PREFEITURA MUNICIPAL DE UBAÍRA PLANO … DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE UBAÍRA GABINETE DO PREFEITO 1 ANTEPROJETO DE LEI Nº DE DE DE 2017 Aprova o Plano Diretor de Desenvolvimento

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE UBAÍRA GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE UBAÍRA

PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO

ANTEPROJETO DE LEI

AGOSTO/2017


SUMÁRIO

CAPÍTULO I – DIRETRIZES GERAIS ............................................................................... 1

CAPÍTULO II – PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E DIRETRIZES .............................................. 2

CAPÍTULO III – ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL MUNICIPAL ........................................ 3

SEÇÃO I – DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................. 3

SEÇÃO II – PERÍMETRO URBANO ................................................................................. 3

SEÇÃO III – MACROZONEAMENTO MUNICIPAL ........................................................... 4

SEÇÃO IV – ZONEAMENTO URBANO ............................................................................ 4

SEÇÃO V – ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS) ...................................... 6

SEÇÃO VI – ÁREAS DE RISCO ....................................................................................... 7

CAPITULO IV – SISTEMA VIÁRIO ................................................................................... 8

CAPÍTULO V –PROJETOS ESTRATÉGICOS .................................................................. 9

CAPÍTULO VI – INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA ............................................ 9

SEÇÃO I – DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................. 9

SEÇÃO II – PARCELAMENTO, UTILIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO COMPULSÓRIOS ........ 10

SEÇÃO III – IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO ............................................................. 12

SEÇÃO IV – DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS .......................... 12

SEÇÃO V – OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS ............................................. 13

SEÇÃO VI – DIREITO DE PREEMPÇÃO ........................................................................ 15

SEÇÃO VII – ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA ................................................ 16

SEÇÃO VIII – REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA .............................................................. 17

SEÇÃO IX – ASSISTÊNCIA TÉCNICA E JURÍDICA GRATUITA PARA COMUNIDADES E GRUPOS SOCIAIS MENOS FAVORECIDOS ............................................................. 18

CAPÍTULO VII – SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO PARTICIPATIVA ............................................................................................................. 19

SEÇÃO I - ESTRUTURA ................................................................................................. 19

SEÇÃO II – ÓRGÃO EXECUTOR ................................................................................... 20

SEÇÃO III – ÓRGÃOS SETORIAIS ................................................................................ 20

SEÇÃO IV – CONSELHO DA CIDADE ........................................................................... 20

SEÇÃO V – FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO ......................... 22

SEÇÃO VI – CONSELHO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE ....................................... 23

SEÇÃO VII – CONFERÊNCIA MUNICIPAL DA CIDADE................................................ 23

CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ........................................... 23


ANEXOS:

ANEXO I – MAPAS

Mapa 01 - Macrozoneamento Municipal

Mapa 02 - Perímetro Urbano da Sede

Mapa 03 - Zoneamento da Ocupação do Solo da Sede Municipal

Mapa 04 - Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS)

Mapa 05 - Vulnerabilidade Ambiental na Sede Municipal

Mapa 06 - Hierarquização Viária da Sede Municipal

ANEXO II - PROJETOS ESTRATÉGICOS PROJETO I Proteção das Áreas Florestais Remanescentes PROJETO II Proteção de Nascentes e Matas Ciliares PROJETO III Melhoria da Qualidade da Água do Rio Jiquiriçá e seus Afluentes PROJETO IV Melhoria da Qualidade do Serviço de Abastecimento de Água e Ampliação da Cobertura na Zona Rural PROJETO V Gestão do Escoamento Urbano


1

ANTEPROJETO DE LEI Nº DE DE DE 2017

Aprova o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU)

do Município de Ubaíra e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE UBÁIRA, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições,

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DIRETRIZES GERAIS

Art. 1º Fica aprovado e instituído o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Ubaíra

(PDDU), instrumento normativo da política de desenvolvimento, abrangendo todo o

território municipal.

Art. 2º Esta Lei contém como instrumentos básicos de política urbana:

I – Os elementos estruturadores dos espaços urbanos;

II - Os parâmetros urbanísticos;

III – A indicação das áreas urbanas onde poderão ser aplicados os instrumentos

urbanísticos previstos na legislação federal;

IV – A instituição do sistema de planejamento e de gestão participativa, para

acompanhamento e controle da execução do PDDU, bem como do orçamento

participativo;

V – As disposições relativas à revisão do PDDU.

Art. 3º Integram esta Lei os seguintes Anexos, que dela fazem parte como se totalmente

transcritos:

I - ANEXO I - Mapas:

a) Mapa 01 - Macrozoneamento Municipal

b) Mapa 02 - Perímetro Urbano da Sede

c) Mapa 03 - Zoneamento da Ocupação do Solo da Sede Municipal


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d) Mapa 04 - Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS)

e) Mapa 05 - Vulnerabilidade Ambiental na Sede Municipal

f) Mapa 06 - Hierarquização Viária da Sede Municipal

II - ANEXO II - Projetos Estratégicos.

CAPÍTULO II

PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E DIRETRIZES

Art. 4º O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Ubaíra (PDDU) fundamenta-se

nos seguintes princípios:

I - Ordenamento e pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da

propriedade em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos,

bem como do equilíbrio ambiental;

II - Desenvolvimento sustentável, com geração de renda, trabalho e inclusão social,

visando a melhoria da qualidade de vida e a redução da migração rural;

III - Fortalecimento e valorização das instâncias democráticas;

IV - Planejamento e profissionalização da administração pública.

Art. 5º O PDDU de Ubaíra tem como objetivos:

I - Defesa do conteúdo da função social da cidade e da propriedade urbana, de

forma a garantir o acesso a terra urbanizada e regularizada, o direito à moradia,

ao saneamento básico e aos serviços urbanos a todos os cidadãos;

II - Conservação e gestão dos recursos hídricos, visando sua otimização em usos

múltiplos;

III - Criação de espaços coletivos de suporte à vida na Cidade, para equipamentos

urbanos e comunitários, mobilidade, transporte e serviços públicos, áreas de

proteção ambiental e do patrimônio cultural e paisagístico;

IV - Universalização do acesso à água potável, ao esgotamento sanitário, à coleta e

disposição de resíduos sólidos e ao manejo de águas pluviais de forma integrada

às políticas ambientais, de recursos hídricos e de saúde pública;


3

V - Ordenamento da expansão da Cidade, considerando as características do sítio

urbano e os riscos ambientais;

VI - Promoção da melhoria das condições de vida no meio rural, com conservação

ambiental, equipamentos sociais, estradas e serviços de transportes.

Art. 6º Constituem diretrizes estruturais e programáticas para o planejamento,

implementação e gestão do PDDU:

I - Consolidação da Cidade dentro do perímetro atual de ocupação;

II - Integração funcional dos vários compartimentos urbanos;

III - Racionalização dos investimentos e da manutenção da infraestrutura pública;

IV - Instituição de sistema administrativo para executar o planejamento urbano e

coordenar sua difusão em todos os setores da administração pública.

CAPÍTULO III

ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL MUNICIPAL

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 7º. A organização territorial compreende:

I - Delimitação do perímetro urbano;

II - Macrozoneamento municipal;

III - Zoneamento de uso e ocupação do solo da sede municipal;

IV - Hierarquização viária da sede municipal.

SEÇÃO II

PERÍMETRO URBANO

Art. 8º. O Perímetro Urbano será determinado por lei específica, nos limites impostos por

este PDDU, conforme Mapa 02 – Perímetro Urbano da Sede, do Anexo I desta Lei.


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SEÇÃO III

MACROZONEAMENTO MUNICIPAL

Art. 9º. Fica aprovado e instituído, a partir dos estudos geoambientais, econômicos e de

ocupação territorial, o seguinte Macrozoneamento Municipal para Ubaíra, conforme

representado no Mapa 01 - Macrozoneamento Municipal, do Anexo I, desta Lei:

I. MRRP – Macrozona Rural de Requalificação Produtiva (ZONA RURAL),

compreendendo as áreas aptas à produção agropecuária e extração mineral, não

sendo admitido o parcelamento, o uso e a ocupação para fins urbanos.

II. MCU – Macrozona de Consolidação Urbana (SEDE), correspondente à porção

urbanizada do território, definida como Sede Municipal, caracterizada por

estrutura urbana consolidada, concentração de comércio e serviços, presença do

patrimônio histórico cultural, ocupação desordenada e irregular de Áreas de

Preservação Permanente (APP);

III. MRUA - Macrozona de Requalificação Urbano-Ambiental (DISTRITOS e

POVOADOS), correspondente aos perímetros urbanos que não compreendem a

Sede, com características rurais e presença de inúmeras propriedades agrícolas

produtivas.

Parágrafo Único. O Macrozoneamento Municipal encontra-se regulamentado, com suas

descrições, permissões e restrições de uso na Lei de Uso e Ocupação do Solo – LOUOS

Ubaíra.

SEÇÃO IV

ZONEAMENTO URBANO

Art. 10º. O Zoneamento Urbano ficará assim definido, conforme delimitação representada

no Mapa 03 - Zoneamento da Ocupação do Solo da Sede Municipal do Anexo I desta

Lei:

I. Zona de Ocupação Consolidada (ZOC), compreendendo áreas centrais já

consolidadas, que dispõem de infraestrutura básica, equipamentos urbanos

implantados e fácil acessibilidade;


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II. Zona de Adensamento Controlado (ZAC), compreendendo as áreas em que a

ocupação e o uso do solo são controlados, em razão da ausência ou deficiência

de infraestrutura de drenagem, abastecimento de água ou esgotamento sanitário,

da precariedade ou saturação da articulação viária interna, de condições

topográficas, hidrográficas e geológicas desfavoráveis e da interferência sobre o

patrimônio natural, além das áreas que, por suas características geo-ambientais

incluindo o seu entorno, devem ser preservadas, podendo ser parceladas e/ou

ocupadas mediante condições especiais.

Parágrafo Único - A ZAC subdivide-se nas seguintes categorias:

a) ZAC-1: definida como áreas com problemas de saneamento básico e

restrições ambientais, decorrentes de sua proximidade com o Rio Jiquiriçá, com

infraestrutura e equipamentos parcialmente implantados, que exigem uma

ocupação condicionada.

Parágrafo Único - Compreende as áreas predominantemente construídas, contíguas à

ZEP - Zona Especial de Proteção Ambiental, devendo ser objeto de controle o seu

potencial de interferência na paisagem urbana protegida.

b) ZAC-2: definida como áreas com problemas de saneamento básico, e

restrições ambientais decorrentes de declividades acentuadas, com infraestrutura

e equipamentos parcialmente implantados, onde as condições de relevo, as

características de risco geológico, a geometria, a desarticulação do sistema viário

ou a tendência à ocupação residencial unifamiliar exigem a adoção de

parâmetros que devam ajustar e restringir o adensamento demográfico.

III. Zona de Expansão Condicionada (ZEC) correspondem às áreas que, em

virtude de condições favoráveis de topografia, ambiental e de infraestrutura

existente ou potencial, são passíveis de adensamento.

Parágrafo Único - A ZEC subdivide-se nas seguintes categorias:

a) ZEC-1: regiões parcialmente ocupadas, cujas condições são favoráveis

ao adensamento, com algumas restrições topográficas e de articulação viária;

b) ZEC-2: regiões com características favoráveis ao adensamento.


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IV. Zona Especial de Proteção Ambiental (ZEP), compreendendo as áreas que

devem ser preservadas ou recuperadas em função de suas características

topográficas, geológicas e ambientais de flora, fauna e recursos hídricos.

Parágrafo 1º Compreende as áreas que, em função de suas características geo-

ambientais, pela presença de condições geológicas de risco e da necessidade de

preservar o patrimônio ambiental, o parcelamento e a ocupação do solo não sejam

permitidos, ressalvado o disposto no parágrafo 2º deste artigo.

Parágrafo 2º A ocupação do solo na ZEP será admitida mediante parecer favorável da

Secretaria Municipal de Meio Ambiente e respectivo licenciamento ambiental..

Art. 11º. As diretrizes, parâmetros de ocupação, condicionantes e restrições de uso de

cada uma das Zonas Urbanas, encontram-se determinadas na Lei de Uso e Ocupação do

Solo – LOUOS Ubaíra.

SEÇÃO V

ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS)

Art. 12º. Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) corresponde às áreas nas quais há

interesse público em:

I. Ordenar a ocupação de assentamentos urbanos precários, por meio de

urbanização e regularização fundiária;

II. Implantar empreendimentos habitacionais de interesse social;

III. Promover a requalificação ambiental, através da recuperação urbanística e ou

regularização fundiária;

IV. Promover a regularização de loteamentos clandestinos ou ilegais anteriores à Lei

e Uso e Ocupação do Solo – LOUOS Ubaíra e que não atendem às condições

previstas na referida lei, buscando a sua recuperação urbanística e ou a

regularização fundiária.

Parágrafo 1º As ZEIS serão criadas e extintas por lei complementar específica, na qual

estarão estabelecidos os critérios especiais de parcelamento, ocupação e uso do solo,

com base em estudos técnicos.

Parágrafo 2º As ZEIS serão sobrepostas aos demais Zoneamentos.


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Art. 13º. Ficam instituídas as seguintes categorias de ZEIS, representadas no Mapa 04 –

Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) do Anexo I desta Lei:

I. ZEIS 1 - áreas ocupadas por habitações em condições precárias ou com

predominância de loteamentos precários ou irregulares, em áreas de propriedade

pública ou privada, em que haja interesse público expresso, em consonância com

o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano ou com o Plano Local de Habitação

de Interesse Social (PLHIS), a regularização fundiária, a produção e manutenção

de Habitações de Interesse Social – HIS, incluindo equipamentos sociais e

culturais, espaços públicos, serviços e comércio de caráter local;

II. ZEIS 2 - glebas ou terrenos não edificados ou subutilizados, públicos ou privados,

adequados à urbanização, onde haja interesse público expresso, em consonância

com o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano ou com o Plano Local de

Habitação de Interesse Social (PLHIS), em promover ou ampliar o uso por

Habitação de Interesse Social – HIS para a produção de Habitação de Interesse

Social ou programas de relocação de assentamentos ou de desabrigados.

Art. 14º O Mapa 04 – Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) indica a delimitação

das Zonas previstas nesta Seção.

Parágrafo1º Aplicam-se às ZEIS, de acordo com o interesse público, os instrumentos de

Política Urbana previstos no Estatuto da Cidade e as disposições de lei específica para

criá-las e delimitá-las, inclusive os respectivos parâmetros de regularização urbanística e

fundiária.

Parágrafo 2º A criação e delimitação de ZEIS-1 deverá ocorrer quando identificadas, pelo

Poder Público, novas ocupações e parcelamentos irregulares e precários, por famílias de

baixa renda, quando solicitada pelos moradores ou indicadas pela Política Municipal de

Habitação de Interesse Social.

Seção VI

ÁREAS DE RISCO

Art. 15º O mapeamento das áreas de riscos de Ubaíra, representado no Mapa 05 –

Vulnerabilidade Ambiental na Sede Municipal do Anexo I desta Lei se sobrepõe ao


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Zoneamento definido na Seção IV deste Capítulo e o complementa, para efeito de análise

dos parâmetros de parcelamento, ocupação e uso do solo.

CAPITULO IV

SISTEMA VIÁRIO

Art. 16º. Fica instituído o Sistema Viário para organização das vias da Cidade,

obedecendo a suas funções hierárquicas e características geométricas, de acordo com o

Mapa 06 - Hierarquização Viária da Sede Municipal, do Anexo I desta Lei:

I - Via Arterial (VA), com a função de atender às maiores demandas do

tráfego intra-urbano, assegurando sua fluidez e adequadas condições de acesso e

circulação, conciliando os tráfegos de passagem e local.

II - Via Coletora (VC), com a função básica de coletar e distribuir o tráfego dos

bairros e nucleações, efetuando a alimentação das vias arteriais, apresentando

equilíbrio entre fluidez e acessibilidade;

III - Via Local (VL), com a função básica de permitir o acesso direto às

habitações e demais atividades complementares, apresentando baixa fluidez.

Art. 17º. São objetivos da organização do sistema viário

I - Dotar a Cidade de um sistema viário que articule e dê acesso a todas as áreas do

seu território, na medida da sua expansão e adensamento, disciplinado o fluxo de

passagem da rodovia que a margeia.

II - Tornar obrigatória a implantação de passeios quando da abertura de vias, visando

a delimitação e preservação de suas faixas de domínio;

III - Instituir programa para a pavimentação de vias (incluindo passeios e calçadas) e

implantação de sistema de drenagem pluvial;

IV - Condicionar as modificações nos traçados viários, existentes e novos, à

preservação das características do sítio (relevo, rede de drenagem), do patrimônio

arquitetônico e das áreas de paisagem natural;

V - Implantar projetos de sinalização de trânsito;


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VI - Instituir programa para implantação de placas de identificação de logradouros.

Parágrafo Único - As características técnicas para implantação de vias e áreas de

pedestres são as constantes da Lei de Uso e Ocupação do Solo – LOUOS Ubaíra.

Art. 18º São diretrizes para o sistema viário:

I - Construção de rampas que garantam a travessia das vias por pessoas portadoras

de necessidades especiais;

II - Dimensionamento dos passeios e calçadas, respeitando-se a largura mínima das

vias e resguardando o espaço para a circulação de pedestres;

III - Coibição, quando da construção dos passeios, de desníveis em patamares que

impeçam o livre trânsito de pedestres, sobretudo das pessoas que se locomovem em

cadeiras de rodas.

CAPÍTULO V

PROJETOS ESTRATÉGICOS

Art. 19º. Ficam aprovados como Projetos Estratégicos, os constantes do Anexo II desta

Lei.

CAPÍTULO VI

INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 20º. A aplicação dos instrumentos de política urbana atenderá aos dispositivos do

Estatuto da Cidade e às diretrizes do modelo de desenvolvimento territorial estabelecidas

por esta Lei.

Art. 21º. Poderá ser utilizado os seguintes instrumentos de política urbana:

a) Parcelamento, Utilização e Edificação Compulsórios;

b) IPTU Progressivo no Tempo;


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c) Desapropriação com Pagamento em Títulos;

d) Operações Urbanas Consorciadas

e) Direito de Preempção;

f) Estudo de Impacto de Vizinhança;

g) Regularização Fundiária.

Art. 22º. A forma de aplicação de cada instrumento é a estabelecida nos termos do artigo

182 da Constituição Federal e nos artigos 5º e 6º da Lei Federal nº 10.257, de 2001, em

acordo com lei municipal específica.

Parágrafo Único – Os Instrumentos acima citados serão regulamentados em legislação

específica e posteriormente aplicados, no prazo máximo de 2 (dois) anos, a contar da

publicação da presente lei.

Art. 23º. Os recursos provenientes da aplicação dos instrumentos de política urbana

elencados neste título, a serem definidos em lei específica, serão destinados à: Fundo

Municipal de Habitação de Interesse Social e Fundo Municipal de Desenvolvimento

Urbano, na proporção de 50,00% (cinquenta por cento) para cada um.

Art. 24º. O Poder Público Municipal criará, no prazo de 01 (um) ano, na estrutura interna

do órgão responsável pelo planejamento urbano, um núcleo de controle e

acompanhamento dos instrumentos de que trata este título, munindo de pessoal e

recursos necessários para o seu funcionamento.

SEÇÃO II

PARCELAMENTO, UTILIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO COMPULSÓRIOS

Art. 25º. O Parcelamento, Utilização e Edificação Compulsórios do solo urbano visam

garantir o cumprimento da função social da cidade e da propriedade, por meio da indução

da ocupação de áreas vazias ou subutilizadas, onde for considerada prioritária a

densificação, na forma de Lei específica, dispondo sobre a matéria.

Art. 26º. São passíveis de Parcelamento, Utilização e Edificação Compulsórios, nos

termos do artigo 182 da Constituição Federal e dos artigos 5º e 6º do Estatuto da Cidade:


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I - Imóveis não edificados, subutilizados ou não utilizados, situados na Zona de

Ocupação Consolidada (ZOC) e Zonas de Adensamento Controlado (ZACs), dotados de

infraestrutura e serviços urbanos, em especial ao longo das avenidas arteriais;

II - Terrenos e lotes vazios em áreas densamente ocupadas e ou em áreas onde haja

carência de espaços para implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

III - Edificações inacabadas ou paralisadas por mais de cinco anos;

IV - Edificações sem utilização e instalações ociosas ou em ruínas, nas áreas

comerciais e de serviços, adequando-as ao uso permitido na legislação urbanística.

Parágrafo 1º - Os instrumentos previstos nesta Seção não serão aplicados às áreas de

interesse ambiental e nas áreas onde haja restrição à ocupação.

Parágrafo 2º - Não será exigida a edificação ou a utilização compulsória de proprietário

que comprove possuir somente um imóvel situado no Município.

Art. 27º. Os proprietários do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado

deverão promover seu adequado aproveitamento, em conformidade com as diretrizes

desta Lei, sob pena de aplicação sucessiva dos instrumentos indicados a seguir:

I - Lançamento de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)

progressivo no tempo;

II - Desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública.

Parágrafo Único - A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior

à data da notificação, transfere as obrigações de edificação ou utilização, previstas nesta

Lei, sem interrupção de quaisquer prazos.

Art. 28º. A aplicação da utilização e edificação compulsórias poderá dar-se mediante

programas de reurbanização ou de revitalização urbana, operação urbana consorciada,

consórcio imobiliário ou programas de habitação de interesse social ou, ainda, por

integração a lotes ocupados, quando a parcela possuir área inferior à do lote mínimo

referente à zona onde se localiza.

Art. 29º. Serão estimulados programas de parceria, consórcio imobiliário e outros que

contribuam para a viabilidade da aplicação da utilização e edificação compulsórias em

edificações sem uso, com instalações ociosas ou em ruína.


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SEÇÃO III

IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO

Art. 30º. O Município aplicará alíquotas progressivas do Imposto sobre a Propriedade

Predial e Territorial Urbana (IPTU), majoradas anualmente pelo prazo de 5 (cinco) anos

consecutivos, em que o proprietário não cumprir com a obrigação de parcelar, edificar ou

utilizar, conforme as disposições constantes da Lei Federal nº 10.257, de 2001 - Estatuto

da Cidade

Parágrafo 1º - O valor da alíquota a ser aplicada a cada ano será fixado em Lei específica

e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota

máxima de 15% (quinze por cento).

Parágrafo 2º - É vedada a concessão de isenções ou anistias relativas à tributação

progressiva de que trata este artigo.

Art. 31º. A aplicação do IPTU Progressivo no Tempo objetiva:

I - O cumprimento da função social da cidade e da propriedade por meio da indução da

ocupação de áreas vazias ou subutilizadas, consideradas prioritárias, conforme

Zoneamento indicado no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano;

II - Fazer cumprir o disposto na Seção que trata do Parcelamento, Edificação e

Utilização Compulsórios;

III - Aumentar a oferta de lotes urbanizados, nas regiões já consolidadas da malha

urbana de Ubaíra;

IV - Combater o processo de periferização;

V - Inibir o processo de retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua

subutilização ou não utilização.

Art. 32º. O IPTU Progressivo no Tempo poderá ser aplicado em todo o perímetro urbano,

em conformidade com o estabelecido em lei específica.

SEÇÃO IV

DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS


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Art. 33º. Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU Progressivo no Tempo, sem que o

proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o

Poder Executivo poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em Títulos

da Dívida Pública, os quais deverão ter sua emissão previamente aprovada pelo Senado

Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,

assegurados o valor real da indenização e os juros legais de 6% (seis por cento) ao ano.

Parágrafo 1º - Para fixar o valor real da indenização, o Poder Executivo utilizará o valor

da base de cálculo do IPTU, descontado o montante incorporado em função de obras

realizadas pelo Poder Executivo na área onde o mesmo se localizar, após a notificação do

proprietário.

Parágrafo 2º - O valor da indenização não incluirá expectativas de ganhos, lucros

cessantes e juros compensatórios.

Parágrafo 3º - Os títulos de que trata este artigo não terão poder liberatório para

pagamento de tributos.

Parágrafo 4º - O Poder Público procederá ao adequado aproveitamento do imóvel no

prazo máximo de cinco anos, contado a partir da sua incorporação ao patrimônio público,

podendo o aproveitamento ser efetivado diretamente pelo Poder Executivo ou por meio de

alienação ou concessão a terceiros, observando-se, nesses casos, o devido procedimento

licitatório.

Parágrafo 5º - Ficam mantidas para o adquirente de imóvel as mesmas obrigações de

parcelamento, edificação ou utilização previstas na Lei específica.

SEÇÃO V

OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS

Art. 34º. Compreende-se como Operação Urbana Consorciada o conjunto de

intervenções e medidas, coordenadas pelo Poder Executivo Municipal, com a participação

dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o

objetivo de alcançar transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e

valorização ambiental.


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Parágrafo 1º - Considera-se Operação Urbana Consorciada a forma de viabilização de

planos de urbanização ou edificação por meio da qual o proprietário transfere ao Poder

Público municipal seu imóvel e, após a realização das obras, recebe, como pagamento,

unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas.

Parágrafo 2º - O valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário será

correspondente ao valor do imóvel antes da execução das obras.

Parágrafo 3º - O consórcio será utilizado apenas quando houver interesse do poder

público de incentivar a urbanização de áreas dotadas de infraestrutura, que contenham

terrenos subutilizados ou não utilizados.

Art. 35º. Poderão ser previstas nas Operações Urbanas Consorciadas, entre outras

medidas:

I - A modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo

e subsolo, bem como alterações de normas edilícias, considerado o impacto ambiental

delas decorrentes;

II - A regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo

com a legislação vigente.

Art. 36º. Da lei específica que aprovar a Operação Urbana Consorciada constará o Plano

de Operação Urbana Consorciada, que conterá, no mínimo:

I - Definição da área a ser atingida;

II - Programa básico de ocupação da área;

III - Programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada

pela operação;

IV - Finalidades da operação;

V - Estudo prévio de Impacto de Vizinhança;

VI - Contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores

privados em função da utilização dos benefícios previstos nos incisos I e II do artigo 35º

desta Lei;


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VII - Forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com

representação da sociedade civil.

Parágrafo 1º - Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal na forma do inciso VI

deste artigo serão aplicados exclusivamente na própria operação urbana consorciada.

Parágrafo 2º - A partir da aprovação da lei específica, de que trata o "caput", são nulas as

licenças e autorizações, a cargo do Poder Público municipal, expedidas em desacordo

com o plano de operação urbana consorciada.

SEÇÃO VI

DIREITO DE PREEMPÇÃO

Art. 37º. O Direito de Preempção, que confere ao Município a preferência para aquisição

de imóvel urbano, objeto de alienação onerosa entre particulares, será exercido sempre

que se necessitar de áreas para:

I - Execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;

II - Implantação de infraestrutura, sistema viário, equipamentos de saúde, educação,

promoção social e para implantação de projetos estratégicos;

III - Constituição de reserva fundiária;

IV - Criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;

V - Recuperação ou proteção ambiental;

VI - Proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.

Parágrafo 1º - O Direito de Preempção é aplicável, no caso do inciso I, deste artigo, aos

terrenos e edificações situadas nas ZEIS e a áreas indicadas em Lei específica em que se

venha a instituir plano ou programa para implantação de área de interesse social.

Parágrafo 2º - O Direito de Preempção é aplicável, no caso do inciso II, deste artigo, a:

I - Áreas e lotes vazios ou prédios localizados em espaços onde haja carência de

equipamentos públicos para o atendimento à demanda atual e futura da população, em

planos urbanísticos ou setoriais;


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II - Áreas destinadas à implantação ou melhoria de sistema viário, atendendo às

indicações desta Lei ou de Lei específica, aprovando plano de circulação para

implantação do sistema viário estrutural;

III - Terrenos lindeiros às estradas de acesso à Cidade, para construção de rótulas e

vias marginais e para a ampliação das calçadas.

Parágrafo 3º - O Direito de Preempção é aplicável, no caso do inciso III, deste artigo, a

vazios localizados nas regiões onde o processo de estruturação ainda não esteja

consolidado, cujo adensamento seja preferencial; e aos espaços em processo de

consolidação da ocupação, localizados em áreas cujo adensamento populacional deverá

ocorrer pelo preenchimento dos vazios urbanos.

Parágrafo 4º - O Direito de Preempção é aplicável, no caso do inciso IV deste artigo, a:

I - Áreas urbanas de ocupação consolidada, de grande densidade habitacional, onde a

carência de espaços abertos contribua para a redução da qualidade ambiental urbana,

em especial nas ZOC;

II - Áreas urbanas em processo de ocupação, cujo adensamento seja preferencial, haja

carência destes espaços e se pretenda melhorar os padrões da qualidade ambiental

urbana.

Parágrafo 5º - O Direito de Preempção é aplicável, no caso do inciso V deste artigo, a

áreas urbanas ocupadas cuja ausência ou insuficiência de infraestrutura e cujo padrão de

uso e ocupação do solo venha resultando na degradação de recursos ambientais.

Parágrafo 6º - O Direito de Preempção é aplicável, no caso do inciso VI deste artigo, a

terrenos ou edificações considerados como de interesse histórico-cultural.

SEÇÃO VII

ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Art. 38º. A aprovação, pelo órgão municipal competente, com a anuência do Conselho da

Cidade, de licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento de

empreendimentos ou atividades privados ou públicos, poderá depender de Estudo de

Impacto de Vizinhança, em acordo com as exigências estabelecidas na Lei de Uso e

Ocupação do Solo – LOUOS Ubaíra.


17

Parágrafo Único - O Estudo de Impacto de Vizinhança será executado na forma

estabelecida no Código Municipal do Meio Ambiente e deverá contemplar os efeitos

positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da

população residente na área e suas proximidades, considerando as diretrizes desta Lei e

da legislação urbanística.

Art. 39º. A elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança não substitui o Estudo Prévio

de Impacto Ambiental (EIA), requerido nos termos da Legislação Ambiental.

SEÇÃO VIII

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

Art. 40º. O direito à posse da terra será reconhecido aos ocupantes de assentamentos de

baixa renda em terrenos municipais, na forma da lei, desde que não situados:

I - Em áreas reservadas para realização de obras ou implantação de planos

urbanísticos de interesse coletivo;

II - Em áreas protegidas pela legislação ambiental, em desconformidade com os

critérios específicos de conservação ou preservação;

III - Em áreas de servidão pública do sistema viário, redes de abastecimento de água,

esgotos, energia elétrica de alta tensão;

IV - Em áreas de risco à vida humana ou ambiental, de acordo com parecer do órgão

municipal competente.

Art. 41º. Lei específica estabelecerá os critérios para a regularização fundiária,

priorizando as áreas mais precárias, especialmente as Zonas Especiais de Interesse

Social (ZEIS), definidas nesta Lei.

Art. 42º. O Executivo Municipal promoverá a regularização fundiária nos assentamentos

humanos em terras públicas, mediante:

I - Demarcação urbanística para fins de regularização fundiária;

II - Concessão de uso especial para fins de moradia, para as áreas ocupadas por

população de baixa renda;

III - Usucapião especial de imóvel urbano;


18

IV - Apoio de assistência jurídica e técnica gratuita à população de baixa renda para

requerer o uso coletivo de propriedade urbana ocupada pelo prazo mínimo de cinco

anos.

Parágrafo Único - Em nenhum caso poderá ser utilizada a doação ou aforamento de

imóveis públicos.

SEÇÃO IX

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E JURÍDICA GRATUITA PARA COMUNIDADES E GRUPOS SOCIAIS MENOS FAVORECIDOS

Art. 43º. O Poder Executivo promoverá assistência técnica e jurídica gratuita diretamente

ou mediante convênio com instituições de ensino, organizações não governamentais ou

associações profissionais, nas áreas de arquitetura, urbanismo, engenharia e jurídica,

para fins de regularização fundiária e habitação de interesse social.

Parágrafo 1º - O assessoramento técnico e jurídico gratuito precederá e acompanhará os

projetos de regularização fundiária para efeito de titulação, na forma da Lei específica, os

processos de desapropriações e as relocações de famílias que estejam ocupando áreas

de risco à vida humana ou ambiental.

Parágrafo 2º - Lei específica estabelecerá as condições em que se dará o referido

assessoramento, observados os parâmetros legais fixados pela Lei Federal nº. 11.888, de

24 de dezembro de 2008 e demais legislações pertinentes, devendo abranger, no mínimo:

I - Orientação técnica para:

a) Elaboração de projeto, a implantação e a construção de edificações;

b) Debates sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, os planos

urbanísticos e os programas e os projetos a serem realizados;

c) Discussão dos projetos da Lei do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes

Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA);

II - Orientação jurídica e defesa dos direitos individuais e coletivos para a regularização

fundiária.


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Art. 44º. O instrumento disciplinado neste artigo deverá ser regulamentado por lei

específica, observados os parâmetros legais fixados pela Lei Federal nº. 11.888, de 24 de

dezembro de 2008 e demais legislações pertinentes.

CAPÍTULO VII

SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO PARTICIPATIVA

SEÇÃO I

ESTRUTURA

Art. 45º. Fica criado o Sistema Municipal de Planejamento, para sustentar, em caráter

permanente, o processo de planejamento e orçamentação municipal, em consonância

com as diretrizes do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, com a participação das

representações institucionais e da sociedade civil, com os objetivos de:

I - Identificar as necessidades prioritárias de intervenção pública;

II - Fornecer subsídios para a elaboração de programas e projetos executivos;

III - Articular as diversas entidades da administração pública na implementação de

programas integrados;

IV - Estabelecer os meios de operacionalização do PDDU e de sua atualização;

V - Possibilitar a participação dos cidadãos e de suas organizações representativas no

planejamento municipal e na formulação, controle e avaliação de políticas, planos e

decisões administrativas.

Art. 46º. O Sistema Municipal de Planejamento será composto pelos seguintes órgãos e

entidades:

I - Órgãos de integração: Conselho da Cidade e Conselho Municipal de Meio Ambiente;

II - Órgão executor: SECRETARIA de XXXXX

III - Órgãos setoriais: Secretarias Municipais.

IV - Conferência Municipal da Cidade: formada por representantes das entidades da

sociedade civil, do setor produtivo e do poder público federal, estadual e municipal;

Parágrafo Único. O Sistema Municipal de Planejamento terá como suporte:


20

I - Sistema Municipal de Informações;

II - Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano.

SEÇÃO II

ÓRGÃO EXECUTOR

Art. 47º. Compete à Secretaria de XXXXX, sem prejuízo das outras competências que lhe

forem atribuídas por lei:

I - Coordenar o Sistema Municipal de Planejamento e Gestão Municipal, implementando

as diversas atividades relacionadas à execução e atualização do Plano Diretor de

Desenvolvimento Urbano;

II - Acompanhar e monitorar a implementação do PDDU, bem como o estabelecimento

de um processo permanente de atualização e revisão a cada dez anos;

III - Promover a elaboração, para encaminhamento ao Chefe do Poder Executivo, dos

projetos de lei para alteração à legislação urbanística complementar ao PDDU e

encaminhar aqueles de iniciativa popular.

SEÇÃO III

ÓRGÃOS SETORIAIS

Art. 48º. Compete aos órgãos setoriais da administração municipal articular-se com a

Secretaria de XXXX, para orientar o planejamento e a execução de suas ações em

acordo com o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano.

SEÇÃO IV

CONSELHO DA CIDADE

Art. 49º. Fica criado o Conselho da Cidade, com caráter consultivo e deliberativo,

composto por:

I - Representantes do Poder Público Municipal;

II - Administradores distritais, compreendendo, no mínimo, um representante de cada

Distrito;


21

III - Representantes de organizações voltadas à defesa do meio ambiente, dos recursos

hídricos e educação ambiental;

IV - Representantes de organizações representativas de setores de desenvolvimento

econômico.

Art. 50º. Ao Conselho da Cidade, compete:

I - Avaliar a execução do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, seus planos

específicos, programas e projetos e redirecionar suas diretrizes;

II - Aprovar os projetos estratégicos e de impacto para o desenvolvimento da Sede e

do Município;

III - Realizar debates públicos sobre o planejamento e desenvolvimento urbano, com as

organizações representativas de bairros, distritos e povoados;

IV - Acompanhar, aprovar e zelar pela correta aplicação dos recursos do Fundo

Municipal de Desenvolvimento Urbano, assim como sua gestão econômica e financeira;

V - Promover, a cada dois anos, com o apoio das Secretarias ligadas à infraestrutura e

ao desenvolvimento econômico, a Conferência Municipal da Cidade, dando conhecimento

à população acerca do andamento do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano,

apontando modificações que se façam necessárias à sua execução e alternativas de

desenvolvimento para o Município.

VI - Representar os anseios e necessidades populares nas questões referentes ao

desenvolvimento urbano;

VII - Acompanhar as atividades da Câmara Municipal no que se refere à política urbana;

VIII - Emitir parecer sobre:

a) Compatibilidade da legislação orçamentária com as diretrizes e projetos

estratégicos do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano;

b) Projetos de lei, planos e programas de desenvolvimento urbano, bem como os

projetos de iniciativa popular;

IX - Avaliar propostas para a revisão e atualização do Plano Diretor de

Desenvolvimento Urbano.


22

Parágrafo único. Quando houver potencial de significativo impacto ambiental nos

assuntos sob sua deliberação, o Conselho da Cidade encaminhará os processos sob sua

apreciação ao Conselho Municipal do Meio Ambiente.

Art. 51º. O regimento do Conselho da Cidade será aprovado por ato do Poder Executivo.

Parágrafo único. A Prefeitura Municipal disponibilizará espaço, equipamentos e materiais

para o funcionamento regular do Conselho da Cidade.

SEÇÃO V

FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Art. 52º. Fica criado o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano, para viabilizar o

funcionamento do Sistema Municipal de Planejamento, programas, projetos e ações

decorrentes desta Lei, constituído pelos seguintes recursos:

I - Dotações orçamentárias;

II - Créditos suplementares a ele destinados;

III - Produto das multas administrativas por infrações às normas sobre obras, uso e

ocupação do solo ou das condenações judiciais delas decorrentes;

IV - Rendimentos, de qualquer natureza, que venha a auferir como remuneração

decorrente de aplicações de seu patrimônio;

V - Doações, contribuições em dinheiro, valores, bens móveis e imóveis, que venha a

receber de pessoas físicas ou jurídicas;

VI - Provenientes de ajuda e de cooperação internacionais;

VII - Provenientes de acordos, convênios, contratos e consórcios;

VIII - Provenientes de contribuições, subvenções e auxílios;

IX - Outras receitas eventuais.

Parágrafo 1º - Os recursos orçamentários ou não do Fundo Municipal de

Desenvolvimento Urbano serão depositados em conta especial a ser aberta e mantida em

instituição financeira.


23

Parágrafo 2º - Os atos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial relacionados com

o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano serão praticados por servidores

designados pelo Prefeito, observadas as diretrizes fixadas pelo Conselho da Cidade.

SEÇÃO VI

CONSELHO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

Art. 53º. Caberá ao Conselho Municipal do Meio Ambiente, sem prejuízo das demais

competências que lhe forem dadas por lei, opinar sobre o planejamento, o parcelamento e

o controle do uso e ocupação do solo, quando houver potencial de significativo impacto ou

degradação ambiental.

SEÇÃO VII

CONFERÊNCIA MUNICIPAL DA CIDADE

Art. 54º. Compete à Conferência Municipal da Cidade propor diretrizes gerais para

implementação da política de desenvolvimento urbano, além de monitorar a

implementação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano.

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 55º. O presente Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano sofrerá ajustes periódicos,

de acordo com as necessidades do desenvolvimento urbano, devendo ser

permanentemente monitorado e avaliado quanto à validade das suas proposições e

revisado de forma global no período máximo de 10 (dez) anos, após a sua aprovação pela

Câmara Municipal.

Parágrafo 1º - O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano poderá sofrer

complementações e ajustamentos, antes do prazo estabelecido neste artigo.

Parágrafo 2º - Qualquer alteração dos dispositivos desta Lei deverá ser precedida da

anuência do Conselho da Cidade.

Art. 56º. Não são consideradas revisões do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano as

definições listadas neste artigo, que se farão mediante:


24

I - Decreto do Poder Executivo, ouvido o Conselho da Cidade:

a) Declaração ou revisão de faixa de preservação permanente;

b) Definição de empreendimentos de impacto;

c) Definição das atividades potencialmente geradoras de poluição de qualquer

espécie;

II - Decisão do Conselho da Cidade, homologada por ato do Poder Executivo:

a) Identificação de edificações, obras e monumentos de interesse de preservação;

b) Declaração de tombamento de bem imóvel;

c) Estabelecimento de parâmetros urbanísticos complementares, não previstos nesta

Lei.

Art. 57º. Não são consideradas revisões do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano os

atos que tenham por objeto:

I - Regulamentação das normas desta Lei;

II - Aprovação de programas e projetos governamentais;

III - Decisões exaradas em processos administrativos de aprovação de projetos e

licenciamento de construção de edificações;

IV - Implantação de usos considerados especiais;

V - Enquadramento das atividades como de uso permitido, tolerado ou proibido;

VI - Atos e decisões referentes ao parcelamento do solo.

Parágrafo único. As revisões do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano não se

aplicam aos processos administrativos em curso nos órgãos técnicos municipais, salvo

disposição em contrário no texto da revisão.

Art. 58º. A elaboração, pelo órgão competente, dos Planos Plurianuais, das Leis de

Diretrizes Orçamentárias e dos Orçamentos Anuais, deve refletir obrigatoriamente as

diretrizes estabelecidas nesta Lei.


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Parágrafo único. A Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Plano Plurianual e as Leis

Orçamentárias Anuais serão adaptadas para possibilitar a execução dos programas

constantes nesta Lei.

Art. 59º. Fica o Poder Executivo Municipal responsável, através de seus órgãos e

entidades competentes, por detalhar os planos, programas e projetos propostos, com base

nas diretrizes deste Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano.

Art. 60º. As edificações construídas sob a égide de legislação anterior e não conformes

com as disposições desta Lei serão toleradas, desde que aprovadas pelo Conselho da

Cidade.

Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo não serão admitidas

quaisquer alterações que contrariem esta Lei, permitindo-se apenas reformas essenciais

que garantam a segurança e saúde da comunidade, além da higiene do imóvel.

Art. 61º. As novas funções, cargos e competências das Secretarias necessárias à

implementação desta Lei serão criados por lei específica.

Art. 62º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO DE UBAIRA, EM XX DE XXXXXXX DE 2017

Fred Muniz Barreto Andrade Prefeito


ANEXOS


ANEXO I - MAPAS


ANEXO II - PROJETOS ESTRATÉGICOS


PROJETO I

PROTEÇÃO DAS AREAS FLORESTAIS REMANESCENTES

OBJETIVO:

Preservar as reservas florestais remanescentes.

HORIZONTE: De curto prazo.

JUSTIFICATIVA:

Uma parte significativa da vegetação original de Ubaíra foi desmatada, provocando

impactos ambientais diversos, tais como: erosão dos solos, assoreamento dos rios e

desequilíbrio ambiental. Logo, os fragmentos de mata existentes devem ser preservados,

objetivando conter a degradação ambiental.

Para tanto, deverá ser constituída uma equipe multidisciplinar, composta por Geógrafos,

Biólogos, Engenheiros Ambientais, Professores e Profissionais da área de ciências

ambientais, incluindo Agentes Comunitários, para o desenvolvimento deste trabalho

AÇÕES:

• Elaborar cadastro de reservas existentes no território municipal;

• Monitorar e fiscalizar as áreas florestais remanescentes;

• Implantar de um Programa de Educação Ambiental voltado à conservação e ou

preservação das matas e fortalecimento comunitário.

ORGÃO EXECUTOR: Prefeitura Municipal

ARTICULAÇÃO INTERNA: Prefeitura Municipal

ARTICULAÇÃO EXTERNA: INEMA e Ministério do Meio Ambiente.


PROJETO II

PROTEÇÃO DE NASCENTES E MATAS CILIARES

OBJETIVO:

Evitar o desmatamento e processo erosivo das nascentes, vales e matas ciliares, visando

a recuperação das áreas já deterioradas e minimizar o assoreamento dos rios, bem como

assegurar a qualidade da água e fertilidade dos solos.

HORIZONTE: De curto prazo

JUSTIFICATIVA:

O uso e ocupação desordenada do solo alteram negativamente a qualidade ambiental,

provocando processos erosivos, supressão da mata ciliar e descarte inadequado de

dejetos e resíduos das atividades econômicas ligadas à agricultura, pecuária e mineração,

que assoreiam os rios, comprometem a qualidade das águas e reduzem o nível de

recarga dos aquíferos subterrâneos, ocasionando danos ambientais irreversíveis,

comprometendo a saúde e o bem estar da população.

AÇÕES:

• Cadastramento e avaliação das áreas de nascentes e matas ciliares existentes,

considerando sua qualidade ambiental;

• Recuperação das áreas deterioradas a partir do reflorestamento e controle dos

processos erosivos;

• Prevenção das áreas críticas, a partir da divulgação e aplicação de práticas agrícolas

conservacionistas e de preservação das matas ciliares;

• Atividades de assistência técnica para os pequenos agricultores;

• Monitoramento e fiscalização das alterações nas áreas florestais, de forma articulada

com os órgãos ambientais, exigindo o cumprimento das leis estabelecidas no Código

Florestal.



ARTICULAÇÃO EXTERNA: INEMA e Ministério do Meio Ambiente.


PROJETO III

MELHORIA DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO JIQUIRIÇÁ E SEUS AFLUENTES

OBJETIVO:

Ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário da Sede e implantação deste serviço na

Zona Rural, com tecnologias apropriadas à realidade sócio econômica, previsão de

Melhorias Sanitárias Domiciliares e reuso dos efluentes tratados, para fins de irrigação.

AÇÕES:

Universalização dos serviços de Esgotamento Sanitário na Sede, discutindo com a

sociedade quais tecnologias a serem implantadas;

Implantação de fossa séptica e sumidouro na Zona Rural e nas residências urbanas,

onde não for possível o atendimento via Sistema de Esgotamento Sanitário coletivo e

onde o solo permitir esta solução;

Cadastramento dos postos de gasolina e de lavagem de carros, implantando

alternativas adequadas para coleta e tratamento dos efluentes líquidos, bem como para

as indústrias;

Estímulo ao reuso do efluente tratado (não potável) para fins agrícolas, implantando

inicialmente em uma área piloto com acompanhamento de instituições de ensino,

incentivando a pesquisa cientifica;

Implantação de dispositivos de pré-tratamento, com leito de brita para retenção de

sólidos sedimentáveis e parte da matéria orgânica, nos atuais pontos de lançamento de

drenagem aos corpos d’água, diminuindo assim o aporte de carga poluidora, até que

sejam realizadas as devidas soluções de esgotamento sanitário.

Educação Sanitária antes, durante e após a implantação de melhorias nos serviços de

saneamento, estimulando a população a incorporar novas práticas de saúde e utilização

das instalações de forma adequada.



ARTICULAÇÃO EXTERNA: EMBASA, FUNASA, e Ministério das Cidades.


PROJETO IV

MELHORIA DA QUALIDADE DO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E AMPLIAÇÃO DA COBERTURA NA ZONA RURAL

OBJETIVO:

Ampliação dos Serviços de Abastecimento de Água e implantação/ampliação destes

serviços na Zona Rural .

AÇÕES:

Melhoria do sistema de captação, tratamento, reservação e distribuição para a Sede;

Implantação de programa específico para o combate ao desperdício nas unidades de

produção, redes de abastecimento e domicílios em geral;

Cadastramento das nascentes, fonte de abastecimento para as localidades da zona

rural, implementando ações que visem a melhoria da qualidade da água;

Implantação de micro medição e sistema de cobrança pelo uso da água dos

povoados da zona rural;

Estruturação do serviço de abastecimento de água na zona rural com definição da

cobrança pelo serviço e sua institucionalização;

Recomposição da mata ciliar para preservação dos mananciais de abastecimento de

água;

Campanhas educativas do uso racional da água e redução de desperdício domiciliar.



ARTICULAÇÃO EXTERNA: EMBASA


PROJETO V

GESTÃO DO ESCOAMENTO URBANO

OBJETIVO:

Criação de um Plano Geral de Drenagem urbana, vinculado ao controle do parcelamento,

uso e ocupação do solo.

AÇÕES:

Cadastramento e avaliação da infraestrutura de drenagem existente, considerando

as ligações de esgoto doméstico;

Planejamento e gestão do uso e ocupação do solo, com objetivo de garantir a

implantação adequada dos sistemas de macro e micro drenagem, bem como a

preservação da permeabilidade do solo urbano, permitindo controle do aumento da

freqüência e magnitude das vazões críticas;

Implantação de micro drenagem em áreas críticas e em áreas pavimentadas que

apresentem processos erosivos, decorrentes das altas velocidades atingidas pelo

escoamento pluvial;

Controle da ocupação nas áreas de preservação permanente, ao longo das

margens do Rio Jiquiriçá.



ARTICULAÇÃO EXTERNA: Governo do Estado e Ministério das Cidades

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PREFEITURA MUNICIPAL DE UBAÍRA PLANO … DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE UBAÍRA GABINETE DO PREFEITO 1 ANTEPROJETO DE LEI Nº DE DE DE 2017 Aprova o Plano Diretor de Desenvolvimento