Preparação Prova Final

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  • 7/24/2019 Preparao Prova Final

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    ANA SANTIAGO

    SOFIA PAIXO

    9.OANOPORTUGUSP9

    PREPARAOPARA APROVA FINAL

    OFERTA

    AOALUNO

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    Leitura e escritaGneros jornalsticos ......................................................................................................................... 2

    Modo narrativo .................................................................................................................................. 3

    CONSULTA O TEU MANUAL

    Percursos da Unidade 1 Crnicas e contos (pgs. 24-69)

    Fichas informativas: Gneros jornalsticos / Modo narrativo (pgs. 70-73)Avaliao (pgs. 74-77)

    Modo dramtico:Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente ............................................................. 6

    CONSULTA O TEU MANUAL

    Contextualizao e percursos da Unidade 2 Texto dramtico (pgs. 80-139)

    Fichas informativas: Processos de cmico / Modo dramtico (pgs. 140-141)

    Avaliao (pgs. 142-143)

    Texto pico: Os Lusadas, de Lus de Cames ................................................................................... 9

    CONSULTA O TEU MANUAL

    Contextualizao e percursos da Unidade 3 Texto pico (pgs. 146-220)

    Avaliao (pgs. 221-223)Modo lrico ...................................................................................................................................... 12

    CONSULTA O TEU MANUAL

    Percursos da Unidade 4 Texto potico (pgs. 226-246)

    Ficha informativa Modo lrico (pgs. 247-248)

    Avaliao (pgs. 249-250)

    Gramtica revisesProcessos fonolgicos .................................................................................................................... 13

    Guia gramatical pgs. 258-259

    Processos morfolgicos de formao de palavras ......................................................................... 13

    Guia gramatical pg. 279

    Classes de palavras ......................................................................................................................... 14

    Guia gramatical pgs. 262-278

    Funes sintticas .......................................................................................................................... 17

    Guia gramatical pgs. 280-281

    Frase ativa e frase passiva .............................................................................................................. 18

    Guia gramatical pgs. 285-286

    Frase complexa ............................................................................................................................... 19

    Guia gramatical pg. 284

    Discurso direto e discurso indireto ........................................................................................... ...... 19

    Guia gramatical pg. 288

    Prova-modelo final ........................................................................................................................ 20

    Cenrios de resposta .................................................................................................................... 28

    Nota: Este caderno de Preparao para a prova final foi redigido conforme o Novo Acordo Ortogrfico.

    ndice

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    Leitura e escrita

    Gneros jornalsticos

    1.Associa os gneros jornalsticosapresentados sua finalidade principal.

    Gneros jornalsticos Finalidades

    a)crnica

    b)reportagem

    c)crtica

    d)entrevista

    e)notcia

    1.Informar

    2.Dar uma opinio

    1.1Identifica, em cada um dos casos, o gnero jornalsticoadequado situao apresentada.

    Gnero jornalstico

    a)O jornalista apresenta factos que no presenciou.

    b)O jornalista desloca-se ao local de um acontecimento para dar contado seu testemunho.

    c)O jornalista aborda livremente um assunto, apresentando-o de umponto de vista pessoal.

    d)O jornalista d a sua opinio sobre um espetculo a que assistiu, umlivro que leu, um CD que ouviu...

    2.L o excerto de uma crnica.

    Hoje, no momento em que escrevo, a minhairm Anabela faz anos. Mais logo, vamos jantar.Hei de chegar a horas, vestido com roupas maisou menos novas, passadas a ferro. Em dias comoeste, tem de haver alguma coisa especial, mesmoque seja apenas um detalhe, mesmo que seja

    apenas uma inteno, uma toalha de mesa ou umservio de loia. No sei qual ser o assunto deque iremos falar, mas sei qual ser o seu tom devoz enquanto estiver a abrir gavetas e a pr amesa. Sei qual ser a sua expresso espera dasalada. A minha irm Anabela vai querer esco-lher a msica, mas no vai saber muito bem qual

    a mais adequada, talvez algum dos discos brasi-leiros que recebeu num Natal dos anos noventa.Aquilo que sabe a maneira como quer que ojantar corra, como quer que as pessoas se sintam.A minha irm Anabela ficar contente se toda agente falar ao mesmo tempo: as vozes das

    minhas sobrinhas a cruzarem a mesa, a voz domeu filho a pedir qualquer coisa, eu a concordarcom o meu cunhado acerca, por exemplo, dotrnsito nas segundas-feiras de manh. A minhairm Anabela no pede muito.

    Jos Lus Peixoto, Viso, 13/09/2012

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    2.1Identifica trs caractersticas do excerto que permitem consider-lo uma crnica.

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    2.2Indica agora as caractersticas que o afastam de outro gnero jornalstico a notcia.

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Modo narrativo

    1.Completa cada afirmao sobre os elementos constitutivos da narrativacom as palavras em falta.

    Quando o final de um texto narrativo no permite desenvolvimentos, estamos perante uma narrativa

    a)____________________.

    Quando o final de um texto narrativo permite desenvolvimentos, estamos perante uma narrativa

    b)____________________.

    Quanto sua presena na ao, o narrador pode ser c)_________________ ou d)_______________.

    Quanto posio do narrador, e)____________________ aquele que se limita a narrar a histria sem dar

    a sua opinio e f)____________________aquele que faz comentrios e toma partidos ao longo do relato.

    As personagens podem ser caracterizadas de forma g)____________________ , quando as suas caracters-

    ticas so apresentadas pelo narrador, por outras personagens ou pela prpria personagem; ou de forma

    h)____________________ , quando as suas caractersticas so deduzidas a partir do discurso do narrador

    ou de outras personagens, ou a partir dos seus comportamentos.

    2.Identifica, em cada excerto do conto de Ea de Queirs O tesouro, o discurso predominante: narrao, des-

    crioou dilogo.

    Ea de Queirs, O Tesouro, Contos, Lisboa, Livros do Brasil, 2004

    Discurso predominante

    a)Os trs irmos de Medranhos, Rui, Guanes e Rostabal, eram ento, em todo o Reinodas Astrias, os fidalgos mais famintos e os mais remendados.

    b)() os irmos de Medranhos encontraram, por trs de uma moita de espinheiros,numa cova de rocha, um velho cofre de ferro.

    c)Na clareira, em frente moita que encobria o tesouro (e que os trs tinham desbas-tado a cutiladas) um fio de gua, brotando entre rochas, caa sobre uma vasta laje esca-vada, onde fazia como um tanque, claro e quieto, antes de se escoar para as relvasaltas.

    d) Ah! Rostabal, Rostabal! Se Guanes, passando aqui sozinho, tivesse achado esteouro, no dividia connosco, Rostabal!O outro rosnou surdamente e com furor, dando um puxo s barbas negras:

    No, mil raios! Guanes sfrego Quando o ano passado, se te lembras, ganhou oscem ducados ao espadeiro de Fresno, nem me quis emprestar trs para eu comprar umgibo novo!

    e)Rostabal caiu sobre o tanque, sem um gemido, com a face na gua, os longos cabelosflutuando na gua.

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    3.L atentamente os pargrafos iniciais de dois contos de diferentes autores, bem como as palavras e expres-

    ses apresentadas.

    Estvamos na vspera do grande dia fixado para a coroao e o jovem rei, sentado, esperava sozinhono seu belo aposento. Todos os cortesos cheios de reverncias e de cuidados, curvando-se perante ojovem rei, at ao cho, como prescrevia a exigente etiqueta da poca, tinham-se retirado da grande salado palcio. Iam receber as ltimas instrues do mestre de cerimnias, pois, entre eles, havia alguns quedemonstravam demasiado -vontade e isto, como se sabe, era um defeito bem grave em qualquer corte-so.

    Oscar Wilde, Os sonhos do jovem rei, Contos encantados, sem local, Rosto Editora, 2011

    floresta beleza tapetes persas marfim colorido sonho

    *

    Um dia nos bons velhos tempos quando eu tinha nove anos e o mundo estava repleto de todos os tiposde magnificncias imaginveis e a vida era ainda um sonho maravilhoso e misterioso, o meu primo Mou-rad, que era considerado maluco por toda a gente que o conhecia menos por mim, veio at minha casa squatro da manh e acordou-me batendo ao de leve na janela do meu quarto.

    William Saroyan, O vero do lindo cavalo branco, Contos humorsticos, sem local, Rosto Editora, 2011

    cavalo branco pobreza campo agricultor celeiro

    3.1Escolhe um dos excertos e escreve a continuao da narrativapor ele iniciada, integrando as palavras apre-

    sentadas.

    Escreve um texto com um mnimo de 180 e um mximo de 240 palavras.

    Comea por definir:

    o assunto da tua narrativa;

    o ambiente recriado;

    a sequncia dos acontecimentos (situao inicial, sucesso de acontecimentos, desfecho da histria);

    as personagens;

    o tempo e o espao.

    Mantm a coerncia com as informaes que j possuis, nomeadamente quanto participao do narrador

    na ao.

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    Escreve o teu texto, usando:

    expresses diversificadas para assinalares a passagem do tempo e para situares os acontecimentos no

    espao;

    sequncias narrativas, para relatares os acontecimentos;

    sequncias descritivas, em que caracterizes as personagens e os espaos;

    sequncias conversacionais, em que as personagens dialoguem entre si.

    Verifica se a histria est escrita de modo a interessar os leitores e se cumpriste as instrues.

    Rev o teu texto para verificares a ortografia, a pontuao, a estrutura das frases e dos pargrafos e a coerncia.

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

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    Modo dramtico:Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente

    1.A partir do que aprendeste sobre Gil Vicente, o seu tempo e a sua obra, completa o texto com as palavras apre-

    sentadas abaixo.

    dramaturgo cavaleiros Bem Inquisio moralizador 1517 barcas

    sociedade cais compilao dramtico autos festividades alegricas

    censurados filho D. Manuel Anjo Mal Inferno 1562

    OAuto da Barca do Inferno um texto a)________________, escrito por Gil Vicente em b)______________ .

    O c)_______________________foi responsvel por animar vrias d)___________________ nas cortes dos reis

    e)_______________e D. Joo III.

    Gil Vicente escreveu diversos f) _______________em que elaborou um retrato da g) _______________ da

    poca, utilizando um tom crtico, irnico e h)_______________. Aps a sua morte, o i)_______________ publi-

    cou uma j) _______________ das suas obras, em k) _______________. Alguns dos textos includos nesta obra

    no so fiis s produes originais, pois foram l)_______________pela m)_______________.

    No Auto da Barca do Inferno, as personagens chegam a um n) _______________ , onde se encontram duaso) _______________. Uma comandada pelo Diabo e leva para o p) _______________todos os que pecaram

    em vida, a outra dirigida por um q) _______________e destina-se apenas aos r) _______________que luta-

    ram por Jesus Cristo e a um pobre de esprito, que no errou por maldade.

    O Diabo e o Anjo so personagens s) ____________________________ , que representam, respetivamente,

    o t)_______________e ou)_______________.

    2.Identifica os processos de cmico utilizados nas passagens seguintes doAuto da Barca do Inferno.

    a) Joane Hou daquesta!

    Diabo Quem ?Joane Eu s.

    b) Joane Inferno? Eram!

    Hiu! Hiu! Barca do cornudo.

    Pero Vinagre, beiudo,

    rachador dAlverca, huh!

    Sapateiro da Candosa!

    Antrecosto do carrapato!

    c) Frade Tai-rai-rai-ra-r, ta-ri-ri-r;

    ta-rai-rai-rai-r; tai-ri-ri-r;

    t-t; ta-ri-rim-rim-r. Huha!

    Diabo Que isso, padre? Que vai l?

    Frade Deo gratias! Som corteso.

    Diabo Sabs tambm o tordio?

    Frade Porque no? Como ora sei!

    Diabo Pois, entrai! Eu tangerei e faremos um sero.

    Teatro de Gil Vicente, apresentao e Leitura de Antnio Jos Saraiva, Lisboa, Portuglia, s.d.

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    3.Tendo em conta o que aprendeste sobre oAuto da Barca do Inferno, completa a tabela seguinte com as infor-

    maes em falta, de acordo com o exemplo.

    PersonagemSmbolo(s)cnico(s)

    Significado do(s)smbolo(s)

    Percursocnico

    Grupo querepresenta

    Caracterizao

    Fidalgo Pajem, rabo (cauda

    do manto), cadeirade espaldas

    Smbolos de tirania,

    riqueza, luxo,ostentaoe falsidade

    Diabo

    AnjoDiabo

    Nobreza Tirano, vaidoso, altivo,

    infiel, exuberante

    Onzeneiro

    Parvo

    Sapateiro

    Frade

    Alcoviteira

    Judeu

    Corregedor

    Procurador

    Enforcado

    QuatroCavaleiros

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    4.Sintetiza agora os argumentos utilizados em cada cena, como no exemplo.

    Cenas Argumentos de defesa Argumentos de acusao Sentena

    Fidalgo

    Onzeneiro Afirma que a bolsa est vaziae quer voltar terra para irbuscar dinheiro paraa passagem.

    Satans sempre o ajudou;o bolso, mesmo vazio, ocupar onavio com o seu pecado a avareza.

    Inferno

    Parvo

    Sapateiro

    Frade

    Alcoviteira

    Judeu

    Corregedor

    Procurador

    Enforcado

    QuatroCavaleiros

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    Texto pico: Os Lusadas, de Lus de Cames

    1.Relembra as informaes sobre a vida de Lus de Cames e o contexto histrico-cultural da poca em que viveu.

    Assinala as afirmaes como verdadeiras (V) ou falsas (F).

    V F

    a)Humanismo, Classicismo e Renascimento so trs conceitos unidos, entre outros aspetos, pelo culto

    da Antiguidade.

    b)O Renascimento em Portugal no possui uma identidade prpria, acompanhando sim as tendncias

    europeias.

    c)O Renascimento indissocivel do aparecimento de um esprito crtico muito apurado e da crena nas

    capacidades do Homem.

    d)O desejo de realizar uma epopeia portuguesa anterior aos Descobrimentos.

    e)De entre as epopeias greco-latinas, a que mais profundamente influenciou Cames foi a Odisseia, de

    Homero.

    f)Sabe-se que Lus de Cames nasceu em 1524.g)A passagem de Cames por Coimbra, onde ter realizado os seus estudos, atestada por documentos

    diversos.

    h)A ao central de Os Lusadas maioritariamente histrica.

    i)A ao central de Os Lusadas a viagem martima de Vasco da Gama.

    j)Os deuses da Antiguidade em Os Lusadasmanifestam-se por vezes sob a forma de fenmenos meteo-

    rolgicos.

    k)A unio simblica entre deuses e homens acontece logo no Canto I de Os Lusadas.

    1.1Transforma as afirmaes falsas em afirmaes verdadeiras.____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    2.Completa o texto sobre a epopeiacom as palavras ou expresses abaixo apresentadas.

    unidade in medias res heroicos

    Homero Eneida elevado

    maravilhoso grego verso

    A epopeia uma narrativa escrita em a)_________________ em que so narrados feitos b)_________________

    num estilo c)_________________. Tal como foi definida pelo filsofo d)_______________ Aristteles, deve pos-

    suir e)_________________de ao, interveno do f)_________________(interveno dos deuses) e o incio

    da narrao d-se g)_________________ (a meio da ao).

    Os primeiros exemplos do gnero pico so: Iladae Odisseia, do escritor grego, h)_________________(sc. XI a

    VII a.C ?), e i)_________________ , do escritor romano Virglio (sc. I a.C.).

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    3.Completa um texto expositivo sobre a estrutura externa de Os Lusadas, com as informaes que j possuis.

    Quanto sua estrutura externa, a obra divide-se em dez a) _________________,apresentando um nmero

    varivel de b) ___________________________ por canto, num total de 1102. As c) ___________________

    so d) _________________________ , pois possuem e) _______________________versos. Os versos apre-

    sentam f)___________________slabas g)_____________________ , logo so h)_____________________.

    A rima i)_________________nos seis primeiros versos ej)_________________nos dois ltimos, de acordo

    com o esquema seguinte: k)___________________.

    4.Completa um texto expositivo sobre a estrutura interna de Os Lusadas,com as informaes que j possuis.

    Quanto estrutura interna, a obra estrutura-se em quatro partes, a saber:

    a a) _________________ , em que o poeta apresenta o b)_________________(divulgao e glorificao

    dos feitos heroicos do povo portugus) e o c)___________________(o povo portugus) do seu canto;

    a d)_________________ , em que o poeta pede e)_________________ s Tgides, ninfas do Tejo;

    a Dedicatria, em que o poeta dedica o seu canto ao rei f)___________________;

    a g) _________________ , que se inicia h) _________________ (a meio da ao) e engloba vrios planosnarrativos: o plano central da i) __________________________ ; o plano j)_________________ , paralelo

    ao plano central, que conta com a interveno dos k)_________________ do Olimpo; o plano encaixado da

    Histria de Portugal, contada por l) _________________ ao rei de Melinde; o plano das intervenes do

    poeta.

    5.Rel atentamente as estncias 36 e 37 do Canto I de Os Lusadas.

    36

    Mas Marte, que da Deusa sustentavaEntre todos as partes em porfia,

    Ou porque o amor antigo o obrigava,Ou porque a gente forte o merecia,De entre os Deuses em p se levantava(Merencrio no gesto parecia),O forte escudo, ao colo pendurado,Deitando para trs, medonho e irado;

    37

    A viseira do elmo de diamanteAlevantando um pouco, mui seguro,

    Por dar seu parecer se ps dianteDe Jpiter, armado, forte e duro;E, dando uma pancada penetrante,Co conto do basto, no slio puro,O Cu tremeu, e Apolo, de torvado,Um pouco a luz perdeu, como enfiado.

    Lus de Cames, Os Lusadas, introd. Antnio Jos Saraiva,

    Porto, Figueirinhas, 1999

    5.1Identifica as partes em porfia referidas na estncia 36._________________________________________________________________________________________

    5.2Explica, por palavras tuas, as duas razes que, segundo o narrador, podem levar Marte a apoiar Vnus e os

    portugueses.

    ____________________________________________________________________________________________

    5.3Transcreve os versos que mostram o poder que Marte exerce sobre foras da natureza e identifica o recurso

    expressivo a utilizado.

    ____________________________________________________________________________________________

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    6.Identifica o canto e o episdio a que pertence cada um dos excertos de Os Lusadas, associando os elementos

    apresentados nas trs colunas.

    Excerto Canto Episdio

    a)Traziam-na os horrficos algozesAnte o Rei, j movido a piedade;

    Mas o povo, com falsas e ferozesRazes, morte crua o persuade.

    I Determinao de Vnus

    b)Em to longo caminho e duvidosoPor perdidos as gentes nos julgavam,

    As mulheres cum choro piadoso,

    Os homens com suspiros que arrancavam.

    III Leonardo e a Ninfa na Ilha dos Amores

    c)Podeis-vos embarcar, que tendes ventoE mar tranquilo, pera a ptria amada.

    Assi lhe disse; e logo movimento

    Fazem da Ilha alegre e namorada.

    IV

    Despedida de Ttis e regresso a Portugal

    d)O padre Baco ali no consentia

    No que Jpiter disse, conhecendoQue esquecero seus feitos no Oriente

    Se l passar a Lusitana gente.

    V Tempestade martima

    e)Isto bem resolvido, determinaDe ter-lhe aparelhada, l no meio

    Das guas, alga insula divina,

    Ornada de esmaltado e verde arreio

    VI Trabalhos de Cupido

    f)Sabe que quantas naus esta viagemQue tu fazes, fizerem, de atrevidas,

    Inimiga tero esta paragem,

    Com ventos e tormentas desmedidas.

    IX Despedidas em Belm

    g)Todas de correr cansam, Ninfa pura,Rendendo-se vontade do inimigo,

    Tu s de mi s foges na espessura?

    Quem te disse que eu era o que te sigo?

    IX Adamastor

    h)Seus ministros ajunta, por que leveExrcitos conformes peleja

    Que espera ter coa mal regida gente

    Que lhe no for agora obediente.

    IX Conslio dos deuses

    i)O cu fere com gritos nisto a gente,Cum sbito temor e desacordo;

    Que, no romper da vela, a nau pendente

    Toma gro suma de gua pelo bordo.

    X Ins de Castro

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    Modo lrico

    1.De entre as palavras propostas, seleciona aquela que est em falta no final de cada verso do poema, tendo em

    conta que todos eles so decasslabos.

    O dia em que eu nasci moura e a)________, desaparea perea adormea

    que o queira jamais o tempo b)__________ acabar terminar darno torne mais ao mundo, e, se c)________, resultar tornar funcionar

    eclipse nesse passo o sol d)______________. padea esmorea sofra

    A luz lhe falte, o sol se lhe e)____________, escurea desaparea desintegre

    mostre o mundo sinais de se f)___________, revoltar acabar descontrolar

    nasam-lhes monstros, sangue chova o g)___, ar oceano ribeiro

    a me ao prprio filho no h)____________. reconhea veja conhea

    As pessoas pasmadas de i)______________, insatisfeitas espanto ignorantes

    as lgrimas no rosto, a corj)____________, perdida iluminada apagada

    cuidem que o mundo j se k)____________. viu destruiu sentiu

    gente temerosa, no te l)_____________, impressiones emociones espantes

    que este dia deitou ao mundo a m)_________ criana vida pessoa

    mais desgraada que jamais se n)_________! observou encontrou viu

    Lus de Cames,A lrica de Lus de Cames, org. Maria Vitalina Leal de Matos, Comunicao, 1988

    1.1Depois de reconstitures os versos do poema, faz a escanso do primeiro terceto.

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    2.Procede agora anlise formal do poema no que diz respeito estrutura estrfica e rimtica.

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    3.Explica por palavras tuas a imagem que o sujeito potico faz de si prprio.____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    3.1D exemplos de palavras ou expresses que, ao longo do poema, acentuem essa imagem.

    ____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

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    Gramtica Revises

    Processos fonolgicos

    1. Observa os destaques nas palavras abaixo apresentadas e associa-os a um processo fonolgico, fazendo cor-

    responder cada alnea a um nmero.

    a)ante > antes 1.Prtese (insero)

    b)mare> mar 2.Epntese (insero)

    c)quattuor> quatro 3.Paragoge (insero)

    d)mata > matagal 4.Afrese (supresso)

    e)umerus > umbro > ombro 5.Sncope (supresso)

    f)morum > amora 6.Apcope (supresso)

    g)acumen > gume 7.Assimilao (alterao)

    h)rotundu > rodondo > redondo 8.Dissimilao (alterao)

    i)calidu > caldo 9.Reduo voclica (alterao)

    j)septe > sette > sete 10.Mettese (alterao)

    Processos morfolgicos de formao de palavras

    1. Associa cada palavra ao seu processo de formao, fazendo corresponder cada alnea a um nmero.

    a)paleontgrafo 1.Derivao por prefixaob)esbracejar

    c)madreprola2.Derivao por sufixao.

    d)desumanidade

    e)bocejo3.Derivao por prefixao e derivao por sufixao

    f)catavento

    g)bochechar4.Derivao por parassntese

    h)berro

    i)floricultura

    5.Derivao no-afixalj)revirar

    k)embrutecer6.Composio a partir de duas palavras

    l)geologia

    m)inconsistentemente7.Composio a partir de um radical e uma palavra

    n)arquiduque

    o)despovoamento8.Composio a partir de dois radicais

    p)casamento

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    Classes de palavras1. Seleciona a alnea que completa corretamente cada afirmao.

    1.1A sequncia de classes de palavras que inclui apenas duas classes abertas a sequncia

    a)nome, preposio, advrbio, conjuno, adjetivo.

    b)determinante, pronome, quantificador, verbo, preposio.

    c)verbo, adjetivo, preposio, nome, advrbio, determinante.d)determinante, pronome, quantificador, interjeio, advrbio.

    1.2Na frase Conheo bem a flora do Alentejo encontramos

    a)dois nomes coletivos.

    b)dois nomes comuns.

    c)um nome coletivo e um nome prprio.

    d)apenas um nome, que um nome prprio.

    1.3Na formao do plural do nome raposa-do-rtico

    a)s o primeiro elemento vai para o plural.b)todos os elementos vo para o plural.

    c)todos os elementos ficam no singular, porque invarivel.

    d)s o ltimo elemento vai para o plural.

    1.4A forma correta do adjetivo azul-claro para qualificar o nome camisolas

    a)azuis-claros.

    b)azul-claras.

    c)azul-claros.

    d)azul-clara.

    1.5Na frase Ningum foi a vora comigo!, a palavra a

    a)um determinante artigo definido.

    b)um pronome pessoal.

    c)um determinante demonstrativo.

    d)uma preposio.

    1.6Na frase A vela rasgou-se, porm, foi possvel velejar no rio esto presentes

    a)um advrbio com valor de modo e uma conjuno coordenativa.

    b)um verbo defetivo impessoal e um advrbio com valor de tempo.

    c)um advrbio conectivo e uma forma verbal no finita.

    d)um advrbio com valor de excluso e um adjetivo numeral.

    1.7A frase que contm um advrbio conectivo

    a)Avanavam curiosamente.

    b)Agora, ningum avana.

    c)Estavam curiosos, mas no avanavam.

    d)A curiosidade aumentava, consequentemente avanaram.

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    1.8Na frase O tempo estava ameno, mas no dia anterior tinha feito muito frio encontramos

    a)um verbo intransitivo e um verbo transitivo indireto.

    b)um verbo copulativo, um verbo auxiliar e um verbo transitivo direto.

    c)um verbo copulativo e um verbo intransitivo.

    d)dois verbos transitivos diretos.

    1.9Na frase Todos temos velejado no rio. o verbo est conjugado no

    a)pretrito perfeito composto do indicativo.

    b)pretrito mais-que-perfeito composto do indicativo.

    c)futuro composto do indicativo.

    d)pretrito perfeito composto do conjuntivo.

    1.10A frase que contm um verbo defetivo unipessoal

    a)A turma assistir prova de hipismo.

    b)H prova de hipismo no sbado.

    c)Durante a prova, nenhum cavalo relinchou.

    d)Temos prova de hipismo no sbado.

    1.11Na frase Esto aqui cofres cujas chaves, que so muito pequenas, devem estar juntas. encontramos

    a)dois pronomes relativos.

    b)um determinante e um pronome, ambos relativos.

    c)um determinante possessivo.

    d)um pronome demonstrativo e uma conjuno subordinativa causal.

    1.12A frase em que a palavra que uma conjuno subordinativa consecutiva :

    a)Falas tanto que te cansas!

    b)Cala-te, que j no te podemos ouvir!

    c)Falas mais do que trabalhas!

    d)Peo-te que no fales tanto

    1.13A frase que contm uma locuo conjuncional subordinativa concessiva :

    a)Ainda que no chova, fico por aqui

    b)Desde que no chova, continuo a andar.

    c)A razo por que no avano ter comeado a chover.

    d)Logo que pare de chover, continuo a andar.

    1.14A frase que contm um adjetivo numeral :

    a)Tens algum dia livre?

    b)Um dia, decidimos caminhar na montanha.

    c)Este o terceiro dia de caminhada na montanha.

    d)Preferes este dia para fazer a caminhada ou outro?

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    2. Completa com as formas simplesem falta de cada um dos verbos irregularesindicados.

    2.1. Verbo dar

    a)Presente do indicativo: dou, ______________________________________________

    b)Pretrito perfeito do indicativo: dei, ________________________________________

    c)Pretrito mais-que-perfeito do indicativo: dera, _______________________________

    d)Presente do conjuntivo: d, ______________________________________________e)Pretrito imperfeito do conjuntivo: desse, ___________________________________

    f)Futuro do conjuntivo: der, _______________________________________________

    g)Particpio: ________.

    2.2. Verbo ir

    a)Presente do indicativo: vou, _____________________________________________.

    b)Pretrito perfeito do indicativo: fui, ______________________________________.

    c)Pretrito imperfeito do indicativo: ia, _______________________________________.

    d)Pretrito mais-que-perfeito do indicativo: fora, _____________________________.

    e)Futuro do indicativo: irei, _____________________________________________.f)Presente do conjuntivo: v, _____________________________________________.

    g)Pretrito imperfeito do conjuntivo: fosse, ___________________________________.

    h)Futuro do conjuntivo: for, _______________________________________________.

    k) Particpio:________.

    2.3. Verbo ver (conjuga-se como antever, prever, rever )

    a)Presente do indicativo: vejo, _____________________________________________.

    b)Pretrito perfeito do indicativo: vi, ______________________________________.

    c)Pretrito imperfeito do indicativo: via, ______________________________________.

    d)Pretrito mais-que-perfeito do indicativo: vira, _____________________________.e)Futuro do indicativo: verei, _____________________________________________.

    f)Presente do conjuntivo: veja, _____________________________________________.

    g)Pretrito imperfeito do conjuntivo: visse, ___________________________________.

    h)Futuro do conjuntivo: vir, _______________________________________________.

    i) Condicional: veria, _____________________________________________________.

    j)Particpio: ________.

    2.4. Verbo vir (conjuga-se como convir, intervir )

    a)Presente do indicativo: venho, ____________________________________________.

    b)Pretrito perfeito do indicativo: vim, ______________________________________.c)Pretrito imperfeito do indicativo: vinha, ____________________________________.

    d)Pretrito mais-que-perfeito do indicativo: viera, _____________________________.

    e)Futuro do indicativo: virei, _____________________________________________.

    f)Presente do conjuntivo: venha, ____________________________________________.

    g)Pretrito imperfeito do conjuntivo: viesse, ___________________________________.

    h)Futuro do conjuntivo: vier, ______________________________________________.

    i) Condicional: viria, _____________________________________________________.

    j)Particpio: ________.

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    Funes sintticas

    1. Seleciona a alnea que completa corretamente cada afirmao.

    1.1A nica frase que apresenta inverso na ordem direta dos constituintes :

    a)Esvoaavam rente aos montes, as perdizes e as galinholas.

    b)Havia perdizes e galinholas a esvoaar rente aos montes.c)Perdizes e galinholas esvoaavam rente aos montes.

    d)Os montes eram o abrigo de perdizes e galinholas.

    1.2A nica frase que apresenta sujeito subentendido :

    a)A chuva e o vento dominavam a paisagem.

    b)Falava-se da chuva e do vento.

    c)Dominavam a paisagem a chuva e o vento.

    d)Falou-te do tempo?

    1.3A nica frase que apresenta um predicado constitudo pelo verbo e por um modificador :

    a)Os atletas subiram ao pdio.

    b)Correram cerca de vinte atletas.

    c)Atriburam certificados a todos os atletas finalistas.

    d)Sorriam de felicidade, os trs medalhados.

    1.4A nica frase que apresenta um predicativo do sujeito :

    a)A voz, grave e cavernosa, assustou-nos a todos.

    b)A voz grave e cavernosa parecia a de um monstro.c)Tinha uma voz grave e cavernosa.

    d)Falou-nos com voz grave e cavernosa.

    1.5Na frase O desenvolvimento econmico da cidade foi impulsionado pelo mar est presente um

    a)complemento direto.

    b)complemento agente da passiva.

    c)complemento oblquo.

    d)predicativo do sujeito.

    2.Identifica a funo sinttica do constituinte assinalado em cada frase.

    a)Os Lusadas, epopeia do renascimento portugus, so a obra mais conhecida de Cames.1 2

    1 _______________________________ 2 __________________________________

    b)Nascera Lus Vaz de Cames.1 2

    1 _______________________________ 2 __________________________________

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    18

    c)O poeta que nascera nesse ano era Lus Vaz de Cames.1 2

    1 _______________________________ 2 __________________________________

    d)Pedro, essa edio d Os Lusadasser-te- enviada, ainda hoje, por algum de c.1 2 3 4 5

    1 _______________________________ 4 __________________________________2 _______________________________ 5 __________________________________

    3 _______________________________

    e)Depositaram na Torre do Tombo importantes documentos da poca, para anlise futura.1 2 3

    1 _______________________________ 3 __________________________________

    2 ______________________________

    f)Havia mais algum documento sobre Cames ali?1 2

    1 _______________________________ 2 __________________________________

    g)Na poca, responderam-nos que no havia mais nenhum.1 2 3

    1 ______________________________ 3 __________________________________

    2 ______________________________

    Frase ativa e frase passiva1. Transforma as seguintes frases ativas em frases passivas.

    a)Se Vasco da Gama no concretizasse o objetivo de chegar ndia__________________________________________________________________________________________

    b)Os portugueses teriam enfrentado o gigante Adamastor.__________________________________________________________________________________________

    c)Quem alcanar a ndia?__________________________________________________________________________________________

    d)Talvez eu tenha interpretado mal esses episdios__________________________________________________________________________________________

    e)Os marinheiros tinham visto fenmenos naturais espantosos.__________________________________________________________________________________________

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    Frase complexa

    1. Classifica as oraes assinaladas em cada frase.

    a)A Alcoviteira segue para o Inferno, mas os Cavaleiros vo para o Paraso, porque tiveram condutas dife-rentes em vida. 1 2

    1 ______________________________ 2 __________________________________

    b)Quando chega ao cais, Joane, que uma personagem bastante cmica, insulta o Diabo, pois reconhece-o1 2 3

    como representante do mal.

    1 _______________________________ 3 __________________________________

    2 ______________________________

    c)Embora tendo pecado em vida, a personagem que representa o Clero recusar-se-ia a entrar na barca do Diabo,1 2

    caso pudesse evitar o cumprimento da sua sentena.3

    1 _______________________________ 3 _________________________________

    2 ______________________________

    d)O Diabo sabia to bem que aquelas almas entrariam na sua barca, que at se divertia com elas.1 2

    1 _______________________________ 2 __________________________________e)Quem chega ao cais entra inevitavelmente na barca do Diabo, ou poder seguir para o Paraso?

    1 2

    1 _______________________________ 2 __________________________________

    f)Para criticar os estratos sociais mais elevados, Gil Vicente gozaria de bastante prestgio junto do rei.1 2

    1 _______________________________ 2 __________________________________

    Discurso direto e discurso indireto

    1.Reescreve o texto seguinte no discurso indireto.

    Ator vestido de branco:Caros espetadores, daremos incio ao espetculo dentro de breves minutos. Por favor,

    desliguem os telemveis. Lembramos que no permitido filmar ou fotografar o espetculo. Esperamos que este

    espetculo seja do vosso agrado e que regressem brevemente aqui, a esta maravilhosa sala de espetculos, que

    nos foi gentilmente cedida pela Cmara Municipal de Sintra. Lembramos ainda que o espetculo de amanh ter

    incio s 21 horas. Senhores espetadores, Bom espetculo!

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    Prova-modelo final

    Grupo I

    Parte A

    L o texto seguinte.

    Francs de 15 anos ajuda pai numa investigao e publica naNature

    Neil Ibata diz ter tido sorte de principiante.Mas o francs de 15 anos deu uma ajuda deter-minante equipa do seu pai, Rodrigo Ibata,numa descoberta do Observatrio Astronmicoda Universidade de Estrasburgo, em Frana. Afi-nal, as galxias ans na vizinhana de Andrme-

    da a grande galxia que est mais perto danossa casa, a Via Lctea giram em torno dela.O estudo foi publicado na Nature, uma das maisprestigiadas revistas de cincia, e Neil Ibata estentre os 16 autores que assinam o artigo.

    A descoberta o resultado de quatro anos deobservao das estrelas destas galxias ans.Entre 2008 e 2011, uma equipa internacionalcom a ajuda dos telescpios Canad-Frana-Havai e do telescpio Keck, dos Estados Unidos,mediu o brilho e a posio de milhes de estrelas

    que compem as 27 galxias ans agora identifi-cadas.Depois, Rodrigo Ibata pediu ao seu filho para

    visualizar os dados na linguagem de programaoPython Neil Ibata tinha aprendido previamentea linguagem na Universidade de Estrasburgo.Quando fez a visualizao destes dados, o filhoreparou que as pequenas galxias pareciam rodarem torno de Andrmeda.

    Mas foi o pai que compreendeu o significadodos resultados. As galxias esto reunidas numdisco muito plano de mais de um milho de anos--luz de dimetro que gira lentamente ao redor desi mesmo, explicou na Nature. Durante osltimos anos, os astrnomos pensavam que as

    galxias ao redor das grandes estruturas comoAndrmeda ou a Via Lctea no estavam reparti-das de uma forma aleatria, diz Rodrigo Ibata.

    O astrofsico intua o mesmo, j que, se asgalxias estivessem em posies aleatrias, issoporia em causa as teorias vigentes sobre a mat-ria negra e a formao das galxias. O estudoconfirmou de facto a intuio de Rodrigo Ibata.

    Neil, que estuda no Liceu Internacional dePontonniers, em Estrasburgo, explicou ao jornalfrancs Le Figaro que no incio no percebeu

    bem as implicaes do que descobriu. Sdepois de o pai e de os colegas lhe explicarem que compreendeu o seu significado. O adoles-cente diz que o que aconteceu foi sorte de prin-cipiante. E em relao aos eptetos gnio enovo Einstein que j chamam a Neil, o jovemresponde com humor: No creio que vo ouvirfalar sobre mim nos prximos 10 ou 20 anos.

    www.publico.pt (consultado a 4/2/2013)

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    40

    45

    50

    35

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    Responde aos itens que se seguem de acordo com as orientaes que te so dadas.

    1.Associa cada afirmao da colunaAa um ou a doispargrafos do texto apresentados na colunaB,de modo a reconstitures a sequncia pela qual as ideias so apresentadas notexto.

    Coluna A Coluna B

    (a)Contribuio de Neil Ibata para o processo de investigao.

    (b)Envolvimento de Rodrigo Ibata no processo de investigao.

    (c)Pormenores sobre o perodo de investigao.

    (d)Sntese dos acontecimentos que conduziram ao resultado da investigao referidano ttulo.

    (1)Primeiro pargrafo.

    (2)Segundo pargrafo.

    (3)Terceiro pargrafo.

    (4)Quarto pargrafo.

    (5)Quinto pargrafo.

    (6)Sexto pargrafo.

    2.Seleciona, para responderes a cada item (2.1 a 2.5), a nica opo que permite obter uma afirmao adequadaao sentido do texto.

    2.1A expresso sorte de principiante usada no incio e no final do texto, em relao a Neil Ibata,

    (A)valoriza a sua descoberta.

    (B)refora a sua incompetncia.

    (C)acentua a sua inexperincia.

    (D)desvirtua sua a contribuio.

    2.2Durante a investigao, Neil usou os seus conhecimentos na rea da

    (A)anlise de resultados.

    (B)informtica.

    (C)astrofsica.

    (D)observao telescpica.

    2.3No artigo publicado na revista Nature, defende-se que o movimento das galxias

    (A)imprevisvel.

    (B)aleatrio.

    (C)determinado.(D)elptico.

    2.4Rodrigo Ibata refere as concluses de outros astrnomos (linhas 31-35) para

    (A)contrari-las.

    (B)desvaloriz-las.

    (C)explic-las.

    (D)valid-las.

    (6 pontos)

    (2 pontos)

    (2 pontos)

    (2 pontos)

    (2 pontos)

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    22

    2.5As aspas utilizadas na palavra gnio e na expresso novo Einstein

    (A)marcam uma citao.

    (B)assinalam um dilogo.

    (C)destacam o significado das palavras.

    (D)realam o uso de neologismos.

    3.Seleciona a opo que corresponde nica afirmao falsa, de acordo com o sentido do texto.(A)que (linha 7) refere-se a a grande galxia.

    (B)que (linha 11) refere-se a os 16 autores.

    (C)que (linha 18) refere-se a o brilho e a posio de milhes de estrelas.

    (D)que (linha 54) refere-se a os eptetos de gnio e de novo Einstein.

    Parte B

    L agora o excerto de uma obra do escritor portugus Verglio Ferreira.

    Ns estvamos sentados na varanda da casa, voltada a oriente. Tomvamos o fresco, o dia foraabrasador. Detrs da serra a lua ia em breve aparecer e ns espervamo-la quase em silncio. S meupai me repetia a histria dos astros, que eu guardava na memria: Antares, Altair, Deneb, gigantesvermelhas, rbitas no grande vazio dos espaos. A lua veio enfim. Eu sentara-me no cho, mas apete-cera-me deitar-me ao comprido para ver melhor as estrelas. E minha me mandou-me ao quarto pro-curar a manta e a almofada dos nossos sonos no campo. A porta estava aberta, a lua entrava por umadas janelas. Procurei a manta e a almofada numa cadeira, no canto onde minha me as arrumava.Subitamente, porm, quando ia a erguer-me, eu vi que estava algum mais no quarto. Dei um berro,larguei tudo, estatelei-me no corredor. Aos meus gritos acudiu minha me, meu pai, meus irmos, ascriadas, a tia Dulce. E ali, face de todos, declarei:

    Est um ladro no meu quarto.A minha me arrebatou o candeeiro a uma criada e fomos todos atrs dela. Mas, iluminado o

    quarto, examinados os recantos, o ladro no apareceu. Oh, a imaginao desta criana! exclamou minha me.Sermo sobre a minha imaginao. Meu pai aproveitou a oportunidade para atacar o malefcio

    das historietas que nos contava a velha tia Dulce. Alis, quem mais as escutava era precisamente eu,

    no tanto ento, durante a minha infncia, como mais tarde, quando vinha a frias e desentulhava dosto, das lojas, dos cantos das arrumaes, velhos vestgios de outrora jornais, fotografias, algumasbem recentes, pois j eu figurava nelas, mas que para mim tinham j a distncia ilimitada do passado.

    Subitamente, meu pai teve uma ideia: Onde que viste o ladro? Ali. Pe-te l onde estavas. Olha agora em frente.

    (2 pontos)

    (2 pontos)

    5

    10

    15

    20

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    Olhei. Quem estava diante de mim era eu prprio, refletido no grande espelho do guarda-fatos.Meu pai ps-me a mo na cabea com a sua proteo. Minha me voltou a lamentar a minha fantasia.E o meu irmo Evaristo fez rir toda a gente, porque se ps diante do espelho a fingir medo:

    Um ladro! Olha um ladro!Regressmos varanda, tia Dulce regressou grande sala batida do luar e a cujas janelas reza-

    va as suas contas. A lua vogava agora em pleno cu. No grande silncio, os ralos e os grilos frisavama noite de gritos. No ar pairavam ainda as crepitaes do calor, com uma memria de cigarras estalan-do luz do sol... Eu, porm, relembrava o meu susto sbita presena de algum que agora sabia sereu. hora de deitar meu pai ordenou-me:

    Tu vais-te deitar sozinho. Tu s um homem.Desde sempre, dormamos cada irmo em seu quarto. Cumpri o dever de ser homem e deitei-

    me sozinho, tendo o cuidado de no olhar para o guarda-fatos. Mas no outro dia, assim que me levan-tei, coloquei-me no stio donde me vira ao espelho e olhei. Diante de mim estava uma pessoaque mefitava com uma inteira individualidade que vivesse em mim e eu ignorava. Aproximei-me, fascinado,olhei de perto. E vi, vi os olhos, a face desse algum que me habitava, que me erae eu jamais imagi-

    nara.

    Verglio Ferreira,Apario, Bertrand, 1995

    Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem.

    4.Identifica o narrador e classifica-o tendo em conta a sua participao na ao, fundamentando

    a tua resposta com elementos textuais.

    5.No excerto, o narrador relata um acontecimento habitual e um episdio inesperado. Identifica

    cada um desses acontecimentos e sintetiza-os.

    5.1Transcreve o advrbio que refora o carter inesperado do episdio narrado.

    6.Compara as reaes do pai, da me e do irmo do narrador em relao ao que acabou de acontecer.

    7.Explicita o sentido das palavras do pai Tu vais-te deitar sozinho. Tu s um homem. (linha 33),

    referindo o motivo por que as pronuncia.

    8.Explica a descoberta feita pelo narrador a partir da experincia narrada.

    9.Rel o texto entre as linhas 28 (Regressmos varanda) e 31 ( luz do sol).

    Identifica e transcreve doisrecursos expressivos a utilizados.

    (3 pontos)

    (2 pontos)

    (4 pontos)

    (4 pontos)

    (4 pontos)

    (4 pontos)

    (1 ponto)

    25

    30

    35

  • 7/24/2019 Preparao Prova Final

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    Parte C

    L os excertos doAuto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, e de Os Lusadas, de Lus de Cames.Responde, de forma completa e bem estruturada, apenas a um dos itens, 10.1 ou 10.2. Em casode necessidade, consulta o vocabulrio apresentado.

    Excerto doAuto da Barca do Inferno

    Corregedor Hou da barca!Diabo Que quereis?Corregedor Est aqui o senhor juiz.Diabo Oh amador de perdiz1,

    gentil crrega trazeis!Corregedor No meu ar conhecereis

    que nom ela do meu geito.Diabo Como vai l o direito?Corregedor Nestes feitos o vereis.

    Diabo Ora, pois, entrai. Veremosque diz i nesse papel

    Corregedor E onde vai o batel?Diabo No Inferno vos poeremos.Corregedor Como? terra dos demos

    h-de ir um corregedor?Diabo Santo descorregedor,

    embarcai, e remaremos!

    Teatro de Gil Vicente apresentao e Leitura de Antnio Jos Saraiva,Lisboa, Portuglia, s.d.

    10.1Escreve um texto expositivo, com um mnimo de 70 e um mximo de 120 palavras, no qual apresentes as

    linhas fundamentais de leitura do excerto doAuto da Barca do Inferno.

    O teu texto deve incluir uma introduo, um desenvolvimento e uma concluso.

    Organiza a informao da forma que considerares mais pertinente, tratando os tpicos seguidamente

    apresentados. Se no mencionares ou se no tratares corretamente os dois primeiros tpicos, a tua res-

    posta ser classificada com zero pontos.

    Identificao do espao onde as personagens se encontram.

    Referncia ao destino do batel.

    Explicitao da inteno do Diabo ao dirigir-se ao Corregedor como amador de perdiz (verso 4) e

    Santo descorregedor (verso 16).

    Explicao da crrega referida no verso 5 e do seu valor simblico.

    Referncia razo pela qual o Corregedor considera que aquela barca no o conduz ao seu destino.

    Explicao, com base no teu conhecimento da obra, da inteno de crtica social feita atravs do Corre-

    gedor.

    (10 pontos)

    5

    10

    15

    1Perdiz: representa o suborno.

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    Excerto de Os Lusadas

    39

    No acabava, quando a figuraSe nos mostra no ar, robusta e vlida,

    De disforme e grandssima estatura;O rosto carregado, a barba esqulida1,Os olhos encovados, e a posturaMedonha e m, e a cor terrena e plida;Cheios de terra e crespos os cabelos,A boca negra, os dentes amarelos.

    40

    To grande era de membros que bem possoCertificar-te que este era o segundoDe Rodes estranhssimo Colosso2,

    Que um dos sete milagres foi do mundo.Cum tom de voz nos fala, horrendo e grosso,Que pareceu sair do mar profundo.Arrepiam-se as carnes e o cabelo,A mi e a todos, s de ouvi-lo e v-lo!

    Lus de Cames, Os Lusadas, introd. Antnio Jos Saraiva,Porto, Figueirinhas, 1999

    10.2Escreve um texto expositivo, com um mnimo de 70 e um mximo de 120 palavras, no qual apresentes as

    linhas fundamentais de leitura do excerto de Os Lusadas.

    O teu texto deve incluir uma introduo, um desenvolvimento e uma concluso.

    Organiza a informao da forma que considerares mais pertinente, tratando os tpicos seguidamente

    apresentados. Se no mencionares ou se no tratares corretamente o primeiro tpico, a tua resposta ser

    classificada com zero pontos.

    Identificao do episdio a que estas estncias pertencem.

    Localizao do episdio na estrutura externa e na estrutura interna de Os Lusadas.

    Caracterizao da personagem descrita.

    Referncia reao dos portugueses perante a viso dessa personagem.

    Explicao, com base no teu conhecimento da obra, da forma como os Portugueses ultrapassam esteobstculo.

    Explicao, com base no teu conhecimento da obra, do valor simblico deste episdio.

    Observaes relativas ao item 10:

    Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequncia delimitada por espaos em branco, mesmo quando esta integre

    elementos ligados por hfen (ex.: /vi-o/). Qualquer nmero conta como uma nica palavra, independentemente dos algarismos que o

    constituem (ex.: /2013/).

    1Esqulida:suja.

    2Colosso de Rodes:esttua de Apolo, na ilha de

    Rodes, uma das sete maravilhas do mundo.

  • 7/24/2019 Preparao Prova Final

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    26

    Grupo II

    Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientaes que te so dadas.

    1.Seleciona, para responderes a cada item (1.1 a 1.2), a nica opo que permite obter uma afirmao correta.

    1.1A frase em que as duas formas verbais destacadas se encontram, respetivamente, no pretrito

    perfeito e no pretrito mais-que-perfeito do indicativo :

    (A)Viestrelas que nunca antes havia visto.

    (B)Se tu vissesas estrelas que eu vi

    (C)Se tiveresoportunidade, vestas estrelas.

    (D)Olheipara as estrelas como se nunca as tivesse visto.

    1.2.A frase em que a palavra que um pronome :

    (A)Tomara, Antnio, que consigas ver esta constelao.

    (B)Depressa, vamos para a rua que o eclipse vai comear.(C)A constelao que as nuvens esconderam reapareceu.

    (D)So tantas as constelaes que no as distingo todas.

    2.Associa cada elemento da coluna Aao nico elemento da coluna Bque lhe corresponde, para

    identificares a funo sinttica desempenhada pela expresso destacada em cada frase. Utiliza

    cada letra e cada nmero apenas uma vez.

    Coluna A Coluna B

    a)Chegaram turistas de todo o pasao local de observao.

    b)Este telescpio foi usado por vrios astrnomos.

    c)Esta constelao parece uma borboleta.

    d)Estes astrofsicos publicaram um estudo inovador.

    e)Eu fui a um encontro de astrnomos.

    (1)complemento agente da passiva

    (2)predicado(3)complemento direto

    (4)sujeito

    (5)modificador do nome (restritivo)

    (6)complemento oblquo

    (7)predicativo do sujeito

    (8)complemento indireto

    2. Reescreve a frase seguinte, substituindo a expresso destacada pelo pronome pessoal corres-

    pondente.Observaremos vrios astros.

    4.L a frase seguinte.Vejo que te interessas pela cincia espacial.

    4.1Indica a funo sinttica desempenhada pela orao destacada.

    4.2Classifica, de forma completa, a orao destacada.

    (2 pontos)

    (2 pontos)

    (6 pontos)

    (4 pontos)

    (3 pontos)

    (3 pontos)

  • 7/24/2019 Preparao Prova Final

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    Grupo III

    No sculo XVI, os Portugueses partiram descoberta dos mares. J no sculo XX, a Humanidade apostou na des-

    coberta do espao.

    Escreve um texto de opinio, que pudesse ser publicado num jornal escolar, sobre as razes que levam o homema procurar mundos desconhecidos.

    Deves apresentar claramente os teus argumentos.

    O teu texto deve ter um mnimo de 180 e um mximo de 240 palavras e no deves assin-lo.

    Observaes relativas ao Grupo III:

    Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequncia delimitada por espaos em branco, mesmo quando esta integre

    elementos ligados por hfen (ex.: /vi-o/). Qualquer nmero conta como uma nica palavra, independentemente dos algarismos que o

    constituem (ex.: /2013/).

    Consulta provas de anos anteriores em www.gave.pt.

    (30 pontos)

  • 7/24/2019 Preparao Prova Final

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    Cenrios de resposta

    LEITURA E ESCRITAGneros jornalsticos (pg. 2)

    1.

    a)2;b)1;c)2;d)1;e)1.1.1

    a)Notcia.

    b)Reportagem.

    c)Crnica, artigo de opinio.

    d)Crtica.

    2.1Trata-se de um texto assinado pelo seu autor, publicado

    numa revista com periodicidade semanal, inspirado num acon-

    tecimento pessoal.

    2.2O facto de ser assinado pelo autor, estar escrito na primeira

    pessoa e abordar um acontecimento pessoal e no de interesse

    geral.

    Modo narrativo (pg. 3)

    1. a) fechada; b) aberta; c)participante; d)no participante; e)

    objetivo; f) subjetivo; g) direta; h)indireta.2. a) descrio; b)narrao; c) descrio; d) dilogo; e) narra-

    o.

    3.Resposta livre.

    Texto dramtico:Auto da Barca do Inferno,

    de Gil Vicente (pg. 6)

    1.

    a) dramtico; b) 1517; c) dramaturgo; d) festividades; e) D.

    Manuel; f)autos; g)sociedade; h)moralizador; i)filho;j)compi-

    lao; k)1562; l)censurados; m)Inquisio; n)cais; o)barcas;

    p)Inferno; q)Anjo; r)cavaleiros; s)alegricas; t)Mal; u)Bem.

    2.

    a)Cmico de carter.

    b)Cmico de linguagem.

    c)Cmico de situao.

    3.Cenrio de resposta apresentado na pgina 31.

    4.Cenrio de resposta apresentado na pgina 32.

    Texto pico: Os Lusadas, de Lus de Cames (pg. 9)

    1.Verdadeiras: a), c), h), i),j); Falsas: b), d), e), k), f), g).

    1.1b)Por causa dos Descobrimentos, o Renascimento em Por-

    tugal possui uma identidade prpria que o distingue; d)O dese-

    jo de realizar uma epopeia portuguesa nasce na sequncia dos

    Descobrimentos portugueses; e)A epopeia da Antiguidade que

    mais influenciou Cames foi a Eneida, de Virglio; i)A unio sim-

    blica entre deuses e homens acontece na Ilha dos Amores, a

    partir do Canto IX; j)Pensa-se que Cames nasceu em 1524 ou

    1525; k) Pensa-se que Cames estudou em Coimbra, mas no

    existem documentos que o atestem.

    2.a) verso; b) heroicos; c) elevado; d) grego; e) unidade; f)

    maravilhoso; g) in medias res; h) Homero; i) Eneida.

    3.a) cantos; b)estncias; c) estncias; d) oitavas; e) oito; f) dez;

    g) mtricas; h) decasslabos; i) cruzada;j) emparelhada; k) aba-babcc.

    4. a) Proposio; b) assunto; c) heri; d) Invocao; e) inspira-

    o; f) D. Sebastio; g) Narrao; h) in medias res; i) viagem

    martima para a ndia; j) mitolgico; k) deuses; l) Vasco da

    Gama.

    5.1As partes em porfia so, de um lado, Vnus e Jpiter, os

    apoiantes dos portugueses, e, do outro, o seu opositor, Baco.

    5.2Marte apoia Vnus e os portugueses ou pela admirao que

    sente por estes, ou pelo amor antigo que nutre por Vnus.

    5.3A hiprbole: O Cu tremeu, e Apolo, de torvado, / Um pou-

    co a luz perdeu, como enfiado.

    6.

    a)Canto III, Ins de Castro.

    b)Canto IV, Despedidas em Belm.

    c)Canto X, Despedida de Ttis e regresso a Portugal.

    d)Canto I, Conslio dos deuses.

    e)Canto IX, Determinao de Vnus.

    f)Canto V, Adamastor.

    g)Canto IX, Leonardo e a Ninfa na Ilha dos Amores.

    h)Canto IX, Trabalhos de Cupido.

    i)Canto VI, Tempestade Martima.

    Modo lrico (pg. 12)

    1.a)perea; b)dar; c)tornar; d)padea; e)escurea; f)acabar;g)ar; h)conhea; i)ignorantes;j)perdida; k)destruiu; l)espan-

    tes; m)vida; n)viu.

    1.1As/ pe/sso/as/ pas/ma/das/ de ig/no/ran/tesas/ l/gri/mas/ no/ ros/to, a/ cor/ per/di/dacui/dem/ que o/ mun/do/ j/ se/ des/tru/iu

    2.Trata-se de um soneto, pois constitudo por duas quadras

    seguidas de dois tercetos. A rima interpolada, de acordo com

    o seguinte esquema rimtico: abba / abba / cde / cde.

    3.Uma imagem muito negativa, j que amaldioa o dia em que

    nasceu, ao qual associa catstrofes e calamidades.

    3.1Por exemplo: moura e perea; eclipse; mostre o

    mundo sinais de se acabar; a vida / mais desgraada que

    jamais se viu.

    GRAMTICA REVISESProcessos fonolgicos (pg. 13)

    1.a)3; b)6; c)10; d)9; e)2;f)1; g)4; h)8;i)5;j)7.

    Processos morfolgicos de formao de palavras (pg. 13)

    1.a)8, b)4, c)6, d)1, e)5, f)6, g)2, h)5, i)7,j)1, k)4, l)8, m)

    3, n)7, o)3, p) 2.

  • 7/24/2019 Preparao Prova Final

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    Classes de palavras (pg. 14)

    1.1d).

    1.2c).

    1.3a).

    1.4b)

    1.5d).

    1.6c).

    1.7d).1.8b).

    1.9a).

    1.10c).

    1.11b).

    1.12a).

    1.13a).

    1.14c).

    2.1.a)Presente do indicativo: dou, ds, d, damos, dais, do.b)Pretrito perfeito do indicativo: dei, deste, deu, demos, des-tes, deram.c)Pretrito mais-que-perfeito do indicativo: dera, deras, dera,

    dramos, dreis, deram.d)Presente do conjuntivo: d, ds, d, demos, deis, deem.e)Pretrito imperfeito do conjuntivo: desse, desses, desse, ds-semos, dsseis, dessem.f)Futuro do conjuntivo: der, deres, der, dermos, derdes, derem.g)Particpio: dado.2.2.a)Presente do indicativo: vou, vais, vai, vamos (ou imos), ides,vo.b)Pretrito perfeito do indicativo: fui, foste, foi, fomos, fostes,foram.c)Pretrito imperfeito do indicativo: ia, ias, ia, amos, eis, iam.d)Pretrito mais-que-perfeito do indicativo: fora, foras, fora,framos, freis, foram.

    e)Futuro do indicativo: irei, irs, ir, iremos, ireis, iro.f)Presente do conjuntivo: v, vs, v, vamos, vades, vo.g)Pretrito imperfeito do conjuntivo: fosse, fosses, fosse, fos-semos, fosseis, fossem.h)Futuro do conjuntivo: for, fores, for, formos, fordes, forem.k)Particpio: ido.2.3.a)Presente do indicativo: vejo, vs, v, vemos, vedes, veem.b)Pretrito perfeito do indicativo: vi, viste, viu, vimos, vistes,viram.c)Pretrito imperfeito do indicativo: via, vias, via, vamos, veis,viam.d)Pretrito mais-que-perfeito do indicativo: vira, viras, vira,vramos, vreis, viram.e)Futuro do indicativo: verei, vers, ver, veremos, vereis,vero.f)Presente do conjuntivo: veja, vejas, veja, vejamos, vejais,vejam.g)Pretrito imperfeito do conjuntivo: visse, visses, visse, vsse-mos, vsseis, vissem.h)Futuro do conjuntivo: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem.i)Condicional: veria, verias, veria, veramos, vereis, veriam.j)Particpio: visto.2.4.

    a)Presente do indicativo: venho, vens, vem, vimos, vindes, vm.b)Pretrito perfeito do indicativo: vim, vieste, veio, viemos,viestes, vieram.c)Pretrito imperfeito do indicativo: vinha, vinhas, vinha,vnhamos, vnheis, vinham.d)Pretrito mais-que-perfeito do indicativo: viera, vieras, viera,viramos, vireis, vieram.e)Futuro do indicativo: virei, virs, vir, viremos, vireis, viro

    f)Presente do conjuntivo: venha, venhas, venha, venhamos,venhais, venham.g)Pretrito imperfeito do conjuntivo: viesse, viesses, viesse,vissemos, visseis, viessem.h)Futuro do conjuntivo: vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vie-rem.i)Condicional: viria, virias, viria, viramos, vireis, viriam.j)Particpio: vindo.

    Funes sintticas (pg. 17)

    1.1a).

    1.2d).

    1.3d).

    1.4b).1.5b).

    2.

    a)1 modificador do nome apositivo, 2 predicado.

    b)1 predicado, 2 sujeito simples.

    c)1 modificador do nome restritivo, 2 predicativo do sujeito.

    d)1 vocativo, 2 sujeito simples, 3 complemento indireto,

    4 modificador (do grupo verbal), 5 complemento agente da

    passiva.

    e)1 complemento oblquo, 2 complemento direto, 3 modi-

    ficador (do grupo verbal).

    f)1 complemento direto, 2 modificador (do grupo verbal).

    g)1 modificador (do grupo verbal), 2 complemento indireto,3 complemento direto.

    Frase ativa e frase passiva (pg. 18)

    1.

    a)Se o objetivo de chegar ndia no fosse concretizado por

    Vasco da Gama

    b)O gigante Adamastor teria sido enfrentado pelos Portugue-

    ses.

    c)A ndia ser alcanada por quem?

    d)Talvez esses episdios tenham sido mal interpretado por

    mim

    e)Fenmenos naturais espantosos tinham sido vistos pelosmarinheiros.

    Frase complexa (pg. 19)

    1.

    a)1 orao coordenada adversativa, 2 orao subordinada

    adverbial causal.

    b)1 orao subordinada adverbial temporal, 2 orao

    subordinada adjetiva relativa, 3 orao coordenada explicativa.

  • 7/24/2019 Preparao Prova Final

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    30

    c)1 orao subordinada adverbial concessiva, 2 orao

    subordinada adjetiva relativa, 3 orao subordinada adverbial

    condicional.

    d)1 orao subordinada substantiva completiva, 2 orao

    subordinada adverbial consecutiva.

    e)1 orao subordinada substantiva relativa, 2 orao coor-

    denada disjuntiva.

    f)1 orao subordinada adverbial final, 2 orao subordi-nante.

    Discurso direto e discurso indireto (pg. 19)

    1.Por exemplo:

    O ator vestido de branco disse aos espetadores que dariam in-

    cio ao espetculo dentro de breves minutos. Pediu-lhes o favor

    de desligarem os telemveis e lembrou que no era permitido

    filmar ou fotografar o espetculo. Disse ainda que esperavam

    que aquele espetculo fosse do seu agrado e que regressassem

    brevemente ali, quela maravilhosa sala de espetculos, que

    lhes fora/tinha sido gentilmente cedida pela Cmara Municipal

    de Sintra. Lembrou ainda que o espetculo do dia seguinte teriaincio s 21 horas. O ator desejou um bom espetculo aos espe-

    tadores.

    PROVA-MODELO FINAL (pg. 20)

    GRUPO I

    Parte A1.(A)3 e 6:(B)4 e 5;(C)2;

    (D)1.2.1.(C).2.2.(B).2.3.(C).2.4.(D).2.5.(A).3.(C).

    Parte B4.O narrador participante e personagem principal do episdio

    passado na sua infncia, que agora recorda. As marcas textuais

    que provam a sua participao na ao so o uso da primeira pes-

    soa nos verbos e nos pronomes: Ns estvamos; declarei.

    5.O acontecimento habitual a reunio da famlia na varanda

    da casa, no final de um dia quente de vero. O episdio inespe-

    rado d-se quando o narrador entra sozinho em casa para ir

    buscar uma manta e uma almofada e confunde a sua imagem

    refletida num espelho com um ladro.

    5.1Subitamente.

    6.A me atribui a atitude do narrador sua imaginao frtil, o

    irmo aproveita para o humilhar e o pai, apesar de atribuir o

    sucedido ao excesso de histrias contadas pela tia Dulce, o

    nico que reage racionalmente e percebe o que aconteceu,

    alm de reconfortar o narrador, pousando-lhe a mo em cima

    da cabea.

    7.Apercebendo-se do medo que o filho ainda sente, apesar de

    j ter percebido que no viu nenhum ladro, o pai exige-lhe que

    se comporte como um adulto e que enfrente os seus receios.

    8. O narrador descobre a sua individualidade, descobre que

    existe.9.Metfora (A lua vogava agora em pleno cu) e personifica-

    o (os ralos e os grilos frisavam a noite de gritos).

    Parte C10.1As personagens encontram-se num cais, junto do batel do

    Diabo, que aguarda passageiros para os conduzir ao Inferno. Ao

    tratar o Corregedor por amador de perdiz, o Diabo faz refe-

    rncia aos subornos que aquele ter recebido em vida, pratican-

    do, por isso, uma justia pouco justa, o que , alis, reforado

    pela expresso Santo descorregedor. Esta ltima prende-se

    igualmente com o facto de o Corregedor no se aperceber dos

    seus pecados e estar convencido de que aquele no o seu des-

    tino, da considerar que a crrega no do seu geito.

    Atravs desta personagem, Gil Vicente critica a justia humana

    por ser injusta, corrupta e parcial. (106 palavras)

    10.2 As estncias transcritas pertencem ao episdio do Ada-

    mastor, situado no Canto V e integrado no plano da viagem.

    Esta figura, enorme e aterradora, tem um rosto sombrio, a bar-

    ba suja, uma expresso medonha e m, os cabelos cobertos de

    terra, a boca negra e os dentes amarelos.

    Quando os portugueses se aproximam, o gigante provoca neles

    um enorme terror, levando a crer que jamais algum atravessa-

    ria aqueles mares. No entanto, ao responder a uma pergunta

    colocada por Vasco da Gama, o Gigante conta a histria do seu

    amor por Ttis e revela-se um ser frgil e emotivo que acaba

    por se afastar, vencido pelo amor e pela emoo. Ultrapassado

    este smbolo do medo, os portugueses reforam o seu heros-

    mo. (119 palavras)

    GRUPO II1.1(A).

    1.2(C).

    2.(A)4;(B)1;(C)7;(D)5;

    (E)6.3.Observ-los-emos.

    4.1Complemento direto.

    4.2Orao subordinada substantiva completiva.

    GRUPO IIIResposta pessoal.Nota: Sugere-se a utilizao dos critrios propostos para a cor-

    reo da prova final de 3. Ciclo

  • 7/24/2019 Preparao Prova Final

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    Texto Dramtico Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente

    3.

    Auto da Barca do Inferno, sistematizao

    PersonagensSmbolo(s)cnico(s)

    Significado do(s)smbolo(s)

    Percursocnico

    Grupos querepresenta

    Caracterizao

    Fidalgo Pajem, rabo(cauda do manto),cadeira deespaldas

    Smbolos de tirania,riqueza, luxo,ostentaoe falsidade

    DiaboAnjoDiabo

    Nobreza Tirano, vaidoso, altivo, infiel,exuberante

    Onzeneiro Bolso Smbolo da suaatividade e, porisso, dos seuspecados aambio e a avareza

    DiaboAnjoDiabo

    Burguesia Avarento e ambicioso;representa a prtica decobrar juros muito elevados(11%)

    Parvo DiaboAnjo

    Pobres de esprito Simples e inconsciente, usauma linguagem grosseira

    Sapateiro Avental, formas Smbolos da suaatividade e, porisso, dos seuspecados

    DiaboAnjoDiabo

    Artesos Falso catlico, ladro emalcriado

    Frade Broquel, espada,capacete, moa ehbito

    Smbolos de umavida dissoluta edesregrada

    DiaboAnjoDiabo

    Clero Mundano, amante dosprazeres

    Alcoviteira Virgos postios,arcas, armrios,cofres, joias,guarda-roupa,casa movedia,estrado de

    cortia, coxins,moas

    Smbolos de umavida de falsidade efingimento

    DiaboAnjoDiabo

    Alcoviteiras Mentirosa, hipcrita,bajuladora

    Judeu Bode Smbolo da suareligio

    Diabo Judeus Fantico pela sua religio,avarento

    Corregedor Feitos(processos), vara

    Smbolo da justiahumana, corrupta eparcial

    DiaboAnjoDiabo

    Funcionriosjudiciais/ justia

    Corrupto, falso catlico,parcial

    Procurador Livros Smbolo da justiahumana, corrupta eimparcial

    DiaboAnjoDiabo

    Funcionriosjudiciais/ justia

    Corrupto

    Enforcado Barao (corda aopescoo)

    Smbolo damorte por enfor-

    camento

    DiaboAnjo

    Diabo

    Povo Ingnuo, pois foi enganadopor Garcia

    Moniz

    QuatroCavaleiros

    Cruz de Cristo,espadas, escudos

    Smbolos da lutapela expanso dareligio catlica

    Anjo Cavaleiros dasCruzadas

    Confiantes e corajosos

  • 7/24/2019 Preparao Prova Final

    34/36

    32

    4.Sntese dos argumentos

    Personagens Argumentos de defesa Argumentos de acusao Sentena

    Fidalgo um fidalgo de solar; tem quem reze porele na terra.

    Viveu uma vida de prazeres; deve seguir ocaminho do pai, que tambm entrou nabarca do Diabo; tirano, vaidoso

    e despreza os mais fracos.

    Inferno

    Onzeneiro Afirma que a bolsa est vazia e quer voltar terra para ir buscar dinheiro para apassagem.

    Satans sempre o ajudou; o bolso, mes-mo vazio, ocupar o navio com o seu peca-do a avareza.

    Inferno

    Parvo o prprio Anjo quem destaca a sua sim-

    plicidade e afirma que no errou por mal-

    cia.

    Paraso

    Sapateiro Afirma que morreu confessado

    e comungado; ouviu muitas missas; fez

    donativos igreja; rezou pelos mortos.

    Morreu excomungado (confessou-se sem

    revelar os seus pecados); roubou o povo

    durante trinta anos sem qualquer

    problema de conscincia; as formas que oacompanham simbolizam o seu pecado.

    Inferno

    Frade Julga que o hbito que traz vestido

    o salvar; afirma que rezou muitos salmos;

    desculpa-se, afirmando que fez o mesmo

    que os outros frades.

    mundano e folgazo, sabe cantar, danare esgrimir.

    Inferno

    Alcoviteira Afirma que salvou as raparigas da pobreza

    e as criou para os cnegos da S; uma

    mrtir, pois j foi aoitada vrias vezes;

    suportou muitos tormentos; fez coisas

    divinas.

    As palavras de Brsida Vaz falam por si.Todos os seus argumentos de defesa so,no fundo, acusaes. O Diabo e o Anjo noprecisam de acrescentar mais nada.

    Inferno

    Judeu O Judeu no chega a ir barca do Anjo; oParvo quem o acusa de vrios sacrilgios:

    profanar sepulturas e comer carne nos dias

    de jejum.

    Inferno(a reboque)

    Corregedor Afirma que era a mulher quem recebia ossubornos; diz que agiu sempre com justiae imparcialidade e que se confessou (masencobriu os pecados).

    No era justo; aceitou subornos;enriqueceu custa dos lavradores.

    Inferno

    Procurador Foi corrupto e no se confessou antes demorrer.

    Inferno

    Enforcado Afirma j ter pago pelos seus pecados, napriso e na forca, e que Garcia Moniz lhedisse que ia para o Paraso.

    No diretamente acusado, a refernciaao barao revela que foi condenado mor-te e acreditou numa falsa doutrina.

    Inferno

    Quatro

    Cavaleiros

    Afirmam ter morrido pela ptria, acombater os mouros, em nome da fCrist.

    Paraso

  • 7/24/2019 Preparao Prova Final

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    A Preparao para a Prova Final parte integrante do Manual

    P9, no podendo ser vendida separadamenrte.