129
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ODONTOPEDIATRIA ALICE MARA RODRIGUES BATISTA PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA DA PERDA PRECOCE DE DENTES DECÍDUOS NOS PACIENTES ATENDIDOS NA CLÍNICA DE ODONTOPEDIATRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Dissertação de Mestrado Florianópolis 2006

PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA DA PERDA PRECOCE DE …livros01.livrosgratis.com.br/cp000476.pdf · PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA DA PERDA PRECOCE ... Vera Ingrid Hobold Sovernigo CRB-14/009

  • Upload
    dokhanh

  • View
    229

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ODONTOPEDIATRIA

ALICE MARA RODRIGUES BATISTA

PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA DA PERDA PRECOCE DE DENTES DECÍDUOS NOS PACIENTES ATENDIDOS

NA CLÍNICA DE ODONTOPEDIATRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Dissertação de Mestrado

Florianópolis

2006

Livros Grátis

http://www.livrosgratis.com.br

Milhares de livros grátis para download.

1

ALICE MARA RODRIGUES BATISTA

PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA DA PERDA PRECOCE DE DENTES DECÍDUOS NOS PACIENTES ATENDIDOS

NA CLÍNICA DE ODONTOPEDIATRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Orientadora: Profª. Drª. Joeci de Oliveira

Florianópolis

2006

Dissertação apresentada ao Programa de

Pós-Graduação em Odontologia do Centro de

Ciências da Saúde da Universidade Federal

de Santa Catarina, como parte dos requisitos

para a obtenção do título de Mestre em

Odontologia – Área de concentração

Odontopediatria.

2

Catalogação na fonte por: Vera Ingrid Hobold Sovernigo CRB-14/009

B333p Batista, Alice Mara Rodrigues Prevalência e etiologia da perda precoce de dentes decíduos nos pacientes atendidos na clínica de odontopediatria da Universidade Federal de Santa Catarina / Alice Mara

Rodrigues Batista; orientador Joeci de Oliveira.- Florianópolis, 2005. 124f.: il. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Odontologia – Opção Odontopediatria. 1. Perda de dente. 2. Dente decíduo. 3. Cárie dentária. 4. Odontopediatria. 5. Epidemiologia.

I. Oliveira, Joeci de. II. Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Odontologia. III. Título. CDU616.314-053.2

3

ALICE MARA RODRIGUES BATISTA

PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA DA PERDA PRECOCE DE DENTES DECÍDUOS NOS PACIENTES ATENDIDOS NA CLÍNICA DE

ODONTOPEDIATRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Esta Dissertação foi julgada adequada para obtenção do título de MESTRE

EM ODONTOLOGIA – Área de Concentração em Odontopediatria, e aprovada em

sua forma final pelo Programa de Pós Graduação em Odontologia da

Universidade Federal de Santa Catarina.

Florianópolis, 08 de março de 2006.

________________________________________ Prof. Dr. Ricardo de Souza Vieira

Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Odontologia

Banca Examinadora

_________________________________________

Profa. Dra. Joeci de Oliveira Presidente

_________________________________________

Prof. Dr. Márcio Corrêa Membro

_________________________________________ Prof. Dr. José Vitor Nogara Borges de Menezes

Membro _________________________________________

Prof. Dr. Arno Locks Suplente

4

Dedico esta dissertação,

A Deus, por se fazer vivo em meu coração.

Aos meus pais, Adílio (in memoriam ) e Maurinha, exemplos de dignidade, amor e caráter.

À minha irmã Luciana, companheira de lutas e vitórias.

5

Agradecimento Especial

À minha orientadora Profa. Dra. Joeci de Oliveira, pelos

ensinamentos e compreensão, colaborando com meu

amadurecimento pessoal e profissional, sendo este trabalho

um dos frutos deste aprendizado...

6

Agradecimentos

A todas as crianças que fazem parte do Programa de Atendimento das

Clínicas de Odontopediatria da UFSC.

Aos professores de Odontopediatria Dra. Isabel Cristina Santos Almeida,

Dra. Maria José de Carvalho Rocha, Dr. Ricardo de Souza Vieira, Dra.

Vera Lúcia Bosco e a Psicóloga Rosa Maria, pelos ensinamentos e

empenho na formação profissional...

Aos professores e funcionários do Programa de Pós-Graduação em

Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina, pelo auxílio e

atenção em diversos momentos...

Ao professor Dr. Arno Locks, pela competência, amizade e sinceridade que

nos levam a acreditar na existência de uma bondade infinita no ser humano e

na grandeza de um Mestre...

Ao professor Dr. Márcio Corrêa, pelo carinho e atenção com que me acolheu..

Ao professor Dr. Jefferson Traebert, pelo auxílio na estatística...

7

À secretária do Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Ana Maria e

ao estagiário Diego Caron, pelo carinho e eficiência...

Às secretárias da disciplina de Odontopediatria, Bete e Ivalda, pela constante

disposição...

Aos amigos do Mestrado e Doutorado, por todos os momentos que passamos

juntos e, principalmente, pela amizade...

A todos aqueles que, de alguma maneira, contribuíram para a realização deste

trabalho...

8

Resumo

_______________________________________________________

9

BATISTA, Alice Mara Rodrigues. Prevalência e Etiologia da Perda Precoce de Dentes Decíduos

nos Pacientes Atendidos na Clínica de Odontopediatria da Universidade Federal de Santa

Catarina. 2006. 124f. Dissertação (Mestrado em Odontologia – Área de Concentração

Odontopediatria) – Programa de Pós-graduação em Odontologia, Universidade Federal de Santa

Catarina, Florianópolis.

RESUMO

Os objetivos deste estudo foram avaliar a prevalência da perda precoce de dentes decíduos nos

pacientes atendidos na Clínica de Odontopediatria da Universidade Federal de Santa Catarina nos

anos de 2000 a 2004, que realizaram exodontia de dentes decíduos e identificar quais os principais

fatores etiológicos. Os dados foram obtidos por meio da observação de 500 prontuários dos

pacientes, anotados em fichas específicas, perfazendo um total de 762 exodontias. A perda precoce

foi classificada de acordo com a tabela cronológica de erupção do dente permanente proposta por

Kronfeld (1935) diminuindo 12 meses, como sugerido por Kronfeld (1953); Araújo (1988). Para

contagem dos dados foi realizado o Teste Qui-quadrado com nível de significância (p<0,05).

Observou-se que 326 casos (42,8%) corresponderam à perda fisiológica e 436 casos (57,2%)

corresponderam à perda precoce de dentes decíduos, sendo que destes, 16,5% eram dentes

anteriores e 83,5% eram dentes posteriores. A perda foi estatisticamente maior entre os molares, se

comparados aos outros dentes (p=0,001). O dente com maior prevalência de perda precoce foi o 85

com 14,5% do total, seguido do 84 com 12,8% dos casos. Houve maior prevalência de perda precoce

nas idades de 7 e 8 anos. Observou-se também que o principal fator etiológico das perdas dentárias

precoces (35,1%) foi a cárie dentária, seguido de reabsorção patológica das raízes (16,5%). Na

associação entre o arco dentário e a classificação da perda dental, o teste Qui-Quadrado indicou

significância estatística (p=0,007) com maior prevalência para o arco inferior com 50,9% dos casos.

Concluiu-se que existe uma alta prevalência de perdas precoces de dentes decíduos, principalmente

para os dentes posteriores. Dentre as etiologias da perda precoce, a cárie demonstrou ser a categoria

determinante da amostra.

Palavras-chave: Perda de dente; dente decíduo; cárie dentária; odontopediatria; epidemiologia.

10

Abstract ________________________________________________________________________________

11

BATISTA, Alice Mara Rodrigues. Prevalence and Etiology of Early Loss of Deciduous Teeth in Patients Assisted at the Clinic of Pediatric Dentistry of the Federal University of Santa Catarina. 2006. 124f. Dissertation (Master of Science in Dentistry - Pediatric Dentistry) Department of Stomatology, Federal University of Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brazil.

ABSTRACT

The purpose of this study was to evaluate the prevalence of early loss of deciduous teeth

in patients assisted at the Clinic of Pediatric Dentistry of the Federal University of Santa

Catarina in the years from 2000 to 2004, and to identify the main etiologic factors. The data

were registered in specific records, reaching a total of 762 extractions. The early loss was

classified according to the chronological table of eruption of the permanent tooth

proposed by Kronfeld (1935) and decreasing 12 months as proposed by kronfeld (1953);

Araújo (1988). For the statistical analysis a Microsoft Excel/2000 program was used as well

as the Statistical Package for Social Science (SPSS). The obtained values were subjected to qui-

square test at a level of significance of p<0.05. The data analysis presented the following

results: it was observed that 42.8% of the cases corresponded to physiologic loss and 57.2%

corresponded to early loss of deciduous teeth and, from these, 16.5% were anterior teeth

and 83.5% were posterior teeth. The loss was statistically larger among the molars, if

compared to the other teeth (p=0.001). The tooth with larger loss prevalence was 52 with

14.5% of the total. There was no statistically significant difference of early loss between the

sexes (p=0.669). There was larger loss prevalence among the 7 year-olds. It was also

observed that the main etiologic factor of the early tooth losses (35.1%) was dental caries,

followed by pathological root resorption (16.5%). Regarding the arch type, the chi-square

test indicated statistical significance (p=0.007) with larger prevalence of loss in the lower

arch. It was concluded that there is a high prevalence of early loss of deciduous teeth,

especially for the posterior teeth in the studied sample. Regarding the dental arches, the

lower arch was the most affected. Among the etiologies of early loss, caries was the

decisive category of the sample.

Key words: tooth loss; deciduous tooth; dental caries; pediatric dentistry; epidemiology.

12

Listas de Abreviaturas, Siglas e Tabelas _________________________________________________________________________

13

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CEP – Comitê de Ética em Pesquisa CEPSH – Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos CNS - Conselho Nacional de Saúde SPSS - Statistical Package for Social Science UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina X2 – Qui-quadrado SC – Santa Catarina CE – Ceará PA – Pará SP – São Paulo

14

LISTA DE TABELAS

Tabela 01 – Distribuição da amostra pela classificação da perda de dentes decíduos

de acordo com a tabela proposta por Kronfeld (1935)15;

(1953)....................................................................................................................................51

Tabela 02 – Distribuição da amostra em relação ao sexo e perdas dentárias

precoces em números absolutos e percentuais..............................................................52

Tabela 03 – Distribuição dos casos de perda precoce de dentes decíduos de acordo

com a idade que as crianças apresentavam no momento da exodontia, em números

absolutos e percentuais......................................................................................................53

Tabela 04 – Distribuição dos casos de perda precoce de dentes decíduos de acordo

com o elemento dentário...................................................................................................54

Tabela 05 – Distribuição dos casos de perda precoce de dentes decíduos de acordo

com o grupo dentário........................................................................................................55

Tabela 06 – Distribuição dos casos de perda precoce de dentes decíduos de acordo

com o elemento dentário em relação ao arco dentário.................................................56

Tabela 07 – Distribuição percentual da etiologia da perda dentária precoce na

dentição decídua................................................................................................................57

15

Sumário _________________________________________________________________________

16

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO GERAL............................................................................................... 17

2 ARTIGO........................................................................................................................... 24

2.1 Versão em Português................................................................................................... 24

2.2 Versão em Inglês.......................................................................................................... 59

REFERÊNCIAS DA INTRODUÇÃO GERAL............................................................. 91

APÊNDICES....................................................................................................................... 94

A – Ficha coleta de dados.................................................................................................. 95

B – Tabela de classificação da perda................................................................................ 96

C – Calibração do examinador......................................................................................... 97

D – Análise estatística........................................................................................................ 100

E – Relação de trabalhos elaborados durante o Mestrado........................................... 113

ANEXOS............................................................................................................................. 117

A – Ficha de requisição exame anátomo-patológico..................................................... 118

B – Parecer consubstanciado do CEPSH......................................................................... 119

C – Tabela cronológica Kronfeld...................................................................................... 120

D – Interpretação dos valores Kappa.............................................................................. 121

E – Normalização para conclusão mestrado UFSC...................................................... 122

17

Introdução Geral _________________________________________________________________________

18

1 INTRODUÇÃO GERAL

O desenvolvimento da dentição decídua para a dentição permanente, passa

pela dentição mista. Este período de transição deve ocorrer de forma ordenada,

resultando em uma oclusão estável, funcional e estética. (MC DONALD; AVERY,

1994). Os mecanismos fisiológicos como a rizólise permitem que as trocas entre a

dentição decídua e dentição permanente sejam realizadas de forma atraumática

respeitando a cronologia e seqüência de erupção. (CONSOLARO, 2002) Quando

ocorre uma interrupção neste processo substitutivo, como a perda precoce de

dente decíduo, surgem problemas que podem levar ao desenvolvimento da mal

oclusão na dentição permanente (MC DONALD; AVERY, 1994).

O dente decíduo é importante para o bom desempenho das funções:

mastigatória, articulação, fonação e oclusão, sendo, portanto, fundamental a sua

manutenção até a época normal de esfoliação (NOGUEIRA, et al. 1998).

Segundo BRUSOLA (1989), a perda precoce ou prematura é definida pelo

extravio de um dente decíduo antes do tempo de sua esfoliação natural. Na

maioria dos casos, as perdas contribuem para a ruptura do equilíbrio dentário,

acarretando marcas irreversíveis no germe do sucessor permanente, na oclusão do

indivíduo e desarmonia no sistema estomatognático como um todo

(LUNDSTRÖN, 1955; PROFFIT, 1978).

A perda precoce do elemento dental decíduo é considerada tanto sob o

aspecto psicológico como sob o aspecto de mutilação do indivíduo. O manejo

inadequado diante das diversas situações que provocaram essa perda pode afetar

o crescimento e desenvolvimento craniofacial, assim como o correto

desenvolvimento da dentição permanente, além de acarretar problemas no

comportamento social da criança (ROSENBLATT; ZARZAR, 2003).

19

Os dentes decíduos podem ser perdidos precocemente por trauma,

reabsorção prematura de suas raízes, cárie, ou por extração. A perda precoce dos

dentes anteriores ocorre principalmente por traumatismo, e em segundo lugar pela

doença cárie. As lesões traumáticas em incisivos são freqüentes, durante a fase em

que a criança inicia o seu aprendizado para engatinhar, andar e correr

(CHRISTENSEN; FIELDS, 1996). Para os dentes posteriores a perda precoce ocorre

principalmente pela cárie dentária, sendo a reabsorção patológica das raízes a

segunda causa mais comum das referidas perdas (ROSE, 1966; PINKHAN, 1996;

NOGUEIRA, 1998). As reabsorções radiculares patológicas, são seqüelas de

injúrias no elemento dental e quando não diagnosticadas ou tratadas devidamente,

levam à perda prematura do dente decíduo, acarretando prejuízo à própria

dentição permanente (CORDEIRO; ROCHA, 2005).

A cárie dentária é uma enfermidade bacteriana multifatorial, necessitando

para a sua instalação da interação dos seguintes fatores: o hospedeiro, a

microbiota, o substrato e o tempo (PINTO, 1999). Porém, mais do que uma

interação de fatores etiológicos, a cárie está envolvida em um processo dinâmico

de saúde-doença onde fatores de ordem local, geral, social, econômica e cultural

têm certo envolvimento (OPPERMANN, 2000).

Nas últimas décadas, a prevalência da cárie dentária tem apresentado queda

na maioria dos países, atribuído principalmente ao uso de flúor em suas diversas

formas (ANDERSON, 1989; FREYSLEBEN et al. 2000; RAJIC et al. 2000;

TRAEBERT, et al. 2001). No entanto, esta ainda é considerada uma doença muito

comum. O Brasil tem sido freqüentemente referido como um país detentor de

altos índices de prevalência de doenças bucais, em particular a cárie dentária

(OLIVEIRA, 2002; BRASIL, 2004).

ALSHENEIFI, HUGHES (2001) examinaram fichas clínicas de 277 pacientes

odontopediátricos na faixa etária de 3 a 13 anos que tiveram pelo menos um dente

decíduo extraído, para avaliar quais as principais causas destas exodontias e qual o

20

dente mais freqüentemente removido. Os autores concluíram que as lesões de cárie

e conseqüentes patologias pulpares foram os principais fatores causais das

exodontias e que os primeiros molares decíduos foram os dentes que apresentaram

maior porcentagem de extrações (30% do total), seguidos pelos incisivos centrais.

KURAMAE et al. (2001) apresentaram uma revisão de literatura sobre as

perdas precoces de dentes decíduos, abordando os principais fatores etiológicos.

Com base na literatura os autores concluíram que os principais fatores etiológicos

que podem levar à perda precoce dos dentes decíduos são traumatismo,

reabsorção prematura das raízes dentárias e cárie.

LEROY et al. (2003) avaliaram o efeito da incidência de cárie em molares

decíduos no momento que emergem seus sucessores. Os dados foram obtidos de

um estudo epidemiológico longitudinal durante 6 anos com uma amostra de 4.468

crianças alemãs, selecionadas aleatoriamente em grupos escolares, as quais foram

examinadas anualmente. Os exames foram realizados por 16 dentistas,

previamente calibrados a cada ano. As análises e registros logísticos foram

executados para calcular a idade média de erupção com intervalo de confiança de

95%; os casos de cárie foram colocados como co-varáveis. Os resultados indicaram

que a erupção dos molares foi acelerada em 2,8 meses tanto na mandíbula como na

maxila. A perda prematura de molares decíduos superiores resultou em uma

significante aceleração da erupção dos pré-molares; isso não foi observado na

mandíbula. Concluíram que em relação às idades da erupção dos dentes

permanentes, a incidência de cárie na dentição decídua deve ser levada em

consideração.

MENEZES; ULIANA (2003) realizaram um estudo para investigar o perfil

de crianças com dentes decíduos perdidos precocemente, durante atendimento na

clínica odontopediátrica da Universidade Federal do Paraná. Foram coletados

dados de 155 pacientes, sendo 95 meninos e 60 meninas, num período de 18

meses. Os resultados mostraram que as principais causas das exodontias precoces

21

foram a cárie dentária, em 89% dos casos; os tratamentos endodônticos falhos, em

7,1%; o traumatismo dentário em 3,9%. Os autores concluíram que medidas

educativas, preventivas e terapêuticas devem ser reforçadas para que a perda

prematura de dentes decíduos seja evitada.

ARAÚJO (1988) relatou que as extrações de dentes decíduos são muito

freqüentes em crianças brasileiras, sendo que cerca de 60% das crianças com idade

próxima aos 8 anos são atingidas pela extração precoce. A extração do dente

decíduo é considerada precoce quando ocorre comprovação radiográfica de que o

sucessor permanente ainda está com sua formação aquém do estágio 6 de Nolla

(1960) e quando o dente for extraído com um espaço de tempo de, pelo menos, um

ano antes da erupção do sucessor permanente.

MELO (2004) avaliou a prevalência das perdas dentárias precoces nas

dentições decídua e mista e as causas das perdas. A pesquisa foi realizada em 371

crianças na faixa etária de 2 a 10 anos de idade, de ambos os sexos na Casa de

Saúde Bucal da Prefeitura Municipal de Belém, através de uma amostra aleatória

simples de usuários inscritos no local de atendimento. Os dados foram obtidos

através da observação de prontuários dos pacientes. Os resultados indicaram que

20,4% dos pacientes tiveram perdas dentárias precoces na dentição decídua e

79,6% na dentição mista. Observou-se também que a causa principal das perdas

dentárias precoces com 97,6% foi a cárie dentária; em apenas quatro, que

corresponderam a 2,4% foram relacionados ao trauma. A autora concluiu que a

cárie dentária continua sendo um problema de saúde pública manifestando-se

desde a primeira infância, sendo a principal causa de perda precoce de dentes

decíduos.

CARDOSO, ZEMBRUSK, FERNANDES, BOFF, PESSIN (2005) Avaliaram a

prevalência de perdas precoces de molares decíduos de crianças atendidas na

disciplina de odontopediatria da Universidade Luterana do Brasil Torres – RS.

Foram analisadas 404 fichas de pacientes assistidos no período de março de 2001 a

22

julho de 2002. Os resultados mostraram que 172 pacientes apresentavam perda

precoce de molares decíduos constituindo uma prevalência de 42,6%, sendo que 91

crianças eram do sexo masculino (46,2%) e 81 crianças do sexo feminino (39,1%). A

cárie representou 100% da causa das perdas precoces e os dentes mais comumente

perdidos foram os segundos molares decíduos inferiores. As autoras concluíram

que deve-se investir mais esforços na prevenção da doença cárie visto que ainda

são perdidos muitos dentes decíduos precocemente devido à ocorrência desta

doença.

Devido poucas pesquisas em crianças brasileiras nas diferentes regiões,

principalmente na região sul do país e levando em consideração que o

conhecimento da prevalência pode subsidiar estudos para diminuir a perda

precoce de dentes decíduos, idealizou-se esta pesquisa, com o objetivo geral de

estimar a prevalência da perda precoce de dentes decíduos nos pacientes

atendidos na clínica de Odontopediatria da Universidade Federal de Santa

Catarina e com os seguintes objetivos específicos: verificar qual a idade em que

ocorreu a maior prevalência de perdas precoces, o grupo de dentes mais perdidos

precocemente, a distribuição das perdas em relação aos arcos dentários e

identificar os principais fatores etiológicos da perda precoce de dentes decíduos.

23

Artigo Versão em Português _________________________________________________________________________

24

2 ARTIGO 2.1 Versão em Português

Prevalência e Etiologia da Perda Precoce de Dentes Decíduos nos Pacientes Atendidos na Clínica de Odontopediatria da Universidade

Federal de Santa Catarina

Batista A M R; Oliveira J

Departamento de Estomatologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Palavras-chave: Perda de dente; dente decíduo; cárie dentária; odontopediatria; epidemiologia.

Endereço para correspondência: Alice Mara Rodrigues Batista. Rua João Gualberto da Silva, 50 / apto 1201, Centro - Lages, Santa Catarina. Caixa Postal 92. CEP. 88501-005 – SC – Brasil. Telefone: (49) 3224-4793 / (49) 32220128. e-mail: [email protected] Artigo formatado segundo normas do The Journal of Clinical Pediatric Dentistry.

25

Resumo

Os objetivos deste estudo foram avaliar a prevalência da perda precoce de dentes

decíduos nos pacientes atendidos na Clínica de Odontopediatria da Universidade

Federal de Santa Catarina nos anos de 2000 a 2004, que realizaram exodontia de

dentes decíduos e identificar quais os principais fatores etiológicos. Os dados

foram obtidos por meio da observação de 500 prontuários dos pacientes, anotados

em fichas específicas, perfazendo um total de 762 exodontias. A perda precoce foi

classificada de acordo com a tabela cronológica de erupção do dente permanente

proposta por Kronfeld (1935) diminuindo 12 meses, como sugerido por kronfeld

(1953); Araújo (1988). Para contagem dos dados foi realizado o Teste Qui-quadrado

com nível de significância (p<0,05). Observou-se que 326 casos (42,8%)

corresponderam à perda fisiológica e 436 casos (57,2%) corresponderam à perda

precoce de dentes decíduos, sendo que destes, 16,5% eram dentes anteriores e

83,5% eram dentes posteriores. A perda foi estatisticamente maior entre os

molares, se comparados aos outros dentes (p=0,001). O dente com maior

prevalência de perda precoce foi o 85 com 14,5% do total, seguido pelo 84 com

12,8% dos casos. Houve maior prevalência de perda nas idades de 7 e 8 anos.

Observou-se também que o principal fator etiológico das perdas dentárias precoces

(35,1%) foi a cárie dentária, seguido de reabsorção patológica das raízes (16,5%),

provavelmente resultado de alguma injúria no elemento dental com

comprometimento pulpar e trauma. Na associação entre o arco dentário e a

classificação da perda dentária, o teste Qui-Quadrado indicou significância

estatística (p=0,007) com maior prevalência para o arco detário inferior com 50,9%

dos casos. Concluiu-se que existe uma alta prevalência de perdas precoces de

dentes decíduos, principalmente para os dentes posteriores. Dentre as etiologias da

perda precoce, a cárie demonstrou ser a categoria determinante da amostra.

26

Introdução

A dentição decídua é de fundamental importância para o desenvolvimento

e o bem estar psicoemocional da criança. A integridade dos dentes decíduos tem

relação direta com uma adequada mastigação, fonação, estética, prevenção de

hábitos bucais, serve como guia de erupção para os dentes permanentes e estímulo

de desenvolvimento dos maxilares1.

Segundo Brusola (1989)2 a perda precoce ou prematura é definida pelo

extravio de um dente decíduo antes do tempo de sua esfoliação natural. Na

maioria dos casos, as perdas contribuem para a ruptura do equilíbrio dentário 3, 4.

As perdas prematuras de dentes decíduos ainda são muito freqüentes, pois

o falso conceito popular insiste em classificá-los como sem importância, pelo fato

de serem transitórios, fazendo com que seu tratamento seja negligenciado5, 6.

Assim, muitos profissionais realizam as extrações sem dar valor às conseqüências

dessa perda precoce, que podem provocar a redução da capacidade mastigatória,

fazendo com que a criança adquira hábitos de deglutição atípica, com interposição

lingual no espaço edêntulo, podendo ocasionar alterações ósseas nos arcos

dentários como mordida aberta anterior e cruzada posterior 7.

A alta prevalência com que a perda precoce do dente decíduo acomete a

população brasileira8, 9 faz do clínico geral e do odontopediatra, verdadeiros

sentinelas da oclusão, os quais deveriam conhecer de uma forma mais

aprofundada alguns aspectos relacionados a essa temática10.

Os dentes decíduos podem ser perdidos precocemente principalmente por

cárie, reabsorção prematura de suas raízes e trauma 11.

Considerando a promoção de saúde como a principal meta a ser atingida na

odontologia, deve-se atuar o mais precocemente possível para evitar a ocorrência

de perda precoce de dente decíduo. No entanto, quando a perda precoce já estiver

27

instalada, deve-se tentar reverter a situação, e assim, limitar ou até mesmo, evitar

um dano maior para a dentadura permanente.

Devido poucas pesquisas em crianças brasileiras nas diferentes regiões,

principalmente na região sul do país e levando em consideração a importância que

o dente decíduo representa para o bom desenvolvimento do sistema

estomatognático e que o conhecimento da prevalência pode subsidiar estudos para

diminuir a perda precoce de dentes decíduos. Idealizou-se esta pesquisa, com o

objetivo geral de estimar a prevalência da perda precoce de dentes decíduos na

população estudada; e com os seguintes objetivos específicos: avaliar quais as

idades em que ocorreu a maior prevalência de perdas precoces, o grupo de dentes

mais perdidos precocemente, a distribuição das perdas em relação aos arcos

dentários e identificar os principais fatores etiológicos da perda precoce de dentes

decíduos.

28

Metodologia

Delineamento do Estudo

O estudo caracteriza-se como uma pesquisa transversal com características

descritivas e analíticas (Estrela, 2001).12

Aprovação do Protocolo de Pesquisa

Conforme a resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS), de 10 de

outubro de 1996, o projeto de pesquisa foi submetido à análise e aprovado pelo

Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de

Santa Catarina, por meio do parecer consubstanciado no. 301-04, em 29 de

novembro de 2004 (Anexo B).

População

A população pesquisada constituiu-se de todos os pacientes atendidos

regularmente na clínica de Odontopediatria da Universidade Federal de Santa

Catarina, durante o período de janeiro de 2000 a dezembro de 2004, que foram

submetidos à exodontias de dentes decíduos.

Os prontuários dos pacientes foram selecionados a partir do arquivo da

disciplina de Odontopediatria da UFSC, por meio das fichas de requisição para

exame anátomo - patológico (Anexo A). Tais fichas foram preenchidas por alunos

nas clínicas de graduação desta Disciplina as quais fazem parte do protocolo do

procedimento de exodontia.

29

Caracterização da Amostra

Todos os prontuários dos pacientes atendidos foram avaliados, perfazendo

um total de 500 prontuários. A partir desta análise, a amostra foi composta por 762

exodontias de dentes decíduos. Foram 389 no sexo masculino e 373 no sexo

feminino.

Estudo Piloto

Um estudo piloto foi realizado no mês de maio de 2005 com o objetivo de

testar a metodologia proposta. O grupo foi constituído por 50 prontuários, ou

seja, 10% do total dos prontuários foram examinados duplamente com o objetivo

de aferir a reprodutibilidade da análise. Utilizou-se a estatística Kappa para a

aferição da concordância intraobservador, cujo valor do índice foi 1,0 considerada

concordância perfeita segundo Landis e Kock 1977 13(Anexo D).

Os resultados deste estudo e a concordância intraobservador alcançada

demostraram que a metodologia era exeqüível, sem necessidade de ajuste.

A verificação e análise dos prontuários foram realizadas somente por uma

pesquisadora, previamente calibrada para a coleta dos dados (Apêndice C).

Critérios de Inclusão e Exclusão

Os critérios para inclusão foram: dados pessoais completos do paciente

(nome, sexo, data de nascimento), dados clínicos (notação dental, descrição clínica,

provável diagnóstico clínico, motivo e data da exodontia). Os prontuários de

pacientes que não realizaram exodontias foram excluídos do estudo.

30

Procedimentos

Foi elaborada uma ficha para anotação dos dados relevantes para a pesquisa

(Apêndice A) tais como:

Sexo: masculino ou feminino

Número do espécime: os dentes foram numerados na ficha de registros de

acordo com a seqüência que os prontuários foram examinados.

Notação dental: expressa pelo número correspondente ao dente nos

diferentes quadrantes da arcada.

Data da exodontia.

Idade do paciente no momento da exodontia: idade cronológica que

constava no prontuário do paciente e expressa em meses.

Classificação da perda dentária: nesta pesquisa, não havia para todos os

espécimes a comprovação radiográfica dos dentes extraídos. Em virtude

disto, foi estabelecido que a perda fosse considerada precoce ou não, de

acordo com a idade cronológica do paciente no momento da exodontia. A

idade que constava no prontuário do paciente foi transformada em meses,

para comparar com a idade considerada normal para erupção dos dentes

sucessores permanentes com base na tabela cronológica de Kronfeld

(1935)14, da qual foram diminuindos 12 meses, como sugerido por Kronfeld

(1953)15; Araújo (1988)5. Por não haver na literatura uma tabela cronológica

de esfoliação para dentes decíduos, utilizou-se a tabela de erupção do dente

permanente estabelecida por Longan, Kronfeld (1933)16 e modificada em

(1935)14, sendo esta a mais utilizada e citada na literatura Lunt e Law

(1974)17, McCall (1944)18, McDonald (1991)19, Bolan (2003)20.

Provável diagnóstico e motivo da exodontia: descritos por alunos de

graduação e pós - graduação

31

Quadro 1 - Idade prevista para erupção do dente permanente em meses, de

acordo com a tabela cronológica proposta por Kronfeld (1935)14, diminuindo 12

meses, como sugerido por Kronfeld (1953)15; Araújo (1988)5.

Grupo Dental Arco Superior Idade em meses

Arco Inferior Idade em meses

Incisivos Centrais 72-96 60-84 Incisivos Laterais 84-108 72-96 Caninos 120-144 96-120 Primeiros Molares 108-132 108-144 Segundos Molares 108-144 120-144 Fonte: Kronfeld (1935)14; Kronfeld (1953)15; Araújo (1988)5.

Análise Estatística

Para a análise estatística utilizou-se a planilha de dados Microsoft

Excel/2000 (Microsoft Office XP) e posteriormente exportados para o Statistical

Package for Social Science (SPSS) for Windows (versão 13.0).

Os resultados foram compilados e agrupados em tabelas, mostrando a

distribuição dos casos por idade e sexo, pelos dentes que apresentaram maior

prevalência de exodontias precoces, grupos de dentes e pelas principais etiologias.

Foi aplicada a estatística descritiva e a partir dos resultados foram aplicados testes

de associação do Qui-quadrado com nível de significância de 5% (p<0,05).

32

Resultados

Os resultados foram apresentados a partir da análise estatística descritiva

numérica e percentual caracterizando a amostra utilizada e o teste Qui-Quadrado

para avaliar a associação entre as variáveis

O estudo envolveu 762 exodontias. De acordo com a classificação da perda

por idade utilizando a tabela proposta por Kronfeld (1935)14 diminuindo-se 12

meses, como sugerido por Kronfeld (1953)15; Araújo (1988)5, observou-se que 326

casos (42,8%) corresponderam à perda fisiológica e 436 casos (57,2%)

corresponderam a perdas precoces, evidenciando uma alta prevalência de perdas

precoces para os dentes decíduos (Tabela 01).

Quanto ao sexo, não houve diferença estatisticamente significante de perda

precoce (p=0,669), (Tabela 02).

A distribuição dos casos de perda precoce de dentes decíduos, de acordo

com a idade que as crianças apresentavam no momento da exodontia ocorreram

entre as idades de 1 e 9 anos, sendo que aos 7 e 8 anos houve a maior prevalência,

25,4 % aos 7 anos e 24,3% aos 8 anos (Tabela 03).

Em relação aos dentes, o dente com maior prevalência de perda foi o 85

(segundo molar decíduo inferior direito) com 14,5% do total, seguido pelo 84

(primeiro molar decíduo inferior direito) com 12,8% dos casos. Na seqüência, estão

os dentes: 75 e 64 com 12,2% e o 74 com 10,6% do total (Tabela 04).

De acordo com os grupos dentários envolvidos, os resultados mostraram

que não houve diferença estatisticamente significativa na perda precoce entre os

primeiros e segundos molares (p=0,673).

A perda precoce foi estatisticamente maior entre os molares, se comparados

aos outros dentes (p<0,001). A distribuição foi de 16,5% para os dentes anteriores e

83,5% para os posteriores (Tabela 05).

33

Quanto à distribuição em relação ao arco e a perda precoce, o valor de p

(p= 0,007), indica que existe associação entre o arco dentário e a classificação da

perda dental. A perda precoce foi estatisticamente maior no arco inferior, se

comparado ao arco superior (Tabela 06).

Observou-se que a etiologia de maior prevalência em relação às perdas

dentárias precoces foi a cárie com 35,1%, demonstrando ser esta categoria

determinante da amostra. A reabsorção patológica das raízes ocorreu em 16,5%

(Tabela 07).

34

Discussão

Estudo relacionados à perda precoce de dentes decíduos têm sido mais

evidenciados em pesquisas na região norte do país,21,22,23,24,25,26,27 fazendo-se

necessário que sejam também realizados na região sul, para obtermos um

entendimento mais específico da realidade brasileira.

Neste estudo a média geral da ocorrência de perdas dentárias precoces foi

superior ao da fisiológica (Tabela 01). Outros estudos também verificaram alta

prevalência de perda dentária precoce em dentes decíduos9,24,27,28,29,30.

Provavelmente, isto ocorre em virtude do falso conceito popular, que insiste em

classificar os dentes decíduos como sem importância, pelo fato de serem

transitórios, fazendo com que seu tratamento seja negligenciado. Assim, muitos

profissionais realizam as extrações sem dar valor às conseqüências dessa perda

precoce, que podem provocar: migração dos dentes adjacentes para o espaço

originado, redução da capacidade mastigatória, diminuição do perímetro do arco,

aquisição de hábitos de deglutição atípica, interposição lingual no espaço edêntulo

e alterações ósseas nos arcos dentários como mordida aberta anterior e cruzada

posterior. Em longo prazo, essas alterações podem provocar comprometimento da

capacidade respiratória, dificultando a respiração nasal, e induzindo à instalação

de respiração bucal31.

Quanto ao sexo, encontrou-se neste estudo uma diferença maior de perda

dentária precoce para o sexo masculino, entretanto não estatisticamente

significativa (Tabela 02), o que também confirma resultados obtidos em outras

pesquisas 21,23,32. No entanto, divergindo de outros autores24,27,33 que obtiveram

como resultado uma maior prevalência para o sexo feminino, talvez ocasionada

por uma maior incidência de cárie no sexo feminino.

Encontrou-se que a maior percentagem de perdas dentárias precoces,

ocorreu nas idades de 7 e 8 anos (Tabela 03), confirmando os achados de outros

35

estudos27,34,35. Ludstrom (1935)3 em seus estudos constatou que a perda de espaço

foi de 1/3 dos pacientes na maxila e de ¼ na mandíbula em crianças com perda

precoce aos 7 e 8 anos com evidente comprovação de apinhamento após a perda

prematura.

A erupção dos dentes permanentes poderá ser acelerada ou retardada,

quando ocorrer perda precoce de dentes decíduos, pois está relacionada com a

quantidade de tecido ósseo que está acima do germe, e algumas vezes não está

relacionada com a quantidade de raiz formada. Quando o dente decíduo for

extraído antes que o sucessor permanente tenha iniciado os movimentos ativos de

erupção, ou seja, antes da coroa estar completamente formada, é provável que o

dente permanente atrase sua erupção, pois o processo alveolar pode voltar a se

formar sobre o germe do sucessor permanente, tornando a erupção mais difícil e

lenta36,37,38,39,40. Este fato pode trazer sérios prejuízos para o desenvolvimento da

oclusão com perda de espaço, extrusão paulatina do dente antagonista,

acompanhada do rebordo alveolar e instalação de hábitos deletérios 30,41. Por outro

lado, as lesões periapicais, de um molar decíduo podem acelerar a erupção do pré-

molar sucessor 46. Distúrbios mecânicos, bem como os processos patológicos

localizados ocasionam a perda de tecido mineralizado tal como dentina, cemento e

osso alveolar por células clásticas, alterando o plano genético de erupção42,43,45.

Este estudo, demonstrou que o dente com maior prevalência de perda foi o

segundo molar decíduo inferior direito, seguido do primeiro molar decíduo

inferior direito. Entretanto essa diferença não foi estatisticamente significativa

(Tabela 04). Porém resultados encontrados por outros autores24,35,47 demonstraram

uma alta prevalência para o segundo molar decíduo inferior direito, divergindo

dos resultados de outros estudos23,48,49 onde verificaram que o dente com maior

prevalência de perda foi o primeiro molar decíduo inferior direito.

Em relação ao grupo de dentes, os mais afetados foram os molares decíduos

(Tabela 05), corroborando com alguns autores resultados semelhantes aos

36

encontrados34,49. Acredita-se que os resultados encontrados para o grupo dos

molares, sejam oriundos dos aspectos anatômicos destes dentes, que apresentam

áreas onde a placa bacteriana pode se formar e amadurecer sem interferência da

limpeza mecânica, por estarem localizados posteriormente na cavidade bucal,

dificultando o acesso para higienização, e situados também fora do alcance de

ductos de glândulas salivares, responsáveis fisiologicamente pela auto limpeza dos

elementos dentários. Outra possível justificativa para os achados deste estudo é a

influência da cronologia da erupção dentária, pois são os primeiros dentes

posteriores a irromper, por volta de um ano de idade e estar em contato com

estreptococos mutans. CAUFIELD et al. (1993)50, sugeriram que o período de maior

chance para a implantação de estreptococos mutans na cavidade bucal seria entre

19 e 31 meses de idade, período que foi chamado de "janela de infectividade",

estando esta relacionada à erupção dos molares decíduos, visto que as superfícies

de sulcos e fissuras são mais facilmente colonizadas.

Alguns autores51,52 corroboram com estes resultados, quando observaram

também que o segundo molar decíduo é o dente mais atingido pelas lesões de

cárie. Outro fator que poderia levar à perda prematura na região posterior é a

reabsorção da raiz do segundo molar decíduo, provocada pela erupção ectópica

do primeiro molar permanente31. Esta prevalência é de 3 a 4% na população, sendo

mais comum na maxila53.

Segundo Linden (1986)40 perda dentária precoce tal como a do segundo molar

decíduo inferior, irá permitir uma inclinação mesial da coroa do primeiro molar

permanente inferior reduzindo o espaço presente no arco dentário inferior, pois o

primeiro molar permanente ficará sem guia de erupção. Esta inclinação reduz o

espaço para a substituição dos dentes permanentes e se torna difícil de correção se

o segundo molar permanente já estiver erupcionado. O prognóstico torna-se

desfavorável, quando o espaço presente não é suficiente para acomodar todos os

dentes harmoniosamente no arco dentário inferior. A consequência da perda dos

37

primeiros molares decíduos é a migração distal dos dentes localizados adjacentes

ao espaço edêntulo54. Para Moyers (1991)55 a perda do primeiro molar decíduo,

não apresenta grande importância em relação à diminuição do comprimento do

arco.

Observou-se ainda uma diferença estatisticamente significante entre os grupos

de dentes posteriores e anteriores relacionados à perda precoce, sendo a maior

percentagem para os dentes posteriores (Tabela 05). Estes resultados são

compatíveis com outros autores27,56. Em um estudo sobre perdas precoces de

dentes decíduos30, os autores relataram que a cárie ainda representa uma realidade

no Brasil, afetando principalmente os molares, o que justifica os resultados dos

estudos. Divergindo, porém, alguns autores22 observaram maior prevalência de

perdas precoces para a região de dentes ântero-superiores. Provavelmente este

resultado foi devido à amostragem quantitativa significante de pacientes

examinados encontrados de 2 a 4 anos de idade. Segundo outros autores57,58, nesta

faixa etária, as crianças estão mais predispostas a acidentes por quedas, por

estarem aprendendo a andar e por cárie de mamadeira. Ainda pode-se inferir que

os dentes anteriores, por estarem associados à estética, são higienizados com mais

freqüência e facilidade devido à sua superfície lisa, mantendo assim a sua

integridade estrutural1.

Analisando a distribuição das perdas dentárias precoces por arco, observou-

se uma maior prevalência para o arco inferior. Estes achados são importantes, pois

as condições da arcada inferior ditam a estratégia para o tratamento da arcada

superior. Outros estudos também verificaram que a maior prevalência de dentes

extraídos prematuramente foi na mandíbula9,25,27,29,33,34. Estes resultados

provavelmente são influenciados pela cronologia da erupção dental, pois de

maneira geral, os dentes inferiores antecedem os superiores, permanecendo mais

tempo expostos ao meio ambiente bucal e aos estreptococos mutans 59. Não é

38

recente a idéia de que estreptococos do grupo mutans desempenham papel

importante na etiologia da cárie dental60.

Dentre as causas patológicas, a maior prevalência em relação às perdas

dentárias precoces foi a cárie, seguido de reabsorção patológica das raízes,

provavelmente resultado de alguma injúria no elemento dental com

comprometimento pulpar e trauma (Tabela 07).

A cárie dentária e suas conseqüências são também apontadas como

principais razões para perda precoce de dentes decíduos por vários autores23,27,34,60,

61,62. A cárie dentária tem sido sem dúvida, a doença da cavidade bucal mais

investigada nos estudos epidemiológicos. A cárie, doença infecciosa e

transmissível acompanha a humanidade desde tempos remotos63. Com a

popularização do açúcar da cana em todo o mundo ocidental, a doença ganhou

características de pandemia64. Na maioria dos países, mesmo os desenvolvidos, o

século XX começou com a cárie atingindo significativamente vastos contingentes

populacionais. Ao longo deste século, com a descoberta do efeito preventivo do

flúor iniciou-se a batalha contra a doença63, observando-se nas últimas décadas

uma tendência de declínio de sua prevalência em nível mundial, mais ou menos

acentuada dependendo do país65,66.

No Brasil a cárie dentária continua sendo um problema de saúde pública

manifestando-se desde a primeira infância, sendo a principal causa de perda

precoce dos dentes decíduos 67.

A infância é o estágio da vida do ser humano em que se alicerçam conceitos e

atitudes que servirão como base para a vida adulta68,69. A criança irá, passo a passo,

caminhando no sentido da adaptação mental e do equilíbrio de suas estruturas

cognitivas.

O odontopediatra engloba, dentro do seu campo de atuação, o

acompanhamento do desenvolvimento da oclusão, sendo responsável pelo

primeiro diagnóstico das maloclusões que podem se instalar na dentição decídua

39

ou durante a fase da dentição mista70 . Cuidados preventivos como o controle do

crescimento e desenvolvimento, o diagnóstico precoce de enfermidades infantis e

as orientações adequadas, são elementos essenciais para a promoção de ótimas

condições de saúde na infância71.

A condição bucal da criança tem muita importância no seu desenvolvimento

físico e psicossocial72.

Apesar de a qualidade de vida ter um caráter pessoal, esta é relacionada

diretamente com a saúde geral do indivíduo. Estando a condição bucal

intrinsicamente ligada com a saúde geral73, pode-se afirmar que as medidas que

visam à promoção de saúde são fundamentais, sendo que os profissionais da saúde

devem incentivar a população para tais medidas. Sendo assim, propicia-se ao

indivíduo a busca pelo seu bem-estar e qualidade de vida.

As reflexões deste estudo sugerem que o odontopediatra deva participar

ativamente da promoção de saúde, transformando o saber em prática, aguçando a

capacidade de “ver” o indivíduo como um todo. A odontopediatria como parte

integrante de um sistema, deve expandir a sua atuação para além da clínica e

sustentar uma atitude mais positiva em relação a este problema.

40

Conclusão

De acordo com a metodologia empregada neste estudo, é lícito concluir o

seguinte:

1) Houve uma alta prevalência de perdas precoces para os dentes

decíduos.

2) A maior prevalência de perda precoce ocorreu aos 7 e 8 anos de

idade.

3) Houve maior prevalência de perda precoce estatisticamente

significativa dos molares, se comparados aos outros dentes.

4) Em relação aos arcos dentários a maior prevalência de perda

dentária precoce, estatisticamente significativa, ocorreu no arco

inferior.

5) A cárie dentária foi a maior causa de perdas precoces de dentes

decíduos.

41

Referências

1. Brothwell D. Guidelines on the use of space maintaines following premature loss

of primary teeth. Can Dent Assoc. 1997; 10 (63): 753-766.

2. Brussola JAC. Ortodontia clínica. Barcelona, Moia: Sabat Editores, 1989. 508p.

3. Lundströn A. The significance of early loss of deciduous teeth in the etiology of

malocclusion. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1955; 41: 819-826.

4. Proffit WR. Equilibrium theory revisited. Angle Orthod, Appleton, 1978; 48, p.

175-186.

5. Araujo MGM. Ortodontia para clínicos: programa pré-ortodôntico. 4 ed. São

Paulo: Santos, 1988. Cap. 9, p. 209-231.

6. Cuoghi O. et al. Loss of space and dental arch length after the loss of the lower

first primary molar: a longitudinal study. J Clin Pediatr Dent. 1998; 22: (2) 117-120.

7. Moyers RE. Ortodontia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991, 483 p.

8. Poestch H. Prevalência de perdas precoces em molares decíduos. RGO. 1975; 23

(1): 18-28.

9. Pugliesi NS, Issáo M. Prevalência da perda precoce de dentes decíduos em

escolares de São Paulo. Rev. Fac Odont São Paulo. 1975; 13 (2): 141-148.

42

10. Hesse KL, Artun J, Joondeph DR, Kennedy BD. Changes in condylar position

and occlusion associated with maxillary expansion for correction of functional

unilateral posterior crossbite. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1997; 111: 410-418.

11. Christensen J, Fields JR. Manutenção de espaço na dentição decídua. In:

PINKHAN, J.R. Odontopediatria da infância à adolescência. 2 ed. São Paulo: Artes

Médicas, 1996. Cap. 25, p. 392-399.

12. Estrela C. Metodologia científica: ensino e pesquisa em odontologia. São Paulo:

Artes médicas, 2001. 483p.

13. Landis JR, Koch GG. The measurement of observer agreement for categorical

data. Biometrics. 1977; 33 (1): 159-174.

14. Kronfeld R. Development and calcification of the human deciduous and

permanent dentition. Bur. Chicago, 1935.

15. Kronfeld R. The effects os premature loss of primary teeth and sequence of

eruption of permanent teeth on malocclusion. J Dent Child. 1953; 20: 2-13.

16. Longan, Kronfeld R. Development of the human jaws and surrounding

structures from birth the age of fifteen years. J Dent Child. 1933; 379.

17. Lunt RC, Law DB. A review of the cronology of eruption of deciduous teeth. J

Am Dent Assoc. 1974; 89: 872-879.

18. Mc Call JO. Study of malocclusion in pre-school and school children. D Itens

Interest. 1944; 66: 131-133.

43

19. Mc Donald RE. Odontopediatria. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koorgan,

1991. 516p.

20. Bolan M. Estudo histopatológico das reabsorções fisiológica e patológica nos

dentes decíduos humanos. 2003. 241f. Dissertação (Mestrado em Odontologia –

Área de Concentração Odontopediatria) – Universidade Federal de Santa Catarina,

Florianópolis.

21. Martins MCS, Silva AVS. Prevalência de oclusão normal e má oclusão na

dentição decídua em pré-escolares no município de Belém. 1994. 45f. Monografia

(Trabalho de Conclusão de Curso) – Universidade Federal do Pará, Belém.

22. Brandão AMM, Normano ADC, Sinimbú CM, Milhomem SC, Estevas RA.

Oclusão normal e má oclusão na dentição decídua – Um estudo espidemiológico

em pré-escolares do município de Belém – PA. Rev Paraense Odontol. Belém.

1996; 1 (1): 13-17.

23. Nogueira AJS, Gillet AVM, Parreira EB, Pedreira EM, Athayde neto MD. Perdas

precoces de dentes decíduos e suas conseqüências para dentição futura –

elaboração de propostas preventivas. Rev. ABO Nac. 1998; 6 (4): 228-233.

24. Silva AMV, Cardoso FC. Prevalência de perda precoce de dentes decíduos em

crianças que procuram tratamento odontológico no curso de odontologia da

UFPA. 1999. 25f. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) – Universidade

Federal do Pará, Belém.

25. Tomaz EBAF. et al. Prevalência de protrusão dos incisivos superiores

sobremordida profunda perda prematura de elementos dentários e apinhamento

na dentição decídua. JBP. 2002; 26 (5): 276-282.

44

26. Coelho MLG. Perda precoce da dentição decídua: análise da percepção das

mães de crianças de 02 a 06 anos de idade na sede do distrito de Jaibaras, Sobral –

CE, 2003. 54p. Monografia (Especialização em Saúde da Família) – Universidade

Estadual do Vale do Acaraú, Sobral.

27. Melo CB, Rocha RG, Tortamano N, Nogueira AJS, Araujo IC. Prevalência de

perdas dentárias precoces em crianças na faixa etária de 2 a 10 anos de idade no

município de Belém – Pará. Rev. Inst. Ciênc. Saúde. 2004; 22 (2):155-160.

28. Silva RA. Estudo da ocorrência de perdas precoces de molares decíduos em

escolares do município de São Paulo: exames clínicos e radiográficos, levando em

consideração a idade, o sexo e o arco. 1980. 60f. Dissertação (Mestrado em

Odontopediatria) – Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo, São

Paulo.

29. Andrade MA, Guimarães MT. Prevalência da perda de primeiros molares

permanentes em crianças de 6 a 12 anos no município de Maceió – AL. Rev

Paraense Odontol. 1997; 2 (2): 20-24.

30. Kuramae M. et al. Perdas precoces de dentes decíduos – etiologia,

conseqüências e conduta clínica. JBP. 2001; 21 (4): 411-418.

31. Corrêa MSNP, Santos EM. Aspectos psicológicos a serem avaliados no uso de

próteses removíveis em odontopediatria. In: CORRÊA, M. S. N. P. Sucesso no

atendimento odontopediátrico – aspectos psicológicos. São Paulo: Santos, 2002.

Cap. 40, p. 441-447.

45

32. Brandão CF, Rocha MCBS. Cronologia e seqüência de erupção dos dentes

decíduos em crianças de 0 a 42 meses. Rev Ibero-am Odontopediatr Odontol Bebê.

2004; 40 (7): 528-535.

33. Pêra RV. Efeito da perda prematura de molares decíduos sobre a oclusão,

medido por meio de um índice de prioridade de tratamento ortodôntico. 1985.

110f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Odontologia, Universidade de São

Paulo, Bauru.

34. Menezes JVNB de, Uliana G. Perfil de crianças com dentes decíduos perdidos

precocementes. JBP. 2003; 31 (6): 196-200.

35. Rönnerman A, Thilander, B. A longitudinal study on the effect of unilateral

extraction of primary molars. Scand J Dent Res. 1977; 85 (5): 362-372.

36. Garn SM, Lewis AB, Polacheck DL. Variability of tooth formation. J. Dent. Res.

1959; 38: 135-148.

37. Burdi AR, Garn SM, Miller RL. Mesiodistal gradient of mandibular precedence

in the developing dentition. J. Dent. Res. 1970; 49:644.

38. Melcher AH, Beertsen W. The physiology of tooth eruption, in McNamara JA

Jr (ed): The Biology of Occlusal Development, Monografh 7. Craniofacial Growth

Series. Ann Arbor, Mich, Center for Human Growth and Development, University

of Michigan, 1977; p 1-23.

39. Northway WM. Antero-posterior Arch Dimension Changes in French-

Canadian Children: A Study of the Effects of Dental Caries and Premature

46

Extractions, thesis. School of Dentistry , University of Montreal, Quebec, Canada,

1977.

40. Van Der Linden FGM. Ortodontia – desenvolvimento da dentição. São Paulo:

Santos; 1986. 206p.

41. Leovy HT. The effect of primary tooth extration on the eruption of

succedaneous premolars. JADA. 1989; 118: 715-718.

42. Borum MK, Andreasen JO. Sequelae of trauma to primary maxillary incisors. I.

Complications in the primary dentition. Endod Dent Traumatol 1998; 14: 31-44.

43. Andreasen FM, Andreasen JO. Texto e atlas colorido de traumatismo dental. 3

ed. São Paulo: Artmed: 2001. 770p.

44. Rocha MJC, Cardoso, M. Federal University of Santa Catarina, endodontia

treatment of traumatized primary teeth – part 2. Dental traumatol. 2004; 20: 1-13.

45. Flores MT. Traumatic injuries in the primary dentition. Dent Traumatol. 2002;

18: 287-298.

46. Lauterstien AM, Pruzansky S, Barber TK: Effect of deciduous mandibular

molar pulpotomy on the eruption of succedaneous premolar. J Dent Res. 1962; 41:

1367-1372.

47. Cardoso L. et al. Avaliação da prevalência de perdas precoces de molares

decíduos. Pesq Bras Odontoped Clin Integr. 2005; 6 (1): 17-22.

47

48. Chaves JRCM, Carvalho LS. Avaliação clínico radiográfica da preservação de

espaço na dentição mista. Ver Assoc Paul Cir Dent. 1996; 50 (6): 509-512.

49. Alamoudi N. The prevalence of crowding attrition, midline discrepancies and

premature tooth loss in the primary dentition of children in Jeddah, Saudi Arábia.

J. Clin. Pediatr. Dent. 1999; 24 (1): 53-58.

50. Caufield PW. et al. Initial acquisition of mutans streptococci by infants: evidence

for a discrete window of infetivity. J Dent Res. 1993; 72: 37-45.

51. Bortolini L. Avaliação longitudinal dos sucessos e insucessos dos tratamentos

endodônticos de dentes decíduos realizados pela técnica UFSC. 2002. 139f.

Dissertação (Mestrado em Odontologia opção Odontopediatria) – Programa de

Pós-Graduação em Odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina,

Florianópolis.

52. Katz CT, Rosenblatt A, Colares V, Medeiros MA. Prevalência de perdas

precoces em escolares de São Bento do Uma - PE. Arq Odontol. 2002; 38 (3): 223-

228.

53. Corrêa MSNP, Cinelli C, Zitron A. Impactação do primeiro molar permanente

na dentição mista. Rev Assoc Paul Cir Dent. 1990; 44 (6): 345-346.

54. Lin YJ, Chang L. Space changes after premature loss of the mandibular primary

first molar: a longitudinal study. J Clin Pediatr Dent. 1998; 22 (4): 311-316.

55. Moyers ER. Ortodontia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1991. p.483.

48

56. Halikis SE. The incidence of deciduous molars loss in Western Australian

children. Aust Dent J. 1960; 5: 32-37.

57. Obersztyn A. Experimental investigation of factors causingresorption of

deciduous teeth. J Dent Res. 1963; 42 (2): 661-674.

58. Costa LS, Corrêa MS, Ribeiro RA. Traumatismo na dentição decídua. In: Corrêa

MSNP. Odontopediatria na primeira infância. São Paulo: Santos, 1998. Cap. 37, p.

527-547.

59. Kock G. et al. Odontopediatria: uma abordagem clínica. 2 ed. São Paulo: Santos,

1995.

60. Loesche WJ. Role of Streptococcus mutans in human dental decay. Microbiol

Rev . 1986; 50 (4): 353-380.

61. Rose JS. Early loss of teeth in children. Br Dent J. 1966; 120 (6): 275-280.

62. Pinkham JR. Odontopediatria da infância à adolescência. 2 ed. São Paulo: Artes

Médicas, 1996. Cap.6, p. 393-415.

63. Narvai PC. Cárie dentária e flúor: uma relação do século XX. Ciênc. Saúde

Coletiva. 2000; 5: 381-392.

64. Freitas SFT. História social da cárie dentária. 2001. São Paulo: EDUSC. 124 p.

49

65. Nithila A, Bourgeois D, Barmes D, Murtomaa H. WHO global oral data bank,

1986-1996: na overview of oral health surveys at 12 years of ages. Bull World

Health Organ. 1998; 76: 237-244.

66. Bönecker M, Cleaton-Jones P. Trends in dental caries in Latin American and

Carribbean 5-6 and 11-13 year-old children: a systematic review. Community Dent

Oral Epidemiol. 2003; 31:152-157.

67. Fonoff RN, Corrêa MSNP. Resinas compostas. In: Corrêa MSNP.

Odontopediatria na primeira infância. São Paulo: Santos, 1999. Cap. 31, p. 431-449.

68. Feitosa S, Colares V. As repercussões da cárie precoce na infância na qualidade

de vida de pré-escolares. JBP, 2003. 34 (6): 542-548.

69. Rappaport C.R. Desenvolvimento cognitivo. In: Rappaport C.R, Fiori WR,

Davis C. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1981. p.41-68.

70. Ferreira RA. Odontologia: essencial para a qualidade de vida. Rev. Assoc. Paul.

Cir. Dent. 1997; 51(6): 514-521.

71. Unicef. World declaration on the survival, protection and development of

children. New York: Unicef; 1990.

72. Parreira MLJ, Zamorano WMC, Araújo CA, Soares JRR, Ribeiro A. Prevalência

do índice ceo em escolares de níveis sócio-econômicos diferenciados: estudo

estatístico. Arq Cent Est Cur Odont. 1984; 21 (1): 25-42.

50

73. Brasil. Ministério da Saúde. Projeto SB Brasil 2003. Condições de saúde bucal da

população Brasileira 2002-2003. Resultados principais. Brasília: Coordenação

Nacional de Saúde Bucal. 2004. 51 p.

51

Tabela 01 – Distribuição da amostra pela classificação da perda de dentes

decíduos de acordo com a tabela proposta por Kronfeld (1935)14 diminuindo 12

meses, como sugerido por Kronfeld (1953)15; Araújo (1988)5. Perda Dentária Freqüências

(n) Percentuais

(%) Fisiológico 326 42,8

Precoce 436 57,2 Total 762 100,0

52

Tabela 02 – Distribuição da amostra em relação ao sexo x perdas dentárias

precoces em números absolutos e percentuais.

Sexo Fisiológica Precoce Total (n) (%) (n) (%) (n) (%)

Masculino

Feminino

163 42,0%

163 43,7%

226 58,0%

210 56,3%

389 100,0%

373 100,0%

Total 326 42,8% 436 57,2% 762 100,0%

53

Tabela 03 - Distribuição dos casos de perda precoce de dentes decíduos de

acordo com a idade que as crianças apresentavam no momento da exodontia, em

números absolutos e percentuais.

Idades (anos completos)

Freqüências (n)

Percentuais (%)

1 2 0,5 2 1 0,2 3 6 1,4 4 30 6,9 5 82 18,8 6 68 15,6 7 111 25,4 8 106 24,3 9 30 6,9

Total 436 100,0

54

Tabela 04 – Distribuição dos casos de perda precoce de dentes decíduos de

acordo com o elemento dentário e sexo.

Dente Masculino (n)

Feminino (n)

Total Percentuais (n) (%)

51 12 9 21 4,8 52 5 3 8 1,8 53 2 4 6 1,4 54 21 16 37 8,5 55 12 14 26 5,3 61 12 6 18 4,1 62 4 5 9 2,6 63 1 5 6 1,4 64 30 23 53 12,2 65 17 13 30 6,9 73 0 1 1 0,2 74 19 27 46 10,6 75 29 24 53 12,2 82 0 1 1 0,2 83 1 1 2 0,5 84 32 24 56 12,8 85 29 34 63 14,5

Total 226 210 436 100,0

55

Tabela 05 – Distribuição dos casos de perda precoce de dentes decíduos de

acordo com o grupo dentário.

Grupo Dental Freqüências (n)

Percentuais (%)

1o Molar 192 44,0 2o Molar 172 39,5 Caninos 15 3,5 Incisivo 57 13,0

Total 436 100,0

56

Tabela 06 – Distribuição dos casos de perda precoce de dentes decíduos de

acordo com o elemento dentário em relação ao arco dentário.

Arcada Masculino (n)

Feminino (n)

Total Percentuais (n) (%)

Mandibula 111 111 222 50,92% Maxila 115 99 214 49,08% Total 226 210 436 100,00%

57

Tabela 07 - Distribuição percentual da etiologia da perda dentária precoce na

dentição decídua.

Idades Freqüências (n)

Percentuais (%)

Necrose Pulpar 9 2,1 Cárie 153 35,1

Retenção Prolongada 1 0,2 Reabsorçao Patológica 72 16,5

Trauma 10 2,3 Razão Ortodôntica 0 0,0

Lesão de Furca 32 7,3 Abcesso Periapical 41 9,4

Perfuração da Câmara Pulpar 6 1,4 Resto Radicular 29 6,6 Dado Ausente 81 18,6

Fístula 2 0,5 Total 436 100,0

58

Artigo Versão em Inglês _________________________________________________________________________

59

2.2 Versão em Inglês

Prevalence and Etiology of Early Loss of Deciduous Teeth in Patients Assisted at

the Clinic of Pediatric Dentistry of the Federal University of Santa Catarina.

Batista A M R; Oliveira J.

Department of Stomatology, Federal University of Santa Catarina, Florianópolis,

Santa Catarina, Brazil.

Key words: tooth loss; deciduous tooth; dental caries; pediatric dentistry; epidemiology.

Mailing Address: Alice Mara Rodrigues Batista

Rua João Gualberto da Silva, 50 / ap.1201, Centro - Lages, Santa Catarina.

Caixa Postal 92. CEP. 88501-005 - SC - Brazil

Phone: +55 (0) 49 3224-4793 / +55 (0) 49 32220128

e-mail: [email protected]

Artigo formatado segundo normas do The Journal of Clinical Pediatric Dentistry

60

Abstract

The purpose of this study was to evaluate the prevalence of early loss of

deciduous teeth in patients assisted at the Clinic of Pediatric Dentistry of the

Federal University of Santa Catarina in the years from 2000 to 2004, and to identify

the main etiologic factors. The data were registered in specific records, reaching a

total of 762 extractions. The early loss was classified according to the chronological

table of eruption of the permanent tooth proposed by Kronfeld (1935) and

decreasing 12 months as proposed by Araújo (1988). For the statistical analysis a

Microsoft Excel/2000 program was used as well as the Statistical Package for Social

Science (SPSS). The obtained values were subjected to qui-square test at a level of

significance of p<0.05. The data analysis presented the following results: it was

observed that 42.8% of the cases corresponded to physiologic loss and 57.2%

corresponded to early loss of deciduous teeth and, from these, 16.5% were anterior

teeth and 83.5% were posterior teeth. The loss was statistically larger among the

molars, if compared to the other teeth (p=0.001). The tooth with larger loss

prevalence was 52 with 14.5% of the total. There was no statistically significant

difference of early loss between the sexes (p=0.669). There was larger loss

prevalence among the 7 year-olds. It was also observed that the main etiologic

factor of the early tooth losses (35.1%) was dental caries, followed by pathological

root resorption (16.5%). Regarding the arch type, the qui-square test indicated

statistical significance (p=0.007) with larger prevalence of loss in the lower arch. It

was concluded that there is a high prevalence of early loss of deciduous teeth,

especially for the posterior teeth in the studied sample. Regarding the dental

arches, the lower arch was the most affected. Among the etiologies of early loss,

caries was the decisive category of the sample.

61

Introduction

The deciduous dentition is of fundamental importance for the child's

development and psycho-emotional well being. The integrity of the deciduous

teeth is directly related to an appropriate mastication, phonation, aesthetics,

prevention of deleterious oral habits, an eruption guide for the permanent teeth

and stimulus for the development of maxillary arches.1

According to Brusola (1989),2 the early or premature loss is defined by the

loss of a deciduous tooth before the time of its natural exfoliation. In most of the

cases, the losses contribute for the rupture of the tooth balance.3, 4

The early losses of deciduous teeth are still very frequent due to the

misleading popular concept which insists on classifying them as meaningless for

the fact that they are transitory; causing its treatment to be frequently neglected.5, 6

Therefore, many practitioners execute the extractions without considering the

consequences of such premature loss, which can cause the reduction of the

masticatory capacity, atypical swallowing habits with lingual interposition in the

edentulous space, which can in turn cause bone alterations in the dental arches

such as anterior open bite and posterior cross-bite.7

The high prevalence of early loss of deciduous tooth which attacks the

Brazilian population8, 9 turn the general practitioners and pediatric dentists into

real sentinels of occlusion, thus, they should get to know about some aspects

related to the theme.10

The deciduous teeth can be lost precociously mainly due to trauma,

premature root resorption and caries.11

Considering the promotion of health as the aim to be reached in dentistry,

steps must be taken as early as possible to avoid the occurrence of early loss of

deciduous teeth. However, when the early loss is already settled, one must try to

62

revert the situation in order to limit or even avoid larger damage to the permanent

teeth.

Based on the above, considering the high strategic value that the deciduous

teeth represent for the proper development of the stomatognatic system and taking

in consideration that pediatric dentistry studies related to the early loss of

deciduous teeth have been more evidenced during research in the northern area of

the country, it is necessary for such research to be accomplished in the southern

area as well, so that we can have a more specific understanding of the Brazilian

reality.

Therefore, this study was idealized with the purpose of evaluating the

prevalence of early loss of deciduous teeth in the studied population; and with the

following specific objectives: to determine in which ages occurred the largest

prevalence of early losses, the group of teeth most precociously lost, the

distribution of losses regarding the dental arches, and to identify the main etiologic

factors of early loss of deciduous teeth.

63

Method

Design of Study

The study is characterized by a transversal research with descriptive and

analytic characteristics. This research was accomplished at the Clinic of Pediatric

Dentistry of the Federal University of Santa Catarina, in Florianópolis, SC.

Approval of the Research Protocol

According to the resolution of the National Council of Health (CNS), of October

10th, 1996, the research project was submitted to analysis and approved by the

Committee of Ethics in Research with Human Beings of the Federal University of

Santa Catarina, through the regulation no. 301-04, on November 29th, 2004

(Attachment B).

Population

The researched group was composed of all the patients assisted regularly at

the Clinic of Pediatric Dentistry of the Federal University of Santa Catarina, during

the period of January 2000 to December 2004 who went through extraction of

deciduous teeth.

The patients' treatment charts were selected starting from the archives of the

Pediatric Dentistry Department of UFSC, through the requisition records for

anatomical-pathological exam (attachment A). Such records were filled out by

undergraduate students in the clinics of this department which are part of the

protocol of the extraction.

64

Characterization of the Sample

All the treatment charts of the assisted patients were appraised, composing

a total of 500 charts. From this analysis, the sample was composed by 762

extractions of deciduous teeth. There were 226 males and 210 females.

Pilot study

A pilot study was accomplished in May 2005 with the objective of testing

the proposed method. The group was composed by 50 treatment charts, that is,

10% of treatment charts were doubly analyzed with the objective of estimating the

reproducibility of analyses. It was used the Kappa analyses to determine the

intraobserver concordance, whose value of index 1,0 was considered concordance

almost perfect according to Landis and Kock 1977 12 (attachment D).

The results showed that the method was practicable, with no need for

adjustments.

Criteria of Inclusion and Exclusion

The verification and analysis of the charts treatment were only

accomplished by a researcher, who had been previously prepared for the collection

of such data (Appendix B).

The criteria for inclusion were: the patient's complete personal data (name,

gender, date of birth), complete clinical data (dental notation, clinical description,

probable clinical diagnosis, date of the extraction as well as the reason for it). The

charts of the patients who didn't have extraction were excluded from the study.

65

Procedures

A record was elaborated for annotation of the relevant data for the research

(Appendix A) such as:

• Gender: male or female

• Number of the specimen: the teeth were numbered in the registration

record according to the sequence in which the charts were examined.

• Dental notation: expressed by the number corresponding to the tooth in the

different quadrants of the arch.

• Date of the extraction.

• The patient's age at the time of the extraction: there was not radiographic

confirmation for all extracted deciduous teeth in this study. In virtue of this

aspect, it was established that the loss was considered precocious or not,

according to the patient’s age at the time of extraction. The age present in

the treatment chart was converted into months in order to compare with

the chronological age considered normal for the eruption of permanent

teeth , according to the chronological table of Kronfeld (1935)13, decreasing

12 months as proposed by Kronfeld(1953); Araújo(1988).5 Due to the

absence in the literature of a chronological table of exfoliation for

deciduous teeth, we used the table of eruption of the permanent tooth

established by Longan, Kronfeld(1933)14 and modified in 1935 13, based on a

15 year longitudinal study, such table is the most utilized and mentioned in

the literature.

• Probable diagnosis and reason for the extraction, described by

undergraduate and graduate students.

66

Chronological table of Kronfeld (1935)13, decreasing 12 months as proposed by

Kronfeld(1953) ; Araújo (1988)5.

Dental Group Upper arch Age into months

Lower arch Age into months

Incisives Central 72-96 60-84 Incisives Lateral 84-108 72-96 Canines 120-144 96-120 1st Molar 108-132 108-144 2nd Molar 108-144 120-144 Kronfeld (1935) 13; Kronfeld(1953); Araújo(1988) 5.

Statistical analysis

For the statistical analysis, a Microsoft Excel/2000 (Microsoft Office XP) data

spreadsheet was used and later exported to the Statistical Package for Social Science

(SPSS) for Windows (version 13.0).

The results were computed and classified in tables, showing the distribution

of the cases according to age, gender, teeth which presented larger prevalence of

early extractions, dental arches, groups of teeth and the main etiologies.

Descriptive statistics was applied and from the results, qui-square tests were

applied at a level of significance of 5% (p<0.05).

67

Results

The results will be presented from the numeric and percentile descriptive

statistical analysis characterizing the utilized sample and the Qui-square test to

evaluate the association between the variables.

The study involved 762 extractions. According to the classification of the

loss by age utilizing the table proposed by Kronfeld (1935)13 decreasing 12 months

Araújo (1988)5, it was observed that 326 cases (42.8%) corresponded to physiologic

loss and 436 cases (57.2%) corresponded to early losses, evidencing a large

prevalence of early losses for the deciduous teeth. (Table 01)

Regarding the gender, of the 436 cases considered as early losses, 226 (58%)

were of male individuals and 210 (56.3%) of females. The results evidence that

there was no statistically significant difference of early loss between the genders

(p=0.669). (Table 02)

The distribution of the cases of early loss of deciduous teeth, according to

the age that the children presented at the time of the extraction occurred between

the ages of 1 and 9 years old, furthermore, between 7 and 8 years of age there was

the largest prevalence, 25.4% at 7 years of age and 24.3% at 8 years of age. (Table

03)

Regarding the dental structure, the tooth with larger loss prevalence was no.

52 (lower right second deciduous molar) with 14.5% of the total, followed no. 51

(lower right first deciduous molar) with 12.8% of the cases. Following that are the

teeth no. 43 and no. 41 with 12.2% and no. 74 with 10.6% of the total (Table 04).

According to the involved dental groups, the results showed that the first

molars correspond to 44% of the teeth lost precociously, followed by the second

molars with a percentage of 39.5%. There was no statistically significant difference

in the early loss between the first and second molars (p=0.673).

68

The early loss was statistically larger between the molars if compared to the

non-molars (p <0,001). The distribution was of 16.5% for the anterior teeth and

83.5% for the posterior teeth. (Table 05)

Regarding the distribution related to the arch and the early loss, the value of

(p = 0.007) indicates that there is an association between the type of arch and the

classification of the dental loss. The early loss was statistically larger in the lower

arch if compared to the upper arch.

It was observed that the etiology of larger prevalence in relation to the early

dental losses was caries with 35.1%, thus demonstrating to be decisive category of

the sample. The pathological resorption of the roots occurred in a percentage of

16.5%. (Tabele 06)

69

Discussion

Pediatric dentistry studies related to the early loss of deciduous teeth have

been more evidenced during research in the northern area of the country,

15,16,17,18,19,20,21 which indicates the need for such research to be accomplished in the

southern area as well, for us to obtain a more specific understanding of the

Brazilian reality.

In this study, the general average of the occurrence of early dental losses

was superior to the physiologic losses. Other studies also verified high prevalence

of early dental loss in deciduous teeth.9,18,21,22,23,24 This probably happens due to the

false popular concept which insists on classifying the deciduous teeth as

meaningless for the fact that they are transitory, causing the treatment to be

neglected. Therefore, many professionals execute the extractions without

considering the consequences of such early loss which can cause: migration of the

adjacent teeth to the originated space, reduction of the masticatory capacity, a

decrease in the perimeter of the arch, atypical swallowing habits, lingual

interference in the edentulous space causing bone alterations in the dental arches

such as anterior open bite and posterior cross-bite. In the long run, such alterations

can compromise the breathing capacity, hindering nasal breathing and inducing

mouth breathing.25

Regarding the gender, this study found a small difference of early dental

loss for males, however, such difference was not statistically significant (table 02)

which also confirms the results of other studies,.15,17,26 Diverging, however, from

other authors 18, 21, 27 who obtained as result a larger prevalence for the females.

The largest percentage of early dental losses occurred in the ages of 7 and 8

years old (Table 03), confirming the findings of other studies.21,28,29 According to

some authors,30,31,32,33,34 the eruption of permanent teeth is related to the quantity of

70

bone that is present above the germ, and sometimes it is not related to the quantity

of root developed. If the deciduous tooth will be extracted before permanent tooth

starting the active movements of eruption, it is likely that permanent tooth will

erupt lately, because alveolar process may be formed above the germ of permanent

tooth, making more difficult and slow the eruption. This aspect can bring serious

problems to the development of occlusion regarding loss of space, extrusion of

opposed tooth and alveolus24,35.

This assumption can explain the mineralized tissue loss by clastic cells, such

as dentin, cement and alveolar bone due to mechanical disturbs and localized

pathologic processes that can alter the genetic plan of eruption36,37,38. The

periapical lesions of a deciduous molar can alter the eruption of a permanent

premolar.39

In this study, the distribution of the early losses by tooth structure

demonstrated that the tooth with larger loss prevalence was the lower second right

deciduous molar, followed by the lower right first deciduous molar18,29,40.

Regarding the teeth group, the most affected were the deciduous molars, such

results are similar to the ones found by28,42. It is believed that the results found for

the group of the molars, are due to the anatomical aspects of the teeth with pits

and fissures, which represent areas where the bacterial plaque can be formed and

settled without the interference of mechanical cleaning, as they are located at the

back of the oral cavity, hindering the access for hygiene procedures, they are also

located out of the reach of salivary gland ducts, which are physiologically

responsible for the self-cleaning of the tooth structures. Another justification for

the findings in our sample occurs due to influence of the chronology of the dental

eruption, as they are the first posterior teeth to erupt a little after about one year of

age and are in contact with streptococcus mutans. CAUFIELD et al. (1993)43

suggested that the period of larger chance for the implantation of streptococcus

mutans in the oral cavity would be between 19 and 31 months of age, a period that

71

was called “infectivity window”, which is related to the eruption of the deciduous

molars, since the surfaces of pits and fissures are more easily colonized.

Some authors44,45 support these results, when they reported that the second

deciduous molar is the tooth which is most affected by the carious lesions.

Another factor that could lead to the premature loss in the posterior area is the

resorption of the root of the second deciduous molar, caused by ectopic eruption of

the first permanent molar25,46.

A statistically significant difference related to the early loss between the

groups of posterior and anterior teeth was still observed, where the largest

percentage was for the posterior teeth (Table 05). Such results were compatible

with the results of other authors21,49. In a study on early losses of deciduous

teeth,24 the authors reported that caries still represents a reality in Brazil, especially

affecting the molars, which justifies our results. However, Brandão et al. (1996)15

differed, observing larger prevalence of early losses in the area of anterior-superior

teeth. This result was probably due to significant quantitative samples of

examined patients of 2 to 4 years of age, according to other authors50,51, in this age

group the children are more prone to accidents like falling over as they are

learning how to walk and baby bottle caries. We can still infer that, since the

anterior teeth are associated to aesthetics, they are cleaned more frequently and

easily due to their flat surface, thus maintaining their structural integrity.1

Analyzing the distribution of early dental losses by arch, a larger prevalence

was observed in the lower arch. Other studies also verified that the largest

prevalence of prematurely extracted teeth was in the lower maxillary. 9,19,21,23,27,28

Such results are probably influenced by the chronology of the dental eruption as,

generally, the lower teeth precede the upper teeth, thus being exposed to the oral

environment and the streptococcus mutans52 for a longer period. The idea that

streptococcus of the mutans group play important part in the etiology of the dental

caries is not recent.53

72

Among the pathological causes, the largest prevalence regarding the early

dental losses was caries, followed by pathological root resorption, probably as a

result of some injury to the tooth structure compromising the pulp, since the

pathological resorption is many times resultant of the progression of dental caries.

Dental caries and its consequences are also pointed out as the main reasons

for early loss of deciduous teeth by several authors.17,21,28,53,54,55 Dental caries has

been, without a doubt, the most investigated oral cavity disease in the epidemic

studies. The caries, an infectious and transmissible disease, has accompanied

humanity since immemorial times.56 With the popularization of sugar from sugar

cane all over the western world, the disease won pandemic characteristics.57 In

most countries, even the developed ones, the 20th century began with caries

reaching vast population contingents significantly. The battle against this disease

began along the 20th century56 with the discovery of the preventive effects of

fluoride. In the last decades a decline tendency of caries prevalence at a global level

has been observed which has been more or less accentuated depending on the

country.58,59 However, while there are poor and needy communities exposed to

social risks right next to the Universities, we have the displeasure of verifying that

the carious disease is still mutilating children.

In Brazil, dental caries is still a problem of public health which manifests

since childhood, being the main cause of the early loss of deciduous teeth.60

Although quality of life has a personal character, it is directly related to the

individual global health. Being oral condition intrinsically connected to global

health66, it is possible to state that health programs are essential; being that health

professionals must encourage population to practice it. Therefore, it is given to the

individuals the search for quality of life and well-being.

The reflections of this study suggest that dentistry must participate directly

in the health promotion, transforming knowledge in practice, highlighting the

ability to see the individual as a whole. Dentistry as the main piece of a system

73

must expand the practice beyond clinic and support a more positive attitude in

relation to this problem.

74

Conclusion

According to the method applied in this study, it is licit to conclude the

following:

1. There was a high prevalence of early losses for the deciduous teeth.

2. Regarding the dental arches, the largest statistically significant prevalence of

early dental loss occurred in the lower arch.

3. There was larger prevalence of statistically significant early loss of molars

than other teeth.

4. The largest prevalence of early loss happened at the ages of 7 and 8 years.

5. Dental caries was the main etiology for early losses of deciduous teeth.

75

References

1. Brothwell D. Guidelines on the use of space maintaines following premature loss

of primary teeth. Can Dent Assoc. 1997; 10 (63): 753-766.

2. Brussola JAC. Ortodontia clínica. Barcelona, Moia: Sabat Editores, 1989. 508p.

3. Lundströn A. The significance of early loss of deciduous teeth in the etiology of

malocclusion. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1955; 41: 819-826.

4. Proffit WR. Equilibrium theory revisited. Angle Orthod, Appleton, 1978; 48, p.

175-186.

5. Araujo MGM. Ortodontia para clínicos: programa pré-ortodôntico. 4 ed. São

Paulo: Santos, 1988. Cap. 9, p. 209-231.

6. Cuoghi O. et al. Loss of space and dental arch length after the loss of the lower

first primary molar: a longitudinal study. J Clin Pediatr Dent. 1998; 22: (2) 117-120.

7. Moyers RE. Ortodontia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991, 483 p.

8. Poestch H. Prevalência de perdas precoces em molares decíduos. RGO. 1975; 23

(1): 18-28.

9. Pugliesi NS, Issáo M. Prevalência da perda precoce de dentes decíduos em

escolares de São Paulo. Rev. Fac Odont São Paulo. 1975; 13 (2): 141-148.

76

10. Hesse KL, Artun J, Joondeph DR, Kennedy BD. Changes in condylar position

and occlusion associated with maxillary expansion for correction of functional

unilateral posterior crossbite. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1997; 111: 410-418.

11. Christensen J, Fields JR. Manutenção de espaço na dentição decídua. In:

PINKHAN, J.R. Odontopediatria da infância à adolescência. 2 ed. São Paulo: Artes

Médicas, 1996. Cap. 25, p. 392-399.

12. Landis JR, Koch GG. The measurement of observer agreement for categorical

data. Biometrics. 1977; 33 (1): 159-174.

13. Kronfeld R. Development and calcification of the human deciduous and

permanent dentition. Bur. Chicago, 1935.

14. Longan, Kronfeld R. Development of the human jaws and surrounding

structures from birth the age of fifteen years. J Dent Child. 1933; 379.

15. Martins MCS, Silva AVS. Prevalência de oclusão normal e má oclusão na

dentição decídua em pré-escolares no município de Belém. 1994. 45f. Monografia

(Trabalho de Conclusão de Curso) – Universidade Federal do Pará, Belém.

16. Brandão AMM, Normano ADC, Sinimbú CM, Milhomem SC, Estevas RA.

Oclusão normal e má oclusão na dentição decídua – Um estudo espidemiológico

em pré-escolares do município de Belém – PA. Rev Paraense Odontol. Belém.

1996; 1 (1): 13-17.

77

17. Nogueira AJS, Gillet AVM, Parreira EB, Pedreira EM, Athayde neto MD. Perdas

precoces de dentes decíduos e suas conseqüências para dentição futura –

elaboração de propostas preventivas. Rev. ABO Nac. 1998; 6 (4): 228-233.

18. Silva AMV, Cardoso FC. Prevalência de perda precoce de dentes decíduos em

crianças que procuram tratamento odontológico no curso de odontologia da

UFPA. 1999. 25f. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) – Universidade

Federal do Pará, Belém.

19. Tomaz EBAF. et al. Prevalência de protrusão dos incisivos superiores

sobremordida profunda perda prematura de elementos dentários e apinhamento

na dentição decídua. JBP. 2002; 26 (5): 276-282.

20. Coelho MLG. Perda precoce da dentição decídua: análise da percepção das

mães de crianças de 02 a 06 anos de idade na sede do distrito de Jaibaras, Sobral –

CE, 2003. 54p. Monografia (Especialização em Saúde da Família) – Universidade

Estadual do Vale do Acaraú, Sobral.

21. Melo CB, Rocha RG, Tortamano N, Nogueira AJS, Araujo IC. Prevalência de

perdas dentárias precoces em crianças na faixa etária de 2 a 10 anos de idade no

município de Belém – Pará. Rev. Inst. Ciênc. Saúde. 2004; 22 (2):155-160.

22. Silva RA. Estudo da ocorrência de perdas precoces de molares decíduos em

escolares do município de São Paulo: exames clínicos e radiográficos, levando em

consideração a idade, o sexo e o arco. 1980. 60f. Dissertação (Mestrado em

Odontopediatria) – Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo, São

Paulo.

78

23. Andrade MA, Guimarães MT. Prevalência da perda de primeiros molares

permanentes em crianças de 6 a 12 anos no município de Maceió – AL. Rev

Paraense Odontol. 1997; 2 (2): 20-24.

24. Kuramae M. et al. Perdas precoces de dentes decíduos – etiologia,

conseqüências e conduta clínica. JBP. 2001; 21 (4): 411-418.

25. Corrêa MSNP, Santos EM. Aspectos psicológicos a serem avaliados no uso de

próteses removíveis em odontopediatria. In: CORRÊA, M. S. N. P. Sucesso no

atendimento odontopediátrico – aspectos psicológicos. São Paulo: Santos, 2002.

Cap. 40, p. 441-447.

26. Brandão CF, Rocha MCBS. Cronologia e seqüência de erupção dos dentes

decíduos em crianças de 0 a 42 meses. Rev Ibero-am Odontopediatr Odontol Bebê.

2004; 40 (7): 528-535.

27. Pêra RV. Efeito da perda prematura de molares decíduos sobre a oclusão,

medido por meio de um índice de prioridade de tratamento ortodôntico. 1985.

110f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Odontologia, Universidade de São

Paulo, Bauru.

28. Menezes JVNB de, Uliana G. Perfil de crianças com dentes decíduos perdidos

precocementes. JBP. 2003; 31 (6): 196-200.

29. Rönnerman A, Thilander, B. A longitudinal study on the effect of unilateral

extraction of primary molars. Scand J Dent Res. 1977; 85 (5): 362-372.

79

30. Garn SM, Lewis AB, Polacheck DL. Variability of tooth formation. J. Dent. Res.

1959; 38: 135-148.

31. Burdi AR, Garn SM, Miller RL. Mesiodistal gradient of mandibular precedence

in the developing dentition. J. Dent. Res. 1970; 49:644.

32. Melcher AH, Beertsen W. The physiology of tooth eruption, in McNamara JA

Jr (ed): The Biology of Occlusal Development, Monografh 7. Craniofacial Growth

Series. Ann Arbor, Mich, Center for Human Growth and Development, University

of Michigan, 1977; p 1-23.

33. Northway WM. Antero-posterior Arch Dimension Changes in French-

Canadian Children: A Study of the Effects of Dental Caries and Premature

Extractions, thesis. School of Dentistry , University of Montreal, Quebec, Canada,

1977.

34. Van Der Linden FGM. Ortodontia – desenvolvimento da dentição. São Paulo:

Santos; 1986. 206p.

35. Leovy HT. The effect of primary tooth extration on the eruption of

succedaneous premolars. JADA. 1989; 118: 715-718.

36. Borum MK, Andreasen JO. Sequelae of trauma to primary maxillary incisors. I.

Complications in the primary dentition. Endod Dent Traumatol 1998; 14: 31-44.

37. Andreasen FM, Andreasen JO. Texto e atlas colorido de traumatismo dental. 3

ed. São Paulo: Artmed: 2001. 770p.

80

38. Flores MT. Traumatic injuries in the primary dentition. Dent Traumatol. 2002;

18: 287-298.

39. Lauterstien AM, Pruzansky S, Barber TK: Effect of deciduous mandibular

molar pulpotomy on the eruption of succedaneous premolar. J Dent Res. 1962; 41:

1367-1372.

40. Cardoso L. et al. Avaliação da prevalência de perdas precoces de molares

decíduos. Pesq Bras Odontoped Clin Integr. 2005; 6 (1): 17-22.

41. Chaves JRCM, Carvalho LS. Avaliação clínico radiográfica da preservação de

espaço na dentição mista. Ver Assoc Paul Cir Dent. 1996; 50 (6): 509-512.

42. Alamoudi N. The prevalence of crowding attrition, midline discrepancies and

premature tooth loss in the primary dentition of children in Jeddah, Saudi Arábia.

J. Clin. Pediatr. Dent. 1999; 24 (1): 53-58.

43. Caufield PW. et al. Initial acquisition of mutans streptococci by infants: evidence

for a discrete window of infetivity. J Dent Res. 1993; 72: 37-45.

44. Bortolini L. Avaliação longitudinal dos sucessos e insucessos dos tratamentos

endodônticos de dentes decíduos realizados pela técnica UFSC. 2002. 139f.

Dissertação (Mestrado em Odontologia opção Odontopediatria) – Programa de

Pós-Graduação em Odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina,

Florianópolis.

81

45. Katz CT, Rosenblatt A, Colares V, Medeiros MA. Prevalência de perdas

precoces em escolares de São Bento do Uma - PE. Arq Odontol. 2002; 38 (3): 223-

228.

46. Corrêa MSNP, Cinelli C, Zitron A. Impactação do primeiro molar permanente

na dentição mista. Rev Assoc Paul Cir Dent. 1990; 44 (6): 345-346.

47. Lin YJ, Chang L. Space changes after premature loss of the mandibular primary

first molar: a longitudinal study. J Clin Pediatr Dent. 1998; 22 (4): 311-316.

48. Moyers ER. Ortodontia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1991. p.483.

49. Halikis SE. The incidence of deciduous molars loss in Western Australian

children. Aust Dent J. 1960; 5: 32-37.

50. Obersztyn A. Experimental investigation of factors causingresorption of

deciduous teeth. J Dent Res. 1963; 42 (2): 661-674.

51. Costa LS, Corrêa MS, Ribeiro RA. Traumatismo na dentição decídua. In: Corrêa

MSNP. Odontopediatria na primeira infância. São Paulo: Santos, 1998. Cap. 37, p.

527-547.

52. Kock G. et al. Odontopediatria: uma abordagem clínica. 2 ed. São Paulo: Santos,

1995.

53. Loesche WJ. Role of Streptococcus mutans in human dental decay. Microbiol

Rev . 1986; 50 (4): 353-380.

82

54. Rose JS. Early loss of teeth in children. Br Dent J. 1966; 120 (6): 275-280.

55. Pinkham JR. Odontopediatria da infância à adolescência. 2 ed. São Paulo: Artes

Médicas, 1996. Cap.6, p. 393-415.

56. Narvai PC. Cárie dentária e flúor: uma relação do século XX. Ciênc. Saúde

Coletiva. 2000; 5: 381-392.

57. Freitas SFT. História social da cárie dentária. 2001. São Paulo: EDUSC. 124 p.

58. Nithila A, Bourgeois D, Barmes D, Murtomaa H. WHO global oral data bank,

1986-1996: na overview of oral health surveys at 12 years of ages. Bull World

Health Organ. 1998; 76: 237-244.

59. Bönecker M, Cleaton-Jones P. Trends in dental caries in Latin American and

Carribbean 5-6 and 11-13 year-old children: a systematic review. Community Dent

Oral Epidemiol. 2003; 31:152-157.

60. Fonoff RN, Corrêa MSNP. Resinas compostas. In: Corrêa MSNP.

Odontopediatria na primeira infância. São Paulo: Santos, 1999. Cap. 31, p. 431-449.

61. Feitosa S, Colares V. As repercussões da cárie precoce na infância na qualidade

de vida de pré-escolares. JBP, 2003. 34 (6): 542-548.

62. Rappaport C.R. Desenvolvimento cognitivo. In: Rappaport C.R, Fiori WR,

Davis C. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1981. p.41-68.

83

63. Ferreira RA. Odontologia: essencial para a qualidade de vida. Rev. Assoc. Paul.

Cir. Dent. 1997; 51(6): 514-521.

64. Unicef. World declaration on the survival, protection and development of

children. New York: Unicef; 1990.

65. Parreira MLJ, Zamorano WMC, Araújo CA, Soares JRR, Ribeiro A. Prevalência

do índice ceo em escolares de níveis sócio-econômicos diferenciados: estudo

estatístico. Arq Cent Est Cur Odont. 1984; 21 (1): 25-42.

66. Brasil. Ministério da Saúde. Projeto SB Brasil 2003. Condições de saúde bucal da

população Brasileira 2002-2003. Resultados principais. Brasília: Coordenação

Nacional de Saúde Bucal. 2004. 51 p.

84

Table 01 - Distribution of the sample by the classification of the loss according

to the table proposed by Kronfeld (1935) decreasing 12 months Kronfeld(1953);

Araújo (1988).

Dental Loss Frequencies Percentage Physiologic 326 42,8 Premature 436 57,2

Total 762 100,0

85

Table 02 - Distribution of the sample by gender vs. early dental losses in

absolute and percentile numbers.

Gender Physiologic Premature Total (n) (%) (n) (%) (n) (%)

Male

Female

163 42,0%

163 43,7%

226 58,0%

210 56,3%

389 100,0%

373 100,0%

Total 326 42,8% 436 57,2% 762 100,0%

86

Table 03 - Distribution of the cases of early loss of deciduous teeth, according to

the age presented by the children at the moment of the extraction, in absolute

and percentile numbers.

Ages Frequencies Percentage 1 2 0,5 2 1 0,2 3 6 1,4 4 30 6,9 5 82 18,8 6 68 15,6 7 111 25,4 8 106 24,3 9 30 6,9

Total 436 100,0

87

Table 04 - Distribution of the cases of early loss of deciduous teeth according to

dental structure.

Tooth Male Female Total % 37 12 9 21 4,8 36 5 3 8 1,8 35 2 4 6 1,4 34 21 16 37 8,5 33 12 14 26 5,3 38 12 6 18 4,1 39 4 5 9 2,6 40 1 5 6 1,4 41 30 23 53 12,2 42 17 13 30 6,9 45 0 1 1 0,2 44 19 27 46 10,6 43 29 24 53 12,2 49 0 1 1 0,2 50 1 1 2 0,5 51 32 24 56 12,8 52 29 34 63 14,5

Total 226 210 436 100,0

88

Table 05 - Distribution of the cases of early loss of deciduous teeth according to

dental group.

Dental Group Frequencies Percentage 1st Molar 192 44,0 2nd Molar 172 39,5 Canines 15 3,5 Incisives 57 13,0

Total 436 100,0

89

Table 06 - Percentile distribution of the etiology of dental loss in the deciduous

dentition

Ages Frequencies Percentage Pulp Necrosis 9 2,1

Caries 153 35,1 Lingering Retention 1 0,2

Pathological Resorption 72 16,5 Trauma 10 2,3

Orthodontic Reason 0 0,0 Lesion of Furcation 32 7,3 Periapical Abscess 41 9,4

Perforation of the Pulp Chamber 6 1,4 Radicular Rest 29 6,6 Absent Data 81 18,6

Fistula 2 0,5 Total 436 100,0

90

Referências da Introdução Geral _________________________________________________________________________

91

REFERÊNCIAS DA INTRODUÇÃO GERAL ALSHENEIFI, T.; HUGHES, C. V. Reasons for dental extractions in children. Pediatr Dent. Chicago, v.23, n.2, p. 109-112, mar./apr. 2001. ANDERSON, R. J. The changes in dental caries experience of 12 years-old schoolchildren in two somerset schools. A review after an interval 25 years. Br Dent J. v.167, p.321-324, 1989. ARAUJO, M. G. M. Ortodontia para clínicos: programa pré-ortodôntico. 4 ed. São Paulo: Santos, 1988. Cap. 9, p. 209-231. BRASIL. Ministério da Saúde. Projeto SB Brasil 2003. Condições de saúde bucal da população Brasileira 2002-2003. resultados principais. Brasília: Coordenação Nacional de Saúde Bucal. 2004. 51 p. BRUSSOLA, J. A. C. Ortodontia clínica. Barcelona, Moia: Sabat Editores, 1989. 508p. CHRISTENSEN, J. FIELDS, JR. Manutenção de espaço na dentição decídua. In: PINKHAN, J.R. Odontopediatria da infância à adolescência. 2 ed. São Paulo: Artes Médicas, 1996. Cap. 25, p. 392-399. 1-13.

CONSOLARO, A. Reabsorções dentárias: nas especialidades clínicas. 1 ed. Maringá: Dental Press. 2002. 447p. FREYSLEBEN, G. R. et al. Prevalência de cárie e CPO-D médio em escolares de doze a treze anos de idade de 1971 a 1997, Região Sul, Brasil. Rev. Saúde Pública, 2000; 34. p.304-308. KURAMAE, M. et al. Perdas precoces de dentes decíduos – etiologia, conseqüências e conduta clínica. JBP. Curitiba, v.4, n.21, p. 411-418, set./out. 2001. LEROY, R. B. et al. Impact of caries experience in the deciduous molars on the emergence of successors. Eur J Oral Sci. Copenhagen, v.111, p. 106-110, 2003.

92

LUNDSTRÖN, A. The significance of early loss of deciduous teeth in the etiology of malocclusion. Am J Orthod Dentofacial Orthop. Saint Louis, v.41, p. 819-826. 1955. MC DONALD, R. E.; AVERY, D. R.; HENNON, D. K. Tratamento dos traumatismos dos dentes e tecidos de suporte. In: MC DONALD, R. E.; AVERY, D. R. Odontopediatria. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. Cap. 21, p. 342-383. MELO, C. B.; ROCHA, R. G.; TORTAMANO, N.; NOGUEIRA. A. J. S.; ARAUJO, I. C. Prevalência de perdas dentárias precoces em crianças na faixa etária de 2 a 10 anos de idade no município de Belém – Pará. Rev. Inst. Ciênc. Saúde. v.22, n.2, p.155-160, abr./jun. 2004. MENEZES, J. V. N. B. de; ULIANA, G. Perfil de crianças com dentes decíduos perdidos precocementes. JBP, Curitiba, v.6, n.31, p. 196-200, maio/jun. 2003. NOGUEIRA, A. J. S.; GILLET, A. V. M.; PARREIRA, E. B.; PEDREIRA, E. N.; ATHAYDE NETO, M. D. Perdas precoces de dentes decíduos e suas conseqüências para dentição futura – elaboração de propostas preventivas. Rev. ABO Nac. v.6, n.4, p. 228-233, ago./set. 1998. OLIVEIRA, A. G. R. C. Perfil epidemiológico de saúde bucal no Brasil 1986-1996. 2002. Disponível em: <http: //www.angelonline.cjb.net>. Acesso em 27 dez. 2004. OPPERMANN, R. V. A cárie como um processo saúde-doença. In: KRAMER, P. F. et al. Promoção de saúde bucal em odontopediatria. São Paulo : Artes Médicas, 2000. p. 1-12. PINKHAM, J. R. Odontopediatria da infância à adolescência. 2 ed. São Paulo: Artes Médicas, 1996. Cap.6, p. 393-415. PINTO, V. G. Epidemiologia das doenças bucais no Brasil. In: Kriger, L. organizador. ABOPREV: Promoção de saúde bucal. São Paulo: Artes Médicas, 1999. p. 28-41.

PROFFIT, W. R. Equilibrium theory revisited. Angle Orthod, Appleton, v.48, p. 175-186, 1978. RAJIC, Z. et al. Trends in dental caries in 12 year-old children in Croatia. Coll antropol. 2000; 24 suppl 1. p.21-24.

93

CORDEIRO, M. M. R.; ROCHA, M. J. C. The effects of periradicular inflamation and infection on a primary tooth and permanent successor. The Journal of Clinical Pediatric Dentistry, v.29, n.3, p. 193-200, 2005. ROCHA MJC, CARDOSO M. Federal University of Santa Catarina, endodontia treatment of taumatized priamry teeth – part 2. Dental traumatol. 2004; 20: ROSE, J. S. Early loss of teeth in children. Br Dent J. London, v.120, n.6, p. 275-280, mar. 1966. ROSENBLATT, A.; ZARZAR, P. M. P. de A. A cárie precoce na infância iniqüidade social: reflexão sobre a beneficência da terapia pulpar com formocresol em crianças. Bioética, v.11, n.1, p. 43-50. 2003. TRAEBERT, J. L. et al. Prevalência e severidade da cárie dentária em escolares de seis e doze anos de idade. Revista de Saúde Pública, v. 35, n.3, p. 283-288, 2001.

94

Apêndices

_________________________________________________________________________

95

APÊNDICE A - Ficha coleta de dados

Dados Pessoais Prontuário No_____________________________

Nome__________________________________________________________________

Data nascimento ___/___/_____ Sexo ( ) F ( ) M Grupo étnico______________

Nome do pai ________________________ Ocupação _________________________

Nome da mãe_________________________ Ocupação ________________________

Rua ______________________________________Bairro _______________________

Cidade______________________ Estado _____________ cep __________________

Telefone p/ contato_____________________________________________________

Histórico da Perda: Dente Extraído

( )55 ( )54 ( )53 ( )52 ( )51 ( )61 ( )62 ( ) 63 ( )64 ( )65

( )85 ( )84 ( )83 ( )82 ( )81 ( )71 ( )72 ( )73 ( )74 ( )75

No do espécime decíduo ___________

Dente______ Data exodontia ____/____/_____

Idade perda ____ anos ____ meses / Idade em meses___________

Classificação da perda quanto à idade___________________________________

Etiologia da perda_____________________________________________________

Tabela de classificação da perda

Grupo Dental Arco Superior Arco Inferior

Incisivos Centrais 72-96 60-84 Incisivos Laterais 84-108 72-96 Caninos 120-144 96-120 Primeiros Molares 108-132 108-144 Segundos Molares 108-144 120-144 Fonte: Kronfeld (1935)14; Kronfeld (1953)15; Araújo (1988)5.

96

APÊNDICE B – Tabela de classificação da perda

Idade prevista para erupção do dente permanente em meses de acordo com a

tabela cronológica proposta por Kronfeld (1935)14, diminuindo 12 meses, como

sugerido por Kronfeld(1953)15; Araújo (1988) 5.

Grupo Dental Arco Superior

Idade em meses Arco Inferior

Idade em meses Incisivos Centrais 72-96 60-84 Incisivos Laterais 84-108 72-96 Caninos 120-144 96-120 Primeiros Molares 108-132 108-144 Segunos Molares 108-144 120-144 Fonte: * Kronfeld (1935)14; Kronfeld (1953) 15; Araújo (1988)5.

* Idade cronológica considerada normal para erupção dos dentes sucessores

permanentes de acordo com a tabela cronológica proposta por Kronfeld (1935)14.

Foram consideradas perdas precoces aqueles dentes perdidos em um espaço de

tempo de pelo menos 12 meses antes da idade prevista para o irrompimento do

dente permanente, como sugerido por Kronfeld (1953)15; Araújo (1988)5.

97

APÊNDICE C – Calibração do examinador

Teste Kappa

Crosstabs

ALTCO1 * ALTCO2 Crosstabulation

Count

1 0 0 0 0 0 10 2 0 0 0 0 20 0 8 0 0 0 80 0 0 5 0 0 50 0 0 0 6 0 60 0 0 0 0 3 31 2 8 5 6 3 25

5678910

ALTCO1

Total

5 6 7 8 9 10ALTCO2

Total

Symmetric Measures

1,000 ,000 9,779 ,00025

KappaMeasure of AgreementN of Valid Cases

ValueAsymp.

Std. Errora Approx. Tb Approx. Sig.

Not assuming the null hypothesis.a.

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesis.b.

DMDCO1 * DMDCO2 Crosstabulation

Count

1 0 0 10 14 0 140 0 10 101 14 10 25

678

DMDCO1

Total

6 7 8DMDCO2

Total

Symmetric Measures

1,000 ,000 5,573 ,00025

KappaMeasure of AgreementN of Valid Cases

ValueAsymp.

Std. Errora Approx. Tb Approx. Sig.

Not assuming the null hypothesis.a.

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesis.b.

98

DMDCL1 * DMDCL2 Crosstabulation

Count

2 0 0 0 20 7 0 0 70 0 14 0 140 0 0 2 22 7 14 2 25

4567

DMDCL1

Total

4 5 6 7DMDCL2

Total

Symmetric Measures

1,000 ,000 7,187 ,00025

KappaMeasure of AgreementN of Valid Cases

ValueAsymp.

Std. Errora Approx. Tb Approx. Sig.

Not assuming the null hypothesis.a.

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesis.b.

COMRA1 * COMRA2 Crosstabulation

Count

2 0 0 0 0 20 7 0 0 0 70 0 3 0 0 30 0 0 4 0 40 0 0 0 3 32 7 3 4 3 19

12346

COMRA1

Total

1 2 3 4 6COMRA2

Total

Symmetric Measures

1,000 ,000 8,212 ,00019

KappaMeasure of AgreementN of Valid Cases

ValueAsymp.

Std. Errora Approx. Tb Approx. Sig.

Not assuming the null hypothesis.a.

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesis.b.

99

DMDAP1 * DMDAP2 Crosstabulation

Count

1 0 0 0 10 8 0 0 80 0 5 0 50 0 0 5 51 8 5 5 19

3456

DMDAP1

Total

3 4 5 6DMDAP2

Total

Symmetric Measures

1,000 ,000 6,683 ,00019

KappaMeasure of AgreementN of Valid Cases

ValueAsymp.

Std. Errora Approx. Tb Approx. Sig.

Not assuming the null hypothesis.a.

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesis.b.

COMPTO1 * COMPTO2 Crosstabulation

Count

1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 50 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 50 0 0 0 0 0 6 0 0 0 0 60 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 11 1 1 1 5 5 6 2 1 1 1 25

56789101112141516

COMPTO

Total

5 6 7 8 9 10 11 12 14 15 16COMPTO2

Total

Symmetric Measures

1,000 ,000 12,311 ,00025

KappaMeasure of AgreementN of Valid Cases

ValueAsymp.

Std. Errora Approx. Tb Approx. Sig.

Not assuming the null hypothesis.a.

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesis.b.

100

APÊNDICE D – Análise Estatística

TABELAS DE FREQUÊNCIA SEXO

Sexo Freqüência Freqüência % Masculino 389 51,0 Feminino 373 49,0

Total 762 100,0 COR

Cor Freqüência Freqüência % 1,00 690 90,6 2,00 51 6,7 3,00 1 0,1 4,00 10 1,3 5,00 1 0,1 6,00 9 1,2 Total 762 100,0

COR DICOTOMIZADA

Cor Freqüência Freqüência % Brancos 690 90,6

Nao Brancos 72 9,4 Total 762 100,0

ARCO

Arco Freqüência Freqüência % Inferior 355 46,6

Superior 407 53,4 Total 762 100,0

101

CLASSIFICAÇÃO DA PERDA DENTAL

Classificação Freqüência Freqüência % Fisiológica 326 42,8 Precoce 436 57,2

Total 762 100,0 IDADPERD

Idade da Perda Dental

Freqüência Freqüência %

18,00 1 ,1 19,00 1 ,1 25,00 1 ,1 39,00 1 ,1 41,00 2 ,3 44,00 2 ,3 45,00 1 ,1 48,00 1 ,1 50,00 1 ,1 51,00 2 ,3 52,00 1 ,1 53,00 3 ,4 54,00 6 ,8 55,00 1 ,1 56,00 5 ,7 57,00 1 ,1 58,00 6 ,8 59,00 3 ,4 60,00 4 ,5 61,00 8 1,0 62,00 1 ,1 63,00 12 1,6 64,00 4 ,5 65,00 8 1,0 66,00 7 ,9 67,00 6 ,8 68,00 10 1,3 69,00 6 ,8 70,00 14 1,8 71,00 9 1,2 72,00 8 1,0 73,00 3 ,4

102

74,00 3 ,4 75,00 3 ,4 76,00 9 1,2 77,00 5 ,7 78,00 9 1,2 79,00 13 1,7 80,00 7 ,9 81,00 10 1,3 82,00 10 1,3 83,00 7 ,9 84,00 12 1,6 85,00 13 1,7 86,00 5 ,7 87,00 12 1,6 88,00 19 2,5 89,00 13 1,7 90,00 10 1,3 91,00 9 1,2 92,00 8 1,0 93,00 11 1,4 94,00 14 1,8 95,00 8 1,0 96,00 12 1,6 97,00 7 ,9 98,00 11 1,4 99,00 5 ,7 100,00 8 1,0 101,00 14 1,8 102,00 14 1,8 103,00 11 1,4 104,00 15 2,0 105,00 5 ,7 106,00 7 ,9 107,00 5 ,7 108,00 14 1,8 109,00 8 1,0 110,00 6 ,8 111,00 2 ,3 112,00 10 1,3 113,00 16 2,1 114,00 3 ,4 115,00 8 1,0 116,00 8 1,0 117,00 15 2,0 118,00 11 1,4 119,00 6 ,8

103

120,00 10 1,3 121,00 10 1,3 122,00 9 1,2 123,00 4 ,5 124,00 10 1,3 125,00 7 ,9 126,00 7 ,9 127,00 18 2,4 128,00 4 ,5 129,00 3 ,4 130,00 12 1,6 131,00 2 ,3 132,00 13 1,7 133,00 4 ,5 134,00 4 ,5 135,00 2 ,3 136,00 12 1,6 137,00 4 ,5 138,00 3 ,4 139,00 4 ,5 140,00 2 ,3 141,00 3 ,4 142,00 4 ,5 143,00 2 ,3 144,00 2 ,3 145,00 3 ,4 146,00 2 ,3 148,00 2 ,3 149,00 1 ,1 150,00 1 ,1 151,00 1 ,1 152,00 2 ,3 153,00 2 ,3 154,00 1 ,1 155,00 1 ,1 158,00 1 ,1 159,00 1 ,1 161,00 1 ,1 162,00 1 ,1 163,00 6 ,8 164,00 3 ,4 166,00 1 ,1 167,00 3 ,4 177,00 2 ,3 202,00 2 ,3 Total 762 100,0

104

DENTEXTR x CLSPERID NOTAÇÃO DENTAL x CLASSIFICAÇÃO DA PERDA DENTAL

Dente Fisiológica

Fisiológica %

Precoce Precoce % Total Total %

51,00 13 3,99% 21 4,82% 34 4,46% 52,00 5 1,53% 8 1,83% 13 1,71% 53,00 16 4,91% 6 1,38% 22 2,89% 54,00 29 8,90% 37 8,49% 66 8,66% 55,00 40 12,27% 26 5,96% 66 8,66% 61,00 12 3,68% 18 4,13% 30 3,94% 62,00 6 1,84% 9 2,06% 15 1,97% 63,00 13 3,99% 6 1,38% 19 2,49% 64,00 27 8,28% 53 12,16% 80 10,50% 65,00 32 9,82% 30 6,88% 62 8,14% 71,00 3 0,92% 0 0,00% 3 0,39% 72,00 4 1,23% 0 0,00% 4 0,52% 73,00 8 2,45% 1 0,23% 9 1,18% 74,00 27 8,28% 46 10,55% 73 9,58% 75,00 13 3,99% 53 12,16% 66 8,66% 79,00 1 0,31% 0 0,00% 1 0,13% 81,00 8 2,45% 0 0,00% 8 1,05% 82,00 3 0,92% 1 0,23% 4 0,52% 83,00 5 1,53% 2 0,46% 7 0,92% 84,00 33 10,12% 56 12,84% 89 11,68% 85,00 28 8,59% 63 14,45% 91 11,94% Total 326 100,00% 436 100,00% 762 100,00%

105

TESTES DE ASSOCIAÇÃO ENTRE: 1- PERDA PRECOCE X SEXO CLSPERID Classificação da perda quanto à idade 1.fisiológica 2.precoce

SEXO Sexo da criança 1.M 2.F

SEXO

389 51,0 51,0 51,0373 49,0 49,0 100,0762 100,0 100,0

12Total

ValidFrequency Percent Valid Percent

CumulativePercent

CLSPERID

326 42,8 42,8 42,8436 57,2 57,2 100,0762 100,0 100,0

12Total

ValidFrequency Percent Valid Percent

CumulativePercent

SEXO * CLSPERID

Crosstab

163 226 38941,9% 58,1% 100,0%

163 210 37343,7% 56,3% 100,0%

326 436 76242,8% 57,2% 100,0%

Count% within SEXOCount% within SEXOCount% within SEXO

1

2

SEXO

Total

1 2CLSPERID

Total

106

Chi-Square Tests

,251b 1 ,616,183 1 ,669,251 1 ,616

,660 ,334

,251 1 ,616

762

Pearson Chi-SquareContinuity Correctiona

Likelihood RatioFisher's Exact TestLinear-by-LinearAssociationN of Valid Cases

Value dfAsymp. Sig.

(2-sided)Exact Sig.(2-sided)

Exact Sig.(1-sided)

Computed only for a 2x2 tablea.

0 cells (,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is159,58.

b.

p= 0,660 – Não significativo. Interpretação: não houve diferença estatisticamente significativa na perda precoce entre meninos e meninas. 2- PERDA PRECOCE X ARCO

CLSPERID Classificação da perda quanto à idade 1.fisiológica 2.precoce ARCO: 1 – SUPERIOR; 2- INFERIOR

1- superio 2- inferior

407 53,4 53,4 53,4355 46,6 46,6 100,0762 100,0 100,0

1,002,00Total

ValidFrequency Percent Valid Percent

CumulativePercent

107

1- superio 2- inferior * CLSPERID

Crosstab

193 214 407

47,4% 52,6% 100,0%

133 222 355

37,5% 62,5% 100,0%

326 436 762

42,8% 57,2% 100,0%

Count% within 1-superio 2- inferiorCount% within 1-superio 2- inferiorCount% within 1-superio 2- inferior

1,00

2,00

1- superio2- inferior

Total

1 2CLSPERID

Total

Chi-Square Tests

7,677b 1 ,0067,276 1 ,0077,702 1 ,006

,007 ,003

7,667 1 ,006

762

Pearson Chi-SquareContinuity Correctiona

Likelihood RatioFisher's Exact TestLinear-by-LinearAssociationN of Valid Cases

Value dfAsymp. Sig.

(2-sided)Exact Sig.(2-sided)

Exact Sig.(1-sided)

Computed only for a 2x2 tablea.

0 cells (,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is151,88.

b.

p= 0,007 – signficativo. Interpretação: a perda precoce foi estatisticamente maior no arco inferior, se comparado ao arco superior.

108

3- PERDA PRECOCE X GRUPOS DE DENTES (MOLARES E NÃO-MOLARES)

CLSPERID Classificação da perda quanto à idade 1.fisiológica 2.precoce GRUPOS DE DENTES: 1= MOLARES; 2=NÃO MOLARES

1- molares 2- nao molares

593 77,8 77,9 77,9168 22,0 22,1 100,0761 99,9 100,0

1 ,1762 100,0

1,002,00Total

Valid

SystemMissingTotal

Frequency Percent Valid PercentCumulative

Percent

1- molares 2- nao molares * CLSPERID

Crosstab

229 364 593

38,6% 61,4% 100,0%

96 72 168

57,1% 42,9% 100,0%

325 436 761

42,7% 57,3% 100,0%

Count% within 1- molares2- nao molaresCount% within 1- molares2- nao molaresCount% within 1- molares2- nao molares

1,00

2,00

1- molares 2-nao molares

Total

1 2CLSPERID

Total

109

Chi-Square Tests

18,362b 1 ,00017,613 1 ,00018,197 1 ,000

,000 ,000

18,338 1 ,000

761

Pearson Chi-SquareContinuity Correctiona

Likelihood RatioFisher's Exact TestLinear-by-LinearAssociationN of Valid Cases

Value dfAsymp. Sig.

(2-sided)Exact Sig.(2-sided)

Exact Sig.(1-sided)

Computed only for a 2x2 tablea.

0 cells (,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is71,75.

b.

p<0,001 – significativo. Interpretação: A perda precoce foi estatisticamente maior entre os molares, se comparados aos não-molares. 4- PERDA PRECOCE X TIPO DE DENTE (1º MOLARES E 2º MOLARES)

CLSPERID Classificação da perda quanto à idade 1.fisiológica 2.precoce TIPOS DE DENTES: 1= 1º MOLARES; 2= 2º MOLARES

1- primeiro molar 2- segundo molar

308 40,4 51,9 51,9285 37,4 48,1 100,0593 77,8 100,0169 22,2762 100,0

1,002,00Total

Valid

SystemMissingTotal

Frequency Percent Valid PercentCumulative

Percent

110

1- primeiro molar 2- segundo molar * CLSPERID Crosstabulation

116 192 308

37,7% 62,3% 100,0%

113 172 285

39,6% 60,4% 100,0%

229 364 593

38,6% 61,4% 100,0%

Count% within 1- primeiromolar 2- segundo molarCount% within 1- primeiromolar 2- segundo molarCount% within 1- primeiromolar 2- segundo molar

1,00

2,00

1- primeiro molar 2-segundo molar

Total

1 2CLSPERID

Total

Chi-Square Tests

,246b 1 ,620,170 1 ,680,246 1 ,620

,673 ,340

,246 1 ,620

593

Pearson Chi-SquareContinuity Correctiona

Likelihood RatioFisher's Exact TestLinear-by-LinearAssociationN of Valid Cases

Value dfAsymp. Sig.

(2-sided)Exact Sig.(2-sided)

Exact Sig.(1-sided)

Computed only for a 2x2 tablea.

0 cells (,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is110,06.

b.

p=0,673 não significativo. Interpretação: não houve diferença estatisticamente significativa na perda precoce entre os primeiros e segundos molares.

111

TABELAS DE CONTINGÊNCIA 2X2 PARA A APLICAÇÃO DO TESTE QUI-QUADRADO

Tabela de contingência 2x2 CLSPERID x ARCO

Arco Inferior Arco Superior Total Fisiológica 133 193 326 Precoce 222 214 436

Total 355 407 762 Teste de Associação Qui-quadrado com correção de continuidade Valor de p (probabilidade de significância = 0,007 O valor de p indica que existe associação entre o tipo de arco e a classificação da perda dental por idade No arco inferior há mais perda precoce do que no arco superior.

Tabela de contingência 2x2 CLSPERID x COR

Brancos Não Brancos Total Fisiológico 289 37 326 Patológico 401 35 436

Total 690 72 762

Teste de Associação Qui-quadrado com correção de continuidade Valor de p (probabilidade de significância = 0,154 O valor de p indica que não existe associação entre a cor e a classificação da perda dental por idade

112

Tabela de contingência 2x2 CLSPERID x SEXO

Masculino Feminino Total

Fisiológico 163 163 326 Patológico 226 210 436

Total 389 373 762 Teste de Associação Qui-quadrado com correção de continuidade Valor de p (probabilidade de significância = 0,669 O valor de p indica que não existe associação entre o sexo e a classificação da perda dental por idade.

113

APÊNDICE E – Relação dos trabalhos elaborados durante o Mestrado

ARTIGOS CIENTÍFICOS

BATISTA, A. M. R.; MARSILLAC, M. W. S.; OLIVEIRA, J.; ROCHA, M. J. C.

“Alterações na Amelogênese e suas Implicações Clínicas”. Submetido ao Corpo

Editorial do Jornal Brasileiro de Odontopediatria - JBP.

BATISTA, A. M. R.; OLIVEIRA, J.; GUGISH, R. C.; LOCKS, A. “Integração entre

Odontopediatria e Ortodontia no Diagnóstico da Deglutição Atípica”. Em fase

de conclusão para ser submetido ao Corpo Editorial da Revista Dental Press de

Ortodontia e Ortopedia Facial.

RESUMOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS

BATISTA, A. M. R.; BATISTA, L. R. V.; MOREIRA, E. A. M.; OLIVEIRA, J. de.

Explosão quantitativa x Qualitativa do Conhecimento. Revista da Associação

Brasileira de Ensino Odontológico, v. 5, n. 2, p. 185-186, 2005.

BATISTA, A. M. R.; BATISTA, L. R. V.; MOREIRA, E. A. M.; BOSCO, V. L.

Bioética e pesquisa com seres humanos da Associação de Ensino Odontológico,

Revista da Associação Brasileira de Ensino Odontológico,v. 5, n. 2, p. 186, 2005.

BATISTA, L. R. V.; BATISTA, A. M. R.; MOREIRA, E. A. M.; REIBNITZ JUNIOR,

C. Estágio supervisionado sob a ótica do Programa de Saúde da Família:

Integração entre Universidade e Comunidade. Revista da Associação Brasileira de

Ensino Odontológico, v. 5, n. 2, p. 171-171, 2005.

114

BATISTA, L. R. V.; MOREIRA, E. A. M.; BATISTA, A. M. R.; RAUEN, M. S.

Condição bucal e estado nutricional de portadores de necessidades especiais de

Florianópolis – SC. Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, 2006, v.60

(Supl.-Jan.) p.155-155, 2006.

BATISTA, A. M. R.; BATISTA, L. R. V.; SILVA, M. S.; MOREIRA, E. A. M.

Condição Bucal e Qualidade de Vida. . Revista da Associação Paulista de Cirurgiões

Dentistas, v.60 (Supl.–Jan.) p.156-156, 2006.

RESUMOS PUBLICADOS EM ANAIS

BATISTA, L. R. V.; BATISTA, A. M. R.; MOREIRA, E. A. M.; BOSCO, V. L.

Bioética e Pesquisa com Seres Humanos. In: III Congresso Brasileiro de Ciências

Sociais e Humanas em Saúde / Desafios da Fragilidade da Vida na Sociedade

Contemporânea, 2005, Florianópolis, 09 a 13 de julho. Anais do III Congresso

Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde / Desafios da Fragilidade da

Vida na Sociedade Contemporânea, 2005.

BATISTA, A. M. R.; VIEIRA, R. de S. Óxido nitroso associado ao oxigênio: uma

opção em odontologia. In: VIII CIOPAR Congresso Internacional de Odontologia

do Paraná, 2005, Curitiba. Anais do VIII CIOPAR Congresso Internacional de

Odontologia do Paraná, 2005. v. 1, p. 1-1.

SILVA, C. M. da.; BATISTA, A. M. R.; LOCKS, A. Particularidades da cavidade

bucal do neonato. In: VIII CIOPAR Congresso Internacional de Odontologia do

Paraná, 2005, Curitiba. Anais do VIII CIOPAR Congresso Internacional de

Odontologia do Paraná, 2005. v.1, p. 1-1.

115

BATISTA, A. M. R.; GIULIANI, N.R.; ALMEIDA, I.C. “Diagnóstico e conduta do

odontopediatra frente à displasia ectodérmica hereditária: relato de caso”. In: V

Encontro sul Brasileiro de Odontopediatria, 2005, Jaraguá do Sul. Anais do V

Encontro Sul Brasileiro de Odontopediatria, 2005.

BATISTA, A.M.R.; GIULIANI, N.R.; ROCHA, M.J.C. “Tratamento endodôntico

em dentes decíduos: técnica UFSC”. In: V Encontro sul Brasileiro de

Odontopediatria, 2005, Jaraguá do Sul. Anais do V Encontro sul Brasileiro de

Odontopediatria, 2005.

BATISTA, A. M. R.; VIEIRA, R. S.; OLIVEIRA, J. Óxido nitroso associado ao

oxigênio: uma opção em odontopediatria. In: V Semana de Ensino, Pesquisa e

Extensão, Florianópolis, SC. Anais da V Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da

UFSC – V SEPEX, 2005.

BATISTA, A. M. R.; LOCKS, A.; RITTER, D. E.; ALMEIDA, I. C. Mordida aberta

ocasionada por hábito de sucção: relato de caso clínico . In: V Semana de Ensino, Pesquisa

e Extensão, Florianópolis, SC. Anais da V Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da

UFSC – V SEPEX, 2005.

BATISTA, A. M. R.; ALMEIDA, I. C. Displasia ectodérmica hipoidrótica

hereditária. In: V Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, Florianópolis, SC. Anais

da V Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC – V SEPEX, 2005.

BATISTA, A. M. R.; OLIVEIRA, J. Explosão quantitativa versus qualitativa do

conhecimento. In: V Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, Florianópolis, SC.

Anais da V Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC – V SEPEX, 2005.

116

BATISTA, A. M. R.; ROCHA, M. J. C. Tratamento endodôntico em dentes

decíduos: técnica UFSC. In: V Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão,

Florianópolis, SC. Anais da V Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC – V

SEPEX, 2005.

BATISTA, A. M. R.; OLIVEIRA, J. Doença celíaca e defeitos de desenvolvimento

do esmalte: relato de caso. In: V Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão,

Florianópolis, SC. Anais da V Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC – V

SEPEX, 2005.

BATISTA, A. M. R.; OLIVEIRA, J.; BATISTA, L. R. V. A importância do

conhecimento da deglutição atípica na odontopediatria. In: V Semana de Ensino,

Pesquisa e Extensão, Florianópolis, SC. Anais da V Semana de Ensino, Pesquisa e

Extensão da UFSC – V SEPEX, 2005.

BATISTA, A. M. R.; OLIVEIRA, J. Vantagens e desvantagens do uso do Laser de

Er: Yag para preparos cavitários em odontologia. In:V Semana de Ensino, Pesquisa

e Extensão, Florianópolis, SC. Anais da V Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

da UFSC – V SEPEX, 2005.

117

Anexos

_________________________________________________________________________

118

ANEXO A – Requisição de Exame Anatomopatológico

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA

DISCIPLINA DE ODONTOPEDIATRIA

REQUISIÇÃO DE EXAME ANATOMOPATOLÓGICO

Nº. DE PRONTUÁRIO: __________________

NOME DO PACIENTE: ________________________________________________________

SEXO: ______________ NASCIMENTO: ______________________ COR: ____________

PROFISSÃO: ___________ ESTADO CIVIL: _________ NACIONALIDADE; _________

ENDEREÇO DO PACIENTE: __________________________________FONE: __________

CEP: _________________ CIDADE: ________________________ ESTADO: ____________

ALUNO REQUISITANTE: ______________________________________________________

PROFESSOR RESPONSÁVEL: ____________________________ CLÍNICA: _________

QUALIDADE DA PEÇA

( ) TECIDO MOLE ( ) TECIDO DURO ( ) TECIDO MOLE E DURO

( ) ESFREGAÇO POR RASPAGEM ( ) PUNÇãO

BREVE RESUMO CLÍNICO ___________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

DIAGNÓSTICO PROVÁVEL: ___________________________________________________

LOCAL E DATA: _____________________________ PROFESSOR ___________________

OBS.: O MATERIAL DEVE SER FIXADO EM FORMALINA 10% (FORMALINA COMERCIAL = 1 PARTE; ÁGUA = 9 PARTES), PELO MENOS 5 VEZES MAIS ABUNDANTE QUE O SEU VOLUME. NÃO FORCE A ENTRADA DA PEÇA NO FRASCO, CASO SEJA MUITO GRANDE, FAÇA ALGUNS ENTALHES PARA A ENTRADA DO FIXADOR.

119

ANEXO B - Comitê de ética

120

ANEXO C – Idade cronológica considerada normal para erupção dos dentes

sucessores permanentes de acordo com a tabela cronológica de Kronfeld (1935).

Grupo Dental Arco Superior

Idade em meses Arco Inferior

Idade em meses Incisivos Centrais 84-108 72-96 Incisivos Laterais 96-120 84-108 Caninos 132-156 108-132 Primeiros Molares 120-144 120-156 Segundos Molares 120-156 122-156 Fonte: KRONFELD, R. Development and calcification of the human deciduous and permanent dentition. Bur. Chicago, v.35, n.18, mar. 1935.

121

ANEXO D – Interpretação dos valores Kappa

Abaixo de zero = Concordância pobre

0,00 a 0,20 = Concordância leve

0,21 a 0,40 = Concordância média

0,41 a 0,60 = Concordância moderada

0,61 a 0,80 = Concordância substancial

Acima de 0,81 = Concordância quase perfeita

Fonte: LANDIS, J. R.; KOCH, G. G. The measurement of observer agreement for

categorical data. Biometrics, v.33, n.1, p.159-174, Mar. 1977.

122

ANEXO E – Normalização para Conclusão Mestrado

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

FONE/FAX (48) 3319531 e-mail:[email protected]

Normalização do Programa de Pós-Graduação em Odontologia para apresentação

do trabalho de conclusão do Curso no Mestrado e Doutorado

O Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Odontologia, resolve

aprovar medidas para sistematizar a apresentação dos trabalhos de conclusão de

curso para a obtenção do título de Mestre e Doutor em Odontologia, na área que

esteja cursando.

Os trabalhos poderão ser apresentados respectivamente na forma de Tese,

Dissertação e Artigo para Publicação.

1) As formas de Dissertação e Tese seguirão as normas estabelecidas pela

ABNT, já utilizadas por este programa.

2) No formato de artigo para publicação o trabalho deverá ser

apresentado na forma que segue:

123

CAPITULO I

1) Resumo, 2) Abstract : Este itens deverão estar na forma como é

apresentado nas Teses e Dissertações, ou seja, deve conter o conteúdo

total do ou dos artigos apresentados.

CAPITULO II

1) Introdução: A introdução deve ser geral, contendo uma revisão da

literatura objetiva e concentrada dos trabalhos principais e mais

relevantes. Deve incluir a proposta do trabalho e seus objetivos.

CAPITULO III

1) Artigo para Publicação: Poderão ser incluídos um ou mais artigos que

estejam relacionados com a proposta e objetivos do trabalho.

Inc. 1) O(s) artigo(s) deverá(ao) apresentar a formatação (resumo,

introdução, material e métodos, discussão, conclusão,

referências, gráficos, figuras, tabelas etc.) de acordo com a

revista a que será submetido.

Inc. 2) O(s) artigo(s) produzido(s) para a obtenção do título de Mestre e

Doutor, deverá(ao) ser de preferência para publicação em

Revistas Qualis A ou B Internacional secundariamente em

Qualis C Internacional ou A Nacional.

Inc. 3) O(s) artigo(s) produzido(s) deverá(ao) ser apresentados em

Português e no idioma da revista de destino.

124

CAPITULO IV

1) Bibliografia Consultada: Este tópicos servirá para a colocação das

referências que entraram na introdução geral e metodologia, mas que não

fazem parte do(s) artigo(s), conforme ABNT ou Vancouver.

CAPITULO V

1) Anexos e Apêndices: Farão parte deste tópico:

1. Partes da Metodologia que não entraram no artigo como:

Metodologia expandida, ou seja, textos preliminares ou textos

coadjuvantes ou outras explicações necessárias, banco de dados

originais, tratamento estatístico etc.

2. Forma de consentimento livre e esclarecido, se necessário

3. Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (humanos e animais),

se necessário

4. Relação de outros trabalhos publicados ou enviados para

publicação durante o Mestrado e ou Doutorado

Esta norma estabelece modificação do Artigo 56 do Regimento do

Programa de Pós-Graduação em Odontologia que passa ter a seguinte redação:

Art. 56 – Após a defesa da dissertação, tese ou artigo científico para

publicação, deverá ser entregue à Coordenação do Programa, em até 90 (noventa)

dias, 2(dois) exemplares do trabalho de conclusão de curso na forma apresentada

e 2(duas) cópias eletrônicas, onde constem as correções e sugestões feitas pela

Banca Examinadora, resumo de 10(dez) linhas para Biblioteca Central, bem como

comprovante de envio do artigo para a revista a qual será submetido à

publicação.

125

Livros Grátis( http://www.livrosgratis.com.br )

Milhares de Livros para Download: Baixar livros de AdministraçãoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciência da ComputaçãoBaixar livros de Ciência da InformaçãoBaixar livros de Ciência PolíticaBaixar livros de Ciências da SaúdeBaixar livros de ComunicaçãoBaixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomésticaBaixar livros de EducaçãoBaixar livros de Educação - TrânsitoBaixar livros de Educação FísicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmáciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FísicaBaixar livros de GeociênciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistóriaBaixar livros de Línguas

Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemáticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterináriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MúsicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuímicaBaixar livros de Saúde ColetivaBaixar livros de Serviço SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo