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PRIMEIRA INFÂNCIA & VIOLÊNCIA?
Richard E. TremblayUniversity of Montreal
University College DublinUniversidade de Montreal
Universidade Dublin
21
Statistics Canada (2001)
Figura 6
Adolescentes mais jovens são menos freqüentemente acusados por crimes do que os adolescentes mais velhos
1999
Índice em uma população de 100.000
‘q a
IdadeFigura 1. Gráfico com os índices das detenções (por idade específica) ocorridas em 1980 de acordo com a classificação do FBI (United States Federal Bureau) das infrações cometidas. (As infrações classificadas incluem: homicídio, estupro forçoso, roubo, agressão grave, arrombamento, pilhagem, roubos a carros. Extraído de: “Criminal Career Research: Its value for Criminology” de A. Blumstein, J. Cohen e D.P. Farrington, Criminology (Criminologia), 26, p.11. Todos os direitos reservados à Sociedade Americana de Criminologia. Adaptado mediante permissão – 1988.
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Sujeitos : 1,037 meninos provenientes de áreas de baixo nível sócio-econônico
Idades Avaliadas : 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 19, 23, 28
Fontes : Professores, colegas, pais, os próprios meninos, arquivos oficiais.Observação direta em casa, na escola, em laboratório
Experiência Científica : Exercício ‘Pais e filhos’ (com idades entre 7-9 anos) com meninos que apresentam agressividade no jardim de infãncia (randomizado)
O Estudo Longitudinal-Experimental de Montreal
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6 10 11 12 13 14 15
Âge
Ag
res
siv
ité
ph
ys
iqu
e
Low-pred. Mod. desister-pred. High desister-pred. Chronic-predGroup 4 (4%)Grupo 2 (53%) Grupo 3 (28%)Grupo 1 (14%)
TRAJETÓRIAS DA AGRESSÃO FÍSICA(Nagin & Tremblay, 1999)
Agr
essi
vida
de F
ísic
a
Idade
Agressão Física
Crônica na Infância
Tabaco
Álcool
Drogas
Sexo Precoce
Violência
Desemprego
Pobreza
Fracasso Escolar
Depressão
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6 10 11 12 13 14 15
Âge
Ag
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Low-pred. Mod. desister-pred. High desister-pred. Chronic-predGrupo 4 (4%)Grupo 2 (53%) Grupo 3 (28%)Grupo 1 (14%)
TRAJETÓRIAS DA AGRESSÃO FÍSICA (Nagin & Tremblay, 1999)
Agr
essi
vida
de F
ísic
a
Idade
Aquele que leva em consideração os fatores da sua primeira formação e sua
origem… obterá visão mais clara de ambos.
Aristóteles, Política, Livro 1 capítulo 2
Picasso
Sujeitos : 2,223 crianças nascidas em 1997-98 (gêmeos: 500 pares)
Idades durante Avaliação : 5, 17, 30, 42 meses, 5, 6, 7, 8, 9, 10 anos
Fontes de Informação : Pais, provedor dos cuidados às crianças, professores colegas, as próprias crianças, arquivos oficiais.
Observações em casa, na creche, na escola, em laboratório.
Estudo Longitudinal sobre Crianças de Québec
Domínios da Pesquisa : Físico, emocional, cognitivo, desenvolvimento social
Trajetórias da Agressão Física(17 - 60 meses)
Côté et al., 2007, AGP
Idade em meses
Baixo Moderado Alto
Esc
ore
da A
gres
são
Fís
ica
Trajetórias da Agressão Física Entre 1.5 e 17 anos
N=2000QLSCD
N=10 000NLSCY
Côté et al. (2007) Côté et al. (2006) Lacourse et al. (2003)
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1.5 2.5 3.5 4.5 6.0
N=1000MLES
delinquência
acidentes
Depressão
Obesidade
Abuso de Drogas
Abandono escolar
Desemprego
Pobreza
Gravidez Infância
0-2 y.
Pré-K.
3-4 y.
Ado-Adulto
13-30 y.
AMBIENTE
GENÓTIPO
Características Físicas e Sociais do Ambiente
Fatores de Risco
Proximal
Distal
Trajetórias do Desenvolvimento Bio-Psico-sócio
Additive interactive
Desenvolvimento Celebral Expressão dos Genes
ColegasExposição aumenta
com a idade
ParentsExposição diminui
com a idade
Genes-Ambiente-Cérebro-Comportamento
Escola
5-12 y.
Genes Alvo
MAOA5-HTT
5-HT1A5-HT1B5-HT2BTPH2
Dionne et al., 2003
A C E
82% 0% 18%
A C E
82% 0% 18%
Correlações de Intraclasse MZ e DZ e Modelo ACE para Agressão Física e Vocabulário Expressivo aos 18 meses
Gêmeos DZ
Gêmeos MZ
Cor
rela
ções
In
trac
lass
e
Agressão Física
Crônica
Mãe Jovem
Baixa Educação
Mãe Solteira
Fumo
Provável Comportamento materno
Pobreza
Gravidez Nascimento - 6 M.
Complicações Obstetrícias
Mãe Coerciva
Pobre Relação Marital
Mãe Depressiva
12 M. +
27 June 200427 de Junho de 2004
Programação Epigenética através do comportamento maternal
Aqui relatamos que o aumento das lambidelas e dos cuidados (LG) assim como a assistência nutricional em posição arqueada feitas pelas mães ratas alteraram o epigenoma da prole em um gene receptor promovedor do glucocorticóide no hipocampo. As proles de mães que mostraram altos níveis de LG e ABN tiveram diferenças na metilação do seu DNA, comparados aquelas cujas mães tinham “baixa LG e ABN”. Essas diferenças emergiram na primeira semana de vida, as mães foram trocadas, porém as diferenças persistiram na fase adulta e foram associadas à acetilação de histona e transcrição de fatores vinculados ao promovedor de GR. A infusão central de uma histona inibidora “deacetylase” removeu as diferenças na acetilação da histona, metilação do DNA, vinculação NGFI-A, manifestação do GR e as reações do hipotalâmico-hipofisário-adrenal (HPA) ao stress, sugerindo uma relação causal entre estado epigenômico, manifestação do GR e o efeito maternal nas reações da prole ao stress. Assim, estamos provando que um estado epigenômico de um gene pode ser estabelecido através de uma programação comportamental e é potencialmente reversível.
5’ 3’
LG Baixo LG Alto
L1 H1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
5’ 3’
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Metilação do promotor do rRNA a partir de DNA Consangüíneo
Upstream Control Element(-186 - -50)
Core Promoter(-50 - +20)
Alto
Legenda:
:CG metilado
:CG não metilado :CG ?
UCE
CP
A
B
C
D
MédioUCE
CP
E
I
J
Provençal et al., 2006
Capacidade Reduzida de Síntese da Serotonina em Homens com Traços Duradouros/Resistentes de Comportamento Agressivo desde a Infãncia
Trajetórias da Agressão Física
11C-AMT Afastamento Plasma-Célebro comparando jovens adultos com uma trajetória de comportamento indisciplinado remitido ou ocassional desde a infância vs. aqueles com um curso mais prolongado (trajetória 3; n=8). As imagens com código de cores indicam uma diminuição da capacidade de síntese da serotonina no cérebro de maneira bilateral no orbito-córtex frontal em sujeitos com traços duradouros/ resistentes (trajetória 3).
Causas da Incapacidade em Aprender Alternativas para a Agressão Física no EC
-Característica do Genoma-Manisfestação do gene desencadeada pelo ambiente pré-natal-Manifestação do gene desencadeada pelo ambiente pós-natal-Descuberta de experiências determinadas pelo ambiente
What are the consequences for preventive interventions?
Desenvolvimento das Estruturas Celebrais e suas Funções
Quais são as consequências nas intervenções preventivas?
Intervenção Preventiva – 9 meses – 5 anos
Suporte dos Pais ou Pais Substitutos
• Estilo de vida durante a gravidez• Sensibilidade e cuidados dos pais• Desenvolvimento da linguagem• Desenvolvimento das funções executivas• Brigas• Disciplina• Habilidades sociais• Nutrição
DOCUMENTÁRIO:Origens da Agressão
Linguagem
Por que o tema é importante?
Aprender a falar é uma das conquistas mais visíveis e importantes da primeira infância. A linguagem é uma nova ferramenta que proporciona novas oportunidades para compreender o meio social, para aprender a conhecer o mundo, para compartilhar experiências, satisfações e necessidades.
Logo durante os três primeiros anos de escola, as crianças dão outro grande passo no desenvolvimento da linguagem, a medida que aprendem a ler. Apesar de ambos serem diferentes, também existe uma relação entre eles. As habilidades da linguagem inicial são vinculadas a um êxito posterior no aprendizado da leitura. Assim mesmo, as atividades da leitura-escritura podem ajudar a potencializar as competências lingüísticas das crianças, tanto em seus anos pré-escolares, quanto na sua escolaridade superior.
Se diz que as crianças com deficiências auditivas e lingüísticas apresentam um transtorno de linguagem. Se estima que entre 8% e 12% dos pré-escolares e 12% das crianças que entram na escola no Canadá e nos Estados Unidos apresentam alguma forma de transtorno de linguagem. Os estudos indicam que de 25% à 90% das crianças com problemas de linguagem apresentam transtorno de leitura, geralmente definido como “conquista deficiente” na aprendizagem da leitura, mesmo tendo oportunidades o bastante para aprender a ler. Se estima que entre 10% e 18% das crianças em idade escolar apresentam transtorno de leitura
Quando as crianças têm dificuldades para compreender os demais e também para se expressarem, não é surpreendente que surjam problemas psicosociais e de ajuste emocional. As crianças com transtorno de linguagem ou atraso de linguagem estão expostas a um risco maior de apresentar problemas sociais, emocionais e de conduta. As investigações feitas mostram que a maioria das crianças que apresentam uma capacidade deficiente para a aprendizagem da leitura até o primeiro ano fundamental, continuarão apresentando dificuldades de leitura no futuro.
www.child-encyclopedia.com
www.enfant-encyclopedie.com
Conclusões1. Humanos não aprendem a agredir físicamente, e sim,
a não fazê-lo.
2. Agressão Física Crônica não é algo que inicia na adolescência.
(idem para vandalismo, roubo, violação às regras?)
3. Efeitos ambientais na agressão física, como efeitos genéticos, são fortemente intergeracionais.
4. Prevenção da agressão física crônica deve começar no início da gravidez e continuar.
OBRIGADO
Danke Schön