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PRIMEIRA IMPRESSÃO DISTRIBUIÇÃO GRATUITA ANO I - Nº 2 DIRETOR - ALAN QUEIROZ 02 DE MAIO / 2014 PRIMEIRA IMPRESSÃO - PÁG 8 O JORNAL DA FAMÍLIA QUATIGUAENSE Anuncie a sua empresa com a gente. WWW.MPDIARIO.COM.BR Associação vem realizando o sonho da casa própria de dezenas de famílias Segundo conjunto habitacional começará a ser construído. Mais de 300 pessoas já foram beneficiadas com casas e terrenos. PÁG 5 “Problemas administrativos” retêm R$ 70 mil de subvenção estudantil na prefeitura GREVE Professores e funcionários reclamam de descaso e insensibilidade do governo estadual com a educação. Esta é a primeira greve de docentes no Estado em 14 anos. PÁG 6 GRIPE Apenas 35% do público- alvo foi vacinado em Quatiguá. Secretaria sorteará máquina de lavar aos idosos PÁG 6 JARDIM CRISTAL Após anos de promessas, o maior bairro da cidade terá ruas revitalizadas em 2014. Cerca de R$ 1 milhão será investido PÁG 3 ENTREVISTA Joe de Melo: o homem que está contruindo Quatiguá há 28 anos ininterruptamente. PÁG 4 Diariamente, três ôni- bus transportam dezenas de universitários quatiguaenses para Santo Antônio da Plati- na, Jacarezinho e Ourinhos. Há anos os estudantes solici- tam à prefeitura ajuda finan- ceira. Reajustes no preço do combustível, aumento salarial dos motoristas e gastos com escritórios de contabilidade fazem o valor das mensalida- des aumentar anualmente. Em novembro do ano passado, os vereadores de Quatiguá aprovaram a sub- venção de R$ 70 mil para o transporte de universitários e cursistas. O pedido foi envia- do à Câmara pelo prefeito Luís Fernando Dolenz (PSDB), 54, no Orçamento de 2014. “Ago- ra, só falta o prefeito repassar esse dinheiro aos estudantes. Seria moral ele fazer isso. An- tes, os presidentes das Asso- ciações precisam assinar um convênio com a prefeitura”, disse Chrystian Reis Galvão Coser, presidente da Câmara. O valor de R$ 70 mil deverá ser dividido durante o ano entre as três entidades para custear o transporte uni- versitário. O repasse não tem como objetivo cobrir os gas- tos dos transportes, mas, sim, aliviar o valor pago pelos es- tudantes mensalmente. Entre- tanto, Prefeitura não repassou nenhum centavo, até agora. Segundo o contador da prefeitura Valmir Beltani, as Associações entregaram a documentação necessária no final de 2013 e ainda não te- riam se reunido com o prefei- to Fernando para definir deta- lhes sobre o repasse da verba. “Não existe nada que impeça esse repasse. Pode ser que não tenha o dinheiro em caixa ain- da. Talvez, esse seja o motivo do prefeito não ter convocado as Associações para uma reu- nião. Se o valor tivesse sido repassado de forma parcelada desde o começo do ano, era melhor até para a prefeitura.” O presidente da Asso- ciação dos estudantes de San- to Antônio da Platina, Hen- rique Pereira, 23, afirma que desde o ano passado não se reúne com o prefeito. Nesse ano, por exem- plo, a Associação de SAP tem 43 estudantes pagando R$ 110 mensais para custear o salário do motorista, combustível e taxas de escritório contábil. A despesa fixa mensal é de R$ 2.500. “O ônibus tem despe- sas extras com oficina, pois está com toda a parte elétrica danificada”, disse Pereira. - O prefeito Fernando Dolenz ao Primeira Impres- são disse: “Aconteceram al- guns problemas administra- tivos na prefeitura. Mas já estamos resolvendo a questão da subvenção das Associa- ções dos Estudantes. Também estamos resolvendo questões envolvendo as subvenções da APAE e da escola muni- cipal. Semana passada, marquei reunião com os presidentes estudantis, mas eles não compare- ceram. Essa semana, vou tentar remarcar a reunião com eles para definir de- talhes sobre o repasse”. A reportagem não localizou os presidentes da das Associações Es- dudantis de Jacarezinho e Ourinhos para falar so- bre o assunto. Falta de comunicação entre estudantes e o prefeito dificulta acordo Universitários cobram repasse de subvenção Alan Junior de Queiroz Alan Junior de Queiroz Intrigas, ameaças, traições e possíveis casos de corrupção colocam em risco a credibilidade do prefeito Fernando Dolenz. PÁG 7 DEPUTADO Adelino Ribeiro está visitando muni- cípios, conversando com prefeitos, vereadores e líderes comunitários, conhecendo mais de perto as deman- das de cada região. PÁG 4 PARCEIRO PARCEIRO CULTOS: Segundas - às 19:00 - Oração Terças - às 19:00 - Causa Impossíveis Quarta - às 19:00 - Prosperidade Quinta - às 19:00 - Oração Sexta - às 19:00 - Libertação Sábados - às18:00 - Prosperidade Domingo - às 09:00 - Santa Ceia do Senhor CULTOS: Quartas - às 19:45 hs Sábados - às 09:00 hs Domigo - às 19:45 hs TV Novo Tempo - Canal 58 PROGRAMAÇÃO IGREJAS PROGRAMAÇÃO IGREJAS De volta no seu rádio dia 8 de maio - “Aqui a comunidade fala.” Ônibus utilizado pela Associa- ção dos estudantes de SAP EXCLUSIVO PÁG 8

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PRIMEIRA IMPRESSÃODISTRIBUIÇÃO GRATUITA

ANO I - Nº 2DIRETOR - ALAN QUEIROZ 02 DE MAIO / 2014

PRIMEIRA IMPRESSÃO - PÁG 8

O JORNAL DA FAMÍLIA QUATIGUAENSE

Anuncie a sua empresa com a gente.

WWW.MPDIARIO.COM.BR

Associação vem realizando o sonho da casa própria de dezenas de famílias

Segundo conjunto habitacional começará a ser construído. Mais de 300 pessoas já foram beneficiadas com casas e terrenos. PÁG 5

“Problemas administrativos” retêm R$ 70 mil de subvenção estudantil na prefeitura

GREVEProfessores e funcionários

reclamam de descaso e insensibilidade do governo

estadual com a educação. Esta é a primeira greve de docentes no Estado em 14 anos. PÁG 6

GRIPEApenas 35% do público-

alvo foi vacinado em Quatiguá. Secretaria sorteará máquina de

lavar aos idosos PÁG 6

JARDIM CRISTALJARDIM CRISTALApós anos de promessas, o maior bairro da cidade terá ruas

revitalizadas em 2014. Cerca de R$ 1 milhão será investido PÁG 3

ENTREVISTAJoe de Melo: o homem que está contruindo Quatiguá há

28 anos ininterruptamente. PÁG 4

Diariamente, três ôni-bus transportam dezenas de universitários quatiguaenses para Santo Antônio da Plati-na, Jacarezinho e Ourinhos. Há anos os estudantes solici-tam à prefeitura ajuda fi nan-ceira. Reajustes no preço do combustível, aumento salarial dos motoristas e gastos com escritórios de contabilidade fazem o valor das mensalida-des aumentar anualmente. Em novembro do ano passado, os vereadores de Quatiguá aprovaram a sub-venção de R$ 70 mil para o transporte de universitários e cursistas. O pedido foi envia-do à Câmara pelo prefeito Luís Fernando Dolenz (PSDB), 54, no Orçamento de 2014. “Ago-ra, só falta o prefeito repassar

esse dinheiro aos estudantes. Seria moral ele fazer isso. An-tes, os presidentes das Asso-ciações precisam assinar um convênio com a prefeitura”, disse Chrystian Reis Galvão Coser, presidente da Câmara. O valor de R$ 70 mil deverá ser dividido durante o ano entre as três entidades para custear o transporte uni-versitário. O repasse não tem como objetivo cobrir os gas-tos dos transportes, mas, sim, aliviar o valor pago pelos es-tudantes mensalmente. Entre-tanto, Prefeitura não repassou nenhum centavo, até agora. Segundo o contador da prefeitura Valmir Beltani, as Associações entregaram a documentação necessária no fi nal de 2013 e ainda não te-riam se reunido com o prefei-

to Fernando para defi nir deta-lhes sobre o repasse da verba. “Não existe nada que impeça esse repasse. Pode ser que não tenha o dinheiro em caixa ain-da. Talvez, esse seja o motivo do prefeito não ter convocado as Associações para uma reu-nião. Se o valor tivesse sido repassado de forma parcelada desde o começo do ano, era melhor até para a prefeitura.” O presidente da Asso-ciação dos estudantes de San-to Antônio da Platina, Hen-rique Pereira, 23, afi rma que desde o ano passado não se reúne com o prefeito. Nesse ano, por exem-plo, a Associação de SAP tem 43 estudantes pagando R$ 110 mensais para custear o salário do motorista, combustível e taxas de escritório contábil. A

despesa fi xa mensal é de R$ 2.500. “O ônibus tem despe-sas extras com ofi cina, pois está com toda a parte elétrica danifi cada”, disse Pereira.- O prefeito Fernando Dolenz ao Primeira Impres-são disse: “Aconteceram al-guns problemas administra-tivos na prefeitura. Mas já estamos resolvendo a questão da subvenção das Associa-ções dos Estudantes. Também estamos resolvendo questões envolvendo as subvenções da

APAE e da escola muni-cipal. Semana passada, marquei reunião com os presidentes estudantis, mas eles não compare-ceram. Essa semana, vou tentar remarcar a reunião com eles para defi nir de-talhes sobre o repasse”. A reportagem não localizou os presidentes da das Associações Es-dudantis de Jacarezinho e Ourinhos para falar so-bre o assunto.

Falta de comunicação entre estudantes e o prefeito difi culta acordoUniversitários cobram repasse de subvenção

Alan Junior de Queiroz

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Intrigas, ameaças, traições e possíveis casos de corrupção colocam em risco a credibilidade do

prefeito Fernando Dolenz. PÁG 7

DEPUTADOAdelino Ribeiro está visitando muni-cípios, conversando com prefeitos, vereadores e líderes comunitários, conhecendo mais de perto as deman-

das de cada região. PÁG 4

PARCEIROPARCEIRO

CULTOS: Segundas - às 19:00 - Oração

Terças - às 19:00 - Causa ImpossíveisQuarta - às 19:00 - Prosperidade

Quinta - às 19:00 - OraçãoSexta - às 19:00 - Libertação

Sábados - às18:00 - ProsperidadeDomingo - às 09:00 - Santa Ceia do Senhor

CULTOS:Quartas - às 19:45 hsSábados - às 09:00 hsDomigo - às 19:45 hs

TV Novo Tempo - Canal 58

PROGRAMAÇÃO IGREJASPROGRAMAÇÃO IGREJAS

De volta no seu rádio dia 8 de maio - “Aqui a comunidade fala.” no Estado em 14 anos. PÁG 6

Adelino Ribeiro está visitando muni-cípios, conversando com prefeitos, vereadores e líderes comunitários, conhecendo mais de perto as deman-

Ônibus utilizado pela Associa-ção dos estudantes de SAP EXCLUSIVO

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PRIMEIRA IMPRESSÃO - PÁG 2 PRIMEIRA IMPRESSÃO - PÁG 7

EDITORIAL EDITORIAL

Expediente

PRIMEIRA IMPRESSÃOCNPJ - 19.895.966/0001-62

Diretor Responsável e Diagramação: Alan Junior de QueirozAvenida Drº João Pessoa, nº 1544, centro

Quatiguá (Paraná)Telefone- (43) 9915-3240

Tiragem: 3.000 exemplaresCirculação: Quatiguá, Joaquim Távora, Guapirama e Siqueira Campos

“Em tempos de imprensa livre, os interesses que prevalecem são diversos. E nós, jornalistas, fi camos perdidos entre o que deve ser dito e o que convém ser dito. Claro que existem empresas de comunicação sérias, que valorizam a liberdade conquistada e respeitam o jornalista. Sim, não dá para generalizar. Não é fácil enfrentar o Sistema. Viramos reféns. Ou você aceita ou está fora. A liberdade de imprensa (expressão) é bom, mas seria ainda melhor se algumas pessoas fossem capazes de aprender o verdadeiro sentido de ‘ser livre’”. (Duda Rangel - jornalista)

Prefeitura de Quati guá......................3564 1381Hospital São Vicente de Paulo..........3564 1276Posto de Saúde.................................3564 1814Delegacia de Polícia..........................3564 1272Escola Municipal Bom Pastor.............3564 1323Colegial Est. João M. da Silveira........3564 1111CRAS.................................................3564 2418Provopar.......................................... 9921 6583Rodoviária........................................3564 1254APAE.................................................3564 1176Correio..............................................3564 1655Lotérica.............................................3564 1714Cisnorpi............................................3511 1800

www.mpdiario.com.br

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TELEFONES PÚBLICOSTELEFONES PÚBLICOS

PIADA O político estava dando uma entrevista coletiva para um colégio. Um menino levanta-se e fala:— Meu nome é Bruno e vou fazer duas perguntas: É ver-dade que o senhor contrata parentes para trabalhar sem concurso público? È verdade que toda vez que alguém encara você de frente desaparece? Toca o sinal do intervalo, todos saem e 30 minu-tos depois retornam para a coletiva. Outro menino se levanta e fala:— Meu nome é Paulo e vou fazer quatro perguntas: É verdade que o senhor contrata parentes para trabalhar sem concurso público? Toda vez que alguém encara você de frente desaparece? Por que o sinal do intervalo bateu 30 minutos antes? Onde está o meu amigo Bruno?

A Secretaria de Edu-cação do Paraná anunciou o fechamento da Escola Mu-nicipal Bom Pastor. “Não dá para chamar de ‘educação’ o que ocorre em menos metade das salas de aula da escola”, diz o comunicado. A falta de estrutura, interesse do mu-nícipio e as notas baixas dos alunos seriam os principais motivos da decisão. Segundo dados do Mi-nistério da Educação (MEC), 75% dos alunos quatiguaen-ses da 4ª série não aprendem o mínimo esperado para essa série em matemática e quase 60% em leitura. “Fechando a escola estaremos economi-zando dinheiro público. Para que gastar anos de vida e mi-lhares de reais com merenda, transporte, livros, professores se a maioria dos alunos já está condenada? Tomando essa decisão, o governo e o muni-cípio não estarão cometendo um ‘homicídio’, mas ‘eutaná-sia’”, fi nalizou o comunicado. Se você leu até aqui e fi cou indignado, isso quer dizer que se importa com a Escola Bom Pastor. Agora, Calma! Tudo que você leu até agora NÃO É VERDADE. Em par-tes. São elementos irreais e

Aluno é transitório. Filho é para semprefi ctícios num ambiente real. A escola NÃO será fechada. A introdução desse editorial foi uma maneira de chamar a sua atenção. Existem dois cenários escolares em Quatiguá: muni-cipal e estadual. Que a Bom Pastor não vai bem é uma coisa indiscutível. Já existem relatos de falta de materiais escolares e comida. Detalhe: a vice-prefeita Vilma Negrini ocupa o cargo de Secretária da Educação. Ou seja, ela co-bra resultados dela mesmo. A qualidade dos ser-viços prestados na Escola Estadual João Marques da Silveira continua intacta e em ascensão. Quatiguá possui uma estrutura física e orga-nizacional escolar singular. É quase impossível compará-la com outra instituição pública ou particular da região. Os dois cenários fo-ram colocados no texto para instigar você leitor sobre a importância de se ter boas Es-colas na cidade. Nada é per-feito. Sim, as duas precisam de investimentos contínuos e de atenção especial. Precisamos preser-var algumas conquistas nessa área. Hoje, a cidade possui

professores competentes e dispostos em envolver os alu-nos num ambiente saudável, e bem conservado. Possuímos espaços adequados e uma equipe comprometida com a educação de qualidade. Esse ambiente real é bem diferente ao do início do editorial. Deixar de investir em uma instituição de ensino não é algo apenas estupido, mas crime de lesa-pátria. Tentar explicar a leigos a importân-cia de fazer investimentos na área é o mesmo que des-crever a um cego objetos que ele nunca verá. Não é difícil identifi car escolas na região onde faltam investimentos e sobra incompetência para tornar o ambiente escolar em algo mais atrativo. Profes-sores trabalham estressados, alunos estão desinteressados e os pais pouco sabem sobre o que acontece dentro da escola – alguns só aparecem quando são convocados para assinar o boletim dos fi lhos. Os pais precisam inte-ragir e participar mais da vida escolar do fi lho – e cobrar resultados. Alunos precisam estar interessados e estimula-dos; caso contrário, são ape-nas números nas estatísticas.

ARTIGO - ALAN QUEIROZ

Srº Prefeito: CPI não é complô, é direito. certo e erra-

do. Basea-do no contexto de cada um é ilusório, mas exis-te o certo e o errado no contexto social. O que fi zeram com o Hospital São Vicente de Paulo de Quatiguá é errado, pois prejudica a maioria da população. A instauração da uma Comissão Parla-mentar de Inquérito (CPI) para descobrir quem se benefi ciou e encheu os bolsos de dinheiro nessa história é correto. O pre-feito Fernando Dolenz enfrenta um momento inédito de fragilidade na política quatiguaense. Em menos de um ano, o prefeito Luís Fer-nando Dolenz (PSDB), 54, conseguiu deixar a impressão de que não

será um bom governante, tampouco sairá incólume da política. Está acumulando erros amadores desde que assumiu o cargo. Ao nomear amigos, colegas e conhecidos sem qualifi cações para cargos importantes, sentenciou seu mandato ao fi asco. Na maio-ria das vezes, o brasileiro faz errado e acha que está certo. A nutricionista (e fi lha do prefeito) Isabella Dolenz conseguiu se envolver num problemão que já destruir a imagem de “boa moça”, a moral da cidade, do pai e de toda a família. O Promotor de Justiça Fabrício Muniz Saba-ge chegou classifi cá-la como “pivô” das irregularidades nas contas do Hospital. A “profi s-sional” chegou a perder o car-go na casa de saúde. Vergonha, corrupção, intriga e infi nidade de men-

Este artigo é opinitivo e não necessariamente representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor do texto

sugado a subvenção da pre-feitura ao Hospital em 2013. A cada dia, fi ca-se mais longe da apuração das lambanças na administração da casa de saúde de Quatiguá. O negó-cio, agora, é apostar que o Ministério Público faça o seu trabalho. O prefeito Fernando perdeu terreno e acredita que esse escândalo é para atrapa-lhar sua administração. Intri-ga da oposição. Os militantes acreditam que existe um com-plô pra derrubar o prefeito, a vice e secretários. Complô? Como conseguem ignorar tudo o que está acontecendo? O Hospital está prestes a fe-char. Falta remédio, comida, médicos. Pacientes estão sen-do enviados aos hospitais de cidades vizinhas por falta de condições de atendimento. Isso é um complô? Não! É notório que Fernan-do Dolenz quis-se aventurar em um mundo desconhecido - sem estar ciente da responsa-bilidade e os riscos. Digno de O Homem que Sabia Javanês, atualmente, o prefeito vive escondido e abatido devido ao escândalo do Hospital. Im-pedindo a conclusão da CPI, o chefe do executivo muni-cipal, praticamente, confessa que houve irregularidades en-volvendo a “boa moça.” Apesar de todos os artifícios utilizados, politica-mente falando, o prefeito Fer-nando está tendo uma lenta e dolorosa “morte”. As pro-messas eleitorais ainda não se materializaram. Aliás. ainda é muito cedo para cobrar re-sultados. Ele ainda tem tempo pra correr atrás do prejuízo e mostrar serviço. É lógico, se ele aguentar a pressão.

Em 2013, a casa de-veria ter sido colocada em ordem, mas virou um escân-dalo. O ano de 2014 está em-pacado e não há perspectiva de mudança nesse cenário. Não há contabilidade criati-va sufi ciente para esconder o óbvio: o governo Dolenz está sendo um Fracasso (com F de Fernando). Agora, vamos ser bem francos com nós mesmos, um regime democrático sé-rio, passa à margem do que acontece em Quatiguá. Como se não bastasse, vergonhosa-mente, temos na cidade um “jornalista” recebendo propi-na de políticos e empresários para se omitir. E, recentemen-te, a população testesmunhou um locutor ter sua liberdade de expressão atropelada por interesses de políticos. Esta-mos diante de um claro cer-ceamento do direito de fazer oposição. A democracia bra-sileira só existe na ideologia, no papel, mas não tem peso nenhum na prática. Enquanto o prefeito não assumir as rédias, o seu mandato continuará fadado ao fracasso. Instaurar uma CPI não é complô, mas, sim, um direito. A população quer saber se usaram dinheiro pú-blico para fi ns pessoais e par-ticulares? Não dá mais pra dis-farçar Srº Prefeito. Chega de se enconde e mandar recados. A população ainda não con-seguiu entender o sentido na frase de campanha “mudar é preciso”. A disputa de poder em Quatiguá expõe o desprepara-do dos nossos representantes e revela quem está a serviço da população.

tiras são marcas registradas no governo Fernando Dolenz. Com manobras judiciais se livrou de um afastamento de 180 dias do cargo e retomou o mandato. Porém, a situação em que ele se encontra é mais complexa. Aliás, mesmo sa-bendo que está errado, conti-nua pensando que está certo. Assim, continuará errando. A comunidade quati-guaense está abismada e sem saber o que pensar do prefeito e dos quatro vereadores que se “arrependeram” de apoiar a CPI. Existe um lobby tentan-do descaracterizar e desmo-ralizar os trabalhos da CPI. Impedir que os vereadores concluam as investigações, o prefeito Fernando estará colo-cando a corda no próprio pes-coço. Existe uma minoria “trabalhando” para que nada

seja investigado. Nada. Na cabeça dessa gente, uma comissão de in-quérito não serve para investigar, mas, sim, para fa-zer “politicagem”. A honestidade passou longe des-se debate. Secretamente existem pressões políticas e empre-sariais. Não pode-mos esquecer que, segundo um rela-tório da contadora Cristiane Dargel, empresas do co-mércio quatigua-ense e médicos estão envolvidos no possível esque-ma de lavagem de dinheiro que teria

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PRIMEIRA IMPRESSÃO - PÁG 6 PRIMEIRA IMPRESSÃO - PÁG 3QUATIGUÁ GERAL

NOTAS

SEM MOLEZAServidores federais não terão folga nos dias de jogos do Brasil na Copa. Segundo o Ministério do Planejamento, os funcionários serão dispensados as 12h30, mas depois vão ter que compensar as horas não trabalhadas.

BOA NOTÍCIAA mortalidade materna caiu no Brasil, mas difi cilmente o país cumprirá uma das Metas do Milênio estabeleci-das pela ONU, que é reduzir até 2015, para 35 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos. Em 2002, essa proporção era de mais de 77 por 100 mil. Agora, são cerca de 64 por 100 mil. Em nota, o Ministério da Saúde informou que tem investido em estratégias para reduzir a morta-lidade materna, e a principal delas é a Rede Cegonha, criada em 2011.

JORNALISTAS MORTOSBrasil responde por quatro das 27 mortes de jornalis-tas em serviço em todo mundo no primeiro trimestre de 2014. Segundo relatório de organização da Suíça, o país foi o segundo com mais mortes entre janeiro e março deste ano. Com isso o Brasil empatou com o Paquistão e fi cou atrás apenas do Iraque, onde morreram cinco profi ssionais de mídia no período.

RACIOCÍNIO [erro 404]Embora tenha exibido evolução, em número de pontos, na avaliação de matemática do Programa Internacional de Avaliação de Alunos, entre 2003 e 2012, o Brasil fez feio no ranking que avalia a capacidade dos alunos de resolver problemas matemáticos aplicados à vida real. Com 428 pontos, o país ocupa a 38ª colocação entre os 44 países avaliados pela Organização para a Coopera-ção e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Para se ter uma ideia, Cingapura, que lidera a lista, soma 562 pontos. Os estudantes brasileiros fi caram ainda muito abaixo da média.Menos de 2% dos estudantes brasilei-ros foram capazes de solucionar questões complexas ligadas a situações cotidianas

NOVO SALÁRIO MUNIMOO governo federal propôs que o salário mínimo, que serve de referência para mais 45 milhões de pessoas no Brasil, suba dos atuais R$ 724 para R$ 779,79 a partir de janeiro de 2015. O percentual de correção do salário mínimo, pela proposta do governo, será de 7,71% no próximo ano. Em 2012, o governo previa que o salário mínimo superasse a barreira dos R$ 800 em 2015. Mas o crescimento do PIB fi cou abaixo do que o governo esperava naquela época, o que vai resultar em uma alta menor do mínimo.

LEITORES - CPI DO HOSPITAL - OPINIÃOPRIMEIRA IMPRESSÃO - PÁG 3

LEITORES - CPI DO HOSPITAL - OPINIÃOPRIMEIRA IMPRESSÃO - PÁG 3

LEITORES - CPI DO HOSPITAL - OPINIÃOLEITORES - CPI DO HOSPITAL - OPINIÃOTem muita gente honesta que já começa a se envergonhar ao ver a administração do prefeito. Agora, tanto faz se é posição ou oposição. O povo quer saber: quem é que meteu a mão? (Adelita Parmezan)

Às vezes, me pergunto: será que estas pessoas que fi zeram essas injustiças com os quati-guaenses estão conseguindo por a cabeça no travesseiro e dormir tranquilos? (Juliana Belarmino)

Que tudo isso não impeça o desenvolvimento de Quatiguá em todos os aspectos.(Carlos Martinez)

Comentários recebidos pelo Facebook do Jornal Primeira Impressão. Os comentários não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é dos autores das mensagens

O futuro da nossa cidade, das nossas crianças, saúde, edu-cação, moradia e tantas outras coisas... Princípios morais e éticos estão em jogo. Temos que cobrar os políticos. Qual o legado que queremos dei-xar aos nossos jovens? (Sueli Belo)

Não podemos esquecer que tiveram a oportunidade de pe-dir CPI dos anos anteriores. Então, se não pediram agora não adianta chorar. (Thiago Correia)

Nossa Fernando, que decep-ção. (Adilson de Arruda)

Só o fato de estar acontecen-do uma CPI já é motivo para acabar com a moral da cidade e do povo quatiguaense. To-mara que não acabe tudo em banana.. Quero dizer, pizza. (Valdinei David)

Não precisamos torcer para um lado ou para outro. Esta-mos falando do futuro de uma cidade. Independente de ser rico ou pobre, temos que nos unir em prol de evolução, em-prego, saúde digna, moradia. Enquanto as brigas estiverem acontecendo, vamos continu-ar padecendo. Vamos ser ra-cionais. (Andreia Costa)

ENEM 2014As provas devem ser nos dias 8 e 9 de novembro, após as eleições. A assessoria de imprensa do Inep, autarquia do MEC que é responsável pelo exame, não confi rma, nem descarta a data.

Menos da metade do público-alvo está vacinada contra a gripe em Quatiguá

Começou na semana passada a campanha de vaci-nação contra a gripe, que vai até 9 de maio em todo o país. Em Quatiguá, a meta da Se-cretaria da Saúde da saúde é imunizar 1917 pessoas dos chamados “grupos prioritá-rios”: crianças de seis meses a menores de cinco anos; pes-soas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; ges-tantes, puérperas (até 45 dias após o parto); pessoas porta-doras de doenças crônicas ou com outras condições clínicas especiais. A meta é imunizar 80% de cada grupo prioritá-rio, com exceção dos doentes crônicos. Segundo um levan-tamento feito pela Secretaria

Alan Junior de Queiroz

de saúde municipal, até o dia “D” de vacinação, que acon-teceu no sábado (26), apenas 35% do público alvo tinha procurado o Centro de Saúde

de Quatiguá para receber a vacina. “Esses dados mostram que estamos longe de atingir a meta. É uma vacina efi caz e essencial para a proteção das

pessoas. Quem tem direito à dose não pode perder tempo e deve buscar a vacina o quanto antes”, diz a Secretária muni-cipal de Saúde Ana Luíza de Souza. Todo o ano, segundo a Secreta-ria, os idosos são os que menos procuram a vacina. “A maio-ria deles não vem ao Centro de Saúde. Es-tamos correndo atrás dele, pois a preven-ção é muito impor-

Secretaria Municipal de Saúde vai sortear uma máquina de lavar aos idosos vacinados

tante”, disse Ana Luíza. Para reverter esse ce-nário, as pessoas acima de 60 anos que forem vacinadas irão concorrer uma máquina de la-

IMAGEM DO MÊS - GREVE DOS PROFESSORES ESTADUAIStamento feito pela Secretaria

IMAGEM DO MÊS - GREVE DOS PROFESSORES ESTADUAIStamento feito pela Secretaria procurado o Centro de Saúde

IMAGEM DO MÊS - GREVE DOS PROFESSORES ESTADUAISprocurado o Centro de Saúde essencial para a proteção das

IMAGEM DO MÊS - GREVE DOS PROFESSORES ESTADUAISessencial para a proteção das concorrer uma máquina de la-

IMAGEM DO MÊS - GREVE DOS PROFESSORES ESTADUAISconcorrer uma máquina de la-

IMAGEM DO MÊS - GREVE DOS PROFESSORES ESTADUAIS Professores e funcio-nários de Quatiguá aderiram a greve das escolas da rede pública estadual de ensino do Paraná. Em todo o Estado, a paralisação chegou a afetar mais de duas mil escolas. A paralisação da categoria co-meçou na quarta-feira (23) em todo o estado e foi suspen-sa depois de seis dias. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educa-ção Pública do Paraná, a de-cisão da paralisação foi moti-vada pela demora do governo em responder às demandas consideradas urgentes pela categoria, como um novo mo-delo de atendimento à saúde, pela não implementação dos 33% de hora-atividade para

o magistério no início do ano letivo de 2014 e pelos descontos no auxí-lio-transporte, segundo o sindicato. Os educadores também cobravam a im-plantação do Piso Na-cional para o professor (mínimo de 8,32%), o reajuste no mesmo ín-dice do Piso Regional (7,34%) para os funcio-nários de escolas, o pa-gamento das promoções e progressões em atraso, o fi m do corte do auxílio transporte para os afasta-dos por licença médica e melhoria do contrato de Processo Seletivo Sim-plifi cadoEsta é a primeira greve de docentes no Estado em 14 anos.

A vacina não é recomendável para quem tem alergia à proteína do ovo – usada na sua fabri-cação – ou para quem teve reações adversas a doses anteriores.

var roupas semi-automá-tica de 9kg. A iniciativa é inédita e exclusiva em Quatiguá. A campanha de vacinação é realizada no período que antecede o inverno porque a criação de anticorpos ocorre en-tre duas e três semanas após a aplicação da dose. A imunização é via in-jeção e protege contra os subtipos do vírus in-fl uenza: H1N1, H3N2 e B. O período de maior circulação da gripe é de fi nal de maio a agosto. A vacina está dis-ponível gratuitamente às pessoas que compõem os grupos prioritários da campanha.

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Ruas do Jardim Cristal serão pavimentadas

A Prefeitura de Qua-tiguá vai realizar a revitaliza-ção das ruas do Bairro Jardim Cristal. O valor disponível para as obras ultrapassa R$ 1,2 milhão. “A área toda será canalizada de forma correta. Isso irá melhorar a qualidade de vida dos moradores daque-le bairro. O calçamento da rua Lucas dos Santos Camargo é uma das obras mais aguarda-da e importante.”, disse Anita Camilo (PSDB), 60. Mês passado, a mora-dora Aparecida de Fátima, 60, indignada com o descaso do poder público, gravou a casa da vizinha ser invadida por uma enxurrada durante uma chuva. “Há 20 anos espera-mos algum prefeito resolver os problemas da Lucas Ca-margo. Não aguentamos mais ver nossas casas serem inva-didas por barro e lixo. Meu marido teve que abrir uma valeta na frente de casa para a água da chuva não entrar”, desabafou.

Alan Junior de Queiroz

O vere-adore Júlio Ce-zar Zanlorenzi (PMDB), 42, afi rmou que agora será feita a licitação para decidir qual em-presa será responsável pelas obras. de calçamentos. De acordo com o vereador Ariovaldo Robles (PSC), 48, até o mês de junho a medição da área deverá estar

pronta para receber os profi s-sionais responsáveis. Há anos os moradores reivindicam por melhorias no maior bairro da cidade. Enfi m, após anos de espera, serão atendidos.

Moradora registra casa de vizinho invadida por enxurrada

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Associação realiza sonho da casa própria em QuatiguáAlan Junior de Queiroz

O maior sonho de consumo do brasileiro continua sendo a casa pró-pria. Comprar um terreno e construir uma moradia é algo inviável para a maioria da população quatiguaense. Há sete meses, Aparecida de Fátima Izadora, 54, teve o sonho da casa própria re-alizado pela Associação dos Trabalhadores Sem Teto, após viver mais de duas dé-cadas pagando aluguel. Coordenada pelo Eduardo Molina, mais co-nhecido como Pastor Edu-ardo, a Associação dos Trabalhadores Sem Teto de Quatiguá, entidade sem fi ns lucrativos, surgiu no fi nal de 2009 como um movi-mento reivindicatório por moradia. Em quatro anos, um conjunto habitacional foi construído e terrenos foram adquirindo e doados a dezenas de quatiguaen-ses. Segundo a Associação, aproximadamente 300 pes-soas já foram benefi ciadas. No segundo semes-tre de 2013, um conjunto habitacional com 40 casas foi entregado. Aparecida foi uma das famílias benefi cia-das. Filha de agricultores, mãe de três fi lhos e vó de seis netos, viveu os últimos 20 anos pagando aluguel. “A última casa que morei tinha apenas dois cômodos, pagava 200 reais. Morei lá por mais de 4 anos. Passei os últimos 6 meses com aluguel atrasado. A dona da casa chegou ironizar a mi-nha situação e disse que eu deveria morar debaixo da ponte. Consegui quitar os alugueis atrasados e mudei

para a casa que ganhei da As-sociação.” Aparecida foi casa-da durante 18 anos e viveu um verdadeiro “inferno” nas mãos do ex-marido alcoólatra e violento. Ela foi mais uma vítima da violência domésti-ca e familiar. Com os olhos marejados relembra o terror que passou nas mãos do ex-companheiro. “Apanhei mui-to. Certa vez, ele me acertou na cabeça com um pedaço de madeira e fi quei em coma durante uma semana. Outra vez, durante uma discussão, ele enfi ou um garfo no meu pé esquerdo. Foi horrível!” Aparecida deu uma basta na situação há mais de 20 anos, mas as lembranças ela carre-gará para sempre. O excesso de peso, causado por uma disfunção hormonal, impede Aparecida de trabalhar. Encostada pelo INSS há 5 anos, faz tratamen-to para diabetes, pressão alta, colesterol e tem acompanha-mento médico para evitar do-enças cardíacas, respiratórias

e também pelo aparecimento de alterações no fígado, pro-blemas na tireoide e até mes-mo câncer. Com uma renda in-ferior a um salário mínimo, mora sozinha e sonha e fazer algumas adaptações na casa para atender suas necessida-des especiais. Mandar cons-truir um forno a lenha também está entre seus desejos. Uma neta, de apenas 10 anos, faz companhia a noite e ajuda com os afazeres domésticos. “Não consigo fi car por muito tempo em pé e te-nho difi culdades para se locomover. Se eu qui-ser, por exemplo, sair de casa pra ir ao médico preciso chamar o carro da saúde.”, afi rma. Segundo o pre-sidente da Associação, nos próximos anos, mais moradias serão contruídas na cidade. A entidade já está à procu-ra de parcerias com de-putados para viabilizar

Deputado Adelino Ribeiro visita região e acompanha reunião de vereadores em Ibaiti

Em abril, o deputado Adelino Ribeiro (PSL), 48, fez uma visita pelas cidades da região. Em Ibaiti, pore-xemplo, o deputado fez uma visita à vereadora Vera Lucia Siqueira dos Santos (PSL), 49, e o presidente da sigla Noé Lara da Rocha. Fizemos uma reunião promissora para tratar das eleições desse ano. Durante a visita, o deputado participou da ses-são na Câmara de Vereado-res de Ibaiti. “Meu gabinete está sempre à disposição da população para lutarmos pe-las demandas do Município”,

postou Adelino em sua página ofi cial do Facebook. Adelino Ribeiro nas-ceu em Goioerê, na região Centro-Oeste do Paraná, em 13 de julho de 1965. Segundo fi lho de uma família de seis irmãos, mora há 35 anos em Cascavel. Casado e pai de três fi lhos, Adelino foi vendedor de bilhetes de loterias até se eleger vereador por Cascavel em 1997. O reconhecimento de seu trabalho lhe garantiu a reeleição em 2000 como vere-ador mais votado. De família humilde e de poucos recursos, Adeli-no Ribeiro teve uma infância

difícil e cheia de privações, mesmo assim conseguiu concluir o ensino médio completo. Seu interesse pela política surgiu quando se tor-nou líder comunitário, sendo presidente da Associação de Moradores do bairro Mo-rumbi, onde passou a se en-volver com os problemas de toda a comunidade. Em função desse envolvimento com as cau-sas sociais tem seu trabalho como parlamentar voltado às necessidades da socieda-de, principalmente nas áreas da saúde, educação e segu-rança pública.

“Estamos à disposição do município para reivindicarmos suas demandas junto ao governo do Estado”

Assessoria

Aparecida foi uma das benefi ciadas. Obesa mórbida, toma 15 remédios por dia e vive com menos de um salário por mês

Com difi culdade de locomoção, mulher recebe ajuda da neta para afazeres domésticos

mais uma fase de constru-ções de casas. “A Associação está ajudando muitas pesso-as, eu mesmo nunca conse-guiria construir uma casa. A iniciativa do Pastor foi uma benção na minha vida e de muita gente. Ele fez por nós o que ninguém fez - e fez até o que a gente não esperava”, fi nalizou Aparecida.

ENTREVISTA: JOE LUÍZ CARMELINO DE MELO

Pastor Eduardo

Há 28 anos, Joe de Melo, 60, assumiu o cargo de Mestre de Obra de Quatiguá - e des-de então nunca tirou férias. Coordenou obras como a Prefeitura, Avenida Drº João Pessoa, Rodoviária, Estádio Municipal, Rotary Club, atual sede da Câmara, além de re-formas na Escola Bom Pastor e no Cemitério.Qual obra o senhor conside-ra que foi a mais difícil de ser feita em Quatiguá? Quando assumi o cargo, tive-mos que desenvolver todo o sistema de manejo das águas pluviais na cidade. Não exis-tia nada. Até hoje, as obras mais difíceis de serem feitas são as águas pluviais, pois precisa de um lugar pra jogar essa água.

Após 28 anos, em qual área a cidade ainda não avançou signifi cadamente? Em mui-tos aspectos. Por exemplo, hoje em Quatiguá, não che-ga a 40% o número de casas atendidas pela rede de esgo-to com tratamento. O Jardim Cristal precisa urgente de in-vestimentos nessa área, pois lá ainda é fossa séptica. Últi-mos investimetos em esgotos no bairro foram feitas na épo-ca do Epifânio.

Existe muita burocracia nes-sa área? Sim, existem pontos na cidade que precisam ser atendidas, mas dependemos da liberação do governo. An-tigamente podia tirar verba um lugar e por em outro, mas tinha que prestar conta desse dinheiro. Hoje não é assim.

Na sua visão de mundo, por qual motivo os prefeitos não

investem em rede de esgoto? Quando fala que vai enterrar, ninguém quer fazer. Prefeito nenhum gosta de fazer obras que ninguém vai ver depois. Isso não serve pra ser usado em campanha política. Sem-pre foi assim. O Epifânio e o Efraim foram os que mais investiram em esgoto e infra-estrutura.

Como é ver suas obras be-nefi ciando famílias inteira? É muito gratifi cante. Aquele conjunto habitacional do Pas-tor, por exemplo, eu ajudei na medição dos terrenos e instala-ção da rede de esgoto. Aquele povo estava todo abandonado e, hoje, tem seu lugarzinho pra morar. Não existe coisa melhor no mundo.

Como estão as obras na ges-tão do prefeito Fernando Dolenz? Se continuar do jei-to que está indo vai melhorar

“Só 40% das casas têm esgoto em Quatiguá”bastante. Ele está investin-do em obras que, como eu disse, os prefeitos anterio-res não gostavam de fazer.

Se sente realizado por se Mestre de Obra da cida-de? Eu posso ter 10 outras profi ssão, mas gosto mais dessa. Acredito que quem assumir minha função de-pois terá difi culdade em fazer manutenção. O pre-feito devia por alguém para ir me acompanhan-do. Hoje, se você entrar na prefeitura e pedir uma planta do que já foi feito, eles não têm. Em 5 em 5 anos, queimam todos os arquivos. Se entrar alguém no meu lugar vai fi car per-dido. Terá que cavar em vários lugares, até achar o ponto certo do problema. Enquanto eu tiver saúde estarei trabalhando por Quatiguá.

JURO QUE VI... O OBSERVADORJURO QUE VI... O OBSERVADOR...as fi lhas do prefeito Fernando Dolenz protagonizaram as mais bizarras e ridículas ce-nas do mês. Com gritos, pulos, palmas e um desfi le as “patricinhas” perderam a classe diante da comunidade. Hostilizaram vereadores e causaram vergonha alheia em que assistia o showzinho. Motivo de tanta alegria? Ainda ninguém sabe.

...após fi car contra a CPI do Hospital, um vereador foi visto passando em algumas casas pedindo “desculpas” aos moradores. Esse se queimou legal. Ser contrário a CPI foi um péssimo negócio. Será que as 280 pessoas que o elegeram estão satisfeitos? Que mico! Que situação! Estou passando mal de tanto rir... Chama a ambulância!