126

PREPARE-SEchamadadameianoite.com/pdf/PREPARE-SE.pdfvoltará no fim dos tempos para fazer uma coisa: dar testemunho do Islã e do Madhi, que é o messias aguardado pelos muçulmanos

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • [ 2 ]

    PREPARE-SE

    Aslan Messenger

  • [ 3 ]

    INTRODUÇÃO ...................................................................... 5

    CAPÍTULO 1: O QUE VOCE PRECISA ENTENDER

    SOBRE TUDO ISSO .............................................................. 9

    DESFAZENDO EQUÍVOCOS COMUNS ........................................ 10 FORA CRISTÃOS! ESSE PAIS NÃO É DE VOCÊS ....................... 15 PASSANDO AS CRUZADAS A LIMPO ............................................. 17 A GRANDE DEFENSORA DO ISLÃ ............................................... 27

    CAPÍTULO 2: A PERSEGUIÇÃO JÁ COMEÇOU ............. 32

    O PACTO DE OMAR .............................................................................. 33 FERIADO CRISTÃO, TERROR ISLÂMICO ..................................... 39 O ISLÃ, SENDO O ISLÃ, AO REDOR DO MUNDO ................... 54 INDONÉSIA .............................................................................................. 55 EGITO ......................................................................................................... 57 ARGÉLIA .................................................................................................... 58 ETIÓPIA...................................................................................................... 59 ÍNDIA .......................................................................................................... 61 CAXEMIRA ................................................................................................ 62 PAQUISTÃO .............................................................................................. 64 TUNÍSIA ...................................................................................................... 66 TANZÂNIA ................................................................................................ 68 NIGÉRIA ..................................................................................................... 71 QUÊNIA ...................................................................................................... 74 SUDÃO ........................................................................................................ 76 TAMBÉM NO OCIDENTE ................................................................... 79

    CAPÍTULO 3: A TOMADA SILENCIOSA

    DO OCIDENTE ................................................................... 83

    A TOMADA SILENCIOSA DO OCIDENTE ................................... 84 E QUANTO AO BRASIL? .................................................................... 100

    CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................105

  • [ 4 ]

    BIBLIOGRAFIA .................................................................. 112

    NOTAS ................................................................................. 115

  • Introdução

    Algo esta vindo. Um grande desafio à fé cristã no

    ocidente. Algo que grande parte de nossos irmãos no oriente já

    está enfrentando, agora mesmo, enquanto você lê essas linhas.

    Algo que apenas a igreja comprometida e fiel a nosso Senhor e

    Salvador Jesus Cristo terá condições de enfrentar e sair

    vitoriosa. Sinto informar que muitos dos que estão lendo esse

    livro irão presenciar o despertar dessa ameaça. A bolha de

    segurança que temos desfrutado por séculos tem diminuído ano

    após ano, silenciosamente, enquanto grande parte da igreja tem

    dormido o sono do materialismo e do egocentrismo, hipnotizada

    pela programação da TV e as ultimas novidades das redes

    sociais.

    Mas do que estou falando, afinal ? Que ameaça é essa?

    Estou falando de uma religião que se espalhou por países, antes,

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 6 ]

    baluartes do cristianismo histórico e mundial, perseguindo e

    quase extinguindo o evangelho nesses países. Uma religião que

    no passado se propagou forçando a entrada pela espada, mas que

    na era moderna tem encontrado a porta aberta por uma geração

    que deu as costas à sua cultura judaico-cristã.

    De qual religião estou falando? O Islamismo.

    Talvez expressões como “intolerância” e “discurso de

    ódio” tenham surgido em sua mente. Mencionar os fatos e a

    verdade sobre o islamismo é considerado politicamente

    incorreto nos dias de hoje. Por mais louco que possa parecer, a

    simples menção das atrocidades cometidas pelos muçulmanos é

    classificada como discurso de ódio em alguns círculos. Mas

    peço a você um pouco de paciência. Quando estiver munido da

    informação deste livro você vai se convencer de que “Ameaça”

    é uma palavra que nem começa a descrever o que o islã

    representa. Vai descobrir que, ao contrário do que tem sido

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 7 ]

    entregue pela mídia, o problema não esta apenas em uns poucos

    radicais, mas no DNA da própria religião.

    Esqueça o que pensa que sabe sobre o Islã. Esqueça

    aquela áurea de religião equivalente a outras, que deseja apenas

    coabitar em paz com as demais. De fato, esse é um dos

    primeiros enganos. Para o islamismo, coabitar pacificamente

    com outras religiões é algo tolerado apenas temporariamente,

    enquanto estiverem em desvantagem numérica. E por falar em

    números, o islamismo é a religião que mais cresce no mundo.

    Estudos apontam que irá passar o cristianismo em numero de

    adeptos nas próximas décadas. 1 É necessário, portanto, que todo

    cristão entenda o que acontece quando o islamismo deixa de ser

    minoria em um pais.

    O que você, caro leitor, imagina que aconteça? Que sua

    fé pode ser exercida com liberdade (como fazem os

    muçulmanos no ocidente)? Que a liberdade de expressão e

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 8 ]

    igualdade sociais são respeitadas ? Infelizmente não precisamos

    supor o que acontece. Basta olhar para o que se tornaram os

    países que já chegaram lá depois de serem gradualmente

    transformados pelo islã.

    A mesma transformação esta em curso agora mesmo na

    Europa e até nos Estados Unidos. Quanto tempo ainda resta até

    que tenhamos que lidar com o problema em nosso próprio pais ?

    As evidencias são de que não muito.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 9 ]

    CAPÍTULO 1: O QUE VOCE PRECISA ENTENDER SOBRE TUDO ISSO

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 10 ]

    Desfazendo equívocos comuns

    A maioria das pessoas enxerga o islamismo como uma

    religião similar a outras como cristianismo, judaísmo ou

    budismo. Uma religião onde se crê em Deus mas tem alguns

    radicais que as vezes cometem atos de terrorismo. Fanáticos,

    que não representam o verdadeiro islamismo. Afinal, podemos

    encontrar loucos em qualquer lugar, não é mesmo?

    Errado.

    Se você imagina que esses chamados radicais pegam em

    armas para defender seu pais do imperialismo do ocidente, você

    errou de novo. Se acha que pode exercer sua filosofia de vida ou

    sua fé livremente em uma sociedade muçulmana, desculpe, você

    errou novamente. Se aposta que se não mexerem com eles

    haverá paz, lamento dizer, você errou mais uma vez.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 11 ]

    A primeira coisa que você precisa entender sobre o

    islamismo é que todo não muçulmano é um infiel. E é

    mandamento da religião que o muçulmano faça guerra (Jihad)

    até que todo infiel se converta ao Islã, ou seja subjugado, ou

    morra. A Jihad deve ocorrer até que o mundo inteiro se torne

    adorador de Alá. Quando um muçulmano diz que o islamismo é

    uma religião de paz ele quer dizer, uma religião que busca a paz,

    que virá apenas quando todos no mundo forem muçulmanos ou,

    no mínimo, estiverem submissos ao islã. 1

    Mais adiante você vai ler relatos de conversões forçadas

    pela violência. Parte dos esforços para a “paz” muçulmana. No

    ocidente, esses relatos chegam como atos de terror de

    extremistas. Os atos são, sim, de terror, mas não de extremistas.

    São muçulmanos fazendo exatamente o que seu livro sagrado

    manda.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 12 ]

    Outro equivoco freqüente é de que Alá e o Deus da

    bíblia são o mesmo. Se você perguntar a um muçulmano, ele

    dirá que sim, sem sombra de dúvida. Muitos cristãos também

    pensam o mesmo. Mas isso simplesmente não é verdade. Alá

    não é a palavra genérica para Deus em árabe, conforme eles

    querem nos fazer crer (e também a igreja católica, com seu

    discurso ecumênico conciliador). Alá é, na verdade, o nome de

    um deus especifico dentre os muitos deuses árabes adorados

    antes da ascensão de Maomé. Alá é uma contração de al-llah, o

    nome do deus lua da tribo de Maomé. 2

    Outro ponto não entendido corretamente por muitos

    cristãos é com relação a Jesus. Se você perguntar a um

    muçulmano se ele crê em Jesus, ele dirá que sim. Se você

    perguntar se ele acredita que Jesus voltará, ele também

    responderá que sim, e posso imaginar a conversa seguindo entre

    sorrisos de ambos os lados, até que o mal entendido seja

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 13 ]

    desfeito. Como você já deve ter desconfiado, o Jesus pregado no

    islamismo não tem nada a ver com o Jesus dos evangelhos. O

    Jesus dos evangelhos é o Senhor de tudo, o Filho de Deus, O

    Salvador da humanidade, Cujo nome é sobre todos os nomes.

    No islamismo, no entanto, Jesus é apenas um profeta, no mesmo

    nível de outros, como Ismael, por exemplo, que a religião

    também considera um profeta. Mas, fica ainda pior. O Jesus

    referido pelo pelos muçulmanos é conhecido como Isa al-Masih;

    não é filho de Deus; não morreu por nossos pecados; e só

    voltará no fim dos tempos para fazer uma coisa: dar testemunho

    do Islã e do Madhi, que é o messias aguardado pelos

    muçulmanos. 3

    Alias, falando em escatologia, os muçulmanos também

    tem uma, e vale abrir um parêntese aqui e mencionar um pouco

    sobre o tema, que por si só merece um livro inteiro (que de fato

    foi escrito. O Anti-Cristo Islâmico. Escrito por Joel Richardson).

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 14 ]

    A escatologia islâmica tem um messias, o Madhi. Tem

    também um ser sobrenatural que dará testemunho dele, o

    Isa al-Masih (o falso Jesus do Islã). O vilão da escatologia

    islâmica é chamado Dajjal, um ser sobrenatural que aparecerá

    no fim dos tempos para guerrear a favor do povo Judeu e contra

    o Madhi e seus seguidores. 4

    A escatologia bíblica por outro lado, tem o anti-cristo

    (Madhi), que terá como testemunha o falso profeta (Isa), que

    terão de lutar contra o Senhor Jesus (Dajjal) no armagedom.

    Correlação interessante, não?

    Conclamo você a ler o livro de Joel Richardson.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 15 ]

    Fora cristãos! Esse pais não é de vocês.

    Todos concordam que o oriente médio é um desafio para

    o evangelho. Missionários podem morrer lá. Afinal, são países

    muçulmanos e estamos ameaçando a cultura deles levando a

    nossa cultura judaico-cristã ocidental, não é mesmo?

    Não.

    Isso é o que nos acostumamos a acreditar no ocidente.

    Essa é a historia que a imprensa mundial deixa subentendida

    quando relata as atrocidades do islã. Alguns podem ficar

    surpresos ao saberem que à séculos existiam cristãos no oriente

    médio (isso não deveria gerar surpresa, já que o oriente médio é

    o berço do cristianismo). Os países hoje considerados

    muçulmanos, eram, na verdade, países cristãos. 1

    Longe de serem invasores do ocidente, os cristãos

    presentes lá são comunidades antigas que já foram maioria antes

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 16 ]

    do advento do islamismo. Através dos séculos, e até os dias de

    hoje, o Islã tem oprimido essas comunidades fazendo-as

    diminuírem gradualmente. 2

    Quando muçulmanos explodem igrejas no Egito, não

    estão matando ocidentais em sua religião ocidental. Estão

    matando compatriotas em sua religião ancestral, o cristianismo.

    Não se trata de uma guerra política. Centenas de fieis reunidos

    para as celebrações de ano novo não são um alvo militar. 3

    Exceto se a motivação dessa guerra for religiosa. E de fato é.

    Toda essa jihad é o esforço mandado no alcorão para que

    o mundo se torne muçulmano. Esforço esse que os levou a

    seguir invadindo terras cristãs até que o papa urbano II chamou

    as cruzadas 4.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 17 ]

    Passando as cruzadas a limpo.

    Você deve ter aprendido que as cruzadas são uma

    mancha vergonhosa para o cristianismo. Que nós, cristãos,

    devemos desculpas por elas.

    Quando ouvimos a palavra “Cruzadas”, quase que

    automaticamente já sabemos apontar o vilão: a igreja católica.

    Será, mesmo ?

    Porque as cruzadas aconteceram, em primeiro lugar ?

    450 anos antes dos cruzados, Maomé lançou uma

    ameaça velada a todos os vizinhos não muçulmanos: “abraçai o

    islã, e estareis a salvos”. Depois, ainda séculos antes dos

    cruzados, os muçulmanos tomaram a força terras cristãs que

    somavam dois terços do mundo cristão. Em 638 invadiram

    Jerusalém (nas sessões adiante vamos expor como é a vida para

    os não muçulmanos sob o jugo do islã). Reproduzo a aqui o

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 18 ]

    texto de Robert Spencer, que resume as agressões muçulmanas

    que levaram às cruzadas em 1095. 1

    A conquista de Jerusalém em 638 marca o início de

    séculos de agressão muçulmana. Entravam os cristãos da Terra

    Santa num torvelinho persecutório cada vez mais brutal. Alguns

    exemplos: no começo do século VIII, sessenta peregrinos

    cristãos de Amório foram crucificados; pela mesma época, o

    governante muçulmano de Cesaréia aprisionou um grupo de

    peregrinos de Cônia e mandou executar todos eles por

    espionagem, exceto uns poucos que se converteram ao

    islamismo; muçulmanos exigiam dinheiro aos peregrinos,

    ameaçando pilhar a Igreja da Ressurreição caso eles não

    pagassem. Mais adiante, ainda no século VIII, um regedor

    muçulmano baniu exibições da cruz em Jerusalém; além disso,

    aumentou o imposto anti-religioso cobrado aos cristãos (a jízia)

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 19 ]

    e proibiu-os de dar orientação religiosa, mesmo aos próprios

    filhos.

    O truculento rebaixamento dos cristãos virou norma

    geral na Terra Santa. Em 722 o califa Almancor ordenou

    estampar a mão dos cristãos e judeus de Jerusalém com um

    símbolo distintivo. Cuidou-se das conversões ao cristianismo

    com particular severidade. Em 789 os muçulmanos decapitaram

    um monge convertido do Islã e fizeram a limpa no monastério

    belemita de São Teodosio, matando aí mais uma porção de

    monges. Outros monastérios da região sofreram o mesmo

    destino. Em inícios do século IX as perseguições agravaram-se

    tanto, que enormes quantidades de cristãos fugiram para

    Constantinopla e outras cidades cristãs. No ano 923 os

    muçulmanos procederam à destruição de igrejas, e no Domingo

    de Ramos de 937, para prestar seu respeito à data, fizeram um

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 20 ]

    quebra-quebra em Jerusalém, pilhando e depredando a Igreja

    do Calvário e a da Ressurreição.

    Em reação contra a perseguição anticristã, os bizantinos

    passaram da postura defensiva ante os muçulmanos para a

    ofensiva, na tentativa de reaver alguns dos territórios perdidos.

    Durante a década de 960, o general Nicéforo Focas (futuro

    imperador bizantino) comandou uma série de bem-sucedidas

    campanhas contra os muçulmanos, recuperando Creta, Cilícia,

    Chipre e partes da Síria; retomou ainda, em 969, a antiga

    cidade cristã de Antioquia. Na década seguinte, os bizantinos

    estenderam essa campanha a toda a Síria.

    Na teologia islâmica, qualquer terra que chegou algum

    dia a pertencer à Casa do Islã lhe pertence para sempre,

    cabendo aos muçulmanos guerrear até reassumir o controle

    sobre ela. No ano 974, em Bagdá, confrontado com uma

    seqüência de derrotas para os bizantinos, o califa abássida

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 21 ]

    (sunita) declarou jihad. Isto vinha em seguida a campanhas

    jihadistas anuais lançadas contra os bizantinos por Ceife

    Aldaula, soberano da dinastia xiita hamdanida em Alepo de 944

    a 967. Ceife Aldaula solicitou aos muçulmanos que

    combatessem os bizantinos sob o pretexto de que eles estariam

    ocupando terras pertencentes à Casa do Islã. Tão eficaz foi o

    apelo, que acorreram às jihades guerreiros muçulmanos vindos

    de terras tão remotas quanto a Ásia Central.

    Todavia a desunião entre sunitas e xiitas acabou dificultando as

    jihades islâmicas, e em 1001 o imperador bizantino Basílio 11

    assinou um armisticio de dez anos com o califa fatímida (xiita).

    Basílio, porém, logo descobriria como era em vão

    assinar tais acordos de paz. Em 1004 o sexto califa fatímida,

    Alaqueme (985–1021), a todo pulso se voltou contra a fé cristã,

    que era a de sua mãe e de seus tios (dois deles patriarcas),

    ordenando a depredação de igrejas, a queima de cruzes e o

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 22 ]

    confisco de bens eclesiásticos. Os judeus, acossou-os com

    ferocidade similar. No período dos dez anos seguintes trinta mil

    igrejas foram destruídas e um número incalculável de cristãos

    converteram-se ao Islā pelo exclusivo motivo de salvar a

    própria vida. Em 1009 o califa dá a mais espetacular das suas

    ordens anticristās: manda destruir a Igreja do Santo Sepulcro,

    em Jerusalém junto com outras tantas, inclusive a Igreja da

    Ressurreição. A Igreja de Santo Sepulcro, reconstruída pelos

    bizantinos no século VII depois de ter sido incendiada pelos

    persas, é a que encerra o tradicional sitio do sepultamento de

    Jesus (além disso, serviu de modelo para a Mesquita de Al-

    Aqsa). O califa Alaqueme ordenou triturar o túmulo la dentro

    até virar pó. Decretou que os cristãos usassem, pendurada ao

    pescoço, uma pesada cruz — e os judeus, uma pesada peça de

    madeira em forma de bezerro. Foi expedindo um decreto mais

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 23 ]

    humilhante que o outro, até culminar na determinação de que

    eles aceitassem o Islā, ou então deixassem aquelas terras”.

    Mais tarde, o errático califa terminou por abrandar a

    perseguição aos não-muçulmanos, chegando mesmo a restituir

    à Igreja muitos dos bens que lhe confiscara. Essa mudança de

    atitude provavelmente se explica pelo cada vez mais tênue

    vínculo do califa com a ortodoxia islâmica. Em 1021 ele

    desapareceu sob circunstâncias misteriosas; alguns dos seus

    seguidores proclamaram-no divino e fundaram uma seita

    baseada no mistério do desaparecimento e outros ensinamentos

    esotéricos de um clérigo muçulmano, Muhammad ibn Isma'il al-

    Darazi (a quem a denominação da seita drusa homenageia).Foi

    graças à mudança política de Aláqueme, continuada após sua

    morte, que os bizantinos tiveram permissão para reconstruir a

    Igreja do Santo Sepulcro em 1027.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 24 ]

    Ainda assim permaneciam os cristãos em condição

    precária, e os peregrinos sob ameaça. Em 1056 os muçulmanos

    expulsaram trezentos cristãos de Jerusalém e proibiram a

    entrada de cristãos europeus na Igreja do Santo Sepulcro.

    Quando os ferozes e fanáticos turcos seljúcidas vieram levando

    tudo de roldão desde a Ásia Central impuseram um novo rigor

    islâmico por onde passaram, tornando mais e mais árdua a vida

    tanto dos cristãos nativos como dos peregrinos (cujas

    peregrinações iam sendo bloqueadas). Após esmagarem a

    bizantinos na Batalha de Manziquerta e aprisionarem o

    imperador Romano IV Diógenes em 1071, a Asia Menor inteira

    se lhes abriu, e o avanço deles foi implacável. Em 1076

    conquistaram a Síria; em 1077, Jerusalém. O emir seljúcida

    Atsiz bin Uwaq prometeu não fazer mal aos habitantes de

    Jerusalém, mas os seus homens, tão logo adentraram cidade,

    assassinaram nada menos do que três mil pessoas. No mesmo

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 25 ]

    ano os seljúcidas instauraram o sultanato de Rum (Roma,

    em referência : Nova Roma, isto é, Constantinopla) na cidade

    de Nicéia, perigosamente perto da própria Constantinopla. Daí

    em diante não cessaram de ameaçar os bizantinos e molestar os

    cristãos por toda a extensão do seus novos domínios.

    O império cristão de Bizâncio, que antes das guerras

    expansionista do Islã havia governado vastíssimo território,

    incluindo Itália, África setentrional, Oriente Médio e Arábia,

    ficou reduzido a pouco mais que a Grécia, e a sua morte nas

    mãos dos seljúcidas parecia iminente. A Igreja Ortodoxa de

    Constantinopla considerava os papas cismáticos e vinha

    peguilhando com eles já fazia séculos, mas o novo imperador

    Aleixo I Comneno (1081–1118) engoliu o orgulho e suplicou

    ajuda. Assim surgiu a Primeira Cruzada: foi um atendimento ao

    pedido de socorro do imperador bizantino.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 26 ]

    Apesar de a idéia de que as cruzadas são “culpa dos

    cristãos” ser bastante difundida hoje e tomada como verdade

    irrefutável, ela simplesmente não faz sentido. As cruzadas foram

    a resposta às agressões e invasões muçulmanas, que se não

    encontrassem resistência, seguiriam em frente (como de fato

    tentaram) até subjugar a Europa (e depois seriam eles os

    navegadores que desembarcariam no continente americano).

    Lembre-se, o que motiva a jidha é, e sempre foi, o mandamento

    de tornar o mundo todo muçulmano, pela força, se necessário. 2

    Os muçulmanos não são vitimas das cruzadas, mas os

    motivadores. Assim como um ladrão não é vitima do dono que

    tentar impedi-lo de entrar em sua casa.

    Mas quem são os propagadores dessa idéia (islã = vítima

    das cruzadas), além é claro dos próprios muçulmanos?

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 27 ]

    A grande defensora do Islã.

    Apesar de todos os seus crimes o Islã segue protegido.

    Não vemos a anistia internacional condenando abertamente as

    atrocidades do Islã. Não vemos movimentos feministas

    criticando a situação de mulheres nos países muçulmanos (nem

    queimando o alcorão em praça pública, como fazem com a

    bíblia). Também não vemos uma leitura franca dos ataques

    terroristas por parte da imprensa.

    Quem é esse protetor que pinta o Islã como vítima,

    mesmo sendo ele o agressor, e ainda acusa de islamofobia as

    poucas e heróicas vozes que expõem seus crimes ?

    A esquerda mundial.

    Sua influência permeia a política, a imprensa e as vezes

    até os meios cristãos. Eles se esforçam a todo custo para

    preservar a narrativa de que o Islã é o perseguido e que cristãos

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 28 ]

    e judeus — os inimigos da esquerda e do Islã — são os

    perseguidores. Qualquer coisa que fuja dessa narrativa será

    omitida ou apresentada vagamente. Um exemplo disso são os

    twits de Hillary Clinton e Barak Obama sobre os ataques

    terroristas no Sri Lanka em 2019, precedidos pelo ataque a uma

    mesquita na Nova Zelândia no mesmo ano.

    Ben Shapiro observa o que deve ter passado

    despercebido por muitos que leram esses twits.1

    Os grifos nas citações são meus.

    Sobre o ataque à mesquita na Nova Zelândia que deixou

    50 mortos Hillary escreveu:

    Meu coração se parte pela Nova Zelândia e pela

    comunidade muçulmana global. Devemos continuar a combater

    a perpetuação e a normalização da islamofobia e do racismo

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 29 ]

    em todas as suas formas. Terroristas supremacistas brancos

    devem ser condenados por líderes em toda parte. Seu ódio

    assassino deve ser interrompido.

    Sobre os ataques coordenados às igrejas cristãs que

    deixaram 290 mortos no Sri Lanka Hilary escreveu:

    Neste fim de semana sagrado para muitas religiões,

    devemos permanecer unidos contra o ódio e a violência. Estou

    orando por todos os afetados pelos terríveis ataques de hoje

    contra os adoradores e viajantes da Páscoa no Sri Lanka.

    Sobre o ataque à mesquita, as vitimas (comunidade

    muçulmana) e o atacante (terroristas supremasistas brancos)

    foram claramente nomeados, bem como a “islamofobia” que o

    motivou. Por outro lado, em referencia aos ataques no Sri

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 30 ]

    Lanka, as vitimas eram “adoradores e viajantes da páscoa” ?

    Porque não dizer cristãos ? E porque não declarar

    explicitamente que os atentados foram orquestrados por

    terroristas muçulmanos, motivados pela cristofobia ?

    Obama aborda os dois ataques de forma semelhante.

    Sobre a Nova Zelandia ele escreve:

    Michelle e eu enviamos nossas condolências ao povo da

    Nova Zelândia. Nós lamentamos com você e a comunidade

    muçulmana. Todos nós devemos resistir ao ódio em todas as

    suas formas.

    Já sobre os ataques no Sri Lanka ele escreve:

    Os ataques a turistas e adoradores da Páscoa no Sri

    Lanka são um ataque à humanidade. Em um dia dedicado ao

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 31 ]

    amor, redenção e renovação, oramos pelas vítimas e ficamos

    com o povo do Sri Lanka

    Ben Shapiro fez a pergunta que não quis calar: “É

    proibido dizer cristãos?”.

    A resposta deve ser “Sim”, já que cristãos como vitimas

    foge à agenda da esquerda e do Islã.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 32 ]

    CAPÍTULO 2: A PERSEGUIÇÃO JÁ COMEÇOU

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 33 ]

    O pacto de Omar.

    Os casos de perseguição a cristãos são numerosos,

    acontecem a tempos e não param. Separei alguns aqui, mas você

    pode conferir muito mais no trabalho de Raymond Ibrahim, em

    seu livro Crucified Again, no site do autor e do Portas Abertas,

    que reportam o sofrimento do povo de Deus em países onde o

    islamismo governa ou onde a população muçulmana é

    significativa e já pode por em prática as ações de terror e

    intimidação usadas costumeiramente. 1

    Para entender o porquê da perseguição, primeiro é

    necessário entender que o Islã dá a um individuo não

    muçulmano subjugado três opções: conversão, submissão ou

    morte. Como Dhimmi (não muçulmano sob a lei islâmica)

    sobrevive-se em condição humilhante. Para o cristão essas

    condições são descritas no Pacto de Omar.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 34 ]

    Em seu livro Crucified Again, Raymond Ibrahim explica

    que o pacto, que leva o nome do califa Omar bin al-Khattab, que

    reinou de 634 a 644, teria sido acordado entre ele e uma

    comunidade de cristãos conquistados por invasores muçulmanos

    (possivelmente em Jerusalém sob o patriarca Sophronius). 2

    No texto, reproduzido abaixo, os cristãos conquistados

    parecem estar falado, jurando, as imposições dadas a eles no

    pacto.

    Quando você veio aos nossos países, solicitamos segurança

    para nós e para as pessoas da nossa comunidade, sobre as

    quais impusemos as seguintes condições por você:

    Não construir uma igreja em nossa cidade — nem um mosteiro,

    convento ou célula de monges nas áreas circundantes — e não

    reparar aquelas que caem em ruínas ou estão em quarteirões

    muçulmanos;

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 35 ]

    Não impedir que os muçulmanos se alojem em nossas igrejas,

    de dia ou de noite, e manter as portas abertas para transeuntes

    e viajantes [muçulmanos];

    Não abrigar neles (igrejas, mosteiros) ou em nossas casas um

    espião, nem ocultar qualquer engano dos muçulmanos;

    Não tocar nossos sinos, exceto levemente e nos recônditos mais

    íntimos de nossas igrejas;

    Não mostrar uma cruz sobre elas [igrejas], nem elevar nossas

    vozes durante a oração ou leituras em nossas igrejas em

    qualquer lugar perto dos muçulmanos;

    Não mostrar uma cruz ou livro (cristão) nos mercados dos

    muçulmanos;

    Não nos reunir ao ar livre para a Páscoa ou o Domingo de

    Ramos, nem elevar nossas vozes [em lamentação] por nossos

    mortos, nem exibir velas acesas perto dos mercados dos

    muçulmanos;

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 36 ]

    Não aproximar de muçulmanos porcos ou bebida alcoólica;

    Não mostrar nenhum sinal de politeísmo, nem tornar nossa

    religião atraente, nem chamar ou proselitizar ninguém;

    Não levar nada (ou "se envolver") com o escravo conquistado

    pelos muçulmanos;

    Não impedir nenhum de nossos parentes que desejem se

    converter ao Islã;

    Distinguir-nos onde quer que estejamos e não parecer com

    muçulmanos em trajes — seja em chapéus, turbantes, sandálias,

    penteados ou meios de transporte;

    Não falar como eles [muçulmanos], nem adotar seus

    sobrenomes;

    Cortar o cabelo sobre a testa e não dividir nossas mechas;

    Apertar o zunanir [um tipo de cinto em volta da cintura] e não

    gravar nossos anéis de sinete em árabe, nem andar em selas;

    Não possuir nem portar armas, nem nos cingir com espadas;

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 37 ]

    Para homenagear os muçulmanos, mostrar-lhes o caminho e se

    levantar de nossos assentos, se quiserem se sentar;

    Não os abordarmos em suas casas, nem ensinar aos nossos

    filhos o Alcorão;

    Nenhum de nós deve negociar com um muçulmano, a menos que

    o muçulmano o ordene;

    Hospedar todo muçulmano viajante por três dias e alimentá-lo

    adequadamente;

    Garantimos tudo isso a você, sobre nossos descendentes, nossos

    cônjuges e nossos vizinhos. Se mudarmos ou contradizermos

    essas condições impostas a nós mesmos para obter segurança,

    perderemos nosso aliança com vocês e nos tornaremos

    responsáveis pelo mesmo tratamento que você inflige às pessoas

    que resistem e causam sedição.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 38 ]

    Embora os defensores do mito do Islã tolerante

    argumentem que o Pacto de Omar não é usado nos dias atuais,

    ele esta bem vivo e sendo empregado, conforme veremos nos

    relatos adiante, onde muitos dos ataques tem como

    “justificativa” esse pacto.

    Vale lembrar novamente que os problemas não ocorrem

    apenas quando o islamismo é maioria ou governa o pais, mas

    podem começar tão logo a população muçulmana atinja um

    numero significativo.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 39 ]

    Feriado cristão, terror islâmico.

    Um dos objetivos desse livro é tirar a visão comum que

    nós do ocidente temos quando ouvimos falar em ataques a

    cristãos em países dominados pelo islã. Automaticamente,

    racionalizamos que são “países muçulmanos” reagindo a uma

    invasão cristã ocidental. Mas isso esta longe da verdade. São

    países originalmente cristãos que foram invadidos pelo islã em

    sua jihad histórica ou que tiveram o crescimento de minorias

    muçulmanas no decorrer dos anos. Esses cristãos perseguidos

    não são estrangeiros tentando exercer sua fé estrangeira em

    território islâmico. São compatriotas de seus perseguidores

    tentando exercer sua religião ancestral, o cristianismo, em seu

    próprio pais, que se tornou ou esta no processo de se tornar

    refém do islã. Peço que você tenha isso em mente enquanto lê os

    relatos.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 40 ]

    O que você vai ler a seguir é um extrato do livro Crufied

    Again (Crucificado de novo) de Abrahan Ibrahim, narrando um

    pouco dos numerosos ataques a cristãos (católicos ou

    protestantes) em países onde a população islâmica é dominante

    ou apenas significativa. 1

    Os grifos são meus.

    Os cristãos no mundo islâmico de hoje estão sofrendo

    ataques motivados pelo mesmo animo diabólico de mil anos

    atrás, sob Hakim. Prova disso é que alguns dos ataques mais

    terríveis ocorrem precisamente nos feriados cristãos. Natal,

    Páscoa e véspera de Ano Novo (que é um dos principais dias da

    igreja no Oriente Médio). E não é de admirar, considerando

    que alguns clérigos muçulmanos insistem que "dizer Feliz Natal

    é pior que fornicação ... ou matar alguém".

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 41 ]

    Depois de catorze séculos de ataques à igreja e outras

    perseguições — pontuadas por uma breve era cristã de ouro —

    os coptas do Egito começaram o ano novo de 2011 mais uma

    vez sob ataque, em uma de suas maiores igrejas: durante a

    missa da meia-noite, nas primeiras horas de 1º de janeiro,

    2011, a Igreja Copta dos Dois Santos em Alexandria, lotada

    com centenas de fiéis cristãos, foi explodida, deixando pelo

    menos 23 mortos e aproximadamente cem feridos. Segundo

    testemunhas oculares, “partes de corpos estavam espalhadas

    por toda a rua do lado de fora da igreja. Os pedaços de corpos

    foram cobertos com jornais até serem trazidos para dentro da

    igreja depois que muçulmanos começaram a pisar neles e

    entoar cânticos "jihadistas", incluindo "Allahu Akbar!".

    Testemunhas atestam ainda que “as forças de segurança se

    retiraram uma hora antes da explosão da igreja”.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 42 ]

    Um ano antes, os muçulmanos mataram seis cristãos que

    deixavam a igreja depois de celebrar a missa copta da meia-

    noite em Nag Hammadi.

    ---

    25 de dezembro de 2011 foi chamado de "Natal mais

    negro da Nigéria". Em várias operações coordenadas de

    jihadistas, informou a Reuters, terroristas islâmicos explodiram

    várias igrejas durante as cerimônias de Natal, matando pelo

    menos trinta e oito pessoas, “a maioria morrendo nos degraus

    de uma igreja católica depois de celebrar a missa de Natal

    enquanto sangue se misturava à poeira da explosão". Corpos

    carbonizados e membros amputados estavam espalhados pela

    igreja destruída. Esse ataque foi simplesmente uma repetição da

    véspera de Natal um ano antes, em 2010, quando várias outras

    igrejas foram incendiadas e cristãos foram atacados, deixando

    também quase trinta e oito mortos. Não houve indulgência para

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 43 ]

    os cristãos da Nigéria quando o próximo feriado religioso

    chegou; cerca de cinqüenta cristãos foram mortos “quando

    explosivos escondidos em dois carros explodiram perto da

    igreja Assembléia de Deus durante os cultos do domingo de

    Páscoa" em abril de 2012 em uma região predominantemente

    muçulmana. De acordo com o pastor, “estávamos no serviço da

    Santa Ceia e eu estava exortando os irmãos e, de repente,

    ouvimos um barulho alto que abalou tudo, nossas janelas e

    portas”. Em 25 de dezembro de 2012, houve uma repetição dos

    últimos natais: em dois ataques separados, atiradores

    muçulmanos atiraram e mataram doze fiéis cristãos que se

    reuniram para os cultos da véspera de Natal, incluindo o pastor

    de uma igreja.

    ---

    A violência na Indonésia, que tem a maior população

    muçulmana do mundo, não foi tão sangrenta, mas a hostilidade

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 44 ]

    dos muçulmanos era igualmente clara. Em dezembro de 2012,

    mais de duzentos muçulmanos jogaram ovos podres em quase

    cem cristãos que desejavam realizar um culto de Natal em um

    terreno vazio nos arredores de Jacarta, desde que sua igreja, a

    Igreja Protestante da Filadélfia Batak, havia sido ilegalmente

    fechada. Um fotógrafo viu muçulmanos irritados — homens,

    mulheres usando o hijab (o lenço muçulmano) e crianças

    bloqueando a estrada e jogando ovos podres nos cristãos que

    tentavam cultuar. De acordo com o reverendo Palti Panjaitan, o

    incidente ocorreu após um ataque na véspera de Natal quando

    "pessoas intolerantes" jogaram não apenas ovos podres, mas

    também "sacos de plástico cheios de urina e esterco de vaca"

    contra os cristãos. "Tudo aconteceu enquanto a polícia estava

    lá. Estavam apenas assistindo sem fazer nada para impedi-los

    de nos atacar. "

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 45 ]

    O ataque foi uma repetição do que aconteceu vários

    meses antes durante um culto na Igreja do Dia da Ascensão em

    maio de 2012. Seiscentos muçulmanos jogaram sacos de urina,

    pedras e ovos podres na mesma congregação. A multidão

    também ameaçou matar o pastor. Nenhuma prisão foi feita. A

    igreja havia pedido uma permissão para construir seu templo

    cinco anos atrás. Pressionada por muçulmanos locais, a

    administração local ordenou que a igreja fosse fechada em

    dezembro de 2009 — embora a Suprema Corte tenha anulado

    recentemente sua decisão, dizendo que a igreja era elegível

    para a autorização. Independentemente disso, muçulmanos e

    autoridades locais exigem que a igreja deixe de existir.

    ---

    Nas Filipinas, durante a missa no dia de Natal de 2010,

    uma bomba explodiu dentro de uma igreja católica lotada na

    ilha de Jolo, "dominada pelos muçulmanos", ferindo seis fiéis,

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 46 ]

    incluindo o padre. A bomba foi plantada pelo grupo Abu

    Sayyaf, ligado a al-Quaeda, que de acordo com o Daily Mail

    "foi responsabilizado por vários ataques a bomba na catedral

    católica romana em Jolo desde o início dos anos 2000 e por

    seqüestrar padres e freiras".

    ---

    Embora muitos outros exemplos de ataques à igreja nos

    feriados cristãos possam ser dados, os quatro exemplos acima

    demonstram um ponto importante. Egito, Nigéria, Indonésia e

    Filipinas têm muito pouco em comum. Esses países não

    compartilham o mesmo idioma, raça ou cultura. O que, então,

    eles têm em comum que explica esse padrão semelhante de

    ataques à igreja durante os dias santos dos cristãos? A resposta

    é o Islamismo. Todos os quatro países têm grandes populações

    muçulmanas.

    ---

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 47 ]

    Se os jihadistas islâmicos atacam igrejas durante os

    feriados cristãos, os governos islâmicos exploram a lei para

    oprimir a adoração cristã durante esses mesmos feriados. Por

    exemplo, em dezembro de 2011 no Irã, vários relatos

    apareceram indicando “um aumento acentuado de atividades

    contra cristãos antes do Natal pelos centros de segurança do

    Estado da República Islâmica”. As igrejas locais foram

    “ordenadas a cancelar as celebrações de Natal e Ano Novo

    como uma amostra de sua observância e apoio às "atividades

    de luto de dois meses dos muçulmanos xiitas" (atividades que

    culminam com uma sangrenta exibição de automutilação e

    flagelação durante Ashura). Dois dias antes do Natal de 2011, a

    força de segurança do estado invadiu uma igreja Assembléia de

    Deus. A maioria dos presentes, incluindo crianças da escola

    dominical, foi presa e interrogada. Centenas de livros cristãos

    foram apreendidos. Como um repórter disse, “Os ataques e

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 48 ]

    detenções durante a época do Natal não são incomuns no Irã,

    um país de maioria xiita que é visto como um dos piores

    perseguidores de minorias religiosas ".

    ---

    De fato, essa opressão dos cristãos durante o Natal não

    é incomum em grande parte do mundo islâmico. No Iraque,

    alguns professores muçulmanos das escolas primárias e

    secundárias de Mosul marcaram exames em 25 de dezembro de

    2012, forçando estudantes cristãos a ir a escola no dia de Natal

    e a faltar à missa de Natal, “mesmo que as autoridades tenham

    identificado o dia 25 de dezembro como feriado oficial para os

    cristãos”.

    ---

    Em dezembro de 2011, na Malásia supostamente

    moderada, os padres e líderes de jovens da igreja eram

    obrigados a obter "permissões para canto" enviando seus

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 49 ]

    nomes completos e números de carteiras de identidade para as

    delegacias de polícia — sempre uma experiência angustiante —

    simplesmente para visitar sua igreja e irmãos e cantar canções

    como "Alegria para o mundo" e "Noite feliz".

    ---

    No Paquistão, em 2011, os cristãos lamentaram que "a

    falta extrema de energia se tornou rotina durante as épocas de

    Natal e Páscoa".

    ---

    Na Indonésia, dezembro de 2011, depois que os

    "vândalos" decapitaram a estátua da Virgem Maria em uma

    pequena gruta dias antes do Natal, a igreja "em apuros" de GKI

    Bogor, outra igreja cristã que os muçulmanos locais querem

    eliminar, foi forçada a mudar suas orações de Natal para a

    casa de um membro depois que grupos islâmicos alertaram os

    cristãos para não se encontrarem no local da igreja.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 50 ]

    ---

    A maioria dos ataques muçulmanos às igrejas hoje em

    dia pode ser classificada em três categorias gerais, que às vezes

    se cruzam:

    1. Igrejas assediadas pelos governos muçulmanos, muitas

    vezes negando-lhes as permissões necessárias para existir e

    funcionar como igrejas, o tipo de permissão que é

    rotineiramente emitida para a construção de mesquitas. Essa

    jihad “burocrática” trabalha para manter as condições de

    Omar para as igrejas, especificamente para que novas igrejas

    não sejam construídas e igrejas antigas não sejam renovadas.

    Até mesmo as igrejas que existem há décadas são às

    vezes fechadas com a recusa de renovar suas permissões,

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 51 ]

    enquanto outras são multadas e penalizadas por simplesmente

    reparar seus banheiros sem permissão.

    2. Igrejas atacadas por multidões muçulmanas. Isso

    explica a maioria dos ataques da igreja. Multidões muçulmanas

    atacam igrejas por muitas e variadas razões, incluindo a idéia

    de que as igrejas de alguma forma transgridem as Condições de

    Omar, por exemplo, instalando sinos ou cruzes (ofensivos para

    os muçulmanos) e "retaliação" pelos crimes atribuídos a

    cristãos individuais. Tais ataques são freqüentemente motivados

    por pregadores muçulmanos locais, que regularmente incitam

    seus seguidores em frenesis anticristãos. Multidões muçulmanas

    também usam o pretexto de permissão para atacar igrejas e

    assediar suas congregações.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 52 ]

    3. Igrejas atacadas por jihadistas muçulmanos, cujo hiper-

    Islã simplesmente não pode suportar a presença do cristianismo

    e seus locais de culto, e buscam ativamente expressar seu ódio

    profundo — como tipificado, por exemplo, nos ataques

    terroristas do feriado cristão acima. Por causa de sua natureza

    premeditada, esses ataques geralmente são mais mortais que os

    ataques de multidões muçulmanas, que geralmente são

    improvisados.

    Os defensores do mito do islã tolerante insistem que esse

    assedio mortal contra cristãos são obras de “extremistas”, que

    não representam o verdadeiro islã. No entanto esses atos brutais

    estão perfeitamente de acordo com o que as Condições de Omar

    (reproduzido na sessão anterior) e o alcorão determinam que

    seja feito.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 53 ]

    Alcorão 9:29

    Combatei aqueles que não crêem em Allah e no Dia do

    Juízo Final, nem se abstêm do que Allah e Seu Mensageiro

    proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que

    receberam o Livro, até que paguem de bom grado a Jizya (taxa

    ou tributo pago pelos não-muçulmanos dentro do Estado

    Islâmico) e se sintam submissos.

    O versículo acima não restringe lugar, época ou meio

    para esse combate e o direciona a todo não muçulmano “até que

    se sintam submissos” (Condições de Omar). Então

    perguntamos: os autores dos atos de perseguição (e assassinatos)

    descritos acima e nas sessões a seguir são “extremistas que não

    representam o verdadeiro islã”, ou verdadeiros muçulmanos

    fazendo o que seu livro sagrado manda?

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 54 ]

    O Islã, sendo o Islã, ao redor do mundo.

    Nas sessões seguintes inclui mais relatos de perseguição

    de cristãos pelos muçulmanos. Um livro é pouco para descrever

    todos os casos. De fato, seriam necessários muitos volumes para

    descrever toda injustiça, humilhações, assassinatos, estrupos e

    crueldades em geral cometidos pelo islã na atualidade (isso

    deixando de fora a perseguição histórica). A perseguição vai

    desde a esfera legal — onde cristãos não tem chance frente a

    seus perseguidores muçulmanos, apoiados por autoridades

    muçulmanas — até a agressão física e assassinato (mesmo de

    crianças e incapazes). Devido ao grande numero de relatos,

    escolhi apenas um ou dois de cada pais apenas para ilustrar a

    cristofobia que se repete em países quem não tem nada em

    comum, exceto o islã.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 55 ]

    Os relatos a seguir foram extraídos do livro Crufied

    Again (Crucificado de novo) de Abrahan Ibrahim. 1

    Indonésia.

    Mais recentemente, na Indonésia, as coisas só pioraram.

    Em outubro de 2012, "invasores desconhecidos" incendiaram a

    Igreja Pentecostal Madele, na cidade de Poso, derramando

    gasolina sobre uma caixa de coleta e incendiando-a. Semanas

    antes na mesma região, casas cristãs foram atacadas e

    explodidas. E dois agentes da lei que estavam investigando um

    ataque recente à comunidade cristã foram assassinados, seus

    corpos descartados perto de um “campo de treinamento de

    grupos muçulmanos extremistas”. Como Poso tem uma grande

    população cristã, ataques muçulmanos são freqüentes, um dos

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 56 ]

    incidentes mais notórios sendo o de 2005, a decapitação de três

    meninas cristãs a caminho da escola.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 57 ]

    Egito.

    Em julho de 2011, outra multidão muçulmana entrou em

    uma onda violenta, atacando cristãos, incluindo uma mulher

    grávida de cinco meses que foi “espancada com barras de ferro

    e canos. . . A verdadeira razão por trás desse ataque era o sino

    da igreja, que irritou muito os muçulmanos na vila ... "Esta é a

    primeira vez que um incidente desse tipo ocorre nesta vila '',

    disse o padre Estephanos, "com 60-75% de cristãos, e a razão é

    definitivamente a presença do sino da igreja". De acordo com

    as condições de Omar, os sinos da igreja são proibidos. 101

    A perseguição muçulmana contra cristãos no Egito (terra

    natal de Abrahan Ibraim, que é cristão copta) é numerosa e

    brutal.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 58 ]

    Argélia.

    Homens armados invadiram e saquearam a Igreja

    Protestante de Ouargla, na Argélia (formalmente reconhecida

    desde 1958), desmantelando o crucifixo acima das instalações.

    O pastor e sua família, presos no interior, temiam que "eles

    pudessem nos matar". O pastor foi repetidamente ameaçado e

    atacado desde que foi ordenado pastor em 2007. No verão de

    2009, sua esposa foi espancada e gravemente ferida por um

    grupo de homens desconhecidos. Depois, no final de 2011,

    jogaram pilhas de lixo sobre as paredes do complexo enquanto

    uma multidão enfurecida gritava “morte!”.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 59 ]

    Etiópia.

    Em março de 2011, depois que um cristão foi acusado de

    profanar um exemplar do Alcorão, milhares de cristãos foram

    forçados a fugir de suas casas no oeste da Etiópia, quando a

    maioria muçulmana incendiou cerca de cinqüenta igrejas e

    muitos lares cristãos. Fontes afirmam que pelo menos um

    cristão foi morto, muitos outros foram gravemente feridos e de

    três a dez mil foram deslocados pelos ataques e motins

    muçulmanos. E em novembro de 2011 quinhentos estudantes

    muçulmanos, auxiliados pela polícia muçulmana, queimaram a

    Igreja Ortodoxa St. Arsema aos gritos de "Allahu Akbar!"

    Embora a igreja tenha sido construída em terras que foram

    usadas pelos cristãos por mais de seis décadas, um tribunal

    acabou por decidir que "foi construída sem permissão", dando

    aos muçulmanos locais uma desculpa para incendiá-lo.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 60 ]

    A expressão ”Allahu Akbar” significa "Alá é grande".

    Um grito de guerra muçulmano geralmente usado em ataques.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 61 ]

    Índia.

    Em abril de 2012, os muçulmanos invadiram e

    aterrorizaram uma igreja doméstica na Índia, onde estava

    sendo realizada uma reunião de oração cristã, espancando os

    cristãos, incluindo uma viúva de 65 anos. Os muçulmanos "os

    chamavam de pagãos quando chutavam, batiam e empurravam

    os cristãos... Os cristãos estavam correndo em todas as direções

    por suas vidas, incluindo as crianças que estavam morrendo de

    medo, enquanto um muçulmano, brandindo uma foice, os

    perseguiam, jogando todo tipo de insultos e tentando matá-

    los... Quinhentos muçulmanos haviam se reunido e estavam

    assistindo, divertidos, enquanto os extremistas perseguiam e

    assediavam os cristãos por cerca de 90 minutos".

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 62 ]

    Caxemira.

    Em maio de 2012, os muçulmanos incendiaram uma

    igreja da Caxemira de 119 anos. O bispo local disse que "os

    fundamentalistas muçulmanos querem que os cristãos deixem o

    estado...". Ele disse que a igreja havia aberto um caso à polícia,

    mas havia sido aconselhada a não "aprontar" tais incidentes.

    As minorias cristãs "estão sob crescente ameaça da maioria

    muçulmana da Caxemira". Um grupo cristão dos direitos

    humanos na Índia disse que mais de 400 cristãos foram

    deslocados como resultado. Na mesma época, uma igreja

    católica feita inteiramente de madeira foi parcialmente

    destruída depois que invasores puseram fogo. "O que

    aconteceu não é um caso isolado", disse o presidente do

    Conselho Global de Cristãos Indianos, após a perseguição de

    um pastor que batizou os muçulmanos: "Com esses gestos, a

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 63 ]

    comunidade muçulmana está tentando intimidar a minoria

    cristã".

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 64 ]

    Paquistão.

    Em janeiro de 2012 no Paquistão, enfurecido pelas

    vozes de crianças cantando canções cristãs na Igreja

    Pentecostal da Filadélfia, os muçulmanos, que estavam orando

    em uma mesquita próxima, decidiram silenciá-los usando um

    machado: "As crianças estavam se preparando para o culto a

    ser celebrada no dia seguinte, que era um domingo. Os gritos

    altos tornaram-se gemidos aterrorizados quando, de repente,

    quatro homens, um deles com um machado, invadiram a igreja.

    Os homens deram tapas nas crianças, destruíram os móveis,

    esmagaram o microfone no chão e chutaram o altar.

    " Vocês estão atrapalhando nossas orações. Não podemos orar

    apropriadamente. Como vocês ousam usar microfone e alto-

    falantes?". Como afirmam claramente as condições de Omar, os

    cristãos não devem "tocar nossos sinos, exceto levemente e nos

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 65 ]

    recantos mais íntimos de nossas igrejas... nem elevar nossas

    vozes durante orações ou leituras em nossas igrejas em

    qualquer lugar perto dos muçulmanos".

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 66 ]

    Tunísia.

    Em maio de 2012, na Tunísia, o país onde a "Primavera

    Árabe" começou — um país tradicionalmente visto como uma

    das nações árabes mais moderadas — foi revelado que a Igreja

    Ortodoxa Cristã em Tunis, uma das poucas igrejas do país,

    estava sendo "assediada" e recebendo "mensagens

    ameaçadoras". Os membros da igreja foram descritos como

    "vivendo em estado de terror", de modo que o embaixador russo

    em Túnis solicitou especificamente ao Ministério do Interior do

    país que "protegesse a igreja". O abuso chegou ao ponto em

    que "os salafistas cobriram a cruz da igreja com sacos de lixo,

    dizendo aos membros da igreja que não desejam ver a cruz em

    nenhum lugar do estado islâmico da Tunísia". Em um incidente

    separado, um muçulmano invadiu outra igreja para apresentar

    uma mensagem de um partido islâmico "convidando o padre a

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 67 ]

    se converter ao islamismo ou derrubar as cruzes da igreja e

    pagar jizya, o tributo que a lei islâmica exige de não-

    muçulmanos subjugados". E em setembro de 2011, cerca de

    vinte muçulmanos tentaram transformar uma basílica cristã em

    uma mesquita, em um sinal da crescente ameaça à pequena

    Igreja do país após a revolução. A polícia os dispersou, mas

    "eles foram convidados a fazer um pedido oficial ao ministério

    da fé" para transformar a igreja em uma mesquita.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 68 ]

    Tanzânia.

    Na ilha de Zanzibar, com 99% de muçulmanos, parte da

    República Unida da Tanzânia, as poucas igrejas que servem

    aos cristãos, que representam apenas 1% da população, estão

    sob ataque. No final de 2011, os muçulmanos destruíram duas

    igrejas — uma foi incendiada e a outra destruída — aos gritos

    de "Allahu Akbar". A primeira igreja, a Irmandade Evangélica

    Pentecostal da África, foi "reduzida a cinzas" pelo fogo.

    Quando os agressores muçulmanos fugiram do local, eles

    puderam ser ouvidos dizendo: "Não queremos uma igreja nesta

    área!".

    Nenhuma prisão foi feita. O pastor da igreja disse: "Os

    muçulmanos estão queimando nossos edifícios com bastante

    freqüência aqui em Zanzibar, mas o governo não está fazendo

    nada contra isso". A outra igreja, a Igreja de Siloé, foi demolida

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 69 ]

    por uma multidão de mais de cem muçulmanos, que entraram

    no prédio da igreja com tacos, martelos, tochas e espadas,

    gritando "Allahu Akbar" e a demoliram em cerca de três horas.

    Antes, um muçulmano foi ouvido dizendo: "Não estamos

    confortáveis com a existência da Igreja de Siloé — esta igreja

    está crescendo...".

    Segundo a Reuters, em maio de 2012, centenas de

    muçulmanos incendiaram mais duas igrejas durante protestos,

    depois que membros de um grupo conhecido como Associação

    para a Mobilização e Propagação islâmicas foram presos. Em

    julho de 2012, os muçulmanos queimaram mais duas igrejas,

    aos gritos de "fora com a igreja. Não queremos que os infiéis

    estraguem nossa comunidade" e juras de não serem amigáveis

    com "infiéis". O pastor de uma das igrejas, Assembléia de Deus,

    disse: "Amanhã é domingo, e minha congregação, que tem

    quarenta anos de existência, não terá lugar para adorar". Com

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 70 ]

    "medo na voz", acrescentou o pastor, "informamos o caso à

    delegacia. Espero que seja feita justiça". Da mesma forma, o

    pastor da Igreja Pentecostal Evangélica Livre na África — onde

    quarenta e cinco assentos foram destruídos pelo fogo — disse:

    “Eu tenho trinta e seis membros, e será muito difícil para eles

    se reunirem amanhã. Os membros têm medo, não sabendo que

    outros planos os muçulmanos estão fazendo. Pedimos orações

    neste momento difícil".

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 71 ]

    Nigéria.

    Mas nenhuma região é mais representativa da jihad

    contra as igrejas do que a África subsaariana, especialmente a

    Nigéria — quase metade cristã e metade muçulmana — onde os

    cristãos estão sob severo ataque no norte de maioria

    muçulmana. Vários milhares morreram nas mãos do grupo

    jihadista "Povo da Sunnah para Propagação Islâmica e Jihad"

    — melhor conhecido como Boko Haram, que significa: "A

    educação ocidental é proibida". O ódio do Boko Haram pelo

    cristianismo e pelos cristãos é tal que busca limpar as regiões

    de maioria muçulmana da Nigéria de todos os cristãos. Em

    março de 2012, um porta-voz disse: "Vamos colocar em ação

    novos esforços para causar medo aos cristãos do poder do Islã,

    seqüestrando suas mulheres". Outros planos para acabar com

    os cristãos incluem envenenamento.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 72 ]

    O ódio absoluto do Boko Haram pelos cristãos se

    manifesta em freqüentes ataques assassinos. Em outubro de

    2012, cerca de trinta estudantes universitários cristãos foram

    abatidos quando homens armados do Boko Haram invadiram a

    faculdade e "separaram os estudantes cristãos dos estudantes

    muçulmanos, abordaram cada vítima pelo nome, os

    interrogaram e depois começaram a atirar ou cortar a

    garganta. Antes de serem massacrados, provavelmente foram

    perguntados se eram muçulmanos e, se não, se estavam

    dispostos a se converter. Foi o que aconteceu em setembro de

    2011, quando militantes muçulmanos "foram a lojas

    pertencentes a cristãos em um mercado por volta das 20h,

    ordenando que recitassem versos do Alcorão". Se eles não

    pudessem fazê-lo, os atiradores os matavam. O Boko Haram

    também não tem nenhum remorso por mulheres, crianças e

    idosos. Muitas crianças e mulheres grávidas estão entre os

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 73 ]

    milhares de cristãos retalhados até a morte, assim como uma

    idosa cristã de setenta e nove anos que teve sua garganta

    cortada em sua casa.

    Em 4 de novembro de 2011, muçulmanos gritando

    "Allahu Akbar" realizaram ataques coordenados a igrejas e

    delegacias, em um caso abrindo fogo contra uma congregação

    de "principalmente mulheres e crianças", matando 150 pessoas.

    A culpa por esses ataques não recaiu inteiramente sobre o Boko

    Haram. Às vezes, muçulmanos locais — que podem ter vivido

    em paz na vizinhança com os cristãos na mesma vila há anos,

    de repente, expressem violentamente seus sentimentos

    anticristãos.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 74 ]

    Quênia.

    Principalmente um país cristão, o Quênia é apenas 12%

    muçulmano. No entanto, faz fronteira com a Somália, onde a

    organização terrorista islâmica al-Shabaab ("a Juventude")

    acabou com o cristianismo e agora tem como alvo as igrejas do

    vizinho Quênia, com a ajuda dos próprios muçulmanos do

    Quênia. O Quênia demonstra ainda como a linha que diferencia

    a multidão muçulmana dos jihadistas pode se tornar

    extremamente confusa.

    Durante apenas os quatro meses entre abril de 2012 e

    agosto de 2012, pelo menos catorze igrejas no Quênia foram

    atacadas. Em outubro, uma granada foi lançada no prédio da

    Escola Dominical da Igreja Anglicana de St. Polycarp. Ela

    explodiu do telhado, matou um garoto e feriu outras oito

    crianças que freqüentavam a Escola Dia de Sol — algumas

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 75 ]

    requerendo cirurgia. Segundo a mãe de uma das crianças,

    "Estamos em Eastleigh, a área de Nairobi conhecida por sua

    população em grande parte somaliana... Muitos cristãos,

    inclusive eu, imaginavam que algo poderia acontecer".

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 76 ]

    Sudão.

    Desde que o Sudão do Sul conquistou sua

    independência do Sudão em junho de 2011, depois de sofrer

    décadas de genocídio pelo governo islâmico em Cartum, que

    declarou uma jihad contra os cristãos e outros não muçulmanos

    do sul, o governo de Cartum tornou a vida ainda mais difícil

    para os cristãos que permanecem sob sua autoridade no

    próprio Sudão, especialmente aqueles nas montanhas de Nuba.

    O Sudão representa o caso da jihad apoiada pelo

    governo, um estado islâmico que está travando uma guerra

    contra igrejas cristãs dentro de suas próprias fronteiras. De

    fato, em 1992, o governo islâmico de Cartum declarou uma

    jihad formal sobre todos os do sul e de Nuba que rejeitaram a

    sharia. Esta declaração foi justificada por uma fatwa emitida

    pelas autoridades islâmicas do Sudão, decretando: "Um

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 77 ]

    insurgente que anteriormente era muçulmano agora é apóstata;

    e um não-muçulmano infiel permanece como um baluarte

    contra a propagação do Islã, e o Islã concedeu a liberdade de

    matar ambos".

    No final de 2011, o presidente Bashir confirmou planos

    de adotar uma constituição inteiramente islâmica para

    "fortalecer a lei da Sharia". Logo depois, muçulmanos

    "encorajados" começaram a atacar cristãos tentando construir

    uma igreja, "alegando que o cristianismo não era mais uma

    religião aceita no país", e as autoridades começaram a

    ameaçar demolir edifícios da igreja "como parte de uma

    tentativa antiga de livrar o Sudão do cristianismo", de acordo

    com o World Watch Monitor. Na mesma época, pelo menos dez

    líderes de igrejas em Cartum receberam mensagens de texto

    dizendo coisas como: "Queremos que este país seja puramente

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 78 ]

    um estado islâmico, por isso devemos matar os infiéis e destruir

    suas igrejas em todo o Sudão".

    Em abril de 2012, um complexo cristão em Cartum foi

    invadido "por uma multidão de extremistas muçulmanos

    armados com paus, barras de ferro, uma escavadeira e fogo".

    No dia anterior, um líder muçulmano havia chamado os

    muçulmanos a destruir "a igreja dos infiéis". Gritando "Allahu

    Akbar!" e "Não há mais cristianismo a partir de hoje e não há

    mais igreja a partir de hoje", os muçulmanos também invadiram

    a livraria da escola bíblica, queimando Bíblias e ameaçando

    matar quem resistisse. "O que aconteceu não podia ser

    imaginado — foi terrível", disse uma testemunha ocular. "Eles

    queimaram todos os móveis da escola e da igreja também".

    Como sempre, "A polícia recuou e não fez nada para impedir

    que a multidão vandalizasse o complexo".

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 79 ]

    Também no ocidente.

    Os ataques muçulmanos às igrejas não se limitam ao

    mundo muçulmano. Eles estão ocorrendo cada vez mais onde os

    muçulmanos têm uma grande presença, principalmente na

    Europa. A França, o país da Europa Ocidental com a maior

    população muçulmana, também é a nação ocidental que mais

    testemunhou ataques a igrejas cristãs, símbolos religiosos e até

    cemitérios. Por exemplo, no início de dezembro de 2012, a

    capela na base militar naval de Toulon foi profanada. Na

    capela, cujo acesso é altamente controlado, " três símbolos

    principais da fé católica foram derrubados e destruídos: o

    tabernáculo, o batistério e o ambo (o púlpito onde repousa a

    Bíblia, que também foi pisoteada)".

    Três meses antes, uma igreja na cidade de Chassieu foi

    vandalizada com uma pichação que dizia: "O Islã está

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 80 ]

    crescendo em poder". Embora as pichações às mesquitas

    atraiam grande atenção da mídia e dos políticos nacionais, que

    condenam veementemente essa intolerância, os ataques às

    igrejas são abafados, mesmo quando a esmagadora maioria dos

    locais de culto profanados na França são igrejas.

    Em outros ataques, muçulmanos na França lançaram

    pedras contra cristãos e interromperam os cultos da igreja:

    • Em outubro de 2011, muçulmanos atiraram pedras nos

    Cristãos durante um festival católico, mas a mídia ignorou em

    grande parte.

    • Em maio de 2012, antes da celebração da missa, "quatro

    jovens, de 14 a 18 anos, invadiram a Igreja de São João em

    Carcassone, antes de lançar um punhado de pedras em 150 fiéis

    presentes no culto". Embora eles tenham sido expulsos "os

    paroquianos, muitos dos quais idosos, ficaram muito chocados

    com o ato desrespeitoso dos jovens de origem norte-africana".

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 81 ]

    • Em setembro de 2012, jovens muçulmanos jogaram pedras e

    castanhas no pátio e nas janelas da igreja Elisabeth de la

    Trinité, na cidade de Dijon. A missa foi interrompida duas

    vezes. Há temores de que a igreja possa enfrentar profanação

    ou pior dano no futuro, devido à alta população muçulmana na

    área.

    A França também não é a única nação européia que

    sofre esses ataques. Na Macedônia, por exemplo, uma igreja

    cristã de dois séculos famosa por seus valiosos ícones foi

    incendiada em resposta a "um carnaval em que homens cristãos

    ortodoxos se vestiam de burkas e zombavam do Alcorão". Antes,

    "os agressores atacaram uma igreja na aldeia vizinha de

    Labunista, destruindo uma cruz do lado de fora" e "também

    desfiguraram uma bandeira da Macedônia do lado de fora da

    prefeitura de Struga, substituindo-a por uma bandeira verde

    representando o Islã". Em setembro de 2012 na Catalunha,

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 82 ]

    Espanha, para dar um exemplo do outro lado da Europa, uma

    igreja católica foi atacada por muçulmanos marroquinos que

    foram detidos e acusados de vários assaltos e roubos, incluindo

    aterrorizar e espancar espanhóis com porretes e roubá-los.

    Os ataques às igrejas cristãs chegaram à América do

    Norte. No Canadá, no final de outubro de 2012, um coquetel

    molotov foi jogado na janela de uma igreja copta perto de

    Toronto — exatamente como acontece regularmente no Egito.

    Ao contrário do Egito, no entanto, os bombeiros chegaram

    rapidamente. Foi relatado que "a polícia não tem suspeitos ou

    motivos para o incidente". É desnecessário dizer que os coptas

    estão familiarizados com os suspeitos e os motivos desse tipo de

    ataque há séculos. Enquanto os cristãos do Egito fogem de sua

    terra natal procurando adorar em paz, segue-se a jihad nas

    igrejas.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 83 ]

    CAPÍTULO 3: A TOMADA SILENCIOSA DO OCIDENTE

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 84 ]

    A tomada silenciosa do ocidente.

    O padrão muçulmano é claro: Enquanto minoria, se

    posicionar como uma comunidade que supostamente quer

    apenas ter seus direitos garantidos como os demais cidadãos,

    lutando contra a "intolerância" e a "islamofobia". Tão logo essa

    comunidade cresça e, conseqüentemente, sua influência, as

    demandas do alcorão começam a ser empurradas de forma sutil

    à sociedade que os hospedou. Com a onda migratória em todo

    mundo, é de se esperar que esse padrão se repita em várias

    partes com maior rapidez.

    De fato é isso que tem acontecido. Em seu livro No Go

    Zones (Zonas Proibidas), Raheem Kassam chama a atenção para

    um fenômeno que tem se repetido nas últimas décadas no

    ocidente, especialmente na Europa. O crescimento de redutos

    muçulmanos. Bairros onde policiais não podem aparecer, senão

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 85 ]

    com viaturas adicionais, bombeiros não podem entrar sem

    escolta. Locais onde mulheres, mesmo não sendo mulçumanas,

    são assediadas se não estiverem usando o hijab. Verdadeiras

    sociedades paralelas onde a Sharia é colocada acima das leis do

    país.

    Você tem territórios na França, como Roubaix, como o

    norte de Marselha, onde a polícia não pisará, onde a

    autoridade do Estado está completamente ausente, onde mini

    Estados islâmicos foram formados. 1

    Nesses locais não existe gratidão pelo pais que abriu as

    portas e se tornou um novo lar. Muito pelo contrario, a cultura

    ocidental é desprezada e o pensamento anti-ocidental é

    promovido. 2

    Tampouco as liberdades as quais estamos acostumados

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 86 ]

    no ocidente encontram espaço nessas áreas, mas o modo de

    vida islâmico continua a oprimir as mulheres, como se faz nos

    paises de maioria muçulmana.

    Na Suécia somos bastante liberais sobre a igualdade

    entre homens e mulheres. Mas quando você chega a essas

    áreas, você se depara com forças tentando empurrar a visão

    islâmica sobre as mulheres: elas devem cobrir os cabelos, ficar

    em casa, e assim por diante. Tivemos uma série de crimes

    relacionados à honra, meninas, mulheres vindas do Oriente

    Médio ou do Norte África onde eles têm esta cultura da honra.

    Abbas Rezai foi espancada com um taco de beisebol e

    uma barra de ferro antes de ser escaldada com óleo quente e

    esfaqueada até a morte em um crime de honra.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 87 ]

    Subhi Othman esfaqueou sua filha cinqüenta e três vezes

    após acusá-la de levar uma vida “indecente”.

    Um menino de dezessete anos de origem iraquiana

    foi condenado a oito anos de prisão após esfaquear sua irmã

    107 vezes em um assassinato de honra.

    Um professor iraniano cortou os lábios da esposa e os

    comeu depois de suspeitar que ela estava tendo um caso.

    Esses são apenas alguns dos casos que receberam a

    atenção da mídia. Mas como Elofsson me disse: “As pessoas

    dizem que a imprensa está encobrindo as histórias, que eles

    não dizem a verdade e se você falar sobre isso, será

    considerado um racista ou algo parecido. Isso tende a silenciar

    a discussão”. 3

    Lembrando que esses relatos não são de "países

    islâmicos". Estamos falando de bairros em cidades suecas.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 88 ]

    O fato é que o islã esta tomando o ocidente. Está

    crescendo silenciosamente em países tradicionalmente cristãos.

    A história está se repetindo. Isso aconteceu no passado como,

    Raymond Ibrahim nos lembra (Grifo meu). 4

    Esta é a história do norte da África, da Líbia ao

    Marrocos, onde os cristãos, que antes eram a maioria — Santo

    Agostinho, um pilar do cristianismo ocidental, era argelino —

    atualmente representa menos de 1% da população. Agora que a

    “democracia” e a “Primavera Árabe” chegaram ao Iraque e à

    Síria, as populações cristãs que vivem nesses países desde o

    tempo dos discípulos de Jesus estão agora a caminho da

    extinção...

    ...Esta é a verdadeira história da "propagação" do Islã. Muitas

    vezes esquecido é que, na época das conquistas islâmicas do

    século VII até o final do século XI, metade da população cristã

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 89 ]

    do mundo vivia exatamente naquelas nações subjugadas pelo

    Islã, incluindo Síria, Líbano, Egito, Turquia, Líbia, Argélia ,

    Tunísia e Marrocos.

    A diferença é que agora o islã não esta precisando usar a

    espada. O ocidente esta abrindo as portas, negando sua cultura

    judaico-cristã, abraçando e protegendo o islã, ignorando seu

    caráter destrutivo e ignorando que nas zonas proibidas nós

    somos o inimigo.

    Nesse ponto talvez você diga: "Aslan, espere um pouco!

    Não vamos generalizar. Deixe os imigrantes em paz. Você não

    pode dizer que cada mulçumano é um homem bomba em

    potencial que esta querendo matar 'infiéis ocidentais'".

    É claro. Compreendo que, como acontece em todas as

    religiões, não se pode dizer que todos conheçam sua religião, ou

    sejam devotos, ou mesmo se importem. Entendo que muitos que

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 90 ]

    se identificam como muçulmanos não concordam com as visões

    destrutivas da religião. Entendo que muitos talvez não deixem o

    islã apenas por medo da morte, já que segundo os escritos

    sagrados do islã deixar a religião é punível com a morte.

    Mas dê uma olhada nestes números levantados por

    Raheem Kassam. Repare que o número de muçulmanos

    alinhados com a face destrutiva da religião não é pequena e não

    esta restrita a terroristas encapuzados. 5

    Antes que você pergunte, há muitas evidências para

    apoiar a alegação de que um grande número de muçulmanos no

    Reino Unido tem visões abomináveis, assassinas e criminosas.

    Vinte e sete por cento dos entrevistados no Reino Unido

    disseram simpatizar com os ataques à revista francesa Charlie

    Hebdo, com impressionantes 78% apoiando a punição para a

    publicação de cartuns apresentando Maomé. Sessenta e oito por

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 91 ]

    cento dos entrevistados disseram apoiar a prisão e julgamento

    de britânicos que "insultam o Islã". Pesquisa pública do ICM

    em 2006 revelou que 20% dos muçulmanos britânicos

    simpatizam com os atentados de 7/7 que levaram o terror às

    ruas da capital britânica, matando cinquenta e dois e ferindo

    centenas. Esse número subiu para um em cada quatro

    muçulmanos britânicos, de acordo com as descobertas do NOP

    Research Group para o canal de televisão britânico Channel 4

    Hoje, com uma população muçulmana britânica de mais de três

    milhões, "um em cada quatro" muçulmanos se traduz em cerca

    de 750.000 simpatizantes do terror ou, pelo menos, que

    justificam o terror no reino unido.

    Como observei em um artigo — exatamente um ano

    antes do Ataque de Westminster, esse número aumenta para os

    muçulmanos britânicos mais jovens — um sinal claro de que a

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 92 ]

    radicalização em escolas, mesquitas e prisões (muitas vezes por

    meio de grupos financiados pela Arábia Saudita) está criando

    um problema de longo prazo na Europa. Trinta e um por cento

    dos jovens muçulmanos britânicos endossaram ou justificaram

    os atentados de 2005, e 18 por cento disseram que não

    relatariam um ataque terrorista planejado se soubessem de um

    complô. Essas estatísticas são repetidas em todo o mundo

    ocidental. Em 2007, o Pew Research Center descobriu que 26%

    dos jovens muçulmanos na América acreditavam que os ataques

    suicidas eram justificados. Trinta e cinco por cento na Grã-

    Bretanha, 42 por cento na França, 22 por cento na Alemanha e

    29 por cento na Espanha concordaram.

    Os muçulmanos devotos têm três vezes mais

    probabilidade de acreditar que os atentados suicidas são

    justificados. Isso é profundamente preocupante, especialmente

    quando você considera que 86 por cento dos muçulmanos na

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 93 ]

    Grã-Bretanha “sentem que a religião é a coisa mais importante

    em suas vidas”. Em 2015, foi revelado que 45 por cento dos

    muçulmanos britânicos pensam que os pregadores de ódio que

    defendem a violência contra o Ocidente representam a

    “corrente principal do Islã”. Os fatos devastadores continuam:

    • Quarenta por cento dos muçulmanos britânicos dizem que

    querem a lei Sharia no Ocidente, enquanto 41% se opõem a ela

    • Um em cada cinco prisioneiros nas prisões de segurança

    máxima do Reino Unido é agora muçulmano, um aumento de

    23% em apenas seis anos atrás

    • No total, um aumento de 20% na população carcerária na

    Grã-Bretanha foi superado pelo aumento de presidiários

    muçulmanos - até 122% em relação aos treze anos

    • Trinta e seis por cento dos muçulmanos de 16 a 24 anos

    acreditam que se um muçulmano se converte a outra religião,

    ele deve ser punido com a morte

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 94 ]

    • Trinta e cinco por cento dos muçulmanos dizem que

    prefeririam enviar seus filhos para uma escola islâmica e 37

    por cento dos jovens de dezesseis a vinte e quatro anos dizem

    que querem escolas islâmicas financiadas pelo governo para

    enviarem seus filhos.

    • Setenta e quatro por cento dos alunos de dezesseis a vinte e

    quatro anos preferem que mulheres muçulmanas usem o véu,

    em comparação com apenas 28 por cento para aqueles com

    mais de 55 ano.

    Cruzando o atlântico, nos Estados Unidos, a situação não

    é melhor.O islã também ganha espaço enquanto é defendido

    pela esquerda e pelos desavisados.

    Em são Bernardino, Califórnia, a mesquita freqüentada

    pelos autores do atentado que matou 14 pessoas e feriu outras 21

    mentiu sobre conhecer os atiradores, mesmo tendo os atiradores

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 95 ]

    trocado inúmeras mensagens com um dos lideres da mesquita

    meses antes do atentado (um dos lideres que também atendeu a

    imprensa após o atentado para dizer que o islã "não ensina essas

    coisas"). 6

    Em Detroit, cidade de Michigan, o islã avança

    construindo centros comunitários que depois se tornam

    mesquitas (sem as devidas licenças) e a vizinhança tem que se

    acostumar ao chamado às orações mulçumanas cinco vezes por

    dia, 365 dias por ano, vindas dos auto falantes dessas mesquitas.

    Quem se sentir incomodado, é claro, será rotulado como

    islamofóbico intolerante — Mas você não ouvirá muçulmanos

    sendo chamados de intolerantes e cristofóbicos quando proíbem

    a cruz no topo de igrejas no oriente médio.7

    Dearborn tem até mesmo um museu árabe custeado com

    dinheiro publico que promove o ativismo anti-américa e

    anti-israel. 8

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 96 ]

    Além de redutos muçulmanos como os de Detroit, os

    Estados Unidos abrigam ainda cidades inteiras de

    muçulmanos...

    O relatório de 2016 do Guardian sobre outro complexo

    chamado Islamville na Carolina do Sul: "Ramadan Saeed

    Shakir é o prefeito de Islamville, uma cidade totalmente

    muçulmana de cerca de 300 pessoas localizada na floresta ao

    norte da Carolina do Sul".

    ...e vastas propriedades, ou vilas, como as do grupo

    Mulçumanos das Américas nos Estados Unidos. 9

    “Eles se estabeleceram na década de 1980, quando

    começaram. . . o que eles chamam de aldeias islâmicas nos

    Estados Unidos. Compostos de dezenas de acres de propriedade

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 97 ]

    privada, começando com o mais famoso que é a sede da

    Islamberg em Hancock, Nova York. Tem cerca de 70 hectares ”

    E antes que você pense que são apenas comunidades

    privadas que estão tentando viver a vida à sua própria maneira

    como os Amish, continue lendo. 10

    O campo no Colorado, um dos primeiros a fechar em

    1992. Tinha 101 acres quando as autoridades o invadiram. Eles

    encontraram armas e túneis embaixo. A maioria das pessoas

    não sabe que houve um verdadeiro campo de treinamento

    terrorista invadido e fechado em solo dos EUA no Colorado em

    1992. Mas o resto da rede permaneceu. O outro campo que foi

    fechado — na verdade abandonado antes de ser invadido — foi

    Baladullah (Terra de Allah) na Califórnia, que foi fechado em

    2001.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 98 ]

    Não esqueça o objetivo primário da religião expresso no

    Alcorão 9:29

    Combatei aqueles que não crêem em Allah e no Dia do

    Juízo Final, nem se abstêm do que Allah e Seu Mensageiro

    proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que

    receberam o Livro, até que paguem de bom grado a Jizya (taxa

    ou tributo pago pelos não-muçulmanos dentro do Estado

    Islâmico) e se sintam submissos.

    Não há restrição de lugar, época ou meio para esse

    combate. Como mencionei no inicio dessa sessão, esse

    combate, em principio, é sutil, usando nossas liberdades contra

    nós mesmos, levantando a bandeira da islamofobia ao menor

    sinal de objeção ou critica (adeus liberdade de expressão!). A

    medida que a influência política cresce o combate fica mais

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 99 ]

    aberto. Iremos do "respeite minha cultura" para "a sharia é o

    melhor para o ocidente, goste você ou não".

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 100 ]

    E quanto ao Brasil ?

    Estima-se que há cerca 1,5 milhões de muçulmanos no

    Brasil (apenas 1 milhão a menos que na Inglaterra), mas esses

    números podem ser maiores dada a taxa mundial de crescimento

    do islã. 1

    Um documento do consulado americano em são Paulo

    produzido em 2009 afirma que:

    "Enquanto a maioria dos muçulmanos do Brasil é

    moderada em orientação e a esmagadora maioria é moderada

    em obras e ações, genuínos elementos radicais existem aqui,

    alguns na área da Tríplice Fronteira em Foz do Iguaçu e outros

    entre a forte população xiita orientada ao [grupo extremista

    islâmico] Hizbollah em São Paulo, estimada em 20 mil pessoas.

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 101 ]

    ...há também um fluxo mais recente de imigrantes, também de

    maioria libanesa e mais pobres e "muito mais xiitas". "A

    [orientação] política deles é mais radical e eles freqüentemente

    recorrem ao Hizbollah para liderança.

    O documento também cita lideranças muçulmanas

    locais, como o xeque Jihad Hammadeh, de São Bernardo do

    Campo (Grande SP), descrito como promotor de linha islâmica

    "fortemente fundamentalista". 2

    Em janeiro de 2016 o Brasil recebeu a visita de um

    conhecido jihadista (proibido de entrar em mais de 20 países).

    Trata-se do xeique saudita Al-Arifi.

    Reproduzo abaixo parte da reportagem da revista veja:

  • [Prepare-se] / [Aslan Messenger]

    [ 102 ]

    Em São Paulo, Al-Arifi visitou a Liga Juventude

    Islâmica Mesquita do Pari, localizada na região central da

    capital. Ele participou das orações e fez