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Prezados colegas, - SAEB · 2010-08-05 · Prezados colegas, Assumir a diretoria científica da SAEB evocou-me, inicialmente, dois sentimentos: orgulho e responsabilidade. Orgulho

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Prezados colegas,

Assumir a diretoria científica da SAEB evocou-me, inicialmente, dois sentimentos: orgulho e responsabilidade. Orgulho por estar recebendo a grandiosa honra de, junto com os proficientes colegas Rodrigo Leal e Vera Azevedo, representar a comissão científica por dois anos; responsabilidade, por entender que a anestesiologia da Bahia vive numa atmosfera científica, produtiva e próspera, mas ainda há muito a ser feito.

Entendo que o momento é muito propício ao trabalho. E, trata-remos de aproveitar exemplos de cooperação e coadunação, como o curso integrado dos CETs, para desenvolvermos outras atividades para os anestesiologistas da Bahia.

Enfim, gostaria em nome da Comissão Científica da SAEB, de agradecer o apoio dos responsáveis pelos CETs, e firmar o compromisso com você, ilustre colega, de em-penho e disposição na condução das atividades científicas.

Sua participação é muito importante!

Dr. Márcio Henrique Lopes Barbosa Diretor Científico da SAEB

CRM-Ba 11.988

BAHIANEST é uma publicação da SAEB - Sociedadede Anestesiologia do Estado da Bahia em parceriacom a COOPANEST-BA- Cooperativa dos Médicos

Anestesiologistas da Bahia.

RedaçãoAv. Garibaldi, 1815, Sobreloja, Bloco B, CentroMédico Empresarial, Ondina, Salvador - Bahia.

Fone: 71 3247-4333

DIRETORIAPresidente

Dr. Marco Aurélio Oliveira GuerraCRM-Ba 11.048

Vice-presidenteDr. Adhemar Chagas Valverde

CRM-Ba 6.055

Secretário GeralDr. Gilvan da Silva Figueiredo

CRM-Ba 12.617

1º SecretárioDr. Hugo Eckener Dantas de Pereira Cardoso

CRM-Ba 15.709

1ª TesoureiraDra. Ana Cláudia Morant Braid

CRM-Ba 9.365

2º TesoureiroDr. Luiz Alberto Vicente Teixeira

CRM-Ba 5.139

Diretor CientíficoDr. Márcio Henrique Lopes Barbosa

CRM-Ba 11.988

Diretor de Defesa ProfissionalDr. Jedson dos Santos Nascimento

CRM-Ba 11.927

Responsáveis pela revistaDr. Marco Aurélio Oliveira Guerra

CRM-Ba 11.048Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araujo

CRM-Ba 3.811Presidente da COOPANEST-BA

Textos e EdiçãoCinthya Brandão - Jornalista DRT/Ba 2.397

www.cinthyabrandao.com.br

Designer GráficoCarlos Vilmar

www.carlosvilmar.com.br

FotografiasHitanez Freitas

Tiragem 500 exemplares

ImpressãoCartograf

EditorialNo ano de 2010, assume não só um novo presidente, mas uma

equipe disposta a trazer para a sociedade suas experiências indivi-duais e contribuir para o crescimento da SAEB. Esse pensamento de coletivismo objetiva uma política de aproximação com o sócio mostrando o trabalho da diretoria, abrindo um espaço para ouvi-lo, aceitando sugestões e criticas, sempre buscando o aprimora-mento.

A preocupação com a melhor qualificação dos nossos asso-ciados e atualização dos anestesiologistas baianos sempre foi um foco de todas as diretorias da SAEB e tem sido alcançado através das atividades de formação e educação continuada do curso integrado dos CET’s, da JORBA, do ENAI, da revista Bahianest e do site da SAEB.

Manteremos essa política de compartilhar com os nossos sócios todos os avan-ços científicos que poderão ser utilizados na pratica clínica enriquecendo cada vez mais a nossa especialidade.

Devemos ressaltar o grande sucesso do 56º CBA na Bahia onde tivemos um re-corde de inscritos e agradecer a atuação do Dr. Adhemar Chagas Valverde, presiden-te do CBA e de toda a sua equipe.

Vai ser uma tarefa difícil substituir o Dr. Ricardo Azevedo após uma gestão de tantas conquistas, mas estamos empenhados em trabalhar para dar seguimento aos projetos e iniciarmos novos, sempre no intuito de engrandecer a anestesiologia baiana.

A SAEB vê com a preocupação a abertura de novas residências medicas em anes-tesiologia sem o credenciamento da SBA. Esperamos que as mesmas procurem e tenham as condições necessárias para o cadastramento junto à SBA.

O objetivo maior da nossa gestão é a defesa do nosso associado, por isso esta-mos sempre à disposição de todos os colegas, mantendo a ética e a moral como prioridade da SAEB.

Dr. Marco Aurélio Oliveira Guerra Presidente da SAEB

CRM-Ba 11.048

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Nova diretoria da SAEB toma posse

A nova diretoria da Sociedade de Anestesiologia do Estado da Bahia (SAEB) gestão 2010/2011 tomou posse no dia 30 de janeiro de 2010, às 20h, na sede da instituição na

Avenida Anita Garibaldi. Cercado por sócios, amigos e familiares Dr. Ricardo Almeida de Azevedo que esteve

à frente da SAEB durante o biênio 2008/2009 passou o cargo para Dr. Marco Aurélio Oliveira Guerra. Além das

autoridades já citadas, compuseram a mesa da Solenidade de Transmissão de Cargos: o presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, Dr. Carlos Eduardo Lopes

Nunes; o presidente da COOPANEST-BA, Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araujo e representando todos os Centros de

Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Estado, o coordenador do CET do Hospital Santa Izabel, Dr. Jedson dos

Santos Nascimento.

Dr. Marco Guerra recebe os cumprimentos de Dr. Ricardo Azevedo.

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Os discursos foram breves, porém intensos. Dr. Ricardo Aze-vedo despediu-se da presidên-cia com a sensação de dever cumprido. O reconhecimento a todos que estiveram presentes colaborando de alguma forma foi amplamente ressaltado. Os agradecimentos foram ao pre-sidente da COOPANEST-BA, Dr. Carlos Eduardo Araujo, aos mem-bros da diretoria que presidiu, aos funcionários e colaboradores da SAEB, aos parceiros da indús-tria farmacêutica, à CAS (grupo ao qual pertence) e aos sócios, e em especial à família e à espo-sa Silvia que prestigiou o evento. Dr. Ricardo Azevedo aproveitou o momento para lembrar a todos das conquistas alcançadas duran-te sua gestão como o resgate de sócios inadimplentes, convênios com empresas trazendo benefí-cios aos sócios, troca de todo o sistema de ar condicionado da sede, a Campanha de Valorização ao Ato Anestésico e ao Anestesio-logista, a 1ª JORBA DOR, o Cur-so de Noções em Anestesiologia para enfermeiros e técnicos, o 56º CBA, sucesso absoluto graças ao empenho de toda diretoria do congresso com o apoio da SAEB, o Curso Integrado dos CET´s, o SAVA, os Simpósios de Anestesia Regional e Ultrasson e da buco-maxilofacial, o ENAI realizado em Vitória da Conquista e em Guanambi, dentre outras ini-ciativas, além disso deixou plan-tados prósperos frutos. “A SAEB firmou com a Comissão Regional de Residência Médica a abertura de novas vagas com a garantia da qualidade dos serviços nos hospi-tais a fim de priorizar o conheci-mento científico dos profissionais em formação. A SAEB não tem poder de polícia, o nosso papel é

“Se cada um fizer um pouco a SAEB tende a crescer ainda mais. Sinto-me hon-rado em assumir a presidência tendo ao meu lado todas as pessoas que tanto

torceram e me incentivaram a aceitar. O trabalho será de continuidade das conquistas alcançadas pelas gestões anteriores.”

Dr. Marco Guerra, Presidente da SAEB

“A SAEB não tEm podEr dE políciA, o noSSo pApEl é zElAr pElA EducAção continuAdA E pElo SErviço prEStAdo à populAção.”Dr. Ricardo Azevedo

Dr. Adhemar Valverde, Dr. Carlos Eduardo Nunes e Dr. Marco Guerra.

zelar pela educação continuada e pelo serviço prestado à popula-ção. Nessa gestão tivemos muito trabalho, porém foi uma experi-ência que me proporcionou mui-to amadurecimento, realmente foi transformador. Faria tudo novamente e o que deixamos de realizar não foi por falta de von-tade nem disposição”, finalizou.

Dr. Marco Guerra recebeu o cargo visivelmente emocionado. No discurso informal, por sentir-se em casa (palavras do novo presidente), ressaltou que faz parte da SAEB há 16 anos, par-ticipou de algumas diretorias, mas nunca se imaginou ocupan-do a presidência, contudo foi indicado por colegas ao cargo e aceitou o desafio como forma de contribuir com a instituição pela qual tem tanto apreço. “Se cada um fizer um pouco a SAEB tende a crescer ainda mais. Sinto-me honrado em assumir a presidên-cia tendo ao meu lado todas as pessoas que tanto torceram e me incentivaram a aceitar. O traba-lho será de continuidade das con-quistas alcançadas pelas gestões anteriores.” O novo presidente agradeceu ao apoio da esposa, amigos e colegas da CLAM, e fez

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questão de homenagear Dr. Walter Meneses Rojas pelo seu exemplo de força e determinação e finali-zou seu primeiro pronunciamento como presidente da SAEB citando palavras que marcaram o início de sua carreira profissional: “Não se mede um homem pelas suas pala-vras, mas sim pelos seus atos”.

Dr. Eduardo Nunes também se pronunciou. Presente em diversos eventos de transmissão de cargos de regionais, o presidente da SBA lembrou que os desafios e tarefas vão se modificando a cada ges-tão. Quando se referiu ao impas-se sobre a ampliação no número residência em anestesiologia, Dr. Eduardo Nunes admitiu que SBA ainda não sabe qual a melhor re-solução. “A abertura de novas va-gas mesmo em hospitais estrutu-rados não garante uma formação plena como defende a SBA. É pre-ciso pensar sobre o tema de ma-

neira franca e fazer uma ampla discussão com as regionais. Temos o dever de levar o problema às es-feras responsáveis pela formação para construirmos uma análise crítica bem fundamentada.� Para finalizar, Dr. Eduardo Nunes ga-rantiu um fortalecimento da rela-ção SBA/regionais. “A SAEB pode contar com a SBA. Nosso objetivo é que os interesses coletivos pre-valeçam.”

A solenidade foi seguida com o descerramento da foto de Dr. Ricardo Azevedo na galeria dos ex-presidentes e a entrega da medalha do cinquentenário da SAEB. Após assinatura do livro com os membros da diretoria que prestigiaram a solenidade, todos foram convidados a desfrutar do coquetel de confraternização.

Cinthya Brandão Jornalista DRT/Ba 2.397

dr. ricArdo AzEvEdo dESpEdiu-SE dA prESidênciA com A SEnSAção dE dEvEr cumprido.

“não SE mEdE um homEm pElAS SuAS pAlAvrAS, mAS Sim pEloS SEuS AtoS”Dr. Marco Guerra

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SAEB inicia programação científica de 2010 e saúda os médicos em especialização

A SAEB recebeu, em sua sede, dezenas de novos médicos em especialização, no dia 26 de fevereiro, na Abertura da Progra-mação Científica deste ano. O advogado, professor e mestre em Direito, Dr. Iran Furtado, ministrou uma palestra sobre a Respon-sabilidade Civil do Médico. “A escolha do tema remete à atenção da Diretoria Científica com a formação do anestesiologista, ense-jando discutir as variáveis intrínsecas ao erro médico e suas con-sequências. A responsabilidade civil do médico emerge hodier-namente como um tema de grande acuidade jurídica. E, neste particular, é essencial chamar atenção do anestesiologista para a prevenção de processos judiciais”, afirmou o diretor científico da SAEB, Dr. Márcio Henrique Lopes Barbosa.

De acordo com o advogado Dr. Iran Furtado, a responsabili-dade civil do médico sofreu poucas alterações na legislação de 1946 a 2002 sobre as demandas contra o erro médico. No entan-to, houve um aumento significativo em número de processos envolvendo a classe médica. Na capital baiana, segundo o advo-gado, 17 ações foram movidas no ano passado. Este ano, duas ações envolvendo erro médico estão em julgamento.

Para Dr. Iran Furtado existem interesses econômicos moti-vando esse crescimento. “Esse aumento súbito no número de processos médicos deve-se a incentivos de instituições finan-ceiras. Não acho viável, por exemplo, os profissionais de saúde fazerem seguro de responsabilidade civil médica”, alerta.

Dr. Iran explicou em que consiste legalmente a responsabi-lidade civil do médico e fez ressalvas importantes aos profissio-nais em formação a cerca da conduta médica preventiva. “Um único ato pode implicar em três tipos de punições: civil, adminis-trativa e penal. Os médicos na maioria de seus procedimentos assumem obrigação de meio, que está calcada na conduta vigi-lante desde o contato inicial até o término do tratamento, sem, contudo, estar vinculada a cura do cliente, o modo mais prático de decompor a conduta temerária dos profissionais está basea-da na teoria da culpa, que se evidencia na negligência, na impru-dência que é a precipitação dos atos profissionais e finalmente na imperícia que é a deficiência de conhecimentos técnicos da profissão. Já no campo da cirurgia plástica estética o profissio-nal se compromete a um determinado êxito, de modo que a obrigação será de resultado, cabendo ao prejudicado a simples arguição de dano, restando então ao profissional apresentar as provas da idoneidade dos seus atos. O prontuário poderá ser sua maior testemunha. Preze por isso para evitar problemas fu-turos”, alertou.

Dr. Márcio Henrique ratificou as observações do advogado. “O médico residente deve ter o aprendizado supervisionado. E, para evitar litígios, é essencial cultivar uma boa relação médico-paciente; lembrar da importância do consentimento informado cuja linguagem deve ser inteligível, clara e simples; investir con-tinuamente no aperfeiçoamento profissional; e, por fim, não se olvidar que o prontuário é um potencial dossiê. Registre para ter defesa”.

Ao término da palestra, os anestesiologistas fizeram pergun-tas e comentários. Depois todos seguiram para o coquetel de confraternização.

Cinthya Brandão Jornalista DRT/Ba 2.397

Dr. Iran Furtado em apresentação.

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Em 2008, quase 2 milhões de unidades de concentrados de hemácias foram trans-fundidas no Brasil. No mes-mo ano, no estado da Bahia, foram transfundidas 68.317 unidades, principalmente em pacientes cirúrgicos e po-litraumatizados.

Apesar do aumento da vigilância e de políticas mais rigorosas de controle de qualidade nos bancos de sangue, in-fecções protozoárias, bacterianas, virais (HIV, citomegalovírus, vírus das hepatites

B e C) e até mesmo por príons (doença de Creutzfeldt-Jakob) podem ser transmiti-das por meio da transfusão de concentra-do de hemácias. Outras intercorrências e complicações inerentes à transfusão são as reações hemolíticas, as auto-imunes, a doença pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI) e eventos adversos como imunosupressão, e conseqüente aumento da incidência de infecções.

Seja pelos efeitos indesejáveis re-lacionados à transfusão, por questões financeiras ou por convicções pessoais ou religiosas, terapias alternativas e tra-tamentos para conservação sangüínea estão cada dia mais sendo desejadas e pesquisadas. Atualmente, a transfusão perioperatória de sangue alogênico pode ser diminuída ou completamente abolida por estratégias como:

1. Diminuição da perda sangüínea intra-operatória (por meio de exposição cirúrgica criteriosa e hemostasia me-ticulosa);

2. Uso de agentes farmacológicos para aumento dos níveis de hemoglobina pré-operatória (eritropietina, sulfato ferroso e ácido fólico) e na profilaxia e tratamento do sangramento e coa-gulopatias (como os antifibrinolíticos, DDAVP);

3. Uso de substitutos sangüíneos carrea-dores de oxigênio (como os perfluro-carbonos);

4. Técnicas como:

a) Hipotensão induzida intra-operatória

b) Doação autóloga pré-operatória (auto-transfusão)

c) Coleta e reinfusão de sangue autólogo do campo operatório

Hemodiluição Normovolêmica Aguda:Impacto do método no uso racional dos hemocomponentes

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d) Hemodiluição normovolêmica aguda.

A hemodiluição normovolêmica agu-da (HNA) é técnica que consiste na retira-da e armazenamento intra-operatório de uma porcentagem do volume sangüíneo do paciente até a obtenção do hema-tócrito desejado – calculado a partir da fórmula desenvolvida por Gross em 1983 – enquanto há reposição concomitante com fluidos, para manutenção da normo-volemia. O sangue é coletado por ação da gravidade enquanto é pesado, inferindo-se que 1 grama equivale 1 mililitro de sangue (figuras 1A e 1B). É realizada por anestesiologistas em sala cirúrgica logo antes do início da cirurgia, que estipulam o hematócrito desejado (alvo), de acordo com as condições do paciente e o tipo da cirurgia proposta (geralmente entre 24-28%).

Obviamente, quanto mais sangue for coletado, mais anêmico o paciente estará no início da cirurgia, e mais sangue total estará disponível quando necessário. Por exemplo, em paciente do sexo mascu-lino, com 90kg e hematócrito inicial de 40%, em que se pretende iniciar o pro-cedimento cirúrgico com hematócrito de 24%, pode ser coletado aproximadamen-te 3150ml. Dessa forma, embora com hemoglobina reduzida (anêmico), o pa-ciente permanece hemodinamicamente estável (normovolêmico), devido a infu-são de líquidos acelulares (colóides e/ou cristalóides) no momento da coleta. En-tretanto, devido a grande quantidade de líquidos necessários para manutenção da normovolemia e sua redistribuição para o compartimento intracelular, por muitas vezes os pacientes ficam edemaciados ao término da cirurgia. Uma maneira recen-temente proposta para diminuir a quan-tidade de volume infundido é a reposição conjunta com solução hipertônica a 7,5%, que atrai o líquido infundido de volta para o compartimento intravascular. Além de fornecer expansão plasmática mais eficiente, a solução hipertônica pa-rece influenciar os marcadores de função imune, potencialmente abrandando as conseqüências imunológicas prejudiciais do trauma cirúrgico.

Com a hemodiluição, a perda de eri-trócitos no transoperatório será, portan-to, minimizada e o sangue coletado (que é sangue total, fresco e autólogo, rico em fatores de coagulação) estará disponível

para ser utilizado no paciente após o pe-ríodo de maior sangramento cirúrgico ou a qualquer momento do intra-operatório, caso seja necessário.

A HNA é indubitavelmente a for-ma mais barata de transfusão autóloga. Também é provavelmente a mais custo-efetiva. Diversos estudos já compararam a HNA com outras terapias alternativas à transfusão sangüínea. A autotransfu-são, quando comparada à HNA, é mais dispendiosa, pois envolve custos com coleta, estocagem e testes sorológicos, além do fato que, caso não seja utilizado, o sangue coletado é desperdiçado, uma vez que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil não permite que este sangue seja transfundido em outro pa-ciente, pois não foi produto de doação espontânea e voluntária. A autotransfu-são necessita de coleta pré-operatória, o que implica em disponibilidade de tem-po (duas ou três semanas) entre a do-ação e a data da cirurgia (não podendo ser realizada em cirurgias em caráter de urgência). À semelhança da transfusão homóloga, com a autotransfusão, não se pode afastar os riscos de transfusão er-rônea ou de reações adversas durante a transfusão.

A coleta e reinfusão do sangue aspira-do do campo cirúrgico por meio de equi-pamentos como o cell saver é extrema-mente eficaz como medida para abolição da necessidade de transfusão ou redução do número de unidades transfundidas. No entanto, essencialmente todos os fa-tores de coagulação e a maior parte das plaquetas são removidas durante o pro-cesso de lavagem e filtração das células, causando coagulopatia dilucional. Após o processo de lavagem há possibilida-de que o sangue infundido contenha ar, gordura, leucócitos, traços de heparina, debris cirúrgico e contaminação bacte-riana, principalmente de pele. Além dis-so, é preciso que haja disponibilidade do aparelho e de profissionais para operá-lo. Portanto, as principais vantagens da HNA em relação ao cell saver são a preserva-ção das plaquetas e fatores de coagula-ção, além dos custos envolvidos, que são significativamente menores, pois a HNA não requer aparelhagem sofisticada nem equipamentos caros para transfusão do sangue coletado.

Fisiologicamente, a hemodiluição di-

minui a viscosidade o sangue e aumenta sua fluidez resultando em maior retorno venoso, o qual compensa a queda no conteúdo arterial de oxigênio devido a menor concentração de hemoglobina. Dessa forma, a oferta de oxigênio aos tecidos é mantida ou aumentada. O au-mento na taxa de extração é dado ini-cialmente pela redistribuição do fluxo sangüíneo mas quando esse mecanismo se esgota, a captura do oxigênio pelos tecidos começa a cair e torna-se oferta-dependente. Nessas condições inicia-se a hipóxia tissular, revelada, dentre outros parâmetros, pelo aumento do lactato sé-rico. Até os dias atuais não se sabe qual o valor desse “DO2 crítico”, mas diversos estudos já confirmaram que os níveis de hemoglobina devem está abaixo de 5g.dl-1 antes que o consumo de oxigê-nio se torne dependente de sua oferta. A manutenção da normovolemia durante a HNA permite o aumento compensatório do débito cardíaco ampliando os limites para a redução da hemoglobina.

A eficácia da HNA como terapia de conservação sangüínea está diretamen-te relacionada a fração do sangue que se consegue retirar do paciente antes da cirurgia, ou seja, quanto maior o volume coletado, maior sua eficiência. Sua ação pode ser avaliada em termos da variável de seus resultados, obtida por meio de cálculos teóricos em relação ao volume de sangue “poupado”, da redução da ne-cessidade de transfusão alogênica e da máxima perda sangüínea permitida para que seja necessária transfusão alogênica. Dessa maneira, diversos modelos mate-máticos teóricos concluíram que a hemo-diluição tem efeito significante.

A hemodiluição está indicada em cirurgias com grande perda sangüínea prevista (acima de 1000ml). É freqüen-

A HNA constitui-se em um banco de sangue total e fresco personalizado para o paciente.

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temente realizada em procedimentos cardíacos (com ou sem utilização de cir-culação extra-corpórea), neurocirúrgicos (tumores e aneurismas), ortopédicos (es-colioses e próteses), vasculares (aneuris-mas e cirurgias reconstrutivas), torácicas (pneumectomias e lobectomias), uroló-gicas (prostatectomias, cistectomias e nefrectomias) e cirurgias gerais (cirurgias intestinais maiores e ressecções tumo-rais). Por não se tratar de procedimento doloroso ou que curse com instabilidade hemodinâmica quando executado corre-tamente, não há contra-indicação para a sua realização durante procedimentos re-alizados sob anestesia locorregional. Não demanda preparo pré-operatório, po-dendo ser utilizada em procedimentos de urgência. E a não ser por alguns relatos de depressão do segmento ST em pacien-tes submetidos à hemodiluição extrema (hemoglobina menor que 3g.dl-1) e raros casos de edema pulmonar por excesso de fluidos infundidos, a HNA é bastante segura, existindo poucas complicações implicadas à técnica.

No estudo de Copley et al., estudo em pacientes submetidos a cirurgias para correção de escoliose de coluna, a reali-zação da HNA diminuiu a necessidade de transfusão em 83% dos casos, principal-mente se combinada com métodos aces-sórios, como utilização de eritropoietina pré-operatória e a prática de hipotensão controlada no intra-operatório.

Após coletado é importante que o sangue seja reinfundido no paciente em até 6 horas, devido ao potencial risco de contaminação infecciosa, já que o sangue coletado é mantido na sala cirúrgica sob a temperatura do ambiente (figura 1C). Em circunstâncias excepcionais, o sangue poderá ser refrigerado a 0oC e transfun-dido posteriormente.

O princípio fundamental da HNA é a criação e a tolerância à anemia intra-ope-ratória por isso, pacientes que sofrem de doença arterial coronariana ou possuem baixa fração de ejeção, devem ter indica-ção criteriosa, após avaliação de riscos e benefícios do procedimento. Outras pos-síveis contra-indicações são: sepse seve-ra, insuficiência respiratória aguda, insu-ficiência renal aguda e anúrica, anemia severa, doença valvar grave e choque he-morrágico secundário a trauma. Pacien-tes com graus leves de anemia, presença de doença renal ou respiratória, história de acidente vascular cerebral ou doença cardíaca congestiva também devem ter indicação individualizada, observando a condição clínica do paciente e o tipo da cirurgia a ser realizada.

Por fundamentos e crenças, algumas religiões rejeitam cuidados médicos, me-dicamentos ou terapias específicas. Os Testemunhas de Jeová (TJ) são conhecidos por sua recusa à transfusão do sangue e dos seus derivados. De maneira geral, estes pacientes não excluem a HNA como tera-pia, desde que a coleta e reinfusão seja preparada em circuito fechado, não sen-do obstruído por nenhum momento. Isso pode ser obtido por meio da utilização de série de dispositivos conectores em três vias (“torneirinhas”) para que as bolsas de coletas estejam pré conectadas a via veno-sa durante o momento da retirada. Durante toda a cirurgia pequeníssimas quantidades de sangue ficam gotejando assegurando fluxo contínuo com o compartimento intra-vascular do paciente (figura 2).

A HNA vem sendo habitualmente utili-zada nesses pacientes para as mais diversas cirurgias. De fato, eles têm sido responsá-veis por maior disseminação da técnica. Casos descritos de pacientes TJ submetidos a HNA e sobreviveram sem seqüelas apesar do Hb abaixo de 2,0g.dl-1 são provas clínicas de que se conhece muito pouco ainda sobre os verdadeiros limites fisiológicos de tole-rância à anemia. Correções de aneurismas de aorta, exéreses de tumores cerebrais, implante de próteses ortopédicas diversas e

Figura 1: A - coleta da HNA em via venosa, por força gravitacional; B - balança digital pesando o sangue coletado; C - bolsas coletadas armazenadas em sala cirúrgica.

Antes da realização de transfusão alogê-nica deve-se refletir

sobre as seguintes questões: qual cri-

tério estou utilizan-do para indicar essa

transfusão? Quais os riscos da transfusão de células vermelhas

nesse paciente? De que alternativas disponho

para evitar a trans-fusão neste paciente,

nesta situação?

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cirurgias cardíacas com circulação extracor-pórea são exemplos de cirurgias com gran-des perdas sangüíneas previstas que são freqüentemente realizadas em pacientes TJ.

Desde os anos 70, mais de 600 estudos envolvendo hemodiluição normovolêmica já foram publicados. A heterogeneidade é traço marcante nesses estudos. Diferentes critérios para coleta e gatilho transfusional são responsáveis pelos diferentes achados. As mais recentes metanálises são unânimes em concluir que a HNA reduz a quantidade de concentrado de hemácias transfundi-da, embora nem todos os trials consigam comprovar diminuição do risco de transfu-são, devido às diferenças metodológicas no desenho dos estudos (sua randomização, quantidade de sangue coletada ou unifor-mização dos critérios para reinfusão do san-gue ou para a transfusão alogênica). Como a HNA é comprovada por modelos mate-máticos teóricos, desde que utilizados os

mesmos critérios e estes abranjam número considerável de pacientes, ela deve ser a técnica com menor morbidade e maior re-lação custo-benefício para os pacientes.

Segundo metanálise de Segal et al., pa-cientes submetidos a hemodiluição apre-sentam menor sangramento perioperató-rio. Possivelmente há menor possibilidade de transfusão de plasma fresco, plaquetas e crioprecipitado nesses pacientes. A HNA é uma aternativa efetiva e barata para re-dução da exposição da transfusão de hemo-componentes, como proposto pela Força Tarefa sobre Terapia com Componentes Sangüíneos da Sociedade America de Anes-tesiologia.

No entanto ela vem sendo subutilizada, muitas vezes por ser mal compreendida. É importante que a técnica seja difundida e divulgada entre anestesiologistas e cirurgi-ões tornando a indicação de hemocompo-nentes cada vez mais criteriosa.

Referências: Araújo, LMT. Hemodiluição normovolêmica com solução hipertônica a 7,5%. Parâmetros hemodinâmicos, efeitos metabólicos e repercussões laboratoriais. 2008. 186f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP. Disponível em: <http://www.teses.usp.br>.

Boldt J, Weber A, Mailer K, Papsdorf M, Schuster P. Acute normovolemic haemodilution vs controlled hypotension for reducing the use of allogeneic blood in patients un-dergoing radical prostatectomy. BJA 1999; 82(2):170-174.

Brasil. Ministério da Saúde. Caderno de informação: san-gue e hemoderivados: rede física, produção, gastos pú-blicos com hemoterapia e consumo de hemoderivados. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2007. 148p.

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Dra. Liana Maria Torres de Araújo Azi Co-Responsável pelo CET do Hospital das

Clínicas de Ribeirão Preto - USP Anestesiologista do Hospital Universitário

Professor Edgard Santos - UFBA CRM: 18.383 - BA

Figura 2: HNA em paciente Testemunha de Jeová (notar os dispositivos que permitem infusão contínua).

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Dica de Leitura

Em paralelo a explosão da mú-sica digital em formato mp3 e dos vídeos caseiros do you tube, há um galopante crescimento de con-teúdos ligados à cultura, ciência e ensino. Sejam estes nas páginas dos inúmeros websites e blogs, mas disponibilização de podcasts e de videocasts. E a promessa dos leito-res digitais de livros (Kindles) ainda tem vida...

Como dicas de websites sugiro que visitem o www.academice-arth.org onde pode-se encontrar aulas universitárias relacionadas à diversos temas como medicina e outros, e também o www.edge.org que é um website mais dedicado a perguntas interessantes.

Boa diversão!

Dr. Macius Pontes Cerqueira Médico Anestesiologista

CRM/Ba 11.533

Mentiras no DivãIrvin D. Yalom

O mesmo autor de quando Nietzsche chorou e A cura de Schope-nhauer, se esmerar em descrever casos inusitados e interessantes que aguçam a mente do leitor, que não encerra a leitura antes de findar a saga de cada capítulo. Os casos de psicanálise são vistos por um ângulo que desperta a paixão e o interesse dos desfechos curiosos.

Como lição, ratifiquei a noção de que por mais experiente e prepa-rado que o indivíduo seja, sempre algo imponderável pode acontecer, e o novo dia sempre tem algo novo a nos ensinar.

Dr. Jedson dos Santos Nascimento Diretor de Defesa Profissional

CRM-Ba 11.927

Dicas de Site

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Agenda do Presidente 2009Dentre as atribuições do presidente da SAEB, uma delas é sua presen-ça nas atividades promovidas pela a SBA e Regionais.

Posse da nova diretoria da Sociedade Brasileira de Anestesiologia16 de janeiro de 2010Rio de Janeiro - RJ

Posse da nova diretoria da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Minas Gerais23 de janeiro de 2010Belo Horizonte – MG

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA15ª ENAI-BA – Encontro de Anestesiologia do Interior do Estado29 de maio de 2010

23ª JORBA – Jornada Baiana de Anestesiologia 17 e 18 de setembro de 2010

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A SAEB realizou durante os dias 24, 25 e 26 de janeiro, o Curso Itinerante de Anestesia Regional ministrado pelos renomados anestesiologistas Dr. M. A. Gouveia e Dr. Luiz Eduardo Imbelloni. A primeira etapa dos estudos, a parte te-órica, aconteceu no auditório da SAEB.

Dr. Gouveia falou sobre a Anatomia com auxílio de ilustrações e apresenta-ção de vídeos. “O conhecimento ana-tômico da área que será bloqueada é fundamental para o sucesso do proce-dimento”, ressaltou.

Durante a explanação, Dr. Imbelloni questionou a eficácia do uso do ultras-

SAEB recebe Curso Itinerante de Anestesia Regional

Teleconferência dos procedimentos anestesiológicos.

son como recurso para anestesia regio-nal. “A utilização da ultrassonografia nos bloqueios não traz tantos benefí-cios. Numa visita a hospitais na França de dez anestesiologistas somente dois usavam o recurso. 90% dos trabalhos relacionados usando ultrasson e neu-roestimulador não apresentavam dife-renças significativas”, garante.

A segunda etapa do curso, envol-vendo os dois últimos dias foi realizada no Hospital Santa Izabel onde os proce-dimentos anestesiológicos ministrados no Centro Cirúrgico foram transmitidos em tempo real para o auditório. Per-guntas e intervenções dinamizaram e permitiram uma maior interatividade entre os participantes e os mestres.

O diretor científico da SAEB, Dr. Márcio Henrique Lopes Barbosa come-mora o resultado da iniciativa. “O cur-so de anestesia regional foi excelente. E algumas virtudes merecem destaque: a programação teórica ministrada na SAEB conseguiu abarcar os principais fundamentos da anestesia regional e de uma maneira, absolutamente, pre-cisa e didática; no que atine à segun-da fase do curso, realizada no Hospital Santa Izabel, exalto as eficientes técni-cas utilizadas, muitas das quais pouco difundidas no universo anestesiológico; e por fim, a participação dos anestesio-

logistas no auditório com perguntas e questionamentos. E tudo ao vivo”.

Dr. Márcio Henrique reconhece a participação de Dra. Patrícia Falcão. “Deixo aqui consignado o importante trabalho que a Dra. Patrícia Falcão, a destacada e dedicada pupila de Dr. Im-belloni, vem desenvolvendo para difun-dir a anestesia regional na Bahia. Por fim, toda a minha deferência e admira-ção pelo trabalho pujante, abnegado, dedicado, árduo e nobre de Dr. Im-belloni e Dr. Gouveia, para o progresso da anestesia regional”, finaliza.

hiStórico

A idéia de viajar pelo Brasil minis-trando cursos sobre anestesia regional partiu de Dr. Imbelloni, há mais de 20 anos. Em 2000, foi criado o Instituto de Anestesia Regional instalado no Hospi-tal de Base na cidade de São José do Rio Preto, interior de São Paulo onde funcionou até o ano passado.

Desde 2007, o curso passou a ser itinerante e este ano a sede do insti-tuto foi transferida para João Pessoa, na Paraíba, onde começou a funcionar no mês março. Anestesiologistas parai-banos já recebam treinamento e uma parceria com a Universidade Federal do Estado já foi firmada.

Cinthya Brandão Jornalista DRT/Ba 2.397

Apresentação de Dr. M. A. Gouveia.

Apresentação de Dr. Luiz Eduardo Imbelloni.

Os anestesiologistas acompanharam a realização dos procedimento no auditório do Hospital Sta. Izabel.

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COOPANEST-BA SOLIDÁRIA

Participe desta campanha em prol de instituições carentes da Bahia.

A Responsabilidade Social é um dever de todos!

Os médicos trabalham para salvar vidas e agora também podem manter viva a chama da solidariedade. Faça sua doação!

Autorize sua participaçao com a Coopanest-Ba.

Informações:

COOPANEST-BA

(71) 3237-9950 / [email protected]

COOPANEST-BACOOPERATIVA DOS MÉDICOS ANESTESIOLOGISTAS DA BAHIA

Realização:

Apoio:

Este ano, a Campanha COOPA-NEST-BA Solidária promovida pela Cooperativa dos Anestesiologistas do Estado da Bahia (COOPANEST-BA) contribuiu com as vítimas dos terre-motos no Haiti. No dia 5 de fevereiro pela manhã, um caminhão de gar-rafas de água mineral foi entregue ao Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), onde funciona o Comitê de Solidariedade ao Haiti desde 18 de janeiro. Uma parceria do Sindimed, o Cremeb e a Associa-ção Bahiana de Medicina (ABM), com a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB). As entidades mobilizaram-se numa campanha em todo o estado para arrecadar doações de água, me-dicamentos, cobertores e alimentos.

Segundo o presidente da COOPA-NEST-BA, Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araujo, a campanha COOPANEST-BA Solidária há 3 anos arrecada re-cursos em prol de instituições de Salvador. “Já ajudamos creches e

abrigos, este ano, quando vimos a situação do Haiti e o pedido de apoio dos médicos pelas entidades, decidimos destinar a verba para a doação de água, explicou o presi-dente da COOPANEST-BA. “O tra-balho de captação de doações e contato constante com os doadores é feito por nossas funcionárias. Os cooperados são voluntários para terem uma quantia descontada em folha, entre setembro e dezembro de cada ano”, acrescenta Dr. Car-los Eduardo. Com a realização do 56º Congresso Brasileiro de Anes-tesiologia no ano passado, em Sal-vador, médicos de outros estados fizeram doações.

O presidente do Sindimed, José Caires Meira, recebeu pessoalmen-te a doação e elogiou a iniciativa da COOPANEST-BA.

Cinthya Brandão Jornalista DRT/Ba 2.397

Campanha COOPANEST-BA Solidária colabora com as vítimas do Haiti

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A Receita Federal passou a adotar, a partir deste ano, a Declaração de Serviços Médicos - Dmed com o objetivo de reduzir a quantidade de Declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) retida em malha fiscal em razão de despesas médicas.

Todas as pessoas jurídicas e equipa-radas, prestadoras de serviços de saúde, como hospitais, laboratórios, clínicas odontológicas, clínicas de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, e clíni-cas médicas de qualquer especialidade, e operadoras de planos privados de as-sistência à saúde, com funcionamento autorizado pela ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar deverão seguir a nova declaração.

A Receita Federal recebe anualmen-te, mais de 27 milhões de declarações do imposto de renda da pessoa física. A meta é possibilitar verificação automá-tica e ágil dos valores declarados, man-tendo o controle das informações rela-cionadas à apuração do imposto.

A primeira Dmed deverá ser entre-gue em 2011, com dados relativos ao ano de 2010.

A partir de 2011, a pessoa física poderá verificar se suas despesas mé-dicas declaradas foram informadas em Dmed por meio da consulta ao extrato da Declaração do Imposto de Renda, disponível na internet.

Alcance Em 2009, 65% dos pagamentos de-

clarados nas DIRPF retidas em Despe-sas Médicas foram feitos a hospitais, clínicas, laboratórios e planos de saúde no Brasil. Esses pagamentos respon-dem por 75% do valor de despesas mé-dicas dessas mesmas declarações. Os profissionais liberais pessoas físicas, que prestem serviços de saúde, mas não estejam equiparados a pessoas ju-rídicas e planos públicos de assistência à saúde não são obrigados a entrega da Dmed.

Segundo dados da RFB, cerca de 130 mil pessoas jurídicas operam atu-almente no setor de serviços de saúde, com situação cadastral regular.

Pessoa Física equiparada a Pessoa Jurídica

De acordo com o Regulamento do Imposto de Renda - RIR (§ 1º do art. 150 do Decreto nº 3.000/99), a pes-soa física equipara-se à pessoa jurídica quando, em nome individual, explore, habitual e profissionalmente, qualquer atividade econômica de natureza civil ou comercial, com o fim especulativo de lucro, mediante venda a terceiro de bens ou serviços, quer se encontrem, ou não, regularmente inscritas no órgão do Registro de Comércio ou Registro Civil. Quando a prestação de serviços cole-giada for sistemática, habitual, sempre sob a responsabilidade do mesmo pro-fissional, que recebe em nome próprio o valor total pago pelo cliente e paga os serviços dos demais profissionais, fica configurada a condição de empresa indi-vidual equiparada a pessoa jurídica.

www.receita.fazenda.gov.br

Receita Federal institui nova declaração de serviços médicos

COOPANEST-BA consegue reajuste de honorários dos

cooperados

As negociações entre a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Estado da Bahia (COOPANEST-BA) com empresas filiadas a UNIDAS – União Nacional das Ins-tituições de Autogestão em Saúde iniciaram no fim do ano passado. As discussões a cerca do reajuste dos honorários para pro-cedimentos anestesiológicos finalizaram no início no mês de março com a assinatura do aditivo ao contrato de trabalho vigente.

O presidente da COOPANEST-BA, Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araujo, reconhe-ce a importância do pleito, mas anseia por novas conquistas. “Houve um cumprimento

ao que vem sendo acordado. O percentual ainda não foi o ideal tendo em vista o au-mento dos custos de trabalho, mas foi um passo dado a fim de reduzir a defasagem do valor dos honorários. Embora um dos gran-des problemas seja a parametrização com a TUSS – Terminologia Unificada da Saúde Suplementar que será implantada pela ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar a fim de amenizar as nossas perdas”.

Cinthya Brandão Jornalista DRT/Ba 2.397

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No dia 05 de janeiro, o presidente da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Estado da Bahia (COOPANEST-BA), Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araujo reuniu-se com o secretário de saúde do Estado, Dr. Jorge Solla para definir os novos rumos da parceria firmada entre as instituições em novembro de 2007. Também estiveram presentes no encontro realizado no gabi-nete da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o Dr. José Admirço de Lima Filho e Dr. Jedson dos Santos Nascimento, membros do Conselho Técnico da COOPA-NEST-BA, e o Diretor da Rede Própria, Re-nan Araújo.

Durante o encontro, o relacionamen-to COOPANEST-BA / SESAB e o trabalho desempenhado pelos profissionais coope-rados junto à Sesab foram avaliados. Dr. Carlos Eduardo Araujo apresentou gráficos com dados sobre o crescimento no núme-ro de anestesiologistas dispostos a prestar serviço em hospitais da rede pública, bem como a aceleramento para reduzir as pen-dências cirúrgicas. ”A parceria resultou em dados positivos para ambas as institui-ções, pois houve um crescimento no nú-mero de cooperados e de anestesiologis-tas interessados, pois passou a ser viável atuar nos hospitais do governo”, afirma o presidente da COOPANEST-BA.

A parceria foi renovada. O desafio ago-ra é ampliar e a modernizar o atendimen-to em novas unidades. Para Renan Araújo a necessidade de expansão surgiu a partir da ampliação ocorrida na rede hospitalar. “Somente em 2009, a Sesab entregou dois novos hospitais (Juazeiro e Santo Antônio de Jesus), realizou ampliações importan-tes como a do Hospital Eládio Lasserre e da UTI pediátrica do Hospital Geral Rober-to Santos (HGRS). Esses fatos ocasionaram um aumento de demanda por profissionais especializados”, avaliou o diretor.

A Sesab dispõe atualmente de 73 pro-fissionais cooperados, atuando em 12 hos-pitais da rede hospitalar estadual. Dr. Car-los Eduardo Araujo lembrou que no início a COOPENEST-BA só atuava no HGRS, com 22 profissionais. “Sabíamos que era possí-vel prestar um serviço de excelência aos pacientes do SUS. A ampliação ocorrida nestes dois anos é o reconhecimento do trabalho profissional realizado por nossos cooperados”, afirmou. Ele informou que a expectativa da COOPENEST-BA, para 2010, é continuar a parceria suprindo as necessi-dades do estado até que se efetive profis-sionais concursados.

Cinthya Brandão Jornalista DRT/Ba 2.397

Fonte: Sesab

COOPANEST-BA renova parceria com Governo do Estado

“SABíAmoS quE ErA poSSívEl prEStAr um SErviço dE ExcElênciA AoS pAciEntES do SuS. A AmpliAção ocorridA nEStES doiS AnoS é o rEconhEcimEnto do trABAlho profiSSionAl rEAlizAdo por noSSoS coopErAdoS”dr. cArloS EduArdo ArAujo

prESidEntE dA coopAnESt-BA

Foto SESAB.

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Visando o bem estar e a salubridade dos funcionários, a diretoria COOPANEST-BA investiu em sessenta doses da vacina contra a Meningite Meningocócica. No dia 25 de fevereiro todos os colaborado-res foram imunizados gratuitamente.

A preocupação surgiu desde o ano

passado quando a Bahia registrou 1.143 casos meningite, sendo 183 do tipo C, o mais grave. 128 pessoas morreram.

A vacinação aconteceu na própria sede da cooperativa, mais uma inicia-tiva que demonstra o quanto a dire-toria se preocupa com a qualidade de

vida e as condições de trabalho de seus funcionários. Os dependentes também poderam receber a vacina e o valor foi descontado na folha de pagamento.

Cinthya Brandão Jornalista DRT/Ba 2.397

Funcionários da COOPANEST-BA são vacinados contra a Meningite C

A partir deste ano, Receita Federal do Brasil determina que todas as empresas (Lucro Real, Presumido e Arbitrado) devem apresentar as declarações com a utilização de certi-ficado digital. A novidade é para os optantes do Lucro Presumido, que representam um universo de 1,4 milhões de contribuintes.

Atualmente, as empresas tributadas com base no Lucro Real ou Arbitradas já têm a obrigatoriedade de transmissão de declarações para a RFB com a utilização de certificação digital.

A Receita alerta que a determinação se aplicará às declarações de qualquer exercício, não somente das referentes aos períodos de apuração de 2010.

A COOPANEST-BA firmou uma parceria com o SERASA para disponibilizar a Certificação Digital (e-CPF e e-CNPJ) aos cooperados na sede da cooperativa, dando prioridade para os cooperados Pessoa Jurídica e seus respectivos dirigentes legais, que é exigido atualmente pela Receita Federal.

Fonte: www.receita.fazenda.gov.br

Empresas optantes do lucro

presumido terão que utilizar certificado

digital

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