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Prefeitura Municipal de Penápolis Administração 2013 I 2016 LEI N° 2073, DE 19 DE AGOSTO DE 2015. "Dispõe sobre a Política Municipal de Residuos Sólidos do Municipio de Penápolis e dá outras provídências." O PREFEITO MUNICIPAL DE PENÁPOLlS faço saber que a Câmara Municipal de Penápolis decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Capítulo I DISPOSiÇÕES GERAIS Art. 1° Esta Lei institui a Política Municipal de Resíduos Sólidos do Município de Penápolis e dispõe sobre os princípios, procedimentos e critérios referentes á geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte e destinação final dos resíduos sólidos gerados no município e estabelece regras referentes ao gerenciamento integrado dos resíduos sólídos, íncluindo a gestão e a prestação dos serviços na área de manejo dos resíduos sólidos urbanos e Iímpeza pública. Art. 2° São diretrizes da Política Municipal de Resíduos Sólidos, devendo ser observadas na prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: I - proteção da saúde pública e da qualidade do meio ambiente; 11 - não geração, redução, reutilização e tratamento de residuos sólidos, bem como destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos; 111 - a segregação na fonte geradora dos resíduos sólídos; IV - a responsabilidade dos geradores de resíduos sólidos; V - desenvolvimento de processos que busquem a alteração dos padrões de produção e consumo sustentável de produtos e serviços; VI - educação ambiental; VII - adoção, desenvolvimento e aprimoramento das tecnologias ambientalmente saudáveis como forma de minimizar os impactos ambíentais; VIII .:. incentivo ao uso de matérias primas e insumos derívados de materiais recicláveis e reciclados; IX - gestão e gerenciamento integrado dos residuos sólidos; X - articulação entre as diferentes esferas do poder público, visando á cooperação técnica e financeira para a gestão integrada dos resíduos sólidos; XI - capacitação técnica continuada na área de residuos sólidos; XII - regularidade, continuidade, funcionalidade, eficiência e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos íntegrais dos serviços prestados, como forma de garantir a sustentabilidade financeira, operacional e administrativa do gerenciamento íntegrado dos residuos sólidos; AVENIDA MARGINAL MARIA CHICA, 1.400 - TEL.: (18) S654-2500 - CEPo 16300-000 - PENÁPOLlS - SP

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Prefeitura Municipal de PenápolisAdministração 2013 I 2016

LEI N° 2073, DE 19 DE AGOSTO DE 2015.

"Dispõe sobre a Política Municipal deResiduos Sólidos do Municipio dePenápolis e dá outras provídências."

O PREFEITO MUNICIPAL DE PENÁPOLlSfaço saber que a Câmara Municipal de Penápolis decreta e eu sanciono a seguinteLei:

Capítulo IDISPOSiÇÕES GERAIS

Art. 1° Esta Lei institui a Política Municipal de Resíduos Sólidos do Municípiode Penápolis e dispõe sobre os princípios, procedimentos e critérios referentes ágeração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte e destinação finaldos resíduos sólidos gerados no município e estabelece regras referentes aogerenciamento integrado dos resíduos sólídos, íncluindo a gestão e a prestação dosserviços na área de manejo dos resíduos sólidos urbanos e Iímpeza pública.

Art. 2° São diretrizes da Política Municipal de Resíduos Sólidos, devendo serobservadas na prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduossólidos:

I - proteção da saúde pública e da qualidade do meio ambiente;11 - não geração, redução, reutilização e tratamento de residuos sólidos, bem comodestinação final ambientalmente adequada dos rejeitos;111 - a segregação na fonte geradora dos resíduos sólídos;IV - a responsabilidade dos geradores de resíduos sólidos;V - desenvolvimento de processos que busquem a alteração dos padrões deprodução e consumo sustentável de produtos e serviços;VI - educação ambiental;VII - adoção, desenvolvimento e aprimoramento das tecnologias ambientalmentesaudáveis como forma de minimizar os impactos ambíentais;VIII .:. incentivo ao uso de matérias primas e insumos derívados de materiaisrecicláveis e reciclados;IX - gestão e gerenciamento integrado dos residuos sólidos;X - articulação entre as diferentes esferas do poder público, visando á cooperaçãotécnica e financeira para a gestão integrada dos resíduos sólidos;XI - capacitação técnica continuada na área de residuos sólidos;XII - regularidade, continuidade, funcionalidade, eficiência e universalização daprestação dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos,com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem arecuperação dos custos íntegrais dos serviços prestados, como forma de garantir asustentabilidade financeira, operacional e administrativa do gerenciamento íntegradodos residuos sólidos;

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111- integralidade ao conjunto dos serviços de saneamento básico, propiciando ápopulação o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando aeficácia das ações e resultados;XIV - preferência, nas aquisições governamentais, de produtos recicláveis ereciclados;XV - transparência baseada em sistemas de informações e processos decisóriosinstitucionalizados;XVI - participação e controle social;XVII - adoção de práticas e mecanismos que respeitem as diversidades locais;XVIII - integração da cooperativa local de catadores de materiais recicláveis nasações que envolvam o fluxo de residuos sólidos, eXIX - utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade depagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas.

Art. 3° São objetivos da Política Municipal de Residuos Sólidos, devendo serobservadas na prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de residuossólidos:

I - controlar e fiscalizar os processos de geração de residuos sólidos, incentivando abusca de alternativas ambientalmente adequadas;11- promover a sustentabilidade ambiental, social e econômica na gestão dosresíduos;111- garantir metas e procedimentos para a crescente melhoria no ciclo produtivodos resíduos recicláveis e a compostagem de resíduos orgânicos, além daminimização de rejeitos;IV - estimular a pesquisa, ao desenvolvimento e á implementação de novas técnicasde gestão, minimização, coleta, tratamento e disposição final de resíduos sólidos;V - assegurar a inclusão social no programa de coleta seletiva, garantindo aparticipação da cooperativa de catadores de materiais recicláveis, eVI - estimular a conscientização e a participação da comunidade nos programas demanejo de resíduos sólidos, em especial à coleta seletiva e inibição de despejosirregulares.

Art. 4° O Poder Público e a coletividade são responsáveis pela efetividadedas diretrizes e objetívos dispostos nesta Lei, incumbindo ao Município ogerenciamento integrado dos residuos sólidos em seu território, por meio dosprogramas definidos nesta Lei ou em legislação específica.

Art. 5° Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou juridicas,de direito público ou privado, responsáveis direta ou indiretamente pela geração deresiduos sólidos e as que desenvolvam ações no fluxo de resíduos sólidos.

Capítulo 11DEFINiÇÕES

Art. 6° Para efeito desta Lei, são adotadas as seguintes definições:

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Resíduos Sólidos Urbanos ou Resíduos Domíciliares: são os resíduosdomésticos, gerados em habitações e em estabelecimentos comercíais, que por suanatureza e composíção, tenham as mesmas característícas dos gerados emhabítações, composto, sobretudo por resíduos recicláveis, resíduos orgânicos erejeitos, independente da quantidade gerada;II - Resíduos Orgânicos: são os resíduos constituídos exclusivamente de matéríaorgânica degradável, passível de compostagem;111- Resíduos Recicláveis: são os resíduos constituídos no todo ou em partes. demateriais passíveis de reutílização, reaproveitamento ou reciclagem, tais comopapéís, plástícos, vidros, metaís, isopor, entre outros;IV - Rejeitos: são os resíduos que não possuem tecnología disponível pararecíclagem ou não são constituídos exclusívamente de matéria orgânica, restando otratamento e/ou a destinação final adequados;V - Resíduos Verdes: resíduos provenientes da manutenção de parques, áreasverdes e jardins, redes de distribuição de energia elétrica, telefone e outras. Sãocomumente classificados em troncos, galharias finas, folhas e material de capina edesbaste;VI - Resíduos Volumosos: são os resíduos constituídos por peças de grandesdimensões como móveis e utensílios domésticos inservíveis;VII - Resíduos de Serviço de Saúde: São os resíduos definidos pela ResoluçãoCONAMA nO358, de 29 de abril de 2005;VIII. - Residuos da Construção Civil: São os resíduos definidos pela ResoluçãoCONAMA nO307, de 05 de julho de 2002;IX - Resíduos dos Servíços Públicos de Saneamento: São os resíduos gerados nasestações de tratamento de água e estações de tratamento de esgoto;X - Resíduos de Mineração: São os resíduos gerados nas atividades de exploraçãode minerais caracterizados como estéreis e rejeitos;XI - Residuos Agrosilvopastoris: São os resíduos gerados nas atividadesagropecuárías e silviculturais, incluindo os relacionados a insumos utilizados nessasatividades;XII - Resíduos de Cemitérios: São os resíduos gerados nas atividades cemiteriaiscomo os resíduos da construção e manutenção dos jazigos, arranjos florais eresíduos verdes além de resíduos da decomposição dos corpos (ossos e outros)provenientes dos processos de exumação;XIII - Resíduos de Óleo de Cozinha: São os resíduos de óleos gerados no processode preparo de alimentos;XIV - Resíduos industriais: São os resíduos gerados nas atividades industriais detransformação podendo ser classificados de acordo com a legislação especifica;XV - Residuos da Limpeza Pública: Também conhecidos como resíduos públicossão aqueles originados nos serviços de limpeza pública urbana, como os resíduosde varrição das vias públicas, limpeza de praias, limpeza de galerias, córregos eterrenos;XVI - Resíduos do Serviço de Transporte: São os resíduos gerados em atividadesde transporte ferroviário, rodoviário, aéreo e aquaviário, inclusive os oríundos dasinstalações de trânsito de usuários como as rodoviárias, os portos e aeroportos;XVII - Animaís Mortos: Caracterizam-se por animais de estimação mortos de formanatural ou outras causas, além de animais da zona rural como equinos e bovinos;

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VIII - Resíduos das Hortas Comunitárias: São os resíduos gerados nas hortascomunitárias do município caracterizados principalmente por resíduos vegetais ematéria orgânica;XIX - Resíduos da Feira Livre e Barracão do Produtor: Caracterizam-seprincipalmente por resíduos orgânicos além de outros provenientes dacomercialização de alimentos;XX - Resíduos com Logística Reversa Obrigatória: São os definidos pelo art. 33 daLei Federal nO12.305/2010; .XXI - Ecoponto: São locais apropriados para acondicionamento temporário depequenos volumes de resíduos verdes, resíduos volumosos e resíduos recicláveis;XXII - Ponto de Entrega Voluntária (PEV): São estruturas colocadas em locaispúblicos para acondicionamento de resíduo sólidos recicláveis;XXIII - Reutilização: processo de reaplicação dos resíduos sólidos sem suatransformação biológica, física ou físico-química; .XXIV - Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos, dentro dospadrões e condições definidos pelo órgão ambiental competente, que envolvealteração das propriedades físicas e físico-química, tornando-os em novos produtos,na forma de insumos ou matérias-primas destinados a processos produtivos;XXV - Gerenciamento integrado de resíduos sólidos: atividades de desenvolvimento,implementação e operação das ações definidas no Plano de GerenciamentoIntegrado de Resíduos Sólidos, a fiscalização e o manejo dos resíduos sólidos;XXVI - Logística Reversa: o processo de ações, procedimentos e meios pararestituição dos resíduos sólidos aos seus geradores, para que sejam tratados edestinados de forma ambientalmente adequada, ou ainda reaproveitados em seuciclo ou em outros ciclos de vida de produtos, com o controle do fluxo de resíduossólidos, do ponto de consumo até o ponto de origem;XXVII - Coleta Seletiva: serviço que compreende a separação e a coletadiferenciada, entendida como a coleta separada dos resíduos recicláveis dos outrostipos de resíduos (orgânicos e rejeitos);XXVIII - Destinação final adequada: técnica de destinação ordenada de resíduos,segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos àsaúde pública e à segurança, minimizando impactos ambientais adversos;XXIX - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS): é o estudo técnico desistema de gestão que visa reduzir, reutilizar e reciclar resíduos, incluindoplanejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos, paradescrever, desenvolver e implementar ações necessárias ao manejo de resíduossólidos, referentes à geração, segregação, acondicionamento, tratamento, coleta,transporte e disposição final, cumprimento das etapas previstas nesta Lei, além dalegislação ambiental cabível e normas técnicas, e, especialmente diagnosticar erelatar as quantidades de resíduos sólidos, classificados conforme normas técnicas,produzidos pela atividade, de forma a garantir a informação aos órgãos competentessobre os montantes e práticas adotadas;XXX - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS): é oestudo técnico de gestão que visa reduzir, reutilizar e reciclar resíduos, incluindoplanejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos, paradescrever, desenvolver e implementar ações necessárias ao manejo de residuossólidos, referentes à geração, segregação, acondicionamento, tratamento, coleta,

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transporte e disposição final, cumprimento das etapas previstas nesta Lei, emespecial a Resolução CONAMA 358/2005;XXXI - Aterro Sanitário: método de disposição final dos residuos sólidos urbanos nosolo, fundamentando em princípios de engenharia e normas operacionaisespecificas, que tem como objetivo acomodar no solo, no menor espaço possível,com sistema de impermeabilização da base e das laterais, sistema de cobertura,sistema de coleta, drenagem e tratamento do chorume, sistema de coleta de gases,sistema de drenagem superficial e sistema de monitoramento, e .XXXII - Geradores de Resíduos Sólidos que Devem Apresentar os PGRS -Empreendimentos que necessitem de alvará de funcionamento, cuja atividade gereresíduos sólidos e depois de avaliados pelos profissionais da Prefeitura Municipal dePenápolis e o DAEP, sejam assim considerados.

Capítulo 111DO GERENCIAMENTO INTEGRADO DOS RESíDUOS SÓLIDOS

SEÇÃO IDo Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Art. 8° Cabe ao Município a periodicidade de sua revisão, no máximo a cada4 (quatro) anos, o qual deverá ser elaborado em consonância com a legislação emvigor, em especial com a Lei nO 12.305/2010, além de atender ás particularidadeslocais do Municipio.

Art. 9° Cabe aos órgãos municipais, no âmbito de suas competências:

I - Fiscalizar as atividades disciplinadas por esta Lei;1I - orientar os geradores de resíduos sólidos quanto aos procedimentos derecolhimento e disposição de resíduos;111- divulgar listagem de transportadores e receptores cadastrados;IV - monitorar e inibir a formação de locais de despejo irregular de resíduos sólidos,eV - implantar um programa de informação ambiental especifico para a gestãointegrada dos resíduos sólidos.

SEÇÃO 11Dos instrumentos da Política Municipal de Resíduos Sólidos

Art. 10. São instrumentos da Política Municipal de Resíduos Sólidos:

I - Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS);II - Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (PGRSS);111- Planos de Gerenciamento de Residuos da Construção Civil (PGRCC);IV - Termo de Compromisso para Separação e Destinação Final adequada dosResíduos da Construção Civil,V - Logistica reversa;VI - Monitoramento e fiscalização ambiental, e

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VII - Programas e projetos municipais específicos.

SEÇÃO 111Da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

Art. 11. O sistema de gestão integrada de resíduos sólidos engloba, no todoou em partes, as fases e atividades abaixo indicadas:

I - Produção ou Geração;I1- Acondicionamento;111- Coleta Seletiva;IV - Transporte;V - Triagem e Tratamento;VI - Valorização;VII - Destinação Final Adequada, compostagem, reciclagem e utilização dasmelhores tecnologias disponíveis;VIII - Conservação e manutenção dos equipamentos e das infra-estruturas, eIX - Atividades de caráter administrativo, financeiro e de fiscalização.

CAPíTULO IVDO PROGRAMA MUNICIPAL DE GESTÃO DE RESíDUOS SÓLIDOS URBANOS

SEÇÃO IDos resíduos sólidos domíciliares e comerciais

Art. 12 Todos os geradores de residuos sólidos deverão ter como objetivo anão geração de residuo e a sua redução, a segregação na fonte geradora nastipologias de resíduos orgânicos, recicláveis e rejeitas, promovendo o adequadoacondicionamento, prioritariamente destinando os resíduos gerados novamente aociclo produtivo, por meio da respectiva destinação à compostagem, à reutilização oureciclagem, além da destinação final adequada, dentro dos padrões estabelecidospela legislaçâo e normas técnícas.

9 1°. Os resíduos orgânicos devem ser segregados diretamente na fontegeradora, dos demais resíduos recicláveis e rejeitos, de maneira a permitir acompostagem.

9 20. O não cumprimento do disposto no caput deste artigo sujeita o infratoràs penalidades previstas nesta Lei, sem prejuízo das demais penalidades aplícáveis.

Art. 13. O serviço público de coleta seletíva estará disponível a todos osgeradores de resíduos sólidos urbanos ou domíciliares, cabendo a cada um realizaro acondicionamento diferenciado para a coleta.

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Art. 14. O poder público será responsável pela criação de um cronograma decoleta seletiva, bem como pela divulgação através dos serviços de comunicaçãodisponiveis.

SEÇÃO 11Dos resíduos verdes

Art. 15. Os residuos verdes deverão passar por sistema de coleta, trituraçãoe compostagem para posterior uso na melhoria do solo em diversos sistemas.

Art. 16. Os residuos verdes deverão ser acondicionados dentro dos limitesde cada propriedade até o envio para o ecoponto ou pátio de compostagem.

Parágrafo único. Fica terminantemente proibida a queima de residuosverdes, a disposição em lotes vazios ou em fundos de vale.

Art. 17. O encaminhamento dos residuos verdes até o ecoponto ou pátio decom postagem fica a cargo do gerador.

S 10. Serão recebidos nos ecopontos apenas pequenos volumes de residuosverdes.

S 2°. Os grandes volumes de resíduos verdes deverão ser encaminhadosdiretamente ao pátio de compostagem.

S 3°. Os resíduos verdes provindos da poda realizada pela CPFL deverãoser encaminhados ao pátio de compostagem devidamente triturados sem ônus aoDAEP.

Art. 18. Os resíduos verdes que não poderão ser triturados, consideradoslenha, deverão ser encaminhados para instituições públicas ou privadas para seremutilizadas como combustível.

SEÇÃO 111Dos resíduos volumosos

Art. 19. Os residuos volumosos, caso estejam ainda em condições de uso,deverão sempre ser doados para pessoas carentes ou associações de moradorespara reutilização.

Art. 20. Os resíduos volumosos que não tenham mais utilidade deverão serencaminhados até os ecopontos, incluindo as sucatas, não podendo permanecernas calçadas, nas vias públicas, em terrenos e áreas verdes.

Parágrafo único. O munlclpe ou gerador é responsável peloencaminhamento dos resíduos volumosos até os ecopontos.

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Art. 21. O DAEP ficará encarregado de coletar os resíduos volumosos nosecopontos e encaminhar para desmontagem.

Art. 22. A ativídade de desmontagem e reaproveitamento ou transformaçãodos componentes dos resíduos volumosos poderá ser realizada por empresaprivada que utilizará local público a título de concessão, podendo esta, serremunerada pelo DAEP para realizar tais atividades.

SEÇÃO IVDos resíduos de serviço de saúde

Art. 23. Os geradores de resíduos de serviço de saúde deverão elaborar eapresentar à vígilância sanitária do município os seus Planos de Gerenciamento deResíduos de Serviço de Saúde (PGRSS).

Parágrafo único. O PGRSS será um dos requisitos para emíssão da licençasanitária anual do empreendimento gerador de resíduos de serviço de saúde.

Art. 24. O PGRSS deverá ser apresentado apenas uma vez, devendo serrevisado a partir da solicitação da vigilância sanitária quando necessário, sendo arevisão um dos requisitos para a emissão da licença sanitária do empreendimento.

Art. 25. Os PGRSS deverão ser elaborados por profissional devidamentehabilitado, inscrito no conselho de classe o qual deverá emitir Anotação deResponsabilídade Técnica pela elaboração.

SEÇÃO VDos resíduos da construção cívil

Art. 26. Os resíduos da construção civil (RCC) deverão sofrer sua gestão porclasses conforme Resolução CONAMA nO307/2002.

Art. 27. Os RCC Classe A deverão ser acondícionados em caçambasestacionárias quando em grandes volumes ou no pátio da obra quando empequenos volumes.

Parágrafo único. Os RCC. Classe A jamais deverão ser acondicionadossobre o passeio ou a via.

Art. 28. A coleta dos RCC Classe A é de responsabilidade do gerador, tantodos pequenos quanto dos grandes volumes.

S 1°. Os pequenos volumes poderão ser enviados ao eco ponto a partir decarroceiros cadastrados ou por veículo próprio.

S 2°. Os grandes volumes deverão ser enviados díretamente ao pátio deresíduos da construção civil.

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S 30. O poder público municipal poderá realizar a cobrança pela disposiçãode resíduos no pátio de resíduos da construção civil.

Art. 29. Os RCC Classe B deverão ser acondicionados em recipientesespecificos quando materiais recicláveis (metal, vidro, papel e plástico) e no pátio daobra quando se tratar de madeira ou em caçambas estacionárias quando se tratarde gesso.

Art. 30. Os RCC Classe B devem ser encaminhados pelo gerador parareutilização ou reciclagem.

S 10• Os RCC Classe B (metal, vidro, papel e plástico) devem ser colocadosá disposição da CORPE através da coleta de resíduos recicláveis ou enviados até oecoponto.

S 20. A madeíra deve ser reutilizada em outras obras quando possível ouencaminhada para empreendimento que a utilizem como combustível.

S 30. O gesso deverá ser acondicionado em local separado no pátio deresiduos da construção civil.

Art. 31. Os RCC Classe C deverão ser acondicionados em sacos plásticos.

Art. 32. Os RCC Classe C devem ser encaminhados ao aterro sanitário.

Parágrafo único. O DAEP poderá realizar a cobrança pela disposição de taisresíduos no aterro sanitário.

Art. 33. Os RCC Classe O deverão ser acondicionados em recipientesespecificos, rígidos e estanques longe das intempéries.

Art. 34. Ficarão responsáveis em receber e encaminhar os RCC Classe Opara destino final adequado as empresas que alugam caçambas estacionárias nomunicípio.

Art. 35. Os RCC Classe O devem ser encaminhados pelas empresas quealugam caçambas estacionárias para aterro industrial devidamente licenciado.

S 10. As empresas deverão firmar contrato com aterros industriais eencaminhar uma cópia ao DAEP num prazo máximo de 120 dias a partir dapublicação desta Lei.

S 20. Anualmente as empresas que alugam caçambas estacionárias deverãoencaminhar ao DAEP um relatório onde demonstre e comprove a quantidade e quaisresíduos foram encaminhados ao aterro industrial.

Art. 36. O. responsável pela construção deverá assinar um termo decompromisso que visa a ideal gestão dos residuos da construção civil.

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S 1°. Para obras cuja área a ser construída ou reformada acima de 300 m2, o

responsável pela construção deverá encaminhar para a prefeitura municipal o Planode Gerencíamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) juntamente com asolícitação do alvará de construção.

S 2°. Para obras cuja área a ser construída ou reformada seja de até 300 m2,

o responsável pela construção assinará um termo de compromisso conforme caputdeste artigo.

S 3°. Para pequenas reformas que não necessitem de alvará de construção,o termo de compromísso será fixado in loco pelo agente fiscalizador.

Art. 37. As caçambas estacionárias não poderão ser colocadas sobre ascalçadas, em vagas de estacionamento especial (deficientes, idosos, etc.), sobre afaixa de pedestres, em frente a rampas de acesso de portadores de necessidadesespeciais e em frente a pontos de ônibus e, ainda, deverão permanecer o maispróximo possível da sarjeta de modo que não atrapalhe a visão dos motoristas notrânsito.

Art. 38. As caçambas estacionárias deverão ter cores chamativas (vermelho,laranja, amarelo, azulou verde), tenha o nome e o telefone da empresa, tenhadescrito "proibido lixo doméstico" e tenha sinalização refletiva na parte superior, de 8a 15cm (oito a quinze centímetros) de largura no mínimo, em volta da caçamba (nasquatro faces). conforme anexo I desta Lei.

Art. 39. As caçambas estacionárias deverão ser dotadas de cobertura quepermita a proteção da carga durante o transporte (lona ou similar), a fim de evitar aqueda de resíduos.

Parágrafo único. No caso de queda de resíduos no momento do içamento dacaçamba, imediatamente o motorista deve realizar a limpeza do local de modo quenão fique nenhum tipo de resíduo na via.

SEÇÃO VIDos resíduos dos serviços públicos de saneamento

Art. 40. Os residuos dos serviços públicos de saneamento deverão sempreser reaproveitados ou reciclados aproveitando as tecnologias atualmente disponíveisvisando sempre o mínimo de descarte no aterro sanitário.

SEÇÃO VIIDos resíduos de mineração

Art. 41. As atividades de extração de minérios devem ser licenciadas peloórgão ambiental competente e tais devem elaborar e implementar seus planos degerenciamento de resíduos sólidos.

18AVENIDA MARGINAL MARIA CHICA, 1.400 - TEL.: (18) 3654-2500 - CEPo 16300-000 - PENÁPOLlS - SP

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Parágrafo único. Caso necessitem de alvará de funcionamento, estas devemapresentar seus planos para apreciação do poder público municipal para posteriorliberação do documento que autoriza o funcionamento do empreendimento.

SEÇÃO VIIIDos resíduos agrosilvopastoris

Art. 42. As atividades agrosilvopastoris que gerem quantidades significativasde resíduos e necessitem de alvará para funcionamento devem elaborar seus planosde gerenciamento de resíduos sólidos e submeter estes a análise do poder públicomunicipal.

SEÇÃO IXDos resíduos de cemitérios.

Art. 43. O responsável pelos cemitérios do municipio deverá elaborar eimplementar os planos de gerenciamento de resíduos sólidos contemplando acaracterização, quantificação, acondicionamento e destino final de todos os resíduosgerados.

SEÇÃO XDos resíduos de óleo de cozinha

Art. 44. O poder público municipal deverá sempre incentivar a reciclagem doóleo de cozinha usado.

Parágrafo único. O óleo de cozinha usado poderá ser coletado pela CORPEou ter outros usos visando seu reaproveitamento ambientalmente adequado.

Art. 45. Fica terminantemente proibido o lançamento de óleo de cozinhausado na rede pública coletora de esgoto.

SEÇÃO XIDos residuos industriais

Art. 46. A gestão adequada dos residuos industriais é de responsabilidadedo gerador.

Art. 47. As indústrias deverão elaborar e implementar os Planos deGerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).

Parágrafo único. O PGRS será um dos requisitos para emissão do alvará defuncionamento do empreendimento.

Art. 48. Os PGRS deverão ser elaborados por profissional devidamentehabilitado, inscrito no conselho de classe o qual deverá emitir Anotação deResponsabilidade Técnica pela elaboração.

II .AVENIDA MARGINAL MARIA CHICA, 1.400 - TEL.: (18) 3654-2500 - CEPo16300-000 - PENAPOLlS - SP

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Art. 49. O DAEP poderá receber residuos industriais desde que estes seenquadrem como Classe II conforme NBR 10.004/2004.

S 1°. O DAEP deverá cobrar pelos resíduos industriais coletados ourecebidos.

S 2°. As indústrias deverão manter o CADRI (Cadastro de Movimentação deResiduos de Interesse Ambiental) emitido pela CETESB.

S 3°. O DAEP poderá solicitar a qualquer momento da indústria, laudo decaracterização do residuo.

SEÇÃO XIIDos resíduos de límpeza públíca

Art. 50. A varnçao será aplicada em locais estratégicos do município deacordo com cronograma pré-definido pelo DAEP.

Art. 51. A capinação será aplicada em locaís estratégicos do municipio deacordo com cronograma pré-definido pelo DAEP.

Art. 52. É dever de todo cidadão manter a limpeza no passeio público e viaem frente a sua casa.

SEÇÃO XIIIDos resíduos dos serviços de transporte

Art. 53. Os empreendimentos de serviços de transporte deverão elaborar eimplementar os Planos de Gerenciamento de Residuos Sólidos (PGRS).

S 1°. São considerados empreendimento de serviço de transporte osaeroportos, rodoviárias e ferroviárias, além de empresas de transporte particular decarga e passageiros.

S 2°. O PGRS será um dos requisitos para emissão do alvará defuncionamento do empreendimento.

Art. 54. Os PGRS deverão ser elaborados por profissional devidamentehabilitado, inscrito no conselho de classe o qual deverá emitir Anotação deResponsabilidade Técnica pela elaboração.

SEÇÃO XIVDos animais mortos

Art. 55. A coleta e destinação final de animais mortos é caracterizado comoum dos serviços de limpeza pública no município de Penápolis.

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S 1°. O DAEP realizará a coleta e destinação de animais mortos que nãotenham morrido em decorrência de doenças infectocontagiosas.

S 2°. Quando detectado que a causa mortis foi em decorrência de doençainfectocontagiosa, a responsabilidade pela coleta e destinação final será dopro prietá rio/criad or.

Art. 56. Em casos de destinação final na propriedade rural, onde énecessário o deslocamento de equipamentos do DAEP, será realizada cobrançavisando a sustentabilidade financeira dos serviços.

SEÇÃO XVDos resíduos das hortas comunitárias

Art. 57. Todos os residuos gerados nas hortas comunitárias deverão serseparados por categoria, dentre eles o orgânico, rejeito e reciclável.

S 1°. Os resíduos orgânicos deverão ser transformados em húmus nopróprio local através de composteiras compactas.

S 2°. Os resíduos recicláveis deverão ser colocados à disposição da CORPEatravés da coleta regular.

S 3°. Os rejeitos deverão ser acondicionados em local apropriado e enviadosao aterro sanitárío.

S 4°. Fica proibida a disposição de quaisquer resíduos no passeio, recuo ouvia.

SEÇÃO XVIDos resíduos da feira livre e barracão do produtor

Art. 58. Todos os residuos gerados no local destinado a feira livre e nobarracão do produtor deverão ser separados por categoria, dentre eles o orgânico,rejeito e reciclável.

S 1°. Os resíduos organlcos deverão ser encaminhados ao pátio decom postagem para que seja transformado em húmus.

S 2°. Os residuos recicláveis deverão ser colocados à disposição da CORPEatravés da coleta regular.

S 30. Os rejeitos deverão ser acondicionados em local apropriado e enviadosao aterro sanitário.

S 40. O envio dos residuos' orgânicos até o pátio de compostagem é deresponsabilidade dos feirantes.

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SEÇÃO XVIIDos resíduos com logístíca reversa obrigatória

Art. 59. O município, através de acordo com os setores de serviços ecomércio deverá implementar sistema de logistica reversa municipal, independentedos acordos setoriais a nível nacional ou estadual.

Art. 60. Os comerciantes de embalagens de agrotóxicos, pilhas, baterias,pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes e produtos eletroeletrõnicosdeverão em conjunto manter sistema de recebimento e destinação ambientaladequada para estes resíduos sem prejuízo ao poder público, que agirá apenascomo parceiro e agente fiscalizador das ações.

Art. 61. Os empreendimentos comerciantes dos resíduos com logísticareversa obrigatório deverão enviar ao poder público municipal os seus Planos deGerenciamento de Resíduos Sólidos, sendo este um dos requisitos para emissão doalvará de funcionamento do empreendimento.

SEÇÃO XVIIIDos resíduos de eventos

Art. 62. O promotor ou organizador de eventos no município, pessoa jurídicaou física de direito público ou privado fica obrigado a firmar com o DAEP acordo oucontrato que garanta a limpeza do local durante e/ou depois de finalizado o evento.

S 10. Entende-se por evento qualquer acontecimento onde existamobilização da população e que vise lucro ou não, podendo ser de cunho religioso,cultural, político ou esportivo e que tenha produção de resíduos sólidos.

S 2°. O caput deste artigo não se aplica a eventos realizados em parceriacom a prefeitura municipal.

SEÇÃO XIXDos depósitos de materiais de construção

Art. 63. Todos os depósitos de materiais de construção ficam obrigados aimplantar e manter uma cortina vegetal de espécies arbustivas no entorno de suaárea ou outra forma eficiente de contenção de poeiras como edificação de muros.

Art. 64. Todos os depósitos de materiais de construção ficam obrigados ainstalar dispositivos de drenagem para que a água incidente sobre o pátio nãocarreie detritos para a via pública.

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CAPíTULO VDAS PENALIDADES

Art. 65. As infrações pelo não cumprimento das determinações constantesdo Plano Municipal de Gestão Integrada de Residuos Sólidos serão disciplinadas emlegislação especifica a ser regulamentada dentre do prazo de 90 dias a contar dapublicação da presente Lei.

CAPíTULO VIDAS DISPOSiÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 66. Todos os geradores, transportadores, receptores e órgãos públicoscompetentes deverão se enquadrar nos dispositivos desta Lei, no prazo máximo decento e vinte (120) dias, a contar da sua vigência.

Art. 67. As despesas decorrentes com a execução da presente Lei correrãopor conta das dotações orçamentárias vigentes, suplementadas se necessário.

Art. 68. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas asdisposições em contrário.PREFEITU A MUNICIPAL DE PENÁPOLlS, em 19 de agosto de 2015.

IVEIRA"

a no Serviço de Expediente e Patrimõnio da Secretariais ação, em 19 de agosto de 2015.

O ROCHArio Municipal de Administração

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