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Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo 4º Workshop Precocidade Sexual. José Luiz Moraes José Luiz Moraes Vasconcelos Vasconcelos DPA – FMVZ – UNESP DPA – FMVZ – UNESP Botucatu, SP Botucatu, SP [email protected] [email protected] r r

Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

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Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo. 4º Workshop Precocidade Sexual. José Luiz Moraes Vasconcelos DPA – FMVZ – UNESP Botucatu, SP [email protected]. Precocidade em novilhas Nelore. Importância Estação de nascimento vs chance de expressar puberdade - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em

Tempo Fixo

4º Workshop Precocidade Sexual.

José Luiz Moraes VasconcelosJosé Luiz Moraes Vasconcelos

DPA – FMVZ – UNESPDPA – FMVZ – UNESP

Botucatu, SPBotucatu, SP

[email protected]@fca.unesp.br

Page 2: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Precocidade em novilhas Nelore

ImportânciaEstação de nascimento vs chance de expressar

puberdadeComo determinar?Indução de puberdade?Como potencializar utilização?IATF em novilhas (quais novilhas/quando?)Conclusão

Page 3: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Idade ao primeiro parto

Lotes de novilhas divididas por idade (meses)

36 a 48 24 a 36 12 a 24 Até 12

48 meses500 novilhas de 36 a 48 meses em reprodução

500 novilhas de 24 a 36 meses

500 novilhas de 12 a 24 meses

500 novilhas até 12 meses

36 meses -500 novilhas de 24 a 36 meses em reprodução

500 novilhas de 12 a 24 meses

500 novilhas até 12 meses

24 meses - -500 novilhas de 12 a 24 meses em reprodução

500 novilhas até 12 meses

Importância da puberdadeCurto prazo = Necessidade de novilhas (econômico)Médio prazo = Longevidade ou manutenção da fêmea no rebanhoLongo prazo = Ganho genético devido redução intervalo entre gerações

Necessidade de novilhas para reposição de acordo com idade ao parto

Page 4: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Estação de Monta

Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai JunEstação de Monta

Estação de Parição

Concentrar os partos em época mais favorável para o nascimento e desenvolvimento do bezerro vs. desempenho da matriz

Períodos fixos (estação de nascimento e de monta)

Possível impacto na determinação da precocidade?DIA de NASCER/CONCEBER!!

Page 5: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Estação de monta (01/11) vs. Data Nascimento vs. Chance

Nascimento Idade Chance Reconcepção?Agosto 15 100? ??Setembro 14 100? ??Outubro 13 90? ??Novembro 12 80? ??Dezembro 11 40? ??

Puberdade vs relação peso adulto (relação maior no Zebu ou linhagens??)Puberdade vs relação peso adulto (relação maior no Zebu ou linhagens??)

Puberdade vs peso (variabilidade 290 a 350 kg)Puberdade vs peso (variabilidade 290 a 350 kg)

Puberdade vs peso vs mês de nascimentoPuberdade vs peso vs mês de nascimento

Nascimento Agosto vs Dezembro, chances diferentes apesar mesmo Nascimento Agosto vs Dezembro, chances diferentes apesar mesmo genótipo (momento da concepção da vaca)genótipo (momento da concepção da vaca)

Page 6: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Determinação de precocidadeExposição a touros (perda de oportunidade genética)

manutenção da gestação, porem esta confundido com época de nascimento e peso, alem de poder comprometer reconcepção e/ou manutenção no rebanho)

Avaliação de presença de corpo lúteo vs idade vs peso (permite correção por peso e/ou idade; maior reconcepção; recria maior).

Genótipo, independe de peso e idade (custo exame, porem antecipa escolha, diminuindo recria).

Page 7: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Indução de puberdade??

Manejo: época nascimentoNutricionalHormonal

Page 8: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Manejo: época nascimentoConcepção da vaca

Nascimento Idade Chance Reconcepção?

Agosto 15 100? ??

Setembro 14 100? ??

Outubro 13 90? ??

Novembro 12 80? ??

Dezembro 11 40? ??

Page 9: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Manejo Nutricional

Page 10: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Manejo nutricional pré desmamaManejo nutricional pré desmama

Age (mo)

LH S

ecre

tion

Prepubertal

StaticPeripubertal Puberty

EstradiolNegative Feedback

2 12105(adapted from Day and Anderson, 1998)

Early Maturation PeriodInfantile

Pré desmama

Ganho peso 0,1 kg antecipa puberdade em 19 dias

Wiltbank et al., 1966 Wiltbank et al., 1966

Page 11: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Puberdade: resumo 4 estudos Bos taurus

Antecipa com desmama precoce e concentrado

Ocorre mais leves ou peso similar as controle

Parece nao ter influencia direta da desmama precoce

Efeito do concentrado parece ser mais importante entre 4 a 7 meses de idade

Nas condicoes do Brasil, bezerras nascidas inicio da EM tem esta oportunidade

Mike Day, 2009

Page 12: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Prepubertal

Static

Peripubertal Puberty

EstradiolNegative Feedback

? 24

Mike Day, 2009

Early Maturation Period

Infantile

12

Antecipação puberdade em Bos indicus?

LH [ ]

Age (mo)

INDUCTION?

Page 13: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Devo induzir puberdade?

Rebanho Genética ou Comercial?

Lucratividade!!!

Page 14: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Tratamento n[P4D12](ng/mL)

Folículo(mm) EU D12 Estro

(%)Concepção

(%)

CIDR0 113 0,49 ± 0,61a 9,37 ± 2,31ª 1,48 ± 0,61a 22,1a 24,0a

CIDR1 237 2,26 ± 1,13c 9,73 ± 2,23ª 1,86 ± 0,58b 42,6b 33,7b

CIDR4 239 1,14 ± 0,87b 11,37 ± 3,18b 2,19 ± 0,61c 38,1b 46,1c

Page 15: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Prenhez de IA acumulado em 45 dias de estação de monta

0

20

40

60

80

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

Dias

Pren

hez

de IA

acu

mul

ada

em

45 d

ias

(%)

PGF CIDR0 CIDR1 CIDR4

Page 16: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Como potencializar utilização

Novilha: emprenhar de touro provado (segundo mês da estação de monta)

Primípara: emprenhar novamente com touro provado (IATF com 30 dias de paridas).

Aumenta manutenção rebanho.

Page 17: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Avaliação previa a estação de monta

EAR Cornos uterinosComprimento

ovariano (mm)

Altura ovariana

(mm)

Largura ovariana

(mm)

Estruturas ovarianas

1Imaturos, <20 mm de diâmetro, sem

tônus15 10 8 Sem folículos

palpáveis

220-25 mm de diâmetro, sem

tônus18 12 10 Folículos de 8 mm

320-25 mm de diâmetro, leve

tônus22 15 10 Folículos de 8-10

mm

430 mm de

diâmetro, bom tônus

30 16 12 Folículos de 10 mm, CL possível

5 > 30 mm de diâmetro >32 20 15 CL presente

Page 18: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Manejo nutricional / hormonal em novilhas

Variável dependenteEscore de útero

1 2 3

Taxa de detecção de estro 32,0%a (25/78) 65,3%a (81/124) 64,5%b (51/79)

Taxa de prenhez em 6 dias 12,8%a (10/78) 38,7%b (48/124) 36,7%b (29/79)

Taxa de prenhez em 60 dias 52,6%a (41/78) 79,0%b (98/124) 89,8%b (71/79)

Page 19: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Inseminação em novilhas ciclandoGanho genético

Observação de cio (taxa de detecção de cio?)

Sincronização com prostaglandina (taxa de detecção e taxa resposta a PGF= 60 a 70%)

IATF e observação de cio de retorno (100% IA)

Page 20: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

IATF em novilhas

IATF em novilhas B. Taurus ou mestiças: resultados OK!

IATF em novilhas Nelore: resultados geralmente inferiores a vacas

CICLICIDADE???

Pulsatilidade de LH?

Page 21: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Devo fazer IATF em NOVILHAS?

Púberes ou pré púberes?

Page 22: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Taxa de Sincronização, Concepção e PrenhezEfeitos principais N Taxa de

sincronização (%)Taxa de

concepção (%)Taxa de prenhez

(%)

CIDR 1 56689,6

(507/566)50,9

(258/507)45,6

(258/566)

CIDR 3 58787,9

(516/587)50,4

(260/516)44,3

(260/587)

0 UI de eCG 40283,8a

(337/402)49,3a

(166/337)41,3a

(166/402)

200 UI de eCG 38388,3aA

(339/383)53,1b

(190/339)47,0b

(180/383)

300 UI de eCG 36894,3bB

(347/368)49,6a

(172/347)46,7b

(172/368)

Tratamentos N

CIDR 1 0 UI de eCG 191 84,3 49,1 41,4

CIDR 1 200 UI de eCG 188 89,9 51,5 46,3

CIDR 1 300 UI de eCG 187 94,6 52,0 49,2

CIDR 3 0 UI de eCG 211 83,4 49,4 41,2

CIDR 3 200 UI de eCG 195 87,2 54,7 47,7

CIDR 3 300 UI de eCG 181 93,9 47,1 44,2

a,b – Médias diferem estatisticamente; P<0,05

A, B – Médias tendem a diferir estatisticamente; P<0,10

Page 23: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Wiltbank (1970), Bellows & Short (1978) e Mosman & Hanly (1977).

Vacas PrimíparasVacas Primíparas Lactação + Crescimento

> Exigência Nutricional

> BEN pós-parto

> > > Período de Anestro pós-parto> > > Período de Anestro pós-parto

IATF em Primiparas

Page 24: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Permite inseminar e emprenhar vacas em

AnestroIATFIATF

A CC no momento da IATF tem grande impacto na resposta aos protocolos

> CC> CC > Concepção à IATF> Concepção à IATF

Page 25: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Período de maior demanda fisiológica = final da seca.

Exigência Energética para Gestação ou Lactação (Mcal/dia)

Mês do Parto Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Setembro 5,17 3,87 5,44 5,73 5,37

Outubro 3,33 5,17 3,87 5,44 5,73

Novembro 2,02 3,33 5,17 3,87 5,44

Dezembro 1,16 2,02 3,33 5,17 3,87

Exigência Energética no Período Exigência Energética no Período Periparto (NRC) Periparto (NRC)

Page 26: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Alteração na CC por mês de pariçãoAlteração na CC por mês de parição

2,75

3,00

3,25

3,50

3,75

4,00

Con

diçã

o co

rpor

al

Nelore-9 Nelore-10 Nelore-11 Nelore-12

Efeito de mês de parição na dinâmica da CC (P<0,001);Efeito de mês de parição na dinâmica da CC (P<0,001);

2,75

3,00

3,25

3,50

3,75

4,00

Con

diçã

o C

orpo

ral

Angus-9 Angus-10 Angus-11 Angus-12

Page 27: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Relação entre DPP e CC no momento da Relação entre DPP e CC no momento da IATFIATF

2,75

3,00

3,25

3,50

3,75

30 40 50 60 70 80 90 100

Dias Pós-Parto

Con

diçã

o C

orpo

ral

Nelore Faz. 1 1/2 Red Angus Faz. 1 Nelore Faz. 2

p<0,001p<0,001

Page 28: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

10

20

30

40

50

60

70

80

2,00 2,25 2,50 2,75 3,00 3,25 3,50 3,75 4,00

Condição Corporal

Taxa

de

Con

cepç

ão (%

)

Sumário dos Resultados ao Protocolo de IATFSumário dos Resultados ao Protocolo de IATF

60

70

80

90

100

2,25 2,50 2,75 3,00 3,25 3,50 3,75 4,00

Condição Corporal

Taxa

de

Sinc

roni

zaçã

o (%

)

2,75

3,00

3,25

3,50

3,75

30 40 50 60 70 80 90 100

Dias Pós-Parto

Con

diçã

o C

orpo

ral

Nelore Faz. 1 1/2 Red Angus Faz. 1 Nelore Faz. 2

>> CCCC

Page 29: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Seleção para retorno a ciclicidade pós parto?

Seleção para produção de leite?

Antagônico?

IATF = técnica que permite EMPRENHAR vacas em anestro

Page 30: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Conclusões

• Genética é vital• Chance puberdade inicia dia da concepção da mãe.• Desempenho durante a fase de cria parece ser

essencial (gado europeu)• Devo inseminar o máximo de novilhas e primíparas• Não devo antecipar concepção (atrasar inicio EM

novilhas), para não comprometer reconcepção primeira cria (quando utilizo IATF)

• Determinar relação com peso adulto

Page 31: Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

DEVO UTILIZAR ESTRATEGIAS PARA DIMINUIR DESCARTE

INVOLUNTÁRIO?

Quanto custa fazer ou não fazer?

Obrigado pela oportunidade

Boa sorte