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PRESCRIÇÃO MÉDICO-VETERINÁRIA
Terapêutica veterinária
Prof. Esp. Antônio Egídio – Dida
PRESCRIÇÃO
• O êxito do tratamento de um paciente está, relacionado à
qualidade da prescrição.
• A receita deve ser:
• sucinta e inteligível;
• não se deve privar dos preceitos da terminologia técnica.
• Conter informações complementares caso necessárias ao
seu bom entendimento que erão fornecidas à parte, como
esclarecimentos.
2 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
• Todo clínico necessita ter o seu próprio receituário, familiarizando-se
com determinadas drogas que possam ser usadas em diferentes
situações.
• Os compêndios são bons auxiliares nestas ocasiões.
• È preciso que o profissional saiba qual a via de administração mais
adequada para determinada droga.
3 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
FORMATO
• Uma receita médico-veterinária não deve ser feita em qualquer
pedaço de papel.
• Os blocos de receita devem ser confeccionados numa gráfica, em
papel ofício e num padrão pré-determinado, que melhor atenda a
prática clínica.
4 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
FORMATO
• Constituição de uma receita:
• Cabeçalho ou superscrição:
Contém os dados do profissional. Obrigatoriamente,
devem constar,:
• nº de inscrição no Conselho Regional;
• Endereço;
• podendo ser acrescidos outros dados como CPF/CGC;
especialidade do profissional;
Identificação: Identifica o animal e seu proprietário;
5 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
FORMATO
• Inscrição: Indica a droga com sua concentração e quantidade prescrita. É
sempre grifada e, opcionalmente, pode ser precedida de termos que indicam
a via de administração, também grifados: Uso interno, uso parenteral, uso
tópico e outros;
• Subscrição: Pode estar presente quando se prescreve um medicamento
magistral, sendo o local onde se informa a forma farmacêutica e a
quantidade a ser aviada;
• Instrução ou indicação: Informa ao proprietário sobre a maneira de se
administrar o medicamento.
• Aconselha-se sempre o uso do tempo verbal imperativo nas instruções de
uma prescrição;
6 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
FORMATO
• Assinatura: É a parte final de uma prescrição. Caso o cabeçalho não
identifique o profissional (p. ex. receituários de clínicas ou hospitais),
esta assinatura deve ser obrigatoriamente seguida de aposição de
carimbo com o nome e inscrição no Conselho Regional do mesmo.
• Mesmo em receituário próprio é imprescindível a oposição do carimbo
profissional.
7 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
FORMATO
• Observação:
Opcionalmente, os blocos de receita podem ter um canhoto contendo a
identificação do animal e um sumário dos achados clínicos e do tratamento
efetuado.
Este formato de bloco é especialmente útil para os profissionais de campo ou
para aqueles que erroneamente não mantêm um arquivo com os dados de
seus pacientes.
8 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
FORMATO
• Aspectos a serem considerados na prescrição:
Espécie: A ação das drogas nas várias espécies animais
é extremamente variável.
Apenas como exemplos:
• absoluta intolerância dos felinos à maioria dos
antiinflamatórios não-hormonais
• a pouca eficiência da xilazina nos eqüinos.
9 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
FORMATO
• Aspectos a serem considerados na prescrição:
Porte e peso: Deve-se considerar que, de maneira geral,
a dose por kg é inversamente proporcional ao porte e ao
peso do animal.
Espécies maiores normalmente requerem uma dose
proporcionalmente menor e animais obesos podem exigir
um ajuste da dose de drogas de baixa lipossolubilidade.
10 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
FORMATO
• Aspectos a serem considerados na prescrição:
Sexo: O sexo do animal é importante, sobretudo quando
se usa, por exemplo, hormônios ou certas drogas com
efeitos teratogênicos em animais gestantes;
Raça: Algumas drogas podem ter efeitos diversos em
diferentes raças, como é o caso da extrema toxicidade da
ivermectina aos cães Collie;
11 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
FORMATO
• Aspectos a serem considerados na prescrição:
Idade: Animais muito jovens ou muito idosos, por possuírem
respectivamente mielina em formação e sistema nervoso em
processo de desmielinização, podem sofrer reações colaterais
quando do uso de certas drogas.
o metabolismo de algumas substâncias é alterado nestas faixas
etárias, devendo ser considerado o ajuste da dose utilizada;
12 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
FORMATO
• Aspectos a serem considerados na prescrição:
Tipo de doença: Algumas patologias podem contra-
indicar o uso de determinadas drogas ou requerer
ajustes em suas doses.
Ex.:
• drogas metabolizadas no fígado e/ou excretadas
através dos rins devem ser cuidadosamente usadas
em portadores de insuficiência renal ou hepática.
13 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
OBJETIVO
• Pode ser:
Curativo,
Sintomático,
Profilático,
Dietético
Diagnóstico.
14 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DROGA
• Pode ser LÍQUIDAS:
Soluções:
• Misturas homogêneas do soluto (base) com o solvente
(veículo). Podem, em alguns casos, apresentar-se sob a
forma de gotas;
Suspensões:
• Misturas heterogêneas entre soluto e solvente, sendo
que o primeiro se deposita no fundo da solução,
necessitando homogeneização;
15 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DROGA
• Pode ser: • Emulsões:
Substâncias oleosas dispersas em meio aquoso, também
apresentando separação de fases;
• Xaropes:
Soluções aquosas onde açúcares, em altas concentrações, são
utilizados como corretivos;
• Elixires / Tinturas:
Soluções para uso oral onde o álcool atua respectivamente como
veículo ou solvente; 16 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DROGA
• Pode ser:
• Colírios:
Soluções ou emulsões para uso nasal, oftalmológico ou
otológico;
• Loções:
Soluções aquosas, alcoólicas ou hidro-alcoólicas para uso
tópico;
• Linimentos:
Similares aos anteriores, mas com veículo oleoso;
17 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DROGA
•Pode ser: • Pour-On / Spot-On:
Forma farmacêutica na qual o medicamento é aplicado
sobre a pele do animal e difunde-se por toda a superfície
corporal ou é absorvido através da pele.
Costuma-se diferenciar as duas formas de acordo com o
local de aplicação:
• ao longo da linha dorsal ou em um pequeno ponto (geralmente
na cernelha) da mesma;
18 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DROGA
• Pode ser SÓLIDAS OU SEMÍ-SÓLIDAS:
• Comprimidos:
Mistura de droga(s), aglutinante(s) e excipiente prensados
mecanicamente;
• Drágeas:
Similares aos anteriores, mas com revestimento gelatinoso
que impede sua desintegração nas porções superiores do trato
digestivo;
19 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DROGA
• Pode ser SÓLIDAS OU SEMÍ-SÓLIDAS:
• Cápsulas:
Droga e excipiente não prensados e colocados num
invólucro gelatinoso;
• Pílulas:
Apresentação onde o aglutinante (excipiente) é viscoso;
20 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DROGA
• Pode ser SÓLIDAS OU SEMÍ-SÓLIDAS:
• Supositórios:
Apresentações semi-sólidas para uso retal;
• Óvulos e velas:
Apresentações semi-sólidas para uso ginecológico, cuja
diferença entre si é a forma
21 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DROGA
• Pastosas:
São as geléias, cremes, pomadas, ungüentos e pastas,
em ordem crescente de viscosidade.
Estas apresentações se diferem pelos veículos:
• gelatinosos nas geléias,
• gordurosos nas pomadas e ungüentos
• aquosos ou oleosos nos demais.
22 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DROGA
• Observação importante:
A escolha da forma do medicamento deve sempre levar em
conta o tamanho do animal, a espécie e a possibilidade de
administração pelo proprietário.
Ex.:
Administração de grandes comprimidos para animais muito
pequenos ou de drogas orais para gatos.
A grande maioria dos proprietários tem dificuldade em
administração de drogas injetáveis.
23 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DROGA
• Concentração
– É variável em função do porte do animal.
– Deve-se sempre procurar adequar a apresentação ao porte,
para se evitar erros de dosagem.
24 © Antônio Egídio - Dida
PRESTANDO ATENÇÃO!!!!!!
25 © Antônio Egídio - Dida
FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA DA VIA
Tipo de ação desejada
Rapidez de ação desejada
Natureza do medicamento
26 © Antônio Egídio - Dida
CLASSIFICAÇÃO
• ENTERAIS
• PARENTERAIS
• TÓPICA
• INALATÓRIA
• ACIDENTAIS
© Antônio Egídio - Dida 27
PRESCRIÇÃO
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Vias digestivas ou enterais
São aquelas cuja aplicação do medicamento se dá no tubo
digestivo, ou seja:
• oral (PO ou VO),
• intra-rumenal
• e retal.
Podem ser indicadas nas receitas como vias internas;
28 © Antônio Egídio - Dida
• Econômica, fácil
• Confortável, Indolor
• Possibilidade de remover o medicamento
• Efeitos locais e sistêmicos
Formas farmacêuticas: cápsulas, comprimidos, etc...
© Antônio Egídio - Dida 29
VIA ORAL - VANTAGENS
VIA ORAL - DESVANTAGENS
• absorção variável (ineficiente)
• período de latência médio a longo
• ação dos sucos digestivos
• Interação com alimentos
• pacientes não colaboradores (inconscientes, bravios)
• sabor
• Fenômeno de primeira passagem (Metabolismo no fígado)
• pH do trato gastrintestinal
© Antônio Egídio - Dida 30
VIA RETAL - DESVANTAGENS
• Lesão da mucosa
• Incômodo
• Expulsão
• Absorção irregular e incompleta
© Antônio Egídio - Dida 31
PRESCRIÇÃO
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Vias parenterais
• São as vias onde a administração se dá através de injeções,
como:
• intradérmica,
• subcutânea (SC),
• intramuscular (IM),
• endovenosa (EV),
• intra-arterial, intracardíaca, intra-peritoneal, intra-articular
ou epidural.
32 © Antônio Egídio - Dida
VIA INTRA-MUSCULAR - VANTAGENS
• Efeito rápido com segurança
• Via de depósito ou efeitos sustentados
• Fácil aplicação
© Antônio Egídio - Dida 33
VIA INTRA-MUSCULAR DESVANTAGENS
• Dolorosa
• Substâncias irritantes ou com pH diferente
• Não suporta grandes volumes
• Absorção relacionada com tipo de substância:
• sol. aquosa - absorção rápida
• sol. oleosa - absorção lenta
© Antônio Egídio - Dida 34
VIA INTRA-MUSCULAR - RECOMENDAÇÕES
• Auxílio na absorção: calor/ massagens????
• Retardamento na absorção: gelo????
• Locais de aplicação: grandes massas musculares
• Posição da agulha: perpendicular ao músculo
• Aspirar antes da aplicação
• Escolha do bizel
• Pessoal treinado
• Assepsia local
© Antônio Egídio - Dida 35
VIA INTRA-MUSCULAR - RISCOS
• Trauma ou compressão acidental de nervos
• Injeção acidental em veia ou artéria
• Difusão da solução
• Injeção em músculo contraído
• Lesão do músculo por soluções irritantes
• Abcessos
© Antônio Egídio - Dida 36
VIA ENDOVENOSA - VANTAGENS
• Efeito farmacológico imediato
• Controle da dose
• Admite grandes volumes
• Permite substâncias com pH diferente da
neutralidade
© Antônio Egídio - Dida 37
VIA ENDOVENOSA - DESVANTAGENS
• Efeito farmacológico imediato
• Material esterilizado
• Pessoal competente
• Irritação no local da aplicação
• Facilidade de intoxicação
• Acidente tromboembólico
© Antônio Egídio - Dida 38
VIA ENDOVENOSA - COMPLICAÇÕES
• Flebites, tromboflebites, acidentes embólicos
• Infecções
• Extravasamento
• Necrose
• Sobrecarga circulatória
• Reações alérgicas
© Antônio Egídio - Dida 39
• INTRAARTERIAL
• INTRATECAL
• INTRAPERITONEAL
• INTRACEREBROVENTRICULAR
• SUBARACNOIDE
• EPIDURAL
© Antônio Egídio - Dida 40
OUTRAS VIAS PARENTERAIS
• INTRAOCULAR
• PULMONAR
• TRANSMUCOSAS
• DÉRMICA
• NASAL
• ACIDENTAL
© Antônio Egídio - Dida 41
OUTRAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
PRESCRIÇÃO
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Vias transmucosas ou tópicas: • São aquelas onde a aplicação do medicamento se
dá sobre a pele ou uma mucosa,
vias tópica,
intramamária,
intravaginal
oftálmica
42 © Antônio Egídio - Dida
Preparações higiênicas
Drogas para induzir trabalho de parto
Formas farmacêuticas: Supositórios, gel,
pomadas, soluções, emulsões
© Antônio Egídio - Dida 43
VIA INTRAVAGINAL
MANEIRA CORRETA
DE
APLICAÇÕES DAS VIAS
44 © Antônio Egídio - Dida
© Antônio Egídio - Dida 45
© Antônio Egídio - Dida 46
© Antônio Egídio - Dida 47
© Antônio Egídio - Dida 48
© Antônio Egídio - Dida 49
© Antônio Egídio - Dida 50
PRESCRIÇÃO
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
QUANTIDADE A SER ADMINISTRADA:
• A quantidade de determinada droga a ser administrada
varia em função da:
dose,
peso do animal,
espécie,
severidade da enfermidade,
existe medicamentos cuja dose é invariável (Ex.: Vacinas).
51 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
COMO FAZER A ADMINISTRAÇÃO:
• A receita deve conter, de forma clara, a maneira através
da qual o proprietário deve administrar determinado
medicamento.
• Expressões como “puro”, “diluído em leite”, “junto com o
alimento”, “em jejum”, “intramuscular profunda” ou
“endovenosa lenta” irão evitar erros na administração
das drogas.
52 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
INTERVALO DE DOSES:
• Varia em função das propriedades farmacológicas da
droga utilizada e, às vezes, também em relação à
severidade do quadro clínico.
53 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
DURAÇÃO DO TRATAMENTO:
• A duração do tratamento é variável de acordo com o
tipo de doença.
• Ex.:
os antimicrobianos são utilizados por um mínimo de 7
dias.
as drogas para tratamento sintomático (antitérmicos,
analgésicos e outros) administradas até cessarem os
sintomas.
54 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
QUANTIDADE FINAL A SER RECEITADA.
• Varia em função de todos os fatores citados acima e indica
a quantidade de medicamento a ser adquirida pelo
proprietário.
55 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
FORMATO • Exemplo:
Para um Cão (Bil) ----------------------------------------------------------------------- Ficha n° 555
Proprietário: José Adolfo
Uso int.
Plasil compr. -------------------------------------------------------------------------------------- 1 cx
Dar ao animal 1 comprimido de 6/6 h, em um pequeno pedaço de carne. Continuar a medicação até cessar os
vômitos.
João José
Médico Veterinário
CRMV-MG 9999 - CPF 999 999.999/99
Rua Joaquim Tiradentes, 99- Tel. 999-9999
Montes Claros - MG
Assinatura
CARIMBO
Voltando à consulta, favor trazer esta receita. 56 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
EXEMPLO
• Uso interno:
Novalgina Gotas --------------------------------------------------- 1 fco
Dar ao animal vinte gotas a cada 6 horas, dissolvidas em pequena quantidade de água açucarada, enquanto houver febre.
Obs.:
• A expressão “uso interno” juntamente com o nome do medicamento, deverá sempre estar grifada.
• Para medicamentos sob a forma de gotas, deve-se escrever-se por extenso a quantidade prescrita.
57 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
EXEMPLO
• Uso interno:
Kaomagma Suspensão ------------------------------------------- 2 fcos
Dar ao animal 2 colheres das de sopa 3 vezes ao dia. Agitar o frasco
antes de usar.
58 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
EXEMPLO
Uso interno:
Amoxil Cápsulas 250 mg ----------------------------------------- 2 cx.
Dar ao cão l cápsula a cada 8 horas, dentro de um pequeno pedaço de carne.
Obs.:
Medicamentos que possuem mais de uma apresentação devem ter a forma
e a concentração explicitadas. A concentração pode ser escrita após o nome
do medicamento ou sobre a linha que indica a quantidade do mesmo.
Atenção:
Se utilizar antibióticos da farmacologia HUMANA, a receita deve
ser em duas vias.
59 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
EXEMPLO
Uso externo
Agrovet 5.000.000 U.I. ------------------------------------------14 fcos.
Aplicar 2 frascos ao dia, por via intramuscular profunda, na musculatura
posterior da coxa.
Aplicar 1 frasco de 12 em 12 horas, por via intramuscular profunda, na
parte traseira da coxa.
Aplicar 1 frasco de 12/12 h, por vida muscular profunda.
60 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
EXEMPLO
Uso interno
Terramicina Pó para Aves ---------------------------------------------- 1 envelope
Dissolver 1 colher-medida em 2,5 litros de água e fornecer às aves.
Trocar a água diariamente.
61 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
EXEMPLO
Uso Oftálmico
Dexafenicol Colírio ------------------------------------------------1 fco.
Instilar duas gotas em cada olho 6 vezes ao dia. Retornar com o
animal ao término do medicamento.
Pingar (colocar) duas gotas em cada olho 6 vezes ao dia. Retornar com
o animal ao término do medicamento.
Obs:
Em oftalmologia pede-se sempre o retorno do paciente ao fim do
medicamento.
62 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
EXEMPLO
Uso tópico
Furacin Pomada --------------------------------------------1 tubo
Aplicar uma fina camada sobre o ferimento, 3 vezes ao dia, após
lavagem com solução fisiológica.
63 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
EXEMPLO
Uso interno
Telmin Granulado -------------------------------------------------------1 env.
Dar o conteúdo do envelope, misturado a uma pequena quantidade da
ração habitual, em dose única.
64 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
EXEMPLO
Uso interno
Meticorten Comp. 5 mg ------------------------------------------------1 cx.
• Dar 2 comp. de l2 em l2 horas nos dias 10, 11 e 12;
• 1 comp. de 12 em 12 horas nos dias 13, 14 e 15;
• ½ comp. de 12 em 12 horas nos dias 16, 17 e 18;
• ½ comp. a cada 24 horas nos dias 19, 20 e 21.
Obs.:
Este é um modelo de receita usada para os corticosteróides, que necessitam
de regressão gradual da dose para se evitar a insuficiência aguda do hormônio
autógeno.
65 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
EXEMPLO
Uso interno
Morfina ---------------------------------------------------10 cáps. de 10 mg
Dar ao animal l cápsula de 10 mg (dez miligramas) a cada 12 horas.
Obs.:
1. Drogas potencialmente perigosas, sobretudo as manipuladas, devem
ter suas quantidades escritas por extenso entre parênteses.
2. Também para as manipulações, a concentração desejada é expressa
após o número de unidades solicitadas.
66 © Antônio Egídio - Dida
PRESCRIÇÃO
LEGISLAÇÃO
• O médico veterinário pode receitar, sem restrições, medicamentos das
linhas veterinária ou humana.
• Tal “poder” deve ser judiciosamente utilizado, pois não são poucos os
profissionais que se aproveitam dele para receitar ilegalmente drogas
controladas para pacientes humanos.
67 © Antônio Egídio - Dida