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PREFEITURA MUNICIPAL DE FARTURA CNPJ 46 223 707 / 0001 – 68 Página 1 de 105 Praça Deocleciano Ribeiro, 444 Tel. 14 3308 9300 Fax 14 3308 9303 CEP 18870-000 e-mail [email protected] Fartura – SP. LEI COMPLEMENTAR Nº 23/14 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2.014. “ESTABELECE O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE FARTURA, CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”. HAMILTON CESAR BORTOTTI, Prefeito Municipal de Fartura, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele sanciona e promulga a presente Lei. L E I: DISPOSIÇÃO PRELIMINAR ARTIGO 1º Esta Lei Complementar estabelece, nos termos do Artigo 32, Parágrafo único, I, da Lei Orgânica Do Município de Fartura, consolidando a legislação tributária do Município, com observância dos princípios e normas gerais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, no Código Tributário Nacional. LIVRO I PARTE GERAL TÍTULO I DA LEGISLAÇÃO TRIBUTARIA CAPITULO I DO ELENCO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL ARTIGO 2º Integram o sistema tributário do Município: I. IMPOSTOS: a) Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; b) Sobre Serviços de Qualquer Natureza; c) Sobre Transmissão “Inter-Vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição. II. TAXAS: a) Expediente; b) Localização de Estabelecimento e Atividade Ambulante; c) Fiscalização e Vistoria; d) Execução de Obras; e) Outras, instituídas em leis específicas. III. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA; a) Decorrente de obras públicas IV. CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE LUMINAÇÃO PÚBLICA CIP.

PREFEITURA MUNICIPAL DE FARTURA - camarafartura.sp… · Página 1 de 105 Praça Deocleciano ... 3308 9303 CEP 18870-000 e-mail [email protected] Fartura – SP. III

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PREFEITURA MUNICIPAL DE FARTURA CNPJ 46 223 707 / 0001 – 68

Página 1 de 105

Praça Deocleciano Ribeiro, 444 � Tel. 14 3308 9300 Fax 14 3308 9303 � CEP 18870-000 e-mail [email protected] Fartura – SP.

LEI COMPLEMENTAR Nº 23/14 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2.014. “ESTABELECE O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE FARTURA, CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”. HAMILTON CESAR BORTOTTI, Prefeito Municipal de Fartura, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele sanciona e promulga a presente Lei. L E I:

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

ARTIGO 1º Esta Lei Complementar estabelece, nos termos do Artigo 32, Parágrafo único, I, da Lei Orgânica Do Município de Fartura, consolidando a legislação tributária do Município, com observância dos princípios e normas gerais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, no Código Tributário Nacional.

LIVRO I

PARTE GERAL TÍTULO I

DA LEGISLAÇÃO TRIBUTARIA

CAPITULO I DO ELENCO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

ARTIGO 2º Integram o sistema tributário do Município:

I. IMPOSTOS:

a) Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; b) Sobre Serviços de Qualquer Natureza; c) Sobre Transmissão “Inter-Vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens

imóveis, por natureza ou acessão física, direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.

II. TAXAS: a) Expediente; b) Localização de Estabelecimento e Atividade Ambulante; c) Fiscalização e Vistoria; d) Execução de Obras; e) Outras, instituídas em leis específicas.

III. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA;

a) Decorrente de obras públicas IV. CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE LUMINAÇÃO PÚBLICA

CIP.

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CAPÍTULO II DA APLICAÇÃO E VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

ARTIGO 3º Esta Lei Complementar integra o Sistema Tributário

Nacional, que no âmbito deste Município é regido pelo disposto na Constituição Federal, em Leis Complementares Federais, na Lei Orgânica do Município de Fartura, nesta Lei Complementar, Leis Ordinárias Locais, Decretos e as Normas Complementares.

PARÁGRAFO ÚNICO: São Normas Complementares das Leis e dos Decretos:

I. As Portarias, as Instruções, Avisos, Ordens de Serviços e outros Atos Normativos expedidos pelas Autoridades Administrativas;

II. As decisões dos órgãos singulares ou coletivos de atribuição administrativa a que a lei atribua eficácia normativa;

III. As práticas reiteradamente observadas pelas Autoridades Administrativas; IV. Os convênios que o Município celebre com as entidades da Administração Direta

ou Indireta, da União, Estados-Membros, Distrito Federal ou outros Municípios. ARTIGO 4º Nenhum tributo será exigido ou alterado, nem qualquer

pessoa considerada como contribuinte ou responsável pelo cumprimento de obrigações tributárias senão em virtude deste Código ou de Lei subsequente.

ARTIGO 5º A Lei Tributária entra em vigor na data de sua

publicação. PARÁGRAFO ÚNICO: Entrará em vigor no primeiro dia do

exercício seguinte àquele em que ocorrer a sua publicação, a Lei ou Dispositivos de Lei que:

I. Institua ou altere os tributos municipais; II. Defina nova hipótese de incidência;

III. Extinga ou reduza isenções, salvo se a Lei dispuser de maneira favorável ao contribuinte.

ARTIGO 6º As tabelas de tributos anexas a este Código serão revistas

e publicadas integralmente, sempre que, houverem sido substancialmente alteradas.

CAPÍTULO III DA INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

ARTIGO 7º Na aplicação da legislação tributária são admissíveis

quaisquer métodos ou processos de interpretação, observado o indicado:

I. A Analogia; II. Os Princípios Gerais de Direito Tributário;

III. Os Princípios Gerais de Direito Público; IV. A Equidade.

§ 1º - A analogia, quando empregada, jamais resultará na exigência de tributo não previsto em lei.

§ 2º - Em hipótese alguma o emprego da equidade implicará na dispensa do tributo devido.

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ARTIGO 8º Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

I. Suspensão ou exclusão de crédito tributário;

II. Outorga de isenção; III. Dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.

ARTIGO 9º A Lei Tributária que define infrações ou lhes comina

penalidade, interpreta-se de maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto: I. À capitulação legal do fato;

II. À natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

III. À autoria, imputabilidade, ou punibilidade; IV. À natureza da penalidade aplicável, ou a sua graduação.

CAPÍTULO IV DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 10 A obrigação tributária é principal ou acessória. § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador,

tem por seu objeto o pagamento do tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto prestações positivas ou negativas nela prevista no interesse da arrecadação ou fiscalização dos tributos.

§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato de sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

ARTIGO 11 Quando não for previsto prazo para o cumprimento da

obrigação tributária, far-se-á a intimação do contribuinte fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual serão adotadas as medidas prevista neste código.

SEÇÃO II DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ACESSÓRIAS

ARTIGO 12 Os contribuintes, ou quaisquer responsáveis por tributos

facilitarão, por todos os meios a seu alcance, o lançamento, a fiscalização e a cobrança dos tributos devidos à Fazenda Municipal, ficando especialmente obrigados a:

I. Apresentar declarações, guias, e escriturar em livros próprios os fatos geradores de obrigação tributária, segundo as normas deste Código, a lei e os regulamentos;

II. Comunicar à Fazenda Municipal, dentro de 30 (trinta) dias contados a partir da ocorrência, qualquer alteração capaz de gerar, modificar, ou extinguir obrigação tributária a que estão sujeitos;

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III. Conservar e apresentar ao Fisco, quando solicitado, qualquer documento que, de algum modo, se refira a operação ou situações que constituam fato gerador de obrigação tributária ou que sirva como comprovante de veracidade dos dados, consignados em declarações, guias e documentos fiscais;

IV. Prestar por escrito ou verbalmente, sempre que solicitadas pelas autoridades competentes, informações e esclarecimentos que, a juízo do Fisco, se refiram a fatos geradores de obrigação tributária.

PARÁGRAFO ÚNICO: Mesmo no caso de isenção de tributos, ficam os beneficiários obrigados ao cumprimento do disposto neste artigo.

ARTIGO 13 O fisco poderá requisitar a terceiros todas as

informações e dados referentes a fatos geradores de obrigação tributária, para os quais tenham contribuído ou que deva conhecer, salvo quando, por força de lei, estejam obrigados a guardar sigilo em relação a esses fatos.

PARÁGRAFO ÚNICO: As informações obtidas por força deste artigo têm caráter sigiloso e só poderão ser utilizados em defesa dos interesses fiscais da União, dos Estados, do Distrito Federal e deste Município.

SEÇÃO III DO FATO GERADOR

ARTIGO 14 O fato gerador da obrigação principal é a situação

definida nesta lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. ARTIGO 15 O fato gerador da obrigação acessória é qualquer

situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

ARTIGO 16 Salvo disposição em contrário, consideram-se ocorrido o

fato gerador e existente seus efeitos: I. Tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as

circunstâncias materiais necessárias a que produzam os efeitos que normalmente lhe são próprios;

II. Tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que ela esteja definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável.

SEÇÃO IV DO SUJEITO ATIVO

ARTIGO 17 Sujeito ativo da obrigação é o Município de Fartura,

Estado de São Paulo.

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SEÇÃO V DO SUJEITO PASSIVO

ARTIGO 18 Sujeito passivo da obrigação é a pessoa obrigada ao

pagamento do tributo ou penalidade pecuniária. PARÁGRAFO ÚNICO: O sujeito passivo da obrigação principal

diz-se: I. Contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o

respectivo fato gerador; II. Responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação

decorra de disposição expressa em lei. ARTIGO 19 Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa

obrigada a prestações que constituam o seu objeto. ARTIGO 20 A expressão “Contribuinte” inclui, para todos os efeitos,

o sujeito passivo da obrigação tributária. ARTIGO 21 São solidariamente obrigadas:

I. As pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato da obrigação principal;

II. As pessoas expressamente designadas por lei. § 1º A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de

ordem. § 2º A solidariedade subsiste em relação a cada um dos devedores

solidários, até a extinção do crédito fiscal. ARTIGO 22 Salvo disposições em contrário, são os seguintes os

efeitos da solidariedade: I. O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

II. A isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, neste caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

III. A interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.

ARTIGO 23 A capacidade jurídica para cumprimento da obrigação

tributária decorre do fato de a pessoa física ou jurídica se encontrar nas condições previstas em lei, dando lugar à referida obrigação.

ARTIGO 24 A capacidade tributária passiva independe:

I. Da capacidade civil das pessoas naturais; II. De achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação

do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

III. De estar à pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

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SEÇÃO VI DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO

ARTIGO 25 Na falta de eleição, pelo Contribuinte ou responsável, de

domicílio tributário, considera-se como tal: I. Tratando-se de pessoa física, a sua residência habitual ou, sendo esta incerta ou

desconhecida, o centro habitual de sua atividade; II. Tratando-se de pessoa jurídica de direito público, o local da sede de qualquer de

suas repartições administrativas; III. Tratando-se de pessoa jurídica de direito privado ou às firmas individuais, o lugar

de sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento.

§ 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

§ 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.

ARTIGO 26 O domicílio tributário deverá ser apontado nas petições,

guias e outros documentos que os contribuintes ou interessados dirijam ou devam apresentar à Fazenda Municipal.

CAPITULO V

DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

SEÇÃO I DISPOSIÇÃO GERAL

ARTIGO 27 Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode

atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

SEÇÃO II

DA RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES

ARTIGO 28 O disposto nesta seção aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data.

ARTIGO 29 Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato

gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens ou a contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

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PARÁGRAFO ÚNICO: No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.

ARTIGO 30 São pessoalmente responsáveis:

I. O adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos; II. O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo “de

cujus”, até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da meação;

III. O espólio, pelos tributos devidos pelo “de cujus” até a data da abertura da sucessão. ARTIGO 31 A pessoa jurídica de direito privado que resultar de

fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

PARÁGRAFO ÚNICO: O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

ARTIGO 32 A pessoa natural ou jurídica de direito privado que

adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar na respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato:

I. Integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

II. Subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 6 (seis) meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

SEÇÃO III

DA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

ARTIGO 33 Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

I. Os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; II. Os tutores ou curadores, pelos tributos devidos pelos tutelados ou curatelados;

III. Os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; IV. O inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; V. O síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo

concordatário; VI. Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos

sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício; VII. Os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

PARÁGRAFO ÚNICO: O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

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ARTIGO 34 São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

I. As pessoas referidas no artigo anterior; II. Os mandatários, prepostos e empregados;

III. Os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

SEÇÃO IV DA RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÃO

ARTIGO 35 A responsabilidade por infrações desta Lei

Complementar independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

ARTIGO 36 A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea

da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

PARÁGRAFO ÚNICO: Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

TÍTULO II

DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 37 O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem

a mesma natureza desta. PARÁGRAFO ÚNICO: As circunstâncias que modificam o crédito

tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluam a sua exigibilidade, não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

ARTIGO 38 O crédito tributário regularmente constituído somente se

modifica ou extingue, ou tem a sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.

ARTIGO 39 Lançamento é o procedimento privativo da autoridade

administrativa Municipal, destinado a constituir o crédito tributário mediante a verificação da ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente: a determinação da matéria, o cálculo do montante do tributo devido, a identificação do contribuinte e, sendo o caso, a aplicação da penalidade cabível.

ARTIGO 40 O ato de lançamento é vinculado e obrigatório, sob a

pena de responsabilidade funcional. § 1º Os atos e processamento formais relativos ao lançamento dos

tributos ficarão a cargo do órgão fazendário competente.

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§ 2º A omissão ou erro de lançamento não eximem o contribuinte do cumprimento da obrigação tributária, nem lhe aproveitam.

ARTIGO 41 O lançamento reporta-se à data em que haja surgido o

fato gerador da obrigação tributária principal. § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à

ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração, estabelecido novos métodos de fiscalização, ampliando os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgando maiores garantias e privilégios à Fazenda Municipal, exceto, no último caso, para atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desde que a lei tributária respectiva fixe expressamente a data em que o fato gerador deva ser considerado para efeito de lançamento.

CAPÍTULO II

DA MODALIDADE DE LANÇAMENTO

ARTIGO 42 O lançamento efetuar-se-á com base nos dados constantes do Cadastro Fiscal e nas declarações apresentadas pelos contribuintes, na forma e nas épocas estabelecidas em regulamento.

PARÁGRAFO ÚNICO: As declarações deverão conter todos os elementos e dados necessários ao conhecimento do fato gerador das obrigações tributárias e a verificação do montante de crédito tributário correspondente.

ARTIGO 43 O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela

autoridade administrativa nos seguintes casos: I. Quando a lei assim o determinar;

II. Quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

III. Quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma de legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-la ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade, devidamente fundamentada;

IV. Quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

V. Quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

VI. Quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

VII. Quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

VIII. Quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

IX. Quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial.

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ARTIGO 44 O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao contribuinte o dever de antecipar o pagamento, sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento deste procedimento pelo obrigado, expressamente o homologa.

PARÁGRAFO ÚNICO: A extinção do crédito nos termos deste artigo é subordinada à condição resolutória da ulterior homologação do lançamento.

ARTIGO 45 É facultado aos agentes da fiscalização o arbitramento

de bases tributárias quando ocorrer sonegação cujo montante não se possa conhecer exatamente.

ARTIGO 46 Far-se-á revisão do lançamento sempre que se verificar

erro na fixação da base de cálculo, ainda que os elementos indutivos dessa fixação hajam sido apurados diretamente pelo Fisco.

ARTIGO 47 Os lançamentos efetuados de ofício ou decorrentes de

arbitramento, só poderão ser revistos em face da superveniência de prova que modifique a base de cálculo utilizada no lançamento anterior.

ARTIGO 48 O Município poderá instituir livros, documentos e

registros obrigatórios de bens, serviços e operações tributáveis, a fim de apurar os elementos necessários ao seu lançamento e fiscalização, os quais poderão ser gerados e enviados através da Internet ou de outro meio de processamento eletrônico e magnético de dados, na forma e nos prazos regulamentares.

ARTIGO 49 Independentemente do controle de que trata o artigo

anterior, poderá ser adotada a apuração ou verificação no próprio local da atividade, durante determinado período, quando houver dúvida sobre a exatidão do que for declarado para efeito dos impostos de competência do Município.

CAPÍTULO III SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 50 Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I. Moratória;

II. O depósito do seu montante integral; III. As reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo

tributário administrativo; IV. A concessão de medida liminar em mandato de segurança.

PARÁGRAFO ÚNICO: O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.

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SEÇÃO II DA MORATÓRIA

ARTIGO 51 A lei que concede moratória em caráter geral, ou

autoriza sua concessão em caráter individual mediante despacho da autoridade administrativa, especificará, sem prejuízo de outros requisitos:

I. O prazo de sua duração; II. As condições da concessão;

III. Os tributos a que se aplica. ARTIGO 52 A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou

simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.

CAPÍTULO IV DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I

MODALIDADE DE EXTINÇÃO ARTIGO 53 Extinguem o crédito tributário:

I. O pagamento; II. A compensação;

III. A transação; IV. A remissão; V. A decadência e a prescrição;

VI. A conversão de depósito em renda; VII. O pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do artigo 44 e

seu parágrafo único; VIII. A decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita

administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; IX. A decisão judicial passada em julgado. X. A dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em

lei. XI.

SEÇÃO II PAGAMENTO

ARTIGO 54 A cobrança dos tributos far-se á:

I. Para pagamento à boca do cofre II. Por procedimento amigável

III. Mediante procedimento judicial. § 1º A cobrança para pagamento à boca do cofre far-se-á pela forma e

nos prazos estabelecidos neste Código, nas leis e regulamentos. § 2º Expirado o prazo para pagamento à boca do cofre, fica o

contribuinte ou responsável sujeito a juros de mora de 1% (um por cento) contados por mês ou fração e multa de 2% (dois por cento) calculada sobre o valor do tributo.

ARTIGO 55 Nenhum recolhimento de tributo será efetuado sem a competente guia de recolhimento.

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ARTIGO 56 Pelo recolhimento de tributo a menor, responde perante a Fazenda Municipal, solidariamente, o servidor culpado, cabendo-lhe direito regressivo contra o contribuinte.

ARTIGO 57 Não se procederá contra o contribuinte que tenha agido

ou pago tributo de acordo com a decisão administrativa ou judicial transitada em julgado, mesmo que posteriormente venha a ser modificada a jurisprudência.

ARTIGO 58 O Executivo poderá contratar com qualquer instituição

financeira ou concessionária de serviços público o recebimento de tributos, segundo as normas especiais baixadas para esse fim.

SEÇÃO III DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO

ARTIGO 59 O contribuinte tem direito, independente de prévio

protesto, à restituição total ou parcial de tributo, seja qual for a modalidade de seu pagamento, mediante comprovação desse mesmo pagamento, nos seguintes casos:

I. Cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstância materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

II. Erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;

III. Reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória. ARTIGO 60 A restituição total ou parcial de tributos abrangerá,

também, na mesma proporção, os juros de mora e as penalidades pecuniárias, salvo as referentes à infração de caráter formal, que não devem reputar prejudicada pela causa assecuratória das restituições.

ARTIGO 61 As restituições dependerão de requerimento da parte

interessada, dirigido ao Prefeito Municipal. PARÁGRAFO ÚNICO: Para os efeitos do disposto neste artigo,

serão anexados ao requerimento os comprovantes do pagamento efetuado, os quais poderão ser substituídos, em caso de extravio, por um dos seguintes documentos:

I. Certidão em que conste o fim a que se destina passada à vista do documento

existente nas repartições competentes; II. Certidão lavrada por serventuário público, em cujo cartório estiver arquivado o

documento; III. Cópia fotostática do respectivo documento devidamente autenticada.

ARTIGO 62 O direito de pleitear a restituição extingue-se com o

decurso do prazo de 5 (cinco) anos contados: I. Nas hipóteses previstas nos números I e II do artigo 54, da data de extinção do

crédito tributário:

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II. Na hipótese do número III do artigo 54, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa, ou transitar em julgado a decisão judiciária que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.

ARTIGO 63 O pedido de restituição será indeferido se,

comprovadamente, o requerente criar obstáculo ao exame de sua escrita, ou de documentos, quando isso se tornar necessário à verificação da medida, a juízo da administração.

SEÇÃO IV DA DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO

ARTIGO 64 O direito da Fazenda Pública constitui o crédito

tributário extingue-se após 5 (cinco) anos contados: I. Do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido

efetuado; II. Da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal,

o lançamento anteriormente efetuado. PARÁGRAFO ÚNICO: O direito a que se refere este artigo

extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido indicada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

ARTIGO 65 A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve

em 5 (cinco) anos, contados da data da sua constituição definitiva. PARÁGRAFO ÚNICO: A prescrição se interrompe:

I. Pela citação pessoal feita ao devedor; II. Pelo protesto judicial;

III. Por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; IV. Por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em

reconhecimento do débito pelo devedor. ARTIGO 66 Cessa em 05 (cinco) anos o poder de aplicar ou cobrar

multa por infração, a este Código.

SEÇÃO V DA TRANSAÇÃO

ARTIGO 67 O Chefe do Poder Executivo pode celebrar transação

com o sujeito passivo de obrigação tributária, mediante concessões mútuas que importem em terminação e consequente extinção de crédito tributário, desde que preservado o interesse público.

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CAPÍTULO V DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR

SEÇÃO I

DA NÃO-INCIDÊNCIA ARTIGO 68 Os Impostos Municipais não incidem sobre o patrimônio

ou serviços: I. Da União, do Estado e dos Municípios;

II. Dos templos de qualquer culto; III. Patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das

entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

IV. Livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. § 1º A vedação do item I deste artigo é extensiva às autarquias e as

fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados às suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes.

§ 2º A vedação do item I, não se aplicam ao patrimônio, a renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis à empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.

§ 3º As vedações dos itens I e II compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

§ 4º As instituições de educação e assistência social somente gozarão da imunidade mencionada no número III, deste Artigo, quando observados os requisitos do artigo 14 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5172 de 25/11/66).

ARTIGO 69 As imunidades não abrangem as taxas e a contribuição

de melhoria.

SEÇÃO II DAS ISENÇÕES

ARTIGO 70 A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre

decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo o caso, o prazo de sua duração.

ARTIGO 71 A concessão de isenção apoiar-se-á sempre em razões de

ordem pública ou de interesse do Município, não podendo ter caráter pessoal, e será sempre decorrente de lei.

PARÁGRAFO ÚNICO: Entende-se como favor pessoal não permitido, a concessão, em lei de isenção de tributos, a determinada pessoa física ou jurídica.

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ARTIGO 72 As isenções previamente estipuladas em lei só serão reconhecidas à vista de requerimento dos interessados, renovado anualmente, e no qual demonstrem fazer jus ao benefício.

§ 1º O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido. ARTIGO 73 Verificada a qualquer tempo, a inobservância das

formalidades exigidas para o recebimento da isenção ou o desaparecimento das condições que a motivaram, será a isenção obrigatoriamente cancelada.

ARTIGO 74 A isenção, salvo se concedida por prazo certo ou em

função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei a qualquer tempo; porém, só terá eficácia a partir do exercício seguinte àquele em que tenha sido modificada ou revogada a isenção.

ARTIGO 75 Salvo disposições de lei em contrário, as isenções só

atingirão os impostos.

SEÇÃO III DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO I

DA FISCALIZAÇÃO ARTIGO 76 Todas as funções referentes a cadastramento,

lançamento, cobrança, recolhimento e fiscalização de tributos municipais, aplicação de sanções por infração de disposição deste Código, bem como as medidas de prevenção e repressão às sonegações, serão exercidas pelos órgãos fazendários e repartições a eles subordinadas, segundo as atribuições constantes da lei de organização dos serviços administrativos e dos respectivos regimentos.

ARTIGO 77 Os órgãos e servidores incumbidos da cobrança e

fiscalização dos tributos, sem prejuízo do rigor e vigilância indispensável ao bom desempenho de suas atividades, darão assistência técnica aos contribuintes, prestando-lhes esclarecimentos sobre a interpretação e fiel observância das leis fiscais.

ARTIGO 78 Os órgãos fazendários divulgarão modelos de

documentos que devem ser preenchidos obrigatória ou facultativamente, pelos contribuintes, para efeito de fiscalização de impostos, taxas e contribuição de melhoria.

ARTIGO 79 São autoridades fiscais, para efeito deste Código, as que

têm jurisdição e competência definidas em leis e regulamentos, bem como aquelas a quem circunstancialmente forem atribuídos por autoridade competente poderes para ação fiscal.

PARÁGRAFO ÚNICO: A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

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ARTIGO 80 Com a finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das declarações apresentadas pelos contribuintes e responsáveis, e de determinar com precisão, a natureza e o montante dos créditos tributários, a Fazenda Municipal poderá:

I. Exigir a qualquer tempo, a exibição de livros e comprovantes dos atos e operações que possam constituir fato gerador de obrigação tributária;

II. Fazer inspeção nos locais e estabelecimentos onde se exercem as atividades sujeitas a obrigações tributárias ou nos bens ou serviços que constituam matéria tributária;

III. Exigir informações escritas, conforme o disposto no artigo 81 deste Código; IV. Solicitar o auxílio de força policial ou requerer ordem judicial quando

indispensável à realização de diligência, inclusive inspeções necessárias ao registro dos locais e estabelecimentos, assim como dos objetivos e livros dos contribuintes e responsáveis.

PARÁGRAFO ÚNICO: Nos casos a que se refere o número IV deste artigo, os funcionários lavrarão termo da diligência, do qual constarão especificamente os elementos examinados ou as providências tomadas ou assumidas.

ARTIGO 81 Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à

autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

I. Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício; II. Os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

III. As empresas de administração de bens; IV. Os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V. Os inventariantes;

VI. Os síndicos, comissários e liquidatários; VII. Quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo,

ofício, função, ministério, atividade ou profissão. PARÁGRAFO ÚNICO: A obrigação prevista neste artigo não

abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

CAPÍTULO II

DA DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA

ARTIGO 82 Constitui dívida ativa tributária do Município a proveniente de impostos, taxas, contribuição de melhoria, tarifas e penalidades pecuniárias de caráter tributário ou não, inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pelo Código, leis, regulamentos ou por decisão final proferida em processo administrativo regular.

PARÁGRAFO ÚNICO: A fluência de juros de mora e a aplicação dos índices de correção monetária, não excluem, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito.

ARTIGO 83 Para todos os efeitos legais, considera-se como inscrita

na dívida, quando registrada em livros especiais ou ficha de registro mecânico ou eletrônico na repartição competente da Prefeitura.

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ARTIGO 84 O termo de inscrição da dívida ativa, autenticada pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

I. O nome do devedor e, sendo o caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;

II. A quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; III. A origem e a natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei

em que seja fundado; IV. A data em que foi inscrita; V. Sendo caso, o número do processo administrativo de que se originou o crédito.

ARTIGO 85 A dívida regularmente inscrita goza da presunção de

certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída. PARÁGRAFO ÚNICO: A presunção a que se refere este artigo é

relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.

ARTIGO 86 Serão administrativamente cancelados os débitos:

I. Legalmente prescritos; II. De contribuintes que hajam falecido sem deixar bens suficientes para liquidação do

débito; III. Os considerados administrativamente ou judicialmente incobráveis.

§ 1º O cancelamento será determinado de ofício, ou a requerimento da pessoa interessada, desde que fique provada a morte do devedor e a inexistência de bens, ouvidos os órgãos fazendários e jurídicos da Prefeitura.

§ 2º Fica o Chefe do Executivo autorizado a conceder a remissão dos débitos a que se referem as alíneas II e III deste Artigo, por Decreto devidamente motivado.

ARTIGO 87 As dívidas relativas ao mesmo devedor poderão ser

reunidas em um só processo. ARTIGO 88 O recebimento de débitos fiscais, constantes de certidões

já encaminhadas para cobrança executiva, será feito exclusivamente à vista de guias expedidas pela Procuradoria Geral do Município.

PARÁGRAFO ÚNICO: As guias que serão datadas e assinadas pelo emitente conterão:

I. O nome do devedor e sua identificação; II. O endereço do devedor, sendo caso, o bairro, a quadra, o lote e distrito onde se

localiza o imóvel; III. A espécie do tributo; IV. O número do lançamento; V. A importância total do débito e o exercício ou período a que se refere;

VI. A multa, os juros de mora e a correção monetária a que estiver sujeita o débito; VII. Outros elementos a juízo da Prefeitura.

ARTIGO 89 O órgão fazendário deverá inscrever o débito vencido

em dívida ativa no prazo máximo de 30 dias após o término do exercício fiscal no qual o tributo foi lançado.

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§ 1º Após a inscrição do débito, o órgão fazendário encaminhará a respectiva certidão de dívida ativa a Procuradoria Geral do Município, no prazo máximo de 06 (seis) meses da inscrição.

§ 2º Inscrito o débito na dívida ativa, enquanto não remetido à Procuradoria Geral do Município e dentro do prazo estabelecido no parágrafo anterior, a competência para agir e decidir quanto a ela caberá à Fazenda Municipal.

§ 3º Após o prazo estabelecido no parágrafo primeiro, a competência para agir e decidir quanto aos débitos inscritos em dívida ativa será privativa da Procuradoria Geral do Município e não mais do setor administrativo.

ARTIGO 90 A cobrança da dívida ativa tributária e não tributária do

Município será procedida: I. Por via amigável, processada pelos órgãos administrativos competentes;

II. Por via judicial, por meio de ação executiva fiscal. PARÁGRAFO ÚNICO: Os meios de cobrança dos Incisos I e II,

deste Artigo, são independentes entre si, cabendo à administração aferir a sua conveniência e oportunidade, para utilizar quaisquer deles, ou ambos, conjunta ou sucessivamente, observado o artigo 89, § 2º, deste Código.

ARTIGO 91 Os débitos inscritos em dívida ativa, sujeitos a cobrança

administrativa ou judicial, poderão ser parcelados nos casos e nas formas previstas nesta Lei Complementar.

PARÁGRAFO ÚNICO: No caso de débito que esteja em cobrança judicial:

I. Se houver penhora em dinheiro, será vedado o parcelamento; II. Se houver leilão já designado, o parcelamento só será possível mediante o

pagamento, no ato da assinatura do acordo, do valor correspondente a, no mínimo, 30% (trinta por cento) do valor total da dívida;

III. Firmado o parcelamento, o processo ficará suspenso pelo prazo suficiente ao seu cumprimento, sem prejuízo de ulterior provocação.

ARTIGO 92 O parcelamento de dívidas em cobrança judicial

abrangerá exclusivamente os débitos objeto da respectiva ação de execução fiscal, tantos quantos forem necessários, não sendo permitido o englobamento de débitos não constantes de referida ação.

ARTIGO 93 O parcelamento poderá ser realizado em até 30 (trinta)

meses, sendo cada parcela no valor mínimo de R$ 40,00 (quarenta reais). § 1º Os pagamentos deverão ser efetuados nos estabelecimentos

autorizados pelo Município. § 2 º O parcelamento implica na confissão irretratável do débito fiscal,

renúncia à defesa ou recurso administrativo, e desistência dos recursos já interpostos. § 3º O parcelamento será objeto de instrumento escrito, firmado pelo

contribuinte ou pelo seu procurador, devendo, neste caso, obrigatoriamente, a procuração estar com firma reconhecida e conter poderes para a assunção dos encargos e condições previstas nesta Lei Complementar. O pagamento da primeira parcela deverá ocorrer sempre no ato da assinatura do acordo.

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ARTIGO 94 Poderá ser objeto de outro parcelamento o período ainda não parcelado, mesmo que haja parcelamento em vigência.

§ 1º Realizado o parcelamento, cessa a incidência de encargos moratórios sobre a dívida.

§ 2º Não sendo efetuado o pagamento de três (três) parcelas, consecutivas ou não, haverá a rescisão do parcelamento, com o vencimento antecipado de todas as parcelas subsequentes, a incidência dos encargos correspondentes ao período em que a cobrança da dívida ficou suspensa e o imediato prosseguimento da cobrança, administrativa ou judicial, pelo saldo devedor.

CAPÍTULO III

DAS CERTIDÕES NEGATIVAS ARTIGO 95 A prova de quitação do tributo, quando exigível, será

feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias a identificação do Contribuinte, domicílio fiscal, ramo de negócio ou atividade, e indique o período a que se refere o pedido.

PARÁGRAFO ÚNICO: A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 15 (quinze) dias da data do protocolo do requerimento na repartição.

ARTIGO 96 Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior, a

certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, os vencidos em cobrança executiva em que tenha sido efetiva a penhora suficiente, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

PARÁGRAFO ÚNICO: Havendo débitos vencidos ou que não se enquadrem no caput deste artigo, a certidão será indeferida e o pedido arquivado, mediante ciência do requerente.

ARTIGO 97 A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que

contenha erro contra a Fazenda Municipal, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo pagamento do crédito tributário e juros de mora acrescidos.

CAPÍTULO IV

DAS PENALIDADES

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 98 Constitui infração toda ação ou omissão que importe em

inobservância às disposições da legislação tributária. PARÁGRAFO ÚNICO: Salvo disposição expressa em contrário, à

responsabilidade por infrações independem da intenção do agente ou responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

ARTIGO 99 As infrações serão punidas, separada ou

cumulativamente, com as seguintes cominações: I. Multa;

II. Proibição de transacionar com as repartições municipais;

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III. Sujeição a regime especial de fiscalização; IV. Suspensão ou cancelamento de isenção de tributos; V. Cassação de licença.

PARÁGRAFO ÚNICO: A aplicação de penalidade de qualquer natureza, em caso algum, dispensa o pagamento do tributo, dos acréscimos cabíveis e a reparação do dano resultante da infração na forma da legislação aplicável.

ARTIGO 100 A omissão do pagamento do tributo e a sonegação

fiscal serão apuradas mediante representação, notificação ou auto de infração nos termos deste Código, da lei ou regulamento.

ARTIGO 101 Apurando-se no mesmo processo, infração de mais de

uma disposição deste Código pela mesma pessoa, será aplicada a pena correspondente a cada infração.

ARTIGO 102 A sanção às disposições das normas estabelecidas neste

Código será, no caso de reincidência, punida com aplicações da multa em dobro, em tantas vezes quantas forem as reincidências.

PARÁGRAFO ÚNICO: Considera-se reincidência a repetição de infração a um mesmo dispositivo de Lei deste Código, pela mesma pessoa física ou jurídica.

SEÇÃO II DAS MULTAS

ARTIGO 103 O infrator a dispositivo desta lei, fica sujeito, em cada

caso, às penalidades abaixo graduadas: I. Igual a 50% (cinquenta por cento) do montante do tributo devido, correspondente

ao exercício da constatação da infração, aplicada de plano, quando: a) Instruir, com incorreção, pedido de inscrição, solicitação de benefício fiscal

ou guia de recolhimento de imposto, determinando redução ou supressão de tributos;

b) Não promover inscrição ou exercer atividades sem prévia licença; c) Não comunicar, dentro dos prazos legais, qualquer alteração de construção

licenciada ou alteração de atividade, quando, do ato ou fato omitido, resultar aumento do tributo;

II. Igual a 100% (cem por cento) do tributo devido, quando praticar atos que evidenciem falsidade e manifesta intenção dolosa ou má fé, objetivando sonegação;

III. Igual a 100%, quando: a) Não comunicar, dentro dos prazos legais a transferência da propriedade,

alteração de firma, razão social ou localização de atividade; b) Deixar de conduzir ou de afixar o Alvará em lugar visível, nos termos desta

lei; IV. Igual a 100%, quando:

a) Embaraçar ou iludir, por qualquer forma, a ação fiscal; b) Praticar atos que visem diminuir o montante do tributo;

V. Igual a 100%, quando deixar de emitir a nota de serviço ou de escriturar o Livro de Registro Especial;

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VI. Igual a 100%, na falta de autenticação do comprovante do direito de ingresso, no caso de prestação de serviço de jogos e diversões públicas.

VII. Igual a 100%, na falsificação ou sempre que se verificar fraude, dolo ou má fé, no caso de prestação de serviços de jogos e diversões públicas.

§ 1º Quando o contribuinte estiver sujeito a exigências simultâneas e não excludentes de penalidade, em razão de um mesmo fato, será aplicada sanção pela infração de maior valor.

§ 2º As penalidades previstas nos Incisos VI e VII deste artigo serão impostas nos graus mínimos, médio e máximo, conforme a gravidade da infração, considerando-se grau médio a média aritmética dos graus máximo e mínimo.

§3º No cálculo das penalidades, as frações de R$ (real) serão arredondadas para a unidade imediata.

ARTIGO 104 Na reincidência, as penalidades previstas no

Artigo 103 serão aplicadas em dobro. PARÁGRAFO ÚNICO: Constitui reincidência a repetição da mesma

infração, pela mesma pessoa natural ou jurídica. ARTIGO 105 Não caracteriza infração o pagamento de tributo ou a

realização de outra ação em conformidade com decisão administrativa decorrente de reclamação ou com decisão judicial passada em julgado, mesmo que, posteriormente, venha a ser modificada a orientação.

ARTIGO 106 Quando o contribuinte procurar sanar a irregularidade,

após o início do procedimento administrativo ou de medida fiscal, sem que disso tenha ciência, fica reduzida a penalidade para:

I. 10% (dez por cento) do valor da diferença apurada ou do tributo devido, nos casos previstos no Inciso I do Artigo 103;

II. 10% (dez por cento) do valor da penalidade prevista na Alínea “a” do Inciso III e na Alínea “a” do Inciso VI, do Artigo 103.

SEÇÃO III

DAS PROIBIÇÕES DE TRANSACIONAR COM AS REPARTIÇÕES MUNICIPAIS

ARTIGO 107 Os contribuintes que se encontram em débito com a Fazenda Municipal, não poderão participar de licitação pública ou administrativa para fornecimento de materiais ou equipamentos, ou realização de obras e prestação de serviços nos órgãos da Administração Municipal direta ou indireta, bem como receber quantia ou créditos de qualquer natureza ou gozar de quaisquer beneficio fiscal.

SEÇÃO IV

DA SUJEIÇÃO A REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO

ARTIGO 108 O contribuinte que houver cometido infração para a qual tenha concorrido circunstâncias agravantes ou que, reiteradamente viole a legislação tributária, poderá ser submetido a regime especial da fiscalização.

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TÍTULO IV PROCESSO FISCAL

CAPÍTULO I

DA CONSULTA E ATOS NORMATIVOS

ARTIGO 109 Ao contribuinte ou responsável, ou a qualquer pessoa que tenha legítimo interesse na situação relacionada com a legislação tributária, é assegurado o direito de consulta sobre interpretação e aplicação da legislação tributária municipal, desde que protocolada antes do início da ação fiscal e com obediência às normas estabelecidas nos parágrafos deste artigo.

§ 1º A consulta será formulada através de requerimento dirigido à autoridade fiscal competente, com a apresentação clara e precisa de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato e com a indicação dos dispositivos legais aplicados, instruída, se necessário, com os documentos.

§ 2º O consulente deverá elucidar se a consulta versa sobre hipótese em relação à qual ocorreu o fato gerador da obrigação tributária, e, em caso positivo, a sua data.

§ 3º Para cada hipótese nova, o Executivo Municipal poderá baixar ato normativo que oriente os interessados.

ARTIGO 110 A consulta deverá ser respondida pela autoridade fiscal

competente, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, com despacho final do Secretário Municipal da Fazenda.

ARTIGO 111 É vedada a instauração de processo de ação fiscal sobre a matéria objeto da consulta.

ARTIGO 112 Reconhecida a existência de obrigação tributária,

objeto da consulta, deverá o consulente satisfazê-la no prazo máximo de 15 (quinze) dias. ARTIGO 113 Na hipótese do Artigo 112, não satisfeita a obrigação

tributária, será instaurado processo de ação fiscal instruído com os elementos necessários e com cópia da decisão que reconheceu a existência da obrigação.

SEÇÃO I

DO PROCEDIMENTO FISCAL

ARTIGO 114 O procedimento fiscal terá início com: I. A lavratura de termo de início de fiscalização e intimação;

II. A lavratura de termo de apreensão de bens, livros ou documentos; III. A notificação; IV. A intimação; V. A lavratura de auto de infração e imposição de multa ou notificação para

recolhimento de débitos tributários; VI. Qualquer ato da Administração Pública que caracterize o início de levantamento

fiscal e de apuração do crédito tributário.

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§ 1º O início do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relação a atos anteriores e independentemente de intimação, a dos demais envolvidos nas infrações verificadas.

§ 2º A exigência do crédito tributário será formalizada em auto de infração e imposição de multa, notificação para recolhimento de débitos tributários, distinto por tributo.

SEÇÃO II

DAS NORMAS GERAIS DA FISCALIZAÇÃO

ARTIGO 115 A autoridade fiscal competente que presidir ou proceder a exames e diligências, lavrará ou fará lavrar sob sua assinatura termo circunstanciado do que apurar, do qual constarão, além do mais que possa interessar, as datas iniciais e finais do período fiscalizado e a relação dos livros e documentos examinados.

§ 1º O termo fiscal será emitido em 2 (duas) vias pela repartição fiscal, sendo uma devidamente autenticada ou assinada pela autoridade fiscal competente, entregue ao sujeito passivo, contra recibo na via do Fisco.

§ 2º A assinatura do contribuinte não constitui formalidade essencial à validade do termo de fiscalização, não implica em confissão, nem sua falta ou sua recusa agravarão a pena.

§ 3º O prazo máximo a ser concedido ao sujeito passivo para entrega de documentos fiscais e demais obrigações acessórias é de 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado a critério da autoridade fiscal competente.

§ 4º Iniciada a fiscalização, o agente fiscal terá o prazo máximo de 60 (sessenta) dias para concluí-la, com prorrogação automática por iguais períodos, em razão da necessidade dos procedimentos fiscais ou qualquer ato escrito que indique o prosseguimento dos trabalhos.

ARTIGO 116 Encerrada a fiscalização, a autoridade fiscal

competente emitirá termo de encerramento de ação fiscal, circunstanciando o que apurar, registrando a data de início e final, o período fiscalizado, os livros e documentos examinados e o que mais possa interessar.

SUBSEÇÃO I

DA APREENSÃO DE BENS E DOCUMENTOS

ARTIGO 117 Poderão ser apreendidos os bens móveis, inclusive mercadorias, livros ou documentos em poder do sujeito passivo, do responsável ou de terceiros, que constituam prova material de infração estabelecida na legislação tributária.

PARÁGRAFO ÚNICO: Havendo prova, ou fundada suspeita de que os bens e documentos se encontram em residência particular ou lugar utilizado como moradia, serão promovidas busca e apreensão judicial, sem prejuízo das medidas necessárias para evitar a remoção clandestina.

ARTIGO 118 Da apreensão lavrar-se-á auto com os elementos do

auto de infração, observando-se, no que couber, o disposto no Artigo 125 desta Lei Complementar.

PARÁGRAFO ÚNICO: Do auto de apreensão constará a descrição dos bens, mercadorias, livros ou documentos, a indicação do lugar onde ficarão depositados, o

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nome do depositário, podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo da autoridade fiscal competente.

ARTIGO 119 Os livros e documentos apreendidos poderão, a

requerimento do autuado, ser-lhe devolvidos mediante recibo, ficando no processo cópia de inteiro teor da parte que deva fazer prova, caso o original não seja indispensável a esse fim.

ARTIGO 120 Os livros e documentos apreendidos serão restituídos, a

requerimento do autuado, mediante depósito das quantias exigíveis, que será arbitrada pela autoridade competente.

ARTIGO 121 Se o autuado não provar o preenchimento das

exigências legais para liberação dos bens apreendidos, serão os bens levados a leilão em hasta pública, se necessário.

§ 1º Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, o leilão poderá realizar-se a partir do próprio dia da apreensão.

§ 2º Apurando a venda importância superior ao tributo e a multa

devidos, será o atuado intimado, no prazo de 5 (cinco) dias, para receber o excedente.

SUBSEÇÃO II DA NOTIFICAÇÃO

ARTIGO 122 Verificando-se omissão não dolosa de pagamento de

tributos ou qualquer infração de lei ou regulamento de que possa resultar ou não evasão de receita, será expedida contra o sujeito passivo, notificação para que, no prazo de 15 (quinze) dias, recolha os tributos ou recorra do lançamento.

ARTIGO 123 A notificação será feita com precisão e clareza, sem

entrelinhas, emendas ou rasuras, e deverá conter:

I. Nome do notificado e sua identificação; II. Local e hora da lavratura;

III. Descrição do fato que a motivou e indicação do dispositivo legal de fiscalização; IV. Valor do tributo e dos acréscimos legais devidos; V. Assinatura do notificado;

VI. Prazo de 15 (quinze) dias para o recolhimento do tributo ou a sua impugnação. PARÁGRAFO ÚNICO: Aplicam-se ao caso deste Artigo as

disposições do Artigo 114 desta Lei Complementar. ARTIGO 124 Não caberá notificação, devendo o contribuinte ser

imediatamente autuado: I. Quando for encontrado no exercício de atividade tributável sem prévia inscrição;

II. Quando houver provas de tentativa de eximir-se ou furtar-se ao pagamento do tributo;

III. Quando for manifesto o ânimo de sonegar; IV. Quando incidir em nova falta de que poderia resultar evasão de receita, antes de

decorrido um ano, contado da última notificação preliminar.

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SUBSEÇÃO III DO AUTO DE INFRAÇÃO E IMPOSIÇÃO DE MULTA

ARTIGO 125 O auto de infração e imposição de multa, lavrado com

precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, deverá: I. Mencionar o local, o dia e a hora de sua lavratura;

II. Identificar o infrator; III. Descrever o fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes, indicar o

dispositivo legal ou regulamentos violados e fazer referência ao termo de fiscalização em que se consignou a infração quando for o caso;

IV. Conter a intimação do infrator para pagar os tributos e multas devidas, com os acréscimos legais, ou apresentar defesa e provas no prazo de 15 (quinze) dias;

V. Enumerar quaisquer outras ocorrências que possam esclarecer o processo. § 1º As omissões ou incorreções de auto não acarretarão nulidade,

quando dos processos constarem elementos suficientes para a determinação da infração e do infrator.

§ 2º A assinatura do infrator não constitui formalidade essencial à validade do auto, não implica em confissão nem a recusa agravará a penalidade.

§ 3º Se o infrator, ou quem o represente, não puder ou não quiser assinar o auto, far-se-á menção dessa circunstância.

§ 4º Aplicam-se ao caso deste artigo as disposições do artigo 115 desta Lei Complementar.

ARTIGO 126 O auto de infração poderá ser cumulativamente lavrado

com o de apreensão, e então conterá também os elementos deste.

SEÇÃO IV DA INTIMAÇÃO E CIÊNCIA DOS ATOS E DECISÕES

ARTIGO 127 A ciência dos atos e decisões far-se-á:

I. No auto de infração e imposição de multa ou notificação para recolhimento de débito tributário mediante entrega de uma via, contra-recibo do interessado, em seu domicílio tributário, ou onde se encontrar;

II. No processo ou expediente, mediante assinatura do interessado; III. Pessoalmente, ou a representante, mandatário ou preposto, mediante recibo datado

e assinado, ou com menção da circunstância de que houve impossibilidade ou recusa de assinatura;

IV. Por notificação com aviso de recebimento (AR), datado e firmado pelo destinatário ou alguém do seu domicílio, ou onde se encontrar mediante o envio ao domicílio tributário do sujeito passivo;

V. Por meio eletrônico, com prova de recebimento mediante registro em meio magnético ou equivalente utilizado pelo sujeito passivo;

VI. Por edital publicado nos jornais do Município de Fartura, integral ou resumido, se desconhecido o domicílio tributário ou na impossibilidade do cumprimento do estabelecido nos incisos I a V deste artigo.

§ 1º Quando, em um mesmo processo, for interessado mais de um sujeito passivo, em relação a cada um deles serão atendidos os requisitos fixados nesta Seção para as intimações.

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§ 2º Prescinde de assinatura a notificação de lançamento emitida por processo mecanográfico ou eletrônico.

ARTIGO 128 A intimação presume-se feita:

I. Quando pessoal, na data do recebimento mediante entrega de uma via, contra-recibo do interessado, em seu domicílio tributário, ou onde se encontrar;

II. Quando por carta, na data aposta no aviso de recebimento pelo destinatário ou por quem, em seu nome, receber a intimação, e, se for essa omitida, 15 (quinze) dias após sua entrega à agência postal;

III. Se por meio eletrônico, 15 (quinze) dias após a data da confirmação do recebimento da mensagem enviada;

IV. Quando por edital nos jornais do Município de Fartura, 30 (trinta) dias após a data da publicação.

ARTIGO 129 Os despachos interlocutórios, que não afetem a defesa

do sujeito passivo, independem de intimação. ARTIGO 130 Os termos fiscais, serão feitos na forma do disposto nos

artigos 127 e 128 desta Lei Complementar.

CAPÍTULO II DOS DIREITOS DO SUJEITO PASSIVO

SEÇÃO I

DA REPRESENTAÇÃO

ARTIGO 131 Qualquer pessoa pode representar ao Secretário Municipal da Fazenda denunciando violação de dispositivo deste Código e de outras leis e regulamentos fiscais.

PARÁGRAFO ÚNICO: Recebida a representação, o Secretário Municipal da Fazenda, tendo em vista a natureza e gravidade dos fatos indicados, determinará a realização das diligências cabíveis e se for o caso, a lavratura do auto de infração.

ARTIGO 132 A representação far-se-á sempre em petição assinada, e

não será admitida quando: I. De autoria de sócio, diretor, preposto ou empregado do contribuinte, em relação a

fatos anteriores à data em que tenha perdido essa qualidade; II. Desacompanhada ou sem indicação de provas.

SEÇÃO II

DA RECLAMAÇÃO CONTRA LANÇAMENTO ARTIGO 133 O sujeito passivo que não concordar com o lançamento

poderá reclamar no prazo de 15 (quinze) dias, contados da notificação ou intimação do mesmo.

ARTIGO 134 A reclamação contra lançamento far-se-á por petição,

instruída com os documentos que o reclamante tiver que oferecer para fundamentar a sua pretensão.

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§ 1º Somente será admitida uma reclamação para cada lançamento. § 2º As reclamações não serão decididas sem a informação do órgão

responsável pelo lançamento, sob pena de nulidade da decisão.

CAPÍTULO III DA DEFESA

ARTIGO 135 O Contribuinte tem direito a ampla defesa. ARTIGO 136 O prazo de defesa é de 15 (quinze) dias, contados a

partir do dia da intimação. ARTIGO 137 A defesa do Contribuinte será feita por petição

apresentada no protocolo de Prefeitura, com contra recibo. ARTIGO 138 Na defesa o Contribuinte alegará toda a matéria que

entender útil e juntará desde logo as provas que constarem de documentos, podendo inclusive apresentar por escrito declaração de testemunhas.

CAPÍTULO IV

DA DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA ARTIGO 139 Devidamente instruído, o processo será apresentado ao

Secretário Municipal da Fazenda, que proferirá a decisão no prazo de 30 (trinta) dias. ARTIGO 140 A decisão redigida com simplicidade e clareza,

concluirá pela procedência ou não do auto de infração ou da reclamação contra lançamento.

CAPÍTULO V DA DECISÃO DE SEGUNDA INSTÂNCIA

ARTIGO 141 Da decisão de primeira instância, caberá recurso

voluntário, com efeito suspensivo, para a Junta de Recursos Fiscais, interposto no prazo de 15 (quinze) dias, contados da intimação da decisão, pelo contribuinte ou reclamante, nos requerimentos contra lançamentos.

ARTIGO 142 O contribuinte poderá a qualquer tempo, desistir da

reclamação ou do recurso interposto, desde que faça expressamente e nos próprios autos.

CAPÍTULO VI DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES FISCAIS

ARTIGO 143 As decisões definitivas serão cumpridas:

I. Pela notificação do contribuinte para, no prazo de 15 (quinze) dias, satisfazer o pagamento do valor devido;

II. Pela intimação do contribuinte para vir receber importância recolhida indevidamente como tributo ou multa;

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III. Pela liberação das mercadorias apreendidas e depositadas ou pela restituição do produto de sua venda se houver ocorrido alienação, com fundamento no Artigo 119 e seus parágrafos;

IV. Pela inscrição, como dívida ativa, e remessa da certidão à cobrança executiva, dos débitos a que se refere o número I deste artigo, em caso de não pagamento.

TÍTULO V DO CADASTRO FISCAL

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 144 Toda pessoa física ou jurídica sujeita à obrigação tributária deverá promover a inscrição no cadastro fiscal da Prefeitura, mesmo que imune e isenta de tributos, de acordo com as formalidades exigidas nesta lei ou em regulamento, ou ainda pelos atos administrativos de caráter normativo destinados a complementá-los.

ARTIGO 145 O prazo de inscrição ou de suas alterações é de 30

(trinta) dias, a contar do ato ou fato que a motivou, excetuados os casos em que a lei prevê forma e prazos diferentes.

§ 1º Decorrido o prazo previsto neste artigo, será o contribuinte notificado ou convocado por edital, assinalando novo prazo para sua inscrição, sob de pena das sanções cabíveis.

§ 2º Far-se-á a inscrição: I. Por declaração do contribuinte ou de seu representante legal, mediante petição,

preenchimento de ficha ou formulário modelo, na forma regulamentar; II. De ofício, após o não cumprimento do disposto no parágrafo primeiro deste artigo,

sem prejuízo da penalidade prevista. § 3º Apurada a qualquer tempo a inexatidão dos elementos declarados,

proceder-se-á de ofício a alteração da inscrição, aplicando-se as penalidades de lei. § 4º Servirão de base à inscrição de ofício os elementos constantes do

auto de infração e outros de que dispuser a Prefeitura. ARTIGO 146 Os pedidos de alteração de inscrições serão de

iniciativa: § 1º Nos casos de transferências ou alteração de dados de inscrição:

a) Do próprio contribuinte; b) Do transmitente ou adquirente a qualquer título, quando apresentarem os títulos ou

documentos hábeis; c) Do representante legal, quando além dos títulos apresentar o documento que o

habilite; d) De terceiro, quando apresentados os títulos, provar mediante documento escrito que

a ele fora outorgado tal poder. § 2º Nos casos de baixa:

a) Do próprio contribuinte; b) Do transmitente ou adquirente a qualquer título, quando apresentarem os títulos ou

documentos hábeis;

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c) Do representante legal quando, além dos títulos ou documentos, apresentar o documento que o habilite;

d) Da própria repartição, de ofício, quando não provida pelas pessoas referidas nas Alíneas “a”, “b” e “c”.

§ 3º Não será exigida a prova da letra “d” do parágrafo anterior, quando o terceiro, apresentar na repartição competente documentos, cujo ingresso independa de sua interferência ou responsabilidade.

§ 4º A baixa efetivada de ofício será precedida sempre das verificações necessárias a resguardar os direitos da Fazenda Municipal.

§ 5º Sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas nesta Lei Complementar, o contribuinte inscrito no cadastro mobiliário da Prefeitura poderá dar baixa na sua inscrição com data retroativa, com o cancelamento dos débitos existentes, desde que estes não estejam parcelados, mediante a apresentação de pelo menos um dos documentos abaixo indicados, comprovando a inatividade no período pleiteado:

I. Tratando-se de pessoa física: a) Carteira de Trabalho e Previdência Social, ou equivalente, comprovando que

exercia outra atividade no período; b) Atestado médico comprovando incapacidade para o trabalho no período; c) Atestado, firmado por autoridade competente, comprovando que se encontra

ou que se encontrava preso no período; d) Comprovante de concessão de auxílio-doença ou de aposentadoria no

período; e) Comprovante de mudança para outro Município no período; f) passaporte comprovando a permanência fora do país no período;

II. Tratando-se de pessoa jurídica: a) Comprovante de baixa da inscrição da empresa em outros órgãos públicos

no período; b) Carteira de Trabalho e Previdência Social, ou equivalente, dos sócios da

empresa, comprovando que exerciam outra atividade no período; c) Distrato social devidamente registrado no órgão competente no período; d) Outros documentos fiscais que comprovem a inatividade da empresa no

período. ARTIGO 147 Cadastro Fiscal da Prefeitura compreende:

I. O Cadastro Imobiliário, Urbano e Rural; II. O Cadastro dos Produtores, Industriais, Comerciantes, Entidades Civis e

Assistenciais sem fins lucrativos e Similares; III. O Cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza. IV. O Cadastro de Arrematação, destinado aos lançamentos que incidirem sobre o

imóvel após a arrematação em hasta pública, de acordo com as regras do § 4º deste artigo.

§ 1º O Cadastro Imobiliário Urbano e Rural compreende: a) Os terrenos vagos existentes ou que venham a existir nas áreas urbanas e

urbanizáveis; b) As edificações existentes, ou que vierem a ser construídas nas áreas urbanas ou

urbanizáveis; c) Os terrenos com edificações em fase de construção, em demolição ou em ruínas,

nas áreas urbanas e urbanizáveis; d) Os imóveis rurais.

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§ 2º O Cadastro de Produtores, Industriais, Comerciantes, Entidades Civis e Assistenciais sem fins lucrativos e Similares compreende os estabelecimentos de produção, inclusive agropecuários, de indústria e comércio, habituais e lucrativos exercidos no território do Município.

§ 3º O Cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza compreende, as empresas ou profissionais autônomos, com ou sem estabelecimento fixo que prestem serviços sujeito a tributação Municipal.

§ 4º O cadastro de que trata o inciso IV do caput deste artigo será implantado em todos os casos de arrematação, observadas as seguintes disposições:

I. Nesse novo cadastro o imóvel será desonerado dos débitos municipais existentes antes da arrematação;

II. Serão transcritas todas as informações contidas no cadastro original, excetuados os débitos que forem desonerados;

III. Será feita a anotação do cadastro original junto à Coordenadoria de Cadastro e Rendas Municipais;

IV. Deverá ser feita a averbação junto ao Cartório de Registro de Imóveis competente, cabendo ao arrematante a responsabilidade pelo pagamento das respectivas custas notariais;

V. A Fazenda Municipal, através da Fiscalização de Rendas, quando da conferência da guia para recolhimento do Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis - ITBI devido no caso de arrematação, deverá cientificar a Procuradoria Geral do Município, encaminhando o contribuinte arrematante à Divisão Fiscal para que este apresente a carta de arrematação ou a ordem judicial de desoneração;

VI. No cadastro original ficarão constando os débitos municipais anteriores à arrematação, os quais continuarão sendo cobrados do anterior proprietário (sujeito passivo da obrigação tributária);

VII. Uma vez quitados os débitos municipais anteriores à arrematação, o cadastro original será extinto, permanecendo apenas o cadastro de arrematação;

VIII. Aplicam-se ao cadastro de arrematação, no que couber, as demais disposições dos Capítulos I e II deste Título.

ARTIGO 148 Todos os proprietários ou possuidores, a qualquer

título, de imóveis, mencionados no parágrafo 1° do artigo anterior, e aqueles que individualmente ou sob razão social de qualquer espécie, exercem atividades no Município estão sujeitos à inscrição obrigatória no Cadastro Fiscal da Prefeitura.

ARTIGO 149 O poder Executivo poderá celebrar convênio com a

União e o Estado visando a utilizar os dados e os elementos cadastrais disponíveis, bem como, o número de inscrição no Cadastro Geral dos Contribuintes e Cadastro de Pessoas Físicas, de âmbito Federal, para melhor caracterização de seus registros.

ARTIGO 150 A Prefeitura poderá, quando necessário, instituir outras

modalidades acessórias de cadastro a fim de atender a organização fazendária dos tributos de sua competência, especialmente os relativos à Contribuição de Melhoria.

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CAPÍTULO II DA INSCRIÇÃO DO CADASTRO IMOBILIÁRIO

ARTIGO 151 A inscrição ou alteração dos imóveis urbanos e rurais

no Cadastro Imobiliário será promovida: I. Pelo proprietário ou seu representante legal, ou pelo respectivo possuidor a

qualquer título; II. Por qualquer dos condôminos, em se tratando de condomínio indiviso;

III. Através de cada um dos condôminos, em se tratando de condomínio diviso; IV. Pelo compromissário comprador, nos casos de compromisso de compra e venda; V. Pelo possuidor a qualquer título;

VI. De ofício, em se tratando de próprio federal, estadual, municipal ou de entidades autárquica ou ainda, quando a inscrição deixar de ser feita no prazo regulamentar;

VII. Pelo inventariante, síndico ou liquidamente, quando se tratar de imóvel pertencente a espólio, massa falida ou sociedade em liquidação.

ARTIGO 152 Para efetivar a inscrição ou alteração no cadastro

imobiliário, dos imóveis urbanos e rural, são os responsáveis obrigados a preencher e entregar na repartição competente uma ficha para cada imóvel, conforme modelo fornecido pela Prefeitura.

§ 1º A inscrição ou alteração será efetuada no prazo de 60 (sessenta) dias contados da data da escritura definitiva, ou de promessa de compra e venda do imóvel, ou de qualquer ato ou fato que venha a alterar as bases cadastrais existentes na Prefeitura.

§ 2º Por ocasião da entrega da ficha de inscrição ou alteração, devidamente preenchida, deverá ser exibido o título de propriedade, ou do compromisso de compra e venda, ou qualquer outro documento, a juízo da autoridade competente, para as necessárias verificações.

§ 3º Não sendo feita a inscrição no prazo estabelecido no Parágrafo 1º, deste Artigo, o órgão competente, valendo-se dos elementos de que dispuser, preencherá a ficha de inscrição.

ARTIGO 153 Em caso de litígio sobre o domínio do imóvel, a ficha de inscrição mencionará tal circunstância, bem como os nomes dos litigantes e dos possuidores do imóvel, a natureza do feito, o juízo e o cartório por onde correr a ação.

PARÁGRAFO ÚNICO: Incluem-se também na situação prevista neste artigo, o espólio, a massa falida e as sociedades em liquidação.

ARTIGO 154 Em se tratando de área loteada, cujo loteamento houver

sido licenciado pela Prefeitura, deverá o impresso de inscrição ser acompanhado de uma planta completa, em escala que permita anotação dos desdobramentos e designar o valor da aquisição, os logradouros, as quadras e os lotes, a área total, as áreas cedidas ao patrimônio municipal, as áreas compromissadas e as áreas alienadas.

ARTIGO 155 Os responsáveis por loteamento ficam obrigados a

fornecer no mês de outubro de cada ano, ao órgão fazendário competente, relação dos lotes vendidos no decorrer do ano.

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ARTIGO 156 Deverão ser obrigatoriamente comunicadas à Prefeitura, dentro de 60 (sessenta) dias, todas as ocorrências verificadas com relação ao imóvel, que possam afetar as bases de cálculos do lançamento dos tributos Municipais.

PARÁGRAFO ÚNICO: A comunicação a que se refere este artigo, devidamente processada e informada, servirá de alteração respectiva na ficha de inscrição.

ARTIGO 157 A concessão de “HABITE-SE” à edificação nova ou a

aceitação de obras de edificação reconstruída ou reformada, só se completará com a remessa do processo respectivo à repartição fazendária competente e a certidão desta que foi atualizada a respectiva inscrição no Cadastro Imobiliário.

CAPÍTULO III

DA PLANTA GENÉRICA DE VALORES

ARTIGO 158 Fica instituída a Planta Genérica de Valores do Município de Fartura, para fins de apuração dos valores venais dos imóveis a partir do exercício de 2.015.

§ 1º A Planta Genérica de Valores deverá ser corrigida a cada ano. § 2º Após o lançamento anual do Imposto sobre a Propriedade Predial

e Territorial Urbana - IPTU, não poderá ocorrer, em nenhuma hipótese, a emissão de carnê suplementar do tributo referente ao respectivo exercício fiscal.

§ 3º Os valores de metro quadrado (m²) dos terrenos para efeito do cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana são constantes da Tabela I anexa e representados nas plantas por seu correspondente código de valor. Sendo que onde há área construída, o mesmo será reduzido em 50% (cinqüenta por cento).

§ 4º No caso de ocorrência de imóveis não cadastrados ou sem código de valor estabelecido pela Planta Genérica de valores, seu código de valor será determinado pelo órgão municipal competente com valores equivalentes aos imóveis lindeiros ou confinantes, guardadas as diferenças físicas.

5º Os valores de metro quadrado (m²) de edificação, para efeito do cálculo do Imposto Propriedade Predial são os constantes na Tabela II anexa, estabelecidos em função do tipo e classificação de acabamento.

§ 6º Os critérios para apuração do Valor Venal dos imóveis serão fixados por Decreto Executivo sempre que houver modificações.

SEÇÃO I

DO VALOR VENAL DO IMÓVEL ARTIGO 159 O valor venal do imóvel é calculado pela multiplicação

de sua área pelo valor básico unitário do metro quadrado (m²), aplicando os correspondentes fatores de correção, conforme a seguinte fórmula: (VT) = (AT) x (VM²T) x (FC), sendo:

I. VT = Valor do Terreno. II. AT = Área do Terreno.

III. VM²T = Valor básico unitário do Metro quadrado do Terreno. IV. FC = Fator de Correção do valor do terreno (Profundidade, Testada e Gleba).

§ 1º Os valores básicos unitários do metro quadrado (m²) dos terrenos são os constantes da Planta Genérica de Valores.

§ 2º No cálculo do valor dos terrenos serão aplicados os seguintes Fatores de Correção:

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I. Fator de Profundidade; II. Fator Testada;

III. Fator Gleba. § 3º O Fator Profundidade dos terrenos será obtido em função de sua

profundidade equivalente (PE) que corresponderá ao quociente da área pela extensão da sua testada principal, e os coeficientes são os constantes da tabela III, anexa.

§ 4º O Fator Testada dos terrenos será obtido em função de sua testada principal e os coeficientes são os constantes da tabela IV, anexa.

§ 5º O Fator Gleba dos terrenos será aplicado nos terrenos com área superior a 5.000 (cinco mil) m², e os coeficientes são constantes da tabela V, anexa.

§ 6º Quando da utilização do Fator da Gleba, não serão utilizados os Fatores Profundidade e Testada.

§ 7º O valor venal será corrigido anualmente em 3%, mais o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado nos últimos 12 (doze) meses.

ARTIGO 160 O valor da edificação será obtido pela multiplicação de

sua área pelo valor básico unitário do metro quadrado (m²) correspondente ao tipo e classificação da construção aplicado o Fator de Correção relativo ao Estado de Conservação, conforme a seguinte fórmula: (VE) = (AE) x (VM²E) x (FC), sendo:

I. VE = Valor da Edificação. II. AE = Área da Edificação.

III. VM²E = Valor básico unitário do Metro quadrado da Edificação. IV. FC = Fator de Conservação.

§ 1º A área construída será calculada pelo contorno externo das paredes ou pilares da edificação.

ARTIGO 161 Os valores básicos unitários do metro quadrado (m²)

correspondente ao tipo e classificação da construção são os constantes da Planta Genérica de Valores.

§ 1º O valor de metro quadrado das dependências correspondera a 60% (sessenta por cento) do valor de metro quadrado de edificação principal.

ARTIGO 162 Para determinação do valor básico unitário do metro

quadrado (m²) de construção, as mesmas serão enquadradas conforme Tabela VII, anexa. ARTIGO 163 O fator de conservação corresponderá à conservação

aparente da edificação e os coeficientes são constantes na Tabela VIII, anexa.

SEÇÃO II DO PEDIDO DE REVISÃO DE VALOR VENAL

ARTIGO 164 O contribuinte poderá solicitar a revisão de valor venal,

mediante requerimento protocolizado na Prefeitura ou pela Internet, devidamente fundamentado e instruído com documentação probatória, apresentado até da data do vencimento da primeira parcela do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU.

PARAGRAFO ÚNICO: Somente por deferimento do pedido de revisão ou por decisão judicial a fixação de outro valor venal produzirá efeitos fiscais.

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CAPÍTULO IV DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO INDUSTRIAIS, COMERCIANTES, ENTIDADES

CIVIS E ASSISTENCIAIS SEM FINS LUCRATIVOS E SIMILARES ARTIGO 165 A inscrição no Cadastro de Produtores, Industriais,

Comerciantes, Entidades Civis e Assistenciais sem fins lucrativos e Similares, será feita pelo responsável, ou seu representante legal, que preencherá e entregará na repartição competente ficha própria ou formulário modelo para cada estabelecimento.

ARTIGO 166 A ficha de inscrição ou formulário modelo do Cadastro

de Industriais, Comerciantes, Entidades Civis e Assistenciais sem fins lucrativos e similares, conforme modelo aprovado pela Prefeitura, deverá conter:

I. O nome, a razão social, e a denominação sob cuja responsabilidade deva funcionar o estabelecimento:

II. A localização do estabelecimento, compreendendo a Rua ou Avenida, o número do Prédio, do pavimento, e da sala ou outro tipo de dependência ou sede, conforme o caso, distrito ou sede ou zona Urbana ou Rural;

III. A atividade principal; IV. O número de empregado em se tratando de estabelecimento industrial; V. Outros dados que vierem a ser previstos.

PARÁGRAFO ÚNICO: A entrega da ficha de inscrição ou formulário modelo deverá ser feita:

a) Quanto aos estabelecimentos novos, antes da respectiva abertura ou início dos negócios;

b) Quanto aos já existentes, dentro de trinta dias a contar do Edital de Convocação. ARTIGO 167 A inscrição deverá ser permanentemente atualizada,

ficando o responsável obrigado a comunicar a repartição competente dentro de 30 (trinta), a contar da data em que ocorrer as alterações que se verificarem em qualquer das características mencionadas no artigo anterior.

PARÁGRAFO ÚNICO: No caso de venda ou transferência do estabelecimento, o adquirente ou sucessor será responsável pelos débitos e multas do contribuinte inscrito.

ARTIGO 168 Para os efeitos deste Capítulo considera-se

estabelecimento o local fixo, do exercício de atividades produtivas, industrial, comercial, entidades civis e assistenciais sem fins lucrativos e similares, ainda que no interior da residência.

ARTIGO 169 Consideram-se estabelecimentos distintos, para efeito

de inscrição do Cadastro: I. Os que, embora no mesmo local ainda que com idêntico ramo de atividade,

pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas; II. Os que, embora sob a mesma responsabilidade e com o mesmo ramo de negócio,

estejam localizados em prédios ou locais diversos. PARÁGRAFO ÚNICO: Não são considerados como locais diversos,

dois ou mais imóveis contínuos e com comunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel.

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CAPÍTULO V

DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

ARTIGO 170 A inscrição no Cadastro de Prestadores de Serviços de

Qualquer Natureza será feita pelo responsável, empresa ou profissional autônomo, ou seu representante legal, que preencherá e entregará na repartição em ficha própria ou formulário modelo para cada estabelecimento fixo, ou para o local em que normalmente desenvolva atividades e prestação de Serviços.

ARTIGO 171 Observar-se-á para os Prestadores de Serviços de

Qualquer Natureza, o disposto nos Artigos 144, 145, 146, 165, 166, 167, 168, 169.

LIVRO II DOS TRIBUTOS E RENDAS

TÍTULO I

IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA – IPTU

CAPÍTULO I DA INCIDÊNCIA

ARTIGO 172 O imposto sobre propriedade predial e territorial

urbana – IPTU incide sobre a propriedade, o domínio útil ou a posse a qualquer título de imóvel edificado ou não, situado na zona urbana do Município.

§ 1º Para os efeitos deste Imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes:

I. Meio fio ou calçamento com canalização de águas pluviais; II. Abastecimento de água;

III. Sistema de esgotos sanitários; IV. Rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição domiciliar; V. Escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros

do imóvel considerado. § 2º A lei poderá considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de

expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.

§ 3º O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana abrange, ainda, o imóvel que, embora localizado na zona rural, seja utilizado, comprovadamente, como sítio de recreio, desde que existentes, no mínimo, 2 (dois) dos melhoramentos indicados no § 1º deste artigo.

§ 4º Para efeito deste imposto, considera-se: I. Prédio, o imóvel edificado, concluído ou não compreendido o terreno com a

respectiva construção e dependências; II. Terreno, o imóvel não edificado;

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III. Posse a qualquer título, assim entendida como aquela em que o possuidor já atende integralmente aos requisitos para ser o proprietário, pendente, apenas, a declaração correspondente.

§ 5º É considerado integrante do prédio o terreno de propriedade do mesmo contribuinte e localizado junto:

I. A estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviço desde que necessário e utilizado de modo permanente na finalidade do mesmo;

II. A prédio residencial, desde que convenientemente utilizado ou efetivamente ajardinado.

ARTIGO 173 A incidência do imposto independe do cumprimento

de quaisquer outras exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas ao imóvel, sem prejuízo das penalidades.

PARÁGRAFO ÚNICO: O fato gerador do imposto repete-se anualmente, considerando-se ocorrido no dia 1º de janeiro de cada ano civil.

CAPITULO II

ALIQUOTA E BASE DE CÁLCULO

ARTIGO 174 O Imposto sobre a propriedade territorial urbana tem

como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse do terreno localizado na zona urbana do Município.

PARÁGRAFO ÚNICO: Considera-se ocorrido o fator gerador, para todos os efeitos legais, em primeiro de janeiro de cada ano.

ARTIGO 175 O contribuinte do imposto é o proprietário, o titular do

domínio útil ou possuidor do terreno, a qualquer título. ARTIGO 176 As zonas urbanas, para os efeitos deste imposto, são

aquelas fixada por lei, nas quais existem pelo menos dois dos seguintes melhoramentos, construídos ou mantidos pelo poder público:

I. Meio - fio ou calçamento, com canalização de água pluvial; II. Abastecimento de água

III. Sistema de esgotos sanitários; IV. Rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição domiciliar; V. Escola primaria ou posto de saúde, a uma distancia máxima de 02 (dois)

quilometros do terreno considerado.

ARTIGO 177 Também são consideradas zonas urbanas as áreas

urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados a habitação, ao comércio ou a indústria, mesmo que localizadas fora das zonas definidas nos termos do Artigo anterior.

ARTIGO 178 Para os efeitos deste imposto, considera-se terreno o

solo sem benfeitorias ou edificações e o terreno que contenha: I. Construção provisória que possa ser removida sem destruição ou alteração;

II. Construção em andamento ou paralisados; III. Construção em ruínas, condenada ou interditadas;

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IV. Construção que a autoridade competente considera inadequada, quanto a área ocupada, para a destinação ou utilização pretendida.

ARTIGO 179 A base de cálculo do imposto é o valor venal do

imóvel. ARTIGO 180 Aplica-se ao valor venal a alíquota de 4% (quatro por

centro), sem área edificada. ARTIGO 181 Aplica-se ao valor venal a alíquota de 1% (um por

centro), com área edificada. ARTIGO 182 O valor venal do terreno será obtido pela

multiplicação de sua área, ou de sua parte ideal, pelo valor do metro quadrado do terreno, aplicados os fatores de correção.

§1o Na determinação do valor venal do bem imóvel não serão consideradas:

I. Os valores dos bens móveis nele mantido, em caráter permanente ou temporário, para efeito de sua utilização, exploração aformoseamento ou comodidade

II. As vinculações restritas do direito de propriedade e o estado de comunhão; III. O valor das construções ou edificações, nas hipóteses prevista nos Incisos I, II, III e

IV do Artigo 178. §2o O poder Executivo aditará mapas contendo:

I. Valores do metro quadrado de terreno segundo sua localização e existência de equipamentos urbanos;

II. Fatores de correção e respectivos critérios de aplicação aos valores de metro quadrado de terreno.

§3o Os valores constantes dos mapas serão atualizados anualmente, até o limite da inflação, por Decreto do Executivo, antes do lançamento deste imposto, respeitando-se o principio da anualidade.

CAPITULO III

DO SUJEITO PASSIVO

ARTIGO 183 Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou seu possuidor a qualquer título.

ARTIGO 184 O imposto será cobrado, a critério da repartição

competente: I. Por quem exerça a posse direta do imóvel, sem prejuízo da responsabilidade

solidária dos possuidores indiretos; II. Por qualquer dos possuidores indiretos, sem prejuízo da responsabilidade solidária

dos possuidores diretos. PARÁGRAFO ÚNICO: O disposto neste artigo aplica-se ao espólio

das pessoas nele referidas.

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CAPÍTULO IV DAS ISENÇÕES

ARTIGO 185 São isentos do imposto predial, além de outros,

conforme leis especiais, os proprietários ou possuidores de: I. Prédio cedido gratuitamente, em mais de 50% (cinqüenta por cento) da sua

totalidade, para uso da União, do Estado ou do Município; II. Prédios onde se acham instalados conventos e seminários e de propriedade dos

mesmos; III. Os prédios de uso de agremiações esportivas e culturais locais sem fins lucrativos.

ARTIGO 186 Fica isento do Imposto sobre a Propriedade Predial

Urbana o imóvel residencial com até 50,00m² (cinquenta metros quadrados) de construção, localizado em bairro considerado popular, quando:

I. O proprietário for aposentado ou pensionista e tenha renda familiar de até 1 (um) do salário mínimo nacional mensal, que tenha um único imóvel e nele resida;

II. O proprietário for ou tenha sob sua dependência direta pessoa deficiente, física ou mental, seja único o imóvel e nele resida.

PARÁGRAFO ÚNICO: Considera-se pessoa com deficiência, devidamente comprovada por laudo médico, aquela que por sua dependência está impossibilitada de desenvolver qualquer atividade profissional dentro dos padrões convencionais.

CAPITULO V DO LANÇAMENTO

ARTIGO 187 O lançamento deste imposto é anual e será feito um

para cada imóvel, com base nos elementos existentes no Cadastro Imobiliário, e em conjunto com taxas que recair sobre o imóvel, tomando-se por base a situação existente ao encerrar-se o exercício anterior.

§ 1º Considera-se ocorrido o fato gerador em 1° de janeiro do ano a que corresponde ao lançamento.

§ 2º Existindo dois ou mais prédios no mesmo lote e não sendo de uso em condomínio, o lançamento do imposto predial será em um único carnê, desde que, requerido pelo proprietário, através de formulário próprio junto à Secretaria competente, somando-se os valores venais de cada prédio, que deverão ser especificados individualmente, lançando-se as taxas em conjunto para todos aqueles prédios uma única vez.

ARTIGO 188 Não sendo cadastrado o imóvel, por omissão de sua

inscrição, o lançamento será feito em qualquer época, com base nos elementos que a repartição fiscal coligir.

ARTIGO 189 O lançamento será feito em nome do proprietário ou

titular do domínio útil. § 1º Também será feito o lançamento:

I. No caso de condomínio em nome de todos, alguns ou de um só dos condôminos, pelo valor total do tributo;

II. No caso de condomínio diviso, em nome de cada condômino, na proporção de sua parte, pelo ônus do tributo.

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§ 2º Não sendo conhecido o proprietário, o lançamento será feito em nome de quem esteja na posse do imóvel.

§ 3º Quando o imóvel estiver sujeito a inventário far-se-á o lançamento em nome do espólio.

§ 4º O lançamento pertencente as massas falidas ou sociedades em liquidação, será feita em nome dos mesmos, mas os avisos e notificações serão enviados aos seus representantes legais.

§ 5º No caso de imóvel objeto de compromisso de compra e venda devidamente inscrito, o lançamento será feito em nome do compromitente vendedor, ficando o comprador e o vendedor solidariamente responsáveis pelo pagamento do tributo.

CAPÍTULO VI

DO RECOLHIMENTO

ARTIGO 190 O IPTU deverá ser pago em até 08 parcelas, ficam concedidos desconto sobre o valor do lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial Urbana:

I. 10% (dez por cento) para o pagamento em cota única até 15 de março; § 1º O desconto de que trata este artigo será concedido

automaticamente pela rede arrecadadora, no ato do respectivo pagamento. § 2º Em nenhuma hipótese ou circunstância será concedido o desconto

quando o pagamento não for efetivado até a data dos respectivos vencimentos. § 3º Em caso de justificada necessidade, as datas de vencimento

previstas neste artigo poderão ser prorrogadas por decreto, mantendo-se os respectivos descontos.

TITULO II

DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA – ISS

CAPITULO I DA INCIDÊNCIA

ARTIGO 191 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de

competência do Município, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista abaixo relacionada, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador, de acordo com a Lei Complementar federal nº 116, de 31 de julho de 2003:

1. Serviços de informática e congêneres. 1.1. Análise e desenvolvimento de sistemas. 1.2. Programação. 1.3. Processamento de dados e congêneres. 1.4. Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos

eletrônicos. 1.5. Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de

computação. 1.6. Assessoria e consultoria em informática. 1.7. Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e

manutenção de programas de computação e bancos de dados. 1.8. Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas

eletrônicas.

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2. Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 2.1. Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

3. Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres. 3.1. (vetado no texto da Lei Complementar n.º 116/2003) 3.2. Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. 3.3. Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios

virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.

3.4. Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.

3.5. Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.

4. Serviços de saúde, assistência médica e congêneres. 4.1. Medicina e biomedicina. 4.2. Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia,

quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.

4.3. Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.

4.4. Instrumentação cirúrgica. 4.5. Acupuntura. 4.6. Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. 4.7. Serviços farmacêuticos. 4.8. Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 4.9. Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico

e mental. 4.10. Nutrição. 4.11. Obstetrícia. 4.12. Odontologia. 4.13. Ortóptica. 4.14. Próteses sob encomenda. 4.15. Psicanálise. 4.16. Psicologia. 4.17. Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres. 4.18. Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 4.19. Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres. 4.20. Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos

de qualquer espécie. 4.21. Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e

congêneres. 4.22. Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação

de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres. 4.23. Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de

terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

5. Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres. 5.1. Medicina veterinária e zootecnia.

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5.2. Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.

5.3. Laboratórios de análise na área veterinária. 5.4. Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 5.5. Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. 5.6. Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos

de qualquer espécie. 5.7. Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e

congêneres. 5.8. Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e

congêneres. 5.9. Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.

6. Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres. 6.1. Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres. 6.2. Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. 6.3. Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. 6.4. Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades

físicas. 6.5. Centros de emagrecimento, spa e congêneres.

7. Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.

7.1. Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres.

7.2. Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

7.3. Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.

7.4. Demolição. 7.5. Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes,

portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

7.6. Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.

7.7. Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres. 7.8. Calafetação. 7.9. Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem,

separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.

7.10. Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.

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7.11. Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. 7.12. Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes

físicos, químicos e biológicos. 7.13. Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização,

desratização, pulverização e congêneres. 7.14. (vetado no texto da Lei Complementar nº 116/2003) 7.15. (vetado no texto da Lei Complementar nº 116/2003) 7.16. Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres. 7.17. Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres. 7.18. Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas,

represas, açudes e congêneres. 7.19. Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia,

arquitetura e urbanismo. 7.20. Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento,

levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.

7.21. Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.

7.22. Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres. 8. Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução,

treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza. 8.1. Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. 8.2. Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional,

avaliação de conhecimentos de qualquer natureza. 9. Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.

9.1. Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

9.2. Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.

9.3. Guias de turismo. 10. Serviços de intermediação e congêneres.

10.1. Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.

10.2. Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer.

10.3. Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária.

10.4. Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).

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10.5. Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.

10.6. Agenciamento marítimo. 10.7. Agenciamento de notícias. 10.8. Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento

de veiculação por quaisquer meios. 10.9. Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. 10.10. Distribuição de bens de terceiros.

11. Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres. 11.1. Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de

aeronaves e de embarcações. 11.2. Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas. 11.3. Escolta, inclusive de veículos e cargas. 11.4. Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de

bens de qualquer espécie. 12. Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.

12.1. Espetáculos teatrais. 12.2. Exibições cinematográficas. 12.3. Espetáculos circenses. 12.4. Programas de auditório. 12.5. Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. 12.6. Boates, taxi-dancing e congêneres. 12.7. Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais,

festivais e congêneres. 12.8. Feiras, exposições, congressos e congêneres. 12.9. Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 12.10. Corridas e competições de animais. 12.11. Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou

sem a participação do espectador. 12.12. Execução de música. 12.13. Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos,

espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.

12.14. Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo.

12.15. Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.

12.16. Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.

12.17. Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.

13. Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia. 13.1. (vetado no texto da Lei Complementar n.º 116/2003) 13.2. Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem,

mixagem e congêneres.

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13.3. Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres.

13.4. Reprografia, microfilmagem e digitalização. 13.5. Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia,

fotolitografia. 14. Serviços relativos a bens de terceiros.

14.01. Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

14.02. Assistência técnica. 14.03. Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas,

que ficam sujeitas ao ICMS). 14.04. Recauchutagem ou regeneração de pneus. 14.05. Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura,

beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.

14.06. Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.

14.07. Colocação de molduras e congêneres. 14.08. Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres. 14.09. Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário

final, exceto aviamento. 14.10. Tinturaria e lavanderia. 14.11. Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. 14.12. Funilaria e lanternagem. 14.13. Carpintaria e serralheria.

15. Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.

15.01. Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.

15.02. Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas.

15.03. Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral.

15.04. Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres.

15.05. Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.

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15.06. Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.

15.07. Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.

15.08. Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.

15.09. Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).

15.10. Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral.

15.11. Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.

15.12. Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários. 15.13. Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição,

alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.

15.14. Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.

15.15. Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.

15.16. Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio

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ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.

15.17. Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão.

15.18. Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

16. Serviços de transporte de natureza municipal. 16.01. Serviços de transporte de natureza municipal.

17. Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.

17.01. Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.

17.02. Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres.

17.03. Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.

17.04. Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra. 17.05. Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário,

inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.

17.06. Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.

17.07. (vetado no texto da Lei Complementar n.º 116/2003) 17.08. Franquia (franchising). 17.09. Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. 17.10. Planejamento, organização e administração de feiras, exposições,

congressos e congêneres. 17.11. Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de

alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). 17.12. Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros. 17.13. Leilão e congêneres. 17.14. Advocacia. 17.15. Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 17.16. Auditoria. 17.17. Análise de Organização e Métodos. 17.18. Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza. 17.19. Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. 17.20. Consultoria e assessoria econômica ou financeira. 17.21. Estatística. 17.22. Cobrança em geral. 17.23. Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro,

seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a

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receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring).

17.24. Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres. 18. Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e

avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

18.01. Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

19. Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

19.01. Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

20. Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários.

20.01. Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.

20.02. Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.

20.03. Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.

21. Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 21.01. Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

22. Serviços de exploração de rodovia. 22.01. Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou

pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

23. Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres. 23.01. Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e

congêneres. 24. Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners,

adesivos e congêneres. 24.01. Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização

visual, banners, adesivos e congêneres. 25. Serviços funerários.

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25.01. Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.

25.02. Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. 25.03. Planos ou convênio funerários. 25.04. Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.

26. Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

26.01. Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

27. Serviços de assistência social. 27.01. Serviços de assistência social.

28. Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 28.01. Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

29. Serviços de biblioteconomia. 29.01. Serviços de biblioteconomia.

30. Serviços de biologia, biotecnologia e química. 30.01. Serviços de biologia, biotecnologia e química.

31. Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

31.01. Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

32. Serviços de desenhos técnicos. 32.01. Serviços de desenhos técnicos.

33. Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres. 33.01. Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e

congêneres. 34. Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

34.01. Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. 35. Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

35.01. Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

36. Serviços de meteorologia. 36.01. Serviços de meteorologia.

37. Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 37.01. Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

38. Serviços de museologia. 38.01. Serviços de museologia.

39. Serviços de ourivesaria e lapidação. 39.01. Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido

pelo tomador do serviço). 40. Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.

40.01. Obras de arte sob encomenda.

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§ 1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

§ 2º O imposto incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

§ 3º A incidência do imposto independe: I. Da denominação dada, em contrato ou qualquer documento, ao serviço prestado;

II. Do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas às atividades, sem prejuízo da penalidade aplicável;

III. Do resultado financeiro obtido. ARTIGO 192 O imposto não incide sobre:

I. As exportações de serviços para o exterior do País; II. A prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos

diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

III. O valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

PARÁGRAFO ÚNICO: Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Município cujo resultado nele se verifique ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

ARTIGO 193 O serviço considera-se prestado e o imposto devido

no local do estabelecimento prestador ou, na falta de estabelecimento, no local do domicílio do prestador.

§ 1º Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

§ 2º Independentemente do disposto no caput e § 1º deste artigo, o ISS será devido ao Município de Fartura sempre que seu território for o local:

I. Do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço, ou, na falta de estabelecimento, do seu domicílio, no caso de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;

II. Da instalação de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso de serviços descritos no subitem 3.05 da Lista do Art. 191;

III. Da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da Lista do Art. 191;

IV. Da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da Lista do Art. 191; V. Das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos

serviços descritos no subitem 7.05 da Lista do Art. 191; VI. Da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem,

separação e destinação final do lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso de serviços descritos no subitem 7.09 da Lista do Art. 191;

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VII. Da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da Lista do Art. 191;

VIII. Da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da Lista do Art. 191;

IX. Do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da Listo do Art. 191;

X. Do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da Lista do Art. 191;

XI. Da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da Lista do Art. 191;

XII. Da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da Lista do §1º do Art. 191;

XIII. Onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da Lista do Art. 191;

XIV. Dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da Lista do Art. 191;

XV. Do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da Lista do Art. 191;

XVI. Da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da Lista do Art. 191;

XVII. Onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 da Lista do Art. 191;

XVIII. Do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, do seu domicílio, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da Lista do Art. 191;

XIX. Da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da Lista do Art. 191;

XX. Do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da Lista do Art. 191.

§ 3º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da Lista, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto no Município de Fartura, relativamente à extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, existente em seu território.

§ 4º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da Lista, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto no Município de Fartura relativamente à extensão da rodovia explorada, existente em seu território.

CAPÍTULO II DA BASE DE CÁLCULO

ARTIGO 194 A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. § 1º Para os efeitos deste imposto considera-se preço de serviço a

receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma dedução de quaisquer encargos ou

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reembolsos, excetuados os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de quaisquer condições.

§ 2º Na hipótese de cálculo efetuado na forma do parágrafo anterior, qualquer diferença de preço que venha a ser efetivamente apurada, acarretará a exigibilidade do imposto sobre o respectivo montante.

§ 3º O montante do imposto é considerado parte integrante e indissociável de preço referido neste artigo, constituindo o respectivo destaque nos documentos mera indicação de controle.

§ 4º Quando os serviços descritos no subitem 3.04, do artigo 191, desta Lei Complementar, forem prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município.

§ 5º Nos serviços de planos de saúde previstos nos subitens 4.22 e 4.23 da lista de serviços do artigo 191 desta Lei Complementar, a base de cálculo do imposto será a diferença entre os valores cobrados dos usuários e os valores pagos, em decorrência desses planos, aos cooperados, hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análises, de patologia, de eletricidade médica e assemelhados, ambulatórios, pronto-socorros, manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação, bancos de sangue, de pele, de olhos, de sêmen e congêneres, desde que tais pagamentos sejam efetuados a prestadores sujeitos à tributação do I.S.S.Q.N., se e quando inscritos como contribuintes do tributo.

ARTIGO 195 O preço de determinado serviço poderá ser fixado pela

autoridade administrativa: I. Por arbitramento, nos casos especificamente previstos;

II. Mediante estimativa, quando a base de cálculo não oferecer condições de apuração pelos critérios normais.

ARTIGO 196 O preço dos serviços também poderá ser fixado ou

arbitrado sem prejuízo das penalidades cabíveis, nos seguintes casos específicos: I. Não possuir o sujeito passivo, ou deixar de exibir à fiscalização, os elementos

necessários à comprovação da receita apurada, inclusive nos casos de inexistência, perda ou extravio dos livros ou documentos fiscais;

II. Quando houver fundadas suspeitas de que os documentos fiscais não refletem o preço real dos serviços, ou quando o declarado for notoriamente inferior ao corrente na praça;

III. Quando o sujeito passivo não estiver inscrito na repartição fiscal competente; IV. Quando os registros relativos ao imposto não mereçam fé do Fisco.

PARÁGRAFO ÚNICO: Nas hipóteses previstas neste artigo a base de cálculo poderá ser fixada ou arbitrada:

I. Em quantia não inferior à soma das seguintes parcelas, acrescidas de 30% (trinta por cento), desde que a fiscalização disponha dos elementos abaixo especificados:

a) Valor das matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados durante o mês;

b) Folha de salários pagos durante o mês, adicionadas de honorários ou “pro-labore” de diretores e retiradas, a qualquer título, de proprietários sócios ou gerentes;

c) Aluguel mensal do imóvel e das máquinas e equipamentos, ou quando próprios, 1% (um por cento) do valor dos mesmos;

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d) Despesas com fornecimento de água, luz, telefone e demais encargos mensais obrigatórios do contribuinte;

II. Em pauta que reflita o corrente na praça, tendo como base a receita de uma empresa

com atividade similar e mesmo porte; III. Pela média da receita do contribuinte, referente ao período fixado a juízo do agente

fiscal. ARTIGO 197 Quando o volume ou a modalidade da prestação de

serviços aconselhar, a critério da repartição competente, tratamento fiscal mais adequado, o imposto poderá ser calculado por estimativa, para efeito de pagamento por verbas, observadas as seguintes condições:

I. Com base em informações do sujeito passivo e em outros elementos informativos, parcelando-se mensalmente o respectivo montante, para recolhimento;

II. Findo o período para o qual se fez a estimativa, ou suspensa por qualquer motivo a aplicação do sistema de que trata este artigo, serão apurados o preço real dos serviços e o montante do tributo efetivamente devido pelo sujeito passivo, respondendo este pela diferença caso verificada, ou reconhecendo-se o direito à restituição do excesso pago, conforme o caso;

III. Independentemente de qualquer procedimento fiscal e sempre que se verificar que o preço total dos serviços excedeu a estimativa, o contribuinte recolherá, no prazo regulamentar, o imposto devido sobre a diferença.

§ 1º O enquadramento do sujeito passivo no regime de estimativa poderá, a critério da autoridade competente, ser feito individualmente, por categorias de contribuintes e por grupos ou setores de atividades.

§ 2º A autoridade competente poderá, a seu critério, suspender a qualquer tempo a aplicação do sistema previsto neste artigo, de modo geral, individualmente, ou quanto a qualquer categoria de estabelecimento, bem como rever os valores estimados para determinado período e, se for o caso, reajustar as prestações subsequentes à revisão.

§ 3º A aplicação do regime de estimativa independerá do fato de que para a respectiva atividade haja sido fixada a alíquota aplicável, bem como da circunstância de se encontrar o contribuinte sujeito a manter escrita fiscal.

ARTIGO 198 Quando os serviços descritos nos subitens 4.01, 4.08,

4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 17.14 e 17.19, da Lista do caput do artigo 191, desta Lei Complementar, forem prestados por sociedade constituída na forma do § 1º deste artigo, ficarão sujeitos à taxação fixa do imposto, pago por ano, calculado em relação a cada sócio profissional habilitado, de acordo com a Tabela IX desta Lei Complementar.”

§ 1º As sociedades de que trata o caput deste artigo são aquelas cujos profissionais (sócios, empregados ou não) são habilitados ao exercício da mesma atividade e prestam serviços de forma pessoal, em nome da sociedade, assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da legislação específica.

§ 2º Excluem-se do disposto no caput deste artigo as sociedades que: I. Tenham como sócio pessoa jurídica;

II. Desenvolvam atividade diversa daquela a que estejam habilitados profissionalmente os sócios;

III. Explorem mais de uma atividade de prestação de serviços. IV. Apresentarem caráter empresarial, na forma e condições estabelecidas em

regulamento.

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§ 3º Os prestadores de serviços de que trata este artigo deverão recolher na forma estabelecida no inciso III e § 1º do artigo 212 desta Lei Complementar.

§ 4º Aplicam-se aos prestadores de serviços de que trata este artigo, no que couber, as demais normas da legislação municipal do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

ARTIGO 199 Considera-se prestação de serviço sob a forma de

trabalho pessoal do próprio contribuinte, o simples fornecimento de trabalho relativo às atividades compreendidas nos subitens 4.01, 4.04, 4.05, 4.06, 4.07, 4.08, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 5.01, 6.01, 6.02, 7.01, 9.03, 10.01, 10.02, 10.09, 11.02, 12.12, 14.09, 14.10, 16.01, 17.02, 17.14, 17.19, 27.01, 29.01, 30.01, 31.01, 32.01, 33.01 e 35.01, do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar, por profissional autônomo, com o auxílio de até 2 (dois) empregados.

§ 1º Os demais profissionais autônomos, não relacionados no caput deste artigo, que também prestam serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, deverão recolher o imposto pela taxação fixa, pago por ano, de acordo com a graduação profissional, na forma e prazos estabelecidos em regulamento, pelos valores:

I. Com graduação superior, no valor anual de 196 UFMs; II. Com graduação técnica, no valor anual de 123 UFMs;

III. Outros, no valor anual de 62 UFMs. § 2º Nas condições previstas no caput deste artigo, o contribuinte

ficará sujeito à taxação fixa, paga por ano, de acordo com os valores estabelecidos na Tabela IX desta Lei Complementar, na forma e prazos regulamentares.

§ 3º Na prestação de serviços de que trata o caput e o § 1º deste artigo, não considera-se serviços pessoais do próprio contribuinte, devendo recolher o imposto pelo preço do serviço, pago por mês, aplicando-se sobre a base de cálculo a alíquota estabelecida pela Tabela IX, desta Lei Complementar, os seguintes serviços:

I. Os serviços prestados por firmas individuais, exceto o microempreendedor individual, abrangido pelo Simples Nacional;

II. Os serviços de registro, cartorários, notariais e similares; III. Outros serviços prestados em caráter empresarial, onde a pessoa física, para o

exercício de sua atividade profissional, admita mais do que dois empregados, ou contratados com a mesma habilitação profissional do empregador ou contratante.

ARTIGO 200 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza devido pelos prestadores de serviços sob a forma de trabalho pessoal, com incidência de alíquota fixa, será lançado de ofício, anualmente, com base nos elementos constantes do Cadastro Mobiliário, a critério da repartição fiscal competente.

PARÁGRAFO ÚNICO: Para os fins do disposto no caput, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto a 1° de janeiro de cada exercício, exceto no primeiro ano em que iniciada a prestação de serviço, quando considerar-se-á ocorrido na data de início de atividade.

ARTIGO 201 Na prestação de serviços descritos nos subitens 7.02 e 7.05 do artigo 191 e da Tabela IX, desta Lei Complementar, não serão dedutíveis da base de cálculo do imposto os materiais adquiridos de terceiros, tendo o prestador como usuário final, e necessário para consecução do serviço contratado.

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ARTIGO 202 A prova de quitação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é indispensável:

I. À expedição de “Habite-se” ou “Auto de Vistoria” e à conservação de obras particulares;

II. Ao pagamento de serviços prestados ou contratados com a Municipalidade. § 1º Os documentos de que tratam os incisos deste artigo não podem

ser expedidos sem o pagamento correspondente aos preços, por metro quadrado, a serem utilizados na apuração do valor mínimo da mão-de-obra aplicada de construção civil, para efeito de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, fixadas e estimadas na Tabela IX-A desta Lei Complementar.

§ 2º O valor do imposto cobrado na forma do parágrafo anterior, poderá sofrer dedução do imposto já recolhido pela pessoa física ou jurídica responsável da execução dos serviços, mediante apresentação da respectiva nota fiscal de prestação de serviços e do comprovante de recolhimento, referente a mesma atividade considerada de construção civil.

CAPÍTULO III DO CONTRIBUINTE

ARTIGO 203 Contribuinte do imposto é o prestador de serviço. PARÁGRAFO ÚNICO: Considera-se prestador de serviço a pessoa

física ou jurídica que exercer, em caráter permanente ou eventual, quaisquer atividades constantes da lista referida no Artigo 191 desta Lei Complementar.

ARTIGO 204 O Município poderá atribuir de modo expresso a

responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais.

§ 1º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.

§ 2º Para a retenção na fonte que trata este artigo, o Imposto deverá ser calculado mediante a aplicação da alíquota correspondente, determinada na Tabela IX desta Lei Complementar, em conformidade com a legislação tributária vigente.

§ 3º Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1º deste artigo, são responsáveis:

I. O tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;

II. A pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar.

ARTIGO 205 É responsável solidariamente com o devedor, o proprietário ou possuidor do imóvel, com relação aos serviços de construção civil, reforma ou serviços complementares que forem prestados.

ARTIGO 206 O contribuinte que exercer, em caráter permanente ou eventual, mais de uma atividade relacionada na lista de serviços do Artigo 191 desta Lei Complementar, ficará sujeito ao imposto que incidirá sobre cada uma delas, inclusive quando se tratar de profissional autônomo.

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CAPÍTULO IV DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO

ARTIGO 207 O serviço considera-se prestado e o imposto devido no

local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XX, quando o imposto será devido no local:

I. Do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do artigo 191 desta Lei Complementar;

II. Da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

III. Da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

IV. Da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

V. Das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

VI. Da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

VII. Da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

VIII. Da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

IX. Do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

X. Do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

XI. Da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

XII. Da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

XIII. Onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

XIV. Dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

XV. Do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

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XVI. Da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

XVII. Do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

XVIII. Do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

XIX. Da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar;

XX. Do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar.

§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.

§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de rodovia explorada.

§ 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01 do artigo 191 e da lista anexa a esta Lei Complementar.

ARTIGO 208 Considera-se estabelecimento prestador o local onde o

contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

PARÁGRAFO ÚNICO: A circunstância de o serviço, por sua natureza, ser executado, habitual ou eventualmente, fora do estabelecimento, não o descaracteriza como estabelecimento prestador, para efeitos deste artigo.

ARTIGO 209 Caracteriza-se como estabelecimento autônomos:

I. Os pertencentes a diferentes pessoas físicas ou jurídicas ainda com idêntico ramo de atividade ou exercício no mesmo local;

II. Os pertencentes a mesma pessoa física ou jurídica, ainda que funcionando em locais diversos.

§ 1º Não se compreendem como locais diversos dois ou mais prédios contíguos e que se comuniquem internamente, ou os vários pavimentos de um mesmo prédio.

§ 2º Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado autônomo para efeito exclusivo de manutenção de livros e documentos fiscais e para recolhimento do imposto relativo à atividades nele desenvolvidas, respondendo a empresa pelos débitos, acrescidos e penalidades referentes a qualquer deles.

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CAPÍTULO V DAS ISENÇÕES

ARTIGO 210 Estão isentos do imposto:

I. O que presta serviço em decorrência de relação de emprego; II. Engraxates, ambulantes ou não;

CAPÍTULO VI DO LANÇAMENTO E DO RECOLHIMENTO

ARTIGO 211 O lançamento será feito com base nos dados constantes

do Cadastro de Prestadores de Serviços e nas declarações e guias de recolhimento. PARÁGRAFO ÚNICO: O lançamento será feito de ofício:

I. Quando a guia de recolhimento não for apresentada no prazo previsto; II. Nos casos previstos no artigo 196 desta Lei Complementar;

III. Na hipótese de atividade sujeitas a taxação fixa.

ARTIGO 212 O sujeito passivo deverá recolher, por guia própria, o imposto correspondente aos serviços prestados, na seguinte forma:

I. Bailes, shows, concertos, recitais e espetáculos similares, diariamente em cada evento;

II. Demais atividades, mensalmente, até o dia 10 (dez) do mês subseqüente; III. Para as atividades sujeitas à taxação fixa, o lançamento será arrecadado na forma e

prazos regulamentares; IV. Nos casos previstos no § 3º do artigo 204 desta Lei Complementar, mensalmente,

até o dia 10 (décimo) dia útil do mês subseqüente. § 1º Quando o início das atividades sujeitas a taxação fixa se der a

partir do segundo mês do exercício, inclusive, o valor estipulado na Tabela IX desta Lei Complementar será proporcional ao número de meses e frações decorridos do fato gerador até o fim do exercício.

§ 2º Nos casos em que o contribuinte, sujeito à incidência de alíquota variável, for credor da municipalidade, o órgão fazendário competente poderá efetuar a retenção de valor compensável do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, referente ao valor bruto dos serviços realizados e constantes na nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, por ocasião do efetivo pagamento do empenho junto à Divisão de Tesouraria, em conformidade com a legislação tributária vigente.

ARTIGO 213 Os recolhimentos serão escriturados pelo sujeito

passivo nos livros fiscais, conservando as guias de recolhimento para exibição ao Fisco, os quais poderão ser gerados e enviados através da Internet ou de outro meio de processamento eletrônico e magnético de dados, na forma e nos prazos regulamentares.

ARTIGO 214 As guias de recolhimento, declarações e quaisquer outros documentos necessários ao cumprimento do disposto neste capítulo, obedecerão aos modelos aprovados pela Municipalidade.

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CAPÍTULO VII DA ESCRITURA E DO DOCUMENTO FISCAL

ARTIGO 215 O contribuinte fica obrigado a manter, em cada um dos

estabelecimentos sujeitos à inscrição, escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não tributados, imune ou isento.

PARÁGRAFO ÚNICO: O Regulamento estabelecerá os modelos de livros fiscais, a forma e os prazos para sua escrituração, podendo ainda, dispor sobre a dispensa ou obrigatoriedade de manutenção de determinados livros, tendo em vista a natureza dos serviços ou ramo de atividade dos contribuintes.

ARTIGO 216 Os livros fiscais não poderão ser retirados do

estabelecimento, a não ser nos casos excepcionais, presumindo-se retirado o livro que não for exibido ao fisco, quando solicitado.

PARÁGRAFO ÚNICO: Os agentes fiscais arrecadarão, mediante termo, todos os livros fiscais encontrados fora do estabelecimento e os devolverão ao sujeito passivo, após lavratura do auto de infração cabível.

ARTIGO 217 Os livros fiscais, que serão impressos e com folhas

numeradas tipograficamente, somente serão utilizados depois de visados pela repartição fiscal competente mediante termo de abertura, exceto quando escriturado por processamento eletrônico de dados ou enviados através da Internet ou de outro meio de processamento eletrônico e magnético de dados, na forma e nos prazos regulamentares.

§ 1º Os livros novos, numerados tipograficamente, somente serão visados mediante a apresentação dos livros correspondentes a serem encerrados.

§ 2º A escrituração efetuada por processamento eletrônico de dados será visada pela repartição fiscal, após o encerramento do ano civil, devidamente encadernado conforme previsto em regulamento.

ARTIGO 218 Os livros fiscais e comerciais são de exibição

obrigatória ao fisco, devendo ser conservados, por quem dele tiver feito uso, durante o prazo de 5 (cinco) anos, a contar do encerramento.

PARÁGRAFO ÚNICO: Para os efeitos deste artigo, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de o fisco examinar livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos prestadores de serviço.

ARTIGO 219 Em nenhuma hipótese poderá o contribuinte atrasar a

escrituração dos livros fiscais por mais de 15 (quinze) dias. ARTIGO 220 Fica instituída a Nota Fiscal de Prestação de Serviços

eletrônica, cabendo ao Poder Executivo, mediante Regulamento, estabelecer as normas relativas a:

I. Série; II. Obrigatoriedade ou dispensa de emissão;

III. Conteúdo e indicações; IV. Forma e utilização; V. Selos fiscais de autenticidade;

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VI. Impressão manual ou eletrônica através da Internet ou de outro meio de processamento eletrônico e magnético de dados;

VII. Quaisquer outras condições a critério da Administração Municipal. PARÁGRAFO ÚNICO: A emissão de Nota Fiscal de Serviços

Eletrônica – NFS-e é obrigatória para todos os prestadores dos serviços, independentemente da receita bruta de serviços, sendo opcional nos seguintes casos:

I. Os microempreendedores individuais – MEI, de que trata o § 1º do Art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, optante pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional – SIMEI;

II. Os profissionais liberais e autônomos; III. As sociedades uniprofissionais, constituídas na forma do artigo 15 da Lei nº 13.701,

de 24 de dezembro de 2003; IV. As instituições financeiras e demais entidades obrigadas à entrega da Declaração de

Instituições Financeiras – DIF;

ARTIGO 221 O exercício de qualquer das atividades previstas no artigo 191 desta Lei Complementar, está sujeito ao pagamento da Taxa de Licença para Localização, inclusive quanto se tratar da Taxa de Fiscalização para Funcionamento, devida anualmente.

CAPÍTULO VIII DA DECLARAÇÃO ANUAL ELETRÔNICA DE DADOS

ARTIGO 222 Fica o Município autorizado a instituir sistema

eletrônico de gerenciamento de dados, com objetivo de promover a administração e o controle do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, através da Internet ou de outro meio de processamento eletrônico e magnético de dados, na forma e nos prazos regulamentares.

ARTIGO 223 Todo sujeito passivo, bem como o tomador ou

intermediário, fica obrigado a adotar o programa do sistema eletrônico de gerenciamento de que trata o artigo anterior, para processamento eletrônico de dados de suas declarações, apresentando-as mensalmente, via Internet ou outro meio de processamento eletrônico e magnético de dados, relativo aos serviços contratados e/ou prestados, na forma e nos prazos estabelecidos em regulamento.

§ 1º As declarações ficam sujeitas à comprovação, a juízo das autoridades fiscais.

§ 2º Se o contribuinte não fizer a comprovação no prazo fixado, ou a fizer de modo incorreto, as importâncias relativas às declarações, para efeito de levantamento, serão arbitradas pelas autoridades fiscais com base nos elementos que possuírem.

§ 3º A não apresentação das declarações de que trata o caput deste artigo dentro do prazo estabelecido em regulamento implicará na aplicação da penalidade prevista neste Código.

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TÍTULO III DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS

CAPÍTULO I

DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

ARTIGO 224 O imposto sobre a transmissão de “inter-vivos”, mediante ato oneroso que tem como fato gerador:

I. A transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física conforme definido no Código Civil;

II. A transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia;

III. A cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos anteriores. ARTIGO 225 A incidência do imposto alcança as seguintes mutações

patrimoniais: I. Compra e venda pura ou condicional e atos equivalentes;

II. Dação em pagamento; III. Permuta; IV. Arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça; V. Incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica ressalvados os casos previstos nos

incisos III e IV do artigo seguinte; VI. Tornas ou reposições que ocorram:

a) Nas partilhas efetuadas em virtude de dissolução da sociedade conjugal ou morte quando o cônjuge ou herdeiros receberem, dos imóveis situados no Município, quota-parte cujo valor seja maior do que o da parcela que lhe caberia na totalidade desses imóveis;

b) Nas divisões para extinção de condomínio de imóvel, quando for recebida por qualquer condômino quota-parte material cujo valor seja maior do que o de sua quota-parte ideal.

VII. Mandato em causa própria e seus substabelecimentos, quando o instrumento contiver os requisitos essenciais à compra e venda;

VIII. Instituição de fideicomisso; IX. Enfiteuse e subenfiteuse; X. Concessão real de uso;

XI. Cessão de direitos de usufruto; XII. Cessão de direito de usucapião;

XIII. Cessão de direitos do arrematante ou adjudicante, depois de assinado o auto de arrematação ou adjudicação;

XIV. Cessão de promessa de venda e de cessão; XV. Acessão física quando houver pagamento de indenização;

XVI. Cessão de direitos sobre permuta de bens imóveis; XVII. Qualquer ato judicial ou extrajudicial “inter-vivos” não especificado neste artigo

que importe ou se resolva em transmissão a título oneroso, de bens imóveis por natureza ou acessão física ou de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;

XVIII. Cessão de direitos relativos aos atos mencionados no inciso anterior. XIX. Transferência do patrimônio de pessoa jurídica para a de qualquer um de seus

sócios, acionistas ou respectivos sucessores;

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XX. Rendas expressamente constituídas sobre imóvel. § 1º Será devido novo imposto:

I. Quando o vendedor exercer o direito de prelação; II. No pacto de melhor comprador;

III. Na retrocessão; IV. Na retrovenda.

§ 2º Equipara-se ao contrato de compra e venda para efeitos fiscais: I. A permuta de bens imóveis por bens e direitos de outra natureza;

II. A permuta de bens imóveis por outros quaisquer bens situados fora do território do Município;

III. A transação em que seja reconhecido o direito que implique transmissão de imóvel ou de direitos a ele relativos.

CAPÍTULO II

DAS IMUNIDADES E DA NÃO INCIDÊNCIA

ARTIGO 226 O imposto não incide sobre a transmissão de bens imóveis ou direitos a eles relativos quando:

I. O adquirente for a União, os Estados, o Distrito Federal os Municípios e respectivas autarquias, empresas públicas e fundações;

II. O adquirente for partido político, templo de qualquer culto, instituições de educação e assistência social, para atendimento de suas finalidades essenciais ou delas decorrentes;

III. Efetuadas para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital;

IV. Decorrentes de fusão, incorporação ou extinção de pessoa jurídica. § 1º O disposto nos incisos III e IV deste artigo não se aplica quando a

pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

§ 2º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no parágrafo anterior quando mais de 50% (cinquenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente nos últimos 02 (dois) anos seguintes à aquisição decorrer de vendas, administração ou cessão de direitos à aquisição de imóveis.

§ 3º Verificada a preponderância a que se referem os parágrafos anteriores, tornar-se-á devido o imposto nos termos da lei vigente à data da aquisição e sobre o valor atualizado do imóvel ou dos direitos sobre ele.

§ 4º As instituições de educação e assistência social deverão observar ainda os seguintes requisitos:

I. Não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou participação no resultado;

II. Aplicarem integralmente no País os seus recursos na manutenção e no desenvolvimento dos seus objetivos sociais;

III. Manterem escrituração de suas respectivas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar perfeita exatidão.

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CAPÍTULO III DAS ISENÇÕES

ARTIGO 227 São isentos do imposto:

I. A extinção do usufruto, quando o seu instituidor tenha continuado dono da nua propriedade;

II. A transmissão dos bens ao cônjuge, em virtude da comunicação decorrente do regime de bens de casamento.

III. A transmissão em que o alienante seja o Poder Público; IV. A indenização de benfeitorias pelo proprietário ao locatário, consideradas aquelas

de acordo com a lei civil; V. A transmissão decorrente de investidura;

VI. As transferências de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária; VII. A transmissão decorrente de casa própria, quando tratar-se de Núcleo Habitacional,

ou seja, moradia popular adquirida pelo próprio contemplado, diretamente da Construtora ou Companhia de Habitação, quando for o caso.

CAPÍTULO IV DO CONTRIBUINTE E DO RESPONSÁVEL

ARTIGO 228 O imposto é devido pelo adquirente ou cessionário do

bem imóvel ou do direito a ele relativo. ARTIGO 229 São responsáveis solidariamente pelo pagamento do

imposto devido: I. O transmitente e o cedente nas transmissões que se efetuarem sem o pagamento do

imposto; II. Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, desde que o ato de

transmissão tenha sido praticado por eles ou perante eles.

CAPÍTULO V

DA BASE DE CÁLCULO

ARTIGO 230 A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel objeto da transmissão ou da cessão de direitos reais a ele relativos, no momento da avaliação fiscal.

§ 1º Na avaliação fiscal dos bens imóveis ou dos direitos reais a eles relativos, poderão ser considerados, dentre outros elementos, os valores correspondentes das transações de bens da mesma natureza no mercado imobiliário, valores de cadastro, declaração do contribuinte na guia de imposto, características do imóvel, como forma, dimensões, tipo, utilização, localização, estado de conservação, custo unitário de construção, infra-estrutura urbana, e valores das áreas vizinhas ou situadas em zonas economicamente equivalentes.

§ 2º A avaliação prevalecerá pelo prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que tiver sido realizada, findos os quais, sem o pagamento do imposto, deverá ser feita nova avaliação.

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ARTIGO 231 São, também, bases de cálculo do imposto: I. O valor venal do imóvel aforado, na transmissão do domínio útil;

II. O valor venal do imóvel objeto de instituição ou de extinção de usufruto; III. A avaliação fiscal ou o preço pago, se este for maior, na arrematação e na

adjudicação de imóvel. ARTIGO 232 Não se inclui na avaliação fiscal do imóvel o valor da

construção nele executada pelo adquirente e comprovada mediante exibição dos seguintes documentos:

I. Projeto aprovado e licenciado para a construção; II. Notas fiscais do material adquirido para a construção;

III. Por quaisquer outros meios idôneos de prova, a critério do Fisco.

CAPÍTULO VI DAS ALÍQUOTAS

ARTIGO 233 O imposto será calculado aplicando-se sobre o valor

estabelecido como base de cálculo as seguintes alíquotas: I. Nas transmissões compreendidas no Sistema Financeiro da Habitação:

a) Sobre o valor efetivamente financiado: 0,5% (meio por cento por cento); b) Sobre o valor restante: 2% (dois por cento);

II. Nas demais transmissões: 2% (quatro por cento). § 1º A adjudicação de imóvel pelo credor hipotecário ou a sua

arrematação por terceiro estão sujeitas à alíquota de 2% (dois por cento), mesmo que o bem tenha sido adquirido, antes da adjudicação, com financiamento do Sistema Financeiro de Habitação.

CAPÍTULO VII

DO PAGAMENTO ARTIGO 234 O imposto será pago até a data do fato translativo,

exceto nos seguintes casos: I. Na transferência de imóvel a pessoa jurídica ou desta para seus sócios ou acionistas

ou respectivos sucessores, dentro de 15 (quinze) dias contados da data da assembléia ou da escritura em que tiveram lugar aqueles atos;

II. Na arrematação ou na adjudicação em praça ou leilão, dentro de 15 (quinze) dias contados da data em que tiver sido assinado o auto ou deferida a adjudicação, ainda que exista recurso pendente;

III. Na acessão física até a data do pagamento da indenização; IV. Nas tornas ou reposições e nos demais atos judiciais, dentro de 10 (dez) dias

contados da data da sentença que homologar o cálculo, ainda que exista recurso pendente.

ARTIGO 235 Nas promessas ou compromissos de compra e venda é

facultado efetuar-se o pagamento do imposto a qualquer tempo desde que dentro do prazo fixado para o pagamento do preço do imóvel.

§ 1º Optando-se pela antecipação referida neste artigo tomar-se-á por base o valor do imóvel na data em que for efetuada a antecipação, ficando o contribuinte

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exonerado do pagamento do imposto sobre o acréscimo de valor, verificado no momento da escritura definitiva.

§ 2º Verificada a redução do valor, não se restituirá a diferença do imposto correspondente.

§ 3º Não se restituirá o imposto pago àquele que venha a perder o imóvel em virtude do pacto de retrovenda.

ARTIGO 236 O imposto, uma vez pago, só será restituído nos casos

de: I. Anulação de transmissão decretada pela autoridade judiciária, em decisão

definitiva; II. Nulidade do ato jurídico;

III. Rescisão de contrato e desfazimento da arrematação com fundamento no artigo 1136 do Código Civil.

ARTIGO 237 A guia de pagamento do imposto será emitida pelo

órgão fazendário municipal competente.

CAPÍTULO VIII DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

ARTIGO 238 O sujeito passivo é obrigado apresentar na repartição

competente da Prefeitura os documentos e informações necessárias ao lançamento do imposto.

ARTIGO 239 Os tabeliães e escrivães não poderão lavrar

instrumentos, escrituras ou termos judiciais sem que o imposto devido tenha sido pago. ARTIGO 240 Os Tabeliães e escrivães transcreverão a guia de

recolhimento do imposto nos instrumentos, escrituras ou termos judiciais que lavrarem. ARTIGO 241 Todos aqueles que adquirirem bens ou direitos, cuja

transmissão constitua ou possa constituir fato gerador do imposto, são obrigados a apresentar seu título ao órgão fazendário competente dentro do prazo de 90 (noventa) dias na contar da data em que for lavrado o contrato, carta de adjudicação ou de arrematação, ou qualquer outro título representativo da transferência do bem ou direito.

CAPÍTULO IX

DAS PENALIDADES ARTIGO 242 O adquirente de imóvel ou de direito que não

apresentar seu título ao órgão fazendário competente, no prazo legal, fica sujeito à multa de 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor do imposto.

ARTIGO 243 A omissão ou inexatidão fraudulenta de declaração

relativa a elementos que possam influir no cálculo do imposto sujeitará o contribuinte à multa de 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto sonegado.

PARÁGRAFO ÚNICO: Igual multa será aplicada a qualquer pessoa que intervenha no negócio jurídico ou declaração e seja conivente ou auxiliar na inexatidão ou omissão praticada.

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TÍTULO IV DAS TAXAS

ARTIGO 244 As taxas pelo exercício do poder de polícia serão

cobradas sempre que o Poder Público Municipal deva desenvolver atividades de vistoria, fiscalização e exame, ou proceder a diligência ou outras atividades inseridas no seu poder de polícia, tendo em vista conceder autorização, permissão ou licenciamento para o exercício de atividades sujeitas a fiscalização ou licenciamento.

ARTIGO 245 As taxas de serviços serão cobradas pela utilização

efetiva ou potencial dos serviços públicos específicos prestados ao contribuinte ou posto a sua disposição ou pelo uso do bem público.

ARTIGO 246 São taxas municipais as decorrentes de:

I. Concessão de licença; II. Expediente;

ARTIGO 247 As taxas serão cobradas de acordo com a tabela anexa,

que faz parte integrante desta lei. § 1º Fica dispensado o pagamento da taxa de expediente para templos

religiosos e entidades de assistência social, para fins de solicitação do alvará de funcionamento.

§ 2º Fica dispensado o pagamento da taxa de expediente para templos religiosos e entidades de assistência social, para fins de encerramento de suas atividades.

§ 3º O Microempreendedor Individual (MEI), definido pela Lei Complementar federal nº 128, de 19 de dezembro de 2008, constituído a partir de 1º de julho de 2009 e optante do Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional, fica dispensado do pagamento de quaisquer taxas municipais devidas por ocasião de abertura de inscrição municipal junto ao cadastro fiscal.

§ 4º A dispensa do pagamento das taxas de que trata o parágrafo anterior incidirá apenas por ocasião da data de abertura da inscrição municipal, sendo devidos a partir dos próximos exercícios, mediante lançamento e cobrança de acordo com a legislação municipal.

CAPÍTULO I

DA TAXA DE LICENÇA

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 248 As taxas de licenças tem como fato gerador o poder de

polícia do Município na outorga de permissão para o exercício de atividades ou para a prática de atos dependentes, por sua natureza, de prévia autorização pelas Autoridades Municipais.

ARTIGO 249 As taxas de licença são exigidas para:

I. Localização de estabelecimento de produção, comércio, indústria ou prestação de serviços, na jurisdição do Município;

II. Fiscalização para funcionamento de estabelecimento de produção, comércio, indústria ou prestação de serviços;

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III. Funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços em horário especial;

IV. Exercício, na jurisdição do Município, de comércio eventual ou ambulante; V. Execução de obras particulares;

VI. Publicidade; ARTIGO 250 Para o efeito da cobrança da taxa de licença são

considerados estabelecimentos de produção, comércio, indústria ou prestação de serviços os definidos nesta lei.

PARÁGRAFO ÚNICO: É defeso ao Município a cobrança diferenciada das taxas previstas no artigo 249 deste Código, à empresas ou estabelecimentos que desenvolvam atividade econômica da mesma natureza, mesmo que constituídas de formas distintas, ou seja, civis ou comerciais.

ARTIGO 251 Ficam isentos das taxas de licença para Localização e Fiscalização de Funcionamento as Entidades Civis e Assistenciais, sem fins lucrativos e Similares, desde que atendidos os requisitos da Lei ou do Regulamento.

SEÇÃO II DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE

PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA E PRESTADORES DE SERVIÇOS ARTIGO 252 A Taxa de Licença de Localização de Estabelecimento

é devida pela pessoa natural ou jurídica que, no Município, se instale para exercer atividade comercial, industrial ou de prestação de serviço de caráter permanente, eventual ou transitório.

ARTIGO 253 Nenhum estabelecimento poderá se localizar, sem

previa licença do Município. § 1º A licença é comprovada pela posse do respectivo Alvará, o qual

será: I. Colocado em lugar visível do estabelecimento, tenda, trailer ou estandes;

II. Conduzida pelo titular da licença quando a atividade não for exercida em local fixo. § 2º A licença abrangerá todas as atividades, desde que exercidas em

um só local por um só meio e pela mesma pessoa física ou jurídica. § 3º Deverá ser requerida no prazo de 30 (trinta) dias a alteração de

nome, firma, razão social, localização ou atividade. § 4º A cessação da atividade será comunicada no prazo de 30 (trinta)

dias para efeito de baixa. § 5º Dar-se-á a baixa após verificada a procedência da comunicação,

e, na falta desta, a baixa será promovida de ofício uma vez constatado o encerramento da atividade.

ARTIGO 254 O pagamento da licença a que se refere o artigo anterior será exigido por ocasião da abertura ou instalação do estabelecimento, ou cada vez que se verificar mudança de ramo ou local de atividade.

PARÁGRAFO ÚNICO: A taxa de licença para localização será cobrada de acordo com a tabela anexa, que faz parte integrante desta lei.

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ARTIGO 255 Os pedidos de licença para abertura ou instalação de estabelecimento de produção, comércio, indústria ou prestação de serviços serão acompanhados da competente ficha de inscrição ou formulário próprio no Cadastro Fiscal da Prefeitura, pela forma e dentro dos prazos estabelecidos para esse fim nesta lei ou regulamento.

ARTIGO 256 A taxa de licença de que trata esta seção independe de

lançamento, e será arrecadada quando da concessão de licença inicial.

SEÇÃO III DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO DE

ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

ARTIGO 257 Além da taxa de licença para localização, os

estabelecimentos de produção, comércio, indústria ou de prestação de serviços estão sujeitos, anualmente à taxa de fiscalização para funcionamento.

ARTIGO 258 A taxa de fiscalização para funcionamento será lançada

de acordo com a tabela anexa, que faz parte integrante desta lei. ARTIGO 259 O alvará de licença será também renovado anualmente

dependentemente de novo requerimento, desde que o contribuinte esteja inscrito no Cadastro Fiscal da Prefeitura, sendo exigido o pagamento da taxa de renovação.

ARTIGO 260 Nenhum estabelecimento poderá prosseguir nas suas

atividades sem estar de posse do alvará de que trata o artigo anterior, após decorridos o prazo para pagamento da taxa de fiscalização para funcionamento.

PARÁGRAFO ÚNICO: O alvará de licença será conservado em lugar visível, no estabelecimento licenciado.

ARTIGO 261 O não cumprimento de disposto no artigo anterior

poderá acarretar a interdição do estabelecimento mediante ato da autoridade competente. ARTIGO 262 O prazo para pagamento das Taxas de Licença para

Localização e Fiscalização para Funcionamento será fixado por Decreto do Executivo.

SEÇÃO IV DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL

ARTIGO 263 Poderá ser concedida licença para funcionamento de

estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços fora do horário oficial de abertura e fechamento do comércio, mediante o pagamento de uma taxa de licença especial.

ARTIGO 264 A taxa de licença para funcionamento dos

estabelecimentos em horários especiais será cobrada por ano, sendo 50% do valor normal da Taxa de Licença para Funcionamento, mediante requerimento do contribuinte.

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ARTIGO 265 A taxa de que trata esta seção não será devida quando do funcionamento do comércio em período noturno, nas vésperas dos dias “das mães”, “dos pais”, “dos namorados”, “da criança” e no período de Natal e de fim de ano.

SEÇÃO V

DA TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCICIO DE COMÉRCIO EVENTUAL OU AMBULANTE

ARTIGO 266 A taxa de licença para o exercício de comércio eventual

ou ambulante será exigível por ano, mês ou dia. ARTIGO 267 Considera-se comércio eventual o que é exercido em

determinadas épocas do ano, especialmente por ocasião de festejos ou comemorações em locais autorizados pela Prefeitura.

§ 1º É considerado também, como comércio eventual, o que é exercido em instalações removíveis, colocadas nas vias ou logradouros públicos, como balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes.

§ 2º Considera-se comércio ambulante o exercido individualmente sem estabelecimento, instalação ou localização fixa.

ARTIGO 268 Fica terminante proibido a exposição de produtos,

mercadorias ou materiais de qualquer espécie nas calçadas, praças e jardins públicos no perímetro urbano do Município, para atividade de Comércio Ambulante, bem como defronte a estabelecimento com atividades congêneres.

ARTIGO 269 A venda de produtos alimentícios pelo comércio

ambulante deverá ser efetuado a uma distância igual ou superior a 100 (cem) metros lineares dos muros ou grades de proteção das escolas de Ensino fundamental.

ARTIGO 270 A taxa de que trata esta seção será cobrada de acordo

com a tabela anexa a esta lei, observados os seguintes prazos: I. Antecipadamente, quando por dia;

II. Até o 5º (quinto) dia útil do mês em que for devida, quando mensalmente; III. No ato da solicitação da licença para venda ambulante proporcionalmente, quando

for anual. ARTIGO 271 É obrigatória a inscrição, na repartição competente, dos

comerciantes eventuais e ambulantes, mediante o preenchimento de ficha ou formulário próprio, conforme modelo fornecido pela Prefeitura.

§ 1º Não se inclui na exigência deste artigo os comerciantes com estabelecimentos fixos que, por ocasião de festejos ou comemorações, explorem o comércio eventual ou ambulante.

§ 2º A inscrição será permanentemente atualizada por iniciativa do comerciante eventual ou ambulante, sempre que houver qualquer modificação nas características iniciais da atividade por ele exercida.

ARTIGO 272 Respondem pela taxa de licença de comércio, eventual

ou ambulante as mercadorias encontradas em poder dos vendedores, mesmo que pertençam a contribuintes que hajam pago a respectiva taxa.

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ARTIGO 273 São isentos da taxa de licença para o exercício do

comércio eventual ou ambulante: I. Os cegos, surdos-mudos e mutilados que exercerem comércio em escala ínfima;

II. Os vendedores ambulantes de jornais, livros e revistas; III. Os engraxates ambulantes; IV. Os idosos ou fisicamente incapazes para o exercício de outras atividades desde que

em escala ínfima. V. Os vendedores ambulantes de produtos provenientes de artesanatos.

SEÇÃO VI

DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES

ARTIGO 274 A taxa de licença para execução de obras particulares é devida em todos os casos de construção, reconstrução, reforma ou demolição de prédios e muros ou qualquer outra obra, dentro das áreas urbanas do Município.

ARTIGO 275 Nenhuma construção, reconstrução, reforma,

demolição ou obra de qualquer natureza, poderá ser iniciada sem prévio pedido de licença à Prefeitura e pagamento da taxa devida.

ARTIGO 276 A taxa de licença para execução de obras particulares

será cobrada de conformidade com a tabela anexa a esta lei. ARTIGO 277 São isentos da taxa de licença para execução de obras

particulares: I. A limpeza ou pintura externa ou interna de prédios muros ou grades;

II. A construção de passeios; III. A construção de barracões destinados à guarda de materiais para obras já

devidamente licenciadas.

SEÇÃO VII DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

ARTIGO 278 A exploração ou utilização de meios de publicidade nas

vias e logradouros públicos do Município, bem como nos lugares de acesso ao público, fica sujeita a prévia licença da Prefeitura e quando for o caso, ao pagamento da taxa devida.

ARTIGO 279 Incluem-se na obrigatoriedade do artigo anterior:

I. Os cartazes, letreiros, programas, quadros, painéis, placas, anúncios e mostruários, fixos, ou volantes, luminosos ou não, afixados, distribuídos ou pintados em paredes, muros ou veículos;

II. Propaganda falada por meio de amplificadores de voz, alto-falantes e propagandistas;

III. Quaisquer outras formas de publicidade definidas pela legislação municipal. PARÁGRAFO ÚNICO: Compreende-se neste artigo os anúncios

colocados em lugares de acesso ao público, ainda que mediante cobrança de ingresso, assim como os que forem, de qualquer forma visíveis da via pública.

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ARTIGO 280 Respondem pela observância das disposições desta seção, todas as pessoas físicas ou jurídicas, as quais, direta ou indiretamente, a publicidade venha a beneficiar, uma vez que a tenham autorizado.

ARTIGO 281 Sempre que a licença depender de requerimento, este

deverá ser instruído com a descrição do meio da publicidade. PARÁGRAFO ÚNICO: Quando o local em que se prender ou

colocar o anúncio não for de propriedade do requerente, deverá este juntar ao requerimento autorização do proprietário.

ARTIGO 282 A taxa de licença para publicidade é cobrada segundo o

período para a publicidade e de conformidade com a tabela anexa a esta lei. § 1º A taxa de licença de publicidade será paga antecipadamente por

ocasião da outorga da licença. § 2º A taxa de licença para publicidade poderá ser paga em cota única

ou em até 03 (três) parcelas mensais, na forma e nos prazos fixados em regulamento. ARTIGO 283 São isentos da taxa de licença para publicidade:

I. Os cartazes ou letreiros destinados a fins patrióticos, religiosos, educativos ou eleitorais;

II. As tabuletas indicativas de sítios, granjas ou fazendas; III. Os anúncios publicados em jornais, revistas ou catálogos e os irradiados em estação

de rádio difusão. IV. Anúncios de qualquer espécie localizados nos estabelecimentos devidamente

cadastrados no município.

CAPÍTULO II

DA TAXA DE EXPEDIENTE

ARTIGO 284 A taxa de expediente é devida pela apresentação de petição e documentos às repartições da Prefeitura, para apreciação e despacho pelas autoridades municipais.

§ 1º A taxa de expediente é devida, ainda, pelos emolumentos correspondentes às despesas administrativas de levantamento cadastral para lançamento dos tributos e às despesas de autenticação das guias pela rede arrecadadora.

ARTIGO 285 A taxa de que trata este capítulo é devida pelo

peticionário ou por quem, tiver interesse direto no ato do Governo Municipal, e será cobrada de acordo com a tabela anexa a esta lei.

ARTIGO 286 O pagamento da taxa será feito por meio de guia, no

ato da apresentação ao protocolo da petição ou documentação. ARTIGO 287 Ficam isentos da taxa de expediente os requerimentos e

certidões: I. Para fins eleitorais;

II. Para fins militares; III. Pedindo pagamento de subvenções;

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IV. Sobre a vida funcional dos servidores públicos municipais; V. Quando de interesse da União e Estado;

VI. Para fins de esclarecimento de situações de interesse pessoal, em defesa de direito ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

PARÁGRAFO ÚNICO: Independe de solicitação do interessado a isenção da taxa de expediente para fins de esclarecimentos de interesse pessoal, em defesa de direito ou contra ilegalidade ou abuso de poder, conforme estabelecido no inciso VI, do caput deste artigo, e em conformidade com a imunidade tributária disposta no Inciso XXXIV, alíneas “a” e “b”, do artigo 5º, da Constituição Federal, devendo o servidor encarregado do protocolo enquadrar as solicitações nos casos acima mencionado e comprovar a isenção da taxa mediante a aplicação de carimbo ou outro meio comprobatório e apor a sua assinatura.

CAPÍTULO III DAS TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS

ARTIGO 288 Pela prestação dos serviços de numeração de prédio, de

apreensão e depósito de bens móveis, semoventes e mercadorias, de fornecimento de mapa do Município de Fartura e de cemitério, inclusive quanto às concessões, serão cobradas as seguintes taxas:

I. De numeração de prédio; II. De vistorias;

III. De apreensão de bens móveis ou semoventes e de mercadorias; IV. De cemitério; V. De fornecimento de mapa do Município de Fartura.

ARTIGO 289 A arrecadação das taxas de que trata este capítulo será feita no ato da prestação de serviço, antecipadamente ou posteriormente, segundo as condições previstas em regulamento ou instrução e de acordo com a tabela anexa a esta lei.

TÍTULO V DA CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CIP

CAPITULO I

DO FATO GERADOR E DO SUJEITO PASSIVO

ARTIGO 290 A Contribuição de Iluminação Pública - CIP tem como fato gerador a existência e funcionamento do serviço de iluminação de vias, logradouros e demais bens públicos e a instalação, manutenção, melhoramento e expansão da respectiva rede.

ARTIGO 291 A CIP é devida pelas pessoas naturais e jurídicas e a

estas equiparadas, residentes ou estabelecidas no território do Município, consumidoras de energia elétrica.

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CAPITULO II DO VALOR E DO PAGAMENTO

ARTIGO 292 O valor da CIP será fixo por unidade predial, a ser

estabelecido em lei específica. PARÁGRAFO ÚNICO: O valor da CIP será devido mensalmente pelo

sujeito passivo. ARTIGO 293 A CIP poderá ser cobrada na fatura mensal de energia

elétrica, mediante ajuste com a concessionária dos serviços de distribuição de energia elétrica, hipótese em que será disposto sobre a forma de cobrança e repasse dos recursos correspondentes.

PARÁGRAFO ÚNICO: Havendo a cobrança na forma prevista no caput, a concessionária de energia elétrica, até o dia 20 de cada mês, remeterá ao Município a relação das pessoas indicadas no Art. 291.

ARTIGO 294 O valor da CIP, devido e não pago, será inscrito em

dívida ativa, em 120 (cento e vinte) dias após verificada a inadimplência. § 1º A inscrição será procedida à vista de:

I. Comunicação do não-pagamento efetuada pela concessionária de energia, quando for o caso;

II. Verificação da inadimplência por qualquer outro meio. § 2º Os valores da CIP não pagos no vencimento serão acrescidos de

correção monetária, juros de mora e multa, nos termos dos Art. 54 § 2º dessa Lei. ARTIGO 295 Os recursos provenientes da cobrança da CIP serão

depositados em conta específica do Município mantida em banco oficial, e serão utilizados exclusivamente para pagamento das despesas de consumo de energia elétrica em iluminação pública, instalação e manutenção.

CAPITULO III DA ISENÇÃO

ARTIGO 296 Estão isentos do pagamento da CIP, os sujeitos

passivos da classe/categoria residencial com consumo de até 50 (cinqüenta) Kw/h, e os da classe/categoria rural com consumo de até 70 (setenta) Kw/h.

PARÁGRAFO ÚNICO: Na determinação da classe/categoria de consumidor, observar-se-ão as normas baixadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica- ANEEL, ou do órgão que a substituir.

TÍTULO VI

DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

CAPITULO I DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

ARTIGO 297 A Contribuição de Melhoria prevista no inciso III, do

artigo 145, da Constituição Federal, nos artigos 81 e 82 do Código Tributário Nacional e no

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Artigo 116 da Lei Orgânica do Município de Fartura, tem como fato gerador o benefício à propriedade imobiliária, decorrente de obras públicas.

PARÁGRAFO ÚNICO: Considera-se ocorrido o fato gerador da Contribuição de Melhoria na data de conclusão da obra referida neste artigo.

ARTIGO 298 A Contribuição de Melhoria será devida em virtude da

realização de qualquer das seguintes obras públicas: I. Abertura, alargamento, pavimentação, guias e sarjetas, iluminação, arborização,

esgotos pluviais e outros melhoramentos em praças e vias públicas; II. Construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e

viadutos; III. Construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido, inclusive todas as obras e

edificações necessárias ao funcionamento do sistema; IV. Serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos sanitários, instalações

de redes elétricas, telefônicas, de transportes e instalações de comodidade pública; V. Proteção contra secas, inundações, erosão, ressacas e obras de saneamento e

drenagem em geral, diques, canais, desobstrução de portos, barras e canais d’água, retificação e regularização de cursos d’água e irrigação;

VI. Construção, pavimentação e melhoramento de estradas de rodagem; VII. Construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos;

VIII. Aterros e realizações de embelezamento em geral; IX. Outras obras realizadas que valorizem os imóveis beneficiados.

PARÁGRAFO ÚNICO: As obras elencadas no caput poderão ser executadas pelos órgãos da Administração Direta ou Indireta do Poder Público Municipal ou empresas por ele contratadas.

CAPITULO II

DO SUJEITO PASSIVO ARTIGO 299 O sujeito passivo da obrigação tributária é o titular do

imóvel, direta ou indiretamente, beneficiado pela execução da obra. ARTIGO 300 Para efeitos desta Lei, considera-se titular do imóvel o

proprietário, o detentor do domínio útil ou o possuidor a qualquer título, ao tempo do respectivo lançamento, transmitindo-se esta responsabilidade aos adquirentes e sucessores, a qualquer título.

§ 1º No caso de enfiteuse ou aforamento, responde pela Contribuição de Melhoria o enfiteuta ou foreiro.

§ 2º A contribuição de melhoria incidente sobre os bens indivisos poderá ser lançada em nome de todos os proprietários ou de um só, tendo, sendo que aquele que pagar terá o direito de exigir dos demais as parcelas que lhes couberem.

§ 3º Quando houver condomínio, quer de simples terreno quer com edificações, o tributo será lançado em nome de todos os condôminos que serão responsáveis na proporção de suas quotas.

ARTIGO 301 A Contribuição de Melhoria será cobrada dos titulares

de imóveis de domínio privado, salvo as exceções previstas nesta Lei.

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CAPITULO III DO CÁLCULO

ARTIGO 302 A Contribuição de Melhoria tem como limite total a

despesa realizada com a execução da obra e, como limite individual, o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

PARÁGRAFO ÚNICO: Na verificação do custo da obra serão computadas as despesas de estudos, projetos, fiscalização, desapropriação, administração, execução e financiamento, inclusive prêmios de reembolso e outros de praxe em financiamento ou empréstimos, bem como demais investimentos a ela imprescindíveis, e terá a sua expressão monetária atualizada, na época do lançamento, mediante a aplicação de coeficientes de correção monetária.

ARTIGO 303 Para o cálculo da Contribuição de Melhoria, a

Administração procederá da seguinte forma:

I. Definirá a obra a ser realizada, com base nas leis que estabelecem o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual, e que, por sua natureza e alcance, comportar a cobrança do tributo, lançando em planta própria sua localização;

II. Elaborará o memorial descritivo de cada obra e o seu orçamento detalhado de custo;

III. Delimitará a zona de influência da obra, na planta a que se refere o inciso I, para fins de relacionamento de todos os imóveis que, direta ou indiretamente, sejam por ela beneficiados;

IV. Relacionará todos os imóveis que se encontrarem dentro da área delimitada na forma do inciso anterior, em lista própria, atribuindo-lhes um número de ordem;

V. Fixará o valor de cada um dos imóveis constantes da relação a que se refere o inciso IV, por meio de avaliação, independentemente dos valores que constarem do cadastro imobiliário fiscal, sem prejuízo de consulta a este quando estiver atualizado em face do valor de mercado;

VI. Estimará o valor que cada imóvel terá após a execução da obra, por intermédio de novas avaliações, considerando a influência do melhoramento a realizar na formação do valor do imóvel;

VII. Lançará em duas colunas separadas e na linha correspondente à identificação de cada imóvel, na relação a que se refere o inciso IV, os valores fixados na forma do inciso V e estimados na forma do inciso VI;

VIII. Lançará em outra coluna na linha de identificação de cada imóvel, na relação a que se refere o inciso IV, a valorização decorrente da execução da obra, assim entendida a diferença, para cada imóvel, entre o valor estimado na forma do inciso VI e o fixado na forma do inciso V;

IX. Somará as quantias correspondentes a todas as valorizações, obtidas na forma do inciso anterior;

X. Definirá em que proporção o custo da obra será recuperado através de cobrança da Contribuição de Melhoria, observando os limites do Art. 302 desta Lei;

XI. Calculará o valor da Contribuição de Melhoria devida pelos titulares de cada um dos imóveis constantes da relação a que se refere o inciso IV, multiplicando o valor de cada valorização pelo índice ou coeficiente resultante da divisão da parcela do custo a ser recuperado pelo somatório das valorizações.

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PARÁGRAFO ÚNICO: A parcela do custo da obra a ser recuperada não será superior à soma das valorizações, obtida na forma do inciso IX deste artigo.

ARTIGO 304 A percentagem do custo da obra a ser cobrada como

Contribuição de Melhoria, a que se refere o inciso X do artigo 303, observado o seu parágrafo único, não será inferior a 70 % (setenta por cento).

§1º Para a definição da percentagem do custo da obra a ser cobrado como Contribuição de Melhoria, entre o limite total e o percentual mínimo estabelecido no caput deste artigo, o Poder Público realizará audiência pública para a qual deverão ser convocados todos os titulares de imóveis situados na zona de influência, regendo-se a consulta nela realizada pelo disposto em regulamento.

§ 2º Tendo em vista a natureza da obra, os benefícios para os usuários, as atividades predominantes e o nível de desenvolvimento da zona considerada, lei específica poderá estabelecer percentagem de recuperação do custo da obra inferior ao previsto no caput deste artigo.

ARTIGO 305 Para os efeitos do inciso III do Art. 303, a zona de

influência da obra será determinada em função do benefício direto e indireto que dela resultar para os titulares de imóveis nela situados.

§ 1º Serão incluídos na zona de influência imóveis não diretamente beneficiados, sempre que a obra pública lhes melhore as condições de acesso ou lhes confira outro benefício.

§ 2º Salvo prova em contrário, presumir-se-á índice de valorização decrescente constante para os imóveis situados na área adjacente à obra, a partir de seus extremos, considerando-se intervalos mínimos lineares a partir do imóvel mais próximo ao mais distante.

§ 3º O valor da Contribuição de Melhoria pago pelos titulares de imóveis não diretamente beneficiados, situados na área de influência de que trata este artigo, será considerado quando da apuração do tributo em decorrência de obra igual que os beneficiar diretamente, mediante compensação na forma estabelecida em regulamento.

§ 4º Serão excluídos da zona de influência da obra os imóveis já beneficiados por obra da mesma natureza, cujos titulares tenham pago Contribuição de Melhoria dela decorrente.

ARTIGO 306 Na apuração da valorização dos imóveis beneficiados,

as avaliações a que se referem os incisos V e VI do Artigo 303 serão procedidas levando em conta a situação do imóvel na zona de influência, sua área, testada, finalidade de exploração econômica e outros elementos a serem considerados, isolada ou conjuntamente, mediante a aplicação de métodos e critérios usualmente utilizados na avaliação de imóveis para fins de determinação de seu valor venal.

PARÁGRAFO ÚNICO: A metodologia e critérios a que se refere este artigo serão explicitados em regulamento.

CAPITLO IV

DA COBRANÇA E DO LANÇAMENTO ARTIGO 307 Para a cobrança da Contribuição de Melhoria a

Administração publicará edital, contendo, entre outros julgados convenientes, os seguintes elementos:

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I. Delimitação das áreas direta e indiretamente beneficiadas e a relação dos imóveis nelas compreendidos;

II. Memorial descritivo do projeto; III. Orçamento total ou parcial do custo das obras; IV. Determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcida pela contribuição, com

o correspondente plano de rateio entre os imóveis beneficiados. ARTIGO 308 Os titulares de imóveis situados nas zonas

beneficiadas pelas obras, relacionadas na lista própria a que se refere o inciso IV do Art. 303, têm o prazo de trinta (30) dias, a começar da data de publicação do edital referido no artigo anterior, para a impugnação de qualquer dos elementos dele constantes, cabendo ao impugnante o ônus da prova.

§ 1º A impugnação deverá ser dirigida à autoridade fazendária, através de petição escrita, indicando os fundamentos ou razões que a embasam, e servirá para a abertura do processo administrativo, o qual reger-se-á pelo disposto neste Código Tributário Municipal.

§ 2º A impugnação não suspende o início ou prosseguimento das obras, nem obsta à Administração a prática dos atos necessários ao lançamento e cobrança da Contribuição de Melhoria.

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se também aos casos de cobrança de Contribuição de Melhoria por obras públicas em execução, constantes de projeto ainda não concluído.

ARTIGO 309 Executada a obra de melhoramento na sua totalidade

ou em parte suficiente para beneficiar determinados imóveis, de modo a justificar o início da cobrança da Contribuição de Melhoria, o Poder Público Municipal procederá os atos administrativos necessários à realização do lançamento do tributo no que se refere a esses imóveis, em conformidade com o disposto neste Capítulo.

PARÁGRAFO ÚNICO: O lançamento será precedido da publicação de edital contendo o demonstrativo do custo efetivo, total ou parcial, da obra realizada.

ARTIGO 310 O órgão encarregado do lançamento deverá escriturar,

em registro próprio, o valor da Contribuição de Melhoria correspondente a cada imóvel, notificando o sujeito passivo do lançamento do tributo, por intermédio de servidor público, aviso postal ou correio eletrônico.

§ 1º A notificação referida no caput deverá conter, obrigatoriamente, os seguintes elementos:

I. Referência à obra realizada e ao edital mencionado no Art. 307; II. De forma resumida:

a) O custo total ou parcial da obra; b) Parcela do custo da obra a ser ressarcida;

III. O valor da Contribuição de Melhoria relativo ao imóvel do contribuinte; IV. O prazo para o pagamento, número de prestações e seus vencimentos; V. Local para o pagamento;

VI. Prazo para impugnação, que não será inferior a 30 (trinta) dias. § 2º Na ausência de indicação de endereço, na forma do § 1º, e de não

ser conhecido, pela Administração, o domicílio do contribuinte, verificada a impossibilidade de entrega da notificação, o contribuinte será notificado do lançamento por qualquer outro meio e ao final, por edital, nele constando os elementos previstos no § 2.º.

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ARTIGO 311 Os contribuintes, no prazo que lhes for concedido na notificação de lançamento, poderão apresentar impugnação contra:

I. Erro na localização ou em quaisquer outras características dos imóveis; II. O cálculo do índice atribuído, na forma do inciso XI do Art. 303;

III. O valor da Contribuição de Melhoria; IV. O número de prestações.

PARÁGRAFO ÚNICO: A impugnação deverá ser dirigida à autoridade administrativa através de petição fundamentada, que servirá para o início do processo tributário de caráter contencioso.

CAPITULO V DO PAGAMENTO

ARTIGO 312 A Contribuição de Melhoria será paga em até 24

(vinte e quatro) parcelas mensais, iguais e consecutivas, de tal modo que o montante anual dos respectivos valores não ultrapasse a três por cento (3%) do valor atualizado do imóvel, incluída a valorização decorrente da obra, nos termos do previsto no inciso VI do Art. 303, desta Lei.

§ 1º O valor das prestações não será inferior a 25 UFMs. § 2º O contribuinte poderá optar:

I. Pelo pagamento do valor total de uma só vez na data de vencimento da primeira prestação, hipótese em que será concedido desconto de 10 % (dez por cento);

II. Pelo pagamento em número menor de parcelas do que o lançado com desconto proporcional em relação ao previsto no inciso anterior.

CAPITULO VI

DA NÃO INCIDÊNCIA ARTIGO 313 Não incide a Contribuição de Melhoria em relação aos

imóveis cujos titulares sejam a União, o Estado ou outros Municípios, bem como as suas autarquias e fundações, exceto aqueles prometidos à venda e os submetidos a regime de enfiteuse ou aforamento.

ARTIGO 314 O tributo, igualmente, não incide nos casos de:

I. Simples reparação e/ou recapeamento de pavimentação; II. Alteração do traçado geométrico de vias e logradouros públicos;

III. Obra realizada na zona rural, cujos imóveis beneficiados sejam dessa natureza, salvo quando disposto de outra forma em lei especial.

IV. Obra realizada em loteamento popular de responsabilidade do Município.

CAPITULO VII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

ARTIGO 315 Fica o Prefeito expressamente autorizado a, em nome

do Município, firmar convênios com a União e o Estado para efetuar o lançamento e a arrecadação da Contribuição de Melhoria devida por obra pública federal ou estadual, cabendo ao Município percentagem na receita arrecadada.

ARTIGO 316 O Município cobrará a Contribuição de Melhoria das obras em andamento, conforme prescrito neste Título.

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TÍTULO VIII DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 317 A prova de quitação do Imposto Sobre Serviços de

Qualquer Natureza é indispensável: I. À expedição de “HABITE-SE” ou “AUTO DE VISTORIA” e a conservação de

Obras Particulares; II. Ao pagamento de prestação de serviços executados ao Município.

ARTIGO 318 Por ocasião da liberação do Habite-se, o débito

resultante dos tributos devidos, relativos a obra nova ou não, poderá ser pago em até 03 (três) parcelas, observando-se as seguintes disposições:

I. As parcelas serão de, no mínimo, R$ 40,00 (quarenta reais) cada, vencíveis nas datas estabelecidas nos carnês de pagamento, observado entre o vencimento de uma e de outra parcela o prazo mínimo de 30 (trinta) dias;

II. Após os vencimentos das parcelas, aplicam-se as regras para pagamento previstas no § 2º, do artigo 54, desta Lei Complementar.

§ 1º A expedição do Habite-se será feita pelo órgão competente da Prefeitura Municipal somente após a quitação de todas as parcelas.

ARTIGO 319 Salvo disposição em contrário, todos os prazos fixados

neste Código contam-se em dias corridos, excluindo o do início e incluindo o do vencimento. PARÁGRAFO ÚNICO: Quando o início ou término do prazo recair

em dia considerado não útil para o órgão administrativo, a contagem será prorrogada para o primeiro dia útil que se seguir.

ARTIGO 320 Os créditos tributários decorrentes dos tributos de

competência Municipal vigentes até 31(trinta e um) de dezembro de cada ano, ficarão preservados em lei Orçamentária, independentemente de sua inscrição na Dívida Ativa do Município.

ARTIGO 321 É obrigatória a assinatura do contabilista responsável

nos pedidos de inscrição dos contribuintes no Cadastro Fiscal da Prefeitura e nos livros de prestação de serviços.

PARÁGRAFO ÚNICO: Excetuam-se das exigências deste artigo, os profissionais autônomos, de acordo com o regulamento desta lei.

ARTIGO 322 Ficam desobrigados de quaisquer pagamentos de

tributos, os bazares beneficentes cuja renda seja revertida para fins filantrópicos e assistências, desde que não ultrapasse a 06 (seis) dias de duração.

ARTIGO 323 Os estabelecimentos de produção, comércio, indústria,

prestação de serviços, entidades civis e assistenciais sem fins lucrativos e similares, que deixarem de funcionar e, uma vez verificada a impossibilidade da localização de seus responsáveis, terão suas inscrições canceladas por ex-ofício.

ARTIGO 324 Das certidões relativas à situação fiscal de qualquer

imóvel, constarão sempre os débitos dos tributos, ainda que não exigíveis, circunstâncias que se declarará na certidão.

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PARÁGRAFO ÚNICO: Havendo débito em aberto, a certidão será indeferida e o pedido arquivado, dentro do prazo de 15 (quinze) dias.

ARTIGO 325 A expedição de certidão negativa não impede a

cobrança de débito anterior, posteriormente apurado. ARTIGO 326 Verificando-se a alienação de imóvel, no qual já tenha

lançamento de débitos, a responsabilidade pelo débito transferir-se-á para o adquirente.

TÍTULO IX DISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO 327 A UFM (Unidade Fiscal Municipal) será reajustada

anualmente através de Decreto, levando em conta o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acumulado nos últimos 12 meses.

ARTIGO 328 Os valores dos débitos de natureza tributária, vencidos

e exigíveis, serão acrescidos de 02% (dois por cento) de multa do valor principal e juros de mora de 01% ao mês.

ARTIGO 329 Os valores inscritos em divida ativa, serão acrescidos

de 2% de multa do valor principal e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e corrigidos pelo índice de correção monetária IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

§ 1º O disposto neste artigo aplica-se, também, aos parcelamentos de débitos, inclusive aos existentes, ressalvados os casos em que a Lei reguladora excluía a incidência de juros e correção monetária sobre as parcelas ou os estabelecia em condições específicas.

§ 2º Os valores lançados ou convertidos em Unidade Fiscal Municipal - UFM, nos termos da Lei Municipal, ficam convertidos em Real na data da vigência desta Lei, com base no valor que referidas unidades teriam na mesma data.

ARTIGO 330 O Chefe do Executivo Municipal regulamentará por

ato oficial a aplicação deste código, no que couber.

ARTIGO 331 Revogam-se disposições em contrário em especial as

seguintes Leis e dispositivos legais:

I. Lei Complementar nº 01, de 1.997;

II. Lei Complementar nº 04, de 30 de dezembro de 1.998;

III. Lei Complementar nº 02, de 22 de dezembro de 2.005;

IV. Lei nº 1.192, de 30 de dezembro de 2.002;

V. Lei nº 1.053, de 30 de dezembro de 1.999;

VI. Decreto nº 1.799, de 6 de dezembro de 1.999.

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ARTIGO 332 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições contidas em contrário com eficácia a partir de 01 de janeiro de 2015, respeitado a noventena nos casos específicos.

Prefeitura Municipal de Fartura em 04 de dezembro de 2.014.

-HAMILTON CESAR BORTOTTI- -PREFEITO MUNICIPAL-

Publicada e Registrada no Livro de Leis Secretaria Municipal de Fartura, data supra.

-DUARTE SOUZA GARCIA- -ENCARREGADO DE SECRETARIA-

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TABELAS PARA LANÇAMENTOS E COBRANÇA DE IMPOSTOS E TAXAS MUNICIPAIS

TABELA I - IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA

VALORES DE METRO QUADRADO DOS TERRENOS

CÓDIGO VALOR R$

1 3,18 2 4,86 3 6,40 4 8,02 5 9,67 6 11,99 7 14,53 8 16,12 9 17,79

10 19,38 11 21,69 12 24,26 13 28,23 14 32,35 15 36,32 16 40,44 17 44,43 18 48,65 19 51,65 20 56,66 21 60,64 22 64,77 23 68,71 24 72,69 25 76,84 26 80,98

TABELA II - VALOR POR METRO QUADRADO DAS EDIFICAÇÕES

TIPO CLASSIFICAÇÃO

LUXO BOA MEDIA SIMPLES PRECÁRIA 1 Casa/sobrado/Apartamento 262,66 210,17 168,11 134,46 80,62 2 Loja/Serviço 298,94 239,16 191,30 153,03 97,89 3 Fábrica/Indústria 0,00 185,39 148,28 118,61 75,87 4 Galpão/Telheiro 0,00 129,66 103,74 83,01 53,08 5 Especial 262,66 210,17 168,11 134,46 80,62

1 2 3 4 5

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TABELA III PROFUNDIDADE EQUIVALENTE (PE) COEFICIENTE Até 10,99 ml 0,71 De 11 ml a 11,99 ml 0,74 De 12 ml a 12,99 ml 0,77 De 13 ml a 13,99 ml 0,81 De 14 ml a 14,99 ml 0,84 De 15 ml a 15,99 ml 0,87 De 16 ml a 16,99 ml 0,89 De 17 ml a 17,99 ml 0,92 De 18 ml a 18,99 ml 0,95 De 19 ml a 19,99 ml 0,97 De 20 ml a 30,99 ml 1,00 De 31 ml a 31,99 ml 0,98 De 32 ml a 32,99 ml 0,97 De 33 ml a 33,99 ml 0,95 De 34 ml a 34,99 ml 0,94 De 35 ml a 35,99 ml 0,93 De 36 ml a 36,99 ml 0,91 De 37 ml a 37,99 ml 0,90 De 38 ml a 38,99 ml 0,89 De 39 ml a 39,99 ml 0,88 De 40 ml a 40,99 ml 0,87 De 41 ml a 41,99 ml 0,86 De 42 ml a 42,99 ml 0,85 De 43 ml a 43,99 ml 0,84 De 44 ml a 44,99 ml 0,83 De 45 ml a 45,99 ml 0,82 De 46 ml a 46,99 ml 0,81 De 47 ml a 47,99 ml 0,80 De 48 ml a 48,99 ml 0,79 De 49 ml a 49,99 ml 0,78 De 50 ml a 50,99 ml 0,77 De 51 ml a 51,99 ml 0,77 De 52 ml a 52,99 ml 0,76 De 53 ml a 53,99 ml 0,75 De 54 ml a 54,99 ml 0,75 De 55 ml a 55,99 ml 0,74 De 56 ml a 56,99 ml 0,73 De 57 ml a 57,99 ml 0,73 De 58 ml a 58,99 ml 0,72 De 59 ml a 59,99 ml 0,71 Maior que 60 ml 0,71

Nota: O Fator de Profundidade dos terrenos será obtido em função de sua profundidade equivalente (PE) que corresponderá ao quociente da área pela extensão da sua testada principal, e os coeficientes são os constantes da tabela supracitada.

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TABELA IV TESTADA PRINCIPAL COEFICIENTE Até 5 ml 0,84 De 5,01 ml a 6 ml 0,88 De 6,01 ml a 7 ml 0,91 De 7,01 ml a 8 ml 0,95 De 8,01 ml a 9 ml 0,97 De 9,01 ml a 11 ml 1,00 De 11,01 ml a 12 ml 1,02 De 12,01 ml a 13 ml 1,07 De 14,01 ml a 15 ml 1,09 De 15,01 ml a 16 ml 1,11 De 16,01 ml a 17 ml 1,12 De 18,01 ml a 19 ml 1,16 De 19,01 ml a 20 ml 1,17 Acima de 20 ml 1,19

Nota: O Fator da Testada dos terrenos será obtido em função de sua testada principal e os coeficientes são os constantes da tabela supracitada.

TABELA V TESTADA PRINCIPAL COEFICIENTE De 5.001 a 6.000 m² 0,91 De 6.001 a 7.000 m² 0,84 De 7.001 a 8.000 m² 0,79 De 8.001 a 9.000 m² 0,74 De 9.001 a 10.000 m² 0,71 De 10.001 a 11.000 m² 0,67 De 11.001 a 12.000 m² 0,64 De 12.001 a 13.000 m² 0,62 De 13.001 a 14.000 m² 0,59 De 14.001 a 15.000 m² 0,57 De 15.001 a 16.000 m² 0,56 De 16.001 a 17.000 m² 0,54 De 17.001 a 18.000 m² 0,52 De 18.001 a 19.000 m² 0,51 De 19.001 a 20.000 m² 0,50 Acima de 20.000 m² 0,50

Nota: O Fator da Gleba dos terrenos será aplicado nos terrenos com área superior a 5.000 (cinco mil) m², e os coeficientes são os constantes da tabela supracitada.

TABELA VI

Edificação Tipo 1 2 3 4 5 I – CASA/ SOBRADO LUXO BOA MÉDIA SIMPLES PRECÁRIA II – LOJA/SERVIÇO LUXO BOA MÉDIA SIMPLES PRECÁRIA III – FÁBRICA/INDUSTRIA LUXO BOA MÉDIA SIMPLES PRECÁRIA IV – GALPAO/TELHEIRO LUXO BOA MÉDIA SIMPLES PRECÁRIA VI – ESPECIAL LUXO BOA MÉDIA SIMPLES PRECÁRIA

Nota: Para determinação do valor básico unitário do metro quadrado (m²) de construção, as mesmas serão enquadradas nas categorias supracitadas.

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TABELA VII - Padrões Padrões Descrição

1 Luxo

Um ou mais pavimentos; estrutura de alvenaria; concreto e ferro; fachada com preocupação arquitetônica, revestida de pedras, mármores, pastilhas ou similares de excepcional qualidade, revestimento interno de excelente qualidade, a base de massa corrida, azulejos finos e decorados até o teto, pisos de mármore, cerâmicos de primeira qualidade, pedras assoalho ou de madeira de fina qualidade ou carpetes; forro com laje pré-fabricada ou madeira decorada; pintura a base de látex; portas especiais, vitrôs e venezianas de alumínio ou madeira de lei, armários embutidos com revestimento interno; existência de lareira ou não; instalação hidráulica com tubulações especiais e completa; instalação elétrica com aparelhos de iluminação artística, banheiros sociais e privativos; dependências de empregos, dormitórios, áreas livres; garagens; lavabos; salas; corredores; jardins; piscina; vestiários, salões de jogos e festas; edículas e quiosques.

2 Bom

Um ou mais pavimentos; estrutura de alvenaria; concreto e ferro; fachada especial, revestida de pedras, pastilhas ou materiais de primeira, azulejos decorados ou não, até o teto, cerâmicos ou equivalentes, assoalhos, toros de madeira ou carpetes, forro com lajes pré-fabricadas ou madeira decorada; pintura a base de látex ou equivalente; portas especiais, vitrôs e venezianas de alumínio ou madeira de lei; armários embutidos com revestimento interno; instalação elétrica completa e fina; banheiro social e privativo; dependência de empregados; dormitórios, área de serviço; áreas livres; garagem; lavabos; salas;corredores; muro de alvenaria; gradil de ferro ou similar com ou sem portões.

3 Médio

Um ou dois pavimentos; estrutura de alvenaria e concreto; revestimento interno e externo com uma demão de argamassa; pintura a base de látex ou têmpora; pisos de cerâmica e toros; forro de madeira ou similar; telhas vã ou placas de aglomerado; base interna com azulejo de até 1,50 metros de altura; portas vitrôs e venezianas comuns; instalação hidráulica e elétrica simples; acabamento econômico; fachada simples; muro e mureta de alvenaria ou meio gradil de ferro; contendo banheiro, copa, cozinha, sala, dormitórios, corredor, área de serviço e despejo.

4 Simples

Pavimento térreo; estrutura de alvenaria; fachada simples, revestimento interno e externo, com uma demão de argamassa; pintura simples; pisos cimentados (cerâmico de inferior qualidade ou tacos de segunda); forro; telhas vã ou placas de aglomerado; base interna a óleo ou azulejos de inferior qualidade (até 1,50 metros de altura); contendo banheiro, cozinha , dormitórios, sala e área de serviço.

5 Precário

Pavimento térreo; estrutura de alvenaria ou madeira, conjugada ou geminada, material empregado de pouca qualidade, pequena área construída, piso tijolado ou cimentado, forro de madeira simples, quando, existente, sem dependências e com materiais de acabamento inexistentes ou de má qualidade.

Nota: O Fator de Conservação corresponderá à conservação aparente da edificação e os coeficientes são os constantes da tabela a seguir:

TABELA VIII

Conservação Coeficiente Nova/Boa 1,00

Média 0,90 Má 0,80

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TABELA IX IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS COM ALIQUOTA FIXAS E PERCENTUAIS

SERVIÇOS TRIBUTADOS ESPECIFICAÇÃO

ALIQUOTA VARIÁVEL (EM %), DA

RECEITA BRUTA,

POR MÊS

ALIQUOTA FIXA EM

REAIS PAGO POR

ANO

1 - Serviços de informática e congêneres. 1.01 - Análise e desenvolvimento de sistemas. 3% -.- 1.02 – Programação. Cinco por cento 3% -.- 1.03 – Processamento de dados e congêneres. 3% -.- 1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos. 3% -.-

1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação. 3% -.-

1.06 – Assessoria e consultaria em informática. 3% -.- 1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados.

3% -.-

1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. 3% -.-

2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 3% -.-

3 - Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres. 3.01 - (VETADO, quando da promulgação da Lei Complementar Federal nº 116/2003). 3.02 - Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. 3% -.- 3.03 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.

3% -.-

3.04* - Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.

3% -.-

3.05* - Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário. 3% -.-

4 - Serviços de saúde, assistência médica e congêneres. 4.01 - Medicina e biomedicina. 3% R$ 493,99 4.02 - Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.

3% R$ 531,76

4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.

3% R$ 760,39

4.04 – Instrumentação cirúrgica. 3% R$ 245,80 4.05 – Acupuntura. 3% R$ 329,86 4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. 3% R$ 147,97 4.07 - Serviços farmacêuticos: Nota: no caso de serviços prestados por farmácia de manipulação (pessoa jurídica), a tributação do imposto será por taxação fixa, paga por ano, nos prazos estabelecidos em regulamento

3% R$ 160,28

4.08 - Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 3% R$ 147,97

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4.09 - Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental. 3% R$ 245,80

4.10 - Nutrição. 3% R$ 299,06 4.11 – Obstetrícia. 3% R$ 299,06 4.12 – Odontologia. 3% R$ 347,41 4.13 – Ortóptica. 3% R$ 299,06 4.14 - Próteses sob encomenda. 3% R$ 147,97 4.15 – Psicanálise. 3 % R$ 299,06 4.16 – Psicologia. 3 % R$ 347,41 4.17 - Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres. 3 % -.-

4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 5 % -.-

4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres. 3% -.-

4.20 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.

3% -.-

4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 4% -.-

4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres.

3% -.-

4.23 - Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

3% -.-

5 - Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres. 5.01 - Medicina veterinária e zootecnia. 3% R$ 304,58 5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária. 3% -.-

5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária. 3% -.- 5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 3% -.- 5.05 - Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. 3% -.- 5.06 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.

3% -.-

5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 3% -.-

5.08 - Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres. 3% -.-

5.09 - Planos de atendimento e assistência médico-veterinária. 3% -.- 6 - Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres. 6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres. 3% R$ 121,77 6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. 3% R$ 245,80 6.03 - Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. 3% -.- 6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas. 3% -.-

6.05 - Centros de emagrecimento, spa e congêneres. 3% -.- 7 - Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres. 7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres. 3% R$ 277,43

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7.02* – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

4% -.-

7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.

3% -.-

7.04* – Demolição. 4% -.- 7.05* – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

4% -.-

7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.

4% -.-

7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres. 3% -.-

7.08 – Calafetação. 3% -.- 7.09* - Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.

3% -.-

7.10* - Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.

3% -.-

7.11* – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. 3% -.- 7.12* - Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos.

3% -.-

7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres.

3% -.-

7.14 - (VETADO, quando da promulgação da Lei Complementar Federal nº 116/2003). 7.15 - (VETADO, quando da promulgação da Lei Complementar Federal nº 116/2003). 7.16* – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres. 3% -.-

7.17* – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres. 3% -.- 7.18* – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres. 3% -.-

7.19* – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo. 3% -.-

7.20 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.

3% -.-

7.21 – Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.

3% -.-

7.22 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres. 3% -.-

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8 - Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza. 8.01 - Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. 3% -.- 8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

3% -.-

9 – Serviços relativos à hospedagem, turismo, viagens e congêneres. 9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service

condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

3% -.-

9.02 – Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.

3% -.-

9.03 - Guias de turismo. 3% R$ 150,00 10 - Serviços de intermediação e congêneres. 10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.

3% R$ 245,80

10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer.

3% R$ 245,80

10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária.

3% R$ 265,12

10.04 – Agenciamentos, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).

3% R$ 299,06

10.05 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.

3% R$ 245,80

10.06 – Agenciamento marítimo. 3% R$ 245,80 10.07 – Agenciamento de notícias. 3% R$ 245,80 10.08 – Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios. 3% R$ 245,80

10.09 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. 3% R$ 210,00 10.10 – Distribuição de bens de terceiros. 3% -.- 11 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres. 11.01* - Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações.

3% -.-

11.02* – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas. 3% R$ 150,00

11.03* - Escolta, inclusive de veículos e cargas. 3% -.- 11.04* – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie. 3% -.-

12 - Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres. 12.01* – Espetáculos teatrais. 3% -.- 12.02* – Exibições cinematográficas. 3% -.- 12.03* – Espetáculos circenses. 3% -.- 12.04* – Programas de auditório. 3% -.- 12.05* - Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. 3% -.- 12.06* - Boates, taxi-dancing e congêneres. 3% -.-

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12.07* – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 3% -.-

12.08* - Feiras, exposições, congressos e congêneres. 3% -.- 12.09* - Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 3% -.- 12.10* – Corridas e competições de animais. 3% -.- 12.11* – Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador.

3% -.-

12.12* – Execução de música. 3% R$ 245,80 12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.

3% -.-

12.14* – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo.

3% -.-

12.15* - Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres. 3% -.-

12.16* – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.

3% -.-

12.17* – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. 3% -.-

13 - Serviços relativos à fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia. 13.01 - (VETADO, quando da promulgação da Lei Complementar Federal nº 116/2003. 13.02 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres. 3% -.-

13.03 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres. 3% -.-

13.04 – Reprografia, microfilmagem e digitalização. 3% -.- 13.05 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia.

3% -.-

14 - Serviços relativos a bens de terceiros. 14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

3% -.-

14.02 – Assistência Técnica. 3% -.- 14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

3% -.-

14.04 – Recauchutagem ou regeneração de pneus. 3% -.- 14.05 – Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.

3% -.-

14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.

3% -.-

14.07 – Colocação de molduras e congêneres. 3% -.- 14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres. 3% -.-

14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.

3% R$ 90,16

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14.10 – Tinturaria e lavanderia. 3% R$ 230,03 14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. 3% -.- 14.12 – Funilaria e lanternagem. 3% -.- 14.13 – Carpintaria e serralheria. 3% -.- 15. Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito. 15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.

5% -.-

15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas.

5% -.-

15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral.

5% -.-

15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres.

-.-

15.05 – Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos - CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.

5% -.-

15.06 – Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.

5% -.-

15.07 - Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.

5% -.-

15.08 – Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos à abertura de crédito, para quaisquer fins.

5% -.-

15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).

5% -.-

15.10 – Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral.

5% -.-

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15.11 – Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.

5% -.-

15.12 – Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários. 5% -.-

15.13 – Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos à carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.

5%

15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.

5% -.-

15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.

5% -.-

15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.

5% -.-

15.17 – emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulsos ou por talão. 5% -.-

15.18 – Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

5% -.-

16 - Serviços de transporte de natureza municipal. 16.01* – Serviços de transporte de natureza municipal. 3% R$ 211,47 17 - Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres. 17.01 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.

3% -.-

17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infraestrutura administrativa e congêneres.

3% R$ 150,00

17.03 – Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.

3% -.-

17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra. 3% -.-

17.05* – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.

3% -.-

17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.

3% -.-

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17.07 -(VETADO, quando da promulgação da Lei Complementar Federal nº 116/2003. 17.08 – Franquia (franchising). 3% -.- 17.09 - Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. 3% -.- 17.10* – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.

3% -.-

17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

3% -.-

17.12 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros. 3% -.-

17.13 - Leilão e congêneres. 4% -.- 17.14 – Advocacia. 3% R$ 277,43 17.15 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 3% R$ 299,06 17.16 – Auditoria. 3% R$ 320,43 17.17 - Análise de Organização e Métodos. 3% R$ 299,06 17.18 - Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza. 3% R$ 299,06 17.19 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. 3% R$ 320,43 17.20 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira. 3% -.- 17.21 – Estatística. 3% -.- 17.22 – Cobrança em geral. 3% -.- 17.23 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring).

3% -.-

17.24 – Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.

3% -.-

18 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres. 18.01 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

3% -.-

19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres. 19.01 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

3% -.-

20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários. 20.01* – Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.

3% -.-

20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.

3% -.-

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20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.

3% -.-

21 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 21.01 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 2% -.- 22 - Serviços de exploração de rodovia. 22.01* – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

5% -.-

23 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres. 23.01 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

3% -.-

24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. 24.01 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

3% -.-

25 – Serviços funerários. 25.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.

3% -.-

25.02 – Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. 5% -.- 25.03 – Planos ou convênio funerários. 3% -.- 25.04 – Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios. 2% -.- 26 – Serviços de coleta, remessa ou entrega decorrespondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres. 26.01 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

3% -.-

27 – Serviços de assistência social 27.01 – Serviços de assistência social. 3% R$ 347,41 28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 28.01 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 3% R$ 245,80

29 – Serviços de biblioteconomia. 29.01 – Serviços de biblioteconomia. 3% R$ 420,00 30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química. 30.01 – Serviços de biologia, biotecnologia e química. 3% R$ 420,00 31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres. 31.01 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

3% R$ 420,00

32 – Serviços de desenhos técnicos. 32.01 – Serviços de desenhos técnicos. 3% R$ 420,00 33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres. 33.01 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres. 3% R$ 350,00

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34 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. 34.01 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. 3% -.-

35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas. 35.01 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas. 3% R$ 420,00

36 – Serviços de meteorologia. 36.01 – Serviços de meteorologia. 5% -.- 37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 37.01 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 5% -.- 38 – Serviços de museologia. 38.01 – Serviços de museologia. 4% -.- 39 – Serviços de ourivesaria e lapidação. 39.01 – Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelotomador do serviço). 3% -.-

40 – Serviços relativos a obras de arte sob encomenda. 40.01 – Obras de arte sob encomenda. 5% -.-

* Quando o Imposto será devido no local da prestação do serviço.

TABELA X – A / I.S.S.Q.N. por ocasião da liberação do “HABITE-SE” 1- Edificações Residenciais Unifamiliar de até 2 (dois) Pavimentos a) Classificadas como “Moradia Econômica”... 18 UFMs b) Até 40m2, por metro quadrado... 18 UFMs c) Acima de 40m2 até 70m2, por metro quadrado... 30 UFMs d) Acima de 70m2 até 100m2, por metro quadrado... 43 UFMs e) Acima de 100m2 até 250m2, por metro quadrado... 80 UFMs f) Acima de 250m2 até 500m2, por metro quadrado... 110 UFMs g) Acima de 500m2 até 750m2, por metro quadrado... 125 UFMs h) Acima de 750m2 até 1.000m2, por metro quadrado... 140 UFMs i) Acima de 1.000m2 até 3.000m2, por metro quadrado... 155 UFMs j) Acima de 3.000m2, por metro quadrado... 175 UFMs 2 - Edificações Comerciais, Residenciais e de Serviços a) Sem elevador, por metro quadrado... 75 UFMs b) Com elevador, por metro quadrado... 110 UFMs 3 - Edificações Industriais, por metro quadrado... 64 UFMs 4 - Edificações de Uso Misto, por metro quadrado... (ver nota 1) 5 - Outras Edificações... 64 UFMs

Notas: 1 - No caso de Edificações de Uso Misto, o valor cobrado será o correspondente à área predominante. Não sendo possível a distinção, aplicar-se-á o valor médio dos vários tipos de construção. 2 - Caso o contribuinte apresente documento fiscal comprovando a subempreitada já tributada pelo imposto, referidas importâncias deverão ser abatidas do total da mão-de-obra apurada acima, corrigidas monetariamente pela UFM, se for o caso. 3 - Para o pagamento do ISSQN, multiplica-se a quantidade de metro quadrado com a quantidade de UFMs correspondente; da quantidade obtida, apura-se o percentual de 2%; a quantidade de UFMs apurada é a que deverá ser paga [exemplo: 100m²: 100 (m²) x 77 (UFMs) = 7.700 (UFMs); 7.700 (UFMs) x 2% (alíquota) = 154 UFMs (quant. a ser paga)]. 4 - No caso de reformas, os valores a serem cobrados serão calculados na base de 50%(cinqüenta por cento) dos valores constantes desta Tabela.

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TABELA XI - Taxa de Licença de Fiscalização para Funcionamento CÓD UFM Ambulantes 170 101 Armazéns – Deposito de doces 145 253 Armazéns – Depósitos de gás liquefeito de petróleo 144 253 Armazéns – Deposito de gasolina e óleo diesel 143 253 Armazéns – Depósitos fechados 142 253 Armazéns – Outros depósitos 146 253 Armazéns gerais e silos 141 253 Artigos bijouterias 97 179 Artigos de borracha , mangueira e silmilares 62 143 Artigos de limpeza, lavanderias e tinturas 94 107 Artigos para pesca 84 202 Auto – Elétricas 160 202 Bancos de sangue, leite, sémen e similares 153 202 Barcos, motores de popa, camping e similares 85 304 Bicicletas, peças e acessórios 91 101 Brinquedos em geral 98 214 Cabelereiros – Banhos, duchas, massagens, ginástica e similiares 148 101 Cabelereiros – Barbeiros, manicure e pedicure – Padrao – I 149 50 Cabelereiros – Barbeiros, manicure e pedicure – Padrao – II 150 70 Cabelereiros – Tratamento de pele e outros serviços de salão de beleza, manicure

147 101

Carnes, Peixes, Frios e Laticínios – açougue e casas de carnes 57 202 Carnes, Peixes, Frios e Laticínios – frios e laticínios 59 107 Carnes, Peixes, Frios e Laticínios – outras atividades não relacionas acima 60 107 Carnes, Peixes, Frios e Laticínios - peixaria 58 143 Casas lotéricas 157 202 Charutaria, tabacaria, revistas e jornais 86 202 Comércio – armazéns e empórios 16 202 Comércio – Bares 21 193 Comércio – Bares e empórios 24 202 Comércio – Bares e mercearias 23 214 Comércio – Bazares, armarinhos e similares 37 152 Comércio – Botequins 29 152 Comércio – Café torrado e moído 19 202 Comércio – Calçados 38 253 Comércio – Hipermercados 12 577 Comércio – Lanchonetes 25 214 Comércio – Lanchonetes e choperias 22 303 Comércio – Lanchonetes, restaurantes e similares – Padrão I 30 303 Comércio – Lanchonetes, restaurantes e similares – Padrão II 31 143 Comércio – Materiais esportivos 39 253 Comércio – Mercearias 15 214 Comércio – Mini-mercados 14 202 Comércio – Outras atividades não relacionadas acima 32 214 Comércio – Outras atividades não relacionadas acima 20 289

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Comércio – Pizzarias e pastelarias 27 303 Comércio – Quitandas 17 202 Comércio – Restaurantes e churrascarias 26 303 Comércio – Sorveterias 28 202 Comércio – Supermercados 13 405 Comércio – Tecidos, roupas feitas, tapetes e calçados 35 303 Comércio – Varejão e sacolões 18 202 Comércio de Miudezas em geral, tipo 1,99 – Padrão I 100 289 Comércio de Miudezas em geral, tipo 1,99 – Padrão II 101 202 Comércio de Mudas em geral 77 179 Concessionárias de energia elétrica 198 429 Consertos de aparelhos eletromésticos e eletrônicos 173 101 Consertos de calçados 172 50 Consertos de jóias e relógios 177 101 Consertos de sacarias usadas 174 50 Consertos de veículos de tração animal 175 101 Consultórios médicos, odontológicos e similares 154 405 Cooperativas 180 405 Discos e fitas sonoras 75 253 Distribuidora atacadista de cigarros, fumos e artigos de tabacaria 87 202 Distribuidora e atacadista em geral 88 405 Diversões públicas – Baile por dia 108 58 Diversões públicas – Bilhares e quaisquer outros jogos de mesa, boliches e bochas 112 303

Diversões públicas – Circo 113 50 Diversões públicas – Jogos eletrônicos 111 303 Diversões públicas – Jogos lícitos de cartas 110 303 Diversões públicas – Parques de diversões 114 58 Diversões públicas – Quaisquer outros espetáculos ou diversões não incluídos 115 214

Diversões públicas – Restaurantes dançantes, boates, danceterias e similares 109 369

Empresas de transporte Coletivo – Empresas de Transporte de Alunos 140 405 Empresas de transporte Coletivo – Empresas de Transporte de Cargas 138 405 Empresas de transporte Coletivo – Empresas de Transporte de Turismo 139 405 Empresas de transporte Coletivo - Intermuniciapais 137 455 Empresas de transporte Coletivo – Rurais e Urbanas 136 354 Empresas de transporte Coletivo – Urbanas 135 354 Ensino – auto- escolas 133 185 Ensino – demais escolas 134 92 Ensino, instrução, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza 132 277 Escritórios - Administração de negócios de terceiros 126 143 Escritórios – Agências de cobrança 122 202 Escritórios – Construtoras em geral em empreiteiras 127 505 Escritórios – Empresas de telefonia 130 289 Escritórios – Escritórios de advocacia em geral 129 405 Escritórios – Imobiliárias, loteadoras e corretagens 125 303

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Escritórios – Outras atividades não relacionadas acima 131 214 Escritórios – Pavimentação e terraplanagem 128 505 Escritórios – Planejamento e assistência técnica (acessória) 123 202 Escritórios – Processamento de dados 124 303 Escritórios de contabilidade, auditores 121 303 Estabelecimentos bancários, de créditos, financiamentos e investimentos de seguro

102 505

Estabelecimentos de crédito – financeiras 103 405 Estabelecimentos de crédito – seguradoras 104 253 Estacionamento de veículos 156 202 Farmácias de manipulação 68 289 Farmácias, drogarias, perfumarias e similares 67 303 Farmácias veterinárias 69 251 Ferragens, ferramentas, materiais elétricos e similares 48 303 Floriculturas e similares 76 253 Fotos com venda de material fotográfico, cinematográficos, sonoro, locação de fitas 78 202

Funerárias 55 505 Funileiros de utensílios 167 101 Gráfica – off-set 190 253 Gráfica – Tipografias e off-set 189 202 Hospedagens – Hotéis 105 405 Hospedagens – Motéis 106 537 Hospedagens – Pensões, pousadas, chalés e similares 107 303 Indústrias – Acima de 100 empregados 5 608 Indústrias – Até 10 empregados 1 253 Indústrias – De 11 a 20 empregados 2 303 Indústrias – De 21 a 50 empregados 3 405 Indústrias – De 51 a 100 empregados 4 505 Informática – Suprimentos, insumos e acessórios em geral 90 303 Instalações de alta tensão 187 405 Insumos agrícolas, comércio de ração em geral e farmácia veterinária 50 303 Insumos agrícolas e comércio de ração em geral e implementos agrícolas 49 303 Jóias, relógios e similares 63 303 Laboratórios de análises clínicas e eletricidade médica 151 202 Laboratórios de próteses dentárias 152 202 Lavanderias e tinturarias 171 50 Livrarias, papelarias, materiais escolares e similares 65 152 Locução de eventos, locação de equipamentos de som para eventos, locução e divulgação 196 101

Madeireiras – Corte, transporte, descascamento, remoção e baldeio 192 251 Madeireiras – Desdobramentos 191 179 Madeireiras – Florestamento, reflorestamento, e silvicultura 193 214 Madeireiras – Outras atividades não relacionadas acima 195 179 Madeireiras – Serrarias 194 208 Máquinas de beneficiamento de café, algodão, amendoim e arroz 179 101 Materiais Fotográficos – Fotos sem venda de material 81 106

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Materiais Fotográficos – Locadoras de fitas de áudio e vídeo 80 202 Materiais Fotográficos – Materiais cinematográficos, fotográficos e sonoros 79 202 Materiais para construção e tintas 47 303 Mercadores de algodão, café, amendoim e sementes oleaginosas 181 405 Molduras, quadros, vidros e similares 82 202 Moto-serras, máquinas e acessórios 92 214 Móveis, eletrodomésticos, eletrônicos, materiais para escritórios, brinquedos em geral

46 303

Móveis, tapetes e cortinas 56 303 Objetos de cerâmica, louças, artesanatos e similares 95 107 Oficinas – Funilarias e pinturas de veículos 162 202 Oficinas – Outras atividades não relacionadas acima 169 202 Oficinas de consertos de bicicletas e similares 159 101 Oficinas de consertos de macacos hidráulicos 168 101 Oficinas e consertos de máquinas e implementos agrícolas 163 202 Oficinas mecânicas de veículos automotores 158 202 Oficinas mecanográficas ou de refrigeração 166 202 Ópticas e similares 64 303 Organização jornalísticas e emissoras de radiofusão 197 253 Outros laboratórios não especificados acima 155 214 Panificadoras 73 251 Panificadoras com jogos eletrônicos 74 358 Panificadoras, confeitarias e lanchonetes 71 303 Panificadoras, confeitarias e pizzarias 70 303 Panificadoras e confeitarias 72 303 Peças e acessórios – Outras atividades não relacionadas acima 43 214 Peças e acessórios – Peças usadas e sucata em geral 42 202 Peças e Acessórios – Veículos automotores e similares 41 303 Pedras decorativas e marmorarias 96 202 Perfumaria e higiene pessoal 93 251 Pneus, câmaras e similares 61 303 Posto de gasolina com venda de acessórios 45 505 Posto de gasolina 44 405 Produção agropecuária – Avestruz, javalis, rãs, aves exóticas e peixes 8 359 Produção agropecuária – Bovinos, equinos e caprinos 7 505 Produção agropecuária – Comércio de madeira bruta e desdobrada 10 359 Produção agropecuária – Granjas (aves, ovos, suínos, coelhos e outros) 6 505 Produção agropecuária – Outras atividades não relacionadas acima 11 289 Produção agropecuária – Produção agrícola (arroz, feijão, milho, etc) 9 359 Profissionais autônomos de nível médio (pedreiros, pintores, eletrecistas, carpinteiros, etc)

117 50

Profissionais autônomos de nível técnico(técnicos em contabilidade, em informática, etc)

118 303

Profissionais autônomos de nível universitário (médicos, dentistas, advogados, contadores, etc) 119 405

Profissionais autônomos não identificados 120 143 Promoções artísticas – Org. e planejamento de festas, recepções e bufeets 188 202

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Quaisquer outras atividades comerciais, industriais, agropecuárias e financeiras

199 202

Quaisquer outros ramos de atividade comerciais 99 202 Reformas de móveis, estofados e similares 176 101 Representantes comerciais (angariadores de pedidos), corretores e cobradores 116 202

Retífica de motores automotivos 164 202 Revistas, jornais e similares 66 107 Selarias e artefatos de couro em geral 83 202 Serralherias 178 202 Serviços – Dragagem de rios, portos e canais 184 180 Serviços – Limpeza de fossas e similares 183 101 Serviços – Limpeza e conservação de imóveis 182 202 Serviços – Outras atividades não relacionadas acima 186 129 Serviços – Varrição, coleta, remoção e incineração de lixo 185 143 Serviços de torno 165 202 Tecidos e confecções – artigos do vestuário em geral e complementos – Padrão I 33 303

Tecidos e confecções – artigos do vestuário em geral e complementos – Padrão II 34 185

Tecidos e confecções – outras atividades não relacionadas acima 40 214 Tecidos e confecções – tecidos e roupas feitas 36 303 Veículos automotores – locação 53 289 Veículos automotores – motocicletas, tricículos, quadricículos e similares novos

54 249

Veículos automotores – novos 51 505 Veículos automotores – usados 52 358 Vendas de videogame, videocassetes e similares 89 152 Vulcanização, recauchutagem e consertos de pneumáticos 161 202

TABELA XII - Taxa de Licença de Localização Industria 19 UFMs Comercio 19 UFMs Prestação de Serviço 19 UFMs Prestação de Serviço (Autônomo) 6 UFMs

Nota: A taxa de localização será cobrada no ato da abertura ou alteração de endereço.

TABELA XIII - Taxa de Licença para o Exercício do Comércio Eventual ou Ambulante

1- Gêneros e produtos alimentícios... 30 UFM 2- Bilhetes de loteria... 30 UFM 3- Carnê com sorteio de prêmios... 30 UFM 4- “Trailler”, carro de lanche... 50 UFM 5- Artigos não especificados... 50 UFM

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TABELA XIV - Taxa de Licença Para Obras Particulares

51m² a 70m² - por m² 2 UFMs 71m² a 120m² - por m² 3 UFMs 121 m² a 240m² - por m² 4 UFMs Acima de 241m² - por m² 5 UFMs Demolição por m² de área 0,5 UFMs

Nota: 1 - No caso de existir área construída deverá ser somada com a área a construir para encontrar a metragem total, encaixar corretamente na tabela supracitada, exemplo área existente 55m² + área a construir 16m² = 71m² que equivale a 3UFM. 2 - Para o pagamento da taxa, multiplica-se a área a construir pelo valor da UFM, sendo a UFM 2,45 (exercício de 2014), exemplo 16(m²) x 3 (UFM) = R$ 117,60 a recolher.

TABELA XV - Taxa de Publicidade

ITEM TIPO DE ANÚNCIO PERÍODO DE

INCIDÊNCIA VALOR

UFM

1 ANÚNCIOS – LOCALIZADOS NOS ESTABELECIMENTOS E RELACIONADOS COM ATIVIDADES NELE EXERCIDAS

1.1

Luminosos ou iluminados, não luminosos nem iluminados, próprios ou de Terceiros, ou próprios e de terceiros, externos ou visíveis do exterior:

independente da quantidade de anúncios em cada estabelecimento Anual 25

2 ANÚNCIOS LUMINOSOS OU ILUMINADOS – NÃO LOCALIZADOS NOS ESTABELECIMENTOS(*)

2.1

Com programação que permita a apresentação de múltiplas mensagens:

até 5 m2 Anual 49 Acima de 5 m2 Anual 73

2.2

Animados (com mudança de cor, desenho ou dizeres, através de jogos de luzes ou com luz intermitente) e/ou com movimento:

Até 5 m2 Anual 13 Acima de 5 m2 Anual 25

2.3 Inanimado ou Sem Movimento: Até 5 m2 Anual 13 Acima de 5 m2 Anual 25

3 ANÚNCIOS NÃO LUMINOSOS NEM ILUMINADOS E NÃO LOCALIZADOS NOS ESTABELECIMENTOS (*)

3.1 Com movimento: Até 10 m2 Anual 25 Acima de 10 m2 Anual 50

3.2 Sem movimento: Até 10 m2 Anual 13 Acima de 10 m2 Anual 25

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4 ANÚNCIOS EM QUADROS PRÓPRIOS PARA AFIXAÇÃO DE CARTAZES MURAIS (“OUT DOOR”) NÃO LOCALIZADOS NOS ESTABELECIMENTOS (*)

4.1 Iluminado: Até 10 m2 Trimestral 8 De 11 a 30 m2 Trimestral 12 Acima de 10 m2 Trimestral 20

4.2 Não Iluminado Até 10 m2 Trimestral 5 De 11 a 30 m2 Trimestral 8 Acima de 31 m2 Trimestral 15

5 ANÚNCIOS DIVERSOS NÃO LOCALIZADOS NOS ESTABELECIMENTOS (*)

5.1 Produtos e artigos com ou sem inscrições utilizados como meio de propaganda ou serviços Anual 10

5.2 Quadros negros, quadro de aviso, inclusive quadros móveis transportados por pessoas

5.3 Anúncios provisórios; com prazo de exposição até 90 (noventa) dias. Mensal 5

5.4

Anúncios, internos ou externos, fixos ou removíveis, em veículos de transporte de pessoas ou passageiros, e de carga.

Luminosos ou iluminados, por veículo Anual 15 Não iluminados, por veículo Anual 8

5.5 Anúncios em veículos destinados exclusivamente à publicidade, por veículo. Anual 25

5.6 Anúncios por meio de projeções luminosas em tela Anual 37 5.7 Anúncios por meio de filmes, em tela Anual 37 5.8 Publicidade por meio de circuito interno de televisão, em canal Anual 73

5.9

Anúncios por sistemas aéreos Aviões, helicópteros e assemelhados, por aparelho Trimestral 25 Planadores, asas delta e assemelhados, por aparelho Trimestral 25 Raios laser, por aparelho emissor Trimestral 13

5.10 Mostruários não localizados no estabelecimento: Iluminados, por unidade Anual 73 Não iluminados, por unidade Anual 25

5.11 Pinturas, adesivos, letras ou desenhos autocolantes, aplicados em mobiliário em geral (mesas, cadeiras, balcões, etc.) Anual 19

5.12 Anúncios afixados em postes nas vias públicas quando permitidos

Por dia 1

5.13 Anúncios acoplados a relógios e/ou termômetros: Anual 10 Não luminoso nem iluminado Anual 15

5.14 Anúncios em folhetos ou programas impressos em qualquer material e distribuídos por qualquer meio Por dia 3

5.15 Divulgação em veículo próprio para propaganda (caminhão, carro, motocicleta ou outro), cada. Por dia 10

5.16 Outros tipos de publicidade por quaisquer meios não enquadráveis nos itens anteriores Anual 25

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TABELA XVI - Taxa de Lançamento e Cobrança da Taxa de Serviços Diversos

1 Vistoria de residências 30 UFMs 2 Vistoria de cinemas ou estabelecimentos de diversões públicas 30 UFMs

3 Vistoria de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços

30 UFMs

4 Outras vistorias 30 UFMs 5 Apreensão de bens móveis ou semoventes, inclusive mercadoria, por

unidade ou quilo 05 UFMs

6 Armazenamento no depósito municipal, por dia ou fração de dia 10 UFMs

7

Manutenção de área de animais, por dia: 7.1- Grande porte 7.2 - Médio porte

7.3 - Pequeno porte

07 UFMs 07 UFMs 04 UFMs

8 Idem, de veículos por unidade 19 UFMs 9 Nivelamento por imóvel 30 UFMs

10 Por numeração, por unidade numerada 06 UFMs 11 Alinhamento em geral por metro linear 30 UFMs

12 Autorização para rebaixamento de guias em construções e reformas, executado pelo interessado, por metro linear

06 UFMs

13 Fornecimento de mapa do Município 06 UFMs Nota:

1- Além das taxas de apreensão, cobrar-se-ão as despesas de alimentação e o transporte dos animais.

2- Nos casos de infração será cobrado multa de 50 UFM a 100 UFM 3- Nos casos dos itens 10 e 11, a numeração e o alinhamento não serão cobrados quando se

tratar de imóvel considerado “moradia econômica”.

TABELA XVII - Taxa de Expediente 1 Certidão negativa de débitos 6 UFMs 2 Certidão valor venal 6 UFMs 3 Certidão positiva com efeito de negativa 6 UFMs 4 Certidão de cadastro 6 UFMs 5 Outras, por espécie item ou assunto 6 UFMs 6 Busca por ano além do preço 1 UFM 7 Desmembramento 30 UFMs 8 Habite-se 30 UFMs 9 Baixa de qualquer natureza 6 UFMs

10 Título de perpetuidade sepulturas 6 UFMs 11 Listagem computadorizada diversas de interesse do munícipe 10 UFMs 12 2º via de carnês 9 UFMs 13 Atestados por unidade 6 UFMs 14 Cópia reprográfica por folha (microfilme fotócopia), ou semelhantes 6 UFMs

15 Cópia reprográfica por folha (microfilme fotócopia), ou semelhantes, por folha que acrescer 1 UFM

16 Cópia reprográfica por folha especial 9 UFMs 17 Elaboração de montagem de pasta por projeto 6 UFMs

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SUMÁRIO

DO ELENCO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL ........................................................................................... 1 IMPOSTOS: ............................................................................................................................................. 1 TAXAS: ................................................................................................................................................... 1 CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA; ...................................................................................................... 1 CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE LUMINAÇÃO PÚBLICA - CIP ............... 1 DA APLICAÇÃO E VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ................................................... 2 DA INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ................................................................. 2 DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA .......................................................................................................... 3 DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ACESSÓRIAS ........................................................................... 3 DO FATO GERADOR ............................................................................................................................. 4 DO SUJEITO ATIVO .............................................................................................................................. 4 DO SUJEITO PASSIVO .......................................................................................................................... 5 DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO............................................................................................................. 6 DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA ........................................................................................... 6 DA RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES ................................................................................. 6 DA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS ....................................................................................... 7 DA RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÃO ...................................................................................... 8 DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ................................................................................................................. 8 DA MODALIDADE DE LANÇAMENTO ............................................................................................. 9 SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ....................................................................................... 10 DA MORATÓRIA ................................................................................................................................. 11 DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ................................................................................... 11 MODALIDADE DE EXTINÇÃO ......................................................................................................... 11 PAGAMENTO ....................................................................................................................................... 11 DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO ......................................................................................................... 12 DA DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO .................................................................................................. 13 DA TRANSAÇÃO ................................................................................................................................. 13 DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR ............................................................................... 14 DA NÃO-INCIDÊNCIA ........................................................................................................................ 14 DAS ISENÇÕES .................................................................................................................................... 14 DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA ............................................................................................... 15 DA FISCALIZAÇÃO ............................................................................................................................ 15 DA DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA ...................................................................................................... 16 DAS CERTIDÕES NEGATIVAS .......................................................................................................... 19 DAS PENALIDADES ........................................................................................................................... 19 DAS MULTAS ....................................................................................................................................... 20 DAS PROIBIÇÕES DE TRANSACIONAR COM AS REPARTIÇÕES MUNICIPAIS ...................... 21 DA SUJEIÇÃO A REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO ........................................................... 21 PROCESSO FISCAL ............................................................................................................................. 22 DA CONSULTA E ATOS NORMATIVOS ........................................................................................... 22 DO PROCEDIMENTO FISCAL ........................................................................................................... 22 DAS NORMAS GERAIS DA FISCALIZAÇÃO .................................................................................. 23 DA APREENSÃO DE BENS E DOCUMENTOS ................................................................................ 23 DA NOTIFICAÇÃO .............................................................................................................................. 24 DO AUTO DE INFRAÇÃO E IMPOSIÇÃO DE MULTA ................................................................... 25 DA INTIMAÇÃO E CIÊNCIA DOS ATOS E DECISÕES ................................................................... 25 DOS DIREITOS DO SUJEITO PASSIVO ............................................................................................ 26 DA REPRESENTAÇÃO ........................................................................................................................ 26 DA RECLAMAÇÃO CONTRA LANÇAMENTO ............................................................................... 26 DA DEFESA .......................................................................................................................................... 27 DA DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA ....................................................................................... 27

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DA DECISÃO DE SEGUNDA INSTÂNCIA ....................................................................................... 27 DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES FISCAIS ...................................................................................... 27 DO CADASTRO FISCAL ..................................................................................................................... 28 DA INSCRIÇÃO DO CADASTRO IMOBILIÁRIO ............................................................................ 31 DA PLANTA GENÉRICA DE VALORES ............................................................................................ 32 DO VALOR VENAL DO IMÓVEL ...................................................................................................... 32 DO PEDIDO DE REVISÃO DE VALOR VENAL ............................................................................... 33 DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO INDUSTRIAIS, COMERCIANTES, ENTIDADES CIVIS E ASSISTENCIAIS SEM FINS LUCRATIVOS E SIMILARES ............................................................ 34 DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS DE QUALQUER

NATUREZA ................................................................................................................................... 35 IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA – IPTU ..................... 35 DA INCIDÊNCIA .................................................................................................................................. 35 ALIQUOTA E BASE DE CÁLCULO ................................................................................................... 36 DO SUJEITO PASSIVO ........................................................................................................................ 37 DAS ISENÇÕES .................................................................................................................................... 38 DO LANÇAMENTO ............................................................................................................................. 38 DO RECOLHIMENTO ......................................................................................................................... 39 DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA – ISS ......................................... 39 DA INCIDÊNCIA .................................................................................................................................. 39 DA BASE DE CÁLCULO ..................................................................................................................... 50 DO CONTRIBUINTE ........................................................................................................................... 54 DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO ..................................................................................... 55 DAS ISENÇÕES .................................................................................................................................... 57 DO LANÇAMENTO E DO RECOLHIMENTO .................................................................................. 57 DA ESCRITURA E DO DOCUMENTO FISCAL ................................................................................ 58 DA DECLARAÇÃO ANUAL ELETRÔNICA DE DADOS ................................................................ 59 DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA ......................................................................................... 60 DAS IMUNIDADES E DA NÃO INCIDÊNCIA.................................................................................. 61 DAS ISENÇÕES .................................................................................................................................... 62 DO CONTRIBUINTE E DO RESPONSÁVEL .................................................................................... 62 DA BASE DE CÁLCULO ..................................................................................................................... 62 DAS ALÍQUOTAS ................................................................................................................................ 63 DO PAGAMENTO ................................................................................................................................ 63 DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS .................................................................................................... 64 DAS PENALIDADES ........................................................................................................................... 64 DAS TAXAS .......................................................................................................................................... 65 DA TAXA DE LICENÇA ...................................................................................................................... 65 DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................................................................... 65 DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE PRODUÇÃO,

COMÉRCIO, INDÚSTRIA E PRESTADORES DE SERVIÇOS ................................... 66 DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO DE

PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ........................... 67 DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL .......................... 67

DA TAXA DE LICENÇA PARA EXERCICIO DE COMÉRCIO EVENTUAL OU AMBULANTE 68 DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES .................................. 69 DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE ................................................................................ 69 DA TAXA DE EXPEDIENTE ............................................................................................................... 70 DAS TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS ........................................................................................... 71 DA CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CIP .............................................................. 71 DO FATO GERADOR E DO SUJEITO PASSIVO ............................................................................... 71 DO VALOR E DO PAGAMENTO ........................................................................................................ 72 DA ISENÇÃO ........................................................................................................................................ 72

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DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA ............................................................................................... 72 DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA ......................................................................................... 72 DO SUJEITO PASSIVO ........................................................................................................................ 73 DO CÁLCULO ...................................................................................................................................... 74 DA COBRANÇA E DO LANÇAMENTO ............................................................................................ 75 DO PAGAMENTO ................................................................................................................................ 77 DA NÃO INCIDÊNCIA ........................................................................................................................ 77 DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ................................................................................................ 77 DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................................................................... 78 DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................................................................ 79

TABELAS

TABELA I - IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA .................. 81 TABELA II - VALOR POR METRO QUADRADO DAS EDIFICAÇÕES ............................ 81 TABELA III............................................................................................................................... 82 TABELA IV .............................................................................................................................. 83 TABELA V ................................................................................................................................ 83 TABELA VI .............................................................................................................................. 83 TABELA VII - Padrões ............................................................................................................. 84 TABELA VIII ............................................................................................................................ 84 TABELA IX .............................................................................................................................. 85 IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS COM ALIQUOTA FIXAS E PERCENTUAIS ..................... 85 TABELA X – A / I.S.S.Q.N. por ocasião da liberação do “HABITE-SE” ................................ 94 TABELA XI - Taxa de Licença de Fiscalização para Funcionamento ...................................... 95 TABELA XII - Taxa de Licença de Localização ....................................................................... 99 TABELA XIII - Taxa de Licença para o Exercício do Comércio Eventual ou Ambulante ....... 99 TABELA XIV - Taxa de Licença Para Obras Particulares ...................................................... 100 TABELA XV - Taxa de Publicidade ....................................................................................... 100 TABELA XVI - Taxa de Lançamento e Cobrança da Taxa de Serviços Diversos .................. 102 TABELA XVII - Taxa de Expediente...................................................................................... 102