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ASSESSORIA E TREINAMENTO EM SEGURANÇA DO TRABALHO ROGERIO SCHERER Técnico de Segurança do Trabalho ARTHUR FERNANDO BONOW Engenheiro de Segurança

Prensas e Similares

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prensas e similares - proteção de máquinas

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Page 1: Prensas e Similares

ASSESSORIA E TREINAMENTO EM SEGURANÇA DO

TRABALHO

ROGERIO SCHERER Técnico de Segurança do Trabalho

ARTHUR FERNANDO BONOW Engenheiro de Segurança

Page 2: Prensas e Similares

PRENSAS

Page 3: Prensas e Similares

O QUE É UMA PRENSA?

É um equipamento usado para conformar, moldar, cortar, furar, cunhar

e vazar peças. Há uma grande variedade de prensas, seja no tipo, modelo, tamanho, na capacidade de

aplicação de força ou velocidade. No mercado, encontramos prensas com capacidade de carga de poucos quilos

até prensas de mais de 50 000 toneladas de força.

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TIPOS DE PRENSA

• Prensas excêntricas mecânicas;

• Prensas hidráulicas;• Prensas de fricção / percussão.

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PRENSAS EXCÊNTRICAS MECÂNICAS

São prensas com curso limitado, energia constante e força variável com relação à altura de trabalho. São prensas ação de joelho, excêntricas de corpo em “C” ou duplo montante (corpo em forma de “H”). Podem ser com transmissão direta do volante ou com redução por engrenagens, com mesa, fixa ou regulável, horizontal, inclinável ou inclinada. São utilizadas nas estamparias onde não sejam requeridos repuxos profundos.

Page 6: Prensas e Similares

PRENSAS HIDRÁULICASPrensas com força limitada e constante em qualquer ponto do curso. São utilizadas quando se deseja executar grandes repuxos, quando a força de conformação deva ser a mesma em todo seu curso descendente, podendo-se alterar as velocidade de conformação.

Page 7: Prensas e Similares

PRENSA DE FRICÇÃO OU PERCUSSÃO

Prensas com curso e energia variável. Também são conhecidas como prensas tipo parafuso. Sua energia máxima e obtida no final do curso descendente. São utilizadas, de modo geral, para cunhagens de moedas e medalhas, e forjamento a quente de parafusos, válvulas, etc.

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COMO SE DIVIDE UMA PRENSA

• ESTRUTURA• CADEIA

CINEMÁTICA• BIELA• MARTELO• ZONA DE

PRENSAGEM

Page 9: Prensas e Similares

PONTOS VULNERÁVEIS EM PRENSAS

PONTOS DE INSEGURANÇA, PONTOS ONDE PODE OCORRER UM ACIDENTE.

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PRENSA EXCÊNTRICA COM ENGATE MECÂNICO OU POR

CHAVETA• CHAVETA ROTATIVA QUEBRAR E A

PRENSA NÃO DESENGATAR;• O PINO “L” QUEBRAR E A PRENSA SER

ACIONADA ACIDENTALMENTE (REPICAR);

• QUEBRAR O EIXO E A BIELA CAIR NA CABEÇA DO OPERADOR;

• PRENDER A MÃO NA ALAVANCA DE EXTRAÇÃO DA PRENSA;

• ESTAMPO CAIR E ATINGIR OS MEMBROS DO OPERADOR.

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SISTEMAS DE PROTEÇÃO

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ELO SALVA-VIDA

Page 13: Prensas e Similares

DENTE TRAVA EIXO NA BIELA

Page 14: Prensas e Similares

PERIGO

A MAIOR PARTE DOS ACIDENTES OCORRE QUANDO O OPERADOR JÁ CONHECE BEM A SUA PRENSA E, NA “INTIMIDADE”, SE PERMITE DISTRAIR POR UM BREVE MOMENTO, CONVERSANDO COM O COLEGA DO LADO OU LEVANDO SEU PENSAMENTO PARA LONGE.

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VOLANTES E ENGRENAGEM

Page 16: Prensas e Similares

PERIGO

POR SE TRATAR DE PRENSA COM ENGATE MECÂNICO, NÃO É POSSÍVEL PARAR A MÁQUINA ANTES DE TER TERMINADO O CURSO.

Page 17: Prensas e Similares

EXTRATOR DE MARTELO

Page 18: Prensas e Similares

PERIGO

É NECESSÁRIO LER CUIDADOSAMENTE E ENTENDER AS PLAQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO QUE ESTÃO PRESAS NO CORPO DO EQUIPAMENTO.

Page 19: Prensas e Similares

PRENSA MECÂNICA COM FREIO / FRICÇÃO

•SEM OS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA, A PRENSA PODE REPICAR.

•A QUEBRA DOS PARAFUSOS ESFÉRICOS, FAZENDO O MARTELO DESCER.

•O ESTAMPO CAIR E ATINGIR OS MEMBROS DO OPERADOR.

•OUTROS.

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SISTEMAS DE SEGURANÇA

Page 22: Prensas e Similares

PRENSA HIDRÁULICA• SEM OS DISPOSITIVOS DE

SEGURANÇA A PRENSA PODE FUNCIONAR ACIDENTALMENTE.

• O ESTAMPO CAIR E ATINGIR OS MEMBROS DO OPERADOR.

• O MARTELO PODE CAIR DEVIDO À RUPTURA DE MANGUEIRAS OU TUBOS.

• OUTROS.

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SISTEMAS DE SEGURANÇA

Page 24: Prensas e Similares

PRENSA DE FREIO/FRICÇÃO

Page 25: Prensas e Similares

PRENSA DE FREIO/FRICÇÃO

• O FUSO QUEBRAR E O VOLANTE HORIZONTAL CAIR.

• AS CINTAS DE COURO SEREM ARREMESSADAS.

• OS PARAFUSOS DO MARTELO SEREM ARREMESSADOS.

• O BRAÇO DE ACIONAMENTO ESCAPAR E ATINGIR O OPERADOR.

• OUTROS.

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PRENSA PROTEGIDA

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DOBRADEIRAS

Page 28: Prensas e Similares

DOBRADEIRAS

Page 29: Prensas e Similares

GUILHOTINAS

Page 30: Prensas e Similares

GUILHOTINAS

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MARTELOS DE FORJAR

Page 32: Prensas e Similares

MARTELO DE QUEDA

Page 33: Prensas e Similares

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

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Page 35: Prensas e Similares

ENCLAUSURAMENTO DA ZONA DE PRENSAGEM

Page 36: Prensas e Similares

ENCLAUSURAMENTO DA ZONA DE PRENSAGEM

Page 37: Prensas e Similares

ENCLAUSURAMENTO DE PARTES DO CORPO DA MÁQUINA

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MÃO MECÂNICA

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MÃO MECÂNICA

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FERRAMENTA OU MATRIZ FECHADA

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SISTEMA DE GAVETA

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SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO POR GRAVIDADE

Page 43: Prensas e Similares

ALIMENTAÇÃO POR ESTEIRA, SENSORES E REMOÇÃO

PNEUMÁTICA

Page 44: Prensas e Similares

ALIMENTAÇÃO POR ESTEIRA, SENSORES E REMOÇÃO

PNEUMÁTICA

Page 45: Prensas e Similares

SISTEMA DE BANDEJA ROTATIVA

Page 46: Prensas e Similares

COMANDO BIMANUAL COM SIMULTANEIDADE E AUTO-TESTE

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COMANDO BIMANUAL COM SIMULTANEIDADE E AUTO-TESTE

Page 48: Prensas e Similares

PEDAL DE ACIONAMENTO COM PROTEÇÃO

Page 49: Prensas e Similares

VÁLVULAS DE SEGURANÇA

Page 50: Prensas e Similares

VÁLVULAS DE SEGURANÇA PARA PRENSAS

As válvulas de segurança devem ser utilizadas para o comando do freio/embreagem em prensas mecânicas para reduzir ao mínimo a possibilidade de repetição de golpes ou acionamentos inesperados devido à falha no comando pneumático. As válvulas de segurança têm dois conjuntos internos, acionados por solenóides independentes. Quando um dos conjuntos apresenta falha, o outro assegura a parada da prensa. Após a falha, o sistema de monitoração impede qualquer acionamento adicional.

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EMBREAGEM FREIO

FREIO E EMBREAGEM CONJUGADOS

POSIÇÃO INICIAL

Page 52: Prensas e Similares

FREIO E EMBREAGEM CONJUGADOS

EMBREAGEM FREIOATUADO

Page 53: Prensas e Similares

EMBREAGEM FREIO

SAÍDA

ENTRADA

ESCAPE

POSIÇÃO INICIAL

VÁLVULA 3/2 VIAS CONVENCIONAL

Page 54: Prensas e Similares

SAÍDA

ENTRADA

ESCAPE

ATUADO

VÁLVULA 3/2 VIAS CONVENCIONAL

EMBREAGEM FREIO

Causas da provável repetição de golpe da prensa:- travamento na posição aberta;

- retorno lento retardandoa despressurização;

- fechamento parcialprovocando vazamentos

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1954

1962

1957

1976

1980

1995

2000

EVOLUÇÃO DAS VÁLVULAS DE SEGURANÇA

As válvulas de segurança para prensas são utilizadas desde a década de 50. Ao longo do tempo os projetos foram aperfeiçoados para atender as rigorosas exigências de segurança.

Embora com diferentes normalizações, as válvulas desegurança são de uso obrigatório nos Estados Unidos,Canadá, Japão, Europa e em muitos outros países.

Page 56: Prensas e Similares

ESCAPE

ENTRADA

SAÍDA

POSIÇÃO INICIAL

VÁLVULA DE SEGURANÇA COM FLUXO PARALELO

Page 57: Prensas e Similares

ATUADA

ESCAPE

ENTRADA

SAÍDA

VÁLVULA DE SEGURANÇA COM FLUXO PARALELO

Page 58: Prensas e Similares

FALHA

ESCAPE

ENTRADA

SAÍDA

VÁLVULA DE SEGURANÇA COM FLUXO PARALELO

Passagem pequena para

reduzir o vazamento e a

pressão residual (contra-pressão)

Como é necessário reduzir a passagempara diminuir a pressão residual, a vazãona pressurização é pequena comparadacom a construção de fluxo cruzado.

Page 59: Prensas e Similares

VÁLVULA DE SEGURANÇA COM FLUXO CRUZADO

POSIÇÃO INICIAL

ESCAPE

SAÍDA

ENTRADA

Há cerca de 25 anos,as válvulas com fluxo cruzado substituíram as de fluxo paralelo, uma vez que oferecem menor pressão residual e pressurização com passagem plena.

Page 60: Prensas e Similares

VÁLVULA DE SEGURANÇA COM FLUXO CRUZADO

POSIÇÃO INICIAL

ESCAPE

SAÍDA

ENTRADA

Há cerca de 25 anos,as válvulas com fluxo cruzado substituíram as de fluxo paralelo, uma vez que oferecem menor pressão residual e pressurização com passagem plena.

Page 61: Prensas e Similares

VÁLVULA DE SEGURANÇA COM FLUXO CRUZADO

ATUADA

SAÍDA

ESCAPE

ENTRADA

Pressurização com passagem

plena

Page 62: Prensas e Similares

VÁLVULA DE SEGURANÇA COM FLUXO CRUZADO

FALHA

SAÍDA

ESCAPE

ENTRADA

Pequeno vazamento, a pressão residual é menor que 2% da

pressão de entrada, assegurando a

despressurização do freio/embreagem

Page 63: Prensas e Similares

VÁLVULA DE SEGURANÇA COM

MONITORAÇÃOTIPO E-P

Page 64: Prensas e Similares

VÁLVULA DE SEGURANÇA TIPO E-P

SAÍDA

ESCAPE

ENTRADA

POSIÇÃO INICIAL

Permanece equilibrado durante a operação normal da válvula

Page 65: Prensas e Similares

VÁLVULA DE SEGURANÇA TIPO E-P

SAÍDA

ESCAPE

ENTRADA

ATUADA

Permanece equilibrado durante a operação normal da válvula

Page 66: Prensas e Similares

VÁLVULA DE SEGURANÇA TIPO E-P

Características:-Monitoração estática-Bloqueio em caso de falha-Exige reset após a falha

SAÍDA

ESCAPE

ENTRADA

FALHA

O contato do micro-switchabre impedindo um novo acionamento. O reset deve ser acionado para voltar a operar.

Page 67: Prensas e Similares

VÁLVULA DESEGURANÇAMONITORADAATRAVÉS DE

PRESSOSTATOS

Page 68: Prensas e Similares

SAÍDA

ESCAPE

ENTRADA

POSIÇÃO INICIAL

VÁLVULA DE SEGURANÇA MONITORADA ATRAVÉS DE PRESSOSTATOS

A atuação simultâneados pressostatos émonitorada por um controlador eletrônico(PLC)

Page 69: Prensas e Similares

SAÍDA

ESCAPE

ENTRADA

ATUADA

VÁLVULA DE SEGURANÇA MONITORADA ATRAVÉS DE PRESSOSTATOS

A atuação simultâneados pressostatos émonitorada por um controlador eletrônico(PLC)

Page 70: Prensas e Similares

Características:- monitoração dinâmica- exige a utilização de um

controlador eletrônico(PLC) para monitorar os pressostatos;

- bloqueio e reset atravésdo PLC

SAÍDA

ESCAPE

ENTRADA

FALHA

VÁLVULA DE SEGURANÇA MONITORADA ATRAVÉS DE PRESSOSTATOS

Falha, o pressostatocontinua atuado

Page 71: Prensas e Similares

CROSSMIRRORVÁLVULAS DE SEGURANÇA DE ÚLTIMA GERAÇÃO PARA O ACIONAMENTO DE PRENSAS MECÂNICAS.Características:

Fluxo cruzado, portanto com pressão residual menor que 2%;

Monitoração dinâmica totalmente pneumática;

Bloqueio pneumático em caso de falha (não utiliza pressostato, micro-switch ou outros meios estáticos);

Não existe nenhuma possibilidade de conexão errada que poderia resultar em risco;

Exige reset após falha (de acordo com a Norma Européia EN 692);

Reset incorporado ou remoto;

Pressostato opcional para sinalização de falha.

CROSSMIRRORVÁLVULAS DE SEGURANÇA DE ÚLTIMA GERAÇÃO PARA O ACIONAMENTO DE PRENSAS MECÂNICAS.Características:

Fluxo cruzado, portanto com pressão residual menor que 2%;

Monitoração dinâmica totalmente pneumática;

Bloqueio pneumático em caso de falha (não utiliza pressostato, micro-switch ou outros meios estáticos);

Não existe nenhuma possibilidade de conexão errada que poderia resultar em risco;

Exige reset após falha (de acordo com a Norma Européia EN 692);

Reset incorporado ou remoto;

Pressostato opcional para sinalização de falha.

Page 72: Prensas e Similares

CROSSMIRROR - MONITORAÇÃO PNEUMÁTICAPRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

POSIÇÃO INICIAL

ENTRADA

SAÍDA

ESCAPE

O comando de acionamento é alimentado pelo fluxo cruzado

Retorno final pneumático

Page 73: Prensas e Similares

ATUADA

ENTRADA

SAÍDA

ESCAPE

CROSSMIRROR - MONITORAÇÃO PNEUMÁTICAPRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

O comando de acionamento é alimentado pelo fluxo cruzado

Retorno inicial por mola e pneumático

Page 74: Prensas e Similares

FALHA – ÊMBOLO TRAVADO OU COM DESLOCAMENTO LENTO

ENTRADA

SAÍDA

ESCAPE

CROSSMIRROR - MONITORAÇÃO PNEUMÁTICAPRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Em caso de falha, o êmbolo pode retornar parcialmente pela ação da mola, mas não é mais possível o retorno total

A alimentação do comando é despressurizada, não é possível nenhum acionamento adicional

Page 75: Prensas e Similares

FALHA - BLOQUEIO

ENTRADA

SAÍDA

ESCAPE

CROSSMIRROR - MONITORAÇÃO PNEUMÁTICAPRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

A alimentação do comando é despressurizada, não é possível nenhum acionamento adicional

Em caso de falha, o êmbolo pode retornar parcialmente pela ação da mola, mas não é mais possível o retorno total

O reset deve ser acionado para voltar a operar

Características:-monitoração dinâmica-bloqueio em caso de falha

-reset para voltar a operar

Page 76: Prensas e Similares

EMBREAGEM FREIO

FREIO E EMBREAGEM CONJUGADOS

POSIÇÃO INICIAL

NÃO EXISTE SOBREPOSIÇÃOENTRE O FREIO E A EMBREAGEM

Page 77: Prensas e Similares

FREIO E EMBREAGEM CONJUGADOS

EMBREAGEM FREIOATUADO

NÃO EXISTE SOBREPOSIÇÃOENTRE O FREIO E A EMBREAGEM

Page 78: Prensas e Similares

POSIÇÃO INICIAL

FREIO E EMBREAGEM SEPARADOS

FREIO EMBREAGEM

POSSÍVEL SOBREPOSIÇÃOENTRE O FREIO E A EMBREAGEM

Page 79: Prensas e Similares

ATUADO

FREIO E EMBREAGEM SEPARADOS

FREIO EMBREAGEM

POSSÍVEL SOBREPOSIÇÃOENTRE O FREIO E A EMBREAGEM

Page 80: Prensas e Similares

SINCRONISMO ENTRE A ATUAÇÃO DO FREIO E A EMBREAGEM

Quando ocorrer, no acionamento da prensa,sobreposição entre o freio e a embreagem,um redutor de vazão fixo é introduzido na flange da entrada P(1) da válvula da embreagem, eliminando a sobreposição.

A escolha correta das válvulas para a atuação do freio e da embreagem eliminaa sobreposição na parada da prensa.

Page 81: Prensas e Similares

INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA ENTRE VÁLVULAS

COMANDOELÉTRICO

DAPRENSA

Para evitar que na partida da prensa, caso a válvula do freio não atue, a embreagem possaatuar mesmo com o freio ainda acoplado ou para que durante o ciclo da prensa a desativação da válvula da embreagem possa provocar queda livre do martelo da prensa, as válvulas devemser interligadas, garantindo que as duas válvulas estejam atuadas ou então nenhuma.

Solenóides

Page 82: Prensas e Similares

Pressostatos instalados nas saídas das válvulas comutam a cada ciclo da prensa. A monitoração dos pressostatosatravés de um PLC pode assegurar que ambas as válvulas estejam acionadas ou desligadas ao mesmo tempo.

INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA ENTRE VÁLVULAS

Page 83: Prensas e Similares

FILTRO

REGULADORDE PRESSÃO

MANÔMETRO

RESERVATÓRIO

LUBRIFICADOR*

FREIO/EMBREAGEM

VÁLVULA DE SEGURANÇAPARA PRENSA

NUNCA UTILIZAR VÁLVULA DE ESCAPE RÁPIDO

INSTALAÇÃO RECOMENDADA

* A válvula opera com ar lubrificado ou nãolubrificado.

Page 84: Prensas e Similares
Page 85: Prensas e Similares

Recomendações Importantes:

A escolha correta do tamanho da válvula é fundamental para a segurança. A distância mínima de segurança para a instalação do comando bi-manual, cortina de luz e proteções, depende do tempo de parada do martelo. Embora vários fatores influenciem no tempode parada do martelo, o tempo de despressurização do freio/embreagem é o mais significativo.

Nunca instalar válvula de escape rápido ou qualquer componente entre a válvula de segurança e o freio/embreagem, uma vez que a falha deste componente pode comprometer a segurança.

Nunca utilizar para a atuação do freio/embreagem, pressão mais elevada que a especificada pelo fabricante da prensa. Em geral apressão ideal é de 5,5 bar/6,0 bar, uma pressão mais elevada somente aumenta o tempo de despressurização e consequentemente o tempo de parada do martelo.

Silenciadores pneumáticos convencionais não podem ser utilizadosem válvulas de segurança para prensas. Com o acúmulo de impurezas os silenciadores aumentam o tempo de despressurização.

Page 86: Prensas e Similares

CORTINAS DE LUZ

Page 87: Prensas e Similares

CORTINAS DE LUZ

Page 88: Prensas e Similares

CORTINAS DE LUZ

Page 89: Prensas e Similares

CORTINAS DE LUZ

Page 90: Prensas e Similares

COMANDOS ELÉTRICOSRELÉS E CLP DE SEGURANÇA

Page 91: Prensas e Similares

COMANDOS ELÉTRICOSRELÉS E CLP DE SEGURANÇA

Page 92: Prensas e Similares

CALÇOS DE SEGURANÇA

Page 93: Prensas e Similares

SCANNER DE SEGURANÇA

Page 94: Prensas e Similares

CHAVES DE SEGURANÇA

Page 95: Prensas e Similares

TAPETES

Page 96: Prensas e Similares

TROCA DE ESTAMPOS

Page 97: Prensas e Similares

TROCA DE ESTAMPOS

ESTATÍSTICAS MOSTRAM QUE A MAIORIA DOS ACIDENTES GRAVES OCORREM NO MOMENTO DA TROCA DE ESTAMPOS.

Page 98: Prensas e Similares

TROCA DE ESTAMPOSCUIDADO!

NÃO COLOQUE AS MÃOS NOS PONTOS PERIGOSOS DO ALIMENTADOR SEM ANTES TRAVAR O BOTÃO DE EMERGÊNCIA E/OU DESLIGAR A CHAVE GERAL, COLOCANDO O AVISO DE “NÃO LIGAR” NA BOTOEIRA.

Page 99: Prensas e Similares

TROCA DE ESTAMPOS

ATENÇÃO!

NÃO INSTALE ESTAMPOS DANIFICADOS OU INSEGUROS PARA A CAPACIDADE DA PRENSA, EVITE A SOBRECARGA.

Page 100: Prensas e Similares

MANUTENÇÃO

Page 101: Prensas e Similares

OBJETIVO

FOCO PRENSAS MECÂNICAS

OBJETIVO Manutenção Preventiva em Prensas Mecânicas visando Segurança e Qualidade do Trabalho

POR QUE É IMPORTANTE PARA A SEGURANÇA?

• Toda e qualquer máquina em perfeitas condições de funcionamento possui menores chances de provocar acidentes.

• Todo e qualquer equipamento padrão da prensa e/ou adicional projetado para aumentar a segurança, depende do perfeito funcionamento dos demais componentes da prensa.

Exemplos:

• Circuitos de parada da prensa dependem das boas condições do conjunto de freio/embreagem + válvula + comando eletro-elétrico.

• Parada provocada pela interrupção da cortina de luz. [ segurança visível vs invisível ]

Page 102: Prensas e Similares

SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO

CONTROLE DE ENERGIAS – LOCKOUT/TAGOUT

AS PRENSAS DEVEM POSSUIR DESDE O SEU PROJETO/CONSTRUÇÃO E/OU NA SUA INSTALAÇÃO, DISPOSITIVOS QUE PERMITAM QUE OS TRABALHADORES POSSUAM EXECUTAR A MANUTENÇÃO DE FORMA SEGURA.

DISPOSITIVOS PARA LOCKOUT/TAGOUT• Toda a prensa e seus equipamentos auxiliares (ex.: desbobinador) devem possuir uma chave geral para disconecção física da energia elétrica. A chave geral deve ser possível de travá-la na posição desligada.

• Prensas que possuam equipamentos pneumáticos e/ou hidráulicos, devem possuir mecanismos que permitam o seu bloqueio e a sua despressurização (neutralização de energias).

• Cada trabalhador deve possuir dispositivos e intruções (treinamento adequado) que o permitam proceder o bloqueio (Lockout) de todas as formas de energias.

Page 103: Prensas e Similares

SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO

CONTROLE DE ENERGIAS – LOCKOUT/TAGOUT

LOCKOUT/TAGOUT

CARACTERÍSTICAS DOS DISPOSITIVOS

DISPOSITIVOS LOCKOUT/TAGOUT

RESPONSABILIDADES

Page 104: Prensas e Similares

MANUTENÇÃO – PRINCIPAIS PONTOS

LUBRIFICAÇÃO• O óleo ou graxa está alcançando todos os pontos necessários?

• Há sujeiras ou entupimentos impedindo o fluxo?

• Sistema Centralizado de Lubrificação é suficiente?

• Há um programa e/ou check-list de lubrificação?

MECÂNICA• Há equipamentos e ferramentas adequados para o trabalho? Geralmente são peças pesadas que requerem um manuseio cuidadoso.

ELETRO-ELÉTRICA• Chave geral e motor de partida. Há proteção contra sobrecarga?

• Válvulas eletro-pneumáticas? (magnéticas)

• Controle/circuito de relés (comando) ok?

• Chaves de seleção, fim-de-cursos, pressostatos e botoeiras estão em bom estado?

Page 105: Prensas e Similares

MANUTENÇÃO PREVENTIVA – Pontos Relevantes

1. Ajuste dos freios frequente para minimizar o desgaste da embreagem. Ajuste correto do contrabalanço permite uso de várias ferramentas (de pesos diferentes) com o mínimo de desgaste dos rolamentos principais.

2. Manter as ferramentas bem ajustadas. Isto reduz a carga na prensa e o desgaste dos rolamentos.

3. Reportar todos os casos de ‘emperramentos’ da prensa. O acúmulo ou um evento mais sério pode causar a fatura do eixo excêntrico.

4. Manter histórico de eventos de manutenção. Quebras sucessivas e repetitivas podem ser detectadas. E uma vez detectadas pode-se tomar ações corretivas definitivas. Exemplo: um parafuso quebra frequentemente. Pode-se trocar o material do parafuso.

5. Manter e verificar o ajuste do alinhamento entre a mesa do martelo e a mesa da prensa.

6. Teste após reparos – em marcha. Lubrificação está alcançando todas as partes? Ajuste do freio-embreagem é necessário?

Page 106: Prensas e Similares

SEGURANÇA PÓS-MANUTENÇÃO

Todas as proteções para o ponto de operação e zonas de riscos foram recolocadas, ativadas e funcionando perfeitamente?

Exemplo: Cortina de Luz

• Estão alinhadas (emissor-receptor)?• Está com a configuração (programa) adequado para a operação?• Todos os led´s estão funcionando (teste com bastão padrão)?• Ao obstruir a cortina, a válvula abre e o martelo pára?• A distância de segurança está de acordo?

Se uma das perguntas acima for “não”, o que fazer? O que pode causar? Qual as possíveis causas? Como solucionar?Sugestão: elaborar check-list conforme necessidade (marca, modelo, aplicação e configuração do equipamento) e prover treinamento aos responsáveis. Tornar um procedimento padrão.

Outros exemplos: bimanual, emergência, pedal, grades, portas, chaves de seg.,

Page 107: Prensas e Similares

MANUTENÇÃO – COMANDO ELETRO-ELÉTRICO

MOTOR PRINCIPAL E COMPONENTES DE PARTIDA

• Manutenção normal (padrão) assegura o bom funcionamento

No programa de manutenção deve incluir:

Limpeza;Lubrificação apropriada;Verificação / adequação da temperatura de trabalho;Vibração mínima;Verificação das fixações.

Uma inspeção mensal é geralmente aceitável. Mas depende das condições do ambiente em que está a prensa, bem como as operações envolvidas.

Page 108: Prensas e Similares

MANUTENÇÃO – COMANDO ELETRO-ELÉTRICO

PROTEÇÃO CONTRA SOBRE-CARGA

• Proteção contra sobre-carga deve ser bem dimensionada.• Subdimensionamento pode causar paradas frequentes indesejadas.• Superdimensionamento pode sobreaquecer o motor principal e fazê-lo trabalhar além de sua capacidade nominal.

CAIXA DE CAMES - POSICIONAMENTO

Requer atenção especial. Deve-se checar pela sua integridade estrutural e desgaste geral.Cames com sistemas de escovas deve-se verificar o seu desgaste.Tensão das molas devem ser checadas e ajustadas.

Encoders? Sensores Indutivos? vs. Cames

Devem possuir chaves de comutação que quando atuada, o contato deve abrir.Especial atenção para prensas que utilizam sinais de posicionamento para o processo vs. segurança.

Page 109: Prensas e Similares

MANUTENÇÃO – COMANDO ELETRO-ELÉTRICO

VÁLVULAS DE ACIONAMENTO

• Solenóides com alimentação superior a 120 VAC causam desgastes excessivos ao magneto.• Plug e conectores do plug devem estar limpos e bem “alinhados”.• Manter bom contatos entre o plug e o conector. O contrário pode causar excesso de corrente.• Devem ser do tipo ´fluxo cruzado’• Exaustores e silenciadores devem ser limpos regularmente para não impedir/dificultar a saída do ar.

COMANDO

Relés/contatoras de comando atuam muito mais vezes que o de força. Daí merecem inspeções mais frequentes.Verificar estado dos contatos (sinais de desgaste, aquecimento, etc) e das molas.

Preferencialmente substituir as que provocar dúvidas quanto a sua integridade.

Page 110: Prensas e Similares

MANUTENÇÃO – COMANDO ELETRO-ELÉTRICO

CHAVES DE CONTROLE E BOTOEIRAS

• CHAVES COMUTADORAS, FIM-DE-CURSOS, PRESSOSTATOS E BOTOEIRAS devem ser inspecionadas regularmente:

Mau contato causados pelo desgaste;Verificar se há carbonização dos contatos;Molas dos contatos quanto a sua capacidade de pressão de modo a impedir aquecimento.

Page 111: Prensas e Similares

CHECK-LIST - MANUTENÇÃO/SEGURANÇA

CHECK-LIST DIÁRIO – ANTES DO INÍCIO DO TURNO

Eficiência da parada da prensa.O freio está com a sua capacidade de frenagem?Monitor de freio?

Proteção para o Ponto de OperaçãoBimanual / pedal está funcionando corretamente? Demais tipos de proteção foram recolocados, ativados e testados devidamente?

Todas as estações de operação em todas suas combinações estão ativadas corretamente?

Nível de ÓleoTodos os reservatórios estão acima do nível mínimo?

Proteções Físicas dos Volantes e outros PontosTodas as proteções foram recolocadas corretamente?

Page 112: Prensas e Similares

CHECK-LIST - MANUTENÇÃO/SEGURANÇA

CHECK-LIST DIÁRIO – ANTES DO INÍCIO DO TURNO

Avisos e Placas de AvisosAviso e placas de aviso (segurança, check-list, procedimentos) foram recolocadas e estão legíveis?

Linhas de LubrificaçãoAs linhas de lubrificação estão abastecidas e funcionando?

Regulagem da Pressão do ContrabalançoA pressão do contrabalanço está correto em relação ao peso da ferramenta conforme manual do fabricante da prensa?

Checagem geral dos equipamentos Auxiliares – idem

Page 113: Prensas e Similares

MANUTENÇÃO PREVENTIVA – CHECK-LIST

CADA EMPRESA DEVE DESENVOLVER UM CHECK-LIST DE MANUTENÇÃO E SEGURANÇA APROPRIADO PARA A

PRENSA ESPECÍFICA E OPERAÇÃO. DEVE TAMBÉM DESIGNAR PESSOAS RESPONSÁVEIS PARA A EXECUÇÃO

DO CHECK-LIST BEM COMO ASSEGURAR QUE SEJAM CUMPRIDOS.

CHECK-LIST DE INSPEÇÃO EM PRENSAS

Page 114: Prensas e Similares

MANUTENÇÃO PREVENTIVA – CHECK-LIST – GUIA (exemplo)

SET-UP – GUIA DE SEGURANÇA

• Antes de iniciar os trabalhos, proceda o Lockout/Tagout.

• Tenha certeza de que o volante está parado.

• Use o calço de segurança se houver riscos decorrente do movimento do martelo.

• Tenha certeza que todos os “clamps” estão bem fixados, e que ao restaurar a pressão ninguém esteja próximo à area.

• Se há equipamentos “tranfer” para trocas de ferramentas, proceda lockout nele também.

• Use equipamentos adequados para a troca/ajuste de acordo com o tipo e peso da ferramenta.

• Nunca use os dedos para localizar ou alinhar furos, pinos, etc.

Page 115: Prensas e Similares

MANUTENÇÃO PREVENTIVA – CHECK-LIST – GUIA (exemplo)

SET-UP – GUIA DE SEGURANÇA

• Não use ar comprimido para limpar ferramentas, slots T, mesas, etc

• Use plataformas ou escadas apropriadas, quando necessário.

• Use ferramentas adequadas para o trabalho.

• Recoloque e ajuste todas as proteções antes de operar a prensa.

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QUALIDADE DO TRABALHO

ERGONOMIA

RUÍDO

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QUALIDADE DO TRABALHO

ERGONOMIARiscos por Ergonomia

• Omissão de passos de procedimentos estabelecidos

• Trabalho muito rápido ou muito lento

• Agindo muito cedo ou muito tarde

• Realizando atividades fora de sequencia

• Baixa produtividade

• Absenteísmo

• Acidentes

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QUALIDADE DO TRABALHO

ERGONOMIAAlgumas Causas

• Movimentos repetitivos

• Controles projetados de forma inadequados

• Manuseio de peças

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QUALIDADE DO TRABALHO

ERGONOMIAAlgumas Soluções

• Elevar a máquina ou o trabalhador

• Reduzir o peso da carga controlando o tamanho dos containerse das peças por ciclo

• Reduzir a distância das mãos à máquina

• Eliminar a necessidade empurrar, puxar, etc usando outros meios

• Automação da alimentação das peças

• Manter todas peças próximas à área de trabalho

• Bom desenho do fluxo de material

• Minimizar movimento repetitivos

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QUALIDADE DO TRABALHO

RUÍDO EM PRENSAS

• Ruídos provocados pelo trabalho das prensas não é de fácil solução.

• Um programa de consevação auditiva deve ser mantida pela empresa.

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QUALIDADE DO TRABALHO

RUÍDO EM PRENSASELEMENTOS BÁSICOS

• Programa formal com objetivos a curto e longo prazo

• EPI – fornecimento de acordo com cada situação

• Programa audiométrico

• Monitoração do Nível de Ruído

• Controle de Engenharia

• Procedimentos de Compra

• Controles Administrativos

• Treinamentos

• Histórico

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QUALIDADE DO TRABALHO

RUÍDO EM PRENSASMEIOS DE REDUÇÃO NA FONTE

• Conjuntos bem precisos e balanceados

• Engrenagens helicoidais

• Engrenagens de fibra, nylon

• Sistemas imersos em óleo

• Superfícies de Teflon, nylon

• Esteiras não metálicas

• Motores silenciosos

• Almofadas pneumáticas/hidráulicas

• Proteções físicas com tratamento anti-ruído

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QUALIDADE DO TRABALHO

RUÍDO EM PRENSASMEIOS DE REDUÇÃO NO MEIO

• Enclausuramento da máquina, onde for possível. Geralmente para operações com alimentação contínua (e ferramentas progressivas).

• Absorvedores de ruído no ambiente de modo a minimizar a propagação do ruído.

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MELHORIAS REALIZADAS

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SEGURANÇA JÁ!ACIDENTE ZERO!