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Prefeitura Municipal de Laranjal do Jarí Concurso Público para provimento de vagas em cargos de nível Médio e Superior Cargo: Professor de 1ª a 4ª Séries 3 LÍNGUA PORTUGUESA Texto 1 Vida em manchetes Viu só? Caiu outro avião. - É. Desta vez foram 85 mortos. - Já tomei uma decisão: nunca mais entro em avião. - Bobagem. - Bobagem é morrer. - Então não entra mais em carro, também. Proporcionalmente, morrem mais pessoas em acidentes de... - Mas não entrar em automóvel eu já tinha decidido há muito tempo! Você não notou que eu ando mais magro? É de tanto caminhar. - Você caminha por onde? - Como, por onde? Pela calçada, ué. - Dá todo dia no jornal. “Ônibus desgovernado sobe na calçada e colhe pedestre. Vítima tinha jurado nunca mais entrar em qualquer veículo.” A chamada ironia do destino. - Quer dizer que calçada... - É perigosíssimo... - O negócio é não sair de casa. - E, é claro, mandar cortar a luz. - Por que cortar a luz? - Pensa num dedo molhado e distraído na tomada do banheiro. “Caiu da escada quando trocava a lâmpada. Fratura na base do crânio.” - Está certo. Corto a luz. - “Tropeça no escuro e bate com a têmpora na quina da mesa. Morte instantânea.” E você vai cozinhar com quê? - Gás. - Escapamento. “Vizinhos sentiram cheiro de gás e forçaram a porta: era tarde.” Ou: “Explosão de botijão arrasa apartamento.” - Fogareiro a querosene. - “Tocha humana! Morreu antes que...” - Comida enlatada fria. - Botulismo. - Mando comprar comida fora. - Espinha de peixe na garganta. Ossinho de galinha na traquéia. “Comida estragada, diarréia fatal!” - Não preciso de comida. Vivo de injeções de vitamina... - Hepatite... - ... e oxigênio. - Poluição. “Autópsia revela: pulmão tava pior que saco de café.” Estrôncio 90 francês. - Vou viver no campo, longe da poluição, do trânsito... - Picada de cobra. Coice de mula. Médico que não chega a tempo. - Não saio mais da cama! - Está provado: 82 por cento das pessoas que morrem, morrem na cama. Não há como escapar. - Mas eu escapo. A mim eles não pegam. Tenho um jeito infalível de escapar da morte. - Qual é? - Eu vou me suicidar. (Luís Fernando Veríssimo) Utilize o texto 1 para responder às questões de 1 a 8. 1. Com a leitura do texto, podemos concluir, sobretudo, que (A) a morte deve ser encarada como algo natural. Sendo assim, não devemos ser tão cuidadosos com os perigos oferecidos à vida. (B) Aviões caem, literalmente, todo dia. (C) Morre-se mais de acidente aéreo que de acidente rodoviário. (D) Todos os que morrem viram manchetes. O que justifica o título do texto. (E) O texto, como um todo, ironiza o medo que uma das personagens tem de morrer. 2. A respeito do vocábulo eles, presente em “A mim eles não pegam”, pode-se inferir que (A) nega uma idéia anteriormente expressa. (B) é um pronome que substitui, no texto, os fatores causadores da morte de um indivíduo. (C) desorganiza o texto, pois sua utilização não se refere a nenhum termo propriamente dito. (D) contradiz a fala da personagem, pois não retoma o que havia sido mencionado. (E) altera o sentido do texto, provocando efeitos de humor.

Prefeitura Municipal de Laranjal do Jarí Concurso Público ... · Concurso Público para provimento de vagas em cargos de nível Médio e Superior 7 Cargo: Professor de 1ª a 4ª

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Cargo: Professor de 1ª a 4ª Séries 3

LLÍÍNNGGUUAA PPOORRTTUUGGUUEESSAA Texto 1 Vida em manchetes Viu só? Caiu outro avião. - É. Desta vez foram 85 mortos. - Já tomei uma decisão: nunca mais entro em avião. - Bobagem. - Bobagem é morrer. - Então não entra mais em carro, também. Proporcionalmente, morrem mais pessoas em acidentes de... - Mas não entrar em automóvel eu já tinha decidido há muito tempo! Você não notou que eu ando mais magro? É de tanto caminhar. - Você caminha por onde? - Como, por onde? Pela calçada, ué. - Dá todo dia no jornal. “Ônibus desgovernado sobe na calçada e colhe pedestre. Vítima tinha jurado nunca mais entrar em qualquer veículo.” A chamada ironia do destino. - Quer dizer que calçada... - É perigosíssimo... - O negócio é não sair de casa. - E, é claro, mandar cortar a luz. - Por que cortar a luz? - Pensa num dedo molhado e distraído na tomada do banheiro. “Caiu da escada quando trocava a lâmpada. Fratura na base do crânio.” - Está certo. Corto a luz. - “Tropeça no escuro e bate com a têmpora na quina da mesa. Morte instantânea.” E você vai cozinhar com quê? - Gás. - Escapamento. “Vizinhos sentiram cheiro de gás e forçaram a porta: era tarde.” Ou: “Explosão de botijão arrasa apartamento.” - Fogareiro a querosene. - “Tocha humana! Morreu antes que...” - Comida enlatada fria. - Botulismo. - Mando comprar comida fora. - Espinha de peixe na garganta. Ossinho de galinha na traquéia. “Comida estragada, diarréia fatal!” - Não preciso de comida. Vivo de injeções de vitamina... - Hepatite...

- ... e oxigênio. - Poluição. “Autópsia revela: pulmão tava pior que saco de café.” Estrôncio 90 francês. - Vou viver no campo, longe da poluição, do trânsito... - Picada de cobra. Coice de mula. Médico que não chega a tempo. - Não saio mais da cama! - Está provado: 82 por cento das pessoas que morrem, morrem na cama. Não há como escapar. - Mas eu escapo. A mim eles não pegam. Tenho um jeito infalível de escapar da morte. - Qual é? - Eu vou me suicidar.

(Luís Fernando Veríssimo)

Utilize o texto 1 para responder às questões de 1 a 8.

1. Com a leitura do texto, podemos concluir, sobretudo, que (A) a morte deve ser encarada como algo natural. Sendo assim, não devemos ser tão cuidadosos com os perigos oferecidos à vida. (B) Aviões caem, literalmente, todo dia. (C) Morre-se mais de acidente aéreo que de acidente rodoviário. (D) Todos os que morrem viram manchetes. O que justifica o título do texto. (E) O texto, como um todo, ironiza o medo que uma das personagens tem de morrer. 2. A respeito do vocábulo eles, presente em “A mim eles não pegam”, pode-se inferir que (A) nega uma idéia anteriormente expressa. (B) é um pronome que substitui, no texto, os fatores causadores da morte de um indivíduo. (C) desorganiza o texto, pois sua utilização não se refere a nenhum termo propriamente dito. (D) contradiz a fala da personagem, pois não retoma o que havia sido mencionado. (E) altera o sentido do texto, provocando efeitos de humor.

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Cargo: Professor de 1ª a 4ª Séries 4

Quanto à estrutura morfossintática, semântica e organizacional do texto, responda às questões 3 e 4. 3. I - A conjunção então (em “Então não entra mais em carro, também.”) pode ser substituída, sem perda de sentido, por sendo assim. II - O vocábulo que (em “...82 por cento das pessoas que morrem, morrem na cama.”...) é um pronome relativo. III - A oração “Dá todo dia no jornal.” está escrita respeitando as características de um registro formal do português padrão. IV - A frase “Pela calçada, ué.”, apesar de não possuir a pontuação equivalente, é uma interrogação.

Sobre os itens acima, estão corretos apenas: (A) I e II (B) II e III (C) I e III (D) II e IV (E) III e IV 4. I - A frase inicial “Viu só? Caiu outro avião.” é uma forma de o autor situar o leitor do tema a ser tratado no texto. II - A chamada ironia do destino de que trata o autor é saber que a morte é inevitável. III - O verbo colher (em: “Ônibus desgovernado sobe na calçada e colhe pedestre.”) pode ser substituído por atropelar, pois se infere que, no texto, possui esta significação. IV - Em “Comida estragada, diarréia fatal!”, a vírgula pode ser substituída pelo vocábulo porém, sem alteração de sentido.

Sobre os itens acima, estão corretos apenas: (A) I e II (B) II e III (C) I e III (D) II e IV (E) III e IV 5. Sobre a relação entre as frases “Bobagem é morrer.” e “Eu vou me suicidar.”, proferidas por uma das personagens do texto, não podemos dizer que

(A) apresentam um tom profético quanto à vida do ser humano. (B) denotam mudança do pensamento inicial da personagem em vista dos argumentos apresentados sobre os riscos de se morrer de qualquer coisa e em qualquer lugar. (C) contradizem o pensamento inicial da personagem. (D) reproduzem uma medida extrema quanto a situações cotidianas que oferecem perigo à vida. (E) apresentam uma gradação na seqüência lógica do texto. 6. Analise as afirmações que dizem respeito ao vocábulo ando, empregado em “Você não notou que eu ando mais magro?”. I - Pode ser substituído por caminho. II - Serve como elo entre o vocábulo eu, que representa uma das personagens, e a expressão mais magro. III - Neste contexto, é considerado verbo nocional ou de ação. IV - Ao ser substituído pelo vocábulo estou, não altera a estrutura sintática do fragmento.

Estão corretas apenas as afirmações: (A) I e II (B) II, III e IV (C) I, III e IV (D) II e IV (E) II e III 7. Quanto à construção, analise as afirmações que vêm a seguir: I - O texto mescla frases nominais e frases verbais. II - No texto, há predominância de períodos simples. III - No fragmento “Já tomei uma boa decisão: nunca mais entro em avião.”, existe uma relação de equivalência entre as orações. IV - Em “Mando comprar comida fora.”, há uma elipse.

Estão corretas apenas as afirmações: (A) I e II (B) II, III e IV (C) I, III e IV (D) I, II e IV (E) I, II e III

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Cargo: Professor de 1ª a 4ª Séries 5

8. Em qual das alternativas abaixo, não há a transposição do discurso direto para o discurso indireto? (A) “- Você caminha por onde?” / Perguntou se caminhava por onde. (B) “Vítima tinha jurado nunca mais entrar em qualquer veículo.” / Vítima tinha jurado que nunca mais entrava em qualquer veículo. (C) “- O negócio é não sair de casa.” / Informou que o negócio era não sair de casa. (D) “- Mando comprar comida fora.” / Disse que mandaria comprar comida fora. (E) “- Não saio mais da cama.” / Falou que não sairia mais da cama.

MMAATTEEMMÁÁTTIICCAA 9. Se a área de um triângulo eqüilátero mede

39 cm2, então a medida de sua altura é: (A) 6cm (B) 36 cm (C) 33 cm (D) 34 cm (E) 5cm

10. Se a medida do raio de um círculo é a metade da medida do lado de um quadrado, então: (A) a área do quadrado é duas vezes a área do círculo. (B) a área do quadrado é π/4 vezes a área do círculo. (C) a área do círculo é π/4 vezes a área do quadrado. (D) a área do círculo é 3/2π vezes a área do quadrado. (E) a área do círculo é )2/(3 π vezes a área do quadrado.

11. Se A, B e C são matrizes da mesma ordem, quais das seguintes afirmações não correspondem às propriedades do produto de matrizes? I) CABACBA ⋅+⋅=+⋅ )( II) )(. BCACABA −⋅−=−⋅ III) ACBCBA ⋅+=+⋅ )()( (A) Apenas III. (B) Apenas II. (C) Apenas I. (D) III, II e I. (E) Apenas II e III.

12. Seja a função definida pela regra de correspondência cbxaxxf ++= 2)( . Se

6)1( =−f , 1)0( =f e 0)1( =f , então podemos afirmar que f(2) é igual a: (A) -1 (B) -0,5 (C) 0 (D) 2 (E) 3

13. O pátio de um prédio tem a forma de um setor circular de raio igual a 18 cm e será composto por uma parte de cimento e outra de areia. A parte de areia terá a forma de um círculo inscrito neste setor. Supondo que o setor tem 60o como ângulo central, qual seria a área ocupada por cimento? (A) π54 m2 (B) π5,40 m2 (C) π30 m2 (D) π27 m2 (E) π20 m2

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Cargo: Professor de 1ª a 4ª Séries 6

HHIISSTTÓÓRRIIAA

14. Tanto Grécia quanto Roma, a partir de determinado período de sua história, foram sociedades escravistas. Sobre a existência do escravismo nessas civilizações pode-se dizer que: I - Na Antiguidade, uma pessoa era escravizada por ser prisioneira de guerra ou por ter sido capturada em ações de pirataria; existia também o escravo por dívidas e o que nascia escravo. II - Havia diferenças na qualidade de vida dos escravos e o que determinava essas diferenças era o tipo de trabalho realizado e o local onde esse trabalho era feito. III - Os escravos lutaram contra a escravidão. A resistência à escravidão acontecia de vários modos: dedicavam-se pouco ao trabalho, fugiam e planejavam revoltas. IV - Os escravos recebiam os mais variados castigos físicos. Eram acorrentados, espancados e até mutilados. Em Roma, o pior castigo reservado aos escravos era a humilhante morte na cruz.

Estão corretas: (A) apenas I, II e III. (B) apenas I, II e IV. (C) apenas I, III e IV. (D) apenas I e IV. (E) I, II, III e IV.

15.

Ilustração da Crônica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil, de Simão de Vasconcelos.

A presença da Igreja nos domínios portugueses da América se faz sentir em vários momentos da colonização no Brasil, exceto, pela (A) formação de missões para a catequese dos índios. (B) criação de colégios, responsáveis pela educação formal na América Portuguesa, que acabaram se transformando em centros de referência da cultura colonial. (C) tolerância dos jesuítas em relação aos indígenas. Em todos os momentos da História do Brasil, os padres jesuítas proibiram a escravização dos índios nas missões religiosas. (D) instalação do primeiro bispado em Salvador que teve como titular o bispo Fernandes Sardinha. (E) participação de José de Anchieta na fundação da cidade de São Paulo e a expulsão dos franceses da atual região do Rio de Janeiro.

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Cargo: Professor de 1ª a 4ª Séries 7

16. Sobre a independência das colônias latino-americanas é correto afirmar que (A) se deve entender a independência das colônias latino-americanas como parte da crise do Antigo Regime. Sobretudo, da crise do sistema colonial que havia sofrido o primeiro abalo com a emancipação das Treze colônias inglesas da América do Norte. (B) o processo de libertação das colônias espanholas contou com a participação ativa dos indígenas contra a elite criolla, que havia se acostumado com as vantagens de fazer comércio com as metrópoles européias. (C) apesar da Inglaterra e dos Estados Unidos não terem apoiado o processo de independência na América Latina, esses países tornaram as colônias americanas mercado consumidor para seus produtos. (D) em todo o processo de independência das colônias espanholas houve participação popular. As forças populares lutaram pela independência e pela libertação dos escravos. (E) a diferença entre a independência do Brasil e as demais colônias está no fato de que a emancipação da América espanhola se deu a partir da aliança pacífica entre os criollos e a metrópole.

17. A completa ausência de participação democrática dos cidadãos na condução dos negócios públicos é a principal marca da vida política durante a chamada República do Café-com-Leite. Nesse período, vários conflitos demonstraram a insatisfação popular no campo e na cidade. Dois movimentos demonstram a insatisfação social da população nos núcleos urbanos, são eles: (A) Guerra de Canudos e Cangaço. (B) Revolta da Vacina e Revolta da Chibata. (C) Anarco-sindicalismo e a Coluna Prestes. (D) Movimento Tenentista e Revolta da Chibata. (E) Revolta da Vacina e Revolta de Canudos.

18. De certo modo, a revolução russa de 1917 nasceu na 1ª Guerra. [...] A união das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS, ou apenas União Soviética), nascida oficialmente em 1923, era a primeira experiência de aplicação do marxismo. Provou ser um dos regimes mais autoritários de todos os tempos.

Ampliou seus domínios. A 2ª Guerra facilitou a expansão do comunismo [...].

(O Estado de São Paulo, 31 de dezembro de 2000).

O regime comunista, que influenciou outros países, durou de 1917 a 1991. Dentro deste contexto, é incorreto dizer que (A) a China estabeleceu um regime flexível como o da URSS. Tudo era controlado pelo governo, especialmente a informação. (B) a URSS ganhou aliados em 1959, quando os guerrilheiros liderados por Fidel Castro e Che Guevara derrubaram o ditador Fugêncio Batista em Cuba. (C) a expansão da ideologia pode ser notada a partir da África, Angola e Moçambique que chegaram a ter governos marxistas. (D) a URSS acabaria em 1991, influenciando a queda do regime na China, Coréia do Norte e Cuba. (E) o comunismo começa a esfacelar-se na década de 1980, quando Gorbachev, em 1985, adotou as primeiras medidas liberalizantes, através da perestroika e da glasnost.

GGEEOOGGRRAAFFIIAA

19. Leia o texto abaixo. “Uma criança pequena, que costuma subir uma rua e passa primeiro pelo açougue, depois pela farmácia e em seguida pela quitanda, ao vir no sentido contrário, descendo a rua, perceberá que os pontos comerciais não estarão na mesma ordem, ou que o açougue ficou mais longe e a quitanda mais perto. Na verdade eles continuam no mesmo lugar, o que mudou foi a perspectiva, ou à direção de quem observa”. (Adaptado ALMEIDA e PASSINI, 2002).

De acordo com o texto acima e com os seus conhecimentos, sobre a percepção espacial da criança em idade escolar, é correto afirmar: I - O aparecimento da perspectiva traz uma alteração qualitativa na percepção espacial da criança, que passa a conservar a posição dos objetos e a alterar o ponto de vista até atingir às relações espaciais projectivas. II - As relações espaciais newtonianas ocorrem juntamente com o surgimento da noção de coordenadas que situam os objetos uns em

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Cargo: Professor de 1ª a 4ª Séries 8

relação aos outros e englobam o lugar do objeto e seu deslocamento em uma mesma estrutura. III - As relações espaciais euclidianas, através de coordenadas, permitem situar os objetos e dar orientação de seu deslocamento em função de uma estrutura cujos referenciais são independentes desses objetos. IV - Nas relações espaciais semiológicas, encontram-se situadas as coordenadas geográficas (paralelos e meridianos) através das quais se pode localizar qualquer ponto na superfície da terra. V - A construção das relações espaciais euclidianas implica na conservação de distanciamento, comprimento e superfície e na construção da medida de comprimento.

Estão corretas somente as assertivas: (A) I e II. (B) I, III e V. (C) III, IV e V. (D) II e IV. (E) I, III e IV.

20. Leia o texto abaixo. “A indústria automotiva é hoje palco de uma

revolução comparável à ocorrida em 1910. Na China, a demanda por carros naquele país disparou 56% em 2002, mais 75% em 2003. A China já é a terceira maior produtora mundial de automóveis e promete ser um ponto de inflexão produtivo global” (Adaptado de Carta Capital 14/12/2005).

De acordo com os seus conhecimentos e com o

texto, identifique a seguir causas desta crescente demanda de automóveis na China. I - Competitivas parcerias entre empresas estatais e estrangeiras na China. II - Esgotamento do modelo fordista, com linhas de produção flexíveis e eficientes. III - Transferências para conter a redução dos lucros operacionais nas regiões de produção tradicional de veículo. IV - Busca por incentivos fiscais e mão-de-obra menos regida por sindicatos fortes. V - Pelo esgotamento do modelo toyotista, com linhas de produção ágeis e eficientes.

Estão corretas somente as assertivas: (A) I e II.

(B) II, III e V. (C) III, IV e V. (D) I e IV. (E) I, III e IV.

21. Observe a imagem abaixo.

Fonte: Folha Online, 29/03/2004 - 19h12

De acordo com a imagem e baseado nos seus conhecimentos, é correto afirmar, sobre este fenômeno climático que atingiu o sul do Brasil, que: (A) Trata-se de um ciclone intertropical que se originou sobre o oceano quando o ar quente, úmido e muito instável sobe e encontra fortes ventos de altitude que dão origem a um turbilhonamento no sentido horário com chuvas torrenciais. (B) Refere-se a uma tormenta extratropical que se originou sobre o oceano quando o ar quente, úmido e muito instável sobe e encontra fortes ventos de altitude que dão origem a um turbilhonamento no sentido anti-horário com chuvas torrenciais. (C) Refere-se a uma ressaca litorânea com tempestades de vento em espiral com breve duração, mas com grande capacidade destrutiva. (D) Trata-se de um tornado com tempestades de ventos em espiral menores que os furacões com breve duração, mas com grande capacidade destrutiva. (E) Trata-se de um furacão intercontinental que se originou sobre o oceano, quando o ar quente, úmido e muito instável, sobe e encontra fortes ventos de altitude que dão origem a um turbilhonamento no sentido anti-horário com chuvas torrenciais.

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Cargo: Professor de 1ª a 4ª Séries 9

22. Leia o texto abaixo. “Apenas 20% das 3000 madeireiras que atuam

na Amazônia respeitam as leis ambientais e trabalhistas do país. Dessas só 15, o equivalente a 0.5% do total, exercem sua atividade com padrão de excelência que preenche todos os requisitos internacionais” (Adaptado de Veja, 09/11/2005, pg. 66).

É incorreto afirmar sobre as madeireiras que cumprem os requisitos internacionais ambientais que (A) não cortam árvores raras ou jovens e respeitam o intervalo previsto em lei para voltarem a explorar a mesma área, o que permite a renovação da floresta. (B) a maioria dos seus empregados dispõe de bons alojamentos, comida e escola para os filhos. (C) são empresas que recebem uma certificação ambiental, que é conhecida como ‘Selo Verde’. (D) o período de corte ocorre somente nos meses de seca na região amazônica. (E) cortam diversas árvores com valor comercial, derrubam espécies ameaçadas de extinção, mas não danificam a vegetação da área onde atuam.

23. Sobre o processo de ocupação urbana na cidade de Laranjal do Jarí, é incorreto afirmar que: (A) O crescimento da população urbana de Laranjal do Jarí segue a lógica da ocupação na fronteira amazônica, provocado pelas restrições ao acesso à propriedade da terra. (B) No caso de Laranjal do Jarí, antigo Beiradão, o fenômeno urbano está na gênese da ocupação da Amazônia, que passou a receber mão-de-obra não absorvida pelo projeto JARI. (C) Esta forma de crescimento urbano está vinculada à criação de uma favela que servia para atender e regular o mercado de trabalho do Grande Projeto Jarí. (D) O elevado crescimento da população urbana, em detrimento da população rural, reflete a falta de terras públicas destinadas à agricultura familiar. (E) A superação da população rural sobre a urbana é devido à perda territorial provocada pelas grandes empresas, mas também pela presença de Unidades de Conservação no município.

CCIIÊÊNNCCIIAASS

24. O estudo físico dos líquidos afirma que, quando uma pressão é aplicada em um ponto de um líquido, esta pressão se transmite igualmente a todos os pontos desse líquido. Esse processo refere-se ao (A) empuxo. (B) Princípio de Pascal. (C) Princípio de Gause. (D) Processo barométrico. (E) volatização.

25. Em uma consulta médica, um oftalmologista explica que o distúrbio do paciente se deve a um problema em que a formação da imagem ocorre antes da retina e que a correção para esse distúrbio será o uso de lentes divergentes. Esse paciente apresenta sintomas de (A) estrabismo. (B) hipermetropia. (C) astigmatismo. (D) miopia. (E) presbiopia.

26. Os tecidos epiteliais têm função de revestimento, tanto externo quanto interno. As membranas (epitélio) que revestem o coração, pulmão e intestinos, denominam-se, respectivamente: (A) peritônio, pleura e pericárdio. (B) peritônio, pericárdio e pleura. (C) pericárdio, peritônio e pleura. (D) pericárdio, pleura e peritônio. (E) pleura, pericárdio e peritônio.

27. Os tipos de reprodução podem ser sexuada ou assexuada. Nos tipos de reprodução assexuada, há o processo em que o corpo do indivíduo sofre uma série de divisões transversais, formando pequenos fragmentos que evoluem para seres completos. O enunciado refere-se a que tipo de reprodução? (A) Cissiparidade. (B) Brotamento. (C) Regeneração. (D) Estrobilização. (E) Esporulação.

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Cargo: Professor de 1ª a 4ª Séries 10

28. Sabe-se que uma semente completa é formada pelo tegumento, albúmen e embrião. O embrião, por sua vez, é formado por estruturas que desenvolverão a futura planta. Estas estruturas correspondem a(o): (A) radícula, caulículo, tegumento e casca. (B) radícula, caulículo, gema e tegumento. (C) endocarpo, mesocarpo e endocarpo. (D) endocarpo, mesocarpo, epicarpo e albúmen. (E) radícula, caulículo, gêmula e cotilédones. CCOONNHHEECCIIMMEENNTTOOSS SSÓÓCCIIOO--PPEEDDAAGGÓÓGGIICCOOSS

29. Teoricamente, em uma concepção progressista de educação, como se caracteriza o papel do professor? (A) É expectador frente à verdade objetiva. Utiliza a técnica de ensinar os alunos a aprender a fazer (transmitir informações para os alunos executarem). (B) Seu papel é o de treinar eficientemente o indivíduo para o trabalho produtivo. Utiliza a técnica de garantir a eficácia da transmissão do conhecimento, modelar respostas apropriadas aos objetivos instrucionais. (C) É estimulador e orientador da aprendizagem. (D) O papel do professor desponta como sendo o facilitador da aprendizagem de seus alunos. Seu papel não é ensinar, mas ajudar o aluno a aprender; não é transmitir informações, mas criar condições para que o aluno adquira informações; não é fazer brilhantes preleções para divulgar a cultura, mas organizar estratégias para que o aluno conheça a cultura existente e crie cultura. (E) É transmissor de conteúdos (acervo cultural da sociedade).

30. “Como situação gnosiológica, em que o objeto cognoscível, em lugar de ser o término do ato cognoscente de um sujeito, é mediatizador de sujeitos cognoscentes, educador, de um lado, educandos, de outro, a educação problematizadora coloca, desde logo, a exigência da superação da contradição educador x educando. Sem esta, não é possível a relação dialógica, indispensável à cognoscibilidade dos sujeitos cognoscentes, em torno do mesmo objeto cognoscível.” (FREIRE, 1983)

Podemos afirmar, segundo o autor, que:

I - Entre educador e educandos não há mais uma relação de verticalidade, em que um é o sujeito e o outro objeto. II - A pedagogia é dialógica, pois ambos são sujeitos do ato cognoscente. III - É o “aprender ensinando e o ensinar aprendendo”. O diálogo, em Freire, exige um pensar verdadeiro, um pensar crítico. IV - Como seres inacabados, os homens se fazem e refazem na interação com o mundo, objeto de sua práxis transformadora. A prática pedagógica passa a ser uma ação política de troca de concretudes e de transformação. V - Este não dicotomiza homens e mundo, mas os vê em contínua interação. Estão corretas: (A) Apenas I e II. (B) Apenas I e III. (C) I, II, III e IV, V. (D) Apenas I, II, IV e V. (E) Apenas II, III e IV.

31. "... o processo educativo preconizado por Rousseau é negativo, limitando-se àquilo que não deve ser feito. A educação positiva deve iniciar-se quando a criança adquire consciência de suas relações com os semelhantes. Passa-se, assim, do terreno da pedagogia, propriamente dito, aos domínios da teoria da sociedade e da organização política". (CHAUI, 1987)

Com base no texto, podemos afirmar: (A) Nesse processo, percebemos a passagem do terreno propriamente dito da pedagogia, para o terreno da política. Eis aí o outro substrato necessário à construção de seu conceito de cidadania, dado por um sentido de formação individual com fins sociais. (B) Nesse processo, percebemos a passagem do terreno dos conhecimentos técnicos, para o terreno dos conhecimentos éticos. Eis aí o outro substrato necessário à construção de seu conceito de trabalho, dado por um sentido de formação social com fins mercadológicos. (C) Nesse processo, percebemos a passagem do ensino, para o terreno da política econômica. Eis aí o outro substrato necessário à construção de seu conceito de cultura, dado por um sentido de formação individual com fins sociais.

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(D) Nesse processo, percebemos a passagem do terreno propriamente dito da pedagogia, para o terreno das verdades científicas. Eis aí o outro substrato necessário à construção de seu conceito de “falso e verdadeiro”, dado por um sentido de formação individual. (E) Nesse processo, percebemos a passagem das políticas educacionais, propriamente ditas da educação, para o terreno da operacionalidade. Eis aí o outro substrato necessário à construção de seu conceito de cultura, dado por um sentido de formação com fins individuais.

32. No art. 23 da LDB 9394/96, no tocante à organização dos estudos, a educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar e ainda a escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais. O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.

Neste artigo, podemos afirmar que estão presentes: (A) O princípio da subordinação (B) O princípio da conformação (C) O princípio da flexibilidade (D) O princípio da participação (E) O princípio da verticalidade

33. Tradicionalmente, os livros de Didática trataram da questão dos objetivos de modo absolutamente técnico e asséptico, desvinculado de qualquer problemática política. Hoje, autores como os Landsheere, bastante ligados a estudos técnicos em educação, levantam a articulação entre os dois planos. (...) A educação, enquanto processo vivo e dinâmico, cresce na qualidade do serviço que presta na medida em que vive, no dia- a- dia, a íntima e indissociável relação técnica/política. (MARIA EUGÊNIA DE LIMA e MONTES CASTANHO. Os objetivos da

educação. In : ILMA PASSOS ALENCASTRO VEIGA (coord.). Repensando a didática. Papirus, 1996)

Com relação às abordagens destacadas no texto sobre objetivos de ensino, podemos afirmar que a visão de homem formado neste plano: (A) É ser de busca; inconcluso; ser de relações (conseqüente, transcendente e temporal); corpo consciente; sujeito concreto e totalidade (síntese de múltiplas determinações), processo (faz-se a si próprio ao fazer a sua história). (B) Não pressupõe explicitamente uma visão de homem. (C) É centrada na existência, na vida, na atividade. Descoberta das diferenças individuais. (D) O homem é constituído por uma essência imutável, cabendo à educação conformar-se à essência humana. (E) É de inclusão do indivíduo na máquina produtiva do sistema social global.

34. No enfoque teórico dado à questão dos conteúdos escolares nos cursos de Didática, salienta- se a importância da tarefa, que deve ser realizada pelo professor. Teoricamente, o professor determina, seleciona e organiza os conteúdos do seu ensino, segundo critérios e princípios específicos para esse fim. (PURA LÚCIA OLIVER MARTINS. Conteúdos escolares: a quem compete a seleção e organização? In : ILMA PASSOS ALENCASTRO VEIGA (coord.). Repensando a didática. Papirus, 1996

Com base na afirmação do texto e nos conhecimentos pedagógicos, podemos afirmar que a preocupação política desta tendência pedagógica é (A) adequar o indivíduo à sociedade. (B) ajustar ou adaptar os indivíduos à sociedade. (C) incluir o indivíduo na máquina produtiva do sistema social global. (D) integrar o indivíduo à sociedade, visando a uma transformação social. Interesse pela classe oprimida. “Integrar: capacidade do homem de ajustar-se à realidade, acrescida à capacidade de transformá-la e de optar (criticidade)”. (E) As questões A, B e C se complementam.

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35. “Qualquer atividade educacional que se queira intencional e eficaz tem claros os pressupostos teóricos que orientam a ação. Ao elaborar leis, fundar uma escola, preparar o planejamento escolar ou enfrentar dificuldades específicas em sala de aula, é preciso ter clareza a respeito da teoria que permeia as decisões. Pensemos, por exemplo, em uma escola de ensino médio que oferece, a cada semana, dez aulas de química, uma de história e nenhuma de filosofia; em uma sala de ensino fundamental em que as carteiras estão fixadas no chão; em um professor que prefere estimular os trabalhos em grupo e outro que privilegia a exposição oral; em alguém que lamenta o fato de não se ensinar mais latim no colégio; em outro que exige leitura extraclasse; em um que faz chamada oral com freqüência e outro que não dá valor às avaliações. Isso nos remete à análise dos pressupostos das tendências pedagógicas que caracterizam as diversas ações ao longo do tempo, no Brasil.” ( M. L. A. ARANHA. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna, 2002, p. 151).

Considerando o texto acima e as tendências pedagógicas presentes na história da educação brasileira, podemos afirmar: I - A escola tradicional abrange as correntes filosóficas Essencialista, Materialismo Dialético e Perenalista, privilegiando o professor, por considerar o adulto acabado, completo em oposição à criança, imatura e incompleta. II - A Pedagogia Nova abrange as correntes filosóficas pragmáticas, existencialistas, vitalistas e fenomenalista, privilegiando o aluno, por considerar o homem incompleto e inacabado desde o nascimento até a morte. III - A tendência transformadora fundamenta-se na concepção dialética de educação que redefine os papéis da escola, do educador, do educando e da sociedade. IV - A Pedagogia Libertadora, proposta por Paulo Freire, fundamenta-se no Humanismo, Existencialismo, Personalismo e no Materialismo Dialético. O educador e o educando, considerados “sujeitos” do processo educativo, apresentam o mesmo grau de importância no contexto educacional, apesar de serem “diferentes”.

Estão corretas:

(A) I, II, III e IV. (B) Apenas I e III. (C) Apenas I, II. (D) Apenas I, II e IV. (E) Apenas II, III e IV.

36. De acordo com o art. 14 da LDB 9394/96, os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola. II - Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. III- Participação dos diretores das unidades de ensino na elaboração do projeto pedagógico da escola. IV- Participação da comunidade escolar em conselhos escolares ou equivalentes.

Estão corretas apenas as afirmativas: (A) I e IV. (B) I e II. (C) I. (D) II. (E) II e III.

37. A educação escolar, segundo a LDB 9394/96, compõe-se de: (A) Educação básica (formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) e Educação superior. (B) Educação infantil e Educação básica (ensino fundamental e ensino médio) e Educação superior. (C) Educação infantil e Educação básica (ensino fundamental e ensino médio) e Educação superior. (D) Educação para o ensino fundamental e ensino médio e Educação superior. (E) Educação básica (educação infantil que compreende também o ensino fundamental e ensino médio) e Educação superior.

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38. Na educação infantil de acordo com a Legislação Educacional em vigor, a avaliação far-se-á mediante (A) acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, objetivando promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. (B) registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, para acesso ao ensino fundamental, mas obrigatório para o acesso aos níveis específicos da educação infantil. (C) acompanhamento e registro com provas e exames em regime de observação do professor no seu desenvolvimento, com o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. (D) acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. (E) registro rigoroso do seu desenvolvimento cognitivo, com o objetivo de promoção em todos as etapas específicas da educação infantil e para o acesso ao ensino fundamental.

39. “Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações” (PADILHA,2001).

No tocante à definição de planejamento de ensino, de acordo com o texto e com os conhecimentos pedagógicos, podemos afirmar: (A) É o "processo contínuo que se preocupa com o 'para onde ir' e 'quais as maneiras adequadas para chegar lá', tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto às necessidades da sociedade, quanto às do indivíduo" (PARRA apud SANT'ANNA, 1995,). (B) É o "processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno". Portanto, essa modalidade de planejar constitui

um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares” (VASCONCELLOS, 1995). (C) É “o processo de decisão sobre atuação concreta dos professores, no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constantes interações entre professor e alunos e entre os próprios alunos (PADILHA, 2001). Na opinião de Sant'Anna et al (1995), esse nível de planejamento trata do "processo de tomada de decisões bem informadas que visem à racionalização das atividades do professor e do aluno. (D) É “o planejamento que envolve o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. “É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social” (LIBÂNEO, 1992). (E) É "onde se reflete toda a política educacional de um povo, inserido no contexto histórico, que é desenvolvido a longo, médio ou curto prazo" (MENEGOLLA; SANT'ANNA, 1993). 40. “O aluno que fracassa é aquele que não adquiriu no prazo previsto os novos conhecimentos e as novas competências que a instituição, conforme o programa, previa que adquirisse”. (ISAMBERT-JAMATI, 1971).

Conforme a citação acima mencionada, há bastante tempo estudiosos em educação discutem o fracasso escolar associado à avaliação da aprendizagem, visto esta tornar-se um dos entraves para o processo de democratização no ensino público. PERRENOUD (1999) discute a temática onde elenca vários fatores que corroboram com o fracasso escolar e sugere um tipo de avaliação que esteja a serviço do aluno, do seu crescimento intelectual, onde os erros e dificuldades são considerados “normais” durante o desenvolvimento do aprendizado, levando o professor a observar mais metodicamente os alunos, a procurar compreender melhor seu pensamento, de modo a ajustar de maneira mais sistemática as intervenções pedagógicas e as

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situações didáticas que propõe, na expectativa de otimizar aprendizagens.

Estamos falando da avaliação: (A) Diagnóstica (B) Classificatória (C) Formativa (D) Conceitual (E) Somativa