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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO Estado do Rio Grande do Sul Índice 01 Disposição Preliminar......................................................................................... 03 Título I – Dos Tributos Municipais....................................................................... 03 Título II – Dos Impostos.................................................................................... 03 CAPÍTULO I – Do Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana............... 03 Seção I - Da Incidência ................................................................................... 03 Seção II - Da Base de Cálculo e Alíquotas ......................................................... 04 Seção III - Da Inscrição ................................................................................... 06 Seção IV - Do Lançamento .............................................................................. 07 CAPÍTULO II - Do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.......................... 08 Seção I - Da Incidência .................................................................................... 08 Seção II - Do Contribuinte ............................................................................... 12 Seção III - Da Base de Cálculo e Alíquotas ......................................................... 13 Seção IV - Da Inscrição ..................................................................................... 15 Seção V - Do Lançamento e Lançamento............................................................ 16 Seção VI – Livros e Documentos Fiscais .............................................................. 17 Seção VII – Declarações Fiscais ......................................................................... 17 Seção VIII – Dos Acréscimos ............................................................................. 18 Seção IX – Infrações e Penalidades..................................................................... 18 CAPÍTULO III – Do Imposto de Transmissão “Inter- Vivos” de Bens Imóveis........... 20 Seção I - Da Incidência e Não Incidência ......................................................... 20 Seção II - Do Fato Gerador ............................................................................... 21 Seção III - Do Contribuinte ............................................................................... 22 Seção IV - Da Base de Cálculo e Alíquotas ......................................................... 22 Seção V - Das Obrigações de Terceiros ............................................................. 23 TÍTULO II - DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA ............................................. 23 CAPÍTULO ÚNICO - Dos Elementos da Contribuição de Melhoria ............................ 23 Seção I - Do Fato Gerador e Incidência............................................................. 23 Seção II - Do cálculo........................................................................................ 24 Seção III - Do Sujeito Passivo ............................................................................ 25 Seção IV - Do Lançamento e Arrecadação........................................................... 25 Seção V – Da não Incidência............................................................................... 26 TÍTULO III – DAS TAXAS.................................................................................... 26 CAPÍTULO I - Da Taxa de Expediente................................................................. 26 Seção I - Da Incidência ................................................................................... 26 Seção II - Da Base de Cálculo e Alíquotas........................................................... 27 Seção III - Do Lançamento e Arrecadação .......................................................... 27 CAPÍTULO II - Da Taxa de Coleta de Lixo............................................................. 27 Seção I - Da Incidência e Base de Cálculo ........................................................ 27 Seção II - Do Lançamento e Arrecadação .......................................................... 28 CAPÍTULO III - Das Taxa de Fiscalização de Localização e Funcionamento ............. 28 Seção I - Da Incidência ................................................................................... 28 Seção II - Do Contribuinte ................................................................................ 29 Seção III - Do Cálculo ....................................................................................... 29 Seção IV – Da Inscrição, Lançamento e Arrecadação ............................................ 29 CAPÍTULO IV - Da Taxa de Licença para Execução de Obras.................................. 29

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO Estado do Rio … · fiscais definidas na Planta de Valores e redutores ali dispostos para fins de cálculo do imposto de glebas. Art. 8.º -

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO

Estado do Rio Grande do Sul

Índice 01 Disposição Preliminar......................................................................................... 03 Título I – Dos Tributos Municipais....................................................................... 03 Título II – Dos Impostos.................................................................................... 03 CAPÍTULO I – Do Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana............... 03 Seção I - Da Incidência ................................................................................... 03 Seção II - Da Base de Cálculo e Alíquotas ......................................................... 04 Seção III - Da Inscrição ................................................................................... 06 Seção IV - Do Lançamento .............................................................................. 07 CAPÍTULO II - Do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.......................... 08 Seção I - Da Incidência .................................................................................... 08 Seção II - Do Contribuinte ............................................................................... 12 Seção III - Da Base de Cálculo e Alíquotas ......................................................... 13 Seção IV - Da Inscrição ..................................................................................... 15 Seção V - Do Lançamento e Lançamento............................................................ 16 Seção VI – Livros e Documentos Fiscais .............................................................. 17 Seção VII – Declarações Fiscais ......................................................................... 17 Seção VIII – Dos Acréscimos ............................................................................. 18 Seção IX – Infrações e Penalidades..................................................................... 18 CAPÍTULO III – Do Imposto de Transmissão “Inter- Vivos” de Bens Imóveis........... 20 Seção I - Da Incidência e Não Incidência ......................................................... 20 Seção II - Do Fato Gerador ............................................................................... 21 Seção III - Do Contribuinte ............................................................................... 22 Seção IV - Da Base de Cálculo e Alíquotas ......................................................... 22 Seção V - Das Obrigações de Terceiros ............................................................. 23 TÍTULO II - DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA ............................................. 23 CAPÍTULO ÚNICO - Dos Elementos da Contribuição de Melhoria ............................ 23 Seção I - Do Fato Gerador e Incidência............................................................. 23 Seção II - Do cálculo........................................................................................ 24 Seção III - Do Sujeito Passivo ............................................................................ 25 Seção IV - Do Lançamento e Arrecadação........................................................... 25 Seção V – Da não Incidência............................................................................... 26 TÍTULO III – DAS TAXAS.................................................................................... 26 CAPÍTULO I - Da Taxa de Expediente................................................................. 26 Seção I - Da Incidência ................................................................................... 26 Seção II - Da Base de Cálculo e Alíquotas........................................................... 27 Seção III - Do Lançamento e Arrecadação .......................................................... 27 CAPÍTULO II - Da Taxa de Coleta de Lixo............................................................. 27 Seção I - Da Incidência e Base de Cálculo ........................................................ 27 Seção II - Do Lançamento e Arrecadação .......................................................... 28 CAPÍTULO III - Das Taxa de Fiscalização de Localização e Funcionamento ............. 28 Seção I - Da Incidência ................................................................................... 28 Seção II - Do Contribuinte ................................................................................ 29 Seção III - Do Cálculo ....................................................................................... 29 Seção IV – Da Inscrição, Lançamento e Arrecadação ............................................ 29 CAPÍTULO IV - Da Taxa de Licença para Execução de Obras.................................. 29

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Seção I – Da incidência ..................................................................................... 29 Seção II - Da Base de Cálculo e Alíquotas.......................................................... 30 Seção III - Do Lançamento e Arrecadação ......................................................... 30 CAPÍTULO V – Da taxa de Fiscalização de Anúncios............................................. 30 Seção I – Da incidência...................................................................................... 30 Seção II - Da Não Incidência ............................................................................ 31 Seção III – Da Base de Cálculo e Alíquotas ......................................................... 31 Seção IV - Do Lançamento e Arrecadação ........................................................... 31 CAPÍTULO VI – Da Taxa de Fiscalização de Serviços Diversos................................ 31 Seção I – Da incidência ..................................................................................... 32 Seção II - Da Base de Cálculo e Alíquotas ......................................................... 32 Seção III - Do Lançamento ................................................................................ 32 CAPÍTULO VII - Taxa de Manutenção de Cemitério e Enterramento...................... 32 Seção I – Da Incidência e Base de Cálculo ......................................................... 32 Seção II - Do Lançamento e Arrecadação .......................................................... 32 Capítulo VIII – Das Penalidades ......................................................................... 32 TÍTULO IV - DA NOTIFICAÇÃO.......................................................................... 33 CAPÍTULO ÚNICO - Da Forma de Realização da Notificação ................................. 33 Seção I - Da Notificação do Lançamento do Tributo .......................................... 33 TÍTULO V - DA ARRECADAÇÃO DOS TRIBUTOS .................................................. 33 CAPÍTULO ÚNICO - Dos Procedimentos de Arrecadação ....................................... 33 TÍTULO VI - DAS ISENÇÕES E IMUNIDADES....................................................... 35 CAPÍTULO ÚNICO – Das Isenções e Imunidades .................................................. 35 Seção I – Das Disposições Gerais ....................................................................... 35 Seção II – Das Disposições Sobre as Isenções ..................................................... 35 TÍTULO VII – DA FISCALIZAÇÃO......................................................................... 36 CAPÍTULO I - Da Competência e dos Procedimentos de Fiscalização ..................... 36 CAPÍTULO II – Do Processo Fiscal....................................................................... 37 Seção I – Do Procedimento ................................................................................ 37 Seção II – Do Auto de Infração .......................................................................... 38 Seção III – Do Procedimento de Consulta ........................................................... 39 Seção IV – Dos Recursos ................................................................................... 39 TÍTULO VIII - DAS RESTITUIÇÕES...................................................................... 40 CAPÍTULO ÚNICO - Das Restituições.................................................................. 40 Seção I – Do Procedimento para Restituição ....................................................... 40 TÍTULO IX - DA DÍVIDA ATIVA ........................................................................ 41 SEÇÃO ÚNICO – Da Inscrição e da Certidão de Dívida Ativa ................................ 41 TÍTULO X - DAS CERTIDÕES NEGATIVAS............................................................ 41 CAPÍTULO ÚNICO – Da Expedição e seus Efeitos ................................................. 42 TÍTULO XI - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ................................................. 42 TÍTULO XII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS............................................... 42 ANEXO I........................................................................................................... 43 TABELA I.......................................................................................................... 48 TABELA II......................................................................................................... 49 TABELA III........................................................................................................ 50

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TABELA IV........................................................................................................ 51 TABELA V......................................................................................................... 52

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LEI N.º 5.047, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2.001.

Estabelece o CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO.

WALDIR ARTUR SCHMIDT, Prefeito Municipal de São Leopoldo. Faço saber que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte

L E I:

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Art. 1.º - É estabelecido por esta lei o Código Tributário Municipal, consolidando

a legislação tributária do Município, observados os princípios, normas gerais e constitucionais TÍTULO I DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS Art. 2.º - Os tributos de competência do Município são os seguintes: I – Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana; II – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza; III – Imposto sobre Transmissão “Inter Vivos” a Qualquer Título, por Ato

Oneroso, de Bens Imóveis, por Natureza ou Acessão Física, e de Direitos Reais sobre Imóveis, exceto os direito reais de Garantia, bem como a Cessão de Direitos à sua Aquisição;

IV – Taxas especiais remuneratórias de serviços públicos ou devidas em razão do exercício do poder de polícia do Município, exemplificativamente de:

a) Expediente; Coleta de Lixo; Localização de Estabelecimento e Ambulante; Fiscalização e Vistorias; Execução de Obras; Fiscalização de Anúncios V – Contribuição de Melhoria; TÍTULO II DOS IMPOSTOS CAPÍTULO I Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana

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Seção I Da Incidência Art. 3.º – O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU

incide sobre a propriedade, o domínio útil ou a posse a qualquer título de imóvel edificado ou não, situado na zona urbana do Município ou de expansão urbana do Município.

§ 1.º – Para os efeitos deste Imposto, considera-se zona urbana ou de expansão urbana toda a área em que existam melhoramentos executados ou mantidos pelo Poder Público, indicados em pelo menos dois dos incisos seguintes:

I - meio fio ou calçamento com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição

domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de três

quilômetros do imóvel considerado. § 2.º - Para efeito deste imposto, considera-se: I – prédio: o imóvel edificado, compreendendo o terreno com a respectiva

construção e dependências, concluído ou não; II – terreno: o imóvel sem edificação ou com construção em andamento,

paralisada, incendiada ou em ruínas e, ainda, com prédios desocupados por oferecer perigo. § 3.º - É considerado integrante do prédio o terreno de propriedade do mesmo

contribuinte e localizado junto: I - a estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviço desde que

necessário e utilizado de modo permanente na finalidade do mesmo; II - a prédio residencial, desde que convenientemente utilizado ou efetivamente

ajardinado. § 4.º - No caso do parágrafo anterior, a área a ser considerada para fins de

cálculo do valor venal do imposto predial não poderá exceder a quinze (15) vezes a área construída, sendo o remanescente tributado na forma do inciso II, do § 2º, deste artigo.

§ 5.º - Idêntico critério será utilizado para terrenos superiores a 10.800 m2, , quando a área construída poderá equivaler a 50 vezes, sendo o excedente tributado com a alíquota do imposto territorial.

Art. 4.º - Ainda que localizadas fora da zona urbana do Município, considerar-

se-ão urbanas, para efeito deste imposto, as áreas urbanizáveis e as de expansão urbana, destinadas à habitação inclusive residências de recreio, à indústria ou ao comércio, a seguir enumeradas:

I – as áreas pertencentes a parcelamentos de solo, mesmo que executados irregularmente;

II – as áreas pertencentes a loteamentos aprovados, nos termos da legislação pertinente;

III – as áreas dos conjuntos habitacionais, aprovados e executados nos termos da legislação pertinente;

Parágrafo Único – As áreas referidas nos incisos deste artigo poderão ter seu perímetro delimitado por ato do Executivo.

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Art. 5.º - A incidência do imposto independe do cumprimento de quaisquer outras exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas ao imóvel, sem prejuízo das penalidades aplicáveis por parcelamentos e/ou edificações irregulares.

Art. 6.º - Para efeitos deste imposto, considera-se construído todo imóvel no

qual exista edificação que possa servir para habitação ou para o exercício de quaisquer atividades.

SEÇÃO II Da Base de Cálculo e Alíquotas Art. 7.º – O imposto de que trata este capítulo é calculado sobre o valor venal

do imóvel. § 1.º - Quando se tratar de prédio, a alíquota será cobrado na base de 0,5%

(zero vírgula cinco por cento) sobre o valor venal da edificação e respectivo terreno. § 2.º - Quando se tratar de terreno ou gleba, a alíquota para o cálculo do

imposto será de 2% (dois por cento) calculado de acordo com a localização do imóvel nas zonas fiscais definidas na Planta de Valores e redutores ali dispostos para fins de cálculo do imposto de glebas.

Art. 8.º - O valor venal do imóvel será determinado em função dos seguintes

elementos: I – na avaliação do PRÉDIO, o preço do metro quadrado de cada tipo de

construção, a idade, e a área. II - na avaliação do TERRENO, o preço do metro quadrado, relativo a cada face

do quarteirão, a forma e a área corrigida. III - na avaliação da GLEBA, entendida esta como a área de terreno com mais de

10.800 m² (dez mil e oitocentos metros quadrados), o valor do hectare e a área real; § 1.º - Quando da aprovação definitiva do projeto de loteamento pelo Município,

acaso ainda não esteja a área cadastrada como GLEBA, o será, descontadas as áreas a serem doadas ao Município; para fins de registro no Cadastro Imobiliário e imposto, sendo considerado TERRENO ou lote individualizado aquele situado em logradouro ou parte deste, cujas obras estejam concluídas e recebidas pelo Poder Público Municipal, quando tal ocorrer antes do registro do loteamento no Registro de Imóveis.

§ 2.º - Os imóveis, situados em áreas de preservação ambiental, definidas pela legislação pertinente, constantes de laudos técnicos expedidos pelo órgão do Meio Ambiente Municipal, efetivamente preservada, terão redução do seu valor venal proporcional a esta área.

Art. 9.º - O preço do hectare, na gleba, e do metro quadrado do terreno padrão

serão fixados levando-se em consideração: I - o índice médio de valorização; II - os preços relativos às últimas transações imobiliárias, deduzidas as parcelas

correspondentes às construções; III - os acidentes naturais e outras características que possam influir em sua

valorização; IV - localização conforme Zona Fiscal adotada para fins de cálculo do imposto

territorial; V - qualquer outro dado informativo.

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Parágrafo Único – Os preços do hectare da gleba e do metro quadrado de terreno e de cada tipo de construção, poderão ser atualizados anualmente, por Decreto do Executivo.

Art. 10 - Observado o disposto no artigo anterior, ficam definidos, como

valores unitários, para os locais e construções no território do Município: I – relativamente aos terrenos e glebas, os constantes da Planta de Valores em

que consiste o Anexo I, desta Lei; II – relativamente às construções, os valores indicados no Anexo I, desta Lei

correspondente a cada um dos padrões previstos para os tipos de edificações ali indicados; Parágrafo Único - Os logradouros ou trechos de logradouros, que não

constarem na Planta de valores referida no inciso, terão seus valores unitários de metro quadrado de terreno fixado pelo Executivo.

Art. 11 - O valor venal do prédio é constituído pela soma do valor do terreno ou

de parte ideal deste, com o valor da construção e dependências, calculado conforme Anexo I desta Lei.

Parágrafo Único – A partir do quinto ano da concessão do “habite-se”, será concedido desconto anual de 3% (três por cento), em razão de depreciação da edificação, até o limite de 15% (quinze por cento) do valor venal do imóvel.

Art. 12 - O valor venal do terreno resultará da multiplicação do preço do metro

quadrado de terreno pela área corrigida, calculado na forma desta Lei Art. 13 - Para fins de cálculo do valor venal no que pertine ao terreno, a área

real a que se referem os incisos I e II do artigo 10, será corrigida mediante aplicação da fórmula constante da Tabela Anexa.

Art. 14 – No cálculo do valor venal de terreno, no qual exista prédio em

condomínio, será utilizada a fração ideal correspondente a cada unidade autônoma. § 1.º - A construção será enquadrada em um dos tipos e padrões previstos no

Anexo I e seu valor venal resultará da multiplicação da área construída bruta pelo valor unitário de metro quadrado de construção.

§ 2.º - A área construída bruta será obtida através da medição dos contornos externos das paredes ou pilares, computando-se também a superfície das sacadas cobertas de cada pavimento.

Art. 15 – Para fins de enquadramento de unidades autônomas de prédio em

condomínio em um dos padrões de construção previstos no Anexo desta Lei, será considerada a área construída correspondente à área bruta da unidade autônoma acrescida da respectiva área da garagem, ainda que seja objeto de lançamento separado, podendo a unidade autônoma ser enquadrada em padrão diverso daquele atribuído ao conjunto a que pertença, desde que apresente benfeitorias que a distingam, de forma significativa, das demais unidades autônomas.

Art.16 – O valor unitário de metro quadrado de construção será obtido pelo

enquadramento da construção num dos tipos da Tabela Anexa, em função da sua área predominante, e no padrão de construção cujas características mais se assemelhem às suas.

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Art. 17 - Nos casos em que a área predominante não corresponder à destinação principal da edificação, ou conjunto de edificações, poderá ser adotado critério diverso, a juízo da Administração.

Art. 18 – Nos casos em que ocorrer fundado receio de que os procedimentos

previstos nesta Lei possam conduzir a tributação injusta ou inadequada, poderá ser adotado, a requerimento do interessado, processo de avaliação especial, às expensas do contribuinte, sujeito à aprovação da autoridade fiscal competente, quando então será adotado este valor para fins de cálculo do imposto.

Art. 19 – As disposições constantes desta Seção são extensivas aos imóveis

localizados nas áreas urbanizáveis e de expansão urbana. SEÇÃO III Da Inscrição Art. 20 - O contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu

domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título. Art. 21 - O prédio e o terreno estão sujeitos à inscrição no Cadastro Imobiliário,

ainda que beneficiados por imunidade ou isenção. Art. 22 - A inscrição é promovida: I - pelo proprietário; II - de ofício, quando ocorrer omissão da pessoa relacionada no inciso anterior; Parágrafo Único – No caso de promitente comprador este poderá constar do

Cadastro Imobiliário como co-responsável para fins de pagamento do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU.

Art. 23 - A inscrição de que trata o artigo anterior é procedida mediante a

comprovação, por documento hábil, da titularidade do imóvel ou da condição alegada, o qual depois de anotado e feitos os respectivos registros, será devolvido ao contribuinte.

§ 1.º - Quando se tratar de área loteada, deverá a inscrição ser precedida do arquivamento, no Cadastro Técnico, da planta completa do loteamento aprovado, na forma da lei.

§ 2.º - Qualquer alteração praticada no imóvel ou no loteamento deverá ser imediatamente comunicada pelo contribuinte à Fazenda Municipal.

§ 3.º - O prédio terá tantas inscrições quantas forem as unidades distintas que o integram, observado o tipo de utilização e o disposto nesta Lei.

Art. 24 - Estão sujeitas à nova inscrição, nos termos desta lei, ou à averbação

na ficha de cadastro: I - a alteração resultante da construção, aumento, reforma, reconstrução ou

demolição; II - o desdobramento ou englobamento de áreas; III - a transferência da propriedade;

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Parágrafo único - Quando se tratar de alienação parcial, será precedida de nova inscrição para a parte alienada, alterando-se a primitiva, inclusive no caso de loteamento nos termos aqui dispostos.

Art. 25 – O contribuinte ou seu representante legal deverá comunicar, no prazo

de noventa (90) dias, as alterações de titularidade do imóvel. §1.° - O loteador será o responsável pela alteração da titularidade do imóvel,

em idêntico prazo ao previsto no caput, seja o loteamento aprovado ou não pelo Poder Público, esteja registrado ou não no Registro de Imóveis.

§ 2.º - O não cumprimento do prazo previsto neste artigo ou informação incorreta, incompleta ou inexata, que importe em redução da base de cálculo do imposto, determinará a inscrição de ofício, considerando-se infrator o contribuinte, para fins de pagamento do tributo e a aplicação de multa correspondente ao valor de até 20 % (vinte por cento) do valor do imposto ou taxa correlata.

Art. 26 - Na inscrição do prédio, de terreno ou gleba, será observada a testada

em conformidade com a matrícula ou projeto de loteamento aprovado. Parágrafo Único - O regulamento disporá sobre a inscrição dos prédios com

mais de uma entrada, quando estas corresponderem a unidades independentes. SEÇÃO IV Do Lançamento Art. 27 - O Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana será lançado,

anualmente, tendo por base a situação do imóvel constante do Cadastro Imobiliário, ao encerrar-se o exercício anterior.

Art. 28 - O lançamento será feito em nome sob o qual estiver o imóvel no

Cadastro Imobiliário. Parágrafo Único - Em se tratando de co-propriedade, constarão na ficha de

cadastro os nomes de todos os co-proprietários, sendo o conhecimento emitido em nome de um deles, com a designação de “outros” para os demais.

Art. 29 - O lançamento considera-se regularmente notificado ao sujeito passivo

com a entrega do carnê de pagamento, pessoalmente, ou, pelo correio, no local do imóvel ou no local por ele indicado.

§ 1.º - A notificação pelo correio ou entrega pessoal no endereço constante do Cadastro Imobiliário, deverá ser precedida de divulgação, a cargo do Executivo, das datas de entrega dos carnês de pagamento e das datas de vencimento do imposto.

§ 2.º - Para todos os efeitos de direito, no caso do parágrafo anterior presume-se feita a notificação do lançamento e regulamente constituído o crédito tributário correspondente, trinta (30) dias após a entrega dos carnês nas agências postais ou no endereço do contribuinte constante do Cadastro Imobiliário ou contado da data de vencimento da primeira parcela ou única..

§ 3.º - A presunção referida no parágrafo anterior é relativa e poderá ser ilidida pela comunicação do não recebimento do carnê protocolado pelo sujeito passivo junto à Administração Municipal em idêntico prazo.

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CAPÍTULO II Do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza SEÇÃO I Da Incidência Art. 30 - Constitui fato gerador do Imposto Sobre Serviços de Qualquer

Natureza – ISSQN, a prestação, por pessoa física ou jurídica, com ou sem estabelecimento fixo, em caráter permanente ou eventual, de serviço não compreendido na competência dos Estados e do Distrito Federal e, especificamente, a prestação de serviço constante da seguinte relação:

1 - Médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra-sonografia, radiologia, tomografia e congêneres.

2 - Hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análise, ambulatórios, pronto-socorros, manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação e congêneres.

3 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, sêmen e congêneres. 4 - Enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, protéticos (prótese

dentária). 5 - Assistência médica e congêneres previstos nos itens 1, 2 e 3 desta Lista,

prestados através de planos de medicina de grupo, convênios, inclusive com empresas, para assistência a empregados.

6 - Planos de saúde, prestados por empresa que não esteja incluída no item 5 desta Lista e que se cumpram através de serviços prestados por terceiros, contratados pela empresa ou apenas pagos por esta, mediante indicação do beneficiário do plano.

7 - (........) 8 - Médicos veterinários. 9 - Hospitais veterinários, clínicas veterinárias e congêneres. 10 - Guarda, tratamento, amestramento, adestramento, embelezamento,

alojamento e congêneres, relativos a animais. 11 - Barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicures, tratamento de pele,

depilação e congêneres. 12 - Banhos, duchas, sauna, massagens, ginásticas e congêneres. 13 - Varrição, coleta, remoção e incineração de lixo. 14 - Limpeza e drenagem de portos, rios e canais. 15 - Limpeza, manutenção e conservação de imóveis, inclusive vias públicas,

parques e jardins. (NR) 16 - Desinfecção, imunização, higienização, desratização e congêneres. 17 - Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes

físicos e biológicos. 18 - Incineração de resíduos quaisquer. 19 - Limpeza de chaminés. 20 - Saneamento ambiental e congêneres. 21 - Assistência técnica. 22 - Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens

desta Lista, organização, programação, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria técnica, financeira ou administrativa.

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23 - Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.

24 - Análises, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informações, coleta e processamento de dados de qualquer natureza.

25 - Contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em contabilidade e congêneres.

26 - Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. 27 - Traduções e interpretações. 28 - Avaliação de bens. 29 - Datilografia, estenografia, expediente, secretaria em geral e congêneres. 30 - Projetos, cálculos e desenhos técnicos de qualquer natureza. 31 - Aerofotogrametria (inclusive interpretação), mapeamento e topografia. 32 - Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de construção

civil, de obras hidráulicas e outras obras semelhantes e respectiva engenharia consultiva, inclusive serviços auxiliares ou complementares (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

33 - Demolição. 34 - Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e

congêneres, (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

35 - Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo e gás natural.

36 - Florestamento e reflorestamento. 37 - Escoramento e contenção de encostas e serviços congêneres. 38 - Paisagismo, jardinagem e decoração (exceto o fornecimento de

mercadorias, que fica sujeito ao ICMS). 39 - Raspagem, calafetação, polimento, lustração de pisos, paredes e divisórias. 40 - Ensino, instrução, treinamento, avaliação de conhecimentos, de qualquer

grau ou natureza. 41 - Planejamento, organização e administração de feiras, exposições,

congressos e congêneres. 42 - Organização de festas e recepções: buffet (exceto o fornecimento de

alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). 43 - Administração de bens e negócios de terceiros e de consórcio. 44 - Administração de fundos mútuos (exceto a realizada por instituições

autorizadas a funcionar pelo Banco Central). 45 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros e de

planos de previdência privada. 46 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer (exceto os

serviços executados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central). 47 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos da propriedade

industrial, artística ou literária. 48 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de franquia

(franchise) e de faturação (factoring) (excetuam-se os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central).

49 - Agenciamento, organização, promoção e execução de programas de turismo, passeios, excursões, guias de turismo e congêneres.

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50 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis e imovéis não abrangidos nos itens 45, 46, 47 e 48.

51 - Despachantes. 52 - Agentes da propriedade industrial. 53 - Agentes da propriedade artística ou literária. 54 - Leilão. 55 - Regulação de sinistros cobertos por contratos de seguros; inspeção e

avaliação de riscos de cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis, prestados por quem não seja o próprio segurado ou companhia de seguros.

56 - Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie (exceto depósitos feitos em instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central).

57 - Guarda e estacionamento de veículos automotores terrestres. 58 - Vigilância ou segurança de pessoas e bens. 59 - Transporte, coleta, remessa ou entrega de bens ou valores, dentro do

território do município. 60 - Diversões públicas: a) cinemas, “taxi dancings” e congêneres; b) bilhares, boliches, corridas de animais e outros jogos; c) exposições, com cobrança de ingresso; d) bailes, shows, festivais, recitais e congêneres, inclusive espetáculos que sejam

também transmitidos, mediante televisão, ou pelo rádio; e) jogos eletrônicos; f) competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a

participação de espectador, inclusive a venda de direitos à transmissão pelo rádio ou pela televisão;

g) execução de música, individualmente ou por conjuntos. 61 - Distribuição e venda de bilhetes de loteria, cartões, pules ou cupons de

apostas, sorteios ou prêmios. 62 - Fornecimento de música, mediante transmissão por qualquer processo, para

vias públicas ou ambientes fechados (exceto transmissões radiofônicas ou de televisão). 63 - Gravação e distribuição de filmes e vídeo-tapes. 64 - Fonografia ou gravação de sons ou ruídos inclusive trucagem, dublagem e

mixagem sonora. 65 - Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia,

reprodução e trucagem. 66 - Produção, para terceiros, mediante ou sem encomenda prévia, de

espetáculos, entrevistas e congêneres. 67 - Colocação de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo usuário final

do serviço. 68 - Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, aparelhos e

equipamentos (exceto o fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICMS). 69 - Conserto, restauração, manutenção e conservação de máquinas, veículos,

motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto o fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICMS).

70 - Recondicionamento de motores (o valor das peças fornecidas pelo prestador do serviço fica sujeito ao ICMS).

71 - Recauchutagem ou regeneração de pneus para o usuário final.

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72 - Recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos não destinados à industrialização ou comercialização.

73 - Lustração de bens móveis quando o serviço for prestado para usuário final do objeto lustrado.

74 - Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, prestados ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido.

75 - Montagem industrial, prestada ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido.

76 - Cópia ou reprodução, por quaisquer processos, de documentos e outros papéis, plantas ou desenhos.

77 - Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia.

78 - Colocação de molduras e afins, encadernação, gravação e douração de livros e congêneres.

79 - Locação de bens móveis, inclusive arrendamento mercantil. 80 - Funerais. 81 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final,

exceto aviamento. 82 - Tinturaria e lavanderia. 83 - Taxidermia. 84 - Recrutamento, agenciamento, seleção, colocação ou fornecimento de mão-

de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive por empregados do prestador do serviço ou por trabalhadores avulsos por ele contratados.

85 - Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários (exceto sua impressão, reprodução ou fabricação).

86 - Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio (exceto em jornais, periódicos, rádios e televisão).

87 - Serviços portuários, utilização de porto ou aeroporto; atracação; capatazia; armazenagem interna; externa e especial; suprimento de água, serviços acessórios; movimentação de mercadoria fora do cais.

88 - Advogados. 89 - Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos. 90 - Dentistas. 91 - Economistas. 92 - Psicólogos. 93 - Assistentes sociais. 94 - Relações públicas. 95 - Cobranças e recebimentos por conta de terceiros, inclusive direitos autorais,

protestos de títulos, sustação de protestos, devolução de títulos não pagos, manutenção de títulos vencidos, fornecimentos de posição de cobrança ou recebimento e outros serviços correlatos da cobrança ou recebimento (este item abrange também os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central).

96 - Instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central: fornecimento de talão de cheques; emissão de cheques administrativos; transferência de fundos; devolução de cheques; sustação de pagamento de cheques; ordens de pagamento e de créditos, por qualquer meio; emissão e renovação de cartões magnéticos; consultas em terminais eletrônicos; pagamentos por conta de terceiros, inclusive os feitos fora do estabelecimento; elaboração de

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ficha cadastral; aluguel de cofres, fornecimento de segunda via de avisos de lançamento de extrato de contas; emissão de carnês (neste item não está abrangido o ressarcimento, a instituições financeiras, de gastos com portes do Correio, telegramas, telex e teleprocessamento, necessários à prestação dos serviços).

97 - Transporte de natureza estritamente municipal. 98 - (........) 99 - Hospedagem em hotéis, motéis, pensões e congêneres (o valor da

alimentação, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao imposto sobre serviços). 100 - Distribuição de bens de terceiros em representação de qualquer natureza. 101 - Exploração de rodovia mediante cobrança de preço dos usuários,

envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

§ 1º - Ficam também sujeitos ao imposto os serviços não impressos nesta lista,

mas que, por sua natureza e característica assemelham-se a qualquer um dos que compõem cada item, desde que não constituam hipótese de incidência de tributos federal ou estadual, incompatível com sua cobrança.

§ 2º - Os serviços incluídos na lista ficam sujeitos apenas ao imposto previsto neste artigo, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

Art. 31 - Considera-se local de prestação do serviço, para efeitos de incidência

do imposto: I – o do estabelecimento prestador ou, na falta de estabelecimento, o do

domicílio do prestador; II – no caso de construção civil, o local onde se efetuar a prestação. § 1.º – A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjugação,

parcial ou total, dos seguintes elementos: I – manutenção de pessoal, material máquinas, instrumentos e equipamentos

necessários à execução dos serviços; II – estrutura organizacional ou administrativa; III – inscrição em órgão previdenciário e municipal; IV – registro dos empregados no endereço; V – permanência ou ânimo de permanecer no local, para exploração econômica

de atividade de prestação de serviços exteriorizada através da indicação do endereço em impressos, formulários ou correspondência, contrato de locação do imóvel, propaganda ou publicidade, ou em contas de telefone, de fornecimento de energia elétrica ou água.

§ 2.º - A circunstância de o serviço, por sua natureza, ser executado, habitual ou eventualmente, fora do estabelecimento, não o caracteriza como estabelecimento prestador, para efeitos deste artigo.

Art. 32 - A incidência independe: I – da existência de estabelecimento fixo; II – do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou

administrativas, relativas à atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis; III – do resultado financeiro obtido. Parágrafo único – (REVOGADO PELA LEI...)

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SEÇÃO II Do Contribuinte Art. 33 - O contribuinte do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é o

prestador do serviço. Parágrafo único – Não são contribuintes os que prestam serviços em relação de

emprego, os trabalhadores avulsos previstos no Decreto Federal n° 68.192, de 26 de dezembro de 1968, os diretores e membros de conselho consultivo ou fiscal de sociedades. (NR)

Art. 34 - O imposto é devido, a critério da repartição competente: I - por quem seja responsável pela execução dos serviços referidos nos itens 31,

32, 33, 34 e 36, da relação constante do artigo 30, incluídos nessa responsabilidade, os serviços auxiliares e complementares e as subempreitadas;

II - pelo subempreiteiro de obra ou serviço referido no inciso anterior e pelo prestador de serviços auxiliares ou complementares, tais como os de encanador, eletricista, carpinteiro, marmorista, serralheiro e outros;

III - pelas pessoas físicas ou jurídicas que se utilizarem de serviços prestados por empresas ou profissionais autônomos, sujeitos à incidência do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza, e não exigirem dos mesmos a comprovação da respectiva inscrição fiscal do Município.

Parágrafo Único - É responsável, solidariamente com o devedor, o proprietário da obra em relação aos serviços de construção civil, referidos nos itens indicados no inciso I deste artigo, que lhe forem prestados sem a documentação fiscal correspondente, ou sem a prova do pagamento do imposto pelo prestador dos serviços.

Art. 35 – Será responsável pela retenção e recolhimento do imposto, mesmo

quando incluídos nos regimes de imunidade ou isenção: I – as empresas seguradoras, pelo imposto devido sobre as comissões das

corretoras de seguros; II – as empresas ou entidades que exploram loterias e outros jogos, inclusive

apostas, pelo imposto devido sobre as comissões pagas aos seus agentes, revendedores ou concessionários;

III – a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, pelo imposto devido sobre as comissões pagas aos seus agentes terceirizados;

IV – as empresas concessionárias de serviços públicos pelo imposto devido pelas empresas contratadas;

V – o contratante, quando o prestador de serviços for empresa e não emitir nota fiscal de prestação de serviço ou outro documento permitido, contendo no mínimo, seu nome e número de inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes;

VI – o contratante quando o serviço for prestado em caráter pessoal e o prestador, profissional autônomo, não apresentar comprovante de inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes;

VII – o contratante, quando o prestador do serviço alegar e não comprovar imunidade e ou isenção.

§ 1° - A responsabilidade de que trata este artigo será satisfeita mediante o pagamento do imposto retido, calculado sobre o preço do serviço prestado, aplicada a alíquota correspondente à atividade exercida.

§ 2° - A retenção do imposto prevista neste artigo não exclui a responsabilidade por obrigação acessória do prestador de serviço.

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§ 3° - Ainda que não haja retenção do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza – ISSQN, os responsáveis serão obrigados a seu recolhimento.

§ 4° - O contratante dará ao prestador de serviço o recibo de retenção a que se refere este artigo, que lhe servirá de comprovante do pagamento do imposto. (NR)

Art. 36 - A retenção na fonte será regulamentada pelo Executivo. SEÇÃO III Da Base de Cálculo e Alíquotas Art. 37 - O valor do imposto será calculado aplicando-se ao preço do serviço, a

alíquota correspondente, na forma da Tabela, anexa, ressalvados os casos previstos nos artigos seguintes.

§ 1.º - A base de cálculo do imposto é o preço do serviço, como tal considerada a receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma dedução, excetuados os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de qualquer condição.

Art. 38 - Quando se tratar de prestação de serviço sob a forma de trabalho

pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado por meio de alíquotas fixas em razão da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, na forma da tabela II, anexa, sem se considerar a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho.

§ 1.º - Considera-se prestação de serviço sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte o simples fornecimento de trabalho relativo às atividades compreendidas na relação do artigo 30, por profissional autônomo que não tenha, a seu serviço, empregado da mesma qualificação profissional, ou que execute atividade semelhante a do autônomo.

§ 2.º - Não se considera serviço pessoal do próprio contribuinte o serviço prestado por firmas individuais, nem o que for prestado em caráter permanente, sujeito a normas do tomador, ainda que por trabalhador autônomo.

§ 3.° - O contribuinte não enquadrado neste artigo deverá estabelecer-se como pessoa jurídica.

Art. 39 – No caso de serviço de táxi e transporte escolar, o imposto será

calculado por meio de alíquotas fixas, em razão do número de veículos, tanto para pessoa física quanto para jurídica conforme tabela, anexa.

Art. 40 - Quando os serviços a que se referem os itens 1, 4, 8, 25, 52, 88, 89,

90, 91 e 92, da relação do artigo 30, forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável.

§ 1.º - Para os fins desse artigo considera-se sociedades profissionais aquelas cujos componentes são pessoas físicas, habilitadas para o exercício da mesma atividade profissional, dentre as especificadas nos itens mencionados no caput deste artigo, e que não explorem mais de uma atividade de prestação de serviços.

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§ 2.º - Nas condições desse artigo, o valor do imposto será calculado pela

multiplicação da importância fixada na tabela, anexa, pelo número de profissionais habilitados, sócios, empregados ou não, que prestem serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da Lei aplicável.

§ 3.º - Quando não atendidos os requisitos fixados no caput e no parágrafo 1º deste artigo, o imposto será calculado com base no preço do serviço mediante a aplicação das alíquotas correspondentes fixadas pela tabela, anexa.

Art. 41 - Na prestação de serviços a que se referem os itens 32, 33 e 34 da lista

do artigo 30, o imposto será calculado sobre o preço do serviço, deduzidas as parcelas correspondentes ao:

I - valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços; II - valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto. Art. 42 - Sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis, a receita bruta

poderá ser arbitrada pelo fisco municipal, levando em consideração: I – os preços adotados no mercado para a atividade; II – os recolhimentos feitos em períodos idênticos por outros contribuintes que

exerçam a mesma atividade, em condições semelhantes. Parágrafo Único – Dar-se-á o arbitramento quando: I - o contribuinte não exibir à fiscalização os elementos necessários a

comprovação de sua receita, inclusive nos casos de perda ou extravio dos livros ou documentos fiscais ou contábeis;

II – houver provas de que o contribuinte deixou de emitir o documento fiscal do serviço prestado;

III - houver fundadas suspeitas de que os documentos fiscais ou contábeis não reflitam a receita bruta realizada ou o preço real dos serviços ou quando o declarado for notoriamente inferior ao corrente na praça;

IV - o contribuinte não estiver inscrito no Cadastro Fiscal de Contribuintes; V – ocorrer fraude ou sonegação de dados julgados indispensáveis ao

lançamento; VI – sejam omissas ou não mereçam fé as declarações ou esclarecimentos

prestados ou os documentos expedidos pelo contribuinte; Art. 43 - Na construção civil, quando se tornar difícil a verificação do preço do

serviço ou os elementos apresentados forem considerados inidôneos, poderá tal preço ser fixado pela Secretaria Municipal de Finanças, em pauta de valores, considerando o valor do custo unitário básico da construção – CUB – editado mensalmente pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Sul, quando então o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza poderá ser cobrado ou retido na fonte, por ocasião da liberação do habite-se, a uma alíquota de 2% (dois por cento) sobre o preço do valor calculado, nos termos em que dispuser o regulamento a ser baixado pelo Executivo.

Art. 44 - Quando o volume ou a modalidade da prestação de serviços

aconselhar, a critério do Município, tratamento fiscal mais adequado, o imposto poderá ser calculado por estimativa, com base em dados declarados pelo contribuinte, ou em outros elementos informativos nos termos em que dispuser o regulamento a ser baixado pelo Executivo.

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Art. 45 - A administração poderá, a qualquer tempo e a seu critério, rever ou suspender a aplicação do regime de estimativa.

Art. 46 - A administração notificará os contribuintes do enquadramento no

regime de estimativa e do montante do imposto respectivo na forma regulamentar. Art. 47 - Os contribuintes sujeitos ao regime de estimativa poderão, a critério

da autoridade competente, ficar desobrigados da emissão e escrituração da documentação fiscal. Art. 48 - Quando a natureza do serviço prestado tiver enquadramento em mais

de uma alíquota, o imposto será calculado pelo de maior valor, salvo quando o contribuinte discriminar a sua receita, de forma a possibilitar o cálculo pelas alíquotas em que se enquadrar.

Art. 49 - A atividade não prevista na tabela será tributada em conformidade

com a atividade que apresentar com ela maior semelhança de características. SEÇÃO IV Da Inscrição Art. 50 - O Cadastro Fiscal de Contribuintes - CFC, será formado pelos dados da

inscrição e respectivas alterações promovidas pelo sujeito passivo, além dos elementos obtidos pela fiscalização.

Art. 51 - Estão obrigados a inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes as

pessoas físicas ou jurídicas enquadradas no artigo 30 ainda que imunes ou isentas do pagamento do imposto.

Parágrafo Único - A inscrição será feita pelo contribuinte ou seu representante legal antes do início da atividade.

Art. 52 - A inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes, independe da inscrição

no Cadastro de Alvarás. Art. 53 - Para efeito de inscrição, constituem atividades distintas as que: I - exercidas no mesmo local, ainda que sujeitas à mesma alíquota,

correspondam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas; II - embora exercidas pelo mesmo contribuinte, estejam localizadas em prédios

distintos ou locais diversos; III - estiverem sujeitas a alíquotas fixas e variáveis. Parágrafo único - Não são considerados locais diversos dois ou mais imóveis

contíguos, com comunicação interna, nem em vários pavimentos de um mesmo imóvel. Art. 54 - Sempre que se alterar o nome, firma, razão ou denominação social,

localização ou, ainda, a natureza da atividade e quando esta acarretar enquadramento em alíquotas distintas, deverá ser feita a devida comunicação à Fazenda Municipal, dentro do prazo de 30 (trinta) dias.

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Art. 55 - A cessação da atividade será comunicada no prazo de 30 (trinta) dias, por meio de requerimento.

§ 1.º - Dar-se-á baixa da inscrição após verificada a procedência da comunicação, observado o disposto no caput deste artigo.

§ 2.° - O poder executivo poderá a partir do 3° ano consecutivo do não pagamento dos tributos efetuar a baixa de ofício.

§ 3.º - A baixa da inscrição não importará na dispensa do pagamento dos tributos devidos, inclusive, os que venham a ser apurados mediante revisão dos elementos fiscais e contábeis, pelo agente da Fazenda Municipal.

Art. 56 - A Administração poderá promover de ofício, inscrição, alterações

cadastrais ou cancelamento da inscrição, na forma regulamentar, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis.

SEÇÃO V Do Lançamento e Recolhimento Art. 57 - O imposto é lançado com base: I - nos elementos do Cadastro Fiscal de Contribuintes; II - nas declarações apresentadas pelo contribuinte, através das guia de

recolhimento mensal; III - em outras declarações, exigidas pela administração. Art. 58 - O lançamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza,

quando calculado mediante fatores que independam do preço do serviço, poderá ser procedido de ofício.

Art. 59 - O imposto devido pelos prestadores de serviços sob a forma de

trabalho pessoal, táxis e transporte escolar, será lançado anualmente, pela administração, através das informações constantes no Cadastro Fiscal.

§ 1.º - Para fins deste artigo, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto: I - a 1º de janeiro de cada exercício, no tocante aos contribuintes já inscritos no

Cadastro Fiscal de Contribuintes, no exercício anterior; II - na data do início da atividade, relativamente aos contribuintes que vierem a

se inscrever no decorrer do exercício. § 2.º - O imposto lançado conforme o inciso II do parágrafo 1º, será

proporcional a quantos forem os meses do exercício, computado o primeiro. Art. 60 - O imposto de que trata o artigo anterior poderá ser recolhido em até 3

(três) parcelas, na forma, prazos e condições regulamentares. Art. 61 - No caso de atividade iniciada antes de ser promovida a inscrição, o

lançamento retroagirá ao mês do início.

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Art. 62 - O contribuinte deverá recolher, por guia, nos prazos regulamentares, o imposto correspondente aos serviços prestados em cada mês.

§ 1.º - O órgão arrecadador declarará, na guia, a importância recolhida, fará a necessária autenticação e devolverá uma das vias ao contribuinte, para que a conserve em seu estabelecimento, pelo prazo regulamentar.

§ 2.º - A guia obedecerá a modelo aprovado pelo Município. § 3.º - Os recolhimentos serão escriturados pelo sujeito passivo, na forma e

condições regulamentares. Art. 63 - A receita bruta, declarada pelo contribuinte na guia de recolhimento

mensal ou declarações regulamentadas pelo poder executivo, será posteriormente revista e complementada, promovendo-se o lançamento aditivo, quando for o caso, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

Art. 64 - No caso de atividade tributável com base no preço do serviço, tendo-se

em vista as suas peculiaridades, poderão ser adotadas pelo fisco outras formas de lançamento, inclusive com a antecipação do pagamento do imposto por estimativa.

Art. 65 - O recolhimento do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza -

ISSQN - por parte das empresas ou a estas equiparadas, que o recolhem em função da receita bruta, deverá ser efetivado até o décimo dia do mês subseqüente à ocorrência do fato gerador.

Art. 66 - A prova de quitação do imposto é indispensável : I – à expedição de “Habite-se”; II – ao pagamento de serviços contratadas com o Município. SEÇÃO VI Livros e Documentos Fiscais Art. 67 – O contribuinte pessoa jurídica, fica obrigado a manter em cada um

dos seus estabelecimentos, obrigados à inscrição, escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não tributados.

Parágrafo Único - O regulamento estabelecerá os modelos de livros fiscais, a forma e os prazos para sua escrituração podendo, ainda, dispor sobre a dispensa ou a obrigatoriedade de manutenção de determinados livros, tendo em vista a natureza dos serviços ou o ramo de atividade dos estabelecimentos.

Art. 68 - Os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sob

pretexto algum, a não ser nos casos expressamente previstos, presumindo-se retirado o livro que não for exibido ao Fisco, quando solicitado.

Art. 69 - Os livros fiscais e comerciais são de exibição obrigatória ao Fisco,

devendo ser conservados, por quem deles tiver feito uso, durante o prazo de 5 (cinco) anos, contados do encerramento.

Art. 70 - Por ocasião da prestação do serviço, deverá ser emitida nota fiscal,

com as indicações, utilização e autenticação determinadas em regulamento.

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Art. 71 - A impressão de notas fiscais só poderá ser efetuada mediante prévia autorização da repartição municipal competente, atendidas as normas fixadas em regulamento.

Parágrafo Único - Não será autorizado documento fiscal para prestadores de serviços, que exerçam atividades sob a forma de trabalho pessoal.

Art. 72 – Tendo em vista a natureza dos serviços prestados, a autoridade fiscal

poderá, por despacho fundamentado, permitir, complementarmente ou em substituição, a adoção de instrumentos ou documentos especiais, necessários a perfeita apuração dos serviços prestados, da receita auferida e do imposto devido.

Art. 73 – Fica autorizado o Poder Executivo a criar ou aceitar documentação

simplificada, nos casos do contribuinte de rudimentar organização. Parágrafo Único - Quando a natureza da operação, ou as condições em que se

realizar, tornarem impraticável ou desnecessária a emissão de nota de serviço, a juízo da Fazenda Municipal, poderá ser dispensado o contribuinte das exigências deste artigo, calculando-se o imposto com base na receita estimada ou apurada na forma que for estabelecida em regulamento.

SEÇÃO VII Declarações Fiscais Art. 74 - Além da inscrição e respectivas alterações, o contribuinte fica sujeito à

apresentação de quaisquer declarações de dados, na forma e nos prazos regulamentares. Art. 75 - Os contribuintes do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

ficam obrigados a apresentar uma declaração anual de dados, de acordo com o que dispuser o regulamento.

SEÇÃO VIII Dos Acréscimos Art. 76 - Sem prejuízo das medidas administrativas e judiciais cabíveis, a falta

de pagamentos ou retenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, nos prazos estabelecidos, implicará cobrança dos seguintes acréscimos:

I - recolhimento fora do prazo regulamentar, efetuado antes do início da ação fiscal:

a) 0,5 % ao dia até o limite de 15% II - recolhimento fora do prazo regulamentar, efetuado após o início da ação

fiscal,: a) multa equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto devido e

não pago, ou pago a menor, pelo prestador do serviço;

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b) multa equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto devido e não pago, ou pago a menor, pelo prestador do serviço, no caso de imposto estimado;

c) multa equivalente a 100% (cem por cento) do valor do imposto devido sobre o total da operação aos que, obrigados à retenção do tributo, deixarem de efetuá-la;

d) multa equivalente a 150% (cento e cinqüenta por cento) do valor do imposto devido sobre o total da operação, aos que deixarem de recolher, no prazo regulamentar, o imposto retido do prestador do serviço;

§ 1.º - Se o autuado reconhecer a procedência do auto de infração, efetuando o pagamento das importâncias exigidas, dentro do prazo para apresentação de defesa, o valor das multas previstas no inciso II, deste artigo, serão reduzidas em 50% (cinqüenta por cento).

§ 2.º - Se o autuado conformar-se com o despacho da autoridade administrativa que indeferir a defesa no todo ou em parte, em 1ª instância, e, efetuar o pagamento das importâncias exigidas, dentro do prazo para interposição de recurso em 2ª instância, o valor das multas previstas no inciso II, deste artigo, serão reduzidas em 25% (vinte e cinco por cento).

§ 3º - O valor das multas previstas nos incisos I e II, deste artigo, serão aplicadas sobre o valor total do imposto corrigido de acordo com a legislação vigente, até a data do recolhimento do imposto ou da lavratura do Auto de Infração.

III - em qualquer caso, incidirão juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, a partir da data imediata ao do vencimento. Será contado como mês completo qualquer fração dele.

Art. 77 - O crédito tributário não pago no seu vencimento será corrigido

monetariamente, mediante aplicação de coeficientes de atualização, nos termos da legislação própria.

SEÇÃO IX Infrações e Penalidades Art. 78 - As infrações às normas relativas ao imposto sujeitam o infrator às

seguintes penalidades: I - infrações relativas à inscrição e alterações cadastrais: a) multa de 46 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que deixarem de

efetuar, na forma e prazo regulamentares, a inscrição inicial, as alterações de dados cadastrais ou o encerramento de atividade.

b) multa de 476 Unidades de Padrão Monetário – UPM, aos contribuintes que promoverem alterações de dados cadastrais ou encerramento de atividade, quando ficar evidenciado não terem ocorrido as causas que ensejaram essas modificações cadastrais;

II - infrações relativas aos livros fiscais quando apuradas através de ação fiscal ou denunciadas após o seu início:

a) multa equivalente a 5% (cinco por cento) do valor dos serviços não escriturados, observada a imposição mínima 46 Unidades de Padrão Monetário - UPM, e a máxima de 23.000 Unidades de Padrão Monetário, aos que não possuírem o Livro Registro de Apuração do ISSQN ou, ainda que os possuam, não estejam devidamente escriturados e autenticados, na conformidade das disposições regulamentares; (NR)

b) multa equivalente a 4% (quatro por cento) do valor dos serviços não escriturados, observada a imposição mínima de 46 Unidades de Padrão Monetário - UPM, e a

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máxima de 15.500 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que, possuindo o Livro Registro de Apuração do ISSQN, devidamente autenticados, não efetuarem a escrituração nos prazos regulamentares; (NR)

c) multa equivalente a 3% (três por cento) do valor dos serviços , observada a imposição mínima de 46 Unidades de Padrão Monetário - UPM, e a máxima de 8.000 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que, escriturarem, ainda que na forma e prazo regulamentares, o Livro Registro de Apuração do ISSQN não autenticado, na conformidade das disposições regulamentares. (NR)

d) multa equivalente a 5% (cinco por cento) do valor dos serviços, observada a imposição mínima de 330 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que extraviarem ou inutilizarem livros destinados à escrituração dos serviços prestados; (NR)

e) multa de 750 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que obrigados a escrituração do Livros Registro de Entradas ou do Livro Registro de Alunos, não os possuírem; (NR)

f) multa de 90 Unidades de Padrão Monetário - UPM, por item, aos que não escriturarem o Livros Registro de Entradas ou o Livro Registro de Alunos ou, ainda que o façam, não estejam autenticados, na conformidade das disposições complementares; (NR)

g) multa de 750 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que extraviarem ou inutilizarem o Livro Registro de Entradas ou o Livro Registro de Alunos; (NR)

III - Infrações relativas à fraude e adulteração de livros fiscais: a) multa equivalente a 4% (quatro por cento) do valor dos serviços, observada a

imposição mínima de 150 Unidades de Padrão Monetário - UPM. IV - Infrações relativas a extravio e inutilização de livros fiscais: a) multa de 69 Unidades de Padrão Monetário - UPM, por livro. V - Infrações relativas aos documentos fiscais: a) multa de 345 Unidades de Padrão Monetário - UPM, por lote impresso, aos

que mandarem imprimir, documento fiscal sem a correspondente autorização para impressão; b) multa de 690 Unidades de Padrão Monetário - UPM, por lote impresso, aos

que imprimirem, para si ou para terceiros, documentos fiscais sem a correspondente autorização para impressão;

c) multa equivalente a 5% (cinco por cento) do valor dos serviços, observada a imposição mínima de 322 Unidades de Padrão Monetário - UPM, e a máxima de 4.600 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que, obrigados ao pagamento do imposto, deixarem de emitir, ou o fizerem com importância diversa do valor do serviço, adulterarem nota fiscal, ou outro documento fiscal previsto em regulamento;

d) multa de 2 Unidades de Padrão Monetário - UPM, por documento fiscal autorizado pelo Município, aos que, obrigados ao pagamento do imposto, extraviarem ou inutilizarem nota fiscal, nota fiscal-fatura ou outro documento fiscal previsto em regulamento;

VI - infrações relativas à ação fiscal: multa de 460 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que recusarem a exibição de livros ou documentos fiscais, embaraçarem a ação fiscal, ou sonegarem documentos para a apuração do preço dos serviços ou da fixação da estimativa;

VII - infrações relativas às declarações: multa de 92 Unidades de Padrão Monetário - UPM, desde que lei específica não estabeleça outro valor, aos que deixarem de apresentar quaisquer declarações a que obrigados, ou o fizerem com dados inexatos, ou omissão de elementos indispensáveis à apuração do imposto devido, na forma e prazos regulamentares.

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Art. 79 - Na reincidência, a infração será punida com o dobro da penalidade e, a cada reincidência subseqüente, aplicar-se-á multa correspondente à reincidência anterior, acrescida de 20% (vinte por cento) sobre o seu valor.

Parágrafo Único - Entende-se por reincidência, a nova infração, violando a mesma norma tributária, cometida pelo mesmo infrator, dentro do prazo de 5 (cinco) anos, contados da data em que se tornar definitiva a penalidade relativa à infração anterior.

Art. 80 - O pagamento do imposto é sempre devido, independentemente da

pena que houver de ser aplicada. CAPÍTULO III Do Imposto de Transmissão “Inter-Vivos” de Bens Imóveis SEÇÃO I Da Incidência e da Não Incidência Art. 81 – O Imposto de Transmissão “Inter-Vivos” de Bens Imóveis incide: I - na compra e venda; II - na dação em pagamento; III - na permuta; IV - no mandato em causa própria ou com poderes equivalentes para a

transmissão de bem imóvel e respectivo substabelecimento, ressalvado o disposto no art. 82, inciso I, desta Lei;

V - na arrematação, a adjudicação e a remissão; VI - no valor dos imóveis que, na divisão de patrimônio comum ou na partilha,

forem distribuídos a um dos cônjuges separados ou divorciados, ao cônjuge supérstite ou a qualquer herdeiro acima da respectiva meação ou quinhão;

VII - no uso, no usufruto e na enfiteute; VIII - na cessão de direitos do arrematante ou adjudicatário, depois de assinado

o auto de arrematação ou adjudicação; IX - na cessão de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda; X - na cessão de direitos à sucessão; XI - na cessão de benfeitorias e construções em terreno compromissado à venda

ou alheio; XII - todos os demais atos onerosos translativos de imóveis, por natureza ou

acessão física, e de direitos reais sobre imóveis. Art. 82 - O Imposto de Transmissão “Inter-Vivos” de Bens Imóveis não incide: I - no mandato em causa própria ou com poderes equivalentes a

substabelecimento, quando outorgado para o mandatário receber escritura definitiva do imóvel; II - na desincorporação dos bens ou dos direitos anteriormente transmitidos ao

patrimônio de pessoa jurídica, em realização de capital, quando reverterem aos primitivos alienantes;

III - na transmissão ao alienante anterior, em razão de desfazimento da alienação condicional ou com pacto de melhor comissório, pelo não cumprimento da condição ou pela falta de pagamento do preço;

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IV - na retrovenda e na volta dos bens ao domínio do alienante em razão da compra e venda com pacto de melhor comprador;

V - na usucapião; VI - na extinção de condomínio, sobre o valor que não exceder ao da quota-

parte de cada condômino; VII - na transmissão de direitos possessórios; VIII - na promessa de compra e venda; IX - na incorporação de bens ou de direitos a eles relativos, ao patrimônio da

pessoa jurídica, para integralização de cota de capital; X - na transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, decorrentes

de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica. § 1º - O disposto no inciso II, deste artigo, somente tem aplicação se os

primitivos alienantes receberem os mesmos bens ou direitos em pagamento de sua participação, total ou parcial, no capital social da pessoa jurídica.

§ 2º - As disposições dos incisos IX e X deste artigo não se aplicam quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

§ 3º - Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no parágrafo anterior, quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos seguintes à aquisição, decorrer de vendas, administração ou cessão de direitos à aquisição de imóveis.

§ 4º - Verificada a preponderência a que se referem os parágrafos anteriores, tornar-se-á devido o imposto nos termos da lei vigente à data da aquisição e sobre o valor atualizado do imóvel ou dos direitos sobre eles.

SEÇÃO II Do Fato Gerador Art. 83 - Imposto Sobre a Transmissão “Inter-Vivos”, por ato oneroso, de bens

imóveis e de direitos reais sobre eles tem como fato gerador: I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens

imóveis por natureza ou acessão física, como definidos na lei civil; II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os de

garantia e as servidões; III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos itens anteriores. Art. 84 - Considera-se ocorrido o fato gerador: I - na adjudicação e na arrematação, na data da assinatura do respectivo auto; II - na adjudicação sujeita a licitação e na adjudicação compulsória, nada data

em que transitar em julgado a sentença adjudicatória; III - na dissolução da sociedade conjugal, relativamente ao que exceder à

meação, na data em que transitar em julgado a sentença que homologar ou decidir a partilha; IV - no usufruto de imóvel, decretado pelo Juiz da Execução, na data em que

transitar em julgado a sentença que o constituir; V - na extinção de usufruto, na data em que ocorrer o fato ou ato jurídico

determinante da consolidação da propriedade na pessoa do nú-proprietário; VI - na remissão, na data do depósito em juízo;

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VII - na data da formalização do ato ou negócio jurídico: a) na compra e venda pura ou condicional; b) na dação em pagamento; c) no mandato em causa própria e seus substabelecimentos; d) na permuta; e) na cessão de contrato de promessa de compra e venda; f) na transmissão do domínio útil; g) na instituição de usufruto convencional; h) nas demais transmissões de bens imóveis ou de direitos reais sobre os

mesmos, não previstas nas alíneas anteriores, incluídas a cessão de direitos à aquisição. Parágrafo Único - Na dissolução da sociedade conjugal, o excesso de meação,

para fins do imposto, é o valor em bens imóveis, incluído no quinhão de um dos cônjuges, que ultrapasse 50% (cinqüenta por cento) do total partilhável.

Art. 85 - Consideram-se bens imóveis para fins de imposto: I - o solo com sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais,

compreendendo as árvores e os frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo; II - tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao solo, como as

construções e a semente lançada à terra, de modo que não se possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano.

SEÇÃO III Do Contribuinte Art. 86 - Contribuinte do imposto é: I - nas cessões de direito, o cedente; II - na permuta, cada um dos permutantes em relação ao imóvel ou ao direito

adquirido; III - nas demais transmissões, o adquirente do imóvel ou do direito transmitido. SEÇÃO IV Da Base de Cálculo e Alíquotas Art. 87 - A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel objeto da

transmissão ou da cessão de direitos reais a ele relativos. Art. 88 - Poderá ser procedida a avaliação dos bens imóveis ou dos direitos

reais a eles relativos, a pedido do contribuinte ou de ofício, quando serão considerados, dentre outros elementos:

I - os valores correspondentes as transações de bens da mesma natureza no mercado imobiliário;

II - os valores de cadastro; III - a declaração do contribuinte na guia de imposto; IV - as características do imóvel como forma, dimensões, tipo, utilização,

localização, estado de conservação, custo unitário de construção, e infraestrutura urbana;

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V - os valores das áreas vizinhas ou situadas em zonas economicamente equivalentes.

Parágrafo Único - Não concordando com a avaliação, o contribuinte poderá oferecer avaliação contraditória, na forma, condições e prazos regulamentares.

Art. 89 - São, também, bases de cálculo do imposto: I - o valor venal do imóvel aforado, na transmissão do domínio útil; II - o valor venal do imóvel objeto de instituição ou de extinção de usufruto; III - a avaliação fiscal ou o preço pago, se este for maior, na arrematação e na

adjudicação de imóvel. Art. 90 - Não se inclui na avaliação fiscal do imóvel o valor da construção nele

executada pelo adquirente e comprovada mediante exibição dos seguintes documentos: I - projeto aprovado e licenciado para a construção; II - notas fiscais do material adquirido para a construção; III - por quaisquer outros meios de provas idôneas, a critério do Fisco. Art. 91 - A alíquota do imposto é: I - nas transmissões com empréstimos obtido no Sistema Financeiro da

Habitação: a) sobre o valor efetivamente financiado: 0,5% (meio por cento); b) sobre o valor restante: 2% (dois por cento); II - nas demais transmissões: 2% (dois por cento). § 1.º - A adjudicação de imóvel pelo credor hipotecário ou a sua arrematação

por terceiro estão sujeitas à alíquota de 2% (dois por cento), mesmo que o bem tenha sido adquirido, antes da adjudicação, com financiamento do Sistema Financeiro de Habitação.

§ 2.º - Considera-se como parte financiada, para fins de aplicação da alíquota de 0,5% (meio por cento), o valor do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS liberado para a aquisição do imóvel.

SEÇÃO V Das Obrigações de Terceiros Art. 92 - Não poderão ser lavrados, transcritos, registrados ou averbados, pelos

Tabeliães, Escrivães e Oficiais de Registro de Imóveis, os atos e termos de sua competência, sem prova de pagamento do imposto devido, ou do reconhecimento da imunidade, ou da isenção.

§ 1.º - Tratando-se de transmissão de domínio útil, exigir-se-á, também, a prova de pagamento do laudêmio e da concessão da licença quando for o caso.

§ 2.º - Os Tabeliães ou os Escrivães farão constar, nos atos e termos que lavrarem, a avaliação fiscal, o valor do imposto, a data de seu pagamento e o número atribuído à guia pela Secretaria Municipal da Fazenda ou, se for o caso, a identificação do documento comprobatório do reconhecimento da imunidade, ou da isenção tributária.

TÍTULO III DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

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CAPÍTULO ÚNICO Dos Elementos da Contribuição de Melhoria SEÇÃO I Do Fato Gerador e Incidência Art. 93 - A Contribuição de Melhoria tem como fato gerador a realização, pelo

Município, de obra pública da qual resulte valorização aos imóveis por ela atingidos. Parágrafo Único - Considera-se ocorrido o fato gerador da Contribuição de

Melhoria na data de conclusão da obra referida neste artigo. Art. 94 - A Contribuição de Melhoria será devida pela execução das seguintes

obras: I – abertura, alargamento, arborização, de rua, II - nivelamento, retificação, pavimentação, impermeabilização de logradouros; III – construção de estradas, ponte, túnel e viaduto; IV – serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos sanitários,

instalações de redes elétricas , telefônicas, de transportes e comunicações em geral ou de suprimento de gás, funiculares, ascensores e instalações de comodidade pública;

V - proteção contra inundação, drenagem, retificação e regularização de curso de água e saneamento;

VI - aterro, ajardinamento e obra urbanística em geral; VII - construção ou ampliação de praças, parques e obras de embelezamento

paisagístico em geral; VIII – construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos; IX – aterros e realizações de embelezamento em, geral inclusive desapropriações

em desenvolvimento de plano paisagístico; X - obras similares, de interesse público. Parágrafo Único – As obras elencadas no caput poderão ser executadas pelos

órgãos da Administração Direta ou Indireta do Poder Público Municipal ou empresas por ele contratadas, sendo esse fato irrelevante quanto à exigência do tributo.

SEÇÃO II Do Cálculo Art. 95 – A contribuição de Melhoria, no que se refere ao cálculo, tem, como

limite total a despesa realizada com a execução da obra, e como limite individual, o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Parágrafo Único – Na verificação do custo da obra serão computadas as

despesas de estudos projetos , fiscalização, desapropriação, administração, execução e financiamento, inclusive prêmio de reembolso e demais investimentos a ela imprescindíveis, e terá sua expressão monetária atualizada, na época do lançamento, mediante aplicação de coeficientes de correção monetária e demais encargos incidentes.

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Art. 96 – Para o cálculo da Contribuição de Melhoria será observado o seguinte: I – a Administração definirá, anualmente, com base nas leis que estabelecem o

Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual, as obras ou sistema de obras a serem realizadas e que, por sua natureza e alcance, comportarem a cobrança de Contribuição de Melhoria, lançando em planta própria sua localização.

II - o órgão encarregado pela execução da obra elaborará uma planta onde constem os imóveis atingidos diretamente e indiretamente pela obra, denominada de zona de influência, nesta oportunidade elaborará memorial descritivo da obra e o seu orçamento detalhado de custo;

III - o órgão competente pela obra relacionará em lista própria todos os imóveis que se encontram dentro da zona de influência na forma do inciso anterior, atribuindo-lhes um número de ordem, bem como fixará seu valor, por meio de avaliação, independentemente dos valores que constarem do cadastro imobiliário fiscal, sem prejuízo de sua consulta quando esse estiver atualizado em face do valor de mercado dos imóveis;

IV - concluída a obra será realizada nova avaliação pelo Município, apurando o valor que cada imóvel obteve após a execução da mesma, a fim de estabelecer a valorização, assim entendida a diferença entre o valor anterior e o atual;

V – a administração definirá em que proporção o valor da obra será recuperado através da Contribuição de Melhoria, levando em consideração a natureza da obra, os benefícios para os usuários, as atividades econômicas predominantes e o nível de desenvolvimento da região;

VI – os valores obtidos nas avaliações referidas nos inciso III e IV, serão estabelecidos em colunas, somadas as quantias correspondentes a todas as valorizações obtidas;

VII - o órgão competente calculará o valor da Contribuição de Melhoria devida pelos titulares de cada um dos imóveis constantes da relação a que se refere o inciso II, por meio de sistema de proporção simples (regra de três), no qual o somatório das valorizações referido no inciso anterior está para cada valorização, assim como a parcela do custo a ser recuperada está para cada Contribuição de Melhoria;

§ 1.º - Correspondendo a uma simplificação matemática do processo estabelecido no inciso VII, o valor de cada Contribuição de Melhoria poderá ser determinado multiplicando-se o valor de cada valorização por índice ou coeficiente correspondente ao resultado da divisão da parcela a ser recuperada pelo somatório das valorizações.

§ 2.º - O beneficiário da obra pública terá o prazo de trinta dias, contados da notificação do lançamento para refutar o cálculo e valor apurado segundo disposto neste artigo, mormente quanto a não valorização do imóvel, sob pena de preclusão.

§ 3.º - O limite individual da Contribuição de Melhoria, como definido no caput, do artigo 6º, a parcela do custo da obra a ser recuperada não poderá ser superior à soma das valorizações, obtida na forma dos incisos anteriores.

SEÇÃO III Do Sujeito Passivo Art. 97 – O sujeito passivo da obrigação tributária, resultante da incidência da

Contribuição de Melhoria, é o titular do imóvel, direta ou indiretamente, beneficiado pela execução da obra.

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Art. 98 – Para efeito desta Lei, considera-se sujeito passivo da obrigação tributária o proprietário ou o titular do domínio útil do imóvel beneficiado ao tempo de lançamento do tributo, transmitindo-se a responsabilidade aos adquirentes e sucessores a qualquer título.

§ 1.º - No caso de enfiteuse, responde pela Contribuição de Melhoria o enfiteuta.

§ 2.º - Os bens indivisos serão lançados em nome de um só dos proprietários, tendo o mesmo o direito de exigir dos demais as parcelas que lhe couberem.

§ 3.º - Quando houver condomínio, o tributo será lançado em nome de todos os condôminos que serão responsáveis na proporção de suas cotas.

SEÇÃO IV Do Lançamento e Arrecadação Art. 99 - Executada a obra de melhoramento na sua totalidade ou em parte

suficiente para beneficiar determinados imóveis, de modo a justificar o início da cobrança da Contribuição de Melhoria, o Poder Público Municipal procederá os atos administrativos necessários à realização do lançamento do tributo no que se refere a esses imóveis, em conformidade com o disposto neste Capítulo.

Art. 100 - Para a cobrança de Contribuição de Melhoria a administração deverá

publicar dois (02) editais, com os seguintes requisitos: I - o primeiro edital será publicado previamente e conterá: a) memorial descritivo do projeto; b)orçamento total ou parcial do custo da obra; c) zona de influência; d) determinação do percentual do custo da obra a ser ressarcida pela

contribuição de melhoria; e) valor do imóvel de acordo com a avaliação do Município; f) fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos

interessados, de qualquer dos elementos contidos neste inciso; II - o segundo edital será publicado após a conclusão da obra e conterá: a) demonstrativo do custo final da obra; b) fixação do índice de valorização de cada imóvel; c) valor a ser ressarcido pelo beneficiário da obra; d) fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos

interessados; Art. 101 - Executada a obra de melhoramento, o órgão competente pelo

lançamento deverá lançar o valor da contribuição de melhoria correspondente a cada imóvel, e notificar o sujeito passivo, pessoalmente, por intermédio de servidor ou aviso postal, do:

I - erro na localização ou outras características dos imóveis; II - valor da contribuição de melhoria lançada; III – prazo e condições de pagamento, bem como, as datas de vencimentos,

observado o limite anual de 3% (três por cento) calculado sobre o maior valor fiscal do respectivo imóvel, atualizado à época do pagamento, com acréscimos incidentes e local do pagamento;

IV - prazo de 30 (trinta) dias para impugnação.

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§ 1.º – Considera-se efetivada a notificação pessoal quando entregue no endereço indicado pelo contribuinte, constante do cadastro imobiliário utilizado, pelo Município, para lançamento do IPTU.

§ 2.º - Na hipótese de o imóvel ser um terreno, comprovada a impossibilidade, após duas tentativas, de entrega da notificação a que se refere o artigo anterior, a notificação do lançamento far-se-á por edital, nele constando as informações referidas nos incisos I a IV, deste artigo.

Art. 102 - O contribuinte poderá requerer o depósito do valor constante do

plano de rateio, na forma do edital publicado, antes da ocorrência do lançamento. Parágrafo Único - Na hipótese prevista, no parágrafo anterior, a quitação será

procedida, concomitantemente, com o lançamento, condicionada ao pagamento pelo contribuinte de eventual saldo devedor que venha a ser constatado pela administração.

Art. 103 - Expirado o prazo de pagamento parcelado o saldo devedor, sofrerá a

incidência dos acréscimos legais, conforme estabelece esta Lei e legislação correlata. Art. 104 – Os requerimentos de impugnação deverão ser formulados por

escrito, assim como as reclamações e quaisquer recursos administrativos, os quais, não suspendem o início ou o prosseguimento das obras, nem terão efeito de obstar a Administração na prática dos atos necessários do lançamento e à Cobrança de Melhoria.

SEÇÃO V Da não Incidência Art.105 - Sem prejuízo de outras normas que disponham sobre a não

incidência, a contribuição de melhoria não incidirá em imóveis de propriedade da União, Estados, ou Municípios, bem como suas autarquias e fundações, exceto aqueles prometidos à venda e os submetidos a regime de enfiteuse ou aforamento.

Art.106 - O tributo, igualmente, não incide nos casos de: I - simples reparação e/ou recapeamento de pavimentação; II - alteração do traçado geométrico de vias e logradouros públicos; III - colocação de guias e sarjetas; IV - obra realizada na zona rural, cujos imóveis beneficiados sejam dessa

natureza, salvo quando disposto de outra forma em lei especial. TÍTULO III DAS TAXAS CAPÍTULO I Da Taxa de Expediente SEÇÃO I

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Da Incidência Art. 107 - A Taxa de Expediente é devida por quem se utilizar de serviço do

Município que resulte na expedição de documentos ou prática de ato de sua competência. Art. 108 - A expedição de documentos ou a prática de atos referidos no artigo

anterior será sempre resultante de pedido escrito. § 1.º - A taxa será devida: I - por requerimento, independentemente de expedição de documento ou

prática de ato nele requerido; II - tantas vezes quantas forem as providências que, idênticas ou semelhantes,

sejam individualizadas; III - por inscrição em concurso; IV - outras situações não especificadas. § 2.º - A taxa não é devida para: I - requerimento apresentado por servidor municipal, atinente a assuntos

funcionais; II - recurso interposto contra ato do Poder Executivo. SEÇÃO II Da Base de Cálculo e Alíquotas Art. 109 - A Taxa, diferenciada em função da natureza do documento ou ato

administrativo que lhe der origem, é calculada com base na alíquota constante na tabela anexa a este código.

SEÇÃO III Do Lançamento e Arrecadação Art. 110 - A Taxa de Expediente será lançada e arrecadada simultaneamente

com a entrada do requerimento ou previamente à expedição do documento ou prática do ato requerido.

CAPÍTULO II Da Taxa de Coleta de Lixo SEÇÃO I Da Incidência e Base de Cálculo

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Art. 111 - A Taxa de Coleta de Lixo é devida pelo proprietário ou titular do domínio útil ou da posse de imóvel situado em zona beneficiada, efetiva ou potencialmente, pelo serviço de coleta de lixo.

Art. 112 - A Taxa, diferenciada em função do custo presumido do serviço, é

calculada por alíquotas fixas, considerado o uso e destinação do imóvel, e o volume de resíduos, relativamente a cada economia predial ou territorial segundo suas metragens, na conformidade da tabela anexa.

SEÇÃO II Do Lançamento e Arrecadação Art. 113 - O lançamento da Taxa de Coleta de Lixo será feito anualmente e sua

arrecadação poderá se dar juntamente com o Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana.

Parágrafo único - Nos casos em que o serviço seja instituído no decorrer do exercício, a taxa será cobrada e lançada a partir do mês seguinte ao do início da prestação dos serviços, podendo ser cobrada imediatamente ou cumulativamente com a do ano subsequente.

Art. 114 - No caso de imóveis de uso misto, o valor da Taxa corresponderá ao

do item da tabela concernente à principal destinação do imóvel. CAPÍTULO III Da Taxa de Fiscalização de Localização e Funcionamento SEÇÃO I Da Incidência Art. 115 - A Taxa de Fiscalização de Localização, Instalação e Funcionamento é

devida pela pessoa física ou jurídica em razão da localização, instalação e funcionamento de quaisquer atividades no Município, inclusive ambulante.

Parágrafo Único – Incluem-se entre as atividades sujeitas a fiscalização as de comércio, indústria, agropecuária, de prestação de serviços em geral e, ainda, as exercidas por entidades, sociedades ou associações civis, desportivas, religiosas ou decorrentes de profissão, arte ou ofício.

Art. 116 - A incidência e o pagamento da Taxa independem: I – do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou

administrativas;

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II – de licença, autorização, permissão ou concessão, outorgadas pela União, Estado ou Município;

III – de estabelecimento fixo ou de exclusividade, no local onde é exercida a atividade;

IV – da finalidade ou do resultado econômico da atividade, ou da exploração dos locais;

V – do efetivo funcionamento da atividade ou da efetiva utilização dos locais; VI – do caráter permanente, eventual ou transitório da atividade; VII – do pagamento de preços, emolumentos e quaisquer importâncias

eventualmente exigidas, inclusive para expedição de alvarás e vistorias. Art. 117 - Estabelecimento é o local onde são exercidas, de modo permanente

ou temporário, as atividades previstas no art. 115, sendo irrelevantes para sua caracterização as denominações de sede, filial, agência, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

Parágrafo Único – Para efeito de incidência da Taxa, consideram-se estabelecimentos distintos:

I – os que embora no mesmo local e com idêntico ramo de atividade, ou não, pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas;

II – os que embora com idêntico ramo de atividade e sob a mesma responsabilidade, estejam situados em prédios distintos ou em locais diversos, ainda que no mesmo imóvel.

SEÇÃO II Do Contribuinte Art. 118 - O contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica sujeita a

fiscalização municipal em razão da localização, instalação e funcionamento de atividades previstas no artigo 115 desta Lei.

SEÇÃO III Do cálculo Art. 119 - A Taxa será calculada na forma da tabela anexa. Art. 120 - A Taxa será devida pelo período inteiro, na forma da Tabela anexa. SEÇÃO IV Da Inscrição, Lançamento e Arrecadação Art. 121 - A inscrição, alteração e baixa no Cadastro Fiscal de Contribuintes,

será efetuada simultaneamente com o do Cadastro de Alvarás.

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Art. 122 - Qualquer que seja a hipótese de incidência, a Taxa de Fiscalização de Localização, Instalação e Funcionamento será lançada pela Administração, com base nos elementos constantes no Cadastro Fiscal de Contribuintes.

Parágrafo Único - Sendo anual o período de incidência, o fato gerador da Taxa considera-se ocorrido:

I – na data de início da atividade, relativamente ao primeiro ano de exercício desta;

II – a 1º de janeiro de cada exercício, nos anos subseqüentes. Art. 123 - A taxa deverá ser calculada na forma da tabela anexa, devendo ser

recolhida de uma só vez: I – dois dias após a efetiva inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes; II – no dia 15 de outubro nos anos subseqüentes. III – no momento da renovação para comércio ambulante, e assemelhados. CAPÍTULO IV Da Taxa de Licença para Execução de Obras SEÇÃO I Incidência Art. 124 - A Taxa de Licença para Execução de Obras é devida pelo contribuinte

do Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial, cujo imóvel receba a obra objeto do licenciamento.

Parágrafo Único - A Taxa incide ainda, sobre: I - a fixação do alinhamento; II - aprovação ou revalidação do projeto; III - a prorrogação de prazo para execução de obra; IV - a vistoria e a expedição da Carta de Habitação; V - aprovação de parcelamento do solo urbano. VI – aprovação de projetos e laudo de incêndio; Art. 125 - Nenhuma obra de construção civil será iniciada sem projeto aprovado

e prévia licença do Município. Parágrafo Único - A licença para execução de obra será comprovada mediante

o respectivo Alvará. SEÇÃO II Da Base de Cálculo e Alíquotas Art. 126 - A Taxa, diferenciada em função da natureza do ato administrativo, é

calculada por alíquotas fixas, conforme estabelecido na tabela anexa.

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SEÇÃO III Do Lançamento e Arrecadação Art. 127 - A Taxa será lançada e arrecadada no ato do protocolo do pedido ou

previamente à expedição e entrega do documento pertinente ao ato administrativo objeto do pedido do contribuinte.

CAPÍTULO V Da Taxa de Fiscalização de Anúncios SEÇÃO I Da Incidência Art. 128 - A taxa de fiscalização é devida em razão da atividade municipal de

fiscalização do cumprimento da legislação disciplinadora da exploração ou utilização, por qualquer meio ou processo, de anúncios nas vias e nos logradouros públicos, ou em locais deles visíveis, ou ainda, em outros locais de acesso ao público, inclusive veículos.

Parágrafo Único - Para efeito de incidência da Taxa, consideram-se anúncios quaisquer instrumentos ou formas de comunicação visual ou audiovisual de mensagens, inclusive aqueles que contiverem apenas dizeres, desenhos, siglas, dísticos ou logotipos indicativos ou representativos de nomes, produtos , locais ou atividades de pessoas físicas ou jurídicas, mesmo aqueles afixados em veículos de transporte de qualquer natureza.

Art. 129 - Quaisquer alterações procedidas quanto ao tipo, características ou

tamanho do anúncio, assim como a sua transferência para local diverso, acarretarão nova incidência da Taxa.

Art. 130 - A incidência e o pagamento da Taxa independem: I - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou

administrativas, relativas ao anúncio; II - da licença, autorização, permissão ou concessão, outorgadas pela União,

Estado ou Município; III - do pagamento de preços, emolumentos e quaisquer importâncias

eventualmente exigidas, inclusive para expedição de alvarás ou vistorias. SEÇÃO II Da não incidência Art. 131 - A taxa não incide quanto: I - aos anúncios destinados à propaganda de partidos políticos ou de seus

candidatos, na forma prevista na legislação eleitoral;

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II - aos anúncios no interior de estabelecimentos, divulgando artigos ou serviços neles negociados ou explorados;

III - aos anúncios e emblemas de entidades públicas, cartórios, tabeliães, ordens e cultos religiosos, irmandades, asilos, orfanatos, entidades sindicais, associações profissionais, quando colocados nas respectivas sedes ou dependências;

IV - aos anúncios e emblemas de hospitais, sociedades beneficentes, culturais, esportivas e entidades declaradas de utilidade pública, quando colocados nas respectivas sedes ou dependências;

V - aos anúncios colocados nos estabelecimentos de instrução, quando a mensagem fizer referência ao ensino ali ministrado;

VI - às placas ou letreiros que contiverem apenas denominação do prédio; VII - aos anúncios que indiquem uso, lotação, capacidade ou quaisquer avisos

técnicos elucidativos do emprego ou finalidade da coisa, desde que sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;

VIII - às placas, anúncios ou letreiros destinados, exclusivamente, à orientação do público, desde que sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;

IX - às placas indicativas de oferta de emprego, afixadas no estabelecimento do empregador desde que sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;

X - às placas de profissionais liberais, autônomos ou assemelhados, quando colocados nas respectivas residências e locais de trabalho e contiverem somente o nome e a profissão;

XI - aos anúncios de locação ou venda de imóveis em cartazes ou em impressos, quando colocados no respectivo imóvel, pelo proprietário, e sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;

XII - aos anúncios e placas de afixação obrigatória decorrentes de disposição legal ou regulamentar, sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;

SEÇÃO III Da Base de Cálculo e Alíquotas Art. 132 - A Taxa é calculada por alíquotas fixas, em função da metragem do

anúncio e sua localização conforme estabelecido na tabela anexa. SEÇÃO IV Do Lançamento e Arrecadação Art. 133 - A Taxa será lançada e arrecadada sempre que o órgão competente

proceder a verificação do anúncio. CAPÍTULO VI Da Taxa de Fiscalização de Serviços Diversos SEÇÃO I

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Da Incidência Art. 134 - A Taxa de Fiscalização de Serviços Diversos é devida pelo proprietário

ou responsável, na vistoria de: I - táxi ou veículo de transporte escolar ou coletivo; II - edifício com elevador ou escada rolante; Art. 135 - Nenhum táxi, veículo de transporte escolar ou coletivo, elevador ou

escada rolante poderá operar sem prévia vistoria e fiscalização do Município, ou além dos prazos estabelecidos nos respectivos certificados de garantia e segurança.

SEÇÃO II Da Base de Cálculo e Alíquotas Art. 136 - A taxa, diferenciada em função da natureza do serviço, é calculada

com as alíquotas fixadas na tabela anexa. SEÇÃO III Do Lançamento Art. 137 - O lançamento será procedido anual ou periodicamente, conforme o

caso e simultaneamente com a arrecadação. CAPÍTULO VII Da Taxa de Manutenção de Cemitérios e Enterramentos SEÇÃO I Da Incidência e Base de Cálculo Art.138 - A Taxa de Manutenção de cemitérios e enterramentos será devida

por quem se utilizar destes serviços. Art. 139 - A Taxa é calculada de acordo com o serviço utilizado, na

conformidade da tabela anexa. SEÇÃO II Do Lançamento e Arrecadação

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Art. 140 - O lançamento da Taxa de Cemitérios e Enterramentos será feito anualmente ou imediatamente após a execução do serviço e sua arrecadação dar-se-á diretamente na Tesouraria da Prefeitura.

CAPÍTULO VIII Das Penalidades Art. 141 - Sem prejuízo das medidas administrativas e judiciais cabíveis, a falta

de pagamento da taxa na época de seu vencimento, implicará cobrança dos seguintes acréscimos: Parágrafo Único - recolhimento fora do prazo regulamentar: a) 0,5 % (meio por cento) ao dia até o limite de 15% (quinze por cento). b) juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, a partir do dia imediato ao do

vencimento, contando-se como mês completo qualquer fração dele. c) correção monetária, mediante aplicação de coeficientes de atualização, nos

termos da legislação própria. TÍTULO IV DA NOTIFICAÇÃO CAPÍTULO ÚNICO Da Forma de Realização da Notificação SEÇÃO I Da Notificação de Lançamento de Tributo Art. 142 - Os contribuintes serão notificados do lançamento dos tributos Art. 143 - O contribuinte será notificado do lançamento do tributo por uma ou

mais de uma das seguintes formas: I - pela imprensa escrita, por rádio ou por televisão, de maneira genérica e

impessoal; II - pessoalmente, por servidor municipal ou terceiro contrato com tal finalidade

ou ainda, por aviso postal; III - por Edital. Parágrafo Único - No caso previsto no inciso II deste artigo, será considerada

efetiva a notificação quando entregue no endereço indicado pelo contribuinte. TÍTULO V DA ARRECADAÇÃO DOS TRIBUTOS CAPÍTULO ÚNICO Dos Procedimentos de Arrecadação

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Art. 144 - A arrecadação dos tributos será procedida: I - à boca de cofre; II - através de cobrança amigável; ou III - mediante ação executiva. Parágrafo único - A arrecadação dos tributos se efetivará por intermédio da

Tesouraria do Município, do Agente do Fisco ou de estabelecimento bancário. Art. 145 - A arrecadação correspondente a cada exercício financeiro proceder-

se-á da seguinte forma: I - o Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana e taxas correlatas,

em uma só vez, ou em parcelas, conforme calendário estabelecido pelo Executivo, por decreto; II - o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, será recolhido em época

própria , na forma e prazo estabelecido em capítulo desta lei. III - o Imposto sobre Transmissão “Inter-Vivos” de Bens Imóveis será

arrecadado: a) na transmissão de bens imóveis ou na cessão de direitos reais a eles relativos,

que se formalizar por escritura pública, antes de sua lavratura; b) na transmissão de bens imóveis ou na cessão de direitos reais a eles relativos

que se formalizar por escrito particular, no prazo de 15 (quinze) dias contados da data de assinatura deste e antes de sua transcrição no ofício competente;

c) na arrematação, no prazo de 30 (trinta) dias contados da assinatura do auto e antes da expedição da respectiva carta;

d) na adjudicação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da assinatura do auto ou, havendo licitação, do trânsito em julgado da sentença de adjudicação e antes da expedição da respectiva carta;

e) na adjudicação compulsória, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que transitar em julgado a sentença de adjudicação e antes de sua transcrição no ofício competente;

f) na extinção do usufruto, no prazo de 30 (trinta) dias, contados do fato ou ato jurídico determinante da extinção e:

1. antes da lavratura, se por escritura pública; 2. antes do cancelamento da averbação no ofício competente, nos demais casos. g) na dissolução da sociedade conjugal, relativamente ao valor que exceder à

meação, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data em que transitar em julgado a sentença homologatória do cálculo;

h) na remissão, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do depósito e antes da expedição da respectiva carta;

i) no usufruto de imóvel concedido pelo Juiz da Execução, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da publicação da sentença e antes da expedição da carta de constituição;

j) quando verificada a preponderância de que trata o parágrafo 3º do art. 52, no prazo de 30 (trinta) dias, contados do primeiro dia útil subseqüente ao do término do período que serviu de base para a apuração da citada preponderância;

l) nas cessões de direitos hereditários: 1. antes de lavrada a escritura pública, se o contrato tiver por objeto bem imóvel

certo e determinado; 2. no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que transitar em julgado a

sentença homologatória do cálculo:

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2.1. nos casos em que somente com a partilha se puder constatar que a cessão implica a transmissão do imóvel;

2.2. quando a cessão se formalizar nos autos do inventário, mediante termo de cessão ou desistência.

m) nas transmissões de bens imóveis ou de direitos reais a eles relativos não referidos nos incisos anteriores, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ocorrência do fato gerador e antes do registro do ofício competente;

IV - as Taxas, na forma do disposto no respectivo Capítulo ou quando lançadas isoladamente, nos termos estabelecidos em ato regulamentar;

V - a Contribuição de Melhoria, após a realização da obra: a) de uma só vez ou em prestações mensais, de acordo com o estipulado no

edital. § 1.º - É facultado o pagamento antecipado do imposto correspondente à

extinção do usufruto, quando da alienação do imóvel com reserva daquele direito na pessoa do alienante, ou com a sua concomitante instituição em favor de terceiro.

§ 2.º - O pagamento antecipado nos moldes do parágrafo anterior, desse artigo, elide a exigibilidade do imposto quando da ocorrência do fato gerador da respectiva obrigação tributária.

§ 3.º - O prazo para recolhimento parcelado da contribuição de melhoria não poderá ser superior a 3 (três) anos, exceto se legislação específica dispuser de modo diverso.

Art. 146 - Os tributos lançados fora dos prazos normais, em virtude de

inclusões ou alterações, são arrecadados: I - no que respeita ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e

taxas correlatas, quando houver, em número de parcelas iguais as fixadas para o imposto anual, parcelas mensais e consecutivas, de igual valor, vencendo a primeira 30 (trinta) dias após a data da notificação;

II - no que respeita ao imposto sobre serviços de qualquer natureza: a) quando se tratar de atividade sujeita à alíquota fixa dentro de 30 (trinta)

dias da intimação, para as parcelas vencidas; quando se tratar de atividade sujeita à incidência com base no preço do serviço,

e tiver iniciada antes de ser promovida a inscrição, o lançamento retroagirá ao mês de início e deverá ser paga dentro de 30 (trinta) dias da intimação para o período vencido;

III - no que respeita à taxa de licença para localização, no ato do licenciamento.

Art. 147 - Os valores decorrentes de infração e penalidades não recolhidos nos

prazos assinalados nesta Lei, serão corrigidos monetariamente e acrescidos da multa, e dos juros de mora por mês ou fração, calculados conforme aqui estabelecido

TÍTULO VI DAS ISENÇÕES E IMUNIDADES CAPÍTULO ÚNICO Das Isenções e Imunidades

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SEÇÃO I Das Disposições Gerais Art. 148 - As imunidades e isenções tributárias decorrentes de normas

constitucionais e legislação específica devem ser requeridas nos termos que dispuser o regulamento.

Parágrafo Único - Comprovado que o contribuinte prestou informações inverídicas, o tributo será imediatamente lançado e cobrado com os acréscimos legais, além da aplicação das penalidades previstas para o caso.

SEÇÃO II Das Disposições Sobre as Isenções Art. 149 - O benefício da isenção do pagamento do imposto, quando lei

específica não dispuser de modo diferente, deverá ser requerido, nos termos desta lei, com vigência:

I - no que respeita ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, a partir:

a) do exercício seguinte, quando solicitada até 30 de novembro; b) da data da inclusão, quando solicitada dentro de 30 (trinta) dias seguintes à

concessão da Carta de Habitação; II - no que respeita ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza: a) a partir do mês seguinte ao da solicitação, quando se tratar de atividade

sujeita a incidência com base no preço do serviço; b) a partir do semestre seguinte ao da solicitação, quando se trate de atividade

sujeita à alíquota fixa; III - no que respeita ao Imposto de Transmissão “Inter-Vivos” de Bens Imóveis,

juntamente com o pedido de avaliação. Art. 150 - O contribuinte que gozar do benefício da isenção fica obrigado a

provar, por documento hábil, até o dia 30 (trinta) de novembro anterior ao exercício devido, que continua preenchendo as condições que lhe asseguraram o direito, sob pena de cancelamento, de ofício.

Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplica ao Imposto de Transmissão “Inter-Vivos” de Bens Imóveis.

Art. 151 - O promitente comprador goza, também, do benefício da isenção,

desde que o contrato de compra e venda esteja devidamente registrado no Registro de Imóveis ou esteja averbado à margem da ficha cadastral do Cadastro Imobiliário do Município.

Art. 152 - Serão excluídos do benefício da isenção fiscal: I - até o exercício em que tenha regularizado sua situação, o contribuinte que se

encontre, por qualquer forma, em infração a dispositivos legais ou em débito perante a Fazenda Municipal;

II - a área de imóvel ou o imóvel cuja utilização não atenda às disposições fixadas para o gozo do benefício.

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TÍTULO VII DA FISCALIZAÇÃO CAPÍTULO I Da Competência e dos Procedimentos de Fiscalização Art. 153 - Compete à autoridade fazendária, pelos órgãos especializados, a

fiscalização do cumprimento das normas tributárias. Art. 154 - A Fiscalização Tributária será procedida: I - diretamente, pelo agente do fisco; II - indiretamente, por meio dos elementos constantes do Cadastro Fiscal de

Contribuintes e informações colhidas em fontes que não as do contribuinte. Art. 155 - Todas as pessoas passíveis de obrigação tributária, inclusive as

beneficiadas por imunidade ou isenção, estão sujeitas ao exercício de fiscalização. Art. 156 - O Agente Fiscal, devidamente credenciado ao exercício regular de

suas atividades, terá acesso ao interior de estabelecimentos, depósitos e quaisquer outras dependências onde se faça necessária a sua presença.

Art. 157 - A Fiscalização possui ampla faculdade no exercício de suas

atividades, podendo promover ao sujeito passivo, especialmente: I - a exigência de exibição de livros e documentos de escrituração contábil

legalmente exigidos; II - a exigência de exibição de elementos fiscais, livros, registros, declarações e

talonários exigidos pelas Fazendas Públicas Municipais, Estadual e Federal; III - a exigência de exibição de títulos e outros documentos que comprovem a

propriedade, a posse ou o domínio útil de imóvel; IV - a solicitação de seu comparecimento à repartição competente para prestar

informações ou declarações; V - a apreensão de livros e documentos fiscais, nas condições e formas

regulamentares. Art. 158 - Caracterizada a omissão de formalidades legais ou, ainda,

constatação da existência de vícios ou fraude na escrituração fiscal ou contábil, tendente a dificultar ou impossibilitar a apuração do tributo, é facultado à autoridade fazendária promover o processo de arbitramento dos respectivos valores por meio de informação analiticamente fundamentada e com base nos seguintes elementos:

I - declaração fiscal anual do próprio contribuinte; II - natureza da atividade; III - receita realizada por atividades semelhantes; IV - despesas do contribuinte; V - quaisquer outros elementos que permitam a aferição da base de cálculo do

imposto.

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Art. 159 - Mediante Intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

I - Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício; II - os bancos, casas bancárias, caixas econômicas e demais instituições

financeiras; III - as empresas de administração de bens; IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V - os inventariantes; VI - os síndicos, comissários e liquidatários; VII - quaisquer outras entidades ou pessoas em razão do seu cargo, ofício,

função, ministério, atividade ou profissão. § 1.º - A obrigação prevista no artigo anterior não abrange a prestação de

informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão do cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

Art. 160 - O exame de livros, arquivos, registros e talonários fiscais e outros

documentos, assim como demais diligências da fiscalização, poderão ser repetidos em relação a um mesmo fato ou período de tempo, enquanto não extinto o direito de proceder ao lançamento do tributo, ou da penalidade, ainda que já lançado e pago.

Art. 161 - A Autoridade Fiscal do Município, por intermédio do Prefeito, poderá

requisitar auxílio de força pública federal, estadual ou municipal, quando vítima de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando indispensável à efetivação de medidas previstas na legislação tributária.

CAPÍTULO II Do Processo Fiscal Seção I Do Procedimento Art. 162 - O processo fiscal compreende o procedimento administrativo

destinado a: I - apuração de infrações à legislação tributária; II - responder consulta para esclarecimento de dúvidas relativas ao

entendimento e aplicação da legislação tributária; III - julgamento de processos e execução administrativa das respectivas

decisões; IV - pedido de restituições. Art. 163 - O processo tributário por meio de procedimento contencioso, terá

início: I - com a lavratura do termo de início de ação fiscal ou intimação escrita para

apresentar livros comerciais ou fiscais, e outros documentos de interesse para a fazenda municipal;

II - com a lavratura do termo de retenção de livros ou documentos fiscais;

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III - com lavratura do auto de infração ou notificação de lançamento; IV - com qualquer ato escrito de agente do fisco, que caracterize o início do

procedimento para apuração de infração fiscal, de conhecimento prévio do fiscalizado; V - com a impugnação pelo sujeito passivo, do lançamento ou ato administrativo

dele decorrente. § 1.º - O início do procedimento tributário exclui a espontaneidade do sujeito

passivo em relação aos atos anteriores, e, independentemente de intimação, a das demais pessoas envolvidas nas infrações verificadas.

§ 2.º - Iniciada a fiscalização ao contribuinte terão os agentes fiscais o prazo de trinta (30) dias para concluí-lo, salvo quando submetidos a regime especial de fiscalização.

§ 3.º - Havendo justo motivo, o prazo referido no parágrafo anterior poderá ser prorrogado pelo Secretário de Finanças.

SEÇÃO II Do Auto de Infração Art. 164 – A exigência da obrigação tributária principal ou a imposição de

penalidades por descumprimento de obrigação acessória, resultantes da ação direta do servidor fiscal, será sempre formalizada por Auto de Infração.

Art. 165 - O auto de infração, lavrado por servidor público competente com

precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, deverá conter: I - o local, a data e a hora da lavratura; II - o nome, o estabelecimento e o domicílio do autuado e das testemunhas, se

houver; III - o número da inscrição do autuado no cadastro fiscal do Município ou, na

ausência deste, no cadastro fiscal federal (CPF ou CNPJ, conforme o caso); IV - a descrição do fato que constitui a infração e circunstâncias pertinentes; V - a citação expressa do dispositivo legal infringido e do que fixe penalidade; VI - o cálculo do valor dos tributos e das multas; VII - a referência aos documentos que serviram de base à lavratura do auto; VIII - a intimação para a realização do pagamento dos tributos e respectivos

acréscimos legais ou apresentação de impugnação dentro do prazo previsto nesta Lei; IX - a assinatura do autuante e a indicação do seu cargo; X - a assinatura do autuado, ou de seu representante legal ou, ainda, a menção

da circunstância de que os mesmos não puderam ou se recusaram a assinar; § 1.º - As incorreções ou omissões verificadas no auto de infração não

constituem motivo de nulidade do processo desde que do mesmo constem elementos suficientes para a determinação da infração e da pessoa do infrator.

§ 2.º - Havendo reformulação ou alteração do auto de infração será devolvido ao contribuinte autuado o prazo de defesa previsto nesta Lei.

§ 3.º - A assinatura do autuado deverá ser lançada simplesmente no auto ou sob protesto, e em nenhuma hipótese implicará em confissão, nem a sua falta ou recusa, em nulidade do auto de infração ou sua agravação.

Art. 166 - O auto de infração será lavrado, privativamente, por servidor fiscal.

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Art. 167 - Da lavratura do auto de infração, o contribuinte será intimado: I - pessoalmente, mediante a entrega de cópia do auto de infração, ao próprio

autuado, seu representante legal ou mandatário, com assinatura de recebimento do original; II - por via postal, remetendo-se a cópia do auto de infração, com aviso de

recebimento datado e firmado pelo destinatário ou pessoa do seu domicílio; III - por publicação, no órgão do Município, ou meio de divulgação local, na sua

íntegra ou de forma resumida, quando resultarem inexitosos os meios referidos nos incisos anteriores.

SEÇÃO III Do Procedimento de Consulta Art. 168 - Ao contribuinte ou seu representante legal é assegurado o direito de

consulta sobre interpretação e aplicação da legislação tributária, desde que formulada antes da ação fiscal e em obediência às normas estabelecidas.

Art. 169 - A consulta será dirigida à autoridade fazendária, com a apresentação

clara e precisa do caso concreto e de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato, indicados os dispositivos legais, e instruída, se necessário, com a juntada de documentos.

Parágrafo Único - Nenhum procedimento fiscal será promovido, em relação à espécie consultada, contra o sujeito, nas seguintes hipóteses:

a) durante a tramitação da consulta; b) posteriormente, quando proceda em estrita observância à solução fornecida à

consulta e elementos informativos que a instruíram. Art. 170 - A autoridade fazendária dará solução à consulta, por escrito, no prazo

de vinte (20) dias contados da sua apresentação. Art. 171 - Do despacho proferido em processo de consulta não caberá recurso. SEÇÃO IV Dos Recursos Art. 172 – Ao contribuinte é facultado encaminhar, em 1ª instância, reclamação

ao titular do órgão fazendário, dentro do prazo de: I – trinta (30) dias, contados da data da Notificação de Lançamento, salvo nos

casos previstos no inciso seguinte; II – vinte (20) dias, contados da data da lavratura do Auto de Infração Parágrafo Único - A impugnação tem efeito suspensivo e instaura a fase

contraditória do procedimento.

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Art. 173 - Analisado o processo, a autoridade fazendária proferirá despacho, por escrito, em que resolverá todas as questões debatidas e pronunciará a procedência ou improcedência do auto de infração ou da reclamação.

Art. 174 - Do despacho que resultar em decisão desfavorável ao sujeito passivo

caberá recurso voluntário em 2ª instância, total ou parcial, com efeito suspensivo, ao Prefeito, dentro do prazo de vinte (20) dias, contados da ciência do despacho de 1ª instância.

Art. 175 - A autoridade julgadora, em qualquer grau, determinará, de ofício ou

a requerimento do sujeito passivo, a realização de diligências, quando entendê-las necessárias, fixando-lhe prazo, e indeferirá as que considerar prescindíveis, impraticáveis ou protelatórias.

Parágrafo Único - Se da diligência resultar oneração para o sujeito passivo, relativamente ao valor impugnado, será reaberto o prazo para oferecimento de nova reclamação ou aditamento da primeira.

Art. 176 – Proferida a decisão em 2ª instância, esgota-se o recurso na esfera

administrativa. Art. 177 - A impugnação encaminhada fora do prazo previsto no art. 172, desta

Lei, não será analisada, sendo indeferida e não cabendo recurso administrativo em instância superior.

Art. 178 - Na hipótese da impugnação ser julgada, definitivamente,

improcedente, os lançamentos dos tributos e penalidades impagos serão objeto dos acréscimos legais de multa, juros moratórios e correção monetária, a partir da data dos respectivos vencimentos, quando cabíveis.

§ 1.º - O sujeito passivo poderá evitar, no todo ou em parte, a aplicação dos acréscimos referidos no “caput”, desde que efetue o pagamento dos valores exigidos dentro do prazo para interposição em primeira instância..

§ 2.º - No caso de decisão final favorável, no todo ou em parte, ao sujeito passivo, serão restituídas a este, dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados da decisão final, e na proporção do que lhe for cabível, as importâncias referidas no parágrafo anterior, corrigidas monetariamente pelo mesmo índice de correção adotado pelo município, a partir da data em que foi efetuado o pagamento.

TÍTULO VIII DAS RESTITUIÇÕES CAPÍTULO ÚNICO Das Restituições SEÇÃO I Do Procedimento para Restituição Art. 179 - O valor pago a título de imposto somente poderá ser restituído:

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I - quando não se formalizar o ato ou negócio jurídico que tenha dado causa ao pagamento;

II - quando for declarada, por decisão judicial passada em julgado, a nulidade do ato ou negócio jurídico que tenha dado causa ao pagamento;

III - quando for considerado indevido por decisão administrativa final ou por decisão judicial transitada em julgado.

Art. 180 - A restituição será feita a quem prove ter pago o valor respectivo. Art. 181 - O contribuinte terá direito, independentemente de prévio protesto, à

restituição total ou parcial do tributo, nos casos previstos no Código Tributário Nacional, observadas as condições ali fixadas.

Art. 182 - A restituição total ou parcial de tributos abrangerá, também, na

mesma proporção, os acréscimos que tiverem sido recolhidos, salvo os referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição.

§ 1.º - As importâncias objeto de restituição serão corrigidas monetariamente com base nos mesmos índices utilizados para os débitos fiscais e acrescidos de juros de 1% (um por cento) ao mês.

§ 2.º - A incidência da correção monetária e dos juros observará como termo inicial, para fins de cálculo, a data do efetivo pagamento.

Art. 183 - As restituições dependerão de requerimento da parte interessada,

dirigido ao titular da Fazenda, cabendo recurso para o Prefeito. Parágrafo Único - Para os efeitos do disposto neste artigo, serão anexados ao

requerimento os comprovantes do pagamento efetuado. Art. 184 - Atendendo à natureza e ao montante do tributo a ser restituído,

poderá o titular da Fazenda Municipal propor que a restituição do valor se processe mediante a compensação com crédito do Município, cabendo a opção ao contribuinte.

Art. 185 - Quando a dívida estiver sendo paga em prestações, o deferimento do

pedido de restituição somente desobriga o contribuinte ao pagamento das parcelas vincendas, a partir da data da decisão definitiva na esfera administrativa, sem prejuízo do disposto no artigo anterior.

TÍTULO IX DA DÍVIDA ATIVA SEÇÃO ÚNICA Da Inscrição e da Certidão de Dívida Ativa Art. 186 - Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa

natureza, regulamente inscrito na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento pela lei ou por decisão final proferida em processo administrativo ou judicial.

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Parágrafo Único - A dívida ativa será apurada e inscrita pela Fazenda Municipal.

Art. 187 - A inscrição do crédito tributário em dívida ativa far-se-á,

obrigatoriamente, até 31 de dezembro do exercício seguinte àquele em que o tributo é devido. Parágrafo Único - No caso de tributos lançados fora dos prazos normais,

a inscrição do crédito tributário far-se-á até 60 (sessenta) dias após ao lançamento do crédito. Art. 188 - O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade

competente, indicará, obrigatoriamente: I - o nome do devedor, e, sendo o caso, o dos co-responsáveis, bem como,

sempre que possível, o domicílio ou a residência de um ou de outros; II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros, a multa de mora e

acréscimos legais, inclusive atualização monetária; III - a origem e a natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição

da lei em que seja fundado; IV - a data em que foi inscrita; V - o número do processo administrativo ou do auto de infração de que se

originar o crédito, sendo o caso. Parágrafo único - A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a

indicação do livro e da folha ou ficha de inscrição e poderá ser extraída através de processamento eletrônico.

Art. 189 - O parcelamento do crédito tributário inscrito em dívida ativa ou não

será disciplinado por decreto do Executivo, sem prejuízo da incidência dos acréscimos legais. Art. 190 - Serão cancelados, por ato do Poder Executivo, os débitos: I - prescritos; II - cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança; TÍTULO X DAS CERTIDÕES NEGATIVAS CAPÍTULO ÚNICO Da Expedição e de Seus Efeitos Art. 191 - As certidões negativas, caracterizadoras da prova de quitação de

determinados tributos, serão expedidas, mediante requerimento escrito do interessado, nos termos em que solicitadas.

Parágrafo Único - O requerimento de certidão deverá conter a finalidade pela qual foi formulado e outras informações necessárias para o perfeito entendimento do seu conteúdo.

Art. 192 - A certidão negativa fornecida não exclui o direito de o Fisco Municipal

exigir, a qualquer tempo, os débitos que venham a ser apurados. TÍTULO XI

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DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 193 - O Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos, acaso ainda devido por ocorrência do respectivo fato gerador até 31 de dezembro de 1995, será cobrado na forma da Lei Municipal que o institui, observada a alíquota máxima de um e meio por cento (1,5%) no exercício financeiro de 1995, nos termos da Emenda Constitucional nº 3, de 17 de março de 1993.

Parágrafo Único - Serão aplicadas ao imposto de que trata o “caput” deste artigo, no que couber, as normas que regem o processo de fiscalização, de inscrição em dívida ativa e de cobrança judicial dos débitos não pagos no vencimento, previstas nesta Lei.

TÍTULO XII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 194 - Os valores dos débitos de natureza tributária, vencidos e exigíveis,

inscritos ou não em dívida ativa, serão corrigidos monetariamente, considerando-se o índice de variação da UPM, calculado a partir do dia seguinte à data do vencimento da obrigação até o dia anterior ao do seu pagamento, sem prejuízo da incidência de multa e juros estabelecidos em lei.

Parágrafo Único - O pagamento dos tributos após o prazo fixado na forma da lei determina a incidência de multa à razão de 0,25% (zero, vinte e cinco por cento) por dia de atraso, até o máximo de 12% (doze por cento), além da correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês, desde que não haja previsão específica para o tributo em referência, quando serão utilizados os percentuais nela estabelecido.

Art. 195 - Os prazos fixados neste Código serão contínuos e fatais, excluindo-

se na sua contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento. Parágrafo Único - Os prazos só se iniciam e vencem em dia útil e de

expediente normal da repartição em que tenha curso o processo ou deva ser praticado o ato. Art. 196 - Esta Lei poderá será regulamentada por decreto, no que couber. Art. 197 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação com eficácia a

partir de 01 de janeiro de 2002. Art. 198 - Revogam-se todas as leis anteriores que disponham sobre a matéria

aqui regulamentada. Fica expressamente revogada a Lei nº2616, de 26 de dezembro de 1983, Lei n° 4.875, de 28 de dezembro de 2000 e Lei n° 4.338, de 13 de dezembro 1996 e legislação correlata.

Prefeitura Municipal de São Leopoldo, 26 de dezembro de 2.001. WALDIR ARTUR SCHMIDT PREFEITO

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ANEXO I VALORES VENAIS DO TERRENO PADRÃO E DO METRO QUADRADO (M2) DE ÁREA CORRIGIDA, BASE PARA CÁLCULO DO IMPOSTO TERRITORIAL URBANO DE ACORDO COM A DIVISÃO DA CIDADE EM ZONAS E SETORES, COMO SEGUE: ZONAS TERRENO PADRÃO Nº DE ÁREA CORRIGIDA

Zona 1 UPM UPM Setor A 149.070,01 2.271,01 Setor B 142.035,13 2.163,85 Setor C 42.388,47 645,77 Setor D 42.388,47 645,77 Setor E 34.110,39 519,65 Setor F 28.273,73 430,74 Setor G 28.273,73 430,74 Setor H 42.388,47 645,77 Setor I 34.110,39 519,65 Setor J 48.477,33 738,41 Setor L 34.903,91 531,83 Setor M 48.477,33 738,41 Setor N 42.388,47 645,77 Setor O 48.477,33 738,41 Setor P 42.660,30 649,82

Zona 2 UPM UPM Setor A 22.192,98 338,10 Setor B 13.093,64 199,47 Setor C 13.093,64 199,47 Setor D 21.615,84 329,31 Setor E 15.224,37 231,93

Zona 3 UPM UPM Setor A 13.692,76 208,60 Setor B 13.692,76 208,60

Zona 4 UPM UPM Setor A 10.971,72 167,35 Setor B 9.209,88 140,30

Zona 5 UPM UPM Setor A 5.104,31 77,75

Zona 6 UPM UPM Setor A 8.322,36 126,78 Setor B 8.499,86 129,49 Setor C 15.801,16 240,72

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Zona 7 UPM UPM Setor A 3.484,13 53,08 Setor B 3.217,70 49,01 Setor C 3.217,70 49,01 Setor D 7.345,58 111,90 Setor E 3.217,70 49,01

Zona 8 UPM UPM Setor A 18.864,03 287,37 Setor B 18.864,03 287,37 Setor C 3.484,13 53,08 Setor D 3.484,13 53,08 Setor E 3.484,13 53,08

Zona 9 UPM UPM Setor A 13.315,79 202,86 Setor B 42.388,47 645,77 Setor C 34.465,40 525,06 Setor D 28.273,73 430,74

Zona 10 UPM UPM Setor A 26.853,37 409,09 Setor B 22.303,88 339,78 Setor C 40.879,18 622,78

Zona 11 UPM UPM Setor A 22.303,88 339,78 Setor B 5.415,02 82,48 Setor C 6.657,89 101,43

Zona 12 UPM UPM Setor A 32.690,02 498,02 Setor B 10.607,93 161,60 Setor C 34.277,75 532,50 Setor D 19.640,66 299,21

Zona 13 UPM UPM Setor A 10.607,93 161,60 Setor B 15.801,16 240,72 Setor C 19.640,66 299,21

Zona 14 UPM UPM Setor A 7.234,69 110,21 Setor B 4.660,39 71,00 Setor C 7.234,69 110,21 Setor D 5.703,43 86,88 Setor E 10.607,93 161,60

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Zona 15 UPM UPM Setor A 5.459,32 83,17 Setor B 5.459,32 83,17 Setor C 5.459,32 83,17 Setor D 5.459,32 83,17 Setor E 10.696,85 162,96 Setor F 8.588,45 130,83 Setor G 8.588,45 130,83 Setor H 8.588,45 130,83 Setor I 5.459,32 83,17

Zona 16 UPM UPM Setor A 4.260,75 64,91 Setor B 6.258,26 95,34

Zona 17 UPM UPM Setor A 4.261,60 64,91 Setor B 6.258,26 95,34

Zona 18 UPM UPM Setor A 4.260,75 64,91 Setor B 6.258,26 95,34 Setor C 3.817,15 58,13 Setor D 4.260,75 64,91

Zona 19 UPM UPM Setor A 9.387,38 143,00 Setor B 11.739,90 178,84 Setor C 6.657,89 101,43

Zona 20 UPM UPM Setor A 5.459,32 83,17 Setor B 4.660,39 71,00 Setor C 2.086,07 31,77 Setor D 4.993,41 76,06 Setor E 4.993,41 76,06 Setor F 4.993,41 76,06 Zona 21 UPM UPM Setor A 8.255,75 125,76 Setor B 8.899,16 135,58 Setor C 8.899,16 135,58 Setor D 8.899,16 135,58 Setor E 9.387,38 143,00 Setor F 9.387,38 143,00 Setor G 11.739,90 178,84 Setor H 11.739,90 178,84

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Setor I 10.674,53 162,62 Setor J 13.271,15 202,17

Zona 22 UPM UPM Setor A 5.037,70 76,73 Setor B 5.037,70 76,73 Setor C 10.186,32 155,18 Setor D 7.767,54 118,33 Setor E 10.186,32 155,18

Zona 23 UPM UPM Setor A 4.016,64 61,18 Setor B 5.170,92 78,76 Setor C 2.219,30 33,81

NO CÁLCULO DO IMPOSTO PREDIAL URBANO, SERÃO ADOTADOS OS VALORES POR METRO QUADRADO (M²) DE ÁREA CONSTRUÍDA EM UPM DE ACORDO COM AS ESPECIFICIAÇÕES ABAIXO: PRÉDIOS DE ALVENARIA UPM Rústicos 71,33 Simples 142,66 Médio 190,34 Bom 285,34 Muito Bom 475,70 Fino Superior 848,63 PRÉDIOS MISTOS Rústicos 47,33 Simples 78,09 Médio 118,66 Bom 180,54 PRÉDIOS DE MADEIRA Rústicos 23,65 Simples 47,32 Médio 71,33 Bom 118,66 Muito Bom 190,34 PARA EFEITO DE CÁLCULO DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO, SERÃO OBSERVADOS OS SEGUINTES VALORES VENAIS MÍNIMOS EXPRESSOS EM UPM: VALORES VENAIS MÍNIMOS UPM

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TERRITORIAL 3.381,01 PREDIAL 6.762,03 TABELA I DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN QUANTIDADE DE UPM I - TRABALHO PESSOAL 1 - Profissionais liberais com curso superior e os legalmente equiparados - anual...................................................................................... 163,00 2) Outros serviços profissionais de nível técnico - anual ................................. 82,00 3) Profissionais sem especialização ................................................................. 41,00 (NR) 4) Agenciamento, corretagem, representação, comissão e e qualquer outro tipo de intermediação - anual............................................... 82,00 II - SOCIEDADES CIVIS Por profissional habilitado, sócio empregado ou não - mês.............................. 43,00 III - SERVIÇOS DE TÁXIS/TRANSPORTE ESCOLAR 1) Táxi por veículo - anual .......................................................................... 60,00 2) Transporte escolar por veículo - anual ....................................................... 240,00 IV - RECEITA BRUTA % 1) Serviços de Diversão Pública, inclusive bingos ........................................... 5,00 2) Transporte Coletivo realizado através de ônibus, micro- ônibus, ou similar em linha regular .............................................................. 2,0 (NR) 3) Serviços prestados por instituições bancárias ......................................... 5,0 4) Exibição cinematográficas ...................................................................... 5,0 5) Desenvolvimento, consultoria, assessoria, na área de informática ........ 2,0 (NR) 6) Manutenção de equipamentos de informática ........................................ 2,0 (NR) 7)Serviços de hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análises clínicas e anatomia patológica, clínicas de fisioterapia, ambulatórios, pronto socorro, manicômios, casa de saúde, de repouso e recuperação, de bancos de sangue, leite, pele, olhos e congêneres, inclusive prestados através de planos de saúde ................................................................................................................. 2,0 8) Demais serviços quando prestados por sociedades ou equiparados ........... 3,0 9) Serviços especiais de carga e descarga prestados por guindastes móveis ou fixos...................................................................................................... 2,0 (NR)

TABELA II DAS TAXAS

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QUANTIDADE DE UPM I - DE EXPEDIENTE 1) Requerimento independente do assunto, por unidade.................................... 3,00 2) Atestado, declaração e certidão, por unidade ou folha................................. 3,00 3) Autenticação de plantas ou documentos, por unidade ou folhas ................. 0,50 4) Expedição de carta de “habite-se” ou certificado, por unidade por metro quadrado até 500m2.............................................................................................................0,15 4.1) Por excedente de 500 m2 por metro quadrado ....................................... 0,07 5)Expedição de 2ª via de alvará, carta de habite-se por unidade ..................... 3,00 6) Expedição de 2ª via de recibo de IPTU ou certidão, por unidade ................. 1,00 7)Inscrição em concurso quando realizado pelo Poder Público: 7.1)com exigência de de Ensino Superior ....................................................... 40,00 7.2)com exigência de Ensino Médio ............................................................... 30,00 7.3)com exigência de Ensino Fundamental ..................................................... 15,00 7.4)com exigência de Ensino Fundamental Incompleto . .................................. 8,00 8) Outros atos ou procedimentos não previstos serão cobrados à alíquota que maior semelhança apresentar com o assunto. II - COLETA DE LIXO

1) Coleta de lixo por metro linear de testada: a) residencial ....................................................................................... 3,50 b) não residencial e territorial ................................................................. 7,00

III - LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO E DE ATIVIDADE AMBULANTE

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Atividade

Período de

Incidência

Área em m2

Valor da taxa em UPMS

Até 50 16,91

De 50,01 a 100 33,82

De 100,01 a 150 50,72

De 150,01 a 200 67,63

De 200,01 a 250 84,54

De 250,01 a 300 101,45

De 300,01 a 350 118,35

De 350,01 a 400 135,26

De 400,01 a 450 152,17

de 450,01 a 500 169,08

de 500,01 a 600 202,89

de 600,01 a 700 236,71

de 700,01 a 1000 338,15

de 1000,01 a 1500 507,23

Estabelecimentos, entidades de classe, clubes de serviços, clubes esportivos e outras entidades com ou sem fins lucrativos, relativamente a todas as atividades econômicas desenvolvidas no Município

Anual

maior que 1500,01 676,30

Atividade Período de Incidência

Valor da taxa em UPMS

profissionais liberais com curso superior e os legalmente equiparados

Anual 67,63

profissionais de nível técnico Anual 23,67

agenciamento, corretagem, representação, comissão e qualquer outro tipo de intermediação

Anual 33,82

Profissionais Autônom

os

outros serviços não especificados e sem especialização técnica

Anual 13,52

Atividades Ambulantes ou assemelhada exercidas em períodos de 10 até 365 dias

Anual 100,00

Atividades Ambulante ou Assemelhada exercidas em períodos de até 09 dias

Diária 10,00

TABELA II IV - DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS

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QUANTIDADE DE UPM A) DE CONSTRUÇÃO 1 - Pela aprovação de projetos de: a) construção, reconstrução, reforma ou aumento de alvenaria: a.1) com área de até 70m² por metro quadrado............................................. 0,17 a.2) com área superior a 71m², à 1000m2 por metro quadrado ....................... 0,25 (NR) a.3) com área superior a 1000m² à 5000m2 por metro quadrado....................... 0,16 (NR) a.4) com área superior a 5000m2 por metro quadrado...................................... 0,11 (NR) b) construção, reconstrução, ou aumento de prédio de madeira ou misto, galpões e telheiros: b.1) com área até 80m² por metro quadrado ..................................................... 0,10 (NR) b.2) com área de 81m2 à 150 m², por metro quadrado........................................ 0,20 (NR) b.3) com área de 151m2 ou superior por metro quadrado ................................... 0,10 (NR) 2) Muros por metro linear .................................................................................. 0,35 3) Marquises, toldos e congêneres por metro linear............................................. 1,00 4) Reforma, prédios de alvenaria, misto ou madeira 4.1) Alvenaria................................................................................................... 15,00 (NR) 4.2) Misto........................................................................................................ 10,00 (NR) 4.3) Madeira.................................................................................................... 8,00 (NR) B) DEMOLIÇÃO 1) Prédios de alvenaria por metro quadrado ...................................................... 0,15 2) Prédios mistos ou de madeira por metro quadrado.......................................... 0,10 C) FIXAÇÃO DE ALINHAMENTOS (NR) 1) em terrenos de até 20 metros de testada ...................................................... 7,00 2) em terrenos de testada superior a 20 metros, por metro ou fração excedente.. 0,35 D) FIXAÇÃO DE ALINHAMENTOS E NIVELAMENTOS (NR) 1) alinhamento e nivelamento de terreno, por metro linear ou fração................... 1,00 E) LOTEAMENTOS, DESMEMBRAMENTOS E FRACIONAMENTOS 1) Loteamentos e Desmembramentos 1.a) até 50 lotes ............................................................................................. 0,68 1.b) de 51 lotes a 100 lotes ............................................................................. 0,80 1.c) mais de 100 lotes ..................................................................................... 0,70 2) Fracionamentos por área ........................................................................... 3,40 F) RENOVAÇÃO DE APROVAÇÃO DE LOTEAMENTO E DESMEMBRAMENTO 1) até 50 lotes................................................................................................. 0,68 2) de 51 lotes até 100 lotes............................................................................... 0,80 3) mais de 100 lotes......................................................................................... 0,70 G) PLANO DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO (PPCI) : (NR)

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G.1) Aprovação de Projetos (NR) a) até 999m2 ............................................................................................... 28,20 b) de 1000m2 até 2000m2 ............................................................................. 56,40 c) acima de 2000m2 ....................................................................................... 84,60 G.2) Aprovação de Laudo até 300m2 ............................................................... 70,50 (NR) a) de 301 a 999 m2 ........................................................................................ 98,70 b) de 1000 a 2000m2 ..................................................................................... 239,70 c) acima de 2000m2 ...................................................................................... 437,10 V - TAXA DE ANÚNCIOS 1) ANÚNCIOS INDEPENDENTE DA LOCALIZAÇÃO 1.1) Área do anúncio em m2, por fiscalização UPM a) até 5m2 ..................................................................................................... 20,00 b) de 5m2 a 20m2 .......................................................................................... 30,00 c) acima de 20m2 ........................................................................................... 50,00 VI – TAXA DE MANUTENÇÃO DE CEMITÉRIOS: 1) Manutenção dos cemitérios – anual .............................................................. 25,00 2) (REVOGADO PELA LEI 5112 DE 10 DE JUNHO DE 2002) 3) (REVOGADO PELA LEI 5112 DE 10 DE JUNHO DE 2002) 4) (REVOGADO PELA LEI 5112 DE 10 DE JUNHO DE 2002) 5) (REVOGADO PELA LEI 5112 DE 10 DE JUNHO DE 2002) FÓRMULA DE HARPER

AR - área real AC - área corrigida

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IC - índice de correção PP - profundidade padrão PM - profundidade média TR - testada real APLICAÇÃO DA FÓRMULA DE HARPER

I) PP IC = PM II) PM = AR / TR 14,52m exemplo 1: terreno irregular 27,00m 358m2 PM = 358 / 12 = 29,83m 12,00m exemplo 2: terreno regular 12,00m PM = 358 / 12 = 29,83m

29,83m 358m2

12,00m

III) exemplo 1: terreno regular PP = 30 PM = 40 40,00m 400m2 IC = 30 = 0,75 = 0,86602 40

10,00m AR = 400m² AC = 400 x 0,86602 = 346,40m² exemplo 2: terreno irregular 29,00m PP = 30 10,00m 400m2

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PM = 400 / 11 = 36,364 20,00m 18,00m 10,00m IC = 30 = 0,825 = 0,9083 11,00m

36,364 AR = 400m² AC = 400 x 0,9083 = 363,32m² IV) exemplo 1: terreno regular PP = 30 PM = 20 20,00m 200m2 IC = 30 = 1,5 = 1,2247 20 10,00m AR = 200m² AC = 200 x 1,2247 = 244,94m² exemplo 2: terreno irregular PP = 30 PM = 200 / 16,17 = 12,3686 3,83m 20,00m IC = 30 = 2,4255 = 1,5574 200m2

12,3686 AR = 200m² AC = 200 x 1,5574 = 311,48m² 16,17m