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'Prefeitura de 0ão ]ode dor! C ampoJ
E..;tado d e 0âo 'Paulo
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LIVRO NC?
ltUBUC,.A.DO (.A) NO JORNAl BOLETIM CO MUN iU ::: IO
L E I N9 4417 / 93 N.•
de 07 de julho de 1993 9 0 '3 d. o O( /_Q.l_/.\ q qj
"Dispõe sobre o serviço de Trans porte Publico Urbano Coletivo de
Passageiros pelo sistema de lota ção em ve í culo tipo Kombi".
A Prefeita Municipal de São Jose dos Campos, faz saber que a Cãmara Municipal aprova e ela sanciona e promulga a se guinte lei:
TITULO I DISPOSIÇOES GERAIS
Art9 19- O serviço de transporte publico u~
bano coletivo de passageiros em sistema de lotação poderã ser executado no Município de São Jose dos Campos, desde que obedecido o disposto nesta
lei e nos demais atos normativos que venham a disciplinar a matêria, bem como ãs demais legislações vigentes aplicãveis .
Art9 29 - O serviço de que trata esta lei s~
mente poderâ ser executado mediante previa e e xpressa autorização da admi
nistração, atravês de Alvarã de Permissão vinculado ao respectivo iermo de Licença do veiculo.
~ 19- O serviço some nte poderã ser executa do por pessoa f{sica, residente no município hã pelo menos dois anos, mo torista profissional autônomo e proprietãrio do veiculo.
§ 29- O permissionãrionão poderâ ter renda advinda de outra atividade , com o u sem v1nculo empregatlcio, que nao seja a execução do serviço de transporte publico urbano coletivo de passagei ros pelo sistema de lotavão.
§ 39 - Excetuam-se do disposto no parãgrafo anterior os aposentados ou pensionistas que percebam benefícios no valor de atê tr~s salâr i os mínimos mensais.
§ 49 - Serã outorgado apenas um Alvarã para cada permissionãr i o que somente poderã se utilizar, na execução do servi ço, de apenas um veiculo.
§ 59 - Somente serao admitidos no serviço vei
culos tipo "Kombi", cadastrados no Município de São Jose dos Campos e em bom estado de conservação, funcionamento, higiene e segurança. ~
§ 69 - t proibida a execução do serviço por meio de empregado , procurador, prestador de serviço, empresa, socie
cooperativa e qualquer owtra forma não individual, seja direta ou c tada.
~"leitura dt: 0ao ]ot!t do.~ C ampoJ
t <Jtado dt: 0ao 'Paulo
LIVRO N9 FLS. N~
cont. da Lei n9 4417/93- fls. 02.
§ 79- O Alvarã de Permissão sera sempre ou torgado ã titulo precãrio, podendo ser revogado ou modificado pelo Execu tivo a qualquer tempo.
T!TULO II DA ORGANIZAÇAO DO SERVIÇO
Capitulo I Das Areas e das Linhas de Operação
Art9 39 - Para efeito do estabelecimento das linhas de operação, o municipio poderã ser dividido em ãreas, sendo asseg~ rado, a cada ãrea, linhas de transporte por lotação, com veiculos,frequê~ cia e itinerãrios determinados.
Parãgrafo Dnico - As linhas de operação de transporte por sistema de lotação não poderão ter mais de 25% (vinte ecin co por cento) de seu itinerãrio coincidente com itinerãrios de linhas de transporte publico urbano coletivo de passageiros.
Art9 49 - Para cada linha de transporte por lotação , a Administração expedirã especifico Termo de Autorização de Li nha {T.A .L).
§ 19 - Cada T.A.L. conterã os seguintes ane xos:
a) ANEXO I - Descrição dos itinerãrios e lo calização dos terminais (ponto inicial e final ) ;
b} ANEXO II - Caracteristicas da linha e horãrio de funcionamento.
operacionais
§ 29 - Os permissionãrios sao obrigados a portar sempre consigo o Termo de Autorização de Linha referente ã linha em que trabalham.
Art9 5~- A Administração poderã, atendendo ao interesse publico, ext ingui r, transferir, ampliar ou diminuir a area de atuação de cada linha.
§ 19 - Em caso de extinção ou diminuição do numero de veiculos, a Admin istração poderã transferir a locação do permi~
sionãrio para outra ãrea de atuação.
§ 29 - t proibida a permuta de area de atua çao ou de linhas de operaçao entre permissionãr~os .
Capitulo II Da Tarifa
'Pre/âtura de Ót'lo ]oé~ doé C ampoJ
E~tado tle Óiio 'j>a,/o
cont. da Lei n9 4417/93- fls . 03.
LIVRO N9 FLS. N"
Art9 69 - A tarifa serã determinada pelo Ch~ fe do Executivo Municipal tendo em vista os custos de operação do serviço.
§ 19 - V E TA D O
§ 29- Nã o serã permitido o pagamento de ta rifa por meio de vale - transporte, passe-fãcil, passe comum ou qualquer ou tro passe utilizado no pagamento da tarifa do serviço de transporte publj co urbano coletivo de passageiros por Ônibus.
§ 39 - ~s pessoas com mais de sessenta anos e as portadoras de def ici~ncia ffsica ou mental, bem como as demais por le i beneficiárias de gratuidade de transporte coletivo, fica garantido o direito de se utilizar do serviço com isenção de pagamento da tarifa.
§ 49- Os estudantes de estabelecimentos de ensino oficial ou reconhecidos terão desconto de cinquenta por cento no pagamento da tarifa.
Capitulo III Dos Pontos de Embarque e Desembarque
Art9 79 - Os pontos de embarque e desembarque de passageiros serao fixados pe l a Administração, ouvido o competente õrgão representativo de classe.
§ 19 - V E T A D O
§ 29 - t vedado ao permissionário do serviço de lotação embarcar ou !desembarcar passageiros nos pontos de ônibus urbano ou de tãxis.
TITULO III
DA CONCESSAO DO ALVARA DE PERMISSAO
Capitulo I Do Numero de Alocação
Art9 89 - O numero de a l ocação sera determi nado por linha do serviço de transporte publico urbano coletivo de pass~
geiros pelo sistema de lotação.
§ 19- O numero de alocação de cada linha de ~ verã ser igual ao numero de veiculas determinado, nos termos do artigo 49 \ desta lei, para nela operar .
§ 29 - O numero total de alocação, origin~do da soma do numero de alocação de todas as linhas, não poderã ser supe~i v . ã cinquenta .
Art9 99 - No caso do numero de
'Prl/dfura d(. Ó(iO ]oJ( doJ C ampoJ
Ee~tado de Suo 'Paulo
LIVRO N9 FLS. N;>
cont. da Lei n9 4417 / 93- fls. 04.
rios de determinada linha for inferior ao numero de alocação para esta d~
terminado, poderã a Administração, por meio de processo seleti vo publico, preencher as vagas existentes.
Cap1tul o I I
Do Processo Se let ivo Publico
Seção I
Disposições Gerais
Art9 10- O processo seletivo publico se r a iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado e numerado.
Art9 11 -No processo administrativo aqu e se refere o artigo anterior, serã juntado edital de chamamento aos interessa dos em obter Alvarã de Permissão.
§ 19 - o edital conterã, no preâmbulo, o nu mero de ordem em série anual, a menção de que se refere ã outorga de Al
vara de Permissão para e·xecução de· serviço de transporte publico urbano CQ
leti vo de passage i ros pelo sistema de lotação e de que o processo seleti
vo Publico serã regido por esta lei, e indi ca rão seguinte:
I - as vagas a serem preenchidas, ind ican do a area de atuação e as linhas a que pertencem;
II - o prazo para recebimento dos requerimen-tos;
III - documentação necessária para participar do processo selet ivo;
IV - critérios de se leç ão e cl assificação dos candidatos;
V - local e horãrio onde serao forne cidos ele mentos, informaçõe s e esc lare cimentos relativos ao proces so seletivo p~
b 1 i co;
VI - outras indica ções referentes ao processo seletivo publico.
§ 29- Resumo do edital deverã ser publicado na i mprensa o fi ci al.
§ 39 - O prazo m1nimo para recebiment requerimentos dos cand i datos serã de dez dias üteis, a contar do dia util apõs a publi.cação do edital.
Art9 12 - O processo seletivo ter ses:
I - habilitação;
dos ./ . e 1 r o
'Pr4elfura de <Sâo ]oót dnd C ampoJ
t diado de <São 'Pa11lo
LIVRO N9
cont. da Lei nQ 4417 / 93- fls. 05.
II - vistoria;
111 - classificação
IV - preenchimento das vagas.
Seção II Da Habilitação
FLS. N?
ArtQ 13- No prazo determinado no edital o candidato deverã apresentar requerimento de inscrição, que serã em apenso, e q~e •poderã ser instruido com:
autuado
I - prova de residência no Município de São Jose dos Campos hã pelo menos dois anos;
11 -carte ira nacional de habilitação de cat! goria que autorize o motorista a conduzir, profissionalmente, veículos de oito passageiros e o motorista;
III - certificado, de órgão competente da Pre feitura, atestando que o requerente não po.ssui fonte de renda advinda de
outra atividade, seja com ou sem vfnculo empregatício, ou que e aposent! do que percebe benefícios inferiores ã três salãrios-minimos mensais;
IV - declaração, sob as penas do artigo 299 do Código Penal, que não exerce outra atividade;
V - certificado de propriedade do veic ulo acompanhado do li centiamento, segu ro obrigatório e do comprova nte do pag!
mento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automoto res;
VI - certificado de vistoria do CIRETRAN Circunscrição Regional de Trãnsito;
VII - apólice de seguro de vida de passageiros, de terceiros e de condutores do veic ulo , no caso de sinistro durante a execução do serviço.
VIII - duas fo to s três por quatro centímetros , datadas e com menos de um ano;
IX- certidão de multas de trãnsito;
X - certificado de aprovação em curso de di reçao defensiva;
XI - certidão de casamento.
XII - certidão de nascimento de filhos menores de quatorze anos.
§ 1 9 - A d e c l a r a ç ã o d o i n c i s o I V d o 11 c a ·P u t 11
deste artigo deve ser f irmada pelo interessado e duas testemunhas, que as firmas devem estar reconhecidas.
§ 2 9 - Nos
1Jrt/dtura de <.Silo ]odé. do.! C ampoJ
t ,;lado de: <.5üo 1'aulo
LIVRO N<> FLS. NQ
~nt. da Lei n9 4417/93- fls. 06.
ta lei, alguns dos documentos mencionados nos incisos do "caput" deste ar tigo poderão ser apresentados na forma de cÕpias xerográficas.
§ 39 - Ato da Administração fixarão valon mi nimo para o premio do seguro mencionado no inciso VII do "caput" deste in ciso.
§ 49 - O requerimento poderá ser efetuado por meio de procurador, desde que este esteja devidamente mandatado e esta condição.
prove
§ 59 - Poderã o interessado complementar a documentação oferecida ate o termino do prazo mencionado no "caput" deste artigo.
Art9 14 - Por meio de decisão nos autos dos
processos administrativos, o Diretor do Departamento de Transportes PÜbl~ cos, que presidirão procedimento, declarará habilitados os candidatos que:
• I - forem residentes no Municipio de São Jo se dos Campos hã pelo menos dois anos;
II - forem habilitados para conduzirem profi~ sionalmente veiculas com oito passageiros e o motorista;
III - comprovadamente, não possuírem fonte de renda advinda de outra atividade, seja com ou sem vinculo empregatício;
I V - f o rem p r o p r i e t ã r i o s d e v e i c u 1 o t i p o "Komb i 11
com idade de fabr i ca ção de ate sete anos;
V - tenham o veiculo mencionado no inciso an terior licenciado e com o seguro obrigatório e Imposto sobre Propriedade
de Veículos Automotores devidamente pagos;
VI - que este mesmo veiculo, de acordo com a vistoria efetuada pelo eiRETRAN, esteja em condições adequadas de funcio
-namento, higiene, conservaçao e segurança;
VII - que possuam apõlice de seguro mencionada no inciso VII do artigo 13.
VIII - nao tenha s ido penalizado pelo cometime~ to de infraçã o de trânsito classificada, na legislação de trânsito, no Grupol.
§ 19 - Na mesma decisão mencionada no "caput" serao declarados inabilitados os candidatos que não preencherem os requi
sitos deste artigo.
§ 29 - A decisão que declarar inabilita çã o deve informar que, no prazo de cinco dias úteis , a contar do primeiro dia
útil apõs a sua publicação, poderã ser interpos to recurso pelos interessa
dos.
Art9 15- No caso inabilitação de can ·
~ \
'Pnf.âtura de Sno ]odt dod C ampoJ
tdtado de Sao 'Paulo
co:-;t. da IJei no 4417/93 - fls. 08.
LIVRO N9 FLS. N9
I - estejam de acordo com as normas rais, estaduais e municipais de segurança;
fede-
li - tenham ate sete anos de idade de fabrica çag;
III -sejam de propriedade do motorista profi~ sional requerente.
§ 1 9 - Na mesma de c i sã o me n c i o nada no "c a pu t :• deste artigo, serao declarados inabilitados os veiculas que não cumprirem
as exig~ncias deste artigo ou a que for aplicada a sançio do § 49 do arti go anterior,
§ 29- No caso de haver inabilitação, aplicam-se as normas do § 29 do artigo 14 e as do artigo 15 e respecti vos p~
rãgrafos, ambos desta lei.
Seção IV Da Classificaçio
Art9 18 - Se não houver veículos declarados como inabilitados , ou se nao houver interposição de recursos, ou, ainda ,
se estes forem definitivamente julgados improcedentes, iniciar-se-ã a fa se de classificação, por meio de despacho da autoridade que preside o prQ cesso.
§ 19 - Este despacho determinarã prazo de
cinco dias úteis, indicando data de inicio e data de termino, para que os candidatos habilitados juntem a documentação que julgarem pertinente, p~
ra efeitos de classificação.
§ 29 - O despacho mencionado no parãgrafo an terior produzirã seus efeitos independentemente de notificações,avisos ou
publicação.
§ 39 - Os documentos deverão ser juntados por meio de petição protocolada no prazo fixado na forma do § 19 deste artigo
e deve ser endereçada ã autoridade que preside o processo administrativo.
Art9 19 - O presidente do processo seletivo
publico despacharã os pedidos de juntada de documentos, verificando a sua
tempestividade, bem como apertin~ncia e a regularidade dos documentos.
§ 19 - No caso de indeferimento de juntada
de documento, este sera posto ã disposição do interessado, para que o re tire no prazo de tr~s meses. Caso não seja ele retirado, poderã a Adminis
tração, a seu critério , arquivã-lo ou inutizã-lo.
§ 29 - Da decisio mencionada
te artigo nao caberã qualquer recurso.
Art9 20 - Vencida a fase dos artigo
'Prclâtura de <.São }o.Ji doJ C ampoJ
tdtado d, 0c7o /Paulo
c o n t . d a L e i n 9 4 4 1 7 .L2l_:__ f l s . O 9 .
LIVRO N9 FLS. N9
res, utilizando - se os criter.ios do ANEXO ONICO desta lei, sera efetuada
uma pontuação de cada candidato e, na ordem decrescente de pontos, serao eles classificados ou, se o caso, excluidos do processo seletivo.
§ 19- Havendo empate, serã melhor classifi cado o motorista profissional autônomo proprietãrio de veiculo com maior numero de filhos menores de quatorze anos.
§ 29 - Persistindo o empate, sera este solu cionado por sorteio levado a efeito na presença dos interessados.
-ArtQ 21 - Realizados todos os atos necessa-rios para ultimação da classificação, serã esta fixada pela autoridade pr~ sidente do processo e publicada. Apõs a publicação, serã ela homologada p~ lo titular da Secretaria a que a autoridade competente (artQ 15, § 39 ) .
§ lQ - A contar do prÕprio dia da homologação, os interessados, em tr~s dias ~teis, poderão interpor pedido de re consideração. Interposto este, a autoridade que homologou a classificação a poderã alterar ou manter .
§ 29 - Contra a decisão que manter ou rar a classificação nao caberã qualquer espécie de recurso.
alte
§ 39 - Não havendo pedidos de reconsideração, ou resolvidos estes, a autoridade presidente do processo declarara, por decisão, definitiva a clas~tficação.
Seção V Do Preenchimento das Vagas
ArtQ 22 - Tornada definitiva a classificação obedecendo-se a sua ordem e na conformidade de escala efetuada pelo Dire
tordo Departamento de Transportes Publicas, os candidatos deverão comp~
recer em dia, horãrio e local determinado, para escolha de vagas.
§ 19 - Antes da escolha das vagas serã efe tuada verificação de presença, que serã documentada nos autos do processo administrativo.
§ 29 - No caso de nao comparecimento ou de atraso de candidato sera considerado como excluido do processo seletivo ' publico.
§ 39 - Caso o atraso ou o nao comparecimento se dê e.m virtude de caso fortuito ou motivo de força maior devidamente do ~ cumentados, poderã o Diretor do Departamento de Transportes P~blicos, a ~ seu exclusivo critério, readmitir o candidato, na qualidade de ultimoclas si ficado.
ArtQ 23- Pela ordem declassfficação,uma
verificada a presença, os candidatos serão chamados para escolha de gas.
'Pn/ciluM dt Óão ]odt do.J CampoJ
€dtado dr. Óão 'Paulo
LIVRO N9 FLS. NQ
cont. da Lei nQ 44·17 /9..3 - fl s:.' 1 0 ..
§ 19 - As vagas oferecfdas serao as existen
tes quando da abertura do processo selettvo p~51tco e as que se vagarem no tran~correr d~~ta 1 ~u~tratda~ as escol~tdas pelos candidatos anterio
res.
§ 2Ç - Se ap8s a verfffcação de presença e
antes de ter efetuada a o~çio de vaga o candidato se ausentar quando de
seu c~amado, seri lavrado termo desta ocorr~ncfa, que deve ser firmado por duas testemunhas, e o candidato seri excluldo do processo seletivo pfibl1
co. § 3Q - Caso o candidato se recuse a efetuar
a escolHa de vaga entre as exfstentes, exclufr-se-lo-â do processo seleti vo, com lavratura de termo na forma do parãgrafo anterior .
Se·c;âo Vf Do Tempo de Validade da Class f ftcaçio
Art~ 24 ~O prazo de validade do processo se
letfvo pilfilfco ª de doz~ mes~s. a contar da d~ta em que se efetuou a p~
~lfcaçio da dec tsio do § J~ do artfgo ~1 de sta lef.
§ 19 - Havendo a ocorrencia de vaga durante o pertodo de validade do processo seletivo pGblfco, obedecida a ordem de
classfffcaçio, seria convocados, por notffica çio, interessados em preen
c b.e-1 as.
§ 2Q ~ A notificação mencfonada no parãgrafo ante.ri.or s:erã por carta e: i'ndi'carã o di.'a, local e o horãrio que deve o
interessado comparecer para efetuar a escolha de vaga .
§ 3~ ~ Caso o interessado nao compareça na
data designada, serg ele excluldo do processo seletfvo, lavrando-se termo de desist~ncfa nos aotos · do processo admini strat ivo, e convocar-se-ã o
praxtmo classi'ficado .
§ 4~ - Nio o~tido sucesso na notificação do interessado por carta, por qualquer motivo, serâ esta circunstância do-
cumentada nos autos e a s ua notificação se darâ pela i mprensa oficial.
TlTULO IV DA RENOVAÇ~O DO ALVARA DE PERMfS~AO
Art~ 25 - O A1varã de Permissão deve ser re- ~ novado anualmente, por ocasfio da vfstoria o~rfgat6ria efetivada em perl~ ·~ do a ser ffxado pelo Executfvo.
Parâgrafo Onico - ~ critirio da Administra-
ção, a vi.stori'a do veTculo, alêm do per'lodo previsto no parãgrafo fctnte ......
rior, p~derã realizar-se a qualquer tempo.
1>rc/eítura de Sdo ]o.Jl doú Campod
tétado de Si]o 1>aulo
cont. da Lei n9 4417/93- fls. 11.
LIVRO N9 FLS. NQ
Art9 26 - Na renovaçao do Alvarã de Perm i s sao, deverão ser fornecidos os documentos mencionados nos incisos I, IV, V, VI, VII e IX do artigo 13 e deverão permissionãrio cumprir integral mente com os requisitos do artigo 14, ambos desta lei.
P a r a grafo ü n i c o - Não se renova rã o A 1 v a rã p~ ra os permissionãrios que, na conformidade da certidão juntada,tiverem co
metido infração classificada no Grupo 1 da legislação de trânsito.
ArtQ 27 - [ vedada a outorga de novo Alvarã de Permissão ao motorista profissional aut6nomo que, por prazo de dois anos, deixou de exercer o serviço de transporte coletivo de passageiros por veicules de lotação.
Parâgrafo Onico - Excepciona-se do previsto no "caput .. des·te artigo o motorista profissi.onal autônomo que deixou de
prestar o serviço para e xercer outra atividade como motorista profissional autônomo.
TlTU LO V DOS VE!CULOS
Capitulo I Disposições Gerais
Art9 28 - Os veicules a ser utilizados no ser viço de transporte de passageiros pelo sistema de lotação deverão ser ma~
tidos em bom estado de funcionamento, segurança, higiene e conservação, a ser comprovada atraves de vistoria prêvia pelo Õrgão competente da Prefei tura.
Capitulo II Das Vistorias PeriÕdicas
ArtQ 30 - Os veiculas vinculados ao serviço de transporte coletivo de passageiros pelo sistema de lotação, alêm das vistorias previstas no artigo 25 desta lei, terão vistorias periõdicas
obedecendo-se os critérios seguintes;
I - veiculas com ate quatro anos de fabrica
çao, se suBmeterão â vistorias semestrais;
II- os veiculas com mais de quatro anos defa bricação a vistorias trimestrais, ate completarem a vida util para o ser viço de transporte em lotação.
§ 19 - A vida útil para
estar vinculado ao serviço de transporte coletivo de
tema de lotação ê de sete anos de fabricação.
que o veiculo ~ossa
pa s sageir/1', . si 5_
1>n/diura de 0ao ]o.;l do.; CampoJ
tdiado de 0ão 'Paulo
con !..:_ da_ Lej_ n9 4~ 1 7 I 93 _.:.__f~~
LIVRO N9
§ 29 - Não serâ renovado o Alvarâ de Permis sao aos velculos que excederem o prazo de vida ~til estabelecido no par! grafo anterior.
Art9 31 - Ao permissionârio poderâ ser defe rida atê duas autorizações anuais para troca de veiculo.
§ 19 - A cada troca de veiculo, antes deste
entrar em operação, ª obrigatõria uma vistoria especifica por parte de Õrgão da Administração.
§ 29 - Sem prejuizo do disposto no parâgrafo anterior, deve o pedido de troca de veiculo ser acompanhado do documento
mencionado no inciso VI do artigo 14 desta lei .
§ 39 - E proibida a troca se o veiculo subs
tituinte nao for cadastrado no Municlpio de São Jos~ dos Campos.
Cap1tulo III
Da Identificação dos Veiculas
Art9 32- Os veiculas licenciados para o ser viço de lotação serão diferenciados e identificados na forma que por De
ereto do Chefe do Executivo for esta5elecido.
Parãgrafo Onico - Fica a Administração auto rizada a exfgir dos vefculos a adoção de tacõgrafo.
ArtO 33- Picam isentas de taxa de publicid! de as inscrições, siglas ou slmbolos que, aprovadas pela Administração forem gravadas nos vei.culos, para efeito de caracteri.stica especial de in
dentificação.
Paragrafo Onico - Fica a Administração auto rizada a permftir a locação de espaços para pu5licidade nos veiculas que
executarem o serviço de transporte de passageiros pelo sistema de lotação com isenção do pagamento de taxa de publicidade.
TITULO VI DAS INFRAÇOES E PENALIDADES
Capitulo I
Das Penas
Art9 34 - Os infratores desta lei estão
jeitos as seguintes penalidades:
r -multa;
su
'Prefeitura dt. Óão ]o~c dor! Campo~
bdtado dt. Óão 'Paulo
LIVRO N<> FLS. N9
cont. da Lei n9 4417/93- fls. 1'3.
rr - apreensao do veiculo;
III - cassação do Alvarã de Permissão;
IV - apreensão sumiria do velculo.
Art9 35 ~ As hipóteses de aplicação de de multa e os seus valores serão fixados por Decreto do Chefe do VO.
pena
Executi
Art9 36 - No caso de, mesmo com a aplicação da multa, a irregularidade persist~r ou o penalizado cometer nova infra
çao, nova multa, no doó.ro do valor da anterior, serã aplicada.
Cap'itulo II
Do Procedimento para
Cassação do Alvari de Permissão
ArtQ 37 -Se mesmo com a aplicação da multa em do5ro prevista no artigo 36 desta lei, a irregularidade persistir ou
o penalizado cometer nova infração, ou, ainda, se o permissionirio come ter infração de trânsito classificada, na legislação de trãnsito, como sen do do Gruro 1 seri instaurado processo administrativo para a cassação da permissao.
§ 19 - O permfssionirio sera notificado para exercer o seu amplo direto â defesa e ao contradit3rto.
§ 29 ~ No caso de ser julgar ~ela procedência da acusação no processo administrativo, a cassação da permissão serã efe tuada pela mesma autoridade que a concedeu.
§ 39 - Ate três dias apos ser notificado da decisão do processo administrativo, poderã o permission~rio acusado inter
por recurso da decisio , dirigi·do ao Prefeito Municipal.
Capitulo III
Da Apreensão Sumãria do Veiculo
Art9 38 - t proibido o transporte de geiros sem o Alvarã de Permissão.
passa-
§ 19 - Os que infringirem o disposto no "caput" deste arti.go, al'ém de estarem sujeitos ao pagamento de multa aser
estabelecida por Decreto, na forma do Art9 35 desta lei, terão o veiculo apreendido.
§ 29 - O veiculo apreendido ficarã de do em prôprio do munícfpfo ou em estabelecimento comercial previamen crito para este fim e somente sera devolvido mediante o pagamento d
1Jr4dtuM de óao ]o~l do~ Campo~
€.;tado de Ódo 1Jaulo
LIVRO N9 FLS. N9
cont. da Lei n9 4417 / 93 - fls . 14.
de estadia ao depositãrio fiel, a ser fixada por Decreto, das multas devi das ã municipalidade, dos serviços de guincho.
§ 39 - A taxa de estadia serã sempre devida , seja o depositãrio o prõprio poder publico ou nos termos do parãgrafo an terior, esta5elecfmento comercial previamente inscrito.
TlTULO VII DAS DISPOSIÇOES FINAIS E TRANSITORIAS
Art9 39 - A presente lei sera regulament ada pelo Executivo.
Art9 40 -No rrimeiro processo seletivo publi co para preenchimento de vagas deverão ser abertos três ou mais prccessos simultâneos, referentes ã â r eas diferentes;
Art9 41 - Esta lei entrarã em vigor na data de sua puBlicação, revogadas as disposições em contrãrio, e terã validade de quatro anos.
Prefeitura Municipal de São Jose dos Campos , de 06 de julho de 1993.
i pa 1
Secretario de Transportes
Registrada na Divisão de Formalização e Atos da Secretaria de Assuntos Jur1dicos, aos seis dias do mês de julho do ano de mil novecentos e noventa e três .
. ~ -- ~ -:_:~ato Junio
Divisão de Formalização e Atos
DFO/Gleston ....... I .. .... .
ANEXO ÚNICO a que se refere o artigo 20 da Lei nQ 4417/93
CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO
NQ DE PONTOS LIMITE
NQ DE FIL HOS MENORES DE 14 ANOS 01 (um) por filho 03 (três) pontos
MOTORISTA CASADO 02 (dois) pontos .. 02 (dois) pontos
TEMPO DE EXPERI~NC IA COMO 0,3 (zero v1rgu la três décimos) ponto MOTORISTA PROFISSIONAL por ano ou per1odo superior a oito me
ses 06 (seis) pontos
SER DETENTOR DE DIPLOMA DE CURSO DE DIREÇÃO DEFENSIVA 04 (quatro) pontos 04 {quatro) pontos
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