PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM JESUS DOS PERDÕES MUNICIPAL DE... · governo apenas. É um plano para durar dez anos e permear outras ... Prefeito Municipal . ... O Plano Municipal de

PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM JESUS DOS PERDÕES

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

BOM JESUS DOS PERDÕES-SP

2015 - 2024


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EDUARDO HENRIQUE MASSEI Prefeito Municipal

REGINA AP. G. CAMARGO

Secretária de Educação


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FICHA TÉCNICA

Comissão constituída pelo Decreto nº 067, de 24 de Novembro de 2014 e alterado pelo Decreto nº 016/2015, de 09 de Março de 2015, para a elaboração do Plano Municipal de Educação de Bom Jesus dos Perdões.

Poder Executivo (Contabilidade) Titular: Lourdes Agiane Lugli 6.895.020-2 Suplente: Silmara Ferreira Carvalho 33.630.959

Representante do Departamento Jurídico Titular : Guilherme Antibas Atik 17.119.100-6 Suplente: Thiago de Freitas Paolinetti Losasso 30.260.747-X Representante da Secretaria Municipal de Educação Titular: Eliane Mayumi Tazawa 21.618.118-5 Suplente: Edilane Ap. de O. Batista 20.689.140

Representante da sociedade civil organizada Titular: Dr. Sérgio Martorano dos Santos 5.808.227-X Suplente: Ana Augusta Evaristo Martorano dos Santos 110.020.795 - 8

Representante de professores da Educação Infantil Titular: Luciana Aparecida Ramos Fanti 20.487.906-1 Suplente: Claudete Camargo 17.827.634 Representante de Pais da Educação Infantil e Fundamental I Titular: Débora de Fátima Batista Silva 41.172.038-7 Suplente: Ana Lúcia Gabriel dos Santos 12.709.062 Representante do Conselho Municipal de Educação Titular: João Adilson de Paiva 9.724.288-3 Suplente: Lúcia Aparecida dos Santos 8.513.402-8 Representante do Conselho do FUNDEB Titular: Ieda Maria Bueno Pedroso 16.619.043-3 Suplente: Joelma Maria Silva Silveira 24.812.647-7 Representante do Conselho da Alimentação Titular: Solange Aparecida Lima Murzilho 27.390.100-X Suplente: Lourdes Agiane Lugli 6.895.020-2 Representante do Conselho Tutelar Titular: Cristina de Freitas 22.808.459-3 Suplente: Rosa Maria Martins 10.476.096


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Representante de alunos da Unidade Escolar Estadual Titular: Camila Ap. Bueno da Silva 56.468.199-8 Suplente: Higor Aparecido Souza 40.415.020-2 Representante de pais das Escolas Estaduais Titular: Felipe Vieira 29.310.723-3 Suplente: Márcia Reis de Souza 21.988.065-7 Representante da Assessoria Técnico-Pedagógica Titular: Marcia Cabral Blanco RG 16.161.214-3 Suplente: Zirlene M.S. Locastro RG 18.677.783-8

Representante de Gestores da Rede Municipal de Ensino Titular: Fernanda Mara Pereira de Oliveira RG 24.381.583-9 Suplente: Paulo Antonio dos Santos RG 21.263.358 Representante de Professores do Ensino Fundamental I Titular : Milene Martins da Cunha RG 14.872.374 Suplente: Salete Faria Ferreira RG 12.279.252-3

Representante do Gestor da Unidade Escolar Estadual Titular: Rosa Maria Abrantes RG 12.569.362 Suplente: José Aparecido de Góis RG 17.990.152 Representante de Docente da Unidade Escolar Estadual Titular: Edilaine de Paula Oliveira RG 40.898.272-X Suplente: Agostinho Francisco Bueno RG 11.891.453


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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 11

1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O MUNICÍPIO 12

1.1. CONTEXTO HISTÓRICO E CULTURAL 12

1.2. PRINCIPAIS PONTOS TURÍSTICOS: 14

1.3. TERRITÓRIO E POPULAÇÃO 15

1.4. ASPECTOS DEMOGRÁFICOS 16

1.4.1. LONGEVIDADE, MORTALIDADE E FECUNDIDADE 17

1.5. ASPECTOS EDUCACIONAIS 17

1.6. RENDA 19

1.7. TRABALHO 20

1.8. HABITAÇÃO 20

1.9. VULNERABILIDADE SOCIAL 21

1.10. ASPECTOS ECONÔMICOS 22

1.10.1. PRODUÇÃO ECONÔMICA 22

1.10.2. PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA 24

1.10.3. AGRICULTURA FAMILIAR 24

1.11. MERCADO DE TRABALHO 25

1.12. ASPECTOS SOCIAIS 26

1.12.1. Pobreza e Transferência de Renda 26

2. A EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO 28

2.1. RECURSOS FINANCEIROS DA EDUCAÇÃO 29

2.2.OUTRAS INFORMAÇÕES: 29

2.3. RECURSOS PREVISTOS NA EDUCAÇÃO - PPA / LDO 30

2.4.EXPANSÃO DA OFERTA DA EDUCAÇÃO BÁSICA – RECURSOS INVESTIDOS NA EDUCAÇÃO

– 2004 a 2014 31

3. PANORAMA DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO MUNICÍPIO 32

3.1. ESCOLAS, LOCALIZAÇÃO, NÍVEL DE ENSINO E MATRÍCULAS 32

3.1.1. ESCOLAS MUNICIPAIS 32

3.1.2. ESCOLAS ESTADUAIS 34

3.1.3. ESCOLAS PARTICULARES 34


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3.1.4. EDUCAÇÃO ESPECIAL 35

3.1.5. ENSINO TÉCNICO 35

3.1.6. CURSOS PROFISSIONALIZANTES 35

3.1.7. EDUCAÇÃO SUPERIOR 36

4. ATENDIMENTO EDUCACIONAL 36

4.1. MATRÍCULAS REFERENTES AO ANO DE 2010 37





4.6. FLUXO 2013 38

4.7. DISTORÇÃO IDADE- SÉRIE 39

4.8. NÚMERO DE PROFESSORES 2015 39

5. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS DE APOIO 39

5.1. Alimentação Escolar 39

5.2. Transporte Escolar 40

6. AS 20 METAS DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 41

META 1- EDUCAÇÃO INFANTIL 41

META 2- ENSINO FUNDAMENTAL 45

META 3 - ENSINO MÉDIO 49

META 4 - EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSIVA 50

META 5 - ALFABETIZAÇÃO 52

META 6 - EDUCAÇÃO INTEGRAL 53

META 7 - APRENDIZADO ADEQUADO NA IDADE CERTA 54

META 8 - ESCOLARIDADE MÉDIA 57

META 9 - ALFABETIZAÇÃO E ALFABETISMO FUNCIONAL DE JOVENS E ADULTOS 58

META 10 - EJA INTEGRADA À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 59

META 11 - EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 59

META 12 - EDUCAÇÃO SUPERIOR 60

META 13 - TITULAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO SUPERIOR 60

META 14 - PÓS-GRADUAÇÃO 61

META 15 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES 61

META 16 - FORMAÇÃO CONTINUADA E PÓS-GRADUAÇÃO DE PROFESSORES 62


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META 17 - VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR 63

META 18 – PLANO DE CARREIRA DOCENTE 63

META 19 - GESTÃO DEMOCRÁTICA 64

META 20 - FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO 65

7. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 66

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 67

9. RELAÇÃO DE SITES 68


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Valorizar a educação é um pensamento que acompanha a vida pública de todo

gestor, tornando-se uma necessidade e uma realidade presente em uma

administração preocupada com os cidadãos da cidade por ele administrada.

Nossa administração foi privilegiada, uma vez que no nosso governo, nos foi

dada a oportunidade de promover a elaboração do Plano Municipal de Educação para

o próximo decênio e que foi apoiado e inspirado no Plano Nacional de Educação,

criado pela Lei 13.500, de 25 de junho de 2014.

A comissão constituída para a elaboração desse plano, amparada pela lei e pelos

aspectos legais de sua construção, e apoiada por mim, procurou criar um plano

democrático que buscou ouvir todos os segmentos da sociedade de Bom Jesus dos

Perdões, anotando suas necessidades, seus objetivos e seus anseios. Ele foi pautado

em sonhos possíveis, reais e alcançáveis, procurando trazer para a nossa cidade a

educação que ela merece, permeada de qualidade, mas sem perder a sua identidade.

Resta lembrar que o plano agora construído, não é um plano para durar um

governo apenas. É um plano para durar dez anos e permear outras gestões, buscando

sempre, caminhos possíveis e desejados para a nossa cidade.

EDUARDO HENRIQUE MASSEI Prefeito Municipal


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Com a aprovação da Lei 13.005/2014 os municípios foram obrigados a se

organizar para cumprir a exigência legal de construção de um Plano Municipal de

Educação. Elaborar um Plano de Estado que oriente os planos de governo, e não o

contrário é um grande desafio e também uma grande oportunidade para mudar a

lógica que ainda rege as políticas públicas em cada governo, caracterizadas pela

descontinuidade, desconsiderando as boas políticas educacionais. Com um plano

dotado de força de lei, respeitado por todos os dirigentes municipais, resgata-se o

sentido da continuidade das políticas públicas no setor.

O Plano Municipal de Educação traduz o empenho coletivo, e sua

implementação tem o potencial de mudar a forma como os gestores e a comunidade

lidam com as políticas educacionais. É um instrumento de cidadania, de garantia de

direitos das crianças, adolescentes e jovens e, ao mesmo tempo, é uma diretriz que faz

com que as políticas não sejam cindidas à medida que as gestões vão se alternando, o

que infelizmente é uma situação muito comum no Brasil.

Usar essa ferramenta na concepção de planejamento participativo foi o desafio

que se colocou para a coletividade: mobilizar, organizar e induzir a participação de

toda a cidade na discussão e elaboração do Plano, cuja primeira finalidade é contribuir

para a construção da sociedade. Nesse sentido, este Plano Municipal de Educação

representa esforço coletivo realizado pelos diferentes segmentos do Município e

procura sintetizar um conjunto de perspectivas que, assumidas pelo Poder Público

municipal, possa conduzir à esperança de um mundo melhor, atingindo os fins visados

por meio da definição de objetivos e metas, e da alocação de recursos racionalmente

direcionados, garantindo o princípio da educação como direito de todos, como

processo de inclusão social e de indução ao desenvolvimento econômico, social e

cultural da comunidade.

É importante ter-se presente que, nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional – Lei Federal 9.394/96, reafirmada também pela Lei do Plano

13.005/2014, o Município deverá desenvolver suas ações educacionais de forma

integrada às Políticas e Planos Estadual e Nacional de Educação. Dada essa condição, o

Plano Municipal de Educação foi elaborado mantendo coerência com as 20 metas

expressas na mesma lei, propondo-se contribuir gradativamente para a melhoria das

condições e da qualidade de vida de toda a sociedade, visando a: uma educação de

qualidade em todos os níveis; elevação global do nível de escolarização da população;

redução das desigualdades sociais no tocante ao acesso e à permanência, com sucesso

na educação pública; democratização da gestão; e, por fim, a realização de uma

educação efetivamente inclusiva.


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A elaboração do desse Plano atendeu à Carta de Princípios abaixo:

1 – educação como direito de todos e dever do Estado;

2 – educação fundada na solidariedade, no diálogo, na honestidade, no respeito às

diferenças humanas e culturais, na inclusão e na justiça social, enfim, nos valores

humanistas e na ética política;

3 – gestão democrática em todas as instâncias do sistema de ensino e nas escolas, ou

seja, participação democrática e controle social;

4 – direcionamento de recursos adequado às demandas educacionais por parte do

Poder Público;

5 – valorização dos profissionais em Educação, por meio de ingresso por concursos

públicos, planos de carreira, piso salarial profissional digno e oportunidades

sistemáticas de formação continuada;

6 - autonomia didática e científica, assegurando o direito, a cada instituição escolar, de

construir seu Projeto Político Pedagógico;

7 – indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, em especial, no Ensino

Superior;

8 – financiamento da educação e o controle social.

O Plano Municipal de Educação de Bom Jesus dos Perdões estabeleceu linhas

de política e fixou objetivos para a Educação Municipal nos diferentes níveis, etapas e

modalidades de ensino; concretamente, responsabiliza-se pelo atendimento às

demandas e direciona os respectivos recursos para a rede atual e seu crescimento nas

áreas da Educação Infantil e Ensino Fundamental, com ações de curto, médio e longo

prazo.

REGINA AP. G. CAMARGO

Secretária de Educação


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APRESENTAÇÃO

O Plano Municipal de Educação - PME - é um documento que visa

contemplar os anseios da sociedade e está embasado em sua história cultural e na

busca de uma sociedade mais igualitária, garantindo seus direitos, preceituada pela

Constituição Federal de 1988, em seus artigos 205, 206 incisos I a VIII e 208 incisos I a

VII, parágrafos 1º, 2º e 3º e na Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional - LDB nº

9.394/96.

Considerando a necessidade do estabelecimento de registro da intenção

política no âmbito educacional, em termos de aporte de recursos financeiros, nos

limites e capacidades para responder ao desafio de oferecer uma educação de

qualidade, o Plano Municipal de Educação constitui um instrumento de planejamento

visando as diretrizes previstas nos objetivos educacionais para atingir as metas

estabelecidas. Objetiva, assim, proporcionar uma educação com qualidade e

responsabilidade social, diminuindo as desigualdades sociais e culturais, erradicando o

analfabetismo, ampliando o nível de escolaridade da população e propiciando a

qualificação para o trabalho.

Em síntese, o Plano Municipal de Educação, define as diretrizes para a gestão

municipal, bem como, as metas para cada nível e modalidade de ensino atendido pelo

poder público municipal, visando à formação, à valorização do magistério e aos demais

profissionais da educação.

Consiste no propósito do Poder Público em desenvolver um conjunto de

estratégias com as quais responderá às demandas educacionais para o decênio 2015-

2024.

Constituíram subsídios para a preparação desse documento, estudos,

pesquisas, avaliações internas e externas, contatos, reuniões de posicionamento e

tomadas de decisão, que apontaram as expectativas que foram contempladas pela

Comissão do Plano Municipal de Educação.


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1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O MUNICÍPIO

1.1. CONTEXTO HISTÓRICO E CULTURAL

No início, o local onde hoje se encontra a cidade de Bom Jesus dos

Perdões, servia de passagem para tropeiros da “Rota das Bandeiras” rumo a Minas

Gerais, sendo o local conhecido pelos nativos como Ajuritiba, que em tupi-guarani

significa Colina de Refúgio das Aves. Fez parte do ciclo das bandeiras que partiam de

São Paulo com destino aos sertões brasileiros à procura de esmeraldas e pedras

preciosas. Fernão Dias Paes, em sua última bandeira, deixou ali sua prima, Bárbara

Cardoso, que se estabeleceu no local dando início ao povoado do qual se originou a

cidade.

A fundadora, Bárbara Cardoso, foi responsável pela construção da primeira

capela, em taipa, em devoção ao Senhor Bom Jesus. Posteriormente, a capela foi

denominada de Capela de Bom Jesus do Perdão, sendo atualmente Santuário do

Senhor Bom Jesus dos Perdões. Foi construída na fazenda de propriedade da

fundadora, na rota dos Bandeirantes que se dirigiam às minas dos Cataguases, nos

sertões de Minas Gerais, ao lado esquerdo do rio Atibainha, ao lado das várzeas do

Guaxinduva, que em tupi-guarani significa “Berço das Águas”. O atual templo religioso,

em estilo barroco mineiro, no início do século XIX foi reformado pelos discípulos do

grande mestre Aleijadinho, sendo hoje um centro religioso que recebe, anualmente, a

visita de milhares de turistas e devotos vindos de todas as partes do país.

Em 22 de maio de 1705, vigília do dia de Pentecostes, o abade do Mosteiro

de São Bento, da Província de São Paulo, frei Francisco da Conceição, com a

assistência do Frei Mathias do Espírito Santo, filho da fundadora, inauguraram e

abençoaram a capela que logo se tornou uma referência local.

Após cerca de 150 anos de administração da geração dos familiares da

fundadora, foi instituída em ata no dia 06/08/1869, a Irmandade do Senhor Bom

Jesus dos Perdões, que passou a administrar o patrimônio deixado. A localidade foi

elevada à categoria de freguesia, pelo decreto nº 85, em 23 de abril de 1873,

tornando-se paróquia/freguesia.


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No interior da capela, as ricas obras de entalhe, a pintura e a

ornamentação dos altares começaram em 1869, terminando em 1904, sendo

comemorada com uma grande festa que combinou com o bicentenário de fundação da

cidade, em 22 de maio de 1905. A capela foi elevada à categoria de Santuário

Arquiepiscopal do Senhor Bom Jesus dos Perdões, em 11 de janeiro de 1913, título

dado pelo arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva.

Em 25 de julho de 1925, sua Santidade o Papa Pio XI instituiu a Diocese de

Bragança Paulista, pertencente à arquidiocese Metropolitana de Campinas-SP, e o

Santuário passou a ser administrado pela Diocese de Bragança Paulista. No inicio de

agosto de 1930, chegaram da Espanha, os padres agostinianos, que administram a

localidade até o final da década de 1950.

Em 18/02/1959, com sua emancipação político-administrativa, tornou-se

oficialmente um novo município do Estado do São Paulo, através da lei nº 5.285.

A cidade possui uma área de aproximadamente 120 km², tendo como

limites as cidades de Piracaia ao norte, Mairiporã ao sul, Atibaia a oeste e Nazaré

Paulista a leste.


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Bom Jesus dos Perdões é um lugar que cultua o ecoturismo, onde se pode

ouvir o barulho de pássaros e de pequenos animais e o farfalhar tranquilo das árvores.

Está em uma região privilegiada, aos pés da Serra da Mantiqueira, num clima

considerado como o segundo melhor do mundo. A cidade sustenta ainda a excelência

em qualidade de vida oferecida aos seus habitantes em pesquisa realizada pela ONU

(Organização das Nações Unidas).

Além do seu caráter religioso, Bom Jesus dos Perdões, é um

santuário ecológico, com suas cachoeiras e matas nativas ideais para caminhadas,

com destaque para a “Pedra do Coração” e o “Mirante dos Camargos”. Possui ainda, a

“Pedra Grande”, na divisa com a cidade de Atibaia, local conhecido pelos praticantes

de voo livre. A cidade é também conhecida por suas nascentes de água, de excelente

qualidade.

1.2. PRINCIPAIS PONTOS TURÍSTICOS:

• Feira do Artesão Local: mais evidenciada nas festividades do Município.

• Turismo Gastronômico: nos finais de semana, à noite, instala-se próximo a praça de

eventos, a Feira de Alimentação, onde é possível degustar diversos tipos de petiscos

e guloseimas.


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• Igreja Matriz: construída no início do século XVIII, é ponto de destaque no turismo

religioso da cidade.

• Atrativos Naturais: cachoeiras; locais tranquilos para caminhadas; a Pedra Grande,

para prática de esportes radicais, um local nacionalmente conhecido pelos amantes do

voo livre; Pedra do Coração e Cachoeira do Barrocão (a 7 km do centro da cidade)

(texto adaptado de www.bjperdoes.sp.gov.br)

1.3. TERRITÓRIO E POPULAÇÃO

POPULAÇÃO 2014 21.604 Habitantes

POPULAÇÃO 2010 19.708 Habitantes

IDHM 2010 0,713

FAIXA DO IDH ALTO (IDHM ENTRE 0,700 E 0,799)

ÁREA DA UNIDADE TERRITORIAL (KM²)-

2014

108,37 KM²

DENSIDADE DEMOGRÁFICA (HAB/KM²) -

2014

199,35HAB/KM²

GRAU DE URBANIZAÇÃO (EM %) - 2010 88,17

TAXA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO

ANUAL DA POPULAÇÃO – 2010/2020

2,15

ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO (EM %) -

014

49,79

WWW.SEADE.GOV.BR

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) - Bom Jesus dos Perdões foi de

0,713, em 2010, o que situa esse município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto

(IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município

é a Longevidade, com índice de 0,802, seguida de Renda, com índice de 0,716, e de

Educação, com índice de 0,631.


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1.4. ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

Entre 2000 e 2010, a população de Bom Jesus dos Perdões cresceu a uma taxa

média anual de 4,00%, enquanto no Brasil o crescimento foi de 1,17%, no mesmo

período. Nesta década, a taxa de urbanização do município passou de 84,30% para

88,17%. Em 2010 viviam, no município, 19.708 pessoas.

Entre 1991 e 2000, a população do município cresceu a uma taxa média anual

de 3,40%; no Estado, esta taxa foi de 1,78%, enquanto no Brasil foi de 1,63%, no

mesmo período. Na década, a taxa de urbanização do município passou de 91,29%

para 84,30%.

População Total, por Gênero, Rural/Urbana - Bom Jesus dos Perdões - SP

População População

(1991)

% do Total

(1991)

População (2000)

% do Total

(2000)

População (2010)

% do Total

(2010)

População total

9.854 100,00 13.313 100,00 19.708 100,00

Homens 5.010 50,84 6.689 50,24 9.922 50,35

Mulheres 4.844 49,16 6.624 49,76 9.786 49,65

Urbana 8.996 91,29 11.223 84,30 17.376 88,17

Rural 858 8,71 2.090 15,70 2.332 11,83

Estrutura Etária da População - Bom Jesus dos Perdões - SP

Estrutura Etária População

(1991)

% do

Total

(1991)

População

(2000)

% do

Total

(2000)

População

(2010)

% do

Total

(2010)

Menos de 15 anos 3.254 33,02 3.853 28,94 4.804 24,38

15 a 64 anos 6.020 61,09 8.685 65,24 13.567 68,84

65 anos ou mais 580 5,89 775 5,82 1.337 6,78

Razão de dependência

63,69 - 53,29 - 44,60 -

Índice de envelhecimento

5,89 - 5,82 - 6,78 -

Fonte: PNUD, IPEA e FJP.


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1.4.1. LONGEVIDADE, MORTALIDADE E FECUNDIDADE

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano de

idade) no município passou de 21,4 por mil nascidos vivos, em 2000, para 17,8 por mil

nascidos vivos, em 2010. Em 1991, a taxa era de 33,3. Já na UF, a taxa era de 13,9, em

2010, de 19,4, em 2000 e 27,3, em 1991. Entre 2000 e 2010, a taxa de mortalidade

infantil no país caiu de 30,6 por mil nascidos vivos para 16,7 por mil nascidos vivos. Em

1991, essa taxa era de 44,7 por mil nascidos vivos.

Com a taxa observada em 2010, o Brasil cumpriu uma das metas dos Objetivos

de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, segundo a qual a mortalidade

infantil no país deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015.

Longevidade, Mortalidade e Fecundidade - Bom Jesus dos Perdões - SP

1991 2000 2010

Esperança de vida ao nascer (em anos) 66,3 71,1 73,1

Mortalidade até um ano de idade (por mil nascidos vivos)

33,3 21,4 17,8

Mortalidade até cinco anos de idade (por mil nascidos vivos)

37,7 24,9 20,6

Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) 2,7 2,5 2,1

FONTE: PNUD, IPEA E FJP.

1.5. ASPECTOS EDUCACIONAIS

A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado

determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar

do estado e compõe o IDHM Educação. No município, a proporção de crianças de 5 e

6 anos na escola foi de 93,38%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de

11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental foi de 86,20%; a

proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo foi de 63,13%;

e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo foi de 41,05%.


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Entre 1991 e 2010, essas proporções passaram, respectivamente, para 84,45 pontos

percentuais, 43,99 pontos percentuais, 43,37 pontos percentuais e 35,46 pontos

percentuais.

Em 2010, 84,49% da população de 6 a 17 anos do município estavam cursando

o ensino básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. Em 2000 eram

82,80% e, em 1991, 79,17%.

Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 7,29% estavam cursando o ensino superior

em 2010. Em 2000 eram 7,21% e, em 1991, 1,79%.

Também compõe o IDHM Educação um indicador de escolaridade da população

adulta, o percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino fundamental

completo. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações

mais antigas, de menor escolaridade. Entre 2000 e 2010, esse percentual passou de

32,27% para 49,90%, no município, e de 39,76% para 54,92%, na UF. Em 1991, os

percentuais eram de 18,43%, no município, e 30,09%, na UF. Em 2010, considerando-

se a população municipal de 25 anos ou mais de idade, 7,91% eram analfabetos,


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44,25% tinham o ensino fundamental completo, 29,27% possuíam o ensino médio

completo e 6,59%, o superior completo. No Brasil, esses percentuais eram,

respectivamente, 11,82%, 50,75%, 35,83% e 11,27%.

1.6. RENDA

A renda média per capita de Bom Jesus dos Perdões cresceu 25,91% nas

últimas duas décadas, passando de R$ 546,42, em 1991, para R$ 581,26, em 2000, e

para R$ 688,02, em 2010. Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse

período de 1,22%. A taxa média anual de crescimento foi de 0,69%, entre 1991 e 2000,

e 1,70%, entre 2000 e 2010. A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda

domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de

15,94%, em 1991, para 9,17%, em 2000, e para 4,18%, em 2010. A evolução da

desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do Índice de

Gini, que passou de 0,53, em 1991, para 0,49, em 2000, e para 0,41, em 2010.

Renda, pobreza e desigualdade - Bom Jesus dos Perdões - SP

1991 2000 2010

Renda per capita (em R$) 546,42 581,26 688,02

% de extremamente pobres 3,41 2,80 1,64

% de pobres 15,94 9,17 4,18

Índice de Gini 0,53 0,49 0,41



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1.7. TRABALHO

Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou

seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 67,77%

em 2000 para 63,87% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja,

o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de

10,48% em 2000 para 4,41% em 2010.

Ocupação da população de 18 anos ou mais - Bom Jesus dos Perdões - SP

2000 2010

Taxa de atividade 67,77 63,87

Taxa de desocupação 10,48 4,41

Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais 48,26 58,24

Nível educacional dos ocupados

% dos ocupados com fundamental completo 39,46 55,88

% dos ocupados com médio completo 23,35 38,28

Rendimento médio

% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. 19,80 10,69

% dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. 70,92 71,06

Percentual dos ocupados com rendimento de até 5 salários

mínimo 92,61 94,44


Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais do

município, 3,41% trabalhavam no setor agropecuário, 0,38% na indústria extrativa,

25,38% na indústria de transformação, 10,75% no setor de construção, 1,35% nos

setores de utilidade pública, 12,07% no comércio e 36,15% no setor de serviços.

1.8. HABITAÇÃO

Indicadores de Habitação - Bom Jesus dos Perdões - SP

1991 2000 2010

% da população em domicílios com água encanada 94,40 95,90 97,91


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% da população em domicílios com energia elétrica

96,74 99,75 99,92

% da população em domicílios com coleta de lixo. *Somente para população urbana. *Somente para população urbana

85,20 99,49 100,00


1.9. VULNERABILIDADE SOCIAL

Vulnerabilidade Social - Bom Jesus dos Perdões - SP

Crianças e Jovens 1991 2000 2010

Mortalidade infantil 33,32 21,40 17,80

% de crianças de 0 a 5 anos fora da escola - 83,62 51,00

% de crianças de 6 a 14 fora da escola 29,41 7,48 2,28

% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não trabalham e são vulneráveis, na população dessa faixa.

- 7,23 6,83

% de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos

1,22 1,40 1,97

Taxa de atividade - 10 a 14 anos - 6,63 4,42

Família

% de mães chefes de família sem fundamental e com filho menor, no total de mães chefes de família.

15,00 15,76 21,02

% de vulneráveis e dependentes de idosos 3,29 1,67 1,40

% de crianças com até 14 anos de idade que têm renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 70,00 mensais

6,01 5,44 2,56

Trabalho e Renda

% de vulneráveis à pobreza 40,52 29,64 16,67

% de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e em ocupação informal

- 52,81 37,50

Condição de Moradia

% da população em domicílios com banheiro e água encanada

93,32 95,16 92,43



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1.10. ASPECTOS ECONÔMICOS

1.10.1. PRODUÇÃO ECONÔMICA

Entre 2005 e 2010, segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do

município cresceu 72,1%, passando de R$ 131,7 milhões para R$ 226,7 milhões. O

crescimento percentual foi superior ao verificado no Estado, que foi de 49,2%. A

participação do PIB do município na composição do PIB estadual aumentou de 0,02%

para 0,02% no período de 2005 a 2010.

Fonte:www.mds.gov.br

A estrutura econômica municipal demonstrava participação expressiva do

setor de Serviços, o qual respondia por 53,8% do PIB municipal. Cabe destacar o setor

secundário ou industrial, cuja participação no PIB era de 33,9% em 2010, contra 32,6%

em 2005. Variação contrária à verificada no Estado, em que a participação industrial

decresceu de 32,6% em 2005 para 24,4% em 2010.


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Fonte: www.mds.gov.br

Além do campo da pecuária, a supracitada pesquisa também fornece dados

acerca da área de agricultura local. Neste caso, foram coletados dados acerca das 5

(cinco) principais culturas de agricultura do município, divididas entre aquelas

permanentes e aquelas temporárias, conforme demonstrado no gráfico que segue:


http://www.mds.gov.br/


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1.10.2. PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA

Quando analisamos os aspectos econômicos do município, é importante

levar em consideração, dentre outros fatores, a sua capacidade de geração de renda

através de atividades nas áreas da pecuária e agricultura. No caso da pecuária, dados

coletados da Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE, referentes a 2011, apontam que as

5 (cinco) principais culturas de rebanho local são as indicadas no gráfico abaixo:


1.10.3. AGRICULTURA FAMILIAR

O município possuía 56 agricultores familiares em 2006, que correspondia a

65% dos seus produtores. Esses agricultores familiares acessavam a 25% da área,

ocupavam 49% da mão-de-obra do setor e participavam com 41% do valor da

produção agropecuária municipal.

Atualmente, temos 28 agricultores familiares cadastrados com DAP

(Declaração de Aptidão ao Pronaf) neste município. A tabela abaixo apresenta esses

dados relativos também ao seu Estado e ao Brasil:


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Quantidade de agricultores cadastrados com DAP

(Declaração de Aptidão ao Pronaf)

Município 28

Estado 78.580

Brasil 4.395.395

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário

1.11. MERCADO DE TRABALHO

Conforme dados do último Censo Demográfico, o município, em agosto de

2010, possuía 9.288 pessoas com 10 anos ou mais de idade economicamente ativas,

sendo que 8.803 estavam ocupadas e 485 desocupadas. A taxa de participação ficou

em 55,4% e a taxa de desocupação municipal foi de 5,2%.

No tocante à taxa de desemprego, o gráfico abaixo fornece indicativos de maneira

comparativa:


http://www.mds.gov.br/


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A distribuição das pessoas ocupadas por posição na ocupação mostra que

48,1% tinham carteira assinada, 22,6% não tinham carteira assinada, 24,1% atuam por

conta própria e 1,7% de empregadores. Servidores públicos representavam 2,9% do

total ocupado e trabalhadores sem rendimentos e na produção para o próprio

consumo representavam 0,6% dos ocupados.


Das pessoas ocupadas, 1,2% não tinham rendimentos e 22,3% ganhavam até um

salário mínimo por mês.

1.12. ASPECTOS SOCIAIS

1.12.1. Pobreza e Transferência de Renda

Conforme dados do último Censo Demográfico, no município, em agosto de

2010, a população total era de 19.708 residentes, dos quais 924 se encontravam em

situação de extrema pobreza, ou seja, com renda domiciliar per capita abaixo de R$

70,00. Isso significa que 4,7% da população municipal vivia nessa situação. Do total de

extremamente pobres, 166 (17,9%) viviam no meio rural e 758 (82,1%) no meio

urbano.

No acompanhamento do Plano Brasil Sem Miséria, o Ministério do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) utiliza as informações do Cadastro


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Único para Programas Sociais do Governo Federal. Ele provê dados individualizados,

atualizados no máximo a cada dois anos, sobre os brasileiros com renda familiar de até

meio salário mínimo per capita, permitindo saber quem são, onde moram, o perfil de

cada um dos membros das famílias e as características dos seus domicílios.

De acordo com os registros de março de 2013 do Cadastro Único e com a folha

de pagamentos de abril de 2013 do Programa Bolsa Família, o município conta com

1.891 famílias registradas no Cadastro Único e 1.210 famílias beneficiárias do

Programa Bolsa Família (63,99% do total de cadastrados). O gráfico mostra a evolução

desses cadastros para o seu município:

O município apresenta uma cobertura cadastral inferior às estimativas

oficiais, de modo que, para alcançar todas as famílias em extrema pobreza, é

necessário realizar ações de Busca Ativa para incluir 224 famílias.

De junho de 2011 a janeiro de 2013, o município inscreveu no Cadastro Único e incluiu

no Programa Bolsa Família 159 famílias em situação de extrema pobreza.


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2. A EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO

De acordo com o artigo 212 da Constituição Federal e Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (Lei nº. 9394/96), a Prefeitura Municipal deve destinar à

Educação 25% dos impostos arrecadados, mais as transferências intergovernamentais.

Com a mudança da legislação nacional referente à educação, foi criado, através da Lei

Federal nº. 11.494, de 20 de junho de 2007, o Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação –

FUNDEB -, que se destina ao financiamento da Educação Básica e estabelece valor

mínimo do custo aluno, passando a vigorar a referida lei em todo o país.

Na Rede Pública Municipal, nos últimos anos, foram efetuados gastos

com pessoal civil, material de consumo, obras, instalações, compra de equipamentos

e materiais permanentes, necessários para o aproveitamento mais adequado e

eficiente dos recursos disponíveis. A análise destes gastos possibilita à Secretaria

Municipal de Educação planejar quais as principais áreas de investimento dos recursos

municipais em Educação e quais são os gastos específicos em cada área: Ensino

Fundamental, Educação Infantil, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial,

transporte, alimentação e apoio aos estudantes.

Com o propósito de manter um excelente padrão de qualidade do

trabalho realizado nos níveis e modalidades do ensino público, a Secretaria de

Educação fixa plano de metas com os respectivos custos, identificando os recursos

disponíveis e as estratégias para sua ampliação, por meio de uma gestão eficiente ou

por meio de criação de novas fontes, a partir da constatação da necessidade de maior

investimento.


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2.1. RECURSOS FINANCEIROS DA EDUCAÇÃO

RECURSOS TOTAIS DA EDUCAÇÃO

FONTES VALORES

TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS 2014 R$ 37.533.837,51

OUTRAS RECEITAS R$ 2.557.923,78

SALARIO EDUCAÇÃO R$ 1.268.292.00

TOTAL R$ 40.091.761,29 Fontes: http://www3.tesouro.gov.br/;

SALÁRIO DO PROFESSOR

NÍVEL SUPERIOR 30H R$ 2.404,14 NÍVEL SUPERIOR 24H R$ 1.922,87

FOLHA DE PAGAMENTO SOMENTE EDUCAÇÃO- 2015: R$ 1.231.939,41

FONTE: Secretaria da Administração da Prefeitura de Bom Jesus dos Perdões

2.2.OUTRAS INFORMAÇÕES:

a) PROGRAMAS FNDE

Programa Valores repassados ao Município em 2014 (R%)

PNATE 66.555,08 PDDE 50.972,28

PNAE 340.864,00 FONTE: FNDE. GOV.BR

b) FNDE

PLANO DE AÇÃO ARTICULADA- PAR

INFRAESTRUTURA ESCOLAR - PAR MOBILIÁRIO R$ 82.898,30

FONTE: FNDE. gov.br


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2.3. RECURSOS PREVISTOS NA EDUCAÇÃO - PPA / LDO

RECURSOS PREVISTOS NA EDUCAÇÃO - 2015 A 2017

RECURSOS PRÓPRIOS

R$

RECURSOS DO

FUNDEF/FUNDEB

R$

QUOTA – SALÁRIO

EDUCAÇÃO

R$

TOTAL

R$

Ano Recursos Ano Recursos Ano Recursos Recursos

2015 6.766.000,00 2015 10.829.000,00 2015 1.800.000,00 19.395.000,00

2016 7.442.600,00 2016 11.911.900,00 2016 1.980.000,00 21.334.500,00

2017 8.186.860,00 2017 13.103.090,00 2017 2.178.000,00 23.467.950,00


2.4.EXPANSÃO DA OFERTA DA EDUCAÇÃO BÁSICA – RECURSOS INVESTIDOS NA EDUCAÇÃO – 2004 a 2014

RECURSOS INVESTIDOS NA EDUCAÇÃO - 2004 A 2014

RECURSOS PRÓPRIOS RECURSOS DO

FUNDEF/FUNDEB

QUOTA – SALÁRIO EDUCAÇÃO TOTAL

Ano % Recursos Ano Recursos Ano Recursos

2004 28,01 717.356,91 2004 641.498,97 2004 242.593,00 1.601.448,88

2005 25,94 2.674.921,88 2005 2.174.337,54 2005 233.531,73 5.082.791,15

2006 27,79 3.266.503,91 2006 2.624.986,68 2006 516.990,72 6.408.481,31

2007 29 3.807.247,08 2007 3.117.480,68 2007 415.572,82 7.340.300,59

2008 25,50 4.098.259,85 2008 4.120.172,80 2008 737.834,38 8.956.267,03

2009 26,46 4.709.547,38 2009 4.911.501,44 2009 696.449,45 10.317.543,23

2010 25,90 4.032.439,52 2010 4.517.112,59 2010 490.411,71 9.039.963,83

2012 26,59 7.180.903,55 2012 7.209.187,80 2012 710.506,83 15.100.598,18

2012 26,21 7.728.848,24 2012 7.063.341,91 2012 563.216,84 15.355.406,99

2013 26,55 9.014.162,17 2013 8.564.375,87 2013 1.398.534,91 18.977.072,95

2014 25,71 9.657.906,38 2014 8.852.199,30 2014 1.368.035,00 19.878.140,76


3. PANORAMA DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO MUNICÍPIO

3.1. ESCOLAS, LOCALIZAÇÃO, NÍVEL DE ENSINO E MATRÍCULAS

3.1.1. ESCOLAS MUNICIPAIS

EDUCAÇÃO INFANTIL

UNIDADE ESCOLAR MATRÍCULAS

TOTAL CRECHE PRÉ-ESCOLA

EMEI ANTÔNIO PRADO RUA CANELA S/N -PALMAS

76 237 313

EMEI PROF.ª LIANI MARIA BARBOSA DOS SANTOS RUA ÂNGELO SANTONI, 416 -CENTRO

60 158 218

EMEI PROF. NÉLSON BENEDITO DE CAMARGO RUA DIOMAR ANTONIO RAMOS,73 -

60 168 228

EMEI LUIZ GONZAGA FERREIRA TRAVESSA BÉLGICA,S/N – PARQUE HORTÊNCIA

40 140 180

EMEI NOSSA SENHORA APARECIDA ESTRADA MUNICIPAL, S/Nº - SERRA NEGRA

14 30 44

CRECHE SANTA CATARINA-CONVENIADA AVENIDA SÃO JOÃO, 1111 – VILA OPERÁRIA

150 - 150

TOTAL

400 733 1.133

FONTE: Secretaria Municipal de Educação Bom Jesus dos Perdões

ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADE ESCOLAR

MATRÍCULAS

TOTAL ENSINO

FUNDAMENTAL I

ENSINO FUNDAMENTAL

II

EMEF MARIA TEREZA RAMOS DE AZEVEDO ESTRADA MUNICIPAL SOLDADO JOSÉ MENINO DE SOUZA,KM 4,5 - CACHOEIRINHA

284 - 284

EMEF PROF. SÉRGIO GONÇALVES VIANA

611 - 611


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AVENIDA ELISEU CORRÊA DIAS, 325 – JARDIM BELO HORIZONTE

EMEF HÉLIO DAMANTE RUA MARIA CELE COSTA S/N – COUNTRY RESIDENCIAL FELIX

307 - 307

EMEF NOSSA SENHORA APARECIDA ESTRADA MUNICIPAL, S/Nº - SERRA NEGRA

57 - 57

EMEF PADRE ARNALDO VICENTE BELLI RUA PIRES MACHADO, 100 – MARF.1

341 - 341

TOTAL

1.600 - 1.600


EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


TOTAL 1º TERMO

2º TERMO

3º TERMO

4º TERMO


AVENIDA ELISEU CORRÊA DIAS, 325 – JARDIM BELO HORIZONTE

10 04 09 09 32


PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

UNIDADE ESCOLAR TOTAL

EMEF MARIA TEREZA RAMOS DE AZEVEDO

65


58

EMEF NOSSA SENHORA APARECIDA

52

EMEF HÉLIO DAMANTE

60

TOTAL 235


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3.1.2. ESCOLAS ESTADUAIS


TOTAL ENSINO FUNDAMENTAL II

ENSINO MÉDIO

EE PROF. FRANCISCO DAMANTE

RUA SÃO GERALDO S/N - CENTRO

321 636 957

EE PROF. JOSÉ MANOEL ÁLVARES ROSENDE

RUA CARMINE PUGLIESI, S/N –JARDIM PORTUGUAL

307 256 563

EE PROF. MANOEL FERRAZ RUA MARIA CELE COSTA

S/N – COUNTRY RESIDENCIAL FELIZ

736 94 830

TOTAL

1.364 986 2.350


3.1.3. ESCOLAS PARTICULARES

UNIDADE ESCOLAR

MATRÍCULAS

TOTAL EDUCAÇÃO INFANTIL

ENSINO FUNDAMENTAL

I

ENSINO FUNDAMENTAL

II

COLÉGIO BOM JESUS

25 77 60 152

ESCOLAS PILARES

45 - - 45

TOTAL

70 77 60 207



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3.1.4. EDUCAÇÃO ESPECIAL

UNIDADE ESCOLAR TOTAL

APAE – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS

40


3.1.5. ENSINO TÉCNICO

UNIDADE ESCOLAR CURSO TOTAL/ALUNOS

ETEC – POLO DE ATIBAIA

Administração 40

Segurança do Trabalho 40

SENAI

PRONATEC 1 turma


3.1.6. CURSOS PROFISSIONALIZANTES

REDE ESTADUAL

Via Rápido – Cursos: Assistente Administrativo e Técnico em Vendas.

FERT – Curso: Cuidador de Idosos

SENAI – Serviço Nacional da Indústria

Cursos oferecidos:

Auxiliar Administrativo;

Contabilidade;

Recursos Humanos;

Logística;

Controle de agente de qualidade;

Manipulador de Alimentos;

Pedreiro;

Eletricista;

Confeiteiro.


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3.1.7. EDUCAÇÃO SUPERIOR

UNIDADE ESCOLAR CURSO TOTAL

POLO - UNIRARAS

PEDAGOGIA 60


4. ATENDIMENTO EDUCACIONAL

A Secretaria Municipal de Educação do Município busca promover a

democratização da gestão escolar, juntamente com as esferas Estadual e Federal, com

o intuito de garantir um Ensino Público de qualidade para a população.

Indicadores da Educação Básica da localidade

Ano Estabelecimentos Matrículas Docentes Turmas

2007 15 4.600 162 175

2008 16 4.858 157 191

2009 17 4.988 176 211

2010 16 4.987 195 211

2011 16 4.889 184 200

2012 17 4.964 199 201

2013 17 5.023 203 208

2014 16 5.163 187 202

Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação

De acordo com os dados do INEP, o panorama das matrículas na cidade nas

esferas Municipal, Estadual e Privada de 2010 até 2014 está representado nos gráficos

abaixo:


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4.1. MATRÍCULAS REFERENTES AO ANO DE 2010

FONTE: HTTP://PORTAL.INEP.GOV.BR/






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4.6. FLUXO 2013

Taxa de Aprovação 2013

anos iniciais

1º 2º 3º 4º 5º 99,6 100 91,5 96 97,7

anos finais

6º 7º 8º 9º

96,6 96,2 97,5 91,6

FONTE:http://portal.inep.gov.br/


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4.7. DISTORÇÃO IDADE- SÉRIE

Taxa de Distorção Idade-Série

1º ao 5º Ano 6º ao 9º Ano Ensino Médio

Total 10,3 21,6 21,9 Fonte: Inep, 2013.

4.8. NÚMERO DE PROFESSORES 2015

EFETIVOS 133 02 Afastados FONTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BOM JESUS DOS PERDÕES

RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO 2015

TOTAL DE MATRICULAS - 2656

TOTAL DE PROFESSORES - 133 FONTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BOM JESUS DOS PERDÕES

5. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS DE APOIO

5.1. Alimentação Escolar

A Merenda Escolar é centralizada na cozinha piloto, sendo os gêneros

alimentícios distribuídos às escolas para a realização da merenda. A Rede Municipal

possui uma nutricionista, responsável pelo cardápio servido aos alunos e pelo

acompanhamento de sua execução.

O trabalho da Merenda Escolar é fiscalizado, acompanhado e

assessorado pelo Conselho de Alimentação Escolar – CAE, composto por

representantes do Executivo, Legislativo, Professores, Pais de Alunos e Sociedade Civil.

Com reuniões bimestrais, o Conselho de Alimentação Escolar acompanha todo o

processo de utilização dos recursos financeiros transferidos pelo FNDE e zela pela

qualidade da merenda oferecida aos alunos de Bom Jesus dos Perdões.


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São atendidas escolas públicas municipais e estaduais, num total de

12 (doze) escolas. Diariamente, são servidas:

Escolas Estaduais: 2.620 refeições;

Escolas Municipais: 4.725 refeições

Total: 7.345 refeições.

5.2. Transporte Escolar

A prestação do serviço de transporte escolar em Bom Jesus dos Perdões

é “ofertado ao aluno que resida em locais com constatadas barreiras físicas ou

quaisquer entraves ou obstáculos no caminho até a escola, que limitem ou

impeçam o acesso, a liberdade ao movimento, a circulação com segurança e a

integridade do aluno,” de forma a garantir que todos os alunos tenham acesso à

escola e a escolarização.

O atendimento é feito através da oferta de Passe Escolar, tanto para os

alunos da zona urbana, quanto da zona rural, atendendo a 2.162 alunos, conforme

os dados apresentados no quadro abaixo:

ALUNOS

ENSINO

FUNDAMENTAL

Zona Rural /Urbana

EDUCAÇÃO INFANTIL

Zona Rural /Urbana

TOTAL

Rede Municipal 1010 109 1119

Rede Estadual 1043 - 1043

Total 2053 109 2162

Também é garantido transporte aos alunos de inclusão, cujas deficiências

estão previstas pelo Atendimento Educacional Especializado – AEE.


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6. AS 20 METAS DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

META 1- EDUCAÇÃO INFANTIL

“Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4

(quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches

de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três)

anos até o final da vigência deste PNE.”

Ano Crianças de 0 a 3 anos que frequentam a escola

2014 36,17% 447

Fonte: www.seade.gov.br

Ano Crianças de 4 e 5 anos que frequentam a escola

2014 106,94% 672


http://www.seade.gov.br/



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Porcentagem de creches da Rede Pública

Educação Infantil

Ano Pública Privada

2007 57,1% 4 42,9% 3

2008 62,5% 5 37,5% 3

2009 55,6% 5 44,4% 4

2010 62,5% 5 37,5% 3

2011 62,5% 5 37,5% 3

2012 55,6% 5 44,4% 4

2013 55,6% 5 44,4% 4

Fonte: MEC/Inep/Deed/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação

Porcentagem de matrículas em tempo integral na Educação Infantil

Educação Infantil / Todas as redes

Ano Total

2011 26,9% 228

2012 28,2% 272

2013 32,4% 338




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ESTRATÉGIAS

1.1. Com relação ao previsto por essa meta, o município atende à demanda de crianças

de 4 e 5 anos e apresenta defasagem quanto ao atendimento de crianças de 0 a 3

anos.

1.2. Condições para melhoria de atendimento:

Construção de uma EMEI no bairro São José para atender a alunos de 4 e 5 anos.

Obra em andamento.

Construção de uma EMEI no Bairro São Marcos, para atender a alunos de 0 a 5

anos. Obra já empenhada.

Construção de duas EMEIs na Av. Anhanguara ( uma pró-infância e uma creche-

escola, sendo que esta segunda obra já está em andamento.

Aquisição de uma área para a instalação da EMEIEF Nossa Senhora Aparecida e para

atender alunos na Educação Infantil e Ensino Fundamental e implantação de um

Centro Educacional no bairro Serra Negra.

Construção de uma creche no bairro das Hortênsias, para atender alunos de 0 a 3

anos.

Reformas:

- EMEI Antônio Prado: criação de um espaço para brincadeiras; revisão do espaço para

sala de professores; aumento de altura das grades das rampas e corredores;

readequação dos banheiros e dos bebedouros; construção de um almoxarifado e

lavandeira; readequação da cozinha com a instalação do botijão de gás do lado de

fora; revisão do espaço de distribuição dos alunos, de forma que o solário fique apenas

para o maternal; readequação do mobiliário escolar; brinquedos e jogos pedagógicos.

- EMEI Luiz Gonzaga Ferreira: abertura de uma porta em uma das salas do maternal

para acesso ao solário; brinquedos e jogos pedagógicos.

- EMEI Prof.ª Liani Maria Barbosa dos Santos: construção de uma mini-quadra com

acesso coberto; conserto do teto e do piso em alguns locais; revisão de locais com

infiltração; construção de um banheiro para funcionários; revisão e readequação do

espaço e mobiliário escolar; brinquedos e jogos pedagógicos.


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- EMEI Prof. Nélson Benedito de Camargo: ampliação e pintura geral do prédio;

reconstrução do muro; adequação do acesso à área externa (jardim); construção de

rampa para corrigir desnível; ampliação de duas salas; brinquedos e jogos

pedagógicos.

1.3. Realizar, periodicamente, em regime de colaboração, levantamento da demanda

por creche para a população de até 3 (três) anos, como forma de planejar a oferta e

verificar o atendimento da demanda manifesta.

1.4. Articular a oferta de matrículas gratuitas em creches certificadas como entidades

beneficentes de assistência social na área de educação com a expansão da oferta na

rede escolar pública.

1.5. Incentivar a formação inicial e continuada dos profissionais da educação infantil,

garantindo, progressivamente, o atendimento por profissionais com formação

superior.

1.6. Priorizar o acesso à educação infantil e estruturar o atendimento educacional

especializado complementar e suplementar aos alunos com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, assegurando a

educação bilíngue para crianças surdas e a transversalidade da educação especial

nessa etapa da educação básica.

1.7. Preservar as especificidades da educação infantil na organização das redes

escolares, garantindo o atendimento da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos em

estabelecimentos que atendam a parâmetros nacionais de qualidade, e a articulação

com a etapa escolar seguinte, visando ao ingresso do aluno de 6 (seis) anos de idade

no ensino fundamental.

1.8. Promover a busca ativa de crianças em idade correspondente à educação infantil,

em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância,

preservando o direito de opção da família em relação às crianças de até 3 (três) anos.

1.9. Estabelecer parâmetros que visem à qualidade do ensino prestado pela rede

municipal, apoiados no acompanhamento do desenvolvimento dos alunos,

assegurando que todas as escolas de educação infantil construam o seu projeto

político pedagógico de acordo com as diretrizes curriculares nacionais.


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1.10. Garantir que todas as escolas de Educação Infantil a serem construídas tenham

uma atenção especial em seu projeto quanto a características importantes para essa

faixa etária, tais como: brinquedoteca, sala de leitura, banheiros adequados, solário e

lactário, quando se tratar de berçário.

1.11. Implementar programas de orientação e apoio às famílias prevendo articulação

entre as áreas de educação, saúde e assistência social, visando o desenvolvimento

integral das crianças até 3 anos de idade.

1.12. Manter e ampliar, em regime de colaboração com a União e o Estado,

respeitadas as normas de acessibilidade, programa nacional de construção e

reestruturação de escolas, bem como de aquisição de equipamentos, visando à

expansão e à melhoria da rede física de escolas públicas de educação infantil.

1.13. Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da permanência e

do aproveitamento escolar dos beneficiários do programa bolsa família, bem como das

situações de discriminação, preconceitos e violências na escola, visando ao

estabelecimento de condições adequadas para o sucesso escolar dos alunos, em

colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e

proteção à infância.

1.14. Estimular o acesso à Educação Infantil em tempo integral, para as crianças de 0 a 5 anos,

conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.

META 2- ENSINO FUNDAMENTAL

“Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis)

a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos

alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste

PNE.”


2014 96,52% 2.951


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DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE

Taxa de distorção idade-série - Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Ano Distorção Idade-Série

2006 19,1

2007 19,9

2008 19,6

2009 13,7

2010 13,1

2011 13,1

2012 11,4

2013 10,3

Fonte: MEC/INEP/DEED/CSI DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE / REDE


2006 19,1 -

2007 20 -

2008 20 3

2009 13,9 6,8



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Ano Distorção Idade-Série

2010 13,3 3

2011 13,5 -

2012 11,9 -

2013 10,7 -

Fonte: MEC/INEP/DEED/CSI

ESTRATÉGIAS

1.1. O município atende integralmente à demanda da população de 6 a 14 anos.

1.2. Condições para a melhoria do atendimento:

Construção:

- 01 escola para atender aos alunos de 1º ao 5º ano em período integral,

preferencialmente no bairro Laranja Azeda.

- 01 escola para atender ao crescimento do número de alunos previstos pelas

demandas populacionais na educação infantil nos próximos cinco anos, em local ainda

a ser definido.

Reformas:

- EMEF Padre Arnaldo Vicenti Belli: pintura interna; reforma dos banheiros, do

refeitório e da cozinha; ampliação do prédio; construção de almoxarifado, zeladoria,

biblioteca e sala multiuso; revisão da rede elétrica; obra de contenção de deslizamento

de terra.

- EMEF Prof. Sérgio Gonçalves Viana: pintura geral, cobertura do espaço próximo à

biblioteca; construção de passarela coberta ligando os prédios e cobertura da entrada

da escola; ampliação da sala dos professores; construção de sanitários; pavimentação

do estacionamento; ampliação de áreas verdes; reforma do espaço da biblioteca e

mudança da entrada da escola.

- EMEF Prof. Hélio Damante: reforma do telhado, aumento da altura da grade da

rampa de acesso, conserto da grade da quadra e cobertura da mesma; construção de

um banheiro para atender às normas de acessibilidade para atender a ambos os

sexos; construção de almoxarifado e sala multiuso.


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- EMEF Maria Tereza Ramos de Azevedo: conserto da rede em volta da quadra; troca

do alambrado no entorno da escola: ampliação do espaço físico para melhor atender

aos alunos.

- Instalação e/ou reforma de playground em todas as escolas de Ensino Fundamental

para atender às crianças matriculadas no 1º ano.

1.3. Criar mecanismos para o acompanhamento dos alunos até o 5º ano do ensino

fundamental, buscando promover a articulação entre o município e o estado,

responsável pelos alunos a partir do 6º ano.

1.4. Promover a busca ativa de crianças fora da escola, em parceria com órgãos

públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, de modo que nenhum aluno

atendido pelo município fique fora da escola.

1.5. Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das

atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas

e as famílias.

1.6. Oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos estudantes e de estímulo a

habilidades, inclusive mediante certames e concursos nacionais.

1.7. Promover a relação das escolas com instituições e movimentos culturais, a fim de

garantir a oferta regular de atividades culturais para livre fruição dos alunos dentro e

fora dos espaços escolares, assegurando ainda que as escolas se tornem polo de

criação e difusão cultural.

1.8. Manter e ampliar, em regime de colaboração com a União e o Estado, respeitadas

as normas de acessibilidade, programa nacional de construção e reestruturação de

escolas, bem como de aquisição de equipamentos, visando à expansão e à melhoria da

rede física de escolas públicas.

1.9. Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da permanência e

do aproveitamento escolar dos beneficiários do programa bolsa família, bem como das

situações de discriminação, preconceitos e violências na escola, visando ao

estabelecimento de condições adequadas para o sucesso escolar dos alunos, em

colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e

proteção à infância, adolescência e juventude.


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1.10. Garantir o transporte gratuito aos alunos da zona rural.

META 3 - ENSINO MÉDIO

“Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos

e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no

Ensino Médio para 85%.”


2014 64,76% 881


Taxa de Abandono do Ensino Médio (Em %)

Fonte:www.seade.gov.br

DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE DO ENSINO MÉDIO


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ESTRATÉGIAS

1.1. A rede estadual vem atendendo à matrícula de todos os alunos que a procuram,

entretanto percebe-se uma defasagem entre o número de alunos que saem do ensino

fundamental e que ingressam no ensino médio.

META 4 - EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSIVA

“Universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao

atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino,

com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais,

classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.”

Porcentagem de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e

altas habilidades ou superdotação matriculados em classes comuns.

Ano Classes Especiais Escolas Exclusivas Classes Comuns

2007 0% 0 0% 0 100% 61

2008 0% 0 0% 0 100% 79

2009 0% 0 0% 0 100% 109

2010 0% 0 0% 0 100% 94


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Ano Classes Especiais Escolas Exclusivas Classes Comuns

2011 0% 0 0% 0 100% 79

2012 0% 0 0% 0 100% 75

2013 0% 0 0% 0 100% 69 Fonte: MEC/INEP/DEED/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação

Rede / Pública

Ano Classes Comuns Escolas Exclusivas Classes Especiais

2007 100% 61 0% 0 0% 0

2008 100% 77 0% 0 0% 0

2009 100% 106 0% 0 0% 0

2010 100% 93 0% 0 0% 0

2011 100% 78 0% 0 0% 0

2012 100% 74 0% 0 0% 0

2013 100% 67 0% 0 0% 0 Fonte: MEC/INEP/DEED/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação

ESTRATÉGIAS

1.1. Manter e ampliar a oferta de salas de recursos multifuncionais e incentivar a

formação continuada de professores para o atendimento educacional especializado

nas escolas. 1.2. Revitalizar e/ou implantar salas de recursos nas escolas contempladas com essa

modalidade: EMEF Sérgio Gonçalves Viana, Pe. Arnaldo Vicente Belli e Hélio Damante.

1.3. Articular e promover a orientação às equipes gestores para a implementação do

atendimento às crianças com necessidades especiais nas classes regulares de ensino.

1.4. Promover o atendimento escolar regular às crianças de 0 a 5 anos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,

complementando o trabalho educativo nas salas de recursos.

1.5. Implementar uma política de Educação Especial na rede municipal de educação,

apoiada na legislação que versa sobre a inclusão de alunos com necessidades

educacionais especiais no ensino regular.

1.6. Elaborar documento norteador, contendo as adaptações curriculares necessárias à

aprendizagem dos alunos da Educação Especial.

1.7. Adequar materiais e equipamentos necessários para o ensino e aprendizagem dos


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alunos com deficiência física, visual e auditiva, disponibilizados nas salas de recurso

e/ou escolas que atendam alunos com essas deficiências.

1.8. Elaborar e implantar projetos educacionais específicos para professores que

dominem a linguagem de sinais, para desenvolver trabalho junto aos alunos com

deficiência auditiva da rede municipal.

1.9. Promover atendimento especializado com fonoaudiólogo, psicólogo e

psicopedagogo, através de ações realizadas no núcleo de educação especializado.

1.10. Ampliar o atendimento educacional especializado no CEMANE - Centro Municipal

de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especiais.

1.11. Promover a criação de cargos destinados à contratação de recursos humanos,

como suporte à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede

regular de ensino.

1.12. Garantir atendimento educacional especializado em salas de recursos

multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados,

nas formas complementar e suplementar, a todos os alunos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,

matriculados na rede pública de educação básica, conforme necessidade identificada

por meio de avaliação, ouvidos a família e o aluno.

1.13. Manter e ampliar programas suplementares que promovam a acessibilidade nas

instituições públicas, para garantir o acesso e a permanência dos alunos com

deficiência por meio da adequação arquitetônica, da oferta de transporte acessível e

da disponibilização de material didático próprio e de recursos de tecnologia assistiva,

assegurando, ainda, no contexto escolar, em todas as etapas, níveis e modalidades de

ensino, a identificação dos alunos com altas habilidades ou superdotação.

META 5 - ALFABETIZAÇÃO

"Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino

fundamental."

ESTRATÉGIAS


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1.1. Estruturar os processos pedagógicos de alfabetização nos anos iniciais do ensino

fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré-escola.

1.2. Instituir instrumentos de avaliação para aferir alfabetização das crianças, criando

instrumentos de avaliação e monitoramento, implementando medidas pedagógicas

visando alfabetizar todos os alunos até o final do 3º ano.

1.3. Promover e estimular a formação continuada de professores para alfabetização de

crianças, através do conhecimento de novas tecnologias educacionais e de práticas

pedagógicas inovadoras.

1.4. Apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas

especificidades, inclusive a alfabetização bilíngue de pessoas com deficiência auditiva,

sem estabelecimento de terminalidade temporal.

1.5. Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas

pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização de todos os alunos até o final

do 3º ano do Ensino Fundamental e que favoreçam a melhoria do fluxo e da

aprendizagem desses alunos.

META 6 - EDUCAÇÃO INTEGRAL

“Oferecer Educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de

forma a atender, pelo menos, 25% dos (as) alunos (as) da Educação Básica.”

PORCENTAGEM DE MATRÍCULAS NA REDE PÚBLICA EM TEMPO INTEGRAL NA EDUCAÇÃO

BÁSICA

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio / Rede


2011 3,8% 166 40,2% 144

2012 5,8% 256 41,8% 157

2013 10,6% 471 43,4% 170 Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação

ESTRATÉGIAS


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1.1. Com relação ao atendimento previsto por essa meta, o município atende às

crianças de creche em período integral, porém precisa articular e ampliar a oferta de

período integral para crianças de 04 e 5 anos e para alunos de 1º ao 5º ano do Ensino

Fundamental, construindo inclusive escola, conforme previsto na meta 02.

1.2. Continuar a adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na

escola, combinando a expansão da jornada de efetivo trabalho escolar com atividades

recreativas, esportivas e culturais.

1.3. Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional de

ampliação e reestruturação das escolas públicas, por meio da instalação de quadras

poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para atividades culturais,

salas de leitura, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos,

bem como de produção de material didático e de formação de recursos humanos para

a educação em tempo integral.

1.4. Ofertar educação em tempo integral para pessoas com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, assegurando

atendimento educacional especializado complementar e suplementar ofertado em

salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em instituições especializadas.

1.5. Promover, com o apoio da União, a oferta de Educação Básica pública em tempo

integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinares,

inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência dos alunos na

escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas

diárias, durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de

professores em uma única escola.

1.6. Elaborar currículo diferenciado para o período integral, desde os anos iniciais da

Educação Infantil, que atenda às características e necessidades dos alunos assim

matriculados.

META 7 - APRENDIZADO ADEQUADO NA IDADE CERTA

“Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com

melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias

nacionais para o IDEB.”


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BOM JESUS DOS PERDÕES: IDEB 2013 – ANOS INICIAIS – REDE MUNICIPAL

BOM JESUS DOS PERDÕES: IDEB 2013 – ANOS FINAIS – REDE ESTADUAL


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Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) - Anos Iniciais do Ensino

Fundamental

Rede pública/privada

Ano Municipal Pública

2005 5 5

2007 5,1 5,1

2009 5,5 5,5

2011 5,5 5,5

2013 6,5 6,5 Fonte: MEC/INEP/DEED/CSI

Distorção Idade-Série / Rede


2006 19,1 -

2007 20 -

2008 20 3

2009 13,9 6,8

2010 13,3 3

2011 13,5 -

2012 11,9 -

2013 10,7 - Fonte: MEC/INEP/DEED/CSI

ESTRATÉGIAS

1.1. Realizar anualmente, avaliação interna e/ou externa do trabalho pedagógico, de

preferência, no início de cada ano letivo, a fim que os resultados possam subsidiar

diagnósticos e planejamento do trabalho pedagógico.

1.2. Garantir a capacitação dos professores da rede pública, com base nos resultados

das avaliações internas e externas a fim de orientar o trabalho pedagógico em relação

às dificuldades detectadas.

1.3. Garantir transporte gratuito para todos os estudantes da Educação do campo na

faixa etária da educação escolar obrigatória.

1.4. Assegurar a todas as escolas públicas de educação básica o acesso à energia

elétrica, abastecimento de água tratada, esgotamento sanitário e manejo dos resíduos

sólidos.


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1.5. Promover o acesso a equipamentos e recursos tecnológicos digitais para utilização

pedagógica no ambiente escolar.

META 8 - ESCOLARIDADE MÉDIA

“Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar no

mínimo 12 anos de estudo no último ano, para as populações do campo, da região de

menor escolaridade no País e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média

entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE).”

Matrículas na Educação de Jovens e Adultos de alunos de 18 a 29 anos

Ano EJA - 18 a 29

anos

2007 241

2008 235

2009 182

2010 143

2011 106

2012 103

2013 83


ESTRATÉGIAS

1.1. Institucionalizar programas e desenvolver tecnologias para a correção de fluxo,

para acompanhamento pedagógico individualizado e para recuperação e progressão

parcial, priorizando estudantes com rendimento escolarizado defasado.

1.2. Implementar programas de jovens e adultos para a população que esteja fora da

escola e com defasagem idade-série.

1.3. Promover a busca ativa de jovens dessa faixa etária e que estejam fora da escola.


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1.4. Implementar programas de Educação de jovens e adultos para os segmentos

populacionais considerados, que estejam fora da escola e com defasagem idade-série,

associada a outras estratégias que garantam a continuidade da escolarização, após a

alfabetização inicial.

META 9 - ALFABETIZAÇÃO E ALFABETISMO FUNCIONAL DE JOVENS E ADULTOS

“Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até

2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir

em 50% a taxa de analfabetismo funcional.”

MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA REDE PÚBLICA

Ano Total até 17 anos de 18 a 29 anos de 30 a 59 anos 60 anos ou

mais

2007 482 43 241 195 3

2008 483 41 235 200 7

2009 401 48 182 163 8

2010 308 22 143 137 6

2011 208 4 106 98 0

2012 196 15 103 78 0

2013 193 34 83 76 0


ESTRATÉGIAS

1.1. Assegurar progressivamente, que toda a população de 15 anos ou mais, tenha

concluído o Ensino Fundamental, regular ou supletivo.

1.2. Promover o mapeamento, por meio de censo, da população não escolarizada

buscando o atendimento à demanda.


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1.3. Promover a divulgação, em todos os bairros, com o auxílio da Comunidade:

igrejas, clubes, escolas, empresas, rádio local, repartições públicas, entre outros, o

trabalho da Educação de Jovens e Adultos.

1.4. Incentivar empresas públicas e privadas na criação de parcerias para programas

permanentes de EJA para seus trabalhadores, bem como, oportunidades de participar

de cursos básicos de formação profissional.

1.5. Apoiar técnica e financeiramente projetos inovadores na educação de jovens e

adultos que visem ao desenvolvimento de modelos adequados às necessidades

específicas desses alunos.

1.6. Garantir o uso de tecnologia diferenciada, valendo-se dos recursos das salas

digitais e salas de informática que existirem nas escolas.

META 10 - EJA INTEGRADA À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

“Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de

jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação

profissional.”

MATRÍCULAS DA POPULAÇÃO NA EJA INTEGRADA À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Ano Total

2007 0 2008 0 2009 0 2010 0 2011 0

2012 0 2013 0


ESTRATÉGIAS

1.1. A rede municipal e a estadual não oferecem essa modalidade de ensino.

META 11 - EDUCAÇÃO PROFISSIONAL


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“Triplicar as matrículas da Educação Profissional Técnica de nível médio, assegurando a

qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público.”

Matrículas de Educação Profissional Técnica

Ano Total

2007 0 2008 0 2009 0

2010 0 2011 0 2012 0 2013 0


ESTRATÉGIAS

1.1. O atendimento a essa meta é feito pela ETEC, através do polo de Atibaia, com

cursos de Administração (40 alunos) e de Segurança no Trabalho (40 alunos).

META 12 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

“Elevar a taxa bruta de matrícula na Educação Superior para 50% e a taxa líquida para

33% da população de 18 a 24 anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para,

pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público.”

ESTRATÉGIAS

1.1. O atendimento a essa meta no município é feito pela rede particular de ensino,

através de polo da UNIARARAS, com curso de Pedagogia.

META 13 - TITULAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

“Elevar a qualidade da Educação Superior pela ampliação da proporção de mestres e

doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de Educação

Superior para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% doutores.”


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ESTRATÉGIAS

1.1. O município incentiva a progressão funcional por via acadêmica, conforme

previsto na Lei Municipal nº 1600/2001.

META 14 - PÓS-GRADUAÇÃO

“Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de

modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.”

ESTRATÉGIAS

1.1. O município incentiva a progressão funcional por via acadêmica, conforme

previsto na Lei Municipal nº 1600/2001.

META 15 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES

“Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios, no prazo de 1 ano de vigência deste PNE, política nacional de formação

dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as

professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida

em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.”

PORCENTAGEM DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA COM CURSO SUPERIOR

Rede / Pública

Ano Com superior Com licenciatura Sem licenciatura

2007 87,3% 137 78,3% 123 8,9% 14

2008 95,2% 158 95,2% 158 0% 0

2009 89% 162 89% 162 0% 0

2010 88,9% 168 88,9% 168 0% 0

2011 88,1% 155 77,3% 136 10,8% 19

2012 90,8% 177 78,5% 153 12,3% 24

2013 88% 169 76% 146 12% 23


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Ano Com superior Com licenciatura Sem licenciatura Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação

ESTRATÉGIAS

1.1. O município incentiva a busca pela titulação em nível superior e em pós -

graduação, através da progressão funcional conforme a Lei Municipal nº 1600/2001.

1.2. Para todos os professores de ensino fundamental é exigida a habilitação mínima

necessária ao exercício do magistério, conforme Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional.

META 16 - FORMAÇÃO CONTINUADA E PÓS-GRADUAÇÃO DE PROFESSORES

“Formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores da Educação Básica, até o

último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos os(as) profissionais da Educação

Básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades,

demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.”

Porcentagem de professores da Educação Básica com Pós-Graduação

Ano Total do indicador

2007 3,5% 6 2008 8,2% 15 2009 16,3% 34 2010 12% 27 2011 16,7% 34

2012 24,2% 54

2013 25,9% 58 Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação

ESTRATÉGIAS

1.1. O município incentiva a busca pela titulação em nível superior e em pós-



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META 17 - VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR

“Valorizar os(as) profissionais do magistério das redes públicas da Educação Básica, a

fim de equiparar o rendimento médio dos(as) demais profissionais com escolaridade

equivalente, até o final do 6º ano da vigência deste PNE.”

Porcentagem de professores por quantidade de estabelecimentos em que trabalham

Rede Pública / Municipal

Ano 1 estabelecimento 2 estabelecimentos 3 ou mais estabelecimentos

2007 74,3% 55 23% 17 2,7% 2

2008 69,6% 55 29,1% 23 1,3% 1

2009 71,1% 69 24,7% 24 4,1% 4

2010 76,8% 76 22,2% 22 1% 1

2011 80,2% 77 18,8% 18 1% 1

2012 86,3% 88 2,7% 13 1% 1

2013 80% 80 19% 19 1% 1 Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação

ESTRATÉGIAS

1.1. O município incentiva a busca pela titulação em nível superior e em pós-


1.2. Dar continuidade à complementação do Quadro de Pessoal das Escolas de

Educação Infantil e Ensino Fundamental através de concursos públicos de provas e

títulos.

META 18 – PLANO DE CARREIRA DOCENTE

“Assegurar, no prazo de 2 anos, a existência de planos de Carreira para os(as)

profissionais da Educação Básica e Superior pública de todos os sistemas de ensino e,

para o plano de Carreira dos(as) profissionais da Educação Básica pública, tomar como

referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do

inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.”


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Existência de ações de regulamentação e de valorização da carreira do magistério

Ano Adota medidas de valorização? 2006 Não 2009 Não

Fonte: IBGE/Munic

Porcentagem de professores da Rede Pública ocupantes de cargos de provimento efetivo

Rede Pública

Ano Total Municipal Estadual Federal

2011 75,6% 133 99% 95 49,4% 41

0

2012 75,9% 148 99% 101 52,1% 50

0

2013 76,6% 147 100% 100 52,6% 50

0 Fonte: MEC/INEP/DEED/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação

ESTRATÉGIAS

1.1. O município possui um plano de carreira que atende às normas explicitadas na

meta 18 do plano nacional de educação aprovado através da lei nº 1600/2001,

estando prevista a sua revisão até o segundo ano de vigência desse plano.

META 19 - GESTÃO DEMOCRÁTICA

“Assegurar condições, no prazo de 2 anos, para a efetivação da gestão democrática da

Educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública

à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio

técnico da União para tanto.”

Existência de instrumentos de Gestão Democrática nos municípios

Ano Conselho do

FUNDEB Conselho Escolar

Conselho Alimentar

Escolar Conselho de

Transporte Escolar

2011 Sim Sim Sim Sim

Fonte: IBGE/Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic) / Preparação: Todos Pela Educação


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ESTRATÉGIAS

1.1. Estimular o fortalecimento dos Conselhos Escolares e do Conselho Municipal de

Educação como instrumentos de participação e fiscalização na gestão escolar e

educacional.

1.2. Estimular a constituição de Grêmios Estudantis nas escolas da Rede Municipal de

Educação.

1.3. Em colaboração com a União e o Estado, ampliar os programas de apoio e de

formação aos conselheiros dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do

FUNDEB, dos Conselhos de Alimentação Escolar, dos Conselhos Regionais e de outros e

aos representantes educacionais dos demais conselhos de acompanhamento de

políticas públicas.

1.4. Estimular a participação e a consulta de profissionais da Educação, alunos e seus

familiares na formulação dos projetos político-pedagógicos, currículos escolares,

planos de gestão escolar e regimentos escolares.

META 20 - FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO

“Ampliar o investimento público em Educação pública de forma a atingir, no mínimo, o

patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País no 5º ano de vigência desta Lei

e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB ao final do decênio.”

Ano Existe Fundo Municipal de Educação

2006 Não 2009 Não

2011 Não Fonte: IBGE/Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic) / Preparação: Todos Pela Educação

ESTRATÉGIAS

1.1. Aperfeiçoar e ampliar os mecanismos de acompanhamento da destinação das

verbas da educação.


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7. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

A implantação, com sucesso, deste Plano Municipal de Educação no

Município depende não somente da mobilização e vontade política das forças sociais e

institucionais, mas também de mecanismos e instrumentos de acompanhamento e

avaliação nas diversas ações a serem desenvolvidas no ensino, durante os dez anos de

sua vigência, de 2015 a 2024.

O plano será acompanhado e avaliado pelo Conselho Municipal de

Educação e pela Comissão para elaboração do Plano Municipal de Educação, durante o

período de 10 anos, através de reuniões a cada dois anos, solicitando do Executivo um

relatório das ações contidas nesse plano que já tenham sido realizadas.


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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Diário

Oficial da União, Brasília, 5 de outubro de 1988.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional - Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB. Diário Oficial da

União, Brasília, 23 de dezembro de 1996.

BRASIL. Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996. Dispõe sobre o Fundo de

Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do

Magistério. Diário Oficial da União, Brasília, 24 de dezembro de 1996.

BRASIL. Lei nº 13005/2014, de 25 de junho de 2014 aprova o Plano Nacional de

Educação.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Documento norteador

para elaboração de Plano Municipal de Educação – PME / elaboração Clodoaldo José

de Almeida Souza. – Brasília: Secretaria de Educação Básica, 2005.

Resolução CNE/CP nº 1/02 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de

Professores

Resolução CNE/CEB nº 2/01 - Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na

Educação Básica

Resolução CEB 2/98. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio

Resolução CNE/CEB nº 4- Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação

Básica

Educação 2. Educação Infantil. 3. Qualidade - educação. Ministério da Educação /

Secretaria da Educação Básica

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros nacionais de

qualidade para a educação infantil/Ministério da Educação. Secretaria de Educação

Básica – Brasília. DF.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=6704&Itemid=

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/res1_2.pdf




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9. RELAÇÃO DE SITES

http://www.ibge.gov.br

Http://portal.inep.gov.br/basica-censo

http://portal.inep.gov.br/indicadores-educacionais

http://www.fnde.gov.br

http://ide.mec.gov.br

http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php

http://www.todospelaeducacao.org.br

http://www.observatoriodopne.org.br

http://www.qedu.org.br

http://www.seade.gov.br

http:www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil

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http://www.observatoriodopne.org.br/

http://www.qedu.org.br/

http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil

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