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PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE COORDENADORIA DE ATENÇÃO E PROMOÇÃO À SAÚDE COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA RELATÓRIO ANUAL DA ATENÇÃO BÁSICA PARA MANUTENÇÃO DO INCENTIVO FINANCEIRO ESTADUAL SALVADOR - BA DEZEMBRO - 2008

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

COORDENADORIA DE ATENÇÃO E PROMOÇÃO À SAÚDE COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA

RELATÓRIO ANUAL DA ATENÇÃO BÁSICA PARA MANUTENÇÃO DO INCENTIVO FINANCEIRO ESTADUAL

SALVADOR - BA DEZEMBRO - 2008

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

COORDENADORIA DE ATENÇÃO E PROMOÇÃO À SAÚDE COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA

RELATÓRIO ANUAL DA ATENÇÃO BÁSICA

PARA MANUTENÇÃO DO INCENTIVO FINANCEIRO ESTADUAL

EQUIPE RESPONSÁVEL Coordenadoria de Atenção e Promoção à Saúde Ana Angélica Araújo dos Santos Coordenação da Atenção Básica Joildes Zacarias Santos Área Técnica da Atenção Básica Joselice Mª Brito Lucena Maria Helena Nonato Maria de Fátima Ferreira de Queiroz Maria de Fátima Rosa de Aquino Maria Regina Santos de Oliveira COLABORAÇÃO TÉCNICA Edivan Santana – Assessor de gabinete

SALVADOR – BA DEZEMBRO – 2008

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 01 1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO ............................................ 02 2. SITUAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA ............................................................ 03 3. EIXOS TEMÁTICOS PRIORITÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA A SAÚDE...............................................................................................................35 4. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DA ATENÇÃO BÁSICA..............................74 5. AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA .............. 77 6. FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA ................................................ 81 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 83

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APRESENTAÇÃO

O presente relatório apresenta os resultados obtidos com a execução técnica-

financeira, e o cumprimento das metas pactuadas na Atenção Básica do município de

Salvador, no ano de 2008, para operacionalização da gestão e apoio à execução das

atividades e serviços de saúde. Avalia principalmente a implementação das

estratégias de Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde, considerando a

Programação Operativa anual e Plano Municipal de Saúde 2006-2009.

Discorre sobre a cobertura populacional das referidas estratégias no município,

utilizando como fonte de dados o Quadro de Evolução do Credenciamento e

Implantação da Saúde da Família - MS/SAS/DAB.

Por fim considera que a análise da programação de 2008 para área da Saúde,

essencialmente na Atenção Básica, apresentou cenários atípicos para seu

desenvolvimento e, conseqüentemente, dos seus resultados: um Termo de

Conciliação Jurídica com Ministério do Trabalho (março) que aboliu a terceirização da

mão de obra para ações básicas da saúde, e o decreto de estado de emergência na

área da saúde do município.

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1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO

O município de Salvador esta localizado na região litorânea do Estado da Bahia,

com uma superfície de 707 Km2, uma população estimada pelo IBGE/2008 de

2.948.733 hab., IDH 0,805 (PNUD/2000). Integra a Região Metropolitana de

Salvador (RMS) ao lado dos municípios de Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila,

Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, São Francisco do Conde, Simões

Filho e Vera Cruz. Apresenta-se dividido em 18 Regiões Administrativas, e, no

âmbito da Saúde, em 12 Distritos Sanitários, conforme figura a seguir:

01- Centro Histórico

04- Liberdade

03- São Caetano / Valéria

02- Itapagipe

05- Brotas

08- Itapuã

06- Barra / Rio vermelho

07- Boca do Rio

09- Cabula / Beirú

11- Subúrbio Ferroviário

10- Pau da Lima

12- Cajazeiras

05

04

02

08 10

09

12

11

03

01 07

06

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2. SITUAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA

a. Rede de Serviços de Atenção Primária

Em 2008, a rede de serviços municipais de atenção básica dispôs de 55 Unidades

Básicas com modelo de atenção tradicional, 01 Unidade Satélite, 03 Postos

Comunitários de Saúde e 47 Unidades de Saúde da Família.

Quadro 1 – Relação das Unidades Básicas por Distrito Sanitário, Salvador-Ba, 2008.

Distrito Sanitário

Unidade de Saúde Endereço Telefone

Centro Histórico USF Dona Isabel da Silva (USF Gamboa)

Rua Gabriel Soares, nº 58, Ladeira dos Aflitos

3611-6419

USF Terreiro de Jesus Praça Terreiro de Jesus, s/n, Faculdade de Medicina, Pelourinho

3355-0171

UBS Ramiro de Azevedo

Largo do Campo da Pólvora, nº 08, Nazaré

3611-4134 3611-4135

UBS Dr. Péricles Esteves

Rua Arthur Mendes de Aguiar, 04 – Barbalho

3611-4136 3611-4137

UBS São Francisco Praça dos 15 Mistérios, nº 238, Santo Antônio

3611-4132 3611-4133

UBS Pelourinho Rua do Bispo, nº37, Pelourinho

3611-6821/ 22

UBS Carlos Gomes Rua Carlos Gomes, nº 63/ 66, Centro

3611-6827 3611-6829

UBS Santo Antonio Praça dos 15 Mistérios, nº 238, Santo Antônio

3611-4132 3611-4133

Itapagipe USF Joanes Leste Conj. Joanes Centro Leste, Qd. 23 Lobato Rua do Céu, 77 – Bonfim

3611-5202/ 5203

USF Joanes Centro Oeste

Conj. Joanes Centro Oeste , Qd 18, Lote 17 Hamesa/ Lobato

3611-5200 3611-5201

UBS Virgílio de Carvalho Rua Duarte da Costa, s/n, Dendezeiros

3611-6563 3611-6564

UBS Ministro Alkimin Rua Lopes Trovão, s/n, Massaranduba

3611-6561 3611-6562

São Caetano/Valéria

USF Boa Vista do Lobato

Rua Itaquaracy, s/n, Lobato

33915102

USF Alto do Cabrito Rua Santa Gertrudes, s/n, Lobato

32469625

USF Jaqueira do Carneiro

Rua da Jaqueira do Carneiro, s/n, Retiro

3611 2967

USF Fiais Rua Voluntários da Pátria 3611-5839

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nº 67, Santa Luzia do Lobato, Fiais

USF Recanto da Lagoa Rua Salvador, s/n, Recanto da Lagoa

3217-4669

USF Nossa Senhora de Guadalupe (Alto do Peru)

Segunda travessa do Oriente, s/n Alto do Peru

3611-5819/07

USF Antonio Lazzarotto Av. Suburbana, s/n, São Bartolomeu

-

UBS Marechal Rondon Praça Marechal Rondon s/n, Fim de Linha

3611-5208/ 09

UBS Dr. Péricles Laranjeiras

Rua das Pitangueiras s/n, Fazenda Grande do Retiro

3611 5805 / 5806 /

5807 UBS Frei Benjamin Valéria

Rua da Matriz s/n, Valéria 3611-7910/

7911 Posto Médico Bom Juá Rua Eunápio de Queiroz,

s/n, Bom Juá 3214-0735

Liberdade USF San Martin Av. San Martin, s/n - USF Santa Mônica Rua Dr. Aristides Oliveira,

nº 3401, Santa Mônica 3611-4009 3611-4010

UBS Prof. Bezerra Lopes

Rua Lima e Silva, nº 217, Liberdade

3611-4181

UBS Mª da Conceição Santiago Imbassahy + PA

Rua Marquês de Marica, s/n, Pau Miúdo

3386-8003 3388-1268

UBS São Judas Tadeu Rua Prof. Soeiro, s/n, Pau Miúdo

3611-4013 / 4014

Brotas USF Candeal R. 18 de Agosto, s/n, Candeal Pequeno

3611- 3604 3611- 3605

USF Santa Luzia Rua Almirante Alves Câmara, 112 Engenho Velho de Brotas

3261 0719 (público)

UBS Manoel Vitorino Av. Dom João VI, nº 450, Brotas

3611- 3800 3611- 3801

UBS Mário Andréa Rua Fortunato Bejamim Saback, s/n, Sete Portas

3611 -2958 3611- 2962

UBS Cardeal da Silva R. Direta de Cosme de Farias, s/n, Cosme de Farias

3611 -2963 3611- 2964

Barra/Rio Vermelho

USF Garcia Rua Quintino Bocaiúva nº 08 Faz. Garcia.

3611-1334/ 35

USF da Federação Rua Pedro Gama, nº 28, Federação

32630073

USF Alto das Pombas Rua Teixeira Mendes s/nº - Alto das Pombas

3611-1332 3611-1333

UBS Prof. Eduardo Araújo

Av. Ypiranga, s/n, Vale das Pedrinhas

3611-3542/ 3543

UBS Prof. Sabino Silva Rua Reinaldo de Matos, 3611-3536

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5

s/n, Nordeste / 3537 UBS Osvaldo Caldas Campos (Santa Cruz)

Rua Disneylândia, s/n, Alto da Santa Cruz

3611-3540 3611-3541

UBS Ivone Silveira (Calabar)

Avenida Maria Pinho s/n, Calabar.

-

UBS São Gonçalo Avenida Cardeal da Silva, s/n, Federação.

3611-1340/ 1341

Boca do Rio USF Pituaçu Rua Gonçalves Cezimba,

Jardim Imperial, s/n,

Pituaçú

3363-8618

UBS de Pituaçu

Rua Netuno, nº 04,

Pituaçu

3611-7315

3611-7316

UBS Dr. César de Araújo

Rua Manoel Quaresma, nº

08, Boca do Rio

3611-7317

3611-7318

UBS Alfredo Bureau + PA

Rua Jaime Sapolnik, setor

2, Conjunto Guilherme

Marback, Imbuí

3797-1750

3397-1757

Itapuã USF Alto do Coqueirinho Praça Sérgio Brito, s/n, Alto do Coqueirinho

3375-6733

USF Nova Esperança Rua 07 de Setembro, s/n, Rodovia Cia – Aeroporto - Km 04

3301-5063

USF Aristides Maltez Rua Lauro de Freitas, s/n, São Cristovão

-

UBS Prof. Eduardo B. Mamed

Setor E, Rua 1, Cam. 16 s/n, Mussurunga I

3611-7216 3611-7217

UBS Prof. José Mariane Av. Dorival Cayme, s/n, Itapuã

3611-7116 3611- 7117

UBS Dr. Orlando Imbassahy

Rua Nossa Senhora da Paz, nº 98, Bairro da Paz

3611-7002 3611-7004

UBS São Cristóvão Rua Lauro de Freitas, s/n, São Cristóvão

3611-7218 3611-7219

Cabula/Beiru USF Dep. Cristovão Ferreira (Saramandaia)

Rua da Horta nº 270, Saramandaia

3611-9014/9015

USF de Barreiras Rua Fernando Pedreira, s/n, Estrada de Barreiras

3611- 5422

USF Prof. Guilherme Rodrigues da Silva (Arenoso)

Rua Barão de Mauá, s/n 3373-3128

UBS Barreiras Estrada das Barreiras, s/n 3611-5410/ 5411

UBS Calabetão Rua Cleriston Andrade, s/n

3611-5206/ 07

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6

UBS Doron Conjunto Residencial Doron, s/n

3611-7302/ 03

UBS Eunísio Teixeira Rua Jurucutus, s/n, Saboeiro

3611-5412/ 13

UBS Engomadeira Rua Direita da Engomadeira, s/n

3611-5414/ 15

UBS Santo Inácio Alameda 56, s/n, Jardim Santo Inácio

3611- 5204 3611-5205

UBS Arenoso Rua do Comercio, s/n, Arenoso

3611-7300

UBS Sussuarana Av. Mariano Queiroz, s/n

3611-5516/ 17

UBS do CSU Pernambués

Rua Thomas Gonzaga, nº150

3611-9010/ 11

UBS Pernambuezinho Rua Thomaz Gonzaga, s/n, Pernambués

3611-7304 3611-7305

UBS Rodrigo Argolo (Tancredo Neves)

Rua Pernambuco, s/n 3611-7306/ 07

UBS de Mata Escura Jardim Pampulha, s/n° 3611-5524 UBS Pernambués + PA Av. Hilda, nº 02 -

Pernambués 3611-9012 3611-9013

Posto de Saúde São Gonçalo

Rua Direta do São Gonçalo, s/n

-

Posto de Saúde Arraial do Retiro

Praça João Pereira, nº 219

-

Pau da Lima USF Canabrava Rua Artemio Castro Lima, s/n Canabrava

33661931

UBS Sete de Abril Rua do Conselheiro s/n, Sete de Abril

3611-7832/ 7833

UBS Dom Avelar Rua das Paulinas, s/n, Final de linha de Dom Avelar

3293-8772/ 8773

UBS Cecy Andrade Rua Genaro Carvalho, 1º Etapa de Castelo Branco

3611-5214 3611-5215

UBS Nova Brasília Rua Nelson Lacerda s/n-Nova Brasília

3611-7828/ 7829

UBS Canabrava Rua das Andorinhas, s/n- Final de linha de Canabrava

3281-4260

UBS Castelo Branco Rua A, 3º Etapa – Centro Social Urbano de Castelo Branco

3611-5316/ 5317

UBS Pires da Veiga Rua Jaime Vieira Lima,s/n, Pau da Lima

3611-7830/ 7831

UBS Novo Marotinho Km 3,5 Estrada Velha do Aeroporto

3611-7834/ 7835

Subúrbio Ferroviário

USF Itacaranha Rua Piriba, s/n, Itacaranha 36115606 USF de Alto de Coutos Travessa Dois de Julho,

s/n, Alto de Coutos 36115902

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USF Alto do Cruzeiro Rua Campo da Bola, s/n, Alto do Cruzeiro

36115904

USF Rio Sena Rua do Lírio nº 339, Rio Sena

3611-5906/ 5907

USF de Beira Mangue Avenida Afrânio Peixoto, s/n, Beira Mangue

36115602

USF Congo Rua Santo Inácio s/n, Alto de Coutos

3611-5908/ 5909

USF São Tomé de Paripe

Rua Santa Filomena, s/n, São Tomé Paripe

3394-8220

USF Ilha Amarela Rua Nova Esperança de Ilha Amarela, s/n

3611-5604/ 5605

USF Fazenda Coutos III Rua Alto das Malvinas, s/n, Fazenda Coutos III

3611-5910/ 5911

USF Vista Alegre Rua do Sabiá, s/n, Vista Alegre

3611-5912/ 5913

USF Bom Jesus dos Passos

Avenida Beira Mar, s/n, Ilha Bom Jesus dos Passos

32973277

USF Fazenda Coutos II Rua Cristóvão Barreto, Fazenda Coutos II

3521-7005

USF Nova Constituinte Rua Direta da Constituinte, s/n, Periperi

3407-4584

USF Sérgio Arouca Rua Almirante Barroso, S/N. Do lado da Estação Ferroviária de Paripe. CIA de Polícia

3611-5926

USF Ilha de Maré Rua da Caeira, s/n, Ilha de Maré

3297-6006/3314-

0047 UBS Alto do Bariri Praça do Bariri, s/n, Bariri

Plataforma 3611-5600/

5601 UBS de Paripe Rua Almirante Barroco,

Paripe 3611-5900

UBS Prof. Adroaldo Albergaria + PA

Rua das Pedrinhas, s/n, Periperi

3611-5708/ 5709

UBS Fazenda Coutos Alameda Alm. Marquês de Leão, s/n, Fazenda Coutos III

3307-7166/ 5960

Posto de Saúde Paramana

Ilha Paramana -

Cajazeiras USF Boca da Mata Quadra G Cam. 06, s/n, Boca da Mata

3611.5304 3611-5305

USF Cajazeiras X Rua D, Quadra D, Setor 2, s/n, Cajazeiras X

22192073

USF Cajazeiras V Rotula de Cajazeiras V, s/n

39522121

USF Cajazeiras IV Conjunto Cajazeiras IV, quadra 3, lot 1, Cajazeiras

33956031

USF Cajazeiras XI Rua Juscelino Kubitschek, -

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nº 18, Cajazeiras USF Yolanda Pires Quadra F, Rua Direta n. º

23, Fazenda Grande I 3611.5369 3611-5371

UBS Nelson Piauhy Dourado

Rua Endel Nascimento Quadra C, s/n, Cajazeiras III - Águas Claras

3611-5315 3611-5314

Fonte: CNES/SMS

Das 47 Unidades de Saúde da Família - USF, 05 foram inauguradas neste ano. O

convênio entre a Prefeitura Municipal de Salvador e o Governo do Estado da

Bahia através da CONDER, viabilizou a construção das Unidades de Saúde da

Família Antônio Lazzarotto, USF Aristides Maltez, USF Ilha de Maré, USF

Cajazeira XI; a USF Santa Luzia foi reconstruída com recursos próprios e

transformada de UBS em USF. Todas estas USF realizaram atendimentos à

população, através de consultas de enfermagem e odontológica, imunização,

curativos e demais serviços realizados por outros profissionais (enfermeiros,

dentistas, técnicos de enfermagem, ACD), inseridos na equipe de saúde da

família. A produtividade, entretanto, não pode ser computada, devido ao não

cadastramento no CNES das equipes ou USF, quer por ausência de médicos e/ou

Agentes Comunitários de Saúde (4), quer por estar em fase de cadastramento

(01), aguardando nº. do CNES, já solicitado através de Ofícios enviados pela

Coordenação do Distrito Sanitário Itapuã para á Coordenação de Regulação e

Avaliação CRA.(Quadro 2).

Quadro 2 – Situação das USF não cadastradas no CNES, Salvador-Ba, 2008.

USF Nº

ESF

Endereço Profissionais

Existentes

Déficit de

Profissionais

USF

Antonio

Lazzarotto

05 Avenida

Suburbana, s/n,

São Bartolomeu

05 Enfermeiros

04 Cirurgiões

Dentistas

10 Auxiliares de

Enfermagem

02 ACD

05 ACS

25 ACS

05 Médicos

USF Santa 04 Rua Almirante 03 Médicos 01 Médico

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9

Luzia Alves Câmara,

112 Engenho

Velho de Brotas

04 Enfermeiros

07 Auxiliares de

Enfermagem

01 Cirurgião

Dentista

01 ACD

19 ACS

USF

Aristides

Maltez

04 Rua Lauro de

Freitas s/n, São

Cristovão

04 Médicos

04 Enfermeiros

08 Auxiliares de

enfermagem

02 Cirurgiões

Dentistas

02 ACD

06 ACS

18 ACS

USF

Cajazeiras

XI

04 Rua Juscelino

Kubitschek, nº 18,

Cajazeiras

02 Médicos

04 Enfermeiros

07 Auxiliares de

Enfermagem

02 Cirurgiões

Dentistas

02 ACD

24 ACS

USF Ilha

de Maré

01 Rua da Caeira,

s/n, Ilha de Maré

01 Enfermeiro

02 Auxiliares de

Enfermagem

01 Cirurgião

Dentista

01 ACD

08 ACS

01 Médico

04 ACS

Fonte:SMS

No total das USF, atuaram 149 Equipes de Saúde da Família (ESF), sendo que 52

não estavam aprovadas pelo CNES devido à inexistência de alguma categoria

profissional que compõem a equipe mínima. Fez-se uma mobilização junto aos

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Distritos Sanitários visando atualização cadastral junto aos Sistemas de

Informação.

Quadro 3 - Situação das Equipes de Saúde da Família nos Sistemas de Informação, por Distrito Sanitário no município de Salvador-Ba, dezembro 2008.

DISTRITO

SANITÁRIO

USF

ESF

SITUAÇÃO

Centro Histórico USF DonaIsabel da Silva

(USF Gamboa)

0171- Gamboa Consistida pelo CNES

USF Terreiro de Jesus 0179- Terreiro de Jesus Consistida pelo CNES

Itapagipe

USF Joanes Leste

0060- Equipe 01 Azul Consistida pelo CNES

0061- San Diego Península do Joanes Consistida pelo CNES

0062- Conjunto Joanes Centro Oeste Não aprovada pelo CNES

USF Joanes Centro Oeste 0063- Hamesa Consistida pelo CNES

0064- Prainha Consistida pelo CNES

São

Caetano/Valéria

USF Boa Vista do Lobato

0072- Áreas Verdes Consistida pelo CNES

0073- Boa Vista do Lobato de Cima Consistida pelo CNES

0074- Boa Vista Consistida pelo CNES 0075- Boa Vista do Lobato Consistida pelo CNES

USF Alto do Cabrito 0080- Conjunto Bela Vista Consistida pelo CNES

0081- Alto do Cabrito Consistida pelo CNES

0086- Paulo Vale Consistida pelo CNES

USF Jaqueira do Carneiro 0101- Padre Tunicci Consistida pelo CNES

0102- Jaqueira Consistida pelo CNES

0103- Retirolandia Consistida pelo CNES

USF Fiais 0121- Esperança Consistida pelo CNES

0122- Luz Consistida pelo CNES

0123- Maratana Consistida pelo CNES

0124- Paulo Braz Consistida pelo CNES USF Recanto da Lagoa 0143- Recanto da Lagoa Consistida pelo CNES

0144- Verde Não aprovada pelo CNES

0145- Azul Não aprovada pelo CNES

0146- Vermelho Não aprovada pelo CNES

USF Nossa Senhora de

Guadalupe (Alto do Peru)

0177- Ação Consistida pelo CNES

0178- Força Consistida pelo CNES

USF Antonio Lazzarotto 0059- São Bartolomeu/Equipe 4 Não aprovada pelo CNES

Ainda não definido Em fase de cadastramento

Ainda não definido Em fase de cadastramento

Ainda não definido Em fase de cadastramento

Ainda não definido Em fase de cadastramento

Liberdade

USF San Martin

0092- Alegria Vermelha Consistida pelo CNES

0093- Esperança Verde Consistida pelo CNES

0175- Progresso Não aprovada pelo CNES

0176- Cravinas Não aprovada pelo CNES

USF Santa Mônica 0094- Ipojucan Não aprovada pelo CNES 0105- São Benedito Não aprovada pelo CNES

Brotas

USF Candeal

0087 - Guetho Consistida pelo CNES

0088 - Pedra do Marfim Não aprovada pelo CNES

USF Santa Luzia 0184 - Vila América Em fase de cadastramento

0185 – José Ramos Em fase de cadastramento

0186 – Praça dos Artistas Em fase de cadastramento 0187 - Bariri Em fase de cadastramento

Barra/Rio

USF Garcia

0099- Fazenda Garcia Consistida pelo CNES

0100- Arco do Garcia Consistida pelo CNES

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11

Vermelho 0104- Marques de Olinda Consistida pelo CNES

USF Federação 0110- Vila da Pedra Consistida pelo CNES

0111- Avenida Vera Consistida pelo CNES

0112- Silvestre de Farias Consistida pelo CNES

0113- Jardim Federação Consistida pelo CNES

0128- Parque São Braz Consistida pelo CNES

USF Alto das Pombas 0118-Coração de Maria Consistida pelo CNES

0119- Nossa Senhora de Fátima Consistida pelo CNES

0120- São Salvador Consistida pelo CNES 0126- Souza Uzel Consistida pelo CNES

Boca do Rio

USF Pituaçu

0023- Mãe Rainha Consistida pelo CNES

0165- Lua Consistida pelo CNES

0166- Estrela Consistida pelo CNES

0167 - Sol Consistida pelo CNES

Itapuã

USF Alto do Coqueirinho

0095- Alameda da Paz Consistida pelo CNES

0096- Bom Sucesso Consistida pelo CNES

0097- Fazenda Esperança Consistida pelo CNES

0098- Rua da Palmeira Consistida pelo CNES

USF Nova Esperança 0125- Beira Rio Consistida pelo CNES

0127- Bela Vista Consistida pelo CNES

USF Aristides Maltez 0180 – Vida Em fase de cadastramento 0181 – Liberdade Em fase de cadastramento

0182 – Boa Idéia Em fase de cadastramento

0183 – Para Sempre Esperança Em fase de cadastramento

Cabula/Beirú

USF Dep. Cristóvão

Ferreira (Saramandaia)

0030- Verde Consistida pelo CNES

0158- Azul Consistida pelo CNES

0159- Vermelha Consistida pelo CNES

0160- Amarela Consistida pelo CNES

USF Barreiras 0136- Flor de Ébano Consistida pelo CNES

0137- Horto Florestal Consistida pelo CNES

0138- Bem-Me-Quer Não aprovada pelo CNES

0139- Primavera Consistida pelo CNES USF Prof. Guilherme

Rodrigues da Silva

(Arenoso)

0168- Prosperidade Consistida pelo CNES

0169- Equipe Sorte Consistida pelo CNES

0170- Equipe Amor Consistida pelo CNES

Pau da Lima

USF Canabrava

0129- Mangueira Consistida pelo CNES 0130- Novos Baianos Consistida pelo CNES 0131- Pássaros Consistida pelo CNES 0132- Nova Cidade Consistida pelo CNES

Subúrbio Ferroviário

USF Itacaranha

0045- Itacaranha Cajueiro Não aprovada pelo CNES

0046- Itacaranha de Baixo Consistida pelo CNES

0047- Itacaranha de Cima Consistida pelo CNES

0155- Itacaranha Conj. ACM Consistida pelo CNES USF Alto de Coutos 0048-Alto de Coutos/ Equipe 1 Não aprovada pelo CNES

0049- Alto de Coutos/ Equipe 2 Consistida pelo CNES

0050- Alto de Coutos/ Equipe 3 Não aprovada pelo CNES

0051- Alto de Coutos/ Equipe 4 Não aprovada pelo CNES

USF Alto do Cruzeiro 0052- Alto do Cruzeiro/ Equipe 1 Consistida pelo CNES

0053- Alto do Cruzeiro/Equipe 2 Não aprovada pelo CNES

0055- Alto do Cruzeiro/Equipe 4 Não aprovada pelo CNES

USF Rio Sena 0054- Alto do Cruzeiro/Equipe 3 Consistida pelo CNES

0067- Rio Sena Não aprovada pelo CNES

0068- Alto do Cruzeiro Consistida pelo CNES

USF Beira Mangue 0056- Boiadeiro/Equipe 1 Não aprovada pelo CNES

0057- Novos Alagados/Equipe 2 Não aprovada pelo CNES 0058- São João do Cabrito/Equipe 3 Não aprovada pelo CNES

USF Congo 0065- Alto do Congo Não aprovada pelo CNES

0066- Congo Não aprovada pelo CNES

USF São Tomé de Paripe 0069- Base Naval Consistida pelo CNES

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0070- Muribeca Consistida pelo CNES

0071- São Tomé de Paripe Consistida pelo CNES

USF Ilha Amarela 0076- Rio Nilo Não aprovada pelo CNES

0077- Loteamento Ilha Amarela Não aprovada pelo CNES

0078- Cipó Não aprovada pelo CNES

0079- Ilha Amarela Consistida pelo CNES

USF Fazenda Coutos III 0082- Marques de Leão Não aprovada pelo CNES

0084- Iguatemi Não aprovada pelo CNES

0085- Campo Não aprovada pelo CNES USF Vista Alegre 0116- Vista Alegre de Cima Não aprovada pelo CNES

0117- Vista Alegre de Baixo Não aprovada pelo CNES

USF Bom Jesus dos Passos 0133- Bom Jesus dos Passos Não aprovada pelo CNES

USF Fazenda Coutos II 0140- Jorge Amado Não aprovada pelo CNES 0141- Caixa D’Água Consistida pelo CNES

0142- Clube das Mães Consistida pelo CNES

0150- Lava Pés Não aprovada pelo CNES

USF Nova Constituinte 0147- Nova Esperança Não aprovada pelo CNES

0149- Beira Rio Não aprovada pelo CNES

USF Sergio Arouca 0172- Equipe Hum Não aprovada pelo CNES 0173- Equipe Dois Não aprovada pelo CNES 0174- Equipe Três Consistida pelo CNES

USF Ilha de Maré Ainda sem definição Em fase de cadastramento

Cajazeiras

USF Boca da Mata

0089- Vila da Paz Não aprovada pelo CNES

0090- Central Consistida pelo CNES 0091- Jambeiro Não aprovada pelo CNES

USF Cajazeiras X 0106- Coração Não aprovada pelo CNES

0107-Amor Materno Consistida pelo CNES

0108- Fazendinha Não aprovada pelo CNES

0109- Coração Infantil Não aprovada pelo CNES

USF Cajazeiras V 0114- Remanescente Não aprovada pelo CNES

0115- Caminho Verde Não aprovada pelo CNES

0134- Loteamento Irmã Dulce Não aprovada pelo CNES

0135- Caminhos Dourados Consistida pelo CNES

USF Cajazeiras IV 0151- Beija Flor Não aprovada pelo CNES

0152- Verde que te quero ver Consistida pelo CNES

0153- Recanto dos Pássaros Não aprovada pelo CNES USF Cajazeiras XI Ainda sem definição Em fase de cadastramento

Ainda sem definição Em fase de cadastramento

Ainda sem definição Em fase de cadastramento

Ainda sem definição Em fase de cadastramento

USF Yolanda Pires

(Fazenda Grande I)

0161- Esperança Não aprovada pelo CNES

0162- Cem Não aprovada pelo CNES

0163- Humaniza Não aprovada pelo CNES

0164- Independente Não aprovada pelo CNES

TOTAL 47 149 -

Fonte: COAPS/SMS. SIAB/2008

Vinculadas às ESF, atuaram 89 Equipes de Saúde Bucal modalidade I – ESB,

sendo 46 vinculadas a 01ESF e 43 a 02 ESF. Do total, 33 ESB não estão

cadastradas no CNES: 02 ESB pertencentes à USF Prof. Guilherme Rodrigues da

Silva (Arenoso) por falta de 02 Cirurgiões Dentistas, 01 ESB na USF Alto de

Coutos, pela ausência de 01 Cirurgião Dentista, 01 ESB na USF Nova

Constituinte, por falta de 01 Cirurgião Dentista e 29 ESB pertencentes às ESF que

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não estão aprovadas no CNES. A Coordenação da Atenção Básica vem buscando

consistir as ESB no CNES através da relotação de profissionais dentistas e ACD,

das Unidades cujo nº de consultórios odontológicos, é insuficiente ao nº de

equipes de saúde bucal existentes. Quanto às ESB vinculadas às ESF não

aprovadas no CNES, aguardou-se a consolidação do Concurso Público, para

contratação de novos profissionais, a fim de completarem a equipe mínima, e

torná-las aprovadas no CNES.

Não existe ESB na modalidade II devido à inadequação da área física dos

consultórios odontológicos, que foram construídos sem considerar a presença do

Técnico de Higiene Dental (THD) nas equipes, por esta categoria profissional não

existir no quadro da SMS em nº suficiente para atender à demanda, na época. A

Coordenação da Atenção Básica já solicitou ao setor de engenharia da SMS, um

projeto de adequação dos consultórios existentes, bem como atualização do

dimensionamento nas novas USF. Segundo informações da chefia do referido

setor, existe a necessidade de captação de recursos financeiros para as devidas

reformas.

O Município possuiu, ainda neste ano, um total de 1.614 Agentes Comunitários de

Saúde – ACS, estando 1.286 cadastrados no CNES. Os demais, pertencem às

equipes não consistidas, já citadas anteriormente e apresentadas no Quadro 3.

As insuficientes condições físicas e operacionais de funcionamento da rede de

saúde, dificuldade na manutenção dos contratos para prestação de serviços,

irregularidade de suprimento de materiais de consumo e permanente,

medicamentos e déficit de profissionais de saúde entre outros, impulsionou o

Prefeito a adotar medidas administrativas de urgência, decretando em maio -

Estado de Emergência no âmbito da saúde do Município de Salvador, até o

integral saneamento dos serviços públicos de saúde, com restabelecimento da

situação de normalidade.

Foi assumido o compromisso de realizar concurso público, visando regularizar a

situação dos profissionais nos postos de trabalho, e assegurar a continuidade na

prestação dos serviços de saúde. Durante o período intermediário, os

trabalhadores terceirizados, incluídos no acordo firmado com o Ministério Público

do Trabalho, permaneceram em seus locais de trabalho, com pagamento de

salários assumidos pelo município.

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No 2º quadrimestre de 2008 foi realizada seleção emergencial visando

contratação de profissionais para atenção básica, obtendo como resultado a

contratação de 05 médicos, 10 enfermeiros e 20 auxiliares de enfermagem,

consistindo 05 ESF, antes não aprovadas no CNES. Ainda assim, 52 equipes

permaneceram sem a consolidação .

Vale salientar, entretanto, que apesar da situação relatada, os profissionais

existentes prestaram atendimentos à população sob sua responsabilidade,

conforme Quadro 4, a seguir:

Quadro 4 - Produção de serviços da Equipe mínima da estratégia de Saúde da Família no período de janeiro a dezembro de 2008, Salvador-Ba.

Distrito Sanitário VISITA ACS CONSULTA ENFERMEIRO

CONSULTA MÉDICO

Centro Histórico 15.268 14.148 3.785

Itapagipe 37.641 6.643 12.985

São Caetano/Valéria 171.804 17.266 131.358

Liberdade 173.034 9.545 21.010

Brotas 186.452 3.951 5.819

Barra/Rio Vermelho 111.514 12.440 9.557

Boca do Rio 122.530 5.710 6.079

Itapuã 155.148 9.772 10.877

Cabula/Beiru 137.461 23.762 8.455

Pau da Lima 91.015 2.015 1.715

Subúrbio Ferroviário 122.472 43.736 35.240

Cajazeiras 85.013 47.807 9.726

TOTAL 1.409.352 196.795 256.616 Fonte: SUIS-SIASUS

b. Rede de Serviços de Referência da Atenção Primária

A atenção básica constitui-se como a principal porta de entrada do usuário no

Sistema Único de Saúde e, deve ter a capacidade de atender a cerca de 80 a 85%

das necessidades da população. Entretanto, faz-se necessário a existência de

uma estrutura de referência, para garantir a atenção integral em situações que não

consiga resolução na Atenção Primária. Desse modo, o Município de Salvador

possuiu a seguinte rede de referência:

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Quadro 5 – Relação dos Serviços de Referência da Atenção Primária, Salvador-

Ba, 2008.

Serviço

Referências

Especialidade por categoria

Centro de Referência em Doenças Cardiovasculares

Dr.Adriano Pondé

Referência em Doenças Cardíacas, Oftalmologia, atenção secundaria para

Homem

Gineco-obstetricia

Cardiologia

Cardiopediatria

Angiologia

Endocrinologia

Oftalmologia

Nefrologia

Fisioterapia

Odontologia

Psicologia

Enfermagem

Assistência Social

Nutrição

CEDEBA

Referência em Doenças Endocrinológicas

Endocrinologia

Enfermagem

Cirurgião Vascular

Angiologia

Farmácia

Nutrição

Ginecologia

Assistência Social

Psicologia

Cirurgião Dentista

Cardiologia

Dermatologia

Oftalmologia

Fundação Bahiana para o Desenvolvimento da

Ciência

Referência em: angiologia, cardiologia, nutrição, fisioterapia, otorrino, bio- imagem e teste ergométrico

Angiologia

Cardiologia

Otorrino

UBS Prof. Eduardo Araújo (15º Centro); UBS Sete de Abril; UBS Bezerra Lopes

(3º Centro)

Referência de oftalmologia

Oftalmologia

Centro de Saúde Mental Oswaldo Camargo –

Psiquiatria

Assistência Social

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CAPS II (Adulto e Ambulatório).

CAPSi Prof. Luís Meira Lessa (Criança e Adolescente).

Centro Terapêutico Municipal Dr. Álvaro Rubim de Pinho.

CAPS II Adilson Sampaio (Adulto).

Cento de Saúde Mental Aristides Novis – CAPS II (Adulto e Ambulatório).

CAPS II Rosa Garcia (Adulto).

CAPS II Dr. Antonio Roberto Pellegrino (Adulto).

CAPS II Franco Basaglia (Adulto).

CAPS II Maria Célia da Rocha (Adulto).

CAPS II Eduardo Saback Dias de Moraes (Adulto).

Referência em Saúde Mental

Psicologia

Educador Físico

Enfermagem

Terapia Ocupacional

Psicopedagogia

Sanitarista

Fonoaudiólogia

Neurologia

Fisioterapia

Farmácia

UBS Carlos Gomes

Referência em Oftalmologia e Doença Falciforme.

Assistência Social

Cardiologia

Oftalmologia

Proctologia

Terapia Ocupacional

Cirurgião Dentista

Farmácia

Urologia

Ginecologia

Fisioterapia

Clínico Geral

Nutrição

Enfermagem

Dermatologia

Psicologia UBS Alfredo Bureau, Prof.

Mário Andrea, Prof. Eduardo Araújo, Nelson Piauhy Dourado, Bezerra Lopes, Ministro Alkimin,

Prof. José Mariane e Rodrigo Argolo

Doença Falciforme

Pediatra

Assistência Social

Clínico Geral

Nutrição

Enfermagem

CEO Cajazeiras

CEO Pam de Roma

CEO Carlos Gomes

CEO Periperi

CEO Mussurunga

Referência em Especialidades Odontológicas

Cirurgião Dentista

CREASI Referência para idosos Geriatra

Psicólogo

Enfermeiro

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Terapeuta ocupacional

Psiquiatra

Ortopedista

Assistente social

Clínico geral

Fisioterapeuta

Cirurgião dentista

Nutricionista

Neurologista

Ginecologista

Farmacêutico

CICAN Referência para saúde da

mulher

Assistente social

Cancerologista

Oncologista

Citopatologista

Radiologista

Dermatologista

Urologista

Ginecologista

Proctologista

Enfermeiro

Anatomopatologista

Patologista

Psicólogo

Clínico geral

Anestesiologista

Farmacêutico

Cirurgião geral

Psiquiatra

CTA/COAS, SEMAE

(Municipal)

CEDAP (Estadual)

Referência para

aconselhamento e testagem

em DST/AIDS

Clínico geral

Psicólogo

Assistente social

Ginecologista

Cirurgião dentista

Biólogo

Dermatologista

Infectologista

Farmacêutico

Enfermeiro

Pediatra

Cirurgião geral

Proctologista

Urologista

Nutricionista

Psiquiatra

Citopatologista

Fonte: CNES/2008.

c. Desenvolvimento da Atenção Básica

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No ano de 2008 foi investido esforço para ampliação da informatização na rede de

serviços, contando atualmente com 84% de unidades com links de computadores

ligados em rede e 100% dos Distritos Sanitário.

Quadro 6 – Unidades Básicas de Saúde informatizadas e não informatizadas do

município de Salvador-BA, 2008.

Distrito Sanitário

Unidade de Saúde Informatizada Não Informatizada

Centro Histórico USF Dona Isabel da Silva (USF Gamboa)

X

USF Terreiro de Jesus X UBS Ramiro de Azevedo X UBS Dr. Péricles Esteves Cardoso X UBS São Francisco X UBS Pelourinho X UBS Carlos Gomes X UBS Santo Antonio X

Itapagipe USF Joanes Leste X USF Joanes Centro Oeste X UBS Virgílio de Carvalho X UBS Ministro Alkimin X Centro Terapêutico Municipal Dr. Álvaro Rubim de Pinho

X

COAS-CTA X São Caetano/Valéria

USF Boa Vista do Lobato X USF Alto do Cabrito X USF Jaqueira do Carneiro X USF Fiais X USF Recanto da Lagoa X USF Nossa Senhora de Guadalupe (Alto do Peru)

X

USF Antonio Lazzarotto X UBS Marechal Rondon X UBS Dr. Péricles Laranjeiras X UBS Frei Benjamin Valéria X Posto Médico Bom Juá X PA César Vaz de Carvalho X

Liberdade USF San Martin X USF Santa Mônica X UBS Prof. Bezerra Lopes X UBS Mª da Conceição Santiago Imbassahy + PA

X

UBS São Judas Tadeu X 1ª UAO X

Brotas USF Candeal X USF Santa Luzia X

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UBS Manoel Vitorino X UBS Mário Andréa X UBS Cardeal da Silva X Centro de Saúde Mental Aristides Novis

X

2ª UAO X Barra/Rio Vermelho

USF Garcia X USF da Federação X USF Alto das Pombas X UBS Prof. Eduardo Araújo X UBS Prof. Sabino Silva X UBS Osvaldo Caldas Campos (Santa Cruz)

X

UBS Ivone Silveira (Calabar) X UBS São Gonçalo X PA Clementino Fraga X C. S. Mental Oswaldo Caldas Camargo

X

Centro de Referência Doenças Cardiovasculares Dr. Adriano Pondé

X

CAPS Prof. Luis Meira Lessa X Boca do Rio USF Pituaçu X

UBS de Pituaçu X

UBS Dr. César de Araújo X

UBS Alfredo Bureau + PA X

Itapuã USF Alto do Coqueirinho X USF Nova Esperança X USF Aristides Maltez X UBS Prof. Eduardo B. Mamede X UBS Prof. José Mariane X UBS Dr. Orlando Imbassahy X UBS São Cristóvão X PA Dr. Hélio Machado X

Cabula/Beiru USF Dep. Cristovão Ferreira (Saramandaia)

X

USF de Barreiras X USF Prof. Guilherme Rodrigues da Silva (Arenoso)

X

UBS Barreiras X UBS Calabetão X UBS Doron X UBS Eunísio Teixeira X UBS Engomadeira X UBS Santo Inácio X UBS Arenoso X UBS Sussuarana X UBS do CSU Pernambués X

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UBS Pernambuezinho X UBS Rodrigo Argolo (Tancredo Neves)

X

UBS de Mata Escura X UBS Pernambués + PA X

Pau da Lima USF Canabrava X UBS Sete de Abril X UBS Dom Avelar X UBS Cecy Andrade X UBS Nova Brasília X UBS Canabrava X UBS Castelo Branco X UBS Pires da Veiga X UBS Novo Marotinho X

Subúrbio Ferroviário

USF Itacaranha X USF de Alto de Coutos X USF Alto do Cruzeiro X USF Rio Sena X USF de Beira Mangue X USF Congo X USF São Tomé de Paripe X USF Ilha Amarela X USF Fazenda Coutos III X USF Vista Alegre X USF Bom Jesus dos Passos X USF Fazenda Coutos II X USF Nova Constituinte X USF Sérgio Arouca X USF Ilha de Maré X UBS Alto do Bariri X UBS de Paripe X UBS Prof. Adroaldo Albergaria + PA X UBS Fazenda Coutos X

Cajazeiras USF Boca da Mata X USF Cajazeiras X X USF Cajazeiras V X USF Cajazeiras IV X USF Cajazeiras XI X USF Yolanda Pires X UBS Nelson Piauhy Dourado X

Fonte:SMS/NGI

Com o programa no acompanhamento das atividades de assistência farmacêutica,

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SISFARMA implantado no almoxarifado e em 92,4% das farmácias possibilita o

controle de medicamentos, desde a sua aquisição até a dispensação/consumo por

paciente, destacando-se benefícios como:

- Armazenamento do histórico do paciente que servirá como indicador da evolução

do seu quadro clinica;

- Interligação “on-line” de todas as farmácias socializando a cota do paciente à

medida que este tem acesso ao medicamento;

- Identificação de possíveis fraudes na emissão de receitas;

- Melhora no controle de estoque, evitando desvio de medicamentos, perda por

validade e facilitando o remanejamento na rede municipal;

- Gestão da farmácia de forma informatizada e em tempo real pelo nível central,

coordenadores distritais e coordenadores de farmácia;

- Criação da lista final de Medicamentos sob gestão do município, separados por

natureza, o que facilita o controle dos medicamentos solicitados / dispensados nas

unidades, já que cada solicitante tem um grupo de medicamentos associado,

impedindo que solicitem algo que não é de sua competência;

- Digitação dos lotes de medicamento uma só vez, no Almoxarifado, através da

entrada das notas e fornecedores;

- Controle de medicamentos por lote de forma mais eficiente, pois o cadastro do

almoxarifado consta o lote e vencimento e a dispensação deste para as farmácias,

facilitando a programação de compra para o abastecimento da rede, além de

ações da coordenação de Vigilância Sanitária;

-Controle de solicitações para aquisição de medicamentos pelo farmacêutico

distrital, podendo este negar, alterar e/ou confirmar, com base nas informações do

sistema, para pedido no almoxarifado. (Fonte: Relatório de Gestão 2008)

Dando suporte à rede de atenção básica de forma complementar, no ano de 2008

contou-se com 12 Farmácias Populares distribuídas nos seguintes Distritos

Sanitários:

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Quadro 7 – Farmácias Populares, Salvador-Ba, 2008.

Distrito sanitário Farmácia Endereço Telefone

Itapagipe Farmácia Popular do

Brasil Unidade Obras

Sociais Irmã Dulce

Av. Luis Tarquínio,

s/n, Roma

33141428

Farmácia Popular do

Brasil Ribeira

Largo da Ribeira, Ed.

Mercado Ceasa, s/n,

Ribeira

33159463

Brotas Farmácia Popular do

Brasil Unidade Brotas

Ladeira dos Galés,

nº33, Matatu de

Brotas

33813099

Farmácia Popular do

Brasil Unidade Ogunjá

Avenida Graça Lessa,

nº 888, Acupe de

Brotas, Vale do

Ogunjá

31165471

Cabula/Beiru Farmácia Popular do

Brasil Unidade Cabula

Rua Silveira Martins,

nº27, lojas 1-2-3-10-

11, Cabula

33813099

Cajazeiras Farmácia Popular do

Brasil Unidade Cajazeiras

Rua da Paciência, nº

04, Setor B,

Cajazeiras VIII

33957656

Liberdade Farmácia Popular do

Brasil Unidade da

Liberdade

Rua Lima e Silva, nº

249, Liberdade

33263547

Farmácia Popular do

Brasil Caixa D’ água

Estrada da

Mandichuria, s/n,

Caixa D’água

33262993

Centro Histórico Farmácia Popular do

Brasil Unidade do

Comércio

Rua Miguel Calmon,

Ed. Conde dos Arcos,

nº40, Comércio

33271277

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Barra/Rio

Vermelho

Farmácia Popular do

Brasil Unidade Nordeste

de Amaralina

Rua Reinaldo de

Matos, nº 05,

Nordeste de

Amaralina

33470210

Farmácia Popular do

Brasil Unidade Rio

Vermelho

Avenida Juracy

Magalhães Junior,

Horto Florestal, nº 01,

Rio Vermelho

3353 9512

São

Caetano/Valéria

Farmácia Popular do

Brasil São Caetano

Rua São Caetano, nº

335, São Caetano

32147402

Fonte: CNES

O SAMU 192 atuou com 14 bases operacionais distribuídas nos Distritos

Sanitários, a saber, no Quadro 8:

Quadro 8 – Bases operacionais do SAMU, Salvador-Ba, 2008.

Distrito Sanitário Base Operacional Endereço

Barra/Rio Vermelho 5º Centro de Saúde Av. Centenário s/n, Centenário

Centro de Referência

Cardiológica Dr. Adriano

Pondé

Av. Visconde de Itaboray nº

11931, Amaralina

Brotas CODESAL Avenida Mário Leal, nº 80,

Brotas

São Caetano/Valéria PA César Vaz de Carvalho

Rua Regina Andréa s/n Nova Brasília – Valéria

Cabula/Beiru Hospital Geral Roberto

Santos

Estrada do Saboeiro, s/n

Itapuã Instituto Anísio Teixeira

(IAT)

Estrada da Muriçoca, s/n,

Paralela

PA Dr. Hélio Machado Rua da Cacimba, s/n - Itapuã

Boca do Rio PA Alfredo Bureau Rua Jaime Sapolnik, s/n,

Guilherme Marback, Imbuí

Cajazeiras Maternidade Albert Via Local B, Setor A, s/n,

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24

Sabin Fazenda Grande II, Cajazeiras

Centro Histórico Bahia Marina (Lancha) Avenida Lafayete Coutinho, nº

1010, Comércio

Calçada Estação de Trem da Calçada

Subúrbio Ferroviário PA Adroaldo Albergaria Rua das Pedrinhas, s/n, Periperi

Itapagipe Hospital São Jorge Rua Barão de Cotegipe, nº 1153,

Roma

Liberdade Pau Miúdo Praça Conselheiro João Alfredo, s/n,

Pau Miúdo.

Fonte: CNES/SMS

Neste período o município contou com diversas reformas e ampliações, nas

seguintes Unidades: UBS Osvaldo Caldas, UBS Sabino Silva, UBS Rodrigo

Argolo, PA César Vaz de Carvalho, PA Hélio Machado, PA Adroaldo Albergaria,

UBS Frei Benjamin, UBS Orlando Imbassahy, UBS Bezerra Lopes, UBS Mário

Andréa, UBS Ministro Alkimin, COAS, UBS Eduardo Araújo, UBS César de Araújo,

UBS Pires da Veiga, UBS Nelson Piauhy Dourado, UBS Ramiro de Azevedo,

UBS José Mariane, UBS Eduardo Mamede, UBS Sete de Abril, UBS Pelourinho,

UBS Boca da Mata, UBS São Gonçalo, USF Ilha Amarela, USF Congo, UBS

Manoel Vitorino, C.S. Aristides Novis, UBS São Cristóvão, UBS Alfredo Bureau, C.

S. Álvaro Rubin de Pinho, UBS Novo Marotinho, Unidade de Atendimento

Odontológico (UAO), Centro de Controle de Zoonoses- CCZ.

Em função da necessidade de reduzir os custos, aumentar a oferta de unidades

coletoras e a diversidade de procedimentos laboratoriais, melhorar a

descentralização do acesso aos serviços de laboratório e promover atendimento

de qualidade com tecnologia de última geração, elaborou-se a proposta de criação

do Laboratório Central do Município de Salvador (Fonte: Relatório de Gestão).

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25

As obras de reforma do prédio para instalação do Laboratório Central iniciaram em

2008, com previsão de inauguração para 2009. Sendo necessário uma

reorganização da rede. A parte de análise e processamento dos exames foi

concentrada na UBS Eduardo Araújo, na UBS Sete de Abril e nos Prontos

Atendimentos Adroaldo Albergaria, Rodrigo Argolo e Hélio Machado. Atualmente a

rede laboratorial de Salvador dispõe de 18 Unidades de Coleta e 10 Laboratórios

de Análises Clínicas, destes 02 situadas nas unidades ambulatoriais e 08 nas

unidades de pronto-atendimento (Fonte: Relatório de Gestão).

Consoante a Programação Anual de Saúde de 2008 a equipe técnica do apoio

diagnóstico realizou visitas semanais para acompanhamento das obras do prédio,

com o objetivo de acelerar as atividades e monitorar as possíveis falhas ou

divergências com a planta projetada (Fonte: Relatório de Gestão).

A Regulação e Controle do Município de Salvador, responsável pela oferta e

utilização de serviços de média e alta complexidade, implantou dois sistemas de

informação - cygnus e sisreg III.

A regulação Assistencial vem sendo feita através da Central de Municipal de

Regulação (CMR), que iniciou seu funcionamento em outubro de 2006, com os

serviços de agendamento de consultas de Oftalmologia, regulação da

Ressonância Magnética (RNM), autorização de APAC’s e a grade assistencial.

O processo de construção do projeto de marcação de consultas e exames teve

início em abril de 2008, quando se iniciaram estudos de necessidades e análise

das Unidades de Saúde que seriam portas de entrada para a população. Em

dezembro, começou a descentralização da marcação de consultas de

Oftalmologia, através de sistema informatizado em 43 Unidades de Saúde da rede

própria.

Quadro 09 – Unidades Básicas de Saúde com SISREG III, Salvador-Ba, 2008.

Distrito Sanitário

Unidade de Saúde SISREG III Implantado Não

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Implantado

Centro Histórico USF Dona Isabel da Silva (USF Gamboa)

x

USF Terreiro de Jesus x UBS Ramiro de Azevedo x UBS Dr. Péricles Esteves x UBS São Francisco x UBS Pelourinho x UBS Carlos Gomes x UBS Santo Antonio x

Itapagipe USF Joanes Leste x USF Joanes Centro Oeste x UBS Virgílio de Carvalho x UBS Ministro Alkimin x CTM Dr. Álvaro Rubim de Pinho x

São Caetano/Valéria

USF Boa Vista do Lobato x USF Alto do Cabrito x USF Jaqueira do Carneiro x USF Fiais x USF Recanto da Lagoa x USF Nossa Senhora de Guadalupe (Alto do Peru)

x

USF Antonio Lazzarotto x UBS Marechal Rondon x UBS Dr. Péricles Laranjeiras x UBS Frei Benjamin Valéria x Posto Médico Bom Juá x

Liberdade USF San Martin x USF Santa Mônica x UBS Prof. Bezerra Lopes x UBS Mª da Conceição Santiago Imbassahy + PA

x

UBS São Judas Tadeu x Brotas USF Candeal x

USF Santa Luzia x UBS Manoel Vitorino x UBS Mário Andréa x UBS Cardeal da Silva x

Barra/Rio Vermelho

USF Garcia x USF da Federação x USF Alto das Pombas x UBS Prof. Eduardo Araújo x UBS Prof. Sabino Silva x UBS Osvaldo Caldas Campos (Santa Cruz)

x

UBS Ivone Silveira (Calabar) x UBS São Gonçalo x

Boca do Rio USF Pituaçu x

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27

UBS de Pituaçu x

UBS Dr. César de Araújo x

UBS Alfredo Bureau + PA x

Itapuã USF Alto do Coqueirinho x USF Nova Esperança x USF Aristides Maltez x UBS Prof. Eduardo B. Mamede x UBS Prof. José Mariane x UBS Dr. Orlando Imbassahy x UBS São Cristóvão x PA Hélio Machado x

Cabula/Beiru USF Dep. Cristovão Ferreira (Saramandaia)

x

USF de Barreiras x USF Prof. Guilherme Rodrigues da Silva (Arenoso)

x

UBS Barreiras x UBS Calabetão x UBS Doron x UBS Eunísio Teixeira x UBS Engomadeira x UBS Santo Inácio x UBS Arenoso x UBS Sussuarana x UBS do CSU Pernambués x UBS Pernambuezinho x UBS Rodrigo Argolo (Tancredo Neves)

x

UBS de Mata Escura x UBS Pernambués + PA x PA Edson Teixeira x

Pau da Lima USF Canabrava x UBS Sete de Abril x UBS Dom Avelar x UBS Cecy Andrade x UBS Nova Brasília x UBS Canabrava x UBS Castelo Branco x UBS Pires da Veiga x UBS Novo Marotinho x

Subúrbio Ferroviário

USF Itacaranha x USF de Alto de Coutos x USF Alto do Cruzeiro x USF Rio Sena x USF de Beira Mangue x USF Congo x USF São Tomé de Paripe x

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28

USF Ilha Amarela x USF Fazenda Coutos III x USF Vista Alegre x USF Bom Jesus dos Passos x USF Fazenda Coutos II x USF Nova Constituinte x USF Sérgio Arouca x USF Ilha de Maré x UBS Alto do Bariri x UBS de Paripe x UBS Prof. Adroaldo Albergaria + PA x UBS Fazenda Coutos x

Cajazeiras USF Boca da Mata x USF Cajazeiras X x USF Cajazeiras V x USF Cajazeiras IV x USF Cajazeiras XI x USF Yolanda Pires x UBS Nelson Piauhy Dourado x

Fonte: SMS/NGI

Quadro 10 - Distribuição de Consultas Enviadas e Agendadas por Distrito Sanitário, Salvador-Ba, 2008.

Distrito Sanitário

ANO 2008

DISTRIBUÍDAS AGENDADAS % AGENDADAS

C. Histórico 15.411 13.974 91

Itapagipe 13.405 10.219 76

S. Caetano/Valeria 11.396 10.202 90

Liberdade 9.381 5.833 62

Brotas 12.848 9.891 77

Barra/Rio Vermelho 14.581 10.902 73

Boca do Rio 9.327 6.884 74

Itapuã 12.646 9.556 76

Cabula/Beiru 13.045 9.725 75

Pau da Lima 12.003 10.261 85

Cajazeiras 11.438 7.253 63

Subúrbio Ferroviário 16.446 12.391 75

TOTAL 152.197 117.091 77

Fonte: Relatório de Gestão

A estratégia de Saúde da Família em Salvador consolida a reorganização das

práticas de saúde e de um modelo de atenção voltado para o cuidado em saúde.

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29

Admite-se que os avanços da atenção básica no município estiveram

comprometidos neste ano, entretanto, esforços foram empenhados no sentido de

consolidar um SUS equânime, integral e universal através do desenvolvimento das

seguintes ações:

No segundo quadrimestre do ano de 2008, atendendo a Portaria nº 154 de

24 de janeiro de 2008, do Ministério da Saúde, foi implantado o Núcleo de

Apoio à Saúde da Família (NASF) no Distrito Sanitário Subúrbio Ferroviário.

Apesar de o município estar credenciado para implantação de 04 Núcleos,

apenas 02 foram implantados, em virtude do nº de Equipes de Saúde da

Família incompletas, existentes em Salvador. Tal iniciativa buscou ampliar a

abrangência das ações da Atenção Básica, bem como sua resolubilidade,

apoiando a inserção da estratégia de Saúde da Família na rede de

serviços, e o processo de territorialização e regionalização a partir da

Atenção Básica.

Quadro 11 – Equipes de NASF implantadas no município de Salvador-ba,

2008.

EQUIPE USF ESF

Equipe Sérgio Arouca

USF Sérgio Arouca 03

USF Bom Jesus dos Passos 01

USF Ilha de Maré 01

USF São Tomé de Paripe 03

Equipe Plataforma

USF Ilha Amarela 04

USF Itacaranha 04

USF Rio Sena 03

Fonte:SMS

Com a implantação do NASF, foi formado um Colegiado de gestão

(CONASF) que teve como objetivo a elaboração das diretrizes operacionais

do Núcleo e sua implantação nos Distritos Sanitários. O CONASF

identificou a necessidade de realizar Oficinas de Sensibilização sobre o

funcionamento do NASF e a realização de Curso introdutório com duração

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30

de 60 horas, para as duas primeiras equipes. Durante o evento, foram

realizadas sessões técnicas, onde foram discutidos temas relacionados ao

SUS, Planejamento Estratégico, Experiência de interconsulta do Complexo

Vida Plena, Organização da Atenção Básica, Comunicação interpessoal,

trabalho em equipe e elaboração do plano de trabalho. Além disso, foram

realizadas Oficinas para discussão sobre Educação Permanente.

Adesão ao Programa de Saúde na Escola (PSE), conforme portaria GM Nº.

1.861/2008 que estabelece recursos financeiros específicos, para adesão

de Municípios com equipes de Saúde da Família, priorizados a partir do

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Inicialmente 19

Escolas da rede pública foram contempladas, com a finalidade de contribuir

para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação

básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde;

Adesão do município ao Programa Nacional de Segurança Pública com

Cidadania (PRONASCI), visando o desenvolvimento de ações conjuntas e

coordenadas, que contribuam para a promoção da segurança pública com

cidadania, por meio da ampliação do acesso e da qualificação das ações de

saúde desenvolvidas pelas Equipes de Saúde da Família. Desenvolvido

pelo Ministério da Justiça, o PRONASCI marca uma iniciativa inédita no

enfrentamento à criminalidade no país. O projeto articula políticas de

segurança com ações sociais; prioriza a prevenção e busca atingir as

causas que levam à violência, sem abrir mão das estratégias de

ordenamento social e segurança pública.

Entre os principais eixos do PRONASCI destacam-se a valorização dos

profissionais de segurança pública; a reestruturação do sistema

penitenciário; o combate à corrupção policial e o envolvimento da

comunidade na prevenção da violência. Além dos profissionais de

segurança pública, o PRONASCI tem como público-alvo jovens de 15 a 24

anos à beira da criminalidade, que se encontram ou já estiveram em conflito

com a lei; presos ou egressos do sistema prisional; e ainda os reservistas,

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31

passíveis de serem atraídos pelo crime organizado em função do

aprendizado em manejo de armas, adquirido durante o serviço militar.

Implementação da educação permanente para os profissionais que atuam

neste nível de atenção à saúde, em articulação com o Núcleo de Educação

Permanente desta SMS.

d. Cobertura Populacional

Uma das prioridades da gestão para o ano de 2008 foi à reorientação do modelo

de atenção através da qualificação da atenção básica e expansão da Estratégia

de Saúde da Família.

Para qualificação foi iniciado um processo de articulação com o CDRH, visando à

elaboração de um projeto de Educação Permanente para os profissionais que

atuam neste nível de atenção, resgatando desse modo as diretrizes das

estratégias, propostas pela Portaria Ministerial 648/2006, da Atenção Básica.

Quanto à expansão da estratégia de Saúde da Família, segundo o censo do IBGE

para o ano de 2008, a população estimada de Salvador foi de 2.948.733 pessoas.

Tomando por base esta informação, apesar da implantação de novas USF e

equipes, conforme Gráfico 1, a cobertura da estratégia Saúde da Família no

município, ao final do ano de 2008, foi de 10,17% (Quadro 13), ficando a

proporção da população cadastrada pela ESF aquém da meta pactuada de 30%.

A meta não foi atingida devido ao déficit de ACS para cadastrar a população, ao

descredenciamento das ESF por falta de profissionais de saúde, além da

fragilidade na alimentação do SIAB por parte dos Distritos Sanitários,

comprometendo a real situação da cobertura no município.

Gráfico 1 – Série histórica da expansão da estratégia de Saúde da Família,

Salvador-Ba, 2005-2008.

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32

0

20

40

60

80

100

120

140

160

2005 2006 2007 2008

USF

ESF

Fonte: Relatórios de Gestão 2005/2008

Quadro 12 - Percentual da cobertura da ESF e da EACS, por Distrito Sanitário, no município de Salvador, no ano de 2008.

Distrito Sanitário

% Cobertura ESF

% Cobertura EACS

Centro Histórico 9,88 4,9

Itapagipe 8,32 19,06

São Caetano/Valéria 23,75 19,10

Liberdade 4,0 32,95

Brotas 1,56 20,64

Barra/Rio Vermelho 11,94 15,75

Boca do Rio 11,54 23,09

Itapuã 9,84 23,23

Cabula/Beiru 8,96 14,33

Pau da Lima 4,89 10,80

Subúrbio Ferroviário 14,78 13,55

Cajazeiras 8,12 17,22 SALVADOR 10,17 17,08

Fonte: DATASUS

A análise da cobertura populacional da estratégia de saúde da família por Distrito

Sanitário revela que os Distritos Sanitários de Brotas e Liberdade, apresentaram as

menores coberturas (1,56% e 4,0% respectivamente), enquanto que o São

Caetano/Valéria possui a maior cobertura (23,75%), seguido de Subúrbio Ferroviário

(14,78%).

Embora os dados sobre a Evolução do Credenciamento e Implantação da Estratégia

de Saúde da Família do MS/SAS/DAB registrem uma cobertura de 10,17%, esse

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33

percentual difere do SIAB, por utilizarem diferentes bases populacionais. O

monitoramento do credenciamento considera para cada equipe de saúde da família

uma média de 3.450 pessoas e para cada ACS cerca de 575 pessoas.

Gráfico 2 – Percentual de Cobertura das Estratégias de Saúde da Família e ACS,

segundo estimativa do Ministério da Saúde, Salvador-Ba, 2008.

ESF

EACS

População não coberta

Considerando dados do MS, o percentual de cobertura da estratégia de Agente

Comunitário de Saúde quando somado ao percentual de cobertura da estratégia

de Saúde da Família, alcança um percentual de 27,25%(MS/SAS/DAB/2008) para

cobertura populacional de ACS, como foi verificado no Gráfico 2.

Segundo a Portaria MS Nº 90 de 17/01/08, a População Quilombola residente no

município de Salvador compreende 1.405 pessoas, e a Estratégia de Saúde da

Família oferece 100% de cobertura para essa população. De um modo geral 05

ACS atuam junto às comunidades reconhecidas pela Fundação Palmares,

acompanhando 772 pessoas da comunidade de Bananeiras; 256 pessoas da

comunidade de Porto dos Cavalos, Martelo e Ponta Grossa; e o restante na

comunidade de Praia Grande, que é totalmente coberta pela estratégia.

A USF Ilha de Maré foi inaugurada no segundo semestre de 2008 com o objetivo

de absorver a População Quilombola residente na sua área de abrangência.

10,17%

17,08%

72,75%

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34

Segundo dados IBGE – Censo Demográfico 2000, a população indígena residente

no município é 18.712 pessoas, porém ainda não são desenvolvidas ações com a

especificidade de saúde da família, para essa população.

A Portaria MS Nº. 90 de 17/01/08 não registra população rural assentada

residente no município.

O desafio dessa gestão é regularizar as ESF, no que diz respeito ao déficit de

profissionais para adequação da capacidade instalada, e ampliar a cobertura da

estratégia Saúde da Família no município para cerca de 50% nos próximos quatro

anos, possibilitando que as pessoas tenham acesso aos serviços de saúde mais

próximos das suas residências, conforme preconiza a estratégia.

3. EIXOS TEMÁTICOS PRIORITÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA A SAÚDE

3.1. SAÚDE DA CRIANÇA 3.1.1 Análise das ações de controle da Morbi-Mortalidade Infantil No ano 2008, Salvador houveram 517 óbitos para menores de 01 ano, destes 369

ocorreram no período neonatal e 148 óbitos pós-neonatal. A Taxa de Mortalidade

Infantil para o período foi de 15,3 por 1000 nascidos notificados pelo Sistema de

Notificação sobre Nascidos Vivos (SINASC), sendo o componente neonatal

correspondente 10,9 por 1000 NV e o pós-neonatal correspondente a 4,4 por 1000

NV. Os coeficientes pactuados para o ano de 2008 foram 15,6 por 1000 NV e 5,0

por 1000 NV para mortalidade neonatal e pós-neonatal respectivamente.

Quadro 13: Taxa de Mortalidade Infantil, Salvador – BA, 2008.

CMI Meta 2008

Nº. absoluto de óbitos no

período

Nascidos vivos no período

Coef. Mortalidade

Infantil

Componentes

Neonatal Pós-

Neonatal

20,6/1000

517 33.694 15,3 10,9 4,4

Fonte: SIM/SINACS/COAPS/SMS

A série história do Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) de Salvador revela que

houve uma redução desse indicador, o qual passou de 36,9 por 1000 NV, em

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1994, para 15,3 por 1000 NV ao final do período. Os dados analisados neste

momento sinalizam para o cumprimento das metas pactuadas.

A queda do CMI no município de Salvador segue a tendência nacional, tendo sua

redução associações com as ações de controle às doenças imunopreveníveis,

através das ações de vacinação, à implantação da Terapia de Reidratação Oral

(TRO), às ações de incentivo ao aleitamento materno e à implantação da

Estratégia ESF. Além desses fatores, sabe-se que a queda na taxa de

fecundidade pode ter contribuído, favoravelmente, para a redução desse

indicador.

A mortalidade pós-neonatal apresenta a maior queda proporcional entre todos os

componentes da Mortalidade Infantil. Em 1994 obtivemos uma taxa de 15,7 por

1000 NV, passando para 4,4 por 1000 NV em 2008. A mortalidade neonatal

precoce1 apresentou uma queda de 18,1 por 1000 NV em 1994 para 8,3 por 1000

NV em 2008, enquanto que o componente neonatal tardio manteve-se com uma

tendência a estabilidade ao longo dos últimos anos, com 2,6 por 1000 NV no

último ano em análise (Gráfico 03).

Gráfico 03: Mortalidade Infantil e seus Componentes, Salvador, 1994-2008.

Mortalidade Infantil e seus Componentes. Salvador 1994 -

2008*

18,1

15,3

12,611,4

15

19,7

17,4 17,5 17,315,5

12,813,7 13,2

11,7

8,3

3,1 2,9 2,5 2,5 2,7 3,3 3,2 3,4 3,8 3,2 2,8 3,1 3,1 3,62,6

15,7

9,5 9,3

6,87,9

6,5 6,9 6,3 6,1 5,7 65 5,4

4,4 4,4

36,9

27,7

24,4

20,7

25,7

30,5

27,5 27,2

24,4

21,6 21,8 21,719,7

15,3

28

0

5

10

15

20

25

30

35

40

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Neonatal Precoce Neonatal Tardio Pós-neonatal CMI

Fonte: SIM/SINASC/COAPS/ Secretaria Municipal da Saúde de Salvador * Nos componentes de mortalidade neonatal e pós-neonatal, para os anos de 1996 a 1999 e 2002, não está inclusa a faixa etária ignorada > 01 ano.

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A análise da mortalidade infantil por causa do CID 10, nos anos de 2005 a 2008,

demonstra que as afecções do período perinatal predominam sobre as outras

causas e apresenta uma tendência de queda bastante acentuada em relação às

demais. As ações de atenção ao pré-parto, parto e ao recém nascido foram

determinantes para essa redução. As malformações congênitas vêm em segundo

lugar, seguida das doenças do aparelho respiratório e das doenças infecciosas e

parasitárias.

As doenças infecciosas e parasitárias e as doenças do aparelho respiratório

seguem também a tendência de queda, e nesses grupos estão os óbitos por

doenças diarréicas e pneumonias, que são considerados eventos sentinela. Em

2007, através do Pacto pela Vida, o MS propôs a pactuação da redução dos

coeficientes de mortalidade por diarréia e pneumonia na proporção de 50% e 20%

respectivamente, em relação ao período anterior. Essa meta foi cumprida com a

redução dos óbitos por pneumonia, tendo sido obtido um coeficiente de 0,35 por

1000 NV, para uma meta de 0,68 por 1000 NV. Para diarréia foi obtido um

coeficiente de 0,14 por 1000 NV para 0,13 por 1000 NV. A queda observada

nesses indicadores indica uma melhora das ações sensíveis à atenção

ambulatorial. Para o ano de 2008, não houve pactuação para redução desses

indicadores.

Gráfico 04: Mortalidade Infantil por Diarréia e Pneumonia, Salvador, 1996-2008.

Fonte: SIM/SINASC/COAPS/ Secretaria Municipal da Saúde de Salvador * Nos componentes de mortalidade neonatal e pós-neonatal, para os anos de 1996 a 1999 e 2002, não está inclusa a faixa etária ignorada > 01 ano.

Mortalidade Infantil por Diarréia e Pneumonia.

Salvador, 1996 - 2008

2,24

1,020,78

0,670,47

0,33 0,290,44 0,38

0,14 0,06

1,45

0,95

1,311,04

0,840,97 0,99

0,630,82

0,35 0,390,58

1,67

0,94

1,7

0

0,5

1

1,5

2

2,5

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Diarréia Pneumonia

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37

A Taxa de Mortalidade Infantil por Distrito Sanitário (DS) de residência, assinala

que o DS Centro Histórico possui a maior taxa para a mortalidade infantil, sendo o

único que não apresenta a tendência de queda observada nos demais DS. É

importante informar que parte da população desse Distrito é flutuante, mas o

coeficiente de mortalidade infantil por DS de residência serve para avaliação do

acesso ao serviço por área de abrangência, notadamente para avaliação das

ações da ESF. A quantidade de óbitos ignorados por DS de residência é grande,

o que dificulta outras análises (Quadro 14).

Quadro 14 - Coeficiente de Mortalidade Infantil por Distrito Sanitário de Residência. Salvador, 2005 a 2008

Distrito Sanitário 2005 2006 2007 2008 Centro Histórico 23,3 24,5 35,7 25,4 Itapagipe 19,7 19,6 20,0 16,8 São Caetano/Valeria 25,1 22,6 18,1 13,0 Liberdade 29,8 24,2 18,8 17,0 Brotas 21,3 20,5 20,3 13,4 Barra/Rio Vermelho 18,5 16,8 15,6 15,2 Boca do Rio 11,4 21,4 19,6 11,0 Itapuãn 14,0 23,5 19,3 11,6 Cabula/Beiru 22,6 20,1 19,7 16,0 Pau da Lima 21,0 23,3 16,9 14,5 Subúrbio Ferroviário 26,5 24,2 22,1 19,9 Cajazeiras 20,2 18,0 18,8 13,3 DS de Residência Ignorado 35,9 63,8 58,3 24,1

Total 21,8 21,7 19,7 15,3

Fonte: SIM/SINASC/COAPS/SMS A criação do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal de Salvador (CPOIFS),

uma iniciativa da Área Técnica de Saúde da Criança desta Secretaria, tem sido

uma estratégia importante para a implementação da Vigilância do Óbito Infantil em

Salvador. Esse órgão foi criado através da Portaria nº. 93, de 19/04/20092, e tem

representações governamentais, de centros acadêmicos, de sociedades

profissionais, da sociedade civil organizada e de controle social. O trabalho desse

órgão iniciou a partir de dezembro de 2007.

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Esse órgão identificou, entre outras questões, a necessidade de revisão do fluxo

da investigação do óbito infantil, com a introdução nesse instrumento dos Comitês

ou Comissões de Análise de Óbito no âmbito hospitalar. Os comitês hospitalares,

que compõem o subsistema de vigilância epidemiológica, têm sob sua

responsabilidade a investigação nesse segmento e o produto dessas

investigações deve retroalimentar os dados do Sistema de Informação sobre

Mortalidade (SIM), melhorando, assim, a qualidade desses dados. Outra questão

importante é a articulação desse subsistema com o serviço de Vigilância

Epidemiológica do município nos diversos níveis, ou seja, central (COSAM),

distrital e local, este último junto às equipes de saúde.

Em relação às equipes de saúde, tanto ao nível hospitalar quanto ambulatorial,

verifica-se a necessidade de que a vigilância do óbito infantil incorpore ao seu

processo de trabalho a análise dos óbitos investigados, e não apenas o

preenchimento da ficha de investigação do óbito, fazendo dessa estratégia

processo de Educação Permanente junto aos profissionais.

3.1.2 Nascidos Vivos com Baixo Peso O município alcançou a taxa de 10,2% para nascidos vivos com baixo peso,

atingindo a meta proposta de 10,3% para o ano de 2008. A série histórica de 2005

a 2008 revela uma tendência à estabilidade desta taxa (Quadro 15). A adesão

oportuna ao pré-natal e a qualidade das ações desenvolvidas podem impactar

favoravelmente para a redução desse indicador. É importante considerar que a

instituição de novos equipamentos de saúde, como a ampliação de leitos de UTI

neonatal, pode favorecer a sobrevida de recém-nascidos de baixo peso, sendo,

nesse caso, variáveis confundidoras na avaliação desse indicador.

Quadro 15 - Proporção de Nascidos Vivos com Baixo Peso ao Nascer. Salvador, 2005 - 2008.

Ano Nascidos Vivos com peso < 2500 gr.

Total de nascidos no período

Proporção

2005 3925 36587 10,7 2006 3750 36383 10,3 2007 3768 36741 10,2 2008 3454 33694 10,2

Fonte: SINASC/COAPS/SMS

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3.1.3 Consultas Médicas e de Enfermagem A partir de 2008, com a nova Tabela do SUS foram identificados 04 novos

procedimentos correspondentes aos anteriores: consulta médica em atenção

básica, consulta para acompanhamento de crescimento e desenvolvimento,

consulta de atendimento domiciliar e consulta de nível superior na atenção básica,

mas devido à especificidade dessa nova tabela a sua análise será feita

separadamente.

A análise das consultas médicas por categoria, nos anos de 2005 a 2007,

evidencia uma tendência de queda para as consultas em clínica médica e

pediatria e um crescimento na oferta de consultas médicas nas USF. É digno de

nota que o volume de consultas apresentadas inclui os atendimentos na Atenção

Básica, rede própria e rede contratada e/ou conveniada ao município, além da

rede hospitalar estadual e federal (Tabela 01).

Tabela 01 - Consultas Médicas para Crianças < 12 anos. Salvador, 2005 a 2007.

Procedimentos 2005 2006 2007

Consulta em clínica médica 208.647 126.166 87.830

Consulta em pediatria 535.969 453.815 378.023

Consulta médica do PSF 99.769 76.009 277.825

Consulta médica domiciliar 236 117 57

Total 844.621 656.107 743.735 Fonte: SIASUS/COAPS/SMS

Na análise dos procedimentos médicos por faixa etária, da série histórica de 2005

a 2007, identifica-se que a oferta de consultas em pediatria para crianças < 01 ano

passou de 190.245 para 75.312. As consultas em clínica médica, para mesma

faixa etária, também apresentaram queda, passando de 151.374 para 32.894. As

demais faixas etárias também seguem em tendência de queda para ambos os

procedimentos analisados acima. Houve um aumento na oferta de consultas no

âmbito da ESF para todas as faixas etárias, notadamente para a faixa etária de 2

< 12 anos, que passou de 27.632 em 2005 para 188.033 em 2007 (Tabela 02).

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Tabela 02 - Consultas Médicas realizadas para Crianças por faixa etária e especialidade. Salvador, 2005– 2007. Fonte: SIASUS/COAPS/SMS

Do total de consultas de pediatria, identifica-se que 60.672 (ou 14%) foram

realizadas no âmbito hospitalar em 2006, cujo valor caiu para 47.472 (ou 13%) em

20073. Em relação às consultas de clínica médica no âmbito hospitalar, 8.093

(6%) foram realizadas em 2006 e 2.279 (ou 3%) em 2007. A relevância desta

análise é notificar que mesmo com a tendência de queda observada em relação a

esses dois procedimentos, a maior proporção na oferta desses serviços ocorreu

no âmbito das UBS e UBS com estratégia de Saúde da Família e Equipe de ACS,

conforme o esperado.

Tabela 03 - Consulta Médica em Atenção Básica para Crianças < 10 anos. Salvador, 2008*.

Procedimento por categoria profissional

0 < 01 ano 01 < 02 anos 02 < 10 anos Total

Medico clinico geral 69.099 838 5.303 75.240 Medico de Saúde da Família 7.404 3.668 18.387 29.459 Medico generalista 12 20 107 139 Medico pediatra /hebeatra/ 52.078 141.812 149.458** 343.348

Procedimento 2005 2006 2007

O < 1 ano

1 < 2 anos

2 < 12 anos

O < 1 ano

1 < 2 anos

2 < 12 anos

O < 1 ano

1 < 2 anos

2 < 12 anos

Consulta em clínica médica

151.374 1.246 56.027 69.417 5.345 51.404 32.894 2.860 52.076

Consulta em pediatria

190.245 43.518 302.206 130.015 45.731 278.069 75.312 42.842 259.869

Consulta médica do PSF

68.273 3.864 27.632 30.404 7.053 38.552 82.712 7.111 188.033

Consulta médica domiciliar

235 1 0 109 1 7 21 8 28

Total 410.127 48.629 385.865 229.945 58.130 368.032 190.940 52.821 508.917

Meta pactuada 137.517 91.566 362.228 148.517 45.783 181.114 153.040 47.177 186.628

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neonat

Total 128.593 146.338 173.255 448.186 Fonte: SIASUS/COAPS/SMS

** Foram suprimidos os procedimentos da UBS Maria da Conceição Santiago Imbassay por erro de digitação. Em relação às Consultas Médicas em Atenção Básica, identifica-se que as

consultas realizadas por médico pediatra predominam em relação às demais,

contabilizando 343.348 procedimentos, sendo que 23.624 destes foram realizadas

no âmbito hospitalar, o que corresponde a 6,9% (Tabela 03). É importante

notificar que as consultas realizadas por pediatra para todos os procedimentos da

nova tabela como, por exemplo, Consulta Médica em Atenção Especializada,

Consulta Domiciliar na Atenção Especializada e outros, somam 542.646

procedimentos, indicando produção superior em relação aos anos de 2006 e 2007,

sendo equivalente à produção de 2005. Observa-se um recrudescimento,

portanto, em relação à tendência de queda observada nos últimos anos para a

oferta de consultas de pediatria, sendo que o atendimento ambulatorial ao nível

hospitalar contribui com 15,9%. É importante lembrar que o atendimento hospitalar

não é exclusivo para munícipes de Salvador.

Ainda em relação às Consultas Médicas em Atenção Básica, as consultas para

médico da ESF somaram 29.459 procedimentos, indicando possível subregistro,

uma vez que esses dados se opõem à tendência observada nos anos anteriores.

As consultas de médico clínico geral computaram 75.240, e o baixo volume de

consultas para a faixa etária de 01< 10 anos também indica a possibilidade de

subregistro (Tabela 03).

Tabela 04: Consultas Médicas e de Enfermagem na Atenção Básica para crianças < 10 anos. Salvador, 2008*.

Procedimentos Total

Consulta para Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento 25.691 Consulta Médica em Atenção Básica 448.186 Consulta Profissional Nível Superior na Atenção Básica 123.461 Consulta Atendimento Domiciliar na Atenção Básica 4.677 Total 602.015

Parâmetro para acompanhamento -

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Fonte: SIASUS/COAPS/SMS Para o ano de 2008, foram realizados 602.015 procedimentos de consultas

médicas e de enfermagem na Atenção Básica. As Consultas para

Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento somaram 25.691

procedimentos, correspondendo a 4% do total de consultas na Atenção Básica. As

Consultas Médicas na Atenção Básica somaram 448.186 procedimentos,

correspondendo a 74%. As Consultas por Profissional de Nível Superior na

Atenção Básica, neste caso atividade exercida pelo enfermeiro, somaram 123.461

procedimentos, ou seja, 21%. As Consultas Domiciliares na Atenção Básica,

4.677 procedimentos, corresponderam a 1% desse total (Tabela 04).

Tabela 05 - Consulta Profissional Nível Superior na Atenção Básica para Crianças < 10 anos. Salvador, 2008*.

Procedimento Total

Enfermeiro 100.002 Enfermeiro da estratégia do PACS 6.155 Enfermeiro puericultor e pediátrico 3.157 Enfermeiro Saúde da Família 14.147

Total 123.461 Fonte: SIASUS/COAPS/SMS

Para o procedimento Consulta Profissional Nível Superior na Atenção Básica por

categoria ocupacional e faixa etária, identifica-se 100.002 procedimentos para o

enfermeiro das UBS. O valor obtido em 2008 aproxima-se do valor de 2007, com a

ressalva que houve maior cobertura para a faixa etária < 01 ano e menor

cobertura em relação às demais.

Para os procedimentos do enfermeiro da ESF e enfermeiro do PACS, nos valores

de 14.147 e 6.155 respectivamente, observa-se uma sensível defasagem

principalmente em relação ao ano de 2007. Nota-se que na tabela antiga do SUS

não havia diferença para profissionais enfermeiros lotados no PACS e PSF, como

existe agora e que essa formatação por categoria profissional e procedimento

dificultou a sua compreensão por parte dos profissionais, o que pode ter

favorecido no subregistro ou registro indevido, dificultando análises mais

fidedignas (Tabelas 05).

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A nova tabela do SUS oportuniza as ações de Vigilância do Crescimento e

Desenvolvimento, o que não era possível anteriormente, uma vez que os

procedimentos eram contabilizados como consultas médicas e/ou de enfermagem,

impossibilitando a compreensão da natureza do atendimento prestado e

conseqüentemente avaliação da meta programada. Apesar das possibilidades da

nova tabela, identifica-se a ocorrência de subregistro e/ou registro indevido em

relação a vários procedimentos, em função da não compreensão por parte de

alguns profissionais acerca da organização da tabela, requerendo a necessidade

de esclarecimentos junto aos responsáveis pela alimentação do sistema.

Na análise dos procedimentos por faixa etária e categoria profissional, observa-se

que as Consultas para Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento

foram realizadas predominantemente por enfermeiros em relação ao profissional

médico para todas as faixas etárias (Tabela 06), este atua quase que

exclusivamente como retaguarda para o acompanhamento das demandas

identificadas pelo enfermeiro, inclusive nas USF. A recomendação, entre outras, é

que novas orientações em relação ao processo de trabalho, no que se refere à

quantidade de Consultas para Acompanhamento do Crescimento e

Desenvolvimento devam ser incluídas nos protocolos médico e de enfermagem e

que estejam em concordância com os parâmetros da PPI.

Tabela 06 - Consultas para Acompanhamento de Crescimento e Desenvolvimento em Crianças < 10 anos. Salvador, 2008*.

Procedimento Total

Enfermeiro 11.413 Enfermeiro da Estrategia do PACS 142 Enfermeiro puericultor e pediátrico 2.889 Enfermeiro Saúde da Família 9.199 Médico de Saúde da Família 2.041 Médico pediatra/ hebeatra / neonat. 7

Total 25.691 Fonte: SIASUS/COAPS/SMS

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Em relação ao Atendimento Domiciliar na Atenção Básica, verifica-se que os

procedimentos realizados por enfermeiro da SF e enfermeiro da EACS somam

4.176 consultas, o que se aproxima do valor obtido em 2007.

Tabela 07 - Consulta Atendimento Domiciliar na Atenção Básica para Crianças < 10 anos. Salvador, 2008*.

Procedimento Total

Enfermeiro 308 Enfermeiro da estratégia do PACS 3.233 Enfermeiro Saúde da Família 943 Medico clinico geral 150 Medico de Saúde da Família 43

Total 4.677 Fonte: SIASUS/COAPS/SMS

3.1.4 Programa de Triagem Neonatal O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), lançado pelo Ministério da

Saúde em 2001, estabeleceu a triagem para os seguintes agravos: fenilcetonúria,

hipotireoidismo, doenças falciformes, outras hemoglobinopatias e fibrose cística.

O estado da Bahia está habilitado para a fase II, o que compreende a triagem das

morbidades estabelecidas no programa, com exceção para a fibrose cística, sendo

a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Salvador (APAE) o Serviço

de Referência em Triagem Neonatal (SRTN) no estado, e o responsável pelo

diagnóstico, acompanhamento e tratamento das doenças congênitas,

principalmente do hipotireoidismo e da fenilcetonúria. Ao município de Salvador

compete o atendimento aos portadores de doença falciforme, a instituição de uma

rede de postos de coleta articulada com a APAE, a determinação dos fluxos de

exames e a referência e a contra-referência dos pacientes triados.

Atualmente, a Atenção Básica do Município conta com 97 postos de coleta para o

teste do pezinho. A partir de 2007, o município pactuou junto à CIB o indicador de

cobertura para a coleta de triagem neonatal em relação ao número de nascidos

vivos residentes, com o objetivo de implementar esse procedimento na rede

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assistencial, sendo as metas para os dois últimos anos estabelecidas em 72,2% e

75% respectivamente.

Considerando o volume de procedimentos realizados, identificam-se o não

cumprimento das metas pactuadas para os dois últimos anos, tendo o município

obtido as metas de 71,2% e 64,8% em relação aos nascidos residentes (Tabela

08).

Tabela 08 - Cobertura do Teste do Pezinho para nascidos residentes em Salvador, 2005 a 2008.

Fonte: SIA/IBGE/COAPS/SMS A identificação de problemas de ordem técnica em relação à coleta para a triagem

neonatal, feita pela APAE, iniciou-se, em 2007, a introdução do Procedimento

Operacional Padrão (POP) para a coleta do Teste do Pezinho em todas as

unidades da rede de Atenção Básica, a fim de normatizar e qualificar esse

procedimento. Observou-se junto às equipes de saúde que essa iniciativa

oportunizou a identificação de não-conformidades no processo de trabalho,

favorecendo a recondução para as atividades consideradas tecnicamente

corretas. Outro dado importante e reiterado para as equipes foi a necessidade de

que todos os profissionais envolvidos no processo de coleta, técnicos e

profissionais de nível superior, devem fazer o curso de capacitação junto ao

Centro de Referência.

Verifica-se que uma das dificuldades do processo de coleta diz respeito à retenção

de amostras. Além de ser um problema de ordem técnica é também de ordem

gerencial e, inclusive, envolve a estrutura de apoio logístico como a

disponibilidade de veículo e combustível. A partir de junho de 2008, foi acordado

com o APAE a introdução dos Correios no fluxo do processo de coleta. A proposta

Ano Procedimentos realizados

Nascidos Vivos

Cobertura SINASC%

População < 01 ano

IBGE

Cobertura IBGE%

2005 19.073 36.587 52,1 45.839 41,6 2006 22.140 36.383 60,8 46.549 47,6 2007 26.146 36.745 71,2 49.596 52,7 2008 21.826 36.337 64,8 50.557 43,2

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inicial era a introdução dos correios para o envio de amostras e recebimento de

laudos na periodicidade de duas vezes por semana, ao invés de uma vez por

semana. Entretanto, devido à dificuldade da SMS em garantir o apoio logístico em

quantidade suficiente, manteve-se o fluxo de uma vez na semana e substituição

do serviço de moto-boy.

A introdução dos correios parece não atender de forma satisfatória, uma vez que

identifica-se problemas em relação a esse serviço, como a ausência do carteiro

para a realização da coleta programada, incompatibilidade de horário de trabalho

dos Correios em relação ao horário do serviço das UBS e retenção de amostra

durante o fluxo da postagem. Estas dificuldades serão avaliadas junto à APAE

para decisão acerca da manutenção dos correios no fluxo da coleta.

Em relação ao fluxo dos dados para avaliação do PNTN em Salvador, cabe à

APAE a responsabilidade pelo envio periódico e regular desses dados junto a

SMS. Inclusive o anexo I da Portaria 822 de 06/06/2001 estabelece que é

competência do município manter atualizado o banco de dados do programa, o

que não tem sido possível, uma vez que o Centro de Referência não tem atendido

de forma satisfatória essa solicitação. Os dados necessários para avaliação do

programa são: os casos suspeitos e casos confirmados por patologia triada com

identificação.

Para o diagnóstico das doenças triadas, a APAE realiza dosagem para

fenilalanina, TSH e detecção de variantes da hemoglobina, conforme estabelecido

na Portaria 822, sendo esse procedimento financiado pelo MS via Fundo de Ações

Estratégicas e de Compensação (FAEC). Entretanto, a APAE realiza, através da

cromatografia de aminoácidos, a triagem também para fenilcetonúria, tirosinemia,

leucinose, entre outros erros inatos. O recurso para a realização desse

procedimento está previsto na Programação Físico Orçamentária (FPO) da APAE,

sendo financiado pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e deve

ser entendido como programa complementar do Estado para a Triagem Neonatal,

embora não haja nenhum documento que tenha formalmente estabelecido essa

política.

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Considerando os dados ambulatoriais para os dois procedimentos da triagem,

verifica-se que o volume de dosagem e de cromatografia realizados pela APAE

são quase equivalentes, uma vez que ambos procedimentos têm como objeto a

população de menores de uma ano. Entretanto, é importante notificar o fato da

SESAB adotar como política complementar para o programa a realização de

cromatografia para identificação de fenilcetonúria quando a técnica da dosagem

sugerida pelo MS atende de forma satisfatória a essa finalidade. Excetuando a

fenilcetonúria, os outros erros inatos identificados com essa técnica

correspondem, segundo dados da APAE, a um caso confirmado para leucinose

em 2005, equivalente a uma relação de 01/231.000 nascidos vivos nesse ano, e a

alguns casos de tirosinemia transitória sem nenhuma confirmação diagnóstica.

Terapia de reidratação oral

Para avaliação da cobertura da oferta de Terapia de Reidratação Oral (TRO),

tomou-se como referência 20% da população de crianças < 05 anos, sendo 01

eventos/ano. Este procedimento também não foi pactuado nos últimos três anos.

A avaliação do volume de procedimentos realizados em TRO é uma proxy para

monitoramento da ocorrência de diarréias no público alvo.

Tabela 09 - Procedimentos de Terapia de Reidratação Oral < 5 anos. Salvador, 2005 a 2008*.

Fonte: SIASUS/COAPS/SMS

Entre os anos de 2005 a 2007, observa-se que o SIA não disponibiliza os dados

por faixa etária. Entretanto, identifica-se que a oferta do procedimento nesses

anos, apesar desse viés, apresenta coberturas abaixo do parâmetro estabelecido

como crítico, ou seja, menor do que o máximo desejável. Para o ano de 2008, a

cobertura para a faixa etária de interesse foi de 22,9%. A maior adesão ao

Aleitamento Materno tem contribuído favoravelmente para a redução das doenças

2005 2006 2007 2008

Procedimento 20.044 24.307 15.822 11.534 Meta 45.615 46.322 49.353 50.310 Cobertura 43,9 52,5 32,0 22,9%

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diarréicas, o que pode também estar impactando pela baixa demanda pelo serviço

(Tabela 09).

O Ministério da Saúde notificou a necessidade dos estados e municípios

adequarem as compras para o Sal de Reidratação Oral, conforme recomendação

da OMS e em concordância com a publicação da Relação Nacional de

Medicamentos Essenciais (RENAME, 2007).

3.1.5 Internação por Doença Infecciosa Intestinal (DII) Na análise do período de 2005 a 2008, observa-se que para as internações por

Doença Infecciosa Intestinal (DII) predominam as categorias “outras infecções

intestinais bacterianas” seguida da “diarréia e gastroenterite de origem infecciosa

presumível”, sendo que essas duas classificações prevalentes apresentam

tendência de queda. Chama à atenção a ocorrência de 30 casos de intenção por

cólera no último ano.

A meta pactuada para 2008 foi de 2,9%, o que confere o cumprimento da meta

para o período em análise. Entretanto, verifica-se neste último ano o aumento da

proporção de internações em relação aos dois últimos períodos, sendo esse

aumento devido à redução no volume total de internações e não necessariamente

ao aumento das internações por Doença Infecciosa Intestinal (Tabelas 10).

Tabela 10 - Proporção de Internações por DII em crianças < 05 anos. Salvador, 2005 – 2008*.

Ano 2005 2006 2007 2008

Internações por DII 719 336 319 362 Total de Internações 18.513 15.829 17.161 14.231

Proporção de Internações por DII 3,9 2,1 1,9 2,54 Fonte: SIHSUS/COAPS/SMS

3.1.6 Internações por Infecção Respiratória Aguda (IRA) Observa-se uma tendência de queda nas Taxas de Internação por Infecção

Respiratória Aguda (IRA) nos anos de 2005 a 2008, sendo a taxa obtida para o

último ano correspondente a 11,2/1000 crianças residentes em menores de 05

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anos, indicando o cumprimento da meta preconizada em 18,5/1000. Vale assinalar

que a produção dos meses de novembro e dezembro não estava disponível no

Sistema de Informação Hospitalar (SIH) (Tabela 11).

Tabela 11 - Internações por IRA em crianças < 05 anos. Salvador, 2005-2008

Ano 2005 2006 2007 2008

Internações por IRA 4.104 3.565 3.934 2.823

Total de crianças < 5 anos* 228.079 231.612 246.766 251.553

Internações por IRA/1000 18,0 15,4 15,9 11,2 * População estimada pelo IBGE Fonte: SIHSUS/COAPS/SMS

A análise do cumprimento da meta no último ano deve ser visto com cautela, uma

vez que alguns procedimentos se agruparam após a mudança da tabela SUS,

como, por exemplo, pneumopatia aguda, pneumonia estafilococcica, pneumonia

em criança e pneumonia do lactente que foram todos substituídos pelo tratamento

de pneumonias ou influenza. A tendência de produção apresentada para esses

procedimentos é maior do que o volume de procedimentos realizados em 2008

para o tratamento de pneumonias ou influenza (Tabelas 12 e 13).

Tabela 12 - Internações por IRA em crianças < 05 anos. Salvador, 2005 a 2007.

Procedimentos realizados 2005 2006 2007

Toracotomia com drenagem fechada 21 18 14 Pneumopatias agudas 476 415 489 Laringotraqueobronquite 105 10 17 Bronquiolite aguda 145 211 251 Pneumonia estafilococcica 62 55 31 Pneumonia em criança 1565 1395 1587 Pneumotórax 5 6 0 Insuficiência respiratória aguda 206 143 151 Pneumonia do lactente 1519 1312 1394 Total 4104 3565 3934

Fonte: SIHSUS/COAPS/SMS Tabela 13 - Internações por IRA em crianças < 05 anos. Salvador, janeiro a outubro, 2008.

Procedimento Realizado 2008

Tratam. Outras doenças aparelho respiratório 209 Tratam. Outras infecções agudas das vias aéreas inferiores 265 Tratam. Pneumonias ou influenza (gripe) 2313 Tratam. Infecções agudas das vias aéreas superiores 24 Tratam. Outras doenças pleura 3

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Toracotomia c/ drenagem pleural fechada 9 Total 2823

Fonte: SIHSUS/COAPS/SMS 3.1.7 Semana Mundial da Amamentação A XVII Semana Mundial da Amamentação (SMAM) teve como proposta a

implementação dos grupos de apoio ao aleitamento materno, tendo como tema:

“Nada mais natural que amamentar. Nada mais importante que apoiar.

Amamentação: participe e apóie a mulher”.

O público alvo atingido foi de 3.653 usuários, compreendo grupos de gestantes,

nutrizes, avós e pais. Os temas abordados trabalharam aspectos técnicos como

orientação para uma boa pega, técnica de ordenha e representações sociais como

mitos do leite fraco. Nota-se que as atividades de maior predominância se

referiram às orientações em consultório e atividades de sala de espera, sendo

esta última bastante utilizada, principalmente através de palestras com os

usuários, peças de teatro, dinâmicas de grupo e exposições de vídeos. As visitas

domiciliares foram realizadas por Agentes Comunitários de Saúde.

Em relação aos insumos para as atividades de Educação em Saúde, o município

de Salvador recebeu do Ministério da Saúde (MS) 800 cartazes alusivos à SMAM

2008 e 2.600 folders. O material recebido foi distribuído junto aos hospitais do

município e rede própria municipal. Esse material encaminhado pelo MS atende

apenas o período da SMAM e está abaixo do corresponde aos nascidos/mês

residentes no nosso município. O município de Salvador recebeu também 15.000

cartilhas doadas pelo SENAC/SP – Promoção da Amamentação e Alimentação

Complementar, além de um DVD e um CD com material de subsídio para

utilização das cartilhas. O Material encaminhado pelo SENAC corresponde a 39%

dos nascidos residentes em Salvador e servirá para atender as gestantes e

nutrizes durante o resto do ano. A SMS, através da Área Técnica de Saúde da

Criança, confeccionou 1.000 camisas para os profissionais do serviço.

A Área Técnica de Saúde da Criança participou de um stand para divulgação da

SMAM junto com outros membros do Grupo Integrado de Incentivo ao Aleitamento

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Materno (GIIAM). Fez-se abordagem direta a 225 gestantes, lactentes, avós e

pais, e tirou-se duvidas e fez-se esclarecimentos para o público em geral. Esse

evento, realizado pelos membros do GIIAM, favoreceu uma maior integração entre

os participantes do grupo. Como produto do evento, houve a divulgação de uma

matéria no Jornal A Tarde, falando da proposta da SMAM para este ano.

Pesquisa de Prevalência em Aleitamento Materno

O Ministério da Saúde, como parte da Política Nacional de Aleitamento Materno

para 2008, através da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno

DAPES/SAS, promoveu a realização da II Pesquisa Nacional de Práticas

Alimentares no Primeiro Ano de Vida.

A pesquisa teve como objetivo geral avaliar a adesão ao Aleitamento Materno e a

qualidade da alimentação complementar de crianças menores de 01 ano. Na

última pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 1999, o município de

Salvador obteve a mediana de 27 dias para o Aleitamento Materno Exclusivo

(AME) em crianças menores de 04 meses. A expectativa é que com a expansão

da ESF tenha aumentado a prevalência de adesão ao Aleitamento Materno. Todos

os dados da pesquisa foram digitados e encaminhados para o Instituto de

Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da FIOCRUZ.

3.2 SAÚDE DA MULHER O desafio que tem sido colocado para os gestores é assegurar a concretização de

benefícios resultante das lutas dos movimentos, garantidos através de políticas

públicas, para todas as mulheres, independente de raça, cor, condições

financeiras, religião ou opção sexual.

A área Técnica Saúde da Mulher realizou de 2005 a 2008, um conjunto de

atividades que garantiram a ampliação de ações e serviços Pré-natal,

Planejamento Reprodutivo e Prevenção do Câncer de Colo do Útero e Mama

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52

conforme previsto no Plano Municipal de Saúde 2006 - 2009, através da

implantação e implementação desses serviços.

Foram também incorporados novos serviços, como a realização de capacitação e

implantação do atendimento às crianças, adolescentes e mulheres em situações

de violência nas UBS, as campanhas de contracepção de emergência no carnaval

e reativação do Comitê de Mortalidade Materna.

Em 2008 foi firmado uma Cooperação Técnica entre Prefeitura de Salvador e o

Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). O convênio teve como objetivo

contribuir na realização de ações para redução da mortalidade materna e ações

de Planejamento Reprodutivo e Sexual, viabilizando o acesso a meios técnicos

que contribuam para melhoria da qualidade de vida das mulheres bem como a

concretização dos objetivos do milênio, definidos pela Organização das Nações

Unidas.

Neste mesmo ano houve um aumento da oferta de serviços na rede, mas este

ainda não se reflete em indicadores positivos. Portanto mantém a necessidade

urgente de ampliação de cobertura das USF, funcionamento do laboratório central

e instalação em todas as unidades de posto de coletas, comprimento de prazos de

entrega de exames e retomada das discussões da construção da rede da saúde

da mulher.

Quadro 16 - Número de Unidades com o programa implantado, 2005-2008, Salvador, 2008.

Serviços 2005 2006 2007 2008

Atendimento Pré-natal 64 80 83 85

Adesão ao Programa de Humanização do Pré-natal e Parto

55 55 72 85

Atendimento Planejamento Familiar 61 80 80 92

Atendimento Ginecológico 62 72 72 81

Prevenção do Câncer Cervical 62 72 80 81

Fonte: SMS 3.2.1. Pré-natal

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Em 2005 iniciou-se este serviço em 64 Unidades de Saúde, das quais 55 aderiram

ao PHPN, finalizando 2008 com 85 unidades, observa-se um incremento de

54,54% de unidades com o programa. Em 90% das unidades o atendimento foi

realizado por enfermeiras, sendo que os casos de gravidez diagnosticados como

de alto risco foram encaminhados para o atendimento médico da rede ou

encaminhados diretamente para maternidades de referência no município.

No ano de 2008, foram realizadas 8.090 consultas de pré-natal médica, 52.686

consultas de enfermagem e 4.009 e 3.016 consultas puerperais de médico e

enfermagem respectivamente (tabela 14). Quando comparado com os anos

anteriores observa-se um aumento do número de consultas médicas e uma

redução do número de consultas de enfermagem, isto ocorreu devido a dificuldade

de acesso aos serviços pela baixa cobertura da estratégia de Saúde da Família e

pelos problemas que a SMS enfrentou neste ano em relação a contratação de

profissionais de saúde.

Tabela 14 - Número de Procedimentos relacionados ao Pré-Natal de 2005 a 2008, Salvador, 2008

Procedimento 2006 2007 2008

Consulta pré-natal médica 4.948 7.205 8.090 Consulta pré-natal enfermagem

54.530 54.250 52.686

Consulta puerperal médica 440 313 4.009 Consulta puerperal enfermagem

2.109 3.586 3.016

Fonte : SIA/SUS Foram realizadas também reuniões com o objetivo de se cumprir o plano de

trabalho assinado entre UNFPA e a Prefeitura de Salvador em parceria com GT da

População Negra, Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SPM) e

Secretaria Municipal de Reparação (SEMUR) sob a coordenação da Secretaria de

Relações Internacionais (SECRI) e UNFPA. Conforme o plano de trabalho as

ações intersetoriais interinstitucionais na área da saúde deram ênfase a ampliação

do exercício dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres com vistas à

redução da mortalidade materna.

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54

Entre as ações foi realizado em maio de 2008 o “Seminário: Acolhimento ao Pré-

Natal como Forma de Redução da Mortalidade Materna” para 140 profissionais

das Unidade de Saúde que trabalham no atendimento ao Pré-Natal. O objetivo do

seminário foi a qualificação do atendimento das gestantes e foram discutidos os

seguintes temas: Cuidado com a gestante de baixo e alto risco; Humanização do

Parto Normal X Parto Cesário.

Neste ano, 82,33% das gestantes fizeram 4 ou mais consultas de pré-natal,

quando comparado com os anos anteriores, observa-se que houve um aumento

da oferta deste serviço e que o município aproximou-se da meta pactuada no

SISPACTO. Apesar disso, o número de gestantes que iniciaram o pré-natal com

120 dias foi de 56,07%. Ao comparar este dado com os outros anos verifica-se

uma redução do percentual de gestantes que iniciaram o pré-natal neste período.

Portanto fazem-se necessárias medidas educativas para que haja uma captação

precoce das gestantes. Uma das propostas prevista para reverter à situação foi à

realização de exame de detecção precoce de gravidez.

3.2.2. Programa de Planejamento Familiar

Em 2005 foi identificado que o planejamento era realizado em 51 das Unidades de

Saúde da rede municipal (dados do SISPF/ Junho de 2005). No ano de 2008 com

a implantação do programa em 92 unidades de saúde oferecendo este serviço.

Durante o ano de 2008 a SMS em parceria com o MS disponibilizou 2.114.952

métodos contraceptivos oral, no entanto, por problemas administrativos não houve

uma regularidade no recebimento dos outros métodos contraceptivos pelas

unidades. A partir do segundo semestre a houve uma regularização destes

métodos nas unidades.

3.2.3. Atendimento clinico Ginecológico/prevenção e controle do câncer de colo

uterino e mamário

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Em 2005 o atendimento ginecológico era realizado em 62 unidades, com os

procedimentos de exames de prevenção de câncer de colo de útero. Ao final de

2008, 81 unidades realizavam atendimento ginecológico e exames de prevenção

de câncer de colo de útero.

O câncer de mama é a maior causa de óbitos por câncer na população feminina,

principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos. Um dos fatores que dificultou o

tratamento é o estágio avançado em que a doença é diagnosticada. Por outro

lado, dentre todos os tipos, o câncer do colo do útero é o que apresenta um dos

mais altos potenciais de prevenção e cura, quando identificado rapidamente.

Em 2008 com o objetivo de implementação das ações de detecção precoce de

câncer de mama e de útero em mulheres a partir de 30 anos foram realizadas

capacitações sobre Coleta de Lâmina e Curso de Formação de Multiplicadores em

Papanicolau promovidos pela Escola Estadual de Saúde Pública em parceria com

CICAN, as Áreas Técnicas de saúde da Mulher da SESAB com a participação de

profissionais. Os objetivos foram ampliar a rede de Prevenção de Câncer de Colo

de Útero no Estado da Bahia, melhorar a qualidade do atendimento na atenção

Básica com vistas a aprimorar a busca ativa da população de risco,

encaminhamento para rede de referência e garantia do seguimento da Mulher.

Salvador reativou o Programa Viva Mulher, que consiste no desenvolvimento de

estratégias que reduzam a mortalidade e as repercussões físicas, psíquicas e

sociais do câncer do colo do útero e de mama. Em parceira com o CICAN

realizou-se o treinamento de 40 enfermeiros da rede básica e estratégia de Saúde

da Família, para a realização de Busca Ativa de mulheres que nunca fizeram

exame preventivo, e daquelas com resultado alterados, para darem seguimento ao

tratamento. A partir de então esses procedimentos seriam realizados nos centros

de saúde do município. As pacientes que apresentarem o diagnóstico de Lesões

Pré-Cancerígenas serão encaminhadas para realizarem o tratamento nas

Unidades Especializadas.

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Tabela 15 - Número de consultas de ginecologia e exames diagnosticados para CA, Salvador, 2005-2008.

Procedimento 2006 2007 2008

Consulta em ginecologia 291.879 287.653 300.888 Coleta de citologia 443 543 937 Mamografia bilateral 140.569 154.224 146.357 Punção/Biópsia de mama

1.255 2.250 2.550

Fonte : SIA/SUS

A tabela 15 demonstra que no ano de 2008, foram realizadas 300.888 consultas

ginecológicas, 937exames de coleta de citologia, 146.357 mamografias e 2.550

punção/biopsia de mama. Quando comparado com os anos anteriores verifica-se

um aumento da oferta dos serviços indicando que a cobertura de exame

preventivo de câncer de colo uterino vem melhorando no município.

Tabela 16 - Desempenho dos Indicadores Pactuados no SISPACTO, 2006-2007, Salvador.

INDICADORES 2006 2007 2008 Meta para 2008

Razão entre exames preventivos do câncer do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos da população feminina.

0,19 0,17 0,30 0,25

Percentual de tratamento/seguimento no nível ambulatorial das lesões precursoras do câncer de colo do útero. (Lesões de alto grau- NIC II e NIC III)

------- 22,05 12 22,05

Fonte:SICAM/SISCOLO

Quanto à pactuação para realização de exames preventivos do câncer do colo do

útero em mulheres de 25 a 59 anos da população feminina observa-se que o

município realizou 0,30 exames conseguindo cumprir a meta pactuada. Uma das

razões para que a meta tenha sido alcançada foi à efetuação de compra de

espéculos descartáveis e disponibilização sistematicamente para todas as

unidades da rede que realizavam o referido procedimento. No entanto o

percentual de tratamento no nível ambulatorial das lesões precursoras do câncer

de colo do útero foi inferior ao pactuado de 12%, sinalizando a necessidade de

ampliação da captação desse público-alvo.

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3.3 SAÚDE DO ADULTO

Controle da Hipertensão Arterial e do Diabetes Mellitus

Em Salvador, no período de janeiro de 2001 a outubro de 2008, foram

cadastrados no Programa HIPERDIA, 45.573 portadores de hipertensão e/ou

diabetes. A Hipertensão Arterial (HA) e o Diabetes Mellitus (DM) constituem o

principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, atualmente a principal

causa de morte no Brasil (BRASIL,2006).

Em relação ao número de usuários cadastrados no Programa HIPERDIA, no

período de janeiro de 2006 a outubro de 2008 observa-se que houve incremento

de 43% no número de diabéticos e 18% dos portadores de hipertensão arterial

cadastrados.

Tabela 17 - Proporção de Portadores de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus cadastrados no Programa HIPERDIA e meta programada para o período de 2006 a outubro de 2008, na pop ≥ 40 anos, Salvador, 2008. Ano

Hipertenso Diabético Nº % Meta Nº % Meta

2006 31.118 12,90 7,21 11.048 14,57 16,98 2007 38.275 15,63 15,0 13.593 17,66 14,0 2008* 41.329 15,26 17,1 19.501 20,85 19,36

Fonte: SISHIPERDIA, 2008.

A população considerada para o período foi ≥ 30 anos, e os dados foram coletados até outubro de 2008.

A analise da tabela 17 revela o alcance de 20,85% no cadastro de indivíduos com

diabetes, cuja meta proposta foi 19,36% e 15,26% para indivíduos com

hipertensão, sendo a meta pactuada 17,1 %. Esses resultados elucidam a

necessidade de ampliação de ações para captação desse público-alvo, busca

ativa, realização de campanhas de detecção precoce de portadores de

hipertensão, como também, aumentar a divulgação dos fatores de risco e

sinais/sintomas da patologia, através de abordagem individual e coletiva, nas

unidades de saúde e nas comunidades.

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Neste ano foi realizada a I AMADHA – Ação Municipal de Atenção ao Diabetes e

Hipertensão Arterial, como uma das ações para implementação do cadastro no

Programa HIPERDIA, cujo objetivo foi realizar a identificação precoce dos

prováveis portadores destes agravos e vinculá-los à rede de atenção básica no

município de Salvador. Esta ação reuniu aproximadamente 2.000 pessoas nas

unidades selecionadas pelo DS, com a realização de 1.859 testes de glicemia

capilar, 1.959 aferições de pressão arterial e 764 encaminhamentos médicos para

as unidades de saúde, com participação predominante da população feminina,

acima dos 40 anos de idade (Relatório de Avaliação da 1ª AMADHA, 2008).

Quadro 17 - Número Total de Procedimentos realizados na Unidade de Saúde durante a AMADHA, de acordo com a idade. Salvador, 2008. Idade Glicemia

Capilar Aferição da PA

Encaminhamento

< 10 anos 18 16 - 10-19 anos

91 91 08

20-29 anos

140 154 16

30-39 anos

232 248 60

40-49 anos

431 451 163

50-59 anos

478 502 237

60-69 anos

308 316 176

70 ou + 165 175 104 Total 1859 1959 764 Fonte: Área técnica Saúde da Mulher/COAPS/SMS Na 1ª AMADHA verificou-se que a hipertensão arterial (≥140 x 90mmHg) foi mais

evidente entre as mulheres e a glicemia elevada (≥ 200 mg/dl) entre os homens

(gráfico 05). Ainda que a hipertensão tenha sido mais evidente nas mulheres, os

elevados valores de glicemia capilar entre os homens pode ser um indicativo da

baixa freqüência com que estes buscam os serviços de saúde, seja pela

dificuldade no acesso, pela falta de informação e incentivo ao auto-cuidado, pelo

próprio aspecto cultural (o homem como sexo forte e a mulher frágil) e/ou pela

dificuldade de lidar com as inseguranças frente ao risco de adoecer e/ou à própria

doença.

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Gráfico 05 - Distribuição dos valores de glicemia capilar e de pressão arterial, segundo sexo, encontrados na AMADHA, Salvador, 2008.

Fonte: Área técnica Saúde da Mulher/COAPS/SMS Neste ano deu-se início à implantação da Ficha de Acompanhamento do

SISHIPERDIA em uma unidade de saúde de cada DS, cujo objetivo foi

acompanhar o portador de hipertensão e diabetes e evitar as complicações e o

seu agravamento.

Na análise da taxa de internação e mortalidade por AVC, entre o período de 2006

para 2008 percebe-se uma redução. Estes resultados podem estar associados à

ampliação da oferta e acessibilidade dos usuários aos serviços de alta

complexidade, possibilitando que a demanda reprimida obtivesse acesso à

atenção hospitalar. Outros fatores que podem estar associados foi a melhoria do

registro de dados de internação, a não adesão do usuário ao tratamento e a

fragilidade no diagnóstico precoce desta população, aumentando o risco do

indivíduo desenvolver complicações.

Gráfico 06 - Proporção de internação por Acidente Vascular Cerebral, na população ≥ 40 anos, entre 2005 a 2008, Salvador/BA, 2008.

512

81 42 50 30 41 19

1064

Feminino Masculino

<140 entre 141 e 199 entre 200 a 270 ? 270

Glicemia

Capilar

448369

518

1335

623

267

178178

< 120x 80 120x80 a 139 x 89 ≥ 140 x 90 Total

Pressão Arterial

Feminino

Masculino

Valores de PA

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60

9,111,3 10,93

7,23

0

2

4

6

8

10

12

Taxa de

internação

2005 2006 2007 2008

Ano

Fonte: SIH/ DATASUS, 2008.

Para a taxa de mortalidade por AVC verifica-se uma estabilidade de 2005 para

2006, seguida de uma redução entre 2007 a outubro de 2008. Este resultado,

provavelmente, deve-se à investimentos na atenção básica e média complexidade

para implementação das ações de prevenção e controles destes agravos, bem

como à melhoria da qualidade da assistência prestada na alta complexidade.

A meta pactuada em 2008 para as taxas de internação por AVC (12,0/10.000hab.)

e de mortalidade (7,0/10.000hab.) foram alcançadas. Esses resultados podem ser

em resposta à atuação dos profissionais na atenção básica, como também à

melhoria do acesso dos usuários aos serviços de média e alta complexidade.

Gráfico 07 - Taxa de mortalidade por Acidente Vascular Cerebral /(10.000hab.) , na população acima de 40 anos, entre 2005 a 2008, Salvador/BA, 2008.

4,5

6,637,44

7,01

0

1

2

3

4

5

6

7

8

2005 2006 2007 2008

Fonte: SIH/ DATASUS, 2008

Tabela 18 - Taxa de internação por diabetes e suas complicações / 100 hab., na população ≥40 anos, entre 2005 a 2007, Salvador/BA, 2008.

2005 2006 2007 2008*

Taxa de Internação

0,45 0,39 0,51 1,79

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61

Fonte: SIH/ DATASUS, 200 * No ano de 2008 houve alteração na base de cálculo desse indicador, passando a população alvo para ≥ 30 anos/ 10.000hab.

A tabela 18 explicita a série histórica de 2005 a 2008 evidencia pequenas

oscilações na taxa de internação por diabetes e suas complicações, o qual pode

estar atrelado a dificuldades na oferta de leitos. A taxa de internação por diabetes

e suas complicações até setembro deste ano foi de 1,79/10.000hab., superando a

meta pactuada (4/10.000 hab.).

Por outro lado, a subnotificação dos dados ainda é um grande desafio a ser

enfrentado pelos gestores e profissionais do SUS, que não deve ser

desconsiderado, uma vez que, também, pode interferir no resultado apresentado.

Tabela 19 - Taxa de internação por cetoacidose e coma diabético/10.000hab., Salvador/BA, 2008*.

2005 2006 2007 2008

Taxa de internação

0,1 0,1 0,18 0,18

Fonte: SIH/ DATASUS, 2008. * Dados tabulados até setembro de 2008.

A tabela 19 revela uma ínfima progressão nas taxas de internação por cetoacidose

e coma diabético ao longo dos quatro anos analisados, contudo as metas foram

alcançadas neste período. Isso demonstra que os esforços realizados pela

Secretaria Municipal de Saúde, no intuito de promover a melhoraria da qualidade

da assistência prestada aos portadores de DM, através do acesso aos

medicamentos básicos, da detecção precoce, do incentivo à mudanças de hábitos

saudáveis por meio de ações de educação em saúde atenção, são essenciais

para obtermos resultados satisfatórios.

A SMS de Salvador, através das unidades de saúde, vem desenvolvendo ações

educativas voltadas para a promoção da saúde e qualidade de vida desses grupos

populacionais, cujo processo de trabalho pressupõe vínculo com a comunidade e

a clientela adscrita. Contudo, há uma grande limitação dos profissionais de saúde

quanto ao registro das ações desenvolvidas nas unidades e comunidades, o que

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dificulta a quantificação e avaliação do cumprimento das metas estabelecidas no

Plano Municipal de Saúde 2008.

Está previsto para o ano de 2009, estreitarmos a parceria com o GT da População

Negra e a Vigilância Epidemiológica, no sentido de implementar as ações de

educação em saúde para prevenção e controle da hipertensão e diabetes, a partir

da intersetorialidade entre as áreas técnicas, como forma de compartilhar saberes

e experiências, além do apoio financeiro.

3.4 SAÚDE DO IDOSO

Segundo dados do IBGE, a população idosa (60 anos e +) no município de

Salvador no ano de 2008 corresponde a 119.193, o que representa 6,7% da

população geral.

Ressaltamos também a importância da independência para esta população

tornando-se imprescindíveis cuidados que mantenham sua capacidade funcional

ativa através do desenvolvimento de ações conjuntas entre equipe de saúde,

idoso e família ( formação de grupos, sessões educativas, etc.).

Para implantação da caderneta de atenção à saúde do idoso prevista nos 12 DS,

algumas estratégias foram desenvolvidas para viabilizar a implantação na rede,

tais como: sensibilização das coordenadorias dos DS e gerentes de UBS e dos

profissionais envolvidos com atendimento ao idoso, para apresentação e

discussão da caderneta, enfocando a importância de sua utilização no

atendimento ao idoso. E identificação e definição das unidades de referência em

atenção à saúde do idoso por DS com posterior ampliação para as demais

unidades de atenção básica da rede municipal.

Como iniciativa para implementação das ações e organização da rede de serviços,

realizou-se reuniões técnicas com representantes do Centro de Referência

Estadual de Atenção a Saúde do Idoso – CREASI, visando estruturar o

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atendimento á população idosa, através do sistema de referência e contra-

referência, estabelecendo condutas assistenciais peculiares de acordo com as

demandas existentes, encontrando-se em fase de operacionalização.

Articulação com outras secretarias da Prefeitura Municipal de Saúde e

Organizações não governamentais - ONG, no intuito de elaborar proposta para

formulação da Política Municipal da Pessoa Idosa, contemplando eixos temáticos

como: Saúde, Assistência Social, Educação e Cultura, Transporte e Infra-

Estrutura, Cidadania e outros, preconizados na política Nacional do idoso.

Apresentação e discussão da proposta de formulação da Política Municipal da

Pessoa Idosa em assembléia do Conselho Municipal do Idoso; devendo ser

aprovada na 2ª quinzena de fevereiro de2009.

Para prestar atenção de qualidade na área do envelhecimento e saúde do idoso,

foram capacitados 168 profissionais da rede municipal, entre médicos, enfermeiros

e fisioterapeutas receberam capacitação sobre Doença Pulmonar Obstrutiva

Crônica (DPOC), Mal de Parkinson em parceria estabelecida com a Universidade

Federal da Bahia e o Centro de Referência e Atenção a Idoso CREASI,

contemplando todos os Distritos Sanitários.

No que consiste a inspeção de instituições de longa permanecia para idoso, dos

37 identificados, 24 foram inspecionados pela Vigilância Sanitária e estes

publicizados aos distritos para melhor compor a rede de serviços e definir fluxos

de encaminhamento. Houve participação de técnicos da coordenação de atenção

ao idoso em audiências públicas tendo como pautas principais: elaboração de

cronograma de visitas aos lares de longa permanência, discussão a respeito da

reforma e criação de uma Fundação para o Abrigo D.Pedro II, sendo feito

articulação com a Faculdade de Arquitetura da UFBA para aquisição do projeto de

reforma do referido abrigo.

Participação na Conferência Estadual e na 2ª Conferência Regional dos Direitos

da Pessoa Idosa, tendo como objetivos: avaliar as estratégias e ações voltadas a

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consolidação da rede de proteção dos direitos da pessoa idosa- RENADI,

instituída na conferência anterior.

Tabela 20 - Número de Consultas Médicas na População acima de 60 anos, salvador, 2005 a 2008.

Procedimentos 2005 2006 2007 2008

Consulta em clínica médica

78.017 88.713 95.548 90.076

Consulta médica do PSF

21.199 30.480 35.989 26.050

Consulta médica domiciliar

303 435 524 960

Total 99.519 119.628 132.061 117.086 Fonte: SIA/SUS

Segundo a tabela 20 referente às consultas de clínica médica apresentou maior

número em relação as demais em todo o período analisado, sendo: 78.017

(78,4%) em 2005, 88.713 (74,15%) em 2006, 95.548 (72,35%) em 2007 e 90.076

(76.93%) em 2008. Ao analisarmos as consultas médicas do PSF nota-se um

aumento crescente de 2005 a 2007, e uma diminuição no último ano. Nas

consultas domiciliares verifica-se uma tendência de crescimento, mas com

necessidade de fortalecer este serviço.

O pacto pela vida considera para efeito de cobertura 40% da população acima de

60 anos, pois parte desta população possui ações programadas em outras áreas

estratégicas como saúde do adulto e saúde da mulher, e estima o número de

procedimentos a ser ofertado incluindo o domiciliar.

A tabela a seguir apresenta um comparativo dos procedimentos realizados no ano

de 2008 com o estimado para o período sendo: 81,86% consultas médicas,

67,89% consultas de enfermagem.

Tabela 21 - Consultas médicas e de enfermagem estimados* e realizados, população acima de 60 anos, Salvador 2008.

Fonte: SIA/SUS

Procedimentos Estimados Realizados % Consulta Médica* Consulta de enfermagem*

143.031 143.031

117.086 97.113

81.86 67,89

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65

* Consulta médica realizada na unidade de saúde e domicílio * Consulta de enfermagem realizada na unidade de saúde e domicílio

Com base no pacto de indicadores do município de salvador, a atenção à saúde

teve como indicador pactuado a taxa de internação hospitalar em pessoas idosas

por fratura de fêmur.

Tabela 22 - Taxa de Internação Hospitalar (10.000 hab.) na população acima de 60 anos, Salvador 2003-2008.

Fonte: SMS/SUIS-SIH

A tabela 22 apresenta uma série histórica da taxa de internação hospitalar por

fratura de fêmur, observando-se uma diminuição gradativa nos dois últimos anos.

Houve uma diminuição em relação ao pactuado para o período, estabelecido 13

internações em cada 10.000 idosos.

A queda em pessoas idosas é importante fator de risco para a perda de

independência. Dentre as causas externas a queda é ainda a primeira causa de

óbito em pessoas idosas.

É importante fortalecer a atenção básica priorizando ações específicas em

atenção ao idoso, bem como treinamento de profissionais e agentes comunitários

de saúde para identificação de idosos frágeis, definição de protocolos com fluxos

assistenciais visando atender as ações contempladas no Pacto pela Vida,

oferecendo atendimento humanizado e contribuindo para recuperação dos

pacientes.

3.5 TUBERCULOSE

O coeficiente de incidência de tuberculose no município de Salvador vem

apresentando na série histórica uma tendência decrescente no período de 2005 a

2008 (Gráfico 08). Com o aumento da cobertura do programa esperava-se

Procedimento 2004 2005 2006 2007 2008 Fratura do Fêmur 242 222 262 243 183 Taxa / Ano 13,82 12,29 14,29 12.43 9.18

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elevação na detecção de casos novos, o que não ocorreu, mas associado a essa

informação tem-se outros fatores que podem ter interferido para essa realidade

como a melhoria do banco de dados e a descentralização do sistema em 2006

que vem mantendo o processo de limpeza e qualificação do banco.

Gráfico 08 - Número e Coeficiente de Incidência de Tuberculose de todas as formas, Salvador 2005-2008*.

Fonte:SINANNET/VIEP. *Dados parciais

Quanto ao coeficiente de incidência de tuberculose por DS no período de 2005 a

2008, verifica-se que todos os distritos apresentaram tendência decrescente para

o indicador analisado (Tabela 23).

Tabela 23 - Número e Coeficiente de Incidência de tuberculose de todas as formas por Distrito Sanitário de Residência, Salvador, 2005-2008* Distr Resid 2005 CI 2005 2006 CI 2006 2007 CI 2007 2008 CI 2008

Centro Historico 89 127,2 89 127,6 74 107,1 61 88,9

Itapagipe 166 100,6 129 77,7 149 89,6 115 67,5

Sao Caetano/Valeria 349 142,9 298 120,7 291 116,8 221 84,6

Liberdade 198 112,9 213 122,1 210 121,9 171 100,8

Brotas 151 70,9 140 63,6 134 59,7 115 44,3

Barra/Rio Vermelho/Pitub 293 85,1 245 70,7 216 62,1 129 35,9

Boca do Rio 81 69,0 44 36,8 61 50,1 44 33,6

Itapoan 136 65,1 99 47,1 112 53,0 113 51,6

Cabula/Beiru 377 99,7 390 101,3 374 95,3 326 77,3

Pau da Lima 147 54,6 162 57,4 162 54,2 106 29,8

Suburbio Ferroviario 254 78,2 258 79,0 257 78,0 191 55,3

Cajazeiras 109 66,9 91 54,5 89 51,9 85 45,2

Ignorado 63 ... 16 ... 7 ... 5 ...

Total 2.413 90,3 2.174 80,1 2.136 77,5 1.682 57,0 Fonte:SINANNET/VIEP *Dados parciais

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67

Em relação à faixa etária e a forma clínica, observa-se a predominância da forma

pulmonar atingindo principalmente o grupo etário de 20 a 49 anos, com aumento

também nas faixas etárias de 50 a 64 e 15 a 19 anos (Gráfico 09).

Gráfico 09 - Proporção de Casos de Tuberculose por Faixa Etária e Forma Clínica, Salvador –Ba, 2008

0

100

200

300

400

500

600

700

<1 Ano 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15-19 20-34 35-49 50-64 65-79 80 e+

PULM ONAR EXTRAPULM ONAR PULM ONAR + EXTRAPULM ONAR

Fonte:SINANNET/VIEP. *Dados parciais Quanto a distribuição por sexo, verifica-se que 59% dos casos novos identificados

em 2008,ocorreram em indivíduos do sexo masculino. Sabendo-se que a

população masculina é menor que a feminina, tal situação indica que os homens

estão mais expostos ao risco de adoecer de tuberculose.

Quanto à coorte de tuberculose do período de 2005 a 2007, verifica-se aumento

do percentual de cura, da redução da transferência e dos casos ignorado/branco.

O abandono se mantém com valores abaixo dos 10% destaca-se que os valores

pactuados correspondem a 70% de cura.

Percebe-se que todos os esforços para melhorar a qualidade do banco de dados

com a descentralização da gestão do sistema SINAN para os distritos, o aumento

da cobertura do PCT para as Unidades de Saúde da Família e o fortalecimento da

relação VIEP, COAPS, Distritos (Supervisores do PCH) obteve como reflexo, uma

sensível melhoria dos indicadores operacionais do programa, assim como para o

corte de tuberculose pulmonar positivo.

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Gráfico 10 - Corte de Tuberculose de Todas as Formas segundo situação de encerramento – Salvador 2005 a 2007

0%

20%

40%

60%

80%

100%

%Transf 12,3 12,7 8,6

Abandono% 7,4 7,3 7,2

Cura% 71,7 71,3 74,5

Ign/Branco% 4,7 4,5 4,9

2005 2006 2007

Fonte:SINANNET/VIEP

Quadro 18 – Consolidado Distrital de Sintomáticos Respiratórios, Salvador-Ba, 2008

Quanto à identificação dos sintomáticos respiratórios, o município apresentou

percentual de 40% da meta proposta (Quadro 18). Em relação aos distritos

sanitários, observa-se que Centro Histórico, Itapagipe, Liberdade e Barra

alcançaram percentuais acima de 80% da meta. A vigilância epidemiológica

pretende aumentar os esforços para melhorar a identificação de sintomáticos

Distrito Sanitário SR Exam. 1ª Bac. Positiva 2ª Bac. Positiva Meta %

Centro Histórico 560 553 58 466 41 700 80

Itapagipe 1491 971 106 554 42 1662 90

São Caetano/Valéria 120 0 0 0 0 2492 5 Liberdade 2798 1699 253 1103 94 1723 162

Brotas 28 0 0 0 0 2244 1

Barra/Rio Vermelho 3469 942 0 719 0 3481 99 Boca Rio 425 367 2 207 1 1218 35

Itapuã 423 423 7 272 4 2114 20 Cabula/Beiru 598 363 3 236 3 3925 15

Pau Lima 451 398 11 151 6 2991 15

S.Ferroviário 521 521 41 305 27 3293 16 Cajazeiras 83 71 1 51 1 1714 5

Salvador 10967 6308 482 4064 219 27557 40 Fonte: VIEP/Distritos Sanitários

Data: 15/12/2008.

*Dados parciais

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respiratórios especialmente nos distritos que apresentaram baixos percentuais

para esse indicador.

3.6 HANSENÍASE

Em Salvador a hanseníase apresenta uma tendência decrescente do coeficiente

de detecção no período de 2005 a 2008 e pequeno incremento em 2007 (Gráfico

11). O município é considerado de alta endemicidade para o MS por apresentar

coeficiente de detecção entre 10 e 20 casos por 100.000 habitantes.

Vale ressaltar que a detecção em 2008, apesar de representar dados parciais,

está muito aquém do esperado devido à alguns fatores estruturais tais como o

comprometimento das ações de descentralização do sistema para os distritos, a

ausência de unidades de referência em alguns DS entre outros.

Gráfico 11 - Número e Coeficiente de Detecção (100.000/hab) de Hanseníase, Salvador, 2005 a 2008*.

Fonte: SINANNET/VIEP *Dados parciais

Gráfico 12 - Número e Coeficiente de Prevalência (100.000/hab) de Hanseníase, Salvador, 2005 a 2008*

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70

Fonte: SINANNET/VIEP *Dados parciais

Em relação ao coeficiente de prevalência o município apresentou baixa magnitude

da doença em 2005 e 2006 e média em 2007 e 2008 (Gráfico 12). Vale ressaltar

a interferência dos problemas relacionados ao boletim de acompanhamento de

hanseníase citados anteriormente.

Gráfico 13 - Número de Casos de Hanseníase Segundo Classificação Operacional, Salvador 2005- 2008*.

0

50

100

150

200

250

PAUCIBACILAR 196 171 188 124

M ULTIBACILAR 163 183 195 167

2005 2006 2007 2008

Fonte: SINANNET/VIEP *Dados parciais

Quanto a classificação operacional, verifica-se um aumento da forma multibacilar

(forma transmissível) em relação à paucibacilar indicanado a ocorrência de

infecção recente pelo bacilo e a necessidade de fortalecer a busca ativa de

contatos intradomiciliares e ampliação da rede básica de atendimento. (Gráfico

13).

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Gráfico 14 Número e Coeficiente de Detecção (100.000/hab) de Hanseníase em menores de 15 anos, Salvador, 2005 a 2008*.

Fonte: SINANNET/VIEP *Dados parciais Ao verificar a força da transmissão recente da endemia, observa-se que o

coeficiente de detecção em menores de 15 anos no período em análise demonstra

alta endemicidade (2,5 a 4,9 casos por 100.000 hab) e tendência crescente de

2005 a 2007 (Gráfico 14). Ressalta-se que o MS realizou em novembro deste ano

um processo de validação do diagnóstico nessa faixa etária devido a informação

de 20% de erro de diagnóstico no sistema SINAN.

Na avaliação do percentual de cura de hanseníase, observa-se uma redução em

2007 e 2008, passando de valores de 85,7 em 2005 para 81,7 em 2007. Em 2008,

o resultado alcançado corresponde a 35,9. Ressalta-se que o desempenho de

2008 pode estar sendo influenciado pelo cancelamento do treinamento para o

processo de descentralização do sistema hanseníase previsto no Projeto VIGISUS

para setembro de 2008, causando transtornos no encaminhamento dos boletins

de acompanhamento para os DS e a demora das unidades básicas em

preencherem as informações nos boletins, resultando em atraso no retorno do

documento para inclusão no sistema centralizado. Entretanto, espera-se que com

a descentralização do sistema para os Distritos Sanitários e a formação de

supervisores do programa as informações acerca deste indicador sejam

corrigidas.

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72

Como avanço significativo para o programa da Hanseníase destacamos no

primeiro semestre a realização de uma capacitação em hanseníase para

profissionais médico, enfermeira e técnicos de enfermagem da estratégia de

Saúde da Família do município e da região metropolitana. A realização através

dos DS de atividades educativas nas unidades de saúde e nas estações de

transbordo durante a semana do Dia mundial da Hanseníase com o objetivo de

aumentar a detecção de casos e dar visibilidade ao agravo.

No segundo semestre, ocorreu a oficina de capacitação oferecida pela DIVEP no

Hospital Don Rodrigo de Meneses com a participação de profissionais de nível

superior de dez equipes de Saúde da Família. Além disso, ações intersetoriais

foram implementadas entre VIEP, DIVEP, DIVISA, DASF/CEPHARBA, DAB e

Assistência Farmacêutica Municipal com realização de reuniões sistemáticas para

discutir a organização dos serviços, incluindo o fluxograma de solicitação de

medicamentos e processo de inclusão/exclusão de profissionais inscritos para

receber Talidomida e outros.

O MS realizou consultas para Validação do Diagnóstico em menor de 15 anos na

UBS Adroaldo Albergaria com a participação de três pacientes identificados pelo

município com as características exigidas pelo Ministério da Saúde

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4. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DA ATENÇÃO BÁSICA

Base Legal: Lei n. 5.845/2000 e 6.085/2002 Decreto n.º 13.661/2002

Subcoordenadoria de Atenção e Vigilância à

Saúde (16)

Subcoordenadoria

Administrativa (16)

Subcoordenadoria de Acompanhamento

Distrital (08)

Subcoordenadoria de Controle de Zoonoses

Subcoordenadoria de Vigilância

Epidemiológica

Subcoordenadoria de Assistência Hospitalar e

Pronto Atendimento

Subcoordenadoria de Atenção à Saúde da

Comunidade

Subcoordenadoria de Acomp. e Desenv. e

Distrito Sanitário

Subcoordenadoria de Controle dos Serviços

de Saúde

Subcoordenadoria de Informação em Saúde

Subcoordenadoria da Central de Regulação de Vagas e Internação

Coordenadoria de Saúde Ambiental

Coordenadoria de Atenção e Promoção à

Saúde

Gerência de Unidade de Saúde Tipo IV

(12)

Gerência de Unidade de Saúde Tipo III

(15)

Gerência de Unidade de Saúde Tipo II

(19)

Gerência de Unidade de Saúde Tipo I

(42)

Coordenadoria de Distritos Sanitários

(16)

Coordenadoria Administrativa

Subcoordenadoria de Material e

Patrimônio

Subcoordenadoria de

informática

Subcoordenadoria de Apoio Administrativo

Núcleo de Execução

Orçamentária e Financeira

Gabinete do

Secretário

Conselho Municipal de

Saúde

Conselhos Distritais de Saúde

Assessoria Técnica

Coordenadoria de Desenvolvimento de Recursos Humanos

Subcoordenadoria de Capacitação e

Desenvolvimento de Pessoal

Subcoordenadoria de Administração de

Pessoal

Gerência Hospitalar (03)

Subgerência de Atenção à Saúde Hospitalar (03)

Subgerência Administrativa

Hospitalar (03)

Subgerência de Pronto Atendimento Hospitalar

(03)

Coordenadoria Executiva do Fundo Municipal de Saude

Subcoordenadoria de

Liquidação de Despesas

Subcoordenadoria de Controle de Contas

Subcoordenadoria de

Contabilidade

Gerência de Unidade de

Saúde Tipo Especial (05)

Auditoria

Ouvidoria em Saúde

Coordenadoria de Regulação e Avaliação

Conselhos Locais de Saúde

Subcoordenadoria de

Vigilância Sanitária

Legenda:

Subordinação Administrativa__________________ Assessoria........................... Colegiado de Deliberação Superior.._.._.._.._.._

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No Nível Central, a gestão dos processos de trabalho é representada pela

Coordenadoria de Atenção e Promoção Saúde (COAPS), Subcoordenação de

Atenção à Saúde da Comunidade e pelas áreas técnicas da Criança, Mulher,

Adolescente, Adulto/Idoso, Saúde Bucal, Agravos, Assistência Farmacêutica,

Apoio Diagnóstico e Terapêutico, Saúde Mental, Alimentação e Nutrição.

Quadro 19 – Profissionais da COAPS/SMS, Salvador – Ba, 2008.

COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO E

PROMOÇÃO À SAÚDE

Nº de Técnicos

Subcoordenação de Atenção à Saúde da

Comunidade

15

Áreas Técnicas

Saúde da Criança 02

Saúde da Mulher 05

Saúde do Adolescente 03

Saúde do Adulto 04

Saúde do Idoso 03

Saúde Bucal 06

Saúde Mental 09

Agravos 06

Assistência Farmacêutica 11

Apoio Diagnóstico e Terapêutico 06

Alimentação e Nutrição 06

Fonte: COAPS/SMS

Quanto à Gestão de Pessoas, é assumida pela Coordenadoria de

Desenvolvimento de Recursos Humanos – CDRH, desde a contratação até

educação permanente dos profissionais.

A gestão de recursos materiais se dá através da Coordenadoria Administrativa

em articulação com a Subcoordenadoria Administrativa no nível distrital,

acompanhando toda a aquisição e distribuição de material, além da

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manutenção das estruturas físicas das Unidades de Saúde. O fornecimento do

material se dá a partir de solicitação das Unidades de Saúde, encaminhada ao

Almoxarifado através do documento Requisição de Materiais ou pelo Sistema

Informatizado – SIG-M.

O Nível Distrital está organizado a partir das Coordenações Distritais, formadas

pelas Subcoordenações de Atenção e Vigilância à Saúde e Administrativa,

seguida das Chefias de Ações e Serviços de Saúde, Vigilância Epidemiológica,

Sistemas de Informação, Pessoal e Administrativa.

O monitoramento das ações pelo nível central é realizado através de visitas

técnicas das Coordenações aos Distritos Sanitários e Unidades de Saúde, e

nas reuniões quinzenais do Colegiado de Gestão Distrital. Os Relatórios

quadrimestrais e anuais são elaborados como instrumentos de avaliação. As

informações colhidas são discutidas e avaliadas pelos técnicos de referência

dos Distritos Sanitários em conjunto com as áreas técnicas da COAPS, e a

partir daí são traçadas estratégias para intervenções e saneamento das

inconsistências.

Nos Distritos Sanitários, este acompanhamento é realizado sistematicamente

pelo técnico de referência das ações e processos de trabalho, e através das

reuniões da Comissão Executiva do Distrito Sanitário - CEDS.

As Unidades de Saúde do Distrito possuem gerente e chefia de enfermagem,

responsáveis pelo acompanhamento direto das ações da Atenção Básica

realizadas pelas estratégias de ACS, SF e assistência no modelo tradicional,

articulando com o nível distrital os problemas identificados e resolutividade dos

mesmos.

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5. AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

Componente Problemas Prioritários Enfrentados

Ações Planejadas

Ações Executadas

Resultados Alcançados

Melhoria da Infra-Estrutura da Atenção Básica (serviços, equipamentos e insumos)

Incipiência de serviços de manutenção da infra-estrutura, equipamentos e mobiliários;

Articulação junto à CAD para fornecimento de serviço de manutenção;

Levantamento da necessidade de reforma na estrutura física nas USF;

Ocorrência de reformas na estrutura física de algumas Unidades e conserto/substituição de autoclaves quebradas;

Levantamento da necessidade de manutenção dos equipamentos e mobiliários nas USF;

Encaminhamento do levantamento à CAD, solicitando o fornecimento dos serviços;

Irregularidade no fornecimento de insumos;

Articulação junto à CAD para regularização do fornecimento de insumos;

Solicitação à CAD dos insumos básicos, necessários ao funcionamento das USF;

Redistribuição dos materiais em estoque nas Unidades de Saúde

Articulação junto aos Distritos Sanitários para redistribuição dos saldos de estoque dos insumos básicos;

Projeto de Implantação do SISFARMA;

Implantação do SISFARMA;

Regularização no fornecimento de medicamentos da farmácia básica.

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Componente Problemas Prioritários Enfrentados

Ações Planejadas

Ações Executadas

Resultados Alcançados

Ampliação do acesso e da rede de serviços da Atenção Básica à Saúde (destaque também para a inclusão de grupos e populações historicamente excluídas – presidiário, população quilombola, sem teto, sem terra, índio, etc

Insuficiência de recursos financeiros para implantação de novas Unidades de Saúde da Família;

Identificação de parceiros para aquisição de novas USF;

Articulação com a SESAB;

Implantação das USF Aristides Maltez, Antonio Lazzarotto, Ilha de Maré; Cajazeiras XI e Santa Luzia;

Inauguração da USF Aristides Maltez, Antonio Lazzarotto, Ilha de Maré; Cajazeiras XI e Santa Luzia

Parceria com a SESAB que assumiu o compromisso de construção de 12 novas USF através da CONDER;

Implantação da estratégia de saúde da família para cobertura da População Quilombola na USF Ilha de Maré

Em andamento

Incipiência na organização dos serviços de saúde em rede;

Realização de oficinas distritais para construção de projeto de reorganização em rede, dos serviços de saúde existentes;

Não houve avanços nessas ações planejadas;

-

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Componente Problemas Prioritários

Enfrentados Ações

Planejadas Ações

Executadas Resultados Alcançados

Desprecarização dos vínculos e valorização dos trabalhadores da saúde (ACS, nível médio e nível superior)

Indefinição quanto à forma de contratação de novos profissionais, para ampliação do nº de equipes de saúde e dos trabalhadores que já atuam nas estratégias;

Proposta de realização de seleção provisória dos profissionais através do REDA, até a conclusão do processo para realização de concurso público;

Articulação com a SEAD para desencadeamento da proposta no âmbito da PMS;

Realização da seleção pública emergencial no 2º semestre de 2008.

Articulação com o Ministério Público do Trabalho;

Levantamento da real necessidade dos trabalhadores da Atenção Básica e NASF;

Indefinição quanto ao pagamento das indenizações trabalhistas dos ACS, geradas com o processo de contratação dos mesmos como empregado público;

Consulta à Procuradoria do Município;

Consulta à Procuradoria do Município;

Não foram obtidos resultados;

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Componente Problemas Prioritários

Enfrentados Ações

Planejadas Ações

Executadas Resultados Alcançados

Carreira e Gestão dos Trabalhadores

Inexistência de um Plano de Cargos e Carreira para os trabalhadores que atuam nas estratégias de ACS e saúde da família;

Participação na Mesa de Negociação para construção de projeto do Plano de Cargos e Salários.

Discussão interna da versão preliminar de projeto do Plano de Cargos e Salários.

Em andamento;

Construção do projeto para a realização de concurso público

Projeto para a realização de concurso público junto a SEAD;

Concurso Público programado para 1º semestre de 2009;

Educação Permanente e qualificação profissional no SUS

Política de Educação Permanente na SMS incipiente;

Implementação da proposta de uma Política de Educação Permanente para os trabalhadores da Atenção Básica;

Construção da proposta preliminar a partir de reuniões conjuntas dos técnicos de nível central (COAPS/CDRH)

Ampliação da articulação da Subcoordenação de Atenção à Saúde da Comunidade com a CDRH – Capacitação;

Qualificação da Saúde Família

Indefinição de uma Política Municipal de Atenção Básica;

Construção da proposta de uma Política Municipal de Saúde

Construção da proposta preliminar

Em andamento;

Implantação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família;

Construção do projeto de implantação do NASF; Credenciamento do NASF junto ao Ministério da Saúde;

Implantação de dois NASF no

Distrito Sanitário do Subúrbio

Ferroviário;

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6. FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA Receita anual do município para Atenção Básica (R$)

Recursos Municipais*

Recursos Estaduais

Incentivo Ministério da Saúde

TOTAL

60.623.304,65

644.000,00

59.211.541,51

120.478.846,16

Fonte: FMS

Despesas com Saúde

Total das despesas com saúde (R$)

564.485.073,49

Participação da receita própria aplicada em saúde conforme a EC 29/2000 (%)

16,08%

Percentual das despesas com saúde aplicadas na Atenção Básica

15,99%

Fonte: FMS

Despesas da Atenção Básica

Indicador Financeiro da Atenção Básica Despesa Anual (R$)

A-Despesas com pessoal na Atenção Básica 87.770.392,58

Equipes de Saúde da Família 21.354.349,01

o Médico 5.149.072,15

o Enfermeiro 6.240.216,76

o Cirurgião Dentista 4.191.897,21

o Técnico de Higiene Dental

o Auxiliar de Consultório Dental 836.018,54

o Técnico de Enfermagem 148.328,30

o Auxiliar de Enfermagem 2.356.684,80

o ACS 95.080,63

o Outros profissionais de nível superior

o Outros profissionais de nível médio 844.382,33

o Outros profissionais de nível fundamental 1.492.668,29

Equipes de saúde de Unidades Básicas tradicionais 66.416.043,57

o Médico 7.484.338,21

o Enfermeiro 7.745.565,80

o Cirurgião Dentista 4.277.381,63

o Técnico de Higiene Dental

o Auxiliar de Consultório Dental 2.561.289,75

o Técnico de Enfermagem 3.062.611,83

o Auxiliar de Enfermagem 8.125.720,52

o ACS 17.865.479,70

o Outros profissionais de nível superior 9.561.695,20

o Outros profissionais de nível médio 4.586.976,18

o Outros profissionais de nível fundamental 1.144.984,75 B-Despesas com assistência farmacêutica básica 3.556.255,97

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C-Outras despesas correntes na Atenção Básica 21.551.217,90

D-Total de despesas correntes na Atenção Básica (A+B+C)*

112.877.866,45

E-Total de despesas de capital na Atenção Básica 2.553.368,00

F- Total de despesas na Atenção Básica (D+E) 115.431.234,45 Fonte: FMS/CDRH/SIOPS

*Anexos extratos analíticos do SIOPS, que foi a fonte de informação do quadro acima. Gasto com cada profissional (média) por categoria profissional da Atenção Básica, Salvador-Ba, dezembro 2008(considerando a diferença entre as modelagens PSF, PACS e Tradicional)

Categoria Profissional PSF PACS UBS Tradicional

Médico 5.593,81 1.125,47

Enfermeiro 3.911,00 3.911,00 789,39

Cirurgião Dentista 4.848,50 789,39

Técnico de Higiene Dental

Auxiliar de Consultório Dental 1.196,88 465,00

Técnico de Enfermagem 465,00

Auxiliar de Enfermagem 1.196,88 465,00

ACS 465,00 465,00 Fonte: CDRH

Percentual de despesas do município e da saúde com pessoal, para efeito da

Lei de Responsabilidade Fiscal - 29,68%

Percentual de despesas da saúde, com pessoal, para efeito da Lei de

Responsabilidade Fiscal - 15,90%.

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07. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A estratégia de Saúde da Família necessita passar por uma série de avanços no

processo de organização das práticas de saúde no município. Sob esse aspecto

serão esboçadas algumas ações a serem priorizadas no ano de 2009.

Um ponto crítico para ser superado e que aparece como um entrave para as

estratégias é a formação dos profissionais que compõem as equipes. Será

priorizada, junto ao CDRH, a educação permanente para os atuais profissionais

que compõem as equipes,bem como dos novos contratados através do REDA,

selecionados em processo seletivo a ser realizado no 1º semestre de 2009.

A SMS, juntamente com a Escola de Formação Técnica em Saúde da SESAB,

iniciou o processo para Formação Técnica dos 1409 ACS que atuam no

município, sendo previsto um curso com carga horária de 1200 horas, dividida

em 03 módulos. Em 2009, pretende-se concluir o módulo I da referida formação,

conforme programação da instituição parceira.

Em novembro de 2008, foi publicada a Lei 7.586/2008 que criou as funções dos

profissionais do PSF, CEO, NASF e CAPS, possibilitando à CDRH, junto com a

SEPLAG, elaborem a proposta de realização do processo seletivo para

contratação através do REDA (Regime Especial de Direito Administrativo), dos

profissionais que atuarão nas referidas áreas. O Edital de Seleção Publica foi

publicado no DOM em 17/12/2008. Com a realização do REDA se define a forma

de contratação provisória de novos profissionais, para ampliação do número de

Equipes de Saúde, até que se conclua o processo de realização do concurso

público.

Em cumprimento a Emenda Constitucional nº 51/2006 e à Lei Municipal nº

7.196/2007 que determinam a contratação de ACS e ACE com empregado

publico, foi formada a Comissão de Análise e Certificação do Processo de

Seleção Pública com profissionais da Secretaria Municipal de Saúde e da

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Secretaria de Administração acompanhado pelo Sindicato dos Agentes

Comunitários de Saúde – SINDACS.

Com a realização desse processo de convalidação através da análise das

documentações apresentadas (aprovação na Seleção Pública e o Certificado do

Treinamento Introdutório) realizou-se a contratação 1586 ACS.

A definição quanto ao pagamento das indenizações trabalhistas dos ACS,

geradas a partir de julho de 2007, com o processo de contratação dos mesmos

como empregados públicos, será priorizado em 2009, junto à Procuradoria do

município.

A implantação de novas Unidades de Saúde da Família faz parte do Projeto de

Expansão programado para 2009. As USF serão implantadas inicialmente, em

quatro Distritos Sanitários, conforme apresentado no Quadro 20.

Quadro 20 – Programação de Implantação de novas USF para o ano de2009.

Distrito Sanitário USF Nº de ESF Procedimento

Barra/Rio Vermelho USF Calabar 02 Construção

Boca do Rio USF Zulmira Barros

(Costa Azul)

01 Construção

Subúrbio Ferroviário USF Bate Coração 04 Construção

USF São José de

Baixo

04 Construção

USF São João do

Cabrito

03 Construção

USF Alto de Coutos II 03 Construção

USF Estrada da

Cocisa

04 Construção

USF Alto do Cruzeiro 03 Construção

Cajazeiras USF Palestina 02 Construção

Fonte: SMS

Considerando-se a importância da credibilidade dos dados oficiais informados pelo

município, será intensificado de forma sistemática o acompanhamento dos Sistemas

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de Informação, junto ao CRA e Distritos Sanitários, visando corrigir inconsistências e

manter atualizações periódicas dos dados.

No 2º semestre de 2008 iniciou-se a atualização do mapeamento dos territórios de

atuação das ESF, buscando identificar necessidade de ampliação da cobertura, com

programação de conclusão para o 1º semestre de 2009.

É imprescindível orientar esforços no sentido de garantir as condições necessárias

para o funcionamento da estratégia de Saúde da Família, a fim de que a mesma

possa configurar-se como um eixo de reestruturação da Atenção Básica, interferindo

nos outros níveis de atenção, garantindo a integralidade e contribuindo na

consolidação do SUS. Desse modo, apresentamos a seguir a programação das

prioridades para o ano de 2009:

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PROGRAMAÇÃO OPERATIVA PARA O ANO DE 2009

O QUE COMO QUEM QUANDO

1° Q

2° Q

3° Q

Ampliar a cobertura da estratégia de Saúde da Família nos DS(s)

(incluindo as Ilhas).

I. Ampliação do número de Unidades de Saúde da Família de acordo com as prioridades definidas:

COAPS

1.Concluir construção de 08 Unidades de Saúde da Família; X

2.Adequar 03 Unidades Básicas de Saúde para Unidade de Saúde da Família;

X X

3.Adequar 11 Unidades de Saúde da Família visando aumentar o número de equipes. 4. Construir 14 USF.

X X

II.Definir e capacitar quadro de profissionais para Equipes de Saúde da Família (ESF) .

1.Realizar junto com os D.S. mapeamento das áreas para seleção do ACS.

X X

2.Realizar junto com os D.S. programação de necessidade dos profissionais para as ESF.

X

3.Articular com o CDRH a realização do concurso público para as diversas categorias que compõem a estratégia de Saúde da Família.

X

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Ampliar a cobertura dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família

(NASF)

Implantar 02 NASF(s) em áreas prioritárias dos Distritos Sanitários.

COAPS

1.Identificar os Distritos Sanitários prioritários. X

2.Articular com o CDRH contratação de profissionais por categoria preconizada para o NASF, de acordo com a necessidade de cada DS priorizado.

X

Implementar ações intersetorias nos territórios de atuação das Equipes de Saúde da Família.

Implantar o Programa de Saúde na Escola (PSE) em 19 Escolas da rede pública municipal e estadual da área de abrangência das ESF.

COAPS

1. Articular com as Secretarias Municipal e Estadual de Educação para o desenvolvimento das ações intersetoriais

X

2.Realizar programação operativa com os Coordenadores dos D.S. e as equipes que atuarão no PSE.

X

3.Acompanhar e apoiar o desenvolvimento do PSE nos Distritos Sanitários.

X X

Implantar Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania

(PRONASCI) Implantar o PRONASCI em 02 Unidades de Saúde da Família.

COAPS

X

1.Elaborar Projeto de implantação do PRONASCI nos D.S. X

2.Articular com a Secretaria da Justiça para o desenvolvimento das ações conjuntas.

X

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Ampliar cobertura do atendimento às urgências/emergências em

áreas estratégicas.

I.Implantar 04 Unidades de Pronto Atendimento-UPAS.

CMUE

1.Identificar áreas prioritários, em conformidade com portaria ministerial do programa.

X

2.Elaborar projeto. X

3.Licitar obras. X

II.Reformar, ampliar e reequipar 02 Pronto Atendimentos-Itapoan e Subúrbio Ferroviario, através Projeto REFORSUS.

X X

III. Adequar 02 Unidades Básicas de Saúde para funcionarem como PA(s).

X X

Ampliar cobertura do atendimento especializado em odontologia.

Implantar 01 Centro Especializado em Odontologia-CEO, em área sem cobertura do programa.

COAPS

X

1.Identificar área prioritária, em conformidade com portaria ministerial do programa.

X

2.Elaborar Projeto de implantação. X

Ampliar cobertura do atendimento aos portadores de transtornos

mentais.

I. Construir 02 Centros de Atenção Psicossocial - CAPS(s) AD.

COAPS

X X

II. Implantar 03 CAPS(s) tipo II. X X

III.Implantar 01 CAPS(s) IA(infância e adolescência). X

IV. Implantar PA psiquiátrico. X

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Reorganizar o apoio diagnóstico e terapêutico.

I. Implementar o Laboratório Central do município, para referência da coleta das US(s).

Assistência Farmacêutica/Apoio

Diagnóstico

X

II.Implantação de sistema de informação(SIGLAB) em 12 postos de coleta.

X X

III.Construir Almoxarifado Central de medicamentos. X X

IV. Implantar 09 CAF(s) distritais. X X

Valorizar os profissionais e trabalhadores da saúde.

I.Realização de seleção simplificada-REDA, para os programas-PSF, NASF, CAPS e CEO.

CDRH

X

II.Revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos. X

III. Realização de Concurso Público. X

Modernização das Unidades de Saúde.

Desenvolvimento do Sistema de Gestão de Saúde Pública, com implantação dos prontuários eletrônicos e dispensação de medicamentos.

NGI X

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