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PRIMEIRA AULA PRIMEIRA AULA DE LITERATURA DE LITERATURA TERCEIRO ANO MÉDIO TERCEIRO ANO MÉDIO

PRIMEIRA AULA DE LITERATURA TERCEIRO ANO MÉDIO. 1922MODERNISMO – VANGUARDAS EUROPEIAS O CAOS E A EFERVESCÊNCIA DO SÉCULO XXHOJE Europa celeiro cultural

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PRIMEIRA AULAPRIMEIRA AULA

DE LITERATURADE LITERATURA

TERCEIRO ANO MÉDIOTERCEIRO ANO MÉDIO

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19221922 MODERNISMO – VANGUARDAS EUROPEIASO CAOS E A EFERVESCÊNCIA DO SÉCULO XX

HOJEHOJE

Europa celeiro cultural e filosófico

Desenvolvimento (Revolução Industrial)

Descobertas técnico-científicas

Expansão comercial

Colapso agrícola – tensão por terras e poder

Desenvolvimento ferroviário

19221922 MODERNISMO INÍCIO:SEMANA DE ARTE MODERNA

HOJEHOJE

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REVISÃO REVISÃO PARNASIANISMOPARNASIANISMO

1881 A 18931881 A 1893

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REVISÃO REVISÃO SIMBOLISMOSIMBOLISMO1893 A 19221893 A 1922

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18931893 SIMBOLISMOSIMBOLISMOInicia com Missal e BroquéisInicia com Missal e Broquéis

18931893

CRUZ E SOUZACRUZ E SOUZA

AntífonaAntífonaCárcere das almasCárcere das almasViolões que choramViolões que choram

ALPHONSUS DE GUIMARÃESALPHONSUS DE GUIMARÃES

IsmáliaIsmáliaA CatedralA Catedral

19221922Termina naTermina na

SEMANA DE ARTE MODERNASEMANA DE ARTE MODERNA 19221922

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CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

1 Representação da realidade de forma vaga, imprecisa, nebulosa.1 Representação da realidade de forma vaga, imprecisa, nebulosa.

vocabulário: névoa, bruma, pálida, lactecência, luares, fluidas, vaporosas que vocabulário: névoa, bruma, pálida, lactecência, luares, fluidas, vaporosas que enfatizam a sugestão, o imaginário.enfatizam a sugestão, o imaginário.

2 Misticismo, espiritualismo, reação ao cientificismo e materialismo do 2 Misticismo, espiritualismo, reação ao cientificismo e materialismo do Realismo / Naturalismo.Realismo / Naturalismo.

3 subjetivismo3 subjetivismo

4 Musicalidade – obtida por meio de aliterações, ecos, sinestesias e 4 Musicalidade – obtida por meio de aliterações, ecos, sinestesias e assonâncias.assonâncias.

5 predomínio da intuição sobre a lógica e a razão.5 predomínio da intuição sobre a lógica e a razão.

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Cruz e Sousa (1861-1898) nasceu em Cruz e Sousa (1861-1898) nasceu em Nossa Senhora do Desterro, hoje Nossa Senhora do Desterro, hoje Florianópolis, Santa Catarina, no dia 24 de Florianópolis, Santa Catarina, no dia 24 de novembro de 1861. Filho de escravos novembro de 1861. Filho de escravos alforriados, nasceu livre. Foi criado como alforriados, nasceu livre. Foi criado como filho adotivo do Marechal-de-Campo filho adotivo do Marechal-de-Campo Guilherme Xavier de Sousa e Clarinda Guilherme Xavier de Sousa e Clarinda Fagundes de Sousa, de quem herdou o Fagundes de Sousa, de quem herdou o sobrenome. Aos sete anos fez seus sobrenome. Aos sete anos fez seus primeiros versos. Aos oito anos declamava primeiros versos. Aos oito anos declamava em salões e teatrinhos. Em 1871, com dez em salões e teatrinhos. Em 1871, com dez anos, matriculou-se no colégio Ateneu anos, matriculou-se no colégio Ateneu Provincial Catarinense, onde estudou Provincial Catarinense, onde estudou durante 5 anos.durante 5 anos.

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VIOLÕES QUE CHORAM, CRUZ E SOUZAVIOLÕES QUE CHORAM, CRUZ E SOUZA

Ah! plangentes violões dormentes, mornos,Ah! plangentes violões dormentes, mornos,Soluços ao luar, choros ao vento...Soluços ao luar, choros ao vento...Tristes perfis, os mais vagos contornos,Tristes perfis, os mais vagos contornos,Bocas murmurejantes de lamento.Bocas murmurejantes de lamento.

Noites de além, remotas, que eu recordo,Noites de além, remotas, que eu recordo,Noites da solidão, noites remotasNoites da solidão, noites remotasQue nos azuis da Fantasia bordo,Que nos azuis da Fantasia bordo,Vou constelando de visões ignotas.Vou constelando de visões ignotas.

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1 Os violões choram. No primeiro verso, o vocábulo que 1 Os violões choram. No primeiro verso, o vocábulo que exprime o pranto dos instrumentos é_______________.exprime o pranto dos instrumentos é_______________.

2 As lembranças são expostas de maneira___________.2 As lembranças são expostas de maneira___________.

Ah! plangentes violões dormentes, mornos,Ah! plangentes violões dormentes, mornos,Soluços ao luar, choros ao vento...Soluços ao luar, choros ao vento...Tristes perfis, os mais vagos contornos,Tristes perfis, os mais vagos contornos,Bocas murmurejantes de lamento.Bocas murmurejantes de lamento.

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Sutis palpitações a luz da lua,Sutis palpitações a luz da lua,Anseio dos momentos mais saudosos,Anseio dos momentos mais saudosos,Quando lá choram na deserta ruaQuando lá choram na deserta ruaAs cordas vivas dos violões chorosos.As cordas vivas dos violões chorosos.

Quando os sons dos violões vão soluçando,Quando os sons dos violões vão soluçando,Quando os sons dos violões nas cordas gemem,Quando os sons dos violões nas cordas gemem,E vão dilacerando e deliciando,E vão dilacerando e deliciando,Rasgando as almas que nas sombras tremem.Rasgando as almas que nas sombras tremem.

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3 Bordo traduz a ideia de lado, adorno, proa, esquerda3 Bordo traduz a ideia de lado, adorno, proa, esquerda

Noites de além, remotas, que eu recordo,Noites de além, remotas, que eu recordo,Noites da solidão, noites remotasNoites da solidão, noites remotasQue nos azuis da Fantasia Que nos azuis da Fantasia bordobordo,,Vou constelando de visões ignotas.Vou constelando de visões ignotas.

SutisSutis palpitações a luz da lua, palpitações a luz da lua,Anseio dos momentos mais saudosos,Anseio dos momentos mais saudosos,Quando lá choram na deserta ruaQuando lá choram na deserta ruaAs cordas vivas dos violões chorosos.As cordas vivas dos violões chorosos.

4 Sutis traduz a ideia de chorosa, solitária, tênue, 4 Sutis traduz a ideia de chorosa, solitária, tênue, remotaremota

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Harmonias que pungem, que laceram,Harmonias que pungem, que laceram,Dedos Nervosos e ágeis que percorremDedos Nervosos e ágeis que percorremCordas e um mundo de dolências geram,Cordas e um mundo de dolências geram,Gemidos, prantos, que no espaço morrem...Gemidos, prantos, que no espaço morrem...

E sons soturnos, suspiradas magoas,E sons soturnos, suspiradas magoas,Mágoas amargas e melancolias,Mágoas amargas e melancolias,No sussurro monótono das águas,No sussurro monótono das águas,Noturnamente, entre ramagens frias.Noturnamente, entre ramagens frias.

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Vozes veladas, veludosas vozes,Vozes veladas, veludosas vozes,Volúpias dos violões, vozes veladas,Volúpias dos violões, vozes veladas,Vagam nos velhos vórtices velozesVagam nos velhos vórtices velozesDos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.

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5 Na quarta estrofe a sensação agridoce aparece em 5 Na quarta estrofe a sensação agridoce aparece em que verso?que verso?

Quando os sons dos violões vão soluçando,Quando os sons dos violões vão soluçando,Quando os sons dos violões nas cordas gemem,Quando os sons dos violões nas cordas gemem,E vão dilacerando e deliciando,E vão dilacerando e deliciando,Rasgando as almas que nas sombras tremem.Rasgando as almas que nas sombras tremem.

6 Assinale os sinônimos:6 Assinale os sinônimos:

plangentes – dormentesplangentes – dormentestristes – vagostristes – vagossaudosos – chorosossaudosos – chorososlaceram - dilaceramlaceram - dilaceram

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7 Vórtices significa?7 Vórtices significa?

8 Qual a palavra que traduz a ideia de prazer na última 8 Qual a palavra que traduz a ideia de prazer na última estrofe?estrofe?

Vozes veladas, veludosas vozes,Vozes veladas, veludosas vozes,Volúpias dos violões, vozes veladas,Volúpias dos violões, vozes veladas,Vagam nos velhos vórtices velozesVagam nos velhos vórtices velozesDos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.

9 Errar, Vagabundear, peregrinar são ideias contidas no 9 Errar, Vagabundear, peregrinar são ideias contidas no vocábulo: gemem, laceram, pungem, vagamvocábulo: gemem, laceram, pungem, vagam

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10 No poema, um mundo de sensações é gerado a partir 10 No poema, um mundo de sensações é gerado a partir do movimento: dos dedos, dos homens, dos violões, das do movimento: dos dedos, dos homens, dos violões, das noites.noites.

11 Nos poemas de Cruz e Souza, qual é a cor mais 11 Nos poemas de Cruz e Souza, qual é a cor mais empregada.empregada.

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PRÉ-MODERNISMOPRÉ-MODERNISMO1902 A 19221902 A 1922

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Não se sabia onde nascera, mas não fora decerto Não se sabia onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio grande do Sul, nem no Pará. em São Paulo, nem no Rio grande do Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele algum Errava quem quisesse encontrar nele algum regionalismo; Quaresma era antes de tudo brasileiroregionalismo; Quaresma era antes de tudo brasileiro

(Lima Barreto)(Lima Barreto)

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Pré-Modernismo - históriaPré-Modernismo - história

Revolta de CanudosRevolta de Canudos

CangaçoCangaço

Revolta da VacinaRevolta da Vacina

Revolta da ChibataRevolta da Chibata

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FilósofosFilósofos

DarwinDarwin

SchopenhauerSchopenhauer

NietzcheNietzche

HaeckelHaeckel

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19021902 PRÉ-MODERNISMOPRÉ-MODERNISMO(Os Sertões, de Euclides da Cunha)(Os Sertões, de Euclides da Cunha)

19021902

Raul PompeiaRaul PompeiaO AteneuO Ateneu

Euclides da CunhaEuclides da CunhaOs SertõesOs Sertões

Lima BarretoLima BarretoTriste Fim de Policarpo Triste Fim de Policarpo QuaresmaQuaresma

Monteiro LobatoMonteiro LobatoUrupêsUrupêsPresidente NegroPresidente NegroCidades mortasCidades mortas

Graça AranhaGraça AranhaCanaãCanaã

Augusto dos AnjosAugusto dos AnjosEuEu

19221922Termina naTermina na

SEMANA DE ARTE MODERNASEMANA DE ARTE MODERNA 19221922

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1.1. QUANTO À FORMA:QUANTO À FORMA:

Conserva elementos do Realismo

2. QUANTO AO CONTEÚDO:2. QUANTO AO CONTEÚDO:

Revela interesse crítico pela realidade social da época, daí a temática:Revela interesse crítico pela realidade social da época, daí a temática:

A guerra de CanudosA guerra de Canudos

A situação do imigranteA situação do imigrante

O preconceito de raça e de corO preconceito de raça e de cor

Os marginalizados do subúrbio do Rio.Os marginalizados do subúrbio do Rio.

O caipira, o mulato, o negro e os trabalhadores à margem do progresso.O caipira, o mulato, o negro e os trabalhadores à margem do progresso.

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O sertanejo é antes de tudo um forte.O sertanejo é antes de tudo um forte.

Euclides Rodrigues Pimenta da Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha nasceu em Cantagalo (RJ), no dia Cunha nasceu em Cantagalo (RJ), no dia 20 de janeiro de 1866. Foi escritor, 20 de janeiro de 1866. Foi escritor, professor, sociólogo, repórter jornalístico professor, sociólogo, repórter jornalístico e engenheiro, tendo se tornado famoso e engenheiro, tendo se tornado famoso internacionalmente por sua obra-prima, internacionalmente por sua obra-prima, “Os Sertões”, que retrata a Guerra dos “Os Sertões”, que retrata a Guerra dos Canudos.Canudos.

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Os SertõesOs Sertões

A terraA terra

O homemO homem

A lutaA luta

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Canudos não se rendeuCanudos não se rendeu

Fechemos este livro. Canudos não se rendeu. Fechemos este livro. Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até ao Exemplo único em toda a história, resistiu até ao esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 5 mil soldados.raivosamente 5 mil soldados.

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Forremo-nos à tarefa de descrever os seus últimos Forremo-nos à tarefa de descrever os seus últimos momentos. Nem poderíamos fazê-lo. Esta página, momentos. Nem poderíamos fazê-lo. Esta página, imaginamo-la sempre profundamente emocionante e imaginamo-la sempre profundamente emocionante e trágica; mas cerramo-la vacilante e sem brilhos.trágica; mas cerramo-la vacilante e sem brilhos.Vimos como quem vinga uma montanha altíssima. No Vimos como quem vinga uma montanha altíssima. No alto, a par de uma perspectiva maior, a vertigem...alto, a par de uma perspectiva maior, a vertigem...Ademais, não desafiaria a incredulidade do futuro a Ademais, não desafiaria a incredulidade do futuro a narrativa de pormenores em que se amostrassem narrativa de pormenores em que se amostrassem mulheres precipitando-se nas fogueiras dos próprios mulheres precipitando-se nas fogueiras dos próprios lares, abraçadas aos filhos pequeninos...lares, abraçadas aos filhos pequeninos...

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E de que modo comentaríamos, com a só fragilidade da E de que modo comentaríamos, com a só fragilidade da palavra humana, o fato singular de não aparecerem palavra humana, o fato singular de não aparecerem mais, desde a manhã de 3, os prisioneiros válidos mais, desde a manhã de 3, os prisioneiros válidos colhidos na véspera, e entre eles aquele Antônio colhidos na véspera, e entre eles aquele Antônio Beatinho, que se nos entregara, confiante — e a quem Beatinho, que se nos entregara, confiante — e a quem devemos preciosos esclarecimentos sobre esta fase devemos preciosos esclarecimentos sobre esta fase obscura da nossa História?Caiu o arraial a 5. No dia 6 obscura da nossa História?Caiu o arraial a 5. No dia 6 acabaram de o destruir desmanchando-lhe as casas, acabaram de o destruir desmanchando-lhe as casas, 5.200, cuidadosamente contadas.O cadáver do 5.200, cuidadosamente contadas.O cadáver do ConselheiroConselheiro

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E de que modo comentaríamos, com a só fragilidade da E de que modo comentaríamos, com a só fragilidade da palavra humana, o fato singular de não aparecerem palavra humana, o fato singular de não aparecerem mais, desde a manhã de 3, os prisioneiros válidos mais, desde a manhã de 3, os prisioneiros válidos colhidos na véspera, e entre eles aquele Antônio colhidos na véspera, e entre eles aquele Antônio Beatinho, que se nos entregara, confiante — e a quem Beatinho, que se nos entregara, confiante — e a quem devemos preciosos esclarecimentos sobre esta fase devemos preciosos esclarecimentos sobre esta fase obscura da nossa História?Caiu o arraial a 5. No dia 6 obscura da nossa História?Caiu o arraial a 5. No dia 6 acabaram de o destruir desmanchando-lhe as casas, acabaram de o destruir desmanchando-lhe as casas, 5.200, cuidadosamente contadas.O cadáver do 5.200, cuidadosamente contadas.O cadáver do ConselheiroConselheiro

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19021902 PRÉ-MODERNISMOPRÉ-MODERNISMO(Os Sertões, de Euclides da Cunha)(Os Sertões, de Euclides da Cunha)

19021902

Raul PompeiaRaul PompeiaO AteneuO Ateneu

Euclides da CunhaEuclides da CunhaOs SertõesOs Sertões

Lima BarretoLima BarretoTriste Fim de Policarpo Triste Fim de Policarpo QuaresmaQuaresma

Monteiro LobatoMonteiro LobatoUrupêsUrupêsPresidente NegroPresidente NegroCidades mortasCidades mortas

Graça AranhaGraça AranhaCanaãCanaã

Augusto dos AnjosAugusto dos AnjosEuEu

19221922Termina naTermina na

SEMANA DE ARTE MODERNASEMANA DE ARTE MODERNA 19221922

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Ai! Não Toqueis em minhas faces Ai! Não Toqueis em minhas faces verdes, Sob pena, homens felizes, verdes, Sob pena, homens felizes, de sofrerdes A sensação de todas de sofrerdes A sensação de todas as misérias!as misérias!

Formado em direito no Recife, Formado em direito no Recife, em regime de “exame vago”em regime de “exame vago”

Nasceu a 20 de abril de 1884, Nasceu a 20 de abril de 1884, Engenho de Pau d’Arco, na Engenho de Pau d’Arco, na Paraíba.Paraíba.

Apelido: doutor TristezaApelido: doutor Tristeza

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Versos ÍntimosAugusto dos Anjos

Vês! Ninguém assistiu ao formidávelEnterro de tua última quimera.Somente a Ingratidão - esta pantera -Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!O Homem, que, nesta terra miserável,Mora, entre feras, sente inevitávelNecessidade de também ser fera.

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Toma um fósforo. Acende teu cigarro!O beijo, amigo, é a véspera do escarro,A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,Apedreja essa mão vil que te afaga,Escarra nessa boca que te beija!

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Toma um fósforo. Acende teu cigarro!O beijo, amigo, é a véspera do escarro,A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,Apedreja essa mão vil que te afaga,Escarra nessa boca que te beija!

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Contista, ensaísta e tradutor, este grande nome Contista, ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura brasileira nasceu na cidade de da literatura brasileira nasceu na cidade de Taubaté, no ano de 1882. Formado em Direito, Taubaté, no ano de 1882. Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar atuou como promotor público até se tornar fazendeiro. Diante de um novo estilo de vida, fazendeiro. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor.Em uma época em que os deste famoso escritor.Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis. Este notável nos livros didáticos e infantis. Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil. precursor da literatura infantil no Brasil.

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Raul d’Avila Pompeia nasceu em Jacuecanga, atualmente, distrito de Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Estudou no colégio Abílio. Em 1879 foi para o colégio Pedro II, aos 17 anos publicou Uma Tragédia no Amazonas, com o pseudônimo de Procópios , era também excelente caricaturista. Escreveu O Ateneu em 1888

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O ATENEUO ATENEUCrônica de SaudadesCrônica de Saudades

O Ateneu – internatoO Ateneu – internato

Sérgio –narrador-protagonistaSérgio –narrador-protagonista

11 anos, ingênuo11 anos, ingênuo

AristarcoAristarco

EmaEma

Homossexualidades suprimidasHomossexualidades suprimidas

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O ATENEUO ATENEUCrônica de SaudadesCrônica de Saudades

O Ateneu – internatoO Ateneu – internato

Sérgio –narrador-protagonistaSérgio –narrador-protagonista

11 anos, ingênuo11 anos, ingênuo

Aristarco e EmaAristarco e Ema

Homossexualidades suprimidasHomossexualidades suprimidas

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O ATENEUO ATENEUCrônica de SaudadesCrônica de Saudades

Beato, traquinas, doente.Beato, traquinas, doente.

Aristarco – a monarquia decadenteAristarco – a monarquia decadente

Crítica ao sistema educacional falido.Crítica ao sistema educacional falido.

AutobiográficoAutobiográfico

O Ateneu microcosmoO Ateneu microcosmo

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O ATENEUO ATENEUCrônica de SaudadesCrônica de Saudades

Beato, traquinas, doente.Beato, traquinas, doente.

Aristarco – a monarquia decadenteAristarco – a monarquia decadente

Crítica ao sistema educacional falido.Crítica ao sistema educacional falido.

AutobiográficoAutobiográfico

O Ateneu microcosmoO Ateneu microcosmo

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REVISÃOREVISÃO

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Características do Pré-Modernismo:Características do Pré-Modernismo:

Não constitui escola literária.Não constitui escola literária.

Fase de transição e sincretismo.Fase de transição e sincretismo.

Denúncia da realidade brasileira.Denúncia da realidade brasileira.

Regionalismo.Regionalismo.

Caráter documental.Caráter documental.

Linguagem conservadora.Linguagem conservadora.

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Situação de Situação de abandono e miséria do abandono e miséria do sertanejo.sertanejo.

Enviado pelo jornal Enviado pelo jornal para fazer a cobertura para fazer a cobertura da guerra de Canudos.da guerra de Canudos.

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Compreender e explicar o fato social.

Determinismo – justifica a Determinismo – justifica a divisão da obra.divisão da obra.

A terra, O homem e A luta.A terra, O homem e A luta.

Linguagem sofisticada.Linguagem sofisticada.

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Foco: subúrbios cariocas.

Literatura de denúncia social.

Estilo despojado e coloquial.

Reprovado pela crítica.

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FOCO: SITUAÇÃO DE MISÉRIA E ABANDONO DAS CIDADES DO INTERIOR DE SPFOCO: SITUAÇÃO DE MISÉRIA E ABANDONO DAS CIDADES DO INTERIOR DE SP

JECA TATU SÍMBOLO CAIPRIRAJECA TATU SÍMBOLO CAIPRIRA

CONTOS: ESTRUTURA E LINGUAGEM TRADICIONAIS.CONTOS: ESTRUTURA E LINGUAGEM TRADICIONAIS.

MONTEIRO LOBATOMONTEIRO LOBATO

CONSERVADOR DO PONTO DE VISTA ESTÉTICOCONSERVADOR DO PONTO DE VISTA ESTÉTICO

ARTIGO CONTRA O MODERNISMOPARANOIA OU MISTIFICAÇÃO 1917ARTIGO CONTRA O MODERNISMOPARANOIA OU MISTIFICAÇÃO 1917

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AUGUSTO DOS ANJOSAUGUSTO DOS ANJOS

VISÃO MATERIALISTA DA VISÃO MATERIALISTA DA EXISTÊNCIA.EXISTÊNCIA.

PESSIMISMO.PESSIMISMO.

VOCABULÁRIO CIENTIFICISTA.VOCABULÁRIO CIENTIFICISTA.

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Principais autores e obras:Principais autores e obras:

Euclides da Cunha, Os SertõesEuclides da Cunha, Os Sertões

Lima Barreto, Triste fim de Policarpo QuaresmaLima Barreto, Triste fim de Policarpo Quaresma

Monteiro Lobato, Urupês, Cidades Mortas e O Monteiro Lobato, Urupês, Cidades Mortas e O Presidente NegroPresidente Negro

Graça Aranha, CanaãGraça Aranha, Canaã

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imogração alemã imogração alemã

Espírito SantoEspírito Santo

Mikau e LentzMikau e Lentz

Mikai – lei do amorMikai – lei do amor

Lentz – lei da forçaLentz – lei da força

Assuntos:Assuntos:

Opressão femininaOpressão feminina

Maria e família KrausMaria e família Kraus

Romance teseRomance tese

Naturalismo alemãoNaturalismo alemão

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Responda as questões.Responda as questões.

Não é necessário copiar as perguntas.Não é necessário copiar as perguntas.

Letra legível.Letra legível.

Numere de forma organizada as respostas.Numere de forma organizada as respostas.

Não demore, para não atrasar a sala.Não demore, para não atrasar a sala.

Prefira exercícios em sala aos para casa.Prefira exercícios em sala aos para casa.

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1 Por que os pré-modernos não foram considerados 1 Por que os pré-modernos não foram considerados modernos?modernos?

2 Nome do escritor que falou sobre os subúrbios do Rio 2 Nome do escritor que falou sobre os subúrbios do Rio de Janeiro?de Janeiro?

3 Cite uma obra do referido escritor.3 Cite uma obra do referido escritor.

4 Explique a procedência do nome Urupês, livro de 4 Explique a procedência do nome Urupês, livro de contos de Monteiro Lobato.contos de Monteiro Lobato.

5 Os escritores pré-modernos fizeram que tipo de 5 Os escritores pré-modernos fizeram que tipo de literatura? Uma vez que não fizeram tanta ficção.literatura? Uma vez que não fizeram tanta ficção.

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15001500 LITERATURA INFORMATIVA E CATEQUÉTICA 15001500

VIAJANTESVIAJANTES

PERO VAZ DE CAMINHAPERO VAZ DE CAMINHAA CARTAA CARTA

PERO DE MAGALHÃES GANDAVOPERO DE MAGALHÃES GANDAVOTRATADO DA TERRA DO BRASILTRATADO DA TERRA DO BRASIL

GABRIEL SOARES DE SOUZAGABRIEL SOARES DE SOUZATRATADO DESCRITIVO DO BRASILTRATADO DESCRITIVO DO BRASIL

JESUÍTASJESUÍTAS

Pe. MANUEL DA NOBREGAPe. MANUEL DA NOBREGADIÁLOGO SOBRE A CONVERSÃO DO DIÁLOGO SOBRE A CONVERSÃO DO GENTIOGENTIO

Pe. JOSÉ DE ANCHIETAPe. JOSÉ DE ANCHIETA

POEMA À VIRGEMPOEMA À VIRGEMAUTO DE SÃO LOURENÇOAUTO DE SÃO LOURENÇO

16011601 Barroco com Prosopopeia, de Bento TeixeiraBarroco com Prosopopeia, de Bento Teixeira 16011601

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16011601 BARROCO – PROSOPOPEIA, DE BENTO TEIXEIRABARROCO – PROSOPOPEIA, DE BENTO TEIXEIRA(pérola de superfície imperfeita)(pérola de superfície imperfeita)

16011601

BENTO TEIXEIRABENTO TEIXEIRA - PROSOPOPEIA

GREGÓRIO DE MATOS GUERRA (O Boca do Inferno)À MESMA DONA ÂNGELA (lírico)BUSCANDO A CRISTO (religioso)CIDADE DA BAHIA (crítica social)

Padre ANTÔNIO VIEIRA

SERMÃO DA SEXAGÉSIMASERMÃO DE SANTO ANTÔNIO AOS PEIXESSERMÃO DA PRIMEIRA DOMINGA DE QUARESMAHISTÓRIAS DO FUTURO

17681768 Termina com: Obras Poéticas, Termina com: Obras Poéticas, de Cláudio Manoel da Costade Cláudio Manoel da Costa

17681768

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19021902 PRÉ-MODERNISMOPRÉ-MODERNISMO(Os Sertões, de Euclides da Cunha)(Os Sertões, de Euclides da Cunha)

19021902

Raul PompeiaRaul PompeiaO AteneuO Ateneu

Euclides da CunhaEuclides da CunhaOs SertõesOs Sertões

Lima BarretoLima BarretoTriste Fim de Policarpo Triste Fim de Policarpo QuaresmaQuaresma

Monteiro LobatoMonteiro LobatoUrupêsUrupêsPresidente NegroPresidente NegroCidades mortasCidades mortas

Graça AranhaGraça AranhaCanaãCanaã

Augusto dos AnjosAugusto dos AnjosEuEu

19221922Termina naTermina na

SEMANA DE ARTE MODERNASEMANA DE ARTE MODERNA 19221922

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AFRICANER PORTUGUÊS

HALO OLÁ

JA SIM

NEE NÃO

ASSEBLIEF POR FAVOR

DANKIE OBRIGADO

JAMMER PERDÃO

TOT SIENS ADEUS

MANS TOILET BANHEIRO MASCULINO

DAMES TOILET BANEHEIRO FEMININO

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6. O Livro Os Sertões de Euclides da Cunha foi dividido 6. O Livro Os Sertões de Euclides da Cunha foi dividido em três partes que são:_______,______e________.em três partes que são:_______,______e________.

7. Baseada em que filosofia foi feita essa divisão?7. Baseada em que filosofia foi feita essa divisão?

8. Principal característica do simbolismo?8. Principal característica do simbolismo?

9. Principal poeta parnasiano?9. Principal poeta parnasiano?

10. Como Monteiro Lobato revolucionou a literatura 10. Como Monteiro Lobato revolucionou a literatura infantil no Brasil?infantil no Brasil?

11. Fale sobre o personagem Jeca Tatu.11. Fale sobre o personagem Jeca Tatu.

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15001500 LITERATURA INFORMATIVA E CATEQUÉTICA 15001500

VIAJANTESVIAJANTES

PERO VAZ DE CAMINHAPERO VAZ DE CAMINHAA CARTAA CARTA

PERO DE MAGALHÃES GANDAVOPERO DE MAGALHÃES GANDAVOTRATADO DA TERRA DO BRASILTRATADO DA TERRA DO BRASIL

GABRIEL SOARES DE SOUZAGABRIEL SOARES DE SOUZATRATADO DESCRITIVO DO BRASILTRATADO DESCRITIVO DO BRASIL

JESUÍTASJESUÍTAS

Pe. MANUEL DA NOBREGAPe. MANUEL DA NOBREGADIÁLOGO SOBRE A CONVERSÃO DO DIÁLOGO SOBRE A CONVERSÃO DO GENTIOGENTIO

Pe. JOSÉ DE ANCHIETAPe. JOSÉ DE ANCHIETA

POEMA À VIRGEMPOEMA À VIRGEMAUTO DE SÃO LOURENÇOAUTO DE SÃO LOURENÇO

16011601 Barroco com Prosopopeia, de Bento TeixeiraBarroco com Prosopopeia, de Bento Teixeira 16011601

Page 63: PRIMEIRA AULA DE LITERATURA TERCEIRO ANO MÉDIO. 1922MODERNISMO – VANGUARDAS EUROPEIAS O CAOS E A EFERVESCÊNCIA DO SÉCULO XXHOJE Europa celeiro cultural

16011601 BARROCO – PROSOPOPEIA, DE BENTO TEIXEIRABARROCO – PROSOPOPEIA, DE BENTO TEIXEIRA(pérola de superfície imperfeita)(pérola de superfície imperfeita)

16011601

BENTO TEIXEIRABENTO TEIXEIRA - PROSOPOPEIA

GREGÓRIO DE MATOS GUERRA (O Boca do Inferno)À MESMA DONA ÂNGELA (lírico)BUSCANDO A CRISTO (religioso)CIDADE DA BAHIA (crítica social)

Padre ANTÔNIO VIEIRA

SERMÃO DA SEXAGÉSIMASERMÃO DE SANTO ANTÔNIO AOS PEIXESSERMÃO DA PRIMEIRA DOMINGA DE QUARESMAHISTÓRIAS DO FUTURO

17681768 Termina com: Obras Poéticas, Termina com: Obras Poéticas, de Cláudio Manoel da Costade Cláudio Manoel da Costa

17681768

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19021902 PRÉ-MODERNISMOPRÉ-MODERNISMO(Os Sertões, de Euclides da Cunha)(Os Sertões, de Euclides da Cunha)

19021902

Raul PompeiaRaul PompeiaO AteneuO Ateneu

Euclides da CunhaEuclides da CunhaOs SertõesOs Sertões

Lima BarretoLima BarretoTriste Fim de Policarpo Triste Fim de Policarpo QuaresmaQuaresma

Monteiro LobatoMonteiro LobatoUrupêsUrupêsPresidente NegroPresidente NegroCidades mortasCidades mortas

Graça AranhaGraça AranhaCanaãCanaã

Augusto dos AnjosAugusto dos AnjosEuEu

19221922Termina naTermina na

SEMANA DE ARTE MODERNASEMANA DE ARTE MODERNA 19221922

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AFRICANER PORTUGUÊS

KOFFIE CAFÉ

WYN VINHO

BIER CERVEJA

WATTER ÁGUA

PRAAT ASSEBLIEF STADIGER FALE MAIS DEVAGAR POR FAVOR

JAMMER PERDÃO

TOT SIENS ADEUS

MANS TOILET BANHEIRO MASCULINO

DAMES TOILET BANEHEIRO FEMININO

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12. Por que o romance de Raul Pompeia é considerado 12. Por que o romance de Raul Pompeia é considerado autobiográfico?autobiográfico?

13 Qual foi a inovação feira pelo autor em o Ateneu?13 Qual foi a inovação feira pelo autor em o Ateneu?

14 Quais são os personagens principais?14 Quais são os personagens principais?

15 O que é personagem plana?15 O que é personagem plana?

16 O que personagem redonda?16 O que personagem redonda?

17 O que é foco-narrativo?17 O que é foco-narrativo?

18 O que é linguagem escatológica?18 O que é linguagem escatológica?

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AFRICANER PORTUGUÊS

HALO OLÁ

JA SIM

NEE NÃO

ASSEBLIEF POR FAVOR

DANKIE OBRIGADO

JAMMER PERDÃO

TOT SIENS ADEUS

MANS TOILET BANHEIRO MASCULINO

DAMES TOILET BANEHEIRO FEMININO

Page 68: PRIMEIRA AULA DE LITERATURA TERCEIRO ANO MÉDIO. 1922MODERNISMO – VANGUARDAS EUROPEIAS O CAOS E A EFERVESCÊNCIA DO SÉCULO XXHOJE Europa celeiro cultural

6. O Livro Os Sertões de Euclides da Cunha foi dividido 6. O Livro Os Sertões de Euclides da Cunha foi dividido em três partes que são:_______,______e________.em três partes que são:_______,______e________.

7. Baseada em que filosofia foi feita essa divisão?7. Baseada em que filosofia foi feita essa divisão?

8. Principal característica do simbolismo?8. Principal característica do simbolismo?

9. Principal poeta parnasiano?9. Principal poeta parnasiano?

10. Como Monteiro Lobato revolucionou a literatura 10. Como Monteiro Lobato revolucionou a literatura infantil no Brasil?infantil no Brasil?

11. Fale sobre o personagem Jeca Tatu.11. Fale sobre o personagem Jeca Tatu.

Page 69: PRIMEIRA AULA DE LITERATURA TERCEIRO ANO MÉDIO. 1922MODERNISMO – VANGUARDAS EUROPEIAS O CAOS E A EFERVESCÊNCIA DO SÉCULO XXHOJE Europa celeiro cultural

Literatura portuguesa

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"No mundo nom me sei parelha,"No mundo nom me sei parelha,mentre me for' como me vai, mentre me for' como me vai, ca ja moiro por vos - e ai ca ja moiro por vos - e ai mia senhor branca e vermelha, mia senhor branca e vermelha, queredes que vos retraia queredes que vos retraia quando vos eu vi em saia! quando vos eu vi em saia! Mao dia que me levantei, Mao dia que me levantei, que vos enton nom vi fea! “que vos enton nom vi fea! “

Paio Soares de TaveirósPaio Soares de Taveirós

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No mundo ninguém se assemelha a mim No mundo ninguém se assemelha a mim enquanto a minha vida continuar como vai enquanto a minha vida continuar como vai porque morro por ti e ai porque morro por ti e ai minha senhora de pele alva e faces rosadas, minha senhora de pele alva e faces rosadas, quereis que eu vos descreva (retrate) quereis que eu vos descreva (retrate) quanto eu vos vi sem manto (saia : roupa íntima) quanto eu vos vi sem manto (saia : roupa íntima) Maldito dia! me levantei Maldito dia! me levantei que não vos vi feia (ou seja, viu a mais bela)que não vos vi feia (ou seja, viu a mais bela)

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ERA MEDIEVALERA MEDIEVAL

11891189

ERA CLÁSSICAERA CLÁSSICA

15021502

ERA MODERNAERA MODERNA

1825 até HOJE1825 até HOJE

Cantiga da RibeirinhaCantiga da Ribeirinhaouou

Canto da GuarvaiaCanto da Guarvaia

Paio Soares de TaveirósPaio Soares de Taveirós

Monólogo do VaqueiroMonólogo do Vaqueiro

Gil VicenteGil Vicente

Poema CamõesPoema Camões

Almeida GarretAlmeida Garret

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11891189 ERA MEDIEVALERA MEDIEVAL 15021502

1ª ÉPOCA 1ª ÉPOCA

Influência francesaInfluência francesa

Dinastia dos BORGONHASDinastia dos BORGONHAS

Predomínio da POESIAPredomínio da POESIA

14341434

criação do cargo de criação do cargo de cronista-morcronista-mor

Fernão LopesFernão Lopes

2ª ÉPOCA2ª ÉPOCA

Influência espanholaInfluência espanhola

Dinastia dos AVISDinastia dos AVIS

Predomínio da PROSAPredomínio da PROSA

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11891189 ERA MEDIEVAL 1ª ÉPOCAERA MEDIEVAL 1ª ÉPOCA(jnfluência provençal)(jnfluência provençal)

14341434

HAGIOGRAFIAHAGIOGRAFIA(história dos santos)(história dos santos)

LIVROS DE LINHAGEMLIVROS DE LINHAGEM(datas dos nobres)(datas dos nobres)

CRONICÕESCRONICÕES(datas e fatos)(datas e fatos)

PROSAPROSA Ciclo greco-latinoCiclo greco-latino::

Romance de TebasRomance de Tebas

Ciclo Carolíngeo:Ciclo Carolíngeo:

Novelas de cavalaria Canção de RolandoNovelas de cavalaria Canção de Rolando

Ciclo Bretão ou Arthuriano:Ciclo Bretão ou Arthuriano:

José de ArimeteiaJosé de Arimeteia A Demanda do santo GraalA Demanda do santo Graal Amadis de GaulaAmadis de Gaula

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Informações importantes:Informações importantes:

Provença – sul da França – Língua d’ocProvença – sul da França – Língua d’oc

Norte da França – língua d’oilNorte da França – língua d’oil

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11891189 ERA MEDIEVAL 1ª ÉPOCAERA MEDIEVAL 1ª ÉPOCA(Influência Provençal)(Influência Provençal)

14341434

TIPOS DE POESIATIPOS DE POESIA

LÍRICAS:LÍRICAS:

Cantiga de amigo – o autor se disfarça em mulherCantiga de amigo – o autor se disfarça em mulher

Cantiga de amor – amada impossível – fala o homemCantiga de amor – amada impossível – fala o homem

SATÍRICAS:SATÍRICAS:

Cantiga de Escárnio – IroniaCantiga de Escárnio – Ironia

Cantigas de mal-dizer – linguagem obscenaCantigas de mal-dizer – linguagem obscena

CULTORESCULTORES

Trovadores - nobresTrovadores - nobres

segréis - profissionaissegréis - profissionais

jograis apresentadoresjograis apresentadores

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11891189 ERA MEDIEVAL 1ª ÉPOCAERA MEDIEVAL 1ª ÉPOCA(influência Provençal)(influência Provençal)

14341434

CANCIONEIROS POETASCANCIONEIROS POETAS

Da Vaticana D. DinizDa Vaticana D. Diniz

Da Ajuda Sancho IDa Ajuda Sancho I

Colocci-Brancuti Afonso XColocci-Brancuti Afonso X

Joan ZorroJoan Zorro

Martin CodaxMartin Codax

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14341434 ERA MEDIEVAL – 2ª ÉPOCAERA MEDIEVAL – 2ª ÉPOCA(influência espanhola)(influência espanhola)

15021502

PROSA:PROSA:

Início da historiografia portuguesaInício da historiografia portuguesa

AUTORESAUTORES

Fernão Lopes – Pai da historiografia portuguesaFernão Lopes – Pai da historiografia portuguesa

Rui de PinaRui de Pina

Gomes Eanes ZuraraGomes Eanes Zurara

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14341434 ERA MEDIEVAL – 2ª ÉPOCAERA MEDIEVAL – 2ª ÉPOCA(influência espanhola)(influência espanhola)

15021502

POESIA – FASE PALACIANAPOESIA – FASE PALACIANA

CANCIONEIRO GERAL DE GARCIA DE RESENDECANCIONEIRO GERAL DE GARCIA DE RESENDE

Trovas para Inês de CastroTrovas para Inês de Castro

AUTORESAUTORES

Garcia de ResendeGarcia de Resende

Gil VicenteGil Vicente

Sá de MirandaSá de Miranda

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Responda:Responda:

1 Quais são as causas da entrada da poesia provençal 1 Quais são as causas da entrada da poesia provençal em Portugal?em Portugal?

2 Quais são os cancioneiros da poesia de inspiração 2 Quais são os cancioneiros da poesia de inspiração provençalprovençal

3 Cite dois autores que pertencem à poesia Medieval.3 Cite dois autores que pertencem à poesia Medieval.

4 Em que Cancioneiro se encontra a maioria das 4 Em que Cancioneiro se encontra a maioria das cantigas do rei Dom Diniz?cantigas do rei Dom Diniz?

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5 Qual a diferença da poesia de amor e de amigo?5 Qual a diferença da poesia de amor e de amigo?

6 Qual a diferença das poesias de Escárnio e Mal-dizer?6 Qual a diferença das poesias de Escárnio e Mal-dizer?

7 Explique quem eram os: trovadores, segréis e jograis:7 Explique quem eram os: trovadores, segréis e jograis:

8 Como é chamada a segunda fase da poesia medieval e 8 Como é chamada a segunda fase da poesia medieval e por quê?por quê?

9 O que é hagiografia?9 O que é hagiografia?

10 Qual a diferença de livros de linhagem e cronicões?10 Qual a diferença de livros de linhagem e cronicões?

11 Quais são os três ciclos das novelas de cavalaria?11 Quais são os três ciclos das novelas de cavalaria?