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Prova de Língua Portuguesa (Ensino Superior) 1 Prefeitura Municipal de Arapiraca – PSS 2018 PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA (NÍVEL SUPERIOR) Atenção: As questões de 1 a 5 referem-se ao texto que segue: DIMINUTIVOS Sempre pensei que ninguém batia o brasileiro no uso do diminutivo, essa nossa mania de reduzir tudo à mínima dimensão, seja um cafezinho, um cineminha ou uma vidinha. Só o que varia é a inflexão da voz. Se alguém diz, por exemplo, “Ó vidinha!” você sabe que ele está se referindo a uma vida com todas as mordomias. Nem é uma vida, é um comercial de cigarro com longa metragem. Um vidão. Mas se disser “Ah vidinha...” o coitado está se queixando dela e com toda a razão. Há anos que o seu único divertimento é tirar sapatos e fazer xixi. Mas nos dois casos o diminutivo é usado com o mesmo carinho. O francês tem o seu “tout petit peu”, que não é um diminutivo, é um exagero. Um “pouco todo pequeno” é muita explicação para tão pouco. Os mexicanos usam o “poco”, o “poquito” e – menos ainda que o “poquito” – o “poquitín!”. Mas ninguém bate o brasileiro. Era o que eu pensava até o dia, na Itália, em que ouvi alguém dizer que alguma coisa duraria um “mezzoretto”. Não sei se a grafia é essa mesma, mas um povo que consegue, numa palavra, reduzir uma meia hora de tamanho – e você não tem nenhuma dúvida de que um “mezzoretto” dura os mesmos trinta minutos de uma meia hora convencional, mas passa muito mais depressa – é invencível em matéria de diminutivo. O diminutivo é uma maneira ao mesmo tempo afetuosa e precavida de usar a linguagem. Afetuosa porque geralmente o usamos para designar o que é agradável, aquelas coisas tão afáveis que se deixam diminuir sem perder o sentido. E precavida porque também o usamos para desarmar certas palavras que, na sua forma original, são ameaçadoras demais. “Operação”, por exemplo. É uma palavra assustadora. Pior do que “intervenção cirúrgica”, porque promete uma intervenção muito mais radical nos intestinos. Uma “operação” certamente durará horas e os resultados são incertos. Suas chances de sobreviver a uma operação... sei não. Melhor se preparar para o pior. Já uma “operaçãozinha” é uma mera formalidade. Anestesia local e duas aspirinas depois. Uma coisa tão banal que quase dispensa a presença do paciente. – Alô, doutor? Olha, aquele meu quisto no braço direito que nós íamos tirar hoje? A operaçãozinha? – Sim. – Não vou poder ir, mas o Asdrúbal vai no meu lugar. – O Asdrúbal? – Meu assistente direto aqui na firma. Homem de confiança. – Mas ele vai fazer a operaçãozinha por você? – Ele é meu braço direito, doutor. Se alguém disser que precisa ter uma “conversa” com você, cuidado. É coisa da maior importância. Os próprios destinos do Pacto do Atlântico podem estar em jogo. Um “conversa” é sempre com hora marcada. Já uma “conversinha” raramente passa do nível da mais cândida inconsequência. E geralmente é fofoca. A hora para uma “conversinha” é sempre qualquer hora dessas. Num “jogo” você arrisca tudo até a hora. Num “joguinho” aceita-se até o cheque frio. Entre ter um “caso” ou um “casinho” a diferença, às vezes, é a tragédia passional. No Brasil, usa-se o diminutivo principalmente em relação à comida. Nada nos desperta sentimentos tão carinhosos quanto uma boa comidinha. – Mais um “feijãozinho”? O feijãozinho passou dois dias borbulhando num daqueles caldeirões de antropófagos com capacidade para três missionários. Leva porcos inteiros, todos os miúdos e temperos conhecidos e, parece, um missionário. Mas a dona-de- casa o trata como um mingau de todos os dias. – Mais um “feijãozinho”? – Um pouquinho. – E uma farofinha? – Ao lado do arrozinho? – Isso. – E quem sabe mais uma cervejinha? – Obrigadinho. O diminutivo é também uma forma de disfarçar o nosso entusiasmo pelas grandes porções. E tem um efeito psicológico inegável. Você pode passar horas tomando “cervejinha” em cima de “cervejinha” sem nenhum dos efeitos que sofreria depois de apenas duas cervejas. – E agora, um docinho. E surge um tacho de ambrosia que é um porta-aviões. Luis Fernando Veríssimo. Diminutivos. Comédia da vida privada. 101 crônicas escolhidas. Porto Alegre: LP&M, 1994. 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

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Prova de Língua Portuguesa (Ensino Superior) 1

Prefeitura Municipal de Arapiraca – PSS 2018

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA (NÍVEL SUPERIOR) Atenção: As questões de 1 a 5 referem-se ao texto que segue:

DIMINUTIVOS

Sempre pensei que ninguém batia o brasileiro no uso do diminutivo, essa nossa mania de reduzir tudo à mínima dimensão, seja um cafezinho, um cineminha ou uma vidinha. Só o que varia é a inflexão da voz. Se alguém diz, por exemplo, “Ó vidinha!” você sabe que ele está se referindo a uma vida com todas as mordomias. Nem é uma vida, é um comercial de cigarro com longa metragem. Um vidão. Mas se disser “Ah vidinha...” o coitado está se queixando dela e com toda a razão. Há anos que o seu único divertimento é tirar sapatos e fazer xixi. Mas nos dois casos o diminutivo é usado com o mesmo carinho. O francês tem o seu “tout petit peu”, que não é um diminutivo, é um exagero. Um “pouco todo pequeno” é muita explicação para tão pouco. Os mexicanos usam o “poco”, o “poquito” e – menos ainda que o “poquito” – o “poquitín!”. Mas ninguém bate o brasileiro. Era o que eu pensava até o dia, na Itália, em que ouvi alguém dizer que alguma coisa duraria um “mezzoretto”. Não sei se a grafia é essa mesma, mas um povo que consegue, numa palavra, reduzir uma meia hora de tamanho – e você não tem nenhuma dúvida de que um “mezzoretto” dura os mesmos trinta minutos de uma meia hora convencional, mas passa muito mais depressa – é invencível em matéria de diminutivo. O diminutivo é uma maneira ao mesmo tempo afetuosa e precavida de usar a linguagem. Afetuosa porque geralmente o usamos para designar o que é agradável, aquelas coisas tão afáveis que se deixam diminuir sem perder o sentido. E precavida porque também o usamos para desarmar certas palavras que, na sua forma original, são ameaçadoras demais. “Operação”, por exemplo. É uma palavra assustadora. Pior do que “intervenção cirúrgica”, porque promete uma intervenção muito mais radical nos intestinos. Uma “operação” certamente durará horas e os resultados são incertos. Suas chances de sobreviver a uma operação... sei não. Melhor se preparar para o pior. Já uma “operaçãozinha” é uma mera formalidade. Anestesia local e duas aspirinas depois. Uma coisa tão banal que quase dispensa a presença do paciente. – Alô, doutor? Olha, aquele meu quisto no braço direito que nós íamos tirar hoje? A operaçãozinha? – Sim. – Não vou poder ir, mas o Asdrúbal vai no meu lugar. – O Asdrúbal? – Meu assistente direto aqui na firma. Homem de confiança. – Mas ele vai fazer a operaçãozinha por você? – Ele é meu braço direito, doutor. Se alguém disser que precisa ter uma “conversa” com você, cuidado. É coisa da maior importância. Os próprios destinos do Pacto do Atlântico podem estar em jogo. Um “conversa” é sempre com hora marcada. Já uma “conversinha” raramente passa do nível da mais cândida inconsequência. E geralmente é fofoca. A hora para uma “conversinha” é sempre qualquer hora dessas. Num “jogo” você arrisca tudo até a hora. Num “joguinho” aceita-se até o cheque frio. Entre ter um “caso” ou um “casinho” a diferença, às vezes, é a tragédia passional. No Brasil, usa-se o diminutivo principalmente em relação à comida. Nada nos desperta sentimentos tão carinhosos quanto uma boa comidinha. – Mais um “feijãozinho”? O feijãozinho passou dois dias borbulhando num daqueles caldeirões de antropófagos com capacidade para três missionários. Leva porcos inteiros, todos os miúdos e temperos conhecidos e, parece, um missionário. Mas a dona-de-casa o trata como um mingau de todos os dias. – Mais um “feijãozinho”? – Um pouquinho. – E uma farofinha? – Ao lado do arrozinho? – Isso. – E quem sabe mais uma cervejinha? – Obrigadinho. O diminutivo é também uma forma de disfarçar o nosso entusiasmo pelas grandes porções. E tem um efeito psicológico inegável. Você pode passar horas tomando “cervejinha” em cima de “cervejinha” sem nenhum dos efeitos que sofreria depois de apenas duas cervejas. – E agora, um docinho. E surge um tacho de ambrosia que é um porta-aviões.

Luis Fernando Veríssimo. Diminutivos. Comédia da vida privada. 101 crônicas escolhidas. Porto Alegre: LP&M, 1994.

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Prova de Língua Portuguesa (Ensino Superior) 2

Prefeitura Municipal de Arapiraca – PSS 2018

Questão 1 - De acordo com os manuais gramaticais tradicionais, os diminutivos expressam o caráter dimensional da língua, possibilitado pela categoria gramatical de grau. Alguns autores, no entanto, ressaltam alguns aspectos discursivos atrelados ao uso do diminutivo que podem ser sintetizados neste enunciado do texto: “O diminutivo é uma maneira ao mesmo tempo afetuosa e precavida de usar a linguagem.” (L.14) Quanto ao uso do diminutivo no Português do Brasil explicitado no texto, aponte a opção INCORRETA: (a) O diminutivo, em uma palavra como “operaçãozinha” (L.21), atenua o impacto do uso da palavra em grau

normal. (b) O diminutivo, em uma palavra como “cervejinha” (L.50), ressalta o aspecto dimensional do recipiente da

bebida, muito explorado em campanhas publicitárias brasileiras. (c) O diminutivo, em uma palavra como “joguinho” (L.34), enfraquece a impressão dos sujeitos quanto ao ato

de jogar. (d) O diminutivo, em uma palavra como “casinho” (L.35), ameniza as possíveis consequências decorrentes de

uma traição marital, pelo seu valor argumentativo. (e) O diminutivo, em uma palavra como “vidinha” (L.2), dependendo do contexto, pode adquirir traços

semânticos positivos ou negativos.

Questão 2 – Levando em consideração aspectos característicos do gênero textual crônica, pode-se afirmar que a alternativa que MELHOR expõe o objetivo do texto de Veríssimo é: (a) apresentar informações e comentários acerca dos diminutivos no Português do Brasil. (b) ressaltar a riqueza do Português do Brasil, no que tange ao diminutivo. (c) acentuar aspectos do cotidiano, por meio de uma das marcas identitárias do Português vernacular. (d) influenciar o comportamento da população, em relação aos seus hábitos linguísticos cotidianos. (e) mapear o uso dos diminutivos em línguas distintas, pelo mundo.

Questão 3 - De acordo com o texto, assinale a opção que apresenta CORRETAMENTE um sinônimo para a palavra “precavida”(L.14): (a) cautelosa (b) atenciosa (c) despretensiosa (d) prevenida (e) minuciosa

Questão 4 - No que diz respeito ao termo “já” (L.32), é CORRETO afirmar que a relação lógico-semântica evidenciada por ele é a de: (a) temporalidade (b) causalidade (c) concessividade (d) alternância (e) adversidade

Questão 5 - No texto de Veríssimo, pode-se dizer que predomina a ironia como figura de linguagem, pois (a) há uma relação de equidade entre noção veiculada pelo diminutivo e significados das palavras. (b) por meio dos diminutivos, são atribuídas características animadas a expressões abstratas. (c) há um contraste entre o que as palavras significam e a mensagem que o autor quer transmitir. (d) as ideias implícitas ficam explicitadas por meio da repetição do uso de diminutivos. (e) as ideias são amenizadas por meio do uso de diminutivos.

Prova de Língua Portuguesa (Ensino Superior) 3

Prefeitura Municipal de Arapiraca – PSS 2018

Atenção: As questões 6 e 7 referem-se às imagens abaixo :

Imagem I

Disponível em http://publiplugando.blogspot.com/2012/09/hortifruti-hollywood.html Acessado em 07 nov. 2018

Imagem II

Disponível em http://www.adorocinema.com/filmes/filme-61445/ Acessado em 07 nov.2018

Questão 6 - Pode-se perceber que a imagem I, que faz parte de uma campanha publicitária, dialoga com a imagem II, um cartaz de divulgação de filme. Considerando nas imagens as partes verbais e não-verbais, assinale a opção que apresenta uma informação INCORRETA acerca da relação intertextual: (a) A associação entre o cartaz e a campanha publicitária pode ser percebida pela semelhança das imagens (a

aproximação entre o quiabo e o sapato, pelo formato); (b) O tipo de letra utilizado em ambas as imagens auxilia no estabelecimento do diálogo textual; (c) A estruturação silábica e a sonoridade das palavras “quiabo” e “diabo” reforçam a intertextualidade; (d) O “garfo” transposto para o quiabo é o responsável pelo diálogo estabelecido entre as imagens. (e) A construção do enunciado “O quiabo veste Prada” recupera a estruturação sintática do cartaz e tal

retomada contribui a aproximação entre os textos.

Questão 7 - Dado o enunciado “Ele entrou no seleto mundo da Hortifruti” e considerando que o filme trata do ingresso de uma jornalista no campo atuação da moda, assinale a opção que aponta CORRETAMENTE o recurso linguístico-textual utilizado: (a) sinonímia (b) polissemia (c) ambiguidade (d) homonímia (e) inferência

Prova de Língua Portuguesa (Ensino Superior) 4

Prefeitura Municipal de Arapiraca – PSS 2018

Atenção: A questão 8 refere-se à tirinha abaixo :

Disponível em: http://minhasatividadeseducativas.blogspot.com/2015/12/ Acessado em 07 nov. 2018

Questão 8 - No que tange às marcas da oralidade e aos usos do Português em situações variadas de comunicação, assinale a opção INCORRETA: (a) A forma “tá”, muito presente na oralidade, corresponde à forma “está” na escrita popular e culta. (b) A forma “chama-se” está adequada à fala da personagem, embora na oralidade seja construída com “se

chama”; (c) A forma verbal “assinô” do pretérito perfeito do indicativo normalmente sofre a redução do ditongo da

oralidade. (d) A concordância “suas ideia” é característica do Português do Brasil, independente da situação de

formalidade. (e) A forma verbal “assiná” é muito comum na oralidade, devido a queda do –r final, dado o seu esforço de

realização.

Atenção: A questão 9 refere-se ao bilhete abaixo:

Disponível em https://paisefilhos.uol.com.br/crianca/e-verdade-esse-bilete-veja-10-frases-super-criativas-com-o-novo-meme-da-internet/

Acessado em 07 nov. 2018

Questão 9 – Dado o bilhete real escrito por um aluno de 5 anos, é possível dizer que o diálogo intertextual estabelecido entre ele e a tirinha do Chico Bento, exposta na questão anterior, está pautado no tema: (a) na traquinagem infantil, visto que as crianças gostam de debochar dos adultos que as cercam. (b) na linguagem infantil, já que os erros ortográficos encontrados nos textos são propositais. (c) na trollagem dos alunos, posto que intentam enganar suas professoras com informativos falsos. (d) na crença dos alunos, uma vez que acreditam atribuir autoridade aos seus textos pela assinatura

dos adultos. (e) no imaginário infantil, pois que, por meio da escrita, as crianças supõem ocupar a posição dos

adultos.

Prova de Língua Portuguesa (Ensino Superior) 5

Prefeitura Municipal de Arapiraca – PSS 2018

Questão 10 - Observe os pares de enunciados abaixo:

I – “Durante a reunião do colegiado, o docente apresentou uma postura pusilânime.” “Era um homem corajoso diante dos perigos e fraco diante dos aborrecimentos.” II – “O acusado tentou se eximir de sua culpa no julgamento.” “O professor não poderá dirimir sua dúvida.”

III – “O discurso do promotor foi inexorável na opinião de um dos membros do júri.” “O comportamento incomplacente do policial assustou as pessoas da praça.” IV – “Tal pensamento corroborou a afirmação pelo professor.” “A fala da entrevistada ratificou a opinião do jornalista.”

V – “A ignorância do Pedro é o maior defeito dele.” “A insipiência do João foi notada pelos amigos presentes.”

Marque a opção que aponta os pares CORRETOS, no que tange à EQUIVALÊNCIA de sentido dos termos destacados nos enunciados. (a) Os pares I, II e III estão corretos. (b) Apenas o par II está incorreto. (c) Os pares III, IV, V estão corretos. (d) Apenas o par IV está incorreto. (e) Os pares I, III e IV estão corretos.

6 Prova de Conhecimentos Específicos – Sistema Único de Assistência Social (Ensino Superior

Prefeitura Municipal de Arapiraca – PSS 2018

PROVA DE LEGISLAÇÃO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – (NÍVEL SUPERIOR)

Questão 11 - Sobre a normativa “Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais” do Brasil é incorreto afirmar que: (a) Possibilitou a padronização em todo território nacional dos serviços de proteção social básica e especial. (b) Estabeleceu os conteúdos essenciais dos serviços de proteção social básica e especial. (c) Estabeleceu o público a ser atendido pelos serviços de proteção social básica e especial. (d) Estabeleceu as definições, os objetivos, princípios e diretrizes da assistência social e dos serviços de proteção social básica e especial. (e) Estabeleceu as provisões, aquisições, condições e formas de acesso, período de funcionamento dos serviços de proteção social básica e especial.

Questão 12 - Leia atentamente os itens abaixo e em seguida faça o que se pede: I – O Sistema de Gestão de Atos Normativos do SUAS é atualizado diariamente, de acordo com as publicações no Diário Oficial da União. II – O acesso ao Sistema de Gestão dos atos normativos do SUAS é de uso restrito aos gestores e membros dos conselhos nacional, estadual e municipal de assistência social. III - O Sistema de Gestão dos Atos Normativos do SUAS, o qual contempla todos os atos normativos afetos à Assistência Social, a partir do ano de 2001, organizados e sistematizados por exercício e temática, para o fácil acesso e busca das normativas do SUAS. IV - Neste sistema encontram-se os atos normativos referentes ao Sistema Único de Assistência Social - SUAS, todos reunidos em um só lugar para facilitar o acesso e a busca de legislações relacionadas à assistência social. V - Nele estão contidas as Portarias do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), Interministeriais e Conjuntas; além das Resoluções da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), entre outros. Assinale a alternativa que indica a sequência correta de itens verdadeiros ou falsos no que diz respeito ao Sistema de Gestão de Atos Normativos do SUAS: (a) F, V, V, V e V (b) V, F, F, V e V (c) V, V, F, V e V (d) V, F, V, V e V (e) F, F, V, V e V

Questão 13 - Segundo a tipificação dos serviços socioassistenciais na resolução número 13 de 13 de maio de 2014 do conselho nacional de assistência social, seria incorreto afirmar que:

(a) O serviço de convivência e fortalecimento de vínculos é considerado uma proteção social básica. (b) O serviço de acolhimento em família acolhedora é considerado uma proteção social especial de alta complexidade. (c) O serviço de proteção social especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias é considerado uma proteção social especial de média complexidade. (d) O serviço de proteção e atendimento especializado a famílias indivíduos é considerado uma proteção social especial de média complexidade. (e) O serviço de acolhimento em família acolhedora é considerado uma proteção social especial de alta complexidade.

Questão 14 - Dentro das normativas técnicas assistenciais do Ministério do Desenvolvimento Social sobre atendimento e acompanhamento às famílias no âmbito do PAIF é incorreto afirmar que:

7 Prova de Conhecimentos Específicos – Sistema Único de Assistência Social (Ensino Superior

Prefeitura Municipal de Arapiraca – PSS 2018

(a) O acompanhamento é um processo que visa avaliar a(s) família(s), sua organização interna, seus modos de vida, sua dinâmica de funcionamento. É uma atuação do serviço socioassistencial, com foco na garantia das seguranças afiançadas pela política de assistência social e na promoção do acesso das famílias aos seus direitos a partir das respostas do Estado para sua proteção social. (b) O acompanhamento familiar no âmbito do SUAS é definido como o “conjunto de intervenções desenvolvidas em serviços continuados, com objetivos estabelecidos, que possibilitam à família acesso um espaço onde possa refletir sobre sua realidade, construir novos projetos de vida e transformar suas relações – sejam elas familiares ou comunitárias”. (c) Tem como finalidade enfrentar as situações de vulnerabilidade social, prevenir a ocorrência de riscos e/ou violações de direitos, identificar e estimular as potencialidades das famílias e territórios, apoiar a função protetiva da família, afiançar as seguranças de assistência social e promover o acesso das famílias e seus membros a seus direitos. (d) O acompanhamento familiar do PAIF consiste, assim, em um conjunto de intervenções, desenvolvidas de forma continuada, a partir do estabelecimento de compromissos entre famílias e profissionais, com a construção de um Plano de Acompanhamento Familiar que estabelece objetivos a serem alcançados, realização de mediações periódicas, inserção em ações do PAIF, a fim de superar gradativamente as vulnerabilidades vivenciadas, alcançar aquisições e ter acesso a direitos. (e) Como regra geral, e em decorrência da situação de vulnerabilidade, devem ser priorizadas no acompanhamento do PAIF, dentre outras, Famílias cujo descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa Família (PBF) decorre de situações de vulnerabilidade social, famílias do Plano Brasil sem Miséria e demais famílias que, segundo avaliação dos profissionais, requerem processo de acompanhamento familiar para desenvolvimento de capacidades, acesso a direitos, proteção de um ou mais de seus membros, bem como superação das situações de vulnerabilidade vivenciadas.

Questão 15 - Dentro das normativas técnicas assistenciais do PAIF do Ministério do Desenvolvimento Social, é incorreto afirmar que, no que diz respeito a prática profissional – apoiada em saber científico - do trabalho social com famílias, sua efetividade depende:

(a) de consciência crítica e espírito pesquisador por parte dos profissionais do CRAS assim como do conhecimento do território – suas potencialidades, recursos, vulnerabilidades, relações estabelecidas, de modo a realizar uma ação preventiva e proativa; (b) da adoção de abordagens e procedimentos metodológicos apropriados para o cumprimento dos objetivos do Serviço necessitando de estudo e análise permanente dos conceitos fundamentais, tais como: família e território, nas abordagens sociológica, antropológica, econômica, psicológica, entre outras, cuja compreensão é essencial para a implementação qualificada do PAIF; (c) do planejamento e análise das ações a serem adotadas no desenvolvimento do trabalho social com famílias e da promoção da participação dos usuários no planejamento e avaliação das ações do Serviço; (d) do desenvolvimento de uma prática onde cada profissional que compõe a equipe do CRAS se especialize nos limites de seu domínio disciplinar, e do conhecimento sobre os ciclos de vida, questões étnicas, raciais, de orientação sexual, assim como outras questões específicas identificadas no território. (e) de fugir das práticas do senso comum, que sem nenhum tipo de contestação ou indagação, tornam-se crenças imutáveis, que reproduzem ideias carregadas de preconceitos, culpabilizam as famílias por sua situação social e mantêm o status quo, impossibilitando movimentos de transformação da realidade.

Questão 16 - Dentre as alternativas abaixo assinale qual possui uma condição de não usuário, segundo descrição específica por faixa etária ou de vida, do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos segundo a tipificação dos serviços socioassistenciais na resolução número 13, de 13 de maio de 2014 do Conselho Nacional de Assistência Social.

(a) Crianças que vivenciam situações de fragilização de vínculos; crianças e adolescentes cujas famílias são beneficiárias de programas de transferência de renda; jovens fora da escola; jovens em situação de acolhimento; adultos com defasagem escolar.

8 Prova de Conhecimentos Específicos – Sistema Único de Assistência Social (Ensino Superior

Prefeitura Municipal de Arapiraca – PSS 2018

(b) Idosos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada; crianças e adolescentes com deficiência, com prioridade para as beneficiárias do BPC; crianças cujas famílias são beneficiárias de programas de transferência de renda. (c) Crianças residentes em territórios com ausência ou precariedade na oferta de serviços e oportunidades de convívio familiar e comunitário; Adolescentes e Jovens egressos de medida socioeducativa de internação ou em cumprimento de outras medidas socioeducativas em meio aberto, conforme disposto na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente. (d) Crianças encaminhadas pelos serviços da proteção social especial: Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI); Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos; reconduzidas ao convívio familiar após medida protetiva de acolhimento; e outros. (e) Crianças e adolescentes de famílias com precário acesso a renda e a serviços públicos e com dificuldades para manter; Adultos em situação de comodidade social; jovens egressos de cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto.

Questão 17 - Segundo a Resolução CNAS nº 17/2011 que versa sobre as categorias profissionais de nível superior no atendimento das especificidades dos serviços socioassistenciais e das funções essenciais de gestão do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, é INCORRETO afirmar: (a) Define que compõem obrigatoriamente as equipes de referência da proteção social básica o assistente social e o psicólogo. (b) Define que compõem obrigatoriamente as equipes de referência da proteção social especial de média complexidade o assistente social, o psicólogo e o advogado. (c) Define que compõem obrigatoriamente as equipes de referência da proteção social especial de alta complexidade o assistente social, o psicólogo, o advogado e o sociólogo. (d) O antropólogo, o economista doméstico, o pedagogo, o sociólogo, o terapeuta ocupacional e o musicoterapeuta poderão, preferencialmente, atender as especificidades dos serviços socioassistenciais. (e) Deve-se partir das particularidades locais e regionais, assim como da necessidade dos usuários as considerações sobre a necessidade de integrar profissionais de nível superior às equipes de referência.

Questão 18 - Em alguns programas de assistência social do governo federal, como o “Programa Criança Feliz”, existem as funções de supervisor ou visitador, com relação a isso, é INCORRETO afirmar que: (a) A função de supervisor de visitas domiciliares poderá ser exercida por profissional de nível superior ou médio do SUAS, vinculados ao CRAS de referência e capacitados na metodologia das visitas domiciliares (b) As visitas domiciliares serão realizadas por profissionais de nível médio ou superior que integram as categorias profissionais do SUAS (c) O supervisor é o profissional responsável por acompanhar e apoiar os visitadores no planejamento e desenvolvimento do trabalho e nas visitas domiciliares, com reflexões e orientações (d) A função de supervisor, preferencialmente, será exercida por psicólogo, assistente social, pedagogo ou terapeuta ocupacional (e) Dentre as atividades específicas do supervisor, podem ser incluídas: Realizar capacitações para visitadores, preencher relatórios de acompanhamento das visitas domiciliares e participar de reuniões com o Comitê Gestor Municipal.

Questão 19 - Leia atentamente os itens abaixo e, em seguida, faça o que se pede: I – Analisar e sistematizar as informações recebidas da União, considerando o local de moradia das famílias com beneficiário(s) do BPC; II – Identificar no seu território de atuação a existência de idosos e pessoas com deficiência, potenciais beneficiários do BPC para garantia do acesso; III - Buscar articulação com as unidades de atendimento do INSS locais ou mais próximas visando maior qualidade na operacionalização do BPC;

9 Prova de Conhecimentos Específicos – Sistema Único de Assistência Social (Ensino Superior

Prefeitura Municipal de Arapiraca – PSS 2018

IV - Garantir que a rede de serviços socioassistenciais se estruture para a prestação dos Benefícios Eventuais com vistas ao atendimento das necessidades humanas básicas. V - Elaborar estratégias, em consonância, principalmente, com a Política de Educação, Saúde, Direitos Humanos, Transporte, para garantir o acesso e a permanência na escola das crianças e dos adolescentes beneficiários do BPC;

Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA de itens verdadeiros ou falsos no que diz respeito as competências do município em relação aos benefícios de prestação continuada da assistência social e benefícios eventuais, segundo o que estabelece em sua subseção II, artigo 14 do Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS:

(a) F, V, V, V e F (b) V, V, V, V e V (c) V, V, F, V e V (d) V, F, V, V e V (e) F, V, V, V e V

Questão 20 - Segundo a Resolução CNAS nº 17/2011, são categorias profissionais de nível superior que, preferencialmente, poderão compor a gestão do SUAS, exceto: (a) Contador (b) Arquivista (c) Administrador (d) Economista doméstico (e) Pedagogo

10 Prova de Conhecimentos Específicos – Pedagogo (Ensino Superior)

Prefeitura Municipal de Arapiraca – PSS 2018

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – PEDAGOGO – (NÍVEL SUPERIOR)

Questão 21 - Segundo Djalma Rebouças de Oliveira 2010, o Planejamento estratégico corresponde ao estabelecimento de um conjunto de providências a serem tomadas pelo executivo para a situação em que o futuro tende a ser diferente do passado; entretanto, a empresa tem condições e meios de agir sobre as variáveis e fatores, de modo que possa exercer alguma influência; o planejamento é, ainda, um processo contínuo, um exercício mental que é executado pela empresa, independentemente de vontade específica de seus executivos. Neste caso, I. O processo de planejar envolve, portanto, um modo de pensar; e um salutar modo de pensar envolve indagações; e indagações envolvem questionamentos sobre o que fazer, como, quando, quanto, para quem, porque, por quem e onde. II. O exercício assistemático do planejamento tende a reduzir a incerteza envolvida no processo decisório e, consequentemente, provocar o aumento da probabilidade de alcance dos objetivos, desafios e metas estabelecidas para a empresa/instituição. III. O fato de o planejamento ser processo de estabelecimento de um estado futuro desejado e um delineamento dos meios efetivos de torná-lo realidade, justifica que ele antecede à decisão e à ação. Neste contexto, o planejamento não tem influência direta na qualidade do processo decisório na empresa/instituição. IV. Sendo assim, esse processo é contínuo, composto de várias etapas, funciona de forma não linear em decorrência de haver variabilidade nas empresas/instituições. V. Planejamento como um processo contínuo não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes, DRUCKER, 1962, p.131. Portanto, aparece como um processo sistemático e constante de tomada de decisões, cujos efeitos e consequências deverão ocorrer em futuros períodos de tempo.

Acerca do planejamento estratégico nas empresas/instituições, é correto o que se afirma em:

(a) I e II (b) I,III e IV (c) III e V (d) I, IV e V (e) I, II e IV

Questão 22 - Com relação aos elementos envolvidos na elaboração de planejamento estratégico, assinale a opção correta. (a) Conjuntos de projetos organizados em prol de um objetivo comum denominam-se de planos. (b) As estratégias de uma organização assinalam suas diretrizes, políticas e objetivos. (c) Os resultados do diagnóstico estratégico de uma organização podem revelar ameaças naturais, aceitáveis ou mesmo inaceitáveis. (d) A visão da organização manifesta a razão central de seu planejamento estratégico, ou seja, seu motivo de existência. (e) A missão de uma organização deve ser definida com base na oferta de um produto ou serviço, independentemente de seu espaço de mercado.

Questão 23 - O processo de Planejamento Estratégico compreende algumas etapas principais para sua elaboração. NÃO constitui uma etapa de elaboração deste processo: (a) análise do ambiente. (b) definição do plano estratégico. (c) análise da situação presente da organização.

11 Prova de Conhecimentos Específicos – Pedagogo (Ensino Superior)

Prefeitura Municipal de Arapiraca – PSS 2018

(d) ação corretiva de tarefas. (e) análise interna

Questão 24 - “A nova sociedade será uma sociedade do conhecimento. O conhecimento será seu principal recurso, e os trabalhadores do conhecimento constituirão o grupo dominante da força de trabalho”, DRUKER, 1993, p.125. Considerando o fragmento do texto exposto e o papel do pedagogo numa instituição educativa/social, é incorreto o que se afirma em:

(a) Zelar pelas ações de caráter educativo relacionadas ao desenvolvimento do trabalhador com capacitação, além de avaliar e diagnosticar constantemente futuras necessidades ou falhas, indicando metodologias adequadas ao contexto institucional. (b) Elaborar e coordenar projetos e programas de formação continuada, contribuindo, assim, para o aprimoramento, bem como para a promoção do conhecimento. (c) Promover o acesso ao conhecimento dentro da instituição de forma interdisciplinar e fazer uso de metodologias diversificadas e adequadas, com o olhar atento para o alcance dos objetivos traçados pela equipe gestora. (d) Capacitar funcionários para provocar mudanças no perfil de cada um, contribuindo para o crescimento da confiança, flexibilidade, criatividade, e se perceber produtivo, capaz de crescer tanto no âmbito profissional quanto pessoal, despertando o prazer no desempenho das funções. (e) Elaborar projetos pedagógicos de atendimento educativo ao público para serem coordenados pelos assistentes sociais.

Questão 25 - O papel do pedagogo na equipe multidisciplinar de uma organização social/educativa deve ser o de: I. mediar o projeto institucional em consonância com os pressupostos da sociedade capitalista globalizada. II. ampliar as possibilidades educacionais, controlando as ações dos gestores e demais funcionários em decorrência das regras estabelecidas pelo mercado de trabalho III. responsabilizar-se pelos espaços criativos para desenvolver práticas pedagógicas que privilegiem as atividades rotineiras. IV. organizar, supervisionar e avaliar processos da prática da gestão organizativa de forma técnica e burocrática. V. integrar os espaços educativos com os espaços sociais, favorecendo atividades coletivas, includentes e socializadoras.

Estão CORRETAS, apenas, as afirmativas:

(a) I e II (b) I,III e IV (c) III e V (d) II,III V (e) I, II e IV

Questão 26 - A elaboração, execução e avaliação do projeto pedagógico ou do plano de desenvolvimento de uma organização sócio/educativa consistem numa estratégia para conduzir, de forma articulada, as ações. Nas etapas de coordenação do projeto, é necessário investir coletivamente em, EXCETO: (a) diagnóstico, que identifica fatores positivos e negativos presentes na realidade institucional. (b) descrição detalhada das atribuições e funções dos cargos de cada membro da comunidade sócio/educativa. (c) marco operativo, que propõe ações para diminuir a distância entre a realidade da instituição e o ideal proposto. (d) marco referencial, que implica explicitar onde se está, para onde se quer ir e qual o horizonte de ação.

12 Prova de Conhecimentos Específicos – Pedagogo (Ensino Superior)

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(e) estratégias coletivas para que todas as propostas e estratégias sejam realizadas com sucesso.

Questão 27 - O pedagogo deve analisar e fazer uma adequação dos métodos e das abordagens a serem utilizados aos objetivos e às condições físicas da realidade onde vai trabalhar. Considerando os diferentes paradigmas e abordagens sobre o comportamento humano para a escolha e melhor condução dos trabalhos numa instituição sócio/educativa, avalie as assertivas: I. Na abordagem tradicional, os ensinamentos são definidos alheios à vontade daquele que aprende, pois alguém fará o julgamento e organizará a seleção de temas a serem repassados. II. Na abordagem comportamentalista, defende-se um comportamento padronizado com o intuito de manter a ordem. O homem assumirá a posição de sujeito de sua própria educação e, para que isto ocorra, deverá estar conscientizado do processo. III. Na abordagem cognitivista, o mundo, o meio, está a serviço do ser humano, modificando-o. O ser humano adquire instrumentos de adaptação que lhe irão possibilitar enfrentar qualquer perturbação do meio, podendo usar a descoberta e a invenção como instrumentos de adaptação às suas necessidades. IV. Na abordagem sociocultural, o mundo é o resultado da ação do homem e, por isso, o homem deve pré-avaliar suas ações, porque elas têm ascendência sobre o ambiente. Nesse paradigma, a cultura é representada pelos usos e costumes dominantes, pelos comportamentos reforçados na medida em que servem ao poder. V. Na abordagem humanista, o homem e o mundo são inseparáveis, mas neste paradigma, a realidade é transmitida pela educação formal através da família e da igreja, - Externo ao indivíduo, que vai se apropriando do mundo através de modelos e da aquisição de conhecimentos.

Estão CORRETAS, apenas, as afirmativas:

(a) I e III (b) II,IV e V (c) I, II,IV e V (d) I,II,e III (e) II,III e V

Questão 28 - As pessoas constituem o principal patrimônio das organizações. O capital humano das organizações - composto de pessoas, que vão desde o mais simples funcionário ao seu principal executivo. Em um mundo mutável e competitivo, em uma economia globalizada e sem fronteiras, as organizações precisam se preparar continuamente para os desafios da inovação e da competitividade. Para serem bem sucedidas, as organizações precisam: I. De pessoas talentosas, espertas, ágeis, empreendedoras e dispostas a assumir riscos. II. De pessoas que sejam comprometidas com a instituição, com a sua profissão, mas que evitem assumir riscos para não comprometerem o sucesso da instituição. III. Promover capacitação de recursos humanos que possam envolver uma mudança de habilidades, conhecimento, atitude ou comportamento. IV. Compreender que o desenvolvimento de pessoas focaliza os cargos a serem ocupados futuramente na empresa/instituição e as novas habilidades e competências que serão requeridas. V. Compreender que as capacitações não devem ser focadas na preparação das pessoas para o trabalho em si, em função do cargo, ou para oferecer valor agregado e resultados para a organização; os funcionários já devem chegar à instituição com as competências exigidas pela equipe de staff da organização desenvolvidas. Estão INCORRETAS as afirmações: (a) I , IV e V (b) I,II e III (c) II,IV e V (d) II, e V (e) I, e III

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Questão 29 - Levando em consideração que a Secretaria de Desenvolvimento Social é um órgão público onde trabalham pessoas que se preocupam com a estruturação de um espaço educativo, em torno de uma atividade com objetivo definido e, portanto, com um espaço aprendente, e, assim, neste contexto, cabe ao Pedagogo:

I. Buscar estratégias que possam dar suporte, tanto em relação à estruturação das mudanças, quanto

em relação à aquisição de conhecimentos no espaço organizacional.

II. Conduzir as capacitações dos funcionários e dirigentes que trabalham no Serviço Social, na direção

dos objetivos humanos, ficando os objetivos da Organização a cargo da equipe de “Staff”.

III. Promover eventos, festas, exposições, e outras atividades práticas indispensáveis ao

desenvolvimento integral das pessoas, motivando-as ao seu aperfeiçoamento e à produtividade pessoal.

IV. Fazer o acompanhamento e controle das atividades, e identificando um conjunto de dicas que

devem ser consideradas pela instituição para dirimir possíveis divergências familiares e, mesmo dentro

da instituição, entre colegas de trabalho.

V. Informar se os programas, projetos e planos de ação estão sendo desenvolvidos de acordo com o

estabelecido e apresentando os resultados desejados.

Estão corretas as afirmações: (a) I , IV e V (b) III, IV e V (c) II,IV e V (d) II, III e V (e) I, III, IV e V

Questão 30 - Regina, Coordenadora Pedagógica, em sua última reunião de HTPC (Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo), organizou uma atividade acerca dos Parâmetros Curriculares Nacionais, volume 8, sobre a apresentação dos Temas Transversais. Como os participantes já haviam lido o referido Volume no que se refere ao tópico, “Justificativa”, solicitou aos profissionais que apontassem o que de mais significativo encontraram nesse excerto do documento. Foi então que, em comum acordo, chegaram à conclusão de que: “A contribuição da instituição é a de desenvolver um projeto de educação comprometida com o desenvolvimento de capacidades que permitam intervir na realidade para transformá-la. Um projeto pedagógico com esse objetivo poderá ser orientado por três grandes diretrizes.”

Leia e analise quais foram as diretrizes que o grupo de profissionais apontou como corretas:

I. Posicionar-se em relação às questões sociais e interpretar a tarefa educativa como uma intervenção na

realidade no momento presente.

II. Não tratar os valores apenas como conceitos ideais.

III. Não incluir essa perspectiva apenas no ensino dos conteúdos da área de Educação Fısica.

IV. Incluir essa perspectiva no ensino dos conteúdos das áreas de conhecimento institucional.

V – Tratar os valores morais, éticos e étnicos-raciais de forma suscinta e depreciativa, no contexto social.

Estão corretas as afirmativas: (a) I, II, III, IV e V (b) I, II e III apenas. (c) I, II e IV apenas. (d) II, III, IV e V. (e) I, III e IV apenas.