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PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PRESIDENTE EPITÁCIO ESTADO DE SÃO PAULO PRAÇA ALMIRANTE TAMANDARÉ, 16-19 – C.N.P.J. : 55.293.427/0001-17 FONE/ FAX: (18) 3281-9777 – site: www.presidenteepitacio.sp.gov.br 1 LEI COMPLEMENTAR Nº 150/2017, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2017. “DISPÕE SOBRE A LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS URBANOS DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PRESIDENTE EPITÁCIO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”. CASSIA REGINA ZAFFANI FURLAN, Prefeita Municipal da Estância Turística de Presidente Epitácio, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal da Estância Turística de Presidente Epitácio APROVOU e eu SANCIONO e PROMULGO a seguinte Lei: Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º. Esta Lei tem por objetivo a orientação e controle de todo parcelamento do solo feito mediante loteamento e desmembramento, executado no território urbano e de expansão urbana do Município da Estância Turística de Presidente Epitácio, assegurando a observância das normas gerais da Lei Federal nº 6.766/79 e demais disposições sobre a matéria, complementadas pelas normas específicas de competência do município. Art. 2º. As definições dos termos técnicos e siglas utilizados nesta Lei são as constantes do Anexo I Glossário da presente Lei. Art. 3º. São partes integrantes da presente Lei: I - Anexo I: Glossário (Definições); II - Anexo II: Figura 01: Dimensionamento de guias e sarjetas; III - Anexo III: Hierarquia e Dimensões Viárias. Art. 4º. Para fins desta Lei, o território do Município de Presidente Epitácio fica dividido em ÁREA URBANA, ÁREA DE EXPANSÃO URBANA e ÁREA RURAL. Art. 5º. O Parcelamento do Solo será destinado para fins de LOTEAMENTO URBANO, LOTEAMENTO DE INTERESSE ESPECÍFICO, LOTEAMENTO DE INTERESSE SOCIAL e DESMEMBRAMENTOS. Art. 6º. O uso dos lotes, taxas de ocupação ou coeficientes de aproveitamento e tamanhos do sistema viário, não regulamentadas por esta Lei, serão definidas por lei específica de uso e ocupação de solo, cujas normas deverão ser observadas em todos os Planos de Urbanizações.

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PRAÇA ALMIRANTE TAMANDARÉ, 16-19 – C.N.P.J. : 55.293.427/0001-17

FONE/ FAX: (18) 3281-9777 – site: www.presidenteepitacio.sp.gov.br

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LEI COMPLEMENTAR Nº 150/2017, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2017.

“DISPÕE SOBRE A LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS URBANOS DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PRESIDENTE EPITÁCIO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

CASSIA REGINA ZAFFANI FURLAN, Prefeita

Municipal da Estância Turística de Presidente Epitácio, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal da Estância

Turística de Presidente Epitácio APROVOU e eu SANCIONO e PROMULGO a seguinte Lei:

Capítulo I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. Esta Lei tem por objetivo a orientação e controle de todo

parcelamento do solo feito mediante loteamento e desmembramento, executado no território urbano e de expansão urbana do Município da Estância Turística de Presidente Epitácio, assegurando a observância das normas gerais da Lei Federal nº

6.766/79 e demais disposições sobre a matéria, complementadas pelas normas específicas de competência do município.

Art. 2º. As definições dos termos técnicos e siglas utilizados nesta Lei são as

constantes do Anexo I – Glossário da presente Lei.

Art. 3º. São partes integrantes da presente Lei:

I - Anexo I: Glossário (Definições); II - Anexo II: Figura 01: Dimensionamento de guias e sarjetas;

III - Anexo III: Hierarquia e Dimensões Viárias.

Art. 4º. Para fins desta Lei, o território do Município de Presidente Epitácio

fica dividido em ÁREA URBANA, ÁREA DE EXPANSÃO URBANA e ÁREA RURAL. Art. 5º. O Parcelamento do Solo será destinado para fins de LOTEAMENTO

URBANO, LOTEAMENTO DE INTERESSE ESPECÍFICO, LOTEAMENTO DE

INTERESSE SOCIAL e DESMEMBRAMENTOS. Art. 6º. O uso dos lotes, taxas de ocupação ou coeficientes de

aproveitamento e tamanhos do sistema viário, não regulamentadas por esta Lei, serão definidas por lei específica de uso e ocupação de solo, cujas normas deverão

ser observadas em todos os Planos de Urbanizações.

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Art. 7º. Não será permitido o Parcelamento de Solo em:

I- terrenos alagadiços e sujeitos a inundações;

II- terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública

(aterros sanitários, lixões, etc.); III- terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo

se atendidas as exigências específicas das autoridades competentes, referentes a terraplenagem;

IV- áreas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, enquanto

não corrigida; V- terrenos onde as condições geológicas não são aconselháveis à

edificação; VI- áreas onde a população impeça condições sanitárias suportáveis,

enquanto não corrigidas; VII- áreas de preservação permanente e de preservação de mananciais

hídricos, assim definidos em Lei; VIII – imóveis declarados de utilidade pública pelo município para fins de

desapropriação.

Capítulo II

DO PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS DE LOTEAMENTO

Seção I DOS REQUISITOS URBANÍSTICOS

Art. 8º. Somente serão permitidos Loteamentos em Áreas Urbanas e de

Expansão Urbana, com no mínimo, uma ligação com o sistema viário existente.

Art. 9. Os Loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes

requisitos:

I- as áreas públicas compor-se-ão, no mínimo de:

a) áreas institucionais para Loteamento Urbano e/ou Loteamento de Interesse

Social: 5% (cinco por cento) da área loteável; b) áreas institucionais para Loteamento de Interesse Específico: 2% (dois por

cento) da área loteável; c) áreas verdes ou de lazer: 20% (vinte por cento) da área loteável para a

manutenção das características naturais de permeabilidade do solo, sem prejuízo das

demais medidas mitigadoras pertinentes, preferencialmente em bloco único, visando assegurar, entre outros aspectos, a infiltração das águas pluviais, a conservação da

biodiversidade, a mitigação de ilhas de calor e da poluição sonora e atmosférica; d) áreas de preservação permanente, quando for o caso, atendendo os

percentuais estabelecidos por Lei e a Resolução CONAMA nº 369-2006 e suas

posteriores alterações; II- ao longo das águas correntes e dormentes, das redes de alta tensão, dutos

e das faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e na Avenida Juliano Ferraz

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Lima, na Avenida José Vicente Junior e na Via de acesso principal da cidade entre o

trevo e a rotatória da Rua Alziro Baltazar, será obrigatório a reserva de uma faixa non aedificandi de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigências de

legislação específica; III- o arruamento deverá articular-se com as vias adjacentes oficiais,

existentes, projetadas ou planejadas e harmonizar-se com a topografia local. IV- serão dotados de, no mínimo, as seguintes obras de infraestrutura: a) arborização viária conforme legislação vigente;

b) rede de abastecimento de água e rede para hidrantes externos para

combate a incêndio, conforme carta de diretrizes expedida pela concessionária de serviço público;

c) rede de coleta de esgoto, conforme carta de diretrizes expedida pela

concessionária de serviço público; d) rede de energia elétrica, previamente aprovada pela concessionária de

serviço público; e) iluminação pública por LED, previamente aprovada pelo órgão competente

do município; f) sistema de drenagem de águas pluviais, que devem ser projetadas para

conduzirem a água até o seu destino final, previamente aprovada pelo órgão competente do município;

g) sinalização viária vertical e horizontal, previamente aprovada pelo órgão

competente do município; h) pavimentação de vias, guias e sarjetas, previamente aprovada pelo órgão

competente do município; i) via pavimentada dando acesso, à área loteada, previamente aprovada pelo

órgão competente do município; V- para Loteamentos Urbanos, os lotes terão área mínima de 250 (duzentos e

cinquenta) metros quadrados e frente mínima de 08 (oito) metros, com comprimento

máximo de quadra de 200 (duzentos) metros, com tolerância de 10% (dez por cento); VI- para Loteamento Urbanos de Interesse Social, os lotes terão área mínima

de 200 (duzentos) metros quadrados e frente mínima de 08 (oito) metros, com

comprimento máximo de quadra de 200 (duzentos) metros, com tolerância de 10% (dez por cento);

VII- para Loteamento Urbanos de Interesse Específico, os lotes terão área

mínima de 450 (quatrocentos e cinquenta) metros quadrados e frente mínima de 15 (quinze) metros, com comprimento máximo de quadra de 300 (duzentos) metros.

§ 1º. As áreas institucionais, áreas verdes e áreas de lazer, deverão estar

situadas em locais cujas características técnicas permitam a sua plena utilização,

previamente aprovada pelo órgão competente do município. § 2º. As calçadas, ao longo das áreas institucionais, áreas verdes e áreas de

lazer, deverão ser executadas pelo loteador, respeitando o disposto nas Leis que tratam sob o tema.

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§ 3º. Em casos onde não há previsão ou possibilidade de continuidade da via

o loteador deverá prever, nas ruas sem saída, bolsões de retorno, com um diâmetro mínimo de 12 (doze) metros de caixa de pavimentação.

§ 4º. A pavimentação deverá ser dimensionada conforme normas técnicas do

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT e da Associação

Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, com capa asfáltica em CBUQ – (Concreto Usinado a Quente) com espessura mínima de 3 (três) centímetros, ou bloquetes em

concreto. § 5º. Guias e Sarjetas deverão ser dimensionadas conforme figura 01 do

Anexo II da presente Lei, devendo prever acessibilidade, conforme normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em especial a ABNT – NBR 9050

– Acessibilidade a edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos. § 6º. O município de Presidente Epitácio poderá exigir dimensões específicas,

maiores ou menores, para determinadas ruas e quadras da cidade, de acordo com o sistema viário principal e passeio público, bem como adequações às necessidades

urbanísticas da cidade, conforme dimensões mínimas de eixos e vias previstas no anexo III desta Lei.

§ 7º. A implantação e execução das obras de infraestrutura, que se refere o

inciso IV, deste artigo, são de responsabilidade do proprietário do loteamento, bem

como a apresentação dos projetos executivos e orçamentos das respectivas obras, que deverão ser assinados pelo loteador e pelo responsável técnico pelos projetos executivos e execução das obras, juntamente com as respectivas ART’s e RRTs.

Seção II

DA CONSULTA PRÉVIA E EMISSÃO DA CARTA DE DIRETRIZES

Art. 10. O interessado em elaborar projeto de loteamento deverá solicitar ao

município de Presidente Epitácio, por meio de consulta prévia, a viabilidade do referido projeto e as diretrizes para o uso do solo urbano, apresentando para este fim os seguintes documentos:

I- requerimento assinado pelo proprietário da área ou por seu representante

legal, juntamente com a procuração pública, quando necessário; II- matrícula da gleba a ser loteada, expedida dentro do prazo de 90 (noventa)

dias; III- croqui de localização do imóvel, em duas vias, na escala de 1:1.000, com

indicação do norte verdadeiro, contendo as divisas da propriedade perfeitamente

definidas, curvas de nível no mínimo de metro em metro, localização dos cursos d’água, áreas sujeitas a inundações, redes de energia e construções existentes;

IV- pré-projeto urbanístico, em duas vias, na escala 1:1.000, assinada pelo

proprietário ou por seu representante legal, onde deverá constar a estrutura viária básica, as dimensões mínimas dos lotes e quadras, o tipo de uso predominante a que

o loteamento se destina e arruamento contíguos a todo o perímetro.

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Art. 11. Havendo viabilidade de implantação, o município de Presidente

Epitácio, de acordo com as Diretrizes de Planejamento do Município e demais legislações superiores vigentes, emitirá CERTIDÃO DE DIRETRIZES GERAIS e,

ainda, indicará na planta apresentada na consulta prévia: I- as vias de circulação existentes, projetadas ou planejadas que compõem o

sistema viário da cidade, relacionadas com o loteamento pretendido, a serem respeitadas pelo loteador;

II- a fixação do uso predominante da área de acordo com a legislação vigente; III- localização aproximada dos terrenos destinados a equipamentos públicos

e comunitários; IV- as faixas sanitárias do terreno para o escoamento das águas pluviais e as

faixas non aedificandi; V- relação dos equipamentos urbanos e comunitários que deverão ser

projetados e executadas pelos interessados. § 1º. O município poderá exigir do loteador, considerando o impacto do

emprendimento, a execução das obras de equipamento públicos e comunitários,

onde, os projetos executivos serão elaborados pelo setor competente da municipalidade.

§ 2º. O prazo para estudo e fornecimento das diretrizes será de 30 (trinta)

dias, a contar da data do protocolo.

§ 3º. A Certidão de Diretrizes Gerais tem validade pelo prazo máximo de 6

(seis) meses, a contar da data de sua expedição, após o que estará automaticamente

prescrita. § 4º. O recebimento da consulta prévia e emissão das Diretrizes Gerais não

implica em aprovação da proposta do loteamento.

Seção III DA APROVAÇÃO PRÉVIA E EMISSÃO DA CERTIDÃO DE CONFORMIDADE

Art. 12. Cumpridas as etapas da seção anterior e, havendo viabilidade da

implantação do loteamento, o interessado apresentará duas vias dos projetos

executivos de acordo com as diretrizes definidas pelo Município e o Manual de Orientações para Aprovação de Projetos Habitacionais do Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo - GRAPROHAB

vigente, composto pelos seguintes documentos: I- requerimento assinado pelo proprietário da área ou por seu representante

legal, com firma reconhecida, juntamente com a procuração pública, quando for o caso;

II- cópia dos documentos pessoais (CPF e RG ou CNH) do proprietário; III- certidão de matrícula atualizada da gleba a ser loteada, expedida pelo

Cartório de Registro de Imóveis, com prazo de vigência de 30 (trinta) dias;

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IV- certidão negativa de débito do imóvel, expedida pelo órgão competente da

Administração Municipal; V- carta de diretrizes e/ou atestado das concessionárias de abastecimento de

água, esgoto e energia elétrica, garantindo a condição da administração do sistema público;

VI- sondagem e/ou teste de percolação do imóvel com laudo assinado por

profissional habilitado, constando que a área a ser loteada não é suscetível à erosão e não foi utilizada como aterro sanitário ou materiais nocivos à saúde pública,

apresentando da ART do responsável técnico; VII- fotografia aérea ou imagem de satélite contendo a delimitação da gleba

onde se pretende implantar o empreendimento; VIII- planta de localização do imóvel; IX- levantamento planialtimétrico;

X- projeto urbanístico e memorial descritivo justificado; XI- projeto de terraplenagem; XII- projeto de drenagem;

XIII- outras informações que possam interessar a critério do órgão

competente do município.

§ 1º. Sempre que necessário, o município poderá exigir a extensão do

levantamento planialtimétrico;

§ 2º. Todos os projetos deverão ser assinados pelo proprietário ou seu

procurador, quando for o caso, e pelos responsáveis técnicos, acompanhados pelas ARTs e RRTs, apresentados em 2 (duas) vias de papel contínuo sem rasuras ou emendas, sem distorções de escala e uma cópia em meio digital, ambas na escala

1:1000 (um para mil), atendendo na sua íntegra as especificações dos desenhos enquadradas de acordo com as normas e Diretrizes Gerais fornecidas pela

Administração Municipal e o Manual do GRAPROHAB. § 3º. O prazo para estudo dos projetos apresentados e fornecimento da

CERTIDÃO DE CONFORMIDADE pelo órgão competente, será de 30 (trinta) dias, a contar da data do protocolo.

§ 4º. A CERTIDÃO DE CONFORMIDADE tem prazo de validade de 1 (um)

ano, a contar do dia de sua expedição, e não será renovada.

§ 5º. O proprietário deverá requerer os carimbos de aprovações prévias, além

dos descritos no § 2º desta seção, por meio da apresentação dos projetos executivos,

nas quantidades necessárias para encaminhamento ao Graprohab.

Seção IV DA APROVAÇÃO DO PLANO DE URBANIZAÇÃO E DO ALVARÁ DE

URBANIZAÇÃO

Art. 13. Aprovados todos os projetos pelos órgãos competentes, o

interessado deverá apresentar novo requerimento ao município, solicitando a

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aprovação do PLANO de URBANIZAÇÃO do imóvel objeto do parcelamento de solo e

o fornecimento do ALVARÁ DE URBANIZAÇÃO, anexando para este fim os seguintes elementos:

I- PROJETOS DE PARCELAMENTO DO SOLO – integrados pelo

levantamento planialtimétrico, projeto urbanístico e memorial descritivo e justificado,

apresentados em 5 (cinco) vias de papel contínuo, sem rasuras ou emendas, sem distorções de escala e uma cópia em meio digital georreferenciada, ambas na escala

1:1000 (um para mil), atendendo na sua íntegra as Diretrizes Gerais fornecidas pela Administração Municipal;

II- PROJETOS COMPLEMENTARES - apresentados em 3 (três) vias de papel

contínuo, sem rasuras ou emendas, sem distorções de escala e uma cópia em meio digital, de acordo com as normas e especificações do município e demais órgãos

competentes, constituindo-se de: a) projeto de pavimentação de vias públicas, aprovado pelo órgão competente

do município, memorial descritivo contendo memória de cálculo e respectivo

orçamento; b) projeto de rede de escoamento de águas pluviais indicando o local de

lançamento e formas de prevenção dos efeitos deletérios, aprovado pelo órgão competente do município, memorial descritivo contendo memória de cálculo e respectivo orçamento;

c) projetos de distribuição de água potável e rede de hidrantes externos para

combate a incêndio, passando pelo passeio público, indicando a fonte abastecedora e

volume, bem como os respectivos memoriais de cálculo, devidamente aprovado pelo órgão competente, memorial descritivo e respectivo orçamento;

d) projeto de abastecimento de energia elétrica, devidamente aprovada pelo

órgão competente, memorial descritivo e respectivo orçamento; e) projeto de iluminação pública, devidamente aprovada pelo órgão

competente do município, memorial descritivo e respectivo orçamento; f) projeto de sistema de esgotamento sanitário, indicando o local de

lançamento de resíduos, devidamente aprovado pelo órgão competente, memorial

descritivo e respectivo orçamento; g) projeto de arborização de vias públicas, aprovado pelo órgão competente

do município, memorial descritivo e respectivo orçamento; h) projeto de emplacamento de denominação das vias públicas e sistemas de

sinalização de trânsito, aprovados pelo órgão competente do município e respectivo

orçamento; i) projeto de terraplenagem, aprovado pelo órgão competente do município,

memorial descritivo contendo memória de cálculo e respectivo orçamento; j) projeto de rebaixamento de guias nas esquinas dos cruzamentos viários,

atendendo as normas para promoção da acessibilidade das pessoas, aprovado pelo

órgão competente do município e respectivo orçamento; k) projeto de revegetação, devidamente aprovado pelo órgão competente e

respectivo orçamento; l) cronograma geral físico-financeiro da execução das obras de infraestrutura,

devendo obedecer ao prazo máximo de 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado pelo

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mesmo período, desde que requerido e justificado com antecedência mínima de 60

(sessenta) dias antes do prazo de vencimento; III- PROJETOS ESPECÍFICOS - exigidos e aprovados pelos órgãos

competentes, Municipal e/ou Estadual, deverão fazer parte dos projetos complementares;

IV- CERTIFICADO DO GRAPROHAB - 1 (uma) via original ou cópia

autenticada; V- TCRA - 1 (uma) via original ou cópia autenticada;

VI- OUTROS DOCUMENTOS - julgados necessários a critério do órgão

competente do município. § 1º. Todas as vias dos projetos, referidos neste artigo, serão assinadas pelo

proprietário, ou representante legal, se for o caso, e pelo responsável técnico,

mencionando seu registro no CREA e/ou CAU, bem como anexadas cópias das ARTs e/ou RRTs dos Projetos e Obras.

§ 2º. Todos os orçamentos deverão usar como base as tabelas SINAP

(Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) e CPOS

(Companhia Paulista de Obras e Serviços), vigentes no momento da confecção das mesmas, com BDI de 25% (vinte cinco por cento).

§ 3º. Uma vez fornecidas as informações necessárias para aprovação do

Plano de Urbanização, o prazo máximo para análise das peças técnicas e demais

documentos, pelo órgão competente do município, será de 60 (sessenta) dias, a contar da data do protocolo.

§ 4º. No PLANO DE URBANIZAÇÃO deverá constar:

I- a condição em que o loteamento é autorizado; II- as obras e serviços a serem executados; III - o prazo de conclusão das respectivas obras;

IV- as áreas caucionadas e as áreas públicas; V- a proibição do desdobro dos lotes.

Art. 14. Aprovado pelo município o Plano de Urbanização, o interessado

deverá apresentar requerimento apresentando a forma de caucionamento, como

garantia de execução do Plano de Urbanização, a qual poderá ser uma propriedade localizada ou não no município de Presidente Epitácio, ou lotes do próprio loteamento, avaliados pela Comissão Municipal de Avaliação Imobiliária cujo valor, a juízo do

Poder Público Municipal, por meio de alienação fiduciária de imóveis, corresponda na época da análise do processo, pelo menos o custo dos serviços e obras a serem

executados. Parágrafo único. A caução será formalizada mediante a Escritura Pública

que deverá ser levada ao Registro de Imóveis, no ato do Registro do Loteamento.

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Art. 15. Aprovado pelo Município o projeto relativo ao plano de urbanização

apresentado pelo interessado, este deverá comprovar a execução das obras exigidas

pela legislação municipal ou apresentar cronograma, com duração máxima de 4 (quatro) anos, acompanhado do competente instrumento de caução para garantia da execução das obras.

§ 1º. A caução oferecida, de valor suficiente para garantir a execução das

obras, poderá ser efetuada através de fiança bancária, garantia real hipotecária ou por meio de alienação fiduciária de imóveis.

§ 2º. Em se tratando de garantia real representada por imóveis localizados ou

não no município de Presidente Epitácio, estes só serão aceitos pela municipalidade,

depois de devidamente avaliados pela Comissão Municipal de Avaliação Imobiliária. Art. 16. Findo o prazo estipulado para a realização das obras e caso as

mesmas não tenham sido executadas, o município poderá executá-las à suas expensas, promovendo a ação competente para adjudicar ao seu patrimônio a área

caucionada. Parágrafo único. No momento da aprovação será cobrada taxa de

aprovação de loteamento conforme estipulado pelo Código Tributário Municipal. Art. 17. Após aprovação do Plano de Urbanização e a conclusão da caução,

será fornecido o competente ALVARÁ DE URBANIZAÇÃO, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, revogável caso os serviços não sejam executados de acordo com o

estipulado no Plano de Urbanização. § 1º. A responsabilidade solidária dos adquirentes ou compromissários

compradores, na proporção da superfície de suas áreas, a destinação do referido loteamento, assim como a proibição do desdobro dos lotes deverá constar no

ALVARÁ. § 2º. Aprovado o Plano de Urbanização e emitido o Alvará de Urbanização, o

proprietário terá o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para submeter o loteamento ao registro de imóveis, a fim de ser realizado o respectivo registro, sob pena da

caducidade do ato de aprovação e licenciamento do loteamento. Art. 18. O Plano de Urbanização, uma vez em execução, o proprietário por

meio de requerimento, deverá informar ao município e demais órgãos competentes, o início das obras.

Art. 19. Realizadas as obras e serviços exigidos, mediante requerimento do

interessado, e após vistoria pelo órgão competente do município, será expedido o

AUTO DE VISTORIA DE CONCLUSÃO DE OBRAS e liberada a área caucionada.

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§ 1º. O requerimento do interessado deverá ser acompanhado da guia da taxa

de vistoria de loteamento devidamente recolhida, bem como certidão de matrícula atualizada expedida pelo cartório de registro de imóveis que comprove o registro do

loteamento, bem como o caucionamento. § 2º. Tratando-se das redes de água, hidrantes externos, esgoto e energia

elétrica, a liberação dos lotes caucionados será feita mediante apresentação da Carta de Recebimento das Obras, expedidas pelas respectivas concessionárias.

§ 3º. O município poderá exigir outros documentos julgados necessários a

critério dos setores competentes. § 4º. A liberação das áreas caucionadas poderá ser efetuada em partes,

mediante a expedição de AUTO DE VISTORIA DE CONCLUSÃO PARCIAL DE OBRAS, desde que estejam de acordo com o cronograma físico-financeiro geral de obras e o TERMO DE GARANTIA devidamente registrado no Cartório Registro de

Imóveis competente. Art. 20. Será exigido do loteador a demarcação das quadras e lotes com

cravação de piquetes de madeira ou marcos de concretos, de acordo com a localização e coordenadas do projeto.

Art. 21. Quando houver mudança do PLANO DE URBANIZAÇÃO o projeto

será examinado no todo, observando-se as disposições desta Lei e aquelas constantes no Plano de Urbanização, expedindo-se um novo ALVARÁ.

Art. 22. A aprovação do parcelamento do solo não implica em nenhuma

responsabilidade por parte do município, quanto a eventuais divergências referentes a

dimensões de quadras ou lotes, quanto ao direito de terceiros em relação à área parcelada, nem para quaisquer indenizações decorrentes de traçados que não obedeçam aos arruamentos de plantas limítrofes mais antigas ou as disposições

legais aplicáveis.

Capítulo III DOS REQUISITOS GERAIS PARA APROVAÇÃO DO PROJETO DE

DESMEMBRAMENTO, DE DESDOBRO E DE UNIFICAÇÃO

Art. 23. O desmembramento e desdobro serão permitidos para áreas que

sejam servidas de sistema viário existente, mesmo que não haja infraestrutura, desde

que resultem em até 10 (dez) lotes, ou que resultem entre 11 (onze) a 20 (vinte) lotes, mas que sejam servidas de sistema viário existente, dotado das seguintes infraestruturas: rede de água, esgoto, guias, sarjetas, iluminação pública e energia

elétrica.

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Parágrafo único. Caso as vias existentes não sejam dotadas com as

infraestruturas que se refere o caput deste artigo, a apresentação dos projetos executivos e orçamentos das respectivas obras, assinados pelo proprietário e o

responsável técnico, juntamente com a apresentação das respectivas ART’s e/ou RRT’s, bem como a implantação e execução das obras, são de responsabilidade do proprietário.

Art. 24. No caso de DESMEMBRAMENTO, DESDOBRO e UNIFICAÇÃO, o

proprietário deverá requerer a aprovação do projeto, devendo para tal fim seguir os procedimentos previstos nesta Lei, no que couber, anexando em seu requerimento, com firma reconhecida, os seguintes documentos:

I- procuração original por instrumento público, ou cópia autenticada, dando

poderes para requerer em nome de terceiros, ou anuência dos demais proprietários, quando for o caso;

II- título de propriedade do imóvel, sem cláusula restritiva quanto a sua

alienabilidade, comprovada através de Certidão de Matrícula expedida pelo Cartório

de Registro de Imóveis, com prazo de validade de 30 (trinta) dias; III- quando for o caso, certidão negativa de registro de imóvel original ou

cópia autenticada, quando o imóvel não possuir registro junto ao Cartório de Registro

de Imóveis, e cópia autenticada do instrumento particular de aquisição/título de propriedade com firma reconhecida;

IV- cópia dos documentos pessoais (CPF e RG ou CNH) do proprietário; V- certidão negativa de débitos do imóvel expedida pelo órgão competente da

Administração Municipal; VI- 03 (três) vias da planta/projeto do imóvel, apresentadas em papel contínuo

sem rasuras ou emendas, na escala adequada, assinadas pelo proprietário do imóvel

e profissional habilitado, bem como em formato digital georreferenciado. Estas plantas deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) divisas dos imóveis perfeitamente definidas e traçadas;

b) caso haja cursos d'água, áreas sujeitas a inundações, construções

existentes e linhas de transmissão, se faz necessário localizar na planta/projeto: c) orientação do norte verdadeiro;

d) arruamento vizinho a todo perímetro; e) situação ANTERIOR e POSTERIOR ao projeto que se pretende efetuar, de

acordo com as normas de desenhos urbanos do município; f) quadro de áreas; g) identificações, dimensões lineares e angulares do projeto, raios, pontos de

tangência, ângulo central, rumos, referência de nivel e outras indicações necessárias para análise do Projeto;

VII- memoriais descritivos dos lotes parcelados ou unificados;

VIII- anotação de Responsabilidade Técnica - ART do profissional

habilitado, responsável técnico pelo projeto; IX- outras informações que possam interessar, a critério da municipalidade.

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§ 1º. Os projetos de desmembramento, desdobro e unificação de lotes,

deverão atender a todos os requisitos estabelecidos pela Lei de Parcelamento do Solo - Lei Federal 6.766/79 com suas posteriores alterações, e demais legislação aplicável à espécie, em especial, os lotes a serem desdobrados terão área mínima de 125m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo as situações de área com ocupação já consolidada há mais de 10 (dez)

anos, com respectivas edificações e ou benfeitorias nela realizadas, cuja a comprovação da ocupação consolidada será realizado por meio de vistoria in loco

pelo Setor competente da Prefeitura Municipal. § 2º. Havendo dúvida acerca da ocupação consolidada de que trata o § 1º,

poderá o Setor competente exigir do proprietário do imóvel, documentação que comprove tal situação, tais como: instrumento particular de aquisição do imóvel,

certidão cadastro municipal, contas de água, luz, telefone, etc. § 3º. Não serão aceitos pedidos de desdobro, desmembramento e unificação

de lotes, cujos imóveis encontram-se em débito com a Fazenda Pública Municipal, inclusive, os débitos já parcelados, cabendo ao proprietário/interessado quitá-los

quando do protocolo do pedido, sob pena de indeferimento sem análise de mérito. § 4º. Não será permitida aprovação, em quaisquer hipóteses, de

desmembramento e desdobro de lotes, em loteamentos aprovados a partir da vigência desta lei, conforme disposto no inciso V, § 4º do art. 12 e inciso V do art. 16,

bem como daqueles executados e entregues ao município nos últimos 12 (doze) meses anteriores a data da publicação desta lei.

Art. 25. As partes restantes de um terreno desmembrado ou desdobrado

deverão constituir lote independente segundo os dispositivos desta Lei e das demais

legislações vigentes que tratam a matéria. Art. 26. No desmembramento e desdobro caberá ao proprietário, realizar a

doação ao município, das áreas destinadas a garantir o sistema viário, quando for o caso.

Art. 27. Após examinada e aceita a documentação, se aprovado o projeto,

será concedida a CERTIDÃO DE APROVAÇÃO DE DESMEMBRAMENTO,

DESDOBRO OU UNIFICAÇÃO, sendo fornecidas 02 (duas) vias da planta/projeto do imóvel para competente registro e/ou averbação no Cartório de Registro de Imóveis.

§ 1º. A certidão de que trata o caput deste artigo, será expedida de forma

simplificada, sem necessidade descrição do perímetro do imóvel, pois este já deverá

estar descrito no projeto e no memorial descritivo firmado pelo responsável técnico, cujo projeto e memorial descritivo deverão fazer parte integrante da referida certidão.

§ 2º. Uma vez fornecidas às informações necessárias para aprovação do

desmembramento, desdobro ou unificação, o prazo máximo para análise dos projetos

pelo Setor competente, será de 15 (quinze) dias, a contar da data do protocolo.

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Capítulo IV

DO PARCELAMENTO DO SOLO EM ÁREAS DE URBANIZAÇÃO DE INTERESSE

ESPECÍFICO

Seção I

DOS REQUISITOS GERAIS PARA APROVAÇÃO DOS LOTEAMENTOS DE RANCHOS DE LAZER

Art. 28. O loteamento destinado para RANCHOS DE LAZER, só será

aprovado pelo município quando:

I- atender as exigências dos Capítulos I, II e VI desta Lei, exceto a execução

da infraestrutura que deverá ser expressa por Diretrizes Específicas, expedidas pelo setor competente do município, permitindo:

a) que a drenagem seja superficial, desde que os estudos comprovem sua

eficiência; b) as vias públicas sejam, no mínimo, cascalhadas;

c) o abastecimento de água e esgotamento sanitário sejam por sistemas

isolados, desde que a concessionária de serviço público se abstenha do interesse em receber e operar os respectivos sistemas ou, ainda, não haja viabilidade de

interligações dos sistemas supracitados, nas redes existentes operadas pela concessionária.

II- o imóvel esteja localizado em área de urbanização de interesse específico,

assim declarada por Lei.

Art. 29. Os requisitos gerais para aprovação dos loteamentos e/ou

desmembramentos localizados em área de urbanização de interesse específico para

fins de Regularização Fundiária Urbana serão definidos conforme esta Lei e as demais Leis municipais específicas.

Seção II

DOS REQUISITOS ESPECÍFICOS DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO: SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL E SISTEMA DE COLETA E

TRATAMENTO DE ESGOTO

Art. 30. Compete ao município, respeitando o Contrato de Programa – SABESP nº. 229/12 de 14/03/2012 e outro que vier a substituí-lo, e nos termos do art.

175 da Constituição Federal, por meio da Vigilância Sanitária:

I- receber, analisar, expedir a CERTIFICAÇÃO DE EFICIÊNCIA/EFICÁCIA

OPERACIONAL, acompanhar e fiscalizar o Sistema de Abastecimento de Água Potável e Sistema de Coleta e Tratamento de Esgoto, dos parcelamentos de solo aprovados pela Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo e em tramitação no

GRAPROHAB, quando a concessionária de serviço público emitir “Dispensa de Análise” e “Declaração de não ter interesse em operar os sistemas isolados”, por não

possuir viabilidade técnica para interligação do loteamento no sistema existente;

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II- os procedimentos administrativos para o cumprimento das normas de

saneamento serão em conformidade com a legislação da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –

ABNT- NB 12.244 e NBR 7229/93 e suas posteriores alterações; III- posteriormente a certificação de que trata o inciso I deste artigo, os

sistemas que trata o caput, deverão ser incorporados pelas Associações de

Moradores dos respectivos parcelamentos de solo, por meio de documento oficial que deverá ser encaminhado ao Cartório de Registro de Imóveis, a fim de ser averbado

junto à matrícula da área objeto do parcelamento.

Capítulo V

DOS REQUISITOS GERAIS PARA APROVAÇÃO DOS LOTEAMENTOS DE INTERESSE SOCIAL

Art. 31. O loteamento de INTERESSE SOCIAL, só será aprovado pelo

município quando:

I- atender as exigências dos Capítulos I, II e VI desta Lei, exceto a execução

da infraestrutura dos loteamentos que se enquadrarem concomitantemente em área de urbanização de interesse específico, as quais poderão atender as exigências do Capítulo IV desta Lei;

II- estiver localizada em área de urbanização de interesse social, assim

declarada por Lei específica.

Art. 32. O comprador ou compromissário comprador não poderá adquirir mais

de 01 (um) lote no loteamento de interesse social.

Capítulo VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 33. As regras gerais para registro dos loteamentos e desmembramentos

deverão seguir as Normas da Corregedoria Geral de Justiça de São Paulo. Art. 34. O condomínio horizontal que tem por finalidade a subdivisão de gleba

em frações ideais destinadas a edificação de unidade habitacional autônomas, constituídas por lotes, sobre os quais serão realizadas construções, a critério do

adquirente, e o loteamento com características de fechado, terão seu ordenamento instituído por legislação municipal específica.

Art. 35. Os Conjuntos Habitacionais de Interesse Social, promovidos pela

iniciativa privada ou pública, estão sujeitos à aplicação integral desta Lei.

Art. 36. Fica sujeito à cassação de Alvará, embargo administrativo da obra ou

serviços, além da aplicação de multa, todo aquele que a partir da vigência desta lei:

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I- der início, de qualquer modo, não importando o local e fins a que se

destinam ao parcelamento do solo, sem autorização do município ou em desacordo com as disposições desta Lei ou, ainda, das normas federais e estaduais pertinentes;

II- der início, de qualquer modo, tempo, lugar e fins a que se destinam, os

parcelamentos do solo, sem observância das determinações do projeto aprovado e do

ato administrativo de licença. § 1º. A partir do ato de comunicação do município, o infrator terá 30 (trinta)

dias para o cumprimento das obrigações, constantes desta Lei. § 2º. A multa será de 1.000 (um mil) vezes o Valor Municipal de Referência –

VMR, para infração de que trata os incisos I e II deste artigo.

§ 3º. O pagamento da multa não eximirá o responsável infrator de cumprir as

determinações legais referentes ao parcelamento do solo, obras e demais serviços,

de acordo com as disposições desta Lei. § 4º. A reincidência específica acarretará, ao responsável pelo

empreendimento, multa no valor correspondente ao dobro da inicialmente aplicada, além da suspensão de sua licença para execução de obras no município pelo prazo

de 05 (cinco) anos. Parágrafo único. Os valores auferidos pelas multas neste artigo serão

destinados ao FMHIS – Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social. Art. 37. Os parcelamentos de solos irregulares já consolidados no perímetro

urbano do município terão o prazo de 01 (um) ano após a aprovação desta Lei para

iniciarem o processo de regularização, conforme critério do município, após este período os mesmos deverão seguir as exigências vigentes a esta Lei.

Parágrafo único. As áreas objetos de parcelamentos de solo que trata o

caput serão identificados em mapeamento devidamente denominado como Zonas de Urbanização de Interesse Específico – ZUIE, parte integral de Lei Específica a ser

editada pelo município. Art. 38. Não será concedida licença para construção, reforma ou ampliação,

em lotes resultantes de parcelamento do solo não aprovados pelo Poder Público Municipal, em conformidade com esta Lei ou Lei Municipal Específica de

Regularização Fundiária Urbana. Art. 39. Os casos omissos e as dúvidas de interpretação decorrentes da

aplicação desta Lei serão apreciados pela Secretaria de Economia, Planejamento e Meio Ambiente em conjunto com os demais órgões competentes da Administração

Pública Municipal.

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Art. 40. Quaisquer disposições às quais sejam necessárias a execução e

regulamentação e não contrarie as determinações da presente Lei, será através de decreto.

Art. 41. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 42. Ficam revogadas as disposições em contrário.

Estância Turística de Presidente Epitácio, 23 de novembro de 2017.

CASSIA REGINA ZAFFANI FURLAN Prefeita Municipal

Registrada na Prefeitura Municipal da Estância Turística de Presidente

Epitácio na data supra.

Hermelindo Albeto Villalba Secretário de Administração

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ANEXO I

Lei de Parcelamento do Solo Urbano do Município

GLOSSÁRIO

ALVARÁ DE URBANIZAÇÃO - é o documento expedido pelo município

autorizando a execução do PLANO DE URBANIZAÇÃO. ÁREA DE INTERESSE SOCIAL – são determinadas porções do território

municipal com destinação especifica e normas próprias de uso e ocupação do solo, destinadas prioritariamente, à produção e manutenção de Habitação de Interesse Social, bem como para implantação prioritária de infraestrutura, equipamentos

urbanos e comunitários, visando a melhoria da qualidade de vida da população. ÁREA DE INTERESSE ESPECÍFICO – são determinadas porções do

território municipal com destinação específica e normas próprias de uso e ocupação do solo, destinadas prioritariamente, à produção e manutenção de ranchos de Lazer, bem como à Regularização Fundiária Urbana de áreas urbanizadas irregularmente.

ÁREA DE LAZER - são as áreas a serem doadas ao município para fins de construção de praças, parques e outras atividades de recreação e lazer, desde que

seja respeitada a permeabilidade do solo, conforme Resolução SMA-31, de 19-5-2009.

ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - APP – área protegida, coberta

ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, s estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo

gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

ÁREA INSTITUCIONAL - são as áreas a serem doadas ao município e

destinadas à construção de equipamentos urbanos e comunitários. ÁREA "NON AEDIFICANDI" - é a área de terra na qual é vedada a edificação

de qualquer natureza e assim definida em Lei. ÁREA PÚBLICA - é composta de Áreas Institucionais, Áreas Verdes, Áreas

de Lazer, Áreas de Preservação Permanente, Áreas “Non Aedificandi” e Sistema

Viário. ÁREA RURAL - é a área do município, excluída a área urbana contidas no

Perímetro Urbano.

ÁREA URBANA – são as áreas urbanizadas e urbanizáveis contidas no perímetro urbano e assim definidas em Lei.

ÁREA URBANIZADA - são as áreas instituídas pelo município, abrangendo imóveis que estejam situados dentro do perímetro urbano, já parcelados para fins urbanos.

ÁREA VERDE URBANA - são áreas a serem doadas ao município, com a finalidade de proteger o meio ambiente natural, por meio de projetos de recuperação

ambiental, obedecendo a Resolução SMA-31 de 19-5-2009. ART – Anotação de Responsabilidade Técnica. BDI – Benefícios e Despesas Indiretas.

CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo; CREA/SP - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São

Paulo.

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DESDOBRO – é a subdivisão em novos lotes a partir de um lote existente

produto de loteamento ou desmembramento anteriormente aprovado. DESMEMBRAMENTO – é a subdivisão de glebas em lotes destinados à

edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS – são as instalações públicas destinadas à educação, cultura, saúde, lazer e similares.

EQUIPAMENTOS URBANOS – são as instalações de infraestrutura urbana, tais como: equipamentos de abastecimento de água, serviços de esgotos, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica, transporte e outros de interesse

público. FAIXA DE DOMÍNIO – são as faixas lindeiras às rodovias, ferrovias ou redes

sob jurisdição estadual ou federal, de propriedade dos respectivos governos em território municipal.

GRAPROHAB – Grupo de Análise e Aprovação de projetos Habitacionais do

Estado de São Paulo. GLEBA – é a área de terra que não foi objeto de parcelamento de solo para

fins de loteamento ou desmembramento. LOTE- é a área resultante de loteamento, desmembramento ou desdobro

com, no mínimo, uma divisa lindeira à via de circulação oficial.

LOTEAMENTO - é o parcelamento do solo pela subdivisão de uma gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de circulação, de

logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

PERÍMETRO URBANO - é a linha que define o contorno da área urbana,

assim definida em Lei. PLANO DE URBANIZAÇÃO - é o conjunto de normas, projetos e

especificações que compõem um loteamento. QUADRA - é a área de terras resultante do traçado do arruamento,

subdividido ou não em lotes.

RANCHOS DE LAZER - são loteamentos específicos para atender a finalidade de lazer.

REFERÊNCIA DE NÍVEL - é a cota de altitude tomada como oficial pelo

município. RRT – Registro de Responsabilidade Técnica.

SABESP – Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. SISTEMA VIÁRIO OU ARRUAMENTO - são as áreas a serem doadas ao

município que se constituem no conjunto de vias urbanas, contendo uma

hierarquização de funções, destinadas à circulação de pedestres ou veículos de qualquer natureza, conforme a Lei do Sistema Viário Básico.

TCRA - Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental. TESTADA - é dada, para glebas ou lotes, pela distância entre as divisas

laterais tomadas no alinhamento dos mesmos.

VIA DE CIRCULAÇÃO – via particular de circulação de veículos ou pedestres, de propriedade privada, mesmo quando aberta ao público.

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VIA COLETORA – aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha

necessidade de entrar ou sair das vias principais, possibilitando o trânsito das vias locais.

VIA LOCAL – aquela de pequeno porte, com cruzamentos sem semáfaros, pouco fluxo de trânsito e utilizados normamlte para circulação local.

VIA PRINCIPAL – ruas ou avenidas consideradas como principais acessos ao

loteamento, controlada por semáfaros ou não, com canteiro central ou não, determinadas pelo setor competente do município, atendendo a Lei do Sistema Viário

Básico. UNIFICAÇÃO – é o procedimento administrativo de aprovação de

remembramento individual de glebas ou lotes para formação de novas glebas ou

lotes.

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ANEXO II

Lei de Parcelamemto de Solo Urbano do Município FIGURA

Figura 01: Dimensionamento de guias e sarjetas

ANEXO III

HIERARQUIA E DIMENSÕES VIÁRIAS

Lei de Parcelamemto de Solo Urbano do Município

HIERARQUIA VIÁRIA

DIMENSÃO DA CAIXA (M)

LEITO CARROÇAVEL

CANTEIRO CENTRAL

CALÇADA

Via Principal com

Canteiro Central 30,00 9,00 6,00 3,00

Via Principal sem Canteiro Central

25,00 19,00 - 3,00

Via Coletora 20,00 15,00 - 2,50

Via Local 14,00 10,00 - 2,00