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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO HORTÊNCIO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ________________________________________________________________________________________________ Rua 33, nº 40, Centro, São José do Hortêncio - RS - 95755-000 - FONE/FAX: (51) 3571.1122 MEMORIAL DESCRITIVO PARA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA E DRENAGEM PLUVIAL NA LOCALIDADE DE CAMPESTRE INTRODUÇÃO Os serviços objeto do presente relatório compreendem basicamente obras de pavimentação asfáltica e drenagem pluvial em um trecho da Estrada Geral do Campestre, no Município de São José do Hortêncio. Apresentamos a seguir, uma descrição sucinta das diversas etapas a serem executadas, na realização da obra. Dados gerais: Proprietário: Prefeitura Municipal de São José do Hortêncio Endereço da obra: Estrada Geral do Campestre – Campestre DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS A cancha para o início dos trabalhos de pavimentação se dará a partir do final do trecho existente de pavimentação de pedras irregulares, no sentido interior – centro, até a pavimentação asfáltica existente da Av. Mathias Steffens, conforme representado na planta de Situação. O trecho a ser pavimentado situa-se na localidade de Campestre, no município de São José do Hortêncio. Estão previstas obras de pavimentação, constituída pela camada estrutural quando o subleito permitir. Nos casos em que o subleito existente apresentar comprometimento de suporte, o mesmo será removido e substituído por um colchão de areia de espessura variável. Posteriormente, será realizada a regularização do subleito, a base de brita graduada e o revestimento em concretos betuminoso usinado a quente. Está prevista, também, a execução de 14 bueiros para captação das águas pluviais e a drenagem de interligação entre os bueiros através de tubos de concreto armado. Concluídas todas as etapas da obra, deverá ser procedida a limpeza da mesma, providenciando-se a remoção dos materiais excedentes e, posteriormente, a sinalização horizontal e vertical da via. 1. Terraplenagem: Este serviço tem por objetivo demarcar o alinhamento da estrada a ser pavimentada, sendo que o traçado atual será mantido. O greide do projeto prevê cortes e aterros conforme representado nas seções transversais da prancha 02/03. A locação da obra será realizada pelo setor de topografia da empresa contratada, com acompanhamento da fiscalização desta prefeitura.

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MEMORIAL DESCRITIVO

PARA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA E DRENAGEM PLUVIAL NA LOCALIDADE DE CAMPESTRE

INTRODUÇÃO

Os serviços objeto do presente relatório compreendem basicamente obras de pavimentação asfáltica e drenagem pluvial em um trecho da Estrada Geral do Campestre, no Município de São José do Hortêncio. Apresentamos a seguir, uma descrição sucinta das diversas etapas a serem executadas, na realização da obra. Dados gerais:

Proprietário: Prefeitura Municipal de São José do Hortêncio Endereço da obra: Estrada Geral do Campestre – Campestre DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

A cancha para o início dos trabalhos de pavimentação se dará a partir do final do trecho existente de pavimentação de pedras irregulares, no sentido interior – centro, até a pavimentação asfáltica existente da Av. Mathias Steffens, conforme representado na planta de Situação. O trecho a ser pavimentado situa-se na localidade de Campestre, no município de São José do Hortêncio. Estão previstas obras de pavimentação, constituída pela camada estrutural quando o subleito permitir. Nos casos em que o subleito existente apresentar comprometimento de suporte, o mesmo será removido e substituído por um colchão de areia de espessura variável. Posteriormente, será realizada a regularização do subleito, a base de brita graduada e o revestimento em concretos betuminoso usinado a quente. Está prevista, também, a execução de 14 bueiros para captação das águas pluviais e a drenagem de interligação entre os bueiros através de tubos de concreto armado. Concluídas todas as etapas da obra, deverá ser procedida a limpeza da mesma, providenciando-se a remoção dos materiais excedentes e, posteriormente, a sinalização horizontal e vertical da via.

1. Terraplenagem: Este serviço tem por objetivo demarcar o alinhamento da estrada a ser pavimentada,

sendo que o traçado atual será mantido. O greide do projeto prevê cortes e aterros conforme representado nas seções transversais da prancha 02/03.

A locação da obra será realizada pelo setor de topografia da empresa contratada, com acompanhamento da fiscalização desta prefeitura.

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Serão realizados os serviços de terraplenagem, definidos como escavação, carga, transporte e descarga de materiais, classificados em:

a) Corte do greide; b) Aterro do greide; c) Drenagem pluvial. a) Corte do greide Cortes são segmentos, cuja implantação requer escavação do terreno natural, ao longo do

eixo e no interior dos limites das seções do projeto, que definem a estrada. As operações de corte compreendem:

• Limpeza de áreas, incluso remoção de matéria orgânica e arbustos de pequeno porte; • Escavação dos materiais constituintes do terreno natural (1ª categoria) dos barrancos

no entorno da via; • Carga e transporte dos materiais para aterros ou bota-foras e posterior espalhamento e

conformação da área. Estes materiais deverão ser transportados para locais de forma a não causar transtornos

provisórios ou definitivos à obra, sendo sua DMT considerada de 2,0Km. É de responsabilidade da CONTRATADA o espalhamento e regularização do material no

local de destino. Serão empregados tratores equipados com lâminas, carregadoras conjugadas com outros

equipamentos, escavadeira hidráulica e transportadores diversos. A operação incluirá, complementarmente, a utilização de tratores e motoniveladoras, para escarificação, manutenção de caminhos de serviço e áreas de trabalho, além de tratores esteira.

b) Aterro do greide Aterros de pista são segmentos, cuja implantação requer depósito de materiais

provenientes de jazidas, no interior dos limites das seções especificadas neste memorial. A compactação do aterro deve atingir índice de 100 % PN e sua DMT estimada é de até

5,0Km. Os custos com a limpeza da jazida, e eventual aquisição do material são a cargo do executor.

Após a locação, marcação e nivelamento da topografia as operações de aterro compreendem: escavações, carga, transporte, descarga, espalhamento, conveniente umedecimento ou aeração e compactação dos materiais de cortes ou empréstimos, para a construção do corpo do aterro até o nível atual da via.

A execução dos aterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados, atendidas as condições locais e a produtividade exigida.

Na construção dos aterros poderão ser empregados tratores de lâmina, caminhões basculantes, motoniveladoras, rolos liso e pé-de-carneiro vibratório, arados, grade de disco, caminhões pipa, etc.

A medição do serviço de aterro e compactação será feita em metros cúbicos, executado na pista.

c) Drenagem Pluvial Esta etapa prevê a execução de 14 alas de captação para bueiros para recepção das

águas pluviais e a drenagem de interligação entre essas alas de um lado até o outro lado da via através de tubos de concreto armado.

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Ao lado da via pavimentada, será executada uma drenagem por meio de valetões a céu aberto para captar as águas que percolam na pista conduzindo-as através dos bueiros transversais aos pontos de deságue. Os valetões deverão ser executados em cortes de 45º de cada lado da vala, com 0,40m de profundidade na parte central.

São previstas escavações de valas em material de 1ª categoria (solo), devendo-se remover o material para bota-fora e tomando-se os mesmos cuidados descritos no item terraplenagem, no que se refere ao descarte.

Os bueiros existentes serão mantidos por apresentarem em boas condições e caso haja a necessidade de sua substituição, serão substituídos pela prefeitura municipal.

2. Pavimentação asfáltica:

2.1. Regularização e compactação do subleito: Regularização do subleito é a operação de conformar o leito dos locais a serem

pavimentados transversal e longitudinalmente. Deverá ser executado de acordo com os perfis longitudinais e transversais existentes no local.

Os materiais a serem empregados na regularização do subleito serão os provenientes do próprio corte no subleito, os quais têm expansão inferior a 2%. Toda a vegetação e o material orgânico que houver da remoção e que for empregado no subleito deverá ser totalmente removido.

Foi observado no trecho que os taludes existentes se comportam de forma satisfatória quanto à sua estabilidade. Embira não existam taludes com inclinação comumente adotados em projetos e tendo em consideração que não foi constatada a existência de solo de baixa capacidade de suporte que não seja possível a remoção com equipamento convencional de terraplenagem, é lícito afirmar que taludes com inclinações de 1:1 (v:h) para cortes e 1:1,5 (v:h) para aterro, se revestidos com enleivamento, tenderão a se consolidar, evitando rompimento.

Após a execução dos cortes e adição do material necessário para se atingir a seção de projeto, deverá se executar uma escarificação geral na profundidade de 10cm, seguida de umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

A largura total dessa regularização e compactação deverá compreender 8,00m, (para 7,00m de pista de rolamento e mais 0,50m de acostamento para cada lado) mais a largura destinada a vala de drenagem pluvial.

Após a execução da regularização, será executada a locação e o nivelamento do eixo e dos bordos.

2.2. Sub-base de pedras rachão:

Camada de pedras que servirá de base para a camada de brita graduada. A pedra rachão (também conhecida como pedra de mão) deve ter dimensões de 76 a 150mm e deverá ser distribuída em camada nivelada no leito da via a ser pavimentado em toda a largura e comprimento da via a ser pavimentada. A espessura mínima da camada de pedra rachão deverá ser de 15cm, conforme detalhado na prancha 03/03. A largura da camada de pedra rachão deverá ser de, no mínimo, 8,00m (para 7,00m de pista de rolamento e mais 0,50m de acostamento para cada lado).

O material deverá ser disposto uniformemente sobre o subleito regularizado e espelhado, de forma a evitar segregação. Após o espalhamento do material, tem início a compressão com rolo

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pé de carneiro ou outro equipamento aprovado pela fiscalização. A operação de compressão perdurará até a estabilidade do material. A liberação de compressão deverá ser visual. Após a compressão, a camada de pedra rachão deverá apresentar as dimensões projetadas.

A camada de pedra rachão será medida por metro cúbico de material espalhado e comprimido, segundo a seção transversal de projeto.

2.3. Base de brita graduada:

A execução da base de brita graduada consiste no fornecimento de materiais, dosagem, mistura umidificação, espalhamento, compactação e conformação, respeitada a presente especificação e será executada sobre a sub-base da camada de pedras rachão compactadas.

A base será executada com materiais que preencham as seguintes condições: a) A compactação granulométrica deverá enquadrar-se em uma das faixas do quadro

da página seguinte:

PENEIRA FAIXAS % PASSANDO 2’’ 100 100 - - 1’’ - 75-90 100 100

3/8’’ 30-65 40-75 50-85 60-100 Nº 4 25-55 30-60 35-65 50-85 Nº 10 15-40 20-45 25-50 40-70 Nº 40 8-20 15-30 15-30 25-45

Nº 200 2-8 5-15 5-15 5-20

b) A fração que passa na peneira nº 40 deverá apresentar limites de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%, ultrapassados esses limites o equivalente de areia deverá ser maior que 30%.

c) A porcentagem do material que passa na peneira 200 não deverá ultrapassar a 2/3 da porcentagem que passa na peneira nº 40;

d) O índice suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será a 0,5% determinados segundo o método DNER-ME 49-64 com a energia de 48,64, se necessário poderá fixar-se à energia de compactação do método T 180-57 de AASHO.

e) O agregado retido na peneira 10 deverá ser constituído de partículas dura e duráveis, isento de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou de outra substância prejudicial.

A execução compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista nas quantidades que permitem, após a compactação, atingir a espessura projetada e na largura de 8,00m (para 7,00m de pista de rolamento e mais 0,50m de acostamento para cada lado).

O leito da via deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado, obedecendo às condições geométricas do projeto. A espessura mínima da base de brita graduada, pronta, será de 20 cm, conforme projeto.

Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura final superior a 20 cm, serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo a espessura de 20 cm.

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2.4. Imprimação da base: A imprimação consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a

superfície de uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando:

a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado;

b) promover condições de aderência entre a base e o revestimento; c) impermeabilizar a base; Podem ser empregados asfaltos líquidos, tipo CM-30 ou CM-70. A escolha do material

betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material de base. A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser

determinada experimentalmente, no canteiro da obra. A taxa de aplicação varia de 0,2 a 1,6 litros/m², conforme o tipo de textura da base e do material betuminoso escolhido. A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material betuminoso em qualidade uniforme. As barras de distribuição deverão ser o tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento de ligante. Os carros distribuídos deverão dispor de termômetros, em locais de fácil observação, e, ainda um espargidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.

O depósito de material betuminoso, quando necessário deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter capacidade tal que possa armazenar a qualidade de material betuminoso a ser aplicado em pelo menos, um dia de trabalho.

A fim de evitar sobreposições, ou excessos, nos ponto inicial e final das aplicações, devem-se colocar faixas de papel, transversalmente, na pista, de modo que o início e o término da aplicação do material betuminoso situem-se sobre esta faixa, as quais serão a seguir retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso dever ser imediatamente corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se encontrar seca.

Toda a área de base de brita graduada deverá ser imprimada, sendo que a largura total será de 8,00m de pista (7,00m de pista de rolamento e mais 0,50m de acostamento para cada lado).

Após a perfeita conformação geométrica da base procede-se a varredura da sua superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existente.

A pintura de ligação será medida em m² da área executada.

2.5. Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ): Concreto asfáltico é o revestimento flexível, resultante da mistura a quente, em usina

adequada, de agregado mineral graduado, material de enchimento e material betuminoso, espalhado e comprimido a quente sobre a base imprimida.

Para esta etapa do projeto estão previstos os seguintes equipamentos: • Usina de asfalto (em local onde a distância de transporte não comprometa a

qualidade do CBUQ); • Rolos compactadores lisos e com pneus; • Caminhões; • Vibroacabadora com controle eletrônico; • Placa vibratória;

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• Rolo tanden. Material a ser Usado: • Pedra britada devidamente enquadrada nas normas e na granulometria

especificada pelo DAER. • O teor de asfalto (CAP-20 ou 50-60) deverá ficar em 6% (seis por cento),

podendo variar em 7% (sete por centro). • O caimento lateral será de 3,00% (três por cento) a partir do eixo da via em

direção às laterais. • A espessura mínima do CBUQ após compactação, será de 0,05m (cinco

centímetros) e a medição será por m³ de CBUQ após compactado. Deverão ser tomadas precauções durante as operações de compactação do

revestimento a fim de evitar os movimentos de torção de veículos em serviço, gotejamento de combustíveis ou óleos lubrificantes ou qualquer outo tipo de material estranho, prejudiciais à camada de CBUQ.

As juntas longitudinais e transversais devem ter sua superfície acabada no mesmo plano que as áreas adjacentes. Não serão toleradas juntas mal-acabadas, que apresentam ressaltos e depressões.

A borda da camada anterior deve ser previamente preparada antes da colocação da camada adjacente, devendo, antes, ser retirados os excessos e rebarbas resultantes do espalhamento e posteriormente pintadas com ligante para melhor aderência da camada seguinte.

A largura total mínima de pista a ser pavimentada deverá ser de 7,00m.

3. Sinalização horizontal e vertical:

3.1. Sinalização Horizontal A sinalização horizontal compreende a divisão dos fluxos opostos e a delimitação

lateral da via pavimentada, sendo que as dimensões deverão ser obedecidas, conforme a planta baixa de pavimentação, que prevê o trecho com 7,00m de pista.

A divisão central dos fluxos opostos deverá ser feita com a pintura de uma faixa de 12cm (doze centímetros) de largura contínua ou seccionada. Deverá ser seccionada onde houver cruzamento de vias e nos trechos restantes de verá ser contínua. A tinta para pintura dessa faixa será amarela, do tipo refletiva para demarcação viária, à base de resina acrílica, com microesferas de vidro.

As duas faixas de delimitação lateral da via pavimentada deverão ser feitas com a pintura de uma faixa de 12cm (doze centímetros) de largura contínua ou seccionada. Deverá ser seccionada onde houver cruzamento de vias e onde houver algum acesso de veículos a moradores e nos trechos restantes de verá ser contínua. A tinta para pintura dessa faixa será branca, do tipo refletiva para demarcação viária, à base de resina acrílica, com microesferas de vidro.

A medição da sinalização horizontal será feita por metro linear de pintura executada na largura de 12cm.

3.2. Sinalização Vertical A sinalização vertical deverá ser executada conforme regulamenta o Código de

Trânsito Brasileiro, com placas de regularização do tipo R-19 (Velocidade Máxima Permitida) e do

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tipo R-24b (Passagem Obrigatória). As placas serão de forma circular e deverão ter diâmetro mínimo de 75cm.

As placas serão fixas em suportes metálicos galvanizados a fogo, de 2” (duas polegadas) e de comprimento 3,00m (três metros) e chumbadas em uma base de concreto. Deverão ser fixadas conforme locado nas plantas baixas.

A altura livre mínima entre o bordo inferior da placa e o nível do solo deverá ficar em 2,00m (dois metros), permitindo-se uma altura máxima de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros). As placas assim colocadas se beneficiam da iluminação pública e provocam menor impacto na circulação dos pedestres, assim como ficam livres do encobrimento causado pelos veículos.

O afastamento lateral da placa a partir da pavimentação executada deverá ser de, no mínimo, 0,50m (cinquenta centímetros).

CONDIÇÕES FINAIS Os projetos e especificações deverão atender às Normas, Especificações e Métodos

de Ensaio da ABNT, sendo que os casos omissos serão definidos pelo setor de fiscalização da prefeitura.

A obra deverá ser entregue limpa e desimpedida de qualquer entulho ou sobra de material não utilizado.

Caberá à contratada assegurar a garantia de qualidade da obra, no que envolve as atividades relativas aos controles geométricos e tecnológicos. A Prefeitura Municipal fará a aferição do nível de qualidade mediante inspeção de seu pessoal técnico.

São José do Hortêncio – RS, junho de 2015.

Proprietário: Responsável Técnico: _______________________________

Leonardo Teodoro Arnhold Prefeito Municipal