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P1 Atualização e Adequação da Regulamentação Urbanística de Campinas Plano de Trabalho 1 PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano Contrato nº 082/2014 Processo Administrativo 2013/10/58.223 Modalidade Contratação Direta nº 28/14 Contratada: Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente Produto P1 - PLANO DE TRABALHO Versão final Objeto geral: serviços técnicos especializados para atualização e adequação da regulamentação urbanística, considerando uma atualização integrada do Plano Diretor (LC 15/2006) com a revisão da legislação de uso e ocupação do solo (Lei 6031 de 1988). Controle de Alterações Versão Data Situação 13/06/2014 Pré-produto entregue ao contratante 1 18/06/2014 P1 - Produto entregue ao contratante 01/07/2014 Revisão solicitada pelo contratante 08/07/2014 Reunião para esclarecimentos da revisão 2 10/07/2014 P1-versão 2 entregue ao contratante 3 17/07/2014 P1-versão 3 entregue ao contratante 4 28/07/2014 P1-versão 4 entregue ao contratante Versão Final 18/08/2014 Produto aprovado pelo contratante

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P1 Atualização e Adequação da Regulamentação Urbanística de Campinas Plano de Trabalho

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano

Contrato nº 082/2014

Processo Administrativo 2013/10/58.223

Modalidade Contratação Direta nº 28/14

Contratada:

Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente

Produto P1 - PLANO DE TRABALHO Versão final

Objeto geral: serviços técnicos especializados para atualização e adequação da regulamentação urbanística, considerando uma atualização integrada do Plano Diretor (LC 15/2006) com a revisão da legislação de uso e ocupação do solo (Lei 6031 de 1988).

Controle de Alterações

Versão Data Situação 13/06/2014 Pré-produto entregue ao contratante

1 18/06/2014 P1 - Produto entregue ao contratante 01/07/2014 Revisão solicitada pelo contratante 08/07/2014 Reunião para esclarecimentos da revisão

2 10/07/2014 P1-versão 2 entregue ao contratante 3 17/07/2014 P1-versão 3 entregue ao contratante 4 28/07/2014 P1-versão 4 entregue ao contratante

Versão Final 18/08/2014 Produto aprovado pelo contratante

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Índice

1. Escopo dos Serviços 3

2. Metodologia 3

3. Descrição dos Serviços e Produtos 10

3.1 ETAPA 1 – Detalhamento do Plano de Trabalho 3.2 ETAPA 2 – Diagnóstico Preliminar e Prospecção de Dados 3.3 ETAPA 3 – Análise e Diagnóstico Técnico e Comunitário 3.4 ETAPA 4 – Estudo dos Instrumentos Urbanísticos 3.5 ETAPA 5 – Definição da Proposta de Estruturação

Territorial do Município e das Bases para regulamentação do Uso e Ocupação do Solo

3.6 ETAPA 6 – Proposta de Regulamentação da Legislação e Elaboração do Projeto de Lei

4. Cronograma – Prazo para Execução dos Serviços 24

5. Fontes de Pesquisa e Referências Bibliográficas Principais

31

6. Glossário 34

7. Observações 35

7.1 7.2 7.3

Formas de apresentação dos produtos Descrição dos documentos a serem elaborados Serviços fora do escopo

8. Equipes e Responsabilidades 36

8.1 8.2

Descrição da Equipe Técnica Contratada - FUPAM Grupo Gestor da PMC - SEPLAN

8.3 Equipe Técnica da PMC - SEPLAN 8.4 Responsabilidades

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P1 Atualização e Adequação da Regulamentação Urbanística de Campinas Plano de Trabalho

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1. Escopo dos Serviços

O presente Plano de Trabalho é o Produto 01 previsto no Contrato 082/2014,

cujo objeto é a contratação de serviços técnicos especializados para

atualização e adequação da regulamentação urbanística, considerando uma

atualização integrada do Plano Diretor (LC 15/2006) com a revisão da

legislação de uso e ocupação do solo (Lei 6031 de 1988). Ele foi desenvolvido

tendo como base o Termo de Referência denominado “Anexo I – Projeto

Básico”, parte integrante do referido contrato.

O trabalho deverá subsidiar a PMC – Prefeitura Municipal de Campinas – na

consecução de três grandes objetivos, simultâneos: definição do desenho da

cidade que se deseja para o futuro próximo e das linhas de intervenção

urbana consideradas estratégicas; a identificação dos instrumentos de

intervenção urbanística prioritários para direcionar o crescimento desejado,

sua regulamentação e áreas de aplicação; e a configuração da nova lei de uso

e ocupação do solo, com os subsídios à revisão do Plano Diretor. O escopo dos

serviços técnicos agrupa-se em 6 (seis) etapas, conforme segue:

1ª. Elaboração do Plano de Trabalho

2ª. Prospecção de Dados

3ª. Análises e Diagnósticos Técnico e Comunitário

4ª. Estudo dos Instrumentos Urbanísticos

5ª. Definição da Proposta de Estruturação Territorial do Município e das

Bases para regulamentação do Uso e Ocupação do Solo

6ª. Proposta de Regulamentação da Legislação e Elaboração do Projeto de Lei.

2. Metodologia

A equipe técnica especialmente formada para a condução deste trabalho,

cujas experiências conjugam produção teórica e prática de planejamento e

projetos urbanos, atendeu um requisito considerado fundamental: o

conhecimento da cidade de Campinas. Com base neste perfil e como ponto de

partida, a equipe, em conjunto com o corpo técnico da SEPLAN, pretende

formular hipóteses de projeto para um reordenamento do desenvolvimento

urbano, com base em um quadro de diagnósticos preliminares, fruto da

experiência aqui mobilizada. A formulação destes diagnósticos atende à

necessária exigência da formulação de hipóteses para a produção do

conhecimento e orientação metodológica do trabalho. A exposição de uma

compreensão, ainda que provisória, sob a forma de um diagnóstico preliminar

será alimentada pelo estudo da legislação urbanística vigente no município.

Tais formulações colaboram para iluminar questões e territórios prioritários

para a construção de um banco de dados (denominada, no Termo de

Referência, de “Prospecção de Dados”), que já estará em curso desde o

primeiro momento. Assim, a formulação da proposta de reestruturação

territorial (Etapa 5) é antecipada e, constantemente, problematizada e

alimentada por uma relação de complementariedade entre informações

advindas da atividade de prospecção de dados (Etapa 2) e da formulação de

diagnósticos (Etapa 3). É importante sublinhar que diagnósticos preliminares

serão realizados, constantemente, na medida em que dados prospectados

assim os admitam, de sorte que seja estabelecida, de forma orgânica, a

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relação entre a informação e seu impacto para a compreensão do território.

Assim a Prospecção de Dados trata, precisamente, da atividade de Montagem

do Sistema de Banco de Dados, dados estes que podem ser “frios” (os dados

institucionais já existentes sobre a realidade municipal e brasileira) e

“quentes” (dados específicos coletados pela administração municipal ou por

pesquisas de campo que eventualmente possam ser realizadas ou pelo

próprio processo de participação comunitária). O Sistema de Banco de Dados

será utilizado para a definição das bases territoriais de análise, pois, sempre,

se buscará trabalhar com um município, portanto, com um território usado e

não com estatísticas abstratas que não revelam as dinâmicas dos lugares que

caracterizam a vida municipal.

Portanto, a relação dialética entre as atividades prospectiva e interpretativa

possibilitará o conhecimento para estabelecer os critérios e os parâmetros

para eleger os instrumentos urbanísticos a serem aplicados (Etapa 4) em

territórios a eles adequados (Etapa 5). A proposta de reestruturação territorial

e a formulação das bases para a regulação do desenvolvimento urbano

desejável (Etapa 5, principal produto deste trabalho) será o resultado final do

processo de prospecção e interpretação de dados e de formulação de

diagnósticos e proposições. Os produtos desta etapa oferecerão subsídios

para a revisão do Plano Diretor. A Etapa 6 deverá retratar a proposta

previamente formulada na Etapa 5, por meio de proposta de minuta de lei

(para a revisão da LUOS).

O Fluxograma, figura 1, a seguir representa a síntese das etapas de

desenvolvimento do trabalho que instruiu a metodologia de trabalho

proposta.

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Figura 1 - Fluxograma do Trabalho: encadeamento das etapas

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Método para o fomento do processo de participação social

O processo participativo, de acordo com a metodologia proposta e com os

objetivos do trabalho, prevê dois momentos distintos, definidos por seus

respectivos núcleos de problemas, resultando na seguinte estratégia de diálogo

e participação:

1º. Momento: diz respeito à elaboração do diagnóstico, onde as percepções

técnicas e comunitárias, representadas nas instâncias participativas criadas, são

colocadas em debate, visando a construção de um diagnóstico comum dos

problemas da cidade, no tocante às matérias em pauta no presente trabalho.

2º. Momento: diz respeito ao debate das propostas entre técnicos e a

população, representada nas instâncias participativas criadas.

Do primeiro para o segundo momento de participação há uma territorialização

do debate e uma adequação dos instrumentos urbanísticos às realidades

apresentadas.

Instâncias de Interlocução Propostas

Para cada momento, propõe-se a formação de duas instâncias representativas

para o debate participativo da revisão da Legislação Urbanística em tela: a CGP

– Comissão Geral Participativa e os CTPs – Comitês Territoriais Participativos.

Comissão Geral Participativa – CGP

Objetivo: discutir os fundamentos, problemas e propostas que envolvem a

gestão do USO e da OCUPAÇÃO do solo em Campinas.

Composição sugerida: mistura de representantes das políticas setoriais da

PMC e da sociedade civil por meio das instâncias de participação já

consolidadas pelo Poder Municipal, a exemplo do Sistema Gestão

Participativa composto pelos 31 conselhos operantes junto à PMC (um

Representante da sociedade civil e um do poder público), mais

Representantes dos setores que eventualmente não participam de

conselhos (Jurídico, Serviços Públicos, Infraestrutura); representantes do

Legislativo e do Ministério Público. A consolidação dos integrantes da

Comissão Geral Participativa será de responsabilidade da PMC e deve iniciar

imediatamente após a aprovação do presente Plano de Trabalho (conforme

indicado no cronograma previsto no item 4).

Comitês Territoriais Participativos – CTPs

Objetivo: criar interlocução direta com representantes dos diversos

Complexos Territoriais Intra-urbanos – territórios de planejamento e projeto

– identificados pelo próprio desenvolvimento do trabalho e que serão focos

de políticas urbanas elaboradas na Etapa 5 (Proposta de Reestruturação

Territorial do município e das bases para regulamentação do uso do solo).

Composição: sugere-se que seja composto por representantes da Comissão

Geral Participativa complementado por outras instâncias participativas

territorializadas existentes na estrutura institucional de participação da PMC ou

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P1 Atualização e Adequação da Regulamentação Urbanística de Campinas Plano de Trabalho

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a serem criadas durante o desenvolvimento deste trabalho. Igualmente, a

consolidação dos integrantes destes comitês territoriais será de

responsabilidade da PMC e deve iniciar imediatamente após a definição dos

complexos territoriais, prevista para a Etapa 3 (conforme indicado no

cronograma previsto no item 4).

Participação Direta – enquete digital

Deverá ainda ser constituído um canal de participação direta, onde a população

de Campinas possa contribuir para a elaboração do diagnóstico através de um

mecanismo digital, uma enquete territorializável a ser divulgada pelo site da

PMC. A equipe da FUPAM formula o conteúdo da enquete (com perguntas

diretas e objetivas) e a PMC/SEPLAN divulga em seu site e tabula resultados a

serem analisados pela equipe FUPAM.

Etapas do processo de participação (conforme fluxograma do processo

participativo, figura 2):

O primeiro momento do processo participativo, de diagnóstico, compreende as

fases 1 e 2: a de preparação e a de sensibilização, escuta e capacitação. Elas

ocorrerão durante as Etapas 2, 3 e 4 deste plano de trabalho.

O segundo momento, onde serão discutidas as propostas para revisão da

legislação urbanística, compreende as fases 3 e 4, onde serão debatidos,

respectivamente, os elementos preliminares (princípios, objetivos, diretrizes);

e o Texto-Base em debate (todo conteúdo da lei em linguagem acessível).

Elas ocorrerão durante a Etapa 5 deste plano de trabalho.

Este momento do debate será realizado tanto com a CGP – Comissão Geral

Participativa, quanto com os CTPs – Comitês Territoriais Participativos.

Fase 1 – Preparação

Levantamentos e análise técnica, bem como consulta do material existente

dos processos participativos já realizados para o debate em tela, a exemplo

do estudo da MZ4 (este último a ser fornecido pela SEPLAN). A preparação

antecederá toda forma de consulta prevista.

Fase 2 – sensibilização, escuta e capacitação

Fase 2A – sensibilização e escuta – participação direta: enquete digital

territorializada a ser divulgada através do site da PMC com perguntas sobre

questões relativas ao diagnóstico comunitário (dados a serem apresentados

na reunião de retorno da escuta a CGP). Ocorrerá durante as etapas 2 e 3

deste plano de trabalho.

Fase 2B – sensibilização, escuta e capacitação – participação

representativa: Serão realizadas duas reuniões com a CGP de sensibilização e

escuta (4 horas cada: uma de apresentação e escuta e outra com os

primeiros retornos da escuta) e duas oficinas de capacitação interativa (4

horas cada). Este processo terá caráter predominantemente qualitativo e

ocorrerá durante as etapas 2 e 3 deste plano de trabalho.

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Fase 3 – Propostas em debate – Elementos Preliminares

Esta fase compreende o debate dos elementos preliminares (princípios,

objetivos e diretrizes) com a CGP e CTPs.

Fase 4 – Propostas em debate – Texto-base

Esta fase compreende o debate do Texto-base, material que deverá conter

todo conteúdo proposto para a revisão da lei, em linguagem acessível.

As discussões nos CTPs poderão ser abertas aos moradores e demais

interessados das respectivas regiões da cidade.

A discussão final da proposta de minuta do Projeto de Lei, ocorrerá apenas

entre as equipes técnicas das secretarias envolvidas e o setor jurídico, em

função do seu caráter bastante técnico, e será desenvolvida na Etapa 6,

conforme cronograma em anexo. O debate público da minuta do Projeto de Lei

será de responsabilidade da PMC, cabendo à FUPAM o apoio técnico.

Método específico para as reuniões e para a capacitação

Consiste na realização de oficinas de capacitação interativas focadas nas

questões identificadas sobre o território, com apresentação de conceitos,

exemplos e propostas em linguagem acessível, para estimular o debate e a

participação, com uso de material gráfico digital ou impresso.

As oficinas e reuniões poderão se valer de metodologias específicas e

necessárias a cada fase e conteúdo de debate. Estas metodologias

específicas serão definidas conjuntamente com a SEPLAN em reuniões

preparatórias. Poderão ser utilizadas ferramentas como o biomapa;

ferramentas do planejamento estratégico situacional, como formação de

subgrupos de debate acompanhados por facilitadores ou moderadores

(membros das equipes técnicas da SEPLAN e FUPAM); métodos de

visualização conjunta e sistematização de informações em tarjetas, entre

outros.

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Figura 2 - Fluxograma do Processo Participativo: encadeamento das etapas.

Formação Formação

da CGP de CTPs

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P1 Atualização e Adequação da Regulamentação Urbanística de Campinas Plano de Trabalho

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3. Descrição dos Serviços e Produtos

Os trabalhos serão realizados em conjunto com a equipe técnica designada

pela Prefeitura de Campinas, sob a coordenação da SEPLAN – Secretaria de

Planejamento e Desenvolvimento Urbano, através da realização de reuniões,

oficinas e seminários temáticos com a equipe técnica da PMC, com o objetivo

de desenvolver as diretrizes gerais dos produtos a serem elaborados pela

consultoria, bem como discutir e avaliar seus resultados.

O levantamento de dados e informações e sua sistematização, as leituras

territoriais e as propostas a serem elaboradas considerarão, sempre que

viável tecnicamente, o recorte das Unidades Territoriais Básicas - UTB,

instituídas pelo Plano Diretor, em formato compatível com o banco de dados

espaciais da SEPLAN (PostgreSQL/POSTGIS).

Todos os arquivos e metodologias desenvolvidas e utilizadas serão entregues

ao final de cada produto.

Todos os produtos deverão ser validados pela SEPLAN.

A seguir, a descrição detalhada de cada etapa.

3.1. ETAPA 1 – Detalhamento do Plano de

Trabalho

O Plano de Trabalho consiste no desenvolvimento das estratégias de

abordagem e organização para sua execução nos prazos definidos, além do

detalhamento da composição da equipe e a forma de desenvolvimento do

trabalho.

No quadro abaixo são apresentadas as atividades e produtos desta etapa:

Quadro 1 – atividades da etapa 1 – P1

Formação da equipe técnica

Definição do calendário de reuniões, dos seus temas e formas de abordagem.

1ª. Reunião Técnica na PMC – SEPLAN – Pauta:

1. Apresentação da equipe FUPAM e dos representantes PMC/SEPLAN

2. Prospecção de Dados e sua territorialização

3. Cartografias da cidade: métodos e formatação

4. Consulta e participação popular na elaboração e gestão de planos urbanos

5. Sistemas de espaços livres nas cidades

6. Instrumentos de regulação urbanística como política urbana

Avaliação da primeira reunião técnica e consolidação preliminar do Plano de Trabalho

2ª. Reunião Técnica na PMC – SEPLAN – Pauta:

Apresentação da proposta de Plano de Trabalho: debate e sugestões

Avaliação da segunda reunião técnica e consolidação do Plano de Trabalho

3ª. Reunião Técnica na PMC – SEPLAN – Pauta:

Apresentação e Debate do Plano de Trabalho consolidado

conforme cronograma no Item 4

Produto da Etapa 1: P1 - Plano de Trabalho

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P1 Atualização e Adequação da Regulamentação Urbanística de Campinas Plano de Trabalho

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P1 - Plano de Trabalho, relatório técnico contendo a apresentação do

entendimento do problema, do detalhamento da estratégia de abordagem e

da organização das etapas e atividades previstas, elencando-se os

subprodutos propostos, as etapas, fases e, por fim, cronograma de

desenvolvimento físico, conforme entendimentos entre a Equipe Técnica da

FUPAM e a SEPLAN.

3.2. ETAPA 2 – Prospecção de Dados

Detalhamento do Conteúdo e dos procedimentos metodológicos para a

realização da ETAPA 2:

Após a aprovação deste Plano de Trabalho, inicia-se, em paralelo à Etapa 2,

denominada “Prospecção de Dados”, o estudo da legislação urbanística

vigente, visando instruir um Diagnóstico Preliminar, a fim de melhor

caracterizar os problemas a serem estudados e a própria construção do

sistema de banco de dados. Assim, a Etapa 2 será desdobrada em dois

produtos, P2-A e P2-B, sendo o primeiro produto definido por:

Produto da Etapa 2: P2-A – Diagnóstico Preliminar sobre a Legislação

Urbanística Vigente

Relatório técnico preliminar contendo:

Avaliação crítica da Lei de Uso e Ocupação do Solo e legislação

complementar

Análise técnica identificando as dificuldades de aplicação da lei em situações

concretas, as distorções entre os objetivos do regramento e a realidade

construída, as dificuldades de comunicação do seu conteúdo para a

comunidade de profissionais e cidadãos que dela fazem uso e, sobretudo, a

compreensão do próprio instrumento como indutor de política urbana. E

ainda, análise do Plano Diretor frente aos problemas identificados.

Atualização conceitual das Categorias de Uso e Ocupação

Atualização conceitual das categorias de uso e ocupação do solo, baseada na

observação das experiências concretas de cidades brasileiras e do exterior,

tendo em vista a elaboração de novos parâmetros de uso e ocupação do solo.

Discriminação Provisória e Preliminar de Objetos de uma Política Urbana

Identificação de problemas (mobilidade urbana, carências de serviços

públicos, déficit habitacional, riscos ambientais, qualidades potenciais não

valorizadas, conflitos de usos, etc) e suas expressões no território.

Atividades: Serão realizadas reuniões de trabalho com a equipe técnica da

SEPLAN e demais profissionais da PMC por ela indicados, para a obtenção de

subsídios para a referida avaliação crítica, considerando a experiência dos

servidores públicos na aplicação da LUOS e legislação complementar.

Complementar-se-á esta etapa com a realização de um seminário de trabalho

onde será apresentada, pela equipe da FUPAM, uma seleção de casos

buscando a diversidade de expressões de usos e formas de ocupação

urbanas, para estimular o debate e, eventualmente, orientar os estudos

subsequentes (ETAPA 5).

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P1 Atualização e Adequação da Regulamentação Urbanística de Campinas Plano de Trabalho

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No quadro abaixo são apresentadas as atividades e produtos desta etapa:

Quadro 2 – atividades e produtos da etapa 2 – P2-A

Estudo da legislação urbanística vigente

Oficina de trabalho 1 SEPLAN-FUPAM:

Técnicos da PMC apresentam os motivos que levam à necessidade de revisar a LUOS vigente.

Diagnósticos Preliminares

Oficina de Trabalho 2 - SEPLAN- FUPAM:

Equipe FUPAM apresenta: atualização conceitual das categorias de Uso e Ocupação

Definição de Objetos de Projeto (caracterização dos problemas e identificação de territórios)

Oficina de Trabalho 3 - SEPLAN-FUPAM:

Discriminação Provisória e Preliminar de Objetos de uma Política Urbana

P2-A Preliminar – Diagnóstico Preliminar

P2-A Consolidado – Diagnóstico Preliminar

conforme cronograma no item 4

Produto da Etapa 2: P2-B – Prospecção de Dados

Neste produto serão prospectadas e sistematizadas as informações junto a

órgãos públicos, universidades, instituições e agentes locais. Os dados e

informações serão complementados em outros órgãos e outras fontes,

quando necessário. As camadas referentes aos mapeamentos serão

entregues no formato shapefile (.shp), nas coordenadas UTM, Datum SIRGAS

2000, com o respectivo banco de dados (PostgreSQL/POSTGIS) e sempre que

possível no recorte/leitura por UTB.

O sistema de informação a ser utilizado será o ArcGis 10.2.2. Esse sistema é

capaz de produzir ou utilizar arquivos de dados compatíveis com,

praticamente, todos os sistemas de informação georreferenciada (SIGs)

existentes no mercado (de licença paga ou gratuitos, como é o caso do

PostgreSQL/POSTGIS), pois oferece condições para tratamento e análise dos

dados com os mesmos parâmetros técnicos e cartográficos desses principais

SIGs. Portanto, o ArcGis permitirá o desenvolvimento de complexos sistemas

de informações geográficas e a produção de cartografia temática digital e

impressa, em diferentes níveis e escalas de análise, quando for o caso. Os

arquivos resultantes da produção cartográfica, quando se tratar daqueles

formados por bases georreferenciadas digitais, serão organizados e

disponibilizados em formato shapefile (.shp), sendo o datum de referência e o

sistema de coordenadas planas a ser utilizado o de 'UTM 23 Sul Sirgas 2000',

parâmetro compatível com as novas orientações do IBGE para coleta e

organização sistematizadas de dados espaciais, obrigatório a partir de 2015

para todo o território brasileiro.

A definição de temas e assuntos está condicionada à disponibilidade de

dados a serem fornecidos pelas secretarias municipais e instituições

pertinentes e acessíveis em tempo hábil da execução do contrato.

Seguem abaixo as categorias de análise territorial e os respectivos temas a

elas relacionados:

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P1 Atualização e Adequação da Regulamentação Urbanística de Campinas Plano de Trabalho

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A. Configuração Territorial

Hidrografia e mananciais

Levantamento planialtimétrico

Usos do solo

Imóveis ociosos (lotes vazios acima de 1000m2 e edifícios sem uso)

Patrimônio ambiental (unidades de conservação existentes no município, segundo o SNUC, e eventuais outras formas de unidade de conservação)

Sistema de parques urbanos

Sistema de praças e demais espaços públicos destinados ao convívio, lazer e esportes

Patrimônio material

Estrutura fundiária urbana

Loteamentos existentes

Loteamentos aprovados e/ou em processo de aprovação grandes empreendimentos existentes e aprovados na SEMURB

B. Redes a partir de dados da EMDEC/SETRANSP:

Sistema Rodoviário

Sistema Viário (com hierarquia e tipos das vias) Corredores de ônibus

Sistema Ferroviário

Dados da pesquisa OD intramunicipal e intermunicipal a partir de dados da Secretaria de Infraestrutura:

Sistema elétrico

Sistema de Saneamento Ambiental (água, esgoto, drenagem, tratamento de resíduos sólidos)

Fibra ótica e redes de dados – instaladas e previstas

C. Caracterização Populacional

População total urbana e rural

Densidade populacional

Gênero e idade

Rendimentos

Mortalidade

Dados da pesquisa OD intramunicipal e intermunicipal

D. Caracterização dos domicílios a partir de dados do Censo ou adoção da classificação de domicílios da SM Finanças, ou ainda dados dos estudos sobre vulnerabilidade social do NEPO/ Unicamp)

Pessoas por domicílio

Domicílios particulares

Domicílios coletivos

Favelas

Domicílios com banheiros

Domicílios com rede de água e esgoto

Eletrodomésticos, computadores, televisões e telefones por domicílio

E. Equipamentos e serviços de interesse coletivo (existentes e previstos) a partir de dados das Secretarias dos temas relacionados:

Unidades básicas de Saúde, policlínicas, unidades de referencia (atenção psicossocial, ao idoso ao trabalhador etc), hospitais públicos e privados

Escolas públicas: municipais, estaduais e federais

Escolas privadas de ensino infantil, médio e fundamental de grande porte

Escolas de Ensino Superior (faculdades isoladas e universidades)

Centros de Referência em Assistência Social (CRAS)

Shopping centers e centros comerciais de alcance municipal

Centros culturais, teatros e cinemas

Terminais de transporte

Segurança Pública

Aeroportos

F. Caracterização econômica a partir de dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico:

Localização das indústrias

Tipologia do comércio

Tipologia dos serviços (terciário)

Setor informacional e comunicacional (quaternário)

Arrecadação de IPTU por unidade pagadora (incluir isentos)

Arrecadação de ISS por estabelecimentos de serviços

Atividades econômicas rurais

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G. Estudo das regionalizações do território municipal

Zoneamento vigente

UTBs

Macrozonas

Mapeamento do Plano Diretor e dos planos locais

Mapeamento das regiões do OP - Orçamento Participativo

Regionalizações setoriais (Saúde, Educação, Segurança Pública, Meio Ambiente)

No quadro abaixo são apresentadas as atividades e produtos desta etapa:

Quadro 3 – atividades e produtos da etapa 2 – P2-B

Reunião com Secretário da SEPLAN – PMC e reuniões técnicas

Banco de dados georeferencidado (BD) - elaboração de banco de dados e desenvolvimento de sistemas de informação geográfica (coleta, desenvolvimento e sistematização de bancos de dados, incluindo a etapa de georeferenciamento) e demonstração da cartografia temática digital a ser elaborada como ferramenta essencial das análises territoriais e definição das respectivas estratégias.

Oficinas para capacitação teórico-metodológica e técnica dos funcionários da SEPLAN da Prefeitura Municipal de Campinas

Levantamento dos elementos integrantes da caracterização territorial (geomorfologia, legislação e instruções públicas, infraestrutura e tipologias, programas existentes, condição socioeconômica.

Alimentação do sistema de Banco de Dados sobre as dinâmicas territoriais do território campineiro

Oficinas com técnicos da SEPLAN: questões técnicas de elaboração cartográfica

Elaboração dos cartogramas (produção cartográfica) de análise territorial

P2-B preliminar - Sistematização das informações levantadas (banco de dados) e relatório analítico a partir de correlações estabelecidas entre os dados prospectados

Reunião Técnica sobre os resultados das análises territoriais com a SEPLAN

Avaliação da reunião técnica e consolidação preliminar do P2-B

P2-B consolidado - Sistematização das informações levantadas (Sistema de Banco de Dados) e relatório analítico

conforme cronograma no item 4

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3.3. ETAPA 3 – Análises e Diagnósticos Técnico e

Comunitário

Estão previstos, para esta etapa, dois conjuntos de atividades. Um refere-se,

especificamente, à análise e ao Diagnóstico Técnico e o outro, à análise e ao

Diagnóstico Comunitário, conforme segue:

3.3.1 Diagnóstico Técnico

Serão realizadas análises da configuração urbana atual da cidade para

evidenciar, problematizar e elaborar cenários de desenvolvimento,

considerando, inclusive, estudos já realizados como, por exemplo, os da

AGEMCAMP, do IE UNICAMP, entre outros. Da mesma forma, serão

identificados os vetores de expansão territorial considerando sua estrutura

física (infraestruturas viárias, de transporte, de saneamento, abastecimento,

esgoto e tratamento de água, equipamentos públicos, tipologias

construtivas, situação fundiária) e socioeconômica (distribuição espacial da

população, da densidade, das atividades produtivas e do emprego). Em

particular, serão detalhadas as informações territoriais de forma a identificar

e classificar: imóveis não utilizados ou subutilizados (glebas vagas) existentes

no perímetro urbano; áreas com potencial de adensamento com relação ao

sistema viário e de transporte e a capacidade de suporte da infraestrutura,

áreas já saturadas e áreas com restrições ambientais para o adensamento, de

forma subsidiar a etapa de proposição.

Concorrem para a complementação deste diagnóstico, as seguintes ações:

Identificar, mapear e avaliar os impactos dos principais ativos urbanos

de Campinas, a exemplo de Viracopos, Unicamp, atividades intensivas

em C&T, complexo de atendimento médico e de serviços

especializados, bem como outros possíveis agentes ou fatores

relevantes da dinâmica econômica da Região Metropolitana de

Campinas, identificados pelo trabalho de prospecção de dados (Etapa

2);

Analisar a legislação urbanística, acentuando superposições e/ou

divergências;

Analisar as potencialidades e conflitos da legislação de uso e

ocupação do solo em cada região da cidade (incorporando, para tal, a

análise e diagnóstico comunitário, descrita a seguir).

3.3.2 Análise e Diagnóstico Comunitário

Nesta etapa será definida uma metodologia de análise e diagnóstico

comunitário (valendo-se dos instrumentos tradicionalmente aplicados para a

comunicação e interação com a comunidade, como, entrevistas,

questionários, pesquisa amostral, oficinas e reuniões de fomento à

participação) a fim de evidenciar, analisar e problematizar a configuração

atual da cidade e captar as expectativas dos atores relevantes. Para tal, será

preciso eleger e organizar os agentes relevantes (grupos organizados da

sociedade civil: organizações não governamentais, entidades de classe,

entidades empresariais, associação de moradores, sindicatos, associações

comerciais) já integrantes do Sistema de Participação Municipal existente,

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conforme já citado na metodologia. Concorrem para a complementação

deste diagnóstico, as seguintes ações:

divulgar, preparar, produzir e registrar as atividades realizadas;

sistematizar os resultados.

Produtos da Etapa 3: P3-A e P3-B

P3–A: Análise e diagnóstico técnico

Relatório contendo análise e diagnóstico técnico, explicitando seu conteúdo

através de textos, mapas, gráficos, tabelas e ilustrações.

P3–B: Análise e diagnóstico comunitário

Relatório contendo análise e diagnóstico comunitário, explicitando seu

conteúdo através de textos, mapas, gráficos, tabelas e ilustrações, bem como

os resultados e sugestões relevantes das reuniões com a população e/ou

segmentos representativos da sociedade civil.

Detalhamento do Conteúdo e dos procedimentos metodológicos para a

realização da ETAPA 3 – P3-A (Análise e Diagnóstico Técnico)

A. Breve análise da inserção regional

Discriminação de questões globais e metropolitanas da RMC e seus

impactos na dinâmica territorial do Município de Campinas.

B. Análise do uso do território municipal

Caracterização dos complexos territoriais, da desigualdade

socioespacial, dos vetores de expansão urbana, do potencial de

adensamento, da saturação urbana, das restrições ambientais e dos

recursos urbanísticos.

C. Análise da legislação vigente e das formas de ocupação

A análise será realizada por meio da elaboração de quadro analítico

dos parâmetros definidos na legislação urbanística – mapeando

conflitos, superposições, divergências, lacunas e potencialidades.

Estes quadros contarão com esquemas gráficos e fotográficos das

zonas de uso e tipologias de ocupação, bem como redação explicativa

auxiliar.

D. Análise do sistema municipal de espaços livres, recursos urbanísticos

e do patrimônio cultural

O sistema de espaços livres, os recursos urbanísticos e o patrimônio

cultural são compreendidos também como elementos estruturadores

do desenvolvimento da cidade, ao lado de elementos estruturadores

já consagrados como a rede hídrica, os sistemas de transporte, as

redes de infraestrutura, as centralidades, os corredores comerciais,

etc.

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A análise será realizada a partir de pressupostos teórico-conceituais a

respeito do sistema de espaços livres, dos recursos urbanísticos e do

patrimônio cultural, este último à luz do debate sobre a paisagem cultural

que pressupõe uma visão sistêmica e de conjunto do patrimônio, superando

as fragmentações ora praticadas nas categorias patrimônio material, imaterial

e natural (vide item 6 – Glossário). A sistematização da análise contará com a

elaboração de quadros analíticos, mapas, esquemas gráficos e fotográficos,

visando revelar o potencial transformador da qualidade dos espaços públicos

e de interesse cultural.

No quadro abaixo são apresentadas as atividades e produtos desta etapa:

Quadro 4 – atividades e produtos da etapa 3 – P3-A

Reuniões com equipes técnicas da PMC e equipe gestora

Breve análise da inserção regional

Análise do uso do território municipal

Análise da legislação vigente e das formas de ocupação

Análise do sistema municipal de espaços livres, dos recursos urbanísticos e do patrimônio cultural

P3-A preliminar - Relatório preliminar contendo a análise e o diagnóstico técnico

Reunião técnica sobre os resultados do P3-A preliminar com a SEPLAN

Avaliação do seminário e consolidação do P3-A

P3-A consolidado - Relatório contendo análise e diagnóstico técnico

conforme cronograma no item 4

Detalhamento do Conteúdo e dos procedimentos metodológicos para a

realização da ETAPA 3 – P3-B

Sistema de Participação Social e Setorial

Propõe-se iniciar a etapa reconhecendo a conceituação contemporânea de

participação social para construção de legislação participativa referenciados

na PNPS - Política Nacional de Participação Social e PNDU - Politica Nacional

de Desenvolvimento Urbano e experiências.

Instâncias de Interlocução

Conforme já indicado no item 2 – Metodologia do presente Plano, dois

momentos de participação são estruturais para a realização de todo o

trabalho. Respectivamente, para cada momento, haverá a formação de duas

instâncias para o debate participativo da revisão da Legislação Urbanística

em tela: a CGP – Comissão Geral Participativa e os CTPs – Comitês Territoriais

Participativos.

As etapas do processo de participação estão descritas igualmente no item 2 e

desenhadas no fluxograma correspondente.

Durante a Etapa 2, 3 e 4 estão previstas as fases 1 (preparação) e 2

(sensibilização, escuta e capacitação), sendo a Fase 2A relativa a participação

direta e a 2B a participação representativa (CGP).

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No quadro abaixo são apresentadas as atividades e produtos desta etapa:

Quadro 5 – atividades e produtos da etapa 3 - P3-B

Formação da Comissão Geral Participativa - CGP (atribuição da SEPLAN)

Fase 1 - preparação: levantamentos

2 reuniões preparatórias com a equipe SEPLAN para definição de conteúdos e métodos a serem utilizados nas Fase 2 da participação ( sensibilização e escuta)

Fase 2A - capacitação, sensibilização e escuta: direta - enquete digital (2 meses no ar) dados a serem sistematizados no final de setembro e apresentados no retorno da escuta a CGP, conforme cronograma ao final.

Fase 2B - capacitação, sensibilização e escuta - representativa: CGP - 2 reuniões de sensibilização e escuta (R1 e R2 - 4 horas: uma de apresentação e escuta e outra com os primeiros retornos da escuta); 2 oficinas de capacitação (C1 e C2 - 4 horas cada);

Sistematização dos resultados das atividades de comunicação e de consultas públicas

P3-B preliminar - Relatório contendo análise e diagnóstico comunitário

Reunião técnica sobre os resultados do diagnóstico comunitária com a SEPLAN

Avaliação do seminário e consolidação preliminar do P3-B

P3-B consolidado - Relatório contendo análise e diagnóstico comunitário

conforme cronograma no item 4

3.4 ETAPA 4 – Estudo dos Instrumentos

Urbanísticos

Serão realizados estudos e avaliações dos Instrumentos Urbanísticos vigentes

e inovadores.

A discussão acerca da implementação dos instrumentos previstos no

Estatuto da Cidade deverá apresentar algumas experiências pré-selecionadas

na implementação de Operações Urbanas, e aos instrumentos da Outorga

Onerosa, ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social); Zonas Especiais de

Preservação Cultural e EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança), entre outros.

A avaliação deverá ter como parâmetros os avanços em relação ao acesso

a terra urbanizada para habitação popular, o sucesso na requalificação de

áreas degradadas, a ampliação e qualificação de espaços públicos, a

otimização da infraestrutura existente, bem como a recuperação da

valorização fundiária advinda de investimentos públicos.

Produtos da Etapa 4: P4 – Estudo dos Instrumentos Urbanísticos

Relatório contendo os resultados dos estudos sobre os instrumentos

urbanísticos, explicitando seu conteúdo através de textos, mapas, gráficos,

tabelas e ilustrações.

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No quadro abaixo são apresentadas as atividades e produtos desta etapa:

Quadro 6 – atividades e produtos da etapa 4 – P4

Reunião com equipe técnica da PMC para definição de metodologia e estratégias de trabalho, a forma de apresentação dos produtos e produtos intermediários e os seminários temáticos,

Sistematização e avaliação dos instrumentos urbanísticos previstos no Estatuto da Cidade e no Plano Diretor Municipal;

Reunião com a equipe da SEPLAN para a avaliação da aplicabilidade dos instrumentos urbanísticos já implementados no Município;

Levantamento de experiências pré-selecionadas na implementação de instrumentos urbanísticos tais como Operações Urbanas, Outorga Onerosa, Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS, Zonas Especiais de Preservação Cultural e Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV;

Oficinas Temáticas com a equipe da SEPLAN sobre instrumentos passíveis de serem implantados no município

Desenvolvimento de propostas de aplicação dos instrumentos com potencial uso no município;

Reunião com a equipe da SEPLAN para discussão e avaliação e avaliação das propostas

P4 preliminar - Relatório de Estudos dos Instrumentos Urbanísticos

Reunião de avaliação do P4 preliminar

Consolidação do P4, a partir da avaliação realizada

P4 consolidado - Relatório de Estudos dos Instrumentos Urbanísticos

conforme cronograma no item 4

3.5 ETAPA 5 - Definição da proposta de

estruturação territorial do município e das bases para

regulamentação do uso do solo

As atividades se dividem em elaboração, apresentação e debate de

propostas. A elaboração das propostas deverá buscar a reestruturação

territorial do município pautada no sistema de transporte coletivo de alta e

média capacidade, tanto os existentes como os previstos, com a indução de

novas dinâmicas urbanas, através de estratégias que contemplem novos

parâmetros construtivos que confiram qualidade urbanística, multiplicidade

de usos, densidades ambientalmente adequadas e economicamente viáveis,

valorização dos espaços públicos e incentivos à preservação do patrimônio

histórico e ambiental.

Elaboração das propostas:

Estratégias para reestruturação territorial do município;

Apresentação das bases para a regulação do uso do solo,

contemplando os seguintes aspectos: impactos urbanos, potencial de

adensamento por região da cidade, parâmetros de incomodidade,

relação com a rede viária estrutural, o sistema de transporte e a

capacidade de suporte da infraestrutura;

Indicação de áreas para desenvolvimento de projetos estruturantes e

estratégicos para consolidação do desenho da cidade que se deseja

para o futuro próximo, com orientações para o seu desenvolvimento

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urbano, incluindo definições de requalificação, de adensamento, de

volumetria, de mescla de usos, de qualidade de espaços públicos,

entre outros.

Apresentação e Debates:

Validar as propostas e definir, em conjunto com a SEPLAN, a

metodologia para apresentação e debates com as duas instâncias

participativas previstas (Geral e Territorial);

Divulgar, preparar, produzir e registrar as reuniões técnicas, setoriais,

com os conselhos e a população em geral (consulta pública), bem

como produzir extrato das discussões ocorridas;

Elaborar material adequado para a realização de reuniões técnicas,

oficinas e consultas públicas;

Realizar reuniões com a equipe técnica da PMC;

Assessorar a realização de reuniões e debates com as duas instâncias

participativas previstas (Geral e Territorial);

Assessorar a realização de consulta pública;

Sistematizar os resultados.

Produtos da Etapa 5: P5-A e P5-B

P5 – A: Proposta de estruturação territorial do município e das bases para

regulamentação do uso do solo

Relatório contendo as propostas elaboradas explicitando seu conteúdo

através de textos, mapas, gráficos, tabelas e ilustrações, bem como os

resultados e sugestões relevantes das reuniões técnicas e das previstas no

processo participativo (Fase 3 e 4, já descritas). Apresentação de aspectos

relevantes das propostas em forma de maquete eletrônica, esquemas

gráficos e fotográficos e/ou outros meios que garantam seu perfeito

entendimento.

P5–B: Sistematização dos Resultados das Consultas Públicas

Relatório de sistematização dos resultados das consultas públicas e registro

do processo de participação social.

Detalhamento do conteúdo:

P5–A: Proposta de estruturação territorial do município e das bases para

regulamentação do uso do solo

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No quadro abaixo são apresentadas as atividades e produtos desta etapa:

Quadro 7 – atividades e produtos da etapa 5 – P5-A

Reuniões com Secretário e equipe técnica da SEPLAN;

Definição de recortes territoriais estratégicos, pré-nomeados como Unidades Territoriais de Projeto (UTPs);

Seleção dos cartogramas de análise territorial, elaborados na Etapa 2, para instrumentar a proposta de reestruturação territorial.

Estratégias para reestruturação territorial do município, considerando a sua inserção regional e os diagnósticos técnicos e comunitários (Produtos 3A e 3B, Fase 2);

Processo Participativo - FASE 3 (elementos preliminares):

Reuniões para debater os princípios, os objetivos e as diretrizes do projeto de lei: uma reunião com a CGP e uma para cada UTP.

Estratégias para requalificação urbanística das formas de ocupação: novos parâmetros urbanísticos e tipológicos para os usos e as ocupações do solo urbano;

Estratégias para o incremento da qualidade dos espaços públicos e de interesse cultural: novos parâmetros urbanísticos, paisagísticos, ambientais e culturais.

Processo Participativo - FASE 4 (texto-base em debate):

Reuniões para debater o conteúdo da lei, a partir de um texto com linguagem acessível: uma reunião com a CGP e uma para cada UTP.

P5-A preliminar - Relatório técnico sobre o uso do território e estratégias territoriais que fundamentem a elaboração de uma Política Urbana, do Plano Diretor e da Lei de Uso e Ocupação do Solo do município de Campinas.

Reunião Técnica para avaliação do P5-A preliminar com a SEPLAN.

Avaliação da reunião e consolidação do P5-A

Apresentação do P5-A consolidado

conforme cronograma no item 4

P5–B: Sistematização dos Resultados das Consultas Públicas

Relatório de consolidação no qual documenta e sistematiza o processo das

consultas públicas desta etapa, previstas nas Fases 3 e 4 do processo

participativo P5-A.

No quadro abaixo são apresentadas as atividades e produtos desta etapa:

Quadro 8 – atividades e produtos da etapa 5 – P5-B

Oficinas teórico-conceituais/metodológicas com equipe técnica da SEPLAN para definir procedimentos e meios para realizar as Fases 3 e 4 do processo participativo.

Formação dos Comitês Territoriais Participativos (SEPLAN), iniciados a partir da entrega da Etapa 3

Preparação de material técnico para reuniões

Registro da FASE 3 do Processo Participativo - elementos preliminares (princípios, objetivos e diretrizes).

Reuniões de debate (uma com a CGP e uma em cada UTP)

Registro da FASE 4 do Processo Participativo - texto-base em debate (conteúdo da lei em linguagem acessível)

Reuniões de debate (uma com a CGP e uma em cada UTP)

P5-B preliminar - Relatório com a sistematização das consultas públicas e da participação social realizadas nas Fases 3 e 4 desta Etapa.

Reunião Técnica para avaliação do P5-B preliminar com a SEPLAN.

Avaliação da reunião e consolidação do P5-B preliminar

Apresentação do P5-B consolidado

conforme cronograma no item 4

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3.6 ETAPA 6 – Proposta de regulamentação da

legislação para subsidiar a elaboração do projeto de lei

(LUOS)

Nesta etapa serão desenvolvidas as atividades voltadas à elaboração e

discussão de propostas, como segue.

Elaboração de Propostas:

de regulamentação dos instrumentos urbanísticos definidos na etapa

anterior e de suas áreas de incidência;

de nova legislação para o atendimento dos objetivos definidos nas

etapas anteriores, com indicação dos parâmetros de uso e ocupação

do solo e simulações de sua aplicação.

Discussão das Propostas: Discussão e validação das propostas acima com a

equipe técnica da PMC.

Produtos da Etapa 6: P6-A e P6-B

P6 – A: Propostas para regulamentação dos instrumentos urbanísticos e os

parâmetros de uso e ocupação do solo de Campinas

Trata-se da Minuta da Proposta de Lei de Uso e Ocupação do Solo do

Município de Campinas, elaborada a partir do conteúdo do produto final da

Etapa 5.

P6–B: Subsídios para a elaboração do Projeto de Lei do Novo Plano Diretor

de Campinas

Relatório Técnico com os resultados e conclusões do Trabalho que se

referem aos subsídios à revisão do Plano Diretor do Município.

No quadro abaixo são apresentadas as atividades e produtos desta etapa:

Quadro 9 – atividades e produtos da etapa 6 – P6-A

Reuniões com equipe técnica e equipe gestorada SEPLAN - PMC

Estabelecimento de novos parâmetros de uso e ocupação do solo, com simulações de sua aplicação

Estabelecimento de parâmetros para regulamentação de instrumentos urbanísticos

P6-A preliminar - relatório contendo as propostas de regulamentação dos instrumentos urbanísticos e os parâmetros de uso e ocupação do solo

Seminário sobre as propostas de regulamentação dos instrumentos urbanísticos e os parâmetros de uso e ocupação do solo com a SEPLAN;

Avaliação do seminário e consolidação preliminar do P6-A

P6-A consolidado – Minuta da LUOS

conforme cronograma no item 4

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No quadro abaixo são apresentadas as atividades e produtos desta etapa:

Quadro 10 – atividades e produtos da etapa 6 – P6-B

Elaboração de conjunto técnico de princípios, objetivos, estratégias e diretrizes gerais e específicas

Seminário para apresentação das propostas de subsídio à revisão do PD contidas na Etapa 5 - P05.

P6-B preliminar – relatório com subsídios para revisão do PD

Avaliação e consolidação preliminar do P6-B

P6-B consolidado – Subsídios para Revisão do PD

Seminário final para compartilhamento de conhecimento com a sociedade "A Cidade que queremos - possibilidades e futuro" - preparação, divulgação e realização a cargo da PMC, a partir do conteúdo gerado exposto nos produtos aprovados como consolidados

conforme cronograma no item 4

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4. Cronograma – Prazos para a execução dos serviços

Cronograma geral das etapas

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Cronograma detalhado das etapas de 1 a 6

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5. Fontes de Pesquisa e Referências Bibliográficas

Principais

Fontes de Pesquisa

IBGE; AGEMCAMP; IE UNICAMP; Banco de Teses da PUCC, USP e UNICAMP;

Banco de Dados da PMC. SOUZA, Maria Adélia (pesquisa sobre Campinas).

Pesquisas de campo.

Referências Bibliográficas Principais

ANGÉLIL. M. & HEHL, R. Building Brazil! The Practive Urban Renewal of Informal Settlements. Berlin: Ruby Press, 2011.

BADARÓ, Ricardo. O Plano de Melhoramentos Urbanos de Campinas, 1934-1962. (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo). FAU PUC-Campinas: 1987.

BEGERES BISNETO, Victor. FORMAÇÃO TERRITORIAL E PLANEJAMENTO URBANO. Por um uso mais solidário do território de Campinas. SP. Dissertação de Mestrado defendida junto ao Programa de Geografia Humana da USP, sob a orientação da Profa. Dra. Maria Adélia de Souza. São Paulo, 2009.

BERTIN, Jacques. (2000) A Neográfica. Traduzido por Jayme Antonio Cardoso (UFPR), julho/2000. Disponível em: www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/neografica.doc

BERTIN, Jacques. Semiologie graphique: les diagrames, lês, réseaux, les cartes (1973). Gauthier-Villars, Paris.

_____.Voir ou Lire (1988), in Cartes et figures de la Terre, Centre George Pompidou, Paris, 1980 in Textos selecionados, São Paulo, AGB.

BROSSEAU, MARC (1989). Régions et Régionalisation dans les Manuels de Géographie: L'exemple de L'outaouais, 1804-1957. Cahiers de Géographie du Québec. Vol. 33, no 89, septembre 1989, 179-196.

BRUNET, Roger (1990). Visions de l’espace. In BRUNET, Roger; DOLFFUS, Olivier. Mondes Nouveaux. Paris: Belin/Reclus, 1990 (Coleção Géographie Universelle). P. 14-30.

BRUNO F.G.; DENALDI, Rosana. Parcelamento, edificação e utilização compulsórios: um instrumento (ainda) em construção. Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, v. 16, p. 34-49, 2009.

CAMPINAS (Prefeitura); SETRANSP/EMDEC (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas). Plano Municipal de Mobilidades. Campinas: SEHAB, 2014 (em andamento).

CAMPINAS (Prefeitura); SEHAB (Secretaria Municipal de Habitação). Histórico da Região – Entorno do Aeroporto Internacional de Viracopos. Campinas: SEHAB, 2013.

CAMPINAS (Prefeitura); SVMADS (Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável). Caracterização Ambiental da Macrozona 7. Campinas: SEHAB, 2014.

CAMPINAS (Prefeitura); SEHAB (Secretaria Municipal de Habitação). Plano Municipal de Habitação. Campinas: SEHAB, 2011.

CAMPINAS (Prefeitura). Plano Diretor Municipal (LC 15). Campinas, 2006.

CAMPINAS (Prefeitura). Lei de Uso e Ocupação do Solo (Lei 6.031). Campinas, 1988.

CAMPINAS/SP. Congresso da cidade: Campinas mais humana. Texto base do Congresso da Cidade de Campinas, 1. Prefeitura Municiapal de Campinas, dez. 2003. 101p.

CAMPINAS/SP. Economia Campinas e região : sumário de dados. Prefeitura Municipal de Campinas/Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, 1999. 145p.

CAMPINAS/SP. Governo democrático e popular. Prefeitura Municipal/Governo Democrático e Popular, 2004. 225p.

CAMPINAS/SP. História do urbanismo. In: Oculum Ensaios: revista de arquitetura e urbanismo. Campinas: PUC/FAU, n.2, jan, 2002. 159p.

CAMPINAS/SP. MARTINS, José Pedro Soares. Campinas, vocação solidária. 2.ed. Campinas: FEAC, 2004. 135p.

CAMPINAS/SP: Plano diretor: 1995. Prefeitura Municipal, 1995. 303p.

CAMPINAS/ SP: Plano diretor participativo 2006. Prefeitura municipal de campinas, 2006. 146p. Cópia xerografada encadernada em espiral, v. 1.

CAMPINAS/SP: Plano diretor participativo 2006. Prefeitura municipal de campinas, 2006. 146p. Cópia xerografada encadernada em espiral, v. 2. 305p.

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P1 Atualização e Adequação da Regulamentação Urbanística de Campinas Plano de Trabalho

32

CAMPINAS/SP: Plano diretor participativo 2006. Prefeitura Municipal de campinas, 2006. 146p. Cópia xerografada encadernada em espiral, v. 3. 305p.

CAMPINAS/SP: Plano local de gestão urbana da região do Campo Grande. Campinas: Prefeitura Municipal/. Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, mai. 2000. . 135p. + anexos.

CAMPINAS/SP: Plano local de gestão urbana : região do Campo Grande. Campinas: Prefeitura Municipal/. Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, nov. 1996. 265p. + anexos+ mapas.

CAMPINAS/SP: Plano local de gestão urbana de Barão Geraldo. Campinas. Prefeitura Municipal/Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, 1996. 117p. + anexos.

CAMPINAS/SP. População Campinas e região: sumário de dados. Prefeitura Municipal de Campinas/Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, 1998. 119p.

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6. Glossário

TERRITÓRIO USADO: categoria social (econômica, política e cultural) de

análise, expressa pelas cartografias que representam a natureza e condições

de vida das pessoas (da sociedade), de funcionamento de todas instituições,

empresas e organizações, pelas condições que tem de uso do território. “O

território usado visto como uma totalidade é um campo privilegiado para a

análise na medida em que, de um lado, revela a estrutura global da

sociedade e, de outro lado, a própria complexidade do seu uso.”(SANTOS,

2007 (2000 p. 64).

CONFIGURAÇÃO TERRITORIAL: é o território mais o conjunto de objetos

existentes sobre ele, objetos naturais ou objetos artificiais que a definem.

COMPLEXOS TERRITORIAIS: são subespaços urbanos, metropolitanos,

complexos, capazes de se constituírem em instrumentos que viabilizem

estratégias territoriais definidas como respostas ao enfrentamento das

desigualdades socioespaciais.

DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS: são expressões das desigualdades

existentes na sociedade, social e territorialmente verificáveis.

LOCALIDADES: são as cidades, materialidades visíveis e identificáveis nas

paisagens. Podem ser identificadas por coordenadas geográficas.

PAISAGEM CULTURAL: O conceito de paisagem cultural, sistematizado na

Recomendação R(95)9 do Conselho de Ministros da Europa (1995), congrega os

vários aspectos e abordagens correntes no campo da preservação do patrimônio

cultural, considerando sua interdisciplinariedade e a necessidade de superação da

fragmentação ainda praticada. Partindo-se de uma concepção mais alargada e

integradora entre a ação do homem e a natureza e entre os patrimônios material e

imaterial, adotar a paisagem como patrimônio admite o constante movimento e as

relações inseparáveis, interdisciplinares e complementares entre conceitos e

abordagens de diversas áreas, e suas correspondências no meio físico, seja nos

objetos móveis, na edificação ou no território – urbano, rural ou natural. Pressupõe

a ação integrada do planejamento e gestão territoriais com as políticas ambientais e

sociais, sobretudo em suas dimensões culturais e econômicas. Busca conjugar a

política de preservação ao processo dinâmico de desenvolvimento das cidades, o

que implica necessariamente em não impedir as mudanças, mas em direcioná-las a

favor dos patrimônios e, portanto, trabalhar na perspectiva do desenvolvimento

sustentável. (FIGUEIREDO, 2014a).

SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES: todo os espaços não construídos na cidade,

sejam eles, públicos ou privados.

RECURSOS URBANÍSTICOS: tudo que seja considerado um recurso do meio

urbano, seja natural ou artificial: redes de infraestrutura urbana e sistema

viário, rede de serviços e equipamentos de uso público ou coletivos, espaços

públicos, qualidade da dimensão urbana da arquitetura (patrimônio cultural

e valor de paisagem), recursos naturais e ambientais, qualidade da paisagem

urbana, etc.

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7. Observações

O processo participativo contemplado nas atividades programadas neste

Plano de Trabalho são considerados alimentadores constantes da revisão dos

diagnósticos e dos objetos de projeto.

7.1. Forma de apresentação dos produtos

Todos os documentos dos projetos serão emitidos em caráter preliminar em

01 (uma) única via para análise e comentários da equipe técnica da

contratante.

Nesta serão anotados os comentários, observações ou a aprovação para a

emissão da revisão final. Após essa etapa, serão atendidos os comentários e

observações e providenciada nova emissão preliminar ou emissão definitiva.

Quando desta nova emissão preliminar, será devolvida a cópia anteriormente

comentada para confrontação ao solicitado.

Os relatórios, além de dados, informações e textos explicativos, deverão

conter: gráficos, fotos, mapas ou ilustrações. As camadas referentes aos

mapeamentos deverão ser entregues no formato shapefile (shp), nas

coordenadas UTM, Datum SIRGAS 2000, com o respectivo banco de dados

(PostgreSQL/POSTGIS), os projetos e desenhos técnicos em extensão pdf e

dwg (Autocad, versão 2006), os textos em extensão doc e pdf e as tabelas em

extensão xls e pdf gravados em CD.

O padrão de carimbo, títulos e padronização da numeração dos documentos

dos projetos já foram acordados com a Contratante.

Os produtos serão apresentados à Prefeitura, em exemplar impresso e em

meio magnético.

Para a emissão do projeto final e conclusão dos trabalhos serão reunidos

todos os documentos gerados em sua versão final, na forma de desenhos e

relatórios que integram os projetos, acompanhados de índice de

documentos. Serão entregues 2 (duas) vias impressas do projeto completo.

7.2. Descrição dos documentos a serem elaborados

Os desenhos dos projetos serão desenvolvidos em sistema CAD (Computer

Aided Design) compatível com a versão 2006 e apresentados em formato A1,

A2 ou A3, padrão ABNT.

Serão utilizadas escalas adequadas a serem definidas posteriormente pela

contratante, sendo que outros formatos poderão ser aceitos para desenhos

específicos, desde que previamente acordado. Os Relatórios serão

desenvolvidos em Programa Microsoft Word e apresentados em formato A4.

Fornecimento dos mapas: duas vias plotadas em papel sulfite e uma cópia

em arquivo digital gravada em CD ou DVD, com extensão em DWG, PLT e

PDF;

Fornecimento dos relatórios: duas vias em papel sulfite encadernadas e

uma cópia em arquivo digital gravada em CD ou DVD.

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7.3. Serviços fora do escopo

O escopo de serviços dessa proposta não contempla as seguintes atividades:

Confecção e impressão de banner e materiais informativos para

apresentações;

Audiências públicas;

Verificação de documentos em cartórios;

Processos e documentos para retificação de matriculas, desdobros e/ou

unificação de lotes;

Projetos e coordenação de processos de legalização imobiliária;

Qualquer forma de apresentação que não a prevista;

8. Equipes e Responsabilidades

8.1. Descrição da equipe técnica contratada - FUPAM

Os critérios que nortearam a seleção de profissionais designados para a

execução dos serviços previstos foi, além do atendimento aos requisitos

técnicos exigidos, privilegiar o conhecimento e a experiência de realização de

trabalhos e estudos sobre Campinas. A equipe trabalhará de forma contínua,

interdisciplinar e integrada na elaboração de todas as etapas e de todos os

produtos previstos: a formação do banco de dados, a elaboração de relatórios

críticos, de diagnósticos técnicos e comunitários e de propostas técnicas e de

minutas de projetos de lei.

Os profissionais da equipe técnica da FUPAM estão assim distribuídos:

02 (dois) Profissionais de nível superior com formação acadêmica em

arquitetura e urbanismo, em nível de pós-graduação e experiência

comprovada superior a 10 anos, na elaboração e revisão de plano diretor

e de lei de uso e ocupação do solo por meio de processo participativo:

Prof. Dr. Luis Antonio Jorge e Profª. Dra.Vanessa G. Bello Figueiredo;

01 (um) Profissional de nível superior com formação em arquitetura e

urbanismo e experiência em capacitação e processos participativos:

Arq. Urb. Renata Semin;

01 (um) Profissional de nível superior com graduação em direito e

experiência em elaboração e revisão de lei de plano diretor e de lei de

uso e ocupação do solo: em contratação;

Consultorias em áreas específicas ao objeto do contrato, com equipes

multidisciplinares:

Geografia Humana: Arq. Urb. Dra. Violêta Saldanha Kubrusly;

Cartografia: Geógrafo José Donizete Cazzolato;

Sistema de espaços livres– Prof. Dr. Eugenio Fernandes Queiroga;

Projetos urbanos: Prof. Gastão Santos Sales, Arq. Urb. Ingrid Schmidt

Ori, Prof. José Armenio de Brito Cruz, Arq. Urb. Julia Gouvêa, Arq. Urb.

Marlon Longo.

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O coordenador da equipe, Prof. Dr. Luís Antônio Jorge é formado em

arquitetura e urbanismo (PUCC, 1985), com mestrado (1993) e

doutorado (1999) pela FAU/USP, onde é professor e pesquisador do

Departamento de Projeto e do Programa de Pós-Graduação em

Arquitetura e Urbanismo.

A equipe alocada ao desenvolvimento dos serviços é formada por

profissionais de elevada e reconhecida experiência e legalmente

habilitados para exercer as funções discriminadas acima, conforme

curriculuns já apresentados;

De acordo com as demandas do plano de trabalho a Contratada poderá,

em comum acordo com a Contratante, pelo período que for necessário

alocar na sede da Contratante equipe técnica mínima.

8.2. Grupo Gestor da PMC - SEPLAN

Secretário Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano:

Economista Fernando Vaz Pupo

Secretário Adjunto: Advogado André Santos Paula

Diretora: Arquiteta e Urbanista Carolina Baracat do N. Lazinho

Arquiteta e Urbanista: Maria Conceição Silvério Pires

8.3. Equipe Técnica da PMC – SEPLAN

Arquiteta e Urbanista Maria Conceição S. Pires

Arquiteta e Urbanista Anita Mendes Aleixo Saran

Arquiteta e Urbanista Marilis Busto Tognoli

Arquiteta e Urbanista Paula A. L. De Angeli

Engenheira Civil Rafaella Ribeiro Violato

Estatística Raquel Cosimato

Tecnólogo Luis Fernando Leme Pettorino

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8.4. Responsabilidades

FUPAM

Executar todos os serviços descritos na presente proposta.

Cumprir os prazos estipulados na presente proposta, ficando imune a

eventuais atrasos relativos a atos da Contratante, bem como de

órgãos que realizem aprovações relativas ao Projeto;

Apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro

de ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) referente ao

projeto objeto deste Termo de Referência, em conformidade com a

Lei Vigente, devidamente expedida pelo CREA/SP ou CAU/SP,

respectivamente. Deverá apresentar também o coordenador ou

responsável técnico que deve responder pelos projetos;

Designar um responsável técnico devidamente habilitado, que será

denominado gestor do contrato, com poderes para adotar as

providências necessárias ao bom andamento dos trabalhos,

respeitando os limites estabelecidos em contrato, sendo que todas as

solicitações, envio de documentos e comunicações relativas a este

contrato acontecerão sempre por escrito, através dos respectivos

gestores.

SEPLAN

Nomear um representante para as avaliações técnicas e definições de

trabalhos;

A CONTRATANTE fornecerá à CONTRATADA todos os elementos e

informações necessárias ao processo de trabalho que forem de sua

competência, bem como garantirá a remuneração pelos serviços

prestados;

Informar a Contratada com antecedência quanto à necessidade de feitura

de termos aditivos quando a responsabilidade pelo atraso, acréscimo ou

supressão de trabalhos não for causado pela Contratada;

Fornecer os modelos de documentos e padrões a serem utilizados nas

apresentações e emissões dos produtos;

Efetuar os pagamentos no prazo estipulado em contrato.