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Prefeitura Municipal de Eldorado do Sul do Estado do Rio Grande do Sul ELDORADO - RS Motorista Edital Nº 1, De 12 de Julho de 2018 JL069-2018

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Prefeitura Municipal de Eldorado do Sul do Estado do Rio Grande do Sul

ELDORADO-RSMotorista

Edital Nº 1, De 12 de Julho de 2018

JL069-2018

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SUMÁRIO

Língua Portuguesa

1. Leitura e compreensão de textos: ................................................................................................................................................................ 831.1 Assunto. .......................................................................................................................................................................................................... 831.2 Estruturação do texto. ............................................................................................................................................................................... 901.3 Ideias principais e secundárias. ............................................................................................................................................................. 831.4 Relação entre as ideias.............................................................................................................................................................................. 831.5 Efeitos de sentido. ...................................................................................................................................................................................... 831.6 Figuras de linguagem. .............................................................................................................................................................................1011.7 Recursos de argumentação..................................................................................................................................................................... 831.8 Informações implícitas: pressupostos e subentendidos. ............................................................................................................. 761.9 Coesão e coerência textuais. .................................................................................................................................................................. 86

2. Léxico: ......................................................................................................................................................................................................................762.1 Significação de palavras e expressões no texto. ............................................................................................................................. 762.2 Substituição de palavras e de expressões no texto. ...................................................................................................................... 762.3 Estrutura e formação de palavras. ........................................................................................................................................................ 04

3. Aspectos linguísticos: ........................................................................................................................................................................................633.1 Relações morfossintáticas. ...................................................................................................................................................................... 633.2 Ortografia: emprego de letras e acentuação gráfica sistema oficial vigente (inclusive o Acordo Ortográfico vigen-te, conforme Decreto 7.875/12). .................................................................................................................................................................. 443.3 Relações entre fonemas e grafias. ........................................................................................................................................................ 013.4 Flexões e emprego de classes gramaticais. ...................................................................................................................................... 073.5 Vozes verbais e sua conversão. ............................................................................................................................................................. 073.6 Concordância nominal e verbal. ............................................................................................................................................................ 523.7 Regência nominal e verbal (inclusive emprego do acento indicativo de crase). ............................................................... 583.8 Coordenação e subordinação: emprego das conjunções, das locuções conjuntivas e dos pronomes relativos.......... 633.9 Pontuação. ..................................................................................................................................................................................................... 50

Legislação

1. Lei Municipal n° 1.108/99. .............................................................................................................................................................................. 012. Emenda 20 – Lei Orgânica. ..............................................................................................................................................................................31

Raciocínio Lógico

Lógica Proposicional; Problemas Lógicos; Raciocínio Aritmético; Interpretação de Texto; Habilidades de raciocínio, en-volvendo: (a) elaboração de argumentos; (b) avaliação da argumentação; e (c) formulação ou avaliação de planos de ação. ..............................................................................................................................................................................................................................01Construção de argumentos: reconhecimento da estrutura básica de um argumento; conclusões apropriadas; hipóteses subjacentes; hipóteses explicativas fundamentadas; analogia entre argumentos com estruturas semelhantes. ............. 09Avaliação de argumentos: fatores que reforçam ou enfraquecem uma argumentação; erros de raciocínio; método utili-zado na exposição de razões. .............................................................................................................................................................................09Formulação e avaliação de um Plano de Ação: reconhecimento da conveniência, eficácia e eficiência de diferentes planos de ação; fatores que reforçam ou enfraquecem as perspectivas de sucesso de um plano proposto; hipóteses subjacentes a um plano proposto. ................................................................................................................................................................... 01

Conhecimentos Gerais

Tópicos atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, desenvolvimento sustentável e ecologia. Atualidades internacionais, nacionais, estaduais ou locais. ......................01

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LÍNGUA PORTUGUESA

Acentuação ................................................................................................................................................................................................................01Classes de Palavras e suas Flexões .................................................................................................................................................................... 02Coesão e Coerência ................................................................................................................................................................................................34Colocação Pronominal ...........................................................................................................................................................................................35Concordância Verbal e Nominal ........................................................................................................................................................................37Crase .............................................................................................................................................................................................................................41Estrutura das Palavras ............................................................................................................................................................................................43Estrutura Textual .......................................................................................................................................................................................................45Frase, oração e período .........................................................................................................................................................................................46Sintaxe da Oração e do Período ........................................................................................................................................................................ 46Termos da Oração ...................................................................................................................................................................................................46Coordenação e Subordinação ............................................................................................................................................................................ 46Funções da Linguagem .........................................................................................................................................................................................56Interpretação Textual ..............................................................................................................................................................................................56Letra e Fonema .........................................................................................................................................................................................................58Ortografia ...................................................................................................................................................................................................................61Pontuação ...................................................................................................................................................................................................................64Redação .......................................................................................................................................................................................................................66Regência Verbal e Nominal ..................................................................................................................................................................................68Significado das Palavras ........................................................................................................................................................................................73Denotação e Conotação .......................................................................................................................................................................................74Polissemia ...................................................................................................................................................................................................................75Tipologia e Gênero Textual ..................................................................................................................................................................................75Variações Linguísticas. ...........................................................................................................................................................................................76Vozes do Verbo .........................................................................................................................................................................................................77

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LÍNGUA PORTUGUESA

ACENTUAÇÃO

Quanto à acentuação, observamos que algumas palavras têm acento gráfico e outras não; na pro-núncia, ora se dá maior intensidade sonora a uma sílaba, ora a outra. Por isso, vamos às regras!

Regras básicas

A acentuação tônica está relacionada à intensi-dade com que são pronunciadas as sílabas das pa-lavras. Aquela que se dá de forma mais acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. As demais, como são pronunciadas com menos intensidade, são de-nominadas de átonas.

De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas como:

Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a última sílaba. Ex.: café – coração – Belém – atum – caju – papel

Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tô-nica recai na penúltima sílaba. Ex.: útil – tórax – táxi – leque – sapato – passível

Proparoxítonas - São aquelas cuja sílaba tôni-ca está na antepenúltima sílaba. Ex.: lâmpada – câ-mara – tímpano – médico – ônibus

Há vocábulos que possuem mais de uma síla-ba, mas em nossa língua existem aqueles com uma sílaba somente: são os chamados monossílabos .

1.2 Os acentos

A) acento agudo (´) – Colocado sobre as letras “a” e “i”, “u” e “e” do grupo “em” - indica que estas letras representam as vogais tônicas de palavras como pá, caí, público. Sobre as letras “e” e “o” indi-ca, além da tonicidade, timbre aberto: herói – mé-dico – céu (ditongos abertos).

B) acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, “e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre fechado: tâmara – Atlântico – pêsames – su-pôs .

C) acento grave (`) – indica a fusão da prepo-sição “a” com artigos e pronomes: à – às – àquelas – àqueles

D) trema ( ¨ ) – De acordo com a nova regra, foi totalmente abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em palavras derivadas de nomes pró-prios estrangeiros: mülleriano (de Müller)

E) til (~) – indica que as letras “a” e “o” repre-sentam vogais nasais: oração – melão – órgão – ímã

1.2.1 Regras fundamentais

A) Palavras oxítonas:Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”,

“e”, “o”, “em”, seguidas ou não do plural(s): Pará – café(s) – cipó(s) – Belém. Esta regra também é aplicada aos seguintes casos:

Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos ou não de “s”: pá – pé – dó – há

Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, seguidas de lo, la, los, las: respeitá-lo, recebê-lo, compô-lo

B) Paroxítonas: Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em: i, is: táxi – lápis – júri us, um, uns: vírus – álbuns – fórum l, n, r, x, ps: automóvel – elétron - cadáver – tórax –

fórceps ã, ãs, ão, ãos: ímã – ímãs – órfão – órgãos ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou

não de “s”: água – pônei – mágoa – memória

#FicaDicaMemorize a palavra LINURXÃO. Para quê? Repare

que esta palavra apresenta as terminações das paroxíto-nas que são acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM = fó-rum), R, X, Ã, ÃO. Assim ficará mais fácil a memorização!

C) Proparoxítona: A palavra é proparoxítona quando a sua antepe-

núltima sílaba é tônica (mais forte). Quanto à regra de acentuação: todas as proparoxítonas são acentuadas, independentemente de sua terminação: árvore, parale-lepípedo, cárcere.

1.2.2 Regras especiais

Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” (ditongos abertos), que antes eram acentuados, perderam o acento de acordo com a nova regra, mas desde que estejam em palavras paroxítonas.

FIQUE ATENTO!Alerta da Zê! Cuidado: Se os ditongos abertos es-

tiverem em uma palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu) ainda são acentuados: dói, escarcéu.

Antes Agoraassembléia assembleiaidéia ideiageléia geleiajibóia jiboiaapóia (verbo apoiar) apoiaparanóico paranoico

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LÍNGUA PORTUGUESA

1.2.3 Acento Diferencial

Representam os acentos gráficos que, pelas regras de acentuação, não se justificariam, mas são utilizados para diferenciar classes gramaticais entre determinadas palavras e/ou tempos verbais. Por exemplo:

Pôr (verbo) X por (preposição) / pôde (pretérito perfeito de Indicativo do verbo “poder”) X pode (presente do Indica-tivo do mesmo verbo).

Se analisarmos o “pôr” - pela regra das monossílabas: terminada em “o” seguida de “r” não deve ser acentuada, mas nesse caso, devido ao acento diferencial, acentua-se, para que saibamos se se trata de um verbo ou preposição.

Os demais casos de acento diferencial não são mais utilizados: para (verbo), para (preposição), pelo (substanti-vo), pelo (preposição). Seus significados e classes gramati-cais são definidos pelo contexto.

Polícia para o trânsito para realizar blitz. = o primei-ro “para” é verbo; o segundo, preposição (com relação de finalidade).

#FicaDicaQuando, na frase, der para substituir o “por” por “co-

locar”, estaremos trabalhando com um verbo, portanto: “pôr”; nos outros casos, “por” preposição. Ex: Faço isso por você. / Posso pôr (colocar) meus livros aqui?

1.2.4 Regra do Hiato

Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, for a se-gunda vogal do hiato, acompanhado ou não de “s”, haverá acento. Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís

Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quan-do seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z. Ra-ul, Lu-iz, sa-ir, ju-iz

Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se esti-verem seguidas do dígrafo nh. Ex: ra-i-nha, ven-to-i-nha.

Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem precedidas de vogal idêntica: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba

Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando hiato quando vierem depois de ditongo (nas paroxítonas):

Antes Agorabocaiúva bocaiuvafeiúra feiuraSauípe Sauipe

O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido:

Antes Agoracrêem creemlêem leemvôo vooenjôo enjoo

#FicaDicaMemorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos

que, no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais acento como antes: CRER, DAR, LER e VER.

Repare:O menino crê em você. / Os meninos creem em você.Elza lê bem! / Todas leem bem!Espero que ele dê o recado à sala. / Esperamos que

os garotos deem o recado!Rubens vê tudo! / Eles veem tudo!

Cuidado! Há o verbo vir: Ele vem à tarde! / Eles vêm à tarde!

As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e se-guido de “e” ou “i” não serão mais acentuadas:

Antes Depoisapazigúe (apaziguar) apazigueaverigúe (averiguar) averigueargúi (arguir) argui

Acentuam-se os verbos pertencentes a terceira pessoa do plural de: ele tem – eles têm / ele vem – eles vêm (verbo vir)

A regra prevalece também para os verbos conter, obter, reter, deter, abster: ele contém – eles contêm, ele obtém – eles obtêm, ele retém – eles retêm, ele convém – eles convêm.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASSACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa

Sacconi. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto

Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010.

SITEhttp://www.brasilescola.com/gramatica/acentua-

cao.htm

CLASSES DE PALAVRAS E SUAS FLEXÕES

1.1 Adjetivo

É a palavra que expressa uma qualidade ou ca-racterística do ser e se relaciona com o substantivo, concordando com este em gênero e número.

As praias brasileiras estão poluídas.Praias = substantivo; brasileiras/poluídas = adje-

tivos (plural e feminino, pois concordam com “praias”).

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LÍNGUA PORTUGUESA

1.1.2 Locução adjetiva

Locução = reunião de palavras. Sempre que são necessárias duas ou mais palavras para falar sobre a mesma coisa, tem--se locução. Às vezes, uma preposição + substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locução Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo). Por exemplo: aves da noite (aves noturnas), paixão sem freio (paixão desenfreada).

Observe outros exemplos:

de aluno discentede anjo angelicalde ano anualde aranha aracnídeode boi bovinode cabelo capilarde campo campestre ou ruralde chuva pluvialde criança puerilde dedo digitalde estômago estomacal ou gástricode fogo ígneode ilha insularde inverno hibernal ou invernalde lago lacustrede madeira lígneode mestre magistralde ouro áureode paixão passionalde rio fluvialde sonho oníricode velho senilde vento eólicode vidro vítreo ou hialinode virilha inguinalde visão óptico ou ótico

Observação: Nem toda locução adjetiva possui um adjetivo correspondente, com o mesmo significado. Por exemplo: Vi as alunas

da 5ª série. / O muro de tijolos caiu.

1.1.3 Morfossintaxe do Adjetivo (Função Sintática):

O adjetivo exerce sempre funções sintáticas (função dentro de uma oração) relativas aos substantivos, atuando como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).

1.1.4 Adjetivo Pátrio (ou gentílico)

Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser. Observe alguns deles:

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LÍNGUA PORTUGUESA

Estados e cidades brasileiras:

Alagoas alagoanoAmapá amapaenseAracaju aracajuano ou aracajuenseAmazonas amazonense ou baréBelo Horizonte belo-horizontinoBrasília brasilienseCabo Frio cabo-frienseCampinas campineiro ou campinense

1.1.4.1 Adjetivo Pátrio Composto

Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento aparece na forma reduzida e, normalmente, erudita. Observe alguns exemplos:

África afro- / Cultura afro-americanaAlemanha germano- ou teuto-/Competições teuto-inglesasAmérica américo- / Companhia américo-africanaBélgica belgo- / Acampamentos belgo-francesesChina sino- / Acordos sino-japonesesEspanha hispano- / Mercado hispano-portuguêsEuropa euro- / Negociações euro-americanasFrança franco- ou galo- / Reuniões franco-italianasGrécia greco- / Filmes greco-romanosInglaterra anglo- / Letras anglo-portuguesasItália ítalo- / Sociedade ítalo-portuguesaJapão nipo- / Associações nipo-brasileirasPortugal luso- / Acordos luso-brasileiros

1.1.5 Flexão dos adjetivos

O adjetivo varia em gênero, número e grau. 1.1.5.1 Gênero dos Adjetivos

Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De forma semelhante aos subs-tantivos, classificam-se em:

A) Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino: ativo e ativa, mau e má.Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento: o moço norte-americano, a

moça norte-americana. Exceção: surdo-mudo e surda-muda.

B) Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino: homem feliz e mulher feliz.Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no feminino: conflito político-social e desavença político-social.

1.1.5.2 Número dos Adjetivos

A) Plural dos adjetivos simplesOs adjetivos simples se flexionam no plural de acordo com as regras estabelecidas para a flexão numérica dos subs-

tantivos simples: mau e maus, feliz e felizes, ruim e ruins, boa e boas.

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LEGISLAÇÃO

1. LEI MUNICIPAL N° 1.108/99.

LEI Nº 1108, DE 28 DE JULHO DE 1999.

“ALTERA E CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO SOBRE O RE-GIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MU-NICÍPIO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

MIGUEL CARVALHO, Prefeito Municipal, em exercício, de Eldorado do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. FAÇO SABER, que a Câmara Municipal aprovou e eu, no uso das atribuições legais que me confere a Lei Orgânica do Muni-cípio, sanciono e promulgo a seguinte Lei:

TÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta lei institui o regime jurídico dos servidores públicos do Município de Eldorado do Sul.

Art. 2º Para efeitos desta lei, servidor público é pessoa legalmente investida em Cargo Público.

Art. 3º Cargo Público é aquele criado em Lei, em nú-mero certo, com denominação própria, remunerado pelos cofres municipais, ao qual corresponde um conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas ao servidor pú-blico.

Parágrafo Único. Os cargos públicos serão de provi-mento efetivo ou em comissão.

Art. 4º A investidura em cargo público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para os cargos em comissão, assim declarados em lei, de livre nomeação e exoneração.

§ 1º A investidura em cargo do magistério municipal será por concurso de provas e títulos.

§ 2º Somente poderão ser criados cargos de provimen-to em comissão para atender encargos de direção, chefia ou assessoramento.

Art. 5º Função gratificada é a instituída por lei para atender a encargos de direção, chefia ou assessoramento, sendo privativa de servidor detentor de cargos de provi-mento efetivo, observados os requisitos para o exercício.

Art. 6º É vedado desempenhar pelo servidor atribui-ções diversas das de seu cargo, exceto encargos de direção, chefia ou assessoramento e comissões legais.

TÍTULO IIDO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA

Capítulo IDO PROVIMENTO

SEÇÃO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 7º São requisitos básicos para ingresso no Serviço Público Municipal:

I - ser brasileiro;II - ter idade mínima de dezoito anos;III - estar quite com as obrigações militares e eleitorais;IV - gozar de boa saúde física e mental, comprovada

mediante exame médico e psicotécnico;V - ter atendido as condições prescritas em lei para o

cargo.Art. 8º Os cargos públicos serão providos por:I - Nomeação;II - Recondução;III - Readaptação;IV - Reversão;V - Reintegração;VI - Aproveitamento;VII - Promoção;VIII - Readmissão.

SEÇÃO IIDO CONCURSO PÚBLICO

Art. 9º As normas gerais para realização de concurso serão estabelecidas em regulamento.

§ 1º O regulamento poderá estabelecer requisitos dife-renciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

§ 2º Além das normas gerais, os concursos serão re-gidos por instruções especiais, que deverão ser expedidas

pelo órgão competente, com ampla publicidade.Art. 10 O prazo de validade do concurso será de dois

anos, prorrogável uma vez por igual prazo.

SEÇÃO IIIDA NOMEAÇÃO

Art. 11 A nomeação será feita:I - Em comissão, quando se tratar de cargo que, em

virtude de lei assim deva ser provido;II - Em caráter efetivo, nos demais casos.Art. 12 A nomeação em caráter efetivo obedecerá à or-

dem de classificação dos candidatos no concurso público.

SEÇÃO IVDA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 13 Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assi-natura de termo pela autoridade competente e pelo com-promissando.

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LEGISLAÇÃO

§ 1º A posse dar-se-á no prazo de até dez dias conta-dos da data de publicação do ato de nomeação, podendo, a pedido, ser prorrogado por igual período.

§ 2º No ato da posse o servidor apresentará, obrigato-riamente, declaração sobre o exercício de outro cargo, em-prego ou função pública, e, nos casos que a lei indicar, de-claração de bens e valores que constituem seu patrimônio.

Art. 14 Exercício é o desempenho das atribuições do cargo pelo servidor.

§ 1º É de cinco dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da posse.

§ 2º Será tornado sem efeito o ato de nomeação, se não ocorrer a posse e o exercício, nos prazos legais.

§ 3º O exercício deve ser dado pelo chefe da repartição para a qual o servidor for designado.

Art. 15 Nos casos de reintegração, reversão e aprovei-tamento, o prazo de que trata o § 1º do artigo anterior será contado da data da publicação do ato.

Art. 16 A promoção, a readaptação e a recondução não interrompem o exercício.

Art. 17 O início, a interrupção e o reinício serão regis-trados no assentamento individual do servidor.

Parágrafo Único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão de pessoal os elementos necessários ao assentamento individual.

Art. 18 O servidor que, por prescrição legal, deva pres-tar caução como garantia, não poderá entrar em exercício sem prévia satisfação dessa exigência.

§ 1º A caução poderá ser feita por uma das modalida-des seguintes:

I - Depósito em moeda corrente;II - Garantia hipotecária;III - Título de dívida pública;IV - Seguro fidelidade funcional, emitido por instituição

legalmente autorizada.§ 2º No caso de seguro, as contribuições referentes ao

prêmio serão descontadas do servidorsegurado, em folha de pagamento.§ 3º Não poderá ser autorizado o levantamento da

caução antes de tomadas as contas do servidor.§ 4º O responsável por alcance ou desvio de material

não ficará isento da ação administrativa e criminal, ainda que o valor da caução seja superior ao montante do pre-juízo causado.

SEÇÃO VDA ESTABILIDADE

Art. 19 Adquire a estabilidade, após três anos de efeti-vo exercício, o servidor nomeado para cargo de provimen-to efetivo em virtude de concurso público.

Art. 20 O servidor estável só perderá o cargo:I - Em virtude de sentença judicial transitada em jul-

gado;II - Mediante processo administrativo em que lhe seja

assegurada ampla defesa;III - Por excesso de contingente, na forma da legislação

específica. (NR);

IV - Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, assegurada ampla defesa.

Art. 21 Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 (trinta e seis) meses, duran-te o qual a sua aptidão, capacidade e desempenho serão objeto de avaliação por Comissão Especial designada para esse fim, com vista à aquisição da estabilidade, observados os seguintes quesitos:

I - Assiduidade;II - Pontualidade;III - Disciplina;IV - Eficiência;V - Responsabilidade;VI - Relacionamento.(NR)§ 1º É condição, para a aquisição da estabilidade, ava-

liação do desempenho no estágio probatório por Comis-são Especial, nos termos deste artigo.(NR)

§ 2º A avaliação será realizada por trimestre e a cada uma corresponderá um boletim.

Art. 22 A avaliação do servidor ocorrerá no efetivo exercício do cargo para o qual foi nomeado.

§ 1º Os afastamentos legais até (30) trinta dias não pre-judicam a avaliação do trimestre.

§ 2º Quando os afastamentos, no período considerado, forem superiores a trinta dias, a avaliação do estágio fica-rá suspensa até o retomo do servidor às suas atribuições, retomando-se a contagem do tempo anterior para efeito do trimestre.

Art. 23 Três meses antes de findo o período de estágio probatório, realizada de acordo com o que dispuser a lei ou regulamento, a avaliação do desempenho do servidor, será submetida à homologação pela autoridade competente, sem prejuízo da continuidade de apuração dos quesitos enumerados nos incisos I a VI do art. 21.

§ 1º Em todo o processo de avaliação, o servidor de-verá ter vista de cada boletim de estágio, podendo se ma-nifestar sobre os itens avaliados pelas respectivas chefias, devendo apor sua assinatura.

§ 2º O servidor que não preencher alguns dos requisi-tos do estágio probatório deverá receber orientação ade-quada para que possa corrigir as deficiências.

§ 3º Sempre que se concluir pela exoneração do esta-giário, ser-lhe-á assegurada vista do processo, pelo prazo de cinco dias úteis, para apresentar defesa e indicar as pro-vas que pretenda produzir.

§ 4º Verificado, em qualquer fase do estágio, resultado insatisfatório por três avaliações consecutivas, será proces-sada a exoneração do servidor.

§ 5º A defesa, quando apresentada, será apreciada em relatório conclusivo por comissão especialmente designa-da pelo Prefeito, podendo, também, serem determinadas diligências e ouvidas testemunhas.

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LEGISLAÇÃO

§ 6º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, se era estável, observado o disposto no art. 25 desta Lei.

Art. 24 Nos casos de cometimento de falta discipli-nar, inclusive durante o primeiro e o último trimestre, o estagiário terá a sua responsabilidade apurada através de sindicância ou processo administrativo disciplinar, observa-das as normas estatutárias, independentemente da conti-nuidade da apuração do estágio probatório pela Comissão Especial.

Parágrafo Único. Os servidores nomeados até a data de 04 de junho de 1998 permanecerão no sistema de avaliação do estágio probatório regido pela Lei Municipal nº 588/95.

SEÇÃO VIDA RECONDUÇÃO

Art. 25 Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.

1º A recondução decorrerá de:I - falta da capacidade e eficiência no exercício de outro

cargo de provimento efetivo; eII - reintegração do anterior ocupante.§ 2º A hipótese de recondução de que trata o inciso I

do parágrafo anterior será apurada nos termos do art. 23 desta Lei e somente poderá ocorrer no prazo de três anos a contar do exercício em outro cargo.

§ 3º Inexistindo vaga, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo de origem, assegurados os direitos e vantagens decorrentes, até o regular provimento.

SEÇÃO VIIDA READAPTAÇÃO

Art. 26 Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidade compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica.

§ 1º A readaptação será efetivada em cargo compatível com as limitações que tenha sofrido, sem prejuízo de sua remuneração.

§ 2º Realizando-se a readaptação em cargo de padrão inferior, ficará assegurado ao servidor vencimento corres-pondente ao cargo que ocupava.

§ 3º Inexistindo vaga, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo indicado, até que se disponha deste para o regular provimento.

SEÇÃO VIIIDA REVERSÃO

Art. 27 Reversão é o retomo do servidor aposenta-do por invalidez à atividade no serviço público municipal, quando verificado que não subsistem os motivos determi-nantes da aposentadoria.

§ 1º A reversão far-se-á a pedido ou de ofício, condicio-nada sempre a existência de vaga.

§ 2º Em nenhum caso poderá efetuar-se a reversão sem que, mediante inspeção médica, fique provada a capacida-de para o exercício do cargo.

§ 3º Somente poderá ocorrer reversão para cargo an-teriormente ocupado ou, se transformado, no resultante da transformação.

Art. 28 Será tornada sem efeito a reversão e cassada a aposentadoria do servidor que, dentro do prazo legal, não entrar no exercício do cargo para o qual haja sido revertido, salvo motivo de força maior, devidamente comprovado.

Art. 29 Não poderá reverter o servidor que contar com setenta anos de idade.

Art. 30 A reversão dará direito a contagem do tempo em que o servidor esteja aposentado, exclusivamente para nova aposentadoria.

SEÇÃO IXDA REINTEGRAÇÃO

Art. 31 Reintegração é a investidura do servidor está-vel no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

Parágrafo Único. Reintegrado o servidor e não exis-tindo vaga, aquele que houver ocupado o cargo será re-conduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.

SEÇÃO XDA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO

Art. 32 Extinto o cargo ou declarada sua desnecessi-dade, o servidor estável ficará em disponibilidade remune-rada, com vencimento do cargo acrescido das vantagens permanentes.

Art. 33 O retomo à atividade de servidor em disponi-bilidade far-se-á mediante aproveitamento em cargo equi-valente por sua natureza e retribuição aquele de que era titular.

Parágrafo Único. No aproveitamento, terá preferência o servidor que estiver há mais tempo em disponibilidade e, no caso de empate, o que contar mais tempo de serviço público municipal.

Art. 34 O aproveitamento de servidor que se encontre em disponibilidade há mais de doze meses dependerá da prévia comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica oficial.

Parágrafo Único. Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade será aposentado.

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LEGISLAÇÃO

Art. 35 Será tomado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, contado da publicação do ato de aproveitamento, salvo doença comprovada por inspeção médica.

SEÇÃO XIDA PROMOÇÃO

Art. 36 As promoções obedecerão às regras estabe-lecidas na lei que dispuser sobre os planos de carreira dos servidores municipais.

SEÇÃO XIIDA VACÂNCIA

Art. 37 A vacância do cargo decorrerá de:I - Exoneração;II - Demissão;III - Readaptação;IV - Recondução;V - Aposentadoria;VI - Falecimento;VII - Promoção.Art. 38 Dar-se-á a exoneração:I - A pedido;II - De oficio quando:a) Se tratar de cargo em comissão;b) De servidor estável nas hipóteses do art. 20, desta

Lei;c) Ocorrer posse de um servidor em outro cargo ina-

cumulável, observado o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 148 desta Lei.

d) As despesas totais com pessoal ativo e inativo ex-cederem a sessenta por cento da receita corrente do Mu-nicípio.

Art. 39 A abertura de vaga ocorrerá na data da pu-blicação da lei que criar o cargo ou do ato que formalizar qualquer das hipóteses previstas no art. 38.

Art. 40 A vacância de função gratificada dar-se-á por destituição ou por dispensa, a pedido ou de oficio.

Parágrafo Único. A destituição será aplicada como pe-nalidade, nos casos previstos nesta Lei.

TÍTULO IIIDAS MUTAÇÕES FUNCIONAIS

Capítulo IDA SUBSTITUIÇÃO

Art. 41 Dar-se-á a substituição de titular de cargo em comissão ou de função gratificada durante o seu impedi-mento legal.

§ 1º Poderá ser organizada e publicada no mês de ja-neiro a relação de substitutos para o ano todo.

§ 2º Na falta dessa relação, a designação será feita em cada caso.

Art. 42 - O substituto fará jus ao vencimento do cargo em comissão ou da função gratificada, a partir do primeiro dia laborado. (Redação dada pela Lei nº 2255/2005)

CAPÍTULO IIDA REMOÇÃO

Art. 43 Remoção é o deslocamento do servidor de uma para outra repartição.

§ 1º A remoção poderá ocorrer:

I - A pedido, atendida a conveniência do serviço;

II - De oficio, no interesse da administração.

Art. 44 A remoção será feita por ato da autoridade competente.

Art. 45 A remoção por permuta será precedida de re-querimento firmado por ambos os interessados.

CAPÍTULO IIIDO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA

Art. 46 O exercício de função de confiança pelo servi-dor público efetivo, poderá correr sob a forma de função gratificada.

§ 1º Fica estabelecido que 5% ( cinco por cento), no mínimo, dos cargos em comissão, serão ocupados por ser-vidores efetivos.

§ 2º Ao servidor efetivo, no exercício da função de confiança, será facultado optar pelo cargo em comissão ou pelo recebimento da função gratificada. (Redação dada pela Lei nº 3341/2010)

Art. 47 A função gratificada é instituída por lei para atender encargos de direção, chefia ou assessoramento.

Parágrafo Único. A função gratificada poderá também ser criada em paralelo com o cargo em comissão, como forma alternativa de provimento da posição de confiança.

Art. 48 A designação para o exercício da função grati-ficada, que nunca será cumulativa com o cargo em comis-são, será feita por ato expresso da autoridade competente.

Art. 49 O valor da função gratificada será estabelecido em lei e percebido cumulativamente com o vencimento do cargo de provimento efetivo.

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RACIOCÍNIO LÓGICO

PROF. EVELISE LEIKO UYEDA AKASHI Especialista em Lean Manufacturing pela Pontifícia

Universidade Católica- PUC Engenheira de Alimentos pela Universidade Estadual de Maringá – UEM. Graduanda em Matemática pelo Claretiano.

1 CONCEITOS BÁSICOS DE RACIOCÍNIOLÓGICO: PROPOSIÇÕES; VALORES LÓ-

GICOS DAS PROPOSIÇÕES;SENTENÇAS ABERTAS; NÚMERO DE

LINHAS DA TABELA VERDADE; CONECTIVOS;PROPOSIÇÕES SIMPLES; PROPOSIÇÕES

COMPOSTAS. 2 TAUTOLOGIA.

ProposiçãoDefinição: Todo o conjunto de palavras ou símbolos

que exprimem um pensamento de sentido completo.

Nossa professora, bela definição!Não entendi nada!

Vamos pensar que para ser proposição a frase tem que fazer sentido, mas não só sentido no nosso dia a dia, mas também no sentido lógico.

Para uma melhor definição dentro da lógica, para ser proposição, temos que conseguir julgar se a frase é verda-deira ou falsa.

Exemplos:(A) A Terra é azul.Conseguimos falar se é verdadeiro ou falso? Então é

uma proposição.(B) >2

Como ≈1,41, então a proposição tem valor lógico falso.

Todas elas exprimem um fato.

Agora, vamos pensar em uma outra frase:O dobro de 1 é 2? Sim, correto?Correto. Mas é uma proposição?Não! Porque sentenças interrogativas, não podemos

declarar se é falso ou verdadeiro.

Bruno, vá estudar.É uma declaração imperativa, e da mesma forma, não

conseguimos definir se é verdadeiro ou falso, portanto, não é proposição.

Passei!Ahh isso é muito bom, mas infelizmente, não podemos

de qualquer forma definir se é verdadeiro ou falso, porque é uma sentença exclamativa.

Vamos ver alguns princípios da lógica:

I. Princípio da não Contradição: uma proposição não pode ser verdadeira “e” falsa ao mesmo tempo.

II. Princípio do Terceiro Excluído: toda proposição “ou” é verdadeira “ou” é falsa, isto é, verifica-se

sempre um desses casos e nunca um terceiro caso.

Valor Lógico das ProposiçõesDefinição: Chama-se valor lógico de uma proposição a

verdade, se a proposição é verdadeira (V), e a falsidade, se a proposição é falsa (F).

Exemplop: Thiago é nutricionista.V(p)= V essa é a simbologia para indicar que o valor

lógico de p é verdadeira, ou V(p)= F

Basicamente, ao invés de falarmos, é verdadeiro ou fal-so, devemos falar tem o valor lógico verdadeiro, tem valor lógico falso.

Classificação

Proposição simples: não contém nenhuma outra pro-posição como parte integrante de si mesma. São geral-mente designadas pelas letras latinas minúsculas p,q,r,s...

E depois da letra colocamos “:”

Exemplo:p: Marcelo é engenheiroq: Ricardo é estudante

Proposição composta: combinação de duas ou mais proposições. Geralmente designadas pelas letras maiúscu-las P, Q, R, S,...

Exemplo:P: Marcelo é engenheiro e Ricardo é estudante.Q: Marcelo é engenheiro ou Ricardo é estudante.

Se quisermos indicar quais proposições simples fazem parte da proposição composta:

P(p,q)

Se pensarmos em gramática, teremos uma proposição composta quando tiver mais de um verbo e proposição simples, quando tiver apenas 1. Mas, lembrando que para ser proposição, temos que conseguir definir o valor lógico.

ConectivosAgora vamos entrar no assunto mais interessante: o

que liga as proposições.Antes, estávamos vendo mais a teoria, a partir dos co-

nectivos vem a parte prática.

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RACIOCÍNIO LÓGICO

DefiniçãoPalavras que se usam para formar novas proposições,

a partir de outras.

Vamos pensar assim: conectivos? Conectam alguma coisa?

Sim, vão conectar as proposições, mas cada conetivo terá um nome, vamos ver?

-Negação

Exemplop: Lívia é estudante.~p: Lívia não é estudante.

q: Pedro é loiro.¬q: É falso que Pedro é loiro.

r: Érica lê muitos livros.~r: Não é verdade que Érica lê muitos livros.

s: Cecilia é dentista.¬s: É mentira que Cecilia é dentista.

-Conjunção

Nossa, são muitas formas de se escrever com a con-junção.

Não precisa decorar todos, alguns são mais usuais: “e”, “mas”, “porém”

Exemplosp: Vinícius é professor.q: Camila é médica.p∧q: Vinícius é professor e Camila é médica.p∧q: Vinícius é professor, mas Camila é médica.p∧q: Vinícius é professor, porém Camila é médica.

- Disjunção

p: Vitor gosta de estudar.q: Vitor gosta de trabalhar

p∨q: Vitor gosta de estudar ou Vitor gosta de traba-lhar.

- Disjunção Exclusiva

Extensa: Ou...ou...Símbolo: ∨

p: Vitor gosta de estudar.q: Vitor gosta de trabalhar

p∨q Ou Vitor gosta de estudar ou Vitor gosta de tra-balhar.

-CondicionalExtenso: Se...,então..., É necessário que, Condição ne-

cessáriaSímbolo: →

Exemplosp→q: Se chove, então faz frio.p→q: É suficiente que chova para que faça frio.p→q: Chover é condição suficiente para fazer frio.p→q: É necessário que faça frio para que chova.p→q: Fazer frio é condição necessária para chover.

-BicondicionalExtenso: se, e somente se, ...Símbolo:↔

p: Lucas vai ao cinemaq: Danilo vai ao cinema.

p↔q: Lucas vai ao cinema se, e somente se, Danilo vai ao cinema.

ReferênciasALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica mate-

mática – São Paulo: Nobel – 2002.

Questões

01. (IFBAIANO – Assistente em Administração – FCM/2017) Considere que os valores lógicos de p e q são V e F, respectivamente, e avalie as proposições abaixo.

I- p → ~(p ∨ ~q) é verdadeiroII- ~p → ~p ∧ q é verdadeiroIII- p → q é falsoIV- ~(~p ∨ q) → p ∧ ~q é falso

Está correto apenas o que se afirma em:

(A) I e III.(B) I, II e III.(C) I e IV. (D) II e III.(E) III e IV.

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RACIOCÍNIO LÓGICO

02. (TERRACAP – Técnico Administrativo – QUA-DRIX/2017) Sabendo-se que uma proposição da forma “P→Q” — que se lê “Se P, então Q”, em que P e Q são pro-posições lógicas — é Falsa quando P é Verdadeira e Q é Fal-sa, e é Verdadeira nos demais casos, assinale a alternativa que apresenta a única proposição Falsa.

(A) Se 4 é um número par, então 42 + 1 é um número primo.

(B) Se 2 é ímpar, então 22 é par.(C) Se 7 × 7 é primo, então 7 é primo.(D) Se 3 é um divisor de 8, então 8 é um divisor de 15.(E) Se 25 é um quadrado perfeito, então 5 > 7.

03. (IFBAIANO – Assistente Social – FCM/2017) Segundo reportagem divulgada pela Globo, no dia 17/05/2017, menos de 40% dos brasileiros dizem praticar esporte ou atividade física, segundo dados da Pesquisa Na-cional por Amostra de Domicílios (Pnad)/2015. Além disso, concluiu-se que o número de praticantes de esporte ou de atividade física cresce quanto maior é a escolaridade.

(Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/menos-de-40-dos-brasileiros-dizem-praticar-esporte-ou-ativida-de-fisica-futebol-e-caminhada-lideram-praticas.ghtml. Acesso em: 23 abr. 2017).

Com base nessa informação, considere as proposições p e q abaixo:

p: Menos de 40% dos brasileiros dizem praticar esporte ou atividade física

q: O número de praticantes de esporte ou de atividade física cresce quanto maior é a escolaridade

Considerando as proposições p e q como verdadeiras, avalie as afirmações feitas a partir delas.

I- p ∧ q é verdadeiroII- ~p ∨ ~q é falsoIII- p ∨ q é falsoIV- ~p ∧ q é verdadeiro

Está correto apenas o que se afirma em:

(A) I e II.(B) II e III.(C) III e IV.(D) I, II e III.(E) II, III e IV.

04. (UFSBA - Administrador – UFMT /2017) Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma proposição.

(A) Jorge Amado nasceu em Itabuna-BA. (B) Antônio é produtor de cacau.(C) Jorge Amado não foi um grande escritor baiano.(D) Queimem os seus livros.

05. (EBSERH – Médico – IBFC/2017) Sabe-se que p, q e r são proposições compostas e o valor lógico das pro-posições p e q são falsos. Nessas condições, o valor lógico da proposição r na proposição composta {[q v (q ^ ~p)] v r} cujo valor lógico é verdade, é:

(A) falso (B) inconclusivo (C) verdade e falso(D) depende do valor lógico de p(E) verdade

06. (PREF. DE TANGUÁ/RJ – Fiscal de Tributos – MS-CONCURSOS/2017) Qual das seguintes sentenças é clas-sificada como uma proposição simples?

(A) Será que vou ser aprovado no concurso? (B) Ele é goleiro do Bangu. (C) João fez 18 anos e não tirou carta de motorista.(D) Bashar al-Assad é presidente dos Estados Unidos.

07.(EBSERH – Assistente Administrativo – IBFC/2017) Assinale a alternativa incorreta com relação aos conectivos lógicos:

(A) Se os valores lógicos de duas proposições forem falsos, então a conjunção entre elas têm valor lógico falso.

(B) Se os valores lógicos de duas proposições forem falsos, então a disjunção entre elas têm valor lógico falso.

(C) Se os valores lógicos de duas proposições forem falsos, então o condicional entre elas têm valor lógico ver-dadeiro.

(D) Se os valores lógicos de duas proposições forem falsos, então o bicondicional entre elas têm valor lógico falso.

(E) Se os valores lógicos de duas proposições forem falsos, então o bicondicional entre elas têm valor lógico verdadeiro.

08. (DPU – Analista – CESPE/2016) Um estudante de direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo, criou sua própria legenda, na qual identificava, por letras, algu-mas afirmações relevantes quanto à disciplina estudada e as vinculava por meio de sentenças (proposições). No seu vocabulário particular constava, por exemplo:

P: Cometeu o crime A.Q: Cometeu o crime B.R: Será punido, obrigatoriamente, com a pena de reclu-

são no regime fechado.S: Poderá optar pelo pagamento de fiança.

Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não re-cordar qual era o crime B, lembrou que ele era inafiançável.

Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item que se segue.

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RACIOCÍNIO LÓGICO

A proposição “Caso tenha cometido os crimes A e B, não será necessariamente encarcerado nem poderá pagar fiança” pode ser corretamente simbolizada na forma (P∧-Q)→((~R)∨(~S)).

( )Certo ( )Errado

09. (PREF. DE RIO DE JANEIRO/RJ – Administrador - PREF. DE RIO DE JANEIRO/2016) Considere-se a seguinte proposição: “Se chove, então Mariana não vai ao deserto”. Com base nela é logicamente correto afirmar que:

(A) Chover é condição necessária e suficiente para Ma-riana ir ao deserto.

(B) Mariana não ir ao deserto é condição suficiente para chover.

(C) Mariana ir ao deserto é condição suficiente para chover.

(D) Não chover é condição necessária para Mariana ir ao deserto.

10. (PREF. DO RIO DE JANEIRO – Agente de Admi-nistração – PREF. DE RIO DE JANEIRO/2016) Considere-se a seguinte proposição:

P: João é alto ou José está doente.

O conectivo utilizado na proposição composta P cha-ma-se:

(A) disjunção(B) conjunção(C) condicional(D) bicondicional

RESPOSTAS

01. Resposta: D.I- p → ~(p ∨ ~q) (V) →~(V∨V) V→F F

II- ~p → ~p ∧ q F→F∧V F→FV

III- p → q V→FF

IV- ~(~p ∨ q) → p ∧ ~q ~(F∨F) →V∧V V→V→V

02. Resposta:.E.Vamos fazer por alternativa:(A) V→VV

(B) F→V V

(C)V→VV

(D) F→FV

(E) V→FF

03. Resposta: A.p∧q é verdadeiro~p∨~qF∨FFp∨qV∨VV

~p∧qF∧VF

04. Resposta: D.As frases que você não consegue colocar valor lógico

(V ou F) não são proposições.Sentenças abertas, frases interrogativas, exclamativas,

imperativas

05. Resposta: E.Sabemos que p e q são falsas.q∧~p =Fq∨( q∧~p)F∨FFComo a proposição é verdadeira, R deve ser verdadeira

para a disjunção ser verdadeira.

06. Resposta: D.A única que conseguimos colocar um valor lógico.A C é uma proposição composta.

07. Resposta: D.Observe que as alternativas D e E são contraditórias,

portanto uma delas é falsa.Se as duas proposições têm o mesmo valor lógico, a

bicondicional é verdadeira.

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CONHECIMENTOS GERAIS

TÓPICOS ATUAIS DE DIVERSAS ÁREAS, TAIS COMO SEGURANÇA, TRANSPORTES,

POLÍTICA, ECONOMIA, SOCIEDADE, EDUCAÇÃO, SAÚDE, CULTURA,

TECNOLOGIA, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E ECOLOGIA. ATUALIDADES

INTERNACIONAIS, NACIONAIS, ESTADUAIS OU LOCAIS

Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas1- Política/Geopolítica Avaliando o cenário nacional e internacional ao longo

dos últimos cinco anos, não se pode negar os fatores que infl uenciaram o funcionamento das instituições políticas nas nações, como a própria crise fi nanceira. Esse elemento impulsionou instabilidades políticas, em tempos de insatis-fação popular, em meio a protestos contra a situação fi nan-ceira e agravamento das desigualdades sociais nas nações.

Numa visão mais global, a crise econômica impactou a geração de empregos, trouxe mais pobreza. E uma das medidas de parte dos países, especialmente nações como Grécia ou Espanha, foi recorrer à austeridade fi scal, com impacto na redução de programas sociais, o que trouxe profunda insatisfação popular.

No caso do Brasil, a partir de 2016 é perceptível o quanto a crise política infl uenciou os negócios e econo-mia, com redução de PIB (Produto Interno Bruto), aumento desemprego, além de fuga de investimentos estrangeiros, entre outras questões. Levando em conta que o próprio agravamento da crise econômica constituiu-se em um ce-nário também global, não sendo exclusividade do Brasil.

A crise � nanceira é um assunto perfeitamente tratado em economia, mas também transita em geopolítica – à medida que in� uencia a performance nas instituições políticas e impacto nas nações e relação com o mundo, por exemplo.

#FicaDica

FIQUE ATENTO!Esses temas podem trazer questões com textos de apoio (recortes de jornais ou livros), sendo essencial caprichar na interpretação e entendimento do conteúdo para se dar bem. Portanto, mantenha atenção à leitura, parte das respostas pode estar no enunciado.

EXERCÍCIO COMENTADO

Câmara dos Deputados - Analista Legislativo – CES-PE/ 2014.

Da Espanha ao Himalaia, o mundo está cheio de po-vos que, como o da Crimeia, querem se separar de um Es-tado ou obter mais autonomia. Existem cerca de setenta movimentos separatistas e secessionistas no mundo, dos quais pouco mais de vinte são ativos. Os primeiros aceitam autonomia dentro de um país. Os segundos só aceitam in-dependência. E o mapa global não para de se transformar: pelo menos trinta novos países emergiram desde o fi m da Guerra Fria em 1989, por meio de processo de secessão, nas contas de especialistas.

Globo, 23/3/2014, p.32.

Tendo o fragmento de texto acima como referência ini-cial e considerando a geopolítica mundial do tempo pre-sente, julgue o item a seguir.

Na Ucrânia, a crise, que se arrastou no tempo, com as multidões ocupando as ruas de sua capital, Kiev, deve-se, entre muitas outras razões, à estratégica opção pela apro-ximação com a União Soviética ou a integração à União Europeia.

( ) certo( ) errado Resposta: Certo. O embate interno Ucrânia ocorreu

basicamente devido ao confl ito entre grupos favoráveis a uma aproximação do país com a União Europeia, o que no entendimento deles traria estabilidade à nação, contra gru-pos defensores de aliança com a Rússia, tradicional nação aliada, desde os tempos de União Soviética.

2-Economia Entre 2015 e 2016, a economia brasileira passou por

tempos críticos de recessão, atendendo uma tendência mundial. Esse cenário também atingiu outros mercados globais, com impacto na geração de emprego e aumento da pobreza e desigualdade social.

No Brasil, houve encolhimento do PIB (Produto Interno Bruto) e redução do poder de compra da população. Em anos anteriores, a chamada classe C enfrentou tempos de apogeu com política de incentivo de crédito até a chegada da crise, a partir de 2015.

Em 2018, é perceptível uma melhora quanto à econo-mia e PIB nacional, mesmo que de forma lenta. Setores como serviços e construção, por exemplo, têm registrado índices positivos gradualmente desde o fi nal de 2017.

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CONHECIMENTOS GERAIS

Acompanhe sempre esses indicativos quanto ao crescimento ou encolhimento do PIB, observando a performance dos anos anteriores. Esse monitoramento contribui para instaurar de forma natural maior proximidade com o tema, pois questões relativas à economia sempre carregam a sensação de serem complexas demais. E isso não deve ocorrer, é preciso entender que esse assunto está ligado à realidade das pessoas.

#FicaDica

FIQUE ATENTO!Muitas vezes a resposta é fácil e óbvia, mas propositalmente a banca elabora uma pergunta aparentemente mais difícil. Então, a solução é tentar captar a essência da questão e perguntar a si mesmo o que ela propõe.

EXERCÍCIO COMENTADO

Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - CES-PE /2014. Quatro gigantes do agronegócio — Bunge, Car-gill, Maggi e Dreyfus — mais a estruturadora de negócios Estação da Luz Participações pretendem associar-se para criar uma empresa de logística que participará dos leilões de concessão de ferrovias. Juntas, elas respondem por 70% das exportações de grãos do país. Essas empresas estão dispostas a construir e operar novas linhas em Mato Grosso. O alvo principal da sociedade, porém, é atuar como trans-portadora independente de carga ferroviária, uma fi gura que não existe hoje no Brasil, mas será criada com base no novo modelo para ferrovias proposto pelo governo.

O Estado de S.Paulo, 23/3/2014, p. B1.

Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial e considerando o tema por ele abordado — a inser-ção econômica internacional do Brasil e as características essenciais do atual estágio da economia global —, julgue o item seguinte.

A inserção econômica internacional do Brasil tem sido facilitada pela disposição do país em participar de blocos econômicos bem estruturados, como o MERCOSUL e o Pacto Andino, com grande capacidade de produzir e de ganhar largas fatias do mercado mundial e que abandona-ram, há tempos, atitudes protecionistas.

( ) certo( ) errado

Resposta: Errado. Note que uma das questões mais impactantes quando se trata de blocos econômicos é o protecionismo. Nessas negociações, cada nação avalia o que é vantajoso para si e o que não impacta de forma negativa em seu mercado interno. Entre 2017 e 2018, por exemplo, o Mercosul enfrentou atitudes protecionistas da Europa e Estados Unidos quanto à exportação de seus pro-dutos para esses mercados.

3- Desenvolvimento Sustentável e Ecologia As questões relativas à sustentabilidade e ecologia são

bastante tratadas nos concursos ao longo dos anos. É um tema complexo e considerado uma das prioridades para humanidade, como abordado em conferências e comissões ambientais aprovadas por órgãos como a ONU.

Desde a Conferência Rio-92, considerado um marco para o ambientalismo no planeta, a sociedade tem aborda-do cada vez mais a necessidade de apoiar e implementar políticas de preservação ambiental. Nesse contexto, iniciou debate sobre sustentabilidade quanto ao consumo, produ-ção e forma de se relacionar com a Terra.

A sustentabilidade também chegou ao meio corpora-tivo, as empresas se engajaram nessa tendência, que acar-reta reputação às organizações, à medida que se discute a urgência e necessidade de focar em ações ambientalmente corretas. E nesse contexto, surge cobrança, por parte de órgãos ambientais e sociedade, em relação às nações, para que cooperem com os tratados climáticos com intuito de combater o aquecimento global.

É importante ter noção sobre conferências e acordos ambientais marcantes, como: Eco-92, Rio+20 e Protocolo de Kyoto.

#FicaDica

FIQUE ATENTO!Questões sobre meio ambiente e sustentabilidade, nem sempre, focam apenas em preservação ambiental diretamente, como índices de desmatamento nas � orestas e poluição, mas podem abordar o papel das nações em relação ao compromisso nessas questões urgentes. Tem a ver com a reputação e responsabilidade do país quanto à degradação ambiental. Estados Unidos e China, por exemplo, são bem criticados por fazerem o mínimo, em relação ao tema, na opinião de organizações ligadas à causa ambiental.

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CONHECIMENTOS GERAIS

EXERCÍCIO COMENTADO

Polícia Federal – Agente de Polícia Federal - CESPE /2014. Um homem australiano foi considerado o primeiro criminoso a ser condenado por pedofi lia no mundo depois de cair em uma armadilha tecnológica e propor sexo a uma menina virtual de nove anos. A polícia de uma cidade australiana, que o monitorava, usou uma personagem de computação gráfi ca, criada por uma ONG holandesa, para atraí-lo. O criminoso fez ofertas sexuais, despiu-se e enviou imagens suas sem roupa para a suposta criança em uma sala de bate-papo sobre sexo na Internet.

O Globo, 22/10/2014, p. 29 (com adaptações).

Tendo o fragmento de texto acima como referência e considerando a amplitude do tema que ele aborda, julgue os itens subsequentes.

As organizações não governamentais, como a mencio-nada no texto, intensifi caram sua atuação a partir das dé-cadas fi nais do século passado. Por atuarem em setores di-versifi cados — como meio ambiente, educação, alimentação e cultura —, essas organizações refl etem o posicionamento de crescentes setores da sociedade mundial em defesa da cidadania e da vida no planeta.

( ) certo( ) errado

Resposta: Certo. Questões urgentes como ambientalismo e direitos humanos fomentam o surgimento de organizações sem fi ns lucrativos dispostas a contribuir com essas causas. Hoje, existem milhões de ONGs focadas em preservação am-biental, sustentabilidade e direitos humanos, direitos indivi-duais, entre outras questões urgentes para a humanidade.

SEDF – Educação –CESPE /2014. A transformação é complexa, mas obrigatória. Nas próximas décadas, ao que tudo indica, todos os centros urbanos do planeta serão obri-gados a conviver com as consequências inevitáveis das mu-danças climáticas. Se eventos antes excepcionais se torna-rem de fato corriqueiros, as cidades despreparadas correrão o risco de entrar em colapso. Como a maior parte da atual infraestrutura urbana não foi originalmente pensada para suportar esse impacto, a palavra do momento é adaptação.

O Globo. Caderno Amanhã, 25/2/2014, p. 12 (com adaptações).

Considerando o fragmento de texto acima e os múlti-plos aspectos por ele suscitados, julgue o próximo item no que se refere aos processos de urbanização e de mudança climática.

Entre as consequências atribuídas às mudanças climáti-cas incluem-se temperaturas extremas, chuvas torrenciais e grandes inundações.

( ) certo( ) errado

Resposta: Certo. Muitos relatórios e pesquisas cientí-fi cas já comprovaram o quanto as alterações climáticas e aquecimento global têm contribuído para mudanças sen-síveis no planeta. As quatro estações do ano são marcadas por aumento de temperatura e chuvas torrenciais ao redor do mundo, além de muitas inundações. As previsões para as próximas décadas são pessimistas, caso o planeta não consiga reduzir os impactos da degradação ambiental.

SEDF – Educação –CESPE /2014.A transformação é complexa, mas obrigatória. Nas pró-

ximas décadas, ao que tudo indica, todos os centros urba-nos do planeta serão obrigados a conviver com as conse-quências inevitáveis das mudanças climáticas. Se eventos antes excepcionais se tornarem de fato corriqueiros, as cidades despreparadas correrão o risco de entrar em co-lapso. Como a maior parte da atual infraestrutura urbana não foi originalmente pensada para suportar esse impacto, a palavra do momento é adaptação.

O Globo. Caderno Amanhã, 25/2/2014, p. 12 (com adaptações).

Considerando o fragmento de texto acima e os múlti-plos aspectos por ele suscitados, julgue o próximo item no que se refere aos processos de urbanização e de mudança climática.

Conforme atestam recentes estudos científi cos, o au-mento do nível do mar é um fenômeno de ocorrência im-provável, ainda que tenha sido constatado aumento da temperatura média do planeta.

( ) certo( ) errado Parte superior do formulário

Resposta: Errado. Muitos relatórios apontam justa-mente o posto, como o aumento do nível do mar, com der-retimento de camadas de gelo no planeta – um dos impac-tos do aquecimento global. Tudo isso pode contribuir com desastres ambientais.

4-TecnologiaA tecnologia tem infl uenciado decisivamente a socie-

dade nas relações entre as pessoas e o mundo. Os disposi-tivos eletrônicos e redes sociais estabeleceram novas confi -gurações relativas às formas de interação, que impactaram profundamente a sociedade. A regra que predomina é a seguinte: viver em uma aldeia global cada vez mais conec-tada.

As inovações tecnológicas promoveram descobertas de vacinas para combater algumas doenças, além de mui-tas outras questões para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Contudo foram estabelecidos novos padrões e prioridades, como o celular – um mecanismo cada vez mais importante e prioritário.

Cada vez mais o indivíduo se vincula à tela do disposi-tivo em uma dinâmica solitária e de pouca interação com o mundo exterior. As críticas em relação às tecnologias, so-bretudo redes sociais, é justamente a intensifi cação dessa individualidade e falta de conexão com mundo real.