87
Administração Central Avenida Itamarati, 160 Itacorubi Florianópolis – SC CEP 88034-900 Fone: 48 3231-5000 Fax: 48 3231-6530 Pregão Eletrônico nº 15/04845 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de Medidores. A Celesc Distribuição S.A., ADMINISTRAÇÃO CENTRAL, com sede na Av. Itamarati 160, CEP 88034-900 - FLORIANOPOLIS - SC, inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, torna público que realizará a licitação acima referenciada, do tipo Menor Preço. As propostas serão recebidas até às 9h00min do dia 15 de Dezembro de 2015. A abertura da Sessão Pública será realizada às 9h00min do dia 15 de Dezembro de 2015. A Sessão de Disputa de Preços terá início às 9h00min do dia 16 de Dezembro de 2015. Para acessar esta licitação no site www.licitacoes-e.com.br (Banco do Brasil), utilize o código ID nº 611254. Qualquer pedido de informação sobre a presente licitação deverá ser formulado, por escrito, ao pregoeiro, até 3 (três) dias úteis antes da data-limite para encaminhamento das propostas, pelo e-mail [email protected] . As proponentes poderão entrar em contato com o pregoeiro por meio dos telefones (48) e (48) 3231-6406 e 3231-6301 e e-mail mencionado acima. As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o edital, disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos e comunicados no site www.celesc.com.br - link Licitações > Compras e Contratações. Portanto, fica sob a inteira responsabilidade da interessada que retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das atualizações efetuadas pela Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento. Fazem parte deste Edital os seguintes documentos: Instruções à Proponente; Minuta de Declaração - Menor trabalhador; Minuta de Declaração - Inexistência de fatos impeditivos; Minuta de Contrato; Lista de Compras; Anexos. Florianópolis, 25 de Novembro de 2015. ISMAEL CARLOS DE AZEVEDO Pregoeiro

Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

Administração Central Avenida Itamarati, 160 Itacorubi Florianópolis – SC CEP 88034-900 Fone: 48 3231-5000 Fax: 48 3231-6530

Pregão Eletrônico nº 15/04845

OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de Medidores. A Celesc Distribuição S.A., ADMINISTRAÇÃO CENTRAL, com sede na Av. Itamarati 160, CEP 88034-900 - FLORIANOPOLIS - SC, inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, torna público que realizará a licitação acima referenciada, do tipo Menor Preço. As propostas serão recebidas até às 9h00min do dia 15 de Dezembro de 2015. A abertura da Sessão Pública será realizada às 9h00min do dia 15 de Dezembro de 2015. A Sessão de Disputa de Preços terá início às 9h00min do dia 16 de Dezembro de 2015. Para acessar esta licitação no site www.licitacoes-e.com.br (Banco do Brasil), utilize o código ID nº 611254. Qualquer pedido de informação sobre a presente licitação deverá ser formulado, por escrito, ao pregoeiro, até 3 (três) dias úteis antes da data-limite para encaminhamento das propostas, pelo e-mail [email protected]. As proponentes poderão entrar em contato com o pregoeiro por meio dos telefones (48) e (48) 3231-6406 e 3231-6301 e e-mail mencionado acima. As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o edital, disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos e comunicados no site www.celesc.com.br - link Licitações > Compras e Contratações. Portanto, fica sob a inteira responsabilidade da interessada que retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das atualizações efetuadas pela Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento. Fazem parte deste Edital os seguintes documentos: Instruções à Proponente; Minuta de Declaração - Menor trabalhador; Minuta de Declaração - Inexistência de fatos impeditivos; Minuta de Contrato; Lista de Compras; Anexos.

Florianópolis, 25 de Novembro de 2015.

ISMAEL CARLOS DE AZEVEDO

Pregoeiro

Page 2: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 3: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 4: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 5: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 6: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 7: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 8: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 9: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 10: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 11: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 12: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 13: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 14: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 15: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 16: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 17: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 18: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 19: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 20: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 21: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 22: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 23: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 24: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 25: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 26: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 27: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 28: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 29: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 30: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 31: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 32: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos
Page 33: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

SISTEMA DE SUPRIMENTOS

SUBSISTEMA PROGRAMAÇÃO DE SUPRIMENTOS

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

E-141.0001 PADRÃO DE EMBALAGENS

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 – 13/01/2015 DVES DPSU

MANUAL ESPECIAL

1/20

1. FINALIDADE

Estabelecer os padrões básicos para as embalagens utilizadas no acondicionamento dos materiais fornecidos a Celesc Distribuição S. A. – Celesc D.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se ao Departamento de Suprimentos – DPSU, Agencias Regionais, fabricantes e fornecedores de materiais, empreiteiras e demais órgãos usuários.

3. ASPECTOS LEGAIS

Esta Especificação foi elaborada com base nas Normas Brasileiras Registradas – NBR da ABNT, nas Normas Regulamentadoras – NR e determinações da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT.

4. CONCEITOS BÁSICOS

4.1. Unitização de Embalagens

A unitização de embalagens é o agrupamento de materiais embalados ou não, em uma forma rígida e compacta de maneira que o conjunto assim conseguido se comporte como uma carga única. Tal carga terá sua movimentação facilitada com o uso de empilhadeiras e ou paletadeiras. Para efeito de armazenamento, a carga unitizada, além de propiciar movimentação fácil e segura, oferece agilidade no controle de estoques e inventários.

4.2. Palete

Palete é uma peça que serve de base a mercadorias (conjunto de caixas, pacotes, sacos, etc...),

Page 34: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 2/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

constituído de tabuleiro de madeira, ou outro material, com dimensões e formas adequadas às características do material que nele será acomodado.

4.3. Embalagem

Embalagem ou embalagem primária é o elemento ou conjunto de elementos destinados a envolver, conter e proteger produtos durante a sua movimentação e armazenagem. A embalagem é o elemento unitário que irá compor o arranjo no palete para a unitização. A embalagem primária pode acomodar uma ou mais unidades do produto.

4.4. Embalagens de Papelão

As definições para as embalagens de papelão estão dispostas na NBR 5985, complementadas com:

4.4.1. Caixa de Papelão Ondulado

Embalagem rígida, cujas paredes são formadas por uma ou mais chapas de papelão ondulado, cortadas, vincadas e entalhadas, ou somente cortadas e vincadas.

4.4.2. Colapso

Deformação da caixa de papelão ondulado, caracterizada por quebra da sua estrutura em virtude de pressão interna ou externa que ultrapasse o limite de sua resistência, ou ainda da chapa de papelão ondulado quando submetida a condições específicas de compressão ou flexão do material.

4.4.3. Deformação

Qualquer distorção do formato, abaulamento, esmagamento, colapso, etc. de uma caixa ou acessório do papelão ondulado.

4.4.4. Embalagem de Transporte

Embalagem final que possua resistência e durabilidade compatíveis com o ambiente de distribuição.

Page 35: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 3/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

4.5. Caixa

Embalagem com lados, fundos e tampas inteiriças, fechadas, podendo ser herméticos ou não. A caixa poderá ser de madeira, papelão ou outro material.

4.6. Caixa de Madeira

Caixa construída em madeira utilizada para armazenamento e transporte de materiais mais robustos, como equipamentos, parafusos, porcas, arruelas, entre outros, ou na embalagem de materiais onde durante a movimentação a caixa de papelão possa ser danificada pelo próprio material a que esta embalando.

4.7. Engradado

Embalagem com lados constituídos por armação em forma de grade, não hermético, geralmente de madeira.

4.8. Amarrado

Acondicionamento de peças, ligadas entre si por arame ou fita, formando uma unidade rígida e compacta, podendo ser composta de caixas, peças sem embalagens, ferragens entre outras.

4.9. Granel

Material que não possui acondicionamento próprio, sendo sua peça unitária a própria embalagem para efeito de unitização.

4.10. Camadas

Níveis verticais de acomodação das embalagens no palete.

4.11. Bobina

Sistema constituído do carretel, mais fio, cabo elétrico ou cordoalha de aço.

Page 36: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 4/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

4.12. Carretel

Sistema de suporte para fios, cordoalhas e cabos, constituído basicamente de discos laterais, elementos de núcleo e fechamento.

4.13. Rolo

Acondicionamento em forma toroidal não contendo núcleo

4.14. Amarrados

Ferragens e outros materiais que devido às suas características dimensionais não possam receber embalagem com formato regular. A amarração deve ser tal que permita a sua unitização em palete conforme 5.1 e devem ser amarrados com fio ou fita metálicos.

4.14.1. Materiais

O fio de amarração deve ser de aço galvanizado com diâmetro de 12 ou 14 AWG ou fitas de aço galvanizadas de 19 x 1 mm ou 19 x 0,5 mm.

5. DISPOSIÇÕES GERAIS

A unitização das embalagens deverá ser realizada para permitir a movimentação mecânica das mercadorias. A base dimensional deve ser o palete indicado no subitem 5.1 ou baseado neste.

A acomodação dos materiais sobre o palete deve ser tal que permita a distribuição das massas tão uniforme quanto possível.

Somente será permitido o acondicionamento de um tipo de material por embalagem unitizada.

O acondicionamento de materiais distintos na mesma unidade unitizada somente poderá ocorrer quando:

a) a quantidade de material for insuficiente para o uso de mais de um palete;

b) existir no máximo materiais de três variedades diferentes.

Page 37: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 5/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

Em qualquer situação é obrigatório o envio de listagem relacionando os materiais bem como a numeração de cada volume.

As madeiras utilizadas nas confecções das embalagens devem ser provenientes de florestas de espécies exóticas, conforme indicado na tabela 2, não é permitido à utilização de madeiras nativas provenientes das florestas do Brasil e países da América do Sul. Quando solicitado deverá ser apresentados os certificados de origem e exploração florestal.

Nos casos em que as orientações estabelecidas nesta especificação não se enquadrarem ao material ou equipamento, o fornecedor deverá contatar a área de suprimento da Celesc D para as devidas orientações.

5.1. Palete

O palete usado neste manual é que obedece às formas construtivas regidas pela NBR 8252, sendo, via de regra utilizado o palete BRASIL com dimensões de 1110 x 1100 x 140 mm em 04 entradas conforme figura 01.

Page 38: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 6/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

Figura 01 - Palete

5.1.1. Características Específicas

A resistência mecânica do palete está diretamente ligada à densidade de massa da madeira, conforme tabela 1.

Tabela 1: características físicas mínimas da madeira

Grupo

Especificações Mínimas

Componentes

Densidade de Massa

(a 15% de Umidade

Resistência a Flexão

(madeira Verde)

Dureza “Janka” (madeira Verde)

kg/m³ MPa N

I Tábuas intermediárias da Face superior;

400 34 1700

II

Tábuas da extremidade da face superior; tábuas de ligação; tábuas da face inferior e todos os blocos

580 63 4000

Na tabela 2 é apresentado alguns exemplos de madeiras que se enquadram em um dos dois grupos que atendem as especificações mínimas da tabela 1.

Page 39: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 7/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

Tabela 2: Exemplos de espécies de madeiras.

Grupo I

Nome vulgar Nome botânico

Pinus Pinus spp

Grupo II

Eucalipto Eucalyptus spp

A madeira que tenha as características exibidas no grupo II pode ser empregada para a confecção de qualquer parte do palete. Aquelas que pertencem ao grupo I, somente podem ser usadas nas tábuas internas da face superior e tábuas da face inferior.

Em todas as etapas de fabricação dos paletes, devem ser rigorosamente cumprida à legislação ambiental, especialmente os instrumentos legais emanados do IBAMA e a legislação correlata, Federal, Estadual e Municipal.

A madeira ou outro material a ser utilizado, deve seguir ainda a orientação das normas da ABNT, pertinentes.

5.2. Identificação

5.2.1. Condições Gerais

A identificação das embalagens deve ser realizada através de placas ou etiquetas externas, com no mínimo as informações listadas em 5.2.2, que devem ser complementadas com as solicitadas em cada tipo de embalagem e as necessidades particulares encontradas em cada especificação técnica do produto.

A identificação deve ser complementada com as simbologias de manuseio e armazenagem de acordo com a NBR 7500.

Os produtos perigosos, químicos e radiativos devem ser classificados conforme as normas ABNT correspondentes e a sua identificação deve ser complementada conforme a NBR 7500.

Para a escrita, tamanho mínimo da fonte utilizada na identificação das placas e etiquetas das embalagens deve ser no mínimo equivalente ao tamanho 14 da fonte arial do software Microsoft Word®.

Page 40: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 8/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

A tinta utilizada na gravação deve possuir resistência a intempéries e a radiação ultravioleta.

As placas devem ser feitas em aço inoxidável, alumínio anodizado ou de material polimérico e gravadas de forma legível e permanente.

As etiquetas devem ser de papel plastificado, plástico ou material com desempenho equivalente e somente será possível de ser utilizada em embalagens de papelão ou sacaria plástica e quando armazenadas em local abrigado.

As placas e etiquetas devem permitir a identificação (leitura) de forma legível em no mínimo 02 (dois) anos após a sua gravação.

Não conformidades na identificação das embalagens será motivo de recusa do lote e ou equipamento fornecido.

5.2.2. Informações Mínimas das Etiquetas ou Placas

São informações mínimas que devem estar presentes nas etiquetas ou placas:

a) nome e marca do fabricante;

b) nome da empresa fornecedora (quando o material ou equipamento for fornecido através de uma obra ou distribuidor ou comércio e não diretamente através do fabricante);

c) país de origem;

d) massa bruta (Kg);

e) massa liquida (Kg);

f) nome da Celesc Distribuição S.A.;

g) número do pedido de compra (PC) ou nome da obra e número do contrato;

h) número do código Celesc Distribuição de suprimento do material (Código SAP MM);

i) mês e ano de fabricação;

Page 41: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 9/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

j) quantidade de peças ou massa (kg) ou comprimento (m) ou outra unidade que quantifique o produto.

5.2.3. Abreviaturas

São abreviaturas utilizadas:

a) caixa de madeira - CM;

b) caixa de papelão – CP;

c) engradado de Madeira - EM;

d) amarrado - AM;

e) material a granel - GR;

5.3. Caixa de Madeira

5.3.1. Características Específicas

Na confecção das caixas de madeira deve ser utilizado prego e/ou parafuso para o fechamento da mesma, não sendo aceito nenhum outro tipo de material.

A caixa de madeira após o seu fechamento não pode apresentar pontas, perfurações ou outro defeito qualquer que possa provocar acidentes em sua movimentação.

Em todas as etapas de fabricação das caixas de madeira, devem ser rigorosamente cumprida a legislação ambiental, especialmente os instrumentos legais emanados do IBAMA e a legislação correlata, Federal, Estadual e Municipal.

A madeira ou outro material a ser utilizado, deve seguir ainda as orientações das normas da ABNT, pertinentes. Devem ser utilizadas as madeiras indicadas na tabela 2.

As caixas devem ser isentas de defeitos que possam danificar mecânica e quimicamente os equipamentos e ter resistência adequada quando expostos às intempéries.

Page 42: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 10/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

5.3.2. Identificação da Caixa de Madeira

Deve-se complementar as informações de 5.2.2 com as seguintes:

a) seta indicando o sentido correto de estocagem;

b) indicação do número máximo de embalagens que podem ser empilhadas sobre as mesmas;

c) a identificação deve ser feita em placas;

d) a identificação complementar poderá ser impressa de forma legível e indelével diretamente nas laterais da caixa.

5.4. Engradado

5.4.1. Características Específicas

Os transformadores, reguladores de tensão, religadores, disjuntores, banco de capacitores, células capacitivas, chaves para subestações, isoladores de vidro e porcelana, devem ficar protegidos durante as operações usuais de manuseio durante o transporte e armazenagem com o uso de engradados.

O travamento com cintas no fechamento do engradado é obrigatório.

O fornecedor brasileiro deve numerar os diversos engradados contendo os equipamentos e anexar à nota fiscal uma relação descrita do número serial de cada equipamento (romaneio). O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar, simultaneamente, ao despachante indicado pela Celesc D e a própria, cópia da relação mencionada anteriormente.

Para outras formas de acondicionamento, os equipamentos deverão ser eventualmente fornecidos mediante prévia aprovação da Celesc D. materiais em desacordo com estas exigências poderão ser recusados durante a inspeção de recebimento.

5.4.2. Materiais

Os engradados devem ser confeccionados em madeira, resistentes ao manuseio sem deformação mecânica. As espécies de madeira devem seguir as indicadas na tabela 2, com garantia mínima de 24 meses quando armazenadas ao tempo.

Page 43: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 11/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

Os engradados devem ser isentos de defeitos que possam danificar mecânica e quimicamente os equipamentos e ter resistência adequada quando expostos às intempéries.

As cintas de aço para embalagem e envolvimento final dos engradados devem ser conforme NBR 6653.

As cintas poliméricas devem possuir resistência mecânica equivalente a de aço, ser na cor preta, resistentes a intemperes e a radiação ultravioleta e devem possuir no mínimo em sua composição 2% de negro de fumo.

5.4.3. Dimensões

As dimensões de cada engradado devem estar de acordo com o tamanho de cada equipamento, os mesmos devem permitir a movimentação, embarque e desembarque utilizando-se o uso de empilhadeiras através das suas lanças.

O material empregado na confecção do engradado deve ser ter resistência suficiente para suportar o esforço produzido pela massa do equipamento que esta sendo embalado. A espessura mínima das tábuas ou ripas deve ser de 10 mm.

Dimensões e características divergentes a estas aqui citadas deverão ser consultadas com a Celesc D, ou estarem determinadas em especificação técnica do equipamento da norma Celesc D.

5.4.4. Identificação do Engradado

Deve-se complementar as informações de 5.2.2 com as seguintes:

a) classe de tensão;

b) potência;

c) número de série do equipamento;

d) número da Nota Fiscal;

e) nome do equipamento;

Page 44: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 12/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

f) tipo/Modelo do equipamento.

A identificação deve ser feita em placas.

Cada engradado deverá ter esta identificação no mínimo em dois (02) lados do engradado e deverá ser fixado com no mínimo (04) quatro grampos, garantindo a aderência desta identificação na embalagem sem comprometer a integridade da mesma.

Parte das informações complementares indicadas de “a” a “f” da identificação podem ser compartilhadas com a placa do equipamento desde que esta permita a fácil leitura.

5.5. Embalagens de Papelão

Materiais que venham em embalagens avulsas, não padronizadas em normas técnicas nacionais ou internacionais, normas da Celesc D ou em especificações de materiais, devem, além de suas embalagens originais unitizadas, estarem acondicionados em embalagem/caixa de papelão ondulado, desde que o peso do conteúdo por caixa seja compatível com o peso máximo suportado pela embalagem, e também considerando o manuseio individual, movimentação e transporte.

Quando a embalagem for apenas de papelão e não de papelão ondulado, este deve ter igual resistência, garantindo as condições do item anterior.

5.5.1. Características Específicas

O peso do conteúdo por caixa deve ser compatível com o peso máximo suportado pela embalagem.

O peso bruto das caixas de papelão com seu conteúdo, não podem exceder o peso máximo de 40 quilogramas, para proporcionar o manuseio manual de movimentação e transporte.

A embalagem de papelão deve ter resistência suficiente para que durante o manuseio, movimentação, transporte e estocagem não venham a sofrer deformação.

A embalagem deve possuir fechamento efetivo, com selagem através de fitas previstas na NBR 5985, e cintas de reforço quando necessário.

Respeitado os critérios de estocagem e empilhamento, as embalagens não deverão sofrer deformação, e as mesmas deverão permitir o empilhamento mínimo de 04 caixas. Caso não

Page 45: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 13/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

suportarem este empilhamento e/ou chegarem deformadas no momento da entrega, será motivo de recusa do lote de fornecimento.

As caixas não podem apresentar marcas e impressões externas que não sejam as do fornecedor e as necessárias para identificação.

5.5.2. Garantia

Obedecidas às condições normais e ideais de manuseio, movimentação, transporte e estocagem, as embalagens que vierem a sofrer deformação dentro do período de garantia de seu conteúdo, deverão ser substituídas em seu local de estocagem, sem ônus para a Celesc D, em um período máximo de trinta dias após a comunicação formal da Celesc D.

Caso a empresa não substitua as embalagens, será considerado não atendimento a garantia do produto e aplicadas às sanções cabíveis.

5.5.3. Identificação das Embalagens de Papelão

Deve-se complementar as informações de 5.2.2 com as seguintes:

a) seta indicando o sentido correto de estocagem;

b) indicação do número máximo de embalagens que podem ser empilhadas sobre as mesmas.

5.6. Carretel

5.6.1. Condições Gerais

Para as condições de acondicionamento, transporte, armazenamento e movimentação de bobinas, deve-se consultar a norma NBR 7310.

Outros carretéis ou formas de acondicionamento do cabo poderão eventualmente ser fornecidos mediante prévia aprovação da Celesc D.

O fornecedor brasileiro deve numerar os diversos carretéis das bobinas e anexar à Nota Fiscal uma relação descrita do conteúdo individual de cada um.

Page 46: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 14/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar, simultaneamente, ao despachante indicado pela Celesc D e a própria, cópia da relação mencionada anteriormente.

O fechamento total do carretel com ripas e o travamento com cintas é obrigatório.

5.6.2. Materiais

Os carreteis podem ser confeccionados em madeira ou aço carbono.

A madeira e os processos preservativos utilizados na confecção dos carretéis e no fechamento das bobinas devem ser conforme NBR 6236 com durabilidade mínima de 24 meses. Para carreteis com durabilidade maior, a informação deverá estar contida no pedido de compras ou na especificação técnica do produto.

Os carreteis devem ser isentos de defeitos que possam danificar mecânica e quimicamente os cabos e ter resistência adequada quando expostos às intempéries.

O carretel deve ser dotado de buchas metálicas na furação central. As buchas devem ser de aço carbono segundo a NBR-NM 87 1010 a 1020 ou NBR 7007 grau mínimo MR-250, com proteção contra a oxidação.

No acondicionamento dos condutores de alumínio em carreteis de madeira, estes devem ser convenientemente protegidos para que as soluções preservativas utilizadas não danifiquem os condutores. O material protetivo empregado deve possuir durabilidade para armazenagem ao tempo.

As cintas de aço para embalagem e envolvimento final das bobinas devem ser conforme NBR 6653.

As cintas poliméricas devem possuir resistência mecânica equivalente a de aço, ser na cor preta, resistentes a intemperes e a radiação ultravioleta e devem possuir no mínimo em sua composição 2% de negro de fumo.

Os carreteis de aço carbono devem possuir proteção contra a corrosão.

5.6.3. Identificação do Carretel

Deve-se complementar as informações de 5.2.2 com as seguintes:

Page 47: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 15/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

a) massa do carretel em kg;

b) material do condutor ou cordoalha, material da isolação ou nu, seção nominal (mm² ou AWG ou MCM);

c) diâmetro em mm e massa em kg/m do cabo completo;

d) comprimento do lance em metros;

e) número de série da bobina;

f) seta no sentido de rotação para desenrolar e os dizeres DESENROLE NESTE SENTIDO.

A identificação deve ser feita em placas, e fixada nas duas laterais do carretel e deverá ser fixado com no mínimo (04) quatro grampos garantindo a aderência desta identificação na embalagem sem comprometer a integridade da mesma.

Não pode ser utilizadas placas de papel plastificado.

A seta e os dizeres referentes na alínea f devem ser preferencialmente impressos nas laterais do carretel, ou através de placa em aço inox ou de alumínio anodizado.

5.6.4. Dimensões

O carretel deve possuir dimensões de acordo com a NBR 11137, com diâmetro de tambor respeitando o diâmetro mínimo calculado conforme NBR 9511. A tabela abaixo indica os carreteis usuais, outros podem ser solicitados, desse que em comum acordo com as áreas usuárias e de suprimentos da Celesc D.

Na figura 2 encontramos as dimensões usuais para os carreteis utilizados na Celesc D distribuição. Dimensões distintas destas deverão ser consultadas com a Celesc D, ou estarem determinadas na especificação técnica do produto.

Page 48: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 16/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

Figura 2: Dimensão dos carreteis usuais.

5.7. Rolos

5.7.1. Condições Gerais

O acondicionamento em rolos deve ser realizado seguindo as orientações da NBR 7312 e sua massa está limitada a 40 kg para permitir a movimentação manual.

O diâmetro interno dos rolos deve ser determinado de acordo com a figura 3 e a NBR9511.

Os rolos devem ser acondicionados sobre o palete padrão conforme 5.1, de forma a permitir a movimentação mecânica e não devem exceder as dimensões laterais deste. A altura de empilhamento deve ser de acordo com as características de cada produto, não podendo exceder a altura máxima de 1,5 metros.

Os rolos acondicionados no palete devem possuir proteção externa que permita a

Page 49: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 17/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

armazenagem dos mesmos ao tempo.

A isolação dos cabos não pode ser comprometida pela embalagem e a forma de armazenagem, como o sobre peso devido à altura de empilhamento, a embalagem individual dos rolos, o envoltório e a amarrações dos rolos sobre o palete.

Rolos sem proteção individual devem ser totalmente amarrados e devem vir com um envoltório protetor após a paletização.

5.7.2. Identificação dos Rolos

Deve-se complementar as informações de 5.2.2 com as seguintes:

a) material do condutor ou cordoalha, material da isolação ou nu, seção nominal (mm² ou AWG ou MCM);

b) diâmetro em mm e massa em kg/m do cabo completo;

c) comprimento em metros;

d) nome da Celesc Distribuição S.A.;

e) seta no sentido de rotação para desenrolar e a frase DESENROLE NESTE SENTIDO;

f) rolos quando embalados em paletes, neste deve vir indicado se é ou não possível o sobre empilhamento, e sendo possível qual a quantidade e altura máxima.

Figura 3: Diâmetro interno característico para rolos com movimentação manual.

Page 50: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 18/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

6. DISPOSIÇÕES FINAIS

6.1. Normas Recomendadas

NBR ISO 2233 - Embalagem e Acondicionamento – Embalagens de transporte completas, com conteúdo e unidades de carga – Condicionamento para ensaios.

NBR 5980 - Embalagem de papelão ondulado - Classificação.

NBR 5985 - Embalagens de papelão ondulado – Terminologia.

NBR 6326 - Madeira para Carreteis para fios, cordoalhas e cabos.

NBR 6653 - Fitas de Aço para Embalagem.

NBR 7007 – Aço-Carbono e Micrologados para Barras e perfis Laminados a Quente para Uso Estrutural.

NBR 7310 - Transporte Armazenamento e Utilização de Bobinas com Fios, Cabos Elétricos ou Cordoalhas de Aço.

NBR 7311 - Carreteis de Madeira para Cordoalhas de Fios de Aço Zincado – Características Dimensionais e Estruturais.

NBR 7312 - Rolos de fios e cabos elétricos - Características dimensionais – Padronização.

NBR 7500 – Identificação para o Transporte Terrestre, Manuseio, Movimentação e Armazenamento de Produtos.

NBR 9511 – Cabos Elétricos – Raios Mínimos de Curvatura Para Instalação e Diâmetros mínimos de Núcleos de Carreteis para Acondicionamento.

NBR 11137 - Carretel de Madeira para Acondicionamento de Fios e Cabos Elétricos – Dimensões e Estruturas.

NBR-NM 87 – Aços Carbonos e Ligados para Construção Mecânica – Designação e Composição Química.

Page 51: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 19/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

7. ANEXOS

7.1. Histórico de Revisões

Page 52: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

CÓDIGO: E-141.0001 FL. 20/20

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVCI RES DGC nº 002/2015 - 13/01/2015 DVES DPSU

7.1. Histórico de Revisões

REVISÃO DATA HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES RESPONSÁVEL 1ª Out/2014 Por não estar atendendo as

necessidades da inspeção, do almoxarifado para a movimentação de materiais e das novas tecnologias de embalagens a Especificação foi revisada e totalmente atualizada.

Walter Roeder Junior DPSU/DVES

Page 53: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

25.11.2015 PAGINA 1

LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :15/04845Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de Medidores.__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIF

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO1 27182 Medidor eletrônico de energia elétrica (estático), polifásico de três elementos, com saída de dados serial, 4

fios, corrente nominal 15A (máxima 120A), tensão nominal 240V (calibração em 220 V ), freqüência nominal de 60Hz,

classe de exatidão 1% ou melhor, ligação linha-carga, alimentação para circuito eletrônico trifásico.|O mostrador

do

medidor deve indicar as grandezas elétricas medidas e os números de dígitos conforme abaixo:|Código Grandeza

Dígitos||01 - kWh 5 (cinco) inteiros|04 - kVArh Total 5 (cinco) inteiros||A Placa de Identificação deve

conter, além das informações exigidas pelas NBR 14519, mais as seguintes:|- Logotipo e o nome da Celesc,|-

Numeração alfa-numérica a ser fornecida pela Celesc,|- Faixa de tensão de alimentação,|- Constante eletrônica

(Ke),|- Constante de aferição (Kh).|O medidor deve estar em conformidade com as normas ABNT e Especifcação Técnica

completa da Celesc, em anexo.|Devem ser fornecidos no mínimo 20 Manuais de Instruções junto com o primeiro lote de

medidores.|

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.27.61 Medidor eletrônico de energia elétrica 20.000 2000 7.000,000 / 45 Dias

13.000,000 / 75 Dias.

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO2 35456 Medidor eletrônico de energia elétrica bidirecional, POLIFÁSICO de três elementos, com saída de dados serial, 4

fios, corrente nominal 15A (máxima 120A), tensão nominal 240V (calibração em 220 V ), freqüência nominal de

60Hz,classe de exatidão 1% ou melhor, alimentação para circuito eletrônico trifásico. Para energia direta sentido

linha-carga, deve ser acumulada no registrador totalizador geral de energia ativa ou totalizador de energia ativa

direta por posto horário se possuir funcionalidade de múltipla tarifa;deve possuir registrador totalizador geral de

energia ativa reversa carga-linha; se possuir funcionalidade de múltipla tarifa devem existir totalizadores de

energia ativa reversa por posto horário; deve indicar no mostrador, em tempo real, o sentido do fluxo da energia

ativa;O medidor deve medir e registrar as energias ativa e reativa;O registro da energia reativa indutiva e

capacitiva, em ambos os sentidos de fluxo, devem estar disponíveis na saída de dados serial; O medidor deve mostrar

no display apenas a energia ativa em kWh; |O mostrador do medidor deve indicar as grandezas elétricas medidas e os

números de dígitos conforme abaixo:|Código Grandeza Dígitos||01 - kWh 5 (cinco) inteiros|A Placa de Identificação

deve conter, além das informações exigidas pelas NBR 14519, mais as seguintes:|- Logotipo e o nome da Celesc,|-

Numeração alfa-numérica a ser fornecida pela Celesc,|- Faixa de tensão de alimentação,|- Constante eletrônica

(Ke),|

Page 54: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

25.11.2015 PAGINA 2

LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :15/04845Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de Medidores.__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIF

Identificação #Medidor Bidirecional#|- Constante de aferição (Kh).|O medidor deve estar em conformidade com as

normas ABNT e Especifcação Técnica completa da Celesc, em anexo.|Devem ser fornecidos no mínimo 20 Manuais de

Instruções junto com o primeiro lote de medidores.| Especificação Detalhada conforme descrição do DPGT/DVIM.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.27.61 Medidor eletrônico de energia elétrica 200 2000 200,000 / 45 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO3 35454 Medidor eletrônico de energia elétrica bidirecional, MONOFÁSICO de um elemento, com saída de dados serial, 2 fios,

corrente nominal 15A (máxima 100A), Tensão nominal 240V, freqüência nominal de 60Hz, classe de exatidão 1,0% ou

melhor, lacrados com lacres de policarbonato. Para energia direta sentido linha-carga, deve ser acumulada no

registrador totalizador geral de energia ativa ou totalizador de energia ativa direta por posto horário se possuir

funcionalidade de múltipla tarifa;deve possuir registrador totalizador geral de energia ativa reversa carga-linha;

se possuir funcionalidade de múltipla tarifa devem existir totalizadores de energia ativa reversa por posto

horário;Medidor deve mostrar somente a energia ativa em kWh;deve indicar no mostrador, em tempo real, o sentido do

fluxo da energia ativa. |O mostrador do medidor deve indicar as grandezas elétricas medidas e os números de dígitos

conforme abaixo:| Grandeza Dígitos|kWh Total 5(cinco) inteiros|A Placa de Identificação deve conter além das

informações exigidas pelas normas da ABNT, mais as seguintes:|- Logotipo e o nome da Celesc,|- Numeração

alfa-numérica a ser fornecida pela Celesc,|- Faixa de tensão de alimentação,|- Constante eletrônica (Ke),|Constante

de calibração (Kh),|Identificação #Medidor Bidirecional#|- Demais especificações, métodos de ensaio e aceitação de

lotes de acordo com as normas NBR 14519, NBR 14520 e NBR 14521 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e

especificação Celesc, em anexo.|Devem ser fornecidos, no mínimo, 20 Manuais de Instruções em Português junto com o

primeiro lote de medidores.|Especificação Detalhada conforme descrição do DPGT/DVIM.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.27.61 Medidor eletrônico de energia elétrica 40 2000 40,000 / 45 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO6 36291 Medidor eletrônico de energia elétrica (estático), bifásico de dois elementos, com saída de dados serial, 3 fios,

corrente nominal 15A (máxima 120A), tensão nominal 240V (calibração em 220 V ), tensão máxima suportável entre

fases 480V, freqüência nominal de 60Hz, classe de exatidão 1% ou melhor, lacrados com lacres de policarbonato;

constante do registrador = 1, ligação linha-carga, alimentação para circuito eletrônico bifásico. Indicador de LCD

para temperatura de operação de -10°C a 85°C e com registro da leitura em caso de falta de energia; alimentação do

Page 55: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

25.11.2015 PAGINA 3

LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :15/04845Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de Medidores.__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIF

circuito eletrônico por meio de fonte chaveada ou linear. O mostrador do medidor deve indicar as grandezas

elétricas

medidas e os números de dígitos conforme segue: Código das Grandezas com indicação com cinco (5) dígitos inteiros:

03 - kWh; 24 - kVArh Total; 88 # Teste de display. A Placa de Identificação deve conter, além das informações

exigidas pelas NBR 14519, mais as seguintes: Logotipo e o nome da Celesc; Numeração alfanumérica a ser fornecida

pela Celesc; Faixa de tensão de alimentação; Constante eletrônica (Ke); Constante de aferição (Kh); Código de

estoque da Celesc. Demais especificações, métodos de ensaio e aceitação de lotes de acordo com as normas NBR 14519,

NBR 14520 e NBR 14521 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e especificação Celesc, em anexo. Devem

ser

fornecidos, no mínimo, 20 Manuais de Instruções em Português junto com o primeiro lote de medidores. OUTROS

DETALHES

TÉCNICO-CONSTRUTIVOS CONSULTAR ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA COMPLETA COM O DPGT/DVMD.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.27.61 Medidor eletrônico de energia elétrica 3.000 2000 1.500,000 / 45 Dias

1.500,000 / 120 Dias.

LOCAL DE ENTREGA-ENDEREÇOCÓDIGO LOCAL DE ENTREGA ENDEREÇO CEP CIDADE ESTADO2000 ADMINISTRAÇÃO CENTRAL Av. Itamarati 160 88034-900 FLORIANOPOLIS SC

INFORMAÇÕES/EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES

* O Prazo de Entrega Solicitado para o item passa a contar a partir da data de expedição da AF

(01) Esclarecimentos técnicos necessários contatar com o Srº. Carlos Willemann - DPGT/DVMD - pelo telefone (48)3271.8300/9615.8870 ou Eng.

Pierry Moreno Reinaldo (48-3271-8313) (02) Para as empresas enquadradas no simples nacional, estas devem calcular e recolher o ICMS ST quando

recebem mercadorias sujeitas a este regime sem retenção na origem (Parágrafo 2o. do Artigo 4o. do Anexo 4) (03) Para empresas ME/EPP optantes

do simples nacional, atentar ao determinado no Decreto Estadual 1357 de 28/01/13, na composição de seu preço (04) As inspeções de cada um dos

itens cotados no presente Pregão Eletrônico, serão realizadas, exclusivamente, nas unidades fabris das fabricantes das marcas indicadas na

proposta comercial apresentada neste processo licitatório. (05)Para participar da sessão de lances, a proponente deverá possuir, sob pena

desclassificação, o certificado vigente de homologação da marca do produto ofertado (CHP), emitido pela DVMD (Divisão de Engenharia e

Medicao) da Celesc Distribuição S/A, para TODOS o(s) lote(s) desta lista de compras, conforme estabelece o subitem 9.8.1 das Instruções a

Page 56: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

25.11.2015 PAGINA 4

LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :15/04845Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de Medidores.__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIF

proponentes, parte integrante do edital. A(s) proponente(s) que ofertar(em) produto(s) que não tenham marca/modelo homologados serão

desclassificadas e não participação da sessão de lances. Maiores esclarecimentos pelos telefones (48) 3271 8313. Para as proponentes que

desejarem homologar seus produtos as regras vigentes para a obtenção da referida homologação estão dispostas na instrução normativa I-313-0045

(CERTIFICAÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO DE PRODUTOS), que está disponível em nosso site(www.celesc.com.br), no link fornecedores/especificações padrão

Celesc. Paulo J. Silva

Page 57: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

Página 1 de 13

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Medidor Eletrônico de Energia Elétrica Ativa Bidire cional Jun/2014

1. DESCRIÇÃO Medidor eletrônico de energia elétrica ativa, bidirecional 240 V, 60 Hz, índice de classe B.

2. CÓDIGOS CELESC DOS MATERIAIS Os medidores aqui especificados estão classificados com os seguintes códigos:

Código SAP Descrição

35454 Medidor eletrônico de energia elétrica bidirecional monofásico, 1 elemento, 2 fios,

240 V, 15(100) A, 60 Hz, índice de classe B.

35456 Medidor eletrônico de energia elétrica bidirecional, polifásico, 3 elementos, 4 fios, 240 V, 15(120) A, 60 Hz, índice de classe B.

3. NORMAS APLICÁVEIS

- NBR 14519 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Especificação; NBR 14520 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Método de Ensaio;

- NBR 14521 - Aceitação de lotes de medidores eletrônicos de energia elétrica - Procedimento;

- NBR 14522 - Intercâmbio de Informações para Sistemas de Medição de Energia Elétrica - Padronização;

- NBR 12889 - Sensor ótico para medidores de energia elétrica;

- NBR 5419 - Proteção contra descargas atmosféricas - Procedimento;

- NBR 6146 - Invólucros de equipamentos elétricos - Proteção - Especificação;

- NBR 9380 - Aceitação de lotes de registradores digitais para tarifação diferenciada - procedimento;

- NBR 13085 - Equipamento Leitor/Programador para medidores/registradores de grandezas elétricas;

- TB 19 - Eletricidade geral - Terminologia;

- TB 19-3 - Instrumentos elétricos e eletrônicos de medição – Terminologia;

- Portaria INMETRO referente ao Regulamento Técnico Metrológico – RTM vigente;

Page 58: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

Página 2 de 13

- Procedimentos de Distribuição PRODIST Módulo 5.

4. REQUISITOS GERAIS

4.1 Condições Gerais

O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento deverão incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referidos nesta especificação.

Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas deverão possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais, com todas as suas peças correspondentes iguais e intercambiáveis. O projeto deverá sempre permitir a fácil manutenção, conserto e substituição de peças quando não se tratar de medidor solidarizado.

Os manuais ou instruções técnicas e quaisquer documentos ou dados adicionais devem ser fornecidos no idioma português. Os manuais e instruções devem ser apresentados preferencialmente em meio eletrônico, utilizando-se editor de texto executável em ambiente Windows. Os manuais deverão ser enviados juntamente com os desenhos para aprovação.

Quando se tratar de modelos novos o Fornecedor deverá enviar à Celesc, pelo menos três amostras para ensaios, juntamente com os desenhos relativos ao projeto, para emissão do Certificado de Homologação de Produto.

Os medidores propostos deverão estar homologados na data da abertura da proposta.

4.2 Manual de Instruções Técnicas e de Manutenção

Deverão ser fornecidos manuais de instruções técnicas e de manutenção dos equipamentos. Os manuais deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) Instruções completas cobrindo, descrição, funcionamento, manuseio, instalação, ajustes, operação, manutenção e reparos;

b) Relação completa de todos os componentes e acessórios, incluindo nome, descrição, número de catálogo, quantidade usada, identificação do desenho e instruções para aquisição quando necessários;

c) Deverão constar nos manuais obrigatoriamente procedimentos específicos relativos ao descarte dos equipamentos propostos, quer ao final da sua vida útil, quer em caso de inutilização por avaria.

Page 59: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

Página 3 de 13

5. REQUISITOS ESPECÍFICOS

5.1 Características construtivas

5.1.1 Requisitos Mecânicos Gerais

O medidor deve apresentar rigidez mecânica suficiente para evitar riscos de danos quando do seu manuseio normal. Deve dispor de proteção contra penetração de água, poeira e objetos sólidos e contra a propagação de fogo. Deve ter condições de suportar a radiação solar sem degradar significativamente suas partes componentes. Todas as partes sujeitas à corrosão devem ser devidamente protegidas.

O medidor, quando em funcionamento, não deve gerar perigo à segurança pessoal por choque elétrico ou efeitos de temperaturas excessivas.

5.1.2 Base

A base deve ser de construção rígida, não deve ter parafusos, rebites ou dispositivos de fixação das partes internas do medidor que possam ser retirados sem violação dos lacres da tampa do medidor. A base deve ter dispositivo para sustentar o medidor e um ou mais furos na parte inferior para sua fixação, localizados de modo a impedir a remoção do medidor sem violação da tampa do bloco de terminais.

5.1.3 Tampa do medidor

A tampa deve ser construída e ajustada de modo a assegurar o perfeito funcionamento do medidor, mesmo em caso de deformação não-permanente. Se a tampa não for transparente, um ou mais visores devem ser colocados para leitura do mostrador e observação do indicador de funcionamento. Esses visores devem ser de material transparente, os quais não podem ser removidos sem que haja ao menos danos à tampa ou rompimento de algum dos lacres.

5.1.4 Bloco de terminais

O bloco de terminais deve ser feito de material isolante capaz de não apresentar deformações após o medidor ter sido submetido ao ensaio de aquecimento com a corrente máxima. A sua fixação à base deve ser feita de forma que somente possa ser retirado com o rompimento dos lacres da tampa do medidor.

Page 60: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

Página 4 de 13

5.1.4 Fechamento da Base e Tampa

O fechamento da base e tampa poderá ser através de parafusos ou solda das partes, neste último caso também denominado e conhecido como ‘base e tampa solidária’.

A solidarização pode ser por ultrassom ou por elemento químico e em ambos os casos a separação das partes – base e tampa – acarretará em danos irreversível nestas. Adicionalmente, o requisito ‘Plano de selagem’, mais adiante neste documento, deve ser atendido.

No caso de medidores de conceito ‘base e tampa solidária’, devem ser desconsiderados requisitos que tratam fácil substituição de peças e manutenção do equipamento, pois uma vez aberto, o invólucro (base e tampa) é danificado.

5.1.5 Terminais e parafusos

Os terminais para o circuito de corrente devem permitir a ligação segura e permanente de condutores numa faixa de 4 mm2 a 35 mm2 em medidores monofásicos e de 4 mm2 a 50 mm2 em medidores polifásicos. Os terminais não devem ser passíveis de deslocamentos para o interior do medidor, independente dos parafusos de fixação dos cabos de ligação. Todos os terminais de corrente e tensão devem ser fabricados em latão estanhado. A disposição dos terminais deve ser simétrica, do tipo Linha-Carga. Os parafusos dos terminais devem ser de latão ou aço inox, resistentes à corrosão.

5.1.6 Terminal de terra

O terminal de terra, quando existir, destina-se ao aterramento de invólucros metálicos e deve ser eletricamente ligado às partes metálicas externas acessíveis do medidor. Deve poder acomodar um condutor que tenha uma seção transversal entre 2,5 mm2 e 16 mm2, preferencialmente equivalente aos condutores principais de corrente. Depois da instalação, o cabo no terminal de terra deve ter uma fixação tal que não permita o seu afrouxamento.

5.1.7 Tampa do bloco de terminais

A tampa do bloco de terminais deve ser de material metálico ou policarbonato. Deve conter a inscrição LINHA-CARGA, gravada externamente de forma indelével. O parafuso de fixação da tampa, quando existir, deve ser solidário à tampa. Deve ter dispositivo para selagem independente da tampa do medidor.

5.1.8 Plano de selagem

O medidor deve possuir dispositivos independentes para selagem da tampa do medidor, da tampa do bloco de terminais e do dispositivo de reposição de demanda. Os diâmetros dos

Page 61: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

Página 5 de 13

orifícios de selagem não devem ser inferiores a 2,0 mm. O medidor deve ser fornecido com lacres de policarbonato.

5.1.9 Placa de Identificação

A placa de identificação do medidor deverá conter no mínimo as informações:

- Nome do fabricante; - Código numeral de estoque da Celesc (SAP 35454 / SAP 35456) e seu respectivo

código de barras, ambos com altura mínima de 3 mm; - Portaria INMETRO de aprovação de modelo. - Modelo do medidor; - Mês/Ano de fabricação; - Prazo de garantia “36 meses”; - Numeração fornecida pela Celesc; - Logotipo da Celesc (à esquerda da numeração fornecida); - Identificação “Medidor Bidirecional”; - Tensão Nominal; - Corrente nominal e máxima; - Freqüência nominal; - Diagrama de ligação; - Número de elementos; - Número de fios; - Índice de classe de exatidão; - Constante eletrônica (Ke) (opcional); - Constante de calibração (Kh).

Caso não seja possível constar o diagrama de ligação na placa de identificação, ele deverá estar colocado em lugar visível quando da instalação do medidor. 5.2 Características Funcionais 5.2.1 Características Elétricas

a) O medidor deve ter as seguintes características:

Característica Código do material

Monofásico Polifásico

Frequência (Hz) 60 60

Tensão Nominal (V) 240 240

Corrente nominal (A) 15 15

Corrente máxima (A) 100 120

Número de fases 1 3

Número de elementos de medição 1 3

Número de fios 2 4

Page 62: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

Página 6 de 13

Índice de Classe B B

Tensão de operação (V) -20% a +15% da Vn

-20% a +15% da Vn

b) O medidor deve ter fonte de alimentação do circuito eletrônico tipo chaveada monofásica para medidor monofásico e trifásica para medidor trifásico;

c) O medidor polifásico deve possuir independência de elementos e de seqüência de fases, garantindo o mesmo desempenho em ensaio monofásico ou trifásico.

5.2.2 Interfaces 5.2.2.1 Mostrador O medidor deve ter um mostrador de cristal líquido para indicação de forma cíclica dos registros. O display utilizado na construção do medidor deve operar normalmente em ambientes com temperatura de até 70°C.

5.2.2.3 Dispositivo para calibração Deve ter dispositivos diodos emissores de luz (LED) ou simuladores de manchas de disco, para fins de calibração de energia ativa e reativa. Estes dispositivos devem ser acessíveis pela parte frontal do medidor e podem estar inclusos na porta óptica.

5.2.2.4 Saída serial para uso em telemedição, tipo par de fios, conforme Anexo A.

5.2.2.5 Porta ótica Quando existir uma interface de comunicação serial óptica, comumente conhecida como porta óptica, o conector óptico magnético deve ser padrão ABNT para carga de programa, parametrização e leitura dos registros.

Medidores polifásicos devem possuir porta óptica.

5.2.2.6 Método de acúmulo de energia ativa Somente energia ativa direta – Método de Cálculo denominado ‘Catraca’, sentido linha-carga, deve ser acumulada no registrador totalizador geral de energia ativa, ou totalizador de energia ativa direta por posto horário, neste último caso para àquele medidor que possuir funcionalidade de múltipla tarifa. Medidores com ou sem funcionalidade de múltipla tarifa devem possuir um registrador totalizador geral de energia ativa reversa, sentido carga-linha. Para medidores com funcionalidade de múltipla tarifa, devem existir totalizadores de energia ativa reversa por posto horário. Medidor deve indicar no display, em tempo real, o sentido do fluxo de energia ativa;

Page 63: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

Página 7 de 13

Medidor deve mostrar somente a energia ativa em kWh; 5.2.3 Registro de Grandezas O medidor deve possuir registro das seguintes grandezas: Canal Grandezas

Código monofásico Código polifásico 1 003- Total Energia Ativa Direta 003- Total Energia Ativa Direta 2 303- Total Energia Ativa Reversa 303 -Total Energia Ativa Reversa

a) O formato dos registros e o protocolo de comunicação devem ser compatíveis com as normas da ABNT, possibilitando o uso da infra-estrutura instalada na Celesc, como leitoras, programas de análise de dados e sistema de faturamento.

b) Deve ser dotado de um sistema de preservação e salvamento dos registros durante as perdas de alimentação, armazenando os dados em memória não volátil por pelo menos 60 horas.

5.2.4 Autodiagnose

Deve ser provido de rotinas de autodiagnose com alcance a todos os seus módulos funcionais internos com capacidade de localizar e registrar localmente (mostrador/alarme) e remotamente, qualquer anormalidade funcional.

O equipamento deve apresentar, no mínimo, as seguintes funções ou características:

a) A medição das grandezas para faturamento não deve considerar para efeito de cálculos e registros a contribuição proveniente das freqüências harmônicas;

b) Deve possuir um dispositivo de saída do tipo emissor de pulsos (simulador de manchas do disco ou emissor de luz vermelha) correspondente a cada grandeza para faturamento para fins de calibração;

c) As grandezas para faturamento devem ser mostradas em valor real (kWh ); d) Quantidade de dígitos das grandezas para faturamento apresentados no mostrador:

5; e) Tempo mínimo de apresentação de cada grandeza no mostrador: 6 segundos; f) Deve apresentar no mostrador os dígitos não significativos, isto é, todos os “zeros”

à esquerda, das grandezas para faturamento; g) Constante do registrador = 1.

Características funcionais específicas do medidor polifásico:

O medidor polifásico deve ser apto a ser utilizado tanto em ligações bifásicas quanto em ligações trifásicas de sistema trifásico de tensões, sem

Page 64: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

Página 8 de 13

comprometimento da sua exatidão e sem a necessidade de aplicação de ligações externas (“jumper”) para adaptar o medidor ao tipo de ligação (trifásica ou bifásica).

O medidor polifásico deve medir e registrar as energias ativa e reativa: os registros da energia reativa indutiva e capacitiva em ambos os sentidos de fluxo devem estar disponíveis na saída de dados serial.

5.3 Condições de Funcionamento

a) O medidor deve operar corretamente com temperatura ambiente de –10°C até +70°C e umidade relativa de 0% até 95% sem condensação.

b) Deve funcionar corretamente na presença de campos magnéticos de até 0,5 mili-Tesla a 60 Hz, e de até 0,5 Teslas em campos contínuos.

c) Deve funcionar corretamente na presença de perturbações transitórias de baixa frequência (50 Hz a 100khz) e de alta frequência (100khz até a faixa de microondas).

5.4 Certificação

O medidor deve ter certificado de conformidade de modelo aprovado, emitido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO.

6 GARANTIA

Os medidores eletrônicos de energia elétrica a serem fornecidos estarão cobertos por uma garantia inicial por qualquer defeito de projeto, material, fabricação e de bom funcionamento, por um período de três (3) anos, a partir da data de recebimento dos medidores no almoxarifado central da Celesc D.

Os medidores que apresentarem falhas neste período serão reparados pelo fabricante, que arcará com os custos de frete do almoxarifado central da Celesc D para a fábrica e vice-versa.

Após os três anos de garantia inicial, uma taxa de falhas anual de até 2% será considerada normal. Os medidores nesta condição poderão ser encaminhados para reparo no fabricante, sendo os custos de responsabilidade da Celesc D.

Após os três anos de garantia inicial e até o final do quinto ano após a entrega do lote, uma taxa de falhas anual superior a 2% implicará na reparação pelo fabricante dos medidores que apresentarem falhas. Neste caso, o fabricante arcará com o custo do reparo dos medidores que apresentarem falhas e arcará com os custos de frete de ida e volta entre o almoxarifado central da Celesc D e a fábrica.

Page 65: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

Página 9 de 13

A qualquer tempo, se comprovadamente detectada uma falha sistêmica (vício oculto) ou de projeto, o fabricante fará a reposição de 100% do lote de medidores (“recall”) e arcará com os custos de frete de ida e volta entre o almoxarifado central da Celesc D e a fábrica.

Nota: Direito de Operar com Material Insatisfatório

Mediante a devida comunicação da ocorrência do defeito ao fornecedor, a Celesc reserva-se o direito de optar pela permanência dos medidores insatisfatórios em operação, até que possam ser retirados de serviço sem prejuízo para o sistema e entregues ao fornecedor para os reparos definitivos.

7 ASSISTÊNCIA TÉCNICA

O fornecedor deve detalhar na sua proposta de fornecimento as condições para a prestação de serviços de manutenção e assistência técnica, tanto para cobertura de falhas de fabricação ocorridas no período de garantia, como para consertos de iniciativa da Celesc. Também deverá disponibilizar lista de peças sobressalentes para conserto, dispondo-se ao fornecimento das mesmas quando solicitado.

O proponente deverá disponibilizar para fornecimento durante um período de 10 (dez) anos, a contar da data de entrega, qualquer peça cuja substituição venha a ser necessária.

Page 66: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

Página 10 de 13

ANEXO A

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA SAÍDA SERIAL ASSÍNCRONA UNIDIRECIONAL

1. OBJETIVO

Especificar a saída serial assíncrona unidirecional requerida em medidores eletrônicos

de energia elétrica

2. DIAGRAMA ELÉTRICO

MTx

MC

MRx

MC

+

MEDIDOR REMOTA Interface Local Monodirecional

Este diagrama é meramente ilustrativo

Page 67: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

Página 11 de 13

3. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS Saída MTx:

Coletor aberto isolado

Nível lógico 1 corresponde à saída desativada (sem corrente circulando)

Tensão Máxima aplicável com saída desativada: +30 Vcc

Tensão Máxima com saída ativada: 0,8 Vcc @ 2,5 mAcc

Tensão máxima reversa aplicável: 0.7 V

Corrente Máxima com saída desativada: 0,01 mAcc @ +30 Vcc

Corrente Mínima com saída ativada: 2,5 mAcc

Corrente Máxima reversa aplicável: 50 mAcc

4. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS Dois terminais apertados por parafuso para fixação de um cabo flexível com seção

entre 0.1 e 0.5 mm2.

O terminal MTx deve estar posicionado abaixo ou à direita do terminal MC,

considerada a posição normal de instalação do medidor.

5. CARACTERÍSTICAS TEMPORAIS Comunicação serial assíncrona unidirecional, 2400 (±3 %) bits por segundo, 8 bits por

caractere, 1 start bit e 1 stop bit. Alternativamente são admitidas as seguintes taxas de

transmissão: 300 bps, 600 bps, 1200 bps, 1800 bps e 4800 bps. Contudo, cada medidor

deve possuir uma taxa fixa.

Tempo máximo entre o fim de um stop bit de um caractere e o início do start bit do

caractere seguinte do mesmo pacote: tempo de 50 bits.

Tempo mínimo entre o fim do stop bit do último caractere de um pacote e o início do

start bit do primeiro caractere do pacote seguinte: tempo de 200 bits.

Page 68: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

Página 12 de 13

6. FORMAÇÃO DE PACOTES

Os pacotes enviados através da saída serial assíncrona devem seguir a seguinte

formação:

PREÂMBULO IDENTIFICADOR TAMANHO ESCOPO + ÍNDICE DADOS CRC

2 bytes 5 bytes 1 byte 2 bytes n bytes 2 bytes

• PREÂMBULO: É a sinalização inicial de um pacote. Consiste em 2 bytes com os caracteres hexadecimais AA e 55.

• IDENTIFICADOR: É o número de série do medidor. Sua apresentação será feita com 5 bytes, no formato BCD, que permitem uma numeração de 10 dígitos. Os bytes mais significativos devem ser apresentados no pacote antes dos menos significativos.

• TAMANHO: É a contagem do número de bytes referentes aos caracteres de ESCOPO + ÍNDICE e DADOS. Sua apresentação é feita com 1 byte.

• ESCOPO + ÍNDICE: Identifica o tipo de informação a ser mandado. Este identificador seguirá às definições do Protocolo de Aplicação definido no âmbito da Associação Brasileira de Normas Técnicas. É admitido apenas um escopo e um índice por pacote.

• DADOS: Corresponde aos valores propriamente ditos. Este identificador seguirá às definições do Protocolo de Aplicação definido no âmbito da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Para informações apresentadas no formato BCD, os bytes mais significativos devem ser apresentados no pacote antes dos menos significativos.

• CRC: Caractere de redundância cíclica da mensagem CRC16 (X16 + X15 + X2 + 1), aplicado sobre todos os bytes do pacote, exceto o PREÂMBULO e o próprio CRC, com semente zero. O byte menos significativo deve ser apresentado antes do mais significativo.

7. PACOTES PADRONIZADOS Atendida a formação de pacotes conforme descrito acima, será obrigatória a

transmissão dos seguintes dados:

• Totalizador de energia ativa – É definido através do escopo 010 e índice 002 (Escopo + índice = 0A 02). O valor é dado em BCD com 3 bytes (6 dígitos).

• Totalizador de energia reativa indutiva (apenas para medidores com esta funcionalidade) - É definido através do escopo 010 e índice 007 (Escopo + índice = 0A 07). O valor é dado em BCD com 3 bytes (6 dígitos).

Page 69: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

Página 13 de 13

• Totalizador de energia reativa capacitiva (apenas para medidores com esta funcionalidade) - É definido através do escopo 010 e índice 012 (Escopo + índice = 0A 0C). O valor é dado em BCD com 3 bytes (6 dígitos).

Os medidores devem emitir estes pacotes com periodicidade máxima de 5 segundos

Outros pacotes, contendo informações adicionais registradas ou instantâneas são

opcionais.

8. EXEMPLO

Um medidor, cujo número de série é 0123456789 possui os seguintes registros:

13579 kWh, 24680 kVArh indutivo e 12357 kVArh capacitivo. Este medidor deve emitir

através da porta serial os seguintes pacotes (em formato hexadecimal):

AA 55 01 23 45 67 89 05 0A 02 01 35 79 BA 92

AA 55 01 23 45 67 89 05 0A 07 02 46 80 AF 2C

AA 55 01 23 45 67 89 05 0A 0C 01 23 57 36 06

Observações:

a) Os medidores que não possuírem registros de energia reativa não devem emitir os dois últimos pacotes do exemplo.

b) Os medidores que possuírem o registro do sexto dígito mais significativo nos acumuladores de energia podem apresentá-lo nos respectivos pacotes, mesmo não exibindo este no display.

c) Quando os medidores forem configurados para ocultar os dados de energia reativa no display, os pacotes respectivos devem continuar sendo emitidos.

d) Pacotes relativos a grandezas instantâneas e outros registros que não constam neste exemplo podem ser agrupados através do escopo 15 (pacotes customizados). Esta medida, que reduz a quantidade de pacotes a serem enviados, deve ser avaliada separadamente para cada caso apresentado.

Page 70: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

1/9

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA MEDIDOR ELETRÔNICO BIFÁSICO DE ENERGIA ELÉTRICA Código 36291 Jun/2014

SUMÁRIO 1- FINALIDADE 2- CÓDIGO CELESC DO MATERIAL 3- NORMAS APLICÁVEIS 4- REQUISITOS GERAIS 5- REQUISITOS ESPECÍFICOS 6- ENSAIOS 7- GARANTIA 1 - FINALIDADE Esta especificação estabelece requisitos que deverão ser atendidos pelos fornecedores de medidor eletrônico bifásico de energia elétrica, com saída de comunicação serial e alimentação do circuito eletrônico por meio de fonte chaveada. 2 – ESPECIFICAÇÃO RESUMIDA Medidor eletrônico de energia elétrica com saída de comunicação serial, conforme anexo A. Características específicas: Código de material Celesc SAP 36291 Tipo quanto ao número de fases Bifásico (*) Número de elementos de medição 2 Número de fios 3 Frequência nominal (Hz) 60 Tensão nominal (V) 240 Corrente nominal (A) 15 Corrente máxima (A) 120 Classe de exatidão B (1 %) Grandezas para faturamento medidas Energia ativa – kWh

Energia reativa – kVArh (Opcional) (*) O fabricante deverá garantir que o medidor bifásico suporta tensões entre fases de até 480V.

Page 71: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

2/9

3 - NORMAS APLICÁVEIS O medidor deve atender às características constantes nesta especificação e às condições mínimas exigíveis nas Normas Brasileiras relacionadas a seguir:

• NBR 14519 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Especificação; • NBR 14520 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Método de Ensaio; • NBR 14521 – Aceitação de lotes de medidores eletrônicos de energia elétrica -

Procedimento; • Portaria INMETRO referente ao Regulamento Técnico Metrológico – RTM vigente.

4 - CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO DO PRODUTO O medidor proposto deverá ter certificado de homologação do produto (CHP) aprovado na data da abertura da proposta. Para aprovação do certificado de homologação do produto o fornecedor deverá enviar à Celesc Distribuição, pelo menos três amostras para ensaios, juntamente com os acessórios, desenhos, relatórios de ensaios realizados em laboratório independente e a portaria de aprovação do INMETRO. Em caso de não aprovação das amostras, a Celesc Distribuição se considera desobrigada de informar ao fabricante detalhes dos ensaios realizados às suas expensas. Alterações posteriores efetuadas pelo fabricante nos modelos já aprovados deverão ser submetidas à prévia aprovação pela Celesc Distribuição. Caso estas alterações não tenham sido previamente aprovadas, constituirão em não conformidade para efeito de inspeção de recebimento. 4.1 - Ensaios para aprovação do certificado de homologação do produto (CHP) O medidor deve atender aos requisitos de aprovação dos ensaios previstos na NBR14519. Para aprovação do certificado de homologação do produto, devem ser apresentados, no mínimo, os relatórios dos ensaios descritos a seguir, comprovados através de laudos emitidos por laboratório nacional independente de reconhecida competência. · Sobrecarga de curta duração; · Auto aquecimento; · Aquecimento; · Ensaio de vibrações; · Ensaio de resistência ao calor e ao fogo; Demais ensaios previstos na NBR14519 serão realizados no laboratório da Celesc Distribuição e excepcionalmente poderão ser solicitados ao fornecedor, devendo ser comprovados através de laudos emitidos por laboratório nacional independente de reconhecida competência.

Page 72: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

3/9

5 - REQUISITOS GERAIS 5.1 - Condições Gerais O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento deverão incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referidos nesta especificação. Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas deverão possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais, com todas as suas peças correspondentes iguais e intercambiáveis. O projeto deverá sempre permitir a fácil manutenção, conserto e substituição de peças. Os manuais ou instruções técnicas e quaisquer documentos ou dados adicionais devem ser fornecidos no idioma português. Os manuais e instruções devem ser apresentados preferencialmente em meio eletrônico, utilizando-se editor de texto executável em ambiente Windows. Os manuais deverão ser enviados juntamente com os desenhos para aprovação. Quando se tratar de modelos novos o Fornecedor deverá enviar à Celesc pelo menos três amostras para ensaios, juntamente com os desenhos relativos ao projeto, para aprovação da Ficha Técnica. Os medidores propostos deverão estar homologados na data da abertura da proposta. 5.2 - Condições de Serviço Os equipamentos abrangidos por esta especificação deverão ser adequados para operar com temperatura ambiente de –10°C até +85 °C e umidade relativa de 0% até 95% sem condensação. Os medidores devem estar protegidos contra a penetração de poeira e água. 5.3 - Assistência Técnica O proponente deverá detalhar na proposta os critérios adotados para prestação de serviços de manutenção e assistência técnica para os produtos ofertados, tanto para cobertura de falhas de fabricação ocorridas no período de garantia, como para consertos de iniciativa da Celesc. Também deverá disponibilizar lista de peças sobressalentes para conserto, dispondo-se ao fornecimento das mesmas quando solicitado. O proponente deverá fornecer durante um período de 10 (dez) anos, a contar da data de entrega, qualquer peça cuja substituição venha a ser necessária. 5.4 - Manual de Instruções Técnicas e de Manutenção Para cada item do fornecimento o proponente deverá fornecer, quando aplicáveis, manuais de instruções técnicas e de manutenção dos equipamentos. Os manuais deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) Instruções completas cobrindo, descrição, funcionamento, manuseio, instalação, ajustes, operação, manutenção e reparos;

b) Relação completa de todos os componentes e acessórios, incluindo nome, descrição, número de catálogo, quantidade usada, identificação do desenho e instruções para aquisição quando necessários.

c) Deverão constar nos manuais obrigatoriamente procedimentos específicos relativos ao descarte dos equipamentos propostos, quer ao final da sua vida útil, quer em caso de inutilização por avaria.

Page 73: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

4/9

6 - REQUISITOS ESPECÍFICOS 6.1 - Arquitetura O equipamento deve englobar em um invólucro o medidor de energia ativa e o mostrador, sendo o medidor integrado na tecnologia do estado sólido (eletrônico). 6.2 - Características Funcionais O equipamento deve apresentar, no mínimo, as seguintes funções ou características:

a) A medição das grandezas para faturamento não deve considerar para efeito de cálculos e registros a contribuição proveniente das freqüências harmônicas;

b) Deve possuir um dispositivo de saída do tipo emissor de pulsos (simulador de manchas do disco ou emissor de luz vermelha) correspondente a cada grandeza para faturamento para fins de calibração;

c) As grandezas para faturamento devem ser mostradas em valor real (kWh ou kVArh); d) Quantidade de dígitos das grandezas para faturamento apresentados no mostrador: 5; e) Tempo mínimo de apresentação de cada grandeza no mostrador: 6 segundos; f) Deve apresentar no mostrador os dígitos não significativos, isto é, todos os “zeros” à

esquerda, das grandezas para faturamento; g) Constante do registrador = 1.

Características funcionais específicas do medidor polifásico:

O medidor polifásico deve ser apto a ser utilizado tanto em ligações bifásicas quanto em ligações trifásicas de sistema trifásico de tensões, sem comprometimento da sua exatidão e sem a necessidade de aplicação de ligações externas (“jumper”) para adaptar o medidor ao tipo de ligação (trifásica ou bifásica).

6.3 - Características Construtivas

a) Os terminais de corrente devem conter dois parafusos fabricados em latão ou aço inox de modo a garantir a fixação segura e permanente de condutores de 4 mm2 a 35 mm2, para os medidores. Os parafusos dos terminais de tensão também deverão ser fabricados em latão ou aço inox. Todos os terminais deverão ser em latão estanhado, com fixação nos circuitos de corrente sem uso de parafusos, rebites ou similares;

b) O mostrador em LCD para operação normal em ambiente com temperatura de -10°C a + 85°C;

c) Alimentação do circuito eletrônico do medidor deve fornecida por meio de sistema de fonte chaveada ou linear;

d) Os registradores do medidor não podem perder as informações no caso de uma falta de energia;

e) Deve possuir a descrição dos códigos e das grandezas no mostrador, ou na placa de identificação, ou no painel frontal do medidor;

f) A placa de identificação do medidor deverá conter no mínimo as informações: • Nome do fabricante; • Portaria de aprovação INMETRO; • Modelo do medidor; • Mês/Ano de fabricação;

Page 74: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

5/9

• Prazo de garantia “36 meses”; • Numeração fornecida pela Celesc; • Tensão (ões) Nominal (is); • Logotipo da Celesc (à esquerda da Numeração fornecida pela Celesc); • Corrente nominal e máxima; • Freqüência nominal; • Diagrama de ligação do medidor; • Número de fases; • Número de elementos de medição; • Número de fios; • Índice de Classe; • Constante eletrônica (Ke); • Constante de calibração (Kh). • Código numeral de estoque da Celesc (SAP 36291) e seu respectivo código de barras,

ambos com altura mínima de 3 mm.

g) A tampa do bloco de terminais deve ser de material metálico ou policarbonato. Deve conter a inscrição LINHA-CARGA, gravada de forma indelével. O parafuso de fixação, quando existir, deve ser solidário à tampa. Deve ter dispositivo para lacração independente da tampa do medidor;

h) Os medidores deverão ser construídos com rigidez mecânica suficiente para evitar riscos de danos no seu manuseio normal e dispor de proteção contra penetração de água, poeira e objetos sólidos. As partes sujeitas à corrosão devem ser protegidas, e, caso haja revestimento protetor, o mesmo deve apresentar boa resistência a abrasivos, não permitindo danos por manuseio normal de operação;

i) O material utilizado na construção dos medidores deve oferecer blindagem suficiente a campos eletromagnéticos externos, de modo a assegurar a estabilidade de desempenho e confiabilidade nas condições normais de operação;

j) O bloco de terminais deve ser construído com material isolante não higroscópico, capaz de suportar temperaturas elevadas sem apresentar deformações ao longo da vida útil do medidor. A isolação elétrica deve ser compatível com o previsto nas normas aplicadas e com o valor da tensão nominal do medidor; terminais para alimentação de tensão e corrente dos medidores e dispositivos de comunicação devem ser galvanicamente isolados entre si e a base, oferecendo isolação elétrica mínima de 2,0 KV;

k) Os bornes de conexão deverão ser fabricados em latão com parafusos de aço inox ou latão.

6.4 – Outras características 6.4.1 - Segurança

a) O equipamento deve ter dispositivos que permitam a selagem; b) O acesso aos botões de controle do mostrador, caso existam, deve estar protegido por

lacres distintos dos lacres da tampa do medidor; c) Os medidores devem ser fornecidos lacrados com lacres de policarbonato.

6.4.2 - Confiabilidade

Page 75: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

6/9

a) Os terminais do equipamento devem apresentar ligação segura e permanente dos condutores de entrada e saída;

b) Equipamento de tecnologia eletrônica deve apresentar um MTBF superior a 30.000 horas. 6.4.3 – Portaria de aprovação de modelo do INMETRO

O medidor deve ter portaria de aprovação de modelo do INMETRO em vigor. 6.5 - Condições de Funcionamento

a) O equipamento deve funcionar corretamente na presença de campos magnéticos de até 0,5 mili-Tesla a 60 Hz, e de até 0,5 Tesla em campos contínuos;

b) O equipamento deve funcionar corretamente na presença de perturbações transitórias de baixa freqüência (50Hz a 100khz) e de alta freqüência (100khz até a faixa de microondas);

7 - ENSAIOS Os ensaios de inspeção, aceitação de lotes, de aprovação de modelo ou de protótipo, serão efetuados com base nas normas específicas publicadas pela ABNT ou outra norma de reconhecimento público, aplicável a cada tipo ofertado. Quando não existir norma aplicável, estes ensaios serão definidos conforme as Especificações Técnicas fornecidas para compra. Os ensaios devem atender às normas referentes à tecnologia utilizada no medidor. O exame da saída serial será realizado em amostra de tamanho igual ao do ensaio de exatidão. 8 - GARANTIA Os medidores eletrônicos de energia elétrica a serem fornecidos estarão cobertos por uma garantia inicial por qualquer defeito de projeto, material, fabricação e de bom funcionamento, por um período de três (3) anos, a partir da data de recebimento dos medidores no almoxarifado central da Celesc D. Os medidores que apresentarem falhas neste período serão reparados pelo fabricante, que arcará com os custos de frete do almoxarifado central da Celesc D para a fábrica e vice-versa. Após os três anos de garantia inicial, uma taxa de falhas anual de até 2% será considerada normal. Os medidores nesta condição poderão ser encaminhados para reparo no fabricante, sendo os custos de responsabilidade da Celesc D. Após os três anos de garantia inicial e até o final do quinto ano após a entrega do lote, uma taxa de falhas anual superior a 2% implicará na reparação pelo fabricante dos medidores que apresentarem falhas. Neste caso, o fabricante arcará com o custo do reparo dos medidores que apresentarem falhas e arcará com os custos de frete de ida e volta entre o almoxarifado central da Celesc D e a fábrica. A qualquer tempo, se comprovadamente detectada uma falha sistêmica (vício oculto) ou de projeto, o fabricante fará a reposição de 100% do lote de medidores (“recall”) e arcará com os custos de frete de ida e volta entre o almoxarifado central da Celesc D e a fábrica. Nota: Direito de Operar com Material Insatisfatório Mediante a devida comunicação da ocorrência do defeito ao fornecedor, a Celesc reserva-se o direito de optar pela permanência dos medidores insatisfatórios em operação, até que possam ser retirados de serviço sem prejuízo para o sistema e entregues ao fornecedor para os reparos definitivos.

Page 76: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

7/9

ANEXO A

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA SAÍDA SERIAL ASSÍNCRONA UNIDIRECIONAL

1. OBJETIVO

Especificar a saída serial assíncrona unidirecional requerida em medidores eletrônicos de energia elétrica

2. DIAGRAMA ELÉTRICO

3. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS Saída MTx:

Coletor aberto isolado Nível lógico 1 corresponde à saída desativada (sem corrente circulando) Tensão Máxima aplicável com saída desativada: +30 Vcc Tensão Máxima com saída ativada: 0,8 Vcc @ 2,5 mAcc Tensão máxima reversa aplicável: 0.7 V Corrente Máxima com saída desativada: 0,01 mAcc @ +30 Vcc Corrente Mínima com saída ativada: 2,5 mAcc Corrente Máxima reversa aplicável: 50 mAcc

4. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS Dois terminais apertados por parafuso para fixação de um cabo flexível com seção entre 0.1 e 0.5 mm2. O terminal MTx deve estar posicionado abaixo ou à direita do terminal MC, considerada a posição normal de instalação do medidor.

MTx

MC

MRx

MC

+

MEDIDOR REMOTA Interface Local Monodirecional

Este diagrama é meramente ilustrativo

Page 77: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

8/9

5. CARACTERÍSTICAS TEMPORAIS Comunicação serial assíncrona unidirecional, 2400 (±3 %) bits por segundo, 8 bits por caractere, 1 start bit e 1 stop bit. Alternativamente são admitidas as seguintes taxas de transmissão: 300 bps, 600 bps, 1200 bps, 1800 bps e 4800 bps. Contudo, cada medidor deve possuir uma taxa fixa. Tempo máximo entre o fim de um stop bit de um caractere e o início do start bit do caractere seguinte do mesmo pacote: tempo de 50 bits. Tempo mínimo entre o fim do stop bit do último caractere de um pacote e o início do start bit do primeiro caractere do pacote seguinte: tempo de 200 bits.

6. FORMAÇÃO DE PACOTES Os pacotes enviados através da saída serial assíncrona devem seguir a seguinte formação:

PREÂMBULO IDENTIFICADOR TAMANHO ESCOPO + ÍNDICE DADOS CRC

2 bytes 5 bytes 1 byte 2 bytes n bytes 2 bytes

• PREÂMBULO: É a sinalização inicial de um pacote. Consiste em 2 bytes com os caracteres hexadecimais AA e 55.

• IDENTIFICADOR: É o número de série do medidor. Sua apresentação será feita com 5 bytes, no formato BCD, que permitem uma numeração de 10 dígitos. Os bytes mais significativos devem ser apresentados no pacote antes dos menos significativos.

• TAMANHO: É a contagem do número de bytes referentes aos caracteres de ESCOPO + ÍNDICE e DADOS. Sua apresentação é feita com 1 byte.

• ESCOPO + ÍNDICE: Identifica o tipo de informação a ser mandado. Este identificador seguirá às definições do Protocolo de Aplicação definido no âmbito da Associação Brasileira de Normas Técnicas. É admitido apenas um escopo e um índice por pacote.

• DADOS: Corresponde aos valores propriamente ditos. Este identificador seguirá às definições do Protocolo de Aplicação definido no âmbito da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Para informações apresentadas no formato BCD, os bytes mais significativos devem ser apresentados no pacote antes dos menos significativos.

• CRC: Caractere de redundância cíclica da mensagem CRC16 (X16 + X15 + X2 + 1), aplicado sobre todos os bytes do pacote, exceto o PREÂMBULO e o próprio CRC, com semente zero. O byte menos significativo deve ser apresentado antes do mais significativo.

7. PACOTES PADRONIZADOS Atendida a formação de pacotes conforme descrito acima, será obrigatória a transmissão dos seguintes dados: • Totalizador de energia ativa – É definido através do escopo 010 e índice 002 (Escopo +

índice = 0A 02). O valor é dado em BCD com 3 bytes (6 dígitos). • Totalizador de energia reativa indutiva (apenas para medidores com esta funcionalidade)

- É definido através do escopo 010 e índice 007 (Escopo + índice = 0A 07). O valor é dado em BCD com 3 bytes (6 dígitos).

Page 78: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

9/9

• Totalizador de energia reativa capacitiva (apenas para medidores com esta funcionalidade) - É definido através do escopo 010 e índice 012 (Escopo + índice = 0A 0C). O valor é dado em BCD com 3 bytes (6 dígitos).

Os medidores devem emitir estes pacotes com periodicidade máxima de 5 segundos. Outros pacotes, contendo informações adicionais registradas ou instantâneas são opcionais. 8. EXEMPLO

Um medidor, cujo número de série é 0123456789 possui os seguintes registros: 13579 kWh, 24680 kVArh indutivo e 12357 kVArh capacitivo. Este medidor deve emitir através da porta serial os seguintes pacotes (em formato hexadecimal): AA 55 01 23 45 67 89 05 0A 02 01 35 79 BA 92 AA 55 01 23 45 67 89 05 0A 07 02 46 80 AF 2C AA 55 01 23 45 67 89 05 0A 0C 01 23 57 36 06

Observações: a) Os medidores que não possuírem registros de energia reativa não devem emitir os dois

últimos pacotes do exemplo. b) Os medidores que possuírem o registro do sexto dígito mais significativo nos

acumuladores de energia podem apresentá-lo nos respectivos pacotes, mesmo não exibindo este no display.

c) Quando os medidores forem configurados para ocultar os dados de energia reativa no display, os pacotes respectivos devem continuar sendo emitidos.

d) Pacotes relativos a grandezas instantâneas e outros registros que não constam neste exemplo podem ser agrupados através do escopo 15 (pacotes customizados). Esta medida, que reduz a quantidade de pacotes a serem enviados, deve ser avaliada separadamente para cada caso apresentado.

Page 79: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

1/9

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA MEDIDOR ELETRÔNICO DE ENERGIA ELÉTRICA COM SAÍDA DE COMUNICAÇÃO SERIAL Jun/2014

SUMÁRIO 1- FINALIDADE 2- CÓDIGO CELESC DO MATERIAL 3- NORMAS APLICÁVEIS 4- REQUISITOS GERAIS 5- REQUISITOS ESPECÍFICOS 6- ENSAIOS 7- GARANTIA 1 - FINALIDADE Esta especificação estabelece requisitos que deverão ser atendidos pelos fornecedores de medidor eletrônico de energia elétrica com saída de comunicação serial. 2 – ESPECIFICAÇÃO RESUMIDA Medidor eletrônico de energia elétrica com saída de comunicação serial, conforme anexo A. Características específicas: Código de material Celesc SAP 27184 SAP 27182 Tipo quanto ao número de fases Monofásico Polifásico Número de elementos de medição 1 3 Número de fios 2 4 Frequência nominal (Hz) 60 60 Tensão nominal (V) 240 240 Corrente nominal (A) 15 15 Corrente máxima (A) 100 120 Classe de exatidão B (1 %) B (1 %) Grandezas para faturamento medidas

Energia ativa - kWh Energia ativa – kWh

Energia reativa – kVArh

Page 80: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

2/9

3 - NORMAS APLICÁVEIS O medidor deve atender às características constantes nesta especificação e às condições mínimas exigíveis nas Normas Brasileiras relacionadas a seguir:

• NBR 14519 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Especificação; • NBR 14520 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Método de Ensaio; • NBR 14521 – Aceitação de lotes de medidores eletrônicos de energia elétrica -

Procedimento; • Portaria INMETRO referente ao Regulamento Técnico Metrológico – RTM vigente.

4 - CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO DO PRODUTO O medidor proposto deverá ter certificado de homologação do produto (CHP) aprovado na data da abertura da proposta. Para aprovação do certificado de homologação do produto o fornecedor deverá enviar à Celesc Distribuição, pelo menos três amostras para ensaios, juntamente com os acessórios, desenhos, relatórios de ensaios realizados em laboratório independente e a portaria de aprovação do INMETRO. Em caso de não aprovação das amostras, a Celesc Distribuição se considera desobrigada de informar ao fabricante detalhes dos ensaios realizados às suas expensas. Alterações posteriores efetuadas pelo fabricante nos modelos já aprovados, deverão ser submetidas a prévia aprovação pela Celesc Distribuição. Caso estas alterações não tenham sido previamente aprovadas, constituirão em não conformidade para efeito de inspeção de recebimento. 4.1 - Ensaios para aprovação do certificado de homologação do produto (CHP) O medidor deve atender aos requisitos de aprovação dos ensaios previstos na NBR14519. Para aprovação do certificado de homologação do produto, devem ser apresentados, no mínimo, os relatórios do ensaios descritos a seguir, comprovados através de laudos emitidos por laboratório nacional independente de reconhecida competência. · Sobrecarga de curta duração; · Auto aquecimento; · Aquecimento; · Ensaio de vibrações; · Ensaio de resistência ao calor e ao fogo; Demais ensaios previstos na NBR14519 serão realizados no laboratório da Celesc Distribuição e excepcionalmente poderão ser solicitados ao fornecedor, devendo ser comprovados através de laudos emitidos por laboratório nacional independente de reconhecida competência.

Page 81: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

3/9

5 - REQUISITOS GERAIS 5.1 - Condições Gerais O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento deverão incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referidos nesta especificação. Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas deverão possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais, com todas as suas peças correspondentes iguais e intercambiáveis. O projeto deverá sempre permitir a fácil manutenção, conserto e substituição de peças. Os manuais ou instruções técnicas e quaisquer documentos ou dados adicionais devem ser fornecidos no idioma português. Os manuais e instruções devem ser apresentados preferencialmente em meio eletrônico, utilizando-se editor de texto executável em ambiente Windows. Os manuais deverão ser enviados juntamente com os desenhos para aprovação. Quando se tratar de modelos novos o Fornecedor deverá enviar à Celesc pelo menos três amostras para ensaios, juntamente com os desenhos relativos ao projeto, para aprovação da Ficha Técnica. Os medidores propostos deverão estar homologados na data da abertura da proposta. 5.2 - Condições de Serviço Os equipamentos abrangidos por esta especificação deverão ser adequados para operar com temperatura ambiente de –10°C até +70°C e umidade relativa de 0% até 95% sem condensação. Os medidores devem estar protegidos contra a penetração de poeira e água. 5.3 - Assistência Técnica O proponente deverá detalhar na proposta os critérios adotados para prestação de serviços de manutenção e assistência técnica para os produtos ofertados, tanto para cobertura de falhas de fabricação ocorridas no período de garantia, como para consertos de iniciativa da Celesc. Também deverá disponibilizar lista de peças sobressalentes para conserto, dispondo-se ao fornecimento das mesmas quando solicitado. O proponente deverá fornecer durante um período de 10 (dez) anos, a contar da data de entrega, qualquer peça cuja substituição venha a ser necessária. 5.4 - Manual de Instruções Técnicas e de Manutenção Para cada item do fornecimento o proponente deverá fornecer, quando aplicáveis, manuais de instruções técnicas e de manutenção dos equipamentos. Os manuais deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) Instruções completas cobrindo, descrição, funcionamento, manuseio, instalação, ajustes, operação, manutenção e reparos;

b) Relação completa de todos os componentes e acessórios, incluindo nome, descrição, número de catálogo, quantidade usada, identificação do desenho e instruções para aquisição quando necessários.

c) Deverão constar nos manuais obrigatoriamente procedimentos específicos relativos ao descarte dos equipamentos propostos, quer ao final da sua vida útil, quer em caso de inutilização por avaria.

Page 82: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

4/9

6 - REQUISITOS ESPECÍFICOS 6.1 - Arquitetura O equipamento deve englobar em um invólucro o medidor de energia ativa e o mostrador, sendo o medidor integrado na tecnologia do estado sólido (eletrônico). 6.2 - Características Funcionais O equipamento deve apresentar, no mínimo, as seguintes funções ou características:

a) A medição das grandezas para faturamento não deve considerar para efeito de cálculos e registros a contribuição proveniente das freqüências harmônicas;

b) Deve possuir um dispositivo de saída do tipo emissor de pulsos (simulador de manchas do disco ou emissor de luz vermelha) correspondente a cada grandeza para faturamento para fins de calibração;

c) As grandezas para faturamento devem ser mostradas em valor real (kWh ou kVArh); d) Quantidade de dígitos das grandezas para faturamento apresentados no mostrador: 5; e) Tempo mínimo de apresentação de cada grandeza no mostrador: 6 segundos; f) Deve apresentar no mostrador os dígitos não significativos, isto é, todos os “zeros” à

esquerda, das grandezas para faturamento; g) Constante do registrador = 1.

Características funcionais específicas do medidor polifásico:

O medidor polifásico deve ser apto a ser utilizado tanto em ligações bifásicas quanto em ligações trifásicas de sistema trifásico de tensões, sem comprometimento da sua exatidão e sem a necessidade de aplicação de ligações externas (“jumper”) para adaptar o medidor ao tipo de ligação (trifásica ou bifásica).

6.3 - Características Construtivas

a) Os terminais de corrente devem conter dois parafusos fabricados em latão ou aço inox, de modo a garantir a fixação segura e permanente de condutores de 4 mm2 a 35 mm2 para medidores monofásicos e, de 4 a 50 mm2, para medidores polifásicos 120 A. Os parafusos dos terminais de tensão também deverão ser fabricados em latão ou aço inox. Todos os terminais deverão ser em latão estanhado, com fixação nos circuitos de corrente sem uso de parafusos, rebites ou similares.

b) O mostrador em LCD para operação normal em ambiente com temperatura de -10°C a + 70°C;

c) Os registradores do medidor não podem perder as informações no caso de uma falta de energia;

d) Deve possuir a descrição dos códigos e das grandezas no mostrador, ou na placa de identificação, ou no painel frontal do medidor;

e) A placa de identificação do medidor deverá conter no mínimo as informações: • Nome do fabricante; • Portaria de aprovação INMETRO; • Modelo do medidor;

Page 83: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

5/9

• Mês/Ano de fabricação; • Prazo de garantia “36 meses”; • Numeração fornecida pela Celesc; • Tensão (ões) Nominal (is); • Logotipo da Celesc (à esquerda da Numeração fornecida pela Celesc); • Corrente nominal e máxima; • Freqüência nominal; • Diagrama de ligação do medidor; • Número de fases; • Número de elementos de medição; • Número de fios; • Índice de Classe; • Constante eletrônica (Ke); • Constante de calibração (Kh). • Código numeral de estoque da Celesc (SAP 27182 / SAP 27184) e seu respectivo

código de barras, ambos com altura mínima de 3 mm;

f) A tampa do bloco de terminais deve ser de material metálico ou policarbonato. Deve

conter a inscrição LINHA-CARGA, gravada de forma indelével. O parafuso de fixação, quando existir, deve ser solidário à tampa. Deve ter dispositivo para lacração independente da tampa do medidor;

g) Os medidores deverão ser construídos com rigidez mecânica suficiente para evitar riscos de danos no seu manuseio normal e dispor de proteção contra penetração de água, poeira e objetos sólidos. As partes sujeitas à corrosão devem ser protegidas, e, caso haja revestimento protetor, o mesmo deve apresentar boa resistência a abrasivos, não permitindo danos por manuseio normal de operação;

h) O material utilizado na construção dos medidores deve oferecer blindagem suficiente a campos eletromagnéticos externos, de modo a assegurar a estabilidade de desempenho e confiabilidade nas condições normais de operação;

i) O bloco de terminais deve ser construído com material isolante não higroscópico, capaz de suportar temperaturas elevadas sem apresentar deformações ao longo da vida útil do medidor. A isolação elétrica deve ser compatível com o previsto nas normas aplicadas e com o valor da tensão nominal do medidor; terminais para alimentação de tensão e corrente dos medidores e dispositivos de comunicação devem ser galvanicamente isolados entre si e a base, oferecendo isolação elétrica mínima de 2,0 KV;

j) Os bornes de conexão deverão ser fabricados em latão com parafusos de aço inox ou latão.

6.4 – Outras características 6.4.1 - Segurança

a) O equipamento deve ter dispositivos que permitam a selagem; b) O acesso aos botões de controle do mostrador, caso existam, deve estar protegido por

lacres distintos dos lacres da tampa do medidor; c) Os medidores devem ser fornecidos lacrados com lacres de policarbonato.

Page 84: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

6/9

6.4.2 - Confiabilidade a) Os terminais do equipamento devem apresentar ligação segura e permanente dos

condutores de entrada e saída; b) Equipamento de tecnologia eletrônica deve apresentar um MTBF superior a 30.000 horas.

6.4.3 – Portaria de aprovação de modelo do INMETRO

O medidor deve ter portaria de aprovação de modelo do INMETRO em vigor. 6.5 - Condições de Funcionamento

a) O equipamento deve funcionar corretamente na presença de campos magnéticos de até 0,5 mili-Tesla a 60 Hz, e de até 0,5 Tesla em campos contínuos;

b) O equipamento deve funcionar corretamente na presença de perturbações transitórias de baixa freqüência (50Hz a 100khz) e de alta freqüência (100khz até a faixa de microondas);

7 - ENSAIOS Os ensaios de inspeção, aceitação de lotes, de aprovação de modelo ou de protótipo, serão efetuados com base nas normas específicas publicadas pela ABNT ou outra norma de reconhecimento público, aplicável a cada tipo ofertado. Quando não existir norma aplicável, estes ensaios serão definidos conforme as Especificações Técnicas fornecidas para compra. Os ensaios devem atender às normas referentes à tecnologia utilizada no medidor. O exame da saída serial será realizado em amostra de tamanho igual ao do ensaio de exatidão. 8 - GARANTIA Os medidores eletrônicos de energia elétrica a serem fornecidos estarão cobertos por uma garantia inicial por qualquer defeito de projeto, material, fabricação e de bom funcionamento, por um período de três (3) anos, a partir da data de recebimento dos medidores no almoxarifado central da Celesc D. Os medidores que apresentarem falhas neste período serão reparados pelo fabricante, que arcará com os custos de frete do almoxarifado central da Celesc D para a fábrica e vice-versa. Após os três anos de garantia inicial, uma taxa de falhas anual de até 2% será considerada normal. Os medidores nesta condição poderão ser encaminhados para reparo no fabricante, sendo os custos de responsabilidade da Celesc D. Após os três anos de garantia inicial e até o final do quinto ano após a entrega do lote, uma taxa de falhas anual superior a 2% implicará na reparação pelo fabricante dos medidores que apresentarem falhas. Neste caso, o fabricante arcará com o custo do reparo dos medidores que apresentarem falhas e arcará com os custos de frete de ida e volta entre o almoxarifado central da Celesc D e a fábrica. A qualquer tempo, se comprovadamente detectada uma falha sistêmica (vício oculto) ou de projeto, o fabricante fará a reposição de 100% do lote de medidores (“recall”) e arcará com os custos de frete de ida e volta entre o almoxarifado central da Celesc D e a fábrica. Nota: Direito de Operar com Material Insatisfatório Mediante a devida comunicação da ocorrência do defeito ao fornecedor, a Celesc reserva-se o direito de optar pela permanência dos medidores insatisfatórios em operação, até que possam ser retirados de serviço sem prejuízo para o sistema e entregues ao fornecedor para os reparos definitivos.

Page 85: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

7/9

ANEXO A

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA SAÍDA SERIAL ASSÍNCRONA UNIDIRECIONAL

1. OBJETIVO

Especificar a saída serial assíncrona unidirecional requerida em medidores eletrônicos de energia elétrica

2. DIAGRAMA ELÉTRICO

3. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS Saída MTx:

Coletor aberto isolado Nível lógico 1 corresponde à saída desativada (sem corrente circulando) Tensão Máxima aplicável com saída desativada: +30 Vcc Tensão Máxima com saída ativada: 0,8 Vcc @ 2,5 mAcc Tensão máxima reversa aplicável: 0.7 V Corrente Máxima com saída desativada: 0,01 mAcc @ +30 Vcc Corrente Mínima com saída ativada: 2,5 mAcc Corrente Máxima reversa aplicável: 50 mAcc

4. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS Dois terminais apertados por parafuso para fixação de um cabo flexível com seção entre 0.1 e 0.5 mm2. O terminal MTx deve estar posicionado abaixo ou à direita do terminal MC, considerada a posição normal de instalação do medidor.

MTx

MC

MRx

MC

+

MEDIDOR REMOTA Interface Local Monodirecional

Este diagrama é meramente ilustrativo

Page 86: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

8/9

5. CARACTERÍSTICAS TEMPORAIS Comunicação serial assíncrona unidirecional, 2400 (±3 %) bits por segundo, 8 bits por caractere, 1 start bit e 1 stop bit. Alternativamente são admitidas as seguintes taxas de transmissão: 300 bps, 600 bps, 1200 bps, 1800 bps e 4800 bps. Contudo, cada medidor deve possuir uma taxa fixa. Tempo máximo entre o fim de um stop bit de um caractere e o início do start bit do caractere seguinte do mesmo pacote: tempo de 50 bits. Tempo mínimo entre o fim do stop bit do último caractere de um pacote e o início do start bit do primeiro caractere do pacote seguinte: tempo de 200 bits.

6. FORMAÇÃO DE PACOTES Os pacotes enviados através da saída serial assíncrona devem seguir a seguinte formação:

PREÂMBULO IDENTIFICADOR TAMANHO ESCOPO + ÍNDICE DADOS CRC

2 bytes 5 bytes 1 byte 2 bytes n bytes 2 bytes

• PREÂMBULO: É a sinalização inicial de um pacote. Consiste em 2 bytes com os caracteres hexadecimais AA e 55.

• IDENTIFICADOR: É o número de série do medidor. Sua apresentação será feita com 5 bytes, no formato BCD, que permitem uma numeração de 10 dígitos. Os bytes mais significativos devem ser apresentados no pacote antes dos menos significativos.

• TAMANHO: É a contagem do número de bytes referentes aos caracteres de ESCOPO + ÍNDICE e DADOS. Sua apresentação é feita com 1 byte.

• ESCOPO + ÍNDICE: Identifica o tipo de informação a ser mandado. Este identificador seguirá às definições do Protocolo de Aplicação definido no âmbito da Associação Brasileira de Normas Técnicas. É admitido apenas um escopo e um índice por pacote.

• DADOS: Corresponde aos valores propriamente ditos. Este identificador seguirá às definições do Protocolo de Aplicação definido no âmbito da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Para informações apresentadas no formato BCD, os bytes mais significativos devem ser apresentados no pacote antes dos menos significativos.

• CRC: Caractere de redundância cíclica da mensagem CRC16 (X16 + X15 + X2 + 1), aplicado sobre todos os bytes do pacote, exceto o PREÂMBULO e o próprio CRC, com semente zero. O byte menos significativo deve ser apresentado antes do mais significativo.

7. PACOTES PADRONIZADOS Atendida a formação de pacotes conforme descrito acima, será obrigatória a transmissão dos seguintes dados: • Totalizador de energia ativa – É definido através do escopo 010 e índice 002 (Escopo +

índice = 0A 02). O valor é dado em BCD com 3 bytes (6 dígitos). • Totalizador de energia reativa indutiva (apenas para medidores com esta funcionalidade)

- É definido através do escopo 010 e índice 007 (Escopo + índice = 0A 07). O valor é dado em BCD com 3 bytes (6 dígitos).

Page 87: Pregão Eletrônico nº 15/04845 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1504845/EDITAL... · acordo com a NBR 7500. Os produtos perigosos, químicos

9/9

• Totalizador de energia reativa capacitiva (apenas para medidores com esta funcionalidade) - É definido através do escopo 010 e índice 012 (Escopo + índice = 0A 0C). O valor é dado em BCD com 3 bytes (6 dígitos).

Os medidores devem emitir estes pacotes com periodicidade máxima de 5 segundos. Outros pacotes, contendo informações adicionais registradas ou instantâneas são opcionais. 8. EXEMPLO

Um medidor, cujo número de série é 0123456789 possui os seguintes registros: 13579 kWh, 24680 kVArh indutivo e 12357 kVArh capacitivo. Este medidor deve emitir através da porta serial os seguintes pacotes (em formato hexadecimal): AA 55 01 23 45 67 89 05 0A 02 01 35 79 BA 92 AA 55 01 23 45 67 89 05 0A 07 02 46 80 AF 2C AA 55 01 23 45 67 89 05 0A 0C 01 23 57 36 06

Observações: a) Os medidores que não possuírem registros de energia reativa não devem emitir os dois

últimos pacotes do exemplo. b) Os medidores que possuírem o registro do sexto dígito mais significativo nos

acumuladores de energia podem apresentá-lo nos respectivos pacotes, mesmo não exibindo este no display.

c) Quando os medidores forem configurados para ocultar os dados de energia reativa no display, os pacotes respectivos devem continuar sendo emitidos.

d) Pacotes relativos a grandezas instantâneas e outros registros que não constam neste exemplo podem ser agrupados através do escopo 15 (pacotes customizados). Esta medida, que reduz a quantidade de pacotes a serem enviados, deve ser avaliada separadamente para cada caso apresentado.