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PREÇOSr MO RIO«SOO riOS E5TA0OS...S6OO ANNO XXX RIO DE JANEIRO, 5 DE JULHO DE 1933 N. 1.448 »T*y/ \ \ _r*T%/li ?i ti3-"**'^l'"a"-''"''\1"I *^N {-"r C^S*Àm\\\\w/ /_H____fl_t ív*^. b ! f i /' 7^11 'i 1 - / Lir*v íi-Bbm-1—&k s .'/* v ^_^_9h_R "Historias maravilhosas", "quando o céo se enche de balões... , | primorosos livros de contos,a' venda. ?—" ^s==

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PREÇOSrMO RIO «SOOriOS E5TA0OS...S6OO

ANNO XXX RIO DE JANEIRO, 5 DE JULHO DE 1933 N. 1.448

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"Historias maravilhosas", "quando o céo se enche de balões... ,| primorosos livros de contos, a' venda. —"^s==

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O TICO-TICO r- _ —"5 — Julho — 1933

! _RfNl

FM O DA EB O RDADO

revista editada èrri nòssõ"

paiz, se iguala, ou é mui-itas vezes melhor que asmelhores publicações de

I

ligurinos feitas no ès-itrangeiro. Pode-se affir-mar, senti receio de con-itestação que, embora seji'3$000 o seu preço para to-do o Brasil,

MODA EBORDADO

Êe equipará a qualquerdos jornaes de modasprocedentes do exterior eque aqui são vendidos ti8$000, 10$000 e 12$000.

O DAEOPDADOFIGURINOMENSAL

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Preço ^b__l todo

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MODA EBORDADO

Em qualquer livraria'|fe em todos os vendedorires de jornaes do Brasilê encontrada á venda a.revistai

MODA EBORDAD O.

Numero avulso 3S000»— Assígnaturas — 6 m<H

ées 18$000 — Anno 35$

¦— Redacção ç Gerencia'•— Travessa do Ouvidor,

34 — Caixa Postal 884

- RIõ,

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5 ~ ,1wlht> :!!*:;:: O T l C O - T I C t|

15 de Agosto192S

15 de Agosto'1933

éé È nk e costura— DE —

MALVINA KAHANERUA DA CARIOCA, 59 — 1.°

Filial: Rua Paraguay, 47 — Meyer1

AVISO ÃS EXMAS. SENHORAS ESENHORITAS

A creadora da "Arte do Córté peloSystema Rectangular" — professora Mal-vina Kahane, avisa a população femininado Brasil que, por oceasião de completarsua Academia, em Agosto próximo, 5 an-nos de existência, distribuirá Gratuita-mente, a partir do dia 1." do mez de Agos-to a toda pessoa que se apresentar naAcademia ou escrever, um molde de vis-tido de passeio em dois tamanhos naturaes.

XAJ9MPEDE

¦ktmtda 6o DcxitãtMONTEIBO VIANNA

S><sRirW)EE«I>EClflC©DACQMHJMI.IHFALIIVEL EM TODAS* JOSSt

jM^ IILN|r<w^ SU

t' wkr*±, í-£r-•¦—VbPH¦°EoosiTADio:P5-e f.JANNMIEILIX \ ^£w _W[I ^1. PALM£IOAS /2S.PAUL0/7Wr-JB ..':.""'---:.r?: f

J^A /m*^*\ ífeff^vSt^ ^-"^. \. K%?^.^^Mfcv^^'-^»^^^!w:S**y^ lul1

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Dos Profs. MC COLLUM E SIMMONDS(Traducção do Dr. Arnaldo de Moraes)

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LEIAM "O MALHO" — Na sua nova phase, im-presso pelos niais modernos processos, surge agoratodo em rotogravura, off-set e rotativa a cincocôrcs, com assumptos inéditos, variados e escolhidos.

O INIMIGO DA SYPHILIS!ATTESTO que tenho empregado era minha

clinica o ELIXIR DE NOGUEIRA do Pbarm.-Chim. João da Silva Silveira, tendo sempre ob-tido optimos resultados nas infecções syphiliticas,em todas as suas manifestações.

Victoria (Pernambuco), 31 de Março de 1917DR. JOSÉ' DE BARROS ANDRADE LIMA

Senador Estadual

SYPHILIS?ELIXIR DE NOGUEIRA

GRANDE DEPURATIVO DO SANGUE

eça ao papae para comprar o livro: "Qwndo o céo se eiwhe de balões J\

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O T i C (I - T ! C O 4.— *" — 'Jiilhu. — 1933

LIVROe* LtilDQS

PflRfi AS

HB|(Sga ¦"¦:¦-¦¦ f:~l-W"

)upnDO \o\OEQ se

Pedidos á Bibliotheca Infantild'0 Tico-Tico — Travessa doOuvidor, 34-Rio. Este e todos oslivros da Bibliotheca Infantil doTico-Tico estão á venda emtodas as livrarias e nos pontosde venda d'0 TICO-TICO

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Redactor=Chefe: Carlos Manhães — Direcior-Qerente A. de Souza e SilvaAssignatura — Brasil: 1 anno, 251000; 6 mezes, 13$000; — Estrangeiro: 1 anno, 60$000; 6 mezes, 35$000. As assignaturascomeçam sempre no dia 1 do mez em que forem tomadas e serão acceitas annual ou semestralmente. TODA A CORRES-PONDENCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que pôde ser feita por vale postal ou carta com valor declarado), deve

ser dirigida á Travessa do Ouvidor, 34 — Rio. Telephone n. 3.4422.

üçoQ0G3KgíPãuôCOMO A S C E M A S E S T .R E I, L A S

Meus netinhos:A' noite, quando vocês olham para o céo e

vêem a multidão scintillante das estrellas, hão de,certamente, perguntar como nasceram áquellesmundos de luz que enchem os nossos olhos de en-cantamento. Nada mais fácil de saber. Como osmeus netinhos sabem, na Nature-za todas as cousas nascem, crês-cem, envelhecem e morrem. Osanimaes, as plantas, têm o seudeterminado tempo de vida, comum fim irremediável, a quenenhum pode fugir. Pois as es-írellas, meus netinhos, tambémestão sujeitas a esse destino.Nascem, vivem a brilhar nocampo escuro do céo, até quelhes chega o dia em que morrem.

Vovô vae dizer então avocês como nascem as estrellas. Como todos os me-Hinos devem saber, as nebulosas, massas muitoclaras que apparecem no céo; são os embryões dosastros. Essas nebulosas são constituídas de massas

UMA LEITURA DE MA-. MÃE E DE PAPAE

®

<.4® Menino! Você lê, todas as

quartas-feiras, O Tico-Tico.E' a leitura útil para as cre-ancas. Papae e Mamãe devemler, amanhã, a primorosa re- *vista O Malho, impressa a •¦*•cores, toda illustrada, e con- *tendo um mundo de assum- ?ptos do mais palpitante in- $

teresse. <.*

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mais compacta. E durante annos, durante séculos,essa condensação vae-se operando e o núcleo for-mado de nebulosas vae-se tornando cada vez maior,mais vivo, até que se define' em fôrma e em intan-sidade luminosa. Foi a estrella que nasceu e, omtodo o brilho da sua encantadora vivacidade começa

a scintillar, a mandar á Terra osraios de luz branca, maravilhosa.A estrella está vivendo e viverádurante milhões de annos, deséculos, até que a gelidez da ve-lhice lhe tome o corpo. E comono tempo em que era simples ne-bulosa, a estrelia continua a secondensar, a diminuir de volumeaté que, orphã de calor e de luz,tornar-se-á um corpo a rolar peloinfinito. E esse corpo negro,esse corpo morto, um dia será um

mundo, illuminado com a luz de outros astros.E a vida animal, a vegetal, a mineral nelle seoriginarão.

Foi assim, meus netinhos, que aconteceu coma Terra, que nos seus tempos juvenis era taíftbenj

<•*>_>

<*>

gazosas, phosphorescentes e, como corpos celestes,obrigadas a uma rotação em torno de si mesmas, uma estrella radiosa de luz.A força universal que attrahe todos os corpos, con-densa os vapores das nebuiosas, junta-as em massa V o

ESTÁ A VENDA O LIVRO: — "QUANDO O CEO SE ENCHE DE BALÕES..."

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O TICO-TICO Julho i-, 1933

NASCIMENTOS

Nasceu o meninoHenrique, filho do ca*sal Dr. Álvaro Montei-.ro da Silva — D. Ce-,lina Vieira da Silva.

¦}• <• Chama-se Wancta a linda me-nina que acaba de enriquecer o lar do'distineto casal Dr. Guilherme Jilmei— D. Hedwiges Tilmev.

ANNIVERSARIOSFaz annos hoje o menino Maurito,

íilhinho do Sr-, Mauro Vieira.• 4» -h Lidia Veiga, nossa graciosaamiguinha residente em Campinasncompletou hontem nove annos de|idade. ,

-k •;• Festejou sabbado ultimo a da-ta de seu anniversario natalicio o es-tndioso joven Armando das Chagas.

•I" •!- Faz annos hoje a graciosaAmelinha, filhinha do Dr. Orlando^uimarães.. •{- •!• Oddete Pinheiro Salles, nossaprendada amiguinha, completou hon-tem nove annos de idade".

4- •!• Fez annos no dia 17 de Junhofindo o gracioso Hélio, fiihinho doSr. Manoel Rabello.

¦í* -I- Completou o seu 11<> anniver-eario a 20 de Junho ultimo, a nossa'gentil leitora Marilia Macieira BellizzLNA BERLINDA

Estão na berlinda as seguintes" se*nhorinhas e rapazes de MarechalHermes:

Joanidia, por ter lindo andar; Arlin-do, por ser intelligente; Olinda, por]usar cabellos a Joan Crawford; Ângelo,;por ser bondoso; Maria F., por ser de*lieada; Jonjoca, por ter um sympathi*.co bigodinho; Luiza, por ser violinis*ta; Oswaldo, por ser claro; Leda, poi*admirar os "cadetes"; Waltev, por sei,querido; Celita, por ser bella; Osmar^por adorar Cascadura; Clelita, por an*,dar de bicycletta; Luiz, por fazer yo-yos; Cléa, por querer ser enfermeira;]Jorge, por conhecer a magia de sor*rir; Yvonnette, por ser justiceira; peu por ter língua afiada. —• H. N.

•£• •$¦ Estão na berlinda as seguin*tes meninas e meninos do G. E. JoséT. Varella, do 5o anno A:

Nilza, por ter o rosto pequeno; Pai-myra, por ser graciosa; Carlos, poi^ser sympathico; Gabriel, por ser que-rido; Alberto, por ser Intelligente;'Dulce, por ser a amiguinha insepara*vel da Ayréa; Lourdes, por ser umaílinda moreninha; Edmar, por ser bomfcollega; Ayréa, por ser meiga; Regina,por ser simples; Elsa T., por se daflcom todos; Magda, por ser quletinhaj1M. Lygia íor ser gentil; Izabel, poí,ser alegre; M. do (Patrocínio, por seiquerida, Sebastião, por ser um rapaz!direito; Newton, por ser querido; Nair,por ser delicada; Ruth, por ser brin*calhona; Iracema, por ser vaidosa; LI-liana, por ser prazenteira; Armando*por ser risonho; Ila, por ter ciúmes do'Armando; e eu. por ser a mais magrpi«Ia turma;

NO CINEMA"Para fazermos um film Intitulado

/'Pequenas levadas" contractamos as

O TICO-TICO MUNDANO NO JARDIM

VVVVWVV^'VVVVV^/N^VV«^VVNa^^^VVV^»VN^VVWVaVVVVVVVV~V^I |/WVNAA»WWWVV\4

seguintes senhoritas e rapazes do bai*ro de Ipanema: Sebastião, o perigosoRichard Arlen; Adelia, a irresistívelDolores Del Rio; Domingos, o querido!Raul Roulien; Nair, a loura Jean Har*low; Ricardo, o pródigo Jackie Cooper;Jeno, a formosa Sally Eilers; Jorge, oterrível conquistador John Gilbert ;Maria, a mimosa Janet Gaynor; Pau-Io, o audaz Hoot Gibson; Thereza, aadorável Kay Francis; Elvira, a sym-pathica Carole, Lombard; Clovis, o ro-mantico Phillips Holmes; Olga, a fas*cinante Claudette Colbert; Molina, ocômico Harold Lloyd; Izette, a lan*guida Tallulah Bankead; Margarida, aquerida Nancy Carroll; Helena, a le*

B E B k S

«¦^É^^tP5^* -»j^KL

Nilson, galante fiihinho do casalArthur Mariano da Silva —.

D. Dulce Mariano da Silva,

vada Thelma Thodd; Carlos, o àttra-ihente Charles Rogers, e eu a sempreiquerida Marlene Dietrich..

•1- -h Para fazer um film, escolhias seguintes meninas e meninos do G,E. P. Varella, do *>" anno A:

Nilza, a Maria Alba; Palmyra, aJean Harlow; Carlos, o Charles Far-rei; Dulce, a Conchita Montenegro;'Lourdes, a Dolores Del Rio; Edmar, 6Ramon Novarro; Ayréa, a Clara Bow;;Regina, a Carole Lombard; Elsa T.«a Josephine1 Baker; Magda, a Norma)Shearer; Ila, a Janet Gaynor; Arman-do, o Lew Ayres; e eu o director do>,film — Cecil B, De Mille.

Escove os seus dentes usando umcreme dental rigorosamente sclen-tifico. Nâo é o que limpa mais de-pressa o aconselhável, mas o quelimpa sem desgastar o esmalte, oíue não faz só a asepsla da bocea,mas neutraliza mesmo o effeito dosresíduos que a escova não remova.

•V*.»^.A.A^Ai»AA»AAAl»«*A»^A»^A^A»AAA^V%»A/\A»^*»^>»^A»«V««

Querendo offereceíum ramo de flores anossa professora D. Ce-lina Meirelles, escolhias seguintes meninas e

meninos do G. E. José P. Varella, do5° anno A:

Nilza, um açucena, Palmyra, umavioleta; Carlos, um cravo; Gabriel, umjasmim; Alberto, um amor-perfeito;Dulce, uma eravina; Lourdes, uma'margarida; Edmar, um principe-negro;Ayréa, uma camelia; Regina, uma tu-lipa; Elsa, uma saudade; Magda, umarosa; M. Lygia, uma magnolia; Izabel,uma sempre-viva; M. do 'Patrocinio,uma victoria-regia; Sebastião, um ly-rio; Newton, um velludo; Deolinda,uín resedá; Nair, um crysanthemo;Armando, um bogary; Ila, uma madre-silva; Attila, uma murta; e eu a jardi*neira cuidadosa.

•I* -V Querendo offerecer uma 'cor*fceille ao joven Arlindo do Nascimentoypor motivo da passagem do seu anni*versario, escolhi como flores as maisbellas que encontrei em Marechal Her-mes: Ruth, uma camelia; Lúcia, umarosa; Zulu, um cravo; Lourdes, umahortensia; Jonjoca, um lindo amor-per-feito; Olinda, uma açucena, Maria F.,uma eravina; Joanidia, uma pequeni-na violeta; Ângelo, um myosotis, Alay-de, um lyrio; Waldemar C. C., umgira-sol; Vera M.,. uma encantadoradhalia; Julieta, uma apreciada narci-sa, Dirce N., uma magnolia, e eu olaço que tem por fim unil-as. — H. N.,

SECQÃO DA DOCEIRA

, Foi offerecido um bolo a professo-ra Aida feito com os seguintes ingre-dientes:

50 grs. das bondades da Euriliana;250 grs. do andar do José C.; 100 grs.dos livros da Gloria A.; 25 grs. doofficio do Luiz; 150 grs. da sympathiada Lourdes A.; 30 grs. dos estudosdo César; 80 grs. do corte dé cabelloda Carmelia; 250 grs. das saudadesdo Djalma; 50 grs. das delicadezas dalZué; 30 grs. do bigodinho do JoãoFranco; 25 grs da côr da Ondina; 100grs. das graças do João J.; 50 grs..dos olhos da Néinha; 250 grs. dos sor-risos do David; 25 grs. dos modos in-quietos da Lourdes Almeida e 950 grs,das gulodices do Dirceu, para podercomer o bolo sozinho, — Picareta.

NA GAIOLA

Estão na gaiola os seguintes meni*nos e meninas do G. E. José P. Varei-Ia, do 5o anno A: — Nilza, um periqui-to; Palmyra, um papagaio; Carlos,uma patativa; Gabriel, um pica-pau;Alberto, um tiê-sangue; Dulce, umcolihri; Lourdes, um bico-de-lacre; Ed-mar, uma andorinha; Ayréa, uma la-vadeira; Regina, um sabiá; Elsa, T.,uma toutfnegra; Magda, um pardal;'M. Lygia, um curió; Izabel, uma ara-ponga; Sebastião, um canário belga;Newton, uma maitaca; Nair, uma ren-deirá; Ruth, um urutau; Iracema, umgoipabo; Attila, uma jandaia; e eu aspennas dos pássaros.

Peça ao papae para comiprar o livro: "CHIQUINHO d' O TICO-TICO"

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5 — Julho — l!)33 — 7 O TICO-TICO

A HISTORIA DO RATINHO CURIOSO(Desenhos ao Walter Disney e Aí. B. twefa, exclusividade paia O TICO-TICO, em iodo o Brasil)

m]H\ ~~~] Lk" "¦?,¦:,-g ¦ _%&% •?- ——^ » H,

— Coitada, Clarabella está aborreci-da! Qye pensionista incrível. Elle comapor vinte pes __i\ soas! — dizia..

... Macaquita. Esta pensão não duratrês dias assim. Não está ouvindocomo elle ronca? — falava Ratinho.—TF

ffsMExf gB ,., <x§Pjg|É I ^r^

— Tenho uma grandeidéa. Preciso fazer pro-paganda da pensão!

Vkv Ss, , _g.m_.__), _„*<„.„.^_,_.. — Vou pintar este corrímão! Vou-me hos- _ A pensão me foi recommendada por .. . Ratinho. — Não se importa com ospedar na pensão de D. Clarabella! — dizia amigos. D.. Clarabella está em casa? m€US objectos?—Não. São instrumen-um passante que vira o comilão. — Não, mas pôde entrar—respondeu... iqs de musica interessantes ...

O-^ [|^ aa^^^ ¦*¦•¦' ".^TO(c .-. ...¦¦

'"...respondeu Ratinho. — Que ...o senhor vae ver. — E' um homem de sete ins-instrumento toca o senhor? trumentes, caramba! — gritava Ratinho. Cia- E ° musico começou a fazer um barulho de»- Espere um momento, e...- rabella vae-me quebrar os ossos! tornar huco ^uem ° ouvisse-

rr

O railiador está fazendotanto barulho que não posso es-•tudar musica!—reclamou 0...

...hospede. Feche o radiador, sim,meu amigo Ratinho! — pediu Clara-bella.

Sim, Clarabella! _ respondeu Ra-tinho, que foi encher de carvão uma•caldeira

UM LIVRO ENCANTADOR PARA AS CREANÇAS: -- "HISTORIAS MARAVILHOSAS", á venda

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O TICO-TICO — 8 Ju.íüj — 1933

— E' prohibido pregar cartazes nas palmeiras. Foram essas as palavras de um guarda quando Lam- ., Eu dou um geitlnho nisso. Não prego nem collo, —Eu num tô pregando. Tô collando: — E' prohibido! Pre- parina collava cartazes nas palmeiras do Mangue, — murmurou a negrinha. Uma hora depois Lamparina vol-.^ar ou collar. Mas commigo elle não tira farinha..: .tou. Trazia"então uma corda e...

:_ í_ 7. _j í_- f.Ar»-*'^

...um grande rolo de papel. Deu um laço forte no tron- ...Cá crT baixo começava a juntar gente, epiquanto .. .ás folhas da palmeira üêü i grito-— E'aeora ma-co da palmeira c começou a subir com aquella hablllda- Lamparina retardava a subida para augmentar mais o cacadal E deixou que o rolo se desenrolasse Ali os anal-de que lhe c tio própria... numero de curiosos. Quando a negrinha chegou... phabetos leram: — "Minha Babá"! "Minha Babá"'

AINDA E TEMRO DE COMPRAR O LINDO LIVRO "QUANDO O CÉO SE ENCHI. DE BALÕES,.."

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Julho —¦ -3 O TICO-TICO

0EarneiríDle

deSão leão'ENDO doente a roa-

mãezinha, Pau-linho não tinha um mo-mento de socego. Chegava-lhe a roupa da cama aocorpo, dava-lhe remédios, fa-1 a v a-1 h e carinhosamente,cheio de ternura e de cuidado.,

E a mamãe, graças aosdesvelos de Paulinho, ficavaboa e voltava aos trabalhosda casa, emquanto que, feliz,o filho tornava aos seus brin-quedos.

Desta vez, porém, a doen-ça da mãezinha era de maiorcuidado! Sem saber como,devido a forte resfriadc, in-flammaram-se-lhe os olhos eella não podia ver coisa ai-

guma.Paulo nem ti-

nha coragem debrincar. E comopoderia fazel-o,si agora não sen-tia sobre elle, aolhal-o docemen-te, os olhos mei-gos da boa ma-mãe?

A afflicção dopequeno era im-mensa.,

_|_^^__B ____SS$«1^5S^S_B»>§i^__i

¦|l§llé_"_Pp", • J ^iTBívri! _____I

lili 1'¦ í SSm^B^Tig Rodeava a mãe de cuidados, W ik -| ¦ IRodeava a mãe de cuidados,

dava-lhe remédios è alirnen-tos, contava-lhe histovias,

mas quando a olhava .subia-lhe uma vontade de chorar,vendo-lhe as palpebras incha-das, doloridas, pesadas....

Era véspera de S. João.:Paulinho pensou nas sortescostumadas, mas não teve co-ragem de falar dellas á ma-mãe: via-a tão abatida, tãotriste...

E o bom menino resolveuentão, em logar de tirar sor-tes, pedir a S. João que lhedesse a saúde da mamãezi-nha.

Mas dizem que S. Joãoestá dormindo... pensou o pe-.quenito: Elle, por certo, nãome ouvirá... Seria tão bomsi elle me ouvisse.

E Paulinho antes de se ciei-tar pediu muito a.S. João querestituisse a vista á sua mãe.

Dormiu e sonhou. Sonhouque um carneirinho muitobranco, de pêllo muito macio,entrava em sua casa. Entra-va e dizia:

Eu sou o carneirinhode S. João, o seu companheiroinseparável. Meu amoidormiaquando a tua prece chegou.

E eu a vi tão sincera, tá osimples e tão boa, que, dei-xando pela primeira vez o

meu Senhor, vim trabalhai*em seu nome. Aqui estou.

Paulinho olhava o carnei-rinho embevecido e o lindoanimal, approximando-se dacama, poz-se a lamber man-samente.os olhos da mãezi-nha do pequeno...

•_. «j. •_>

Já vês, mamãe? Já tensos olhos abertos, mãezinha?

Foram estas as exclama-çdes de Paulinho ao açor-dar, vendo a mamãe olhando-ocom ternura. .

Sim, meu filho, possoabrir os olhos e ver. Graças aoremédio que hontem me trou-xe o bom doutor.

Nada! Nada! exclamoufeliz o menino que se recordoudo pedido e do sonho que ti-"era.

Nada! Nada! Mãezinhaquerida, graças ao carneirinhode S. João que veiu curar-te!,..

À mamãe de Paulinho nadalhe respondeu: abriu os bra-ços e encerrou nelles a cabeçaloira do filhinho.

¦*• *t* *

E Paulinho ficou convenci-do de que o carneirinho do S.João tinha feito um grandemilagre.

Leonor Posada

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O TICO-TICO 10 ,**> —. .lulho 1&83

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^^ QÀVETINHA DO SA3(ULA^^u>^Ajx^j-iJinAnrir»iv*»-^^'-i* »-¦----«-»"»«__'»«»^»«««*«***»'^«^*w<w><ww«w»<w<<»i»v»»> MVVVVVVSA^SA^NAA/VWWVVVVVVSAjVvVVVVVVVV^

* O monumento maisoito do mundo é a TorreEiffel, que attinge a 300metros.

, Depois da Torre Eif-Sei, seguem-se os seguin-tes monumentos: Cathe-dral de Colônia, 159.Cathedral de Roma, 152 iíPyramide de Kheops,14tí; Cathedral dc Stras-burgo, 142; Zimborio deSão Pedro, em Roma,138; Igreja de Santo Es-te vão, de Vienna, 136}Ermida de Chephruni!$33; Cothedral de Fri-burgo, 116; Zimborio deiSão Pedro, de Eonares,fllO; Zimborio de Milão,J109; Câmara Municipalde Bruxellas, 108; TorreQuadrada de Haineli((Itália), 107; Zimboriodos Inválidos, 105; Zim-borio do Pantheon, ¦94;IN. S. de Paris, 66,

Nenhum japonez fes-teja o Anno Bom semter todas as suas conta»pagas*

?>—, -i

O soi' é o maior des-c o rador docabe lio. Aspessoas quekabitualmenteandam semchapéo vêm,em poucotempo, o ca-bello imudarde cor.j

Calcula-se que, devido_os naufrágios, o ouro ea prata existentes nomar excedem o que haactualmente cm circula-ção no mundo.

QUE ESTA» VENDO A PRETINHA?rn^^>WM1*'a'*M"it*'M*r''' .ns jí.,_ujj_.i.11* —" ' ¦ ¦-- ¦¦*-_ • ¦ ¦ i Kmma*^TSFV3*^!!!!£?S£

¦U*<* l*ll.<,„» U.t,, -„!?,^ , I jl'-«_^k!r^||||pF¦-l^^-, Wítifcf

Tomem um lápis e partindo do algarismo 1, tracem um risco, ligando osnúmeros» até o 56. Verão o que a pretinha do desenho tanto admira.

Nunca percas o res-peito que deves a timesmo.

Só julga quem temalma limpa.

O bo-o, das ilhas Phi-lippinas é a maior flordo mundo.

Ie iy\

(m <'}

gatinho logo que comecea andar atacará o pri-meiro camondoigo quelhe pas.se ao alcance dapata..

Qual é a sua pro-fissão? pergunta o juiza um aocusado, magrocomo quaresma.

O aceusado respondemcíancolicamente:

Professor de je-'um, Sr. juiz!!!

. O sangue corre pelocorpo humano com a ve-locidade approximada dedoze kilometros porhora.

A cidade de Gand, naBélgica, está edificadasobre vinte e seis ilhasç tem oitenta pontes.

Cada tonelada dáguado oceano contém, namédia, trinta e seis kilosde sal.

Não tem valor aquelleque não é útil a niu-guem. — Descartes.

A maior parte dospeixes não dorme. Omesmo suecede a grandenumero de insectos.

Os aztecas consigna»vam seus feitos guerrei-ros cm livros de couro.

A sabedoria compltie-sc de dez partes, novedas quaes consistem nosilencio.

,., O ódio do gato pelorato é de origem. JJmO arado foi inventado

pclp escocez AndrevviMeikle. em 1786. Ou-tróra a agricutura dispu-nha apenas de algunsinstrumentos de trabalhoque exigiam a oocupaçãode muitas pessoas. Apartir do século XVIforam-se aperfeiçoandoas machinas agrícolascom as semeadoras, cei-fadoras, colhedoras, lo-comovejs, etc.

O coelho éde mais fácild o mesticida-de. Tambémnenhum ou-tro é maisfraco a qual-quer golpe.Uma peque-na pancadana nuca docoelho matal-o-á.

o anmail*_^¦TO /

As folhas das arvo-res são os melhores'conduetores de ele-ctricidade.

COMBINAÇÕES

Em Nova York existeo maior aquário doinundo.

* O azul celeste é acor de luto na Syria.

Homens do "have-tnos de fazer" nuncaforão nada. ¦— Pt\Whlonio Vieifa.

' A luz electrica fo!inventada no annode 1879 por ThomazEdison.

•—#—•A nogueira é cm-

pregada na fabrica-çno dos moveis des-de os tempos maisremotos.

-*-A primeira ponte

metallica foi con3-truida na Inglaterracm 1779.

No Canal de Pa-namj os empregado»assignam o recibo doseus salários deixan-do a própria impres-_são digital.

Preguem a tira acima cm papelão e dividam-na cm doze partes, cortando pe-los dois traços horizontaes c os tres verti cães. Forniçm, depois, com os pedaços ob-tidos varias combinações das figurinhas.

De vinte e oito cmvinte e oito annos ocalendário é o mes-mo, isto é, os diasda semana cahem caidatas iguaes.

UH isto ri as Maravilhosas" é o livro, do mez, para as creanças.. Preço 5$000^j

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1S33 — 11 O T I C O - T I C Q

ftmâfflíjkwcnoom viram a\ TENHO O ^"â-rC-FO DO GrRANDe ÍOu&SI DEIX_I j>"

— /^\ UMROS PêvGA e&TU- r-_^*W> as ; -"O "7 i

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\>V_ A I . ^-^UcADErtiA. FMfiR. Piu.uu_s.oaJ FAR^i£_^SXj^t^^n I /fVlF FIM \.7**-!*>»J>'y- MINHÍ-, COfi- ^E V/IU . O Cl CONFERÊNCIA

^fffl^fS^J ^te__j- ir__ss,o.| gggg,^

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J A "-C.l_N_.tf_ ,Ml_Uç, SENHORe,, E' -Mj I QuejiO OUMIR AS 1 OT"v>LJ! I^O-vPr-WU-eQlOJO&HQM.NS D&j-"-^ ASNEIRAS po L^-Qp^

\0UEM N&O T>RE_A A /Vi ~^7{/n_i/ ,f __0^|5aeNcií_ __• um / M /o&35J/ ã - A_É_P*^ I

Um livi-o primoroso para recreio das ereanças: — -QUANDO 0 CÉO SE ENCHE DE BALÕES...", á venda.

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O TICO-TICO 12 Julho _ 1933

VIAJANDO PELO MUNDO

Praga - Cidade das SurpresasO turista, que tor, um dia, so-

licitado a visitar Praga, jamaisesquecerá a capital da Tchccoslo-vakia, porque terá o desejo de re-vel-a uma, duas ou mais vezes.Praga ou "Zlata Praha" (Pragade ouro), come os tchecoslovakoslhe chamam, é uma das capitãesmais interessantes da Europa, ei-dade belíssima pelasua historia, peloseu progresso e pc-lo seu aspecto ma-terial.

Sendo uma ei da-| de antiga e cheia

de tradições, Pragaé, ao mesmo tem-po, cidade moder-nissima e centro deprimeira ordem.

Por qualquerponto que se entrena capital da Tche-coslovakia, toda a gente encon-trará agitação, palpitação e tra-balho.

Praga é uma cidade eminente-mente dynamica e sempre prom-pta a ácceitar tudo quanto podehaver de mais progressista e demais interessante.

A cidade tem tambem o seucentro monumental.

§f -1 -. **

wÊèঠTâr ¦""¦ *

Visão de Praga

dem, todos bellos, c cheios de coi-sas admiráveis.

Por toda a parte existem palacios, monumentos antigos, de maneira que Praga deve ser visita-da, pelo seu encanto e pela suabelleza.

Mas, por outro lado, Pragatambem tem o seu grande centro

industrial e a partenova da cidade,igual á de qualqueroutra grande capi-tal do mundo.

A parte mais ve-lha de Praga é oVyschrad, a acro-pole da cidade. A'margem esquerdade Moldau fica onúcleo inicial de?fága, que segun-

do affirmam oshistoriadores, f o i

fundada em 752 da nossa era.O Ghetto, o bairro judeu, é ou

tra parte muito interessante dePraga, onde ha muito o que apreciar. O aspecto mais bello e maiaimponente de Praga se obtém dafamosa ponte chamada KarluvMost. Dahi se vêem as igrejas, ospalácios, as chaminés, os monu-mentos c tudo quanto a cidade po-

lia a famosa Torre, que vem de offcrecer de mais bello e dedos tempos medievaes. Ha o Rrng, mais extraordinário. Praga é, porque constitue justamente a parte isso, unia cidade admirável e en-mais bella da cidade. cantadora, que ninguém esquece,

Ha a Igreja de Tyn, ha a Mu- cheia de progresso e de tradiçõesnicipalidade e grande numero de gloriosas,outros edifícios de primeira or- Temple Maning

0 Falso Valentão

Eu sou mesmo valentão!- Desafio á toda gente

E sem vaidade, eu- garanto:Não ha ninguém que me agüente.

Certo dia, num jardim,Ale engalfinhei com o JanjãoE dei-lhe tamanho soeco

*Que elle rolou pelo chão.

Na rua onde eu residoMeu nome é bem respeitadoPor todos os moradores.. uInclusive o delegado.

Desafiei o Schemellin^No largo do chafariz...-Dei-lhe um directo no queixoE mais quatro no nariz

Vinha um bond em disparadaPela rua do Bicudo...Fiquei na frente do bicho. ,.Virei bond, gente e tudo!

Fui prender o "Lampeão"

Sem levar arma de fogo;Quando elle soube o meu nomeDeu logo as de Villa Diogo.

Mas eu sendo assim valente(Não devia isto dizer... ).Tenho medo de uma coisa

Que ás vezes me faz tremer;

Tenho medo da mama,Tenho medo que me pelo...,Quando ella pega zangadaNa varinha de marmcllol

Horacio de Souza Coutinho

Peça ao papae para comprar o livro: "Quando o céo se enche de balões.,"*

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Julho — 1933 13 — 0 TICO-TICO

AO. MACACO & CIA.A SUÇUARANA

I M SmíbÍS USB^fek. (1^ ^A "U* WOR\ 50^y^^^*>-

vê?ATUA

'65TA'LAVRAI<4\BrNTIN£A.j '

Uma onça suçuarana jurara comer o Dr. Simão. A onça, sempre que podia, perseguia o macaco.,leão prevenia a onça: Não te mettas com aquelle maça- Mal sabia ella que estava preparando a sua desgraça.co advogado.

vS**ggg§A ^A^^5*^ fTÃ&ORA SUÇUARANA!]

>*>***-" Ax N

-t&IJRA SUÇ.UA"*ANA Ij

O macaco foi procurar o touro para lhe dizer que q touro partiu furioso, a procura da onça. Esta. co-onça promettera comer todos os seus bezerros. mo «stava bem collada sobre uma pedra, saltou sobre..,.

^HPjpfA *A~«M& |HC'DtCOMeWT()aOS^ 8§P%Sx**.'ifct. «Tamais temeríT]

«<=2S-

...o touro. O boizinho. que nâo era ae graças, corcoveou Estava ganha a partida. O touro atirou-se á onça [tanto que a suçuarana cahiu perto de uma pedra. ri uma marrada certeira, esmagando-a,..

contra a pedra. O Dr. Simão appareceu no momento,acompanhado de todas as vaccas da manada e não.^..

podendo suspender ó braço do touro, suspendeu o seu cgritou: — Campeão!

Vejam no próximo numero a historia de TINOCO, O CAÇADOR DE FERAS.

Um bello livro para leitura das creanças — "NO MUNDO DOS BICHOS", á venda

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T ICO- T I C O —'14 — .Tullio 1933

I

bastante antiga. Por mais W-áf W W%\ U/ Mas> as cordas taníbem :íque os historiadores ti ves- <T^ _W \M\ §Ê) Podem ser feitas de outros ;!sem estudado o assumpto, )£) Jp/ elementos como canhamo, es- i

A corda é uma invençãobastante antiga. Por maisque os historiadores tives-sem estudado o assumpto,verificaram ser impossíveldeterminar em que data ap-pareceu a corda

As cordas _ão feitas devarias espécies de fibras,sendo a mais empregada afibra de Manilha, que é ba-rata e resistente. A fibrade sisal tambem é muito

Planta, flor e frueto da fibra deManilha.

AS CORDAS

empregada, especialmente nospaizes do Oriente.

Mas, as cordas tambempodem ser feitas de outroselementos como canhamo, es-pecialmente tratado, juta, daíndia, fibras de bananeira,do coqueiro do Brasil, de ca-ctus do México, etc.

Com todos estes elemen-tos se fazem cordas de dif-ferentes tamanhos e dota-das de grande resis-tencia.

Um dos maiores defeitosDessa pobre humanidadeNão . só o orgulho, a inveja,E, muito certo, a vaidade.

Com a vaidade -faz tambemUma perfeita juneçãoOutro defeito chamadoA Senhora Presump-jão.

Por isso, entre dois sujeitos,E' facto demais sabido:Si um delles não fôr vaidosoO outro é tolo, presumido.

Assim, os velhos e... as velhasQuerem ser jovens, galantes;E- querem passar por sábiosMuitos que são ignorantes.

Os feios querem ser bellos,Por lhes faltarem... espelhos..O coxo quer correr muito,E o doido quer dar conselhos.

Sobre o trabalho dos outrosTodos têm opinião,Embora nada conheçam'Dc tal arte ou profissão.

¦Julgam, somente elles sabemFazer as coisas direitas;E eis por que surgem innumcrosTEngenheiros dc obras fcitas ".,»

A VAIDADE!(MONÓLOGO)

Ao pequeno Geraldo Silveira,

Em questões grammaticaesOutros querem se metterDizendo cada toliceQue é da gente estremecer.

A* medicina, já sabem,E' grande e completo o assedio.;Todo mundo quer ser medico;Quer ensinar um remédio.

Quem quizer tirar a provaDo que eu digo, experimente;Si encontrar qualquer pessoaSe queixe de estar doente:

— Sinto dores de cabeça,Tenho febre, estou com frio,

_m m ___ iflbWJ í_s<j $fy w

Não sei qual será meu mal,Mas que . grave, eu -desconfio,.,;

E o sujeito ou sujeitinhaI.he dirá, no mesmo instante:— Nâo é nada. Isso eu já tiveE me curei com um purgante...;

.¦Receitam todos, com calma,A qualquer um <lo auditório,Um laxativo, um emplastro,Um xarope ou vomitorio.:

Eu próprio aqui lhes confesse,Sentindc-nie bem vaidoso,Que tenho já receitadoRemédios para nervoso..*

iD .pois que alguém inventouDo nervoso a epidemia,Não ha mais... má-creação,Tudo é só... neurasthenia.

E o mçu remédio ê um diá...-(Não vãip pensar que . veneno)^

3-cceito-o a quem... por descuido,"Não tomou chá em pequeno"*

Agora que todos sabemQual é seu maior defeito,Eu, "palmatória do mirado",,Vou-me embora satisfeito.

EUSTORGIO WANDERLEÍ

E' uma maravilha para as creanças o livro "Quando o céo se enejie de balões...", á venda..

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5 _ Julho — 193: 15 — O TICO-TICO

K-.ll J|i i ¦.*,«_¦

Qs proezasdo

Gato Telix(Desenho de Pat Sullivan — Exclusividade

do "O TICO-TICO" para o Brasil)

I ... 1— ~**

_-,n,--ii i—.nr.f ¦¦¦ , i i *"

I' -¦-«¦-¦ .1,—-_,.,«¦ 1—

— Esses cannibaes pensam que „.;. valem — dizia Gato Felix. — Foi você quem' me enganam dizendo que as; ensinou àrithmetica a minha mulher? — pergun-£?s) minhas aulas de nada.-. Itou um selvagem. — Claro que sim1 — respondeu...

.-7-rGatoduzentostica, seu

Felix. — O livro diz 100 kilos mais 100 kiíos fazem' ... _ Vou ensi- .monologava Gato .--cozinha. Primeiro, ar-! Ai, estou contente! Veja o resultado da arithme* nar-lhes a arte Felix. Vou mostrar- ranjemos a gallinha. —gato! Esses cannibaes não querem ser educados. -.-., de cozinhar —... lhes como se-, Que é uma gallinha?

: — E' uma ave que tem pernascompridas e muitas pennas.

— Ah, já sei!—Vamos ver o que elle me trará!!!

Não disse? Asneira grossa! Isso"n'o é gallinha! E' avestruz!

Qu"e bestunfo que você tem! Estou- Disse ao rei que pretendo transfor- ... .boa omelettelhe falando em gallinha e você me traz mar você num gênio! Escute a re-eitaum avestruz? de uma..-. (Continua)

•QUANDO O CÉO SE ENCHE DE BALÕES,,,", PRIMOROSO LIVRO DE CONTOS, A' VENDA.

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rlZERA Deus a Terra eseparara, como dizemas Santas Escripturas,as águas das areias*No mundo das águas,sob o immenso lençol

verde dos mares, fizera nascer amultidão dos peixes, das algas, dasesponjas, das conchas rutilantes, das,pérolas adamantinas, que iriam,tempos depois, quando houvesse agarridice das mulheres, a elegânciados homens, brilhar nos collos das,damas e nas gravatas dos cavalhei-ros. Nada faltava ao fundo do mar:desde a multidão dos. peixes doura-dos, as florestas fantásticas das ai-forrecas, até os palácios maraví-,lhosos que os contos de fadas ceie-bram, povoando-os de príncipes en*cantados e princezas de douradascabelleiras, que faziam naufragaras galeras, cercando-as de sereiasde mantos prateados e cantos su>blimes.

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isV—\Síí^Te?

GWLO$«flfWÃK — ESCREVEU-CWÔkmNlZf- ILLUSTROü-

i*rüs!lSE-5í »<k' d°tara'a ° Ente SuPre*

00 7 as Maravilhas que o seuP0^*-Rasgara o chão e fi-Zefílo*s- fu8UaS IimPidas c mur'ml"l^e estaà. á* arvores gi-8a0ArJ0pad«. ramagens som-htCS7mCt5Sões de terra, onde

^rar, desde o carva-

rios em harmo-

lh%err° á delicada flor. Osr>í:r"anciro!'or6"-jfi, wrein primeiro os bei-

r h | ° ^ol, os raios prate-a" ~n ^ homem vivia na^^ de delicias incon-»*>,^ndo alimento das ar-

?>-errcs-queentão-im'1* em paz' a concórdia era

c^^ todoSé

O^^tt» ^"ando as flores,

^Xja»*inbeni as fizera na&"ce Jf a v^/1, de lindos matizes,

ü^W01*'8, adoradasPe"f/\3e;edosanin,aes''dS nores uma cousa.

Deus esquecera-se de dar-lhes aro.ma, e talvez por isso, ellas não vi-viam, depois de desabrochadas, se-não horas, um dia no máximo. E asflores pediram ao Ente Supremoque lhes desse o perfume, que o ven-to, quando passasse de manso, bei-jando-lhes as pétalas, levaria, qualamphora ambulante, a embalsamaro ar.

Deus fez-lhes a vontade.Chamou o pássaro Arco-íris,

mimoso passarinho d e pennasmulticôres, e collocando-lhe nobico delgado tubo cheio de ma-ravilhosa essência, mandou-o quedescesse á Terra e depositasse,de manso, em adejos de plumas,em cada flor que encontrasse,uma gotta pequenina do liquidoaromatico. (S^ú

E o pássaro Arco-íris numvôo ligeiro veiu á Terra e, em suamissão, começou a distribuir, flor aflor, a essência maravilhosa queenchia o delgado tubo que o EnteSupremo lhe entregara,

4^HpF

As flores eram muitas, a Terramuito grande.

O Arco-íris, sempre voando, emadejos subtis, de flor em flor, deixacahir do delgado tubo as gottinhasde aroma, de perfume inebrianre.Mas o vento, muitas vezes ao passarbeijando as flores, leva a gottinhade essência para perfumar'o ar. Edesde então o pássaro Arco-íris, queé o Beija-Flor, ou o Colibri, quetodas as creanças adoram, volta adistribuir de manso, em adejos depluma tal como se estivesse beijan-do, gotta a gotta, a essência mara-vilhosa quç as flores pediram aoEnte Supremo para aromatisar-Ihesas pétalas.

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HA UM LIVRO CHEIO"QUANDO*>A

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ÍEIO DE POESIA E DE SENTIMENTO, LEITURA DESTH ^Mas CREANÇAS. E' O QUE LEONOR POSADA ESCREVEU SOBO. CÉO SE ENCHE DE BALÕES...". RECOMMENDA-' niNÇAS. A' VENDA EM TODAS AS LIVRARIAS E BANCAS DE .10

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O TITULO.10RNAES.

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.O T ICO-TI C 0 — 8 Julho — 1933

arofl&d; O barco improvisado S3SS®,

^fe;; I. J^^~%". S

Um dia Juca e Titã foram passeai na chácara do"litio. onde havia uma grande lagoa . Juca pensou»logoem um passeio, mas...

...faltava um barco Juca, depois de muito procurar,encontrou uma tina. Não teve duvidas. Apesar das re-commendações da Titã,., „

,. ..metteu-se na tina e com o auxilio de um guarda-chu-va fez-se ao largo, levado pelo vento. Lá ás tantas.....

.. . porém, o guarda-chuva encheu-se de vento e virou a,» tina. Se o Juca não .fosse muito hábil...

J r .—r. .teria tomado um banho formidável. Titã tomou umsusto valente, mas o Juca alcançou a margem, são c salvo. *-,

Titã reprehendeu-lhe a imprudência e foram depres-ca collocar o guarda-chuva no logar.

Ujh livro .primoroso paia mreio «Ias tresnew - '.QUANDO 0 CÉO SE KNC11J3._I)E JJALOKS..'". a w.du.

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Julho —. 1933 19 0 TICO-TICff

%ÊMiÂiê.A rn-|-

. 'Faustina nâo podia deixar de se enthusi- Arranjou incontinente um terno do Zé E assim, de calça de homem e yõyô, seasmàr com os modelos de calças masculinas Macaco, de calça xadrez, e t;rat.ou He exhibiu na primeira esquina numa demonstra-para a nova moda das mulheres. vestil-o. ção espectacular ;de elegância modernissimaíI

Mas um cavalheiro parou junto delia num ic...Convidou-a para \ima exhibição im- Faustina acceitou enthusiasmada. Que no-ar de admiração. Perguntou-lhe cela saude! portante. Ambos fariam um negocio da va gloria a esperaria, ella que estava tão an*Depois pela familia^»- China. ciosa pelo nome nos jornaes. •>

<_&- í7^BPwBPJ D D D^ °

fazer reclame destas calças de homem Faustina colheu mais uma dolorosa dece-,lue estão ha seis mezes sem se vender.^cão- Qucrarn^ aproveital-a como_um palhaço

Chegando a certo ponto, o cavalheiro offe-rcccu um pistão á Faustina. Esta, embatucou.Corneteira? Para que? Ora essa! Exclamou Com este estupendo reclame teriam logo de reclame! Que destino cruel! Ella que so-.o cavalheiro; é para..^ sahida! nhâra com um máximo de elegância!!! _

«RÉCO-RÉCO, BOLAO E AZEITONA» - LIVRO DE CONTOS INFANTIS, A' VENDA.

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Ô TICO-TICO 22 — Julho — 193-í

A péníiasala d© Mafiaca ^^==^^JrW

•^____JíCharles Darwin referindo-se á pe-ninsula de Malaca chamou-a "terra dasincongruências", devido a muitos aspe-ctos estranhos que existem na vida ani-mal e vegetal dessa região.

Até mesmo as abelhas, nessa regiãoestranha, se afastaram do3 seus habi-tos ordeiros e disciplinados. Ellas fa-bricam o mel, mas fazem mel em tãogrande quantidade que não ha con-

sumo de espécie ai-guma. As aves ali-mentam-se á fartadesse mel fabricado

em excesso, porque nessa regiãoa floresta tropical é verdadeira-mente maravilhosa.

Os papagaios das florestasapresentam cores maravilhosas.Ha um certo peixe, por exemplo,que costuma trepar pelas ar-vores. As serpentes vivem en-roscadas negligentemente comose fossem cipós, á espera dosanimaes incautos que passamno chão. Os tigres e pantherassão de incrivel ferocidade.

De vez em quando, o telegra-

pho nos dá noticia de que, nosarredores de Paris, se travou umduello. E muita gente fica es-

pantada, imaginando como é quetal coisa tenha podido sobreviveraté aos nossos dias. Outras pe3-soas, no emtanto, defendem oduello, considerando-o meio dignode rehabilitar costumes de umasociedade.

A verdade é que o duello con-stitue, ainda, uma tradição au-»thenticamente franceza e que emParis existe uma escola de duello,onde os cavalheiros se aperfei-

çoam na esgrima ou no jogo dapistola.

Essa escola fica situada em umvelho palácio da Avenida VictorManoel III, em um ponto muito

importante da cidade e bem pertoda Opera. Durante mais de um

OS DUELLOSséculo, os aristocratas freqüenta-ram o estabelecimento de GastineRennette, procurando aprimorar-se na pistola e na espada.

Os Rennettes haviam nascidona Normandia e foram sempre fa-bricantes de armas de fogo atéao tempo da Revolução Fran-ceza. Depois fundaram uma es-cola de armas, que immediata-

'AiVè ir** irJk^^s*

mente passou a ter grande po-pularidade. Nesse velho edifício,ha signaes muito evidentes de ve-lhas tradições.

Tudo ahi respira o passado ea mansão tem um aspecto nobre.

; Na sala das preciosidades hauma collecção magnífica de ar-mas de fogo, especialmente pis-tolas, todas adequadas a duellos.Essas pistolas valem uma for-tuna, porque são de typo que jádesappareceu.

A collecção de floretes, espa-das e sabres é tambem de alto

preço, havendo algumas armascom copos de prata e que sãodelicadamente cinzeladas.

E' nessa escola famosa que seaprimoram 03 que pretendem serduellistas. Num paiz em que hao duello, toda a gente procurasaber jogar as armas, seja apistola ou a espada.

"Quando o céo se enche de balões..." é o livro do mez, para as creanças. Pr?eço 5$000„

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OS ROMANCES O'"0 TICO-TICO" èo

quejanfe, a face convulsionada, os olhos muito abertos e fixos, Domingos es-tava dormindo.

O capitão recuou, totalmente assombrado por aquelle phenomeno tão es-tranho... Mas não teve tempo de reflectir sobre o caso, porque, no mesmoInstante, o "Pássaro de Aço" entrou na zona perigosa, quasi no melo da tem-pestade. O furacão já vinha perto, mais algumas milhas e elle se apoderariado "Albatroz".

Afinal — pensou o capitão — Domingos era feliz em dormir; ao menosftão veria o desastre final. Morreria sem sentir.

Violentos turbilhões de vento apanharam o navio aéreo, ameaçando vi-ral-o. O capitão Boaventura teve que se agarrar ao acaso, para resistir aos ba-lanços formidáveis.

O "Pássaro de Aço" começava a ser sacudido com força peia ventania.Ah! como parecia agora Insignificante e frágil aquelle soberbo conquista-

dor dos ares. No meio da tempestade Immensa que o cercava, aquelle podero-eo mecanismo, que tanto gloriflcava a vaidade humana, parecia uma penna,uraa cousa ligeira e fraca, abandonada ao capricho dos elementos... Já suaalongas asas fatigadas pareciam ter difficuldade em sustental-o acima das on-das furiosas; já toda a sua armação tremia e arquejava como o corpo de umanimal prestes a morrer...

E o capitão Boaventura sentía-se sem recursos deante do perigo, sem tor-ças para resistir á catastrophe; contava os minutos que lhe restavam de vida,observando com espanto invencível Domingos, que continuava agarrado á,grade... dormindo.

Luizinha dormia tambem. Era melhor não os acordar; assim não veriama morte. Mas, de repente, o rapaz começou a se mover no meio da neblina suf-focante que fluctuava no espaço... Lentamente, com hesitação e gestos deimpaciência, como se fosse empurrado por alguem. Domingos sahiu do logarem que estava. Parecia obedecer a uma ordem Imperiosa, caminhar contra asua própria vontade... Mas caminhava com passo de somnambulo... e dirigiu-se para o camarim do piloto.

Passando junto a Boaventura, chegou a tocar em sen braço e o capitãoouviu-o distlnctamente pronunciar estas palavras:

—— Sim... sim, meu padrinho. Já comprehendl!... puxar a alavanca n*9... empurrar o botão correspondente... Sim, senhor... torcer a manivelaF, 47... nada mais fácil.

A quem se dirigia Domingos falando assim, no melo do somno?.... Esta-ria sonhando ou sob o Império de algum fluido mysterlosoT

Seria possível que seu padrinho, lá de tão longe, de Paris, onde se acha*va, o tivesse magnetlzado, e pudesse transmittir-lhe a sua vontade magnética-mente? Em summa, seria possivel que o engenheiro pudesse, de uma distau-cia de cinco mil milhas, magnetizar o rapaz e transmittlr-Ihe as suas ordens,indicando-lhe os meios de dirigir o "Pássaro de Aço"?

O capitão, já desanimado, resolvido a morrer, comprehendeu vagamente

que estava assistindo a um prodígio desse gênero.

67 PÁSSARO DE AÇO

Domingos não respondeu. Com o olhar perdido no vago fixava intensa-tnente um ponto no horizonte, para o lado de onde o sol nasce.

Olá! Oh! rapaz — exclamou o capitão — em que é que estás pensando?iE vendo que o rapaz continuava Immovel, em silencio, bateu-lhe ligeira-

mente em um hombro.Que ó que estás olhando com tanta attenção? Não vejo co-usa alguma...Não... nada... não é nada — disse atinai o rapaz, passando as

mãos sobre os olhos.Estás sentindo alguma cousa?.Não, não...Vae descanear um pouco... deves estar cansado e precisando algumaa

horas de somno.Depois... daqui a pouco -— respondeu Domingos.-

A sua voz era surda, seus olhos estavam desvairados, as mãos frias, aataces pallida3. O capitão, inquieto, obrigou-o a sentar-se e foi buscar um copodágua.

Domingos voltou a si no fim de alguns minutos, e, Indo de novo se coijo-car encostado á grade que cercava a plataforma do lado esquerdo, continuou aolhar para o horizonte com attenção extraordinária, com o olhar sineularmentefixo.

Não, obrigado... disse elle repelllndo o copo que o capitão Boaventu-ya lhe apresentava.

O capitão, que tinha excellente vista, olhava tambem para vSr se desço-,bria o que tanto Interessava Domingos, mas não viu cousa alguma. O mar,parecia sem fim e estendla-se vaslo, calmo, sob a luz do sol nascente.

Querem vêr que as emoções e a fadiga fizeram-o ficar doido? murmuHrou Boaventura com ansiedade; não nos faltava mais nada!... Pobre rapaz!

Com gesto delicado mas irresistível puxou Domingos, obrigou-o a voltar-se e collocando as mãos sobre seu bombro perguntou com energia:

qu0 é que tens? Dlze!... Para que estás olhando assim para este

lado? Não sei — murmurou Domingos, depois de hesitar um pouco. Estás lncommodado com o calor?... Estás com febre, ou com dôr de,

cabeça?...<— Não, capitão,

Então... meu camarada, não 6 para esse lado que deves olhar, é pa-,ra a proa para ver se descobrimos para onde vae este singular navio.

Dizendo assim, levou Domingos para o camarote da proa e collocando-üdeante das grandes vidraças começou a explicar-lhe:

Olha para ali. Estás vendo aquella nuvem tão feia e escura? Pois nósvamos mesmo direito a ella. Isso quer dizer que vamos cahir em um tempo-!i-al medonho. O perigo está ali, naquella nuvem.

Está muito longe — disse Domingos. Sim, está. mas nós vamos caminhando com tal rapidez que dentro dô

vinte minutos, no máximo, estaremos sobre ella..

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OS ROMANCES D'"0 TICO-TICO^ SS

i— Mas talvez a nuvem corra também tocada pelo vento.'•— Isso pouco importa. Nós caminhamos com grande rapidez, não pode-,

mos evitar o encontro com a nuvem e affirmo que isso não será das melhorescousas. Aquillo é um temporal furioso.

— Ora!... nós passaremos através da nuvem num Instante..i— Pois sim. Isso pensas tu — observou o capitão Boaventura com ar,

serio. O temporal brincará comnosco como o gato brinca com um caniondon-go Em alguns minutos este bello navio aéreo será desconjunctado, despe-daçado e atirado ao mar em mil pedaços. Ahi está o que nos espera. Com miltartarugas! Se nós pudéssemos ao menos desviar a marcha do "Pássaro deAço" um pouco para o nordeste, sempre poderíamos evitar o perigo; mas pa-ra conseguir isso era preciso saber qual é a mola, que no meio de tantos ap-parelhos complicados, permitte manobrar este barco. Qual será a mola cor-,respondente ao leme? Essa ó qus é a questão.: ^

E o capitão, muito preoccupado, fitou com ar triste as numerosas ala-ivancas e botões electricos que enchiam o camarim do piloto. Depois observoua tempestade que ainda vinha longe e subia no horizonte, erguendo-se no ça*minho do aeroplano, com uma bravura inexorável*

Não ha duvida, é um furacão terrivel que se está preparando, mur\murou o capitão após alguns instantes de reflexão — e nós vamos cahir mes-imo no meio delle com seiscentas bombardas! Se no meio de todas estas molaaeu não descobrir o meio de mudar a direcção do aeroplano, vai ser bonito!...;

Mas as suas tentativas feitas um pouco ao acaso não tiveram resultado.O capitão, mexendo em varias molas, conseguiu apenas fazer tocar um tympa-uo, fazer com que a sereia collocada á proa soltasse mugidos formidáveis.. •¦conseguiu também fazer com que as tres helices da proa, que até agora ti-nham dado movimento ao "Albatroz" começassem a gyrar em sentido inver^so, servindo assim de freios e diminuindo consideravelmente a marcha.

Mas o "Pássaro de Aço" continuou a caminhar loucamente ao encontroda tempestade que já estava apenas a triuta kilometros de distancia, ia-se ap-

proximando com rapidez apavorante. O capitão Boaventura murmurou.Estamos perdidos!... E' já a sexta ou sétima vez que Isso nos acon-

tece nestes últimos dias. Palavra de honra, já estou me habituando a me con-siderar perdido e sempre continuando a viver... Mas não ha duvida de quaagora estamos em um apuro gravíssimo.

Ergueu os olhos. Domingos estava de novo encostado á amurada e reto-mára a sua attitude enigmática, Immovel, olhando fixamente para um pontomysterioso do espaço. Parecia que uma força irresistível agia sobre elle, at-traíiindo-o imperiosamente para a grade e mantendo-o ahi paralyzado, a olharpara o nordeste.

Domingos! gritou o capitão. Impaciente — Então? Vejamos, que fa-zo.s ahi? Olha que o momento é serio, não se pôde perder tempo a olhar parao vago.

o rapaz nfiq se. inoieu.. Parççia .estar¦. pe.trjtica.do, -tr.aiis_"ormado em es-tatua.. *'

69 O PÁSSARO DE AÇO

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ífllR XXX \ WkWSÊÊi' - >W^r¥m^w^^^

mm ^^ %— Que é que tens? Estás sentindo alguma cousa? — perguntou o capitão

<\:Uma rajada inala-forte de vento atirou-lhe o bonet do outro lado da pla<

taforma e elle nem sequer voltou a cabeça; entretanto, Deus sabe o empenhoque elle fazia naquelle laoiiet.

Então, o capitão Boaventura,- interrompendo suas experiências infruetuo-sas nas molas do "Albatroz", dirigiu-se a elle e começou a examinal-o, com arpreoccupado. De repente, exclamou com voz tremula de surpreza:

Ora esta! Mas isto é um prodígio, é uma cousa sobrenatural!E, approximando-se mais, para ver melhor, soltou um grito. dev espanto:'

Com mil milhões de lagartixas! Elle está dormindo!.,.Com .effelio_tlalU.em:pét_agarradq á grade da plataforma, com o peito ar-.

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5 — Julho 1933 23 — O TICO- T i C O

.A_ gratidãocios g^ixioss

Um genio cahiu, uma vez, den-tro de um rio e" morreria afogadose um rato não o tivesse salvo.

O genio, agradecido ao rato,disse-lhe que, um dia, pagaria tãoÍÍTande beneficio. Esse dia checou.Q rato cahiu dentro..,.

• • • úc uma ratoeira e o genio cum-ptiu a promessa feita, libertando orato, da prisão onde cahira.;

VALiEXSTTIA'Zézinho a todos dizia:.Vejam a minha façanha,Com dois ou tres ponta-pê.Matei uma enorme aranba.]

Se a não matasse, meu Deus,O que seria do mundoAmeaçado em seu socegoFor tão feio bicho irnmundo!

Matar aranhas é obraA que nunca fugirei;Aqui venham dez mil deltas,De um só golpe as matarei.;

'Nisto, largando o seu fio,Do tecto calma desceu'Aranha, que de ZézinhoSob a roupa se escondeu.;

O valente não a viu,Nem siquer a suspeitou,F suas grandes proezasrA contar continuou.

Depois, cançado de prosas,A bravura foi provarMarchando como um guerreiro,Em direitura ao pomar..

Oh forte calamidade!Pois era de ver aquillo:Não ficou aívo bezouro,Nem borboleta nem grillo.,

Kis porém que, de repente,Qualquer coisa elle sentiuOuc nas costas, sob a roupa,Lhe passava o corpo frio.

E grita então qual possessO;— Alguma coisa íne ataca!Acuda, mamãe, depressa,Traga a espada, traga a faca!

A mãe accorre apressada,Com muitas armas na mão,Julgando encontrar o filhoFm luta com algum dragão.

Afãs de dragão nem signal.Achou nas costas do filhoApenas pequena aranhaMenor do que um grão de milho.

Ora vejam isto então!Ter medo de tal bichinhoUm ferrabraz dessa marca,Tão valente inda ha pouquinho!

Mas Zézinho,, que do sustoAfiada um pouco tremia,De sua mãe as razõesComprehender não parecia.

Q_x valente de uma figa»A mãe lhe diz bem zangada»Tanto grito só por isto,Tanto barulho por nada!

Mamãe, responde o guerreiro,Bem sabes que sou valente;Com feras posso lutar,Más lutando frente á frente.

O diabo desse bichoPelas costas me atacou.Que venham mais dez mil delles,Para a luta prompto estou!

Não se censura ao ZézinhoSua tão feia arrogância;Pensar-se muito importanteE' coisa própria da infância.

Mas muitos homens já viQue são paes da cobardiaF, que se julgam capazesDe mil proezas por dia.

JOSÉ' R A M O S '

P E R E I R A

^' uma maravilha para as creanças o livro "Quando o céo se enche de balões...", á venda..

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O TICO-TICO 24 Julho — 1933

Ao sul do continente asiático,Snuito longe, está situada unia vasta'iregião denominada índia ou Hin-dostão. Habita nella um povo muito

/differente do nosso, que fala«ma

'lingua exquisita, veste estra-

0_hcs fatos, mora em estranhas ca-«as, tem costumes mysteriosos eprofessa religiões estranhas. A In-dia tem tres milhõe3 e quinhentosmil kilometros quadrados e trezen-tos milhões de habitantes. E' ba-bhada por dois grande3 rios '— olindo e o Ganges*

Em época muito remota, os Aryas,'«campados nas vizinhanças do pia-Ualto de Pamir, emigraram e diri-(giram-se, uns para o planalto doUran e denominaram-se iranianos.« outros para o valle do Indo.,-•nde tomaram o nome de indús,Vencendo os dasyús, povos de raça

3 b"^*" j aL\ \WtYjttm^^*wí'^'J t **

Tbronzeada, ha um branco. As reli-giões que predominam em quasi tresquartas partes da população são o'brahmanismo e o buddhismo. As ou»trás partes restantes são mahometa-

«nos ou musulmanos. Seguem a doutri-tia de Mahomet, o grands prophetaque lançou as bases do império árabe.

Os musulmanos julgam-se desceu-dentes duma antiga raça guerreiraque dominou o paiz. Consideram ¦

elles os indús como infiéis e vivemseparados. Não casam entre si e an-dam sempre ém conflictos. Entre-tanto, na maior parte, os habitai.-,tes são brahmanes e buddhistas, comoos europeus são, na maioria, eatho-licos e protestantes. O brahmanismoe o buddhismo adoram diversosdeuses. Alguns destes deuses eramVenerados com- 'ritos tão estranhos'e horríveis, que os inglezes (domi-*

" ?}£Sm.ADElRO DE BoLAtí •

Historia da Terrae dos Homens

', —• XXIII —

A Indía e seus mysícrios -Os Fakires

ha muito calor. Entretanto, "no

inverno, em re-giões altas e em elevadas montanhas, ha muitofrio. Entre mil habitantes da índia, que consti-tuem a população indígena e têm a pelle de côr

T/lf/OoeRAJAfí OííPR/NCfPE.DA/NDfAdifferente, de côr escura, "comedo-

»es de carne crua", de indole paci-iica e dados ao commercio,

A índia é rodeada por montanhase pelo mar. As montanhas são tãoaltas e do difficil accesso, que só.por dois desfiladeiros, que se encon-tram a noroeste, ou por mar, seipode* penetrar neste mysterioso

(paiz jiE esta 6 uma das causas que e_c»

(plicam o facto dos povos que habitam.« índia viverem afastados dos outr03[paizes, dc manei/a a não se parece-rem scmclhante3 aos outros povos,conservando intactos os seus habito»<e costumes. A índia é um paiz ondo

Erc9

^K-"^y^y^^^;-^>f,*^y\____. \yP

;1ftA!Wrl£TAtlQ bm ORAÇÃO %

ÜMMAHARAJAH ou GRANDE PPINCíPE*¦nadores actuaes da índia) entende-ram dever prohibil-os. Torturavam-se, os indús, a si mesmos, horrível-mente, julgando assim agradar aosseus deuses ! Durante muitos annos,numa festa que consagravam a umdesses deuses chamado Juggernant— "Senhor do Mundo", atiravam-separa debaixo de um grande carro,no qual transportavam o idolo de umtemplo para outro, na convicção de

que, se mordessem esmagados, ai-cançariam a felicidade na vidafutura ! Em honra a esse deus fo-ram levantados grandes templos e

capellas, os quaes encerram admi-raveis esculpturas, idolo3 e joiasriquíssimas {Continua)

.Ujn livro primoroso para recreio das creanças: — "QUANDO O CÉO SE ENCHE DE BALÕES...", á vgp<te'i

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Julho — 1933 — 25 — O TICO-TICO

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ao KT&ELLQ-mEIODiQEDÉCO-RÉCO gostava muito de

se divertir ú custa alheia.Por diversas vezes, esse gosto lhehavia custado caro. Mas — comodizia elle, quem é torto já nascetorto — o nosso amiguinho nãotinha meio de se corrigir.

Naquelle dia, Réco-Réco andavaaborrecido. Precisava de uma vi-ctima para as suas brincadeiras demau gosto. Assim, pelo menos ha-via de se distrahir.

Neste propoito, sahiu rua abai-xo, á procura da sua futura victi-

ma. Mais adiante encontrou-secom o "seu" Aleixo, o verdureiro,

que caminhava vermelho com umcamarão, muito suado, pelo esfor-

ço de trazer á cabeça um enormecesto cheio de abóboras.

Réco-Réco, vendo no vendeiro avictima que estava procurando,disse-lhe:

¦— Puxa! Não sei como o "seu"

Aleixo pôde com tanto peso...— E' isso mesmo! O meu pesco-

Ço só falta entrar pelo corpo adentro...

Mas, — tornou Réco-Réco— mudando de assumpto, "seu"

Aleixo, o senhor já viu uma es-trella ao meio dia?...

Então não sei! Aonde é quejá se viu isso?

Pois olhe e veja se eu estoumentindo. Lá está uma, grande ebonita.

"Seu" Aleixo bem que teve von-tade de vêr. Mas o enorme cesto

que trazia á cabeça não o deixavaolhar para

' cima. Vencido pelacuriosidade de vêr a tal estrella,não mediu o sacrifício'que ia.fazer.

(DO LIVRO "RÉCO-RÉCO, BO-LÃO E AZEITONA")

Com grande esforço conseguiu pôrno chão o pesado cesto. Feito isso,

olhou para cima e, por mais quebuscasse no céo, não viu estrellanenhuma. Então disse:

Aonde está a tal estrella, ra-

paz, que eu não vejo?...Olhe aqui — respondeu Ré»

co-Réco — na direcção do meu de»

do e verá."Seu" Aleixo acompanhou com

a vista o dedo de Réco-Réco e dcfacto viu a estrella. Uma bonitaestrella, pintada na fachada de umacasa commercial. Ficou tão "em-

basbacado" que não viu Réco-Récoescapulir. Quando tornou a si, deuo "estrillo". Isso não era serio, fa-zer tanta força para ver uma cs-

, trella pintada numa paredeProcurava o garoto para dar-

lhe o merecido castigo, mas Reco-Reco já estava longe,

Deixa estar, garoto, tu mehas de pagar essa brincadeira.

E depois de um enorme esforçoo pobre dc Aleixo conseguiu reporo cesto á cabeça e sahiu rua abai-xo, a pensar como havia de tirar ádesforra do traquinas que o haviaenganado.

MmHmBmSJ *--:^i- • ;-* \^M(Sm\W\W Wt \\fà(°^ Sr5WmMM^m\^^MmSS^mmm^SSm^^ Rr^éS^stSE-m.!» \ <£ '•à^^jtf^mm

" '•¦aa»»Íi5^*/ \ \ *ir\ Wml N,'^^5^!^ '^^St f^^E-*^D 'L-' -aaaaB

ImWi laV-BáH J^^- ''^~~~~~ ~*~ ~- * *' . - "V--Í K* \f"^_a»7 flntt mmmmmmr^T^' *"* «aãu ** Â ^CwSjLWj -f~B«i aaaW m,' ^ c:: w"». /'

Uma das muitas paginas de historias do livro "Réco-Réco", Bolão e Azeitona", que Luiz 'Sáescreveu e illustrou, para a satisfação do mundo infantil — Preço 5$000.

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O TICO-TI00 — 2(5 — 5 — Julho 1938

|i jtiagarto.s' yemenosos 'i^^^^S^^^W^|! Ha apenas duas espécies de la- ^^ ^\Ha apenas duas espécies de la-

gartos venenosos, o "monstro",dos Estados Unidos, e o "holo-derma", do México.

Em todo o mundo existem cer-ca de 2500 espécies de lagartas.Esses seres variam na fôrma, notamanho e na côr, bem como nos

O lagarto voador

hábitos. Ha simples lagartixas,como ha tambem grandes la-gartos, que têm perto de doismetros de comprimento. Ha la-

gartos terrestes, lagartos quevivem em arvores, aquáticas,amphibios e subterrâneos. AI-guns apresentam quatro per-nas, outros duas e outrosnenhuma.

O lagarto voador das ilhasMalaias pode voar de arvoreem. arvore.

O moloch é um lagarto hor-rivelmente feio da Austrália,apresentando escamas e espi-nhos no dorso.

«/VWWWSrtJ NO PALÁCIO DA BONDADEUm caminheiro entrou num pa-

lacio que desconhecia. Ouvira dizer,ique nelle morava a Bondade. Paraconseguir entrar nesse retiro suave,jelle usou de hypocrisia. Disse ao'porteirinho

que era um persegui-*(do..r«! um pobrezinho..,, que mui-to soffria... que fazia 0 bem e re-çebia sempre o mal como paga, Oporteirinho então o conduziu á'presença da Bondade. O caminhei-jtí, quando a viu muito humilde,'ficou admirado, pois julgava quejella fosse orgulhosa de sua fama,ide sua belleza, de seu poder. De-<pois de alguns momentos de hesà-facão, elle começou a falar:

«— ,Amlei dias e dias, venci lòn-ijgas estradas, galguei montanhas,Wfrontei a fome, a sede, o frio,

minlieiro num sorriso ungido deamor e de piedade, disse-lhe:

:i—! Meu filho, neste palácio só-mente vive quem fôr caridoso, hu-milde, incapaz de roubar, de matar,de cobiçar e mentir!... e tu, meufilho, mentiste! Ainda ha poucodisseste ao lindo porteirinho queeras um perseguido.., um pobrezi-nho... que fazias o bem. Escuta,meu filho, eu te perdôo porqueaqui se perdoa sempre! ainda quefosses um mau. um perverso, rece-*ber-te-ia como o faço agora; coraos braços abertos, com meu cora-.Ção, pois amo bons e maus, florese feras!

Escuta, meu filho, olha paraaquellas creaiijças' que brincam nomeu jardim... veja como são íen

se açoita o dragão da vingança, nãqse enrodilha a serpente da inveja,não se approxima o- Satanaz dacobiça, não se occulta o punhal datrahição! Meu filho, fecha os teusolhos- para tudo o que te não sejisuave!... acostuma-te a pensarsomente na caridade e no amor!Quando alguém chorar junto de ti,enxuga esse pranto, consola essamagua, e sentirás no coração a fe-licidade sonhada! Quando vires um"pobrezinho tintando de frio, dá-lheo manto, 0 teu carinho, a tua bon«dade e sentirás no peito q calor daalegria !*

:*. n *_

Q caminheiro, sahindo do pala-cio, foi levar aos desherdados da

para conhecel-a e dizer-lhe que sahi üzes! A tranquillidade que te falta vidaj aos orphãos pequeninos> a suapelo mundo em busca do dinheiro,jque fiquei millionario... mas nOjtneu coração existe uma intranquil-Jidade que me rouba toda a alegria.

K a Bondade, envolvendo o ca-

sorri no coração dos innocentes! Tutambem já foste uma creança. Re-corda a tua infância e saberás en--contrar de novo a paz que te fo-ge! No coração das creanças nâo

grande riqueza, a protecção de seubraço, o sorriso do amor e o céoda Bondade!

Mario Marques de Carvalho.lpl**mé*mA**étl*S/VS/*AA*m%*m>f*^^ f

£ 18S& &Q R a P a e para, comprar, q 1 i v r o;,"Quando o céo se enche de balões.."*

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Julho --, um 27 — O T I C 0 - X 1 C O

RESLTLTADO DO CONCURSO N. 3.765

Soluções e.vacías do concurso- - — —-TX '

. "•" i ¦ ¦ mi-m-w----- anaa i«i »«>^**a*-*--«*-«—-_-a_>*--__—-j—p».i ii ¦ -----_-_t_«__-_--_-- M— -_.._,_ .

' __w——*' ^ i / *-j"Kv * "l-l ' ' V-^*-°V~ .'**¦»¦_--_' í v**\T\ /y^f\i(~~) y—\22k— t>**c3'<;—fcKv_><_7' S<TT—¦>^-2i2r^ph^^^y\VH~r~\j£----'\_"-"-^

O 1." coy/boy laçou à rez n.° 2. O 2.» cow-boy laçou a dc n.° 1. O 3.-» cowboy laçou ade n.° 3.

Solucionistas: — Luiz Saut'Anna, Elodia , Fi-ftueirêdo Nascimento, Maria Helena de Carva-lho Pereira, Maria de Lourdes Ferreira, Maria

• de Lourdes Sá Peixoto, Nelma Marinho Praga-ia, Myrthes Pereira, Myrian Thereza de Andra-_e, Diva Freitas Seixas", Maria Theodolina No-gueira Passos, Arnaldo Costa, Alipio P. de Al-meida Junior, Manu, Licio Marques, ManoelWanderley, Luiz Catão Mesquita Souza, Henri-<I«e de Oliveira, Luiza de Freitas Barros, Fer-nanda de Freitas Barros, João Eduardo S. deFigueiredo, Cyrene Gastaldon Cyrino, Maria deLourdes Abreu, Altair Machado, Sebastião Aze-vedo, João Nicolini, Jurandyr de Mendonça Cha-ves, Regina DeirOso, Jayme Bittencourt Corrêa,José da Costa Azevedo, Hudson Ferrão, WagnerTeixeira, Leonel de Souza Lima, Maria BartlettJames, José Abreu Macedo, Felix Mady, Wan-díck dos Santos, Myrian Almeida, Luiz Moraes,Esther Gerson, Leonidas Bebler, Abrahâo Fain-guelernt. Abelardo Guerra de Oliveira, LeonorVictor Xavier, Gino Cupim", Enéas Paiva, Ss-bastião Orfano, José Carlos Prado Junior, Lu-cianna Berthct, Dora Mendes da Costa, WalterCeccon, Fernando Paulo Parga Nino, Luiz San-tini, Yolanda Souza Lopes, Regina Calmon, Pas-coal Perroni Rosa, Henny Rosa Alves Carneiro,Edmundo Canavezzi Peretto, José de MedeirosChaves Filho, Lysettc Augusto, Paschoal Hora-cio Giardini, Waldyr Videira de Macedo, Cl eliaRamos Nogueira, Luiz Gonzaga Corrêa Vacques,Nizio Glanzmann, Anselmo P. Martins, RubensGomes, Wilson Cardoso, José Germano F. Men-donça, Samuel Lafer, Andréa Assenço, MiguelCocco, Sylvio Fiorencio, José Antônio Martins daCastro, Eny Sandy Tesch Furtado, Leandro Pe-Ironillo Gomes Coelho, Neyde de Carvalho. JoséGomes da Silva, Oscar R. Leone, Joaquim Bar-»osa de Aguiar, Ruy Ferraz de Camargo, Gerar-do Dourado, Amim Elias, Manoel Simões, Tray-ae Francia, Rubens Guido Paixão, Oswaldo Bis-quolo, Ricardina G. Veiga, Virgílio Rosa Neto,Olavo Piquet Moscoso, Eduardo Pires de Cam-Pos, Innocencio Pereira Salles, Paulino Matos,José Ruiz, Terezinha Mathilde de Guerra, JoséAntônio Nogueira Ferreira, Nettsa Barroso Man-Meira, Olga Seabra, Moacyr dos Santos, Alber-c'Iia Alves da Silveira, liara 9. Jordão, Harol-•jo Dias, Hildayres Paula, João Bomfim, Myrthes°Ç Souza Ferreira, Carlos B. Fraenkel, Pedro™°n Ribeiro, Yone César Roberto, Moacyr Cus-™"o Varejão, Walter Engracia de Oliveira, João5í'V4J Marcondes Veiga, Efigtnia Lopes de Jesus,"ária da Penha Borges Souza, Dey Alvares Ca-°r.al, Brazilina de Almeida, Geraldo Luiz Romeu,«'tinha Berlando, João Bosco Lemos Ferreira,«im;r Edgard Macedo Germano, Regina Uzcda,"eatnz Gitirana, Walkyria Freitas Senna, ítalaiJ"m.'cio Borba, Raphael Sola, Mauro Oliveira,1». ?jJosé de Castro. Magdalena Gonçalves, Jar-"»» «uncy Beck, Benedicto Peçanha, Braccinin

Braccini, Flaminio Ferreira Camargo Neto, Yvo-ne Vasques de Freitas, Agueda Dias Gollcher,limar Gonçalves, Fernando Caiiuetlicr, RubemOtto Henseler, José Barbosa de Mello Santos,Maria Cecilia Bandeira de Mello, Arlette M.Borges da Costa, Laerte Pereira da Motta,. Vi-cente Bacoo Neto, José Garcia Sanckes, Hélio deOliveira, Oscar de Almeida, José de OliveiraGuimarães, Zacarias Ferreira Moraes, Jacy Ca-semiro dos Santos, Maria Adelaide, Danilo Vaia-no, José Carlos Soares Dutra, Waldemar Greyf-fe, Esther das Chagas Silva, Maria.. Geralda

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ARTE íIBORDARC De»í* «•npKa.l, das capitães dos Esta-% dos e de multas1 cidades do Interior,3 constantemente somos consultados seJ ainda temos os ns. de 1 a 17 de? "ARTE DE BORDAR". Participamos_* n todos que, prevendo o faeto de mal-'j, tas pessoas ficarem com as suas col-", leeções desfalcadas, reservámos eiu

i nosso cscrfiitorlo, Tra»-. Ouvidor, S4,i iodos os números Já publicados, nav:ii attender n Pedidos. Custam o mesmoi preço de -$000 o exemplar en» todo o1 *Br.tsfI e tambem encontrado» ent qual-I quer Livraria, Casa de Figurinos el com todos' os vendedores de jornaes

do paiz.

Souza, Daisy Lopes, Maria Sampaio, Evando Ri-beiro AHevato, Nilo Lima Ferreira, Luiz Gonza-ga Matos, Helena Cozen, Aldo Bernardes Lebráo,Benjamin Augusto Alves, Aloysio Braga, RubemDias Leal, Ruth Miquez,. Antônio de Almeida,Eliane de Brcgaro, Dalmo Assumpção, Paulo deMello Vieira, José Roberto Luongo, Heliton Mct-ta Haydt, Abrahâo A. Franklin, Manoel Pintode Miranda, Hélio Giffoni, Edison AlbuquerqueLins, Roberto Soares, Nilza de Britto, MariaYvonne da Rocha Barroso, Yolamla Marques daCunha, José de Moraes, Maria de Lourdes Abreu,Dulce de Barros Falcão, Theophilo Benedicto Ot-toni, Fernando Rodrigues Moreira, Edgard Fer-

reira da Costa e Souza, Aldyr Madeira de Mat-tos, Juracy Nogueira, Antônio Augusto Cardosode Mello, Maria Cecilia de Carvalho, JLourdeaLaunto, Emilio Constantino Colle, Enriquj deOliveira, Cláudio Silva, Ducinha Monteiro, Royalde Beaurevers, José Carlos Genschow, Hélio B.Fausto, Gilberto R. Moreira, Hélio Costa de As.sis, Clara Elisabeth Pires da Rocha, Milton M.C. Freitas, Roberto Baére de Araujo, AizirinhaNeiva, Raymundo José da Matta, Myriam deAlmeida Coelho, Dione de Carvalho, Blair SimõesRibeiro, Darsy N. Samoays, Antônio BrandãoAndrade, Yolanda De FeHppes, João Alberto La-cerda, Nelson Odilo Alves, Cecilia Barbosa Al-ves Pereira, Acir Bastos Pimenta, Sarah Pergo-lizzi, Agninaldo S. O. Junqueira, Ubaldino Ri-beiro, Dilma Vasconcellos, João Marcelino Mou-ra Moraes, José de Araujo Pinheiro, OrlandoMazziri, Alberto Mendes Fonseca, Egberto Mat-tos Galvão, Darcylla Daisy Pinheiro da Silva.Alberto C. Tavares, Carolina Firme, José MariaC. Giraldes, Edison Paulo Tavares, Roberto Ban-ieira de Mello, Racheel Kohan, Manoel Ferraz,Maria Appareeida Paes de Ramos Sá, Nilson An.tunes, Jeanctte Cora M. Azevedo, AngelinaMies, Thales Shtoracke, João Mansur, Therezi-nha de Castro Brazil, Ramiro Corrêa, José doPrado Pacca, Eduardo Henrique M. de Carva-lho, Eurydes Assis Maerbeck Freitas de Albu-querque, Arlindo Delfino Azevedo F., Erb Fal-ler, Luiza Ereda, Yedda Marinho dePaula Mot-ta, Osny Moura, Oswaldo Cândido de SouzaDulce Irene Rocha de Oliveira, Florinda Casti-lho, Luiz Periccolo, Carlos Jorge de Mello, LuizGonzaga da Silva, Sylvia Mendonça Furtado,Cleonizio L, Ribeiro, José Silvtiro Leite Fontes.Maria Clara de Novata Coelho, Alba Pinto No*gueira.

Foi premiada com trez lindos livro» de lii^to-rias infantis a concurrente:

ANDRÉA ASSENCO

com 7 annos de idade e residente á rua Jaguar-6i — Jacaré, nesta Capital.

RESULTADO DO CONCURSO N, 3.706Respostas certas:

1.» — Anil.2." — Bota.3.« — Cabral.4." — Violino.5.» — Berlinda.

Solucionistas: — Maria Clara de Novaes Coe-lho, Alba Pinto Nogueira, Carlos Jorge de Mel-Io, Wanda P, Velloso, Luiz Gonzaga da Silva,Nilda Braga, José Silverio Ltite Fontes, OsnyMoura, Aldyr Madeira de Mattos, Selma Mansur,Mariazinha de Lima Franco, Darcylla Daisy Pi-nheiro da Silva, Milton Nunes C. Freitas, He-lio Lopes de Castro, Luiz Gonzaga de Mattos»Maria Emilia Monteiro, Hélio Costa de A = _Í3,Roberto Baére de Araujo, Paulo de Tarso C. deMedeiros, Vicente Barros Neto, João Bosco Le-mos Ferreira, Moacyr Custodio Varejão, NeusaBarroso Mangueira, José Carlos Prado Junior,Antônio Miranda, Braccinin Braccini, José Car.los Soares Dutra, Ismar Buarque, Erle Faller,Zilah Cordeiro, Yvonne Reis, Dulce Irene Rochade Oliveira, Luiz de Mello Vieira S., Maria He-lena de Carvalho Pereira, Hilda de Oliveira, He-liton Motta Haydt, Dinah Machado Garcia. Dul-ce de Barros Falcão, Roberto Bandeira de Mel-Io, Alberto Mendes Fonseca, José Pávoas Gar.dei, Nilson V. Antunes, Lizette Corrêa. Seve-riano B. Alves Pereira, Hugo Furtado Pereira,Elodia Figueiredo Nascimento, Albercilia Alv.sda Silveira, Geraldo Luiz Romeu, João Bamfira,Myrthes de Souza Ferreira, Yvone César Rober-to, Walter Engracia de Oliveira, Rudy Berlan-do, Aluysio Uzéda, Walter Araujo, Mauro Òii-veira, Benedicto Peçanha, Fábio Carneiro Wag-ner, Maria José de Castro, Sylla Macedo Gemia-no, Yvonne Castilho, Ruth America, ArmandoFarsette, Jarbas Muricy Beck, Flamino FerreiraCamargo Neto, João Silva Marcondes Veiga El-friede Manoela Lima, Yedda Marinho de PaulaMotta, Lea Marinho, Cláudio Silva, Jair Alva-res Gomes Barroso, Olympio Tavora Cruz. Yolan.

ESTÁ A VENDA;0 LIVRO: — "QUANDO 0 CÉO SE ENCHE DE BALÕES. ».

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TICO-TICO — 28 — 5 -— Julho — 1933

da Marques da Cunha, Maria de Lourdes Abreu,Alfeu L. Nascimento, Fernando Rodrigues Mo*.-eira, Edgard Ferreira da Costa e Souza, Lour-pies Laurito, Fernando Octavio Gonçalves, Gaun-ielK Gonçalves, Lourenço Dias Rodrigues, Aifrc-do Sylvio Mello, Heitor José Eiras, Myriam daAlmeida Coelho, Dione de Carvalho, Carlos Hcn-i ique de Carvalho, Mauro Oliveira, OswaldoCândido de Souza, Edgard Moreira, João Al-berto Lacerda, João Rib.iro, Paulo Fernando G.Lobo, José de Araujo Pinheiro, Egberto MattosGalvão, Jorge Moreira Mourão, Celio L. Gardel,Carolina Firme, Jeanette Cora M. de Azevedo,José Moss, Napoleão llonaparte Tavares de Ly-ra, Girmano Seara, Arhtte M. Borges da Costa,L-crtc Pereira da Motta, Maria dc Lourdes Fer-reira, Maria Geralda Souza, Nilo Lima Ferreira,Doralice Athayde, Rubem Dias Leal, Antônio daAlmeida, Eduardo Henrique M. cie Carvalho,Guiomar Driesel Fernandes, Altair Moura, OlavoPiquet Moscoso, Maria Chaves Ferreira, OlgaSeabra, Cecília Barbosa Alves Pereira, SydneyFonseca, José A. Nogueira Ferreira, AhclueriJacome de Araujo, Diva Sulzcr, Moacyr Para-nhos, Brazilina de Almeida, Essio Marclusc, Ma-ria Amélia Ferraz, Yolanda Souza Lopes, Ade-laide Costa Ramos, Abelardo Guerra de Oliveira,Vaientina Moraes Breves, Fernando Paulo Par-ganina, José Maria Frola Louzada, Anselmo P.Martins, Evaldo Fiorencio, Myrian Graça, AulySandy Tesch Furtado, Joaquim Barbosa de Aguiar,Olinda T. P. de Leão, Neyde de Carvalho,Gerardo Dourado, Alfeu F. Filho. Maria deLourdes Sá Peixoto, Maria de Lourdes Ferrei-ra, Cléa Rodrigues Chaves, João Eduardo S. deFigueiredo, Carlos Augusto Teixeira, Luiza deS=ixas Barros, Fernanda de Seixas Barros,Waldemar Greeschel, Luiz Catão, Mesquita Sou-za, Diva Freitas Seixas, Maria Theodolina No-gueira, Alipio P. de Almeida Júnior. DomingosRamos, Maria da Penha Luebe, Nancy Gutem-berg, Wandick dos Santos, F"ulvio Camargo. Joséda Costa Azevedo, Itudson Ferrão, Geraldo Ma-gello Porto, Maria Luiza Teixeira, Maria Adal-gisa Rodrigues Alves.

Foi premiada com dois esplendidos livros dehistorias infantis a concurrente:

, THEODOLINA NOGUEIRA

com 11 annos de idade e residente á rua Poly-

tbeama de Lima n." 25, na Capital da Bahia.

w^/j-jvvjvvjvjv-w-,v--v." .•U-.-Ví Doença., rtns Creanças Reslnie—s "i

Aümen.ares

!j DR. OCTAVIO DA VEIGA

¦J Director do Instituto Pasteur do Rio dc Ja-% neiro. Medico da Creche da Casa dos Ex- ^JS postos. Do consultório de Hygiene Infantil |J (D. N. S. P.). Consultório Rua Rodrigo,Ji Silva, 14 — 5.p> andar 2.a, 4.« e G» de 4 ,Jj ás G horas. Tei. 2-2604 — Residência: Rua iii" Alfredo Chaves, 4G (Botafogo) — Tcl. 6-0327 i^

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Irará Concursoo Sao João

!'0 Tico-Tico

A' venda em todas as -íhannacias

Coma presença d e

innumeros concorrentes,

rea!isou-se quinta-feira

passada, na sede da As-

sociação Brasileira d e

Imprensa, o sorteio pu-blico dos duzentos mag-

nificos prêmios offereci-

dos pela conceituada Em-

presa de Tintas Sardinha,

cujo resultado apresen-

taremos no próximo nu-

mero d'0 TICO-TICO.

Aproveitamos a opportu-

hidade para participaraog nossos queridos leito-

res que, dentro de pou-cos dias, apparecerãò as

bases do GRANDE

CONCURSO DA IN

DEPENDÊNCIA, com

uma infinidade de pre-mios magníficos e de

grande valor.

_-_-_»_»*-/_*__--__*_-_-__nj*wv__"__"__-_-__"_n

CONCURSO ATRAZADOS

3.7G1

Solitcionisfas: — Erctlio Peixoto, Manoel deAlmeida,' Yvone Ferraz de Camargo, Fausto, deFreitas e Castro, Roberto Baére de Araujo, LuizFelippe S. Q. Junqueira, Maria da Guia Pe-droza Gondim, Carlos José Cabral Duarte, Ro-berto Poncy, José de Abreu M., Roal de Beau-revers, José Armando, Erle Falleer, FlorinhaReis. Maria Luiza Pires Ferreira &e Sá, PauloViallet, Nelson Cardoso de Ângelo, Maria Theo-dolina Nogueira, Zelia Guimarães Ribeiro, Tere-za Lages Teixeira, Abrahão Franklin Ramos,José C. Rodrigues Filho, Waldyr Visconti, NU-ton Barros Garrido, Wanda Moura, Vera Lealde Moraes. Washinetou Freire, Heraldo Fernan-d:s L'nn, S.verino Cruz, Maria J. Ramos NelsonLongo Gianuca, Irene Rinco, José Antônio Mo-lan de Mattos, Hudson Ferrão, Dalva da SilvaCordilha, Elpidio Martins Ribeiro Nunes, Ma-ria Laura Calharina, F-rnando Eduardo de Car-valho, Flor ilida Castilho

3.702

SolHcionisias: — Céa Rodrigues Chaves. He-lena Olga Pires Ferreira de Sá, Maria Tliecdo-lina Nogueira Passos, Nilda Braga.

3.7G3

. SolHcionisias: —¦ Antônio Tavares, Noemi deCastro Alves, Clara Elisabeth Pires da Rocha,Jlildayres Paula, Osny Fally, Carlos José Ca-bral Duarte, Nilton N. C. Freitas, Ercilio Pei-xoto, Waldomiro Buozi, Célia Maria Teixeira.Waldyr Visconti, David Verabion, Helios Ama-ral, ismar Buarque, Esbe Feller, Haroldo Itar-reto, Nelio Pereira, Telesforo Nogueira de A.Chagas. Yvonne Reis, Paulo Viallet, Nestor Ca-valcanti de Magalhães, Mario Nogueira, MarynaM-lheiros Fiúza. Nilson V. Antunes, José deAbreu Macedo, Jacinta Margarida Nogueira Pas-sos, Armando José Vieira, Abrahão A. Franklin,•José L. Rodrigues Filho, José Domingos Porta-nova, Luiz Gonzaga da Silva, Waldyr MachadoMoreira, Alcides Ribeiro, Heraldo F. Lima, Tas-so Soner, Roberto Barroso Filho, Luiza Sant'Anna, Florinda Castilho, Irene Kincon, ReginaDelPOso- José Antônio Malan de Mattos, Augus-to Bastos Filho, Ary Gonçalves, Leonel de Sou-za Lima, Wagner Teixeira, Leda Machado.Cláudio Martelletti, Talitha Uzêda Praça, Dal-va da Silva Cordilha, Armando Ribeiro, ItamarGraça Leite, Zuleide Moraes da Rocha Lima,Nilce dc Almeida e Silva, Raymundo José daMatta, Maria Laura Catharina, Royal Beaure-vers, Iíylma Pereira Nunes, Henrique de OU-veira. Ney P. Pereira, Nelson de Souza, Bea-triz Moreira Didier, Luizinha Gomes, Wanda P.Vellcso.

S.7G4

Solucionistas: — Luiz Gonzaga da Silva, Ta-litha Uzêda Praça, Cléa Rodrigues Chaves, Wal-dyr Visconti, Iva Faller, Osny Fally,'Nilson V.Antunes, Royal dc Beaurcvers, Ernani AyresBorges, Helios Amaral, Ismar Buarque, Teles-foro M. de Abreu Chaves, Yvonne Reis, LéaMarinho, Maria Luiza Teixeira, Fernando Ro-drigues Moreira. Faranctsco Travassos Serpa, Lê-da Leão Biaggio, Nüda Braga, Wanda P. Vel-loso.

jjDRAGOES*B Princczas adormecidas, heróes-meninos, viagens ,í miraculosas, castellos encantados, peixes de es- \ji camas de ouro, meninos perdidos, velhos rabu-J* jentos, reis maus e reis bons:*5 .São historias tio snecesso do

cie Yantocklivro f

OS SETE SERÕES.,__..._, _¦J_EMA_l/_

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5 :-- Julho 1933 — 29 — O TICO-TICO

CONCURSO -N. 3 775

...Para os leitores desta Capital e dos Estados

Mais um concurso de armar, fácil e derápida decifração. Consiste em reunir decerto modo os pedaços da gravura junta

e formar com elles uma ave muito conhe-cida <jue o Manhães jura ser a mais bellado mundo.

Para este concurso, que será encerradono dia 2 de Agosto próximo, daremos co-mo prêmios de 1o, 2o e 3o logares, por sor-te, tres primorosos livros de historias in-íatitis.

As soluções do presente concurso devemser enviadas á redacção d'0 TICO-TICO,travessa Ouvidor, 34, Rio, separadas das<le outros quaesquer concursos c acompa-nhadas não só do vale que tem o n. 3.775,como tambem da assignatura, idade e re-sidencia do concurrente.

CONCURSO N.- 3 . 7 7 6

Para os eleitores desta Capita! e doslistados Próximos

, Perguntas:

l*1— Qual o narente que, com a inicial''roçada é cereal?

*M#1€ONCD_e§o|

li—•—¦" WmWÊm

2* — Qual a fruta que está nos casa-cos?

(2 syllabas).Da mesma

(2 syllabas),Alda liombpet Nunes

pílulas

3" — Qual o rio de Portugal! que coma inicial trocada é tempo de vèrbò?

(2 syllabas).

José Antônio Nogueira Ferreira

4* — Qual o navio formado por doistempos de verbo?

fS-SE?™(2 syllabas).

Do mesmo

5" — Qual o ente prodigioso que sema inicial é nome de mulher?

(PÍLULAS DE PAPA1NA E PODOPIIYLWA)

Empregadas com successo nas moléstias do cs-"oniag[j,( figado ou intestinos. Essas pílulas, além*JC tônicas, são indicadas nas dyspepsias, dores

yc cabeça, moléstias do figado e prisão óz ventre.pderoso digestivo e rcgularízador das funeções

íastro-intestmaes.. A venda em todas as - pharniacias. Deposta-

W JOÃO BAPTISTA DA FCTNSECA, Ruaí.cr!. Ü8 — Vidro StOOO, pelo correio 3*000 —¦"'o »lc Janeiro.

(2 syllabas).Ada Silvein

As soluções devem ser enviadas a estaredacção, -devidamente assignada e acom-

no dia 25 do corrente mez, daremos co-mo prêmio de Io e 2° logares, por sorteentre as soluções certas, dois livros dehistorias infantis.

NAOUSO

JuventudeALEXANDREPARA OS CABELLOS

E VOCÊ;

Befaa snsãs leite

PICOLÉ' Estás ouvindo,panhadas do vale. 3.776 e separadas das mamãe? Esta é a melhor irra-de outros- quaesquer <xincursos. j

Para este cencurso, que será encessado diaçao da noite.

"Quando o céo se enche de balões..." é o livro do mez, para as creanças. Preço 5$000.

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O T f C O - T I c O 30 _ Julho — 1933

Um dois, três...(Monolog o)

Nesta vida, conforme o assumptoO motivo, o ensejo, ou a vez,E' preciso uma coisa, somente, 'Ou, então, serem duas ou tres. -

•Por exemplo, a palavra de um homem,Sendo dada, ha de ser como um nóQue elle próprio, nem mesmo, o desate,Deve ser a palavra... uma só..

Muitas vezes um fraco orador,Sc sentindo ser pouco eloqüente,Ao '' selecto auditório" prometleQWpr "duas

palavras", somente.-

Mas suecede que falta á promessaE das duas, agora, ao envez,Elle passa da conta c, as palavrasQue repete, são bem mais dc tres.-

Os desgostos na vida são muitos iDias tristes de fome e jejum,Entretanto, pra nosso castigo,Um só dia bastava, só um...

Pra quem fosse feroz peeeadorMais castigo viria depois,E, outro dia, juntando-se a esseFicariam, dc fome, só dois..

Si, talvez, não fosse isto bastanteArranjava-se ainda, no mez,Mais um dia de fome e castigo,E, em lugar dc só dois, eram tres,,'*

Muita gente que casa declaraiNão .deseja ler filho nenhum,Entretanto, supponho que, cm casa,Deverá, pelo menos, ter um.

Um easal conhecido tambémIsto mesmo, commigo, suppózE, assim, quiz, em logar dc um só filho,Ter de gêmeos um par... logo dois),

Ilida um outro que achou coisa pouca,Declarou, francamente, uma vez;— De meninos quizera uma diizia,Mas somente o bom Deus me deu tres..

Dc sujeitos "cacetes" na vida]•.' melhor não se achar mais nenhum,Porque para amolar um christãoUni é muito, porém basta um.

Dos que dizem tolices falandoComo sejam: "pntmóde e adispois",Pra martyrio dos nossos ouvidos,Sem poder protestar, bastam dois.'

Eü também poderia, com arte,Dizer tudo isto aqui de uma vez,Entretanto, gastei tantos versosQuando apenas bastavam uns tres..*

E. WANDERLEV

' LK VIli D'ITÁLIA (S, Paulo) - E' o seguinte o horos-copo dos nascidos a 25 de Agosto:'' Têm immcnso poder de attracção c sympathia, despertan-do em todos profundas amisades. São ainda generosos e affaveis.Seu maior defeito é a preguiça, embora tenham habilidade paralazer o que querem, somente trabalham quando são a isso obri-

gados e deixam tudo para a ultima hora. Terão longa vida, ape-sar de ficarem doentes na velhice. Seu melhor dia da semana éo domingo; seu melhor mez o dc Outubro; sua pedra talisman orubi é suas cores preferidas: o roxo e o castanho"| O dia 25 de Agosto de 1918 foi um domingo.

i Quanto ao caracter revelado pela escripta sei que é a gra-phologia; mas "revelado pelas sete rugas d'alma", e com figurasallusivas, é novidade para mim. Explique-me isso direitinho pa-;ra ver si nos entendemos.

_ VILLARICO VIEGAS (Belém) — Os desenhos Originaesestão assignados pelos seus respectivos autores, como A. -Rooha(Augusto Rocha); Storni (Alfredo), Cicero Valladares, Luiz de'Sá, efc. Os que não estão assignados é que não são originaes esim copias, ou decalques de outros. São, primeiramente, esboça-dos a lápis, depois desenhados a tinta nankim e, por fim, aqua-«liados antes dc irem para o gabinete do gravador que faz osdiversos " clichês". E' um trabalho que, depois de prompto, pa-rece simples, porém é bastante complexo, passando por variasphases e processos. Já chegaram os livros que mandou buscar naInglaterra e na America do Norte? Pelo que vejo deve saber in-glez para os traduzir c não se limitar apenas a... ver as figuras,.não é assim?

MISS UGLY (Estação de Gloria) — Muito interessante suacartinha a que respondo com prazer: As mulheres nascidas a ttde Novembro, dizem os horóscopos que são um tanto vaidosas,;(como, aliás, as outras que nascem durante todo o anno) e sesentem felizes quando elogiadas, mesmo sabendo que é lisòhja.Gostam de sc alimentar bem e vestir melhor no que mostram termuito bom gosto. São, ás vezes, impertinentes e coléricas, princi-ipahiientc na velhice. Têm grande independência dé caracter, não'supportam estar subordinadas, desejando ser sempre as primeirasem tudo, as chefes, as "cabeças de motim" e quanto mais árdua'é a tarefa a que se impõem, mais isto as enthusiasma. São muitointelligcntes, originaes e engenhosas, alcançando «juasi sempregrande successo nas letras e nas artes, quando a estas se dedicampela sua imaginação fértil e creadora. Seus melhores mezes são:Janeiro e Julho. Seu dia mais feliz a 31 feira. Suas""cores pre-feridas: o branco, o roseo c o verde claro e sua pedra talisman:o topazio. Está satisfeita, miss? Good byc.

DALKA ARAUJO (Victoria — Espirito Santo) — Para sefazer o estudo graphologico que pede devia ter escrípto em papel -sem pauta, e quanto á pergunta que faz é simples responder: to-Idos os peixes podem nadar á flor dágua, menos os que habitamas grandes profundidades e são constituídos já de fôrma a sup-portar as fortes pressões que sobre elles exercem as grandesmassas líquidas. Uns, mais do que outros, preterem nadar á su-pcríieic .havendo até os que, devido ao grande desenvolvimentocias suas nadadeiras (barbatanas) sabem da agita e percorrem'grandes espaços "voando" sobre o mar. Por isso o povo lheschama peixes " voadores ".,

VICTORIA ANDRÉ' DE MELLO (Bahia) - Quem lhedisse que o dia 29 de Outubro dc 1912 foi um sabbado? Esse diafoi uma terça-feira.

O horóscopo dos que nascem a 29 dc Outubro é o seguinte:"São inconstantes como as mariposas qu« adejam de flor ciuflor, c deixam as amisades velhas pelas novas. Têm grande acti-vidade c gênio cmprehendedor c enthusiasta, vencendo os obsta-«:!<"; que se lhes oppõem quando pretendem realizar qualqueítmprehççdjtnento, não desanimando «leante de quaesquer difficut-dades. São propensos ás doenças nervosas. Embora honestos etumprídores dos seus deveres. ttim o mau véso dè demorar o pa*gamento das suas dividas..."

DR. SABE TUDO

E' uma maravilha para as creanças o livro "Qimido o céo se encJie de balões...,\ á venda.)

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«-.UÍJ.IJ J93!í — 31 — O T 1 C O - T I C II

CbieM®itodarRISCOS PARA BORDAR E-ARTES APPLICADAS

a p p a ej: E __ N O DIA 1 S D E X A A mez

bS^Í^"" T^^|Pla.- ^íj f — cremol-o — necessidade de um. publicação como Arte de Bor- [•:»:.; ji!P^x!^^_^^iÍ^gfw*^^^^^^S\^jf fl «' dar, onde as suggestões mais encantadoras se encontram, ora num. |Pi[f!_ _ tf'-^""

" " ~ jjgjÍͧi_SJ£_fr~~j——^—A I / ' ¦ ' í B*55 bordado, num "crochet", num trabalho de agulha ou «le pintura, K!5;iuin

'" T"*j>/|^'^""^""J Z^"^1-^ t fl jmmm para um encadeamento de primores do vestuário e do lar. Dahi fit!3J.--f . r—rt______S_ O -_-_-_»_---_-»vS A I T li li ° S'JCCCSS0 oue f°i o apparccimento dc Arte de Bordar. Succcsso _M_I _t_5-L_X__r^/ /l lr—~——~iWj\ fÀ íi _ I f | I j__l legitimo porque nol-o garantiu a acceitação do elegante publico, >"t^*!ffiC____[fX / /' ( / í _Vall]

L T^í -^-Aj-M] ft_n feminino ao qual Arte de Bordar, como penhor de um vivo re- .mgS^jAES&r^ j*—/ F**T' i P**§_V H»

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_i_T_Wf ~— conhecimento, Offerecer., nos números que se s;»uirem, as mais. ^»_Írf^gtf_^_^^ J / / i^~5ri_.

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Page 31: PREÇOSr «SOO riOS E5TA0OS.. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1933_01448.pdf · PONDENCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que pôde ser feita por vale postal

AS AVENTURAS DO CHIQUINHO UM PESO PESADO>

Í7a7i-v:rrv.ÜJ O /^vr1^ Jl —J—\h—±1 __. ü_J ) > l. Í_J ..v?rW—lil—K t -T^Chiquinho estava passando dias na fazenda do pri- . 1 .jantar com elle. Para facilitar a viagem, mandou-lhes _.,de levar dois burricos rie sobresalente. A viagem de-

mo Juca e mandou convidar o amigo e vizinho Chico- um carro de bois no qua) também,foi. com os companhei- correu bem. sem accidentes.. A familia já estava espe-Boia e familia, pae e mãe, para,-,^ ros. mas teve a genial idéa..„. rando os meninos, Chiquinho,.^

.. . porém, diante da gordura do pessoal desanimou e dis-se a Benjamim: "Teremos que voltar a pé! V amo-nos,não é sem tempo! O carro só......

.. .deu para cs Boias." A Lili e o Chiquinho montaramnos burricos, Benjamim e Jagunço montaram nos pro-prios calcanhares. "Partamos!" A essa...

. .-voz, os bois arrancaram, o carro desconjuntou-se earreou a carga. Os Boias tiveram de fazer companhia aBenjamim,

Réco-Réco, Bolão e Azeitona (Prep 5$9(IJ> ¦^&SSSSm^»SSüS^S^*tLivro de aventuras de tres conhecidos garotos..-eaeripté e íUustradc por LmzSà, A" venda em todas as livrarias t na Biblio-

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