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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA Estado do Paraná PROCESSO ADMINISTRATIVO PAL/SMGP-0025/2012 – CHAMAMENTO PÚBLICO CH/SMAS-0001/2012 1 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº PAL/SMGP-0025/2012 CHAMAMENTO PÚBLICO CH/SMAS-0001/2012 EDITAL IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO CHAMAMENTO PÚBLICO Nº CH/SMAS-0001/2012 OBJETO: Chamamento Público para a recepção e seleção de propostas técnicas de instituições não-governamentais sem fins lucrativos, visando o estabelecimento de convênios para a prestação de serviços socioassistenciais de Proteção Social Básica, a serem co-financiados no exercício de 2012, para execução das ações de implementação do “Programa Atitude de Londrina” – Serviço de Convivência, voltados ao atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade nas regiões: Oeste A – João Turquino e Maracanã, Oeste B – Jardim Leste/Oeste, Centro A – Jardim Quati e Paulista, Sul B – Jardim Franciscato e Norte A – Jardim Vista Bela e Adjacências. ORIGEM DA SOLICITAÇÃO ÓRGÃO CONTEMPLADO: Secretaria Municipal de Assistência Social. LOCAIS E DATAS DE PUBLICAÇÃO Jornal Oficial do Município, Edição de 26/01/2012; Folha de Londrina, de 26/01/2012; Página Oficial do Município na Internet, a partir de 26/01/2012; e Quadro de avisos da Prefeitura; de 26/01/2012 a 06/02/2012. Cronograma dos prazos: item 10 deste edital. DATAS RELATIVAS AO CHAMAMENTO DATAS Recebimento das propostas: dia 07/02/2012, das 12 às 18 horas; Comissão de Avaliação instituída pela Secretaria Municipal de Assistência Social: Portaria nº 008/2011-SMAS. Membros – Adriana da Cruz Barrozo – Neuza Harumi Tiba – Lelia Maria Luz Reis Refundini ENDEREÇOS E CONTATOS CONTATO PARA CONSULTAS: Fone: (43) 3372-4397. Horário de expediente: das 12h às 18h. RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS: Secretaria Municipal de Assistência Social, Av. Duque de Caxias, nº 635, térreo, Londrina-PR

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA Estado do Paraná · implementação do “Programa Atitude de Londrina” – Serviço de Convivência, voltados ao atendimento de crianças

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PROCESSO ADMINISTRATIVO PAL/SMGP-0025/2012 – CHAMAMENTO PÚBLICO CH/SMAS-0001/2012

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PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº PAL/SMGP-0025/2012

CHAMAMENTO PÚBLICO CH/SMAS-0001/2012

EDITAL

IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

CHAMAMENTO PÚBLICO Nº

CH/SMAS-0001/2012

OBJETO:

Chamamento Público para a recepção e seleção de propostas técnicas de instituições não-governamentais sem fins lucrativos, visando o estabelecimento de convênios para a prestação de serviços socioassistenciais de Proteção Social Básica, a serem co-financiados no exercício de 2012, para execução das ações de implementação do “Programa Atitude de Londrina” – Serviço de Convivência, voltados ao atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade nas regiões: Oeste A – João Turquino e Maracanã, Oeste B – Jardim Leste/Oeste, Centro A – Jardim Quati e Paulista, Sul B – Jardim Franciscato e Norte A – Jardim Vista Bela e Adjacências.

ORIGEM DA SOLICITAÇÃO

ÓRGÃO CONTEMPLADO:

Secretaria Municipal de Assistência Social.

LOCAIS E DATAS DE PUBLICAÇÃO • Jornal Oficial do Município, Edição de 26/01/2012; • Folha de Londrina, de 26/01/2012; • Página Oficial do Município na Internet, a partir de 26/01/2012; e • Quadro de avisos da Prefeitura; de 26/01/2012 a 06/02/2012. • Cronograma dos prazos: item 10 deste edital.

DATAS RELATIVAS AO CHAMAMENTO DATAS

• Recebimento das propostas: dia 07/02/2012, das 12 às 18 horas; • Comissão de Avaliação instituída pela Secretaria Municipal de Assistência Social: • Portaria nº 008/2011-SMAS.

Membros – Adriana da Cruz Barrozo – Neuza Harumi Tiba

– Lelia Maria Luz Reis Refundini

ENDEREÇOS E CONTATOS

CONTATO PARA CONSULTAS: Fone: (43) 3372-4397. Horário de expediente: das 12h às 18h. RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS: Secretaria Municipal de Assistência Social, Av. Duque de Caxias, nº 635, térreo, Londrina-PR

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DOS ANEXOS INTEGRANTES DO EDITAL

Integram este Edital, como se nele estivessem transcritos, os anexos abaixo relacionados, dispostos na seguinte ordem:

I - Modelo do Plano de Trabalho a ser apresentado

II - Quadro com Proposta de Atendimento para o Exercício de 2012

III - Relação de documentos obrigatórios para a Habilitação

IV - Modelo de Declaração

V - Documentos a ser encaminhados pela Secretaria Municipal de Assistência Social

VI - Proposta Metodológica para Execução do Serviço

DA ABERTURA

O MUNICÍPIO DE LONDRINA, pessoa jurídica de direito público interno, inscrita no CNPJ/MF sob nº 75.771.477/0001-70, com sede na Avenida Duque de Caxias, 635, nesta cidade, doravante denominado simplesmente de Município, com fundamento na Lei Federal nº 8.742 de 07/12/1993, na Lei federal nº 8.666, de 21/06/1993, na Lei Municipal nº 6.007 de 23/12/1994, na Lei Municipal nº 9.538 de 30/06/2004, nos Decretos Municipais nº 052/2010 de 26/01/2010, nº 438/2010 de 30/04/2010, nº 1162 de 19/11/2010 e nº 74 de 26/01/2011, nas Resoluções do CMAS nº 058 de 23/12/2011, na legislação correlata e demais normas que regem a matéria, torna público o edital de Chamamento Público para seleção de propostas de prestação de serviços socioassistenciais, através de convênios, conforme finalidade descrita no objeto.

1. DAS DISPOSIÇÕES E RECOMENDAÇÕES PRELIMINARES

1.1. Os interessados em participar do presente Chamamento Público poderão solicitar esclarecimentos diretamente à Secretaria Municipal de Assistência Social no que tange aos requisitos de participação. Após decorrido o prazo de publicação deste edital não serão mais aceitos quaisquer questionamentos. Também não serão aceitos recursos quanto à projetos desclassificados ou sobre falta de documentação.

1.2. A classificação do projeto não implica em direito à formalização do termo de convênio, sendo de total liberalidade da Secretaria Municipal de Assistência Social, diante da conveniência e oportunidade da administração municipal.

2. DAS CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO

2.1. Poderão participar do processo de seleção as instituições não governamentais, sem finalidade lucrativa, com registro válido e atualizado junto ao Conselho Municipal de Assistência Social bem como ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, nos casos de atendimento às crianças e adolescentes, e que realizem ações socioassistenciais no Município de Londrina, em pelo menos um dos serviços previstos no Sistema Municipal de Monitoramento e Avaliação, aprovado pela Resolução CMAS nº 058 de 23/12/2011do Conselho Municipal de Assistência Social.

2.2 Estarão IMPEDIDOS de participar de qualquer fase do processo, as entidades interessadas que se enquadrem em uma ou mais das situações a seguir:

I - Declaradas inidôneas para licitar ou contratar com a Administração Pública, Direta ou Indireta, no âmbito Federal, Estadual e Municipal ou que tiver sofrido suspensão temporária ou impedimento de participação em licitação;

II - Tenham como sócio(s) servidor(es) ou dirigente(s) do órgão ou entidade pública parceira ou responsável pelo Chamamento;

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III - Estejam sendo processadas, administrativa ou judicialmente, por denúncia de malversação de bens ou recursos de origem pública, ou estejam cumprindo penalidades impostas (previstas no art. 87, Incisos II e III da Lei nº 8.666/93) por qualquer órgão da Administração Pública, Direta ou Indireta, no âmbito Federal, Estadual e Municipal.

IV - Que tenham prestação de contas pendentes junto ao Município, reprovadas ou não apresentadas, devendo a entidade comprovar a regularidade através de Certidão Liberatória fornecida pela Controladoria Geral do Município.

3. DO OBJETO

3.1 Constituem objeto deste chamamento público a recepção e seleção de propostas técnicas de instituições não-governamentais sem fins lucrativos, visando o estabelecimento de convênio para a prestação de serviços socioassistenciais de Proteção Social Básica, a ser co-financiado no exercício de 2012, para execução das ações do “Programa Atitude de Londrina” – Serviço de Convivência (oficinas de arte educativa e de esporte), voltados ao atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social, considerando-se o território de abrangência, o contexto comunitário em que estão inseridas e a complexidade do serviço a ser prestado.

3.2. A Especificação do serviço requerido deve estar em estrita consonância com a Política Municipal de Assistência Social e o Sistema Municipal de Monitoramento e Avaliação, aprovado pela Resolução CMAS nº 058 de 23/12/2011 do Conselho Municipal de Assistência Social.

4 – DAS OBRIGAÇÕES DA ENTIDADE

As obrigações da entidade quanto à execução do objeto do convênio serão descritas no próprio termo de convênio a ser firmado.

5. DA FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS E PROPOSTAS

5.1. Os documentos e propostas referentes a este Chamamento Público deverão ser entregues IMPRETERIVELMENTE até o horário e data previstos no preâmbulo deste Edital, em envelope devidamente lacrado e rubricado.

5.2. As Instituições interessadas deverão formular proposta do serviço a ser prestado, na forma de PLANO DE TRABALHO em conformidade com o modelo apresentado no ANEXO I, observando as modalidades dispostas na Resolução CMAS nº 058 de 23/12/2011, redigida em linguagem clara, sem emendas, rasuras ou entrelinhas, assinada na última página e rubricada nas demais, por seu responsável legal ou por seu procurador (devidamente identificado por meio do estatuto ou procuração), devendo conter no mínimo:

a) Identificação do Projeto (nome do projeto, instituição proponente, dados de identificação do responsável legal da organização e do responsável legal do projeto, dados bancários);

b) Justificativa do projeto;

c) Objetivo geral;

d) Objetivos específicos;

e) Público Alvo

f) Beneficiários

g) Atividades

h) Metodologia

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i) Sistema de monitoramento e avaliação - apresentar os critérios que serão utilizados na percepção do atendimento das metas, as formas de acompanhamento e avaliação, da execução das ações/atividades e da produção de resultados, os responsáveis pelo acompanhamento e execução do projeto, a periodicidade, os indicadores, a participação das famílias, bem como a contribuição dos parceiros e da comunidade.

j) Indicadores obrigatórios;

k) Metas;

l) Abrangência geográfica: indicar os bairros, bem como o local de desenvolvimento das atividades, caracterizando a região de atuação;

m) Recursos humanos

n) Cronograma de execução do Projeto (especificar mês a mês, quais as atividades que serão desenvolvidas);

o) Parcerias Envolvidas

p) Planilha de Custos, contendo: detalhamento das despesas (especificar os recursos humanos e materiais mensal e anual), observando que os Projetos que não apresentarem os itens especificados neste capítulo não serão submetidos para análise de sua aprovação.

q) Cronograma de desembolso mensal (especificar mês a mês o valor a ser gasto com os recursos públicos repassados, segregando despesas com recursos humanos das demais).

Parágrafo Único: Na Planilha de custos de que trata o inciso “p” do item 4.1, não serão admitidas despesas com titulação genérica (despesas gerais, outras despesas, diversos), taxas administrativas, tarifas bancárias e de manutenção de conta, despesas de capital e demais despesas vedadas pelos dispositivos legais que regem a transferência de recursos públicos às instituições privadas.

5.3. As propostas técnicas deverão conter estratégias de ação em conformidade com o Anexo II e Anexo VI.

5.4 A simples apresentação do envelope com as propostas será entendida pela Comissão de Avaliação como concordância com o teor total deste Chamamento Público.

6. DA FORMA DE APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS

6.1. As propostas deverão ser entregues em envelope até o horário e data previstos no preâmbulo deste Edital.

6.2. O envelope deverá estar identificado no seu exterior, com os seguintes dizeres:

� RAZÃO SOCIAL DO PROPONENTE

� EDITAL: CH/SMAS-0001/2012

� OBJETO: Descrever o objeto constante do presente Edital.

6.3. O Envelope deverá ser entregue pela proponente, no prazo estabelecido neste edital, diretamente na Secretaria Municipal de Assistência Social.

6.4. Não serão aceitas propostas submetidas por qualquer outro meio, ou propostas protocoladas fora do prazo estabelecido neste edital.

6.5. Após a abertura das propostas pela Comissão de Avaliação não será permitida a inclusão de qualquer outro documento.

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7. DA ANÁLISE DAS PROPOSTAS E DA FORMALIZAÇÃO DO TERMO DE CONVÊNIO

7.1. Cumpridos os procedimentos supra, os envelopes com as propostas serão abertos pela Comissão de Avaliação para a análise dos projetos, que fará a classificação destes, divulgando no site do Município, nas páginas da Secretaria Municipal de Gestão Pública bem como da Secretaria Municipal de Assistência Social, cuja publicação servirá para cientificar os proponentes do resultado e da necessidade de encaminhamento dos documentos de habilitação dos convocados para firmar o os termos de convênios, no prazo de 1 dia a contar da publicação.

7.2 Além da análise das propostas caberá à Comissão de Avaliação, definir fundamentadamente, de acordo com os termos estabelecidos neste edital, sobre a conveniência, a capacidade técnica e a estrutura de atendimento.

7.3. Serão consideradas aptas ao co-financiamento as propostas que guardarem consonância com a Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, com o Sistema Único de Assistência Social – SUAS, com o Sistema Municipal de Assistência Social, com o conteúdo programático estabelecido neste chamamento e os critérios de avaliação constituídos pela Comissão Avaliadora.

7.4. Em caso de divergência entre as informações contidas em documentação impressa e no projeto proposto, prevalecerão as do projeto.

7.5. Não serão consideradas alegações de não entendimento ou de interpretação errônea das regras e condições previstas neste Edital.

7.6 A comissão Avaliadora emitirá parecer técnico levando em consideração os seguintes aspectos:

7.7 A Comissão Avaliadora poderá fazer uso dos critérios de seleção e desempate propostos pelo Conselho Municipal de assistência Social – CMAS.

7.6. A análise e classificação dos projetos serão apresentadas pela Comissão de Avaliação com apontamento dos fatores e fundamentos que se fizeram presentes na escolha.

7.7. No caso de desclassificação de TODOS os projetos (somente se aplica este dispositivo se TODAS as propostas forem inabilitadas), a Comissão de Avaliação poderá conceder prazo para alteração das propostas a fim de que possam atender ao disposto no edital. Neste caso deverá ser realizado comunicado, publicado nos meios de comunicação, expondo os motivos e estabelecendo novos prazos, com a readequação do cronograma constante do item 10.

7.8 No caso de retificação dos projetos (conforme trata o item anterior) a Comissão de Avaliação terá mais 01 (um) dia para nova avaliação das propostas.

7.9 A Comissão de Avaliação foi criada através de Portaria expedida pela Secretária Municipal de Assistência Social que designou seus membros, sendo composta de 3 (três) servidores da área afim, conforme determina o Decreto nº 1162/2010, art.1º, §5º.

7.10 Qualificação Técnica:

a) Será observado se a proposta atende ao disposto no Item 5 e 6, bem como nos demais itens deste Chamamento Público;

b) Se a proposta apresenta um quadro de recursos humanos viável para o desenvolvimento das ações, em conformidade com o Sistema Municipal de Assistência Social e a Resolução CMAS nº 058 de 23/12/2011 e demais normativos pertinentes ao assunto;

c) Se a proposta apresenta indicadores operacionais e de resultados em conformidade com a Política Municipal de Assistência Social.

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7.11 Viabilidade Financeira para Execução:

a) Se a proposta apresenta coerência entre a previsão de custeio com o conteúdo dos serviços a serem prestados;

b) Se a proposta apresenta mecanismos de sustentabilidade própria e que não dependa exclusivamente de recursos públicos;

8. DAS CONDIÇÕES PARA EVENTUAL CELEBRAÇÃO DO TERMO DE CONVÊNIO

8.1. Após a classificação dos projetos, as deliberações da Comissão de Avaliação deverão ser submetidas à análise e decisão da Secretária da pasta.

8.2 Havendo interesse, conveniência e oportunidade da administração municipal haverá a formalização do Termo de Convênio com os proponentes indicados pela Comissão de Avaliação conforme classificação, que seguirá os preceitos do direito público, as regras da Lei 8.666/93 e, supletivamente, as normas da Lei Municipal nº 9.538/2004, podendo o ente concedente, para tanto, exigir a apresentação de documentos necessários, que visem suprir as exigências das referidas leis.

8.3. Para a formalização de eventual termo de convênio haverá expressa convocação no site do Município, na data prevista neste edital no item 10, vinculando o proponente classificado a entregar os documentos IMPRETERIVELMENTE na data indicada, sob pena de desclassificação.

8.4. Este prazo poderá ser prorrogado uma vez, pelo prazo máximo de 1 (um) dia, quando solicitado pela futura conveniada durante o seu transcurso do prazo original – SOMENTE para a entidade solicitante - e desde que ocorra motivo justificado e aceito pela Secretaria Municipal de Assistência Social.

8.5. Não poderão assinar o Termo de Convênio:

I - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pelo chamamento;

II - O disposto no inciso anterior aplica-se aos membros da Comissão de Avaliação.

9. DOS PROCEDIMENTOS PARA FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS DE CONVÊNIOS

9.1. A Instituição classificada e convocada por meio de publicação da Comissão de Avaliação deverá encaminhar os documentos de habilitação constante do ANEXO III e IV, IMPRETERIVELMENTE no prazo estabelecido.

9.2. Os documentos descritos no Anexo III e IV deverão ser arranjados na ordem como seguem na lista;

9.3. As Certidões, juntamente com os documentos de habilitação, deverão ser entregues à Secretaria Municipal de Assistência Social no dia 07/02/2012 (conforme cronograma). Porém, devem ser observados os prazos de validade das certidões, pois estas NECESSARIAMENTE devem estar e permanecer vigentes por prazo não inferior a 30 dias da data de entrega. Nos casos em que a certidão não puder ser emitida com outra data antes do seu vencimento, a entidade deve aguardar o seu vencimento e terá 02 (dois) dias úteis para encaminhar a nova certidão com novo prazo de vigência, sob pena de ter seu processo sobrestado, e somente haverá sua continuidade após a finalização dos demais processos em tramitação.

que somente será impulsionado após o encaminhamentos dos demais processos.

9.4. As declarações obrigatórias, previstas na lei, devem seguir o modelo constante do Anexo IV, que deverá ser impresso e assinado e ser entregue junto com a documentação de habilitação.

9.5. No caso de não observância dos itens acima bem como se for constatada situação irregular das certidões e documentos encaminhados para formalização dos convênios, a secretaria será notificada por e.mail ([email protected]) para suprir em 02 (dois) dias. Não sendo cumprido, será devolvido o pedido que se encontrar com pendência, sendo concedido novo prazo de 02 (dois) para retorno, sob pena de

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que, retornando em prazo posterior, somente haverá a continuidade do processo após a finalização dos demais processos em tramitação.

10. DOS PRAZOS

1. Publicação do Edital 26/01/2012

2. Prazo de publicação (10 dias) Até 06/02/2012

3. Prazo para entrega das propostas (1 dia) 07/02/2012

4. Análise da Comissão de Avaliação (1 dia) 08/02/2012

5. Publicação dos Resultados e convocação das entidades classificadas (1 dia) 09/02/2012

6. Prazo para entrega dos documentos de habilitação (1 dia) 10/02/2012

7. Encaminhamentos internos dos documentos para formalização dos termos de convênio à Secretaria Municipal de Gestão Pública.

13/02/2012

10.1 Após o encaminhamento dos documentos no prazo do item 7, a secretaria, através da coordenadoria de Gestão de Convênios e Parcerias, conduzirá os procedimentos internos, cujo tempo para finalização dependerá, principalmente:

10.1.1 da regularidade dos documentos apresentados quanto à autenticação dos documentos (pela SMAS), validade das certidões ou incorreção de qualquer outro documento, pois, estando em desacordo, será devolvido à Secretaria Municipal de Assistência Social para correção, reiniciando os procedimentos quando enviado novamente os documentos;

10.1.2 do tempo demandado para análise jurídica;

10.1.3 do tempo de retorno do termo encaminhado para assinatura da entidade;

10.1.4 tempo de nova análise da documentação (validade das certidões) e coleta das assinaturas internas (Secretários e Prefeito);

10.1.5 mínimo de 5 dias para finalização dos procedimentos com a emissão de relatórios, publicação no Jornal Oficial, no site do Município, lançamentos nos (2) sistemas de controle, Municipal e do Tribunal, paginação e encaminhamentos do processo à secretaria.

11. DAS ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

11.1. A Secretaria Municipal de Assistência Social receberá as propostas, analisando e classificando os projetos através da Comissão de Avaliação, devendo esta ter suas deliberações ratificadas pela Secretária Titular da pasta, conforme art. 1º, §6º do Decreto nº 1162/2010.

11.2. A Secretaria deverá publicar o resultado da análise das propostas, listando a classificação dos projetos e convocando as entidades correspondentes a apresentar os documentos necessários para formalização dos termos de convênios, se assim for o caso.

11.3. A publicação da classificação final deve ser realizada no site do Município, devendo a secretaria observar RIGOROSAMENTE o prazo previsto no item 10 acima.

11.4. Deverá ainda receber a documentação de habilitação das entidades, IMPRETERIVELMENTE na data estabelecida no item 10, conferindo e autenticando todos os documentos constantes do Anexo III e IV que não

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sejam originais, INCLUSIVE AS CERTIDÕES, juntando ainda os documentos internos necessários (conforme listado no Anexo V), arranjando na ordem proposta nos anexos.

11.5. Juntados todos os documentos, estes deverão ser encaminhados à Secretaria Municipal de Gestão Pública, NECESSARIAMENTE dentro do prazo estabelecido no item 10.

11.6. Os documentos encaminhados serão primeiramente analisados quanto à sua regularidade: apresentando-se satisfatório e de acordo com o ANEXO III e IV do presente edital será recepcionado iniciado o procedimento administrativo. Não estando de acordo, o processo será devolvido sem qualquer entrada ou recebimento, com o fim de ser corrigido antes do início dos procedimentos administrativos.

12. DISPOSIÇÕES FINAIS

12.1. A Instituição é responsável pela fidelidade e legitimidade das informações prestadas e dos documentos apresentados. A falsidade de qualquer documento apresentado ou a inverdade das informações nele contidas implicará na desclassificação do projeto e na imediata desconsideração da intenção de firmação de termo de convênio, bem como a adoção, se for o caso, das medidas cabíveis para a responsabilização, inclusive penal.

12.2. Os proponentes assumem todas as despesas de preparação e apresentação de seus projetos e o Município não será, em nenhum caso, responsável por estes custos, independentemente da condução ou do resultado do Chamamento Público.

12.3. A apresentação do projeto implica o perfeito entendimento e aceitação, pelo proponente, de todos os termos deste Edital, sendo que os proponentes não poderão desistir do projeto apresentado, salvo por motivo justificado, decorrente de fato superveniente, submetendo-se à apreciação da Comissão de Seleção.

12.4. Os casos não previstos neste Edital serão decididos pela SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.

12.5. Este procedimento não gera direito ao co-financiamento, ficando o (a) interessado (a) sujeito (a) a submeter (em)-se às demais condições exigidas pelas normas que regulam este procedimento e ainda à discricionariedade da Administração quanto à oportunidade e conveniência, visando resguardar a supremacia do interesse público sobre o privado.

12.6. À Secretária Municipal de Assistência Social fica reservado o direito de, antes de assinado o Termo de Convênio, revogar o presente processo administrativo de Chamamento Público, por justas razões de interesse público, ou anulá-lo, por ilegalidade, mediante parecer devidamente fundamentado.

12.7. A realização do presente chamamento visa permitir o conhecimento das propostas de prestação de serviços de caráter socioassistencial, que atendam às necessidades do Município de Londrina, assim como proporcionar maior transparência em eventual formalização de convênios de subvenção social. Tal ação garante que a escolha se dê através de um critério objetivo e isonômico, cujo intuito é resguardar os princípios constitucionais da publicidade, impessoalidade e eficiência.

12.8. Na contagem dos prazos estabelecidos neste edital e seus anexos excluir-se-á o dia do início e incluir-se-á o do vencimento.

12.9 - As normas que disciplinam o Chamamento Público e a formalização dos convênios serão sempre interpretadas em favor da ampliação da disputa entre os proponentes, desde que não comprometam o interesse da Administração, a finalidade e a segurança da celebração do termo de convênio, aplicando os diplomas municipais no que couber, em especial ao Decreto nº 438/2010, 1162/2010, 52/2010 e 74/2011, e, sucessivamente, no que couber, as normas da Lei nº 8.666/93.

12.10 - O presente edital encontra-se disponível gratuitamente pela Internet, no endereço www1.londrina.pr.gov.br, página da Secretaria Municipal de Gestão Pública e de Assistência Social.

12.11 - Os casos omissos serão decididos pela Comissão de Avaliação e Secretaria Municipal de Assistência Social, em conformidade com as disposições constantes dos Decretos e Leis citados neste edital.

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12.12 – Devem ser utilizados os modelos dos documentos anexos em razão de conterem informações obrigatórias para a avaliação das propostas e posteriormente para formalização do termo de convênio, reservando-se ao Município o direito de não aceitar documentos nos quais não constem as informações solicitadas, em desconformidade com os modelos.

12.13. O Foro designado para julgamento de quaisquer questões judiciais resultantes deste Edital será o do Município de Londrina-PR.

Londrina-PR, __ de janeiro de 2012.

Fabio César Reali Lemos

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GESTÃO PÚBLICA

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PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº PAL/SMGP-0353/2011–SELEÇÃO PÚBLICA SP/SMGP-0004/2011

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ANEXO I PLANO DE TRABALHO

1 - DADOS CADASTRAIS INSTITUIÇÃO PROPONENTE

CNPJ

ENDEREÇO COMPLETO EMAIL

CIDADE UF

CEP

DDD/FONE

CONTA CORRENTE

BANCO

AGÊNCIA

PRAÇA DE PAGAMENTO

NOME DO RESPONSÁVEL

CPF

CARTEIRA DE IDENTIDADE / ÓRGÃO EXPEDIDOR

CARGO

FUNÇÃO

QUALIFICAÇÃO COMPLETA: (nacionalidade, naturalidade, estado civil, profissão)

ENDEREÇO (domicílio e residência)

2 – IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO TÍTULO DO PROJETO:

PERÍODO DE EXECUÇÃO

TIPO DE SERVIÇO INÍCIO

TÉRMINO

JUSTIFICATIVA DO PROJETO:

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO:

OBJETIVO GERAL:

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

ABRANGÊNCIA GEOGRÁFICA:

PÚBLICO ALVO / BENEFICIÁRIOS:

ATIVIDADES / METODOLOGIA / RECURSOS HUMANOS / PARCERIAS ENVOLVIDAS / INDICADORES OBRIGATÓRIOS:

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO (ATIVIDADES):

SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO:

3 – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (META, ETAPA OU FASE)

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Estado do Paraná Secretaria Municipal de Gestão Pública

PROCESSO ADMINISTRATIVO PAL/SMGP-XXXX/2012 – CHAMAMENTO PÚBLICO CH/SMAS-XXXX/2012

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META

ESPECIFICAÇÃO

DURAÇÃO

INÍCIO TÉRMINO

4 – PLANILHA DE CUSTOS / PLANO DE APLICAÇÃO (R$ 1,00) NATUREZA DA DESPESA

ESPECIFICAÇÃO MENSAL ANUAL

TOTAL GERAL 5.1 – CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO MENSAL (R$ 1,00)

META JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO

Despesas

com pessoal

Outras despesas

TOTAL

META JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

Despesas com pessoal

Outras despesas

TOTAL

6 – DECLARAÇÃO

Declaro para fins de prova junto a prefeitura do Município de Londrina/Secretaria Municipal de Assistente Social que:-

Inexiste qualquer débito de mora ou situação de inadimplência com o TESOURO NACIONAL ou qualquer órgão da

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA, que impeça a transferência de recursos oriundos de dotações

consignadas no Orçamento do MUNICÍPIO, na forma deste Plano de Trabalho.

Pede Deferimento.

........................................................... .............................................................

Londrina, (IDENTIFICAÇÃO OU CARIMBO)

7 – APROVAÇÃO PELO CONCEDENTE

APROVADO Londrina, . ____________________________________

Secretaria da Assistência Social

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ANEXO II

QUADRO COM PROPOSTA DE ATENDIMENTO PARA O EXERCÍCIO DE 2012

NÚMEROS DE GRUPOS E OFICINAS POR NÚCLEO:

Região Nº de grupos de Arte

Nº de grupos de Esporte

Quant.oficinas Arte/semanais

Quant.oficinas Esporte/semanais

N° previsto de cças e adol. Por

semana (grupos de 30)

Centro A Quati e Paulista

2 2 4 4 240

Sul B Franciscato e

Nova Esperança

2 3 4 6 300

Oeste A Maracanã e Jõao

Turquino

0 3 0 6 180

Norte A Vista Bela e Adjacências

4 2 8 4 360

Oeste B Leste Oeste

1 0 2 0 60

TOTAL 9 grupos com, em média, 30

crianças e adolescentes, totalizam 270

crianças e adolescentes

diferentes

10 grupos com, em

média, 30 crianças e

adolescentes, totalizam 300

crianças e adolescentes

diferentes

18 oficinas de Arte por semana

20 oficinas Esportivas por

semana

1.140 crianças e adolescentes atendidos por

semana

Os Serviços deverão ser ofertados nos 5 (cincos) Núcleos acima especificados, espaços físicos localizados nos territórios de abrangência do CRAS, com profissionais que deverão desenvolver oficinas nos períodos da manhã e tarde de 2ª a 6ª feira, conforme demanda e realidade de cada região.

As oficinas serão realizadas em espaços públicos e comunitários, conforme realidade de cada região. O oficineiro deverá propor atividades diferenciadas e adequadas ao público de cada território, seguindo a proposta metodológica do Programa, além de buscar alternativas de divulgação e articulação com a rede local. Também deverá participar de planejamento, reuniões de equipe, discussões de caso e atividades diferenciadas propostas pela equipe de trabalho.

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A instituição executora deverá contratar, pelo período de execução do Convênio, 5 educadores sendo: 02 (dois) com formação em Educação Física e 03 (três) com formação em Educação Artística ou Artes Visuais, com carga horária mínima de 40 horas semanas..

Deverá, ainda, fornecer às crianças e aos adolescentes, alimentação (lanches), material esportivo e de arte, fretamento de transporte para passeio esporádico (2 passeios no período de vigência do convênio), locação de brinquedos para festas comemorativas (3 festas no período de vigência do convênio) e ingressos para cinema (400 convites no período de vigência do convênio).

O Recurso Financeiro para financiamento destas ações será no total de R$ 182.000,00 (Cento e oitenta e dois mil reais) em 10 parcelas de R$ 18.200,00 (meses de fevereiro a novembro/2012)

ANEXO III

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA A FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS DE CONVÊNIOS:

Relação de documentos legalmente exigidos p/ Convênios que destinem recursos à concessão de

Subvenções (lei 9538/2004), de acordo também com os Decretos 52/2010, 438/2010 e 74/2011:

I - Plano de trabalho aprovado (utilizar o modelo do anexo I por conter dados obrigatórios), contendo a

identificação do objeto, metas a serem atingidas, etapas ou fases de execução, plano de aplicação dos recursos,

cronograma de desembolso, agência e conta bancária específica para gerenciamento dos recursos, previsão de

início e fim da execução, qualificação completa do presidente e um e-mail de contato:

Parágrafo Único: Detalhar as atividades a serem desenvolvidas, com a descrição da forma de execução do objeto, mensuração das quantidades, metas, prazo por atividade ou meta, descrição dos profissionais envolvidos caso haja, dos valores percebidos por cada, descrição das despesas por item e valor, detalhando como os recursos serão utilizados nas atividades desenvolvidas. O detalhamento é imprescindível para que possa ser aferida a execução do objeto e a devida prestação de contas;

II - Resolução do Conselho correspondente;

III - Declaração de cadastro da entidade pela Secretaria;

IV - Estatuto da entidade e/ou alterações;

V - Ata de posse da Diretoria;

VI – Cópias LEGÍVEIS de RG e CPF do Presidente e do Tesoureiro;

VII - CNPJ da entidade;

VIII - Registro da entidade no conselho;

IX - Atestado de Funcionamento pelo conselho;

X - Alvará de Licença;

XI - Licença Sanitária;

XII – Certidão negativa de débitos com a Fazenda Pública Municipal, Estadual, Federal, FGTS e INSS;

XIII - Certidão Liberatória TCE-PR;

XIV - Certidão Liberatória PML;

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XV – Declaração constante do Anexo IV, contendo todas as declarações exigidas pela lei (deve ser impresso

Anexo IV e assinado pelo Presidente)

XVI - Título de utilidade pública ou Lei de utilidade pública;

XVII - Declaração de vigência da Lei de utilidade pública, fornecida pela Câmara, emitida a menos de 06

(seis) meses;

ANEXO IV

MODELO DE DECLARAÇÃO PARA CONVÊNIOS

(esta declaração deverá ser impressa ou transferido o seu texto para outro documento que contenha o timbre da entidade – sem prejuízo do seu teor - e assinada pelo Presidente)

D E C L A R A Ç Ã O

Eu, [nome do Presidente], portadora da Carteira de Identidade RG nº [número], Presidente(a) da(o)

[nome de Entidade Convenente], [CNPJ], declaro, para os devidos fins acerca da celebração de Convênio

com a Prefeitura Municipal de Londrina:

I – que não irei remunerar, com os recursos recebidos, pessoal da Diretoria desta Entidade e, não os irei

contratar para a execução do objeto do Convênio, bem como não irei contratar servidor público de qualquer

esfera governamental para execução do objeto do Convênio;

II – que os bens e direitos desta Entidade não constituem patrimônio de indivíduos;

III – que me responsabilizo pelo recebimento, pela aplicação e pela prestação de contas do recurso

recebido;

IV – que esta Entidade não possui dívida com o Poder Público, bem como não possui inscrição nos bancos

de dados públicos e privados de proteção ao crédito;

V – que nem eu, nem a Entidade e nem seus Dirigentes somos réus em ação civil pública ou outras ações

alusivas a desvio de recursos públicos ou qualquer ação que envolva denúncia de irregularidade ou desvio de

dinheiro;

VI – que nem eu e nem os demais integrantes da Diretoria desta Entidade somos Servidores Públicos ou

Dirigentes do órgão ou Entidade contratante ou responsável por esta Licitação ou Convênio.

Sendo esta expressão da verdade, firmo o presente.

Londrina, ____ de ______________ de _________.

[Assinatura do Presidente]_________

(Nome do Presidente)

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ANEXO V

DOCUMENTOS A SEREM ENCAMINHADOS PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PARA FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS DE CONVÊNIOS

1. Relação de Documentos exigidos

I - CI de solicitação da Secretaria: DEVE CONTER: OBJETO, VALOR, JUSTIFICATIVA PARA ESCOLHA ENTIDADE, PRAZO (Dec.52/2010, anexo II, item 1, "a") II - Declaração PPA/LDO/LOA (Dec. 52/2010, Anexo II, item 2) III - Solicitação Sistema Equiplano contendo Termo de Referência, dotações e liberações (Dec.52/10, Anexo II, 1,b) 2. Demais providências

a. Aprovação do Plano de Trabalho, no qual deve conter assinatura e data do titular da pasta, conforme

dispõe o art. 116 da Lei nº 8.666/93.

b. Autenticação de TODOS os documentos de habilitação apresentados em cópia, conforme art. 32 da

Lei nº 8.666/93.

ANEXO VI

PROPOSTA METODOLÓGICA PARA EXECUÇÃO DO SERVIÇO

O Programa Atitude - Serviço de Convivência - voltado para crianças e jovens de 06 a 17 anos, pelas

características peculiares do grupo que atende, deverá considerar as vulnerabilidades próprias do ciclo de vida,

das circunstâncias de risco contingencial, da pobreza e da violência que incidem no quadro mais geral da

violação de direitos. Buscando-se, contudo, estender as ações da assistência social para além da pobreza,

superando a visão reducionista da cidadania restrita ao cumprimento de deveres como votar, pagar os

impostos, respeitar as leis e as regras civilizatórias. Os usuários e demandantes dos serviços sociais públicos

nem sempre têm clareza de que direitos não são concessão. Cidadania não é presente, é construção, conquista

a partir da nossa capacidade de organização, participação e intervenção social, que supõe a relação entre o

público e o privado – no mesmo desenho ético que inclui solidariedade e democracia.

A oferta de serviços socioeducativos para jovens e adolescentes na proteção social básica tem caráter

proativo e investe na prevenção com intencionalidade política, clareza teórico-metodológica, debate e

formação. A força da composição dos termos sócio e educativo está na finalidade socioeducativa que é de

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criar situações de aprendizagem capazes de ampliar a participação e multiplicar as possibilidades de

convivência.

Assim, o trabalho socioeducativo precisa ter como horizonte a liberdade e não a punição, ou seja,

responder a necessidades e interesses reais, tanto objetivos quanto subjetivos, manifestados nas discussões

coletivas e individuais. As ações precisam estar pautadas no planejamento e desenvolvimento de atividades

que:

� incentivem a independência;

� recupere a autoestima;

� estimule a capacidade criadora;

� estimule a capacidade transformadora;

� que discuta possibilidades de inserção ao mundo do trabalho.

Além disso, a frequência ao serviço deve ser prazerosa, pautada na acolhida e no convívio construído

com o profissional e as crianças/adolescentes.

1. Eixos estruturantes do Programa Atitude

Os eixos estruturantes são os elementos básicos de orientação do funcionamento e das atividades do

Serviço. São fundamentados nas seguranças (segurança de sobrevivência (de rendimento e de autonomia); de

acolhida; de convívio ou vivência familiar) afiançadas pela Política Nacional de Assistência Social (PNAS,

2004) e buscam garantir as aquisições indicadas para o Serviço, descritas na Tipificação Nacional de Serviços

Socioassistenciais. Os eixos são formulados para orientar temas, atividades e organização do Serviço, além de

contribuir para que a proposta contemple as demandas e peculiaridades do público atendido, atentando-se para

o trabalho voltado à superação das situações de risco e vulnerabilidade social vivenciadas, para as

potencialidades e realidade do contexto de vida dos usuários do Serviço.

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e adolescentes tem os seguintes

eixos estruturantes:

A)Convivência Social

B) Participação Cidadã

A) Convivência Social

O eixo da Convivência Social está voltado para o fortalecimento de vínculos relacionais e de

pertencimento. Trata-se dos aspectos relacionados aos espaços de convivência e seu potencial para possibilitar

a superação de vulnerabilidades sociais através de um processo de construção e fortalecimento desses vínculos

e, ainda, de aspectos relacionados às contradições e aos conflitos que permeiam essas relações. Esses vínculos

devem ser de solidariedade, acolhimento, construção de valores coletivos e da possibilidade de

reconhecimento e respeito às diversidades de condições individuais.

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A convivência social também se refere aos processos de integração e autonomia do sujeito enquanto

ser social focando o fortalecimento da capacidade protetiva da família, em suas relações, na convivência

comunitária e nos vínculos sociais. Tem como objetivo fortalecer:

• o sentimento de pertença, a construção da identidade (pessoal e familiar) e a possibilidade de

proteção de forma a garantir o espaço de protagonismo crítico e provocador de mudanças;

• os processos de sociabilidade para além da família e da escola ampliando a inclusão nas redes

sociais de relacionamento e de pertencimento;

• os laços sociais com base em relações de solidariedade, tolerância, fraternidade e de

reconhecimento e respeito à alteridade, considerando os conflitos e as contradições que

permeiam as relações sociais;

• as relações de cidadania, apoio e solidariedade para superação das vulnerabilidades sociais;

• o acesso de crianças, adolescentes e suas famílias aos espaços de sociabilização, a estimulação

da autonomia, do empoderamento e do protagonismo na construção de identidades e no

desenvolvimento de potencialidades;

• o desenvolvimento de vivências e experiências com crianças, adolescentes e suas famílias que

possibilite a constituição de identidade social e cultural diferente da que foi firmada

anteriormente pela sociedade.

B) Participação Cidadã

Esse eixo tem caráter democrático e descentralizador e reconhece crianças e adolescentes como

sujeitos de direito em formação e com participação efetiva no mundo público. Tendo em vista, as

peculiaridades do processo de desenvolvimento de cada faixa etária, teremos dois subeixos: Participação da

Criança e Participação do Adolescente.

Participação da Criança

O subeixo Participação da Criança permite criar espaços públicos para que a criança possa ser ouvida

e possa exercer papel ativo de ator social respeitando a faixa etária e seu desenvolvimento físico, motor e

cognitivo, uma vez que possui potencial para participar do processo de cidadania.

Para trabalhar esse eixo é preciso iniciar compreendendo como a criança percebe seu lugar no mundo

a fim de criar espaços que estimulem o desenvolvimento de uma reflexão crítica através de discussões com a

criança sobre sua comunidade, levando-a a pensar nos problemas presentes em sua comunidade e em ações

para solucioná-las. Assim, à criança precisa ser oportunizado o exercício da cidadania através de discussões de

temas do cotidiano e do desenvolvimento de ações protagônicas com o objetivo de contribuir em seu cenário

social.

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O que se pretende através da participação social da criança é o desenvolvimento de sua cidadania de

forma a potencializar sentimentos de segurança e de pertença.

Participação do Adolescente

A proposta para o eixo Participação do Adolescente é sensibilizar e desenvolver a percepção dos

adolescentes sobre a realidade social, econômica, cultural, ambiental e política, na qual estão inseridos e,

sobretudo, a apropriação de seus direitos e reconhecimento de seus deveres enquanto cidadãos. É, ainda,

estimular o desenvolvimento de práticas associativas e de formas de expressão, manifestação de interesses e de

posicionamento. Esse eixo visa o desenvolvimento de potencialidades que resultem em atuação crítica,

protagônica e transformadora.

O Programa Atitude orientado pelo eixo Participação poderá oferecer um espaço potencial e de

experimentação de modo que os adolescentes se tornem sujeitos do processo e assumam papel destacado na

decisão, organização, execução e avaliação das ações socioeducativas em conjunto com os

Educadores/Facilitadores de Oficinas visando incentivar os adolescentes na busca de autonomia, de se auto-

afirmarem enquanto sujeitos ativos e operantes da construção da própria cidadania.

2) Princípios Orientadores

Os princípios orientadores das ações servem para nortear todas as condutas, procedimentos, seleção de

conceitos e conteúdos teóricos, além das atividades práticas a serem realizadas pelos profissionais. Esses

princípios concretizam a vivência das crianças e adolescentes e se expressam com:

• A criação de espaços pautados pela liberdade de expressão;

• A co-responsabilidade e participação dos jovens no planejamento, na execução e na avaliação

sistemática das ações socioeducativas;

• A valorização do saber e da vivência concreta dos jovens;

• A construção e produção coletiva de conhecimentos por meio de métodos e técnicas participativas que

estimulem a reflexão, a criatividade e ampliação da compreensão sobre o que é vivido e percebido

pelos jovens;

• A articulação entre os projetos pessoais e coletivos, entre o privado e o público, o local e o global, o

particular e o geral;

• A reflexão crítica sobre qualquer forma de discriminação e preconceito em relação a questões de

gênero, etnia, culturas, religiões, condições sociais e econômicas, preferências sexuais, condições

físicas, mentais e cognitivas, como condição de crescimento pessoal no convívio social e de

aprendizagem de valores de respeito e tolerância.

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3) Temas

De acordo com as Orientações Técnicas sobre o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

para Crianças e Adolescentes de 06 a 15 anos, entende-se por temas o conjunto de questões identificadas como

de atenção e reflexão no Serviço que atravessam e perpassam as ações de convivência nas atividades teóricas e

práticas. Os temas estão presentes no território, na realidade sociocultural e de vivência individual, social e

familiar dos adolescentes. A partir dos temas poderão ser realizadas atividades organizadas de maneira a

atingir os objetivos propostos.

Sugestão de temas:

• Infância/ Adolescência e Direitos Humanos e Socioassistenciais;

• Infância/ Adolescência e Saúde;

• Infância/ Adolescência e Meio Ambiente;

• Infância/ Adolescência e Cultura;

• Infância/ Adolescência e Esporte, Lazer, Ludicidade e Brincadeiras;

• Infância/ Adolescência e Trabalho.

4) Trabalho com grupos

Para o trabalho com grupos é preciso considerar a realidade de cada território, número de

participantes, faixa etária dos usuários do serviço, além de objetivos a serem alcançados e os aspectos

relacionados ao tempo de participação no grupo.

No serviço de convivência é importante privilegiar momentos de oportunidades relacionados à criação

dos Grupos e a consolidação dos Grupos.

Criação dos grupos – Construindo um Pacto de Convivência

A construção do Pacto de Convivência busca envolver crianças e adolescentes no processo de

discussão, reflexão e pactuação de direitos e responsabilidades no programa, visa, também incentivar o

desenvolvimento de grupos participativos e democráticos, o fortalecimento das relações de respeito, a

participação de todos e a cooperação solidária no dia a dia do grupo.

Implica em negociação mediante expressão de desejos e expectativas de cada um sobre como serão

constituídas as atividades diárias, quais as melhores formas para conviver, fortalecer vínculos e garantir o

desenvolvimento integral no processo de crescimento social e político.

A construção do Pacto de Convivência tem como princípios básicos: a participação, o diálogo e o

compromisso. E é necessário firmar compromissos preliminares entre os participantes como: sigilo, liberdade

de expressão, direito de ser escutado, compromisso com o diálogo, voluntariedade e pontualidade.

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5) Sugestões de atividades

As atividades visam estimular vivências, práticas e experiências na ampliação do universo de crianças

e adolescentes. Poderão ser organizadas em variadas dimensões aproveitando a experiência e a cultura local, as

formações específicas da equipe de trabalho de oficinas, sempre com a preocupação especial de garantir a

diversidade de experiências e destacando oportunidades como:

• Trabalhando o corpo e a mente

1. Jogos matemáticos

2. Jogos esportivos

3. Jogos recreativos

4. Jogos com palavras

Os jogos são atividades vivas e dinâmicas, criados e construídos pelo ser humano e que com o passar

dos anos, foram recriados com diferentes estruturas e sofrendo modificações de suas regras, materiais,

símbolos e maneiras de jogar. Contudo, não se perdeu com o tempo o valor que os jogos agregam ao

desenvolvimento individual, social e afetivo do ser humano.

Torna-se evidente a grande importância em orientar corretamente os jogos infantis e juvenis. É através

desses momentos lúdicos que as crianças e os adolescentes observam, exploram, elaboram hipóteses e

compreendem o mundo em que vivem, o que contribui para resolver situações de conflito no seu cotidiano.

Portanto, é preciso que no Grupo haja momentos lúdicos onde os jogos possam contribuir para o

desenvolvimento das crianças e adolescentes. Um bom jogo poderá, por exemplo, supor um desafio, sendo as

dificuldades enfrentadas pelo jogador que propiciam a magia da superação e do prazer de se jogar.

O jogo também oferece à criança e ao adolescente uma íntima relação com o limite, com regras, com o

certo e errado e com a forma como devem lidar com as leis estabelecidas por eles ou por um determinado

grupo. É importante que as regras e os limites sejam discutidos com todos os envolvidos nas atividades. O

jogo pode representar para o indivíduo uma forma de inclusão no grupo social, aprendendo a ouvir e a

considerar o ponto de vista do outro, a ganhar, a perder e a respeitar regras na construção comum da vivência

em grupo.

• Oficinas Esportivas

É de conhecimento geral que a prática de esportes, traz inúmeros benefícios para as pessoas,

independente da faixa etária. No caso dos adolescentes em situação de vulnerabilidade social, os benefícios

são ainda maiores, pois o esporte além do desenvolvimento físico trará ao adolescente em situação de

vulnerabilidade social, os seguintes benefícios:

a) Benefícios Sociais

• Aquisição, propagação e vivência concreta de valores como: responsabilidade, honestidade,

justiça, disciplina, solidariedade, perseverança, confiança, cooperação;

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• Melhoria da autoestima;

• Promoção da socialização, ampliando as possibilidades de conhecer e conviver com outras

pessoas e em outras realidades sociais;

• Desenvolvimento e melhoria das habilidades pessoais e interpessoais;

• Desenvolvimento da consciência sobre a interdependência;

• Melhoria do raciocínio lógico;

• Promoção da capacidade de auto-superação;

• Aquisição de habilidades que otimizam o processo de tomada de decisão com vistas à solução de

problemas, desenvolvendo a compreensão da ação voltada para o alcance do bem comum.

b) Benefícios Físicos

• Otimização do desenvolvimento físico,

• Melhoria da capacidade cardiorrespiratória;

• Desenvolvimento da força e resistência muscular;

• Desenvolvimento de velocidade, de equilíbrio e da flexibilidade;

• Desenvolvimento da Psicomotricidade;

• Prevenção, controle e redução do percentual de gordura.

E para finalizar, a prática de esportes pelos adolescentes deve ser incentivada, pois, estudos realizados

por especialistas mostram que os adolescentes que participam de atividades esportivas são muito menos

propensos a se envolver em comportamentos indesejáveis, tais como:

• Tabagismo;

• Drogas;

• Promiscuidade;

• Abuso de álcool;

• Abandono das atividades escolares.

Sendo assim, baseado nas razões acima citadas, o projeto Atitude visa por meio das oficinas de

esportes, oportunizar as crianças, jovens e adolescentes participantes, meios para aprimorar seu

desenvolvimento físico, mental e social.

• Momentos culturais

1. Artes plásticas / artesanato – desenho, pintura e outras formas.

2. Teatro/dramatização

3. Dança – regionais, modernas, clássicas

4. Música – coral, instrumentos diversos

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5. Contação de histórias

6. Cantinho de Leitura

7. Artes Marciais – capoeira, Tae Kwo Do.

As atividades que acontecem nos momentos culturais têm como objetivo primeiro formar um

ambiente socializador que propicie o desenvolvimento da identidade da criança, do adolescente e do próprio

Grupo, por meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de interação e descontração.

O aprender brincando, forma de expressão do pensamento e do corpo, é o que fundamenta todo o

trabalho a ser realizado nos momentos culturais.

A capacidade de ser e estar com os outros, o acesso aos conhecimentos mais amplos da realidade

social e cultural, são constantemente estimulados com a intenção de contribuir no desenvolvimento de crianças

e adolescentes mais autônomos, felizes e saudáveis.

Cabe a equipe de trabalho, mediador(es) do processo, estimular e provocar situações que

desencadeiem oportunidades para expressão e respeito de sentimentos, conceitos e opiniões, possibilitando

também que a criança e o adolescente se percebam integrantes e agentes transformadores de si mesmos, do

grupo, da natureza e da sociedade.

Para a criança e o adolescente a arte e o lúdico são importantes meios de expressão e comunicação.

Quando eles desenham, fazem uma modelagem ou dramatizam uma situação, mostram um pedaço de si

mesmos: mostram-nos como se sentem, como pensam e como vêem o mundo.

Desenho, pintura, recorte, colagem, dobradura, modelagem: as artes plásticas devem permitir aos

adolescentes/crianças não apenas criar arte através das diversas técnicas, mas também apreciá-las, examiná-las

e avaliá-las para que entendam a importância da atividade artística e da expressão que ela possibilita. A melhor

maneira de tornar as artes plásticas prazerosas consiste em perceber que elas estão presentes no cotidiano – nas

ruas, vitrines, roupas, ou seja, em tudo que nos cerca. Por meio das artes plásticas, da utilização do traço, da

cor e de diversos outros materiais, desenvolvemos a capacidade de criar conceitos, desenvolver habilidades de

expressão, trabalhando e entrando em contato com a imaginação e a fantasia, inclusive recriando realidades.

O teatro proporciona experiências que podem contribuir para o crescimento global de crianças e

adolescentes, seja no plano individual, desenvolvendo a capacidade expressiva e artística, seja no plano

coletivo, exercitando o senso de cooperação, o diálogo, o respeito mútuo, a reflexão, e a co-construção,

trabalhando a flexibilidade à aceitação de diferenças, o investimento em objetivos comuns e a criação de

projetos que podem ser desenvolvidos desde o planejamento até a realização de uma peça, por exemplo. O

teatro, como outras artes, possibilita ao usuário relacionar-se, ouvir, falar, observar e atuar ativamente na

sociedade. Ele supõe a escolha ou elaboração de textos específicos para serem encenados, a escolha dos atores,

cenários e guarda roupas. A elaboração e/ou leitura cuidadosa do texto, em grupos ou individualmente, deve

preceder os ensaios. Como a encenação de uma peça teatral é mais complexa, a presença da equipe de trabalho

ou ainda de alguém da comunidade, poderá ser importante.

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É aconselhável que a encenação teatral seja precedida por atividades iniciais menos complexas, de

forma que haja uma seqüência que desenvolva as habilidades necessárias para o teatro, como atenção,

observação, concentração. Inicialmente o Educador/Facilitador de Oficinas deve propor jogos preparatórios e

discutir temas que estejam dentro do contexto social e cultural das crianças/adolescentes, por meio de

dramatizações.

A dramatização faz parte do grupo de técnicas que favorecem as habilidades de expressão dos

participantes.

A técnica é apropriada, também, para estimular o desenvolvimento proativo, compreensão de

situações polêmicas e percepção de pontos de vista diferenciados. Oportuniza ao participante colocar-se no

lugar do outro, expressando suas emoções, abrindo um excelente canal para o aprendizado de determinados

valores e possibilitando o trabalho com metáforas para expressão de diversas temáticas.

A dramatização não necessita de locais específicos para ser encenada. As apresentações teatrais

podem ser momentos de confraternização e aproximação com as famílias e a comunidade.

A dança é uma das manifestações artísticas mais marcantes e antigas na nossa cultura. Movimentar-

se, correr, pular, girar, são atividades naturais e fazem com que a criança e o adolescente experimentem o

próprio corpo e seus limites. A dança é um bom momento para que as crianças e adolescentes exercitem a

criatividade, desenvolvam a capacidade de movimento. É interessante que o Educador/Facilitador de Oficinas

estimule as crianças e adolescentes para criar coreografias, improvisar ritmos diferentes e seqüência de

movimento. A dança pode (e deve) ser usada como meio de crítica social para o questionamento de valores

preestabelecidos, padrões repetitivos e modismos, como, por exemplo, as coreografias com fortes apelos

sexuais que aparecem incessantemente em programas de TV. Por meio da dança é possível trabalhar vários

conteúdos:

1. A diferença entre gêneros – meninos e meninas têm comportamentos diferentes que podem ser

facilmente notados e trabalhados por meio da dança.

2. O domínio corporal e a ritmicidade – o/a dançarino/a tem um domínio lógico espaço/temporal

bastante desenvolvido. Assim, dominar ritmos pode contribuir para as ações do cotidiano, auxiliando em

atividades do dia-a-dia.

3. A diversidade cultural e os variados estilos – de região para região, o estilo de dança varia

bastante, pois na cultura brasileira existem várias culturas regionais que são formadas de acordo com o modo

de vida de seus habitantes.

4. A auto-estima e o desenvolvimento de novas capacidades – o aprender a dançar poderá ser uma

forma de reconhecimento de novas habilidades associado a um acréscimo de autoestima de quem

aprende/ensina a dançar.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) sugerem que é oportuno abordar a dança como

produto cultural, ou seja, reconhecer a dança e suas concepções nas diversas manifestações culturais

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PROCESSO ADMINISTRATIVO PAL/SMGP-XXXX/2012 – CHAMAMENTO PÚBLICO CH/SMAS-XXXX/2012

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considerando as criações regionais, nacionais e internacionais, incluindo nesse rol desde danças típicas, hip

hop até balé clássico e moderno.

A música é uma arte. Compor, interpretar, improvisar, ouvir, entrar em contato com instrumentos –

o trabalho com música deve possibilitar tudo isso. Mas, acima de tudo, tem de ser significativo para o

desenvolvimento das pessoas em sua capacidade de apreciar e produzir música.

A voz, o gesto e a música são formas de expressão através das quais é possível estabelecer

comunicação entre os seres humanos. A voz é o primeiro instrumento musical que as pessoas podem utilizar e

a canção constitui a maneira mais fácil e espontânea de se fazer música. Através das canções crianças,

adolescentes e adultos podem ter contato com a sua cultura e, ao mesmo tempo, conhecer a existência de

outras culturas e línguas mais distantes.

A linguagem musical tem um vínculo muito forte com a expressão corporal e estão intimamente

ligadas. A música e a expressão corporal precisam contemplar tanto a produção, como a expressão, através de:

cantar, dançar, tocar instrumentos, emitir sons, fazer ruídos, imitar e representar. Devem também ser

expectadores: ouvir música, assistir a teatros e apresentações musicais. O importante é despertar o prazer dos

adolescentes/crianças, a partir da imaginação e criatividade, utilizando instrumentos de sua preferência, tais

como teclado, violão e flauta, e outros instrumentos característicos da cultura da comunidade.

A hora do conto ou contação de histórias, constitui uma atividade muito rica que propicia

oportunidades de desenvolvimento do gosto pela literatura e de diferentes formas de linguagem, ou seja,

linguagem oral, escrita, gestual, corporal, artística. Esclarece-se que a contação de histórias é uma atividade

que pode ser desenvolvida com crianças e adolescentes, pois o que determina o interesse e o envolvimento do

público ouvinte são, principalmente, o teor do conto e a forma de contar. Por meio da tradição oral, as crianças

e os adolescentes podem ouvir as histórias de seus antepassados, os “casos” acontecidos na comunidade. Os

idosos, as avós, pais e mães podem ser convidados a participar da atividade como contadores de suas próprias

histórias, de seu povo, de sua cultura.

As crianças e adolescentes devem ser estimulados a contar sua própria história – suas dificuldades,

seus sonhos. Contando sua história, o sujeito percebe-se como protagonistas e a partir da história de vida dos

usuários, tornando as vivências e histórias alcançáveis a quem ouve.

Sugere-se, na medida do possível, ter uma pequena biblioteca itinerante, podendo ser caixa ou

sacolas com livros infanto-juvenis, para possibilitar um cantinho da leitura, espaço onde seja possível

encontrar livros de literatura infanto-juvenis. A partir da ampla utilização do material existente nos cantinhos

de leitura, os usuários estarão ampliando o seu universo e sua visão de mundo, através do desenvolvimento do

gosto pela leitura e do estímulo da criatividade e da postura crítica.

Além disso, a atividade possibilita às crianças e adolescentes a experiência de poderem escolher

livremente os livros que desejam ler.