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Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae em RoraimaJoão Batista de Melo Mêne
Diretor SuperintendenteArmando Freire Ladeira
Diretora TécnicaMaria Cristina de Andrade Souza
Diretor Administrativo FinanceiroPaulo Vasconcelos
Coordenador de Apoio Técnico aProjetos e Clientes
Alberto de Almeida Costa
Núcleo de Difusão de Conhecimento e TecnologiaKátia Maria Morais Veskesky Machado
Layout e DiagramaçãoLuciano Marco de Andrade
FotografiasMarcelo Mora
RevisãoMaria Leogete Joca da Silva
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APRESENTAÇÃO
Em um ambiente de competição cada vez mais acirrado, os aspectosinerentes à capacidade de fazer a diferença no mercado, passam a serum fator decisivo para as empresas obterem sucesso em seus negócios.Na busca da diferenciação, a inovação surge como um diferencialcompetitivo das empresas. Inovação entendida no seu sentido maisamplo, abrangendo aspectos relacionados a desenvolvimento e melhoriade produtos e serviços, e de processos produtivos, bem como àsrelacionadas à gestão, logística, distribuição e posicionamentosmercadológicos.
Com este objetivo, foi realizado em novembro de 2004 o Agrotech –Soluções para o homem do campo. Durante o evento, foram realizadas24 clínicas tecnológicas, exposição de produtos e palestras.
Além de cerca de 360 pessoas capacitadas, podemos apresentar comofruto de um trabalho de vanguarda, a Cartilha Clínicas Tecnológicas,que traz ao longo de suas 64 páginas as dúvidas mais freqüentes emrelação aos setores de avicultura, Apicultura, Ovinocaprinocultura,Suinocultura, Piscicultura e Fruticultura.
O exemplar está estruturado em forma de perguntas e respostas quetratam desde as dúvidas mais freqüentes sobre processos produtivos,infra-estrutura e manejo, até os mecanismos de comercialização queirão subsidiar os pequenos negócios rurais.
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SUMÁRIO
Avicultura ..................................................................................... 7
Boas práticas de fabricação em indústria de mel ......................... 17
Instalações e Infra-estruturas para produção
de caprinos e ovinos ..................................................................... 21
Suinocultura: nutrição de monogástricos ...................................... 27
Técnicas de manejo para a produção do mel ............................... 31
Técnicas de manejo para a produção de pólen ............................. 39
Piscicultura ................................................................................... 57
Produção e manejo de suínos ...................................................... 51
Fruticultura ................................................................................... 57
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Avicultura
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AVICULTURA
Consultor: João Ramiro Damasceno NetoRelator: Francisco Walney Costa da Silva
1. Existe um modelo de estrutura para criação de galinhas caipira?Sim. A estrutura básica inclui a necessidade de um galpão para refúgioe um sistema de piquetes para pastagens.
2. A construção do galpão tem que obedecer às normas e astécnicas especificas?Não. A priori, o sistema caipira de criação de galinhas procura utilizarárea e material disponível na propriedade, barateando os custos ecaracterizando uma criação nos moldes coloniais, rústica.
3. Quais tipos de material podem utilizar na cobertura dos galpões?Pode-se utilizar telhas de amianto, telhas de barro, cavacos, zinco,palha e outros materiais desde que não onerem a produção; o importanteé que o galpão fique livre de umidade.
4. Em relação à quantidade de piquetes, como devemos proceder?O número de piquetes varia de acordo com a relação da área disponívele à quantidade de animais criados. O ideal é que se tenha pelo menosdois piquetes para que seja realizada a rotação.
5. O que é necessário construir em um galpão para que aacomodação das galinhas melhore?Poleiros e ninhos são indispensáveis.
6. O que pode ocorrer se os poleiros e os ninhos não foremconstruídos?Perdas e danos na produtividade, pois, sem ninhos as aves desovariamem qualquer lugar dificultando a coleta e aumentando as perdas e sempoleiros as aves caipiras se tornam mais estressadas o que pode diminuira produção.
7. A luz artificial é necessária no galpão para melhorar aprodutividade?No caso de criação de galinhas caipiras não é necessário. A próprianatureza se encarrega de dar a luminosidade necessária e adequadadurante o ano todo.
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Ro8. Qual deve ser a altura de cerca dos piquetes?A altura ideal seria de 2m.
9. Existe vantagem na construção de galpão suspenso?Depende da dimensão do galpão. Se for de dimensões superiores, oscustos seriam altos, além disso, pode ser difícil o controle de insetos.
10. Qual seria a dimensão do poleiro?20cm/ave ou cinco galinhas por metro linear.
11. Qual o tipo de poleiro mais recomendável e qual a largura daripa que se deve utilizar?Os poleiros devem ser do tipo horizontal, construídos no centro dogalpão e as ripas devem medir entre 5 a 6 cm de largura.
Manejo e Alimentação de Galinhas Caipira
Consultor: João Ramiro Damasceno NetoRelator: Francisco Walney Costa da Silva
1.Como deve ser a alimentação da galinha caipira?Depende do objetivo da criação: comercial ou fundo de quintal (consumopróprio). Uma criação comercial necessita de uma alimentaçãobalanceada que forneça os nutrientes necessários à produção de ovosou carnes.
2. Como diminuir custos na alimentação do “caipirão”?Fornecimento de 50% de ração balanceada e 50% da alimentação podeser alternativa: restos de culturas, mandioca, frutas, etc. Mais atenção!É necessário muito cuidado com a origem dos restos devido ao uso deagrotóxicos. A utilização de piquetes é a melhor alternativa.
3. Posso fabricar a ração na propriedade?Sim. Para isso deve obter uma fórmula de ração com técnico habilitadoe dispor das máquinas para triturar e misturar os componentes da ração.
4. Qual a ração ideal para a fase inicial da criação?As aves necessitam de uma alimentação bastante energética, o quecontribui para o crescimento acelerado. O comércio dispõe de fórmulasboas. Caso decida produzir, procure um técnico que a formuleadequadamente.
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5. Posso comprar só machos ou só fêmeas (pintos)?Sim. Os grandes fornecedores dispõem de técnicas para diferenciar ossexos no primeiro dia de vida.
6. Quantas vezes ao dia devemos alimentar a galinha caipira?Duas vezes ao dia. Uma pela manhã, outra à tarde. Nunca depois das17 horas para evitar que fiquem restos que possam atrair ratos e insetosnocivos.
7. Como devo fornecer água à criação?A água deve ser de boa qualidade e deve ser fornecida à vontade e embebedouros limpos.
8. Como devo fazer para a galinha deixar o choco?Numa criação com fins comerciais o choco é indesejável. Quandoacontecer procure descartar a ave. No caso de o descarte não serinteressante deve-se isolar a ave em local afastado dos ninhos efornecer comida e água à vontade.
9. A galinha põe mais ovos que vão gerar machos ou fêmeas?Na divisão das células que vão formar os ovos, dentro da fêmea, sãoformados gametas masculinos e femininos na mesma proporção, ouseja, 50% de cada. A não ser que exista um defeito genético em umdos gametas, caso contrário, devem nascer à mesma quantidade demachos e fêmeas.
10. É correto manter os pintinhos com a galinha?Para obter maior aproveitamento produtivo da galinha é indicado queos pintinhos sejam separados logo ao nascer e devem ser mantidosem local com fonte de aquecimento com alimento e água, feito isso, agalinha deve retornar à postura em cerca de 10 dias, se bem alimentada.
11. Qual a melhor altura dos poleiros?Não deve ser muito alto para evitar quedas, no máximo deve ter 40 a50cm de altura.
Manejo e Alimentação de Galinha Caipira
Consultor: João Ramiro Damasceno NetoRelator: Francisco Walney Costa da Silva
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1. Qual a diferença entre a nutrição de galinhas caipiras e animaisde “granja”?As galinhas de “granja” não têm acesso a pasto e à nutrição éexclusivamente no comedouro com ração balanceada, já as galinhascaipiras se alimentam de grãos, restos de culturas, insetos, minhocase pequenos répteis. Em alguns casos as galinhas caipiras recebem50% de ração balanceada e o restante dos nutrientes são obtidos apasto.
2. É necessária a presença de galos para a galinha produzir ovos?Não. O ovo pode ser formado sem que haja fecundação por parte dosêmen do galo, porém o ovo não gera pintinhos e dura menos tempo natemperatura ambiente que um ovo “galado”.
3. Qual a diferença entre galinhas caipiras de postura para galinhasde granja selecionadas?A diferença básica está na produtividade e alimentação. As caipiraspõem menos ovos e 50% de sua alimentação é obtida a pasto e asgalinhas selecionadas têm a alimentação balanceada e põem mais ovos.
4. Quais linhagens são recomendadas para criação em Roraima?Atualmente, existem algumas linhagens disponíveis no mercado. Amelhor forma de identificar é fazendo um levantamento junto aosprodutores e aos fornecedores regionais.
5. Qual o papel da luz na produção de ovos?A luz estimula o organismo da ave a acelera a produção de ovos.
6. Qual o tempo necessário para a formação de um ovo?Varia entre 26 e 30 horas em condições fisiológicas normais.
7. É possível consorciar espécies de aves diferentes no mesmoespaço de criação?Tecnicamente não é recomendável porque existe uma competiçãonatural entre as espécies que acabam prejudicando ao desenvolvimentoda outra.
8. Por que não debicar galinhas caipiras?Porque as galinhas caipiras necessitam do bico para obter e ingeriralimentos mais grosseiros.
9. Qual o papel da “cama” no aviário?Na criação de galinhas caipiras a cama tem papel mais importante na
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fase inicial quando os pintinhos necessitam de diminuírem o atrito deseus corpos com o piso, e, conseguir melhor a distribuição datemperatura ambiente. Na fase adulta, a cama é pouco utilizada e suaprincipal função é evitar o emplastramento das fezes.
10. É possível reabilitar galinhas que pararam de produzir ovos?Sim. Depende do motivo que levou a essa parada de produção. Se forde origem fisiológica ou nutricional basta interferir com administraçãode complementos alimentares ou medicamentos específicos. Se forde origem traumática ou por motivo de idade avançada a única saída éo descarte.
11. Qual a duração do período de muda?Gira em torno de 30 dias. Existem formas de abreviar o período comadministração de alimentos mais completa.
12. Como é feita a substituição de galinhas?Para manter a produção contínua é necessário que seja criado umescalonamento de produção para que não haja interferência naprodutividade mantendo vários lotes de diferentes idades.
13. O choco pode causar algum dano à produção?Sim. Em uma criação comercial o choco é indesejável porque diminuema produção de ovos. O melhor seria descartar as aves que apresentemtal comportamento.
14.Existe uma faixa de temperatura ideal para criação de galinhasde postura?A temperatura muito alta ou muito baixa interfere na produção do ovopor causa de interferência fisiológica no organismo do animal. O ideal éque a faixa de temperatura esteja entre 20°C e 30°C.
15. Existe um período de carência para comercialização de aves eovos após a aplicação de medicamentos?Sim. Porque todos os medicamentos possuem um tempo par circularpela corrente sanguínea e ser eliminado pelo organismo das aves, oideal é comercializar após este prazo de carência.
16. Em que época é recomendada aplicação de medicamentos evacinas?Os medicamentos são aplicados desde que necessários e prescritospor medico veterinário. As vacinas devem seguir calendário anual quegeralmente é fornecido pelas instituições estaduais. Em todo caso,deve-se realizar as vacinas obrigatórias desde pintinhos de um dia,
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repetindo conforme calendário estadual ou do criatório anualmente. Asvermifugações devem ser realizadas em aves adultas semestralmente.
17. Quais as vias de aplicação de vacinas?A via oral é a mais utilizada seguida pelas vias subcutânea, ocular eintramuscular.
18. Quais as principais vacinas para pintos de um dia?Pintos de um dia devem ser vacinados, obrigatoriamente, contra adoença de gumboro, marek e bouba aviária leve.
19. É possível cruzar caipirão com caipirão?O caipirão é resultado de um cruzamento com finalidade de abate. Secruzados entre si não oferece um bom produto porque as característicasgenéticas transmitidas dos pais não são transmitidas, nascendo umanimal com baixa produtividade.
20. Em que época é aconselhável a colocação de ninhos no galpão?Deve-se instalar os ninhos a partir da 17ª semana de vida das frangas.
21. Como é possível impedir que as galinhas botem ovos fora dogalpão?Deve-se soltar as galinhas somente após as 10 horas da manha, poismais de 50% das galinhas põem os ovos a partir das 8 horas.
22. Qual a quantidade mínima de galinhas por galos?Em geral a proporção é de 01 galo para 10 galinhas.
23. Por que não criar ave caipira em larga escala?Porque o mercado consumidor não absorve a produção, as aves caipirasdemoram mais tempo para obter peso comercial e necessitam de áreasmaiores para sua criação.
24. Quais precauções devem-se tomar após detecção de doenças?Ao identificar a doença, deve-se controlar o foco para evitardisseminação, eliminando as aves doentes ou isolando para tratamento.Ao adquirir os lotes de pintos, recomenda-se a prática da prudência,identificando se o fornecedor é idôneo.
25. Como diferenciar galinhas e galos?Em geral, os machos apresentam penas mais coloridas e brilho metálicocom pontas mais finas no pescoço e região da cauda, emitem cantocaracterístico e espora nas patas.
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Instalações e Infra-estruturas para Criaçãogalinha caipira?
Consultor: João Ramiro Damasceno NetoRelator: Francisco Walney Costa da Silva
1. Forragem é viável como fonte de nutrientes na criação de galinhascaipira?Na alimentação de aves, para se obter resultado satisfatório, deve serbalanceada de acordo com as exigências nutricionais de cada linhagem.No caso de galinhas caipiras utiliza-se forragem como fonte alternativade nutrientes.
2. Como construir galpão de galinhas caipiras a baixos custos?Construir instalações para criações rústicas inclui a utilização demateriais disponíveis nas propriedades, restos de materiais utilizadosem construções ou aquisição de pontas de estoque e materiais compequenas avarias em lojas de materiais de construção seriam as formasmais indicadas.
3. Quantos animais um comedouro comporta?Existem vários tamanhos e modelos de comedouros para as diversasfases da criação que podem comportar número de aves diversas.
4. Qual o período diário necessário para que as aves pastem numacriação caipira?Não existe um período determinado. Sabe-se que se utilizam técnicaspara diminuir o máximo possível os gastos com ração; e se o pasto forbom pode deixá-las pastar bastante. Em muitas criações utiliza-se operíodo após às 10:00 horas da manhã.
5. Bananeira pode ser utilizada como forragem verde?A utilização de folhas de bananeira como fonte de verde para as galinhascaipira é permitida, tem ação no controle de vermes do sistemadigestivo. Uma boa sugestão ou indicação é a sua utilização pelo menosuma vez por semana.
6. Qual o método mais pratico de utilização de piquetes?Para evitar que ocorra a degradação da área indica-se a rotação depiquetes.Para um melhor aproveitamento dessas áreas quando estiverem sema ação das aves, sugere-se que seja utilizada para o cultivo de hortaliçasde ciclo de curto.
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7. Qual a área ideal para criação de 100 pintinhos?Obedecendo aos cálculos das indicações técnicas, no período inicial,o círculo é de 0,50m de diâmetro que vai aumentando gradativamenteaté ser aberto totalmente. As aves adultas obedecem ao espaçamentode 5 aves/m² nos galpões e 1 ave/2m² nos piquetes.
8. Qual o motivo de haver certas distâncias entre galpões paraaves de diferentes idades?Essas distâncias são para evitar contágios e disseminações dedoenças.
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Boas práticas defabricação emindústria de mel
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BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EMINDÚSTRIA DE MEL
Consultor: Admar Bezerra Alves (Consultor nível II em APPCC)
1. No Brasil está valendo o CODEX?Sim. O Codex Alimentarius é uma Comissão estabelecida em 1961,sendo um organismo intergovernamental, da qual participam 152 países,inclusive, o Brasil, que tem a função de implementar o Programa dePadrões para Alimentos do Comitê Conjunto FAO/OMS, cujo princípiobásico é a proteção da saúde do consumidor e a regulação das práticasde comércio de alimentos.
2. Qual instituição no estado é responsável pelos cuidados naagroindústria?O Serviço Nacional de Aprendizagem Industria (SENAI-RR) é ainstituição responsável pela implantação das Boas Práticas deFabricação - BPF, programa que visa ao crescimento doestabelecimento de procedimentos necessários para obtenção dealimentos processados com qualidade, segurança e de maneirassaudáveis.
3. Qual a maneira mais eficiente para implantação do BPF?É interessante que esteja organizada numa empresa constituída,podendo ser através de Cooperativa ou de outra forma jurídica, emseguida, procurar a instituição responsável pela implantação do programa(SENAI), a qual indicará os consultores habilitados no estado paraproceder à visita a indústria, visando ao diagnóstico das não-conformidades.
4. Por que é difícil implantar o BPF?Considera-se que a dificuldade maior está na falta de informação quantoaos procedimentos legais de implantação de agroindústrias, bem como,pela pouca tradição no estado na área de processamento de alimentos.Neste contexto, também está o custo de implantação do programa,pois demanda gastos com consultoria especializada, capacitação egerenciamento, podendo afetar no custo final de produção.
5. O que significa APPCC?Análise de Perigo e Ponto Crítico de Controle, que foi desenvolvidopara garantir a produção de alimentos seguros à saúde do consumidor.Este sistema é recomendado por organismos internacionais como aOrganização Mundial do Comércio (OMC); a Organização das Nações
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Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO); a Organização Mundialda Saúde (OMS), bem como, por alguns segmentos dos setoralimentício da Comunidade Econômica Européia e dos Estados Unidos.No Brasil, o Ministério da Saúde, o Ministério da Agricultura e doAbastecimento têm adotado ações para a adoção do APPCC,denominado recentemente de Programa Alimento Seguro - PAS.
6. O que é PPHO?Padrões de Higiene Operacional, os quais formalizam a aplicação derequisitos fundamentais do programa de BPF e têm características emcomum com o APPCC. O PPHO inclui o desenvolvimento de um planoescrito de procedimentos que devem ser monitorados. Lembrando queem caso de desvios dos limites estabelecidos as ações corretivasdevem ser tomadas imediatamente após a detecção dos desvios, porémé de fundamental importância do levantamento das causas que geraramtais desvios para prevenir que os mesmos não ocorram novamente.
7. Quais os órgãos que atuam nas normas para o APPCC, BPF e PPHO?As indústrias de alimentos devem estabelecer sua base de gestão desegurança e da qualidade dos alimentos que produz, através daimplantação e implementação das BPF, dos PPHO e do SistemaAPPCC.A nível mundial é o CODEX ALIMENTARIUS ratificado pelo acordoSPS (Acordo para a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias)da OMC. No Brasil, é regulado pelo Ministério da Saúde (Portaria, 326)e pelo Ministério da Agricultura (Portaria 386), os quais têm por objetivoapoiar as empresas na elaboração de Manuais e melhoria de gestão.
8. Que tipo de recipiente deve ser usado para manuseio do mel?Os utensílios utilizados na linha de processamento do mel devem serde material em inox, em função das características sensíveis do produtoa impregnação de sujidades.
9. Quais os fatores que influenciam a qualidade do mel?A qualidade do mel é medida, principalmente, em função do brix, dopH, teor de umidade e temperatura.
10. Pra registrar um produto no Ministério da Agricultura precisater BPF?Sim. No Brasil, as indústrias de alimentos devem seguir os regulamentostécnicos estabelecidos nas Portarias 326 de 30/07/97 do Ministério daSaúde; 368 de 04/09/97 do Ministério da Agricultura, e outrosregulamentos específicos relacionados àquelas atividades que venhamser determinadas segundo critérios estabelecidos no País.
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Instalações e infra-estruturas paraprodução decaprinos e ovinos
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INSTALAÇÕES E INFRA-ESTRUTURAS PARAPRODUÇÃO DE CAPRINOS E OVINOS
Instrutor: Petrônio Aranha.
1. Qual a altura ideal do piso suspenso para a exploração doscaprinos e ovinos?Solução - A localização do aprisco deverá ser a mais próxima possívelda casa do vaqueiro (50 m, no máximo), de distância, apresentar curralanexo para melhor conforto dos animais e circundado com cercas naaltura de 1.80 m. A altura do piso ao ripado será aquela que facilitemelhor o manejo da retirada dos dejetos sob o mesmo, em torno de1.5m.
2. Qual a área ideal de cobertura por animal em espaço coberto?Segundo o CNPC - caprinos é de:• 1.5 m 2 por matriz parida;• 2,0 m 2 por matriz solteira;• 1.5 m 2 por animal adulto solteiro;• 0.5 m 2 por animal jovem e• 2,0 m 2 por reprodutor.
3. Os animais podem pernoitar ao relento?Não, temporais noturnos, predadores e ladrões, podem atacar osmesmos neste período, causando sérios prejuízos aos seus donos.Construções amplas, com área coberta livre, é o mais indicado.
4. Recomendam-se cercas elétricas para esta atividade?Sim, apenas para divisão interna de piquetes, não se recomenda paradivisão de fronteiras; custo de implantação reduzido, porém amanutenção deverá ser continua e rotineira. Uma vez os animaisadaptados, não se aproximarão mais da mesma. A descarga elétrica ébaixa, não pondo em risco o ciclo produtivo. Poderá ser usada bateria,fotocélulas em vez de energia elétrica.
5. O pedilúvio é recomendado na entrada dos apriscos?Sim, desde que se troque a solução desinfetante rotineiramente, casocontrário, a mistura local de água das chuvas, lama, urina, fezes e asolução desinfetante, provoca um foco de infecção local. Logo ao invésde prevenir, contaminará o ambiente. Com alternativa, pode-se usar acal seca ou espumas grossas embebidas com a solução anti-séptica.
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6. Qual deverá ser o destino do estrume?O esterco de caprinos e ovinos é fonte riquíssima de NPK, com relaçãoaos bovinos; presta-se em primeiro plano para hortifrutigranjeiros eincorpora-se ao solo lentamente ( efeito sonrisal), e age como fonte deadubo orgânico por até dois anos. Após a retirada do mesmo do aprisco,deverá ser posto em esterqueira apropriada fora e protegida dos animais,remover com freqüência para que haja o curtimento do mesmo.
Mercado e raças mais indicado para Roraima
Instrutor: Petrônio Aranha.
1. Existe mercado hoje para a exploração de Produtos de origemcaprina e/ou ovina para Roraima?Sim, amplo e promissor, mas deve-se tecnificar nossa criação, assisti-la melhor, aprimorando e aperfeiçoando o ambiente e introduzindogenótipos produtivos para determinada aptidão (leite ou carne),produzindo carcaças homogêneas e de animais jovens, o garantirá osucesso total através da agregação de valores a essa prática.
2. Qual será a melhor raça a ser explorada aqui?Todas, com restrição para a raça conhecida como raça santa Inês,nordestina raça rústica e de grande porte, porém as condições de lavrado,não são as recomendadas. Esta raça por natureza é mais adequadapara regiões de solos mais férteis como o sul do estado. As raçasbarriga negras, originadas da ilha de Barbados, é a mais indicada, demenor porte, rústica e resistente até mesmo nas condições de lavrado,mantendo uma boa conversão alimentar com conseqüente lucros paraos produtores.Com relação aos caprinos, as raças Mambrina e Anglo Nubiana, sãoas mais promissoras para nossa região, visto serem exóticas, de grandeporte e dupla aptidão, prestando-se bem para cruzamentos industriaiscom o objetivo de se incrementar o maior ganho de peso em um menorespaço de tempo usando raças específicas tais como: Bôer, Savana,Kalaari, Para corte e Saanem, Parda Alemã e Toggemburg para leite.
Ração e manejo alimentar dos ovinos
Instrutor : Petrônio Aranha
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1. Qual a quantidade de animais recomendada por hectare?Depende da forrageira utilizada e dos tratos culturais com a mesma.Em caso de manejo adequado com limpeza das pastagens, rotação depiquetes e evitar superlotação, em regra geral, recomenda-se até 20animais por hectare, isto em áreas de mata, já para os lavrados, compastagens nativa, esta quantidade decresce entre 1, 2 ou 3 no máximo.Para projetos bancários, utiliza-se entre 12 a 15 animais ovinos quecorrespondem a uma unidade animal bovina por hectare (450 kg / há ).
2. Brachiarias, Brizanta e Decumbens são recomendadas para adieta de caprinos e ovinos?Não. Visto causarem fotossensibilização em adultos e mortalidadeinfantil repassados aos mesmos através do leite materno. Estas, alojamem suas folhas secas sob as touceiras, uma variedade fungo Aspergillusfumigatus, que se reproduzem e liberam suas hifas para o ápice dasplantas que ao serem ingeridas , chegam ao fígado e daí, são lançadospara o espaço subcutâneo e que sob a ação da luz solar, rompem-secausando rachaduras na pele, região perineal e exoftalmia culminandoquase sempre com a morte do animal.
3. Qual a melhor ração concentrada para ovinos?Solução – Depende da aptidão do animal (leite ou carne), geralmente,usar aquelas com teores de proteínas superiores a 25% para ambas.Se dispuser de matéria-prima barata, formular esta ração em casarespeitando a relação energia x proteína.
4. Existe sal específico formulado para caprinos e ovinos nocomércio local?Sim. Exceto, para as nossas condições, estas formulações são feitasem cima das deficiências do solo de origem o que não é o nosso caso.Todavia, supre as necessidades com eficiência. Melhor seria setivéssemos fórmula própria. Em todo caso não recomenda-se o salpara bovinos, devido a estes apresentarem altos teores de cobre quesão tóxicos para os ovinos.
5. Podemos usar grãos na alimentação de ovinos e caprinos?Sim, desde que não ultrapasse 500g/dia, pois, o excesso acarretaráem urolitíases, o que é fatal para os machos.
6. Existem resíduos de grãos que podem ser usados naalimentação de ovinos e caprinos?Sim. Cevada, casca de soja, farelos e tortas de algodão além de cuimde arroz, todos são recomendados para se balancear as rações.
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7. Quando devemos usar uréia?Sempre que as pastagens secarem, nunca fornecer aos animais maisque 10 % e mesmo assim adaptá-los previamente.
8. A cana-de-açúcar pode ser oferecidas aos ovinos na sua dieta?Sim. É uma fonte energética ótima para mantença, para melhorar aconversão alimentar, adicionar proteína.
9. Que variedade de gramíneas forrageiras deve-se utilizar osovinos?Todas, exceto as descritas anteriormente. Ex: aruanã, quicuio,mambaça.
10. Quando se pode oferecer alimentos volumosos em nível decocho a os ovinos?Nos períodos de maior escassez de alimentos (verão), suplementá-loscom gramíneas cespitosas trituradas ou moídas. Adicionar cuim oumandioca que poderá ser moída junta tanto à raiz quanto ao caule damesma.
11. Qual a importância da suplementação alimentar para os ovinos?Incrementar um maior ganho de peso dos mesmos, serão fornecidosalimentos mais protéicos que contribuem para uma maior conversãoalimentar. O ambiente é fator fundamental para todos os elos da cadeiaprodutiva, logo, quanto melhor, maior será a produtividade.
12. Qual a alimentação básica dos caprinos e ovinos?Gramíneas e leguminosas nativas e ou artificiais.
13. Por que o lavrado não se presta para a exploração agropecurica?Não seria agropecuária?Solução – Já dizia um grande poeta “terra não dá nada”, “dá bode”, masé necessário adequar as exigências nutricionais dos animais; àscarências minerais do solo, para que se tenham melhores e maioreslucros com esta atividade. A carência mineral do solo do lavrado, érepassada aos animais, ocasionando síndrome de má absorção denutrientes, baixando consideravelmente a conversão alimentar,contribuindo para uma queda da resistência orgânica com conseqüentepredisposição as enfermidades infecciosas e parasitárias levando-osquase sempre ao óbito.
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Suinocultura: nutriçãode monogástricos
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SUINOCULTURA: NUTRIÇÃO DEMONOGÁSTRICOS
Consultor: Severino Manoel da SilvaRelator: Francisco Wolney Costa da Silva
1. Como se deve utilizar o milho, mandioca e o arroz naalimentação dos porcos?O milho é um energético com aproximadamente 8% de proteína, émais fácil de produzir. Mas, sozinho não atende às exigênciasnutricionais do suíno;
A mandioca é boa fonte energética (carboidrato), porém precisa passarpor um tratamento, que é simples, basta quebrá-la e esperar ao ar livrepara inativar o cianeto (ácido cianídrico) que é letal se ingerido;Pode-se, também, fazer a raspa da mandioca e secar, pois estaoperação também inativa o ácido;
O arroz oferece alguns de seus subprodutos, sendo o cuim o maisutilizado por seu preço e a facilidade de obtenção. Porém este é fontede carboidrato, atuando como alimento energético.
2. Deve-se plantar soja?Quanto à soja, esta é uma cultura que, normalmente, só compensaproduzir em grande escala devido à disponibilidade do maquinárionecessário ao seu cultivo ser muito difícil, (caro para o pequenoprodutor).Além disso, a soja precisa passar por um tratamento térmico (torrefação)é a moagem que tem por objetivo melhorar sua palatabilidade e facilitaro processo de produção do farelo.
SugestãoSe fizer uma dieta à base de milho e soja se te uma ração balanceadaque vai resultar numa boa carcaça, com baixo teor de gordura e umbom crescimento do animal, tendo como resultado final uma carne queatende aos padrões do mercado, porém o custo desta produção nascondições atuais de Roraima é que não estimula o investidor.Atualmente, não temos condições de produzir uma ração balanceada,no estado a preços competitivos. É uma esperança para o futuro, talvezcomo crescimento da cultura da soja e do milho e após a industrialização(beneficiamento) destes produtos aqui no estado, tenhamos condiçõesde produzir em pé de igualdade com as demais regiões.
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3. Quais as quantidades para o pequeno produtor?O ideal é fazer uma variação com todos os alimentos existentes napropriedade e completá-los com os alimentos nobres como milho esoja.
4. É recomendável criar porco acima de 25kg?Nas condições locais, não. Pois, se o porco cresce, mas cria muitagordura. Para um mercado mais exigente sim, uma carcaça maior émais bem aceita e se aproveita melhor o período de crescimento intensodo animal. Aumentando a lucratividade.
5. Quando se tem 50kg de milho, 6kg de soja, 30kg de cuim, 2kgde premix, 1kg de açúcar, 18kg de farelo de trigo, 0,5kg de sal.Qual a recomendação?A alimentação de suínos deve ter 70% de milho, que tem 8% de proteínase o restante de energéticos e minerais (cinzas); 305 de soja, que chegaa ter até 32% de proteína. O cuim, o açúcar e o farelo de trigo sãofontes de energético. O premix é um complexo mineral e vitamínico,que juntamente com o sal fazem a regulação de ações filosóficasessenciais. Porém, a mistura não deve ter muito energético em relaçãoà proteína, pois a proteína deve ficar em média com 30% da mistura.
SugestãoNo ato da mistura pode se juntar todos os elementos energéticos quese dispõe, porém esta mistura não deve ultrapassar 70% do total daração. O premix deve ser adicionado na ração seguindo asrecomendações do fornecedor.
6. Como utilizar a betoneira?Pode-se utilizar à betoneira. Estando limpa, deve girar numa velocidadebaixa, apara evitar que os ingredientes fiquem presos às paredes damesma. A higiene da betoneira é essencial. Também pode ser utilizadoum tambor, que colocado para girar em posição transversal, este permiteuma boa mistura, sendo uma forma manual com baixo custo de operaçãoe aquisição do equipamento. Porém, tão eficiente quanto à betoneira.Para tal, utiliza-se tambor metálico de 200 litros.
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Consultor: Silvio Reis
1. Qual o clima ideal par aa produção de mel?Um clima com as estações secas e úmidas bem definidas. Dessaforma há uma maior concentração das floradas, logo após o períodochuvoso como é o caso de Roraima. Também convêm que não sejamuito frio nem muito quente, o ideal de 20 30graus.
2. A alimentação seria uma forma das abelhas não abandonaremas colméias?Sim. As abelhas africanas principalmente abandonam a colméia porfalta de alimento, o mel.
3. As abelhas produzem mel na época em que estão alimentando?Não. Na época da alimentação as abelhas ficam muito debilitadas.
4. Se as abelhas de uma colméia capturada tiverem sua rainhatrocada por uma selecionada, elas mudam de comportamento?Sim. Logo começam a nascer as operárias filhas da rainha introduzidaque herdaram a genética de sua mãe, incluindo o comportamento.
5. Só existe a raça africana em Roraima?Sim. As abelhas silvestres em Roraima, Apis mellifera, são praticamenteafricanas puras, com sangue africano acima de 90% conforme análisede DNA mitocondrial realizada na USP de Ribeirão Preto.
6. Dê exemplos de flores que produzem néctar?Eucalipto, relógio, malva, acácia nativa, Acácia mangium, mata-pasto,copaíba, casca-grossa, etc.
7. Que influência na produção do mel?Vários fatores podem influenciar na produção de mel: a temperatura,as chuvas, o vento, altitude, o espaço disponível, a qualidade genéticae o próprio manejo das colméias, etc.
8. Para se instalar o apiário precisa-se de água próxima?Sim. Água deve ficar próxima das colméias num raio de 500 metros.Em caso de distância maior do que a indica é necessário improvisarbebedouros.
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9. Qual o tipo de açúcar do néctar?Principalmente frutose e glicose, mas também, há um pouco desacarose e outros açúcares.
10. O néctar coletado pelas abelhas é todo transformado em mel?Não. Boa parte do néctar colhido na época das floradas é consumidana alimentação das larvas e das próprias abelhas adultas. Somente30% são transformados em mel. Na época de poucas flores, o néctarpoderá ser utilizado totalmente na alimentação das abelhas e ocorrerinclusive um déficit.
11. Por que na época do caju as abelhas produzem mel preto?Porque o mel de caju não é extraído das flores, mas sim das frutas.Esse néctar pode ficar exposto ao ar e sofrer algumas alteraçõesfísicas e químicas. Ele tem um teor de sacarose bem mais alto do queos méis florais.
12. O mel é produto final?Sim. O mel é o processamento completo do néctar para que sejaarmazenado para utilização futura nas épocas de falta de flores.
13. O que é cera alveolada?É a cera de abelhas estampada com o início dos alvéolos. Com isso asabelhas operárias são orientadas a construírem os favos dentro doscaixilhos facilitando assim a sua reutilização.
14. Com que idade uma abelha rainha pode ser considerada velha?Uma abelha rainha em Roraima com mais de um ano já é consideradatecnicamente velha devido às nossas condições de clima tropical,embora ela possa viver até três anos ou mais.
15. Qual a principal característica de uma abelha rainha velha?É a diminuição do feromônio real e da postura. Ela também fica maislenta, com poucos pêlos e com as assas danificadas.
16. Qual seria a concentração ideal de colméias para Roraima?Depende muito da florada existente no local. O apicultor deve iraumentando as colméias do apiário ate perceber que a colheita de melpor colméia começa a diminuir. Excetuando as áreas descampadas docerrado o número de colméias pode variar de 20 a 50 colméias porapiário.
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17. O excesso de vôo às operárias (em campo) pode provocar danosàs asas?Sim. Quanto mais as abelhas trabalham maior o desgaste e menor otempo de vida. As asas com o tempo começam a ficar danificadasprincipalmente nas pontas.
18. Por dia, quantos ovos uma abelha rainha pode pôr?Depende das raças, a rainha africana pode até 3.000 ovos por dia;enquanto às rainhas de raças européias chegam a 2.000 ovos. Paraque as rainhas possam exercer o máximo de sua capacidade de posturaé necessária uma boa florada com abundância de pólen.
19. A abelha rainha é a mesma africana?Não. As abelhas italianas como o nome diz vem da Itália; as africanas,da África. Elas possuem comportamento e características diferentes.As africanas são muito agressivas enxameadoras, as italianas sãomuito mansas e pouco enxameadoras.
20. Até que distância as abelhas operárias podem voar em buscade néctar?Normalmente num raio de 3 Km, mas podem ir mais longe quando aoferta de alimento for abundante, principalmente para coleta de néctar,chegando a mais de 6 Km. Um exemplo de oferta abundante de néctarem Roraima são os plantios de Acácia mangium, as abelhas vem delonge coletar.
21. Qual a produtividade de mel silvestre e do mel de acácia?A produção de mel silvestre em Roraima varia de 20 a 70 Kg por colméiaao ano; e a acácia pode chegar a mais de 100Kg. Enquanto à produçãode mel silvestre ocorre de setembro a dezembro; o mel de acácia ocorrequase o ano todo com exceção dos meses mais chuvosos.
22. Há diferença entre o mel de acácia e o mel silvestre?Sim. O mel de acácia não é floral. As abelhas operárias recolhem onéctar de acácia em uma glândula na base das folhas. O mel de acáciaapresenta um alto teor de sacarose e é bem mais ácido do que o melfloral.
23. O que se usa para se alimentar as abelhas?Xarope com 50% de açúcar ou mais na falta de néctar e principalmentefarinha de soja na falta de pólen.
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24. O que fazer com as colméias mais fracas na época da baixaflorada?Uni-las entre si para que fiquem mais populosas. Agindo assim, diminui-se o número de colméias, mas aumenta-se a população das famílias, oque resulta em um maior número de abelhas disponíveis para a coletado alimento.
25. A superpopulação de abelhas para produção de mel podeprovocar a migração, por aquecimento da colméia?Sim, mas normalmente as colméias superpopulosas enxameam antesde migrarem. A migração é mais comum quando há uma falta extremade alimento.
26. Por que trocar a rainha capturada na natureza por umaselecionada?Porque não se conhecem as características genéticas das abelhascapturadas. Ao introduzir uma rainha de genética conhecida, esta vaigerar filhas que herdam sua genética. As rainhas introduzidas deverãoprovir de criadores idôneos que fazem seleção para produção eresistência às doenças.
27. Como se evita a enxameação?A melhor forma de evitar a exameação é mantendo as abelhas rainhasnovas na colméia. Estudos comprovam que a causa mais freqüente daexameação é o esgotamento das rainhas e a conseqüente diminuiçãodo fenômeno real.
28. Quantas melgueiras devem ser colocadas na colméia?Quantas forem necessárias, no mínimo de duas. E sempre acrescentarmais melgueiras quando as antigas estiverem cheias ou colher o melimediatamente.
29. Na época de produção de mel pode ser trocada a rainha?Não. pois, a colméia em produção não deve ser manipuladaexcessivamente e o tempo de uma rainha por outra pode permitir queas operárias coloquem o mel nos favos de crias diminuindo o espaçodisponível para a postura.
30. Vale a pena mexer na colméia de produção?Somente as melgueiras devem ser manipuladas na época de produçãodevemos abrir o ninho de crias somente para confirmar a presença derainha através de sua postura.
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31. Quais as dosagens do xarope par alimentar as abelhas?50% de água e 50% de açúcar comum, dizemos também 1/1.
32. O que fazer com o mel sujo?Mistura-se com água e devolve-se para as abelhas em forma de xarope.
33. Podemos colocar rapadura dentro das colméias?Não. Pois, a rapadura por ser extremamente seca (dura) levará muitotempo para ser consumida atraindo inimigos como as abelhas e formigase até as abelhas de outras colméias.
34. É necessário alimentar as colméias?Sim. Pois, na época de poucas flores, as abelhas passam fome e oalimento artificial serve como substituto do néctar e do pólen das flores.Também é importante para evitar que a família abandone a colméia.
35. Quando as colméias são unidas deve-se separar as rainhas?Seria o ideal, pois assim deixaremos a rainha mais nova e maisvigorosa. Nos casos em que as qualidades das rainhas são semelhantesnão há necessidade de separação, elas irão brigar e sobreviverá a maisforte.
36. O que fazer quando se colhe um mel fino (com excesso deágua)?Esse mel deve ser consumido imediatamente, pois fermentará muitorápido. Uma outra solução é misturá-lo com um outro mel bem maisconcentrado.
37. No inverno podemos tirar as melgueiras para guardá-las?Somente das colméias que tenham a população muito reduzida paramanterem os favos limpos de traças. Nesse caso elas devem serarmazenadas em local arejado com ampla circulação de ar, ou então,em locais, de muitas umidades e pragas, empilhadas com folhas dejornal entre elas.
38. Quantas colméias devem ter no apiário?A quantidade é determinada pela flora apícola da região. As regiões dolavrado suportam em torno de 20 colméias, já na mata pode-se chegara 50 colméias ou mais. O apicultor deve aumentar o número de colméiasaté perceber que ocorre uma redução na produção por colméia.
39. Porque o mel de acácia cristaliza mais rápido?Somente o mel de acácia claro é que cristaliza rápido. O mel escuro deacácia demora bem mais. A cristalização do mel estabelece relação
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entre à quantidade de glicose e à água. Quando essa relação é favorávelo mel cristalizará.
40. Por que tem um mel claro e mel escuro?A cor do mel depende da origem floral e do tempo de armazenamento.Em geral, os méis de melato como é chamado o mel de acácia é maisescuro, já os méis florais normalmente são mais claros.
41. Para que servem as enzimas do mel?São substâncias que aceleram em muito as reações bioquímicas. Porexemplo, a amilase transforma o amido em glicose, a sacarosetransforma o açúcar de cana em glicose, a peroxidade gera águaoxigenada que ajuda a evitar a fermentação do mel.
42. Como produzir própolis?Através da raspagem das partes da colméia onde ele é depositado, ouentão, utilizados em artefatos especialmente desenvolvidos para estefim.
43. Por que o mel escuro não se mistura como o mel claro?Não é devido à cor, mas sim, à densidade de cada um. Méis commesma densidade são misturados facilmente.
44. O mel pode fermentar no favo?Sim, pode. Se ele tiver um conteúdo alto de água, acima de 20% e sefor em época úmida isso pode ocorrer. Em Roraima, já tem visto melfermentado nos favos nos meses de julho/agosto/setembro.
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Consultor: Silvio Reis
1. Como saber a eficiência do coletor de pólen?Em uma colméia vazia, coloca-se o coletor de pólen, em seguida, atampa, espera-se as operárias entrarem por uns 15 a 20 minutos. Apóseste período contamos com o número de pelotas que caíram na gavetado coletor de pólen e o número de pelotas que estão nas patas dasabelhas que penetram na colméia. Realiza-se então o cálculo daporcentagem entre as pelotas de pólen que ficarem retidas no coletor eas que passarem para dentro das colméias.
2. Todas as plantas têm pólen?Todas as plantas superiores têm pólen, embora a quantidade e adisponibilidade variem grandemente. As plantas que são boasfornecedoras de pólen são chamadas de poliníferas.
3. Que resina é essa que fica grudada nas brechas da colméia?É a própolis. Ela é retirada de resinas e brotos de plantas específicas.Um tipo de própolis muito famosa é a própolis verde do alecrim docampo que ocorre em Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo.
4. Quanto tempo o coletor deve ficar na colméia?No mínimo por sete dias ou indefinidamente na época de melhor produçãodevendo ser aberto alguns dias no mês em que as abelhas procedam àlimpeza da colméia.
5. Aqui em Roraima se produz própolis verde?Não, pois, em Roraima não existe alecrim do campo.
6. É viável produzir pólen de monocultura?Sim. Normalmente em uma monocultura a oferta de pólen é muito grandeo que resulta em uma boa produção. Além disso, tem-se um produtomais homogêneo e de origem botânica conhecida.
7. Como fazer para manter a colméia estável para a produção depólen?Realizar revisões periódicas com intervalos mínimos de 15 em 15 dias.Manter colméias com população moderada, pois o excesso de abelhaspoderá causar congestionamento nas grades dos coletores. Alimentarfreqüentemente com mel e substituto para o pólen.
8. Como aproveitar o pão-de-abelha?Realizando a cata manual com o auxilio de pequenas espátulas oudestruindo os favos e separando o pólen por processos mecânicos.
9. Ao colocar o pólen no freezer para congelar, sua estrutura émodificada?Não. Desde que seja mantida uma temperatura abaixo de zero graus.
10. Quais as etapas de processamento do pólen?1ª - congelamento por 5 dias;2ª - secagem a 42 graus até baixar a umidade para 4%;3ª - realizar a cata manual das impurezas;4ª - peneirar e fazer a classificação;5ª - passar em um sopro de ar para retirar as impurezas leves; e6ª - envase e estocagem para despacho.
11. Para se comercializar o pólen depois de envasado é necessárioser certificado?Sim. É necessário o registro nos órgãos de vigilância sanitária municipal,estadual e federal dependendo da esfera de comercialização.
12. Na época de produção de mel, o coletor de pólen não atrapalhaa produtividade do mel?Sim, atrapalhara. O apicultor deve conhecer o calendário apícola desua região e então decidir qual produto produzir. Normalmente, ascolméias destinadas à produção de mel devem ser bem fortes comouma entrada ampla, muito espaço e bem ventilada, ao contrário dasdestinadas à produção de pólen que devem ser bem fechadas e compopulação mediana.
13. Quem faz o calendário é o próprio produtor?O calendário apícola deve ser o resultado de observações de váriosanos. É um trabalho mais voltado para os técnicos e apicultores maisexperientes.
14. Seria viável produção de pólen na época da produção de mel?Não nas mesmas colméias. Em um apiário podemos ter colméiasdestinadas a produção de pólen; e outras, à produção de mel.
15. Como ajustar a eficiência de um coletor?Substituindo a colméia vazia no local da colméia povoada. Coloca-se ocoletor de pólen na colméia vazia, em seguida, a tampa, esperam-seas abelhas operárias entrarem por uns 15 a 20 minutos. Após este
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período conta-se o número de pelotas que caíram na gaveta do coletorde pólen e o número de pelotas que estão nas patas das abelhas quepenetram na colméia. Realiza-se então o cálculo da porcentagem entreas pelotas de pólen que ficarem retidas no coletor e as que passarempara dentro das colméias.
16. Qual o diâmetro dos furos da grade do coletor de pólen?4,5 mm para abelhas africanas e 4.8 para européias.
17. Qual a freqüência do coletor do pólen?O ideal é coletar diariamente. No caso de se utilizar coletores internospode-se colher de dois em dois dias.
18. Qual a diferença entre os diversos pólen?O pólen varia amplamente nos seus constituintes dependendo da origembotânica. O conteúdo de proteína pode variar de 7 a 35%. Todos os tiposde pólen contem vitaminas, sais minerais, gorduras e todos os aminoácidosnecessários a vida. Alguns são riquíssimos em vitamina A.
19. Assim como o pólen as abelhas podem coletar néctar de váriasfontes?Isso mesmo tanto a fonte de pólen quanto a de néctar variamamplamente na dependência direta da disponibilidade de abundância.
20. Existe pólen preto?O pólen pode apresentar-se em várias cores, principalmente, amarelo,alaranjado e vermelho, mas também existe pólen roxo, esverdeado eaté preto (pólen de mangueira).
21. Como é feita a secagem?A secagem do pólen deve ser feita em estufas próprias com controlede temperatura eficiente que não pode passar dos 42 graus, até que aumidade fique entre 2 a 4%.
22. Por que colocar o pólen no freezer?1º - para conservar até o momento da limpeza; e2º - para matar todo e qualquer bichinho, ovos e larvas que possamestar presentes.
23. Qual o mais vantajoso, o pólen ou o mel?Depende muito mais da existência de mercado. O apicultor profissionaldeve estar atento para produzir o que for mais rentável em sua região ede acordo com as flutuações do mercado.
24. Qual o seu benefício para a saúde humana?O pólen possui todos os aminoácidos necessários ao desenvolvimento.Apresenta uma gama muito grande de vitaminas principalmente A, B1,B2, B3, B5, B6, B7, B8, B9, B12, C, D e E . É o único preventivo quese conhece contra o câncer da próstata. É usado por atletas econvalescentes.
25. Quem é o mais nutritivo, o pólen ou o mel?O pólen, pois apresenta todos os tipos de alimento, enquanto que omel é de 70% ou mais de açúcar.
26. O pólen pode ficar com menos de 4% de umidade?Até 2% é permitido por lei. Porém com pouca umidade as pelotas depólen ficam muito duras sendo difícil de dissolver e mastigar.
27. Eu posso comer o pólen que está no favo?Sim. Ele é muito mais nutritivo que o pólen dos coletores. É chamadode pão de abelha e é mais rico em vitaminas.
28. Existe contra-indicação para comer pólen?Somente para as pessoas que apresentam alergia comprovada ao pólen.
29. Qual a durabilidade do pólen?No freezer até mais de um ano. Quando seco depende muito dascondições de estocagem, temperatura, abrigo da luz e umidade.
30. Qual o município mais indicado para a produção de pólen?Depende da vegetação disponível. Os municípios de Cantá e Mucajaítêm apresentado uma boa produção de pólen, porém faltam estudos desua viabilidade econômica.
31. Durante a produção de mel colocamos o coletor de pólen,atrapalharia?Sim. Ele faz diminuir o fluxo das operárias campeiras diminuindo aentrada de néctar e conseqüentemente a produção de mel.
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Psicultura
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PSICULTURA
Consultor: Valter PatrícioRelatores: Magnus L.Hart.Claymir de Oliveira Cavalcante
1. Quanto à localização da Piscicultura, construção dos tanques,como se deve proceder?A escolha do local é importantíssima ao projeto, pois conforme atopografia, relevo, tipo de solo e suas propriedades, teste de porosidade,entre outros. Influenciarão diretamente nos custos de construção ouinstalação, pois existem várias formas de se viabilizar um projeto.Dependendo das características especificas de cada propriedade e paracada caso um técnico deverá ser contratado para encontrar a melhoropção financeira e técnica.
2. Qual o terreno ideal para a construção de tanques? Arenoso ouArgiloso?Depende muito da disponibilidade de água, se esta água vem de umigarapé, açude ou do próprio lençol freático, o importante é não faltarágua no período crítico.Os terrenos argilosos retêm mais água, ou seja, são mais indicadospara a construção de tanques, pois irão consumir menos água paramanterem-se cheios, favorecendo ao desenvolvimento dos peixes.
3. Qual o peixe mais comercializado e qual o retorno financeiro?O peixe mais comercializado é o TAMBAQUI, com cerca de 85% dopescado comercializado em Boa Vista; em segundo lugar, o PIAVUÇUcom 10 %; e em terceiro lugar; a MATRINXÃ COM 5%. A rentabilidadeda piscicultura pode ser analisada de diversas maneiras, uma delas, éo retorno sobre o capital investido no custeio da produção, nesta formade análise, pode-se dizer que a piscicultura proporcionaaproximadamente 100% de retorno sobre o capital investido comcusteio.
4. É viável criar outros peixes como o Surubim, Matrinchã e oFilhote?É necessário verificar junto ao IBAMA, pois há restrições na LegislaçãoAmbiental, quanto à Criação de Peixes Exóticos importados de outrospaíses ou de outras bacias hidrográficas.Por Exemplo, na Amazônia Legal, não se pode criar o camarão giganteda Malásia, a Tilapia, o Cat Fish, entre outros. Quanto ao consórcio depeixes no mesmo tanque, sim, geralmente o produtor tem no mesmo
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tanque: Tambaqui, Aracu, Matrinchã ou Tambaqui e Curimatá.É viável, pois são peixes de alto valor comercial, já existe tecnologiaadequada para isso e são peixes de boa aceitação comercial.
5. Qual a temperatura ideal da água no tanque?Em Roraima, não temos problemas com a temperatura de água, poisnosso clima é estável, não temos variações entre frio e quente.E para as espécies mais aceitas comercialmente na região astemperaturas locais são as ideais variando de 26 a 30 graus cº.
6. Qual o tamanho do tanque?Não existe um padrão definido como obrigatório para o tamanho dotanque. O que existe são as facilidades de manejo com a área parainstalação da Piscicultura. Por exemplo, se a área é pequena e vocêquer construir três tanques de 20x 40m, é melhor construir um únicotanque de 40 x 100m, já a profundidade deve ser no máximo de 1.5m.Você terá economia de trabalho, mão-de-obra, maior espelho de água,maior produção kg/peixe.
7. Qual a quantidade ideal de tanques para um pequeno produtoriniciar seu negócio?Este é um fator de difícil avaliação, pois depende de pessoa para pessoa.Entretanto, você deve pensar o quanto você gostaria de ganhar com apiscicultura. Assim, podemos iniciar a elaboração de um projeto.O ideal depende do objetivo do produtor, caso ele queira criar paraatender o mercado consumidor de boa vista, por ex. ele precisa produzirpelo menos 30 toneladas por ano. Produção essa, que necessitaria de5,0 ha de espelho d´água que divididos em tanques de 50 por 100metros indicam uma quantia de tanques de 10.
8. É necessário efetuar a análise previa da água?A análise da água deve ser periódica, durante o período de cria ouengorda. A análise prévia da água é de fundamental importância para sabermosquais as espécies se adaptam melhor e qual a capacidade de produçãoda água. Além disso, as análises prévias vão indicar quais as correçõesnecessárias para que a água fique com os níveis dos elementosminerais adequados para otimizar a produção.
9. É possível fazer apenas um canal de derivação?Sim. Tudo depende da localização da área, o projeto deve ser conduzidovisando ao aproveitamento racional da área.O canal de derivação é uma característica específica de cada local;tem que ser dimensionado conforme suas características, mas é
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plenamente possível fazer uma piscicultura com apenas um canal dederivação.
10. É possível aproveitar uma cachoeira como recurso hídrico napiscicultura?Uma cachoeira seria a melhor condição que existe para a instalação deuma piscicultura.Pois quando há cachoeira existe um declive acentuado que facilita acondução da água até os locais de criação e, normalmente, é umaágua com bons níveis de oxigênio.
11. Qual a quantidade de tanques que deve ser adotado napiscicultura de subsistência?Para essa finalidade um tanque de 15m x 70m já seria bom, produz ate800 Kg/ano.Atende bem o consumo de uma família por ano e permite comercializaro excedente.
12. Qual a Biomassa de peixes por 1m?Até 1Kg/m em tanques.Em tanques escavados varia de 0,7 a 1,0 kg por metro cúbico e emgaiolas de 40 a 100 kg por metro cúbico.
13. Qual o método mais prático e barato para instalar umapiscicultura. Gaiolas ou Tanques?As Gaiolas são mais econômicas, você não precisa de maquináriopara efetuar a construção; e no rio, você pode ter maior proporçãobiomassa/m.
14. Qual a produção em um hectare de água?De 6 a 7 mil quilos.
15. Qual a metragem permitida e até onde vai o impacto ambiental?O projeto deve obedecer ao EIA. A SEAAB/Meio Ambiente, fazendoprojetos para tanques menores de 1 ha. com licenciamento.Os projetos ambientais para piscicultura podem ser feitos de duasmaneiras:Simplificado para áreas menores que 1,0 ha, onde é dispensada aapresentação de PCA completo e as imagens de satélite.
A outra forma é a tradicional com apresentação de:• Doc. do terreno• Doc. pessoais.• Croqui de localização.
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• Memorial descritivo• Requerimento a Fundação Estadual de Meio Ambiente Ciência eTecnologia de Roraima• Cadastro Técnico Estadual• Imagem de satélite do local• Plano de Controle Ambiental• ART Responsável Técnico pela elaboração• ART Responsável técnico pela execução.
16. O tamanho do tanque influencia no tamanho dos peixes?Não. Os peixes devem ser mantidos no tanque conforme o objetivo docriador, pois, o Tambaqui com 2,5 kg está pronto para ser fornecido aoconsumo, peixes maiores vão permanecer mais tempo no tanquecomendo ração, isso gera despesa.O tamanho do tanque influencia no tamanho dos peixes, caso seutilizem quantidades superiores às recomendadas para o local emquestão; caso as recomendações quanto à quantidade de peixe pormetro quadrado seja a recomendada o tamanho do tanque não deveráinfluenciar de maneira significativa.
17. Qual o ganho do peso do Tambaqui em um ano?Em média 0,850 Kg de ração para 1 Kg de peixe.O tambaqui pode chegar a 2,2 kg de peso no primeiro ano de cultivo eirá consumir 1,7 kg de ração para cada kg de peixe vivo neste mesmoano.
18. Quantos peixes são possíveis colocar em consórcio num tanquede 50 x 100m?1000 Aracu com três mil Tambaqui, ou seja, mais ou menos quatro milKg de peixe.A quantidade de peixes de um tanque com estas dimensões serácalculada com base nas espécies que se pretende trabalhar, no casodas duas citadas, pode ser 1.500 tambaquis de 2,0 kg e 1000 pivuçusde 1,0 kg cada.
19. Qual a média de custo para a construção de um tanque de 50 x100m?Aproximadamente 15.000,00 (Quinze mil reais), dependendo dascondições do local em que se vai trabalhar.
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Produção e manejode suínos
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PRODUÇÃO E MANEJO DE SUÍNOS
Consultor: Severino Manuel da SilvaRelatores: Claymir de Oliveira CavalcanteGeorlando da Silva Costa
1. Em 150 dias, quanto pesaria um animal?Depende de raça, nutrição, manejo.Um animal de boa linhagem; (tipode carne) com nutrição balanceada, pode chegar aos 80 a 110Kg depeso vivo.
2. A parte do porco light é igual aos outros?O porco light é um animal que apresenta baixo teor de gordura na carcaçacom uma fina camada de toucinho entre a pele e a musculatura, poresta característica é considerada light, mas deve-se considerar que amanutenção desta característica depende em parte do manejo alimenta.Quanto ao corpo, por ser um animal melhorado é muito similar a demaisraça (tipo e carne), porém com uma carcaça menos gorda e uma boaárea de olho do lombo.
3. É possível diferencias as raças por características?Sim. Cada raça obedece a um padrão racial previamente definido. Eeste pode ser exemplo em tamanho e posição da orelha (Larje White eLandrace). Cor da pelagem (Dudoc, Hampshire).Formato corporal, animais tipo carne (LARJE WHITE, LANDRECE) sãolongilíneos com boa largura de lombo e maior distribuição muscular notrem posterior.Os animais tipo banha (Piau, Caruncho, Canastra) sãoanimais brevilínos com o corpo na forma de barril apresentando grandeacúmulo de gordura.
4. Qual a recomendação de raça para nossa realidade?Animais de pigmentação escura e tolerante ao calor como, por exemplo,as raças DUROC, HAMPSHIRE, WESSEX são animais com pelagemescura e de grande porte bom rendimento de carcaça. Aceitam semração alternativa disponível na propriedade.
5. Se trabalhar o manejo é possível tornar a carne do Pietrainmais consistente?Sim. Animais confinados tendem apresentar carne terra. O Pietrain éum animal que já apresenta esta característica, nas criaçõestradicionais.Recomenda-se um sistema de criação sem intensivo, onde o animalse movimente livremente, e isto, pode dar mais consistência a carne.
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Como também aumentar a teias de proteína da ração em relação àsteias de energia; isto poderia diminuir os níveis de gordura entremeadana carne, dando a mesma uma maior consistência ao ser cozida.
6. Qual o período de gestação dos suínos?Em média de 114 dias (três meses, três semanas e três dias)
7. Qual o período para o desmame?Dependerá do manejo das fêmeas e dos leitões; podendo ser 30 dias,5 a 8 semanas, com um fornecimento de ração a partir de 20 dias paraque os leitões possam consumir. Esta prática torna a desmama menostraumática.
8. Quanto tempo após a desmama a fêmea entra em cio?Dependendo do manejo e do período de lactação, mas o cio ocorre emmédia 7 dias após o desmame.
9. Com quantos dias de vida é possível vender um leitão?Vai depender do tipo de animal ou carne que o consumidor desejar.Para recriar, após a desmama; para consumo da carne vai dependerda vontade do cliente e da disponibilidade do criador.Para uma criação comercial onde se pretende aproveitar a maiorcapacidade de ganho de peso do animal é recomendável venderquando este, atingir o peso vivo de 90 a 110 Kg.
10. É indicado comprar matrizes de uma mesma propriedade?Se o proprietário faz controle de cobertura para evitar que matrizessejam consangüíneas pode comprar. Porém, o grau parentesco podeocorrer. Se for possível, os reprodutores e matrizes devem vir dematrizeiras diferentes, com um controle rigoroso nos cruzamentos.Isto evitaria ou diminuiria os riscos de consangüinidades e endogamiano plantel.
11. De quanto em quanto tempo deve-se trocar os reprodutorespara evitar a consangüinidade?Os reprodutores devem ser mantidos enquanto as matrizes foremoriundas de cruzamentos não consangüíneos. Quando as matrizes doplantel tiveram grau de parentesco com o reprodutor, este deve sertrocado.
12. O que fazer com o varrão na época de descarte?Fazer a castração, em seguida, fornecer ração em quantidade suficientepara engorda, possibilitando o quanto de peso. Após um período de 3a 4 meses, destinado à eliminação dos hormônios masculino, que
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conferem sabor e cheiro desagradável a carne; que impossibilita oconsumo; o reprodutor castrado e gordo deve ser levado para o abate.
13. Qual a época ideal para fazer a primeira cruza?A primeira condição deve ser feita levando em consideração algunsfatores, como:a) Peso: a fêmea deve apresentar de 110 a 125kg de peso vivo;b) Idade: estar com idade entre 7 e 8 meses de vida;c) Cio: Estar no mínimo no segundo cio.
Um fato importante a ser elevado em conta na primeira condição é otamanho da fêmea. Marrás que não são bem alimentadas retardaram ocrescimento, mesmo tendo atingindo a idade ou ter apresentado doisanos mais cio, não devem ser cruzadas. Estas vão produzir leitegadasde baixo peso; e seu crescimento será interrompido pelo processo degestação.Para o macho, a primeira cobrição deve ocorrer quando este atingir 7 a8 meses de idade, o que vai lhe garantir um bom alibido e boa fertilidade.Também, deve-se levar em consideração, que um bom manejo alimentarvai conferir ao macho a capacidade reprodutiva na média de idade dos7 aos 8 meses; animais subnutridos podem ter sua idade reprodutivaretardada.
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Fruticultura
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FRUTICULTURA
Manoel Elizeu AlvezEng. Agrônomo - Consultor
Aplicação de adubos e corretivos
1. Como fazer para retirar amostras de solo?A retirada das amostras deve ser feita de acordo com a configuraçãodo terreno e as características do solo. Numa área que apresentatopografia variada as amostras dos pontos de maior cota devem serretiradas separadamente das amostras onde existem baixas ou áreasmais planas. No gera, deve-se amostrar a área em forma de zig-zagcoletando amostras simples para, em seguida, serem convertidas apósa mistura em uma só amostra, que é a amostra composta.Para efeito prático e de fertilidade nas culturas de ciclo se retira aamostra simples com profundidade de 0-20cm. Entretanto, para asamostras nas quais se vai plantar culturas permanentes, retira-se de 0-20 e de 21-40cm sendo que a parte de superfície tem que ser desprezadapara não interferir quanto ao teor de matéria orgânica.
2. Devemos retirar materiais orgânicos superficiais?Sim.
3. O solo precisa ser virgem?Pode ser em qualquer solo: tanto solo, onde não foi cultivado; comoem solo sistematicamente cultivado. É necessário também que nasculturas anuais as amostras devam ser retiradas a cada ciclo da cultura,e, para as culturas perenes, pelo menos anualmente.
4. Posso substituir madeira por folha na confecção da matériaorgânica (composto)?Para se usar a matéria orgânica é necessário que se utilize o máximopossível de fonte de materiais. A madeira geralmente é fonte de lignina,componente muito importante para a fertilidade do solo.As folhas e cascas de grãos, frutos etc, são ricos em celulose. Sãoimportantes para compor os materiais que vão promover a fertilidadedo solo, mas não são excludentes, ou seja, são todos absolutamentenecessários.
5. Pode-se colocar o fósforo junto à matéria orgânica para o plantiode melancia?Não só deve, como é imprescindível para melhor disponibilidade do
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elemento, mas também, para evitar que haja reações indesejáveis doelemento com os materiais de argila do solo promovendo efeitos danososde indisponibilidade.
6. Qual o composto ideal?O composto ideal é aquele com que haja maior diversidade de materiaisusados na compostagem e que promovam maior possibilidade dediversidade e aumento de microorganismo no meio onde foi usado.
Controle de pragas e doenças
1. Qual a solução encontrada onde se quer trabalhar numa áreaem que já está em profundo desequilíbrio ecológico?Depende que tipo de desequilíbrio existe. Por exemplo, se for solo queapresenta uma salinização induzida por excesso de adubos químicosminerais; temos que trabalhar quimicamente com produtos que sejamantagônicos àqueles existentes.Outra medida seria promover naquela área uma espécie dedesintoxicação através do plantio de culturas múltiplas em rotação e/ou e em associação. Cada caso é um caso particular.
2. Os herbicidas naturais fazem efeito?Não chamaria de herbicidas naturais. Talvez melhor seria chamarmosde plantas concorrentes. Por exemplo, citamos o caso da cultura dabatata-doce (Ipomoea sp) inibindo a tiririca (Cyperus rotundus).
3. A Batata-inglesa pode ser plantada em Roraima?Plantada pode, mas cultivada economicamente só nas regiões dealtitudes.
4. O Inhame (cara da costa) pode ser plantado em Roraima?Pode ser plantado e cultivado economicamente só que é necessáriover melhores nichos de mercado.
Aplicação de adubos e corretivos
1. Por que a planta morre quando se coloca muito esterco?Não é questão de quantidade, é questão de ser o esterco “fresco”nãocurtido cuja composição é rica em nitrogênio tipo sais de amônia. Essesgases são tóxicos ao vegetal, por outro lado no processo de
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decomposição do material ocorre uma reação exotérmica que tambémé prejudicial ao vegetal.
2. Podemos colocar esterco fresco na planta?Para o agricultor, em nível de campo é melhor curtir.
3. No caso do coqueiro, devo colocar adubo perto do tronco ou nabainha?No coqueiro o sistema radicular é fasciculado e se distribui do troncoaté à projeção da copa.
4. Que quantidade de calcário deve-se colocar no solo?Depende da resposta da análise do solo e do sistema de manejo dacultura.
5. Qual o melhor pó de serragem ou esterco?Não há comparativo, os dois são importantes e não se excluemmutuamente.
6. Quanto tempo deve se fazer a rotação de cultura?Sempre que puder.
7. Qual o tempo que leva para decompor a massa verde?Depende da relação, idade do material que vai influir diretamente nareação carbono/nitrogênio. Depende também do manejo empregado noprocesso de compostagem. Há ocasião em que se utiliza até substânciaricas em bactérias celulolíticas e alguns ácidos para atuação do materialna folha de compostagem para acelerar o processo de decomposição.
8. Pode-se misturar adubo químico mineral na compostagem?Pode e deve, depende de necessidade refletida na análise de solo.
9. Quanto tempo leva para ficar pronta a compostagem?Depende do manejo. Numa compostagem sólida por exemplo leva-sede 45 a 90 dias para ficar pronta em condições normais de manejo. Emuma compostagem líquida aeróbica e semi-aeróbica pode levar de 18 a22 dias.
10. Se houver má interpretação da análise do solo e se ela não forbem feita, como é que fica?Primeiramente, o paciente principal que é a planta é que irá sofrer. Énecessário que se resolva este problema onde se procure não somentea coleta correta, mas a interpretação e prescrição correta.
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11. Apenas a matéria orgânica e auto-suficiente?Quando combinada e em proporção conveniente sim. Porém, é muitodifícil em cultivos comerciais e extensivos se trabalhar só com matériaorgânica.
12. E quanto à deficiência de elementos minerais na matériaorgânica?Pode ser suprida quando se tem material de diversas origens.
13. Em áreas de arroz irrigado por inundação em Normandia podesalinizar o solo?Sim, principalmente por sais de manganês que no processo deanaerobismotorna o elemento tóxico.
14. Teríamos o mesmo problema do Nordeste com relação àsanilização?Não, pelas características do solo em questão.
15. Quanto a aplicação de herbicidas na Fruticultura?A rigor não se deve aplicar herbicida em fruticultura e culturas por razõesecológicas e funcionais do solo e sua inter-relação com osmicroorganismos. No caso da produção de grãos necessita de maiorreflexão pelo fato de existir efeito alelopáticos mais contundentes emculturas de ciclo curto.
Controle de pragas e doenças
1. A formiga só ataca a planta que está doente?As formigas atacam as folhas tenras para cultivar fungos que seconstituem seu alimento. Há evidências de que plantas desnutridaspossuem elementos não metabolizados circulando em sua seiva. Estasplantas são mais susceptíveis não somente ao ataque de formigas,mas também alvo preferencial para patógenos diversos.
2. Explique a relação que existe entre freqüência de aplicação dedefensivos agrícolas e o clima.Realmente existe uma relação estreita entre o clima e o número deaplicações de defensivos agrícolas. Num clima onde há alta umidaderelativa do ar com orvalho predominante aliado a altas temperaturas hápré-disposição a se ter patógenos como fungos e bactérias. Num clima
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onde a umidade relativa do ar é baixa com altas temperaturas, há maispredisposições ao ataque de insetos e ácaros. Assim o número e afreqüência de pulverização vai depender desses fatores e do bom senso.
3. O que está acontecendo com o coqueiro em que se apresentecom uma taxa abortamento muito alta?Pode ser devido a várias causas como por exemplo, questõesnutricionais, porém nesse caso pode ser devido ao ataque de umabroca (larva de coleóptero) que penetra no fruto ainda onde se alimentame completam seu ciclo evolutivo. Para o controle eficiente é necessáriofazer a catação manual e retirar para fora da área os frutinhos atacadose eliminá-los.
4. Pode-se deixar o mato na altura da cultura de melancia paracontrole de pragas?Só se for nos entrelinhas.
5. Qual a freqüência de aplicação de aplicação de defensivosagrícolas?O que realmente vai determinar a freqüência é o clima, a necessidadeda planta e o patógeno em questão.
Manejo e irrigação
1. O sistema radicular da planta em qualquer tipo de solo sempreestá a 1,5m do tronco?Não. Depende da espécie vegetal, do manejo e do solo.
2. Na cultura de banana irrigada por sulco em um solo argiloso eporoso, qual o melhor local para abertura dos sulcos?Depende da distância de uma linha a outra. O ideal seria se ter umsistema de irrigação por gotejamento em que não se tivesse necessidadede se mexer com o sistema radicular da bananeira. A distância dossulcos vai se alongando à medida em que o sistema radicular vai seredistribuindo no solo no sentido multilateral.
3. Que tempo de irrigação para bananeira?Depende do clima, do solo, do número de plantas e do espaçamento.
4. Qual a área abrangida pelo sistema radicular do coqueiro?Em geral vai atingir um raio de aproximadamente 3 a 3,5m. Isto querdizer que a área das raízes efetivas pode atingir 38m2 de área circular.
5. Quantos orifícios são necessários para melhor irrigação nocoqueiro?Depende de tecnologia do aspersor e de sua vazão para o coqueiro, amaneira mais viável seria quando se trabalhar com dois emissores, umde cada lado.
6. Quanto tempo vive uma raiz efetiva?Em geral, segundo a literatura, de 5 a 10 dias.
7. As árvores adultas sofrem quando se molha ou se inunda?Claro, porque a água em demasia expulsa o ar e as raízes respirammal.
8. Como ficam as raízes efetivas no gotejamento?As raízes se concentram onde há umidade. A distribuição espacial daágua no solo vai influenciar a distribuição espacial das raízes.
9. Na cultura do limão deve-se molhar o tronco?Tudo deverá ser feito para não se molhar o tronco, para se evitarincidências de doenças como a gomose (Phythophtora sp).
10. O que você acha da fertirrigação na fruticultura?Imprescindível.
11. Qual o melhor sistema de irrigação para o abacaxi?Para fins econômicos, recomenda-se a aspersão comercial de altapressão com pequenos volumes.
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