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Preven Preven ç ç ão Rodovi ão Rodovi á á ria para Idosos ria para Idosos Documento utiliz Documento utiliz á á vel por Profissionais de Sa vel por Profissionais de Sa ú ú de em ac de em ac ç ç ões na Comunidade, ões na Comunidade, elaborado no âmbito do Programa de Preven elaborado no âmbito do Programa de Preven ç ç ão de Acidentes do Departamento ão de Acidentes do Departamento de Sa de Sa ú ú de P de P ú ú blica e Planeamento da blica e Planeamento da ARSCentro ARSCentro , IP. , IP. Coimbra, Janeiro 2009 Coimbra, Janeiro 2009

Prevenção Rodoviária para Idosos · Prevenção Rodoviária para Idosos Documento utilizável por Profissionais de Saúde em acções na Comunidade, elaborado no âmbito do Programa

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PrevenPrevençção Rodovião Rodoviáária para Idososria para Idosos

Documento utilizDocumento utilizáável por Profissionais de Savel por Profissionais de Saúúde em acde em acçções na Comunidade, ões na Comunidade, elaborado no âmbito do Programa de Prevenelaborado no âmbito do Programa de Prevençção de Acidentes do Departamento ão de Acidentes do Departamento de Sade Saúúde Pde Púública e Planeamento da blica e Planeamento da ARSCentroARSCentro, IP., IP.Coimbra, Janeiro 2009Coimbra, Janeiro 2009

Para reflectir…

39 950 vítimas mortais190 250 feridos graves 1 113 565 feridos ligeiros

Portugal 1986 Portugal 1986 -- 20072007

Fonte: Autoridade Nacional Segurança Rodoviária

EVOLUEVOLUÇÇÃO DAS VÃO DAS VÍÍTIMAS MORTAISTIMAS MORTAIS

854

1748

1651

1457

1283

11651068

874

1094

1135

13561469

16291750

850

1865

1466

971

1360

1554

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Vítimas mortaisDecréscimo médio anual

Vítimas mortais segundo o veículo

e por grupo etário:

410 11

6 6 5 4

11

69

6

14

2834

14

47

29

11

24

71

43 45

34

24 24

3226 24

72

2

7

0

17182324

0

10

20

30

40

50

60

70

80

<=14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 >=65

Peões Duas rodas Ligeiros Pesados

Fonte: DGV

Passageiros mortos segundo o sexo Passageiros mortos segundo o sexo e grupo ete grupo etááriorio

79

22

12

8 96 5

1

64

0

6 6

7

7

6

4

3 2

32

8

3 7

7

9

13

<=1415-1

920-2

4

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

>=75

Sexo feminino

Sexo masculino

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃO DOS ACIDENTESÃO DOS ACIDENTES

Dentro Dentro localidadeslocalidades

Fora das Fora das localidadeslocalidades

Acidentes com vítimas

24 87224 872

70%70%10 46910 469

30%30%

Feridos graves 1 7931 793

58%58%1 3231 323

42%42%

Vítimas mortais 341341

40%40%513513

60%60%

Grande parte dos acidentes ocorre na área de residência das vítimas!

Fonte: Ministério Administração Interna

Mas mais importante que estes números são os dramas humanos…

Aqueles que perderam os seus filhos os seus pais, os seus amigos…

Aqueles que ficaram paraplégicos ou

tetraplégicos…

Anualmente, em Portugal, Anualmente, em Portugal, os custos sos custos sóóciocio--econeconóómicos da sinistralidade rodovimicos da sinistralidade rodoviáária são ria são

equivalentes a equivalentes a cinco por cento do Produto Interno Brutocinco por cento do Produto Interno Bruto(PIB), ou seja, (PIB), ou seja, 4,2 mil milhões de euros.4,2 mil milhões de euros.

CondutorUtente da via

VIA VEÍCULO

Triângulo da Segurança

O condutor e o utente da via como responsáveis pelo acidente:

Consumo de álcool, drogas e medicamentos

Desrespeito pelas regras da prioridade e pela sinalização

Desrespeito pela distância de segurança

Estacionamento irregular em passeios, passadeiras

Utilização errada dos cintos e dos sistemas de retenção

Sono e fadiga

Velocidade excessiva não adequada às condições da via, climatéricas, de visibilidade, de tráfego

ULTRAPASSAGENS PERIGOSAS

Velocidade excessiva e não adequada às condições climatéricas, de visibilidade, de tráfego e da via.

A velocidade surge como principal factor nos acidentes com vítimas mortais ou feridos graves. Em particular,

em acidentes envolvendo jovens, motociclos ou peões.

O excesso de velocidade é responsável por cerca de um terço dos acidentes que envolvem vítimas mortais.

O condutor e o utente da via como responsáveis pelo acidente:

•Quando a velocidade aumenta •o campo visual diminui – efeito de túnel .

•O condutor deixa de conseguir visualizar outros veículos ou pessoas que se aproximem de lado.

ATROPELAMENTOSATROPELAMENTOS

Cerca de 1/4 dos mortosem acidentes de viação, são peões.

A falta de um plano urbanísticoque permita a coabitação entre carros e peões

e a má sinalizaçãofaz com que Portugal esteja no ranking dos dez

paísescom mais mortes por atropelamento.

ATROPELAMENTOSATROPELAMENTOS

Fragilidade/Vulnerabilidade do IDOSO no trânsito:

Características físicas e psíquicas

Pode ter umPode ter umcampo de visão restritocampo de visão restrito

Muitas vezes apresenta dificuldades na percepção dos perigos

Dificuldade na localização dos sons

Dificuldade na concentração da atenção

Por vezes o Idoso é pequeno, não vê nem é visto

Comportamentos seguros dos peões

Circule sempre nos passeios e nestes

coloque-se do lado direito.

Caso não haja passeio, circule do

lado esquerdo, de frente para os

veículos e o mais longe possível

da faixa de rodagem.

Comportamentos seguros dos peões

Quando circular em grupo,

em passeios estreitos,

bermas ou em estradas

sem berma ou passeio,

caminhe em fila indiana..

Assim, caminham todos de forma mais protegida!!

Comportamentos seguros dos peões

Atravesse sempre num local seguro: numa passadeira; na passagem para peões, junto a

sinais luminosos.

050

100

1 °

Tr

i m

Es t e

O es te

N or t e

Escolha um local onde possa ver ao longe os veículos

Comportamentos seguros dos peões

Evite atravessar em locais junto a veículos estacionados, caixotes do lixo, arbustos ou outro tipo de obstáculos que o possam esconder, assim como junto a curvas, cruzamentos e entroncamentos sem passagens protegidas.

Comportamentos seguros dos peões

Se estiver para atravessar numa passadeira, coloque-se do lado direito para não se encontrar com os peões que atravessam no outro sentido.

Olhe à esquerda, à direita e novamente à esquerda para verificar quais os sentidos do trânsito e saber de onde podem surgir os veículos.

Comportamentos seguros dos peões

Deixe passar todos os veículos e prepare-se para atravessar

quando todos os veículos tiverem passadoou parado.

Comportamentos seguros dos peões

Procure os olhos do condutor e faça-lhe sinal para que perceba que

pretende atravessar e espere que lhe ceda passagem.

Mesmo assim, confirme se, do outro lado da estrada, não se aproxima

nenhum condutor que ainda não o viu.

Comportamentos seguros dos peões

O material retrorreflector e fluorescente pode ser comprado nas lojas de acessórios de automóveis ou bicicletas

DURANTE A NOITE

Use material retrorreflector,

pois és mais visível sob as luzes dos veículos..

No caso de se tratar de cruzamentos, os sinais luminosos para peões e para condutores das estradas que se cruzam encontram-se verdes.

O peão deverá estar atento apesar do condutor ser obrigado a dar prioridade aos peões quando muda de direcção!

Comportamentos seguros dos peões e passageiros

Quando sair do autocarro, nunca atravesse por trás ou pela frente.

Espere até que o autocarro se afaste e atravesse sóquando VIR a estrada e FOR VISTO pelos condutores!

A entrada ou saída de viaturas deve ser sempre efectuada pelo lado direito !

A visibilidade de um peão com roupa escura é de 20 m!

Um peão com roupa clara a 50 m!

Mas ... um peão com material retroreflector é visto a 150 m!

A uma distância maior do que o alcance dos máximos de um carro!

20 m 50 m 150 m

20 20 KmKm /h 10%/h 10%40 40 KmKm /h 30%/h 30%50 50 KmKm /h 60%/h 60%60 60 KmKm /h 85%/h 85%80 80 KmKm /h 100%/h 100%

Velocidade na altura da colisão

Probabilidade de mortedo peão

CONDUTORCONDUTOR DE BICICLETADE BICICLETA

Verifique a direcVerifique a direcçção e o funcionamento ão e o funcionamento dos travões e das luzes antes de cada viagem.dos travões e das luzes antes de cada viagem.

Verifique se tem luzes e Verifique se tem luzes e retrorreflectoresretrorreflectoresnas rodas e nos pedais, e se estão limpos.nas rodas e nos pedais, e se estão limpos.

CONDUTORCONDUTOR DE BICICLETADE BICICLETA

O capacete deve ser de cores claras O capacete deve ser de cores claras para ser mais vispara ser mais visíívelvel

Circule sempre pela direita.

Não esquecer de fazer sinais de mudança de direcção

à esquerda e à direita

Velocidade de impacto e comparação com um corpo em queda livre

Na altura da colisão Igual à queda de

30 Km 3,5 m 1º andar50 Km 10 m 3.º andar 80 Km 25 m 8.º andar

100 Km 40 m 13.º andar120 Km 57 m 19.º andar

Um embate a 50km/h equivale à queda de um 3º andar!

Com cinto, corre-se 10x menos riscos de morrer!

Um automóvel a 50 Km/h percorre 14 m/s.Os passageiros também!

A forA forçça no momento a no momento do embate a 50 do embate a 50 km/h equivale km/h equivale ààforforçça...de cerca a...de cerca de 2 toneladas!!de 2 toneladas!!

O cinto resiste O cinto resiste ààforforçça de 2,5 a 3 a de 2,5 a 3 toneladas!toneladas!

Os passageiros Os passageiros não!não!

O cinto ampara o corpo em O cinto ampara o corpo em travagens e colisões!travagens e colisões!

Mas só colocado correctamente poderásalvar vidas!

O cinto deve apoiar-se nos ossos mais fortes do corpo, com capacidade de absorver o impacto de uma colisão, ou seja, os ombros e os ossos ilíacos.

Antecipe os comportamentos impulsivos e imprevisíveis das crianças, ou a possibilidade de estar na proximidade de habitações ou equipamentos destinados a idosos

Conduza com atenção

Reduza a velocidade junto de passagens para peões e de locais frequentados por crianças, como Escolas, Piscinas, Parques, e por idosos, como Lares e Centros de Dia.

Os acidentes rodoviários são o maior e mais negligenciado problema de Saúde Pública !

Muito obrigada !

Contactem-nos !

FIM