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1ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL 1 PREGÃO N. 003/2012 P.A. N. 00.024/2012 A 1ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal – 1ª VIJ/DF torna público que às 14 horas do dia 23 de março de 2012 , ou na hipótese de não haver expediente nesta data, no primeiro dia útil seguinte, na Sala de Licitações da Seção de Compras, Contratos e Licitações, sito no SGAN, Quadra 909, Lotes D/E, Brasília-DF, será realizada licitação na modalidade de PREGÃO, do tipo menor preço global, regida pelas disposições contidas na Lei N. 8.666, de 21 de junho de 1993; na Instrução Normativa N. 5, do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, de 21 de julho de 1995; na Lei N. 10.520, de 17 de julho de 2002; no Decreto N. 3.555, de 8 de agosto de 2000, e alterações posteriores, na Lei Complementar N. 123, de 14 de Dezembro de 2006, bem como pelas condições e exigências constantes do presente Edital. 1. DO OBJETO 1.1. O objeto da presente licitação é a contratação de empresa de arquitetura e engenharia para desenvolver projetos de arquitetura e elaborar os projetos de engenharia complementares, do prédio a ser edificado no terreno da 1ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal – 1ª VIJ/DF, conforme detalhamento neste Edital e seus Anexos. 1.2. A 1ª VIJ/DF fornecerá o desenho arquitetônico do prédio a ser construído. A área edificada terá aproximadamente 4.660 m² (quatro mil, seiscentos e sessenta metros quadrados) e foi concebido em 02 (dois) pavimentos de 1.751,00 m²/cada e 01 (um) subsolo de 1.158 m². O prédio fará parte do conjunto arquitetônico localizado no terreno de 30.000 m² destinado à 1ª VIJ/DF. 1.3. Os serviços a serem desenvolvidos pela CONTRATADA consistem de: 1.3.1. Levantamento Planialtimétrico; 1.3.2. Sondagem para reconhecimento geotécnico; 1.3.3. Projeto Básico e Executivo de Arquitetura; 1.3.4. Estudo Preliminar, Projeto Básico e Executivo de Paisagismo e Urbanismo; 1.3.5. Estudo Preliminar, Projeto Básico e Executivo de Condicionamento de ar; 1.3.6. Estudo Preliminar, Projeto Básico e Executivo de Instalações Prediais; 1.3.7. Estudo Preliminar, Projeto Básico e Executivo de Fundações e Cálculo Estrutural; 2. DA REPRESENTAÇÃO, DO CREDENCIAMENTO E DA DECLARAÇÃO DE ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DE HABILITAÇÃO. 2.1. Cada licitante apresentar-se-á com apenas um representante legal que devidamente munido de credencial, será o único admitido a intervir nas fases do procedimento licitatório, respondendo por sua representada, com poderes para formular ofertas e praticar todos os demais atos pertinentes ao certame, devendo, ainda, no ato do credenciamento, identificar-se junto ao pregoeiro exibindo a Carteira de Identidade ou documento equivalente. 2.1.1. Por credencial entende-se: a) a habilitação do representante, mediante procuração;

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1ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

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PREGÃO N. 003/2012 P.A. N. 00.024/2012

A 1ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal – 1ª VIJ/DF torna público que às 14 horas do dia 23 de março de 2012, ou na hipótese de não haver expediente nesta data, no primeiro dia útil seguinte, na Sala de Licitações da Seção de Compras, Contratos e Licitações, sito no SGAN, Quadra 909, Lotes D/E, Brasília-DF, será realizada licitação na modalidade de PREGÃO, do tipo menor preço global, regida pelas disposições contidas na Lei N. 8.666, de 21 de junho de 1993; na Instrução Normativa N. 5, do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, de 21 de julho de 1995; na Lei N. 10.520, de 17 de julho de 2002; no Decreto N. 3.555, de 8 de agosto de 2000, e alterações posteriores, na Lei Complementar N. 123, de 14 de Dezembro de 2006, bem como pelas condições e exigências constantes do presente Edital.

1. DO OBJETO

1.1. O objeto da presente licitação é a contratação de empresa de arquitetura e engenharia para desenvolver projetos de arquitetura e elaborar os projetos de engenharia complementares, do prédio a ser edificado no terreno da 1ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal – 1ª VIJ/DF, conforme detalhamento neste Edital e seus Anexos.

1.2. A 1ª VIJ/DF fornecerá o desenho arquitetônico do prédio a ser construído. A área edificada terá aproximadamente 4.660 m² (quatro mil, seiscentos e sessenta metros quadrados) e foi concebido em 02 (dois) pavimentos de 1.751,00 m²/cada e 01 (um) subsolo de 1.158 m². O prédio fará parte do conjunto arquitetônico localizado no terreno de 30.000 m² destinado à 1ª VIJ/DF.

1.3. Os serviços a serem desenvolvidos pela CONTRATADA consistem de:

1.3.1. Levantamento Planialtimétrico; 1.3.2. Sondagem para reconhecimento geotécnico; 1.3.3. Projeto Básico e Executivo de Arquitetura; 1.3.4. Estudo Preliminar, Projeto Básico e Executivo de Paisagismo e Urbanismo; 1.3.5. Estudo Preliminar, Projeto Básico e Executivo de Condicionamento de ar; 1.3.6. Estudo Preliminar, Projeto Básico e Executivo de Instalações Prediais; 1.3.7. Estudo Preliminar, Projeto Básico e Executivo de Fundações e Cálculo Estrutural;

2. DA REPRESENTAÇÃO, DO CREDENCIAMENTO E DA DECLARAÇÃO DE ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DE HABILITAÇÃO.

2.1. Cada licitante apresentar-se-á com apenas um representante legal que devidamente munido de credencial, será o único admitido a intervir nas fases do procedimento licitatório, respondendo por sua representada, com poderes para formular ofertas e praticar todos os demais atos pertinentes ao certame, devendo, ainda, no ato do credenciamento, identificar-se junto ao pregoeiro exibindo a Carteira de Identidade ou documento equivalente.

2.1.1. Por credencial entende-se:

a) a habilitação do representante, mediante procuração;

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b) o documento comprobatório de capacidade para representar a empresa no caso de titular.

2.2. A licitante deverá apresentar, no ato do credenciamento, declaração de que cumpre plenamente os requisitos de habilitação, conforme dispõe o art. 4º, Inc. VII da Lei N. 10.520/2002, de 17 de julho de 2002.

2.3. Caso a empresa seja enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte deverá apresentar, no momento do credenciamento, documento comprobatório dessa condição.

2.4. O documento de credenciamento e a declaração mencionada no subitem anterior deverão ser entregues separadamente dos envelopes de DOCUMENTAÇÃO e de PROPOSTA.

2.5. O credenciamento será realizado pelo pregoeiro, após a abertura da sessão.

2.6. O representante legal da licitante que não se credenciar perante o pregoeiro ficará impedido de participar da fase de lances verbais, de negociação de preços, de declarar a intenção de interpor recurso, de renunciar ao direito de interposição de recursos, enfim, ficará impedido para representar a licitante durante a reunião de abertura dos envelopes “Proposta” ou “Documentação” relativos a este Pregão.

2.6.1. Nesse caso, a licitante ficará excluída da etapa de lances verbais e será mantido o preço apresentado na proposta escrita, para efeito de ordenação das propostas.

2.7. O Pregoeiro fará consulta prévia dos licitantes no CADIN – Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal, conforme Art. 6º da Lei N. 10.522/2002.

3. DA VISTORIA

3.1. É recomendada a vistoria do local onde serão prestados os serviços por representante legal devidamente qualificado, para que se tenha um melhor conhecimento do escopo dos serviços.

3.2. A visita para a realização da vistoria deverá ser realizada por engenheiro, arquiteto ou técnico de edificações, bem como ser previamente agendada pelo telefone (61) 3103-3212 ou 3103-3213, de segunda a sexta-feira, das 13 às 17:30 horas.

3.3. A vistoria tem como objetivo a análise do local em que serão realizados os serviços, para conhecimento das condições e peculiaridades que possam vir a influenciar nos preços ofertados pelos licitantes. Caso a licitante opte por não realizar a vistoria, vindo a ser a vencedora, não poderá alegar em nenhuma hipótese desconhecimento do serviço como justificativa para se eximir das obrigações assumidas.

4. DA PARTICIPAÇÃO

4.1. Poderão participar desta licitação os interessados que atenderem a todas as exigências, inclusive quanto à documentação, constantes deste Edital.

4.2. A licitante interessada em participar deste Pregão deverá:

a) Estar cadastrada no Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores – SICAF; OU

b) Apresentar o Certificado de Registro Cadastral – CRC do TJDFT ou de outro Órgão da Administração; OU

c) Apresentar os documentos elencados nos subitens 7.4.1 e 7.4.2.

Caso a licitante não esteja cadastrada no SICAF, poderá realizar tal procedimento no TJDFT ou outro Órgão cadastrador.

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4.3. Não poderão participar desta licitação:

a) Consórcio de empresas, qualquer que seja a sua forma de constituição;

b) Empresas com falência declarada, que se encontrem sob concurso de credores, ou em dissolução, ou em liquidação;

c) Empresas que por qualquer motivo estejam inidôneas ou punidas com suspensão do direito de licitar ou contratar com a 1ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal.

d) Empresas que por qualquer motivo estejam inidôneas ou punidas com suspensão do direito de licitar ou contratar com a Administração Pública Federal;

e) Empresas cujo objeto social não seja compatível com o objeto da licitação.

5. DO RECEBIMENTO DOS ENVELOPES

5.1. No dia, na hora e no local designados neste Edital, em ato público, presentes os licitantes e demais pessoas interessadas, o pregoeiro declarará aberta a sessão, realizará o credenciamento dos representantes legais das licitantes, conforme item 2 deste Edital, e receberá em envelopes distintos e lacrados as propostas e os documentos exigidos para habilitação. Os envelopes deverão indicar o número deste Pregão e o seu conteúdo: DOCUMENTAÇÃO ou PROPOSTA, conforme o caso.

5.2. Declarado encerrado o recebimento dos envelopes, não mais serão admitidos, em hipótese alguma, novos proponentes.

5.3. Qualquer licitante que tiver o conteúdo de seus envelopes modificado será excluído do certame.

6. DA PROPOSTA

6.1. A proposta de preços deverá preencher os seguintes requisitos:

a) Ser datilografada ou impressa por meio eletrônico, em papel com a identificação da empresa, em apenas uma via, escrita em português, sem borrões, emendas, rasuras ou entrelinhas não ressalvadas, datada e assinada na última folha e rubricada nas demais, acondicionada em envelope fechado, devendo conter em sua parte externa e frontal os seguintes dizeres:

1ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL PREGÃO N. 003/2012 NOME e CNPJ DA EMPRESA PROPOSTA

b) Especificar de forma clara os serviços oferecidos, obedecendo às especificações contidas neste Edital;

c) Fazer constar o prazo de validade da proposta não inferior a 60 (sessenta) dias.

6.2. Da aceitabilidade de proposta - sob pena de desclassificação:

a) Os quantitativos mínimos a serem cotados pelos licitantes interessados em participar do presente certame são os descritos no Anexo I;

b) A 1ª VIJ/DF adotará o valor total descrito na Planilha Orçamentária (Anexo I) como

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limite máximo para a contratação, devendo a licitante cotar os valores unitários e totais de cada serviço discriminado na referida Planilha.

c) Nos preços cotados deverão estar incluídas despesas relativas a entrega, impostos, taxas, fretes, seguros e demais encargos e deduzidos os abatimentos eventualmente concedidos.

6.3. Em caso de divergência entre os preços em algarismos e o expresso por extenso, será levado em conta este último. A falta do valor por extenso não será motivo para desclassificação da proposta.

6.4. Os preços apresentados na proposta somente poderão sofrer alteração para menos, na fase dos lances verbais.

6.5. A proposta em desacordo com os termos deste Edital ou dispositivo legal vigente será desclassificada pelo pregoeiro.

6.6. Não havendo prazo expresso de validade da proposta, esta será válida por 60 (sessenta) dias.

7. DA HABILITAÇÃO

7.1. As licitantes poderão optar por prestar suas informações através do SICAF – Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores. Neste caso o Pregoeiro verificará a regularidade da licitante perante a Receita Federal, a Dívida Ativa da União, o INSS, FGTS e Justiça do Trabalho, por meio de consulta “on line”, na data de recebimento dos envelopes de documentação e propostas.

7.2. No caso de inabilitação por conta de irregularidade constatada quando da consulta no SICAF, a licitante deverá comprovar, mediante a apresentação do formulário de Recibo de Solicitação de Serviço (Anexo III da IN MARE N. 05/95), ter entregue a documentação à sua Unidade Cadastradora no prazo regulamentar.

7.3. A licitante poderá, alternativamente, apresentar:

7.3.1.Certificado de Registro Cadastral – CRC, em plena validade, expedido em conformidade com a Lei N. 8.666/93, por qualquer Órgão da Administração. Caso não estejam especificados no CRC, deverão ser apresentados, cumulativamente, a Certidão Negativa de Débito – CND do INSS, o Certificado de Regularidade do FGTS – CRF, a Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União da PGFN.

7.4. A licitante poderá, ainda, apresentar:

7.4.1.Documentação relativa à HABILITAÇÃO JURÍDICA:

I – Registro comercial, no caso de empresa individual; ou,

II – Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedade comercial e, no caso de sociedade por ações, acompanhado de documento de eleição de seus administradores; ou,

III – Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhado de prova

de eleição da diretoria em exercício; ou ainda,

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IV – Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

7.4.2. Documentação relativa à REGULARIDADE FISCAL E TRABALHISTA:

I – Prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (CNPJ).

II – Prova de regularidade com a Fazenda Federal mediante o seguinte documento:

a) Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da

União;

III – Prova de inexistência de débitos junto à Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT);

IV – Prova de regularidade relativa à seguridade social demonstrando situação regular

no cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei, mediante os seguintes documentos:

a) Certidão Negativa de Débito (CND) do INSS;

b) Certificado de Regularidade do FGTS (CRF).

7.5. As Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte somente terão a obrigação de apresentar a comprovação de regularidade fiscal (item 7.4.2) para efeito de assinatura do contrato, observando o subitem 7.6 do Edital, conforme disposto no art. 42 da Lei Complementar N. 123/2006.

7.6. As Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte, como condição para participação no certame, devem apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que contenha alguma restrição, conforme disposto no artigo 43 da Lei Complementar N. 123/2006.

7.6.1. Caso a Microempresa ou a Empresa de Pequeno Porte apresente alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, terá o prazo de 2 (dois) dias úteis, contados do momento em que foi declarada vencedora do certame, prorrogáveis por mais 2 (dois) dias úteis, a pedido da licitante e a critério da Administração, para a regularização da documentação, conforme disposto no parágrafo 1º do artigo 43 da Lei Complementar N. 123/2006.

7.6.2. Caso a Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, declarada vencedora do certame, não providencie a regularização no prazo previsto no subitem anterior, ocorrerá a decadência do direito à contratação, estando sujeita às sanções previstas no Artigo 81 da Lei 8.666/93, ou seja, será caracterizado o descumprimento total da obrigação assumida, sendo facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a assinatura do contrato, ou revogar a licitação, conforme disposto no parágrafo 2º do artigo 43 da Lei Complementar N. 123/2006.

7.7. Toda a documentação apresentada pela licitante para fins de habilitação deverá pertencer à empresa que efetivamente prestará os serviços, ou seja, o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) deverá ser o mesmo nos documentos apresentados, com exceção da CND, relativa ao INSS, e do CRF, relativo ao FGTS, desde que comprove que o recolhimento é centralizado.

7.8. Todas as licitantes deverão apresentar, também, os seguintes documentos:

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a) Declaração, mediante documento firmado pelo representante legal da licitante, sob as penas da lei, de que não possui em seu quadro de funcionários, empregados menores de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre, e menores de dezesseis anos em qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos (cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal);

b) comprovação de patrimônio líquido não inferior a 10% (dez por cento) do valor estimado da contratação, a qual será exigida somente no caso de a licitante apresentar resultado igual ou inferior a 1 (um) em qualquer dos índices Liquidez Geral, Liquidez Corrente e Solvência Geral, calculados e informados pelo SICAF;

c) Certidão negativa de falência, expedida pelo Cartório distribuidor da matriz da pessoa jurídica, em plena validade;

d) Atestado(s) ou declaração(ões) de capacidade técnica, em nome da licitante, expedido por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente registrado no CREA da região onde os serviços foram executados, fazendo-se acompanhar da(s) respectiva(s) certidão(ões) de Acervo Técnico – CAT, expedida pelo respectivo Conselho, que comprove(m) ter a licitante executado os seguintes serviços e áreas mínimas:

I . Arquitetura comercial ou institucional com, no mínimo, 1.500m² de área construída;

I I . Instalações Elétricas de Edificações com, no mínimo, 1.500m² de área construída;

I I I . Instalações Hidrossanitárias de Edificações com, no mínimo, 1.500m² de área construída;

IV. Cálculo Estrutural de Edificações com, no mínimo, 1.500m² de área construída;

V. Fundações de Edificações com, no mínimo, 1.500m² de área construída.

d) Comprovação de que possui em seu corpo técnico, profissionais de nível superior com formação em engenharia ou arquitetura, detentores de atestado(s) de responsabilidade técnica, devidamente registrado no CREA da região onde os serviços foram executados, fazendo-se acompanhar da(s) respectiva(s) certidão (ões) de Acervo Técnico – CAT, expedidas por estes Conselhos, que comprovem terem os profissionais executado para órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, ou ainda, para empresa privada, que não a própria licitante (CNPJ diferente) serviços relativos à elaboração de projetos de arquitetura, fundações e cálculo estrutural, instalações elétricas e hidrossanitárias. Esta comprovação poderá ser feita com a apresentação de cópia da carteira de trabalho (CTPS), em que conste a licitante como contratante, do contrato social da licitante em que conste o profissional como sócio, do contrato de trabalho, ou, ainda, de declaração de contratação futura do profissional detentor do atestado apresentado, desde que acompanhada de declaração de anuência do profissional.

e) Declaração indicando o nome, CPF, número do registro no CREA, do responsável técnico que acompanhará a execução dos serviços de que trata o objeto deste edital:

I. O responsável técnico indicado deverá ser o mesmo que constar do(s) atestado(s) de responsabilidade técnica apresentado(s) para qualificação técnica da licitante.

f) No caso de duas ou mais licitantes apresentarem atestados de um mesmo profissional, como comprovação de qualificação técnica, ambas serão inabilitadas.

7.9. As Certidões apresentadas que não tiverem prazo de validade expresso serão consideradas válidas pelo prazo de 30 (trinta) dias a partir da data de sua emissão.

7.10. Toda a documentação exigida deverá ser apresentada conforme artigo 32, da Lei N. 8.666/93:

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a) em original;

b) por qualquer processo de cópia, exceto por fac-símile, autenticada por servidor da Administração, devidamente qualificado, por cartório competente ou pela Seção de Compras, Contratos e Licitações – SCCL da 1ª VIJ/DF.

c) publicação em órgão da Imprensa Oficial.

7.11. A documentação para habilitação dos interessados na presente licitação deverá ser entregue no dia, na hora, e no local da abertura do Pregão, conforme designados no preâmbulo deste Edital, inserida em envelope fechado, separado do que contenha a proposta, com os seguintes dizeres em sua parte externa e frontal:

1ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL PREGÃO N. 003/2012 NOME e CNPJ DA EMPRESA

DOCUMENTAÇÃO

7.12. A licitante que tiver algum fato superveniente impeditivo a sua habilitação neste certame deverá declará-lo nos termos do art. 32, § 2º da Lei N. 8666/93.

8. DOS PROCEDIMENTOS DE ABERTURA DOS ENVELOPES, DO JULGAMENTO DAS PROPOSTAS, DO JULGAMENTO DE HABILITAÇÃO E DA ADJUDICAÇÃO.

8.1. Serão abertos primeiramente os envelopes contendo as propostas.

8.2. Poderão ser corrigidos pelo pregoeiro quaisquer erros de soma e/ou multiplicação.

8.3. A falta de data e/ou rubrica da proposta poderá ser suprida pelo representante legal presente à reunião de abertura dos envelopes “Proposta”, com poderes para esse fim.

8.4. A falta do CNPJ e/ou endereço completo poderá também ser suprida pelos dados constantes dos documentos apresentados dentro do envelope “Documentação”.

8.5. Será declarada classificada pelo pregoeiro a proposta da empresa licitante que ofertar o menor preço global.

8.6. Não havendo pelo menos 3 (três) propostas nas condições definidas no subitem anterior, o pregoeiro classificará as melhores propostas subseqüentes quanto à oferta de preços, até o limite de 3 (três).

8.7. Às empresas classificadas e ordenadas conforme os subitens 8.5 e 8.6 será dada oportunidade para nova disputa a partir de novos lances verbais e sucessivos, de valores distintos e decrescentes, quaisquer que sejam os preços oferecidos.

8.8. O pregoeiro convidará individualmente os licitantes classificados, de forma seqüencial, a apresentar lances verbais a partir do representante da proposta classificada de maior preço e os demais, em ordem decrescente de valor.

8.9. Para efeito de ordenação das propostas, a desistência em apresentar lance verbal implicará a exclusão do licitante da etapa de lances verbais e a manutenção do último preço apresentado pelo licitante.

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8.10. O encerramento da etapa competitiva dar-se-á quando indagados pelo pregoeiro os licitantes manifestarem seu desinteresse em apresentar novos lances ou quando não se realizarem lances verbais. As propostas serão ordenadas exclusivamente de acordo com o critério de menor preço global.

8.11. Após o encerramento da etapa competitiva, o pregoeiro examinará a aceitabilidade quanto ao preço apresentado pela primeira classificada, de acordo com o definido neste Edital, e decididirá justificadamente a respeito.

8.11.1. Será assegurada a preferência de contratação em favor das Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte quando houver a ocorrência de empate ficto entre a empresa detentora do menor preço e a Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte melhor classificada, conforme disposto no Artigo 44 da Lei Complementar N. 123/2006.

8.11.2. Para efeito do disposto no subitem anterior, entende-se por empate ficto aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas Microempresas e pelas Empresas de Pequeno Porte sejam iguais ou até 5 % (cinco por cento) superior ao melhor preço.

8.11.3. Ocorrendo empate, serão adotados os seguintes procedimentos, conforme disposto no artigo 45 da Lei Complementar N. 123/2006:

a) a Microempresa ou a Empresa de Pequeno Porte melhor classificada poderá apresentar proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do certame, situação em que será adjudicado em seu favor o objeto licitado;

b) caso a Microempresa ou a Empresa de Pequeno Porte melhor classificada não ofereça proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do certame, serão convocadas as remanescentes, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito;

c) no caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e empresas de pequeno porte, será realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta.

8.11.3.1. A Microempresa ou a Empresa de Pequeno Porte melhor classificada será convocada para apresentar nova proposta no prazo máximo de 5 (cinco) minutos após o encerramento dos lances, sob pena de preclusão (LC 123/2006, art. 45, §3º).

8.11.3.2. Na hipótese da não-contratação nos termos previstos nas alíneas “a”, “b” e “c” do subitem 8.11.3, o objeto licitado será adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame (LC 123/2006, art. 45, §1º).

8.12. O disposto no subitem 8.11 somente se aplicará quando a melhor oferta não tiver sido apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte (LC 123/2006, art. 45, §2º).

8.13. Sendo aceitável a oferta, proceder-se-á a análise da habilitação.

8.14. Constatado o atendimento das exigências fixadas neste Edital, a licitante será declarada vencedora, sendo-lhe adjudicado o objeto deste certame.

8.15. Caso a oferta não seja aceitável ou caso a licitante desatenda às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará a oferta subseqüente e verificará a sua aceitabilidade. Proceder-se-à, então, a habilitação do proponente, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma proposta que atenda ao Edital, sendo a respectiva licitante declarada vencedora e a ela adjudicado o objeto do certame.

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8.16. Nas situações previstas nos subitens 8.10, 8.13 e 8.14, o pregoeiro poderá negociar diretamente com a proponente para que seja obtido o melhor preço.

8.17. Da Sessão Pública será lavrada Ata circunstanciada que mencionará todas as licitantes presentes, os preços e lances oferecidos, o desenvolvimento dos trabalhos, e as ocorrências que interessarem ao julgamento das propostas e dos documentos. A ata da reunião será assinada pelo pregoeiro, pela sua equipe de apoio e por todos os participantes presentes.

8.18. Após a apresentação da proposta não cabe desistência. Também não serão aceitos pedidos de reconsideração de preços oferecidos.

8.19. Caso não haja tempo suficiente para a finalização da etapa competitiva ou para a abertura dos envelopes de "Documentação" na mesma sessão, em face do exame da proposta/documentação com os requisitos do Edital, ou, ainda, se os trabalhos não puderem ser concluídos e/ou surgirem dúvidas que não possam ser dirimidas de imediato, os motivos serão consignados em Ata e a continuação dar-se-á em sessão a ser convocada pelo pregoeiro.

8.20. Para a interrupção dos trabalhos de que trata o subitem anterior, o pregoeiro convocará os licitantes, por amostragem, para rubricarem as propostas. Estas ficarão sob a guarda do pregoeiro até a reabertura do certame.

9. DOS CRITÉRIOS DE JULGAMENTO E DE HOMOLOGAÇÃO

9.1. O julgamento das propostas levará em consideração o menor preço global, observados todos os critérios estabelecidos neste Edital.

9.2. - Quando todas as empresas tiverem suas propostas desclassificadas ou forem inabilitadas, o pregoeiro poderá fixar aos licitantes o prazo de 8 (oito) dias úteis para apresentação de outras propostas, escoimadas de suas irregularidades, conforme prevê o artigo 48, parágrafo 3º, da Lei N. 8.666/93.

9.3. Havendo duas ou mais propostas em absoluta igualdade de condições, proceder-se-á conforme o disposto no parágrafo 2º, do artigo 45 da Lei N. 8.666/93.

9.4. Homologado o resultado do julgamento da licitação pela autoridade competente da 1ª VIJ/DF, as obrigações e despesas daí decorrentes constarão do Contrato a ser assinado com a empresa vencedora.

10. DO AUMENTO E SUPRESSÃO

10.1. No interesse da CONTRATANTE o objeto deste ato convocatório poderá ser suprimido ou aumentado até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, facultada a supressão além desse limite, por acordo entre as partes, conforme disposto no artigo 65, parágrafos primeiro e segundo, inciso II, da Lei N. 8.666/93.

11. DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

11.1. A despesa com a execução do objeto da presente Licitação correrá por conta do Elemento de Despesa 3.4.4.9.0.51.80 – Estudos e Projetos.

11.2. Para fazer face à despesa objeto da presente licitação será emitida Nota de Empenho.

12. DA GARANTIA

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12.1. Será exigido que a licitante vencedora apresente à 1ª VIJ-DF, após a publicação da homologação do resultado da licitação e no prazo de até 5 (cinco) dias após a assinatura do contrato, comprovante de prestação de garantia correspondente a 5% (cinco por cento) do valor da contratação, observando o disposto no §5º, Art. 56, da Lei 8.666/93, mediante uma das seguintes modalidades:

a) caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda.

a.1) No caso de prestação da garantia na modalidade de caução em dinheiro, a empresa vencedora do certame deverá efetuar depósito na Caixa Econômica Federal e apresentar o comprovante à 1ª VIJ-DF no ato da assinatura do contrato.

b) seguro-garantia;

b.1) No caso de prestação da garantia na modalidade seguro-garantia, a apólice deverá conter, nas Condições Especiais, cobertura de multas impostas à CONTRATADA; e

c) fiança-bancária.

12.2. No caso de rescisão do contrato por culpa da CONTRATADA, a garantia será executada para ressarcimento à 1ª VIJ-DF dos valores das multas e indenizações a ela devidos, sujeitando-se ainda, a CONTRATADA a outras penalidades previstas na Lei 8.666/93.

12.3. A garantia, ou seu saldo, será restituída à CONTRATADA após a expedição do Termo de Recebimento Definitivo e, quando em dinheiro, atualizado monetariamente, de acordo com os critérios estabelecidos pela instituição financeira em que for realizado o depósito.

12.4. Aditado o contrato, prorrogado o prazo de sua vigência ou alterado o seu valor por acréscimo ou supressão, fica a CONTRATADA obrigada a apresentar garantia complementar ou substituí-la em uma das modalidades constantes neste item a fim de manter o percentual correspondente a 5% (cinco por cento) do valor do contrato.

12.5. No caso de prorrogação do prazo contratual, a garantia será liberada após a apresentação da nova garantia e da assinatura do termo aditivo ao contrato.

13. DA CONTRATAÇÃO

13.1. Homologado o resultado da Licitação, a licitante vencedora deverá comparecer à 1ª VIJ/DF em até 5 (cinco) dias úteis a contar da convocação, para assinatura do contrato. No caso de comparecimento do titular da empresa, ele deverá apresentar documento comprobatório de capacidade para representar a empresa, e documento que informe o cargo que lá ocupa. Em caso de comparecimento de outrem que represente a empresa, deverão ser apresentadas cópias da Cédula de Identidade e do Cadastro de Pessoa Física (CPF), e a procuração com poderes para a assinatura do Termo.

13.2. O contrato será firmado no prazo máximo de 20 (vinte) dias após a homologação da licitação.

13.3. O contrato a ser firmado vigorará por 12 (doze) meses, a partir da data de sua assinatura, podendo ser prorrogado conforme legislação vigente.

13.4. Para efeito de assinatura do contrato, a licitante deverá anexar à proposta as informações: nome, cargo, nº da Cédula de Identidade e nº do CPF do responsável pela assinatura do contrato.

13.4.1. A ausência destas informações não implicará a desclassificação da proposta.

14. DA SUBCONTRATAÇÃO

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14.1. Somente será admitida a subcontratação dos seguintes serviços:

14.1.1. Levantamento Planialtimétrico;

14.1.2. Sondagem para o reconhecimento geotécnico do terreno da edificação.

14.2. No caso da subcontratação, a CONTRATADA continuará a responder direta e exclusivamente pela fiel observância das obrigações contratuais.

15. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

15.1. Esclarecer eventuais dúvidas sobre detalhes dos serviços e possíveis interferências que

porventura não tenham sido suficientemente esclarecidas;

15.2. Permitir acesso dos empregados da CONTRATADA às suas dependências, sempre que necessário à execução dos serviços, nos horários previamente acordados;

15.3. Notificar, por escrito, a CONTRATADA, fixando prazo para a sua correção, quando da ocorrência de quaisquer imperfeições no curso da execução dos serviços contratados, inclusive no que tange ao cumprimento das exigências apresentadas pelas concessionárias, Administração Regional de Brasília e Corpo de Bomberiso;

15.4. Acompanhar e fiscalizar a execução do Contrato por um representante especialmente designado, nos termos do art. 67, da Lei n.º 8.666/93;

15.5. Efetuar os pagamentos devidos pelos serviços prestados, desde que cumpridas todas as formalidades e exigências do Contrato;

15.6. Comunicar oficialmente à CONTRATADA quaisquer falhas verificadas no cumprimento do Contrato.

16. DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

16.1. A CONTRATADA deverá iniciar os serviços a partir da emissão da Ordem de Serviço. A contagem de todos os prazos de entrega se iniciará no dia seguinte à emissão da Ordem de Serviço. Antes da emissão da Ordem de Serviço poderá ser realizada uma reunião com a CONTRATANTE e a CONTRATADA para esclarecimentos gerais, na qual deverão ser dirimidas todas as dúvidas quanto ao andamento dos trabalhos e quanto à documentação disponibilizada.

16.2. Respeitar as normas e procedimentos de controle interno, inclusive de acesso às dependências da CONTRATANTE;

16.3. Responder pelos danos causados diretamente à Administração ou aos bens da CONTRATANTE, ou ainda à terceiros, durante a execução dos serviços;

16.4. Comunicar à CONTRATANTE qualquer anormalidade constatada e prestar os esclarecimentos solicitados;

16.5. Manter durante a vigência do contrato as condições de habilitação e qualificação técnica exigidas na licitação, devendo, justificada e previamente, solicitar autorização à CONTRATANTE para qualquer alteração que possa afetar o cumprimento do contrato;

16.6. Corrigir, alterar e/ou refazer no prazo definido pela CONTRATANTE os serviços que, a juízo desta, não forem considerados satisfatórios, sem que caiba qualquer acréscimo no preço contratado;

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16.7. Participar, dentro do período compreendido entre a assinatura do contrato e o início da prestação dos serviços, de reunião de alinhamento de expectativas contratuais com uma equipe da CONTRATANTE;

16.8. Planejar, desenvolver, implantar e executar os serviços objeto do contrato de acordo com os requisitos estabelecidos neste Edital e seus anexos;

16.9. Responder, por escrito, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, a quaisquer esclarecimentos de ordem técnica pertinentes ao contrato, que venham a ser solicitados pela CONTRATANTE;

16.10. Apresentar ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) conforme os prazos definidos neste Edital e seus Anexos;

16.11. Responsabilizar-se por todos os encargos fiscais e comerciais resultantes desta contratação;

16.12. Abster-se de contratar servidor pertencente ao quadro de pessoal da CONTRATANTE durante a vigência do Contrato;

16.13. Abster-se de veicular publicidade acerca deste contrato, salvo se houver prévia autorização da Administração da CONTRATANTE;

16.14. Abster-se de subcontratar outra(s) empresa(s) para a execução de qualquer serviço além dos admitidos no item 14.

16.15. Abster-se de alegar desconhecimento, incompreensão, dúvidas ou esquecimento de qualquer detalhe relativo à execução do objeto, responsabilizando-se por qualquer ônus decorrente destes fatos.

16.16. Manter, durante toda a execução do Contrato, em compatibilidade com as demais obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas no Pregão Presencial 003/2012.

17. DO PRAZO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 17.1. O prazo previsto para a execução dos serviços é de 150 (cento e cinqüenta) dias, contados

da emissão da Ordem de Serviço, conforme Cronograma de Execução dos Serviços constante do Anexo II.

17.2. A critério da Administração, o prazo de análise e aprovação das etapas poderá ser prorrogado.

18. DO RECEBIMENTO DOS PROJETOS 18.1. Ao final de todos os serviços, a CONTRATADA, de acordo com o Art. 73 da Lei n.º 8.666/93,

fará uma comunicação escrita ao responsável por seu acompanhamento e fiscalização.

18.2. Os projetos serão recebidos provisoriamente, pelo responsável pelo seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias do recebimento da comunicação escrita da CONTRATADA e definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pela partes, após o decurso do prazo de até 90 (noventa) dias de observação, contados a partir do recebimento provisório ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 da Lei n.º 8.666/93.

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18.3. Os projetos deverão ser entregues na Diretoria-Geral Administrativa da 1ª VIJ/DF, sito no SGAN 909, Lotes D/E – Brasília – DF.

19. DO CRITÉRIO DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS E PAGAMENTO

19.1. O preço proposto para os serviços deverá compreender todas as despesas decorrentes do desenvolvimento dos serviços e dos projetos contratados.

19.2. O levantamento planialtimétrico e a sondagem (Etapa 1) serão pagos após a execução desses serviços e aprovação dos respectivos relatórios pela CONTRATANTE.

19.3. O pagamento relativo à elaboração dos projetos dar-se-á ao final de cada etapa nas seguintes proporções do valor contratado (subtraindo-se os valores dos serviços correspondentes à Etapa 1:

ETAPA DESCRIÇÃO Valor (% do valor contratado)*

2 Após a conclusão e aprovação da Etapa 2 10% em parcela única

3 Após a conclusão e aprovação da Etapa 3 20% em parcela única

4 Após a conclusão e aprovação da Etapa 4 70% em parcela única * subtraído os montantes relat ivos ao levantamento planial t imétr ico e sondagem

19.4. O pagamento da terceira etapa somente será efetuado após a apresentação de protocolos de entrega dos projetos nos respectivos órgãos públicos e concessionárias competentes.

19.5. O pagamento da quarta etapa somente será efetuado após aprovação dos projetos nos respectivos órgãos públicos e concessionárias competentes.

19.6. Os pagamentos da terceira e quarta estapas somente serão efetuados após a apresentação da ART dos projetos.

19.7. O pagamento será efetuado em até 20 (vinte) dias, contados da entrega da Nota Fiscal, a qual deverá ser apresentada preferencialmente em 2 (duas) vias, contendo o número do Banco, da Agência e da conta corrente.

19.8. O pagamento da nota fiscal/fatura somente será efetivado após a verificação da regularidade da CONTRATADA junto à Seguridade Social – CND, ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – CRF, à Fazenda Federal e à Justiça Trabalhista - CNDT, além do cumprimento das obrigações contratuais assumidas e da obrigação de manter, durante a contratação, todas as condições de habilitação exigidas no Edital.

19.9. A 1ª VIJ/DF poderá deduzir do montante a pagar os valores correspondentes a multas ou indenizações devidas pela CONTRATADA, nos termos deste Edital.

19.10. Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, desde que a contratada não tenha concorrido de alguma forma para tanto, fica convencionada a taxa de atualização financeira devida pela 1ª VIJ/DF, entre a data acima referida e a correspondente ao efetivo adimplemento do fornecimento, mediante a aplicação da seguinte fórmula:

EM = I x N x VP Em que: EM = Encargos Moratórios; N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento; VP = Valor da parcela pertinente a ser paga; TX = Percentual da taxa anual = 6% I = Índice de compensação financeira, assim apurado: I = (TX/100) ⇒ I = (6/100) ⇒ I = 0,00016438

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19.11. A 1ª VIJ/DF, no uso de suas atribuições, fará as retenções, conforme o caso, sobre os pagamentos realizados, nos termos da legislação vigente.

19.12. Nenhum pagamento será efetuado à CONTRATADA na pendência de qualquer uma das situações abaixo especificadas, sem que isso gere direito a alteração de preços ou compensação financeira:

a) atestação de conformidade do serviço executado;

b) apresentação da documentação obrigatória.

20. DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO

20.1. A CONTRATADA tem direito ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato, procedendo-se à sua revisão a qualquer tempo, desde que ocorra fato imprevisível ou previsível, porém com conseqüências incalculáveis, que onere ou desonere excessivamente as obrigações pactuadas no presente Instrumento.

20.2. A CONTRATADA, quando for o caso, deverá formular à CONTRATANTE requerimento para a revisão do Contrato, comprovando a ocorrência de fato imprevisível ou previsível, porém com conseqüências incalculáveis, que tenha onerado excessivamente as obrigações contraídas por ela.

20.2.1. A comprovação será feita por meio de documentos, tais como lista de preço de fabricantes, notas fiscais de aquisição de matérias-primas, de transportes de mercadorias, alusivas à época da elaboração da proposta e do momento do pedido de revisão do Contrato;

20.2.2. Junto com o requerimento, a CONTRATADA deverá apresentar planilhas de custos comparativa entre a data da formulação da proposta e do momento do pedido de revisão do contrato, evidenciando o quanto o aumento de preços ocorrido repercute no valor total pactuado;

20.2.3. A CONTRATANTE, reconhecendo o desequilíbrio econômico-financeiro, procederá à revisão do contrato.

20.3. Independentemente de solicitação, a CONTRATANTE poderá convocar a CONTRATADA para acertar a redução dos preços, mantendo o mesmo objeto cotado, na qualidade e nas especificações indicadas na proposta, em virtude da redução dos preços de mercado.

20.4. As alterações decorrentes da revisão do Contrato serão publicadas na Imprensa Nacional.

21. DO REAJUSTE

21.1. Não haverá reajuste de preços consoante o disposto nas Leis 9.069/95 e 10.192/01.

22. DAS PENALIDADES ADMINISTRATIVAS

22.1. A licitante que deixar de entregar a documentação exigida para o certame ou apresentar documentação falsa, ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar a execução da contratação, comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude fiscal, ficará impedida de licitar e contratar com a União e, se for o caso, será descredenciada no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores - SICAF, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, garantida a ampla defesa, e sem prejuízo das multas previstas neste Edital e das demais cominações legais.

22.2. Pela inexecução total ou parcial da contratação, a 1ª VIJ/DF/DF poderá, ainda, arantida a prévia defesa, aplicar à contratada as seguintes sanções:

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I. advertência;

II. multa;

III. suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a 1ª VIJ/DF, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

IV. declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a Contratada ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

22.3. A recusa injustificada de adjudicatário em assinar o contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela Administração, caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades previstas nos subitens 22.1 e 22.2, I, III e IV.

22.4 Ocorrendo um dos fatos descritos no subitem anterior, a 1ª VIJ/DF poderá convocar os fornecedores remanescentes para fazê-lo, na ordem de classificação.

22.5. Fica fixado, a título de multa, os percentuais por atraso injustificado no cumprimento da obrigação contratualmente estabelecida e pela inexecução total ou parcial do contrato, garantida a prévia defesa, nos seguintes termos:

22.5.1. No caso de atraso injustificado no cumprimento da obrigação contratual, no que diz respeito ao prazo de execução de serviços, será aplicada multa de mora a incidir sobre o valor total do contrato ou parcela em atraso, conforme o caso, no percentual de:

a) 0,2% (dois décimos percentuais) ao dia, até o 30º (trigésimo) dia de atraso;

b) 0,3% (três décimos percentuais) ao dia, a partir do 31º (trigésimo primeiro) dia, até o 60º (sexagésimo) dia de atraso, podendo, após este prazo, a critério da Administração, ocorrer à rescisão do contrato.

22.5.2. No caso de descumprimento das obrigações contratuais, excetuadas as situações previstas no subitem anterior, será aplicada multa compensatória no percentual de:

a) 15% (quinze por cento) a ser aplicada sobre o valor dos serviços não executados, nos casos de inexecução parcial do contrato.

b) 20% (vinte por cento), a ser aplicada sobre o valor do contrato, no caso de inexecução total.

22.6. As sanções previstas no subitem 22.5 poderão ser aplicadas, cumulativamente, com as previstas no subitem 22.1 e 22.2, incisos I, III e IV conforme art. 87 da Lei Nº 8.666/93.

22.7. O valor da multa aplicada será descontado do pagamento e subsidiariamente da garantia, e quando for o caso, cobrado judicialmente.

22.8. Ficam dispensadas da cobrança as penalidades de multa que calculadas na forma estabelecida no subitem 22.5, apresentem valor inferior a R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), sendo o fato registrado no Cadastro de Fornecedores da CONTRATANTE.

22.8.1. No caso de reincidência da irregularidade de que trata este subitem a CONTRATADA ficará sujeita à aplicação cumulativa da penalidade de advertência.

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22.9. As penalidades erão obrigatoriamente registradas no SICAF.

23. DA IMPUGNAÇÃO AO EDITAL E DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS

23.1. Em até 2 (dois) dias úteis antes da data fixada para o recebimento das propostas, qualquer pessoa poderá solicitar esclarecimentos, providências ou impugnar este ato convocatório de Pregão, desde que a peça documental contestatória esteja devidamente objetivada e fundamentada.

23.2. Caberá ao Pregoeiro decidir sobre a petição no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.

23.3. Acolhida a impugnação contra o ato convocatório, será designada nova data para a realização do certame.

23.4. Decairá do direito de impugnar os termos deste Edital aquele que, tendo-o aceito sem objeção, venha a apontar, depois da abertura dos envelopes de propostas, falhas ou irregularidades que o viciariam, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso.

23.5. Dos atos do Pregoeiro ou da autoridade competente cabem Recurso, conforme o subitem 23.10, nos casos de:

a) julgamento das propostas;

b) habilitação ou inabilitação do licitante.

23.6. Recurso no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de:

a) anulação ou revogação da licitação;

b) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento;

c) rescisão unilateral do contrato pela Administração;

d) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou multa.

23.7. Representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da decisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba recurso hierárquico.

23.8. Pedido de reconsideração de decisão do Excelentíssimo Desembargador Presidente do TJDFT, na hipótese do item 22.2, IV, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato, observado o disposto no § 3º do art. 87 da Lei N. 8.666/93.

23.9. Os recursos devem ser apresentados por escrito, de forma legível, assinados pelos interessados ou representantes dos respectivos proponentes, devidamente habilitados.

23.10. Os recursos estipulados no item 23.5, alíneas "a" e "b", serão interpostos no final da sessão, por qualquer licitante, imediata e motivadamente, com registro em ata da síntese das suas razões, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias úteis para juntar os memoriais, ficando os demais licitantes, desde logo, intimados a apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos.

23.11. A falta de manifestação imediata e motivada da licitante quanto ao resultado do certame importará preclusão do direito de recurso. As peças recursais imotivadas, ineptas ou inconsistentes não serão recebidas, ensejando penalidades para os devidos responsáveis.

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23.12. A intimação dos atos referidos no item 23.6, alíneas "a" e "c", será feita mediante publicação no Diário Oficial da União.

23.13. Os recursos previstos no item 23.5 não terão efeito suspensivo.

23.14. O recurso será dirigido à Senhora Diretora Geral Administrtiva da 1ª VIJ/DF, por intermédio do Pregoeiro, o qual poderá reconsiderar sua decisão, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, ou, nesse mesmo prazo, fazê-lo subir, devidamente informado. Neste caso, a decisão deverá ser proferida dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados do recebimento do recurso.

23.15. O acolhimento do recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento.

24. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

24.1. A critério da 1ª VIJ/DF e mediante despacho fundamentado da autoridade competente, a presente licitação poderá ser transferida, revogada no todo ou em parte, anulada por ilegalidade, ter as quantidades do seu objeto diminuídas, aumentadas ou anuladas, sem que, por quaisquer desses motivos, possam os licitantes reclamar direitos ou exigir indenizações, ressalvado o disposto nos parágrafos do artigo 49 da Lei N. 8.666/93.

24.2. Após realizada a consulta, conforme subitem 2.7, o licitante vencedor do certame que possuir registro no CADIN será cientificado pelo Pregoeiro, com registro em ata, para proceder à regularização/suspensão no referido Cadastro até o momento da assinatura do contrato, consoante disposto no artigo 7° da Lei 10.522/2002. O descumprimento da determinação importará no impedimento de contratar com a 1ª VIJ/DF.

24.3. O pregoeiro zelará pelo ambiente no local da realização do pregão, podendo fazer retirar, inclusive com perda do direito de fazer lance, os licitantes que adotarem comportamento incompatível com o decoro da 1ª VIJ/DF e, uma vez advertidos, insistirem na conduta, sem prejuízo das penalidades previstas no artigo 93 da Lei N. 8.666/93.

24.4. É facultado ao Pregoeiro ou autoridade superior, em qualquer fase desta licitação, promover diligências e/ou solicitar parecer técnico de pessoa integrante ou não do quadro desta 1ª VIJ/DF, para esclarecer ou complementar a instrução de assunto relacionado ao presente Pregão, nos termos do § 3º do artigo 43 da Lei N. 8.666/93.

24.5. As decisões do Pregoeiro somente serão consideradas definitivas após homologadas pela autoridade competente da 1ª VIJ/DF.

24.6. Conforme dispõe o Código de Processo Civil em seu Artigo 157, qualquer documento redigido em língua estrangeira, juntado ao processo, deverá estar acompanhado de tradução firmada por tradutor juramentado.

24.7. Constituem anexos deste Edital dele fazendo parte integrante:

a) Anexo I – Planilha Orçamentária e Composição do BDI;

b) Anexo II – Cronograma de Execução dos Serviços;

c) Anexo III – Projeto Básico/Termo de Referência;

d) Anexo IV – Especificações Técnicas

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e) Anexo V - Modelo de Procuração;

e) Anexo VI - Modelo de Declaração (requisitos de habilitação);

f) Anexo VII - Modelo de Declaração nos termos da Lei Complementar 123/2006;

g) Anexo VIII - Minuta de Contrato;

h) Anexo IX – Desenhos.

24.8. As normas que disciplinam esta modalidade de licitação serão sempre interpretadas em favor da ampliação da disputa entre os interessados, sem comprometimento da segurança do futuro contrato.

24.9. Os envelopes “Documentação” ficarão à disposição das licitantes pelo período de 10 (dez) dias úteis, contados do encerramento da licitação (transcorrido o prazo regulamentar para interposição de recurso contra o resultado da licitação ou, se for o caso, denegados os recursos interpostos), após o que serão destruídos pelo Pregoeiro.

24.10. O mero desatendimento de exigências formais não essenciais não importará no afastamento do proponente, desde que sejam possíveis a aferição da sua qualificação e a exata compreensão da sua proposta, durante a realização da sessão pública de pregão, sem prejuízo dos princípios basilares da Administração Pública.

24.11. Os proponentes são responsáveis pela fidelidade e legitimidade das informações e dos documentos apresentados em qualquer fase da licitação.

24.12. Na contagem dos prazos estabelecidos neste Edital será observado o disposto no art. 110 da Lei N. 8.666/93 e no descrito na Lei 10.520, de 17 de julho de 2002.

24.13. Os casos omissos e erros formais serão resolvidos pelo Pregoeiro.

24.14. A cópia desse edital e seus anexos poderão ser obtidos, na 1ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal , Seção de Compras, Licitações e Contratos, sito no SGAN 909 Módulos D/E - Brasília-DF, nos dias úteis, das 13 às 18 horas, mediante pagamento de taxa, ou gratuitamente, pelo site do TJDFT/VIJ, no endereço: http://www.tjdft.jus.br/trib/vij/licitVij/vij_pregao.asp

24.15. O pagamento da taxa deverá ser realizada por meio da Guia de Recolhimento da União – GRU, instituída pelo Decreto nº 4.950/2004, a ser preenchida e impressa no sítio da Secretaria do Tesouro Nacional (www.tesouro.fazenda.gov.br), no link “Portal do SIAFI” e posteriormente, no link “Guia de Recolhimento da União”, contendo os seguintes campos:

a) Unidade Favorecida: Código: 100009, Gestão: 00001;

b) Recolhimento: Código: 28830-6;

c) Contribuinte: CNPJ/CPF, Nome;

d) Valor do Documento: R$ 5,00 (cinco reais).

24.16. Demais esclarecimentos poderão ser obtidos pelos telefones (061) 3103-3248, (061) 3103-3268.

Brasília-DF, __ de _____________ de 2012.

Celso Duarte

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Pregoeiro

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ANEXO I

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA E COMPOSIÇÃO DO BDI

I - PLANILHA ORÇAMENTÁRIA :

As licitantes deverão preencher a planilha abaixo, em conformidade com o disposto no subitem 6.2 do Edital:

ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UND QTD

Valor Unitário Em R$

Valor Total

Em R$ 1 Levantamento planialtimétrico m² 30.000 0,78 23.400,00

2 Sondagem para reconhecimento de Geotécnico m² 5.000 2,84 14.216,67

3 Projeto básico e executivo de Arquitetura* Unid 1 113.216,49

113.216,49

4 Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo de Paisagismo e Urbanismo Unid 1 30.050,83 30.050,83

5 Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo de Fundações e Cálculo Estrutural Unid 1 89.151,40 89.151,40

6 Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo de Condicionamento de Ar Unid 1 35.568,85 35.568,85

7 Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo de instalações prediais elétricas Unid 1 64.119,47 64.119,47

8 Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo de instalações prediais hidrossanitárias Unid 1 31.991,84 31.991,84

9 Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo de instalações prediais de rede interna estruturada Unid 1 33.800,99 33.800,99

10 Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo do sistema de segurança predial Unid 1 32.134,29 32.134,29

11 Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo de sinalização visual Unid 1 19.420,83 19.420,83

12 Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo para instalação de central de gás canalizado Unid 1 3.962,77 3.962,77

SUBTOTAL 491.034,43

BDI 115.736,81

VALOR TOTAL 606.771,24

*Em conformidade com o desenho arquitetônico elaborado pela CONTRATANTE

II. DA COMPOSIÇÃO DO BDI a) A licitante deverá compor e discriminar sua taxa de BDI com base em fórmula própria, levando em conta que nesta taxa deverão estar considerados, além dos impostos, as despesas indiretas não explicitadas na planilha orçamentária e o lucro.

ITEM COMPONENTE PERCENTUAL

A Admin is t ração Centra l 4,50%

B Lucro bruto 7 ,00%

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C Imprev is tos 2,00%

D Despesas F inancei ras 0,60%

E Impostos 7,15%

E1 PIS 0,65%

E2 CONFINS 3,00%

E3 ISS 3,50%

BDI = {((1+A)(1+B)(1+C)(1+D))/(1-E)} - 1

BDI 23,57%

BDI CALCULADO DE ACORDO COM AS RECOMENDAÇÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO E DO CNJ ( Artigo 15 da Resolução CNJ Nº 114 de 2010)

FONTE:

- Acórdão nº 1.595/2006, relatório. Órgão julgador: Plenário. Relator: Ministro Guilherme Palmeira. Brasília, 30 ago. 2006. DOU, 01 set. 2006.

- Acórdão nº 1.591/2008, relatório. Órgão julgador: Plenário. Relator: Ministro Benjamin Zymler. Brasília, 13 ago. 2008. DOU, 08 ago.2008.

- Mendes; Bastos. Um aspecto polêmico dos orçamentos de obras públicas: Benefícios e Despesas Indiretas (BDI). Revista do Tribunal de Contas da União, p. 27.

Altonian; Cláudio Sarian. Obras Públicas: Licitação, Contratação, Fiscalização e Utilização, 2 ed. Editora Fórum.

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ANEXO II

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS ITEM DESCRIÇÃO Etapas 1/2 Etapa 3 Etapa 4

15 30 50 65 80 100 115 130 150 1. Levantamento Planialtimétrico 2. Sondagem do terreno 3. Arquitetura 3.1 Projeto Básico/Projeto Legal 3.2 Projeto Executivo 3.3 Caderno de Encargos e Especificações Técnicas 3.4 Orçamento e Cronograma Físico-Financeiro 4. Paisagismo e Urbanismo 4.1 Estudo Preliminar 4.2 Projeto Básico 4.3 Projeto Executivo 5. Fundações e Cálculo Estrutural 5.1 Estudo Preliminar 5.2 Projeto Básico 5.3 Projeto Executivo 6. Condicionamento de Ar E Exaustão 6.1 Estudo Preliminar 6.2 Projeto Básico 6.3 Projeto Executivo 7. Instalações Prediais Elétricas 7.1 Estudo Preliminar 7.2 Projeto Básico 7.3 Projeto Executivo 8. Instalações Prediais Hidrossanitárias 8.1 Estudo Preliminar 8.2 Projeto Básico 8.3 Projeto Executivo 9. Instalações Prediais de Rede Interna Estruturada 9.1 Estudo Preliminar 9.2 Projeto Básico 9.3 Projeto Executivo 10. Segurança Predial 10.1 Estudo Preliminar 10.2 Projeto Básico 10.3 Projeto Executivo 11. Instalações de Central de Gás canalizado 11.1 Estudo Preliminar 11.2 Projeto Básico 11.3 Projeto Executivo 12. Sinalização Visual 12.1 Estudo Preliminar 12.2 Projeto Básico 12.3 Projeto Executivo

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Prazo para análise dos trabalhos pela CONTRATANTE

Prazo da CONTRATADA

* A cr i tér io da Admin is t ração, o prazo de anál ise e aprovação das etapas poderá ser pror rogado.

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ANEXO III

PROJETO BÁSICO/TERMO DE REFERÊNCIA

A.OBJETO

Contratação de empresa de arqu i te tura e engenhar ia , para desenvolver pro je tos de

arqu i te tura e e laborar os pro je tos de engenhar ia complementares do préd io a ser ed i f icado no

ter reno da 1ª Vara da In fânc ia e da Juventude do Dis t r i to Federa l – 1ª VIJ /DF.

Os serv iços a serem desenvolv idos pe la CONTRATADA cons is tem de:

1 . Levantamento Plan ia l t imétr ico;

2 . Sondagem para reconhecimento geotécn ico;

3 . Pro je to Bás ico e Execut ivo de Arqu i te tura;

4 . Estudo Pre l iminar , Pro je to Bás ico e Execut ivo de Paisagismo e Urbanismo;

5 . Estudo Pre l iminar , Pro je to Bás ico e Execut ivo de Condic ionamento de Ar ;

6 . Estudo Pre l iminar , Pro je to Bás ico e Execut ivo de Insta lações Predia is ;

7 . Estudo Pre l iminar , Pro je to Bás ico, Execut ivo de Fundações e Cálcu lo Est ru tura l .

A 1ª VIJ /DF fornecerá o desenho arqu i te tôn ico do préd io a ser const ru ído. A área ed i f icada

terá aprox imadamente 4.660m² (quat ro mi l , se iscentos e sessenta metros quadrados) e fo i concebido

em: 02 (do is) pav imentos de 1.751,00m²/cada e 01 (um) subsolo de 1.158m². O préd io fará par te do

conjunto arqu i te tôn ico loca l izado no ter reno de 30.000m² dest inado à 1ª VIJ /DF.

O desenho arqu i te tôn ico é vo l tado para a const rução sustentáve l , com adoção de so luções

que min imizaram o impacto ambienta l da const rução. Serão ut i l i zados mater ia is e tecnolog ia de

ba ixo impacto ambienta l , que promovam a conservação e o uso rac ional da água, a e f ic iênc ia

energét ica e a espec i f icação de produtos com cer t i f icação ambienta l .

A obra a qual os pro je tos se re ferem deverá estar adequada ao l imi te orçamentár io que a

CONTRATANTE tem d isponíve l para este f im.

B. JUSTIFICATIVAS

1. Just i f icat iva da necessidade da contratação

Ante ao cresc imento da demanda, à melhor ia da prestação jur isd ic ional e ao acrésc imo do

número de serv idores e parce i ros gerou-se a necess idade de ampl iar as ins ta lações da 1ª Vara da

In fânc ia e da Juventude/DF para acomodar de forma apropr iada os setores desta Vara.

Cumpre-me destacar que o espaço atua lmente d isponíve l não mais compor ta a est ru tura que

é necessár ia para o bom andamento dos serv iços re la t ivos à competênc ia ins t i tuc ional deste Juízo.

Destacamos que a 1ª VIJ /DF não d ispõe em seu quadro equipe de prof iss ionais da área de

engenhar ia e arqu i te tura para e laborar os pro je tos requer idos.

2. Just i f icat iva da forma de adjudicação

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A adjud icação por preço g lobal se deve ao fa to de que todos os serv iços encont ram-se

in t r insecamente re lac ionados. A execução dos serv iços por mais de uma empresa poderá acarretar

e levado custo de admin is t ração em uma complexa rede de coordenação ent re os pro je tos, o que,

cer tamente, comprometer ia a qual idade e efe t iv idade dos resu l tados para o Órgão.

Adjud icação Global :

O Tr ibunal de Contas da União reg is t rou dec isão sobre o assunto, des tacando-se o seguinte

excer to do voto do Min is t ro Rela tor Marcos Benquerer Costa:

“ ( . . . ) A necess idade de ad jud icação g lobal fo i demonst rada pe la un idade técn ica, po is

os d iversos i tens l ic i tados estão in t r insecamente re lac ionados, fazendo par te do

mesmo processo produt ivo. Ass im, a ad jud icação por i tens poder ia provocar que mais

de uma empresa par t ic ipasse da produção o que demandar ia esforços gerenc ia is

ad ic ionais e d i f icu ldades na responsabi l ização pe los t rabalhos não executados

adequadamente. (TCU, Acórdão nº 1 .039/2005)”

3. Just i f icat iva de que o objeto da contratação pode enquadrar-se como serviço

comum.

Sugi ro a cont ra tação dos serv iços deta lhados neste Termo de Referênc ia na modal idade

pregão. A L ic i tação na modal idade pregão é reg ida pe la Le i N.º 10.520, de 17 de ju lho de 2002, e

ass im d ispõe em seu ar t igo 1º , verb is :

“Ar t . 1º - Para aquis ição de bens e serv iços comuns, poderá ser adotada a l ic i tação na

modal idade pregão, que será reg ida por esta Le i . ”

Cito a segui r o Acórdão nº 2 .487/2007 – Plenár io do TCU, o qual aborda a questão da

ut i l ização da modal idade Pregão para a cont ra tação de serv iços de engenhar ia :

( . . . )

“ 5 . Transcrevo, a segui r , par te da ins t rução da 2ª Secex que anal isa os argumentos

cont idos na representação (ar t .1º , § 3º , I , da Le i 8 .443/92) :

( . . . )

2 .1 .1 A poss ib i l idade da ut i l i zação do pregão para serv iços de engenhar ia está

superada pela a l teração da leg is lação e pe la jur isprudência do TCU que ve io se

adaptando às mudanças.

2 .1 .2 A Decisão 195, Ata 7 /2002 - P lenár io , t razida pe lo Representante, fo i exarada

em 13 de março de 2002, quando v ig ia a Medida Prov isór ia 2 .182-18, de 23 de agosto

de 2001 e o Decreto 3 .555/2000, o qual t razia um ro l dos bens e serv iços comuns.

2 .1 .3 Em 17 de ju lho de 2002 fo i promulgada a Le i 10.520 a qual “não contém

expressa prev isão de determinação do conteúdo do concei to de bens e serv iços

comuns por d ispos ição regulamentar ” (Voto do Min is t ro Marcos Vin ic ios V i laça no

Acórdão 1329, Ata 31/2006 - P lenár io) . Em decorrênc ia das a l terações t razidas por

esta le i , as jur isprudênc ias seguintes acei taram a ut i l ização do pregão para obras e

serv iços de engenhar ia .

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2.1.4 Seguindo a Le i 10.520/2002, no Acórdão 87, Ata 14/2005 - 1ª Câmara, o Min is t ro

Valmir Campelo destacou:

A inda como razões de dec id i r , recordo que a Le i n . º 10.520, de 2002, condic iona o uso

da modal idade Pregão somente aos serv iços comuns, não exc lu indo prev iamente

quaisquer espéc ies de serv iços e cont ra tações, e o ro l de bens e serv iços comuns

prev is tos no decreto regulamentar é meramente exempl i f icat ivo. Ass im, a ex is tênc ia

de bens e serv iços comuns deverá ser ava l iada pe lo admin is t rador no caso concreto,

mediante a ex is tênc ia de c i rcunstânc ias ob je t ivas constantes da fase in terna do

procedimento l ic i ta tór io .

2 .1 .5 Ressal tamos que o TCU, no Acórdão ac ima, já mani festou o entendimento de

que o Decreto 3 .555/2000 excedeu os l imi tes impostos pe la Le i 10.520/2002 ao vedar

a u t i l i zação do pregão para obras e serv iços de engenhar ia po is “o ún ico

condic ionamento que a Le i do Pregão estabelece é a conf iguração do ob je to da

l ic i tação como bem ou serv iço comum” (voto do Min is t ro Valmir Campelo no Acórdão

87, Ata 14/2005 - 1ª Câmara) .

2 .1 .6 Outros exemplos de jur isprudênc ias do TCU acei tando a ut i l i zação do pregão

e le t rôn ico para serv iços comuns de engenhar ia são o Acórdão 817, Ata 14/2005 - 1ª

Câmara, Acórdão 331, Ata 11/2006 - P lenár io , Acórdão 1329, Ata 31/2006 - P lenár io e

o Acórdão 286, Ata 4 /2007 - 1ª Câmara. ( . . . ) ”

(Rela tor : Raimundo Carre i ro ; Data do ju lgamento: 21/11/2007)

A f im de esc larecer quaisquer dúv idas acerca do tema, t ranscrevo a Súmula N.º 257/2010,

ed i tada pe lo TCU:

“O uso do pregão nas cont ra tações de serv iços comuns de engenhar ia encontra

amparo na Le i nº 10.520/2002”.

O renomado Prof . Jessé Torres Pere i ra Jún ior aduz que "em aprox imação in ic ia l do tema,

pareceu que ‘comum’ também suger ia s impl ic idade. Percebe-se, a segui r , que não. O ob je to pode

por tar complex idade técn ica e a inda ass im ser “comum", no sent ido de que essa técn ica é

per fe i tamente conhecida, dominada e oferec ida ao mercado. Sendo ta l técn ica bastante para atender

às necess idades da Admin is t ração, a modal idade pregão é cabíve l a despei to da maior sof is t icação

do ob je to . " (PEREIRA JÚNIOR, 2003, p . 1006)

A inda quanto à complex idade, esta não necessar iamente descaracter iza o bem ou serv iço

como comum. Destaca-se, nesse sent ido, o re la tór io re la t ivo ao Acórdão n . º 313/2004, onde o

Min is t ro Benjamim Zymler defende que:

“ A ver i f icação do níve l de espec i f ic idade do ob je to const i tu i um ót imo recurso a ser

u t i l i zado pe lo admin is t rador púb l ico na ident i f icação de um bem de natureza comum.

Isso não s ign i f ica que somente os bens pouco sof is t icados poderão ser ob je to do

pregão, ao cont rár io , ob je tos complexos podem também ser enquadrados como

comuns."

Por f im, c i to abaixo t rechos ext ra ídos das co locações fe i tas pe lo gerente da 3ª

Di re tor ia Técnica da Secretar ia de Obras (Cecob) do TCU Brasí l ia , André Baeta, em reunião

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1ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

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rea l izada em 10 de fevere i ro de 2010, na sede do CONFEA – Conselho Federa l de Engenhar ia ,

Arqu i te tura e Economia, em Brasí l ia , na qual reuni ram-se pres identes e representantes de conselhos

prof iss ionais , de federações, de assoc iações e de s ind icatos para ava l iação da leg is lação v igente,

d iscussão não só sobre o PL 32/2007, que dent re out ros temas propõe a l terações na le i de

l ic i tações, mas também sobre a def in ição c lara em re lação ao que são serv iços “comuns” ou não em

obras e serv iços aos o lhos da le i :

“O representante do Tr ibunal de Contas da União André Baeta exp l icou que das mui tas obras que

têm indíc ios de i r regular idades graves e que são para l isadas as causas não são or iundas da

modal idade da l ic i tação, mas s im da má cont ra tação, fe i ta por meio de ed i ta is mal e laborados, a lém

da def ic iênc ia dos quadros técn icos na esfera públ ica. A jur isprudência do Tr ibunal aponta que é

possíve l o uso do pregão para cont ra tação de bens e serv iços comuns, ent re esses, os serv iços de

engenhar ia que se jam comuns. Entendemos que o pregão, em a lguns casos, t raz uma sér ie de

benef íc ios, ent re e les a inversão da fase de hab i l i tação e de aber tura da proposta de preço. Outro

benef íc io , a fase de lances, de ofer tar preços com a negociação fe i ta ent re o pregoei ro e o ganhador

t raz ganhos. Numa concorrênc ia de procedimento l ic i ta tór io não é permi t ido. Então, por tudo isso,

entendemos que a adoção do pregão para aqueles serv iços comuns de engenhar ia representa um

ganho em re lação à leg is lação atua l ” .

4. Just i f icat iva para a real ização de vistor ia

Será apenas recomendada a rea l ização da v is tor ia , porque, apesar de impor tante no auxí l io à

rea l ização dos serv iços, não pode ser cons iderada impresc indíve l .

V is tor ia Facul ta t iva:

O Acórdão 409/2006 – Plenár io conf i rma a idé ia de que a v is tor ia prév ia é um d i re i to do

l ic i tante, e não sua obr igação, amparado pe la razoabi l idade, conforme se depreende de t recho do

voto do Min is t ro Rela tor :

" ( . . . ) as empresas que exercerem o d i re i to de v is tor ia d isporão de condições mui to

super iores para quant i f icação do va lor do serv iço, mas deve f icar à escolha da

in teressada dec id i r se prefere arcar com o ônus de ta l operação ou assumir os r iscos

de uma aval iação menos acurada. O d i re i to à opção é mais re levante no caso de

empresas não loca l izadas em Brasí l ia , para as quais os custos envolv idos em um

v is tor ia in loco podem ser s ign i f icat ivos em re lação ao to ta l do serv iço. ( . . . ) Em todo

caso, a empresa que dec id i r não rea l izar a v is tor ia e eventua lmente, subest imar sua

proposta estará incorrendo em r isco t íp ico do seu negócio , não podendo, fu turamente,

opô- lo cont ra a Admin is t ração para ex imi r -se de qualquer obr igação assumida ou para

rever os termos do cont rato que v ier a f i rmar" .

C. VALOR ESTIMADO DA CONTRATAÇÃO

A cont ra tação dos pro je tos está est imada em, aprox imadamente, R$465.000,00 (quat rocentos

e sessenta e c inco mi l rea is) .

D. PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo prev is to para a execução dos serv iços é de 150 (cento e c inqüenta) d ias, contado

da emissão da Ordem de Serv iço e o prazo da v igênc ia do cont ra to deverá ser de 12 (doze) meses.

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1ª VARA DA INFANCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

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E. LOCAL DE ENTREGA DOS PROJETOS CONTRATADOS

Diretor ia-Gera l Admin is t ra t iva – DGA/ 1ª Vara da In fânc ia e da Juventude/DF.

I . INTRODUÇÃO

Essa espec i f icação tem por ob je to a cont ra tação de empresa espec ia l izada em arqui te tura e

engenhar ia consul t iva, v isando à prestação de serv iços de in teresse da 1ª VIJ /DF.

Os serv iços a serem cont ra tados cons is tem no levantamento p lan ia l t imétr ico, na sondagem

para reconhecimento geotécnico, na e laboração de estudos pre l iminares, pro je tos bás icos e pro je tos

execut ivos de uma edi f icação, abrangendo desenhos, espec i f icações técn icas de mater ia is e

serv iços, memor ia is descr i t ivos e de cá lcu los , cadernos de encargos ( inc lu indo levantamento de

quant i ta t ivos e e laboração de l is tas de mater ia is) , c ronogramas f ís ico- f inancei ros dos serv iços,

p lan i lha orçamentár ia , a lém da execução de levantamentos cadast ra is necessár ios à execução dos

serv iços de const rução do novo préd io a ser ed i f i cado no ter reno da 1ª VIJ /DF, conforme descr ição

cont ida neste documento.

O conjunto de in formações técn icas fornec idas pe la 1ª VIJ /DF contém o desenho

arqu i te tôn ico da ed i f icação e as pr inc ipa is d i re t r izes a serem seguidas para o deta lhamento do

pro je to .

Os pro je tos deverão ser vo l tados para uma const rução que min imize o impacto ambienta l da

const rução, com escolha de mater ia is e tecnolog ias de ba ixo impacto ambienta l , que promovam a

conservação e o uso rac ional da água e a ef ic iênc ia energét ica e, quando possíve l , a u t i l i zação de

produtos com cer t i f icação ambienta l .

Os seguin tes serv iços deverão ser e laborados:

• Levantamento Plan ia l t imétr ico;

• Sondagem para reconhecimento geotécn ico do ter reno da ed i f icação;

• Pro je to Bás ico e Execut ivo de Arqui te tura;

• Estudo Pre l iminar , Pro je to Bás ico e Execut ivo de Paisagismo e Urbanismo;

• Estudo Pre l iminar , Pro je to Bás ico e Execut ivo de Fundações e Cálcu lo Est ru tura l ;

• Estudo Pre l iminar , Pro je to Bás ico e Execut ivo de Condic ionamento de Ar (c l imat ização

e vent i lação/ exaustão) ;

• Estudo Pre l iminar , Pro je to Bás ico e Execut ivo para cada componente das Insta lações

Predia is , abrangendo:

o Ins ta lações pred ia is e lé t r icas ( inc lu indo a subestação, s is tema de Proteção

Cont ra Descargas Atmosfér icas - SPDA e ater ramento) ;

o Ins ta lações pred ia is h idrossani tár ias (água potáve l , esgoto sani tár io , águas

p luv ia is , combate a incêndio, reaprovei tamento da água e i r r igação automat izada dos

jard ins) ;

o Ins ta lações pred ia is de rede in terna es t ru turada (Lógica/Tele fone e Sonor ização/

Relóg io E le t rôn ico) ;

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1ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

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o S is tema de segurança pred ia l ( ins ta lação de câmeras e cont ro le de acesso) ;

o S ina l ização Visual ;

o Ins ta lação de gás canal izado e GLP.

I I . DA VISTORIA

É recomendada a v is tor ia do loca l onde serão prestados os serv iços por representante

legal dev idamente qual i f icado, para que se tenha um melhor conhecimento do escopo dos serv iços.

Caso a l ic i tante opte pe la v is tor ia , es ta deverá ser :

• prev iamente agendada pelo te le fone (61) 3103.3212/ 3103.3213, das 13 às 17 horas;

• rea l izada por engenhei ro , arqu i te to ou técn ico de ed i f icações;

• acompanhada por representante da 1ª VIJ /DF, des ignado para esse f im, o qual

v isará a dec laração comprobatór ia da v is tor ia e fe tuada, que deverá ter s ido prev iamente

e laborada pe la l ic i tante.

A v is tor ia tem como obje t ivo a anál ise do loca l em que serão rea l izados os serv iços, para

conhecimento das condições e pecul iar idades que possam v i r a in f luenc iar nos preços ofer tados

pe los l ic i tantes. Caso a l ic i tante opte por não rea l izar a v is tor ia , v indo a ser a vencedora, não

poderá a legar em nenhuma h ipótese desconhecimento do serv iço como just i f ica t iva para se ex imi r

das obr igações assumidas.

I I I . SUBCONTRATAÇÃO

Será admi t ida a subcont ra tação dos seguintes serv iços: levantamento p lan ia l t imétr ico e

sondagem para o reconhecimento geotécn ico do ter reno da ed i f icação.

A subcont ra tação jus t i f ica-se pe la ampl iação da compet i t iv idade do cer tame, uma vez que

pouquíss imas empresas ter iam condições de rea l izar todo o ob je to da l ic i tação sem necess idade de

subcont ra tar

No caso da subcont ra tação, a CONTRATADA cont inuará a responder d i re ta e exc lus ivamente

pe la f ie l observânc ia das obr igações cont ra tua is .

IV . DA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

1 . comprovação de pat r imônio l íqu ido não in fer ior a 10% (dez por cento) do va lor est imado da

cont ra tação, a qual será ex ig ida somente no caso de a l ic i tante apresentar resu l tado igual ou

in fer ior a 1 (um) em qualquer dos índ ices L iqu idez Gera l , L iqu idez Corrente e Solvênc ia Gera l ,

ca lcu lados e in formados pe lo SICAF.

2. Apresentar a testado(s) ou dec laração(ões) de capac idade técn ica, em nome da l ic i tante,

expedido por pessoa jur íd ica de d i re i to públ ico ou pr ivado, dev idamente reg is t rado no CREA da

reg ião onde os serv iços foram executados, fazendo-se acompanhar da(s) respect iva(s)

Cer t idão(ões) de Acervo Técnico – CAT, expedida por estes Conselhos, que comprove(m) ter a

l ic i tante executado os seguin tes serv iços e áreas mín imas:

2.1. Desenvolv imento de Pro je tos Bás icos e Execut ivos de:

• Arqu i te tura comerc ia l ou ins t i tuc ional com, no mín imo, 1 .500m² de área const ru ída;

• Ins ta lações Elé t r icas de Edi f icações com, no mín imo, 1 .500m² de área const ru ída;

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1ª VARA DA INFANCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

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• Ins ta lações Hidrossani tár ias de Edi f icações com, no mín imo, 1 .500m² de área const ru ída;

• Cálcu lo Est ru tura l de Edi f icações com, no mín imo, 1 .500m² de área const ru ída;

• Fundações de Edi f icações com, no mín imo, 1 .500m² de área const ru ída.

3. Apresentar comprovação de que possui em seu corpo técn ico, prof iss ional ( is ) de níve l super ior

com formação em engenhar ia ou arqu i te tura, detentor (es) de atestado(s) de responsabi l idade

técn ica, dev idamente reg is t rado no CREA da reg ião onde os serv iços foram executados, fazendo-

se acompanhar da(s) respect iva(s) Cer t idão (ões) de Acervo Técnico – CAT, expedidas por estes

Conselhos, que comprove(m) ter o(s) prof iss ional ( is ) executado para órgão ou ent idade da

admin is t ração públ ica d i re ta ou ind i re ta , federa l , es tadual , munic ipa l ou do Dis t r i to Federa l , ou

a inda, para empresa pr ivada, que não a própr ia l ic i tante (CNPJ d i ferente) serv iços re la t ivo (s) à

e laboração de pro je tos de arqu i te tura, fundações e cá lcu lo est ru tura l , ins ta lações e lé t r icas e

h idrossani tár ias ;

3.1. esta comprovação poderá ser fe i ta com a apresentação de cópia da car te i ra de t rabalho

(CTPS), em que conste a l ic i tante como cont ra tante, do cont ra to soc ia l da l ic i tante em que

conste o prof iss ional como sóc io , do cont ra to de t rabalho, ou, a inda, de dec laração de

cont ra tação fu tura do prof iss ional detentor do atestado apresentado, desde que

acompanhada de dec laração de anuência do prof iss ional .

4. Declaração ind icando o nome, CPF, número do reg is t ro no CREA, do responsável técn ico que

acompanhará a execução dos serv iços de que t ra ta o ob je to ;

4.1. o nome do responsável técn ico ind icado deverá ser o mesmo que constar do(s) a testado(s)

de responsabi l idade técn ica apresentado(s) para qual i f icação técn ica da l ic i tante.

5. No caso de duas ou mais l ic i tantes apresentarem ates tados de um mesmo prof iss ional , como

comprovação de qual i f icação técn ica, ambas serão inabi l i tadas.

V. ADOÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS, DE SAÚDE E DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ADEQUADAS

A Contratada será responsável pe la observânc ia de le is , decretos, regulamentos, por tar ias e

normas federa is e d is t r i ta is , d i re ta ou ind i re tamente ap l icáveis ao ob je to do cont ra to , inc lus ive por

suas subcont ra tadas.

Na e laboração do ob je to cont ra tado, deverá ser observado o que estabelecem os documentos

abaixo, ass im como toda a leg is lação federa l e d is t r i ta l per t inentes, independente de c i tação:

a . Código de Obras e Le i de Uso e Ocupação do so lo ;

b . Normas da ABNT (Assoc iação Bras i le i ra de Normas Técnicas) ;

c . Regulamentações do INMETRO ( Inst i tu to Nac ional de Meteoro log ia) ;

d . Normas regulamentadoras do Min is tér io do Trabalho e Emprego - MTE;

e . Regulamentos das empresas concess ionár ias do Dis t r i to Federa l ;

f . Normas Técnicas do Corpo de Bombei ros, dent re out ros;

g . Prescr ições e recomendações dos fabr icantes;

h . Normas in ternac ionais consagradas, na fa l ta das normas da ABNT;

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i . Ins t ruções e reso luções dos órgãos do s is tema CREA / CONFEA;

j . Manual de Obras Públ icas – Edi f icações – Prát icas do SEAP (Decreto nº 92.100/85) ;

k . S is tema Nacional de Pesquisa de Custos e Índ ices da Const rução Civ i l - SINAPI ;

l . Qual i f icações de mater ia is do Programa Bras i le i ro da Qual idade e Produt iv idade do Habi ta t

(PBQP-H) ;

m. Manuais e recomendações do CBCS (Conselho Bras i le i ro de Const rução Sustentáve l ) ;

n . Outras normas ap l icáve is ao ob je to do Contra to .

VI . DISPOSIÇÕES GERAIS

Antes de apresentar sua proposta, o l ic i tante deverá anal isar todos os documentos do ed i ta l ,

sendo recomendada a v is tor ia do loca l do serv iço, ver i f icando as condições do loca l , normas e

leg is lação da reg ião, executando todos os levantamentos necessár ios ao desenvolv imento de seus

t rabalhos, de modo a não incorrer em omissões, as quais não poderão ser a legadas em favor de

eventua is pretensões de acrésc imo de preços.

Quaisquer dos i tens mencionados no presente Termo de Referênc ia e não inc lu ídos nos

desenhos do pro je to fornec ido, ou v ice-versa, terão a mesma s ign i f icação como se f igurassem em

ambos.

Os casos não abordados serão def in idos pe la CONTRATANTE, de manei ra a manter o padrão

de qual idade prev is to para os serv iços em questão.

Após a ce lebração do cont ra to , não será levada em conta rec lamação ou so l ic i tação de

a l teração de preços constantes da proposta da CONTRATADA, sa lvo mot ivo comprovadamente

jus t i f icado e ace i to pe la CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá possui r ou prov idenc iar os equipamentos, os mater ia is , a mão de

obra ( inc lus ive os encargos soc ia is) , os insumos, o t ranspor te e tudo mais que for necessár io para a

e laboração dos pro je tos, se jam e les estudos pre l iminares, bás icos ou execut ivos. Os custos re la t ivos

a esses i tens deverão estar embut idos nos respect ivos preços un i tár ios .

Também serão de responsabi l idade da CONTRATADA todos os impostos, taxas, emolumentos

e encargos necessár ios à e laboração dos pro je tos. Nenhum pagamento ad ic ional será efe tuado em

remuneração aos serv iços descr i tos nesse documento.

Cumpre à CONTRATADA prov idenc iar o pessoal habi l i tado necessár io para a execução dos

t rabalhos até o cumpr imento in tegra l do cont ra to .

O recebimento dos pro je tos está condic ionado à apresentação da respect iva Anotação de

Responsabi l idade Técnica – ART. Os representantes da CONTRATANTE darão suas ins t ruções

d i re tamente ao responsável da CONTRATADA ou seu preposto.

A equipe técn ica da CONTRATADA responsável pe los serv iços deverá contar com

prof iss ionais espec ia l izados e dev idamente habi l i tados para desenvolverem as d iversas at iv idades

necessár ias à e laboração dos pro je tos.

A CONTRATADA in ter romperá, to ta l ou parc ia lmente, a execução dos pro je tos sempre que:

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• Ass im est iver prev is to e determinado no Contra to ;

• For necessár io para execução corre ta e f ie l dos t rabalhos, nos termos do cont ra to e de

acordo com o pro je to ;

• A CONTRATANTE, mot ivadamente, ass im o determinar ou autor izar por escr i to .

As Espec i f icações Técnicas, juntamente com os desenhos técn icos, p lan i lha de preços,

cr i tér ios de medição, cronograma f ís ico e respect ivos deta lhes e complementos serão par te

in tegrante do cont ra to .

Para os serv iços ob je tos destas espec i f icações e pro je tos, caberá à CONTRATADA ut i l i zar

prof iss ionais das áreas de pro je tos que assegurem que a so lução a ser adotada pe la CONTRATADA

este ja t raduz ida em pro je tos bem d imens ionados/ equac ionados e que se jam as so luções

convenc ionais ou as so luções eco log icamente corre tas.

Todas as cópias, p lo tagens e míd ias necessár ias à anál ise dos pro je tos pe la CONTRATENTE

ou à aprovação do pro je to legal serão prov idenc iadas pe la CONTRATADA, às suas exc lus ivas

custas.

A CONTRATADA autor izará expressamente, após o recebimento dos pro je tos execut ivos pe lo

CONTRATANTE, que mudanças se jam fe i tas em e lementos arqu i te tôn icos secundár ios.

Os pro je tos que apresentarem qualquer incompat ib i l idade detectada durante a fase de

execução das obras deverão ser rev is tos e compat ib i l izados, em tempo hábi l , pe los pro je t is tas, sem

custos ad ic ionais ao CONTRATANTE.

A CONTRATADA, após a ent rega dos pro je tos, orçamentos e memor ia is prev is tos nas

presentes espec i f icações, deverá prover consul tor técn ico, engenhei ro ou arqu i te to dev idamente

reg is t rados no CREA para acompanhamento da obra em sua fase de execução, quando so l ic i tado

pe la CONTRATANTE. As v is i tas técn icas durante a execução das obras serão ob je to de cont ra tação

fu tura, jus t i f icando-se, para tanto , a compat ib i l idade do preço prat icado.

O CONTRATANTE deterá o d i re i to de propr iedade in te lectua l dos pro je tos desenvolv idos,

inc lus ive sobre as eventua is adequações e atua l izações que v ierem a ser rea l izadas. O d i re i to será

t ransfer ido para o CONTRATANTE de forma expressa e permanente no própr io a to de recebimento

de cada parce la . Ass im, o CONTRATANTE pode d is t r ibu i r , a l terar e u t i l i zar os pro je tos sem

l imi tações.

O CONTRATANTE deterá os d i re i tos autora is da so lução, do pro je to , de suas espec i f icações

técn icas, da documentação produz ida e congêneres, e de todos os demais produtos gerados na

execução do cont ra to , inc lus ive aqueles produz idos por terce i ros subcont ra tados, f icando pro ib ida a

sua ut i l i zação sem que ex is ta autor ização expressa do CONTRATANTE, sob pena de mul ta , sem

pre ju ízo das sanções c iv is e penas cabíve is .

VI I . DA GARANTIA CONTRATUAL

A garant ia cont ra tua l será de 5% (c inco por cento) do va lor do cont ra to, que será rest i tu ída à

CONTRATADA após o término da v igênc ia do Contra to .

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VI I I . ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DOS SERVIÇOS

1 . ETAPA 1: Levantamento planial t imetr ico e Sondagem do terreno.

A Etapa 1 cons is te da execução do levantamento p lan ia l t imétr ico e da sondagem do ter reno,

que deverão ser conc lu ídos em 15 (qu inze) d ias, contados da emissão da ordem de serv iço.

A CONTRATADA deverá reg is t rar no CREA-DF a Anotação de Responsabi l idade Técnica –

ART e apresentar à CONTRATANTE antes do in íc io dos serv iços.

A CONTRATADA deverá apresentar re la tór ios f ina is re la t ivos aos serv iços cor respondentes.

2. ETAPA 2: Estudos Prel iminares – Estudos de Viabi l idade e Comparação Técnico-Econômica

de al ternat ivas e escolha de solução.

A CONTRATADA deverá tomar todas as prov idênc ias necessár ias para mi t igar quaisquer

dúv idas junto às autor idades loca is , ta is como concess ionár ias de abastec imento, Admin is t ração

Regional de Brasí l ia , Corpo de Bombei ros, e tc . , v isando levantar os dados necessár ios para a

rea l ização dos pro je tos (Arqu i te tura, Est ru turas de Fundações, Ins ta lações, Urbanismo e

Paisagismo) e d imensionamento dos serv iços.

Deverá ser emi t ido re la tór io com descr ição dos dados levantados e ind icação de possíve is

in tervenções e in ter ferênc ias com eventua is a l ternat ivas de so lução.

A CONTRATADA deverá desenvolver e apresentar so luções a l ternat ivas dent ro dos d iversos

pro je tos, inc lu indo a in teração ent re e les, e est imar os custos das so luções, para subs id iar a esco lha

pe la CONTRATANTE.

3. ETAPA 3: Projeto Básico

3.1 . Projeto Básico

O Pro je to Bás ico é a peça fundamenta l para a rea l ização de obra ou serv iço, conforme

preconizado no ar t . 7º , § 2º , inc iso I , da Le i n . º 8666/93. A inda de acordo com o ar t . 6º , inc iso IX, da

c i tada Le i , e le deverá conter todos os “elementos necessár ios e suf ic ientes, com níve l de prec isão

adequado, para caracter izar a obra ou serv iço, ou complexo de obras ou serv iços ob je to da

l ic i tação” , sendo composto dos seguin tes i tens:

a) Desenvolv imento das so luções escolh idas de forma a fornecer v isão g lobal da obra e

ident i f icar todos os seus e lementos const i tu t ivos com c lareza;

b) Soluções técn icas g lobais e loca l izadas, suf ic ientemente deta lhadas, de forma a min imizar

a necess idade de re formulação ou de var iantes durante as fases de e laboração do pro je to execut ivo

e de rea l ização das obras e montagem;

c) Ident i f icação dos t ipos de serv iços a executar e de mater ia is e equipamentos a incorporar

à obra, bem como suas espec i f icações que assegurem os melhores resu l tados para o

empreendimento, sem f rust rar o caráter compet i t ivo para a sua execução;

d) In formações que poss ib i l i tem o estudo e a dedução de métodos const ru t ivos, ins ta lações

prov isór ias e condições organizac ionais para a obra, sem f rust rar o caráter compet i t ivo para a sua

execução;

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e) Subsíd ios para montagem do p lano de l ic i tação e gestão da obra, compreendendo a sua

programação, a est ra tég ia de supr imentos, as normas de f isca l ização e out ros dados necessár ios em

cada caso;

f ) Orçamento deta lhado do custo g lobal da obra, fundamentado em quant i ta t ivos de serv iços e

fornec imentos propr iamente ava l iados.

A escolha da so lução a ser adotada para o pro je to bás ico estará fundamentada em estudos

comparat ivos técn ico-econômicos de a l ternat ivas, desenvolv idos pe la CONTRATADA, os quais terão

como base in formações e or ientações fornec idas pe la CONTRATANTE.

Esta fase deverá possui r in formações técn icas necessár ias e suf ic ientes ao atendimento das

ex igênc ias legais para os procedimentos de anál ise e de aprovação dos pro je tos, que deverão estar

em conformidade, inc lus ive com todas as ex igênc ias dos órgãos públ icos e das companhias

concess ionár ias de serv iços públ icos, inc lu indo desenhos e textos ex ig idos em le is , decretos,

por tar ias ou normas re la t ivas a esses órgãos.

Fará par te desta e tapa a obr igação da CONTRATADA de apresentar os pro je tos nos órgãos

competentes, para f ins de aprovação. Será ace i ta pe la CONTRATANTE a apresentação de protoco lo

de recebimento dos pro je tos por par te dos órgãos públ icos competentes, mas a respect iva aprovação

f ina l dos pro je tos deverá ser apresentada à CONTRATANTE até a f ina l ização do pro je to execut ivo,

cor rendo por conta da CONTRATADA todos os custos com taxas, emolumentos, cóp ias e cer t idões

necessár ias à aprovação dos pro je tos junto às concess ionár ias de serv iços públ icos, ao CREA e à

Admin is t ração Regional de Brasí l ia .

4. ETAPA 4: Projeto Execut ivo

Elaboração de pro je to execut ivo, conforme espec i f icado, em grau de deta lhamento adequado

à execução da obra. Inc lu i -se nesta etapa a par t ic ipação da CONTRATADA no p lanejamento

const ru t ivo da obra, a ser consol idado pe la CONTRATANTE.

Cada pro je to execut ivo deverá ser composto dos mesmos e lementos do Pro je to Bás ico, porém

em grau de deta lhe adequado à nova etapa do pro je to .

A CONTRATADA deverá apresentar , no prazo de 10 (dez) d ias úte is , a contar da respect iva

aprovação pe la CONTRATANTE de cada pro je to execut ivo, a ART – Anotação de Responsabi l idade

Técnica correspondente.

V isando à obtenção de e lementos que permi tam melhor caracter izar a obra ou um s is tema,

deverão ser rea l izados levantamentos cadast ra is das est ru turas e ins ta lações de abastec imento

(concess ionár ias loca is) porventura ex is tentes, que se mater ia l izarão em desenhos e re la tór ios

contendo in formações como, mater ia l empregado, marca, modelo, d imensões, quant idades etc .

Nas fases de desenvolv imento dos pro je tos bás icos e execut ivos, deverão ser rea l izadas

reuniões ent re a CONTRATANTE e CONTRATADA, para que se jam d i r imidas dúv idas e e l iminadas

in ter ferênc ias, com v is tas ao bom andamento dos t rabalhos de todas as espec ia l idades.

As espec i f icações técn icas, os memor ia is de cá lcu lo e descr i t ivos, os re la tór ios , as l is tas de

mater ia l , o caderno de encargos e demais documentos semelhantes serão apresentados em meio

d ig i ta l , em sof tware compat íve l com o Microsof t Of f ice Word , em CD, a lém de uma cópia impressa em

tamanho A4.

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1ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

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As p lan i lhas orçamentár ias deverão ser e laboradas por pro je to , respei tando as subdiv isões

(Arqu i te tura, Paisagismo e Urbanismo, Condic ionamento de Ar , Est ru turas e Fundações, Ins ta lações

Técnicas – Ins ta lações Elé t r icas, Ins ta lações Hidrossani tár ias , Rede Est ru turada, e tc . ) e deverão

atender ao d isposto no ar t . 127 da Le i 12.309/2010 – LDO/2011 e/ou a que v ier a sucedê- la . Estas

p lan i lhas deverão ser e laboradas em sof tware compat íve l com Microsof t Of f ice Excel . Nelas deverão

estar re lac ionadas todos os mater ia is , equipamentos e mão de obra necessár ios à execução da obra,

seus quant i ta t ivos com os respect ivos preços un i tár ios , respei tando o l imi te apresentado pelo

SINAPI . Sua apresentação será em míd ia CD, a lém de 1 (uma) cópia impressa em tamanho A4.

O caderno de encargos, orçamento est imat ivo, cronograma f ís ico- f inancei ro e espec i f icações

técn icas serão e laborados após def in ição do Pro je to Execut ivo de Arqui te tura e demais

levantamentos e ava l iações e darão supor te para o processo de cont ra tação de empresa para

execução da obra.

O orçamento est imat ivo deverá conter i tens re la t ivos às taxas e emolumentos necessár ios ao

reg is t ro e legal ização dos pro je tos para a l iberação de a lvará e do “Habi te-se” , reg is t ro dos pro je tos

nos CREA-DF, companhia de abastec imento de água e energ ia , Corpo de Bombei ros, e tc . , bem como

p lo tagens, cóp ias he l iográf icas e xerográf icas necessár ias.

O prazo de anál ise e aprovação de cada etapa pe la CONTRATANTE será de 20 (v in te) d ias,

contados do recebimento dos pro je tos, podendo ser pror rogado a cr i tér io da Admin is t ração.

IX . DA AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO DOS SERVIÇOS

1 A CONTRATADA deverá in ic iar os serv iços a par t i r da emissão da Ordem de Serv iço. A

contagem de todos os prazos de ent rega se in ic iará no d ia seguinte à emissão da Ordem de

Serv iço.

2 Antes da emissão da Ordem de Serv iço poderá ser rea l izada uma reunião com a CONTRATANTE

e CONTRATADA para esc larec imentos gera is , na qual deverão ser d i r imidas todas as dúv idas

quanto ao andamento dos t rabalhos e quanto à documentação d isponib i l izada.

X. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS E PAGAMENTO

1. O preço proposto para os serv iços deverá compreender todas as despesas decorrentes do

desenvolv imento dos serv iços e dos pro je tos cont ra tados.

2 . O serv iço cont ra tado é composto do Levantamento Plan ia l t imétr ico, da Sondagem do ter reno e da

e laboração dos pro je tos.

3 . O levantamento p lan ia l t imétr ico e a sondagem (etapa 1) serão pagos após a execução desses

serv iços e aprovação dos respect ivos re la tór ios pe la CONTRATANTE.

4 . O pagamento re la t ivo à e laboração dos pro je tos dar-se-á ao f ina l de cada etapa, nas seguintes

proporções do va lor cont ra tado (subt ra indo-se os va lores dos serv iços correspondentes à Etapa

1:

ETAPA DESCRIÇÃO Valor (% do valor contratado)* 2 Após a conclusão e aprovação da Etapa 2 10% em parcela única

3 Após a conclusão e aprovação da Etapa 3 20% em parcela única

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4 Após a conclusão e aprovação da Etapa 4 70% em parcela única * sub t ra ído os mon tan tes re la t i vos ao levan tamento p lan ia l t imé t r i co e sondagem

5. O pagamento da terce i ra e tapa somente será efetuado após a apresentação de protoco los de

ent rega dos pro je tos nos respect ivos órgãos públ icos e concess ionár ias competentes.

6 . O pagamento da quar ta e tapa somente será efe tuado após a aprovação dos pro je tos nos

respect ivos órgãos públ icos e concess ionár ias competentes.

7 . O pagamento da terce i ra e quar ta e tapas somente serão efetuados após a apresentação da ART

dos pro je tos.

8 . O pagamento será efe tuado em até 20 (v in te) d ias, contados da ent rega da Nota F isca l , a qual

deverá ser apresentada preferenc ia lmente em 2 (duas) v ias, contendo o número do Banco, da

Agência e da conta corrente.

9 . O pagamento da nota f isca l / fa tura somente será efet ivado após a ver i f icação da regular idade da

CONTRATADA junto à Segur idade Socia l – CND, ao Fundo de Garant ia por Tempo de Serv iço –

CRF, à Fazenda Federa l e à Just iça do Trabalho, a lém do cumpr imento das obr igações

cont ra tua is assumidas e da obr igação de manter , durante a cont ra tação, todas as condições de

habi l i tação ex ig idas no Edi ta l .

10. A 1ª VIJ /DF poderá deduz i r do montante a pagar os va lores correspondentes a mul tas ou

indenizações dev idas pe la CONTRATADA, nos termos deste Edi ta l .

11. 6 . Nos casos de eventua is a t rasos de pagamento, desde que a cont ra tada não tenha concorr ido

de a lguma forma para tanto, f ica convencionada a taxa de atua l ização f inancei ra dev ida pe la 1ª

VIJ /DF, ent re a data ac ima re fer ida e a correspondente ao efet ivo ad implemento do fornec imento,

mediante a ap l icação da seguinte fórmula: EM = I x N x VP

Em que :

EM = Encargos Mora tó r ios ;

N = Número de d ias en t re a da ta p rev i s ta pa ra o pagamento e a do e fe t i vo pagamento ;

VP = Va lo r da pa rce la pe r t i nen te a se r paga ;

TX = Percen tua l da taxa anua l = 6%

I = Índ ice de compensação f i nance i ra , ass im apurado :

I = (TX/100) ⇒ I = (6/100) ⇒ I = 0,00016438

365 365

12. A 1ª VIJ /DF, no uso de suas at r ibu ições, fará as re tenções, conforme o caso, sobre os

pagamentos rea l izados, nos termos da leg is lação v igente.

13. Nenhum pagamento será efe tuado à CONTRATADA na pendência de qualquer uma das s i tuações

abaixo espec i f icadas, sem que isso gere d i re i to a a l teração de preços ou compensação

f inancei ra :

13.1. a testação de conformidade do serv iço executado;

13.2. apresentação da documentação obr igatór ia .

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ANEXO I

DOS SERVIÇOS

DIRETRIZES PARA A INCORPORAÇÃO DE SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS NOS PROJETOS

• Qual idade ambienta l in terna e externa

• Redução do consumo energét ico

• Redução dos resíduos

• Redução do consumo de água

• Aprovei tamento de condições natura is loca is

• Rec ic lar , reut i l i zar e reduz i r os resíduos só l idos

Uso Ef ic iente da Energ ia

Todos os pro je tos deverão adotar medidas que resu l tem em uma redução do consumo

energét ico ou maior e f ic iênc ia do uso no ed i f íc io :

a) Espec i f icação de equipamentos com menor consumo e melhor e f ic iênc ia possíve l para

todos os f ins ;

b) I luminação de ba ixo consumo energét ico nas áreas comuns de uso cont ínuo, e

i luminação “ incandescente” com ac ionadores por sensor de presença nas áreas de uso

esporádico ou in termi tente;

c) P lanejamento do consumo energét ico e ut i l i zação de equipamentos para gerar energ ia

em per íodos de p ico;

d) Melhor aprovei tamento possíve l da i luminação natura l , levando-se em conta a

necess idade de seu cont ro le ;

e) Melhor condição de confor to térmico ev i tando a inc idênc ia da rad iação so lar d i re ta

a t ravés da adoção de so luções arqu i te tôn icas t ipo br ises-so le i l , venez ianas, te las

termoscreen externas, prate le i ras de luz , e tc . ;

f ) Adoção preferenc ia l de acabamentos c laros nas áreas de grande inc idênc ia de luz

so lar ;

g) Uso de so luções a l ternat ivas de produção de energ ia como a eó l ica ou a so lar , de

acordo com as condições loca is . A indúst r ia bras i le i ra está se tornando cada vez mais

for te na produção de equipamentos para estes f ins , tornando v iáve is estes pro je tos.

Uso Ef ic iente da Água

Todos os pro je tos deverão adotar s is temas que reduzam o consumo de água no ed i f íc io :

a) Captação, armazenamento e t ra tamento de águas p luv ia is para reut i l ização na

i r r igação, l impeza, re f r igeração, s is tema de combate a incêndio e demais usos permi t idos

para água não potável ;

b) Ut i l ização de bac ias acopladas e vá lvu las espec ia is com o f luxo opc ional por

descarga, ou de s is temas a vácuo;

c) Reaprovei tamento das águas de lavagem, com t ra tamento loca l , para u t i l i zação

sani tár ia ;

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d) Ut i l ização de torne i ras com ac ionamento e le t rôn ico ou tempor izador por pressão em

todas as ap l icações passíve is .

Uso de Mater ia is Cer t i f icados e Renováveis

a) Maximização na espec i f icação de mater ia is sustentáve is ob je t ivando o maior vo lume

possíve l de ut i l i zação de mater ia is cer t i f icados, rec ic láve is e de manejo sustentáve l ;

b) P lanejamento para maior durabi l idade possíve l nas espec i f icações v isando a l ta

per formance e ev i tando obsolescênc ia prematura;

c) Ut i l i zação de mater ia is cu jos processos de ext ração de matér ias pr imas,

benef ic iamento, produção, armazenamento e t ranspor te causem menor índ ice de danos ao

meio ambiente nem este jam baseados em condições de t rabalho ind ignas para os

operár ios .

Qual idade Ambienta l In terna e Externa

a) Ut i l i zar técn icas que permi tam uma const rução mais econômica, menos po luente e que

impacte de forma menos agress iva o meio ambiente;

b) P lanejar toda a obra e fu tura operação do ed i f íc io procurando min imizar a geração de

l ixo e resíduos;

c) Ev i tar todo e qualquer t ipo de contaminação, degradação e po lu ição de qualquer

natureza, v isua l , sonora, ar , luminosa, e tc ;

d) Promover a segurança in terna e externa do ed i f íc io e seus usuár ios;

e) Implantação e ot imização de todos os recursos para a corre ta co le ta se le t iva do l ixo

v isando à rec ic lagem de mater ia is e a menor geração de resíduos descar táve is ;

f ) E laborar um p lano ef ic iente de drenagem do so lo para durante e após a execução das

obras, ev i tando-se danos como erosão ou rebaixamento do lenço l f reát ico.

Soluções que permi tam f lex ib i l idade e durabi l idade

a) Adotar so luções const ru t ivas que garantam maior f lex ib i l idade na const rução, de

manei ra a permi t i r fác i l adaptação às mudanças de uso do ambiente ou de usuár io , no

decorrer do tempo, e ev i tar re formas que podem causar grande impacto ambienta l , pe la

produção do entu lho;

b) Adoção de mater ia is que se jam duráveis , não somente pe las suas caracter ís t icas

técn icas, mas também em função do seu desempenho e compor tamento ao longo do

tempo, o que resu l tará em longev idade para o ed i f íc io .

SERVIÇOS PRELIMINARES

A CONTRATADA deverá ra t i f icar junto aos órgãos competentes a correção e atua l idade dos

dados fornec idos pe la CONTRATANTE.

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DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DO LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

A área de in f luênc ia corresponde ao ter reno de, aprox imadamente, 30.000m² ( t r in ta mi l

metros quadrados) da 1ª VIJ /DF. O ter reno é composto das ins ta lações atua is da Vara da In fânc ia e ,

fu turamente, abr igará também o préd io de que t ra ta os pro je tos em comento.

O levantamento p lan ia l t imétr ico e laborado pe la CONTRATADA deverá determinar as pos ições

p lan ia l t imétr ica a /ou a l t imétr ica dos pontos, que vão permi t i r a representação topográf ica do ter reno,

bem como deverá ident i f icar todos os e lementos f ís icos ex is tentes, pontos l imi tes do lo te , vegetação,

so lo , as v ias de acesso, todas as in ter ferênc ias v is íve is , cercas, erosões, const ruções, redes de

serv iços públ icos ex is tentes e de in f ra-est ru tura, ta is como água, esgoto, águas p luv ia is ,

e le t r ic idade, te le fone, e tc .

A CONTRATADA deverá reg is t rar no CREA-DF a Anotação de Responsabi l idade Técnica –

ART e apresentar à CONTRATANTE antes do in íc io dos serv iços.

Será a inda obr igação da CONTRATADA a obtenção do pos ic ionamento do ter reno junto aos

órgãos competentes do GDF.

O levantamento p lan ia l t imétr ico deverá tomar como base a cota de so le i ra fornec ida pe la

Admin is t ração Regional de Brasí l ia .

Os pontos p lan ia l t imétr icos do apoio bás ico topográf ico devem ser u t i l i zados também como

referênc ia de níve l , s ign i f icando que as suas cotas ou a l t i tudes são determinadas por n ive lamento

geométr ico duplo , devendo ser enter rados com o topo ao níve l do so lo , contendo encravada nestes

uma p laca de ident i f icação e mater ia l ização dos pontos. Estes devem ter f ichas ind iv iduais , contendo

i t inerár ios de acesso, croqui com or ientação, amarrações, tes temunhas ou out ras in formações que

conduzam a uma per fe i ta loca l ização e ident i f icação.

Os t raçados po l igonais , pr inc ipa is e secundár ios, para a implantação do apoio topográf ico,

devem ser fe i to no sent ido de d is t r ibu ição dos pontos de apoio compat íve l com as d is tânc ias para a

determinação dos pontos de deta lhe.

Os teodol i tos devem ser cent ra l izados cu idadosamente ev i tar er ros de medição de ângulos

nos vér t ices das po l igonais .

A CONTRATADA deverá apresentar re la tór io que in forme o ob je to , f ina l idade, per íodo de

execução, loca l ização, or igem, descr ição do levantamento, prec isões obt idas, quant idades

rea l izadas, re lação de apare lhagem ut i l izada, equipe técn ica e responsável técn ico, documentos

produz idos e memór ia de cá lcu lo .

DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DA SONDAGEM

A área de in f luênc ia é de, aprox imadamente, 5 .000 m² (c inco mi l metros quadrados) e

corresponde à área onde o préd io será const ru ído e ad jacênc ias.

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A CONTRATADA deverá rea l izar sondagem de reconhecimento geotécnico no loca l ind icado,

sendo adotados os cr i tér ios prev is tos nas normas da ABNT para def in ição da profundidade,

loca l ização e quant idade de furos, bem como demais parâmetros necessár ios para a obtenção da

representat iv idade da inspeção em re lação à área to ta l do ter reno;

A CONTRATADA deverá reg is t rar no CREA-DF a Anotação de Responsabi l idade Técnica –

ART referente à sondagem e apresentar à CONTRATANTE antes do in íc io dos serv iços.

Deverá ser rea l izada sondagem de percussão ut i l i zando-se amostrador SPT para def in i r a

espessura, a res is tênc ia , a cont inu idade das camadas do so lo , n íve l do lençol f reát ico e demais

parâmetros necessár ios. Em caso de ex is tênc ia de camada impenetráve l , a CONTRATADA deverá

ut i l i zar equipamento especí f ico para def in i r a espessura e demais caracter ís t icas.

A CONTRATADA deverá emi t i r re la tór io apresentando a p lanta de locação dos furos de

sondagem, os respect ivos per f is ind iv iduais do ter reno de cada furo, fo tos dos furos, per f is

geológ icos com a c lass i f icação das vár ias camadas de so lo , técn icas ut i l i zadas na per furação,

profundidade to ta l da per furação, dent re out ros i tens necessár ios para a per fe i ta execução do

serv iço.

DIRETRIZES PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE ARQUITETURA

Todos os documentos fornec idos pe la CONTRATADA deverão ser apresentados de acordo

com os padrões técn icos, baseados em prát icas prof iss ionais de boas normas de arqu i te tura e

engenhar ia , observando sempre as normas técn icas bras i le i ras per t inentes.

A e laboração dos documentos deverá obedecer às in formações técn icas pre l iminares e ao

desenho arqu i te tôn ico fornec idos pe la CONTRATANTE, podendo, a CONTRATADA, apresentar

sugestões e adaptações porventura necessár ias.

O seu produto f ina l deverá apresentar var iações ex ig idas pe los órgãos públ icos especí f icos.

Essas a l terações deverão ser submet idas à aprovação prév ia da CONTRATANTE.

Destaca-se que o produto f ina l deverá contemplar as normas de acess ib i l idade para os

por tadores de necess idade espec ia l , também deverá conter todas as in formações técn icas

necessár ias e suf ic ientes ao atendimento das ex igênc ias legais para os procedimentos de anál ise e

de aprovação do pro je to nos órgãos públ icos e nas companhias concess ionár ias de serv iços

públ icos, inc lu indo desenhos, textos e adaptações ex ig idos em le is , decretos, por tar ias ou normas

re la t ivas a esses órgãos.

Os desenhos técn icos constantes dos pro je tos deverão ser ent regues em papel su l f i te ,

per fe i tamente cor tado e dobrado segundo as normas da ABNT. Deverão v i r acompanhados dos

arqu ivos e le t rôn icos gerados em formato DWG compat íve l com o Sof tware Autodesk AutoCAD versão

2010, armazenados em CD, para v isua l ização da CONTRATANTE e poster ior arqu ivamento. A

CONTRATADA deverá inc lu i r arqu ivo de programa que permi ta a v isua l ização do pro je to em 3D.

Desenho arquitetônico e informações complementares

O desenho arqu i te tôn ico e as in formações complementares, fornec idos pe la CONTRATANTE,

or ientarão a e laboração dos produtos cont ra tados.

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A CONTRATANTE fornecerá os seguin tes documentos:

a) P lanta de implantação, inc lu indo a locação das ed i f icações ex is tentes;

b) P lantas dos 1° , 2º pav imentos e subsolo , contendo in formações bás icas ao entendimento

do pro je to com a locação de banhei ros, coz inha, copas, c i rcu lações e espec i f icações técn icas

pre l iminares;

c) P lanta de cober tura, contendo a so lução do ca imento das águas p luv ia is ;

d) Cor tes Longi tud ina l e T ransversa l , most rando as pr inc ipa is medidas;

e) Espec i f icações Técnicas Pre l iminares.

Todas as in formações fornec idas pe la CONTRATANTE deverão ser ra t i f icadas junto às

concess ionár ias loca is e aos órgãos do governo e sua verac idade é de responsabi l idade da

CONTRATADA.

Projeto Básico O pro je to bás ico a ser e laborado pe la CONTRATADA deverá obedecer às in formações

técn icas pre l iminares e ao pro je to arqu i te tôn ico fornec idos pe la CONTRATANTE.

O pro je to bás ico deverá ser composto pe los seguin tes documentos:

a) Planta geral de implantação , nas esca las 1 :250 e 1 :125, com todos os e lementos

necessár ios ao seu per fe i to entendimento, inc lu indo, dent re out ras in formações,

a fastamento em re lação às d iv isas, in tervenções no estac ionamento externo,

pa isagismo, acessos de pedest res e veícu los e respect ivas modi f icações de t raçados;

b) Planta e cortes de terraplenagem , na mesma escala do desenho anter ior , com

in formações acerca dos a justes topográf icos do ter reno, cons iderando a s i tuação

atua l , ass im como seu impacto nos e lementos urbanís t icos presentes no lo te ;

c ) Planta dos pavimentos , na escala 1 :50, contendo todas as def in ições bás icas ao

per fe i to entendimento do pro je to , destacando-se para tanto a d iv isão dos ambientes

em prec isa observânc ia ao pro je to arqu i te tôn ico e or ientações fornec idas pe la

CONTRATANTE, locação dos ambientes de c i rcu lação, cotas de níve l , espec i f icações

técn icas de p isos, paredes e te tos, cotagem completa e prec isa, locação de shaf ts ,

acessos e saídas de emergênc ia ;

d) Planta de cobertura , na escala 1 :100 ou 1:50, contendo a captação de águas p luv ia is ,

locação de casa de máquinas, ca ixas d ’água, a lém de loca l ização e so lução de

p la t ibandas;

e) Elevações/ Fachadas , inc lu indo in formações acerca dos e lementos const ru t ivos

componentes das fachadas;

f ) Orçamento Est imat ivo

Projeto Executivo Deverá ser fornec ido pe la CONTRATADA. Composto da evolução do níve l de deta lhamento,

condensado nos seguintes produtos:

a) Planta de Si tuação/Locação : desenhos na escala 1 :250, onde será def in ida

deta lhadamente a implantação da obra no ter reno, locando e d imensionando todos os

e lementos arqu i te tôn icos, em espec ia l a ed i f icação, os acessos, v ias , áreas l iv res, muros,

e tc . Deverá ind icar a fastamentos, as cotas gera is e parc ia is e os níve is de assentamento;

b) Plantas Baixas : desenhos na escala 1 :50, def in i rão, no p lano hor izonta l , a

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compar t imentação in terna da ed i f icação, ind icando a des ignação, loca l ização,

in ter re lac ionamento e d imensionamento (cotas e n íve is acabados e/ou em osso) de todos os

pav imentos, ambiente, c i rcu lações, acessos e vãos (em espec ia l , esquadr ias) . Deverão

representar a est ru tura, a lvenar ias (em osso ou acabadas) , te tos rebaixados, for ros,

enchimentos, revest imentos, esquadr ias (com s is tema de aber tura) , con juntos sani tár ios ,

equipamentos f ixos e e lementos dos pro je tos complementares e, em espec ia l , de ins ta lações

( tomadas, pontos de luz , shaf ts , prumadas etc . ) . Deverão ind icar todos os e lementos

espec i f icados e deta lhados em out ros documentos ou desenhos;

c ) Planta de Cobertura : desenho na escala 1 :50, def in i rão deta lhadamente a conf iguração

arqu i te tôn ica, ind icando a loca l ização e d imensionamento (cotas e n íve is acabados e/ou em

osso) de todos os seus e lementos. Deverão representar te lhados, la jes , sheds, ca lhas, ca ixas

d ’água e equipamentos f ixos e ind icar todos os e lementos espec i f icados e deta lhados em

out ros documentos ou desenhos;

d) Cortes Gerais e /ou Parciais: desenhos na escala 1 :50, def in i rão deta lhadamente, no

p lano ver t ica l , a compar t imentação in terna da obra e a conf iguração arqu i te tôn ica da

cober tura ind icando os a justes topográf icos do préd io ao ter reno, bem como a des ignação,

loca l ização, e d imensionamento (a l turas e n íve is acabados e/ou em osso) de todos os

pav imentos, ambientes, c i rcu lações, vãos, rebaixos e out ros e lementos arqu i te tôn icos

s ign i f icat ivos. Deverão representar a est ru tura, a lvenar ias (em osso ou acabadas) te tos

rebaixados, for ros, enchimentos, revest imentos, esquadr ias (com s is tema de aber tura) ,

con juntos sani tár ios , te lhados, sheds, ca lhas, ca ixas d ’água, equipamentos f ixos e e lementos

dos pro je tos complementares (dutos de ar condic ionado e exaustão, e tc . ) e todos os

e lementos espec i f icados e deta lhados em out ros documentos ou desenhos;

a) Fachadas: desenhos na escala 1 :50, def in i rão deta lhadamente a conf iguração externa da

obra, ind icando e espec i f icando todos os seus e lementos. Deverão representar a est ru tura,

a lvenar ias, revest imentos externos (com paginação) , esquadr ias (com s is tema de aber tura) ,

muros, grades, te lhados, marquises, to ldos, le t re i ros e quaisquer out ros e lementos

espec i f icados e deta lhados em out ros documentos ou desenhos;

b) Elevações: desenhos na escala 1 :25 ou 1:20, def in i rão a paginação de revest imentos de

paredes, ind icando todos os seus e lementos. Deverão representar a est ru tura (v igas e la jes) ,

a lvenar ias, esquadr ias e e lementos dos pro je tos complementares (quadros de luz , h idrantes

e tc . ) ;

c ) Detalhes: desenhos na escala 1 :25, 1 :20 ou 1:10, desenvolverão e complementarão as

in formações cont idas nos desenhos ac ima re lac ionados. Deverão representar e def in i r em

p lantas, cor tes, e levações e perspect ivas, todos os e lementos arqu i te tôn icos necessár ios à

execução da obra.

Os deta lhes deverão compreender :

• Ampl iações de compar t imentos, em espec ia l , banhei ros, lavabos, coz inhas, copas e

demais áreas molhadas;

• Deta lhes de const rução, fabr icação ou montagem de:

o E levadores, escadas e rampas;

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o Revest imentos e pav imentações;

o Impermeabi l izações e proteções ( térmicas, acúst icas, e tc . ) ;

o Bancadas;

o So le i ras, pe i tor is , rodapés e out ros ar remates;

o Te lhados (est ru tura e te lhamento) ;

o Sheds;

o Br ise-so le i l e e lementos de proteção so lar ;

o Esquadr ias;

o Cátedras, ba lcões, armár ios, estantes e prate le i ras f ixas;

o Forros e lambr is ;

o Grades, grad is e por tões;

o Guarda-corpos e cor r imãos;

• Deta lhes gera is (em concreto, a lvenar ia , argamassas, mármores e gran i tos ,

mater ia is cerâmicos, p lást icos e borrachas, produtos s in té t icos e out ros) ;

• Deta lhes de serra lhar ia ( fer ro, a lumín io e out ros meta is) ;

• Deta lhes de v idraçar ia ;

Conforme o grau de indust r ia l ização dos componentes arqu i te tôn icos, os deta lhes

poderão ser execut ivos ou esquemát icos. Neste ú l t imo caso, os deta lhes execut ivos poderão

ser e laborados pe lo fabr icante do componente e aprovados pe la CONTRATADA e pe la

CONTRATANTE, ta is como: d iv isór ias , esquadr ias de a lumín io , for ros indust r ia l izados e

luminár ias.

d) Especif icações Técnicas : deverão def in i r deta lhadamente todos os mater ia is (descr i t iva

e quant i ta t ivamente) , acabamentos e normas para a execução de serv iços, necessár ios à

execução da obra;

e) Caderno de Encargos : deverá ser composto de normas de cont ra tação de execução da

obra e de espec i f icações de serv iços (normas de execução) , contendo:

• Descr ição dos Serv iços a serem executados, de forma deta lhada para cada um,

a tendendo à d iscr iminação orçamentár ia u t i l i zada no orçamento est imado, de forma a

garant i r a per fe i ta compreensão da extensão e abrangência de cada serv iço;

• Cr i tér io de Medição de cada serv iço, cons iderando sua unidade de execução;

f ) Orçamento Est imado detalhado : com quant i ta t ivos e preços un i tár ios dos serv iços

necessár ios à consecução das obras, seguindo a d iscr iminação orçamentár ia apresentada no

Manual de Obras Públ icas – Edi f icações – Pro je tos, da Secretar ia de Estado da

Admin is t ração e do Pat r imônio – SEAP. O orçamento deverá ser e laborado mediante

u t i l i zação do Sis tema SINAPI , da Caixa Econômica Federa l , conforme a Le i 12.309/2010 –

LDO/2011, de 09/08/2010, com preços medianos de insumos loca is , constantes da l is tagem

mais recente d isponíve l , e composições de custos un i tár ios do Banco Nacional . As

composições de custos poderão ser complementadas, quando não houver d isponib i l idade no

SINAPI , por composições de órgãos da admin is t ração públ ica, mediante aprovação prév ia

pe la CONTRATANTE, com preços de insumos ext ra ídos do SINAPI , quando possíve l , ou do

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1ª VARA DA INFANCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

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mercado loca l , em caso cont rár io , dev idamente acompanhados de l is tas de cotações com

respect ivos nomes e te le fones de fornecedores consul tados;

g) Cronograma Físico-Financeiro de barras hor izonta is seguindo a mesma i temização do

orçamento est imado.

DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DO PROJETO DE PAISAGISMO E URBANISMO

O pro je to de pa isagismo deverá ser t ra tado como e lemento b ioc l imát ico, como, por exemplo,

formando paredes verdes para amenizar a inso lação, em harmonia com a arqu i te tura e o loca l ,

incent ivando o convív io e o bem estar dos ocupantes do ed i f íc io e f reqüentadores. A escolha das

espéc ies deverá ser cr i ter iosa em pr iv i leg iar a f lora loca l . Deverá ser ev i tada, sempre que possíve l a

remoção da vegetação natura l .

Deverá ser preservado o sent ido de escoamento das águas p luv ia is e das l inhas de drenagem

natura l no lo te .

Estudo Preliminar

O Estudo Pre l iminar deverá conter o levantamento de todos os dados re levantes e a

concepção in ic ia l por meio dos seguin tes produtos:

a) Relatór io de levantamento de todos os dados técn icos do ambiente, ta is como

edi f icações, acessos, i luminação, so lo , vo lumes e espaços;

b) P lanta Baixa com curvas de níve l propostas, locação das v ias in ternas e concepção gera l

do ambiente em escala 1 :200;

c) Fotos da vegetação proposta e imagens para v isua l ização do pro je to ;

d) Dados técn icos, como épocas de f lorada e melhor c l ima para seu desenvolv imento, quais

espéc ies an imais a vegetação i rá a t ra i r : pássaros, borbo le tas ou abelhas, e tc .

Projeto Básico O Pro je to Bás ico deverá ser e laborado de forma a poss ib i l i ta r , por meio de desenhos, p lantas

ba ixas, cor tes e imagens em 3D, a v isua l ização do conjunto pa isagís t ico, e out ros e lementos

necessár ios para a per fe i ta compreensão do pro je to :

a) P lanta gera l de implantação, na escala 1 :250, com todos os e lementos necessár ios ao

seu per fe i to entendimento, inc lu indo, dent re out ras in formações, locação da ed i f icação,

a fastamento em re lação às d iv isas, in tervenções no estac ionamento externo, pa isag ismo,

acessos de pedest res e veícu los e respect ivas modi f icações de t raçados, mobi l iá r io urbano

( luminár ias , bancos, passe ios, e tc . ) ;

b) P lanta e cor tes de ter rap lenagem, na mesma escala do desenho anter ior , com

in formações acerca dos a justes topográf icos do ter reno, cons iderando a s i tuação atua l , ass im

como, seu impacto nos e lementos urbanís t icos presentes no lo te ;

c ) Memor ia l Descr i t ivo com a concei tuação do pro je to , re lação de espéc ies (nome c ient í f ico

e popular ) , re lação de mater ia is , memor ia l botân ico com fo tos, d ispos ições gera is ;

d) Caderno de espec i f icações contendo a quant idade de mudas, o por te e o espaçamento

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entre e las; d imensões dos cante i ros;

e) Perspect iva em meio d ig i ta l 3D que permita a v isua l ização do conjunto pa isagís t ico.

Projeto Executivo

a) Planta de Si tuação/Locação : desenho na escala 1 :200, onde será def in ida

deta lhadamente a implantação do pa isagismo e do ar ruamento no ter reno, locando e

d imensionando todos os e lementos pa isagís t icos e urbanís t icos , em espec ia l os acessos

externos e in ternos e os t ipos de p lantas;

b) Plantas Baixas : co lor ida, com desenhos na escala 1 :100, def in i rão, no p lano hor izonta l ,

a locação das espéc ies ut i l i zadas e v ias de acesso externo e in terno (com cotas e n íve is

acabados e/ou em osso) . Deverão representar equipamentos f ixos e e lementos dos pro je tos

complementares e, em espec ia l , de ins ta lações. Deverão ind icar todos os e lementos

espec i f icados e deta lhados em out ros documentos ou desenhos;

c ) Cortes Gerais e /ou Parciais : desenhos na escala 1 :100, def in i rão deta lhadamente, no

p lano ver t ica l , as a l turas das gu ias, muros, n ive lamento das v ias de acesso;

d) Detalhes : desenhos na escala 1 :25, 1 :20 ou 1:10, desenvolverão e complementarão as

in formações cont idas nos desenhos ac ima re lac ionados. Deverão representar e def in i r em

p lantas, cor tes, e levações e perspect ivas, todos os e lementos pa isagís t icos e urbanís t icos

necessár ios à execução dos serv iços.

Os deta lhes deverão compreender :

• Equipamentos e mobi l iá r io urbano (muros, jard ine i ras, bancos, luminár ias,

postes, e tc) ;

• P is tas de desaceleração, à v ia de serv iço in terno e estac ionamento in terno;

• Acesso de pedest res e ca lçadas em torno da ed i f icação;

• Pav imentação externa;

• S ina l ização externa ver t ica l e hor izonta l .

e) Manual técnico de implantação de todas as espéc ies vegeta is ;

f ) Manuais de manutenção e dos produtos a serem ut i l izados ;

g) Especif icações : deverão def in i r deta lhadamente todos os mater ia is (descr i t iva e

quant i ta t ivamente) , acabamentos e normas para a execução de serv iços, necessár ios à

execução dos serv iços;

h) Caderno de Encargos e Especif icações Técnicas: deverá ser composto de normas de

cont ra tação de execução dos serv iços e espec i f icações de serv iços (normas de execução) ,

contendo, a inda:

• Descr ição dos Serv iços a serem executados, de forma deta lhada para cada um,

a tendendo à d iscr iminação orçamentár ia u t i l i zada no orçamento est imat ivo, de

forma a garant i r a per fe i ta compreensão da extensão e abrangência de cada

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serv iço;

• Cr i tér io de Medição de cada serv iço, cons iderando sua unidade de execução.

i ) Orçamento Est imado detalhado , com quant i ta t ivos e preços un i tár ios dos serv iços

necessár ios à consecução das obras, seguindo a d iscr iminação orçamentár ia apresentada no

Manual de Obras Públ icas – Edi f icações – Pro je tos, constante da Por tar ia no. 2 .296/97 da

Secretar ia de Estado da Admin is t ração e do Pat r imônio – Seape. O orçamento deverá ser

e laborado mediante ut i l i zação do Sis tema SINAPI , da Caixa Econômica Federa l , conforme a

Le i 12.309/2010 – LDO/2011, de 09/08/2010, com preços medianos de insumos loca is ,

constantes da l is tagem mais recente d isponíve l . As composições de custos poderão ser

complementadas, quando não houver d isponib i l idade no SINAPI , por composições de órgãos

da admin is t ração públ ica, mediante aprovação prév ia pe la CONTRATANTE, com preços de

insumos ext ra ídos do SINAPI , quando possíve l , ou do mercado loca l , em caso cont rár io ,

dev idamente acompanhados de l is tas de cotações com respect ivos nomes e te le fones de

fornecedores consul tados;

j ) Cronograma Físico-Financeiro de barras hor izonta is seguindo a mesma i temização do

orçamento est imado.

DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DO PROJETO DE CONDICIONAMENTO DE AR

O objet ivo da presente d i re t r iz é a def in ição dos parâmetros a serem seguidos pe la

CONTRATADA na e laboração dos pro je tos de condic ionamento de ar .

A área de in f luênc ia será const i tu ída pe la ins ta lação do s is tema de condic ionamento de ar e

de exaustão em um prédio composto de 2 pav imentos (1 .751,00m² cada) e um subsolo (1 .157,40m²) .

O pro je to deverá ser executado em t rês e tapas. A pr imei ra , o estudo pre l iminar (estudo de

v iab i l idade e def in ição de s is temas) , a segunda, o pro je to bás ico (e laboração do pro je to inc lu indo

d imensionamento e lançamento das ins ta lações) e a terce i ra , o pro je to execut ivo (pro je to contendo

todos os deta lhes e in ter ferênc ias) . Em qualquer e tapa, o pro je t is ta prestará assessoramento ao

pro je to arqu i te tôn ico, v isando à dest inação de espaços necessár ios para os equipamentos e

ins ta lações.

Documentos do Estudo Prel iminar:

a) Relatór io contendo estudo de v iab i l idade técn ico- f inancei ra de opções de pro je to . Este

estudo deverá conter opções de condic ionamento de ar , exaustão, equipamentos e de s is tema

de d is t r ibu ição de ar , cons iderando a ind iv idua l idade do cont ro le das condições de ambiente

e concei to s is têmico de sustentab i l idade. As opções possíve is devem ser apresentadas e

acompanhadas de ava l iação custo/benef íc io ;

b) Cálcu lo de carga térmica da ed i f icação;

c) Memór ia de cá lcu lo ;

d) In formações das cargas está t icas e e lé t r icas re ferentes ao s is tema de c l imat ização.

Documentos e Desenhos do Projeto Básico: a) Descr ição gera l do s is tema de c l imat ização e de exaustão;

b) F luxograma de água ge lada, se necessár io ;

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c) F luxograma bás ico de cont ro le ;

d) P lantas do ed i f íc io 1 :100;

e) P lantas da Casa de Máquinas 1:50, se necessár io ;

f ) P lanta do caminhamento externo de água ge lada, se necessár io ;

g) Dimensionamento e espec i f icação do s is tema de fornec imento de água gelada, inc lu indo

un idades resf r iadoras de água, motobombas e tubulações, se necessár io ;

h) Dimensionamento e espec i f icação das redes de água in terna do préd io , se necessár io ;

i ) D imensionamento e espec i f icação do s is tema de d is t r ibu ição de ar ;

j ) D imensionamento e espec i f icação dos s is temas de vent i lação mecânica para os

sani tár ios e coz inhas.

Documentos e Desenhos do Projeto Execut ivo:

a) Pro je to do s is tema de automação da insta lação de c l imat ização;

b) F luxograma de água ge lada, se necessár io ;

c ) F luxograma de d is t r ibu ição de ar ;

d) F luxograma de cont ro le ;

e) P lantas do ed i f íc io ;

f ) P lantas de cor tes gera is ;

g) P lantas de deta lhamento execut ivo;

h) P lantas da Casa de Máquinas, se necessár io ;

i ) Cor tes da Casa de Máquinas, se necessár io ;

j ) P lanta de caminhamento externo de água ge lada, se necessár io ;

k ) Layout de quadros e lé t r icos;

l ) D iagramas de força;

m) Diagramas de comando;

n) Diagramas de lóg ica para automação, se necessár io ;

o) P lanta de ca lhas, e le t rodutos e cabeamento para todos os andares e subsolo;

p) P lanta de ca lhas, e le t rodutos e cabeamento para a Casa de Máquinas, se necessár io ;

q) Desenhos de deta lhamento de execução;

r ) Caderno de encargos e espec i f icações de execução do s is tema, inc lu indo testes de

campo, que deverão ser executados pe la empresa insta ladora, e espec i f icações de compra

para equipamentos se lec ionados e respect ivos tes tes de fábr ica;

s) P lan i lha do orçamento do pro je to .

Obs. : O pro je to execut ivo de condic ionamento de ar será executado nas escalas gráf icas

1:100, 1 :50 e 1 :20.

DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DO PROJETO DE ESTRUTURA E FUNDAÇÕES

O objet ivo da presente d i re t r iz é a def in ição dos parâmetros a serem seguidos pe la

CONTRATADA na e laboração dos pro je tos est ru tura is do ed i f íc io em te la .

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A área de in f luênc ia dos t rabalhos será const i tu ída pe lo cá lcu lo da es t ru tura e fundações da

ed i f icação a ser const ru ída na 1ª VIJ /DF, de aprox imadamente 4.659,40 m² de área const ru ída,

composta por 2 pav imentos medindo 1.751,00 m² cada e um subsolo de 1.157,40 m².

Os pro je tos serão executados em t rês e tapas. A pr imei ra , o estudo pre l iminar (estudo de

v iab i l idade e def in ição de técn icas const ru t ivas) , a segunda, o pro je to bás ico (e laboração do pro je to

inc lu indo lançamento e d imensionamento das est ru turas) e a terce i ra , o pro je to execut ivo (pro je to

contendo todos os deta lhes execut ivos e in ter ferênc ias) . Em qualquer e tapa, o pro je t is ta prestará

assessoramento ao pro je to arqu i te tôn ico, v isando à compat ib i l ização ent re arqu i te tura e est ru tura.

Trabalhos a Serem Executados

a) Assessoramento ao pro je to arqu i te tôn ico desenvolv ido pe la 1ª VIJ /DF;

b) Cálcu lo e d imensionamento da armadura, do concreto e das formas necessár ias à to ta l e

completa def in ição da obra;

c) Desenhos componentes do pro je to , com deta lhes execut ivos suf ic ientes para seu per fe i to

entendimento;

d) Memor ia l de Cálcu lo ;

e) Descr ição suc in ta e gera l do s is tema e cr i tér ios de pro je to ;

f ) E laboração do caderno de encargos e das espec i f icações técn icas;

g) E laboração das p lan i lhas orçamentár ias .

Projeto de Fundações

A CONTRATADA deverá, com base no re la tór io de sondagem, efe tuar o pro je to de fundações

das est ru turas.

Esse pro je to deverá ser encaminhado em amarração com o pro je to arqu i te tôn ico e respect iva

memór ia de cá lcu lo onde deverão constar os respec t ivos cr i tér ios adotados. No pro je to também

deverão constar or ientações necessár ias ao executor da fundação.

A lém dos respect ivos desenhos deverão ser encaminhadas p lan i lhas com espec i f icações e

quant i ta t ivos dos mater ia is .

Projeto de Estruturas

A CONTRATADA deverá fornecer o pro je to est ru tura l completo da ed i f icação.

Deverá cons iderar as cargas ac identa is prev is tas para a u t i l i zação das d iversas áreas e as

eventua is ampl iações potenc ia is .

DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DOS PROJETOS DE INSTALAÇOES TÉCNICAS

O objet ivo da presente d i re t r iz é a def in ição dos parâmetros a serem seguidos pe la

CONTRATADA na e laboração dos pro je tos complementares das ins ta lações técn icas de e le t r ic idade,

cabeamento est ru turado, água, esgoto, águas p luv ia is , pára- ra ios, a ter ramento, incêndio, segurança

pred ia l , som, acess ib i l idade, s ina l ização v isua l e cont ro le de acesso do ed i f íc io em questão.

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1ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

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A área de in f luênc ia será const i tu ída pe lo s is tema de insta lações técn icas do préd io a ser

ed i f icado: 2 pav imentos de 1.751,00² cada e um subsolo de 1.157,40 m², ou se ja , aprox imadamente,

4 .659,40 m² de área const ru ída.

Os pro je tos de ins ta lações técn icas, em parcer ia com o arqu i te tôn ico, deverão segui r os

seguintes procedimentos que v isam demonst rar que ações bás icas podem ser impor tantes na busca

de um resu l tado mais sustentáve l , sem onerarem s ign i f icat ivamente o custo da obra. Deverão ser

levados em conta o uso ef ic iente da energ ia , da água, de mater ia is cer t i f icados e renováveis , o

aprovei tamento de condições natura l do loca l , a qual idade ambienta l in terna e externa do ed i f íc io , e

a u t i l i zação consc iente dos equipamentos e do ed i f íc io pe lo usuár io , seguindo-se a observânc ia das

seguin tes d i re t r izes:

a) Espec i f icação de equipamentos com menor consumo e melhor e f ic iênc ia possíve l para

todos os f ins ;

b) I luminação de ba ixo consumo energét ico nas áreas comuns de uso cont ínuo, e i luminação

“ incandescente” com ac ionadores por sensor de presença nas áreas de uso esporádico ou

in termi tente;

c) P lanejamento do consumo energét ico e ut i l i zação de equipamentos para gerar energ ia em

per íodos de p ico;

d) Melhor aprovei tamento possíve l da i luminação natura l , levando-se em conta a

necess idade do seu cont ro le ;

e) Uso de so luções a l ternat ivas de produção de energ ia so lar , se possíve l e v iáve l .

f ) Captação, armazenamento e t ra tamento de águas p luv ia is para reut i l i zação na i r r igação,

l impeza, re f r igeração, s is tema de combate a incêndio e demais usos permi t idos para água

não potáve l ;

g) Ut i l ização de bac ias acopladas e vá lvu las espec ia is com o f luxo opc ional por descarga,

ou de s is temas a vácuo;

h) Reaprovei tamento das águas de lavagem, com t ra tamento loca l , para ut i l i zação sani tár ia .

i ) Ut i l i zação de torne i ras com ac ionamento e le t rôn ico ou tempor izador por pressão em

todas as ap l icações passíve is .

j ) P lanejamento para maior durabi l idade possíve l nas espec i f icações v isando a l ta

per formance e ev i tando obsolescênc ia prematura;

k) Pro je tar u t i l i zando técn icas que permi tam uma const rução mais econômica, menos

po luente e que impacte de forma menos agress iva o meio ambiente;

l ) Ev i tar danos à fauna, f lo ra , eco-s is tema loca l e ao meio ambiente;

m) Ev i tar todo e qualquer t ipo de contaminação, degradação e po lu ição de qualquer

natureza, v isua l , sonora, ar , luminosa etc . ;

n) E laborar um p lano ef ic iente de drenagem do so lo para durante e após a execução das

obras, ev i tando-se danos como erosão ou rebaixamento de lenço l f reát ico;

o) Adotar so luções const ru t ivas que garantam maior f lex ib i l idade na const rução, de manei ra

a permi t i r fác i l adaptação às mudanças de uso do ambiente ou de usuár io , no decorrer do

tempo, e ev i tar re formas que podem causar grande impacto ambienta l , pe la produção do

entu lho;

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1ª VARA DA INFANCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

50

p) Adoção de mater ia is que se jam duráveis , não somente pe las suas caracter ís t icas

técn icas, mas também em função do seu desempenho e compor tamento ao longo do tempo, o

que resu l ta em longev idade para o ed i f íc io .

Os pro je tos deverão ser executados em t rês e tapas. A pr imei ra, o estudo pre l iminar (estudo de

v iab i l idade e def in ição de s is temas) , a segunda, o pro je to bás ico (e laboração do pro je to inc lu indo

d imensionamento e lançamento das ins ta lações) e a terce i ra , o pro je to execut ivo (pro je to contendo

todos os deta lhes e in ter ferênc ias) . Em qualquer e tapa, o pro je t is ta prestará assessoramento ao

pro je to arqu i te tôn ico, v isando à dest inação de espaços necessár ios para os equipamentos e

ins ta lações.

INSTALAÇÕES PREDIAIS COMPONENTES DO EDIFÍCIO INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS

A) Eletricidade

1. Os Pro je tos deverão ser ent regues nas escalas 1:100, 1 :50 e 1 :20 e englobará dent re out ros:

a) Estudo luminotécn ico com def in ição dos apare lhos de i luminação (do ed i f íc io e das áreas

externas) ;

b) Marcação de tomadas e pontos de força;

c) Marcação dos quadros e lé t r icos e dos cent ros de d is t r ibu ição;

d) Deta lhes execut ivos e d iagramas un i f i la res;

e) Diagrama de pr incíp io das ins ta lações def in indo os s is temas de Energ ia Normal , Energ ia

Essenc ia l e Energ ia In in ter rupta.

2. Memória de Cálculo;

a) Dimensionamento das redes de tubos, f ios e cabos que comporão o s is tema e lé t r ico;

b) D imensionamento e deta lhamento da SE, se necessár io , ou No-Break.

c) Descr ição do s is tema e cr i tér ios de pro je to ;

3. Especi f icações de Equipamentos e mater ia is a serem empregados na ins ta lação;

4. Considerações gera is ;

5. Plani lha orçamentár ia .

Os pro je tos de e le t r ic idade do ed i f íc io deverão ser e laborados de modo a atender , dent ro das

modernas técn icas, todas as necess idades do préd io , garant indo- lhe conf iab i l idade, se le t iv idade e

segurança.

Os pro je tos obedecerão às ex igênc ias da Concess ionár ia loca l e da ABNT – NBR 5410/1997.

B) Aterramento e Sistema de Proteção contra Descargas Atmosfér icas

1. Pro je tos, compat íve is com as ins ta lações, nas escalas 1:100 e 1 :20 e englobarão, dent re out ros:

a) Def in ição dos s is temas;

b) Redes de d is t r ibu ição;

c) D iagramas de pr inc íp io ;

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d) Deta lhes execut ivos;

e) Espec i f icações técn icas dos mater ia is .

2. Memór ia de Cálcu lo ;

3. Descr ição suc in ta e gera l do s is tema e cr i tér ios ;

4. Especi f icações de mater ia is e equipamentos a serem empregados na ins ta lação;

5. Plani lha orçamentár ia .

Observar na execução deste pro je to que todas as par tes metá l icas não at ivas das ins ta lações

e equipamentos deverão ser a ter rados, ass im como todas as tomadas, e que o s is tema de

ater ramento será de ponto ún ico, u t i l i zando como e le t rodo pr inc ipa l a est ru tura da ed i f icação,

conforme NBR-5410/97.

Os condutores de ter ra acompanharão o percurso dos c i rcu i tos gera is de a l imentação

in ter l igando os seguintes e lementos:

a) Condutor ter ra do s is tema pr inc ipa l de neut ro ;

b) Par tes metá l icas dos equipamentos;

c) Carcaça dos quadros de d is t r ibu ição;

d) F iação de ter ra das luminár ias;

e) F iação de ter ra das tomadas;

f ) Terra dos pa iné is de medição;

g) Dutos e E le t roca lhas.

Os pro je tos a serem executados deverão obedecer à melhor técn ica v igente, enquadrando-se

dent ro dos prece i tos normat ivos da ABNT, NBR – 5419/01, ass im como das normas in ternac ionais

CP – 326 da Br i t ish Standard Code Pract ive e NFPA 78 do L ightn ing Protect ion Code, ap l icáveis ao

caso.

O s is tema de ater ramento terá equal ização de potenc ia l , conforme ex igênc ia normat iva.

Todas as par tes metá l icas das cober turas, fer ragens, supor tes de antenas, s ina l ização de

obstácu los, te lhas metá l icas, t r i lhos e tc . serão l igados ao s is tema de pára-ra ios a t ravés de

conectores apropr iados.

Em todos os pontos de in ter l igação da rede de ter ra com o s is tema e e le t rodos deverá haver

uma ca ixa de medição com junta móvel .

INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDROSANITÁRIAS

A) Instalação de Água Potável , Esgotos, Águas Pluviais e I r r igação automatizada dos

jardins

1 . Proje tos nas esca las 1 :100, 1 :50 e 1 :20 e englobará, dent re out ros:

a) Def in ição dos reservatór ios ;

b) Ind icação e d imensionamento de bombas de reca lque, barr i le te e co lunas de água

potáve l ;

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1ª VARA DA INFANCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

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c) Ind icação e d imensionamento das co lunas, ramais e co le tores de esgotos e águas

p luv ia is ;

d) Deta lhes execut ivos;

e) Espec i f icações técn icas completas dos mater ia is .

2. Memór ia de Cálcu lo das ins ta lações e dos equipamentos componentes dos s is temas;

3. Ins ta lações de água potáve l ;

4. Esgotos sani tár ios e águas p luv ia is ;

5. I r r igação automat izada dos jard ins;

6. Especi f icações de Equipamentos e mater ia is a serem empregados na ins ta lação;

7. Plani lha orçamentár ia .

Os pro je tos de ins ta lações h idrossani tár ias deverão obedecer às d ispos ições da ABNT, NBR

– 5626/77, NBR – 8160 e aos cr i tér ios da Concess ionár ia loca l .

B) Instalações de Combate a Incêndio

9. Proje tos executados nas esca las gráf icas 1:100, 1 :50 e 1:20 e deverá englobar , dent re out ros:

a) Def in ição dos s is temas;

b) Locação das redes e d ispos i t ivos de proteção e combate a incêndio;

c ) Esquemas de pr inc íp io ;

d) Dimensionamento dos equipamentos componentes dos s is temas;

e) Deta lhe execut ivo.

10. Especi f icações técn icas completas dos mater ia is e equipamentos empregados na ins ta lação;

11. Memór ia de Cálcu lo ;

12. Sistemas de h idrantes;

13. Sistema de ext in tores por tá te is ;

14. Sistema de Spr ink lers , se necessár io ;

15. Sistema de detecção e a larme de incêndio;

16. Descr ição suc in ta e gera l dos s is temas e cr i tér ios de pro je to ;

17. Ef ic iênc ia e marca de conformidade;

18. Plani lha orçamentár ia .

Os pro je tos das ins ta lações prevent ivas e de combate a incêndio deverão ser e laborados de

acordo com as normas bras i le i ras da ABNT, in ternac ionais da NFPA e pecul iar idades arqu i te tôn icas

e de ocupação do préd io , a lém das recomendações do Corpo de Bombei ros Mi l i tar do Dis t r i to

Federa l .

Os pro je tos t ra tarão dos seguin tes s is temas prevent ivos e de combate:

a) S is tema de h idrantes;

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b) S is tema de ext in tores;

c ) S is tema de spr ink lers , se necessár io ;

d) S is tema de detecção e a larme;

e) S is tema de i luminação de emergência e s ina l ização de ro tas de fuga.

REDE INTERNA ESTRUTURADA

A) Rede Lógica e de Telefone

1 . Proje tos nas esca las 1 :100, 1 :50 e 1 :20 e englobará, dent re out ros:

a) Dimensionamento das necess idades;

b) Def in ição do s is tema;

c) Diagrama de pr incíp io ;

d) Marcação das tomadas das estações de t rabalho;

e) Local ização dos d is t r ibu idores de te lecomunicações;

f ) Redes e cabos componentes do s is tema;

g) Deta lhes execut ivos.

2. Especi f icações técn icas completas dos mater ia is ;

3. Memór ia de Cálcu lo ;

4. Descr ição suc in ta e gera l do s is tema de rede in terna est ru turada e cr i tér ios de pro je to ;

5. Especi f icações de equipamentos e mater ia is a serem empregados na ins ta lação;

6. Plani lha orçamentár ia .

Os pro je tos de ins ta lações de rede in terna est ru turada deverão ser executados de acordo

com as necess idades do ed i f íc io .

O pro je to obedecerá às d ispos ições da Concess ionár ia loca l e normas da EIA/T IA Elect ron ic

Indust r ies Assoc ia t ion/Telecommunicat ions Indust ry Assoc ia t ion, EIA/T IA 568 – A e 607 –

Commerc ia l Bu i ld ing Telecommunicat ion Wir ing Standard, Commerc ia l Bu i ld ing Standard for

Te lecommunicat ions Pathways and Space e Grounding and Bonding Requer iments for

Te lecommunicat ions in Commerc ia l Bu i ld ing, SP – 2840 – Commerc ia l Bui ld ing Telecommunicat ions

Cabl ing Standard e Prát icas da ANATEL, com suas atua l izações.

B) Sonorização/ Relógio Eletrônico

1. Proje tos (gera is e especí f icos) , in ter l igados com as ins ta lações, executado nas esca las 1 :100,

1 :50 e 1:20 e englobará:

a) Def in ição dos s is temas (gera is e especí f icos) ;

b) Centra l de som;

c) Dis t r ibu ição dos sonof le tores;

d) Redes de d is t r ibu ição;

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e) Diagramas e esquemas;

f ) Espec i f icações técn icas completas dos mater ia is .

2. Memór ia de Cálcu lo ;

3. Descr ição suc in ta e gera l do s is tema e cr i tér ios ;

4. Especi f icações de mater ia is e equipamentos a serem empregados na ins ta lação;

5. Plani lha orçamentár ia .

Será pro je tado um s is tema completo de som, dent ro das normas e requis i tos desta Vara,

abrangendo todos os ambientes.

Serão pro je tados s is temas completos para re lóg ios e le t rôn icos, dent ro das normas, requis i tos

e ident i f icação das áreas pe la 1ª VIJ /DF que serão abrangidos para estes s is temas.

S is temas independentes e especí f icos deverão ser pro je tados para as áreas que ass im o

ex ig i rem.

SISTEMA DE SEGURANÇA PREDIAL

1. Proje to nas esca las 1 :100, 1 :50, 1 :20 e englobará, dent re out ros:

a) Def in ição dos s is temas;

b) Ater ramento dos subs is temas superv is ionados;

c) D iagramas de pr inc íp io ;

d) Deta lhes execut ivos;

e) Espec i f icações técn icas completas dos mater ia is .

2. Memór ia de Cálcu lo dos equipamentos e componentes do s is tema:

3. Descr ição suc in ta e gera l do s is tema e cr i tér ios ;

4. Especi f icações de mater ia is e equipamentos a serem empregados na ins ta lação;

5. Plani lha orçamentár ia .

Todo o pro je to executado deverá obedecer à melhor técn ica v igente, enquadrando-se dent re

dos prece i tos normat ivos nac ionais e in ternac ionais que regulamentam a matér ia .

O s is tema de segurança pat r imonia l do complexo pred ia l será composto dos seguintes

subs is temas:

a) Ins ta lação de câmeras;

b) Cont ro le de acesso.

SINALIZAÇÃO VISUAL

1. Proje tos na escala 1 :100 e englobará:

a) Def in ição e d is t r ibu ição dos s ina l izadores;

b) Deta lhes execut ivos;

c) D iagramas e esquemas;

d) Espec i f icações técn icas completas dos mater ia is .

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2. Memór ia de Cálcu lo dos equipamentos e componentes do s is tema;

3. Descr ição suc in ta e gera l do s is tema e cr i tér ios ;

4. Especi f icações de mater ia is e equipamentos a serem empregados na ins ta lação;

5. Plani lha orçamentár ia .

O pro je to de s ina l ização v isua l terá como obje t ivo or ientar a condução, de forma ráp ida e

ob je t iva, dos usuár ios na par te in terna e externa do préd io .

Na e laboração do pro je to , deverá ser adotado o modelo padrão de s ina l ização ut i l izado pe la

1ª VIJ /DF.

INSTALAÇÃO DE CENTRAL DE GÁS CANALIZADO

1. Proje to nas escalas 1:100 e englobará:

a) Dimensionamento do s is tema;

b) Ident i f icação dos pontos-chave;

c) Def in ição do loca l da cent ra l do gás;

d) Def in ição dos requis i tos da cent ra l ;

e) D is t r ibu ição dos pontos;

f ) Apresentar a l ternat ivas possíve is de d is t r ibu ição;

g) Dimensionamento das tubulações;

h) Def in ição e loca l ização das tubulações;

i ) Def in ição dos t ipos e dos mater ia is para a l igação tubulação/apare lho.

j ) Def in ição de medidas e s is tema de proteção,

k ) Def in ição dos d ispos i t ivos de cont ro le e segurança

l ) Deta lhes execut ivos;

m) Diagramas e esquemas;

n) Espec i f icações técn icas completas dos mater ia is .

2. Memór ia de Cálcu lo dos equipamentos e componentes do s is tema;

3. Descr ição suc in ta e gera l do s is tema e cr i tér ios ;

4. Especi f icações de pontos, mater ia is e equipamentos a serem empregados na ins ta lação;

5. Plani lha orçamentár ia .

A área de in f luênc ia compreende a ins ta lação de cent ra l te le fôn ica para abastecer a copas e

coz inhas da ed i f icação a ser const ru ída. Está prev is ta a const rução de t rês copas de 26m² cada

(uma em cada pav imento) e de uma coz inha indust r ia l no p iso tér reo.

O pro je to deverá obedecer à melhor técn ica v igente, enquadrando-se dent ro dos prece i tos

normat ivos nac ionais e in ternac ionais que regulamentam a matér ia .

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O pro je to será executado em t rês e tapas. A pr imei ra , o estudo pre l iminar (estudo das

necess idades e def in ição de s is temas) , a segunda, o pro je to bás ico (e laboração do pro je to inc lu indo

d imensionamento e lançamento das ins ta lações) e a terce i ra , o pro je to execut ivo (pro je to contendo

todos os deta lhes e in ter ferênc ias) . Em qualquer e tapa, o pro je t is ta prestará assessoramento ao

pro je to arqu i te tôn ico, v isando à dest inação de espaços necessár ios para os equipamentos e

ins ta lações.

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ANEXO IV

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Memorial Descritivo

Edifício

Programa de Necessidades

Especificações Técnicas

1. MEMORIAL DESCRITIVO

O Partido Arquitetônico teve como premissas a adequação à realidade local e a aplicação de conceitos de sustentabilidade

sem comprometer a economicidade e praticidade de manutenção. A intenção foi criar uma identidade visual entre as

edificações existentes no lote considerando a inserção adequada do projeto ao terreno. Dentre princípios utilizados para

atingir este objetivo destacam-se:

a. Divisão do prédio em dois volumes

A divisão do prédio em dois volumes com um bloco central de serviços foi elaborada diante da necessidade de setorizar a

área judicial do setor administrativo, propiciando, contudo, um espaço de interseção entre as duas áreas. A configuração

arquitetônica facilita a ventilação e o melhor aproveitamento da iluminação natural em todos os ambientes.

b. Brises, esquadrias e pergolado

Para proporcionar conforto térmico sem comprometer a luminosidade, as esquadrias estarão recuadas em relação à fachada

e, se necessário, protegidas por brises em todas as fachadas que recebem insolação. Neste caso, os brises deverão servir

como elemento arquitetônico, descolados do prédio para proporcionar maior leveza ao volume.

O pergolado foi projetado para oferecer proteção e reduzir o aquecimento dos ambientes expostos à insolação, de forma a

proporcionar um ambiente mais agradável na área da lanchonete, aos magistrados, servidores e aos usuários do prédio.

c. Subsolo

A construção do subsolo busca o melhor aproveitamento da área disponível, com instalação de um estacionamento coberto,

sala da segurança, banheiros e vestiários para os terceirizados.

d. Acessibilidade

A acessibilidade foi uma exigência cuidadosamente observada. A acessibilidade será deverá ser garantida por meio de

instalação de banheiros próprios, balcões adaptados, elevadores, vagas no estacionamento e de rampas de acesso que

facilitem o acesso dos portadores de necessidades especiais.

e. Especificação de materiais e equipamentos

As especificações de materiais e equipamentos deverão seguir as premissas da utilização de materiais certificados e

renováveis sempre que possível, equipamentos com menor consumo e melhor eficiência energética, adoção de acabamentos

claros nas áreas de grande incidência de luz solar, pintura reflexiva na cobertura para diminuir a absorção de calor para o

edifício.

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2. EDIFÍCIO

Logradouro: SGAN 909 – Asa Norte. Brasília/DF.

Medidas: frente – 100m, lateral direita – 300m, lateral esquerda – 300m, fundos – 100m.

Área total do lote: 30.000 m² (trinta mil metros quadrados).

Área atualmente construída no lote: 5.525 m² (cinco mil e quinhentos metros quadrados)

Área disponível para a ocupação do prédio a ser edificado: aproximadamente 5.000,00m² (cinco mil metros quadrados).

Formato do lote: retangular.

Em razão da facilidade de acesso, o prédio será voltado para o Setor Noroeste, área que atualmente encontra-se em franca

expansão.

3. DISTRIBUIÇÃO DOS ESPAÇOS

A fim de auxiliar na elaboração dos projetos, segue a distribuição dos espaços na edificação a ser construída.

Poderá haver alteração na distribuição dos espaços, a fim de melhor adequar a estrutura aos objetivos e às demandas da

CONTRATANTE.

Na primeira reunião após a assinatura do contrato, será fornecida à CONTRATADA o layout arquitetônico apresentando a

distribuição definitiva dos espaços e setores que compõe a edificação.

1º PAVIMENTO

ITEM AMBIENTE QTD DESCRIÇÃO Metragem aproximada (por área)

1 HALL DE ENTRADA/ RECEPÇÃO 01

Área destinada a recepcionistas e controle de acesso. Jardineiras laterais adornando o local, propiciando um ambiente acolhedor aos jurisdicionados.

83,00 m2

2 ESCADA DE ACESSO AOS DEMAIS PAVIMENTOS 01 Escada em granito, com corrimãos de alumínio e guarda-corpo de vidro

temperado 19, m2

3 AREA DOS ELEVADORES 01 Compreende o espaço onde serão instalados 02 elevadores, um deles para atender a portadores de necessidades especiais. 12,12m2

4 SALA DE ESPERA 01

Composta de um balcão com recepcionistas e para agentes de segurança. Está prevista a construção de um jardim de inverno e a instalação de longarinas circundando este jardim de inverno. O objetivo do jardim de inverno é tornar o ambiente mais agradável e acolhedor.

250,00m2

5 SALA TIPO 1 04 Sala com lavabo privativo. 36,20 m²

6 SALA TIPO 2 02 Setor amplo, com dois lavabos privativos, deverá comportar estações de trabalho de servidores e um espaço de atendimento ao público. 107,70m²

7 SALA TIPO 3 06 Espaço destinado para secretária e recepcionista. Trata-se de uma ante-sala. 16,10 m²

8 BANHEIROS PÚBLICOS 01 Feminino, masculino e para portadores de necessidades especiais 52,50m2

9 COPA 01 Para atendimento dos magistrados, defensores públicos, promotores, servidores e estagiários 25,24m²

10 CPD 01 Sala refrigerada para alocação do servidor e equipamentos de informática 25,24m2

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11 SALA TIPO 4 02 Composta de duas salas (12m²/cada) e de um lavabo. 37,00 m²

12 SALA TIPO 5 03 Sala ampla com lavabo privativo. 51-54 m²

13 SALA TIPO 6 01 Sala de dimensões reduzidas localizadas ao final do corredor. 16.30m²

18 LANCHONETE 01

Área destinada a lanchonete, que por meio de permissão de uso atenderá a magistrados, promotores, defensores, servidores e ao público geral. No local está prevista a construção de lavabo privativo, vestiário masculino e feminino, depósito, cozinha industrial e área de atendimento.

96,25 m²

2º PAVIMENTO

ITEM AMBIENTE QTD DESCRIÇÃO Metragem

1 ESCADA DE ACESSO AO PAVIMENTO INFERIOR 01 Escada em granito, com corrimãos de alumínio e guarda-corpo de vidro

temperado 19,00 m2

2 AREA DOS ELEVADORES 01 Compreende o espaço onde serão instalados 02 elevadores, um deles para atender a portadores de necessidades especiais. 12,12 m2

3 SALA DE ESPERA 01

Composta de um balcão com recepcionistas e para agentes de segurança. Está prevista a construção de um jardim de inverno e a instalação de longarinas circundando este jardim de inverno. O objetivo do jardim de inverno é tornar o ambiente mais agradável e acolhedor.

250,00m2

4 SALA TIPO 1 08 Sala com lavabo privativo. 36-37m²

5 SALA TIPO 2 02 Setor amplo, com dois lavabos privativos, deverá comportar estações de trabalho de servidores e um espaço de atendimento ao público. 107,70m²

6 SALA TIPO 3 09 Espaço destinado para secretária e recepcionista. Trata-se de uma ante-sala. 16,10 m²

7 BANHEIROS PÚBLICOS 01 Feminino, masculino e para portadores de necessidades especiais 52,50m2

8 COPA 01 Para atendimento dos magistrados, defensores públicos, promotores, servidores e estagiários 25,24m²

9 CPD 01 Sala refrigerada para alocação do servidor e equipamentos de informática 25,24m2

10 SALA TIPO 4 02 Composta de duas salas (10-12m²/cada) e de um lavabo. 37,00 m²

11 SALA TIPO 5 03 Sala ampla com lavabo privativo. 51-54m²

12 SALA TIPO 6 01 Sala ao final do corredor. 16,30m²

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3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PRELIMINARES

1. PAREDES

As paredes de alvenaria serão executadas com tijolos cerâmicos de 1ª categoria, 10 x 19 x 19 cm, conforme NBR 8545 e

7200, com acabamento em pintura, cerâmica, mármore ou granito.

As paredes em alvenaria são as que serão executadas nos sanitários e copas e as divisórias amovíveis as que serão

instaladas nas salas administrativas e judiciais.

1.1. De alvenaria de tijolos furados de barro

Normas: NB-788/83 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos (NBR-8545), EB-20/83 Bloco

cerâmico para alvenaria (NBR-7171).

As paredes de alvenaria serão executadas de acordo com a NB-788/83 - Execução de alvenaria sem função estrutural de

tijolos e blocos cerâmicos (NBR-8545), com os seguintes destaques:

• nível, prumo e alinhamento rigorosos; • tijolos cerâmicos de primeira categoria, 10x19x19cm; • parede de meia vez, 10cm, espessura final com revestimento em argamassa = 15cm;

As alvenarias deverão obedecer fielmente às dimensões, alinhamentos e espessuras indicadas nos projetos;

Apresentarão dimensões uniformes, faces planas e arestas vivas. Porosidade específica inferior a 20% e serão de primeira

qualidade e de procedência conhecida e idônea, bem cozidos, textura homogênea, não vitrificados, compactos, sonoros,

suficientemente duros para o fim a que se destinam, isentos de fragmentos calcários ou outro qualquer corpo estranho.

Nas alvenarias serão usados tijolos de 8 furos com limite de compressão maior ou igual a 35kgf/cm², (satisfazendo a EB-20).

Tipo: Tijolo com oito furos.

Dimensões: 10x19x19 cm.

Assentamento: Assentamento com as peças umedecidas, juntas de 15mm, desencontradas, preenchidas com argamassa de

cimento, cal e areia, traço 1:2:9. As arestas devem ser aprumadas e niveladas;

Execução: Prever a execução de todos os reforços necessários (percintas, para-peitos, respaldos, pilaretes de muros, etc.)

para travamento das paredes e vergas/contravergas de concreto armado em aberturas.

Aplicação: Em todas as paredes externas da obra e entre as copas e sanitários.

SUBSOLO ITEM AMBIENTE QTD DESCRIÇÃO Metragem

1 ESCADA DE ACESSO AO PAVIMENTO SUPERIOR 01 Escada em granito, com corrimãos de alumínio e guarda-corpo de vidro

temperado 18,87 m2

2 AREA DOS ELEVADORES 01 Compreende o espaço onde serão instalados 02 elevadores 12,12 m2

3 BANHEIROS PÚBLICOS 01 Feminino, masculino e portadores de necessidades especiais 52,50m2

4 VESTIÁRIO PARA TERCEIRIZADOS 02 Sala destinada aos terceirizados 31,90 m²

5 SALA PARA SEGURANÇA 01 Sala destinada a segurança e vigilantes, onde será instalada a central das câmeras de CFTV. 31,00 m²

6 ESTACIONAMENTO PRIVATIVO 01 São 30 vagas para utilização exclusiva dos magistrados, promotores, defensores, diretores, equipe de segurança e servidores autorizados. 350,00 m²

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Observações:

1. Amostras deverão ser submetidas à CONTRATADA para aprovação.

2. Nos ambientes climatizados em que estiver previsto zoneamento, as áreas demarcadas no projeto de ar condicionado,

executar alvenaria até a laje para garantir a estanqueidade requerida.

3. Os materiais componentes da argamassa deverão observar rigorosamente as especificações constantes nas Normas

sobre: aglomerantes, agregados e água. Igualmente deverá ser observado, no que couber, a NBR-7200 (NB-231).

4. O controle tecnológico das argamassas de assentamento e de revestimento será exercido por laboratório especializado

contratado pela CONTRATADA, com aprovação da CONTRATANTE.

5. Não será permitida a mistura manual. Não será permitido o uso de saibro.

1.2. De divisórias amovíveis

Normas: NB-345/81 - Divisória modular vertical interna (NBR-5721), MB-2179/85 – Paredes e divisórias sem função estrutural

- determinação da resistência ao fogo (NBR-10636).

1.2.1. Divisória do tipo piso a teto

Fornecimento e instalação de divisória do tipo piso a teto, composta por módulos cegos .

Local de instalação: entre as salas administrativas, judiciais, salas de atendimento e nos corredores.

Divisória: Termo acústica, medindo 90 mm de espessura total, com espessura interna variável de 45 mm a 50 mm com

comprovação de acústica de no mínimo 45 DB comprovado pelo IPT.

Painel: Painéis de 18 mm de revestidos em laminado melamínico de Baixa Pressão em textura madeirada tipo Castanho

Dourado (Ref. MaDeFibra BP) ou similar em ambas as faces, com bordas em PVC com 1mm de espessura proporcionando

acabamento e durabilidade aos painéis, encaixados por pressão (click) ao conjunto de estrutura através do sistema composto

de ganchos, clipes e molas de aço galvanizados; permitindo ajuste de alinhamento dos painéis em até 20 mm e saque frontal

individual dos painéis dispensando o uso de niveladores ou acessórios intermediário.

PA-Acústico: Lã de rocha de 96 kg as placas de 50 mm de espessura entre laçados e aglutinadas com resina incombustível

fogo retardante garantindo a acústica do produto.

Vedação: Borrachas internas tipo espuma auto colante para as calhas e ganchetas EPDM através de encaixe para os

montantes são aplicadas nas estruturas, garantindo estabilidade e acústica a divisória.

Estrutura: Estrutura Interna em perfis de aço tubular variando entre 15 e 25mm, pintado por processo eletrostático e externa

em perfis de alumínio extrudado anodizado, com cantos retos, acoplada a estrutura interna formando cimalhas, batentes e

caixilhos. Passagem interna de cabos por qualquer posição com possibilidade de colocação de tomadas espelhadas nas

placas de fechamento, interruptores fixados nos montantes. Rodateto e rodapés em perfis de alumínio com sistema para

absorção de diferenças de altura do pé-direito.

1.2.2. Divisórias internas dos sanitários públicos.

Deverão ser executados com divisórias de granito, espessura 3cm.

Boxes dos sanitários, h=1.80m do piso acabado.

Tipo: Granito Cinza Andorinha

Espessura: 3 cm

Acabamento: Polimento em todas as faces e arestas aparentes, de forma que apresentem superfícies planas, lisas, isentas

de trincas ou defeitos inclusive de coloração da peça.

Execução: Fixação das peças no piso e na parede com argamassa traço 1:3 de cimento e areia, profundidade 2cm;

Conexões entre peças com pinos de latão ou aço inoxidável colados nos furos com “iberê”, invisíveis.

Rejuntamento: Da Quartzolit na cor do granito.

Aplicação: Sanitários Públicos

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Observações:

1. Os furos para a colocação das ferragens deverão ser feitos com brocas novas para não lascar ou quebrar as divisórias, que

deverão ser colocadas após o término das instalações sanitárias e ter um perfeito acabamento com o revestimento e

pavimentação.

2. PISOS

2.1. Concreto magro – camada impermeabilizadora

Traço: Consumo de cimento = 150 kg/m³

Dimensões: Espessura de 7,0 a 10 cm.

Acabamento: sarrafeado rústico.

Aplicação: Locais em contato com o solo.

2.2. Piso Elevado

Placas: Piso elevado.

Dimensões: 500mm x 500mm

Piso elevado em polipropileno, completo com acessórios com placas de 50cm x 50cm de piso elevado com revestimento em

fórmica, em placa de 50cm x 50cm. Altura: a ser definida no projeto executivo.

Cor: a ser definida pela CONTRATANTE

Fabricantes: Remaster ou similar.

Aplicação: Nas salas administrativas e judiciais

Observações:

1. Prever acabamentos como testeira.

2. Todo material assentado em base não regularizada (imperfeições e desnivelamentos) será automaticamente recusado pela

CONTRATANTE.

3. Observar sempre as recomendações dos fabricantes.

2.3 Piso Elevado

Placas: Piso elevado

Piso elevado em polipropileno, completo com acessórios com placas de 50cm x 50cm de piso elevado com revestimento em

granito, em placa de 50 cm. 50cm. Altura: a ser definida no projeto executivo.

Cor: a ser definida pela CONTRATANTE

Fabricantes: Remaster ou similar.

Aplicação: Hall de entrada, circulações, sanitários, lavabos, copas e lanchonete.

Rodapé: Granito, polido em 2 faces.

Observações:

1. As pedras deverão ser aprovadas pela CONTRATANTE antes do fornecimento.

2. Limpeza dos pisos: Fazer criteriosa impermeabilização do piso já polido, com utilização do produto TEWAX - cera in crema,

fabricante Tenax S.P.A ou similar. Até obter-se brilho especular.

2.4. Granito da Escada Principal

Tipo: Granito cinza andorinha flameado.

Espessura: Pisos = 3cm e espelhos e patamares = 2cm.

Assentamento: Argamassa de alta adesividade da Quartzolit ou equivalente para assentamento sob concreto previamente

nivelado p/ garantia da execução final.

Rejuntamento: Da Quartzolit ou similar.

Aplicação: Na escada principal do prédio.

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Rodapé: metálicos em ferro chato de 2” x 3/16, SAC 300, desenho em zigue-zague contínuo, embutido na alvenaria e

acabamento com pintura esmalte grafite escuro.

2.5. Piso Intertravado de concreto

Tipo: Blokret ou similar.

Aplicação: Calçadas

2.6 Piso Granitina

Aplicação: Na área de subsolo.

2.7. Cerâmica

Tipo: De alta resistência.

Referência: Elaine ou similar

Cor: a ser definida pela CONTRATANTE

Execução: A disposição das peças obedecerá aos detalhes fornecidos para paginação de pisos e será convenientemente

programada de acordo com as características do ambiente, de forma a diminuir o recorte das peças e acompanhar, quando

possível, as juntas verticais do eventual revestimento das paredes. Cuidados especiais serão necessários, também, nos casos

de juntas de dilatação da edificação. De modo geral, as peças recortadas serão colocadas com o recorte escondido por

rodapés. Os rodapés serão executados com a mesma peça empregada no piso.

A colocação será feita com cuidado, de maneira a que a superfície fique uniforme, sem saliências de uma peça em relação às

outras.

Depois de terminada a pega da argamassa, será verificada a perfeita colocação, percutindo-se as cerâmicas e substituindo-se

as peças que denotarem pouca segurança.

Nos planos ligeiramente inclinados - 0,3%, no mínimo - constituídos pelas pavimentações de cerâmica, não serão toleradas

diferenças de declividade em relação à prefixada ou flechas de abaulamento superiores a 1cm em 5 metros, ou seja, 0,2%.

Juntas: Perfeitamente alinhadas, com profundidade de 14 mm e largura de 6 a 8 mm. O alinhamento das juntas será rigoroso

e constantemente controlado, sendo que a espessura delas deverá obedecer às recomendações do fabricante.

Aplicação: Nos pisos dos depósitos e vestiários.

2.8. Pavimentação Externa

Toda área a ser pavimentada (pistas de acesso e estacionamentos) deverá ter o sub-leito regularizado e compactado.

Consistirá em serviços de corte, carga, transporte, descarga e aterros indispensáveis, assim como a substituição dos

materiais instáveis por material apropriado de acordo com o projeto do pavimento.

Nos aterros, os solos a serem utilizados deverão ter características uniformes e possuir qualidades iguais ou superiores às do

material previsto no projeto do pavimento; em qualquer caso, não será admitida a utilização de solos turfosos, micáseos ou

que contenham substâncias orgânicas.

Concluída a compactação, a superfície deverá ser regularizada com motoniveladora, de modo que assuma a forma

determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto, sendo comprimida com equipamento adequado, até que

se apresente lisa e isenta de partes soltas ou sulcadas. O material a ser usado na base deverá ser uniforme, homogêneo e

possuir características iguais ou superiores às do material previsto no projeto do pavimento (CBR>20).

O sub-leito sobre o qual será executada a base, deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado.

O material umedecido e homogeneizado será distribuído de forma regular e uniforme em toda a largura do leito, de tal forma

que, após a compactação, sua espessura não exceda de 15 cm.

A compactação será procedida por equipamento adequado ao tipo de solo de tal maneira que atinja o grau de compactação

aprovado pela fiscalização.

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Concluída a compactação, a superfície deverá ser regularizada com motoniveladora, de modo que assuma a forma

determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto, sendo comprimida com equipamento adequado, até que

se apresente lisa e isenta de partes soltas ou sulcadas.

Observação: Antes da execução da pavimentação, deverá ser feita amostra para aprovação da CONTRATANTE.

As guias serão assentes sobre uma base de concreto com largura de 30 cm e espessura uniforme de 10 cm. O assentamento

das guias deverá ser feito antes de decorrida uma hora do lançamento do concreto na forma.

As guias serão escoradas nas juntas por meio de blocos de concreto (bolas) com a mesma resistência da base.

As juntas serão preenchidas com argamassa de cimento e areia com traço de 1:3. A face exposta da junta será dividida ao

meio por um friso de aproximadamente 3 mm de diâmetro, normal ao plano do piso.

A faixa de 1,00 m contígua às guias deverá ser aterrada com material de boa qualidade.

2.9. Pavimentação Asfáltica

Normas: Conforme recomendações e normas dos órgãos competentes do Distrito Federal.

Tipo: Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ).

Traço: Conforme recomendações e normas dos órgãos competentes do Distrito Federal.

Espessura: 5 cm.

Aplicação: Vias de acesso e áreas adjacentes.

Observações: O concreto a ser utilizado na execução do pavimento deverá apresentar um consumo de cimento de no

mínimo 350 Kg/m³, obedecendo-se o fck indicado pelo Projeto de estrutura. O preparo do concreto será feito sempre em

betoneiras que poderão estar localizadas no canteiro de serviço ou em instalações centrais fixas ou montadas em caminhões.

Com a base de solo devidamente regularizada e consolidada, a superfície deverá ser coberta com uma manta plástica e sobre

ela será lançado o concreto do pavimento com espessura de 5 cm e larguras indicadas no projeto.

O espalhamento do concreto será executado mecanicamente ou manualmente com ferramentas de mão, evitando-se sempre

a segregação dos materiais. O concreto deverá ser distribuído com ligeiro excesso por toda a largura da faixa, de maneira que

após o adensamento e acabamento, seja obtida, em qualquer ponto do pavimento, a espessura do projeto.

O adensamento do concreto será feito por vibração superficial por meio de réguas vibratórias, bambolês, etc., exigindo,

entretanto, o emprego de vibradores de imersão, próximo às formas, na execução de juntas e sempre que a vibração

superficial se mostrar insuficiente ou ainda quando a espessura do pavimento ou condições locais o exigirem.

O acabamento da superfície será feito imediatamente após o adensamento do concreto com auxílio de réguas vibratórias e

outros equipamentos necessários.

Todas as juntas longitudinais e transversais devem estar de conformidade com as posições indicadas no projeto, não se

permitindo desvios de alinhamento ou de posição superiores a 10 mm. As juntas devem ser contínuas em todo o seu

comprimento.

3. COBERTURA

3.1. Laje de Concreto com Proteção Térmica

Tipo: Concreto armado com proteção térmica

Aplicação: Cobertura dos elevadores e das caixas d’água.

4. REVESTIMENTO DE PAREDES

Os serviços de argamassa serão realizados conforme NB-231- Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas

inorgânicas - Procedimento (NBR-7200).

As superfícies de base devem ser executadas com argamassas específicas para cada caso e mestradas para os respectivos

acabamentos.

As paredes acabadas têm suas medidas indicadas nos desenhos.

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Para os revestimentos industrializados prevalecem as especificações dos fabricantes.

4.1. Chapisco

Tipo: Chapisco comum.

Traço: Cimento:Areia = 1:3.

Execução: Limpar e molhar a superfície antes de execução.

Aplicação: Em toda alvenaria de tijolo furado/maciço.

4.2. Emboço Liso

Tipo: Emboço comum interno e externo – massa única.

Traço: Argamassa traço 1:2:7 (externo) ou traço 1:2:9 (interno), cimento, cal e areia.

Acabamento: Liso / desempenado e camurçado.

Cantoneira: Aplicar cantoneira para massa, na proteção dos cantos vivos, ref. Y – 006 da Potyguar ou similar.

Aplicação: Em toda alvenaria de tijolo furado/maciço, que receberá pintura.

Observações: As etapas de acabamento serão mantidas em cura úmida nas primeiras 24h de sua execução.

4.3. Emboço Sarrafeado

Tipo: Emboço comum interno e externo – massa única.

Traço: Argamassa traço 1:2:7 (externo) ou traço 1:2:9 (interno), cimento, cal e areia.

Acabamento: Sarrafeado, rústico.

Aplicação: Fundos para assentamento de cerâmica, internas ou fachadas.

Observações: As etapas de acabamento serão mantidas em cura úmida nas primeiras 24h de sua execução.

4.4. Cerâmica sobre parede

Características: Modulação adotada 31cm x 63cm. Paginação acabada s/ corte nas peças limites.

Tipo: Branco 31x31

Fabricante: Eliane ou similar.

Cor: Branco

Aplicação: Paredes das copas, sanitários, lavabos e lanchonete.

4.5. Pastilhas Vitrificadas

Tipo: Vidrotil

Cor: a ser definida pela CONTRATANTE

Aplicação: Paredes da entrada social da edificação e parede principal da lanchonete.

5. REVESTIMENTO DE FORROS

5.1. Forro de gesso acartonado

Tipo: Gesso acartonado monolítico, com acabamento liso.

Dimensões: Placas de 240 x 120 x 1,25 cm

Estrutura: Perfis metálicos suspensos por tirantes rígidos fixados na laje com buchas de nylon e parafusos auto-atarrachantes

fosfatizados.

Junta de Dilatação: Conforme detalhes constantes no projeto executivo de arquitetura.

Fabricantes: Forro - Lafarge / Tabica - Kofar, ou similares.

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Execução: O nivelamento da estrutura de sustentação será rigoroso, o alinhamento dos painéis de gesso será tomado a cada

fiada instalada e deverá ser executada tabica de aço galvanizado, modelo K4048, da Kofar ou similar, com pintura

eletrostática na cor branca em todo o perímetro do forro e no contorno de pilares.

Para regularização das superfícies, junto ao rebaixo das bordas, será empregada fita perfurada e mata-junta. A superfície final

deverá ser perfeitamente uniforme sem marcas de emendas das chapas de gesso ou manchas de qualquer natureza.

Aplicação: No hall principal e circulações.

Observações:

1. Não se admitirá, em hipótese alguma, a fixação dos tirantes em tubulações elétricas, hidráulicas ou das chapas de gesso

são aparafusadas a cada 30 cm em canaletas de aço galvanizado, afastadas a cada 60 cm, que são fixadas à laje por tirantes

de aço galvanizado e pino com rosca-aço.

2. Para regularização das superfícies, junto ao rebaixo das bordas, será empregada fita perfurada e mata-junta. A superfície

final deverá ser perfeitamente uniforme sem marcas de emendas das chapas de gesso ou manchas de qualquer natureza.

3. Após a limpeza da superfície, com a retirada de todo o excesso de gesso, recomenda-se a aplicação de massa corrida para

receber acabamento em pintura PVA, nos locais indicados no projeto de arquitetura.

4. O arremate junto às paredes será feito conforme detalhe do projeto de arquitetura, junta de 1cm. Junto a esquadria,

descolar 7cm do montante e arrematar na vertical com placa do mesmo material até o encontro com a laje. O alinhamento

deverá ser rigoroso nos trechos retos e nas curvas utilizar gabarito p/ corte com o raio correspondente.

5.2 Forro tipo pacote

Aplicação: Nas salas adminitrativas e judiciais, copa, sanitários, lavabos.

6. ESQUADRIAS

Serão executadas de acordo com os desenhos indicativos do projeto de arquitetura.

Deverão ser executados detalhes construtivos para aprovação da CONTRATANTE.

6.1. Esquadrias e Elementos Metálicos

6.1.1. Corrimão

Corrimão em aço escovado e vidro temperado.

Normas: NBR 14718- Guarda-corpos para a edificação.

Tipo: tubo em aço escovado.

Execução: Corrimão em tubo de aço escovado e vidro temperado.

Aplicação: Na escada do hall social

6.1.2 . Escada Marinheiro

Tipo: Estrutura em ferro chato 2 1/2”x 3/8", lateral. Degraus com tubo d=20mm, conforme detalhe de arquitetura.

Acabamento: Pintura poliuretano, cor grafite.

Aplicação: Acesso aos reservatórios de caixas d’água

6.1.3. Apoio para Bancadas de granito

Tipo: Quadros de ferro com cantoneiras e “T”s de 1 ½” x 3/16”, chumbamento embutido na alvenaria.

Acabamento: Pintura esmalte sintético, cor grafite.

Aplicação: bancadas de granito dos sanitários, vestiários e copas

6.2. Esquadrias de Alumínio

Normas: EB-1968/89 - Caixilho para edificação - janela (NBR-10821), MB-1226/89 Janelas, fachadas-cortina e portas externas

em edificação - penetração de água (NBR-6486), MB- 1227/89 - Janelas, fachadas-cortina e portas externas em edificação -

resistência à carga de vento (NBR-6497).

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6.2.1. Esquadrias

Fachada panorâmica com janelas tipo maximoar, tipo pele de vidro. Caixilharia em alumínio com perfis Alcan, acabamento

anodizado na cor preta.

Modelo: prototipado pela Alcan do Brasil.

Vidro: Laminado

Fabricante: Alcan do Brasil ou similar.

Projeto executivo: Deverá ser apresentado projeto executivo para aprovação da CONTRATANTE, baseado nos desenhos de

arquitetura, detalhando, dentre outras coisas, as fixações dos montantes à estrutura do edifício, telescópicas, de forma que as

mesmas permitam movimentações da estrutura, sem provocar quebra de vidros ou danos às esquadrias. No

dimensionamento dos perfis, das vedações e das fixações deverão ser considerados os parâmetros estabelecidos nas

Normas Técnicas, para estanqueidade à água e ao ar, bem como resistência à carga de vento e acústica dos edifícios.

Aplicação: Fachadas do prédio. 6.3 Esquadrias de Madeira

6.3.1. Portas de Madeira

Tipo: Porta em compensado naval.

Dimensões: 70mm x 165mm x 30mm

Acabamento: laminado fenólico melamínico liso, nas duas faces, com encabeçamento de madeira recobertos, na cor a ser

definida pela CONTRATANTE.

Dobradiça: Com mola no 521-30 ( duas por folha); fabricante: La Fonte ou similar.

Fechadura: Tarjeta de sobrepor, tipo tranca ref. 719 cr; fabricante: La Fonte ou similar.

Acessórios: Batente ref. 520-30 cr e Parafuso ref. 462 C; fabricante: La Fonte ou similar.

Acabamento: Cromado

Aplicação: Entrada dos boxes dos sanitários e vestiários

Observações: Deverá ser utilizada cola a prova d’água, para a fixação do laminado. 6.3.2. Portas de Madeira

Tipo: Porta em compensado com requadro em madeira maciça, espessura de 35 mm. Composição de duas chapas de

madeira compensada, 5mm, estrutura interna tipo colméia. Encabeçamentos maciços aparentes.

Marcos/Guarnições: Batentes em cedro maciço, espessura 30mm, largura de acordo com a espessura da parede e

acrescida de 10mm. Batedor ou veda-luz em baguete 10x20mm, maciço. Acabamento encerado.

Dimensões: 80mm x 2100mm

Dobradiça: Em latão do tipo palmela, ref. 563 (dois por folha); fabricante: La Fonte ou similar.

Fechadura: Conjunto 030/120 Fabricante: La Fonte ou similar no padrão cromado liso.

Aplicação: sanitários e copas

6.3.3. Portas de Madeira

Tipo: Porta em compensado com requadro em madeira maciça, espessura de 35 mm. Composição de duas chapas de

madeira compensada, 5mm, estrutura interna tipo colméia. Encabeçamentos maciços aparentes.

Marcos/Guarnições: Batentes em cedro maciço, espessura 30mm, largura de acordo com a espessura da parede e

acrescida de 10mm. Batedor ou veda-luz em baguete 10x20mm, maciço. Acabamento encerado.

Dimensões: 90mm x 2100mm

Aplicação: sanitários dos portadores de necessidades especiais

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6.3.4. Portas de Madeira

Tipo: Portas em MDF revestidas em todas as faces com laminado melamínico de Baixa Pressão em textura madeirada tipo

Castanho Dourado (Ref. MaDeFibra BP ou similar), nas dimensões aproximadas de 1100mm x 2465mm, estrutura em

alumínio anodizado natural. Fechaduras com trinco rolete em acabamento cromado (Ref. La Fonte ST2 Evolution –55 ou

similar) e puxadores em alúminio no formato de barra quadrados, com 600mm em acabamento cromado (Ref. La Fonte 060

ou similar).

Dimensões: 1100X2100MM

Fixação: Os pivôs são fixados aos batentes e piso através de parafusos em aço galvanizado, proporcionando uma fixação

firme e uniforme.

Ferragens: sistema de abertura pivotante em acabamento cromado (Ref. La Fonte Pivô 150 ou similar). Fechaduras com

trinco rolete em acabamento cromado (Ref. La Fonte ST2 Evolution – 55 ou similar) e puxadores em alúminio no formato de

barra quadrados, com 600mm em acabamento cromado (Ref. La Fonte 060 ou similar).

Vedação: Através de borrachas epdm, dureza à tração de 60 a 70; 7.0 mpa no mínimo. Com alongamento mínimo de 250%

com resistência ao ozônio, com comprovação através de relatório de inspeção de laboratórios (RIA) que são encaixadas nos

Batentes, garantindo estabilidade e acústica ao sistema.

Aplicação: Nas salas administrativas e judiciais.

6.3.5. Esquadrias de Vidro

Serão executadas de acordo com os desenhos do projeto de arquitetura e deverão ter suas medidas conferidas no local, antes

de sua fabricação. O projeto executivo destas esquadrias deverá ser apresentado antes para aprovação da Fiscalização.

Serão fornecidas pela Alca ou similar.

Tipo: Fornecimento e instalação de esquadrias em pele de vidro nas dimensões definidas em projeto.

Aplicação: Portas de acesso e saída dos halls de entrada do prédio.

7. VIDROS

7.1. Vidro Plano Laminado

Normas: NB-226/85 - Projeto, execução e aplicações - vidros na construção civil (NBR-7199) e NBR 14697 - Vidro laminado.

Fabricante: Blindex ou similar.

Cor: a definir.

Acabamento: Os vidros serão todos lapidados e deverão ter suas bordas isentas de lascas e fissuras. Os vidros que tiverem

bordas aparentes terão obrigatoriamente lapidação polida.

Assentamento: O assentamento dos vidros será feito encaixilhados com borrachas de neoprene.

Espessura: 6 mm, composto por duas lâminas de cristal 3 mm, cada, intercalados por uma película de polivinil butiral incolor

de 0,38 mm. Não será admitido o uso de vidros laminados com resina líquida.

Aplicação: Nas esquadrias das fachadas e nas portas de entrada do hall social

8. BANCADAS PARA LAVATÓRIOS E PIAS

Tipo: Granito Cinza andorinha

Dimensões: Variadas, com espessura de 3cm, incluindo rodabanca e testeira conforme detalhes executivos de arquitetura.

Acabamento: Polido.

Bordas e Testeiras: Polidos em todas as faces e arestas aparentes, de forma que apresentem superfícies lisas, isentas de

trincas ou defeitos, inclusive de coloração das peças.

Execução: Engastadas na parede e apoiadas em perfis metálicos, conforme detalhes de arquitetura.

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Rejuntamento: Da Quartzolit ou similar, na cor do granito.

Aplicação: Nos sanitários, copas, lavabos e lanchonete.

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1ª VARA DA INFANCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

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ANEXO V

MODELO DE PROCURAÇÃO

A empresa ________________________________________, por meio de seu

representante legal o(a) Sr.(a).____________________, Carteira de Identidade N.

_______________________ e CPF N. _____________________, nomeia seu(sua) bastante

procurador(a) o(a) Sr.(a) ____________________________, com poderes para praticar todos os atos

referentes ao Pregão N. 003/2012, inclusive ofertar lances.

Brasília, ___/___________/2012.

____________________________________________

Assinatura

ANEXO VI

MODELO DE DECLARAÇÃO

DECLARO, para os devidos fins e sob os ditames da Lei, que a empresa

_____________________________, inscrita no CNPJ _________________-______, cumpre

plenamente os requisitos de habilitação, conforme dispõe o artigo 4º, Inciso VII, da Lei N. 10.520/2002,

de 17 de julho de 2002.

Brasília, ___/____________/2012.

________________________________

Assinatura

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ANEXO VII

MODELO DE DECLARAÇÃO NOS TERMOS DA LC 123/2006

DECLARO, para os devidos fins e sob os ditames da Lei, que a empresa

_____________________________, inscrita no CNPJ _________________-______, se enquadra

como __________________________________________(ME ou EPP), nas condições do artigo 3º da

LC 123/2006, e que está apta a usufruir o tratamento favorecido previsto nos artigos 42 a 49 do

mesmo diploma legal.

Brasília, ___/___________/2012.

_________________________________

Assinatura

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ANEXO VIII

MINUTA DE CONTRATO

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS N. _____/12 QUE ENTRE SI FAZEM A UNIÃO FEDERAL, POR INTERMÉDIO DA 1ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL, E A EMPRESA __________________________.

Pelo presente instrumento de contrato, de um lado, a UNIÃO FEDERAL, por intermédio da 1ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL, CNPJ no 00.531.954/0002-01, situada no SGAN, Quadra 909, Lotes D/E Brasília/DF, e em seqüência denominada CONTRATANTE, neste ato representada pelo Excelentíssimo Juiz de Direito da 1ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal, Renato Rodovalho Scussel, CPF Nº 476.295.686-49, e, de outro lado, a empresa ____________, CNPJ N. _____________, estabelecida na __________________, (telefone: _________), neste ato representada por seu ____________, ____________________, portador da Cédula de Identidade N. __________ SSP/__ e do CPF N. _____________, daqui por diante denominada simplesmente CONTRATADA, resolvem celebrar o presente Instrumento, em conformidade com o decidido no Pregão N. 003/2012, no PA N. 00.024/2012, com base nas Leis N. 8.666/93 e 10.520/02, as quais farão parte integrante deste Instrumento, juntamente com a Proposta da CONTRATADA, independentemente de transcrição, e mediante as seguintes cláusulas e condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO – O objeto do presente contrato é o desenvolvimento dos projetos de arquitetura e a elaboração dos projetos de engenharia complementares, do prédio a ser edificado no terreno da 1ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal – 1ª VIJ/DF, conforme detalhamento neste Contrato e seus Anexos.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A CONTRATANTE fornecerá o desenho arquitetônico do prédio a ser construído. A área edificada terá aproximadamente 4.660 m² (quatro mil, seiscentos e sessenta metros quadrados) e foi concebido em 02 (dois) pavimentos de 1.751,00 m²/cada e 01 (um) subsolo de 1.158 m². O prédio fará parte do conjunto arquitetônico localizado no terreno de 30.000 m² destinado à 1ª VIJ/DF.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Os serviços a serem desenvolvidos pela CONTRATADA consistem de:

a) Levantamento Planialtimétrico; b) Sondagem para reconhecimento geotécnico; c) Projeto Básico e Executivo de Arquitetura; d) Estudo Preliminar, Projeto Básico e Executivo de Paisagismo e Urbanismo; e) Estudo Preliminar, Projeto Básico e Executivo de Condicionamento de ar; f) Estudo Preliminar, Projeto Básico e Executivo de Instalações Prediais; g) Estudo Preliminar, Projeto Básico e Executivo de Fundações e Cálculo Estrutural;

PARÁGRAFO TERCEIRO - Os projetos a serem desenvolvidos estão descrito nos Anexos B, C, D e E;

CLÁUSULA SEGUNDA - DO FUNDAMENTO LEGAL – Lei N.8.666/93 e Lei N.10.520/02.

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CLÁUSULA TERCEIRA - DA DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR – Os serviços referidos na Cláusula Primeira obedecerão ao estipulado neste Instrumento, bem como às obrigações assumidas na Carta-Proposta fornecida pela CONTRATADA em ___/___/___, e dirigida à CONTRATANTE, a qual, independentemente de transcrição, fará parte integrante do presente ajuste, naquilo que não contrariar suas disposições.

CLÁUSULA QUARTA - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE – A CONTRATANTE obriga-

se a:

I. - Esclarecer eventuais dúvidas sobre detalhes dos serviços e possíveis interferências que porventura não tenham sido suficientemente esclarecidas;

II. Permitir acesso dos empregados da CONTRATADA às suas dependências, sempre que necessário à execução dos serviços, nos horários previamente acordados;

III. Notificar, por escrito, a CONTRATADA, fixando prazo para a sua correção, quando da ocorrência de quaisquer imperfeições no curso da execução dos serviços contratados, inclusive no que tange ao cumprimento das exigências apresentadas pelas concessionárias, Administração Regional de Brasília e Corpo de Bomberiso;

IV. Acompanhar e fiscalizar a execução do Contrato por um representante especialmente designado, nos termos do art. 67, da Lei n.º 8.666/93;

V. Efetuar os pagamentos devidos pelos serviços prestados, desde que cumpridas todas as formalidades e exigências do Contrato;

VI. Comunicar oficialmente à CONTRATADA quaisquer falhas verificadas no cumprimento do Contrato.

CLÁUSULA QUINTA - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

I. Respeitar as normas e procedimentos de controle interno, inclusive de acesso às dependências da CONTRATANTE;

II. Responder pelos danos causados diretamente à Administração ou aos bens da CONTRATANTE, ou ainda à terceiros, durante a execução dos serviços;

III. Comunicar à CONTRATANTE qualquer anormalidade constatada e prestar os esclarecimentos solicitados;

IV. Manter durante a vigência do contrato as condições de habilitação e qualificação técnica exigidas na licitação, devendo, justificada e previamente, solicitar autorização à CONTRATANTE para qualquer alteração que possa afetar o cumprimento do contrato;

V. Corrigir, alterar e/ou refazer no prazo definido pela CONTRATANTE os serviços que, a juízo desta, não forem considerados satisfatórios, sem que caiba qualquer acréscimo no preço contratado;

VI. Participar, dentro do período compreendido entre a assinatura do contrato e o início da prestação dos serviços, de reunião de alinhamento de expectativas contratuais com uma equipe da CONTRATANTE;

VII. Planejar, desenvolver, implantar e executar os serviços objeto do contrato de acordo com os requisitos estabelecidos neste Edital e seus anexos;

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VIII. Responder, por escrito, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, a quaisquer esclarecimentos de ordem técnica pertinentes ao contrato, que venham a ser solicitados pela CONTRATANTE;

IX. Apresentar ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) conforme os prazos definidos neste Edital e seus Anexos;

X. Responsabilizar-se por todos os encargos fiscais e comerciais resultantes desta contratação;

XI. Abster-se de contratar servidor pertencente ao quadro de pessoal da CONTRATANTE durante a vigência do Contrato;

XII. Abster-se de veicular publicidade acerca deste contrato, salvo se houver prévia autorização da CONTRATANTE;

XIII. Abster-se de subcontratar outra(s) empresa(s) para a execução de qualquer serviço além dos admitidos na Cláusula Sétima.

XIV. Manter, durante toda a execução do Contrato, em compatibilidade com as demais obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas no Pregão Presencial 003/2012.

CLÁUSULA SEXTA - DA GARANTIA - A garantia contratual no valor de R$ ______________ (_____________________________), correspondente a 5% (cinco por cento) do valor do contrato, ou seu saldo, será liberada ou restituída após o término da vigência contrato.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Em havendo alteração do valor contratado, por acréscimo ou supressão, a garantia deverá ser atualizada, a fim de manter o percentual correspondente a 5% (cinco por cento).

PARÁGRAFO SEGUNDO – No caso de rescisão do contrato por culpa da CONTRATADA, a garantia será executada para ressarcimento ao CONTRATANTE dos valores das multas e indenizações a ela devidos, sujeitando-se ainda, a CONTRATADA a outras penalidades previstas na Cláusula Décima Sétima deste Contrato.

PARÁGRAFO TERCEIRO - No caso de prorrogação do prazo contratual, a garantia será liberada após a apresentação da nova garantia e da assinatura do termo aditivo ao contrato.

CLÁUSULA SÉTIMA – DA SUBCONTRATAÇÃO – Será admitida a subcontratação das seguintes dos seguintes serviços:

I. Levantamento Planialtimétrico;

II. Sondagem para reconhecimento geotécnico do terreno da edificação.

PARÁGRAFO ÚNICO - No caso de subcontratação, a CONTRATADA continuará a responder direta e exclusivamente pela fiel observância das obrigações contratuais.

CLÁUSULA OITAVA - DO PRAZO E DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

I . A CONTRATADA deverá iniciar os serviços a partir da emissão da Ordem de Serviço. A contagem de todos os prazos de entrega se iniciará no dia seguinte à emissão da Ordem de Serviço.

I I . Antes da emissão da Ordem de Serviço poderá ser realizada uma reunião com a CONTRATANTE e a CONTRATADA para esclarecimentos gerais, na qual deverão ser dirimidas todas as dúvidas quanto ao andamento dos trabalhos e quanto à documentação disponibilizada.

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III. O prazo previsto para a execução dos serviços é de 150 (cento e cinqüenta) dias, contados da emissão da Ordem de Serviço, conforme Cronograma de Execução dos Serviços constante do Anexo D.

IV. A critério da CONTRATANTE, o prazo de análise e aprovação das etapas poderá ser prorrogado.

CLÁUSULA NONA - DO RECEBIMENTO DOS PROJETOS I. Ao final de todos os serviços, a CONTRATADA, de acordo com o Art. 73 da Lei n.º 8.666/93, fará

uma comunicação escrita ao responsável por seu acompanhamento e fiscalização.

II. Os projetos serão recebidos provisoriamente, pelo responsável pelo seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias do recebimento da comunicação escrita da CONTRATADA e definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pela partes, após o decurso do prazo de até 90 (noventa) dias de observação, contados a partir do recebimento provisório ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 da Lei n.º 8.666/93.

III. Os projetos deverão ser entregues na Diretoria-Geral Administrativa da 1ª VIJ/DF, sito no SGAN 909, Lotes D/E – Brasília – DF.

CLÁUSULA DÉCIMA - DA ACEITAÇÃO E DO PAGAMENTO

I. O preço proposto para os serviços deverá compreender todas as despesas decorrentes do desenvolvimento dos serviços e dos projetos contratados.

II. O levantamento planialtimétrico e a sondagem (Etapa I) serão pagos após a execução desses serviços e aprovação dos respectivos relatórios pela CONTRATANTE.

III. O pagamento relativo à elaboração dos projetos dar-se-á ao final de cada etapa nas seguintes proporções do valor contratado (subtraindo os valores dos serviços correspondentes à Etapa 1):

ETAPA DESCRIÇÃO Valor (% do valor contratado)*

2 Após a conclusão e aprovação da Etapa 2 10% em parcela única

3 Após a conclusão e aprovação da Etapa 3 20% em parcela única

4 Após a conclusão e aprovação da Etapa 4 70% em parcela única

* subtraído os montantes relativos ao levantamento planialtimétrico e sondagem (Etapa 1)

IV. O pagamento da terceira etapa somente será efetuado após a apresentação de protocolos de entrega dos projetos nos respectivos órgãos públicos e concessionárias competentes.

V. O pagamento da quarta etapa somente será efetuado após aprovação dos projetos nos respectivos órgãos públicos e concessionárias competentes.

VI. Os pagamentos da terceira e quarta estapas somente serão efetuados após a apresentação da ART dos projetos.

VII. O pagamento será efetuado em até 20 (vinte) dias, contados da entrega da Nota Fiscal, a qual deverá ser apresentada preferencialmente em 2 (duas) vias, contendo o número do Banco, da Agência e da conta corrente.

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VIII. O pagamento da nota fiscal/fatura somente será efetivado após a verificação da regularidade da CONTRATADA junto à Seguridade Social – CND, ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - CRF à Fazenda Federal e à Justiça Trabalhista - CNDT, além do cumprimento das obrigações contratuais assumidas e da obrigação de manter, durante a contratação, todas as condições de habilitação exigidas no Edital.

IX. A CONTRATANTE poderá deduzir do montante a pagar os valores correspondentes a multas ou indenizações devidas pela CONTRATADA, nos termos deste Edital.

X. Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, desde que a contratada não tenha concorrido de alguma forma para tanto, fica convencionada a taxa de atualização financeira devida pela 1ª VIJ/DF, entre a data acima referida e a correspondente ao efetivo adimplemento do fornecimento, mediante a aplicação da seguinte fórmula:

EM = I x N x VP Em que: EM = Encargos Moratórios; N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento; VP = Valor da parcela pertinente a ser paga; TX = Percentual da taxa anual = 6% I = Índice de compensação financeira, assim apurado: I = (TX/100) ⇒ I = (6/100) ⇒ I = 0,00016438 365 365

XI. A 1ª VIJ/DF, no uso de suas atribuições, fará as retenções, conforme o caso, sobre os pagamentos realizados, nos termos da legislação vigente.

XII. Nenhum pagamento será efetuado à CONTRATADA na pendência de qualquer uma das situações abaixo especificadas, sem que isso gere direito a alteração de preços ou compensação financeira:

a) atestação de conformidade do serviço executado;

b) apresentação da documentação obrigatória.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO AUMENTO E SUPRESSÃO I. No interesse da CONTRATANTE o objeto deste contrato poderá ser suprimido ou aumentado

até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, facultada a supressão além desse limite, por acordo entre as partes, conforme disposto no artigo 65, parágrafos primeiro e segundo, inciso II, da Lei N. 8.666/93.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO I. A CONTRATADA tem direito ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato, procedendo-se à

sua revisão a qualquer tempo, desde que ocorra fato imprevisível ou previsível, porém com conseqüências incalculáveis, que onere ou desonere excessivamente as obrigações pactuadas no presente Instrumento.

II. A CONTRATADA, quando for o caso, deverá formular à CONTRATANTE requerimento para a revisão do Contrato, comprovando a ocorrência de fato imprevisível ou previsível, porém com conseqüências incalculáveis, que tenha onerado excessivamente as obrigações contraídas por ela.

III. A comprovação será feita por meio de documentos tais como lista de preço de fabricantes, notas fiscais de aquisição de matérias-primas, de transportes de mercadorias, alusivas à época da elaboração da proposta e do momento do pedido de revisão do Contrato;

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IV. Junto com o requerimento, a CONTRATADA deverá apresentar planilhas de custos comparativas entre a data da formulação da proposta e do momento do pedido de revisão do contrato, evidenciando o quanto o aumento de preços ocorrido repercute no valor total pactuado;

V. A CONTRATANTE, reconhecendo o desequilíbrio econômico-financeiro, procederá à revisão do contrato.

VI. Independentemente de solicitação, a CONTRATANTE poderá convocar a CONTRATADA para acertar a redução dos preços, mantendo o mesmo objeto cotado, na qualidade e nas especificações indicadas na proposta, em virtude da redução dos preços de mercado.

VII. As alterações decorrentes da revisão do Contrato serão publicadas na Imprensa Nacional.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO REAJUSTE - Em conformidade com as Leis 9.069/95 e 10.192/2001, não haverá reajuste de preços para os serviços ora contratados.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA - A despesa com a execução do presente Instrumento correrá, neste exercício, à conta dos recursos consignados no Orçamento Geral da União à CONTRATANTE, no Elemento de Despesa 3.4.4.9.0.51.80 – Estudos e Projetos, classificação funcional programática: ___________________________.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os créditos devidos à CONTRATADA ficam garantidos pela Nota de Empenho N. 2012NE___, de __/__/2012, no valor estimativo de R$ ________ (_________________________) à conta da Dotação Orçamentária especificada nesta Cláusula, para atender às despesas inerentes a este Contrato.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DO VALOR - O valor do presente Instrumento fica ajustado em R$ _____________ (__________________________), conforme Planilha Orçamentária constante do Anexo A deste Contrato.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO - Na hipótese de a CONTRATADA receber valores indevidos, o indébito será apurado em moeda corrente na data do recebimento do valor indevido e atualizado pelo índice IGP/M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, "pró rata temporis", desde a data da apuração até o efetivo recolhimento.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A quantia recebida indevidamente será descontada dos pagamentos devidos à CONTRATADA, devendo a CONTRATANTE notificá-la do desconto e apresentar a correspondente memória de cálculo.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Na hipótese de inexistirem pagamentos a serem efetuados, a CONTRATANTE deverá notificar a CONTRATADA para que recolha, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis da data do recebimento do comunicado, a quantia paga indevidamente, por meio da Guia de Recolhimento da União – GRU, a ser preenchida e impressa no site do Tesouro Nacional (www.tesouro.fazenda.gov.br) ou na Internet, na página da SEOF/SUCON, com os seguintes campos:

Unidade Favorecida: Código 100009 Gestão 00001 Recolhimento: Código 98815-4 Contribuinte: CPF/CNPJ Nome Valor do Documento

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PARÁGRAFO TERCEIRO - Efetuado o recolhimento de que trata o Parágrafo anterior, a CONTRATADA encaminhará à CONTRATANTE o respectivo comprovante, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas.

PARÁGRAFO QUARTO - Caso o índice estabelecido no "caput" desta Cláusula não possa mais servir aos fins a que se propõe, ficam, desde já, acertadas as partes em avençar outro para substituí-lo.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DAS PENALIDADES – Pela inexecução total ou parcial do Contrato, a Administração irá, garantida a prévia defesa, aplicar à CONTRATADA as seguintes sanções:

I – Impedimento de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, com o descredenciamento no SICAF, pelo prazo de até 05 (cinco) anos e sem prejuízo das multas previstas neste Instrumento e das demais cominações legais;

II – Advertência;

III - Multa;

IV – Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a 1ª VIJ/DF, por prazo não superior a 2(dois) anos;

V - Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O valor da multa aplicada será descontado dos pagamentos devidos à CONTRATADA. Não sendo este suficiente, o valor restante será descontado da garantia. Por último, poderá ser cobrado judicialmente.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Inexistindo pagamentos a serem efetuados, a CONTRATANTE, após apurar a quantia correspondente à multa aplicada, notificará a CONTRATADA para que recolha a favor da CONTRATANTE, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis da data do recebimento do comunicado, o valor em moeda corrente, na forma mencionada no Parágrafo Segundo da Cláusula Décima Sexta.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Efetuado o recolhimento de que trata o Parágrafo anterior, a CONTRATADA apresentará à CONTRATANTE cópia autenticada do respectivo comprovante, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas.

PARÁGRAFO QUARTO - O disposto nos Parágrafos anteriores não prejudicará a aplicação de outras penalidades legais a que esteja sujeita a CONTRATADA, inclusive a rescisão contratual.

PARÁGRAFO QUINTO - Ficam fixados, a título de multa, os percentuais e procedimentos por atraso injustificado no cumprimento da obrigação contratualmente estabelecida e pela inexecução total ou parcial do contrato, garantida a prévia defesa, nos seguintes termos:

I - No caso de atraso injustificado no cumprimento da obrigação contratual, no que diz respeito ao prazo de prestação dos serviços, será aplicada multa de mora a incidir sobre o valor total do Contrato ou parcela em atraso, conforme o caso, no percentual de:

a) 0,2% (dois décimos percentuais) ao dia, até o 30º (trigésimo) dia de atraso;

b) 0,3% (três décimos percentuais) ao dia, a partir do 31º (trigésimo primeiro) dia, até o 60º (sexagésimo) dia de atraso, podendo, após este prazo, a critério da Administração, ocorrer a rescisão unilateral do contrato.

II - No caso de descumprimento das obrigações contratuais, excetuadas as situações previstas no inciso anterior, será aplicada multa compensatória no percentual de:

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a) 15% (quinze por cento), no caso de inexecução parcial do contrato, calculada sobre o valor da parcela não executada;

b) 20% (vinte por cento), no caso de inexecução total do contrato, calculada sobre o valor total do contrato.

PARÁGRAFO SEXTO - As sanções previstas no Parágrafo Quinto poderão ser aplicadas, cumulativamente, com as previstas no Caput desta Cláusula, incisos I, II, IV, e V, conforme art. 87 da Lei 8.666/93.

PARÁGRAFO SÉTIMO – É assegurado à CONTRATADA o direito à defesa prévia, que deverá ser formulada no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, contados da data da notificação da pretensão da CONTRATANTE em aplicar a pena.

PARAGRAFO OITAVO - As penalidades previstas nesta Cláusula poderão ser objeto de recurso. O recurso da CONTRATADA será formulado no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, contados da data da intimação da aplicação da pena.

PARAGRAFO NONO - Ficam dispensadas da cobrança as penalidades de multa que, calculadas na forma estabelecida nesta Cláusula, apresentem valor inferior a R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), sendo o fato registrado no Cadastro de Fornecedores da CONTRATANTE.

PARAGRAFO DÉCIMO - No caso de reincidência da irregularidade que ensejou a multa, na forma do parágrafo anterior, a CONTRATADA ficará sujeita à aplicação cumulativa da penalidade de advertência.

PARÁGRAFO DÉCIMO PRIMEIRO - A penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DA FISCALIZAÇÃO - O presente Instrumento será executado sob o acompanhamento da Diretoria-Geral Administrativa - DGA, a qual se incumbirá de receber e atestar as faturas referentes aos serviços, observar o fiel cumprimento do presente Contrato, bem como anotar, em registro próprio, todas as ocorrências relacionadas com a execução do Contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados.

PARÁGRAFO ÚNICO - As decisões e providências que ultrapassem a competência do órgão fiscalizador deverão ser solicitadas a seus superiores, em tempo hábil, para a adoção das medidas convenientes.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DA RESCISÃO - O presente Instrumento poderá ser rescindido:

I - Por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo 78, da Lei nº 8.666/93;

II - Amigavelmente, por acordo entre as partes, reduzido a termo no respectivo procedimento administrativo, desde que haja conveniência para a Administração;

III - Judicialmente, nos termos da lei.

PARÁGRAFO ÚNICO - No caso de rescisão amigável, a parte que pretender rescindir o Contrato comunicará sua intenção à outra, por escrito.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DA VIGÊNCIA - O presente Instrumento vigorará por 12 (doze) meses, a partir da data de assinatura, podendo ser prorrogado conforme legislação vigente.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DAS ALTERAÇÕES - O presente Instrumento poderá ser alterado, em conformidade com o art. 65 da Lei N. 8.666/93.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DOS CASOS OMISSOS - Este Contrato regula-se pela Lei N. 8.666/93, pelas suas Cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhe, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DA PUBLICAÇÃO - Incumbirá à CONTRATANTE providenciar, a sua custa, a publicação do extrato deste Instrumento no Diário Oficial da União, conforme a legislação vigente.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DO FORO - Fica eleito pelas partes, com renúncia a qualquer outro, o Foro da Justiça Federal, Seção Judiciária do Distrito Federal, para dirimir qualquer questão contratual, art. 55, § 2º, da Lei 8.666/93.

E, para firmeza e como prova de assim haverem, entre si, ajustado e contratado, lavrou-se o presente Termo em 03 (três) vias de igual teor e forma, uma das quais se destina à CONTRATADA, o qual, depois de lido e achado conforme, é assinado pelas partes contratantes abaixo.

Brasília-DF, ____ de _______________ de 2012.

Pela Contratante: _____________________________________________

RENATO RODOVALHO SCUSSEL

Juiz Titular da 1ª Vara da Infância e da Juventude do DF

Pela Contratada: ______________________________________________

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1ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

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ANEXO A

DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA E DA COMPOSIÇÃO DO BDI

I. PLANILHA ORÇAMENTÁRIA : ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UN

D QTD Valor unitário

Valor total

1. Levantamento planialtimétrico m² 30.000

2. Sondagem para reconhecimento de Geotécnico m² 5.000

3. Projeto básico e executivo de Arquitetura* Unid 1

4. Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo de Paisagismo e Urbanismo Unid 1

5. Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo de Fundações e Cálculo Estrutural Unid 1

6. Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo de Condicionamento de Ar Unid 1

7. Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo de instalações prediais elétricas Unid 1

8. Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo de instalações prediais hidrossanitárias Unid 1

9. Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo de instalações prediais de rede interna estruturada Unid 1

10. Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo do sistema de segurança predial Unid 1

11. Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo de sinalização visual Unid 1

12. Estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo para instalação de central de gás canalizado Unid 1

SUBTOTAL

BDI

VALOR TOTAL

*Em conformidade com o desenho arquitetônico elaborado pela CONTRATANTE

II. DA COMPOSIÇÃO DO BDI

ITEM COMPONENTE PERCENTUAL

A Admin is t ração Centra l

B Lucro bruto

C Imprev is tos

D Despesas F inancei ras

E Impostos

E1 PIS

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E2 CONFINS

E3 ISS

BDI CALCULADO DE ACORDO COM AS RECOMENDAÇÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO E DO CNJ ( Artigo 15 da Resolução CNJ Nº 114 de 2010)

FONTE:

- Acórdão nº 1.595/2006, relatório. Órgão julgador: Plenário. Relator: Ministro Guilherme Palmeira. Brasília, 30 ago. 2006. DOU, 01 set. 2006.

- Acórdão nº 1.591/2008, relatório. Órgão julgador: Plenário. Relator: Ministro Benjamin Zymler. Brasília, 13 ago. 2008. DOU, 08 ago.2008.

- Mendes; Bastos. Um aspecto polêmico dos orçamentos de obras públicas: Benefícios e Despesas Indiretas (BDI). Revista do Tribunal de Contas da União, p. 27.

Altonian; Cláudio Sarian. Obras Públicas: Licitação, Contratação, Fiscalização e Utilização, 2 ed. Editora Fórum.

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ANEXO B

ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DOS SERVIÇOS

1. ETAPA 1: Levantamento planialtimetrico e Sondagem do terreno.

A Etapa 1 consiste da execução do levantamento planialtimétrico e da sondagem do terreno, que deverão ser

concluídos em 15 (quinze) dias, contados da emissão da ordem de serviço.

O levantamento planialtimétrico deverá identificar todos os elementos físicos existentes, pontos limites do lote,

vegetação, solo, as vias de acesso, todas as interferências visíveis, cercas, erosões, construções, redes de serviços públicos

existentes e de infra-estrutura, tais como água, esgoto, águas pluviais, eletricidade, telefone, etc.

2. ETAPA 2: Estudos Preliminares – Estudos de Viabilidade e Comparação Técnico-Econômica de alternativas e

escolha de solução.

A CONTRATADA deverá tomar todas as providências necessárias para mitigar quaisquer dúvidas junto às

autoridades locais, tais como concessionárias de abastecimento, Administração Regional de Brasília, Corpo de Bombeiros,

etc., visando levantar os dados necessários para a realização dos projetos (Arquitetura, Estruturas de Fundações, Instalações,

Urbanismo e Paisagismo) e dimensionamento dos serviços.

Deverá ser emitido relatório com descrição dos dados levantados e indicação de possíveis intervenções e

interferências com eventuais alternativas de solução.

A CONTRATADA deverá desenvolver e apresentar soluções alternativas dentro dos diversos projetos, incluindo a

interação entre eles, e estimar os custos das soluções, para subsidiar a escolha pela CONTRATANTE.

3. ETAPA 3: Projeto Básico

3.1. Projeto Básico

O Projeto Básico é a peça fundamental para a realização de obra ou serviço, conforme preconizado no art. 7º, § 2º,

inciso I, da Lei n.º 8666/93. Ainda de acordo com o art. 6º, inciso IX, da citada Lei, ele deverá conter todos os “elementos

necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou

serviços objeto da licitação”, sendo composto dos seguintes itens:

a) Desenvolvimento das soluções escolhidas de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus

elementos constitutivos com clareza;

b) Soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de

reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

c) Identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas

especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua

execução;

d) Informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições

organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

e) Subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a

estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

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f) Orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos

propriamente avaliados.

A escolha da solução a ser adotada para o projeto básico estará fundamentada em estudos comparativos técnico-

econômicos de alternativas, desenvolvidos pela CONTRATADA, os quais terão como base informações e orientações

fornecidas pela CONTRATANTE.

Esta fase deverá possuir informações técnicas necessárias e suficientes ao atendimento das exigências legais para

os procedimentos de análise e de aprovação dos projetos, que deverão estar em conformidade, inclusive com todas as

exigências dos órgãos públicos e das companhias concessionárias de serviços públicos, incluindo desenhos e textos exigidos

em leis, decretos, portarias ou normas relativas a esses órgãos.

Fará parte desta etapa a obrigação da CONTRATADA de apresentar os projetos nos órgãos competentes, para fins

de aprovação. Será aceita pela CONTRATANTE a apresentação de protocolo de recebimento dos projetos por parte dos

órgãos públicos competentes, mas a respectiva aprovação final dos projetos deverá ser apresentada à CONTRATANTE até a

finalização do projeto executivo, correndo por conta da CONTRATADA todos os custos com taxas, emolumentos, cópias e

certidões necessárias à aprovação dos projetos junto às concessionárias de serviços públicos, ao CREA e à Administração

Regional de Brasília.

4. ETAPA 4: Projeto Executivo

Elaboração de projeto executivo, conforme especificado, em grau de detalhamento adequado à execução da obra.

Inclui-se nesta etapa a participação da CONTRATADA no planejamento construtivo da obra, a ser consolidado pela

CONTRATANTE.

Cada projeto executivo deverá ser composto dos mesmos elementos do Projeto Básico, porém em grau de detalhe

adequado à nova etapa do projeto.

A CONTRATADA deverá apresentar, no prazo de 10 (dez) dias úteis, a contar da respectiva aprovação pela

CONTRATANTE de cada projeto executivo, a ART – Anotação de Responsabilidade Técnica correspondente.

Visando à obtenção de elementos que permitam melhor caracterizar a obra ou um sistema, deverão ser realizados

levantamentos cadastrais das estruturas e instalações de abastecimento (concessionárias locais) porventura existentes, que

se materializarão em desenhos e relatórios contendo informações como, material empregado, marca, modelo, dimensões,

quantidades etc.

Nas fases de desenvolvimento dos projetos básicos e executivos, deverão ser realizadas reuniões entre a

CONTRATANTE e CONTRATADA, para que sejam dirimidas dúvidas e eliminadas interferências, com vistas ao bom

andamento dos trabalhos de todas as especialidades.

As especificações técnicas, os memoriais de cálculo e descritivos, os relatórios, as listas de material, o caderno de

encargos e demais documentos semelhantes serão apresentados em meio digital, em software compatível com o Microsoft

Office Word, em CD, além de uma cópia impressa em tamanho A4.

As planilhas orçamentárias deverão ser elaboradas por projeto, respeitando as subdivisões (Arquitetura, Paisagismo

e Urbanismo, Condicionamento de Ar, Estruturas e Fundações, Instalações Técnicas – Instalações Elétricas, Instalações

Hidrossanitárias, Rede Estruturada, etc.) e deverão atender ao disposto no art. 127 da Lei 12.309/2010 – LDO/2011 e/ou a

que vier a sucedê-la. Estas planilhas deverão ser elaboradas em software compatível com Microsoft Office Excel. Nelas

deverão estar relacionadas todos os materiais, equipamentos e mão de obra necessários à execução da obra, seus

quantitativos com os respectivos preços unitários, respeitando o limite apresentado pelo SINAPI. Sua apresentação será em

mídia CD, além de 1 (uma) cópia impressa em tamanho A4.

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O caderno de encargos, orçamento estimativo, cronograma físico-financeiro e especificações técnicas serão

elaborados após definição do Projeto Executivo de Arquitetura e demais levantamentos e avaliações e darão suporte para o

processo de contratação de empresa para execução da obra.

O orçamento estimativo deverá conter itens relativos às taxas e emolumentos necessários ao registro e legalização

dos projetos para a liberação de alvará e do “Habite-se”, registro dos projetos nos CREA-DF, companhia de abastecimento de

água e energia, Corpo de Bombeiros, etc., bem como plotagens, cópias heliográficas e xerográficas necessárias.

O prazo de análise e aprovação de cada etapa pela CONTRATANTE será de 20 (vinte) dias, contados do

recebimento dos projetos, podendo ser prorrogado a critério da Administração.

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1ª VARA DA INFANCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

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ANEXO C

DOS SERVIÇOS

1. DIRETRIZES PARA A INCORPORAÇÃO DE SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS NOS PROJETOS

• Qualidade ambiental interna e externa

• Redução do consumo energético

• Redução dos resíduos

• Redução do consumo de água

• Aproveitamento de condições naturais locais

• Reciclar, reutilizar e reduzir os resíduos sólidos

Uso Eficiente da Energia

Todos os projetos deverão adotar medidas que resultem em uma redução do consumo energético ou maior eficiência

do uso no edifício:

a) Especificação de equipamentos com menor consumo e melhor eficiência possível para todos os fins;

b) Iluminação de baixo consumo energético nas áreas comuns de uso contínuo, e iluminação

“incandescente” com acionadores por sensor de presença nas áreas de uso esporádico ou intermitente;

c) Planejamento do consumo energético e utilização de equipamentos para gerar energia em períodos de

pico;

d) Melhor aproveitamento possível da iluminação natural, levando-se em conta a necessidade de seu

controle;

e) Melhor condição de conforto térmico evitando a incidência da radiação solar direta através da adoção

de soluções arquitetônicas tipo brises-soleil, venezianas, telas termoscreen externas, prateleiras de luz,

etc.;

f) Adoção preferencial de acabamentos claros nas áreas de grande incidência de luz solar;

g) Uso de soluções alternativas de produção de energia como a eólica ou a solar, de acordo com as

condições locais. A indústria brasileira está se tornando cada vez mais forte na produção de

equipamentos para estes fins, tornando viáveis estes projetos.

Uso Eficiente da Água

Todos os projetos deverão adotar sistemas que reduzam o consumo de água no edifício:

a) Captação, armazenamento e tratamento de águas pluviais para reutilização na irrigação, limpeza,

refrigeração, sistema de combate a incêndio e demais usos permitidos para água não potável;

b) Utilização de bacias acopladas e válvulas especiais com o fluxo opcional por descarga, ou de sistemas a

vácuo;

c) Reaproveitamento das águas de lavagem, com tratamento local, para utilização sanitária;

d) Utilização de torneiras com acionamento eletrônico ou temporizador por pressão em todas as aplicações

passíveis.

Uso de Materiais Certificados e Renováveis

a) Maximização na especificação de materiais sustentáveis objetivando o maior volume possível de

utilização de materiais certificados, recicláveis e de manejo sustentável;

b) Planejamento para maior durabilidade possível nas especificações visando alta performance e evitando

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1ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

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obsolescência prematura;

c) Utilização de materiais cujos processos de extração de matérias primas, beneficiamento, produção,

armazenamento e transporte causem menor índice de danos ao meio ambiente nem estejam baseados

em condições de trabalho indignas para os operários.

Qualidade Ambiental Interna e Externa

a) Utilizar técnicas que permitam uma construção mais econômica, menos poluente e que impacte de forma menos

agressiva o meio ambiente;

b) Planejar toda a obra e futura operação do edifício procurando minimizar a geração de lixo e resíduos;

c) Evitar todo e qualquer tipo de contaminação, degradação e poluição de qualquer natureza, visual, sonora, ar,

luminosa, etc;

d) Promover a segurança interna e externa do edifício e seus usuários;

e) Implantação e otimização de todos os recursos para a correta coleta seletiva do lixo visando à reciclagem de

materiais e a menor geração de resíduos descartáveis;

f) Elaborar um plano eficiente de drenagem do solo para durante e após a execução das obras, evitando-se danos

como erosão ou rebaixamento do lençol freático.

Soluções que permitam flexibilidade e durabilidade

a) Adotar soluções construtivas que garantam maior flexibilidade na construção, de maneira a permitir fácil

adaptação às mudanças de uso do ambiente ou de usuário, no decorrer do tempo, e evitar reformas que podem

causar grande impacto ambiental, pela produção do entulho;

b) Adoção de materiais que sejam duráveis, não somente pelas suas características técnicas, mas também em

função do seu desempenho e comportamento ao longo do tempo, o que resultará em longevidade para o

edifício.

2. SERVIÇOS PRELIMINARES

A CONTRATADA deverá ratificar junto aos órgãos competentes a correção e atualidade dos dados fornecidos pela

CONTRATANTE.

3. DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DO LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

A área de influência corresponde ao terreno de, aproximadamente, 30.000m² (trinta mil metros quadrados) da 1ª

VIJ/DF. O terreno é composto das instalações atuais da Vara da Infância e, futuramente, abrigará também o prédio de que

trata os projetos em comento.

O levantamento planialtimétrico elaborado pela CONTRATADA deverá determinar as posições planialtimétrica a/ou

altimétrica dos pontos, que vão permitir a representação topográfica do terreno, bem como deverá identificar todos os

elementos físicos existentes, pontos limites do lote, vegetação, solo, as vias de acesso, todas as interferências visíveis,

cercas, erosões, construções, redes de serviços públicos existentes e de infra-estrutura, tais como água, esgoto, águas

pluviais, eletricidade, telefone, etc.

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A CONTRATADA deverá registrar no CREA-DF a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART e apresentar à

CONTRATANTE antes do início dos serviços.

Será ainda obrigação da CONTRATADA a obtenção do posicionamento do terreno junto aos órgãos competentes do

GDF.

O levantamento planialtimétrico deverá tomar como base a cota de soleira fornecida pela Administração Regional de

Brasília.

Os pontos planialtimétricos do apoio básico topográfico devem ser utilizados também como referência de nível,

significando que as suas cotas ou altitudes são determinadas por nivelamento geométrico duplo, devendo ser enterrados com

o topo ao nível do solo, contendo encravada nestes uma placa de identificação e materialização dos pontos. Estes devem ter

fichas individuais, contendo itinerários de acesso, croqui com orientação, amarrações, testemunhas ou outras informações que

conduzam a uma perfeita localização e identificação.

Os traçados poligonais, principais e secundários, para a implantação do apoio topográfico, devem ser feito no sentido

de distribuição dos pontos de apoio compatível com as distâncias para a determinação dos pontos de detalhe.

Os teodolitos devem ser centralizados cuidadosamente evitar erros de medição de ângulos nos vértices das

poligonais.

A CONTRATADA deverá apresentar relatório que informe o objeto, finalidade, período de execução, localização,

origem, descrição do levantamento, precisões obtidas, quantidades realizadas, relação de aparelhagem utilizada, equipe

técnica e responsável técnico, documentos produzidos e memória de cálculo.

4. DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DA SONDAGEM

A área de influência é de, aproximadamente, 5.000 m² (cinco mil metros quadrados) e corresponde à área onde o

prédio será construído e adjacências.

A CONTRATADA deverá realizar sondagem de reconhecimento geotécnico no local indicado, sendo adotados os

critérios previstos nas normas da ABNT para definição da profundidade, localização e quantidade de furos, bem como demais

parâmetros necessários para a obtenção da representatividade da inspeção em relação à área total do terreno;

A CONTRATADA deverá registrar no CREA-DF a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART referente à

sondagem e apresentar à CONTRATANTE antes do início dos serviços.

Deverá ser realizada sondagem de percussão utilizando-se amostrador SPT para definir a espessura, a resistência, a

continuidade das camadas do solo, nível do lençol freático e demais parâmetros necessários. Em caso de existência de

camada impenetrável, a CONTRATADA deverá utilizar equipamento específico para definir a espessura e demais

características.

A CONTRATADA deverá emitir relatório apresentando a planta de locação dos furos de sondagem, os respectivos

perfis individuais do terreno de cada furo, fotos dos furos, perfis geológicos com a classificação das várias camadas de solo,

técnicas utilizadas na perfuração, profundidade total da perfuração, dentre outros itens necessários para a perfeita execução

do serviço;

5. DIRETRIZES PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE ARQUITETURA

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Todos os documentos fornecidos pela CONTRATADA deverão ser apresentados de acordo com os padrões

técnicos, baseados em práticas profissionais de boas normas de arquitetura e engenharia, observando sempre as normas

técnicas brasileiras pertinentes.

A elaboração dos documentos deverá obedecer às informações técnicas preliminares e ao desenho arquitetônico

fornecidos pela CONTRATANTE, podendo, a CONTRATADA, apresentar sugestões e adaptações porventura necessárias.

O seu produto final deverá apresentar variações exigidas pelos órgãos públicos específicos. Essas alterações

deverão ser submetidas à aprovação prévia da CONTRATANTE.

Destaca-se que o produto final deverá contemplar as normas de acessibilidade para os portadores de necessidade

especial, também deverá conter todas as informações técnicas necessárias e suficientes ao atendimento das exigências legais

para os procedimentos de análise e de aprovação do projeto nos órgãos públicos e nas companhias concessionárias de

serviços públicos, incluindo desenhos, textos e adaptações exigidos em leis, decretos, portarias ou normas relativas a esses

órgãos.

Os desenhos técnicos constantes dos projetos deverão ser entregues em papel sulfite, perfeitamente cortado e

dobrado segundo as normas da ABNT. Deverão vir acompanhados dos arquivos eletrônicos gerados em formato DWG

compatível com o Software Autodesk AutoCAD versão 2010, armazenados em CD, para visualização da CONTRATANTE e

posterior arquivamento. A CONTRATADA deverá incluir arquivo de programa que permita a visualização do projeto em 3D.

Desenho arquitetônico e informações complementares

O desenho arquitetônico e as informações complementares, fornecidos pela CONTRATANTE, orientarão a

elaboração dos produtos contratados.

A CONTRATANTE fornecerá os seguintes documentos:

a) Planta de implantação, incluindo a locação das edificações existentes com a indicação de estacionamento

externo e acessos de veículos;

b) Plantas dos 1° e 2º pavimentos e subsolo, contendo informações básicas ao entendimento do projeto com a

locação de banheiros, cozinha, copas, circulações e especificações técnicas preliminares;

c) Planta de cobertura, contendo a solução do caimento das águas pluviais;

d) Cortes Longitudinal e Transversal, mostrando as principais medidas;

e) Elevações/ Fachadas, incluindo informações acerca dos elementos construtivos componentes das fachadas;

f) Especificações Técnicas Preliminares.

Todas as informações fornecidas pela CONTRATANTE deverão ser ratificadas junto às concessionárias locais e aos

órgãos do governo e sua veracidade é de responsabilidade da CONTRATADA.

Projeto Básico

O projeto básico a ser elaborado pela CONTRATADA deverá obedecer às informações técnicas preliminares e ao

projeto arquitetônico fornecidos pela CONTRATANTE.

O projeto básico deverá ser composto pelos seguintes documentos:

a) Planta geral de implantação, nas escalas 1:250 e 1:125, com todos os elementos necessários ao seu

perfeito entendimento, incluindo, dentre outras informações, afastamento em relação às divisas,

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intervenções no estacionamento externo, paisagismo, acessos de pedestres e veículos e respectivas

modificações de traçados;

b) Planta e cortes de terraplenagem, na mesma escala do desenho anterior, com informações acerca dos

ajustes topográficos do terreno, considerando a situação atual, assim como seu impacto nos elementos

urbanísticos presentes no lote;

c) Planta dos pavimentos, na escala 1:50, contendo todas as definições básicas ao perfeito entendimento do

projeto, destacando-se para tanto a divisão dos ambientes em precisa observância ao projeto arquitetônico

e orientações fornecidas pela CONTRATANTE, locação dos ambientes de circulação, cotas de nível,

especificações técnicas de pisos, paredes e tetos, cotagem completa e precisa, locação de shafts, acessos

e saídas de emergência;

d) Planta de cobertura, na escala 1:100 ou 1:50, contendo a captação de águas pluviais, locação de casa de

máquinas, caixas d’água, além de localização e solução de platibandas;

e) Orçamento Estimativo

Projeto Executivo

Deverá ser fornecido pela CONTRATADA. Composto da evolução do nível de detalhamento, condensado nos

seguintes produtos:

a) Planta de Situação/Locação: desenhos na escala 1:250, onde será definida detalhadamente a implantação

da obra no terreno, locando e dimensionando todos os elementos arquitetônicos, em especial a edificação,

os acessos, vias, áreas livres, muros, etc. Deverá indicar afastamentos, as cotas gerais e parciais e os

níveis de assentamento;

b) Plantas Baixas: desenhos na escala 1:50, definirão, no plano horizontal, a compartimentação interna da

edificação, indicando a designação, localização, interrelacionamento e dimensionamento (cotas e níveis

acabados e/ou em osso) de todos os pavimentos, ambiente, circulações, acessos e vãos (em especial,

esquadrias). Deverão representar a estrutura, alvenarias (em osso ou acabadas), tetos rebaixados, forros,

enchimentos, revestimentos, esquadrias (com sistema de abertura), conjuntos sanitários, equipamentos

fixos e elementos dos projetos complementares e, em especial, de instalações (tomadas, pontos de luz,

shafts, prumadas etc.). Deverão indicar todos os elementos especificados e detalhados em outros

documentos ou desenhos;

c) Planta de Cobertura: desenho na escala 1:50, definirão detalhadamente a configuração arquitetônica,

indicando a localização e dimensionamento (cotas e níveis acabados e/ou em osso) de todos os seus

elementos. Deverão representar telhados, lajes, sheds, calhas, caixas d’água e equipamentos fixos e indicar

todos os elementos especificados e detalhados em outros documentos ou desenhos;

d) Cortes Gerais e/ou Parciais: desenhos na escala 1:50, definirão detalhadamente, no plano vertical, a

compartimentação interna da obra e a configuração arquitetônica da cobertura indicando os ajustes

topográficos do prédio ao terreno, bem como a designação, localização, e dimensionamento (alturas e níveis

acabados e/ou em osso) de todos os pavimentos, ambientes, circulações, vãos, rebaixos e outros elementos

arquitetônicos significativos. Deverão representar a estrutura, alvenarias (em osso ou acabadas) tetos

rebaixados, forros, enchimentos, revestimentos, esquadrias (com sistema de abertura), conjuntos sanitários,

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telhados, sheds, calhas, caixas d’água, equipamentos fixos e elementos dos projetos complementares

(dutos de ar condicionado e exaustão, etc.) e todos os elementos especificados e detalhados em outros

documentos ou desenhos;

a) Fachadas: desenhos na escala 1:50, definirão detalhadamente a configuração externa da obra, indicando e

especificando todos os seus elementos. Deverão representar a estrutura, alvenarias, revestimentos externos

(com paginação), esquadrias (com sistema de abertura), muros, grades, telhados, marquises, toldos,

letreiros e quaisquer outros elementos especificados e detalhados em outros documentos ou desenhos;

b) Elevações: desenhos na escala 1:25 ou 1:20, definirão a paginação de revestimentos de paredes, indicando

todos os seus elementos. Deverão representar a estrutura (vigas e lajes), alvenarias, esquadrias e

elementos dos projetos complementares (quadros de luz, hidrantes etc.);

c) Detalhes: desenhos na escala 1:25, 1:20 ou 1:10, desenvolverão e complementarão as informações

contidas nos desenhos acima relacionados. Deverão representar e definir em plantas, cortes, elevações e

perspectivas, todos os elementos arquitetônicos necessários à execução da obra.

Os detalhes deverão compreender:

• Ampliações de compartimentos, em especial, banheiros, lavabos, cozinhas, copas e demais áreas

molhadas;

• Detalhes de construção, fabricação ou montagem de:

o Elevadores, escadas e rampas;

o Revestimentos e pavimentações;

o Impermeabilizações e proteções (térmicas, acústicas, etc.);

o Bancadas;

o Soleiras, peitoris, rodapés e outros arremates;

o Telhados (estrutura e telhamento);

o Sheds;

o Brise-soleil e elementos de proteção solar;

o Esquadrias;

o Cátedras, balcões, armários, estantes e prateleiras fixas;

o Forros e lambris;

o Grades, gradis e portões;

o Guarda-corpos e corrimãos;

• Detalhes gerais (em concreto, alvenaria, argamassas, mármores e granitos, materiais cerâmicos,

plásticos e borrachas, produtos sintéticos e outros);

• Detalhes de serralharia (ferro, alumínio e outros metais);

• Detalhes de vidraçaria;

Conforme o grau de industrialização dos componentes arquitetônicos, os detalhes poderão ser executivos

ou esquemáticos. Neste último caso, os detalhes executivos poderão ser elaborados pelo fabricante do componente

e aprovados pela CONTRATADA e pela CONTRATANTE, tais como: divisórias, esquadrias de alumínio, forros

industrializados e luminárias.

d) Especificações Técnicas: deverão definir detalhadamente todos os materiais (descritiva e

quantitativamente), acabamentos e normas para a execução de serviços, necessários à execução da obra;

e) Caderno de Encargos: deverá ser composto de normas de contratação de execução da obra e de

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especificações de serviços (normas de execução), contendo, ainda:

• Descrição dos Serviços a serem executados, de forma detalhada para cada um, atendendo à

discriminação orçamentária utilizada no orçamento estimado, de forma a garantir a perfeita

compreensão da extensão e abrangência de cada serviço;

• Critério de Medição de cada serviço, considerando sua unidade de execução;

f) Orçamento Estimado detalhado: com quantitativos e preços unitários dos serviços necessários à

consecução das obras, seguindo a discriminação orçamentária apresentada no Manual de Obras Públicas –

Edificações – Projetos, da Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio – SEAP. O orçamento

deverá ser elaborado mediante utilização do Sistema SINAPI, da Caixa Econômica Federal, conforme a Lei

12.309/2010 – LDO/2011, de 09/08/2010, com preços medianos de insumos locais, constantes da listagem

mais recente disponível, e composições de custos unitários do Banco Nacional. As composições de custos

poderão ser complementadas, quando não houver disponibilidade no SINAPI, por composições de órgãos

da administração pública, mediante aprovação prévia pela CONTRATANTE, com preços de insumos

extraídos do SINAPI, quando possível, ou do mercado local, em caso contrário, devidamente

acompanhados de listas de cotações com respectivos nomes e telefones de fornecedores consultados;

g) Cronograma Físico-Financeiro de barras horizontais seguindo a mesma itemização do orçamento

estimado.

6. DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DO PROJETO DE PAISAGISMO E URBANISMO

O projeto de paisagismo deverá ser tratado como elemento bioclimático, como, por exemplo, formando paredes

verdes para amenizar a insolação, em harmonia com a arquitetura e o local, incentivando o convívio e o bem estar dos

ocupantes do edifício e freqüentadores. A escolha das espécies deverá ser criteriosa em privilegiar a flora local. Deverá ser

evitada, sempre que possível a remoção da vegetação natural.

Deverá ser preservado o sentido de escoamento das águas pluviais e das linhas de drenagem natural no lote.

6.1 Estudo Preliminar

O Estudo Preliminar deverá conter o levantamento de todos os dados relevantes e a concepção inicial por meio dos

seguintes produtos:

a) Relatório de levantamento de todos os dados técnicos do ambiente, tais como edificações, acessos, iluminação,

solo, volumes e espaços;

b) Planta Baixa com curvas de nível propostas, locação das vias internas e concepção geral do ambiente em

escala 1:200;

c) Fotos da vegetação proposta e imagens para visualização do projeto;

d) Dados técnicos, como épocas de florada e melhor clima para seu desenvolvimento, quais espécies animais a

vegetação irá atrair: pássaros, borboletas ou abelhas, etc.

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6.2 Projeto Básico O Projeto Básico deverá ser elaborado de forma a possibilitar, por meio de desenhos, plantas baixas, cortes e

imagens em 3D, a visualização do conjunto paisagístico, e outros elementos necessários para a perfeita compreensão do

projeto:

a) Planta geral de implantação, na escala 1:250, com todos os elementos necessários ao seu perfeito

entendimento, incluindo, dentre outras informações, locação da edificação, afastamento em relação às divisas,

intervenções no estacionamento externo, paisagismo, acessos de pedestres e veículos e respectivas

modificações de traçados, mobiliário urbano (luminárias, bancos, passeios, etc.);

b) Planta e cortes de terraplenagem, na mesma escala do desenho anterior, com informações acerca dos ajustes

topográficos do terreno, considerando a situação atual, assim como, seu impacto nos elementos urbanísticos

presentes no lote;

c) Memorial Descritivo com a conceituação do projeto, relação de espécies (nome científico e popular), relação de

materiais, memorial botânico com fotos, disposições gerais;

d) Caderno de especificações contendo a quantidade de mudas, o porte e o espaçamento entre elas; dimensões

dos canteiros;

e) Perspectiva em meio digital 3D que permita a visualização do conjunto paisagístico.

6.3 Projeto Executivo a) Planta de Situação/Locação: desenho na escala 1:200, onde será definida detalhadamente a implantação do

paisagismo e do arruamento no terreno, locando e dimensionando todos os elementos paisagísticos e

urbanísticos, em especial os acessos externos e internos e os tipos de plantas;

b) Plantas Baixas: colorida, com desenhos na escala 1:100, definirão, no plano horizontal, a locação das espécies

utilizadas e vias de acesso externo e interno (com cotas e níveis acabados e/ou em osso). Deverão representar

equipamentos fixos e elementos dos projetos complementares e, em especial, de instalações. Deverão indicar

todos os elementos especificados e detalhados em outros documentos ou desenhos;

c) Cortes Gerais e/ou Parciais: desenhos na escala 1:100, definirão detalhadamente, no plano vertical, as alturas

das guias, muros, nivelamento das vias de acesso;

d) Detalhes: desenhos na escala 1:25, 1:20 ou 1:10, desenvolverão e complementarão as informações contidas

nos desenhos acima relacionados. Deverão representar e definir em plantas, cortes, elevações e perspectivas,

todos os elementos paisagísticos e urbanísticos necessários à execução dos serviços.

Os detalhes deverão compreender:

• Equipamentos e mobiliário urbano (muros, jardineiras, bancos, luminárias, postes, etc);

• Pistas de desaceleração, à via de serviço interno e estacionamento interno;

• Acesso de pedestres e calçadas em torno da edificação;

• Pavimentação externa;

• Sinalização externa vertical e horizontal.

e) Manual técnico de implantação de todas as espécies vegetais;

f) Manuais de manutenção e dos produtos a serem utilizados;

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g) Especificações: deverão definir detalhadamente todos os materiais (descritiva e quantitativamente),

acabamentos e normas para a execução de serviços, necessários à execução dos serviços;

h) Caderno de Encargos e Especificações Técnicas: deverá ser composto de normas de contratação de

execução dos serviços e especificações de serviços (normas de execução), contendo, ainda:

i) Descrição dos Serviços a serem executados, de forma detalhada para cada um, atendendo à discriminação

orçamentária utilizada no orçamento estimativo, de forma a garantir a perfeita compreensão da extensão e

abrangência de cada serviço;

j) Critério de Medição de cada serviço, considerando sua unidade de execução.

k) Orçamento Estimado detalhado, com quantitativos e preços unitários dos serviços necessários à consecução

das obras, seguindo a discriminação orçamentária apresentada no Manual de Obras Públicas – Edificações –

Projetos, constante da Portaria no. 2.296/97 da Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio – Seape.

O orçamento deverá ser elaborado mediante utilização do Sistema SINAPI, da Caixa Econômica Federal,

conforme a Lei 12.309/2010 – LDO/2011, de 09/08/2010, com preços medianos de insumos locais, constantes

da listagem mais recente disponível. As composições de custos poderão ser complementadas, quando não

houver disponibilidade no SINAPI, por composições de órgãos da administração pública, mediante aprovação

prévia pela CONTRATANTE, com preços de insumos extraídos do SINAPI, quando possível, ou do mercado

local, em caso contrário, devidamente acompanhados de listas de cotações com respectivos nomes e telefones

de fornecedores consultados;

l) Cronograma Físico-Financeiro de barras horizontais seguindo a mesma itemização do orçamento estimado.

7. DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DO PROJETO DE CONDICIONAMENTO DE AR

O objetivo da presente diretriz é a definição dos parâmetros a serem seguidos pela CONTRATADA na elaboração

dos projetos de condicionamento de ar.

A área de influência será constituída pela instalação do sistema de condicionamento de ar e de exaustão em um

prédio composto de 2 pavimentos (1.751,00m² cada) e um subsolo (1.157,40m²).

O projeto deverá ser executado em três etapas. A primeira, o estudo preliminar (estudo de viabilidade e definição de

sistemas), a segunda, o projeto básico (elaboração do projeto incluindo dimensionamento e lançamento das instalações) e a

terceira, o projeto executivo (projeto contendo todos os detalhes e interferências). Em qualquer etapa, o projetista prestará

assessoramento ao projeto arquitetônico, visando à destinação de espaços necessários para os equipamentos e instalações.

7.1 Documentos do Estudo Preliminar:

a) Relatório contendo estudo de viabilidade técnico-financeira de opções de projeto. Este estudo deverá conter

opções de condicionamento de ar, exaustão, equipamentos e de sistema de distribuição de ar, considerando a

individualidade do controle das condições de ambiente e conceito sistêmico de sustentabilidade. As opções

possíveis devem ser apresentadas e acompanhadas de avaliação custo/benefício;

b) Cálculo de carga térmica da edificação;

c) Memória de cálculo;

d) Informações das cargas estáticas e elétricas referentes ao sistema de climatização.

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7.2 Documentos e Desenhos do Projeto Básico: a) Descrição geral do sistema de climatização e de exaustão;

b) Fluxograma de água gelada, se necessário;

c) Fluxograma básico de controle;

d) Plantas do edifício 1:100;

e) Plantas da Casa de Máquinas 1:50, se necessário;

f) Planta do caminhamento externo de água gelada, se necessário;

g) Dimensionamento e especificação do sistema de fornecimento de água gelada, incluindo unidades resfriadoras

de água, motobombas e tubulações, se necessário;

h) Dimensionamento e especificação das redes de água interna do prédio, se necessário;

i) Dimensionamento e especificação do sistema de distribuição de ar;

j) Dimensionamento e especificação dos sistemas de ventilação mecânica para os sanitários e cozinhas.

7.3 Documentos e Desenhos do Projeto Executivo:

a) Projeto do sistema de automação da instalação de climatização;

b) Fluxograma de água gelada, se necessário;

c) Fluxograma de distribuição de ar;

d) Fluxograma de controle;

e) Plantas do edifício;

f) Plantas de cortes gerais;

g) Plantas de detalhamento executivo;

h) Plantas da Casa de Máquinas, se necessário;

i) Cortes da Casa de Máquinas, se necessário;

j) Planta de caminhamento externo de água gelada, se necessário;

k) Layout de quadros elétricos;

l) Diagramas de força;

m) Diagramas de comando;

n) Diagramas de lógica para automação, se necessário;

o) Planta de calhas, eletrodutos e cabeamento para todos os andares e subsolo;

p) Planta de calhas, eletrodutos e cabeamento para a Casa de Máquinas, se necessário;

q) Desenhos de detalhamento de execução;

r) Caderno de encargos e especificações de execução do sistema, incluindo testes de campo, que deverão ser

executados pela empresa instaladora, e especificações de compra para equipamentos selecionados e

respectivos testes de fábrica;

s) Planilha do orçamento do projeto.

Obs.: O projeto executivo de condicionamento de ar será executado nas escalas gráficas 1:100, 1:50 e 1:20.

8. DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DO PROJETO DE ESTRUTURA E FUNDAÇÕES

O objetivo da presente diretriz é a definição dos parâmetros a serem seguidos pela CONTRATADA na elaboração

dos projetos estruturais do edifício em tela.

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A área de influência dos trabalhos será constituída pelo cálculo da estrutura e fundações da edificação a ser

construída na 1ª VIJ/DF, de aproximadamente 4.659,40 m² de área construída, composta por 2 pavimentos medindo 1.751,00

m² cada e um subsolo de 1.157,40 m².

Os projetos serão executados em três etapas. A primeira, o estudo preliminar (estudo de viabilidade e definição de

técnicas construtivas), a segunda, o projeto básico (elaboração do projeto incluindo lançamento e dimensionamento das

estruturas) e a terceira, o projeto executivo (projeto contendo todos os detalhes executivos e interferências). Em qualquer

etapa, o projetista prestará assessoramento ao projeto arquitetônico, visando à compatibilização entre arquitetura e estrutura.

8.1 Trabalhos a Serem Executados

a) Assessoramento ao projeto arquitetônico desenvolvido pela 1ª VIJ/DF;

b) Cálculo e dimensionamento da armadura, do concreto e das formas necessárias à total e completa definição da

obra;

c) Desenhos componentes do projeto, com detalhes executivos suficientes para seu perfeito entendimento;

d) Memorial de Cálculo;

e) Descrição sucinta e geral do sistema e critérios de projeto;

f) Elaboração do caderno de encargos e das especificações técnicas;

g) Elaboração das planilhas orçamentárias.

8.2 Projeto de Fundações

A CONTRATADA deverá, com base no relatório de sondagem, efetuar o projeto de fundações das estruturas.

Esse projeto deverá ser encaminhado em amarração com o projeto arquitetônico e respectiva memória de cálculo

onde deverão constar os respectivos critérios adotados. No projeto também deverão constar orientações necessárias ao

executor da fundação.

Além dos respectivos desenhos deverão ser encaminhadas planilhas com especificações e quantitativos dos

materiais.

8.3 Projeto de Fundações

A CONTRATADA deverá fornecer o projeto estrutural completo da edificação.

Deverá considerar as cargas acidentais previstas para a utilização das diversas áreas e as eventuais ampliações

potenciais.

9. DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DOS PROJETOS DE INSTALAÇOES TÉCNICAS

O objetivo da presente diretriz é a definição dos parâmetros a serem seguidos pela CONTRATADA na elaboração

dos projetos complementares das instalações técnicas de eletricidade, cabeamento estruturado, água, esgoto, águas pluviais,

pára-raios, aterramento, incêndio, segurança predial, som, acessibilidade, sinalização visual e controle de acesso do edifício

em questão.

A área de influência será constituída pelo sistema de instalações técnicas do prédio a ser edificado: 2 pavimentos de

1.751,00² cada e um subsolo de 1.157,40 m², ou seja, aproximadamente, 4.659,40 m² de área construída.

Os projetos de instalações técnicas, em parceria com o arquitetônico, deverão seguir os seguintes procedimentos

que visam demonstrar que ações básicas podem ser importantes na busca de um resultado mais sustentável, sem onerarem

significativamente o custo da obra. Deverão ser levados em conta o uso eficiente da energia, da água, de materiais

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certificados e renováveis, o aproveitamento de condições natural do local, a qualidade ambiental interna e externa do edifício,

e a utilização consciente dos equipamentos e do edifício pelo usuário, seguindo-se a observância das seguintes diretrizes:

a) Especificação de equipamentos com menor consumo e melhor eficiência possível para todos os fins;

b) Iluminação de baixo consumo energético nas áreas comuns de uso contínuo, e iluminação “incandescente” com

acionadores por sensor de presença nas áreas de uso esporádico ou intermitente;

c) Planejamento do consumo energético e utilização de equipamentos para gerar energia em períodos de pico;

d) Melhor aproveitamento possível da iluminação natural, levando-se em conta a necessidade do seu controle;

e) Uso de soluções alternativas de produção de energia solar, se possível e viável.

f) Captação, armazenamento e tratamento de águas pluviais para reutilização na irrigação, limpeza, refrigeração,

sistema de combate a incêndio e demais usos permitidos para água não potável;

g) Utilização de bacias acopladas e válvulas especiais com o fluxo opcional por descarga, ou de sistemas a vácuo;

h) Reaproveitamento das águas de lavagem, com tratamento local, para utilização sanitária.

i) Utilização de torneiras com acionamento eletrônico ou temporizador por pressão em todas as aplicações

passíveis.

j) Planejamento para maior durabilidade possível nas especificações visando alta performance e evitando

obsolescência prematura;

k) Projetar utilizando técnicas que permitam uma construção mais econômica, menos poluente e que impacte de

forma menos agressiva o meio ambiente;

l) Evitar danos à fauna, flora, eco-sistema local e ao meio ambiente;

m) Evitar todo e qualquer tipo de contaminação, degradação e poluição de qualquer natureza, visual, sonora, ar,

luminosa etc.;

n) Elaborar um plano eficiente de drenagem do solo para durante e após a execução das obras, evitando-se danos

como erosão ou rebaixamento de lençol freático;

o) Adotar soluções construtivas que garantam maior flexibilidade na construção, de maneira a permitir fácil

adaptação às mudanças de uso do ambiente ou de usuário, no decorrer do tempo, e evitar reformas que podem

causar grande impacto ambiental, pela produção do entulho;

p) Adoção de materiais que sejam duráveis, não somente pelas suas características técnicas, mas também em

função do seu desempenho e comportamento ao longo do tempo, o que resulta em longevidade para o edifício.

Os projetos deverão ser executados em três etapas. A primeira, o estudo preliminar (estudo de viabilidade e definição de

sistemas), a segunda, o projeto básico (elaboração do projeto incluindo dimensionamento e lançamento das instalações) e a

terceira, o projeto executivo (projeto contendo todos os detalhes e interferências). Em qualquer etapa, o projetista prestará

assessoramento ao projeto arquitetônico, visando à destinação de espaços necessários para os equipamentos e instalações.

10. INSTALAÇÕES PREDIAIS COMPONENTES DO EDIFÍCIO 10.1 INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS

A) Eletricidade

1. Os Projetos deverão ser entregues nas escalas 1:100, 1:50 e 1:20 e englobará dentre outros:

a) Estudo luminotécnico com definição dos aparelhos de iluminação (do edifício e das áreas externas);

b) Marcação de tomadas e pontos de força;

c) Marcação dos quadros elétricos e dos centros de distribuição;

d) Detalhes executivos e diagramas unifilares;

e) Diagrama de princípio das instalações definindo os sistemas de Energia Normal, Energia Essencial e Energia

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Ininterrupta.

2. Memória de Cálculo;

a) Dimensionamento das redes de tubos, fios e cabos que comporão o sistema elétrico;

b) Dimensionamento e detalhamento da SE, se necessário, ou No-Break.

c) Descrição do sistema e critérios de projeto;

3. Especificações de Equipamentos e materiais a serem empregados na instalação;

4. Considerações gerais;

5. Planilha orçamentária.

Os projetos de eletricidade do edifício deverão ser elaborados de modo a atender, dentro das modernas técnicas,

todas as necessidades do prédio, garantindo-lhe confiabilidade, seletividade e segurança.

Os projetos obedecerão às exigências da Concessionária local e da ABNT – NBR 5410/1997.

B) Aterramento e Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas

1. Projetos, compatíveis com as instalações, nas escalas 1:100 e 1:20 e englobarão, dentre outros:

a) Definição dos sistemas;

b) Redes de distribuição;

c) Diagramas de princípio;

d) Detalhes executivos;

e) Especificações técnicas dos materiais.

2. Memória de Cálculo;

3. Descrição sucinta e geral do sistema e critérios;

4. Especificações de materiais e equipamentos a serem empregados na instalação;

5. Planilha orçamentária.

Observar na execução deste projeto que todas as partes metálicas não ativas das instalações e equipamentos

deverão ser aterrados, assim como todas as tomadas, e que o sistema de aterramento será de ponto único, utilizando como

eletrodo principal a estrutura da edificação, conforme NBR-5410/97.

Os condutores de terra acompanharão o percurso dos circuitos gerais de alimentação interligando os seguintes

elementos:

a) Condutor terra do sistema principal de neutro;

b) Partes metálicas dos equipamentos;

c) Carcaça dos quadros de distribuição;

d) Fiação de terra das luminárias;

e) Fiação de terra das tomadas;

f) Terra dos painéis de medição;

g) Dutos e Eletrocalhas.

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Os projetos a serem executados deverão obedecer à melhor técnica vigente, enquadrando-se dentro dos preceitos

normativos da ABNT, NBR – 5419/01, assim como das normas internacionais CP – 326 da British Standard Code Practive e

NFPA 78 do Lightning Protection Code, aplicáveis ao caso.

O sistema de aterramento terá equalização de potencial, conforme exigência normativa. Todas as partes metálicas

das coberturas, ferragens, suportes de antenas, sinalização de obstáculos, telhas metálicas, trilhos etc. serão ligados ao

sistema de pára-raios através de conectores apropriados.

Em todos os pontos de interligação da rede de terra com o sistema e eletrodos deverá haver uma caixa de medição

com junta móvel.

10.2 INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDROSANITÁRIAS

A) Instalação de Água Potável, Esgotos, Águas Pluviais e Irrigação automatizada dos jardins

1. Projetos nas escalas 1:100, 1:50 e 1:20 e englobará, dentre outros:

a) Definição dos reservatórios;

b) Indicação e dimensionamento de bombas de recalque, barrilete e colunas de água potável;

c) Indicação e dimensionamento das colunas, ramais e coletores de esgotos e águas pluviais;

d) Detalhes executivos;

e) Especificações técnicas completas dos materiais.

2. Memória de Cálculo das instalações e dos equipamentos componentes dos sistemas;

3. Instalações de água potável;

4. Esgotos sanitários e águas pluviais;

5. Irrigação automatizada dos jardins;

6. Especificações de Equipamentos e materiais a serem empregados na instalação;

7. Planilha orçamentária.

Os projetos de instalações hidrossanitárias deverão obedecer às disposições da ABNT, NBR – 5626/77, NBR – 8160

e aos critérios da Concessionária local.

B) Instalações de Combate a Incêndio

1. Projetos executados nas escalas gráficas 1:100, 1:50 e 1:20 e deverá englobar, dentre outros:

a) Definição dos sistemas;

b) Locação das redes e dispositivos de proteção e combate a incêndio;

c) Esquemas de princípio;

d) Dimensionamento dos equipamentos componentes dos sistemas;

e) Detalhe executivo.

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2. Especificações técnicas completas dos materiais e equipamentos empregados na instalação;

3. Memória de Cálculo;

4. Sistemas de hidrantes;

5. Sistema de extintores portáteis;

6. Sistema de Sprinklers, se necessário;

7. Sistema de detecção e alarme de incêndio;

8. Descrição sucinta e geral dos sistemas e critérios de projeto;

9. Eficiência e marca de conformidade;

10. Planilha orçamentária.

Os projetos das instalações preventivas e de combate a incêndio deverão ser elaborados de acordo com as normas

brasileiras da ABNT, internacionais da NFPA e peculiaridades arquitetônicas e de ocupação do prédio, além das

recomendações do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

Os projetos tratarão dos seguintes sistemas preventivos e de combate:

a) Sistema de hidrantes;

b) Sistema de extintores;

c) Sistema de sprinklers, se necessário;

d) Sistema de detecção e alarme;

e) Sistema de iluminação de emergência e sinalização de rotas de fuga.

10.3 REDE INTERNA ESTRUTURADA

A) Rede Lógica e de Telefone

1. Projetos nas escalas 1:100, 1:50 e 1:20 e englobará, dentre outros:

a) Dimensionamento das necessidades;

b) Definição do sistema;

c) Diagrama de princípio;

d) Marcação das tomadas das estações de trabalho;

e) Localização dos distribuidores de telecomunicações;

f) Redes e cabos componentes do sistema;

g) Detalhes executivos.

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101

2. Especificações técnicas completas dos materiais;

3. Memória de Cálculo;

4. Descrição sucinta e geral do sistema de rede interna estruturada e critérios de projeto;

5. Especificações de equipamentos e materiais a serem empregados na instalação;

6. Planilha orçamentária.

Os projetos de instalações de rede interna estruturada deverão ser executados de acordo com as necessidades do

edifício.

O projeto obedecerá às disposições da Concessionária local e normas da EIA/TIA Electronic Industries

Association/Telecommunications Industry Association, EIA/TIA 568 – A e 607 – Commercial Building Telecommunication

Wiring Standard, Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways and Space e Grounding and Bonding

Requeriments for Telecommunications in Commercial Building, SP – 2840 – Commercial Building Telecommunications

Cabling Standard e Práticas da ANATEL, com suas atualizações.

B) Sonorização/ Relógio Eletrônico

1. Projetos (gerais e específicos), interligados com as instalações, executado nas escalas 1:100, 1:50 e 1:20 e englobará:

a) Definição dos sistemas (gerais e específicos);

b) Central de som;

c) Distribuição dos sonofletores;

d) Redes de distribuição;

e) Diagramas e esquemas;

f) Especificações técnicas completas dos materiais.

2. Memória de Cálculo;

3. Descrição sucinta e geral do sistema e critérios;

4. Especificações de materiais e equipamentos a serem empregados na instalação;

5. Planilha orçamentária.

Será projetado um sistema completo de som, dentro das normas e requisitos desta Vara, abrangendo todos os

ambientes.

Serão projetados sistemas completos para relógios eletrônicos, dentro das normas, requisitos e identificação das

áreas pela 1ª VIJ/DF que serão abrangidos para estes sistemas.

Sistemas independentes e específicos deverão ser projetados para as áreas que assim o exigirem.

10.4 SISTEMA DE SEGURANÇA PREDIAL

1. Projeto nas escalas 1:100, 1:50, 1:20 e englobará, dentre outros:

a) Definição dos sistemas;

b) Aterramento dos subsistemas supervisionados;

c) Diagramas de princípio;

d) Detalhes executivos;

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e) Especificações técnicas completas dos materiais.

2. Memória de Cálculo dos equipamentos e componentes do sistema:

3. Descrição sucinta e geral do sistema e critérios;

4. Especificações de materiais e equipamentos a serem empregados na instalação;

5. Planilha orçamentária.

Todo o projeto executado deverá obedecer à melhor técnica vigente, enquadrando-se dentre dos preceitos

normativos nacionais e internacionais que regulamentam a matéria.

O sistema de segurança patrimonial do complexo predial será composto dos seguintes subsistemas:

a) Instalação de câmeras;

b) Controle de acesso.

10.5 SINALIZAÇÃO VISUAL

1. Projetos na escala 1:100 e englobará:

a) Definição e distribuição dos sinalizadores;

b) Detalhes executivos;

c) Diagramas e esquemas;

d) Especificações técnicas completas dos materiais.

2. Memória de Cálculo dos equipamentos e componentes do sistema;

3. Descrição sucinta e geral do sistema e critérios;

4. Especificações de materiais e equipamentos a serem empregados na instalação;

5. Planilha orçamentária.

O projeto de sinalização visual terá como objetivo orientar a condução, de forma rápida e objetiva, dos usuários na

parte interna e externa do prédio.

Na elaboração do projeto, deverá ser adotado o modelo padrão de sinalização utilizado pela 1ª VIJ/DF.

10.6 INSTALAÇÃO DE CENTRAL DE GÁS CANALIZADO

1. Projeto nas escalas 1:100 e englobará:

a) Dimensionamento do sistema;

b) Identificação dos pontos-chave;

c) Definição do local da central do gás;

d) Definição dos requisitos da central;

e) Distribuição dos pontos;

f) Apresentar alternativas possíveis de distribuição;

g) Dimensionamento das tubulações;

h) Definição e localização das tubulações;

i) Definição dos tipos e dos materiais para a ligação tubulação/aparelho.

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j) Definição de medidas e sistema de proteção,

k) Definição dos dispositivos de controle e segurança

l) Detalhes executivos;

m) Diagramas e esquemas;

n) Especificações técnicas completas dos materiais.

2. Memória de Cálculo dos equipamentos e componentes do sistema;

3. Descrição sucinta e geral do sistema e critérios;

4. Especificações de pontos, materiais e equipamentos a serem empregados na instalação;

5. Planilha orçamentária.

A área de influência compreende a instalação de central telefônica para abastecer a copas e cozinhas da edificação

a ser construída. Está prevista a construção de três copas de 26m² cada (uma em cada pavimento) e de uma cozinha

industrial no piso térreo.

O projeto deverá obedecer à melhor técnica vigente, enquadrando-se dentro dos preceitos normativos nacionais e

internacionais que regulamentam a matéria.

O projeto será executado em três etapas. A primeira, o estudo preliminar (estudo das necessidades e definição de

sistemas), a segunda, o projeto básico (elaboração do projeto incluindo dimensionamento e lançamento das instalações) e a

terceira, o projeto executivo (projeto contendo todos os detalhes e interferências). Em qualquer etapa, o projetista prestará

assessoramento ao projeto arquitetônico, visando à destinação de espaços necessários para os equipamentos e instalações.

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ANEXO D

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

ITEM DESCRIÇÃO Etapa1/2 Etapa 3 Etapa 4 15 30 50 65 80 100 115 130 150

1. Levantamento Planialtimétrico 2. Sondagem do terreno 3. Arquitetura 3.1 Projeto Básico/Projeto Legal 3.2 Projeto Executivo 3.3 Caderno de Encargos e Especificações Técnicas 3.4 Orçamento e Cronograma Físico-Financeiro 4. Paisagismo e Urbanismo 4.1 Estudo Preliminar 4.2 Projeto Básico 4.3 Projeto Executivo 5. Fundações e Cálculo Estrutural 5.1 Estudo Preliminar 5.2 Projeto Básico 5.3 Projeto Executivo 6. Condicionamento de Ar E Exaustão 6.1 Estudo Preliminar 6.2 Projeto Básico 6.3 Projeto Executivo 7. Instalações Prediais Elétricas 7.1 Estudo Preliminar 7.2 Projeto Básico 7.3 Projeto Executivo 8. Instalações Prediais Hidrossanitárias 8.1 Estudo Preliminar 8.2 Projeto Básico 8.3 Projeto Executivo 9. Instalações Prediais de Rede Interna Estruturada 9.1 Estudo Preliminar 9.2 Projeto Básico 9.3 Projeto Executivo 10. Segurança Predial 10.1 Estudo Preliminar 10.2 Projeto Básico 10.3 Projeto Executivo 11. Instalações de Central de Gás canalizado 11.1 Estudo Preliminar 11.2 Projeto Básico 11.3 Projeto Executivo 12. Sinalização Visual 12.1 Estudo Preliminar 12.2 Projeto Básico 12.3 Projeto Executivo

Prazo para análise dos trabalhos pela CONTRATANTE

Prazo da CONTRATADA

* A cr i tér io da Admin is t ração, o prazo de anál ise e aprovação das etapas poderá ser pror rogado.

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ANEXO E

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

4. MEMORIAL DESCRITIVO

O Partido Arquitetônico teve como premissas a adequação à realidade local e a aplicação de conceitos de sustentabilidade

sem comprometer a economicidade e praticidade de manutenção. A intenção foi criar uma identidade visual entre as

edificações existentes no lote considerando a inserção adequada do projeto ao terreno. Dentre princípios utilizados para

atingir este objetivo destacam-se:

a. Divisão do prédio em dois volumes

A divisão do prédio em dois volumes com um bloco central de serviços foi elaborada diante da necessidade de setorizar a

área judicial do setor administrativo, propiciando, contudo, um espaço de interseção entre as duas áreas. A configuração

arquitetônica facilita a ventilação e o melhor aproveitamento da iluminação natural em todos os ambientes.

b. Brises, esquadrias e pergolado

Para proporcionar conforto térmico sem comprometer a luminosidade, as esquadrias estarão recuadas em relação à fachada

e, se necessário, protegidas por brises em todas as fachadas que recebem insolação. Neste caso, os brises deverão servir

como elemento arquitetônico, descolados do prédio para proporcionar maior leveza ao volume.

O pergolado foi projetado para oferecer proteção e reduzir o aquecimento dos ambientes expostos à insolação, de forma a

proporcionar um ambiente mais agradável na área da lanchonete, aos magistrados, servidores e aos usuários do prédio.

c. Subsolo

A construção do subsolo busca o melhor aproveitamento da área disponível, com instalação de um estacionamento coberto,

sala da segurança, banheiros e vestiários para os terceirizados.

d. Acessibilidade

A acessibilidade foi uma exigência cuidadosamente observada. A acessibilidade será deverá ser garantida por meio de

instalação de banheiros próprios, balcões adaptados, elevadores, vagas no estacionamento e de rampas de acesso que

facilitem o acesso dos portadores de necessidades especiais.

e. Especificação de materiais e equipamentos

As especificações de materiais e equipamentos deverão seguir as premissas da utilização de materiais certificados e

renováveis sempre que possível, equipamentos com menor consumo e melhor eficiência energética, adoção de acabamentos

claros nas áreas de grande incidência de luz solar, pintura reflexiva na cobertura para diminuir a absorção de calor para o

edifício.

5. EDIFÍCIO

Logradouro: SGAN 909 – Asa Norte. Brasília/DF.

Medidas: frente – 100m, lateral direita – 300m, lateral esquerda – 300m, fundos – 100m.

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Área total do lote: 30.000 m² (trinta mil metros quadrados).

Área atualmente construída no lote: 5.525 m² (cinco mil e quinhentos metros quadrados)

Área disponível para a ocupação do prédio a ser edificado: aproximadamente 7.350,00m² (sete mil trezentos e cinquenta

metros quadrados).

Formato do lote: retangular.

Em razão da facilidade de acesso, o prédio será voltado para o Setor Noroeste, área que atualmente encontra-se em franca

expansão.

6. DISTRIBUIÇÃO DOS ESPAÇOS

A fim de auxiliar na elaboração dos projetos, segue a distribuição dos espaços na edificação a ser construída.

Poderá haver alteração na distribuição dos espaços, a fim de melhor adequar a estrutura aos objetivos e às demandas da

CONTRATANTE.

Na primeira reunião após a assinatura do contrato, será fornecida à CONTRATADA o layout arquitetônico apresentando a

distribuição definitiva dos espaços e setores que compõe a edificação.

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2º PAVIMENTO

ITEM AMBIENTE QTD DESCRIÇÃO Metragem aproximada

(por área)

1 ESCADA DE ACESSO AO PAVIMENTO INFERIOR 01 Escada em granito, com corrimãos de alumínio e guarda-corpo de vidro

temperado 19,00 m2

2 AREA DOS ELEVADORES 01 Compreende o espaço onde serão instalados 02 elevadores, um deles para atender a portadores de necessidades especiais. 12,12 m2

1º PAVIMENTO

ITEM AMBIENTE QTD DESCRIÇÃO Metragem aproximada (por área)

1 HALL DE ENTRADA/ RECEPÇÃO 01 Área destinada a recepcionistas e controle de acesso. Jardineiras laterais adornando o local, propiciando um ambiente acolhedor aos jurisdicionados.

83,00 m2

2 ESCADA DE ACESSO AOS DEMAIS PAVIMENTOS 01 Escada em granito, com corrimãos de alumínio e guarda-corpo de vidro

temperado 19, m2

3 AREA DOS ELEVADORES 01 Compreende o espaço onde serão instalados 02 elevadores, um deles para atender a portadores de necessidades especiais. 12,12m2

4 SALA DE ESPERA 01

Composta de um balcão com recepcionistas e para agentes de segurança. Está prevista a construção de um jardim de inverno e a instalação de longarinas circundando este jardim de inverno. O objetivo do jardim de inverno é tornar o ambiente mais agradável e acolhedor.

250,00m2

5 SALA TIPO 1 04 Sala com lavabo privativo. 36,20 m²

6 SALA TIPO 2 02 Setor amplo, com dois lavabos privativos, deverá comportar estações de trabalho de servidores e um espaço de atendimento ao público. 107,70m²

7 SALA TIPO 3 06 Espaço destinado para secretária e recepcionista. Trata-se de uma ante-sala. 16,10 m²

8 BANHEIROS PÚBLICOS 01 Feminino, masculino e para portadores de necessidades especiais 52,50m2

9 COPA 01 Para atendimento dos magistrados, defensores públicos, promotores, servidores e estagiários 25,24m²

10 CPD 01 Sala refrigerada para alocação do servidor e equipamentos de informática 25,24m2

11 SALA TIPO 4 02 Composta de duas salas (12m²/cada) e de um lavabo. 37,00 m²

12 SALA TIPO 5 03 Sala ampla com lavabo privativo. 51-54 m²

13 SALA TIPO 6 01 Sala de dimensões reduzidas localizadas ao final do corredor. 16.30m²

18 LANCHONETE 01

Área destinada a lanchonete, que por meio de permissão de uso atenderá a magistrados, promotores, defensores, servidores e ao público geral. No local está prevista a construção de lavabo privativo, vestiário masculino e feminino, depósito, cozinha industrial e área de atendimento.

96,25 m²

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3 SALA DE ESPERA 01

Composta de um balcão com recepcionistas e para agentes de segurança. Está prevista a construção de um jardim de inverno e a instalação de longarinas circundando este jardim de inverno. O objetivo do jardim de inverno é tornar o ambiente mais agradável e acolhedor.

250,00m2

4 SALA TIPO 1 08 Sala com lavabo privativo. 36-37m²

5 SALA TIPO 2 02 Setor amplo, com dois lavabos privativos, deverá comportar estações de trabalho de servidores e um espaço de atendimento ao público. 107,70m²

6 SALA TIPO 3 09 Espaço destinado para secretária e recepcionista. Trata-se de uma ante-sala. 16,10 m²

7 BANHEIROS PÚBLICOS 01 Feminino, masculino e para portadores de necessidades especiais 52,50m2

8 COPA 01 Para atendimento dos magistrados, defensores públicos, promotores, servidores e estagiários 25,24m²

9 CPD 01 Sala refrigerada para alocação do servidor e equipamentos de informática 25,24m2

10 SALA TIPO 4 02 Composta de duas salas (10-12m²/cada) e de um lavabo. 37,00 m²

11 SALA TIPO 5 03 Sala ampla com lavabo privativo. 51-54m²

12 SALA TIPO 6 01 Sala ao final do corredor. 16,30m²

SUBSOLO

ITEM AMBIENTE QTD DESCRIÇÃO metragem (por área)

1 ESCADA DE ACESSO AO PAVIMENTO SUPERIOR 01 Escada em granito, com corrimãos de alumínio e guarda-corpo de vidro

temperado 18,87 m2

2 AREA DOS ELEVADORES 01 Compreende o espaço onde serão instalados 02 elevadores 12,12 m2

3 BANHEIROS PÚBLICOS 01 Feminino, masculino e portadores de necessidades especiais 52,50m2

4 VESTIÁRIO PARA TERCEIRIZADOS 02 Sala destinada aos terceirizados 31,90 m²

5 SALA PARA SEGURANÇA 01 Sala destinada a segurança e vigilantes, onde será instalada a central das câmeras de CFTV. 31,00 m²

6 ESTACIONAMENTO PRIVATIVO 01 São 30 vagas para utilização exclusiva dos magistrados, promotores, defensores, diretores, equipe de segurança e servidores autorizados. 350,00 m²

3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PRELIMINARES

1. PAREDES

As paredes de alvenaria serão executadas com tijolos cerâmicos de 1ª categoria, 10 x 19 x 19 cm, conforme NBR 8545 e

7200, com acabamento em pintura, cerâmica, mármore ou granito.

As paredes em alvenaria são as que serão executadas nos sanitários e copas e as divisórias amovíveis as que serão

instaladas nas salas administrativas e judiciais.

1.1. De alvenaria de tijolos furados de barro

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Normas: NB-788/83 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos (NBR-8545), EB-20/83 Bloco

cerâmico para alvenaria (NBR-7171).

As paredes de alvenaria serão executadas de acordo com a NB-788/83 - Execução de alvenaria sem função estrutural de

tijolos e blocos cerâmicos (NBR-8545), com os seguintes destaques:

• nível, prumo e alinhamento rigorosos; • tijolos cerâmicos de primeira categoria, 10x19x19cm; • parede de meia vez, 10cm, espessura final com revestimento em argamassa = 15cm;

As alvenarias deverão obedecer fielmente às dimensões, alinhamentos e espessuras indicadas nos projetos;

Apresentarão dimensões uniformes, faces planas e arestas vivas. Porosidade específica inferior a 20% e serão de primeira

qualidade e de procedência conhecida e idônea, bem cozidos, textura homogênea, não vitrificados, compactos, sonoros,

suficientemente duros para o fim a que se destinam, isentos de fragmentos calcários ou outro qualquer corpo estranho.

Nas alvenarias serão usados tijolos de 8 furos com limite de compressão maior ou igual a 35kgf/cm², (satisfazendo a EB-20).

Tipo: Tijolo com oito furos.

Dimensões: 10x19x19 cm.

Assentamento: Assentamento com as peças umedecidas, juntas de 15mm, desencontradas, preenchidas com argamassa de

cimento, cal e areia, traço 1:2:9. As arestas devem ser aprumadas e niveladas;

Execução: Prever a execução de todos os reforços necessários (percintas, para-peitos, respaldos, pilaretes de muros, etc.)

para travamento das paredes e vergas/contravergas de concreto armado em aberturas.

Aplicação: Em todas as paredes externas da obra e entre as copas e sanitários.

Observações:

1. Amostras deverão ser submetidas à CONTRATADA para aprovação.

2. Nos ambientes climatizados em que estiver previsto zoneamento, as áreas demarcadas no projeto de ar condicionado,

executar alvenaria até a laje para garantir a estanqueidade requerida.

3. Os materiais componentes da argamassa deverão observar rigorosamente as especificações constantes nas Normas

sobre: aglomerantes, agregados e água. Igualmente deverá ser observado, no que couber, a NBR-7200 (NB-231).

4. O controle tecnológico das argamassas de assentamento e de revestimento será exercido por laboratório especializado

contratado pela CONTRATADA, com aprovação da CONTRATANTE.

5. Não será permitida a mistura manual. Não será permitido o uso de saibro.

1.2. De divisórias amovíveis

Normas: NB-345/81 - Divisória modular vertical interna (NBR-5721), MB-2179/85 – Paredes e divisórias sem função estrutural

- determinação da resistência ao fogo (NBR-10636).

1.2.1. Divisória do tipo piso a teto

Fornecimento e instalação de divisória do tipo piso a teto, composta por módulos cegos .

Local de instalação: entre as salas administrativas, judiciais, salas de atendimento e nos corredores.

Divisória: Termo acústica, medindo 90 mm de espessura total, com espessura interna variável de 45 mm a 50 mm com

comprovação de acústica de no mínimo 45 DB comprovado pelo IPT.

Painel: Painéis de 18 mm de revestidos em laminado melamínico de Baixa Pressão em textura madeirada tipo Castanho

Dourado (Ref. MaDeFibra BP) ou similar em ambas as faces, com bordas em PVC com 1mm de espessura proporcionando

acabamento e durabilidade aos painéis, encaixados por pressão (click) ao conjunto de estrutura através do sistema composto

de ganchos, clipes e molas de aço galvanizados; permitindo ajuste de alinhamento dos painéis em até 20 mm e saque frontal

individual dos painéis dispensando o uso de niveladores ou acessórios intermediário.

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PA-Acústico: Lã de rocha de 96 kg as placas de 50 mm de espessura entre laçados e aglutinadas com resina incombustível

fogo retardante garantindo a acústica do produto.

Vedação: Borrachas internas tipo espuma auto colante para as calhas e ganchetas EPDM através de encaixe para os

montantes são aplicadas nas estruturas, garantindo estabilidade e acústica a divisória.

Estrutura: Estrutura Interna em perfis de aço tubular variando entre 15 e 25mm, pintado por processo eletrostático e externa

em perfis de alumínio extrudado anodizado, com cantos retos, acoplada a estrutura interna formando cimalhas, batentes e

caixilhos. Passagem interna de cabos por qualquer posição com possibilidade de colocação de tomadas espelhadas nas

placas de fechamento, interruptores fixados nos montantes. Rodateto e rodapés em perfis de alumínio com sistema para

absorção de diferenças de altura do pé-direito.

1.2.2. Divisórias internas dos sanitários públicos.

Deverão ser executados com divisórias de granito, espessura 3cm.

Boxes dos sanitários, h=1.80m do piso acabado.

Tipo: Granito Cinza Andorinha

Espessura: 3 cm

Acabamento: Polimento em todas as faces e arestas aparentes, de forma que apresentem superfícies planas, lisas, isentas

de trincas ou defeitos inclusive de coloração da peça.

Execução: Fixação das peças no piso e na parede com argamassa traço 1:3 de cimento e areia, profundidade 2cm;

Conexões entre peças com pinos de latão ou aço inoxidável colados nos furos com “iberê”, invisíveis.

Rejuntamento: Da Quartzolit na cor do granito.

Aplicação: Sanitários Públicos

Observações:

1. Os furos para a colocação das ferragens deverão ser feitos com brocas novas para não lascar ou quebrar as divisórias, que

deverão ser colocadas após o término das instalações sanitárias e ter um perfeito acabamento com o revestimento e

pavimentação.

2. PISOS

2.1. Concreto magro – camada impermeabilizadora

Traço: Consumo de cimento = 150 kg/m³

Dimensões: Espessura de 7,0 a 10 cm.

Acabamento: sarrafeado rústico.

Aplicação: Locais em contato com o solo.

2.2. Piso Elevado

Placas: Piso elevado.

Dimensões: 500mm x 500mm

Piso elevado em polipropileno, completo com acessórios com placas de 50cm x 50cm de piso elevado com revestimento em

fórmica, em placa de 50cm x 50cm. Altura: a ser definida no projeto executivo.

Cor: a ser definida pela CONTRATANTE

Fabricantes: Remaster ou similar.

Aplicação: Nas salas administrativas e judiciais

Observações:

1. Prever acabamentos como testeira.

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2. Todo material assentado em base não regularizada (imperfeições e desnivelamentos) será automaticamente recusado pela

CONTRATANTE.

3. Observar sempre as recomendações dos fabricantes.

2.3 Piso Elevado

Placas: Piso elevado

Piso elevado em polipropileno, completo com acessórios com placas de 50cm x 50cm de piso elevado com revestimento em

granito, em placa de 50 cm. 50cm. Altura: a ser definida no projeto executivo.

Cor: a ser definida pela CONTRATANTE

Fabricantes: Remaster ou similar.

Aplicação: Hall de entrada, circulações, sanitários, lavabos, copas e lanchonete.

Rodapé: Granito, polido em 2 faces.

Observações:

1. As pedras deverão ser aprovadas pela CONTRATANTE antes do fornecimento.

2. Limpeza dos pisos: Fazer criteriosa impermeabilização do piso já polido, com utilização do produto TEWAX - cera in crema,

fabricante Tenax S.P.A ou similar. Até obter-se brilho especular.

2.4. Granito da Escada Principal

Tipo: Granito cinza andorinha flameado.

Espessura: Pisos = 3cm e espelhos e patamares = 2cm.

Assentamento: Argamassa de alta adesividade da Quartzolit ou equivalente para assentamento sob concreto previamente

nivelado p/ garantia da execução final.

Rejuntamento: Da Quartzolit ou similar.

Aplicação: Na escada principal do prédio.

Rodapé: metálicos em ferro chato de 2” x 3/16, SAC 300, desenho em zigue-zague contínuo, embutido na alvenaria e

acabamento com pintura esmalte grafite escuro.

2.5. Piso Intertravado de concreto

Tipo: Blokret ou similar.

Aplicação: Calçadas

2.6 Piso Granitina

Aplicação: Na área de subsolo.

2.7. Cerâmica

Tipo: De alta resistência.

Referência: Elaine ou similar

Cor: a ser definida pela CONTRATANTE

Execução: A disposição das peças obedecerá aos detalhes fornecidos para paginação de pisos e será convenientemente

programada de acordo com as características do ambiente, de forma a diminuir o recorte das peças e acompanhar, quando

possível, as juntas verticais do eventual revestimento das paredes. Cuidados especiais serão necessários, também, nos casos

de juntas de dilatação da edificação. De modo geral, as peças recortadas serão colocadas com o recorte escondido por

rodapés. Os rodapés serão executados com a mesma peça empregada no piso.

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A colocação será feita com cuidado, de maneira a que a superfície fique uniforme, sem saliências de uma peça em relação às

outras.

Depois de terminada a pega da argamassa, será verificada a perfeita colocação, percutindo-se as cerâmicas e substituindo-se

as peças que denotarem pouca segurança.

Nos planos ligeiramente inclinados - 0,3%, no mínimo - constituídos pelas pavimentações de cerâmica, não serão toleradas

diferenças de declividade em relação à prefixada ou flechas de abaulamento superiores a 1cm em 5 metros, ou seja, 0,2%.

Juntas: Perfeitamente alinhadas, com profundidade de 14 mm e largura de 6 a 8 mm. O alinhamento das juntas será rigoroso

e constantemente controlado, sendo que a espessura delas deverá obedecer às recomendações do fabricante.

Aplicação: Nos pisos dos depósitos e vestiários.

2.8. Pavimentação Externa

Toda área a ser pavimentada (pistas de acesso e estacionamentos) deverá ter o sub-leito regularizado e compactado.

Consistirá em serviços de corte, carga, transporte, descarga e aterros indispensáveis, assim como a substituição dos

materiais instáveis por material apropriado de acordo com o projeto do pavimento.

Nos aterros, os solos a serem utilizados deverão ter características uniformes e possuir qualidades iguais ou superiores às do

material previsto no projeto do pavimento; em qualquer caso, não será admitida a utilização de solos turfosos, micáseos ou

que contenham substâncias orgânicas.

Concluída a compactação, a superfície deverá ser regularizada com motoniveladora, de modo que assuma a forma

determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto, sendo comprimida com equipamento adequado, até que

se apresente lisa e isenta de partes soltas ou sulcadas. O material a ser usado na base deverá ser uniforme, homogêneo e

possuir características iguais ou superiores às do material previsto no projeto do pavimento (CBR>20).

O sub-leito sobre o qual será executada a base, deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado.

O material umedecido e homogeneizado será distribuído de forma regular e uniforme em toda a largura do leito, de tal forma

que, após a compactação, sua espessura não exceda de 15 cm.

A compactação será procedida por equipamento adequado ao tipo de solo de tal maneira que atinja o grau de compactação

aprovado pela fiscalização.

Concluída a compactação, a superfície deverá ser regularizada com motoniveladora, de modo que assuma a forma

determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto, sendo comprimida com equipamento adequado, até que

se apresente lisa e isenta de partes soltas ou sulcadas.

Observação: Antes da execução da pavimentação, deverá ser feita amostra para aprovação da CONTRATANTE.

As guias serão assentes sobre uma base de concreto com largura de 30 cm e espessura uniforme de 10 cm. O assentamento

das guias deverá ser feito antes de decorrida uma hora do lançamento do concreto na forma.

As guias serão escoradas nas juntas por meio de blocos de concreto (bolas) com a mesma resistência da base.

As juntas serão preenchidas com argamassa de cimento e areia com traço de 1:3. A face exposta da junta será dividida ao

meio por um friso de aproximadamente 3 mm de diâmetro, normal ao plano do piso.

A faixa de 1,00 m contígua às guias deverá ser aterrada com material de boa qualidade.

2.9. Pavimentação Asfáltica

Normas: Conforme recomendações e normas dos órgãos competentes do Distrito Federal.

Tipo: Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ).

Traço: Conforme recomendações e normas dos órgãos competentes do Distrito Federal.

Espessura: 5 cm.

Aplicação: Vias de acesso e áreas adjacentes.

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Observações: O concreto a ser utilizado na execução do pavimento deverá apresentar um consumo de cimento de no

mínimo 350 Kg/m³, obedecendo-se o fck indicado pelo Projeto de estrutura. O preparo do concreto será feito sempre em

betoneiras que poderão estar localizadas no canteiro de serviço ou em instalações centrais fixas ou montadas em caminhões.

Com a base de solo devidamente regularizada e consolidada, a superfície deverá ser coberta com uma manta plástica e sobre

ela será lançado o concreto do pavimento com espessura de 5 cm e larguras indicadas no projeto.

O espalhamento do concreto será executado mecanicamente ou manualmente com ferramentas de mão, evitando-se sempre

a segregação dos materiais. O concreto deverá ser distribuído com ligeiro excesso por toda a largura da faixa, de maneira que

após o adensamento e acabamento, seja obtida, em qualquer ponto do pavimento, a espessura do projeto.

O adensamento do concreto será feito por vibração superficial por meio de réguas vibratórias, bambolês, etc., exigindo,

entretanto, o emprego de vibradores de imersão, próximo às formas, na execução de juntas e sempre que a vibração

superficial se mostrar insuficiente ou ainda quando a espessura do pavimento ou condições locais o exigirem.

O acabamento da superfície será feito imediatamente após o adensamento do concreto com auxílio de réguas vibratórias e

outros equipamentos necessários.

Todas as juntas longitudinais e transversais devem estar de conformidade com as posições indicadas no projeto, não se

permitindo desvios de alinhamento ou de posição superiores a 10 mm. As juntas devem ser contínuas em todo o seu

comprimento.

3. COBERTURA

3.1. Laje de Concreto com Proteção Térmica

Tipo: Concreto armado com proteção térmica

Aplicação: Cobertura dos elevadores e das caixas d’água.

4. REVESTIMENTO DE PAREDES

Os serviços de argamassa serão realizados conforme NB-231- Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas

inorgânicas - Procedimento (NBR-7200).

As superfícies de base devem ser executadas com argamassas específicas para cada caso e mestradas para os respectivos

acabamentos.

As paredes acabadas têm suas medidas indicadas nos desenhos.

Para os revestimentos industrializados prevalecem as especificações dos fabricantes.

4.1. Chapisco

Tipo: Chapisco comum.

Traço: Cimento:Areia = 1:3.

Execução: Limpar e molhar a superfície antes de execução.

Aplicação: Em toda alvenaria de tijolo furado/maciço.

4.2. Emboço Liso

Tipo: Emboço comum interno e externo – massa única.

Traço: Argamassa traço 1:2:7 (externo) ou traço 1:2:9 (interno), cimento, cal e areia.

Acabamento: Liso / desempenado e camurçado.

Cantoneira: Aplicar cantoneira para massa, na proteção dos cantos vivos, ref. Y – 006 da Potyguar ou similar.

Aplicação: Em toda alvenaria de tijolo furado/maciço, que receberá pintura.

Observações: As etapas de acabamento serão mantidas em cura úmida nas primeiras 24h de sua execução.

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4.3. Emboço Sarrafeado

Tipo: Emboço comum interno e externo – massa única.

Traço: Argamassa traço 1:2:7 (externo) ou traço 1:2:9 (interno), cimento, cal e areia.

Acabamento: Sarrafeado, rústico.

Aplicação: Fundos para assentamento de cerâmica, internas ou fachadas.

Observações: As etapas de acabamento serão mantidas em cura úmida nas primeiras 24h de sua execução.

4.4. Cerâmica sobre parede

Características: Modulação adotada 31cm x 63cm. Paginação acabada s/ corte nas peças limites.

Tipo: Branco 31x31

Fabricante: Eliane ou similar.

Cor: Branco

Aplicação: Paredes das copas, sanitários, lavabos e lanchonete.

4.5. Pastilhas Vitrificadas

Tipo: Vidrotil

Cor: a ser definida pela CONTRATANTE

Aplicação: Paredes da entrada social da edificação e parede principal da lanchonete.

5. REVESTIMENTO DE FORROS

5.1. Forro de gesso acartonado

Tipo: Gesso acartonado monolítico, com acabamento liso.

Dimensões: Placas de 240 x 120 x 1,25 cm

Estrutura: Perfis metálicos suspensos por tirantes rígidos fixados na laje com buchas de nylon e parafusos auto-atarrachantes

fosfatizados.

Junta de Dilatação: Conforme detalhes constantes no projeto executivo de arquitetura.

Fabricantes: Forro - Lafarge / Tabica - Kofar, ou similares.

Execução: O nivelamento da estrutura de sustentação será rigoroso, o alinhamento dos painéis de gesso será tomado a cada

fiada instalada e deverá ser executada tabica de aço galvanizado, modelo K4048, da Kofar ou similar, com pintura

eletrostática na cor branca em todo o perímetro do forro e no contorno de pilares.

Para regularização das superfícies, junto ao rebaixo das bordas, será empregada fita perfurada e mata-junta. A superfície final

deverá ser perfeitamente uniforme sem marcas de emendas das chapas de gesso ou manchas de qualquer natureza.

Aplicação: No hall principal e circulações.

Observações:

1. Não se admitirá, em hipótese alguma, a fixação dos tirantes em tubulações elétricas, hidráulicas ou das chapas de gesso

são aparafusadas a cada 30 cm em canaletas de aço galvanizado, afastadas a cada 60 cm, que são fixadas à laje por tirantes

de aço galvanizado e pino com rosca-aço.

2. Para regularização das superfícies, junto ao rebaixo das bordas, será empregada fita perfurada e mata-junta. A superfície

final deverá ser perfeitamente uniforme sem marcas de emendas das chapas de gesso ou manchas de qualquer natureza.

3. Após a limpeza da superfície, com a retirada de todo o excesso de gesso, recomenda-se a aplicação de massa corrida para

receber acabamento em pintura PVA, nos locais indicados no projeto de arquitetura.

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4. O arremate junto às paredes será feito conforme detalhe do projeto de arquitetura, junta de 1cm. Junto a esquadria,

descolar 7cm do montante e arrematar na vertical com placa do mesmo material até o encontro com a laje. O alinhamento

deverá ser rigoroso nos trechos retos e nas curvas utilizar gabarito p/ corte com o raio correspondente.

5.2 Forro tipo pacote

Aplicação: Nas salas adminitrativas e judiciais, copa, sanitários, lavabos.

6. ESQUADRIAS

Serão executadas de acordo com os desenhos indicativos do projeto de arquitetura.

Deverão ser executados detalhes construtivos para aprovação da CONTRATANTE.

6.1. Esquadrias e Elementos Metálicos

6.1.1. Corrimão

Corrimão em aço escovado e vidro temperado.

Normas: NBR 14718- Guarda-corpos para a edificação.

Tipo: tubo em aço escovado.

Execução: Corrimão em tubo de aço escovado e vidro temperado.

Aplicação: Na escada do hall social

6.1.2 . Escada Marinheiro

Tipo: Estrutura em ferro chato 2 1/2”x 3/8", lateral. Degraus com tubo d=20mm, conforme detalhe de arquitetura.

Acabamento: Pintura poliuretano, cor grafite.

Aplicação: Acesso aos reservatórios de caixas d’água

6.1.3. Apoio para Bancadas de granito

Tipo: Quadros de ferro com cantoneiras e “T”s de 1 ½” x 3/16”, chumbamento embutido na alvenaria.

Acabamento: Pintura esmalte sintético, cor grafite.

Aplicação: bancadas de granito dos sanitários, vestiários e copas

6.2. Esquadrias de Alumínio

Normas: EB-1968/89 - Caixilho para edificação - janela (NBR-10821), MB-1226/89 Janelas, fachadas-cortina e portas externas

em edificação - penetração de água (NBR-6486), MB- 1227/89 - Janelas, fachadas-cortina e portas externas em edificação -

resistência à carga de vento (NBR-6497).

6.2.1. Esquadrias

Fachada panorâmica com janelas tipo maximoar, tipo pele de vidro. Caixilharia em alumínio com perfis Alcan, acabamento

anodizado na cor preta.

Modelo: prototipado pela Alcan do Brasil.

Vidro: Laminado

Fabricante: Alcan do Brasil ou similar.

Projeto executivo: Deverá ser apresentado projeto executivo para aprovação da CONTRATANTE, baseado nos desenhos de

arquitetura, detalhando, dentre outras coisas, as fixações dos montantes à estrutura do edifício, telescópicas, de forma que as

mesmas permitam movimentações da estrutura, sem provocar quebra de vidros ou danos às esquadrias. No

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dimensionamento dos perfis, das vedações e das fixações deverão ser considerados os parâmetros estabelecidos nas

Normas Técnicas, para estanqueidade à água e ao ar, bem como resistência à carga de vento e acústica dos edifícios.

Aplicação: Fachadas do prédio.

6.3 Esquadrias de Madeira

6.3.1. Portas de Madeira

Tipo: Porta em compensado naval.

Dimensões: 70mm x 165mm x 30mm

Acabamento: laminado fenólico melamínico liso, nas duas faces, com encabeçamento de madeira recobertos, na cor a ser

definida pela CONTRATANTE.

Dobradiça: Com mola no 521-30 ( duas por folha); fabricante: La Fonte ou similar.

Fechadura: Tarjeta de sobrepor, tipo tranca ref. 719 cr; fabricante: La Fonte ou similar.

Acessórios: Batente ref. 520-30 cr e Parafuso ref. 462 C; fabricante: La Fonte ou similar.

Acabamento: Cromado

Aplicação: Entrada dos boxes dos sanitários e vestiários

Observações: Deverá ser utilizada cola a prova d’água, para a fixação do laminado.

6.3.2. Portas de Madeira

Tipo: Porta em compensado com requadro em madeira maciça, espessura de 35 mm. Composição de duas chapas de

madeira compensada, 5mm, estrutura interna tipo colméia. Encabeçamentos maciços aparentes.

Marcos/Guarnições: Batentes em cedro maciço, espessura 30mm, largura de acordo com a espessura da parede e acrescida

de 10mm. Batedor ou veda-luz em baguete 10x20mm, maciço. Acabamento encerado.

Dimensões: 80mm x 2100mm

Dobradiça: Em latão do tipo palmela, ref. 563 (dois por folha); fabricante: La Fonte ou similar.

Fechadura: Conjunto 030/120 Fabricante: La Fonte ou similar no padrão cromado liso.

Aplicação: sanitários e copas

6.3.3. Portas de Madeira

Tipo: Porta em compensado com requadro em madeira maciça, espessura de 35 mm. Composição de duas chapas de

madeira compensada, 5mm, estrutura interna tipo colméia. Encabeçamentos maciços aparentes.

Marcos/Guarnições: Batentes em cedro maciço, espessura 30mm, largura de acordo com a espessura da parede e acrescida

de 10mm. Batedor ou veda-luz em baguete 10x20mm, maciço. Acabamento encerado.

Dimensões: 90mm x 2100mm

Aplicação: sanitários dos portadores de necessidades especiais

6.3.4. Portas de Madeira

Tipo: Portas em MDF revestidas em todas as faces com laminado melamínico de Baixa Pressão em textura madeirada tipo

Castanho Dourado (Ref. MaDeFibra BP ou similar), nas dimensões aproximadas de 1100mm x 2465mm, estrutura em

alumínio anodizado natural. Fechaduras com trinco rolete em acabamento cromado (Ref. La Fonte ST2 Evolution –55 ou

similar) e puxadores em alúminio no formato de barra quadrados, com 600mm em acabamento cromado (Ref. La Fonte 060

ou similar).

Dimensões: 1100X2100MM

Fixação: Os pivôs são fixados aos batentes e piso através de parafusos em aço galvanizado, proporcionando uma fixação

firme e uniforme.

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Ferragens: sistema de abertura pivotante em acabamento cromado (Ref. La Fonte Pivô 150 ou similar). Fechaduras com

trinco rolete em acabamento cromado (Ref. La Fonte ST2 Evolution – 55 ou similar) e puxadores em alúminio no formato de

barra quadrados, com 600mm em acabamento cromado (Ref. La Fonte 060 ou similar).

Vedação: Através de borrachas epdm, dureza à tração de 60 a 70; 7.0 mpa no mínimo. Com alongamento mínimo de 250%

com resistência ao ozônio, com comprovação através de relatório de inspeção de laboratórios (RIA) que são encaixadas nos

Batentes, garantindo estabilidade e acústica ao sistema.

Aplicação: Nas salas administrativas e judiciais.

6.3.5. Esquadrias de Vidro

Serão executadas de acordo com os desenhos do projeto de arquitetura e deverão ter suas medidas conferidas no local, antes

de sua fabricação. O projeto executivo destas esquadrias deverá ser apresentado antes para aprovação da Fiscalização.

Serão fornecidas pela Alca ou similar.

Tipo: Fornecimento e instalação de esquadrias em pele de vidro nas dimensões definidas em projeto.

Aplicação: Portas de acesso e saída dos halls de entrada do prédio.

7. VIDROS

7.1. Vidro Plano Laminado

Normas: NB-226/85 - Projeto, execução e aplicações - vidros na construção civil (NBR-7199) e NBR 14697 - Vidro laminado.

Fabricante: Blindex ou similar.

Cor: a definir.

Acabamento: Os vidros serão todos lapidados e deverão ter suas bordas isentas de lascas e fissuras. Os vidros que tiverem

bordas aparentes terão obrigatoriamente lapidação polida.

Assentamento: O assentamento dos vidros será feito encaixilhados com borrachas de neoprene.

Espessura: 6 mm, composto por duas lâminas de cristal 3 mm, cada, intercalados por uma película de polivinil butiral incolor

de 0,38 mm. Não será admitido o uso de vidros laminados com resina líquida.

Aplicação: Nas esquadrias das fachadas e nas portas de entrada do hall social

8. BANCADAS PARA LAVATÓRIOS E PIAS

Tipo: Granito Cinza andorinha

Dimensões: Variadas, com espessura de 3cm, incluindo rodabanca e testeira conforme detalhes executivos de arquitetura.

Acabamento: Polido.

Bordas e Testeiras: Polidos em todas as faces e arestas aparentes, de forma que apresentem superfícies lisas, isentas de

trincas ou defeitos, inclusive de coloração das peças.

Execução: Engastadas na parede e apoiadas em perfis metálicos, conforme detalhes de arquitetura.

Rejuntamento: Da Quartzolit ou similar, na cor do granito.

Aplicação: Nos sanitários, copas, lavabos e lanchonete.