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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor 2011 - 2012 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor Baía de Guanabara

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro - Relatório Anual de ......de Desenvolvimento Urbano e Ambiental, de forma a possibilitar um processo contínuo e integrado de planejamento

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Relatório Anual de Acompanhamento do

Plano Diretor

2011 - 2012Comitê Técnico Permanentede Acompanhamento do Plano Diretor

Baía de Guanabara

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

1 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Sumário Introdução .................................................................................................................................... 2

Acompanhamento da Implementação do Plano Diretor ............................................................ 6

Urbanismo ................................................................................................................................. 7

Planejamento Urbano ........................................................................................................... 7

Projetos Urbanos ................................................................................................................. 11

Parcelamento e Edificações................................................................................................. 13

Áreas de Especial Interesse Social ....................................................................................... 16

Meio Ambiente ....................................................................................................................... 20

Habitação ................................................................................................................................ 23

Patrimônio Cultural ................................................................................................................ 28

Transportes ............................................................................................................................. 30

Engenharia de Tráfego ........................................................................................................... 32

Obras Públicas ........................................................................................................................ 34

Manejo de Águas Pluviais ...................................................................................................... 36

Geotecnia ................................................................................................................................ 40

Limpeza Urbana ...................................................................................................................... 44

Ordem Pública......................................................................................................................... 47

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2 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Introdução

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3 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Introdução

O novo Plano Diretor da Cidade teve como missão, entre outras, aprofundar o

que dispunha o Plano Diretor de 1992 em relação ao “Sistema Municipal de

Planejamento”, assim como atender à determinação da Lei Federal Nº 10.257/01,

Estatuto da Cidade, de instituição de um “Sistema de Acompanhamento e Controle”.

Em 1992, o Plano Diretor previa um Sistema Municipal de Planejamento

Urbano a ser instituído por lei e listava algumas de suas responsabilidades. Mas a lei

que o instituiria nunca foi redigida e o Sistema, em consequência, jamais foi criado.

Com base na necessidade, sentida no exercício do planejamento da cidade, de

uma organização institucional que facilitasse a integração intersetorial, e atendendo à

exigência do Estatuto da Cidade (que, em seu art. 42, inclui o sistema de

acompanhamento e controle no conteúdo mínimo de um Plano Diretor Municipal) a Lei

Complementar Nº 111 de fevereiro de 2011, Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano

Sustentável do Município do Rio de Janeiro, institui o Sistema Integrado de

Planejamento e Gestão Urbana no Município do Rio de Janeiro.

As atribuições deste Sistema ultrapassam, no entanto, o conteúdo mínimo

previsto pela Lei Federal. No Plano de 2011 a maior preocupação consiste em garantir

a implementação da Política Urbana proposta pelo Plano Diretor, de forma que a lei

que institui o PD seja apenas o princípio de um processo de planejamento urbano que

abrangerá: seu detalhamento e revisão contínua, gerenciamento e implementação de

suas propostas, e monitoramento e avaliação de seus resultados.

A proposta do Plano Diretor do Rio de Janeiro consiste em criar instrumentos e

estrutura institucional capaz de viabilizar a implementação da Política Urbana prevista

na própria Lei Complementar Nº 111/ 2011. Evitando, desta forma, que o conteúdo

desta lei se resuma apenas a regras abstratas que não garantam nenhuma eficácia ao

plano. Entendemos que tal sistema é indispensável à efetiva implementação do Plano

Diretor, possibilitando a concretização das ações e estratégias urbanísticas em busca

da efetividade que se pretende alcançar.

Sendo assim, o “Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Urbana”,

instituído pelo plano de 2011, reúne os órgãos municipais responsáveis pelas Políticas

de Desenvolvimento Urbano e Ambiental, de forma a possibilitar um processo contínuo

e integrado de planejamento urbano no Município do Rio de Janeiro, onde as diversas

ações setoriais se complementem segundo uma única lógica de desenvolvimento

urbano. E esta implementação se consolida em decorrência de sua relação com a

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

4 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

elaboração do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual da

cidade, como preconiza o Estatuto da Cidade.

A articulação entre órgãos municipais objetiva a integração e a

complementaridade entre os programas e planos para o desenvolvimento e

ordenamento do território municipal e deverá ocorrer através da institucionalização de

procedimentos administrativos que a consolidem, de forma sistemática, sobre bases

geográficas comuns, análises conjuntas e definição de ações articuladas,

racionalizadas e potencializadas, em que sejam otimizados seus recursos.

A plena implementação da política urbana, que pressupõe um processo

contínuo e integrado de planejamento urbano, viabilizado pelo Sistema de

Planejamento, compreende:

formulação contínua da Política Urbana, através da regulamentação,

detalhamento, revisão e atualização de diretrizes, programas e instrumentos do

Plano Diretor;

gerenciamento e implementação do Plano Diretor, através da execução e

integração intersetorial de planos, programas, projetos urbanos e ações

decorrentes de suas propostas, assim como pela gestão de seus instrumentos

legais;

monitoramento do processo de implementação do Plano Diretor e avaliação de

seus resultados.

Para desenvolver e monitorar este processo de planejamento urbano e facilitar

uma integração entre ações setoriais correlatas, a Lei Complementar Nº 111/ 2011

propõe a criação do Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano

Diretor (CTPAPD), instituído e regulamentado em 22 de maio de 2012 pelo Decreto Nº

35.652.

O CTPAPD, composto por técnicos dos órgãos municipais responsáveis pelas

Políticas de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Município, tem a finalidade de

assessorar tecnicamente os responsáveis por estes órgãos, de forma a integrar suas

atividades e atender ao disposto no Plano Diretor, além de elaborar os documentos de

avaliação e controle exigidos pelo Estatuto da Cidade. Para tanto o Comitê tem como

atribuições:

promover, apoiar e integrar estudos e projetos que embasem as ações

decorrentes das propostas do Plano Diretor, bem como acompanhar o

desenvolvimento dos trabalhos que visem a sua implementação ;

orientar o órgão municipal de planejamento urbano nas decisões relativas à

aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano;

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

5 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

subsidiar a elaboração das metas anuais dos programas e ações do Plano

Plurianual, identificando as prioridades das políticas públicas setoriais no que

tange as questões relativas ao desenvolvimento urbano;

elaborar anualmente o Relatório de Acompanhamento e Controle do Plano

Diretor, indicando as ações realizadas e avaliando o cumprimento das metas

estabelecidas para os programas e ações do Plano Plurianual;

dar publicidade quanto aos documentos e informações produzidos pelo Comitê.

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6 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Acompanhamento da Implementação do

Plano Diretor

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

7 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Urbanismo

Introdução

A Secretaria Municipal de Urbanismo tem a atribuição de estabelecer as

diretrizes da política urbana do Município. Seu trabalho requer articulação com os

demais órgãos setoriais responsáveis pelas Políticas de Desenvolvimento Urbano e

Ambiental, de que trata o Capítulo I do Título IV da Lei Complementar Nº111/11, Plano

Diretor. As principais linhas de ação da Secretaria são:

Planejamento Urbano (Coordenadoria Geral de Planejamento Urbano):

- Macro: na escala do Município (Coordenadoria de Macro Planejamento)

- Local: divididos em 5 áreas de planejamento (Coordenadoria de Planos

Locais)

Licenciamento de Construções (Coordenadoria Geral de Parcelamento e

Edificações)

Regularização Urbanística (Coordenadoria de Áreas de Interesse Social)

Projetos Urbanos Especiais (Centro de Arquitetura e Urbanismo)

Planejamento Urbano

Cabe à Coordenadoria Geral de Planejamento Urbano (CGPU) coordenar a

formulação e a implementação da política urbana na Cidade, o planejamento em

escala local, através da elaboração de planos locais, assim como promover a

articulação e a integração das atividades e projetos desenvolvidos na área de

planejamento urbano junto aos demais órgãos municipais por meio da gestão

integrada de planejamento e projetos urbanos do Município.

A SMU/ CGPU é, ainda, responsável pela coordenação dos trabalhos de

elaboração do Plano Diretor, e pela coordenação do Comitê Técnico Permanente de

Acompanhamento do Plano Diretor, importante ferramenta de implementação da

Política Urbana proposta pelo Plano.

Principais Ações

A Coordenadoria Geral de Planejamento Urbano (CGPU) é responsável,

individualmente ou em conjunto com outros órgãos municipais, pelo desenvolvimento

de diversas ações previstas no Plano Diretor. Conforme a estrutura da Lei

Complementar Nº 111/11, podemos destacar alguns trabalhos elaborados pela CGPU

no período 2011 e que estão em sintonia com o Plano Diretor.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

8 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

O ordenamento territorial, abordado no Título II do Plano Diretor, é concebido a

partir do estabelecimento de quatro Macrozonas que consideram de forma associada,

contemplando tanto a questão ambiental, as restrições à ocupação e a preservação de

áreas frágeis quanto as limitações de infraestrutura, a manutenção de atividades

agrícolas e o desenvolvimento de vetores de expansão urbana da Cidade. Neste

sentido, foi iniciado o desenvolvimento de estudos como forma de embasar a

elaboração da legislação urbanística de desenvolvimento da Cidade:

Avaliação das Áreas de Restrição à Ocupação Urbana, definidas pelo Plano

Diretor a partir de análises setoriais integradas, com a participação da SMAC e

Geo-Rio;

Estudo acerca das centralidades e sistemas de centros e subcentros a partir de

levantamento, tratamento e georreferenciamento de dados tributários no nível

municipal, disponibilizados pela Secretaria Municipal da Fazenda.

Elaboração de estudos (em andamento) referentes a: saneamento (água e

esgoto / resíduos sólidos); transportes e sistema viário; densidades; habitação;

áreas agrícolas.

No “Título III: Dos Instrumentos da Política Urbana”, o Plano Diretor estabelece

uma série de instrumentos que visam à plena implementação da Política Urbana do

município. Em relação aos instrumentos de Regulação Urbanística, a principal ação

desenvolvida pela Coordenadoria Geral de Planejamento Urbano foi o início da

elaboração da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS).

A elaboração do Projeto de Lei Complementar da LUOS tem por finalidade o

ordenamento territorial do município por meio da instituição de normas gerais que

disciplinem o uso e ocupação do solo no território municipal, sendo esta normativa a

base para a elaboração e a revisão de Planos de Estruturação Urbana (PEU) e para a

aplicação de outros instrumentos previstos no Plano Diretor. Para tanto, o projeto de

lei apresentado sistematiza as normas reguladoras vigentes para utilização do espaço

urbano, visando à ampliação das condições de regularidade e ao desenvolvimento

urbano sustentável equânime da cidade. O Plano Diretor determina um prazo de dois

anos para a elaboração e encaminhamento da LUOS à Câmara Municipal dos

Vereadores.

No que concerne aos instrumentos de Planejamento Urbano, destaca-se a

elaboração de uma série de Planos de Estruturação Urbana (PEU). Este instrumento

estabelece as diretrizes para o desenvolvimento local e, segundo as quais, atualiza e

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

9 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

aprimora a legislação urbanística para um bairro ou conjunto de bairros. Neste período

foram elaborados os seguintes PEUs:

Deodoro

Ilha do Governador

Madureira

Tijuca

Vila Isabel

Grajaú

Itanhangá

Joá / Barrinha

São Conrado

Ainda no que diz respeito aos instrumentos previstos pelo Plano Diretor, foram

desenvolvidos projetos que observam a “Gestão do Uso e Ocupação do Solo”. A

instituição de Área de Especial Interesse Funcional (AEIF) da Cidade Universitária e

da Área de Especial Interesse Urbanístico (AEIU) da Avenida Brasil materializam

importantes ações do Poder Público visando ao desenvolvimento urbano da Cidade,

através da valorização de áreas que são referência em ciência e tecnologia e de áreas

em processo contínuo de esvaziamento e degradação.

Por fim, é prevista a articulação setorial em prol da implementação das políticas

setoriais incluídas no Plano Diretor, na medida em que elas são complementares e,

em conjunto, integram uma única Política Urbana do Município. Esta integração está

prevista através do Sistema de Planejamento e Gestão Urbana, desenvolvido no Título

V. Este Sistema visa desenvolver, implementar, acompanhar e monitorar a Política

Urbana municipal, instituída pelo Plano Diretor. Como forma de possibilitar o pleno

funcionamento do Sistema de Planejamento, a Coordenadoria de Macroplanejamento

elaborou a minuta de Decreto de regulamentação e implantação do Comitê Técnico

Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor.

Avaliação

Neste primeiro ano, após a promulgação da Lei Complementar Nº 111/ 11, que

institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável do Município do Rio de

Janeiro, deu-se início aos trabalhos preconizados pelo Plano. Deve ser destacada a

própria implantação do Comitê Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor. A

instituição do Comitê é uma importante ferramenta do Sistema Integrado de

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

10 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Planejamento e Gestão Urbana. O íntegro funcionamento do Sistema de Planejamento

e Gestão Urbana consiste na mais importante estratégia de articulação intersetorial

prevista no Plano Diretor da Cidade, através do qual se pretende desenvolver um

processo contínuo e integrado de planejamento urbano no Município.

Do mesmo modo, o início da elaboração da Lei de Uso e Ocupação do Solo

representou um importante passo no processo de regulamentação do Plano Diretor.

As discussões acerca da proposta inicial da Lei de Uso e Ocupação do Solo foram

embasadas pelos trabalhos “Avaliação das Áreas de Restrição à Ocupação Urbana”,

“Centralidades e sistemas de centros e subcentros”, além dos macrodiagnósticos das

áreas de saneamento (água e esgoto / resíduos sólidos); transportes e sistema viário;

densidades; habitação, e; áreas agrícolas.

Por fim, as discussões iniciais acerca do estabelecimento de normas gerais

que disciplinem o uso e ocupação do solo no território municipal através da LUOS

foram fundamentais para elaboração dos Planos de Estruturação Urbana. Houve um

avanço significativo em relação aos PEUs, na medida em que estes foram construídos

com bases em uma linguagem em comum, alinhados pelas diretrizes elencadas no

processo de discussão da própria LUOS e pelos estudos e avaliações que eram

desenvolvidas no âmbito da Coordenadoria de Planejamento.

Como perspectivas a curto e médio prazo, podem ser destacadas: a

necessidade de acompanhamento do funcionamento do Comitê Técnico Permanente

de Acompanhamento do Plano Diretor, com vistas ao funcionamento global do

Sistema de Planejamento e Gestão Urbana do município; a elaboração de Planos de

Estruturação Urbana para áreas ainda não contempladas por este instrumento de

planejamento em escala local e a revisão da legislação urbanística de áreas em que

esta encontra-se defasada. Destacam-se ainda como importantes perspectivas de

atuação da Coordenadoria Geral de Planejamento Urbano, a continuidade da

sistemática de estudos e macrodiagnósticos já iniciada neste período que demonstrou

sua relevância no embasamento da elaboração e revisão da legislação urbanística do

Município.

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11 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Projetos Urbanos

A SMU/CAU tem como atribuições o planejamento, a coordenação, a

supervisão de programas e o desenvolvimento de projetos urbanísticos; a articulação

junto aos demais órgãos municipais e por vezes de outras esferas do governo para a

promoção de projetos relativos à qualificação da paisagem urbana e de mobiliário

urbano de interesse da cidade em áreas públicas.

Estas atribuições visam garantir a melhoria da mobilidade e da qualidade

ambiental, a proteção da paisagem, a acessibilidade e a revitalização/requalificação

das áreas públicas e das áreas degradadas, além da organização do espaço

público/privado e de sua adequação as características de cada área.

Principais ações

Dentre as ações previstas pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano

Sustentável referentes ao desenvolvimento de projetos urbanísticos, destacam-se a

garantia da melhoria da qualidade ambiental do espaço público, a promoção da

qualidade ambiental do espaço público, a promoção do ordenamento dos

componentes públicos e privados da paisagem e ordenamento e qualificação do uso

do espaço público.

O Centro de Arquitetura e Urbanismo desenvolveu atividades em consonância

com o disposto no Plano Diretor, dentre as quais se destacam os projetos de

qualificação urbana, como: Reurbanização das ruas do entorno do Estádio do

Engenhão; Corredor Maracanã-Engenhão – qualificação urbana dos eixos

estruturantes de ligação entre os dois principais estádios da cidade; Praça Nelson

Mandela, com a urbanização de área remanescente do Metrô; Reurbanização da Rua

Mem de Sá.

Avaliação

Em relação aos avanços obtidos no último ano, é possível destacar a conclusão

de diversos projetos urbanísticos: Projeto SAARA, Elevado Paulo de Frontin, Parque

dos Patins, Vasco da Gama, Rua Mem de Sá e Praça Nelson Mandela. Cabe ainda

destacar os trabalhos desenvolvidos em articulação com outros órgãos municipais e

de outras esferas do governo, o que possibilitou um maior alinhamento das ações às

diversas concepções que permeiam cada setor da administração pública.

E é neste sentido que se almeja um processo de planejamento contínuo e

integrado com diversos órgãos municipais visando à eficácia e a otimização dos

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

12 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

projetos urbanísticos. A garantia da qualidade do ambiente urbano e da paisagem da

cidade nos projetos urbanísticos, passa pela cooperação entre diversos órgãos do

município e agentes privados no processo de urbanização atendendo aos interesses

da cidade.

Outro importante aspecto da qualificação urbana que recebe destaque nos

projetos urbanísticos é a garantia e a promoção do conceito de acessibilidade e

mobilidade para todos, através do Manual de Acessibilidade e das normas vigentes

nos projetos urbanísticos.

Por fim, as perspectivas para o próximo ano podem ser resumidas na implementa

dos projetos relevantes para o desenvolvimento da cidade, bem como na elaboração

de projetos que recuperem áreas degradadas articulados e de forma integrada com

diversos órgãos do município, dando continuidade à produção de normas, planos e

projetos urbanísticos para a cidade.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

13 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Parcelamento e Edificações

Conforme disposto no Decreto 32669/10, a U/CGPE - Coordenadoria Geral de

Controle de Parcelamentos e Edificações tem por atribuição, entre outras, o

licenciamento e a fiscalização de obras em terrenos particulares e públicos, atribuição

esta que envolve o atendimento ao público, a orientação quanto a legislação

urbanística, a análise de projetos, a emissão de embargo e notificação e a lavratura de

autos de infração

Compete ainda à U/CGPE a verificação de ocorrências ligadas à estabilidade e

segurança das edificações; a concessão de habite-se e aceitação de obras em

edificações; o licenciamento e aceitação de obras de urbanização de logradouros, vias

internas de grupamentos e ruas de vila; o parcelamento do solo e aprovação de

projetos de loteamentos.

Estas atribuições estão diretamente relacionadas aos objetivos e diretrizes

previstos pelo Plano Diretor, LC 111/11, especialmente com relação ao “controle do

uso e ocupação do solo para a contenção da irregularidade fundiária, urbanística e

edilícia; proteção da paisagem e do patrimônio natural, cultural e histórico da Cidade,

universalização do acesso à terra e à moradia regular e digna.”

Pode-se compreender as atribuições da U/CGPE como a aplicação prática dos

instrumentos previstos pelo Plano Diretor, necessários ao cumprimento da função

social da propriedade e da plena implementação da Política Urbana e Ambiental.

Principais ações

As categorias de ações são definidas como um processo contínuo de fiscalização

do uso e da ocupação do solo, licenciamento das construções e do parcelamento do

solo e todos os demais procedimentos necessários. Esse processo segue o disposto

na legislação edilícia existente e que, por sua vez, provém dos planos, estudos e

projetos desenvolvidos pelos órgãos de planejamento de todas as esferas municipais.

Todas as ações necessárias ao desempenho das atribuições previstas para a

U/CGPE pelo Decreto 32669/10 estão diretamente relacionadas aos objetivos

previstos no Título IV do PD – Das Políticas Públicas Setoriais. Somente com o efetivo

controle do uso e da ocupação do solo é possível garantir a integridade do patrimônio

cultural, paisagístico e ambiental da Cidade, assim como de suas áreas frágeis de

encosta e baixada, áreas de risco e faixas non aedificandi. É possível zelar pela

conservação, recuperação e restauração dos bens culturais, preservados e tombados

de nossa Cidade, defendendo sua integridade. Ainda através das atribuições da

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

14 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

U/CGPE, é possível acompanhar o parcelamento do solo urbano pela iniciativa privada

a fim de que seja dotado de toda a infraestrutura necessária, reduzindo a

informalidade do uso e da ocupação do solo urbano. As ações da U/CGPE estão

integradas ao trabalho de outros órgãos da PMRJ que envolvem, por exemplo, a

circulação viária, o saneamento básico, a prevenção e gerenciamento de catástrofes

ambientais, a proteção do meio ambiente e do patrimônio histórico e ambiental. Todos

com o objetivo de alcançar um desenvolvimento urbano equilibrado.

Desempenho/produtos durante o ano de 2011:

foram concedidas 9511 licenças de edificação, com valor de taxas de obras =

R$ 21.414.400,17; 382 licenças de loteamento com valor de taxas de obras =

R$ 67.018,92;

foram concedidos 2339 e Habite-ses, 1838 Aceitações.

foram emitidos 8504 autos de infração, no valor de R$ 9.516.319,88.

foram extraídos 1866 Embargos, 4511 Notificações, 103 Notificações de

Demolição, 5090 Intimações.

Pode-se destacar o trabalho da U/CGPE/CLP – Coordenação de

Licenciamento de Projetos do Porto, criada a partir do Decreto 31878/2010, com o

objetivo de dar uma maior atenção e agilidade aos empreendimentos na AEIU do

Porto, uma das diretrizes previstas no Anexo III para a Macrozona de Ocupação

Controlada da Área Central da Cidade.

Foi importante, também, a criação da U/CGPE/CLO – Coordenação de

Licenciamento de Projetos da Copa/Projetos Olímpicos, com o objetivo de agilizar a

análise dos empreendimentos hoteleiros a fim de ampliar a capacidade de

hospedagem para receber os grandes eventos, uma das diretrizes previstas para as

Macrozonas de Ocupação Condicionada e Controlada ( Anexo III).

E por fim, o trabalho da U/CGPE/CLH – Coordenadoria de Licenciamento de

Empreendimentos vinculados à Política Habitacional, hoje não mais pertencente à

U/CGPE. Com uma dinâmica própria, objetivou especial atenção aos

empreendimentos habitacionais para as classes menos privilegiadas, proporcionando

maior agilidade no licenciamento desses empreendimentos.

Avaliação

Com base nas estatísticas existentes, pode-se afirmar que houve um aumento

e uma agilização na análise dos pedidos de construção, especialmente de Hotéis e

dos empreendimentos na área do Porto, atendendo à demanda existente. Além disso,

a maior agilização do trabalho de licenciamento e fiscalização, incrementado com o

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

15 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

estabelecimento de prazos e metas, proporciona melhor resposta às demandas

impostas pelo déficit habitacional e pela crescente necessidade de incremento do

desenvolvimento econômico-social.

Com o objetivo de alinhar as ações da U/CGPE às diretrizes previstas pelo

Plano Diretor e à sua efetiva implementação consideramos importante destacar a

capacidade desta Coordenadoria no sentido de uma melhor visualização da eficácia e

aplicabilidade da legislação em cada área de planejamento, seus bairros e RAs.

Entendendo com isso, que aonde ocorrem as maiores irregularidades é justamente

aonde a legislação necessita ser revista.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

16 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Áreas de Especial Interesse Social

A Coordenadoria das Áreas de Especial Interesse Social, foi incluída na

estrutura Organizacional da Secretaria Municipal de Urbanismo, segundo Decreto n°

30.782 de 5 de junho de 2009. O Programa de Pousos é um dos principais dessa

Coordenadoria com a prestação da assessoria técnica-social às comunidades de

baixa renda declaradas como A.E.I.S.- Áreas Especiais de Interesse Social. São as

seguintes competências:

Planejar, coordenar e organizar as ações para as áreas objeto de projetos

urbanísticos de interesse social, abrangendo:

a elaboração da legislação urbanística e de propostas de intervenção

urbanística local;

a execução de propostas de projeto de alinhamento- PA e de reconhecimento

de logradouros;

a orientação técnico-construtiva, no caso de melhorias habitacionais,

ampliações e novas construções;

o licenciamento de obras novas;

a concessão de “habite-se” e de aceitação das unidades habitacionais;

a aprovação de projetos de parcelamento do solo;

o licenciamento e a aceitação de obras de urbanização de logradouros;

a fiscalização das áreas de projeto de interesse social, visando ao cumprimento

da legislação urbanística e edilícia definidas para as mesmas;

o monitoramento do crescimento dessas áreas (tanto vertical quanto

horizontalmente), assegurando que os equipamentos comunitários e urbanos

não se tornem insuficientes;

encaminhar propostas de normas e procedimentos técnicos relativos a sua

área de competência;

encaminhar pareceres em geral para deliberação em instancia superior,

inclusive referentes a Projetos de Lei e Decretos, quando relativos a sua área

de competência;

promover ações conjuntas com órgãos municipais de outras instancias de

governo, em sua área de competência;

coordenar e promover projetos e programas de interesse social;

planejar e coordenar as ações descentralizadas nas áreas objeto de projetos

urbanísticos de interesse social;

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

17 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

coordenar a emissão do Documento de Arrecadação Municipal – DARM RIO e

da Nota de Débito no âmbito da Coordenadoria para fins de cobrança

executiva junto a Procuradoria da Dívida Ativa do Município do Rio de Janeiro;

coordenar as ações relativas à organização, manutenção e disponibilização da

documentação técnica de interesse da Pasta, em sua área de abrangência.

Cabe especificamente a Gerência de POUSOs:

Gerenciar a execução das ações dos Postos de Orientação Urbanística e

Social (POUSO) relativas a orientação, fiscalização e controle nas áreas de

projetos urbanísticos de interesse social;

promover a articulação entre os POUSOs;

orientar os POUSOs quanto aos procedimentos técnicos e administrativos de

sua área de atuação;

gerenciar a execução das atividades relativas a recursos humanos e infra-

estrutura e logística, de acordo com as orientações da Gerência de

Administração da SMU em sua área de competência.

Principais ações

Em relação às ações executadas no período de fevereiro de 2011 a janeiro

2012 na área de atuação da CAIS, em resposta às demandas estabelecidas no Plano

Diretor, destaca-se a abertura de 7 POUSOs em favelas, atendendo a cerca de 12.000

habitantes. Atualmente são 31 POUSOs, em 80 localidades, atendendo a cerca de

85.000 habitantes.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

18 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Foram aprovados 4 Decretos de Legislação de Uso e Ocupação do Solo em

A.E.I.S. no período de fevereiro de 2011 a janeiro de 2012. Atualmente são 35 Leis de

Uso e Ocupação do Solo para A.E.I.S., em vigor. Encontravam-se em elaboração ou

em fase de estudos 4 Minutas de Decreto, para as comunidades Rocinha (revisão),

Chapéu Mangueira, Babilônia e Floresta da Barra.

Foram emitidas entre os meses de fevereiro de 2011 e janeiro de 2012, 2.142

licenças e 1.064 certidões de habite-se, regularizando unidades situadas em favelas e

loteamentos declarados como AEIS bem como emitidos 734 editais de embargos e 58

notificações.

O CAIS atuou juntamente com o Núcleo de Regularização Fundiária da

Secretaria Municipal de Habitação de modo a aprovar 22 PALs. Foram ainda

elaboradas 12 minutas de reconhecimento de logradouros, denominando cerca de 200

vias, atendendo favelas e loteamentos.

No período de janeiro de 2011 a fevereiro de 2012 foi aprovada pelo legislativo

a declaração de 77 A.E.I.S., totalizando até o momento 914 A.E.I.S. na Cidade do Rio

de Janeiro.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

19 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Avaliação

No período 2011-2012 houve avanços em relação ao licenciamento e

legalização de moradias, reconhecimento de logradouros e na elaboração de leis de

uso e ocupação do solo. Foram abertos alguns POUSOs, ampliando a cobertura do

Programa a comunidades urbanizadas.

Atualmente são 914 A.E.I.S. na Cidade, identificadas como loteamentos,

conjuntos habitacionais, reassentamentos e favelas, localizados nas cinco Áreas de

Planejamento- APs. Reconhecemos que a infraestrutura física necessária para o

atendimento técnico local em condições adequadas ainda demanda investimentos

permanentes em serviços e obras de manutenção.

São previstos para os próximos anos a ampliação do número de

licenciamentos e de emissões de habite-se, bem como a elaboração de Decretos de

Uso e Ocupação do Solo, além do reconhecimento de logradouros.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

20 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Meio Ambiente

Compete à SMAC elaborar estudos e implementar planos que indiquem a

capacidade de suporte das áreas urbanística e ambientalmente frágeis ou de natureza

especial, assim entendidas aquelas que, por suas características, sofram risco de

danos imediatos ou futuros.

Principais ações

Dentre os grandes eixos de atuação da Secretaria de Meio Ambiente, está a

elaboração de estudos e planos que indiquem a capacidade de suporte das áreas

urbanística e ambientalmente frágeis ou de natureza especial. Neste sentido,

destacam-se:

Desenvolvimento de estudos de implantação e regulamentação da APA das

Serras de Inhoaíba/Cantagalo/Santa Eugênia (Artigos 165, 191 e diretrizes das

Macrozonas de Ocupação Assistida e Condicionada), através de Grupo de

Trabalho;

Criação da Área de Especial Interesse Ambiental das Serras de

Inhoaíba/Cantagalo/Santa Eugênia (Artigos 165, 191 e Diretrizes das

Macrozonas de Ocupação Assistida e Condicionada);

Criação do GT para a regulamentação da APARU Cotunduba – São João

(Artigos 165, 191);

Elaboração da proposta de criação de Corredores Verdes no município do Rio

de Janeiro (Art. 165) através de Grupo de Trabalho;

Elaboração do Código Ambiental do Municipio do Rio de Janeiro (Art. 30, §3º, II

e Art. 63), através de Grupo de Trabalho;

Desenvolvimento de relatório contendo a Análise Urbano-Ambiental do PEU

Joá.

Educação Ambiental

Outra importante frente de atuação da SMAC é a Educação Ambiental. As

atividades de Educação Ambiental têm como premissa dar suporte a implementação

de políticas ambientais no âmbito da SMAC e da Prefeitura como um todo através de

programas, projetos ações educativas de forma transdisciplinar, participativa e em

parceria com órgãos do poder público municipal e das demais esferas públicas bem

como as realizadas mediante contratos e convênios de colaboração, por organizações

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

21 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

não governamentais, instituições de ensino, empresas e outras entidades da

sociedade civil. Para tanto, são elencadas as suas principais ações:

– Educação Ambiental em áreas de Reflorestamento (PEAR)

– Educação Ambiental para o programa Guardião dos Rios.

– Educação Ambiental para o programa Hortas Cariocas

– Educação Ambiental para o programa Rio Capital da Bicicleta – Mobilidade

Urbana

– Programa de Educação Ambiental Monitor Ar Rio

– Educação Ambiental Rio Praia Linda.

– Educação Ambiental Areia Carioca – Monitoramento da Qualidade das Areias

da Praia.

– Educação Ambiental para a Coleta Seletiva

– Educação Ambiental em Arborização Urbana

– Projeto Técnico Socioambiental da Bacia de Jacarepaguá

– Educação Ambiental no Corredor Verde

– Educação Ambiental em Unidades de Conservação – vem contribuir com o

fortalecimento e preservação ambiental das Unidades de Conservação incentivando a

participação das comunidades do entorno a interagir de forma sustentável na

conservação e manutenção do ecossistema local.

Ciclovias

Em relação à mobilidade urbana sustentável, a SMAC executou 47 Km de

ciclovias, ciclofaixas e faixas compartilhadas ou rotas cicláveis no ano de 2011. Por

Macrozona:

– Macrozona de Ocupação Controlada – executados 15,45 Km

– Macrozona de Ocupação Incentivada - anel cicloviário da Ilha do Governador

com cerca de 20 Km de extensão (então em fase de projeto)

– Macrozona de Ocupação Condicionada – em implantação um total de 54 Km

projetados.

– Macrozona de Ocupação Assistida - ampliação da rede cicloviária na região

promovendo a ligação entre os bairros de Campo Grande, Bangu e Santa

Cruz/Paciência e pontos de integração com outros sistemas modais ao longo da Av.

Brasil e no parque Industrial de Campo Grande.

Programa de Agricultura

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

22 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Visando ao incentivo à agricultura urbana sustentável, a SMAC buscou

desenvolver ações no sentido de promover a conservação e ampliação da produção

agrícola urbana na Cidade. Dentre estas ações, destacam-se:

- Transformação de espaços subtilizados em Unidades de Produção do Projeto

Hortas Cariocas. Estimula a implantação de manejo agrícola de baixo impacto

ambiental, visando a proteção e conservação das águas subterrâneas, fauna e flora,

com a utilização de resíduos orgânicos domiciliares e sua transformação em adubo

orgânico

- Aplicação de instrumentos normativos tributários na busca da viabilização de

formas de proteção ambiental, como p.ex. a manutenção de áreas agrícolas

funcionando como zonas tampão de Unidades de Conservação com a concessão de

isenção de IPTU para terrenos com produção agrícola.

- Promoção à ocupação de Vazios Urbanos e Imóveis Subutilizados, com

incentivo à adoção de práticas de Agricultura Urbana Sustentável Institucional em

comunidades de baixa renda e Escolas Municipais;

- Elaboração do Plano Municipal de Segurança Alimentar do MRJ.

Avaliação

Está prevista a conclusão para 2012/2013, conforme previsto pelo artigo 30 do

Plano Diretor, do Código Ambiental, com a definição de normas, critérios, parâmetros

e padrões referentes aos instrumentos de gestão ambiental, em especial, os relativos

ao controle, monitoramento e fiscalização ambiental.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

23 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Habitação

A Secretaria Municipal de Habitação (SMH) tem como missão “Garantir o acesso

à moradia legal e à infraestrutura urbana à população de baixa renda como direito

social básico, tendo como foco a inclusão social e o respeito ao meio ambiente, num

processo integrado de planejamento urbano, com a participação da sociedade”.

Os objetivos, diretrizes e ações estruturantes de responsabilidade da SMH estão

contidas no Título IV, Capítulo IV e Capítulo VII da Lei Complementar 111/2011, que

tratam, respectivamente, da “Política de Habitação” e da “Política de Regularização

Urbanística e Fundiária”. Cabe registrar ainda que os objetivos, diretrizes e ações da

política habitacional e de regularização urbanística e fundiária dependem fortemente

dos “instrumentos de gestão e ocupação do solo” previstos no Título III, Capítulo III, e

dos “Instrumentos Financeiros, Orçamentários e Tributários” previstos no Título III,

Capítulo V.

Principais ações

As ações da SMH para cumprimento das diretrizes do Plano Diretor podem ser

resumidas na elaboração do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social e,

como componente deste, no Programa Municipal de Integração de Assentamentos

Precários Informais - Morar Carioca. A SMH atua na urbanização e regularização de

favelas e loteamentos, ao mesmo tempo em que promove a construção de moradias

para famílias que ganham de 0 a 10 salários mínimos, com prioridade para as ganham

de 0 a 3, em áreas dotadas de infraestrutura.

Até 2012 o programa foi detalhado no referente a favelas e dividido em três

ciclos, com duração prevista de 2010 a 2020. As ações de produção habitacional são

realizadas através do Programa Minha Casa Minha Vida.

Foram criadas AEIS 1 para regularização de loteamentos inscritos no Núcleo de

Regularização de Loteamentos e para regularização urbanística e fundiária e

urbanização de favelas: Loteamentos situados na AP3 e 4 – Lei n. 5.347/11 e

Loteamentos situados na AP5 – Lei n. 5.346/11; Setor 1 da Colônia Juliano Moreira –

Lei n. 5.323/2011, Complexo da Vila Cruzeiro – Lei n. 5.324/2011, Chapéu Mangueira

(alteração na delimitação) – Lei n. 5.345/2011, Vila Catiri (alteração na delimitação) –

Lei n. 5.270/2011, Vila Baronesa (Sta Tereza) – Lei n. 5.521/2012, Jardim do Amanhã

(Cidade de Deus) – Lei n. 5.520/2012, Pedra Lisa / Providência – Lei n. 5.378/2012.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

24 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Declaração de Áreas de Especial Interesse Social 1 como parte de processos de

regularização urbanística e fundiária em andamento:

Favelas na Macrozona de Ocupação Controlada: Morro da Coroa (Sta Tereza), -

Babilônia/Chapéu Mangueira (Leme), Bairro Barcelos, Laboriaux, Cachopa,

Cachopinha, Vila Verde, Pastor Almir, Dionéia (parte), Tijuaçu e Mata Machado (Alto

da Boa Vista)

Favelas e Conjuntos na Macrozona de Ocupação Incentivada: Parque Alegria

(Caju), Conjuntos Residenciais Centro I e II (Gamboa), São Carlos (Estácio), Azevedo

Lima/Santos Rodrigues (Rio Comprido), Formiga, Borel e do Turano (Complexo da

Tijuca), Nova Divinéia, Borda do Mato, Parque JK e Parque JP II (Grajaú), Vila Rica de

Irajá (Acari), Vila Esperança (Acari), Fernão Cardim (Engenho de Dentro), Guarabu

(Ilha do Governador), Parque Royal (Ilha do Governador), Praia da Rosa/Praia da

Sapucaia (Tauá- Ilha do Governador), Conjunto Residencial Soeicom (Mal Hermes),

Morro do Alemão, Joaquim Queiroz e Nova Brasília (Complexo do Alemão), Parque

João Goulart (parte), Vila Turismo, CHP 2, Mandela de Pedra, Conjuntos Nelson

Mandela e Samora Machel (Complexo de Manguinhos), Colônia Juliano Moreira

Loteamentos Macrozona de Ocupação Incentivada: Vilar do Camboatá, Vila

Anchieta e Mário Barbedo (Ricardo de Albuquerque), André Rocha, Fazenda União e

Vila do Sol (Jacarepaguá)

Favelas e loteamentos na Macrozona de Ocupação Condicionada: Areal

(Guaratiba) Residencial Santa Clara (Guaratiba)

Macrozona de Ocupação Assistida - Favelas: Vila Catiri e Vila São Bento

(Bangu), Vila João Lopes (Realengo), Loteamentos: Jardim Sepetiba e Sepetiba,

5.541 (Sepetiba), Bairro União (Paciência)

Criação de AEIS 2 para produção de habitação de interesse social e

implantação de equipamentos públicos de atendimento a esta produção em Vidigal e

Itanhangá Rio das Pedras

Da Provisão de Soluções Habitacionais

Experiência piloto de 70 lotes urbanizados com previsão para edificação

progressiva na Colônia Juliano Moreira, com construção pelo Programa MCMV

entidades, e articulação para a produção de novas áreas na Colônia; lotes

urbanizados com edificação residencial completa - uni ou multifamiliar: produção do

Conjunto Egas Moniz na Colônia Juliano Moreira, Vila Catiri (Bangu), Soeicom

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

25 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

(Marechal Hermes); melhorias habitacionais, que poderão ser coadjuvantes de

quaisquer programas habitacionais; programas de melhoras habitacionais estão sendo

realizados no Morro da Providência, Chapéu Mangueira, Areal, Guarabu, Vila Rica de

Irajá

Minha Casa Minha Vida: até dezembro de 2011 foram contratadas 37.930 UH,

das quais 10.430 em 2011.

Da Urbanização de Favelas

As ações de urbanização de favelas e loteamentos irregulares por parte da SMH

fazem parte, desde 2010, do Programa Municipal de Integração de Assentamentos

Precários - Morar Carioca, que até 2011 elaborou uma matriz de planejamento para as

intervenções em favelas. O Morar Carioca – Urbanização de favelas se desenvolve em

três grandes ciclos, dois dos quais já iniciados: Ciclo 01 – abrange o período de 2010

a 2012 (com possibilidade de prorrogação de prazo até 2013). Neste ciclo estão

agrupados 68 assentamentos precários, que correspondem a 23 unidades, cujos

projetos e obras já estão em andamento coordenados pela Secretaria Municipal de

Habitação; Ciclo 02 – abrange o período de 2012 a 2016 (projetos entre 2012 e 2013,

obras entre 2013 e 2016). Neste ciclo contempla 218 assentamentos precários, que

correspondem a 81 unidades, cujos projetos estão distribuídos em 40 agrupamentos

para contratação, que terão início em 2012 e obras a partir de 2013. Durante a

elaboração dos projetos a prefeitura trabalhará na captação de recursos e na definição

de critérios para priorização das intervenções.

Do Reassentamento de Populações de Baixa Renda Oriundas de Áreas de

Risco

São ofertadas aos ocupantes de áreas de risco eliminadas três alternativas:

reassentamento em unidade do Programa MCMV, indenização e aquisição assistida,

sendo que até isto acontecer, as famílias são cadastradas no aluguel social.

2011 2012

Aquisição assistida 506 77

Indenização 990 19

Aluguel Social 3070 16

MCMV 1274 421

5840 533

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

26 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Da Ocupação de Vazios Urbanos e Imóveis Subutilizados

Conforme previsto no art. 212 do Plano Diretor, a ocupação de vazios urbanos e

imóveis subutilizados e não utilizados compreende a realização de novos projetos

habitacionais em áreas consolidadas e infraestruturadas da cidade pela recuperação e

o reaproveitamento de imóveis ociosos, lotes vazios e trechos subutilizados do tecido

urbano em geral, criando opções de moradia, e até agora foi produzido o Bairro

Carioca, em Triagem, e estão sendo projetados o conjunto da antiga Editora Bloch, na

Rua Frei Caneca, o Bairro Cariocas Olímpico em Jacarepaguá, e está sendo

desapropriado o terreno da OI, no Jacaré. Está sendo projetado o residencial Parque

Carioca para reassentamento dos moradores da Vila Autódromo.

A reabilitação de prédios de interesse cultural, visando a sua valorização pela

aplicação de soluções para edificações abandonadas e ruínas e o aproveitamento dos

imóveis, respondendo à demanda de moradia em bairros centrais e bem servidos de

infraestrutura é promovido através do Programa Novas Alternativas, que desde 2012

tem conseguido viabilizar as desapropriações com recursos da Operação Urbana

Porto Maravilha.

Avaliação

A assinatura do contrato do PROAP 3 com o BID garantiu recursos para as

obras do Ciclo 1 do Morar Carioca, que urbanizará e implementará as ações de

regularização urbanística e fundiária em 58 assentamentos com 61.287 domicílios. O

aporte de recursos municipais para o Ciclo 2 do Morar Carioca garantiu até agora a

contratação de 11 escritórios que desenvolvem projetos para agrupamentos que

correspondem a 65 assentamentos, e ainda para o projeto do Complexo Coqueiros

(17 assentamentos), contemplando assim as cinco áreas de planejamento da cidade

(APs). Foram reassentamento de 5.840 famílias de áreas de risco

Para viabilizar a política habitacional de interesse social nos termos previstos no

PD, se torna necessária a regulamentação de instrumentos de política urbana

previstos pelo próprio PD, tais como Parcelamento, Edificação e Utilização

Compulsório seguido de IPTU progressivo, Outorga onerosa do Direito de Construir e

Alteração de Uso, Direito de Preempção, Consórcio Imobiliário, entre outros, e

principalmente a delimitação de AEIS-2 no âmbito de elaboração dos PEUs.

Para 2012/2013 a SMH prevê:

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

27 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Contratação dos outros 29 escritórios selecionados em concurso público para

desenvolver os demais projetos do Ciclo 2 do Morar Carioca;

Conclusão da matriz de planejamento do Morar Carioca – regularização de

loteamentos; Realização das obras do Ciclo 1 do Morar Carioca, com previsão de

conclusão até 2014

Produção de HIS: Licitação das obras do Bairro Carioca Olímpico, elaboração de

projeto para o terreno da OI; Construção de 1500 UH na Colônia Juliano Moreira, em

área municipal, próxima ao BRT Transolímpico.

Plano Municipal de Habitação: detalhamento dos programas definidos pelo plano

e regulamentação dos instrumentos em parceria com a SMU.

Regularização urbanística e fundiária: Licitação para a implementação das

ações nas áreas do Morro do Chapadão e da Providência, além de áreas do PROAP 3

cujas obras estejam em fase de finalização.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

28 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Patrimônio Cultural

Estão previstos no Título IV, Cap. III, Seções I, II e III da LC 111/11 os

objetivos, diretrizes e ações estruturantes da Política do Patrimônio Cultural.

O órgão municipal responsável pelo patrimônio cultural – atual Instituto Rio

Patrimônio da Humanidade, que à época da aprovação do Plano Diretor se constituía

como Sub-Secretaria Municipal de Patrimônio Cultural, Intervenção Urbana,

Arquitetura e Design, realizou inúmeras atividades que vão ao encontro a estas

demandas da Lei Complementar nº 111/11 e estão descritas a seguir, agrupadas

pelos temas mais relevantes.

Principais ações

O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável apresenta diversos

dispositivos referentes ao Patrimônio Cultural da cidade. Dessa forma, são previstas

ações que visem: a defesa da integridade do Patrimônio Cultural, material e imaterial

do Município e o incentivo à sua valorização, divulgação e recuperação; a

conservação, recuperação e restauração dos bens culturais; a incorporação da

proteção e conservação do patrimônio cultural ao processo permanente de

planejamento e ordenação da cidade; a identificação, proteção e conservação da

ambiência dos conjuntos urbanos, etc.

Neste sentido, foram desenvolvidas no âmbito do Instituto Rio Patrimônio da

Humanidade iniciativas que atendessem às demandas criadas pelo Plano Diretor.

Enquadradas nas grandes linhas de atuação elencadas anteriormente estão algumas

das ações desenvolvidas no período 2011/2012, como:

Dinamização da Praça Tiradentes com atividades culturais gratuitas e a

implantação do Centro Carioca de Design (CCD) na Casa de Bidu Sayão

(Praça Tiradentes, n°48 - Centro), protegida pelo Patrimônio Cultural municipal;

Desenvolvimento, orientação e análise de projetos de restauração de imóveis

públicos e privados, protegidos pela legislação de patrimônio cultural, como:

Cine Vitória, Cine Palácio, Hotel Nacional, Moinho Fluminense, MAR, Galpões

da Gamboa, Centro Cultural José Bonifácio, Galpões da área portuária, Instituto

dos Pretos Novos, Museu da Cidade, Escolas Municipais etc;

Estudo para a criação da APAC de Marechal Hermes e criação da APAC do

Hipódromo da Gávea;

Tombamento de 13 bens de natureza material em 2011 e 2012.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

29 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Projeto Lapa Legal de ordenamento público e regularização urbana de seu

entorno, visando a requalificação do ambiente cultural da Lapa.

Elaboração dos Planos de Gestão das APACs do Leblon e de Ipanema;

Participação na elaboração dos Planos de Estruturação Urbana (PEU) de

Madureira;

Participação no projeto de reurbanização do Corredor Maracanã – Engenhão.

Avaliação

Neste último ano o IRPH, conforme se detalhou no item 2, acima, implementou

ações em todas as áreas afetas a suas atribuições legais visando à proteção do

patrimônio cultural carioca, edificado ou não.

Ressalta-se que todas as ações do IRPH tiveram e continuarão a ter por

horizonte as diretrizes do Plano Diretor.

Para o próximo ano o IRPH dará prosseguimento aos projetos e ações iniciados

em 2011 e ampliará sua área de atuação dentro das suas competências.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

30 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Transportes

A Secretaria Municipal de Transportes tem como missão transformar o sistema

de transportes da cidade em uma rede hierarquizada e integrada, oferecendo ao

cidadão condições adequadas de acessibilidade e mobilidade, de forma segura, rápida

e confortável para toda a Cidade do Rio de Janeiro, priorizando o transporte público,

preservando o meio ambiente e a qualidade de vida.

Tem como atribuição regulamentar e fiscalizar os seguintes modais de

transporte: ônibus convencionais, especiais e Sistema de Transporte Público Local -

STPL; táxis; Transporte Especial Complementar (TEC); transporte escolar; e

fretamento de passageiros.

Principais Ações

A SMTR tem por objetivo geral racionalizar o Sistema de Transportes,

promovendo a contínua melhoria dos serviços de Transporte Público e firmar o

Transporte Coletivo como serviço público essencial.

Seus objetivos específicos visam aprimorar a regulamentação do transporte e

desenvolver os meios não motorizados de transporte, adequar sistema viário e

demanda à prioridade para o transporte público, contribuir para a inclusão social, a

acessibilidade universal e o desenvolvimento sustentável, em consonância com as

diretrizes expressas pelo Plano Diretor da Cidade do Rio e Janeiro.

Neste sentido, foram desenvolvidas atividades em diversas escalas e níveis de

alcance no município. Ações visando à efetivação de Rede Hierarquizada e Integrada

de transportes mediante a implantação de Corredores Segregados de BRTs, faixas

preferenciais de BRSs e Novos Terminais de Integração para o Sistema de Transporte

Público por Ônibus – STPO. Ressalta-se em abrangência metropolitana as

integrações do BRT Transcarioca com a SUPERVIA nas Estações de Madureira e

Olaria. Dentre estes projetos destacam-se:

BRT Transoeste: Acompanhamento da Elaboração, implantação e operação do

Projeto de Transporte do Corredor viário BRT Transoeste.

BRT Transcarioca, seus estudos preliminares, sua implantação e

acompanhamento para integração do BRT Transcarioca com os BRT's

Transbrasil e Transoeste e do Trecho 2 do BRT Transcarioca (extensão até

o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, passando pelo Fundão);

BRT Transolímpico;

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

31 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Além dos grandes projetos viários de alcance municipal, destacaram-se

projetos de alcance mais restrito, ou ainda em fase de elaboração, mas que

representam um grande avanço à política de transportes da Cidade:

Elaboração de Edital de Licitação para Atualização do Plano Estratégico de

Transportes dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos 2016;

Desenvolvimento de Mapeamento potencial de Transporte Aquaviário nas

Lagoas da Barra da Tijuca;

Desenvolvimento de Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Cidade do Rio

de Janeiro – PMUS.

Avaliação

As atividades desenvolvidas no último ano demonstram que a implementação

de projetos voltados à mobilidade urbana está em consonância com as diretrizes

estabelecidas pelo Plano Diretor. Avanços como a implantação de grandes projetos

viários, do Bilhete Único Carioca, dos corredores de BRSs, demonstram que

importantes avanços têm sido alcançados no âmbito do transporte público do

município.

Como perspectivas para o próximo ano, destacam-se a elaboração do PMUS, a

consolidação do Subsistema BRT - TRANSOESTE – eixo Campo Grande / linhas

alimentadoras; a implantação do Subsistema BRT – TRANSCARIOCA / linhas

alimentadoras; e a implantação de novos Corredores de BRS.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

32 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Engenharia de Tráfego

A Companhia de Engenharia de Tráfego – CET-Rio tem como missão planejar,

coordenar e controlar, com os recursos da Engenharia de Tráfego, a circulação de

pedestres e veículos, bem como definir a utilização dos espaços viários, objetivando a

orientação, a segurança e o bem-estar da população.

Tem como atribuição o planejamento, implantação e execução dos serviços

relativos à operação do sistema viário e de circulação, bem como dos

estacionamentos e garagens próprios ou públicos municipais; a execução dos serviços

de operação, controle e manutenção do sistema de sinalização do Município do Rio de

Janeiro.

Principais Ações

A CET-Rio desenvolveu ou participou das seguintes atividades principais:

Intervenções viárias, sinalização vertical, horizontal e semafórica e fiscalização

eletrônica dos sistemas de BRT (Bus Rapid Transit) e BRS (Bus Rapid

Service), implantados pela SMTR ;

Implantação de PMV (Painéis de Mensagens Variáveis), com informações em

tempo real sobre os tempos de percurso em trajetos importantes para os

motoristas;

Substituição de controladores enterrados no asfalto por controladores com

tecnologia sem fio;

Implantação de ITS (Intelligent Transportation System) para controle de

programação semafórica por demanda (atuados);

Implantação de iluminação especial em travessias de pedestres para melhoria

da segurança;

Projeto AURA (Área Urbana de Redução de Acidentes) em áreas em que se

verificavam altos índices de acidentes de trânsito;

Colaboração com a SMAC na implantação de ciclovias;

Substituição dos blocos semafóricos convencionais com tecnologias a LED,

melhorando a visibilidade e a segurança;

Implantação de DAI (Detecção Automática de Acidentes) no Túnel Rebouças.

Avaliação

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

33 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Algumas das ações implementadas pela CET-Rio não obedeceram estritamente

ao que está preconizado no Plano Diretor, mas convergem para atingir os mesmos

objetivos: preferência para os transportes públicos, garantia da segurança dos

cidadãos, melhor fluidez do trânsito.

Futuramente, recomenda-se uma observação mais rigorosa dos diferentes

aspectos do Plano Diretor para pautar as atividades realizadas pela CET-Rio.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

34 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Obras Públicas

Introdução

A Secretaria Municipal de Obras constitui-se em elemento fundamental na

aplicação de diversas Políticas Públicas da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro,

constantes de seu Plano Diretor, tendo em vista suas atribuições de efetuar estudos

de viabilidade, elaboração de projetos e de orçamentos, montagem dos processos

licitatórios e fiscalização de importantes obras de responsabilidade da Prefeitura.

Principais Ações

Os programas em andamento a cargo da SMO estão enquadrados nos objetivos

expressos do Plano Diretor através das ações a seguir descritas, relacionadas aos

objetivos, diretrizes e às ações estruturantes das Políticas Setoriais (Título IV) do

referido Plano:

Programa RIO OBRAS VIÁRIAS:

Com o objetivo de desenvolver o sistema viário do Município, em seus diversos

modais, implantando e desenvolvendo elementos de infraestrutura urbana, no

que diz respeito à pavimentação, drenagem, obras de arte e afins.

Programa BAIRRO MARAVILHA:

Com o objetivo de promover a requalificação urbana de bairros degradados

através de uma série de intervenções urbanísticas (iluminação, calçamento,

pavimentação, arborização e recuperação de praças com foco na AP3 e

implantação de infraestrutura nos bairros carentes com foco na AP5).

Programa TRANSCARIOCA:

Com o objetivo de criar corredor de ônibus expresso em faixa segregada,

ligando a Barra da Tijuca à Penha.

Programa TRANSOESTE – TÚNEL GROTA FUNDA:

Com o objetivo de construir um sistema BRT entre Santa Cruz e Barra da

Tijuca e um túnel ligando Barra de Guaratiba ao Recreio dos Bandeirantes,

visando a eliminação dos congestionamentos na Serra da Grota Funda e a

redução da viagem entre Santa Cruz e Barra da Tijuca.

Programa ASFALTO LISO (AP1, AP2, AP3, AP4, AV.BRASIL e IPANEMA,

LEBLON E ENTORNO DA LAGOA RODRIGO DE FREITAS)

Programa desenvolvido com objetivo de executar a restauração de um

conjunto de logradouros, “estruturais” e “arteriais”, previamente

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

35 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

definidos com base em estudos e levantamentos realizados pela

Secretaria Municipal de Obras;

Avaliação

As Ações dos Programas da SMO, em andamento, se mostram alinhadas com

os objetivos, diretrizes e ações estruturantes constantes do Plano Diretor e a meta da

SMO é a manutenção de tal coerência, sendo a mesma aprimorada através da

dinamização desses Programas com os ajustes necessários para o aprimoramento da

qualidade dos serviços prestados e ampliação de suas metas.

No tocante às perspectivas para o próximo período (2012/2013), a

programação da SMO consiste na manutenção e ampliação de todos os Programas

em andamento, exceto o Programa Transoeste – Grota Funda que deverá ser

concluído no decorrer no período.

Está previsto, ainda, o início das obras da Transolímpica, cujos objetivos são os

de interligar as áreas de planejamento AP4 e AP5 da cidade do Rio de Janeiro, desde

a Avenida Brasil até a Avenida Salvador Allende, passando pelos bairros de Deodoro,

Magalhães Bastos, Vila Militar, Jardim Sulacap, Taquara, Curicica e Jacarepaguá.

Esse Programa tem como principais diretrizes evitar a segregação de regiões

habitadas, atender aos mais rigorosos padrões de respeito ao meio ambiente,

promover a conexão entre os complexos Olímpicos da Barra da Tijuca e de Deodoro e

proporcionar condições para a implantação futura de um sistema de transporte coletivo

rápido e eficiente.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

36 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Manejo de Águas Pluviais

A Lei Complementar nº 111/2011, no Título IV, Cap. VI, Seções I, II e III, define

os objetivos, diretrizes e ações estruturantes da Política de Saneamento e Serviços

Públicos.

Competem à Fundação Instituto das Águas do Município do Rio de Janeiro – Rio

Águas diversas destas ações relativas ao manejo de águas pluviais no Município do

Rio de Janeiro e ao esgotamento sanitário na Área de Planejamento 5, sendo que

neste último, a partir de maio de 2011, a atividade do órgão deixou de ser executiva

para ser reguladora, visto que passou a funcionar como concessão de serviços.

Todas as ações desenvolvidas em 2011 em consonância com o Plano Diretor

foram agrupadas pelos temas mais relevantes e serão descritas a seguir.

Principais ações

Projetos de manejo de águas pluviais

Desenvolvimento do Plano Diretor de Manejo de Águas Pluviais do Município

do Rio de Janeiro, com o objetivo de implementar medidas estruturais e não

estruturais por bacias hidrográficas, incluindo o mapeamento dos cursos

d’água, com definição das vazões dos rios para estabelecimento de faixas

marginais dos cursos d’água, elaboração de manchas de inundação, análise

das insuficiências das seções hidráulicas dos cursos d’água e a participação da

equipe no Centro de Operações Rio;

Implantação de estações de monitoramento para medição de precipitação,

níveis de curso d’água e qualidade da água em diversos rios do Município;

Elaboração de estudos para a adoção de medidas compensatórias específicas

para cada bacia hidrográfica, visando uma abordagem integrada e sustentável das

questões relativas à água e ao controle de enchentes;

Elaboração do Programa de Controle de Enchentes na Bacia do Canal do

Mangue;

Proposta de elaboração do Plano de Gerenciamento Costeiro, que abordará a

questão dos efeitos das mudanças climáticas;

Aplicação do Decreto Municipal 23.400 de 2004, referente à adoção de

reservatório de detenção no lote, para empreendimentos particulares com área

impermeabilizada superior a 500m²;

Proposta para intervenção no rio Acari, na área do Parque Columbia;

Projeto e cadastro de drenagem do corredor Transcarioca;

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

37 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Análise dos projetos de drenagem e demarcação de faixas marginais nos

cursos d’água na Colônia Juliano Moreira;

Projeto para Unidades de Tratamento de Rio (UTR): Rio das Pedras, Rio Anil,

Rio Pavuninha e Arroio Pavuna;

Incentivo na adoção de pavimentos permeáveis e de parques lineares ao longo

de cursos d’água em projetos, e na preservação das faixas marginais de proteção

dos mesmos;

Projetos de esgotamento sanitário

Elaboração, análise e aprovação de projetos e cadastros de esgotamentos

sanitário na Área de Planejamento 5 no âmbito dos Programa Bairro Maravilha,

Minha Casa Minha Vida, e Morar Carioca, e dos projetos Saneando Sepetiba e

Saneando Santa Cruz.

Obras de manejo de águas pluviais

Início das obras nos rios integrantes do Lote 1 do Programa de Recuperação

Ambiental da Bacia de Jacarepaguá, com previsão de remoção de comunidades

das faixas marginais de proteção dos cursos d’água;

Implantação de projetos visando à eliminação de pontos críticos de drenagem;

Obras de intervenções referentes aos Programas Saneando Santa Cruz e

Saneando Sepetiba, e realização de trabalhos sociais nestas áreas;

Implantação da Unidade de Tratamento de Rio (UTR) de Barra de Guaratiba.

Universalização do saneamento ambiental

Grande parte dos projetos e obras citados nos temas anteriores promove a

universalização do saneamento ambiental, especialmente no que diz respeito à

eliminação de pontos críticos de drenagem, à recuperação ambiental da Bacia de

Jacarepaguá, ao controle de enchentes na Bacia do Canal do Mangue, e às

intervenções dos Programas Saneando Santa Cruz e Saneando Sepetiba.

Além destes, também foi realizada em 2011 a adoção do modelo de concessão

à iniciativa privada dos serviços de esgotamento sanitário da Zona Oeste (AP 5), com

a regulação e fiscalização da concessão por Agência Reguladora Municipal, na figura

da Rio Águas, e o estabelecimento de metas progressivas de regularidade e qualidade

no sistema de tratamento de esgotos.

Manutenção dos equipamentos e de faixas marginais de cursos d’água

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

38 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Manutenção do sistema de macro e mesodrenagem em diversos rios do

município, de acordo com cronograma pré-estabelecido anualmente, incluindo a

limpeza de caixas de retenção de resíduos sólidos existentes;

Vistorias com o objetivo de fiscalizar as faixas marginais dos cursos d’água e

identificar ocupações irregulares, adotando as medidas cabíveis dentro das

atribuições da Rio Águas (notificar, intimar e emitir auto de infração);

Adoção de tecnologia de tratamento de rios com objetivos de proteção dos

corpos receptores.

Compatibilização entre as políticas e ações referentes ao saneamento ambiental

com as demais políticas públicas

Proposta de arborização como medida compensatória e de contenção da

erosão no Programa de Recuperação Ambiental da Bacia de Jacarepaguá;

Análise e aprovação dos projetos e de cadastro de drenagem do Programa

Morar Carioca (SMH) e outros elaborados para a urbanização de favelas;

Análise e aprovação dos projetos e de cadastro de drenagem do Programa

Bairro Maravilha (SMO);

Análise e aprovação dos projetos para a área da Zona Portuária e dos bairros

da Saúde, Gamboa e Santo Cristo, e para o entorno do Parque de Madureira;

Análise de interferência das concessionárias com o sistema de drenagem do

Município;

Operação de estação de tratamento de hospitais;

Trabalhos sócio-ambientais previstos nos contratos de financiamento junto à

CEF, objetivando a difusão de ações da população que evitem as inundações.

Avaliação

Neste último ano, foram obtidos avanços relacionados à universalização do

saneamento ambiental no município, principalmente nas vertentes de manejo de

águas pluviais e controle de enchentes e esgotamento sanitário.

Como forma de alinhamento das ações da Rio-Águas com o disposto no Plano

Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental, prevê-se, dentre outras ações, a

conclusão do Plano Diretor de Manejo de Águas Pluviais e elaboração de projetos e

estudos específicos por sub-bacias hidrográficas do município e participação em

grupos de trabalhos relacionados ao uso e ocupação do solo e à política habitacional.

Estas grandes linhas de ação visam tanto à regulamentação de um importante

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

39 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

instrumento legal que referencie as ações relativas ao manejo de águas pluviais, como

à a maior articulação intersetorial na prefeitura.

Neste mesmo contexto, as perspectivas para o próximo ano são:

A realização de obras nos rios integrantes dos Lotes 2 e 3 do Programa de

Recuperação Ambiental da Bacia de Jacarepaguá;

O aprimoramento da legislação referente aos reservatórios de lote e de

reservatórios de retenção;

intensificar a fiscalização das faixas dos principais cursos d’água;

intensificar os trabalhos sócio-ambientais;

participar dos planos de estruturação urbanística do Município com a

integração dos cursos d’água no tecido urbano;

elaborar programa de investimento no sistema de macrodrenagem;

implementar sistema de controle da qualidade de água dos principais cursos

d’água.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

40 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Geotecnia

Para tratar dos problemas associados a deslizamentos nas encostas, a Cidade

do Rio de Janeiro conta, há mais de quatro décadas, com os serviços prestados pela

Fundação Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro, ou simplesmente,

Fundação GEO-RIO. Este órgão, atualmente vinculado à Secretaria Municipal de

Obras, foi criado em 12 de maio de 1966, pelo Decreto nº 609, assinado pelo, então,

Governador do Estado da Guanabara, embaixador Francisco Negrão de Lima.

Naquela época, o que hoje é o Município do Rio de Janeiro, era o então Estado da

Guanabara, que foi extinto no ano de 1975.

O primeiro nome que o órgão recebeu foi Instituto de Geotécnica e logo a

população carioca passou, com sua característica informalidade, a chamá-lo de

“Geotécnica” ou, simplesmente, de “IG”. A partir de então o órgão passou por

diferentes níveis da administração pública. Ao ser criada em 1992, a Fundação GEO-

RIO assumiu as diversas atribuições da então Diretoria de Geotécnica e incluiu outras

atribuições, adaptadas às novas necessidades da Cidade e em harmonia com as

modernidades tecnológicas e o conhecimento técnico-acadêmico. As atuais

atribuições da Fundação GEO-RIO incluem:

a. Elaboração e execução de planos emergenciais e de longo prazo para a

proteção das encostas;

a. Realização de Laudos Técnicos de Vistoria relativos a acidentes geológico-

geotécnicos;

b. Realização de mapeamentos geológico-geotécnicos;

c. Realização de mapeamentos e cadastramentos das situações de risco

geológico-geotécnico;

d. Elaboração de projetos e contratação de obras públicas relacionadas a

problemas geotécnicos, incluindo desde as questões associadas a

instabilidades em encostas (deslizamentos) até aquelas decorrentes de

instabilidades em regiões de baixada (recalques, etc.);

e. Fiscalização e Licenciamento das obras de estabilização de taludes

particulares realizadas no Território Municipal;

f. Elaboração, Manutenção e Operação de Sistema de Alerta de Chuvas e

Deslizamentos;

g. Fiscalização e Licenciamento das atividades de exploração mineral no

Território Municipal;

h. Desenvolvimento de Estudos e Pesquisas nas áreas de geologia, geotecnia,

pluviometria, etc., visando ampliar e aperfeiçoar o conhecimento sobre a

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

41 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

interação do meio físico natural e interação com a estrutura urbana do

Município;

i. Dar assessoria técnica relacionada às questões geológico-geotécnica a órgãos

públicos do município do Rio de Janeiro;

j. Realizar convênios para intercâmbio de informações técnicas com instituto de

ensino e de pesquisas;

k. Realizar convênios com outros municípios para repasse de conhecimento e

tecnologia voltada para a gestão/mitigação do risco geológico-geotécnico.

Neste contexto, as linhas de ação da Fundação GEO-RIO que melhor se

coadunam com o Plano Diretor referem-se às suas oito primeiras (“a” a “g”) atribuições

supracitadas que estão mais diretamente associadas à proteção geotécnica das

encostas (Art. 228 do Plano Diretor).

Principais ações

De acordo com o Plano Diretor da Cidade, as ações estruturantes relativas à

proteção geotécnica das encostas podem ser resumidos no seguinte modo:

I. Prevenir os acidentes de origem geológico-geotécnica e restabelecer as

condições de segurança das áreas afetadas;

I. Aprimorar e aplicar o Plano Diretor de Geotecnia da Cidade do Rio de Janeiro,

base para o planejamento das ações referentes às questões de geotecnia

municipais;

II. Elaborar mapas de avaliação de risco de escorregamentos, em escala

adequada, que subsidie a identificação de áreas de restrição à ocupação

urbana;

III. Aumentar o número de estações de monitoramento climático vinculadas ao

sistema Alerta Rio;

IV. Priorizar obras estabilizantes em áreas de risco geotécnico.

Neste contexto, destacaram-se as seguintes ações da Fundação GEO-RIO durante o

ano de 2011:

a. Elaboração de Plano de Intervenções para eliminação do risco associado a

escorregamentos em encostas com base em mapeamento de risco executado

em comunidades carentes (favelas) existentes no Maciço Montanhoso da

Tijuca e áreas adjacentes.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

42 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

a. Implementação da 1ª fase do Sistema de Alarme Sonoro nas comunidades

mapeadas que apresentaram segmento de encosta com situação de alto risco

associado a escorregamentos. O Sistema inclui estações sonoras (sirenes) e

estações pluviométricas, instaladas dentro ou muito próximas das áras de alto

risco mapeadas.

b. Elaboração e implementação do Sistema Radar Meteorológico do Município do

Rio de Janeiro, que incluiu a definção do equipamento mais adequados às

necessidades do município, definição do sítio do radar, aquisição, instalação e

operação do radar, que passou a integrar o Sistema Alerta Rio.

Avaliação

Em relação aos avanços obtidos neste último ano, é possível afirmar que

ocorreram significativos avanços no Sistema Alerta Rio bem como um grande aumento

do conhecimento do problema associado a escorregamentos em áreas de alto risco

em comunidades carentes do Município. A partir de 2011 a Cidade passou a contar

com um atualizado diagnóstico das situações de risco, incluindo sua quantificação.

Ainda em relação ao último ano, houve um importante avanço nas questões de gestão

do risco (conhecimento e mitigação) como decorrência da implementação da 1ª fase

do Sistema de Alarme Sonoro, realizado em parceria entre a GEO-RIO e a defesa Civil

Municipal.

Quanto ao alinhamento das ações da GEO-RIO em relação às proposições do

Plano Diretor, estão previstas a realização de atividades no sentido de ampliação do

mapeamento do risco e da execução das obras de estabilização de encostas previstas

no Plano de Intervenções. Também há previsões para aprofundamento dos estudos

de correlação entre chuvas e escorregamentos (para calibração dos índices

pluviométricos considerados críticos) e uma melhor integração entre o Sistema Alerta

Rio e o Centro de Operações da Cidade (CO Rio), de modo a otimizar a difusão das

informações (Alertas de Chuvas Intensas e de Deslizamentos) produzidas pelo Alerta

Rio.

Por fim, cabe citar as perspectivas para o próximo ano, que podem ser

resumidas no término da instalação do Sistema de Alarme Sonoro e no início das

obras de estabilização, previstas no Plano de Intervenção.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

43 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Limpeza Urbana

A COMLURB tem como missão conservar a cidade limpa com a manutenção

de padrões de qualidade e custos otimizados, com foco na saúde, na educação e

preservação ambiental, proporcionando ao cidadão da cidade do Rio de Janeiro um

nível de serviços de limpeza cada vez melhor, com padrão de qualidade em nível

mundial.

Seu principal objetivo é a limpeza urbana no município do Rio de Janeiro, tendo

como principais atribuições os serviços de coleta domiciliar, limpeza dos logradouros

públicos, das areias das praias, de parques públicos, do mobiliário urbano, dos túneis,

viadutos, e, em especial, a limpeza de escolas e higienização de hospitais municipais.

Principais ações

A COMLURB desenvolveu, ao longo do ano de 2011, uma série de ações em

consonância com as ações estruturantes relativas ao tratamento dos resíduos sólidos,

definidas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável.

Visando à implementação em conjunto com demais órgãos da administração

municipal de um Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, foram iniciadas as

tarefas de articulação de um Grupo de Trabalho da Prefeitura, conjugando esforços

entre COMLURB, SECONSERVA e SMAC.

Foi ainda desenvolvido o Projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

(MDL) decorrente do aproveitamento do biogás do aterro de Gramacho além de

iniciado o projeto de MDL do Centro de Tratamento de Resíduos – Rio.

Ações permanentes de educação ambiental e campanhas publicitárias

objetivando a difusão de ações da população que envolvam a política de resíduos

sólidos foram promovidas, destacando-se: Onda Limpa 2 – Campanha de

conscientização para a manutenção da limpeza das praias e em locais de grande

circulação de pessoas; 5º Jogos Militares – Campanha de conscientização para a

manutenção a limpeza e orientação para o descarte correto dos materiais recicláveis;

Informativo Online – Informativo mensal, divulgando as principais ações e serviços da

Companhia; Ações em Comunidades – atuação nas comunidades, visando

conscientizar e orientar os moradores sobre a nova logística de limpeza e coleta

implantada nas comunidades pacificadas e em outras por solicitação dos moradores;

Eco pontos – Realizadas ações de conscientização para orientar e divulgar a

instalação de diversos eco pontos e postos de coleta de lixo.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

44 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Foram ainda desenvolvidas ações de valorização dos resíduos e de ampliação

da coleta seletiva, como a produção de composto orgânico fornecido à SMAC para

ações de reflorestamento; fornecimento de combustível derivado de resíduos na Usina

do Caju ao projeto Usina verde; além do aproveitamento de resíduos da construção

civil na operação de aterros, poupando recursos naturais;

Avaliação

As atividades relacionadas ao tratamento dos resíduos sólidos desenvolvidas

ao longo do último ano representaram significativo avanço na questão do saneamento

ambiental do município. Destacaram-se o início das operações do novo CTR Rio,

objetivando a desativação progressiva do aterro de Gramacho; a reforma de duas

ETRs já existentes (Caju e Jacarepaguá), além do início de construção de duas novas

ETRs (Marechal Hermes e Santa Cruz).

A ampliação das ações relacionadas à coleta e ao tratamento dos resíduos

sólidos foi acompanhada de intensa ação de conscientização em comunidades

pacificadas, com a utilização de novos materiais (madeira plástica) no mobiliário

urbano e com a introdução de novos equipamentos e maquinários específicos de

coleta de resíduos

Do mesmo modo, foi iniciada a construção do primeiro galpão para os

catadores do projeto de ampliação da coleta seletiva. Foi também iniciada a

elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Município, dentre

outras ações.

Por fim, ainda em alinhamento com as diretrizes para o saneamento e serviços

públicos, o desenvolvimento do Projeto de MDL decorrente do aproveitamento do

biogás do aterro de Gramacho foi continuado, bem como se iniciou o projeto de MDL

do Centro de Tratamento de Resíduos – Rio.

Com vistas ao alinhamento das ações desenvolvidas pela COMLURB com o

Plano Diretor, busca-se cada vez mais a ampliação e readequação das ações em

curso e a definição de novas linhas ação de modo a atender aos objetivos e diretrizes

do Plano Diretor.

Como perspectivas para o ano 2012/2013 a COMLURB almeja a ampliação da

operação do novo Centro de Tratamento de Resíduos CTR-Rio (Seropédica), a

desativação progressiva do aterro de Gramacho, início da operação das novas ETRs

Marechal Hermes e Santa Cruz, produção de cestas coletoras e carrinhos de varrição

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

45 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

a partir da fibra de coco, a continuidade e ampliação das ações de conscientização da

população para a questão da limpeza urbana, conclusão da construção da Central de

Triagem de Materiais Recicláveis de Irajá e início da construção de novas Centrais de

Triagem para catadores de materiais recicláveis, dentre outras ações.

No que se refere à redução de emissões de Gases do Efeito Estufa, daremos

continuidade ao projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo de Gramacho e

pretendemos incluir o requisito de um mínimo de 10% combustível renovável nas

licitações de contratação da frota de limpeza urbana; é prevista também a

continuidade do projeto de MDL do CTR Rio.

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

46 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

Ordem Pública

A SEOP é um órgão vinculado a Secretaria Municipal da Casa Civil

responsável pela regulação e fiscalização das atividades econômicas formais e

informais, das posturas municipais e regulamentador do uso do espaço público.

Sua missão é ordenar os espaços públicos da cidade fazendo valer a

legislação municipal e o Código de Postura, como forma de garantir a qualidade da

ambiência urbana, valorização, proteção e uso sustentável do meio ambiente

ajudando a cidade a alcançar o melhor desenvolvimento de suas funções sociais.

Suas ações que costumam contar com parcerias intersetoriais e de outras

secretarias, tem como objetivo conter as construções irregulares, nas áreas privadas e

públicas (Subsecretaria de Integração Técnica - Subitec), fiscalização de

estacionamentos em via pública e privada (Coordenação de Fiscalização de

Estacionamentos e Reboque - CFER), licenciamento e fiscalização de comércio formal

(Coordenação de Licenciamento e Fiscalização - CLF), fiscalização informal,

vendedores ambulantes, feiras livre. E planejamento dos grandes eventos

(Coordenadoria de Controle Urbano - CCU) e ações especiais no trânsito, escolas,

praias, meio ambiente, turismo, ordenamento urbano, e grandes eventos (Guarda

Municipal - GM), entre outras.

Os resultados esperados com as ações desenvolvidas pela secretaria são:

• Avançar no restabelecimento da Ordem Pública em caráter permanente e duradouro;

• Contribuir para melhora da conservação dos espaços públicos;

• Garantir o uso do espaço público de forma segura;

• Pôr um fim à desordem urbana, combater os pequenos delitos nos principais

corredores, contribuir decisivamente para a melhoria da qualidade de vida em nossa

cidade.

Principais ações

De acordo com o Plano Diretor, as ações relativas às atribuições da SEOP que

podem ser destacadas são: a garantia da integridade do patrimônio ecológico,

genético e paisagístico da Cidade, incorporando a proteção e a conservação do

patrimônio natural ao processo permanente de planejamento urbano e ordenação da

Cidade a melhoria dos padrões de qualidade ambiental e da ambiência urbana da

cidade; a promoção da qualidade ambiental do espaço público; o ordenamento e

qualificação do espaço público; redução da informalidade no uso e ocupação do solo;

organização do mercado de trabalho local; legalização das atividades econômicas

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Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor - 2011/2012

47 Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor

informais; desenvolvimento de mecanismos de fiscalização otimizados.

Dessa forma, as ações desenvolvidas no âmbito da Secretaria de Ordem

Pública, individualmente e em atuação intersetorial, que receberam destaque em 2011

foram:

Demolições em espaços públicos e combate ao comércio irregular de

ambulantes (SUBIC/CCU); demolições em áreas privadas (SUBITEC); liberação de

vias públicas e ordenamento de comércio ambulante (CFER/CCU); Gestão da

Implantação das Unidades de Ordem Públicas e do Programa Rio em Ordem;

Demolição de construções irregulares advindas de processos de outras secretarias

(SUBITEC).

Foram ainda desenvolvidas diversas atividades de fiscalização: de

estacionamentos privados e públicos, reboques e multas (CFER); Ações de trânsito no

âmbito da Guarda Municipal; Regulamentação e fiscalização dos estabelecimentos

comerciais formais (CLF); Fiscalização do comércio ambulante, feiras livre

(autorizando e fiscalizando) (CCU); Regulamentação, autorização e fiscalização de

publicidade e eventos (CLF).

Avaliação

Em relação aos avanços obtidos neste último ano, podemos destacar o aumento

de efetivo de pessoal da Guarda Municipal, a implantação de 7 novas Unidades de

Ordem Pública (UOPs), a melhora no tempo de atendimento dos serviços solicitados

através do telefone 1746 nas Unidades de Ordem Pública, o aumento de emissão de

alvarás para atividades de baixo risco, a redução do tempo de atendimento das

ocorrências nas áreas cobertas por UOPs, dentre outros. Estes avanços representam

não somente uma otimização dos serviços prestados, mas também uma melhoria na

interação e articulação entre diferentes setores da Prefeitura.

Como perspectivas futuras próximas, almeja-se o aumento do efetivo da Guarda

Municipal nas ruas, com a implantação de mais Unidades de Ordem Pública,

buscando a efetiva consolidação do Programa “Rio em Ordem”. Neste mesmo

caminho, objetiva-se aumentar e melhorar a integração dos diversos setores da

Prefeitura com a SEOP, como forma de operacionalizar os objetivos fins desta

secretaria. Esta maior integração, além de ser uma demanda expressa no Plano

Diretor, é a base para o pleno desenvolvimento das atribuições da SEOP.