32
Prevenção de Prevenção de acidentes com acidentes com materiais materiais biológicos biológicos Profª Luciana Leite Pineli Profª Luciana Leite Pineli Simões Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Universidade Católica de Goiás Goiás

Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

Prevenção de Prevenção de acidentes com acidentes com

materiais materiais biológicosbiológicos

Profª Luciana Leite Pineli Profª Luciana Leite Pineli SimõesSimões

JORNADA DE FISIOTERAPIAJORNADA DE FISIOTERAPIA

Universidade Católica de Universidade Católica de GoiásGoiás

Page 2: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICOHistóricoHistórico

Profissionais de laboratório – década de Profissionais de laboratório – década de 4040

Profissionais clínicos – década de Profissionais clínicos – década de 80/AIDS80/AIDS

Center of Diseases Control (Atlanta, EUA) CDC - 1981 CDC - 1985 - Precauções Universais CDC - 1987 - Guia de Recomendações

Page 3: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICOHistóricoHistórico

Enfermagem: principal categoria para Enfermagem: principal categoria para exposiçãoexposição Maior grupo nos serviços de saúdeMaior grupo nos serviços de saúde Maior contato direto na assistência à Maior contato direto na assistência à

pacientespacientes Tipo e frequência de procedimentos Tipo e frequência de procedimentos

realizadosrealizados Médicos de enfermarias clínicasMédicos de enfermarias clínicas

0,5 a 3 exposições percutâneas e 0,5 a 7 0,5 a 3 exposições percutâneas e 0,5 a 7 mucocutâneas / profissional-anomucocutâneas / profissional-ano

Page 4: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICOEpidemiologiaEpidemiologia

Médicos cirurgiõesMédicos cirurgiões 6 a 10 exposições percutâneas / 6 a 10 exposições percutâneas /

profissional-anoprofissional-ano OdontólogosOdontólogos

85% dos dentistas têm pelo menos uma 85% dos dentistas têm pelo menos uma exposição percutânea / 5 anosexposição percutânea / 5 anos

Equipe de enfermagem e do laboratório:Equipe de enfermagem e do laboratório: 70% dos casos comprovados de 70% dos casos comprovados de

contaminaçãocontaminação

Page 5: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICODe onde ele vem?De onde ele vem?

PROCEDIMENTOS

Page 6: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICODe onde ele vem?De onde ele vem?

Page 7: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICOrisco de quê?risco de quê?

Bactérias

Vírus

Fungos

Ectoparasitas

Protozoários

Page 8: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICOrisco de quê?risco de quê?

Hepatite A

Hepatite B

Hepatite C

Tuberculose

Vírus herpes

Staphylococcus sp.

Escabiose

Meningites

Influenzae

Page 9: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICOcomo se estabelece a como se estabelece a

exposição?exposição?Veículo ou Material biológicoVeículo ou Material biológico

sangue, secreção vaginal e sêmen e sangue, secreção vaginal e sêmen e tecidostecidos

líquidos de serosas(peritoneal, líquidos de serosas(peritoneal, pleural, pericárdico), líquido pleural, pericárdico), líquido amniótico, líquor, líquido articular e amniótico, líquor, líquido articular e salivasaliva

suor, lágrima, fezes, urina, escarrosuor, lágrima, fezes, urina, escarro arar

Page 10: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICOcomo se estabelece a como se estabelece a

exposição?exposição?

Tipo de exposiçãoTipo de exposição Pérfuro-cortantePérfuro-cortante MucosaMucosa Pele íntegra Pele íntegra Inalação de gotículas/aerossóisInalação de gotículas/aerossóis

Page 11: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICOQual a magnitude do risco?Qual a magnitude do risco?

Prevalência das doenças transmissíveis Prevalência das doenças transmissíveis Conscientização Conscientização

precauções padrãoprecauções padrão limitações da profilaxia pós-exposição limitações da profilaxia pós-exposição

Informações: transmissão das doençasInformações: transmissão das doenças Condições de segurança no trabalhoCondições de segurança no trabalho

Normatizações: medidas profiláticas PRÉ-Normatizações: medidas profiláticas PRÉ-exposiçãoexposição

Page 12: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICOQual a magnitude do risco - Qual a magnitude do risco -

HIVHIV Avaliação da soroconversãoAvaliação da soroconversão

Pérfuro-cortantes: 0,3% (IC95%: 0,2 a 0,5)Pérfuro-cortantes: 0,3% (IC95%: 0,2 a 0,5) Mucosas: 0,09% (IC95%: 0,006 a 0,5)Mucosas: 0,09% (IC95%: 0,006 a 0,5)

Risco aumentado de transmissãoRisco aumentado de transmissão Dispositivo com sangue visívelDispositivo com sangue visível Dispositivo usado intra veia ou artériaDispositivo usado intra veia ou artéria Lesão profundaLesão profunda Óbito paciente fonte em até 2 mesesÓbito paciente fonte em até 2 meses

MMWR2001;50(RR-11):1-52MMWR2001;50(RR-11):1-52Gerbeding, NEJM 2003, 348 Gerbeding, NEJM 2003, 348

(9): 826-33(9): 826-33Cardo e col, NEJM 1997, 337: Cardo e col, NEJM 1997, 337:

1485-901485-90

Page 13: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICOQual a magnitude do risco - Qual a magnitude do risco -

HIVHIV

EUA: Até dezembro de 2001: EUA: Até dezembro de 2001: 57 casos confirmados57 casos confirmados 86% material biológico: sangue86% material biológico: sangue 88% exposição percutânea 88% exposição percutânea

Infect Control Hosp Epidemiol. 2003 feb; Infect Control Hosp Epidemiol. 2003 feb; 24(2): 86-9624(2): 86-96

Page 14: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICOQual a magnitude do risco – Qual a magnitude do risco –

Hepatite BHepatite B Reconhecida como de risco Reconhecida como de risco

ocupacional em meados deste séculoocupacional em meados deste século EUA:EUA:

8700 infecções ocupacionais/ano8700 infecções ocupacionais/ano 200 morrem200 morrem 800 cronificam800 cronificam

Page 15: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICOQual a magnitude do risco – Qual a magnitude do risco –

Hepatites B e CHepatites B e C

Para Hepatite BPara Hepatite B Varia de 40 a 60%Varia de 40 a 60%

Para Hepatite CPara Hepatite C Varia de 1 a 10%Varia de 1 a 10%

http://www.ucsf.edu/hivcntr/Clinical_Resources/Resources/PDFs/pep_steps.phttp://www.ucsf.edu/hivcntr/Clinical_Resources/Resources/PDFs/pep_steps.pdfdf

MS. Manual de condutas em exposição ocupacional a material biológico, MS. Manual de condutas em exposição ocupacional a material biológico, 20012001

Page 16: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICOO que fazer em caso de O que fazer em caso de

exposição?exposição? 1º passo: Cuidados locais1º passo: Cuidados locais 2º passo: Registro2º passo: Registro 3º passo: Avaliação da Exposição3º passo: Avaliação da Exposição 4º passo: Avaliação da Fonte4º passo: Avaliação da Fonte 5º passo: Manejo específico HIV, hepatite B e 5º passo: Manejo específico HIV, hepatite B e

CC 6º passo: Acompanhamento clínico-6º passo: Acompanhamento clínico-

sorológico sorológico MS, Manual de Condutas em exposição ocupacional a material MS, Manual de Condutas em exposição ocupacional a material biológico,1999biológico,1999MS, Recomendações para terapia ARV, 2002/2003MS, Recomendações para terapia ARV, 2002/2003www.ucsf.edu/hivcntrwww.ucsf.edu/hivcntr

Page 17: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO BIOLÓGICORISCO BIOLÓGICOComo minimizar o risco?Como minimizar o risco?

Conhecimento/ ConscientizaçãoConhecimento/ Conscientização Equipamentos de Proteção Equipamentos de Proteção

IndividualIndividual Precauções padrão e especiaisPrecauções padrão e especiais

Page 18: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO RISCO BIOLÓGICOBIOLÓGICO

Conhecimento/ Conhecimento/ ConscientizaçãoConscientização Conhecer os possíveis agentes Conhecer os possíveis agentes

etiológicos e os meios de transmissãoetiológicos e os meios de transmissão Lavagem das mãosLavagem das mãos ImunizaçõesImunizações Manuseio e descarte de pérfuro-Manuseio e descarte de pérfuro-

cortantescortantes Conhecer a rotina para atendimento Conhecer a rotina para atendimento

de acidentes com material biológicode acidentes com material biológico Conhecer as limitações da profilaxia Conhecer as limitações da profilaxia

pós exposiçãopós exposição

Page 19: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO RISCO BIOLÓGICOBIOLÓGICO

Equipamentos de Proteção Equipamentos de Proteção individualindividual Luvas (de procedimento, estéreis)Luvas (de procedimento, estéreis)

Máscaras (cirúrgicas, N95)Máscaras (cirúrgicas, N95) Capotes (limpos, estéreis, plástico, Capotes (limpos, estéreis, plástico,

descartáveis), Jalecodescartáveis), Jaleco Protetor facialProtetor facial Sapato, botasSapato, botas

Page 20: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO RISCO BIOLÓGICOBIOLÓGICO

PrecauçõesPrecauções

Precauções PadrãoPrecauções Padrão Precauções respiratórias com Precauções respiratórias com

gotículasgotículas Precauções respiratórias com Precauções respiratórias com

aerossóisaerossóis Precauções de contatoPrecauções de contato

Page 21: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO RISCO BIOLÓGICOBIOLÓGICO

Precauções padrãoPrecauções padrãoPrecauções com materiais biológicos Precauções com materiais biológicos

devem ser usadas para TODOS pacientesdevem ser usadas para TODOS pacientes Precauções de barreiraPrecauções de barreira - previsão de - previsão de

contato com material biológico de contato com material biológico de QUALQUER pacienteQUALQUER paciente

LuvasLuvas são necessárias para tocar são necessárias para tocar material biológico, mucosas ou pele não material biológico, mucosas ou pele não intacta de todo paciente e para proceder intacta de todo paciente e para proceder acesso venosoacesso venoso

Page 22: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO RISCO BIOLÓGICOBIOLÓGICO

Precauções padrãoPrecauções padrão Máscaras e protetores ocularesMáscaras e protetores oculares – –

previsão de respingo de material previsão de respingo de material biológico biológico

CapotesCapotes são necessários se houver são necessários se houver respingos generalizadosrespingos generalizados

Page 23: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás
Page 24: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás
Page 25: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás
Page 26: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás
Page 27: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás
Page 28: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO RISCO BIOLÓGICOBIOLÓGICO

Precauções padrãoPrecauções padrão Lavagem das mãosLavagem das mãos é sempre é sempre

necessária após contaminação com necessária após contaminação com material biológico e imediatamente a material biológico e imediatamente a retirada das luvasretirada das luvas

Precauções dever ser tomadas para Precauções dever ser tomadas para prevenir acidentes durante prevenir acidentes durante procedimentos, limpeza de procedimentos, limpeza de instrumentais e descarte de pérfuro-instrumentais e descarte de pérfuro-cortantescortantes

Page 29: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO RISCO BIOLÓGICOBIOLÓGICO

Precauções Respiratórias com Precauções Respiratórias com GotículasGotículas

Quarto privativoQuarto privativo Máscara cirúrgica para profissional Máscara cirúrgica para profissional

de saúde entrar no quartode saúde entrar no quarto Máscara cirúrgica para o paciente Máscara cirúrgica para o paciente

em caso de transporteem caso de transporte

Page 30: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO RISCO BIOLÓGICOBIOLÓGICO

Precauções Respiratórias com Precauções Respiratórias com AerossóisAerossóis

Quarto privativo com porta fechadaQuarto privativo com porta fechada Máscara N95 para profissional de Máscara N95 para profissional de

saúde entrar no quartosaúde entrar no quarto Máscara cirúrgica para o paciente Máscara cirúrgica para o paciente

em caso de transporteem caso de transporte

Page 31: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás
Page 32: Prevenção de acidentes com materiais biológicos Profª Luciana Leite Pineli Simões JORNADA DE FISIOTERAPIA Universidade Católica de Goiás

RISCO RISCO BIOLÓGICOBIOLÓGICO

Precauções de ContatoPrecauções de Contato

Quarto privativo Quarto privativo Capote e luva para contato com pele Capote e luva para contato com pele

e mucosas do pacientee mucosas do paciente Estetoscópio, esfignomanômetro, Estetoscópio, esfignomanômetro,

termômetro de uso individualtermômetro de uso individual Conter secreções em caso de Conter secreções em caso de

transportetransporte