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www.paroquiasantateresinha.com.br A Voz do Pastor O Bispo de Santana fala sobre o lugar preparado para o menino Jesus pág. 3 Preparando a casa para receber o Cristo Família Salesiana A maravilha que é ver jovens evangelizando jovens pág. 4 Especial Leia a Carta Pastoral que Dom Odilo Scherer escreveu à Igreja pág. 13 Ano VI - Número 71 - Dezembro de 2012

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A Voz do PastorO Bispo de Santana fala sobre o lugar preparado para o menino Jesus

pág. 3

Preparando a casa para receber o Cristo

Família SalesianaA maravilha que é ver jovens evangelizando jovens

pág. 4

EspecialLeia a Carta Pastoral que Dom Odilo Scherer escreveu à Igreja

pág. 13

Ano VI - Número 71 - Dezembro de 2012

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Santa Teresinha em Ação 2

Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Te-peyac, perto da capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002).

Nossa Senhora disse então a Juan Diego que fosse até o bispo e lhe pedisse que naque-le lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus.

O bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Isso ocor-reu quando Juan Diego buscava um sacerdote para o tio doente: “Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga--lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu em-baixador e merece a minha confiança. Quan-do chegar diante dele, desdobre a sua “tilma” (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita...”

O prelado viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o man-to com a imagem da Santíssima Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de de-zembro de 1531.

Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou: “Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que de-sejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de ‘Santa Maria de Guadalupe’, embora não

tenha explicado o porquê”. Diante de tudo isso muitos se converteram e o santuário foi construído.

O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O teci-do, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já existe há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve total-mente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção.

Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada “Padroeira de toda a América” pelo Papa Pio XII no dia 12 de outubro de 1945.

No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou a Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira.

Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!

Ir. Nice, FMAFonte: Biografia de Santo

Maria do MêsNossa Senhora de Guadalupe

IndicamosDeus lhe Pague

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Expediente

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal SantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,Santa Terezinha - Cep.: 02405-060 – São Paulo – SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Pe. Camilo Profiro da Silva, SDBJornalista responsável: Daya Lima - MTb - 48.108Usina Projetos Editoriais (11) 3872-5776

Pesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: PASCOM e Banco de ImagensImpressão: Gráfica AtlânticaTel. (11) 4615-4680Tiragem: 3.000 exemplaresemail:[email protected]

Capa: Detalhe do presépio paroquial

Este é o nome da peça de Joracy Camargo, adaptada e dirigida por Fábio Mazziero, que traz ao palco ques-tões éticas, sociais e econômicas com uma abordagem cômica e inteligente que sensibiliza a plateia e promove reflexão. O espetáculo, organizado pela companhia “A Cor do Espelho”, que tem no elenco o próprio Fábio Mazziero e Rebeca Fraga, ambos paroquianos, se ba-seia na história de um homem que, ao se fantasiar de mendigo, enriquece explorando a compaixão humana. A obra fica em cartaz até dia 07 de dezembro, no Teatro Décio de Almeida, no Itaim Paulista. As apresentações ocorrem todas as quintas e sextas, às 20h e o ingresso custa R$ 20 (R$ 10 meia).

Caro Leitor, Feliz Natal! Não é assim que nos cumprimentamos nesta época do ano? Mas será que essa frase revela um real e íntimo desejo que trazemos em nós mes-mos ou simplesmente é um cumprimento tradicional que devemos utilizar em nossas relações sociais? A pergunta é pertinente, porque tradição é algo que se enraíza em nossa vida e que passamos a realizar

às vezes sem a menor consciência do que estamos fazendo. Veja por exemplo a montagem do presépio: quantas vezes nos deparamos com a aflição de ver o calendário “correndo” e acredi-tamos que não vai haver tempo hábil para a montagem do presépio e das decorações natalinas, sem nos apercebermos que não se trata de cumprir um calendário mas sim de dar sentido à uma tradição das mais belas. Reflita sobre isso lendo nossas páginas centrais e conhecendo uma famí-lia que faz dessa tradição um verdadeiro exercício de espiritualidade natalina. Uma outra tradição desta época são as doações, mas também aqui cabe uma reflexão e sugiro para isso dois cami-nhos: Primeiro, a leitura atenta do que nos escreve Dr. Aloísio na coluna Direito, na página 11 e segundo, assistir a peça teatral “Deus lhe Pague”, cujos detalhes estão no Indicamos da página 2. Perceba que muitas vezes nossas doações estão cumprindo apenas a função de nos livrar de nossas próprias culpas, que, nesta época, podem se transformar numa doença “moderna” cha-mada depressão. A Dra. Suely Kardosh na coluna Saúde, da página 14, vem nos alertar para esse problema que para muitas pessoas se configura como o fim do mundo. E falando nele, a notícia de que o fim do mundo não será no dia 21 de dezembro de 2012 nos é trazida pela colunista Melissa num tocante testemunho na coluna Tá Ligado, da página 13. De minha parte, cumpro a tradição de lhes desejar uma boa leitura, mas desejo também e não como tradição, mas como uma real vontade de que em suas casas e famílias tenham todos um Feliz Natal.

desejo real ou tradição? Tradição=presépio=doação=livrar da culpa?(indicamos)

SC Carlos R. [email protected]

A Padroeira das Américas é celebrada, no mundo inteiro, no dia 12 de dezembro

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Santa Teresinha em Ação 3

São José e Nossa Senhora, quando estavam caminhando para a cidade de Belém, tiveram que preparar às pressas um lugar para o nascimento de Jesus. Na cidade, não havia lugar para eles; todas as hospedarias estavam lotadas; mesmo assim, eles encontraram um lugar simples, uma manjedoura (Lc 2,6-7).

Há pessoas cujo pessimismo faz com que percam a esperança, como também afirmam que não há mais lugar para Jesus e para a família na cidade. Dizem que as portas estão fechadas porque são tantas as ocupações e preocupações no dia a dia que não há mais lugar para a fé e para a solida-riedade em seus corações.

À primeira vista, parece que essas pes-soas têm razão, mas caminhando pelas ruas da Região, visitando as Paróquias, Capelas e Comunidades, vi que esse dis-curso não se sustenta porque existe uma cidade de portas abertas para a fé, para o encontro, para a solidariedade e para a paz; vi gente chorando ao lado daqueles que sofrem com a morte de um familiar; vi homens e mulheres trabalhando como voluntários, dedicando-se aos pobres de recursos e aos pobres de estima e afeto; vi sacerdotes, diáconos e leigos implorando ao Senhor e caminhando ao lado dos que estão sofrendo com a violência; vi consa-grados e consagradas levando a Palavra e enfrentando as mais diversas necessi-dades junto com o povo; ouvi lideranças pedindo-me sacerdotes para a celebração da Santa Missa e para formar novas comu-nidades; vi tantos adolescentes, jovens e

adultos, dizendo que as portas do coração estão abertas ao Espírito Santo de Deus na celebração da Confirmação; vi, acima de tudo, discípulos missionários fazen-do o Reino de Deus acontecer em nosso meio.

Se existem algumas portas fechadas (eu tenho certeza, porque vi), existem, tam-bém, em São Paulo muitas manjedouras preparadas, muitos lugares dispostos, muitas portas abertas para o Menino, para a fé e para fazer com que a paz renasça. Se os pastores, a convite dos anjos, foram às pressas a Belém e encontraram o Menino, não deixe para a última hora, para depois,

para o ano que vem; junte-se à multidão de discípulos missionários, procure uma Co-munidade, uma Capela ou Paróquia para presenciar o renascimento da esperança, o reencontro da beleza da fé e ver, também, como o frágil Menino, encontrando uma porta aberta, faz superar o medo, gera a solidariedade, traz a salvação.

Dom Sergio de Deus BorgesBispo Auxiliar de São PauloVigário Episcopal para a Região Santana

A Voz do Pastor

No hemisfério norte, como sabemos, o Natal cai no inverno. Paisagens nevadas, frio, lareiras, tantas outras imagens, com as quais estamos acostumados, apesar de, entre nós, ser tempo de verão.

Para Santa Teresinha este era um tempo muito especial. Pequena ainda, não era le-vada à Missa da meia noite. Ficava, entre-tanto, esperando o pai, a mãe e as irmãs voltarem da celebração, sempre trazendo um pão abençoado para a caçula. Já maior, acompanhando a família, era seu gosto fi-car sentada bem junto do pai, apreciando os cantos, a solenidade da liturgia. Em casa, na noite da vigília, tudo era tranqui-lidade e paz, vigília à espera do Divino Me-nino.

O clima da vigília de Natal na família

Bosco não era diferente. Mudava, porém, a circunstância. Dom Bosco nasceu e cres-ceu no meio rural. O silêncio do campo, a frugalidade à mesa, o aconchego ao redor do fogo, tudo era mais sentido e em certa proporção remetiam ainda mais à simpli-cidade e pobreza de Belém. Até mesmo os animais, que tinham o seu lugar logo jun-to da casa de Joãozinho, faziam lembrar a cena do presépio.

Por isso, certamente, para Dom Bosco e Santa Teresinha, o Natal era tempo de recolhimento, de meditação, de contem-plar o que Santo Afonso de Ligório tão belamente cantou no seu hino de Natal: ‘Tu desces das estrelas, ó Rei do céu, e te apresentas numa gruta em meio ao frio e à neve... Ah!, quanto te custou nos amar’. Deus menino, tão pobre, tão nosso.

Para nós, num clima tão diferente, as celebrações natalícias são mais ruidosas,

tempo de encontro, de reunião entre fa-mílias. Nasceu o Menino Jesus e queremos dar vazão à nossa alegria por tê-lo tão per-to de nós, tão igual a nós. O sentimento de proximidade, a cordialidade, naturalmente af loram.

Juntemos, então, as duas sensibilidades, igualmente importantes. Fazer festa, ale-grar-se também ruidosamente, é parte da nossa cultura e serve para mostrar o quan-to estamos satisfeitos por testemunhar o grande milagre do nascimento do Menino Deus. A interiorização não é menos impor-tante, e deve ter lugar, seja na participação atenta e devota da Santa Missa, à noite, quanto na oração antes da ceia, em nossas famílias. Um equilíbrio delicado e saudável faz bem a todos, e nos ajudará a vivermos melhor a festa.

Sobretudo recordemos que Jesus, nas-cendo humano como nós, nos irmana a to-

dos, fazendo com que a solidariedade seja uma marca fundamental da celebração. Recordarmos com gestos concretos de ge-nerosidade os nossos irmãos necessitados tornará o nosso Natal realmente vivido.

Um abraço carinhoso a todos!

Pe. Camilo, Pároco

Palavra do Pároco

Os Natais de todos

Existe um lugar para o Menino...

Manjedouras preparadas e lugares dispostos para receber e acolher o Menino; essa é a missão.

Não deixe para a última hora!

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Santa Teresinha em Ação 4

O casal Fátima Aparecida e Mauro Hide-taka Haraki Hataoka e seu filho Leonardo Lima Hataoka são testemunhos de ser Igre-ja em plenitude. O casal faz parte dos Vicen-tinos, da Paróquia SantaTeresinha. Há cerca de três anos, toda família Hataoka participa ativamente da Igreja. De formação religiosa e engajada com a Catequese, Fátima encon-trou os Vicentinos e levou o esposo Mauro ao trabalho voluntário na Santa Teresinha.

“Nos sentimos bem em ajudar, praticamos a solidariedade com estas famílias. Também orientamos aqueles que não têm filhos bati-zados ou crismados para o Sacramentos da Igreja Católica.”

Mauro e Fatima sentem-se renovados nas reuniões dos Vicentinos, visitas às família-sassistidas e nas missas. “Minha esposa é muito engajada, por ela me sinto bem, sinto a importância em ajudar ao próximo. No úl-timo sábado do mês, recebemos as familias Assistidas na Paróquia e, antes da distribui-ção da cesta básica dealimentos doados pela nossa comunidade, oferecemos um café da manhã e uma palestra com temas diversos. Nestas atividades mensais, contamos sem-pre com a ajuda dos Diáconos, atualmente o Silvio. Acreditamos que ajudar de fato, estes irmãos a recuperar sua dignidade, é fazer mais do que alimentá-los”, afirma o casal.

Para a família Hataoka, a Igreja é funda-mental. “Quando não estamos aqui parece que falta alguma coisa! Todos os eventos da Paróquia são muito edificantes, mas, funda-mentalmente a Festa de Santa Teresinha e a Missa de Natal são inexplicáveis, pois nos renovamos”.

Desde os 15 anos, o filho Leonardo parti-cipa do Crisma e do grupo de coordenação. “Ele quer aprender violão e poder participar ainda mais das atividades da igreja”, conta Mauro, orgulhoso.

Uma família de Igreja

Eu sou IgrejaFamília Salesiana

Companhia da Imaculada: jovem evangelizando jovens

No dia 8 de Junho de 1856, foi fundada a Companhia da Imacu-lada. Era uma organização pen-sada e fundada por Domingos

Sávio. A ideia inicial era unir um grupo de jovens para que eles se tornassem apósto-los no meio da massa. O regulamento dessa sociedade era composto por 21 artigos, que poderiam ser resumidos da seguinte forma: tornar-se melhores sob a proteção de Nossa Senhora e com o auxílio de Jesus Eucaristia; ajudar Dom Bosco, tornando-se, com pru-dência e delicadeza, pequenos apóstolos en-tre os colegas; difundir alegria e serenidade em torno de si. A Companhia prosperou e durou mais de 100 anos. Em todas as casas e em todos os oratórios salesianos, tornou-se um grupo de jovens comprometidos e local de futuras vocações sacerdotais.

O artigo 21 da Companhia assim diz: “Uma sincera, filial, ilimitada confiança em Maria, um especial carinho para com Ela; uma devoção constante nos tornará ven-cedores de qualquer obstáculo, firmes nos propósitos, rígidos para com nós mesmos, amáveis com o próximo e exatos em tudo”. Pode-se afirmar que esse seria o resumo dos objetivos da Companhia da Imaculada.

Dois aspectos são interessantes para serem observados nessa iniciativa de Do-mingos Sávio: primeiro, a posição do jovem como evangelizador de outros jovens; de-pois, a importância de se fazer uma proposta coerente à juventude, para que a mesma seja aderida como propósito de vida. Os jovens da Companhia seguindo os propósitos dos artigos colocavam-se a serviço dos demais, evangelizando-os. Tinham como escolha os

jovens indisciplinados, inclinados a blasfe-mar e brigar. Outro grupo eram os novatos do oratório. Sendo assim, transmitiram aos outros os princípios e valores que tinham as-sumido para as próprias vidas, auxiliando no bom andamento da obra salesiana. Embora, a princípio, a proposta pareça ser radical e que a adesão poderia ser abaixo do espera-do, a animação e o espírito dos primeiros congregados fizeram com que outros assu-missem também o compromisso.

Como membros de uma comunidade sale-siana vamos trabalhar e incentivar para que jovens assumam seu espaço na Igreja, a fim de que a Boa-Nova seja levada adiante.

São João Bosco, rogai por nós.

Roberto G. [email protected]

Não é uma criança qualquer. Ela é o Amor que se fez humanidade. É o próprio Deus feito carne. É o Rei dos Reis.

Então perguntamos: Se é Rei, onde está sua coroa? Seu séquito? Seu exército? Seu berço de ouro? Por que está num berço tão humilde, como as camponesas costumavam proteger do frio os bebês recém nascidos?

Vem do coração a resposta: Porque Deus não precisa de nenhum aparato, de nenhu-ma ostentação. A manjedoura é o trono dos humildes, porque “Seu Reino não é deste mundo”.

É assim que devemos olhar a imagem daquela criança: Com o olhar do orgulho-so que se rende diante do Todo Poderoso; olhar de quem sabe que em tudo depende d’Ele. Olhar aquela imagem e reconhecer nela o símbolo da pureza e da inocência, mas de quem Simeão profetizou: “Eis que este menino está destinado a ser uma cau-sa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel e um sinal que provo-

cará contradições.”(Lc 2,34) e “Quem n’Ele crer será salvo.”

Deus veio como uma criança porque quis precisar do homem para ajudá-la a crescer e se de-senvolver. A esta precisão gratui-ta e amorosa o homem responde deixando-se crescer com a crian-ça assimilando seu proceder, sua inocência, seu exemplo e ensino.

Deus se fez criança para nos ensinar que, como as crianças, precisamos d’Ele e não se pode entender que basta ter sido cria-do e ter a pretensão de cuidar do resto com autonomia. Este pensar de auto suficiência é retroceder ao pecado de ori-gem.

Acima de tudo, Deus se fez criança para testemunhar seu amor por nós e um dia, do alto da cruz, essa criança, então adulta, se oferecerá em sacrifício, demonstrando até que ponto esse amor pode chegar.

Como seres humanos o limite de nossa compreensão sobre o amor de alguém é se

ela der a vida por nós. Mas Deus tem um amor ilimitado e mesmo o sacrifício de Je-sus não é suficiente para demonstrá-lo. O amor de Deus chega ainda a permitir nossa participação no Reino Definitivo onde cea-remos junto, cantando eternamente a Glária daquela Criança na manjedoura.

Paulo [email protected]

Formação

Uma criança na manjedoura

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Santa Teresinha em Ação 5

Na edição passada dei uma visão geral sobre o 11ª Plano de Pastoral. Aprofundarei o fato de sermos “testemunhas de Jesus Cristo na cidade de São Paulo”. Testemunha é aquele que viu o fato!

Podemos correr o risco de entrar no ativismo. Fazer apenas por fazer. Multi-plicar as nossas reuniões sem compreen-der o motivo pelo qual nos realizamos: o plano no número 10 é claro: “Toda ação pastoral não pode dispensar ou dar por suposto o encontro com Jesus Cristo, sem correr o risco de agir em vão, ou de construir sobre o vazio. Assim, toda ação pastoral deve ter como ponto de partida e meta o encontro com Jesus Cristo vivo e ressuscitado” Por este motivo muitos ca-tólicos não encontram mais o sentido de doar algum tempo ao trabalho pastoral. Se retomarmos a imagem de São Paulo e

analisarmos os motivos pelos quais o fize-ram seguir Jesus, veremos que não são di-ferentes dos motivos que muitos católicos encontram hoje.

Somente no encontro místico com Je-sus, o Cristo é que realizamos em nossa ação pastoral um fato da mística eclesial. Não existe católico sem “mística ecle-sial”, sem contato amoroso e carinhoso com a comunidade de fé. Neste contato há o encontro com o maior sinal do Reino de Deus que é a Igreja Católica: “Una, Santa, Católica e Apostólica” (Vide Lu-mem Gentium) A vivência do discípulo de Jesus, segundo o Plano de Pastoral, parte de dois caminhos bem distintos: no servi-ço aos irmãos, o qual somos chamados a compreender melhor nossa dimensão ba-tismal de comunhão com os irmãos e com a comunidade de fé. Ungidos, marcados e mergulhados no mesmo Batismo, no mes-mo Senhor Jesus: assim “somos todos ir-mãos”. Essa dimensão se apagou de mui-tas pessoas uma vez que se esqueceram da

dimensão eclesial do batismo: apegando--se apenas a relação social-sacramental.

Outro elemento é a gratuidade que vem bem pertinho da Graça do Pai. É doar--se sem querer nada em troca. Sem troca de favores ou privilégios. Na comunidade quando nos doamos inteiramente recebe-mos em nossos corações a graça. Aquela satisfação gostosa de doar seja o que for: nosso tempo, nosso conhecimento, nossa dedicação tudo isso em prol do Reino de Deus expresso na Comunidade Paroquial. Nosso plano de Pastoral destaca bem isso, veja: “19. Gratuidade e serviço são, por-tanto, modos de compreender o que há de mais decisivo em Jesus Cristo: a saída de si, rumo à humanidade marcada pelo pecado, fonte de dor e morte. Jesus nos mostrou que não se vence o mal com o mal (cf. Lc 11,14-22). O mal é vencido pela graça der-ramada abundantemente no coração das pessoas, pela efusão do Espírito Santo.”

Desejo a todos um bom e santo natal. Que o Espírito Santo aqueçam e adorne

vosso lares com a paz e concórdia. Um abraço a todos até janeiro de 2013!

Pe. Zacarias José de Carvalho [email protected]

Plano de Pastoral II – Testemunhas de Jesus CristoSomos de fato testemunhas de Jesus Cristo?

Igreja em Ação

Dando sequência as histórias dos famosos que passaram pelo Oratório, chegou a vez do cantor Toquinho, que fez

o primário e o ginásio, hoje conhecidos como Ensino Fundamental, no Liceu Sa-grado Coração de Jesus, nos Campos Ely-seos, na Capital Paulista

Nos anos 1950, o tradicional Colégio do Sagrado Coração de Jesus, no bairro dos Campos Elíseos recebeu um aluno espe-cial, que possuía uma gana diferente pelo conhecimento e uma incrível capacidade de criação e competitividade. Tratava-se do cantor e compositor Toquinho, um dos grandes nomes da MPB, famoso por suas canções melodiosas e por sua parceria inesquecível com Vinicius de Morais.

Toquinho iniciou os estudos no colégio do centro da capital paulista ainda muito jovem, e lá ele ficou até a conclusão do gi-násio, atual ensino fundamental. Segundo

ele, a educação rígida dos padres salesia-nos foi muito importante, pois o ajudou na formação de um senso crítico, inclusive sobre si mesmo.

Ao recordar o passado, Toquinho diz que queria ser um aluno salesiano nos dias de hoje. “Naquele tempo, havia uma rigidez muito grande por parte dos padres. Tinha fila pra tudo. Hoje não. Tudo é mais f lexí-vel e os alunos têm mais liberdade. Queria ser aluno dos salesianos nos dias de hoje”, brincou Toquinho. Uma curiosidade é que este o seu nome artístico de hoje foi inven-tado na época em que esteve no Oratório. Foi também neste período que começou a se interessar pela música, principalmente pelo violão, e a partir daí, construir a histó-ria de uma carreira que dispensa apresen-tações.

Caiá [email protected]

Nosso Oratório

O começo da Aquarela...

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Instituição trabalha tanto na criação de vínculo afetivo de crianças e adolescentes, quanto na recuperação de jovens infratores

Se a determinação é trabalhar junto e para o jovem, a Obra Social São João Bosco (OSSJB) está cumprindo direitinho. Com uma forte atuação na região de Campinas, interior de São Paulo, a obra atende, men-salmente, em torno de 2 mil e 700 pessoas. A frente da Obra está o pároco Tetuo Koga, junto com outros salesianos, como Pe. Viní-cius Ricardo de Paula e Pe. Cristiano Rober-to Campelo, que inclusive já foi da comuni-dade de Santa Teresinha.

De acordo com Benê Pereira Duarte, co-ordenadora do Núcleo Centro da OSSJB, a proposta da Obra é trabalhar diretamente com o jovem, proporcionado vida íntegra, com oportunidades e escolhas infinitas. Para isso, contam com um time grande de trabalhadores e voluntários que atendem os cinco núcleos espalhados pela cidade.

Para se ter uma ideia dos tipos de serviços

que são oferecidos, a Obra Social São João Bosco atua na formação do jovem, ofere-cendo cursos profissionalizantes, educação escolar e religiosa. Além disso, também dis-põe de cestas básicas para famílias carentes e ações isoladas para crianças e adolescen-tes, como presentes no Dia das Crianças e Natal, por exemplo.

Outros projetos interessantes da Obra também são o serviço de Convivência e For-talecimento de Vínculos, que destina-se à po-pulação de extrema pobreza e com precarie-dade de afeto. Pessoas de 6 a 24 anos podem participar do projeto, e o serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas de Liberdade As-sistida, que ajuda este jovem a retornar ao convívio social e retorno à família, depois de praticar algum crime ou ato infracional.

Como toda instituição, aceita doações e, nesta época do ano, estão a todo vapor para conseguirem bater as metas de presentes e cestas para as famílias. Para quem quiser ajudar, o contato é diretamente com Benê, no (19) 8134-5488 / (19) 3733-1040 ou pelo email: [email protected]

Santa Teresinha em Ação 6

Estreia

Procurar, estar e ficar!

Na Estreia desse ano, nosso Rei-tor Mor, Padre Pascual Chávez, nos pede que tenhamos um re-dobrado empenho com e para

os jovens: “Como Dom Bosco, hoje, Deus nos espera nos jovens ! Por isso, precisamos procurá-los e ficar com eles nos lugares, nas situações e nas fronteiras onde eles nos esperam. ... É preciso ir ao encontro deles, dar sempre o primeiro passo, caminhar jun-to com eles.”

Procurar os jovens, estar com eles, ficar com eles. A pedagogia da presença é um dos segredos do sucesso do carisma salesiano. Mas além de estar presente, é necessário que, como educadores-evangelizadores, te-nhamos conteúdo a partilhar. Essa presença precisa ser significativa. A experiência de

quem se sente amado por Deus, de quem já enfrentou tantos desafios na vida, o ama-durecimento de quem já esteve diante de situações difíceis, sua vivência de Igreja, de comunidade... tudo isso pode enriquecer os jovens e contribuir para o seu crescimento se for bem partilhado.

Há um dito popular muito conhecido que diz : “ninguém dá aquilo que não tem”.

Para o educador e evangelizador, para os que buscam vivenciar a salesianidade, en-fim, ele expressa a necessidade da Forma-ção pessoal.

O trabalho com os jovens é exigente e desafiador. Se os educadores e missionários dos jovens não estiverem dispostos a estar em constante aprendizado, correm o risco de ter sua presença entre os jovens apenas

como figuração.O próprio Dom Bosco, em sua história,

sempre teve a preocupação de se formar. Sua aplicação nos estudos, sua vontade de aprender, seus sacrifícios para busca do sa-ber... E mesmo depois de sua ordenação, ao preferir ir para o “Convitto Eclesiástico” de Turim, para melhor se preparar para a mis-são.

Essa preocupação estendeu-se depois para com seus próprios jovens, acolhidos no Oratório e com aqueles que se preparavam para ser os futuros salesianos também.

A Família Salesiana, e certamente sua comunidade, oferece muitos momentos de formação. Que o convite do Reitor Mor seja um dínamo que nos leve a abraçar toda oportunidade de aprendizagem e oração.

Por meio dos cursos, encontros, retiros, podemos “abastecer nossa mochila” para, estando com os jovens, repartir com eles aquilo que nos fez crescer. Presença signi-ficativa !

Grande abraço a todos !

Marcos Sérgio, SDBwww.facebook.com/marcos.sergio.16

Proposta prática

Obra Social São João Bosco é alternativa para jovens de Campinas

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Continuando nosso artigo do mês passado, queremos agora analisar propostas para a melhoria da saúde pública, com engajamento da Igreja, através de seus agentes da Pastoral da Saúde bem como da própria sociedade que utiliza a saúde pública. Vamos a elas:Propostas de ação para a Igreja cooperar no avanço do Sistema Público de Saúde

Trabalhar, com as comunidades e os gru-pos pastorais em geral, datas ligadas à saúde, e mostrar a importância de se desenvolver um estilo de vida saudável; Incentivar as comuni-dades a promoverem seminários, cursos e encontros de conscientização e formação política, que visem desenvolver a participa-ção cidadã cada vez mais responsável dos cristãos; Criar, na Pastoral da Saúde, um trabalho específico tanto de evangelização como com os agentes da área de saúde, es-pecialmente nas datas de grandes santos que se empenharam na assistência aos doentes; Articular a participação efetiva de membros

das comunidades nas instâncias colegiadas do SUS, nas três esferas de governo, ofere-cendo-lhes respaldo e acompanhá-los neste trabalho; Dar continuidade às discussões iniciadas com a Campanha da Fraternidade de 2011(Fraternidade e Vida no Planeta) e re-forçar a necessidade de equilíbrio na relação entre ser humano e o meio ambiente.

Como as famílias podem colaborar para a saúde se difundir?

A família ocupa o lugar primário na hu-manização da pessoa e da sociedade. Por isso, é chamada a ser uma comunidade de saúde, a educar para viver bem, a promover o bem estar de seus membros e do ambiente que a cerca. Seguem algumas propostas de ação concreta para esta esfera: Incentivar o cuidado pleno aos extremos de vida (crian-ças e idosos), buscando atendimento digno, humano e com qualidade nos serviços de saúde, nos três níveis de governo; Garantir que a prevenção avance para além da infor-mação. É necessário visar não só ao bem estar individual, mas também ao familiar e ao de todos, através de ações educativas abrangentes; Buscar a sensibilização e a

mobilização de familiares e amigos quanto às ações básicas de prevenção e promoção da saúde, como manter o cartão de vacinas atualizado; Estimular a adoção e a manuten-ção de padrões e estilos de vida saudáveis e a abolição de hábitos inadequados de vida, até reeducação alimentar e incentivo à atividade física regular; Estimular o uso de serviços de saúde, de forma consciente, organizada e cuidadosa, visando à otimização de re-cursos públicos; Estimular a disseminação do conceito de que a prevenção ao uso de drogas é de responsabilidade de todos, ou seja, pais, professores, empresários, líderes comunitários, sindicatos, igrejas e autori-

dades; Incentivar e difundir programas de coleta seletiva e de reciclagem, no suporte a projetos na área ambiental e no estímulo a práticas sustentáveis, divulgadas em empre-sas, escolas e comunidades.

Que por meio dessas ações e de muitas outras possamos viver a atuação paradig-mática de Cristo junto aos doentes: “Cristo ensinou ao homem, ao mesmo tempo, a fa-zer o bem com o sofrimento e a fazer o bem a quem sofre”. (Carta Apostólica Salvifici doloris).

Ir. Valentina Augusto – [email protected]

Indicações para a Ação Transformadora no Mundo da Saúde (II)

Santa Teresinha em Ação 7

Campanha da Fraternidade

Novidades do SUS

Melhoria na assistência reduz casos graves e mortes por dengueDe acordo com Ministério da Saúde, queda é ref lexo da organização da rede, diagnóstico e tratamento oportuno e capacitação dos profissionais de saúde

O número de casos graves de dengue caiu este ano 64% em comparação a 2011. A queda foi muito maior se forem consi-derados os números de 2010 – percentual de redução de 78%. Enquanto de janeiro ao início de novembro em 2010, os casos graves da doença chegaram a 17.027, no mesmo período de 2012, o número caiu para 3.774. A tendência de queda já havia sido percebida em 2011 quando foram re-

gistrados 10.507 casos graves. Os dados constam no balanço epidemiológico di-vulgado nesta terça-feira (27) pelo minis-tro da Saúde, Alexandre Padilha.

O ministro da Saúde, Alexandre Padi-lha, atribui a tendência de queda a diver-sos fatores, como a organização da rede pública e uma maior conscientização da população na adoção hábitos de preven-ção. Os dados mostram que nós estamos no caminho certo. Conseguimos um ce-nário de redução de casos e óbitos com uma estratégia de enfrentamento da den-gue: não apenas ir atrás do mosquito, mas ainda uma melhoria da assistência básica, capacitação dos profissionais, aprimo-ramento das ações e informatização dos

dados de vigilância epidemiológica, des-tacou.

Dos 26 estados, 23 mais o Distrito Federal apresentaram reduções impor-tantes de casos graves em 2012, com ex-ceção de Alagoas, Mato Grosso e Goiás, onde houve aumento. O estado que apre-senta maior redução é o Amazonas com queda de 96% em relação ao mesmo pe-ríodo do ano passado, seguido pelo Acre (94%), Roraima (94%) Paraná, (93%), São Paulo (83%), Espírito Santo (78%) e Rio de Janeiro (76%). Em números ab-solutos, o estado do Rio de Janeiro foi o que apresentou a maior redução de casos graves, registrando 891 casos graves de janeiro ao início de novembro de 2012,

contra 3.783 no mesmo período do ano passado.

A quantidade de óbitos por dengue, no Brasil, também apresentou queda de 62% em comparação com 2010. De janeiro até a primeira semana de novembro, foram con-firmados 247 óbitos, sendo que no mesmo período de 2010 foram 650 óbitos. Se a comparação for feita com o ano passado, quando ocorreram 481 mortes, o percentu-al de queda é de 49%. Seguindo a mesma tendência de redução de casos, 15 estados e o Distrito Federal apresentaram redução no número de óbitos. Destaque também para os estados do Amapá, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal que não apresentaram nenhuma morte.

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É no fim de novembro que as casas começam a se enfeitar para o Na-tal. As mais comuns, montam ár-vores, colocam as luzes, espalham

Papais Noéis pela casa, montam presépios e vão entrando no clima. Apesar de ser tradi-ção, muita gente não sabe de onde vem essa cultura, principalmente, de montar o presé-pio que, basicamente, tem a figura de Maria, José, os Reis Magos, e Jesus na manjedoura.

Segundo os historiadores, o presépio, uma das representações mais singelas do nascimento de Jesus, foi criada por São Francisco de Assis, em 1223. Em compa-nhia de Frei Leão e com ajuda de mais um senhor, montaram uma encenação do nas-cimento de Jesus em uma gruta, na região de Greccio, na Itália. Na época, já havia 16 anos que a Igreja tinha proibido a realização de dramas litúrgicos nas Igrejas, mas, São Francisco pediu autorização, pois, queria mostrar (e lembrar!) ao povo a importância e o significado da data. Todo mundo da re-gião foi convidado para a missa e, ao chega-rem à gruta, encontraram a cena do nasci-mento, prestigiada por pastores e animais.

No Brasil, a cena do presépio foi apresen-tada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552 por iniciativa do jesu-íta José de Anchieta. A partir de 1986, São Francisco é considerado o patrono univer-sal do presépio.

Tradição que transpõe gerações

Para provar que a tradição continua até os dias de hoje, a família de Júlio Matrone, 71, monta, há 42 anos, um presépio napolitano, que é um pouco diferente dos que estamos acostumados a ver. Segundo o próprio Ma-trone, os papéis são diferentes, e os peque-nos detalhes são levados em conta na hora

Presépios: a representação do nascer do Cristo em casaAlém de ser uma tradição, para muita gente o presépio representa Jesus Cristo vivo em casa. Conheça a história, gente que faz, e onde se pode apreciar a arte, em si

Santa Teresinha em Ação Santa Teresinha em Ação 8 9

Destaque

da montagem. “Não temos apenas o menino Jesus, Maria e José, temos também os pas-tores, os Reis Magos, colocamos pessoas que moravam na cidade, animais, soldados romanos, etc. Tudo pensado com muito ca-rinho com quase um ano de antecedência”.

E isso é fato. Matrone, que já ajudava seu avô na montagem do presépio napolita-no em sua casa, vai para Nápoles, na Itália, uma vez por ano e sempre traz novidades. “Como somos da região, já tenho minhas

lojas prediletas e até faço encomendas sob medida. Todo ano meu presépio tem coisas novas. É uma delícia fazê-lo”.

Para quem acha que é simples montar um verdadeiro presépio napolitano, Matrone diz que gasta, em média, uma semana para deixa-lo pronto. Além disso, conta com a ajuda de uma filha e da esposa. “Como são muitos detalhes, toma tempo. Preciso de ajuda e é sempre uma festa. Gosto mui-to quando vem gente aqui só para conferir

como ficou”.Júlio diz ainda que o presépio, para ele,

não é só tradição, tem um significado real e muito vivo para toda família. “É Jesus Cristo vivo na minha casa. É muito emocionante acordar, todos os dias, e me deparar com ele. É muito bom romper a véspera do Natal com ele aqui dentro. As novenas de Natal fa-zemos ao redor dele, sempre reunimos em torno de 10 a 15 pessoas. É muito bonito e gratificante”, finaliza.

A família Matrone se orgulha muito de montar, todo ano, o Presépio Napolitano; é o Cristo em casa, para eles

Presépio da paróquia

O presépio da paróquia também já está pronto desde o último domingo, dia 25/11. Toda comunidade se empenhou e, quem quiser, pode passar por lá e ver os detalhes cuidadosamente explorados. Ele ficará montado na paróquia até o começo de ja-neiro.

Para quem gosta de arteApesar de ser livre para quem quiser mon-

tar em casa, presépio também é sinônimo de arte. No Museu de Arte Sacra de São Paulo (Av. Tiradentes, 676, Luz), os visitantes po-dem ver algumas das mais raras obras pre-sepistas do mundo. Para se ter uma ideia, presépios de países como Bolívia, Peru, Espanha, Portugal, Itália, Polônia, França, Chile, México estão lá. Na escala brasilei-ra, artistas de Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia e São Paulo também podem ser observados. Parte deste importante acervo está em exposição permanente, juntamente com o Presépio Napolitano, na área que foi a Casa do Cape-lão do Mosteiro da Luz.

CuriosidadeFrancisco Matarazzo Sobrinho, o “Cicillo”

adquiriu em 1949 na cidade de Nápoles um presépio feito no século XVIII. Neste perío-

do, Cicillo já era conhecido como um grande mecenas da arte paulista. Um ano antes havia sido responsável pela criação do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), do Te-atro Brasileiro de Comédia e da Companhia Cinematográfica Vera Cruz (os dois últimos em parceria com Franco Zampari).

Quando chegou a São Paulo, o presépio, com mais de 1600 peças, foi guardado na sede da Metalúrgica Matarazzo. Logo, Ci-cillo fez a doação do presépio ao município, ficando responsável por viabilizar e custear sua montagem desde que a prefeitura ofe-recesse um local para sua exposição. Foi no dia 4 de outubro de 1950, dia de São Fran-cisco de Assis, o Patrono dos Presépio, que o presépio napolitano foi posto a mostra em São Paulo. Só em 1985 que este presépio foi transferido para o Museu de Arte Sacra da cidade, por ordem do então prefeito Paulo Salim Maluf.

ServiçoExposição: Presépios: no museu como em casaDe 28 de novembro a 6 de janeiro de 2013Av. Tiradentes, 676, Luz – São Paulo. Telefone: 11 3326-3336De terça a domingos, das 10h às 17h. R$ 6 inteira. R$ 3 para alunos e professores. Crianças, até 7 anos, e idosos não pagam. Aos sábados, é gratuito para todos.

O Museu de Arte Sacra tem presépios do mundo todo; artistas brasileiros têm destaque na exposição deste ano

A paróquia também

montou um lindo Presépio para

toda comunidade; é o Cristo vivo

na Igreja

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Santa Teresinha em Ação 10

Espaço Vicentino

Pessoal! Muito obrigado a todos que tornaram possível a realização de nossa tradicional Macarronada Ca-seira Vicentina. Neste ano, aten-

dendo a inúmeras solicitações, inovamos e acrescentamos o Bingo Beneficente. Graças a Deus, foi um sucesso! Foi uma bênção ver vicentinos e colaboradores, lado a lado, trabalhando para o sucesso. Sucesso mere-cido!

O pecado da gula foi geral. Mas também… o macarrão, tanto a lasanha como o talharim,

estavam incomparáveis, leves, saborosos. Na sobremesa servimos pudim, uma delícia que derretia na boca. Nós, vicentinos, jun-tamente com voluntários e colaboradores, conseguimos atender aos mais apurados pa-ladares, conforme declarações ouvidas.

O Bingo também foi um momento muito legal! A alegria de ganhar brilhava os olhos dos mais sortudos, enquanto para os aza-rões os prêmios de consolação “secavam as lágrimas” dos menos sortudos na “pedra maior”.

Agradecemos a todos que nos apoiaram, divulgando, doando o material necessário, vendendo convites, bem como nos presti-giando com a presença junto com familiares e amigos. Sem todo este apoio não teríamos alcançado o sucesso que foi a Macarronada Caseira Vicentina com Bingo Beneficente.

Enfim, queremos compartilhar o brilho deste evento com cada um que ajudou a atingirmos o objetivo proposto. Que Deus os abençoe cada vez mais!

Missa de Natal – um momento único que se repete a cada ano!

Chegamos ao fim do ano! Momento de refletirmos o ano que tivemos; os momentos felizes, as preocupações e as ansiedades que passamos. Mas, mais que tudo, momento de agradecer a Deus pelas oportunidades com que nos presenteou! Dos momentos tristes, fiquemos com experiência, dos momentos alegres, com a satisfação de tê-los vivido, e, continuemos a agradecer por todas as possi-bilidades dadas pelo Criador.

Meus caros, temos pela frente um mo-mento ímpar para buscar na família carente a imagem do filho de Deus!

A participação de nossa comunidade na ceia de Natal das famílias assistidas tem demonstrado ser uma extensão de nossos

lares. Quando trazemos parte de nossa ceia para partilhar com as famílias assistidas por nossa paróquia, é como se sentássemos todos juntos à mesa para celebrar o Natal. Tendo em mente a emoção vivida nos últi-mos 10 Natais, quando realizamos a partilha de nossa ceia com os menos favorecidos, convidamos todos a continuar com este ges-to concreto de despojamento e espírito fra-terno, trazendo uma parte de sua ceia para que possamos estar presentes nos lares mais humildes de nossa comunidade. Lembre-se, não basta trazer qualquer coisa, precisamos partilhar o que temos. Se fosse para o pró-prio Cristo certamente colocaríamos toda a atenção e carinho no prato para servi-lo.

Vamos ajudar nossos irmãos menos favo-recidos a crescer, tanto na fé quanto na qua-lidade de vida!

Venha conhecer o trabalho vicentino! Nos reunimos todas as 2ª feiras, às 20h15min, sob o Salão Paroquial. Contamos com você, seja adulto ou jovem, homem ou mulher! Lembre-se Deus não escolhe os prepara-dos, prepara os escolhidos!

Visite o site da oficial da Sociedade de São Vicente de Paulo: www.ssvpbrasil.org.br

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Enio EliasVicentino

Vicentinos em Ação! Venha somar conosco!

Salesianidade

Tempo de reflexãoIniciaremos o tempo do Advento, tempo de conversão e salvação. Deus envia o seu Filho para a remissão dos que se arrependem de seus pecados e se comprometem a renovar a esperança de dias melhores. Nesse tempo, nos preparemos para celebrar mais uma vez o aniversário do menino Jesus e fortalecer a nossa fé.

Depois de um ano de reflexão sobre a preparação dos duzentos anos do nasci-

mento de Dom Bosco, de modo especial, recordando a Pedagogia de Dom Bosco, em que entendemos como foi importan-te conhecermos um pouquinho mais da contribuição que Dom Bosco deu à huma-nidade e à Família Salesiana, Pe. Pascual Chávez, em um dos seus artigos, diz que: “a atividade de educador pode ser uma condenação à escravidão e à neurose ou uma viagem entusiasmante que enriquece e transforma”.

Um dos elementos que faz a diferença é a disponibilidade para aprender. Nor-malmente os educadores pensam no que podem ensinar aos seus destinatários. De

vez em quando devem perguntar-se o que podem aprender deles. A ação de educador não é um extenuante suscitar de atividades e intervenções práticas, mas um caminho espiritual: uma sucessão de experiências que revelam, aos poucos, o sentido profun-do da vida e da pessoa.

Ser educador é uma escola na qual se aprende mais do que se consiga ensinar. Desde que, naturalmente, se queira aceitá--lo. Será fácil descobrir que olhar para os jo-vens é melhor do que olhar para a televisão ou navegar pelo Google. É mais instrutivo. Assim podemos dizer que educar é uma arte que inova e renova a vida na sociedade”.

Também, foi realizada em Roma, a XIII Assembleia Geral dos Bispos, nos dias 07 e 28 de outubro. Participaram bispos do mundo todo, que refletiram sobre o tema geral: “A Nova Evangelização para a trans-missão da fé cristã”. Interessante, que um dos aspectos mais relevantes da transmis-são da fé, é a valorização da família; por ela o Evangelho será mais edificado.

Tenham todos um Feliz Natal e um Ano Novo com muitas bênçãos de Deus.

Pe. Aramis Francisco Biaggi, SDB

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Pastoral Familiar

Quando o Natal chegar“Onde há perdão já não se faz oferenda pelo pecado”. Esta frase da Carta de São Paulo aos Hebreus nos chamou a atenção em uma das leituras deste final do tempo comum. O ano chega ao fim e recordamos quantos desafios enfrentamos e superamos. E quantos outros nos imobilizaram e nos deixaram sem ação.

Nós, cristãos, somos o povo da esperança e da fé. Somos o povo da vida. Vamos come-çar, então, por perdoar a nós mesmos pelas vezes que, sozinhos, não pudemos caminhar e dar conta de nossas fraquezas. Nos perdo-emos pelas vezes em que nosso orgulho,

nossa altivez e nossa arrogância nos impedi-ram de pedir auxílio ao irmão e a Deus. Em seguida, perdoemos aqueles que nos são mais próximos, nossos filhos, nossos pais, nossos irmãos pelas vezes que nos magoa-ram, nos feriram ou não escutaram os ape-los da fé e da razão. Pelas vezes em que não agiram conforme nossa expectativa, mas de acordo com aquilo que podiam fazer. Perdo-emos aquelas pessoas que, sem perceber ou propositadamente, nos tiraram o sorriso, o sono, a graça, a esperança e se tornaram nossas inimigas. Aceitemos as situações que nos fizeram desconfiar de Deus, ou até bri-gar com Ele.

Perdoemos, e quando o Natal chegar, se-remos o Povo do Amor. O povo que vibra com a batida do coração de cada criança, símbolos da renovação e da vida. Nos sen-

tiremos mais irmãos e a solidão e a fraque-za vão se afastar de nós. Seremos uma só família, fortalecidos por um Jesus menino que nos encherá de ternura e paz. É a gra-ça do Natal renovando nosso ser, a benção de Deus nos alimentando e fortalecendo na caminhada, para nos tornar mais amadure-cidos, mais humanos e santos. Quando o Natal chegar, poderemos nos sentir família, de coração aberto e alma renovada, pois um coração de criança pulsa mais forte que o nosso.

E quando o Natal chegar, a batida forte daquele coraçãozinho se una a batida do nosso, e mais uma vez possamos recomeçar num Feliz Natal!

Ana Filomena e Luiz FernandoPastoral Familiar

Direito

O final do ano chegou. Hora de fazer nosso balanço pessoal, e ver quais objetivos conseguimos alcançar, e quais ficaram na promessa. O fim do ano também é o período em que a maioria das pessoas se deixa contagiar pelo “espírito natalino” ao mesmo tempo consumista e sensível aos mais necessitados.

Não é àtoa que neste período as entidades assistenciais do chamado terceiro setor vi-vem uma certa bonança, que contrasta com os outros meses do ano. De fato, do ponto de vista financeiro, esta é a época em que existe mais dinheiro em circulação, haja vis-ta o pagamento do décimo terceiro salário. Com mais dinheiro no bolso, dá pra saldar dívidas, fazer novas dívidas. Se sobrar dá até guardar um pouco. E até fazer um pouco de caridade, porque não?

Os economistas, no entanto, nos ensinam que neste período as pessoas tendem a exa-

gerar tornando-se muitas vezes perdulárias. Sabemos que condutas consumistas e per-dulárias contrariam nossa crença religiosa, por isso resista a estas tentações.

Concentre-se no lado bom deste período, dedique-se a voltar sua atenção para àque-les que precisam, ajude uma entidade filan-trópica, de preferência de seu bairro. Esta ajuda pode ser financeira, ou não. Não im-porta. Mas é importante que você volte sua atenção para aqueles que precisam de uma ajuda, e às vezes estão ao seu lado.

Ensinam os administradores que a efici-ência é fazer a coisa certa e a eficácia é fazer a coisa certa no tempo certo. Por isso, esta ajuda não deve se restringir ao período dito “natalino”, pois assim você pode até estar prestando uma ajuda eficiente. Porém, para que esta ajuda seja realmente eficaz, você

deve prestá-la durante o próximo ano.Do ponto de vista legal, você pode ajudar

uma entidade e ainda ter benefício em seu imposto de renda, ou mesmo destinar par-te de seu imposto a pagar na Declaração do Imposto de Renda a uma entidade especifi-ca.

Lembre-se que Natal é renascimento. É nascer de novo.

Não espere o próximo período de fim de ano para repetir seu gesto. Torne-o uma nova prática em sua vida. Lembre-se do “óbolo da viúva”, dar no período de abun-dancia, embora seja bom, é menos impor-tante aos olhos de Deus, que dá em períodos menos abastados.

Aloisio Oliveira é [email protected]

O que fará neste fim de ano?

É importante praticar o ato de caridade não só no Natal, onde a maioria das pessoas o fazem, bom seria se a mesma motivação

acontecesse em outras épocas do ano também

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Santa Teresinha em Ação 12

Papo de Criança

Com muita expectativa, a Semana Missionária de janeiro está chegando e os jovens estão preparados e focados para esta grande experiência de fé

O ano de 2013 tem todos os ingredientes para ser um inesquecível ano para os jovens católicos brasileiros. A realização da pri-meira edição no Brasil da Jornada Mundial

da Juventude em junho de 2013, no Rio de Janeiro, ajuda a atrair mais atenção para as ações e benfeitorias dos grupos de jovens espalhados pelo país, e um dos eventos que mais ganhou notoriedade com a JMJ 2013 foi a Semana Missionária, que será realiza-da entre 05 e 13 de janeiro de 2013.

A Semana Missionária é preparada du-rante o ano todo por jovens brasileiros que atuam como voluntários com o único pro-pósito de disseminar a palavra de Cristo.

Em contrapartida, estes jovens passam por uma experiência de vida marcante, com profundo contato com Deus, e que por meio da vida comunitária, elevam o co-nhecimento social e a espiritualidade que possuíam até então.

Os jovens que participam da Semana atuam sempre em dioceses diferentes das quais fazem parte. No decorrer do ano, há um grande planejamento para que a Se-mana Missionária ocorra na mais perfeita

harmonia. Um dos responsáveis por organizar a participação do Instituto Salesiano Pio XI, Willian de Lima, diz que as atribuições dos voluntários são as mais diversas e eles atuam sempre no que podem ser mais úteis. “Visitas às cidades e dioceses que receberão os voluntá-rios, organização das atividades da semana, organização da alimenta-ção e da logística da viagem estão entre os preparativos principais re-alizados pelos jovens”, diz ele.

Atividades da SemanaDurante a Semana Missionária,

os jovens tem a agenda cheia, com atividades que visam evangelizar, levar a palavra de Cristo a todos que estiverem disposto a escutá-la.

No período da manhã, os volun-

tários se dividem em grupos e passam de porta em porta com o intuito de evangeli-zar, conversar com os moradores, levando uma palavra de fé e conforto a todos que queiram receber esta benção em seus la-res. “O objetivo da visita é evangelizar e trocar experiências com os moradores que nos abrirem as portas”, cita Willian.

À tarde, as crianças da diocese onde os jovens atuam são convidadas para uma sé-rie de brincadeiras e gincanas que além de divertir, faz com que a garotada entenda um pouco mais como é a vida cristã. Já à noite, os jovens aproveitam para realizar missas e celebrações, num momento de relaxamento e descontração, onde a inte-ração com a população local pode ser ain-da mais estreitada.

Para participarPara ser um voluntário da Semana Mis-

sionária é simples. Para quem possui mais de 18 anos, o ideal é procurar um grupo na diocese mais próxima e se oferecer para ajudar. Vale lembrar que os voluntários devem estar motivados a servir de maneira gratuita. “Quem tem vontade de partici-par conosco desta semana especial deve ser movido pela graça de Deus”, orienta Willian. Não há um limite determinado de idade e os estrangeiros em situação legal no país também são bem-vindos.

Preparativos para a Semana MissionáriaJuventude Salesiana

O Natal é uma das épocas do ano que mais gosto. É nesse tempo que percebemos como Deus é bom conosco e que Ele só quer

o nosso bem.Fico maravilhada como é bonita essa gran-

de festa! Sempre gostei muito da missa de Natal. Acho incrível como a missa é bem orga-nizada. Com certeza, o carinho e o amor com que é preparada são os segredos para esse grande sucesso!

Ano passado, servi pela primeira vez como coroinha no Natal. Foi muito bonito ver todas as pessoas celebrando o nascimento de Jesus, e uma grande alegria ver que eu mesma estava ajudando nessa festa.

Desde pequena, meus pais me ensinaram o verdadeiro sentido do Natal. Fico triste quan-do meus amigos dizem que o Natal só serve para ganharmos presentes e comermos mui-to. Na verdade, o Natal é a festa do nascimento de Jesus, que veio à Terra para nos salvar, e é

para isso que nos preparamos com a Novena. Na Novena de Natal, nós nos preparamos

para celebrar a vinda do Filho de Deus. Para isso, nós cantamos, meditamos, lemos e con-versamos junto com nossas famílias e amigos.

Para mim, o Natal não só é um tempo de felicidade e alegria, mas também de oração e compaixão. Láis Helena Cordeiro tem 12 anos e é coroinha

Como é bom viver o Natal em família e comunidade!

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Tá Ligado?

Tristeza não tem fim. Felicidade, sim”. Uma verdade tão plena, que os poetas a proclamaram bem an-tes de muitos de nós nascermos!

Uma realidade que pode pegar todo mundo de surpresa. Não é muito difícil passar a se questionar com as coisas que a gente vê por aí. Ah, Vinícius e Tom Jobim sem que-rer profetizaram uma premissa verdadeira e perfeitamente possível: sim, a tristeza pode ser interminável e mortal. O mundo não tem cooperado muito, e não dá nem pra parar pra pensar de uma maneira mais profunda nas coisas que acontecem, sob o risco de você surtar a qualquer momento. O fato é: pra muita gente por aí tudo isso vai terminar no dia 21 de Dezembro: o dia supostamente marcado para ser o fim do mundo.

Eu já me peguei pensando neste tal fim do mundo muitas vezes. Quando era pequena perguntava para minhas tias, para minha mãe. Elas me mandavam ler o Apocalipse (e eu ficava com mais medo ainda depois que lia, claro, não tinha maturidade para enten-der o Apocalipse). Eu cresci e com o tempo muita coisa se transformou. A única coisa que nunca muda é que sempre existe uma data para o Fim do Mundo.

Quando eu tinha 17 anos tive o privilégio de conhecer minha turma de colegial, com

quem estudei por dois anos seguidos e que são meus amigos até hoje. Uma das coisas boas da vida é ver seus amigos construí-rem suas vidas e conquistarem coisas boas. No meio deles, havia a Laura, uma mulher formidável e que um dia me escreveu um cartão de aniversário recomendando que eu deixasse a minha grande sensibilidade me guiar neste “mundo de loucos”. Nesta mesma turma, havia o Franco. O Franco era o tipo de cara que conhecia todo mundo na escola. Irradiava coisas boas. Passou o tem-po, ele se formou, depois virou fotógrafo e finalmente encontrou o amor da vida dele. Nos últimos tempos víamos nas redes so-ciais sua felicidade estampada no rosto, em seus posts e suas fotografias. Parecia e se di-zia feliz. Até que há algumas semanas atrás, recebi uma ligação no celular e soube que ele havia cometido suicídio. Eu não entendi, ninguém entendeu e nunca vai entender. A única coisa que eu sei é que certamente ele foi atingido por este vírus mortal da tristeza e infelizmente ninguém pôde fazer nada.

Será que é suficiente estar realizado profissionalmente? Será que encontrar um grande amor faz nosso coração plenamente feliz? O que a Laura escreveu no cartão e que chamou de “minha grande sensibili-dade” eu chamo pura e simplesmente de

DEUS. Muitas vezes na minha vida eu me senti profundamente triste. Mas creio que o Espírito Santo nunca deixou que meu coração (frágil) padecesse de tristeza. E eu me recuso a acreditar que algum coração que esteja cheio de Deus, possa deixar que a tristeza domine seus sentidos. As realiza-ções terrenas são supérfluas e insuficien-tes, se o seu coração não estiver fortaleci-do por Ele. Nada disso segura as pontas na hora da descida na montanha russa. Então eu venho aqui avisar vocês o seguinte: não se enganem por falsas profecias! O mundo não acaba no dia 21 de Dezembro. O mun-do acaba quando você se afasta D´Aquele que tem o poder verdadeiro de tornar o seu coração forte e feliz. O mundo acaba quan-

do você se perde. A tristeza não mata um coração cheio da ESPERANÇA que só o Espírito Santo de Deus proporciona. Esta é a única certeza que nós ainda podemos ter. E ela basta!

Quero aproveitar a ocasião para desejar com todo o meu carinho um Feliz Natal para todos os paroquianos e, de modo especial, para aqueles que me acompanham e ao Hen-rique, nesta coluna. Que vocês possam en-contrar o verdadeiro sentido da vida, ao lado das pessoas que amam e sempre em comu-nhão com Deus.

Melissa Sliominas@melsliominashttp://setecantigaspravoar.wordpress.com

O Fim do Mundo

Especial

Senhor, aumentai a nossa fé!Dom Odilo Scherer – Arcebispo de São Paulo

Queridos Irmãos e Irmãs,Comemoramos o 50o aniversário do Con-

cílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965), que foi um evento extraordinário da Igreja no século XX. A comemoração deste Jubileu de Ouro é uma ocasião para reavivar a memória do grande Concílio, para retomar seus Docu-mentos, suas decisões e orientações, e para avaliar os frutos até agora já produzidos; ao mesmo tempo, tem o objetivo de continuar a sua aplicação nos nossos dias.

Para comemorar os 50 anos do Concílio, o Papa Bento XVI, com uma Carta Apostóli-ca muito bela, chamada Porta Fidei (A Porta

da Fé), convocou toda a Igreja a promover o Ano da Fé, que vai de 11 de outubro de 2012 até o Domingo de Cristo Rei do próximo ano (24.11.2013). E convidou todos os católicos a viverem intensamente o Ano da Fé.

De fato, o primeiro grande objetivo que o Beato João XXIII tinha em mente, ao convo-car e abrir o Concílio Ecumênico Vaticano II, foi a promoção renovada e integral da fé da Igreja, recebida dos Apóstolos. Esta é a primeira e mais importante missão da Igreja, que também nós devemos continuar hoje, de modo fiel; é uma tarefa permanente, que não podemos jamais dar como concluída; a fé é um dom precioso, que Deus nos concede por graça; ela cresce conosco e nos faz crescer

humana e espiritualmente; mas precisa ser nutrida e reavivada constantemente, como a chama da vela, que a simboliza; do contrá-rio, ela pode tornar-se fraca, esfriar e até se extinguir.

Para ajudar-nos a viver o Ano da Fé, a Pro-vidência de Deus oferece vários estímulos importantes, como a Assembleia do Sínodo dos Bispos sobre a “nova evangelização, para a transmissão da fé cristã”, a comemoração dos 20 anos do Catecismo da Igreja Católica e a Jornada Mundial da Juventude, em 2013, com a presença do Papa Bento XVI no Brasil; aqui em São Paulo, o Ano da Fé coincide com a entrada em vigor do 11o Plano de Pastoral da Arquidiocese, que nos encoraja a sermos “tes-

temunhas de Jesus Cristo na cidade de São Paulo”.

O Ano da Fé é, pois, um “tempo favorável” para renovar o conhecimento e apreço pela fé que recebemos, e para a professarmos com fir-meza e alegria. Desejo, com esta Carta Pastoral, oferecer a todos os filhos e filhas da amada Ar-quidiocese de São Paulo uma reflexão motiva-dora e, ao mesmo tempo, as necessárias orien-tações para a vivência do Ano da Fé em nossa Comunidade Eclesial Metropolitana, colocada sob o patrocínio do Apóstolo São Paulo, grande missionário, mestre e testemunha da fé!

A carta está disponível, na íntegra, em www.http://paroquiasantateresinha.com.br/downloads/?did=122

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Apesar de as festas de fim de ano representarem, para muita gente, alegria e confra-ternização, boa parte da população se sente sozinha, com dúvidas e angústias que as levam à depressão.

Embora não tenha nenhuma pesquisa re-lativa a isso na América Latina, no Hemisfé-rio Norte, como nos Estados Unidos, Cana-dá e Inglaterra, estima-se que cerca de 50% da população sofra com a proximidade do Natal e do Réveillon. Muitas se sentem de-primidas e ficam doentes, de fato. Em casos extremos, o suicídio é considerado por elas.

De acordo com a psicoterapeuta Suely Kardosh, essa depressão perto da festas de fim de ano se dá por conta da solidão e da culpa. Apesar de serem festas que ce-lebram união, família e confraternização,

essa realidade não é unanime, fazendo que muita gente sofra muito.

Para Suely, a depressão não aparece só nesta hora, na verdade, ela af lora neste

momento onde todos parecem estar felizes e ela não. “Tem gente, que só de pensar em Natal e não saber onde estará na véspera do dia 25 já sofre. Ver pessoas cheias de saco-

las, os filhos dos outros cheios de presen-tes, e sua situação financeira crítica, é mais que motivo para cair em depressão”.

A psicoterapeuta alerta sobre a manifes-tação para diagnóstico precoce dessa do-ença. Não adianta procurar ajuda quando se está em crise, apenas, o melhor é que a pessoa procure ajuda o quanto antes. Na maioria dos casos, a depressão foge do controle e o que poderia ser evitado, tem grandes consequências. Desmotivação, falta de apetite, insônia, labirintite, síndro-me do pânico (medo de tudo) são alguns dos sintomas.

“O melhor a se fazer é procurar, logo, um profissional para juntos encontrarem uma solução. Caminhar, usar roupas coloridas, massagens, são bons remédio para curar a depressão. “Mas, só um profissional pode diagnosticar e indicar o melhor tratamento que, as vezes, necessita de intervenção me-dicamentosa”, finaliza.

Santa Teresinha em Ação 14

Espaço Pet

Castrar ou não castrar? Eis a questão!

Castrar sim e quanto antes me-lhor. A castração é mais do que uma medida de prevenção de prenhes indesejáveis, mas tam-

bém uma questão de saúde. Se não tiver interesse na reprodução de seu animal de estimação, decida pela castração. Há várias ideias erradas, e são várias as vantagens.

Prevenção de doenças: ao contrário do que muita gente pensa, animais castrados não são mais propensos a ficarem doentes, pelo contrário, em fêmeas diminui a inci-dência de tumores de mama e de piometra (infecção no útero), em machos diminui a incidência de tumores nos testículos e prós-tata. Sem acasalamentos, as doenças sexual-mente transmissíveis deixam de representar risco.

Comportamento – o acasalamento não deixa os animais emocional-mente mais calmos, o que deixa mais calmo é a maturidade que eles adquirem com a idade. A castração ajuda a corrigir comportamentos indese-jáveis, principalmente nos machos, como fugir, demarcar território urinando, agres-sividade com outros machos e a indesejável “monta” na perna das visitas e nos móveis. A idade certa para a castração é antes do início da puberdade (início da produção dos hormônios sexuais) o ideal, principalmente em fêmeas, é que ocorra antes dos 8 meses de idade. Nas cadelas que fazem a cirurgia depois de entrar na puberdade, os casos de tumores na mama diminuem, mas não se tornam quase nulos, como acontece quando

Saúde

Depressão é uma das doenças mais comuns durante o período das festas de fim de ano

a castração é precoce. Outra vantagem da castração é o controle

populacional de cães e gatos que é impor-tante na prevenção de zoonoses e está pre-visto em lei estadual, por isso o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realiza castra-ções gratuitas. A inscrição deve ser feita na sede do CCZ, na Rua Santa Eulália, 86, no bairro de Santana; (de segunda à sexta, das 8h às 18h; aos sábados, das 9h às 17h). Não é preciso levar o animal para a inscrição. O

CCZ agenda as castrações em Clínicas Veterinárias credenciadas com a prefeitura. Outras informações: Tel.: 11 2224-5546/ [email protected].

Aos leitores do Espaço Pet e a seus ani-mais de estimação um Natal abençoado e um 2013 de muita Paz e Saúde!

Raquel Fraga Raimondo é veterinária

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Aconteceu

PREPARANDO O NATALMUTIRÃO DE CONFISSÕES

SETOR SANTANA

05/12 - 20h00 – Paróquia Santa Teresinha06/12 – 20h00 – Paróquia Nossa Senhora Aparecida07/12 – 20h00 – Paróquia Santa Luzia11/12 – 20h00 – Paróquia Sant’Ana12/12 – 20h00 – Paróquia Nossa Senhora da Salette

No dia 10 de novembro, contando com a presença de mais de 4 mil jovens, o Co-légio Salesiano Santa Teresinha realizou o Festival da Juventude Salesiana (FEST). O evento, além de uma grande festa cheia de esportes, música, dança, teatro e cultura, foi uma espécie de preparação para a Jornada Mundial da Juventude que ocorre no pró-ximo ano no Rio de Janeiro. O FEST con-tou ainda com participações ilustres como a inspetora salesiana Ir. Vilma Bertini e a Conselheira Geral das FMA para a Pastoral da Juventude, Ir. Maria del Carmen Canales.

Crisma de jovens e adultos Artesanato Natalino

Festival da Juventude Salesiana (FEST)

Os alunos do Colégio Salesiano Santa Teresinha e os paroquianos adultos que se prepararam para confirmarem a fé passa-ram por um momento soblime no último dia 07/11. O Bispo Auxiliar de São Paulo, Dom Sérgio de Deus Borges, realizou a Crisma

dos jovens e adultos. A celebração, apesar de simples, foi muito significativa para to-dos eles e o Bispo fez questão de lembrar a importância em ter uma vida pautada pelo Espírito Santo e com o coração aberto para os ensinamentos de Jesus Cristo.

O Natal está chegando e com ele a tra-dição de decorar a casa e o trabalho, fazer e trocar os enfeites. Para incentivar ainda mais essa tradição, o salão paroquial da Pa-róquia Santa Teresinha abrigou mais uma edição do Bazar de Natal, com vinte e oito

expositores de artesanatos. Entre os dias 10 e 11 de novembro os paroquianos podiam encontrar doces, bibelôs, tecelagens, con-fecções, imagens religiosas e outros vários artigos artesanais, sempre voltados para a temática natalina.

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Um ser presente

Santa Teresinha em Ação 16

EntrevistaPor Daya Lima

O Diácono Sílvio Roberto da Sil-va, está ajudando nos trabalhos da paróquia Santa Teresinha desde fevereiro deste ano. Ago-

ra, no dia 10 de dezembro, ele irá embora e dará continuidade nos afazeres que antece-dem sua ordenação, marcada para o dia 19 de janeiro, em Carlinda, Interior do Estado do Mato Grosso. Apesar de pouco tempo, o Diácono deixa saudades na paróquia e uma característica: aquele que é participativo. De acordo com alguns paroquianos, DC. Sílvio sempre estava nos eventos, fazia questão de participar de todas as missas e nunca recusou um convite para estar perto do povo. Para falar sobre sua estada na Paróquia e algumas curio-sidades sobre ordenação, atendeu a equipe do Santa Teresinha em Ação. Veja trechos.

STA – Diácono, quando chegou na pa-róquia, o que mais lhe chamou atenção na comunidade?DC. Sílvio - A acolhida. Fiquei muito co-movido com a atitude do povo e seu acolhi-mento. Fui muito bem recebido por todos e já estou saudoso com a partida.

STA – Não sei se sabe, mas, a comuni-dade o tem como um Diácono atípico.

Aquele que participa de tudo, sempre com motivação. O que acha? DC. Sílvio - Me sinto honrado e, de ver-dade, bem surpreso. Isso para mim é tão na-tural que jamais imaginaria que fosse uma virtude. Gosto muito de estar perto do povo e isso é o que me motiva. Está comunidade, em especial, é muito família e é bom estar sempre com a família. Por isso, não perdia nada. Foi muito bom poder participar de momentos im-portantes para todos.

STA – Vai ser ordenado padre agora em janeiro. Como está a espera? E os preparativos? DC. Sílvio - Estou ansioso, de fato, um so-nho está prestes a ser realizado. Desde criança sabia que queria ser padre e há 11 anos, quan-do comecei os preparativos, era para chegar essa data. Está tudo sob controle. Chego na minha cidade no dia 23 de dezembro e vou tomar conta das urgências imediatas, mas, o grosso já está tudo pronto. Só detalhes mesmo.

STA – E por falar em detalhes, nos conte um pouco sobre essa preparação para se tornar padre. É demorada, não? DC. Sílvio - Sim, precisa ser. Precisamos es-tar bem preparados para assumir missões que

Apoiaram esta edição:

Le Bichon Pet Shop - 2283-4488

Recolast Ambiental - 3437-7450

Bolos da Guria - 2978-8581

e outros 5 apoiadores

Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e,nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161

É assim que se pode definir a passagem do DC. Sílvio pela Paróquia. Reconhecido por sempre estar ao lado do povo, sem exceção

o trabalho nos reserva. Os primeiros anos de preparação são de estudos. Filosofia e teolo-gia permeiam nossas mentes. Aprofundamen-to no carisma salesiano também está nessa fase. Depois vem alguns “estágios”, no sentido simples da palavra, onde a gente lida com o povo, com os seus problemas, e aprende muito sobre vida educativa e pastoral. Em seguida, vem os trabalhos nas paróquias, onde auxi-liamos os padres nas missas, aprendemos um pouco sobre a administração em geral, e todos detalhes de pastorais, eventos, etc.

STA – E como você avalia o seu traba-lho na paróquia Santa Teresinha? DC. Sílvio - Gostei muito, não poderia ter trabalho em um local melhor. Como já disse,

o sentido de família é muito forte aqui e isso eu vou levar para toda minha vida vocacio-nal. Principalmente, porque já sei para onde vou depois da ordenação: trabalharei em um unidade de formação educativa e essa experi-ência vai ser fundamental. Foi muito especial. Agradeço de coração.

STA – Então, deixe uma mensagem para os paroquianos.DC. Sílvio - Agradeço muito a acolhida e o aprendizado que me proporcionaram. Não digo adeus, digo “até logo” e que per-maneçam em harmonia. Que a luz do Natal ilumine o coração de cada um e que Jesus, de fato, esteja nos lares e nos corações de cada um. Ótimo 2013!