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PREFEITURA MUNICIPAL DE ARUJÁ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CURRÍCULO DA REDE MUNICIPAL EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- EJA ENSINO FUNDAMENTAL 2016 APRESENTAÇÃO Numa sociedade globalizada, as mudanças ocorrem rapidamente, de modo que a habilidade de “aprender a aprender” torna-se uma necessidade para que a pessoa obtenha sucesso pessoal e profissional. Essas mudanças estão relacionadas ao mundo do trabalho e do consumo e os principais motivos do retorno à escola de um grande número de jovens e adultos que, diante das dificuldades decorrentes da baixa escolaridade, busca, por meio dos estudos, adquirir maior capacitação e melhores condições de disputar espaço no concorrido mercado de trabalho. Também não podemos deixar de falar daqueles que procuram a escola somente com o interesse de se alfabetizar, mesmo que numa idade maior. Pensando em auxiliar o professor no processo de formação de seus alunos, elaboramos a proposta de trabalho da EJA, mediante as colocações, experiências e sugestões dos professores do 1º segmento, dessa modalidade de ensino, apresentando a seguinte composição curricular: Alfabetização Linguística e Alfabetização Matemática, Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências e Artes(essa de forma interdisciplinar). Esses conteúdos são fundamentais e estão apresentados de modo claro e ordenado, facilitando o papel do professor na organização e dosagem dosconteúdos, por períodos e etapas, levando em consideração o semestre letivo. Assim, o docente poderá utilizar a proposta damaneira mais apropriada à realidade em que atua, abordando os temas mais convenientes para cada situação, elaborando assim seu próprio planejamento de ensino. 1. O QUE É CURRÍCULO? Para que possamos compreender melhor o documento aqui apresentado, torna-se necessário um breve esclarecimento sobre o que se entende por currículo, bem como sobre os aspectos que intervêm em sua organização e desenvolvimento.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ARUJÁ

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CURRÍCULO DA REDE MUNICIPAL

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- EJA

ENSINO FUNDAMENTAL

2016

APRESENTAÇÃO

Numa sociedade globalizada, as mudanças ocorrem rapidamente, de modo que a habilidade de “aprender a aprender” torna-se uma necessidade para que a pessoa obtenha sucesso pessoal e profissional. Essas mudanças estão relacionadas ao mundo do trabalho e do consumo e os principais motivos do retorno à escola de um grande número de jovens e adultos que, diante das dificuldades decorrentes da baixa escolaridade, busca, por meio dos estudos, adquirir maior capacitação e melhores condições de disputar espaço no concorrido mercado de trabalho. Também não podemos deixar de falar daqueles que procuram a escola somente com o interesse de se alfabetizar, mesmo que numa idade maior. Pensando em auxiliar o professor no processo de formação de seus alunos, elaboramos a proposta de trabalho da EJA, mediante as colocações, experiências e sugestões dos professores do 1º segmento, dessa modalidade de ensino, apresentando a seguinte composição curricular: Alfabetização Linguística e Alfabetização Matemática, Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências e Artes(essa de forma interdisciplinar). Esses conteúdos são fundamentais e estão apresentados de modo claro e ordenado, facilitando o papel do professor na organização e dosagem dosconteúdos, por períodos e etapas, levando em consideração o semestre letivo. Assim, o docente poderá utilizar a proposta damaneira mais apropriada à realidade em que atua, abordando os temas mais convenientes para cada situação, elaborando assim seu próprio planejamento de ensino.

1. O QUE É CURRÍCULO? Para que possamos compreender melhor o documento aqui apresentado, torna-se necessário um breve esclarecimento sobre o que se entende por currículo, bem como sobre os aspectos que intervêm em sua organização e desenvolvimento.

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O termo currículo deriva do latim currere, significando pista de corrida, percurso a ser realizado. No processo de escolarização, o currículo, com base em sua etimologia, passa a ser definido como um curso a ser seguido ou, mais especificamente, apresentado (GOODSON, 2003). O currículo constitui o “recheio” do percurso de escolaridade dos estudantes, que, além de expressar os conteúdos do ensino, estabelece, também, a ordem de sua distribuição. O currículo adquire, assim, “uma certa capacidade reguladora da prática, desempenhando o papel de uma espécie de partitura interpretável, flexível mas de qualquer forma determinante da ação educativa” (SACRISTÁN; GÓMEZ, 2000, p. 125). No campo pedagógico, o currículo foi sendo concebido de diferentes modos ao longo da história. Dentre os diversos significados, o que mais se destaca na concepção dos professores é o de currículo como uma relação de conteúdos ou matérias a serem superadas pelos alunos em um determinado ciclo. Essa forma de conceber o currículo é restrita, pois compreende o mesmo apenas como conteúdo e não como forma. Segundo Sacristán (1998), o currículo não é um conceito abstrato, à margem do sistema educativo em que se desenvolve e para o qual se planeja, mas uma construção cultural, um modo de organizar uma série de práticas educativas. Dessa forma, o currículo pode ser entendido como sendo constituído por todas aquelas atividades e iniciativas decorrentes do contexto, por meio das quais ele é criado, planejado, adotado e experimentado; pelo conteúdo (o que é ensinado e aprendido); pela forma como é oferecido (métodos de ensino e aprendizagem); pelo modo de ser avaliado (ex.: provas, trabalhos); assim como por todos os recursos e materiais que o configuram (ex.: livro, texto, aparelhos e equipamentos, recursos materiais diversos). Na perspectiva mais abrangente da educação básica, voltada à formação da cidadania, ou seja, que prepare as crianças, adolescentes e jovens a enfrentar desafios e problemas presentes no mundo real, os critérios que orientam a seleção e organização de conteúdos e de expectativas de aprendizagem não podem ter como referência única o que ensinar, como se os conteúdos tivessem um fim em si mesmos. Há que se levar em conta, também, o sentido mais amplo da formação desejada para os estudantes em cada etapa da escolaridade, ou seja, focalizar não só o que, mas também o para quê ensinar, já que a cada “modelo” de ser humano corresponderá a um tipo de conhecimento, um tipo de currículo. Assim, a seleção do conhecimento considerado importante é feita com base na descrição sobre o tipo de pessoa que se quer formar. O que eles devem ser? O que eles devem se tornar? O que precisam saber para isto? É importante ressaltar que, ao centrar-se no “para quê” ensinar, não significa orientar o ensino somente na perspectiva da transmissão de conteúdos voltados à preparação dos estudantes em suas etapas futuras de

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escolarização, mas para a vida, a fim de que sejam capazes de lidar e intervir no mundo real. A definição de critérios de seleção de conteúdos ou de expectativas de aprendizagem pressupõe, portanto, que seja respondida a seguinte questão: quais temas/conteúdos, abordagens e relações são fundamentais para a apropriação de conhecimentos, atitudes, competências e habilidades, que levem em conta as experiências, interesses e potencialidades dos estudantes e promovam a sua inserção e atuação na sociedade? A resposta a tal questão permite orientar os professores a fazerem escolhas no seu planejamento de ensino, possibilitando pensar conteúdo/habilidade ao longo de todos os anos do ensino fundamental, de modo a construir um equilíbrio entre progressão e aprofundamento, ampliando conceitos, ações e relações entre conhecimentos.

2. BASES LEGAIS SOBRE A EDUCAÇÃO BÁSICA: De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, nº 9.394/1996, a educação brasileira atual é composta por dois níveis: educação básica e educação superior. Por Educação Básica entende-se, nesse contexto, a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. A educação infantil compõe a primeira etapa e é destinada às crianças de 0 a 5 anos em creches e pré-escola; o ensino fundamental, com duração de 9 anos, atende a estudantes de 6 a 14 anos e tem caráter obrigatório, público e gratuito. Já o ensino médio constitui-se a última etapa e deve atender aos jovens dos 15 aos 17 anos. O ensino fundamental representa a etapa da Educação Básica voltada à formação de crianças e adolescentes. Com a Lei nº 11.274/2006, essa etapa de ensino tornou-se obrigatória e gratuita para as crianças a partir dos 6 anos de idade. Quanto aos avanços legais garantidos ao ensino fundamental, a partir da Constituição Federal de 1988, estabeleceu-se sua oferta pública, como um direito público subjetivo, ou seja, qualquer pessoa é titular desse direito, tendo assegurada, em caso de descumprimento, a sua efetivação imediata. De acordo com a Constituição Federal e com a Emenda Constitucional nº 14/96, o ensino fundamental é de responsabilidade dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, tornado assim prioritário o atendimento dessa etapa de ensino como determina a LDB, em seu artigo 5º: “O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo”. Ainda de acordo com a LDB, em seu artigo 26, os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum a ser complementada por uma parte diversificada.

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Ainda a esse respeito, a LDB, em seu artigo 26, §1º, preconiza que “os currículos devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil”. Acrescenta-se, ainda, a Arte e a Educação Física como componentes curriculares obrigatórios, conforme descrito nos parágrafos 2º e 3º e a obrigatoriedade do ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna na parte diversificada, descrito no § 5º. Destaca-se, ainda, a obrigatoriedade de inclusão dos conteúdos referentes à História e à Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008, que devem ser ministrados no contexto de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Arte, Literatura e História Brasileira.

3. A EDUCAÇÃO BÁSICA NO MUNICÍPIO DE ARUJÁ: A DIVERSIDADE RESPEITADA NOS EIXOS DO CURRÍCULO

Sabe-se que um currículo escolar é pauta constante e contínua de reflexões e de fazeres coletivos praticados na escola, concebido com o objetivo de expressar a realização efetiva da aprendizagem. Nessa mesma direção, o currículo que ora se apresenta, foi elaborado com o intuito de construir trajetórias pedagógicas aliançadas com as experiências sociais e culturais que acompanham os sujeitos em suas histórias de vida. Assim, buscou-se com este documento inspirar metodologias que promovam, didaticamente, o diálogo e a interação entre os componentes curriculares que permeiam a Educação Básica e, neste caso, mais especificamente, a Educação de Jovens e Adultos doEnsino Fundamental I. 4. OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL PARAJOVENS E ADULTOS – 1º SEGMENTO

Ter conhecimentos de instrumentos básicos da culturaletrada, que lhes permitam melhor compreender e atuar no mundo em que vivem;

Ter acesso a outros graus ou modalidade de ensino básicoe profissionalizante, assim como a outras oportunidades dedesenvolvimento cultural;

Ter melhores condições de desempenho e participação nomercado de trabalho, assim como na distribuição dariqueza produzida no Brasil;

Desenvolver atitudes participativas, conhecendo seusdireitos e deveres; Conhecer e valorizar a diversidade cultural brasileira,respeitar diferenças

de gênero, geração, raça e credo,fomentando atitudes de não discriminação;

Reconhecer e valorizar os conhecimentos científicos,históricos, assim como a produção literária e artística,como sendo patrimônio cultural da humanidade;

Exercitar sua autonomia pessoal com responsabilidade,aperfeiçoando a convivência em diferentes espaçossociais.

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5. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Levando em consideração o público dessa modalidadede ensino, torna-se fundamental uma abordagem pedagógicaque aproxime o processo de ensino-aprendizagem à realidadevivida pelos alunos, a fim de torná-la acessível e significativa.

Para tanto os aspectos relativos à diversidade social e culturaldas comunidades atendidas precisam ser levados emconsideração para saber quais suas intenções e motivações. Assim, o grupo de alunos da EJA será mais bemcompreendidos e atendidos. 6. PERFIL DOS ALUNOS DA EJA

Quem são as pessoas que retornam às salas de aula? Geralmente, as pessoas que ingressam na EJA não iniciaram ou não concluíram o ensino escolar regular. Muitaspessoas fazem parte de grupos sociais desfavorecidos economicamente e já passaram por situações difíceis durante o período escolar, enfrentando problemas de aprendizado,dificuldades de convivência com os colegas e professores na escola, repetência, além de outros problemas que as levaram a deixar a escola, como a necessidade de trabalhar para ajudar no sustento da família. Tal situação prejudica a autoestima dessas pessoas, que em geral se sentem culpadas pela própria situação, duvidando de suas capacidades e negando seu saber.

Para esses jovens e adultos, voltar a estudar muitas vezes representa um desafio a ser superado, pois demanda tempo, força de vontade e dedicação em condições nemsempre propícias. Ao retornarem aos bancos escolares, geralmente esses alunos possuem muita curiosidade e desejo de vivenciar novas experiências, buscando na escola não só um espaço de trocas de saberes e conhecimentos, mas também umespaço de socialização e inserção social. Dessa forma, cabe a todos os envolvidos com ensino de jovens e adultos, tanto os educadores quanto os outros profissionais da escola, tratar os alunos com dignidade e respeito, de modo que possam recuperar sua autoestima e valorizar a si e as suas origens. 7. PERFIL DO EDUCADOR DA EJA

São profissionais que já possuem uma experiência de vida, constituídas de suas vivencias em uma determinada realidade, em vários círculos sociais estabelecidos, os quais influenciam na sua visão de mundo, interferindo diretamente na maneira como deve ser conduzido o processo de ensino e aprendizagem. Trabalhar na Educação de Jovens e Adultos é ou pelo menos deveria ser uma escolha, pois para lidar comessa diversidade e especificidades de cada jovem, adulto ou idoso é uma tarefa além de profissional, política e solidária, sempre buscando uma transformação social.

[...] O reconhecimento da existência de uma sabedoria em um sujeito, proveniente de sua experiência de vida, de sua bagagem cultural, de suas habilidades profissionais, certamente, contribui para que ele resgate uma autoimagem positiva, ampliando sua autoestima e fortalecendo sua autoconfiança. O bom acolhimento e a valorização do aluno, pelo (a) professor

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(a) de jovens e adultos possibilitam a abertura de um canal de aprendizagem com maiores garantias de êxito, porque parte dos conhecimentos prévios dos educandos para promover conhecimentos novos, porque fomenta o encontro dos saberes da vida vivida com os saberes escolares. (BRASIL, 2006, p.19)

Portanto, o educador precisa ter sensibilidade para atuar também como

mediador entre a realidade cotidiana dos educandos e os saberes difundidos no espaço escolar, estimulando uma aprendizagem que reconheça os problemas, as necessidades e os conhecimentos prévios desses alunos. 8. COMO TRABALHAR COM OS ALUNOS QUE CHEGAM DA EJA

O professor será sempre um mediador do processo ensino-aprendizagem. Para que o mediador seja capaz de promover essa mediação entre saberes cotidianos e saberesescolares, ele deve buscar constante atualização, conhecendo sempre os melhores conteúdos a serem ensinados, pensando criticamente sobre a sua própria atuação e sobre os meios de aperfeiçoar suas estratégicas e práticas para ajudar da melhormaneira seus alunos. A grande maioria dos estudantes da EJA pertence a grupos sociais desfavorecidos, sendo a escola um espaço onde podem ter acesso à informação e ao conhecimento de forma sistematizada. Portanto, é preciso que o professor também dê condições aos estudantes de terem acesso a materiais como livros, jornais, revistas, cartazes, textos, apostilas, imagens, vídeos e outros recursos tecnológicos importantes de apoio ao desenvolvimento intelectual.

Nessa perspectiva de ensino, o educador deve estimular o desenvolvimento da autonomia dos alunos, possibilitando que eles próprios avaliem suas carências, seusavanços e suas limitações no processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma, é possível combater a baixa autoestima que aflige o público da EJA, pois quando se tornam conscientes de como a aprendizagem se realiza, eles passam a confiar mais em suas capacidades e buscam maneiras de superar as dificuldades, além de se tornarem aptos a colaborar no processo de aprendizagem dos colegas, o que é uma característica marcante desse grupo de alunos.

É importante que o professor perceba que o processo de ensino-aprendizagem não se limita ao âmbito das aulas, mas que estende às experiências e vivências de cada um. 9. O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A língua, oral ou escrita, consiste no principal instrumento de que um indivíduo dispõe para interagir com outras pessoas, obter e fornecer as mais variadas informações,ter acesso aos saberes historicamente acumulados pela humanidade, entre outras funções.

A contemporaneidade caracteriza-se por ser um mundo predominantemente de cultura letrada. Por isso, aqueles que não têm domínio da língua escrita ficam,evidentemente, alheios às práticas sociais que se valem desse sistema de representação simbólica. Ao contrário do que se possa imaginar, os alunos da Educação de Jovens e Adultos chegam à escola com

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muitos conhecimentos acerca da língua escrita, pois, reiterando a ideia acima explicitada, a sociedade em que vivemos é dita letrada. Portanto, muitas são as experiências desses sujeitos com a língua escrita.

Não raras vezes, eles precisaram assinar o nome, preencher algum formulário, ler uma receita médica, identificar as informações dos letreiros dos ônibus, entreoutros usos cotidianos dessa modalidade da língua. Essesconhecimentos podem e devem ser aproveitados pelo professorno momento de alfabetizar/letrar esses indivíduos. EmíliaFerreiro, ao realizar uma pesquisa com adultos pré-alfabetizados,verificou que existem semelhanças e diferençasentre o que os adultos e as crianças não alfabetizados pensamsobre a escrita. Dentre as semelhanças destacam-se: a crençade que existe uma quantidade mínima de letras e umavariedade interna delas para que a palavra possa ser lida aaceitação de que as partes da palavra escrita têm relação coma pauta sonora das palavras, a hipótese de análise silábica, emque é necessário escrever uma letra para cada sílaba dapalavra.

Dentre as diferenças estabelecidas por essapesquisadora, destacamos o fato de os adultos apresentaremresistência a escrever a partir dos conhecimentos que possuemacerca do sistema de escrita, em função da própria condição deadulto e da compreensão que eles têm da função da línguaescrita, o que é menos recorrente entre as crianças. mais em estabelecer a correspondência entre o que está escritoe o que é falado.

Sendo assim, nessa etapa da vida e da aprendizagem,é importante que os alunos jovens e adultos sejamconscientizados de que sabem muita coisa e incentivados aacreditar que podem aprender muito mais. Eles precisamcompreender os mecanismos básicos da língua escrita (como onome das letras e os sons por elas representados), comotambém os diferentes usos sociais que se faz da escrita e asdiferentes características dos textos, de acordo com taisfunções. Assim como as crianças, alunos jovens e adultos, aoserem alfabetizados, precisam compreender de que forma aescrita representa graficamente a linguagem.

Em suas vivências cotidianas, os alunos têm emmente que a língua escrita serve para algo prático. Aoingressarem no ensino formal, precisam continuar com essaconcepção, por isso, as atividades de leitura e escrita devemser planejadas de modo a evidenciar a função social dessesistema de significação. A escrita deve ser tratada como umobjeto social, e não como um objeto escolar. 10. LINGUAGEM ESCRITA

Saber o nome das letras e o valor sonoro delas é umconhecimento importante para o aluno alfabetizando, mas nãodeve ser o único conhecimento necessário à compreensão daescrita. O professor precisa garantir ao aluno a alfabetização,ou seja, a habilidade de ler (decodificar) e escrever (codificar),mas também o letramento, habilidade de usar a escrita em suasmais diversas funções sociais.

A distinção entre esses dois conceitos é importante,daí a explicitação dos mesmos segundo Leal, Albuquerque eMorais: O termo alfabetização corresponderia ao processopelo qual se adquire uma tecnologia, a escrita alfabética e ashabilidades de utilizá-las, para ler e escrever. Dominar taltecnologia envolve conhecimentos e destrezas variados, comocompreender

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o funcionamento do alfabeto, memorizar asconvenções letra-som e dominar seu traçado, usandoinstrumentos como lápis, papel ou outros que os substituam. Jáo termo letramento, relaciona-se ao exercício efetivo ecompetente daquela tecnologia da escrita, nas situações emque precisamos ler e produzir textos reais. Outroaspecto interessante está no fato de os adultos se empenharem. Os alunos da EJA, em sua maioria, apresentam umahistória de insucesso no processo deescolarização/aprendizagem da língua escrita. Portanto, essa épara eles uma oportunidade talvez única de adquirirem ossaberes necessários a tantas outras conquistas que poderãoobter ao longo da vida. Por isso, quando tratamos daalfabetização desses jovens e adultos, devemos ter em menteque se trata de “um período de aprendizagem de conceitoscomplexos, no qual o individuo desenvolve a capacidade decompreender e produzir textos, podendo, dessa forma,participar de eventos sociais mediados pela escrita.

O processo de letramento tem de considerar a suadimensão social, o significado que a escrita tempara determinado grupo social e em que tipo deinstituição foi adquirido. As mudanças pretendidasatravés do processo de letramento visam àformação de um indivíduo consciente, crítico etransformador, que participe do poder da línguaescrita na sociedade letrada. (DURANTE, 1998,p.27)

Essa autora acrescenta que “mais do que ter acesso àlinguagem é

necessário que o indivíduo tenha acesso ao modode pensar e refletir sobre a linguagem nas suas múltiplasfunções de uso”. Isso quer dizer que se deve ensinar nãoapenas a capacidade de codificar e decodificar, mas também osconhecimentos acerca das situações de interação mediadaspela língua escrita. Nessa perspectiva, da alfabetização e doletramento, passamos a desenvolver uma prática em que aaprendizagem da leitura e escrita ocorrerá de fato. Assim,poderemos ajudar os jovens e adultos da EJA a adquirir ascompetências necessárias para prosseguir na escolarização eapropriar-se dos novos conhecimentos que estarão pela frente. 11. LEITURA

Em concordância com os pressupostos acima, quedefendem o ato de alfabetizar letrando, o trabalho com leiturade textos deve, desde o início da alfabetização de jovens eadultos, está estruturado em torno de textos, compreendidosem sua diversidade de usos e modalidades. Gêneros maiscurtos (como listas, bilhetes, anedotas, quadrinhos, parlendas,manchetes de jornal, minicontos e crônicas) são bastanteapropriados para o início do trabalho. Porém, especialmente, por meio da leitura feita pelo professor. Aleitura do professor funciona como modelo. Além disso,embora ainda não leiam convencionalmente, os alunos vão sefamiliarizando com estruturas sintáticas e vocabulário próprioda língua escrita. Quanto mais contato, mais capazes serão deler e escrever outros textos. O trabalho com leitura deve seruma prática constante, tanto no ambiente escolar quanto foradele. Seu principal objetivo deve ser formar leitorescompetentes.

[...] formar alguém que compreenda o que lê: que possa aprender a ler também o que não está escrito,identificando

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elementos implícitos;queestabeleça relações entre o texto que lê e outros jálidos;que saiba que vários sentidos podem seratribuídos a um texto;que consiga justificar evalidar a sua leitura a partir da localização deelementos discursivos. (BRASIL, 1997, p. 54)

12. PRODUÇÃO ESCRITA

É importante que o professor esteja atento ao fato de que, ainda que os seus alunos não sejam capazes de grafar textos convencionalmente, podem ser propostas atividades de escrita. Eles farão suas tentativas que servirão de produto para verificar o nível de escrita em que cada um se encontra, assim, poderá ajudá-lo a progredir cognitivamente. Em muitas ocasiões, o texto escrito pode ser elaborado pelo aluno oralmente e registrado por escrito pelo professor. Dessa maneira, o aluno estará desenvolvendo suas competências com as estruturas da linguagem escrita, mesmo sem saber grafar. Sugerimos ao professor que sempre discuta com os alunos as características do texto que será elaborado: estrutura, linguagem, destinatário, objetivos. Os jovens e adultos também podem ser orientados a elaborar o rascunho de seus textos, a revisá-lo (de acordo com suas capacidades) e então passá-lo a limpo compondo a versão final. 13. OBJETIVOS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Valorizar a língua como veículo de comunicação e expressão das pessoas e dos povos;

Conhecera variedade linguística que caracteriza a comunidade dos falantes da Língua Portuguesa;

Expressar-se oralmente com eficácia em diferentes situações, valorizando e enriquecendo o vocabulário;

Desenvolver estratégias de compreensão e fluência na leitura de textos; Expressar-se por meio da escrita de forma adequada, usando os

conhecimentos gramaticais e ortográficos sistematizados; Analisar características da Língua Portuguesa e marcas linguísticas de

diferentes textos, interessando-se no aprofundamento seus conhecimentos sobre a nossa língua.

14. O ENSINO DE ARTES NA EDUCAÇÃO DEJOVENS E ADULTOS

O estudo de Artes na EJA apresenta-se como componente curricular no 3º período, porém achamos por bem abordar essa área de conhecimento nos quatro períodos, uma vez que as turmas são multisseriadas.

O estudo de Artes deve caminhar com segurança entre os mais variados temas, promovendo um estudo, naturalmente, interdisciplinar, focando conhecimentos históricos, filosóficos, científicos, matemáticos, geográficos e, principalmente, linguísticos. Importante lembrar que as diferentes linguagens artísticas, ou seja, visuais, música, dança e teatro são fundamentais para o desenvolvimento da criatividade e da autoconfiança, auxiliando o jovem e o adulto na habilidade de construir argumentos e defender ideias. Não se pode esquecer que as manifestações artísticas são produtos culturais de uma sociedade. Sendo assim, devemos considerá-las imersas em seus diversos

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significados, proporcionando aos jovens e adultos a possibilidade de refletir sobre a história e a cultura de outros povos, contrastando com sua própria realidade, pois a

Arte na educação é um importante instrumento para aidentificação cultural e desenvolvimento individual do aluno. 15. OBJETIVOS DE ARTES

Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística; Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude de

busca pessoal e coletiva, articulando a percepção, a emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;

Identificar, relacionar e compreender arte como fato histórico, contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo cultural e natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos.

16. A MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS EADULTOS

Aprender matemática é direito básico de todas as pessoas e uma necessidade individual e social do ser humano. Para exercer a cidadania é necessário saber contar, medir, calcular, fazer estimativas, raciocinar, argumentar, resolver problemas, saber tratar as informações etc. Assim sendo, o papel fundamental da matemática na formação de jovens e adultos é estimular neles a construção de estratégias na resolução de problemas, a comprovação e justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia para enfrentar desafios. E ainda, auxiliar na compreensão de informações baseadas em dados estatísticos e na tomada de decisão em questões de caráter político ou social. 17. A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA

A alfabetizaçãomatemática de jovens e adultosenvolve a aprendizagem do funcionamento do sistema de representação numérica e também o aprendizado de habilidades cognitivas, a ampliação do universo de conhecimentos e o domínio de habilidades educativas, possibilitando ainda o acesso a diversas manifestações escritas da sociedade. A alfabetização deve, por fim, incentivar a criatividade, o raciocínio e o desejo de aprender. Na alfabetização matemática, o ponto de partida do trabalho do professor deve ser os conhecimentos prévios e a experiência dos alunos. Para ser significativa, a aprendizagem deve permitir o estabelecimento de relações entre os conhecimentos novos, vivenciados nas atividades escolares e os conhecimentos prévios dos alunos.

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18. CONTEÚDOS DO ENSINO DE MATEMÁTICA NAEDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Os conteúdos matemáticos devem ter relevância social e devem estar vinculados ao mundo do trabalho e à prática social, propiciando conhecimentos básicos essenciais para os jovens e adultos. Precisam também estar articulados entre si e conectados com outras áreas do conhecimento. Deve se enfatizar os eixos matemáticos-números e operações, geometria, grandezas e medidas e tratamento da informação e, de preferência, trabalhá-los de modo integrado.

A alfabetização matemática, exigida para todo cidadão do terceiro milênio, não se restringe a números e cálculos. Tão importantes quanto os números é a geometria, que permite compreender: o espaço, sua ocupação e medida, trabalhando com as formas espaciais ou tridimensionais, as superfícies, suas formas, regularidades e medidas, as linhas, suas propriedades e medidas, bem como as relações entre todas essas formas geométricas. Atualmente, igual importância tem a estatística, que cuida da coleta e organização de dados numéricos em tabelas e gráficos para facilitar a comunicação. 19. OBJETIVOS DO ENSINO DE MATEMÁTICA

Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo, característico da matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas;

Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do ponto de vista do conhecimento e estabelecer o maior possível de relações entre eles, utilizando para isso o conhecimento matemático (aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico), selecionar e produzir informações relevantes para interpretá-las e avaliá-las criticamente;

Resolver situações-problemas, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos como dedução, analogia, estimativa e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis.

Intervir em situações diversas relacionadas à vida cotidiana, aplicando noções matemáticas e procedimentos de resolução de problema individual e coletivamente;

Reconhecer a cooperação, a troca de ideias e o confronto entre diferentes estratégias de ação, como meios que melhoram a capacidade de resolver problemas individual e coletivamente;

Utilizar habitualmente procedimentos de cálculo mental e cálculo escrito; Desenvolver a capacidade de realizar estimativas e cálculos

aproximados e utilizá-los na verificação de resultados de operações numérica;

Medir, interpretar e expressar o resultado, utilizando a medida e a escala adequada de acordo com a natureza e a ordem das grandezas envolvidas;

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Aperfeiçoar a compreensão do espaço, identificando, representado e classificando formas geométricas, observando seus elementos, suas propriedades e suas relações;

Coletar, apresentar e analisar dados, construindo e interpretando tabelas e gráficos.

20. O ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

O ensino de Ciências, assim como o de outras disciplinas, precisa ser desenvolvido com base na vivência dos alunos. Para isso, devemos mostrar como existem ciências em toda parte, já que muitas vezes não percebemos isso. Em nosso corpo, no meio ambiente, em nossas casas, em nosso trabalho, nos objetos, nos alimentos, nos vestuários, nos medicamentos etc. Existem inúmeras perguntas sobre os assuntos mais corriqueiros e que podem desencadear a discussão e o estudode diversos conteúdos.

Na Educação de Jovens e Adultos a Ciência deve ser tratada como produto de uma sociedade e de uma cultura que deve ser contextualizada com a realidade social do educando, para que haja interação entre os conhecimentos científicos, historicamente acumulados pela humanidade, superando o senso comum. Essa estratégia deve ser vista como uma proposta que busque mais informações sobre como o conhecimento se processa, trabalhando de forma planejada e articulada o desenvolvimento dos conteúdos e a aplicação das metodologias de ensino e de aprendizagem. Como se pode ver, o planejamento e a dedicação do professor são fundamentais para um eficiente ensino de ciências. 21. OBJETIVOS DE CIÊNCIAS

Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;

Perceber a importância do funcionamento do corpo, seus sistemas, órgãos e suas funções;

Desenvolver atitudes preventivas de um modo geral; Identificar relações entre conhecimento científico, produção de

tecnologia e condições de vida no mundo de hoje e em sua evolução histórica;

Valorizar a vida e sua qualidade com seus bens pessoais e coletivos, desenvolvendo atitudes responsáveis com relação a sua saúde, à sexualidade e à educação das gerações mais novas;

Inserir-se ativamente em seu meio social e natural, usufruindo racional e solidariamente de seus recursos.

22. O ESTUDO DA SOCIEDADE E DA NATUREZA (GEOGRAFIA E HISTÓRIA) NA EDUCAÇÃO DEJOVENS E ADULTOS

A proposta do ensino de Geografia no 1º segmento da EJA visa proporcionar aos alunos jovens e adultos um estudo significativo da ciência geográfica, levando-os a reconhecer a presença dessa área de conhecimento em seu dia a dia e como ela pode auxiliá-los em sua vivência, facilitando a

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compreensão das relações entre a sociedade e a natureza e, no caso dos alunos da EJA, possibilitar a inserção ou reinserção desses indivíduos à escolaridade. Além disso, pretende formar um cidadão consciente e crítico, que seja capaz de compreender, entre outros aspectos, as relações existentes entre os seres humanos na construção do espaço geográfico, sentindo-se atuante e integrante desse processo.

23. O ENSINO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Como objetivo de iniciar os jovens e adultos no desenvolvimento da capacidade de ler e de compreender sua realidade, posicionar-se, fazer escolhas e agir de maneira responsável, espera-se, especialmente no trabalho com a disciplina de História, que os professores trabalhem os conteúdos como um subsídio importante para que, exercendo seu papel de mediador(a), possa estimular os alunos a participarem ativamente do processo de ensino-aprendizagem, a fim de que o conhecimento construído os auxilie em sua vivência e na compreensão da realidade em que vivem. Desse modo, colaborando para o desenvolvimento de cidadãos mais autônomos, críticos e conscientes de sua capacidade de participar como sujeitos no processo de transformação social, respeitando sempre a diversidade. 24. OBJETIVOS DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA

Problematizar fatos observados cotidianamente, interessando-se pela busca de explicações e pela ampliação de sua visão de mundo;

Reconhecer e valorizar seu próprio saber sobre o meionatural e social, interessando-se por enriquecê-lo e compartilhá-lo;

Conhecer aspectos básicos da organização política do Brasil, os direitos e deveres do cidadão, identificando formas de consolidar e aprofundar a democracia no país;

Interessar-se pelo debate de ideias e pela fundamentação de seus argumentos;

Buscar informações em diferentes fontes, processá-las e analisá-las criticamente;

Reconhecer o caráter dinâmico da cultura, valorizar o patrimônio cultural de diferentes grupos sociais, reconhecer e respeitar a diversidade étnica e cultural da sociedade brasileira;

Compreender as relações que os homens estabelecem entre si no âmbito da atividade produtiva e o valor da tecnologia como meio de satisfazer necessidades humanas, analisando aspectos da história do povo brasileiro e do Brasil de modo geral;

Observar modelos, representações e orientações no espaço e no tempo, familiarizando-se com a linguagem cartográfica;

Compreender as relações que os homens estabelecem com os demais elementos da natureza e desenvolver atitudes positivas com relação à preservação do meio ambiente, analisando aspectos da geografia (desde a mais próxima de seu espaço até a geografia do Brasil);

Além disso, nessa proposta, o termo capacidades/ habilidades está sendo aqui empregado como um norte, uma meta geral de formação que os

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educadores tomam como referência para a organização e o desenvolvimento das propostas de ensino. As capacidades/ habilidades expressam os conhecimentos escolares que articulam conhecimentos disciplinares, atitudes e valores que se deseja que sejam desenvolvidos com os educandos, a partir de experiências escolares que favoreçam aprendizagens e levem a incrementação, reelaboração e afirmação dos conhecimentos que o educando constrói nas interações no seu mundo social, bem como ampliação de suas possibilidades de elaborar novos conhecimentos. PROPOSTA CURRICULAR - EJA – 1º AO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - LÍNGUA PORTUGUESA EIXOS/ CAPACIDADES/ CONTEÚDOS e CONCEITOS

EIXOS CAPACIDADES CONTEÚDOS/CONCEITOS Períodos da EJA Termo I

1. Compreensão e Valorização da Cultura Escrita

1.1. Conhecer, utilizar e valorizar os modos de produção e circulação da escrita na sociedade. 1.2. Conhecer e desenvolver capacidades necessárias para o uso da escrita no contexto escolar.

Espaços de circulação no meio doméstico, urbano e escolar.

Espaços institucionais: bancos, bibliotecas, livrarias, entre outros.

Formas de aquisição e acesso aos textos: compras, empréstimos, trocas etc.

Suportes da escrita: cartazes, outdoor, folhetos publicitários, murais, outros.

Instrumentos e tecnologias utilizados para o registro escrito: lápis, cadernos, computadores etc.

Reconhecimento e utilização do suporte e instrumentos de escrita usuais na escola através das seguintes capacidades:

sequenciação do texto nas páginas;

disposição do texto escrito na página (margens, parágrafos, espaçamentos entre as partes, títulos, cabeçalhos);

relação entre texto escrito e as ilustrações;

exploração do livro: título, autor, editora, data da publicação

localização, no livro didático, no livro literário, no dicionário, na

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enciclopédia, na internet, de uma informação desejada;

consultas a índices e sumários; reconhecimento e utilização de

saberes relativosa como funcionam no computador uma sequência de texto, a disposição na página, a relação com imagens e ilustrações;

reconhecimento e utilização do texto no cartaz, considerando os tipos de letra, a disposição e recursos gráficos;

reconhecimento de como se leem histórias em quadrinhos, tirinhas, jornais, revistas, propagandas, entre outros.

2. Aquisição da Leitura e do Sistema de Escrita

2.1. Ler sílabas, palavras, frases e textos, reconhecendo o gênero. 2.2. Diferenciar letras de números. 2.3. Escrever letras, sílaba, palavras, frases e textos, segundo a estrutura do gênero. 2.4. Desenvolver o gosto em ouvir e ler diferentes gêneros literários. 2.5. Expressar com clareza o que entendeu do texto. 2.6. Relatar fatos do cotidiano e histórias de vidas.

Alfabeto e Textos. As quatros formas das letras do

alfabeto. Uso da letra maiúscula e

minúscula. Ordem alfabética. Letras, sílabas e palavras. Vogais e consoantes. Formação de palavras e

segmentação. Sentido e posicionamento da

escrita. Trabalhar com textos:informativos, cartas de leitor, tabelas, diagramas, textos não verbais, entre outros.

3. Conhecimento Linguísticos e Ortográficos

3.1. Reconhecer a presença de diferentes vozes nos textos lidos (narrador, personagens, diálogos etc.) identificando as marcas linguísticas que sinalizam esses enunciadores (aspas, dois pontos, travessão,etc.)

Ortografia Grupo de palavras com cada

letra do Alfabeto

Classificação de palavras quanto ao número de silabas e sílaba tônica.

B/D, F/V, P/T, C/Ç, R/RR, N/M, GU/QU.

Uso de: H, G/J, S/SS, S/Z, CH/X, L/U.

X com som de ch.

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S com som de Cs e Z. M antes de P e B e no final de

palavras. Dígrafos: NH/RR/SS/LH. Encontros vocálicos e encontros

consonantais. Pontuação: Ponto final, vírgula, dois pontos

e reticências; Ponto de interrogação e

exclamação. Substantivo (próprio, comum e

derivado); Grau do substantivo:

(aumentativo e diminutivo); Gênero do substantivo

(masculino e feminino); Números do substantivo (plural e

singular); Antônimo e sinônimo Adjetivo; Pronomes pessoais .

4. Produção de texto

4.1. Produzir textos de diferentes gêneros orais, empregando a variedade linguística adequada, ritmo, entonação e postura adequadas à situação comunicativa e na produção de textos orais.

Produção escrita de acrósticos, relatório, lista, bilhete, receitas, autobiografia, cartas, anúncios, e fábulas .

5. Oralidade 5.1. Ouvir com respeito falas expressas em diferentes variedades linguísticas, em situações escolares e não escolares. 5.2. Participar das atividades cotidianas em sala de aula; interagindo com os colegas e o professor. Ouvir e respeitar opiniões alheias, concordando ou

Gêneros como: poemas, parlendas, músicas, histórias, adivinhações, bulas, receitas, debates,etc.

Variedades linguísticas: contexto de produção e recepção da fala e recursos linguísticos.

Ouvir: cartas, mensagens, avisos, notícias, instruções de jogos.

Recursos paralinguísticos de sustentação da fala (gestos, tonalidade da voz, expressões faciais) de acordo com os objetivos do ato de interlocução.

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discordando delas. PROPOSTA CURRICULAR – EJA - 1º AO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ARTES

EIXOS CAPACIDADES CONTEÚDOS/CONCEITOS Períodos da EJA Termo I

1. Arte e Figuras Humana

1.1. Reconhecer e valorizar a Arte como forma de expressão.

Autorretrato / retratos. Escultura e sons do corpo.

2. Arte e Cotidiano

2.1. Conhecer a diversidade de objetos produzidos em diferentes épocas e culturas.

Família, família no teatro. Releitura de obras artísticas de

Tarsila do Amaral. Objetos do cotidiano do passado

e presente. Objetos indígenas e técnicas do

grafismo indígena Folclore Brasileiro/música e arte

do povo.

3. Arte, Moradia E Cultura

3.1. Conhecer a diversidade musical no Contexto histórico cultural e social. 3.2. Expressar e saber comunicar em artes através da emoção, sensibilidade e reflexão. 3.3. Reconhecer a importância das artes visuais na sociedade e na vida do individuo

Diferentes tipos de moradias, (Arquitetura), arte de parede e de rua/ Trabalho Artesanal/ Cores primárias e secundárias/ Cores quentes e cores frias.

Dança (arte do corpo). Teatro - arte de representar. Desenhos (primeiros registros

da história). Tarsila do Amaral (explorar as

obras como um tipo de linguagem). Arte (objetos artesanatos

enquanto expressão de um determinado tempo, emoção etc.)

PROPOSTA CURRICULAR - EJA – 1º AO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL / MATEMÁTICA

EIXOS CAPACIDADES CONTEÚDOS/CONCEITOS Períodos da EJA Termo I

1. Número Naturais e Sistema de

1.1. Ler, escrever, comparar e ordenar números naturais

Função social dos números números em nossa vida; números naturais e racionais.

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Numeração pela formulação de hipóteses sobre a grandeza numérica, pela compreensão das características do sistema de numeração decimal. 1.2. Reconhecer a função da vírgula na escrita e leitura de números decimais em situações envolvendo valores monetários por meio de preços, trocos, orçamentos. 1.3. Reconhecer e representar o número fracionário em situações significativas e concretas

Sistema de numeração (reconhecimento, leitura, escrita, contagem crescente e decrescente, ordenação e comparação de números.

Algarismo, decomposição e composição, ordem e classes.

Algarismos romanos e números ordinais.

Valor posicional (absoluto e relativo).

Números antecessores e sucessores / pares e ímpares.

Operações de adição e subtração simples.

Resolução de situações problemas envolvendo adição e subtração simples.

Sistema monetário brasileiro e suas unidades de medida.

leitura e representação; noção de fração, metade, inteiro. Cálculos mentais e desafios

matemáticos. Medida de comprimento e

superfície 2-Grandezas e Medidas

2.1. Comparar grandezas de massa, comprimento, capacidade e tempo, tendo como referência unidades de medidas não convencionais ou convencionais. 2.2. Resolver problemas significativos utilizando unidades fundamentais de medida como km/m/cm/mm, kg/ g/ mg, l/ml.

Medidas não convencionais e medidas convencionais:

Instrumentos de medida não convencionais: passos, palmos, barbante etc.

Uso da régua, da fita métrica, metro.

Medidas de capacidades: litro, meio litro e mililitro.

Medidas de massa: quilograma, grama, tonelada.

Uso de balanças.

3. Espaço e Forma

3.1. Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais (triângulo, quadrilátero e

Retas paralelas e perpendiculares.

Segmento de reta, reta e semi-reta.

Relações de paralelismo e perpendicularismo.

Ângulo: reto, obtuso, agudo.

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pentágono) pelo número de lados e pelos tipos de ângulos.

Figuras bidimensionais Formas geométricas planas e

seu contorno. Polígonos Classificação dos polígonos em

quadriláteros, triângulos e círculos; Ângulos em polígonos; Linhas simples, abertas e

fechadas; Perímetro e área. Poliedros Classificação; Elementos de um poliedro; Propriedades comuns e

diferenças; Circunferência e círculo. Simetria (figura simétrica e eixo

de simétrico). 4. Operações com Números Naturais

Operações com números envolvendo adição com reserva e subtração com reagrupamento.

Operações com números envolvendo multiplicação e divisão.

Dobro, triplo. Resolução de problemas

envolvendo adição com reserva e subtração com reagrupamento.

Resolução de problemas envolvendo multiplicação e divisão.

5. Tratamento da Informação

5.1.Coletar, organizar e registrar dados e informações (usando figuras, Materiais concretos ou unidades de contagem). 5.2. Criar registros pessoais para comunicação das informações coletadas. 5.3. Ler e interpretar informações e dados apresentados de maneira organizada por meio de listas e tabelas.

Noções de registro de dados. Organização de dados. Registro de dados em tabelas

simples. Leitura e interpretação de dados

em listas, tabelas, mapas, gráficos. Construção de gráficos

pictóricos, de barra ou de colunas. Obs. Gráficos pictóricos são aqueles representados por figuras. Devem ser usados para comparações e não para afirmações isoladas

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PROPOSTA CURRICULAR - EJA – 1º AO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL / HISTÓRIA E GEOGRAFIA

EIXOS CAPACIDADES CONTEÚDOS/CONCEITOS Períodos da EJA Termo I

1. Identidade e Cultura

1.1. Conhecer como sujeito histórico e de tradições culturais 1.2. Reconhecer como sujeito produtor de cultura e agente transformador da sua história. 1.3. Reconhecer e Valorizar realidades sociais mais amplas com que se convive.

História pessoal e grupal Identidade. De onde vim

(localização no mapa do município ou do Estado ou Brasil);

documentos pessoais e raízes culturais do grupo;

mapear a origem cultural (criação artística, hábitos, tradições religiosas, valores morais e éticos).

As fontes históricas a importância da memória, a

história de cada um; relatos e depoimentos (repasse

através das gerações); letras de músicas (falam sobre

determinadas épocas); imagens e textos de diferentes

épocas; objetos (roupas, utensílios) de

diferentes Épocas. As famílias e suas histórias a família do passado

(composição e relação); a família do presente

(composição e relação); a árvore genealógica.

2. Brasil, Estados e Município

2.1. Conhecer a história de Arujá (origem e atualidade). 2.2. Conhecer os aspectos gerais do município 2.3. Conhecer como se deu a origem do Brasil, o povo colonizador, a forma de trabalho e a contribuição de cada um para formação desse país.

A formação do município o surgimento da cidade de Arujá; a economia da época; estilo de vida da população de

antes e hoje; os meios de transportes e

comunicação; a memória através dos

casarões; patrimônio histórico e patrimônio

público de nossa cidade. As famílias e suas histórias o papel da mulher na família; as amas - mulheres negras que

desempenhavam o papel de amamentação;

o sistema de escravidão dos

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negros - mercado da época; a resistência negra - os

quilombos; a contribuição dos africanos; a cultura do Café no Brasil; Os imigrantes. As transformações da

paisagem do Brasil Exploração do meio ambiente e

as consequências climáticas. As paisagens rurais e a vida no

campo.

As famílias e suas histórias o papel da mulher nas fábricas; os trabalhadores - antes e

depois da industrialização; as transformações das cidades -

o êxodo rural; a importância do planejamento

das cidades.

3. Trabalho, Desenvolvimento e Sustentabilidade

3.1. Desenvolver formas de trabalho que busquem a qualidade de vida e reconhecer como sujeito de direitos e deveres.

Cidadania. Direitos e deveres do cidadão. Os direitos e deveres do

trabalhador. Participação popular

(conhecimento das leis). As diferentes formas de trabalho

da atualidade.

PROPOSTA CURRICULAR - EJA – 1º AO 4º PERÍODO DO ENSINO FUNDAMENTAL / CIÊNCIAS

EIXOS CAPACIDADES CONTEÚDOS/CONCEITOS Períodos da EJA Termo I

1. Ser Humano e Saúde

1.1. Conscientização da importância dos hábitos de higiene para a manutenção da saúde. 1.2. Conhecimento do funcionamento do corpo para fazer a prevenção adequada. 1.3. Conhecer os alimentos como fonte de energia para o

Meu corpo História (quem sou eu, conheço

meu corpo, tenho os devidos cuidados);

valorização das características humanas e pessoais;

apresentar as fases principais do ser humano - gestação, nascimentos, crescimento, infância, adolescência, juventude, maturidade e velhice.

Ser humano e saúde apresentar os sistemas que

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corpo. 1.4. Conhecimento do funcionamento do corpo para fazer a prevenção adequada.

compõem nosso corpo de forma geral e a necessidade da harmonia entre os sistemas;

a função de cada sistema; os cuidados que devemos fazer

para que cada um funcione bem (dentro das possibilidades);

prevenção (doenças sexualmente transmissíveis, métodos anticonceptivos).

Qualidade de vida busca de tranquilidade, paz,

harmonia. O sistema esquelético a formação dos ossos

(transformação ao longo da vida); a função; as doenças e Os cuidados com

os ossos; tratamento e tecnologias; as atividades físicas. O sistema nervoso parte central (comando); órgão (função e cuidados); as doenças do sistema nervoso; a prevenção de doenças

nervosas. A alimentação as vitaminas e proteínas; a transformação dos alimentos; a escolha dos alimentos; alimentos reguladores/

energéticos/ construtores; alimentos industrializados; a pirâmide alimentar; alimentação alternativa: o cultivo

e uso de hortaliças, frutas e plantas medicinais.

O sistema cardiovascular órgãos /função /doenças; tratamento e tecnologias

/prevenção.

O sistema respiratório a importância da respiração; o sistema respiratório (órgãos e

funcionamento); as doenças do sistema

respiratório/cuidados e higiene;

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os fumantes passivos/cuidados.

Qualidade de vida saúde mental e física; atividades cognitivas, afetivas e

sociais.

2. Meio Ambiente

1.1. Reconhecer como agente responsável pela preservação do meio ambiente.

Recursos naturais e poluição. Recursos renováveis e não

renováveis. Lixões aterros sanitários; poluição dos rios e lençóis

freáticos.

. PROPOSTA CURRICULAR - EJA – 1º AO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - LÍNGUA PORTUGUESA EIXOS/ CAPACIDADES/ CONTEÚDOS e CONCEITOS

EIXOS CAPACIDADES CONTEÚDOS/CONCEITOS Períodos da EJA Termo II

1. Compreensão e Valorização da Cultura Escrita

1.1. Conhecer, utilizar e valorizar os modos de produção e circulação da escrita na sociedade. 1.2. Conhecer e desenvolver capacidades necessárias para o uso da escrita no contexto escolar.

Espaços de circulação no meio doméstico, urbano e escolar.

Espaços institucionais: bancos, bibliotecas, livrarias, entre outros.

Formas de aquisição e acesso aos textos: compras, empréstimos, trocas etc.

Suportes da escrita: cartazes, outdoor, folhetos publicitários, murais, outros.

Instrumentos e tecnologias utilizados para o registro escrito: lápis, cadernos, computadores etc.

Reconhecimento e utilização do suporte e instrumentos de escrita usuais na escola através das seguintes capacidades:

Sequenciação do texto nas páginas;

Disposição do texto escrito na página (margens, parágrafos, espaçamentos entre as partes,

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títulos, cabeçalhos); Relação entre texto escrito e as

ilustrações; Exploração do livro: título, autor,

editora, data da publicação Localização, no livro didático, no

livro literário, no dicionário, na enciclopédia, na internet, de uma informação desejada;

consultas a índices e sumários; reconhecimento e utilização de

saberes relativosa como funcionam no computador uma sequência de texto, a disposição na página, a relação com imagens e ilustrações;

reconhecimento e utilização do texto no cartaz, considerando os tipos de letra, a disposição e recursos gráficos;

reconhecimento de como se leem histórias em quadrinhos, tirinhas, jornais, revistas, propagandas, entre outros.

2. Aquisição da Leitura e do Sistema de Escrita

2.1. Ler sílabas, palavras, frases e textos, reconhecendo o gênero. 2.2. Diferenciar letras de números. 2.3. Escrever letras, sílaba, palavras, frases e textos, segundo a estrutura do gênero. 2.4. Desenvolver o gosto em ouvir e ler diferentes gêneros literários. 2.5. Expressar com clareza o que entendeu do texto. 2.6. Relatar fatos do cotidiano e histórias de vidas.

Alfabeto e Textos. As quatros formas das letras do

alfabeto. Uso da letra maiúscula e

minúscula. Ordem alfabética. Letras, sílabas e palavras. Vogais e consoantes. Formação de palavras e

segmentação. Sentido e posicionamento da

escrita. Trabalhar com textos: instrucionais, jornalísticos, legendas, artigos de divulgação científica, verbetes de dicionário e enciclopédia, informativos, cartas de leitor, entrevistas, tabelas, diagramas, textos não verbais, entre outros.

Exploração de imagens, títulos, autor dos textos lidos, fonte, data de publicação, suporte etc.

3. Conhecimento Linguísticos e Ortográficos

3.1. Reconhecer a presença de diferentes vozes nos textos lidos (narrador, personagens,

Ortografia Grupo de palavras com cada

letra do Alfabeto

Classificação de palavras quanto

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diálogos etc.) identificando as marcas linguísticas que sinalizam esses enunciadores (aspas, dois pontos, travessão, discurso indireto etc.)

ao número de silabas e sílaba tônica.

B/D, F/V, P/T, C/Ç, R/RR, N/M, GU/QU.

Uso de: H, G/J, S/SS, S/Z, CH/X, L/U.

X com som de ch. S com som de Cs e Z. M antes de P e B e no final de

palavras. Dígrafos: NH/RR/SS/LH. Encontros vocálicos e encontros

consonantais. Pontuação: Ponto final, vírgula, dois pontos

e reticências; Ponto de interrogação e

exclamação. Classe de palavras Substantivo (próprio, comum e

derivado); Grau do substantivo:

(aumentativo e diminutivo); Gênero do substantivo

(masculino e feminino); Números do substantivo (plural e

singular); Antônimo e sinônimo. Classe de palavras Verbo (presente, passado e

futuro); Advérbio (modo, tempo e lugar); Adjetivo; Pronome (pessoais e

tratamento). Marcas gráficas Acento agudo e circunflexo; Travessão e aspas.

4. Produção de texto

4.1. Produzir textos de diferentes gêneros orais, empregando a variedade linguística adequada, ritmo, entonação e postura adequadas à situação comunicativa e na produção de textos orais.

Produção escrita de Acrósticos, relatório, lista,

bilhete, receitas, biográfica, autobiografia, cartas, ofícios, anúncios, cartas, poemas, fábulas e textos argumentativos de fatos atuais da sociedade.

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5. Oralidade 5.1. Ouvir com respeito falas expressas em diferentes variedades linguísticas, em situações escolares e não escolares. 5.2. Participar das atividades cotidianas em sala de aula; interagindo com os colegas e o professor. Ouvir e respeitar opiniões alheias, concordando ou discordando delas.

Gêneros como: poemas, parlendas, músicas, histórias, adivinhações, bulas, receitas, debates, etc.

Variedades linguísticas: contexto de produção e recepção da fala e recursos linguísticos.

Ouvir: cartas, mensagens, avisos, notícias, instruções de jogos.

Recursos paralinguísticos de sustentação da fala (gestos, tonalidade da voz, expressões faciais) de acordo com os objetivos do ato de interlocução.

PROPOSTA CURRICULAR – EJA - 1º AO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ARTES

EIXOS CAPACIDADES CONTEÚDOS/CONCEITOS Períodos da EJA Termo II

1. Arte e Figuras Humana

1.1. Reconhecer e valorizar a Arte como forma de expressão.

Autorretrato / retratos. Escultura e sons do corpo.

2. Arte e Cotidiano

2.1. Conhecer a diversidade de objetos produzidos em diferentes épocas e culturas.

Família, família no teatro. Releitura de obras artísticas de

Tarsila do Amaral. Objetos do cotidiano do passado

e presente. Objetos indígenas e técnicas do

grafismo indígena Folclore Brasileiro/música e arte

do povo.

3. Arte, Moradia E Cultura

3.1. Conhecer a diversidade musical no Contexto histórico cultural e social. 3.2. Expressar e saber comunicar em artes através da emoção, sensibilidade e reflexão. 3.3. Reconhecer a importância das artes

Diferentes tipos de moradias, (Arquitetura), arte de parede e de rua/ Trabalho Artesanal/ Cores primárias e secundárias/ Cores quentes e cores frias.

Dança (arte do corpo). Teatro - arte de representar. Desenhos (primeiros registros

da história). Tarsila do Amaral (explorar as

obras como um tipo de linguagem). Arte (objetos artesanatos

enquanto expressão de um

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visuais na sociedade e na vida do individuo

determinado tempo, emoção etc.) Artesanatos (em madeira, barro,

pedra). PROPOSTA CURRICULAR - EJA – 1º AO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL / MATEMÁTICA

EIXOS CAPACIDADES CONTEÚDOS/CONCEITOS Períodos da EJA Termo II

1. Número Naturais e Sistema de Numeração

1.1. Ler, escrever, comparar e ordenar números naturais pela formulação de hipóteses sobre a grandeza numérica, pela compreensão das características do sistema de numeração decimal. 1.2. Reconhecer a função da vírgula na escrita e leitura de números decimais em situações envolvendo valores monetários por meio de preços, trocos, orçamentos. 1.3. Reconhecer e representar o número fracionário em situações significativas e concretas

Função social dos números números em nossa vida; números naturais e racionais. Sistema de numeração

(reconhecimento, leitura, escrita, contagem crescente e decrescente, ordenação e comparação de números.

Algarismo, decomposição e composição, ordem e classes.

Algarismos romanos e números ordinais.

Valor posicional (absoluto e relativo).

Números antecessores e sucessores / pares e ímpares.

Operações de adição e subtração simples.

Resolução de situações problemas envolvendo adição e subtração simples.

Sistema monetário brasileiro e suas unidades de medida.

Números fracionários leitura e representação; noção de fração, metade, inteiro. Cálculos mentais e desafios

matemáticos. Medida de comprimento e

superfície

2-Grandezas e Medidas

2.1. Comparar grandezas de massa, comprimento, capacidade e tempo,

Medidas não convencionais e medidas convencionais:

Instrumentos de medida não convencionais: passos, palmos,

Page 28: PREFEITURA MUNICIPAL DE ARUJÁ SECRETARIA … · da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil”. Acrescenta-se,

tendo como referência unidades de medidas não convencionais ou convencionais. 2.2. Resolver problemas significativos utilizando unidades fundamentais de medida como km/m/cm/mm, kg/ g/ mg, l/ml.

barbante etc. Uso da régua, da fita métrica,

metro. Medidas de capacidades: litro,

meio litro e mililitro. Medidas de massa: quilograma,

grama, tonelada. Uso de balanças.

3. Espaço e Forma

3.1. Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais (triângulo, quadrilátero e pentágono) pelo número de lados e pelos tipos de ângulos.

Retas paralelas e perpendiculares.

Segmento de reta, reta e semi-reta.

Relações de paralelismo e perpendicularismo.

Ângulo: reto, obtuso, agudo. Figuras bidimensionais Formas geométricas planas e

seu contorno. Polígonos Classificação dos polígonos em

quadriláteros, triângulos e círculos; Ângulos em polígonos; Linhas simples, abertas e

fechadas; Perímetro e área. Poliedros Classificação; Elementos de um poliedro; Propriedades comuns e

diferenças; Circunferência e círculo. Simetria (figura simétrica e eixo

de simétrico).

4. Operações com Números Naturais

Operações com números envolvendo adição com reserva e subtração com reagrupamento.

Operações com números envolvendo multiplicação e divisão.

Dobro, triplo, quádruplo e quíntuplo.

Resolução de problemas envolvendo adição com reserva e subtração com reagrupamento.

Resolução de problemas envolvendo multiplicação e divisão.

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5. Tratamento da Informação

5.1.Coletar, organizar e registrar dados e informações (usando figuras, Materiais concretos ou unidades de contagem). 5.2. Criar registros pessoais para comunicação das informações coletadas. 5.3. Ler e interpretar informações e dados apresentados de maneira organizada por meio de listas, tabelas, mapas e gráficos, e em situações problema.

Noções de registro de dados. Organização de dados. Registro de dados em tabelas

simples. Leitura e interpretação de dados

em listas, tabelas, mapas, gráficos. Construção de gráficos

pictóricos, de barra ou de colunas. Obs. Gráficos pictóricos são aqueles representados por figuras. Devem ser usados para comparações e não para afirmações isoladas

PROPOSTA CURRICULAR - EJA – 1º AO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL / HISTÓRIA E GEOGRAFIA

EIXOS CAPACIDADES CONTEÚDOS/CONCEITOS Períodos da EJA Termo II

1. Identidade e Cultura

1.1. Conhecer como sujeito histórico e de tradições culturais 1.2. Reconhecer como sujeito produtor de cultura e agente transformador da sua história. 1.3. Reconhecer e Valorizar realidades sociais mais amplas com que se convive.

História pessoal e grupal Identidade. De onde vim

(localização no mapa do município ou do Estado ou Brasil);

documentos pessoais e raízes culturais do grupo;

mapear a origem cultural (criação artística, hábitos, tradições religiosas, valores morais e éticos).

As fontes históricas a importância da memória, a

história de cada um; relatos e depoimentos (repasse

através das gerações); letras de músicas (falam sobre

determinadas épocas); imagens e textos de diferentes

épocas; objetos (roupas, utensílios) de

diferentes Épocas. As famílias e suas histórias a família do passado

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(composição e relação); a família do presente

(composição e relação); a árvore genealógica.

2. Brasil, Estados e Município

2.1. Conhecer a história de Arujá (origem e atualidade). 2.2. Conhecer os aspectos gerais do São Paulo. 2.3. Conhecer como se deu a origem do Brasil, o povo colonizador, a forma de trabalho e a contribuição de cada um para formação desse país. 2.4. Conhecer as características gerais de cada região brasileira.

A formação do município o surgimento da cidade de Arujá; a economia da época; estilo de vida da população de

antes e hoje; os meios de transportes e

comunicação; a memória através dos

casarões; patrimônio histórico e patrimônio

público de nossa cidade. O Estado de São Paulo localização; características geográficas; o papel da mulher na família de

antes e de hoje. A história do Brasil os primeiros habitantes - modo

de vida e a resistência indígena ao trabalho escravo;

a paisagem do Brasil nessa época – comparar com a paisagem hoje;

a colonização - a chegada dos portugueses, o processo de colonização, as atividades desenvolvidas cana de açúcar;

o trabalho nos engenhos; os senhores de engenhos - casa

grande e senzalas. As famílias e suas histórias o papel da mulher na família; as amas - mulheres negras que

desempenhavam o papel de amamentação;

o sistema de escravidão dos negros - mercado da época;

a resistência negra - os quilombos;

a contribuição dos africanos; a cultura do Café no Brasil; Os imigrantes. As transformações da

paisagem do Brasil Exploração do meio ambiente e

as consequências climáticas.

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As paisagens rurais e a vida no campo. As regiões brasileiras

composição do estado brasileiro e povo brasileiro;

as regiões e suas características;

as principais cidades e capitais; o processo de industrialização e

o crescimento da população urbana. As famílias e suas histórias o papel da mulher nas fábricas; os trabalhadores - antes e

depois da industrialização; as transformações das cidades -

o êxodo rural; a importância do planejamento

das cidades.

3. Trabalho, Desenvolvimento e Sustentabilidade

3.1. Desenvolver formas de trabalho que busquem a qualidade de vida e reconhecer como sujeito de direitos e deveres.

Cidadania. Direitos e deveres do cidadão. Os direitos e deveres do

trabalhador. Participação popular

(conhecimento das leis). As diferentes formas de trabalho

da atualidade.

PROPOSTA CURRICULAR - EJA – 1º AO 4º PERÍODO DO ENSINO FUNDAMENTAL / CIÊNCIAS

EIXOS CAPACIDADES CONTEÚDOS/CONCEITOS Períodos da EJA Termo II

1. Ser Humano e Saúde

1.1. Conscientização da importância dos hábitos de higiene para a manutenção da saúde. 1.2. Conhecimento do funcionamento do corpo para fazer a prevenção adequada. 1.3. Conhecer os alimentos como fonte de energia para o corpo. 1.4. Conhecimento do funcionamento do

Meu corpo História (quem sou eu, conheço

meu corpo, tenho os devidos cuidados);

valorização das características humanas e pessoais;

apresentar as fases principais do ser humano - gestação, nascimentos, crescimento, infância, adolescência, juventude, maturidade e velhice.

Ser humano e saúde apresentar os sistemas que

compõem nosso corpo de forma geral e a necessidade da harmonia entre os sistemas;

a função de cada sistema;

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corpo para fazer a prevenção adequada.

os cuidados que devemos fazer para que cada um funcione bem (dentro das possibilidades);

prevenção (doenças sexualmente transmissíveis, métodos anticonceptivos).

Qualidade de vida busca de tranquilidade, paz,

harmonia. O sistema esquelético a formação dos ossos

(transformação ao longo da vida); a função; as doenças e Os cuidados com

os ossos; tratamento e tecnologias; as atividades físicas. O sistema nervoso parte central (comando); órgão (função e cuidados); as doenças do sistema nervoso; a prevenção de doenças

nervosas. A alimentação as vitaminas e proteínas; a transformação dos alimentos; a escolha dos alimentos; alimentos reguladores/

energéticos/ construtores; alimentos industrializados; a pirâmide alimentar; alimentação alternativa: o cultivo

e uso de hortaliças, frutas e plantas medicinais.

O sistema cardiovascular órgãos /função /doenças; tratamento e tecnologias

/prevenção.

O sistema respiratório a importância da respiração; o sistema respiratório (órgãos e

funcionamento); as doenças do sistema

respiratório/cuidados e higiene; os fumantes passivos/cuidados.

Qualidade de vida saúde mental e física;

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atividades cognitivas, afetivas e sociais.

2. Meio Ambiente

1.2. Reconhecer como agente responsável pela preservação do meio ambiente.

Recursos naturais e poluição. Recursos renováveis e não

renováveis. Lixões aterros sanitários; poluição dos rios e lençóis

freáticos.

REFERÊNCIAS ANTUNES, Celso. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. Porto Alegre: Artmed, 2002. BARBOSA, Ana Mae (Org.). Inquietações e mudanças no ensino de arte. 5. ed.São Paulo: Cortez, 2008. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: www.planalto.gov.br/civil- 03/constituição/constituição.htm. Acesso em 24 de dezembro de 2011. ______. Lei 9.394 de 20 de dezembro 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: HTTP//portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/idb.pdf. Acesso em 27 de dezembro de 2011. ______. Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de julho de 2000. Estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília: Câmara de Educação Básica, 2000. Ministério da Educação/Ação Educativa. Educação para Jovens e Adultos - Ensino Fundamental - Proposta Curricular Primeiro Segmento. Brasília: MEC, 2001. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos: alunos e alunas da EJA. Brasília: MEC\Seca, 2006. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Coleção Cadernos de EJA. São Paulo: Unitrabalho - Fundação Interuniversitáriade Estudos e Pesquisas sobre o trabalho, 2007. ______. Ensino Fundamental:1º segmento EJA.Disponível em:http//portalMEC.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja/propostacurricular/primeirosegmento/propostacurricular.pdf. Acesso 08 em outubro 2011. CORREIA, Eliana Borges; MORAIS, Artur Gomes de. Alfabetização e letramento. São Paulo: Ática, 1998. DURANTE, Marta. Alfabetização de adultos: leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1998. KAERCHER, Nestor André. Desafios e utopias no ensino de Geografia. Santa Cruz do Sul: EDFUNISC, 2001.