16
Coluna Vida em Família Notícias do Brasil Batista Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Leia o artigo: “A graça garante que não há condenação” Página 06 Veja como foi o Congresso Regional Multiplique Rondônia-Acre Página 12 “Quatro décadas de amor ao Paraguai”; conheça essa história missionária Página 11 Unificação de duas Igrejas Batistas marca novo tempo em Morro do Coco-RJ Página 13 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 23 Domingo, 04.06.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista

Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · ... ele deve cuidar da família, como Cristo mes- ... antes da apresentação do ... do Coro Infantil da Memorial. MÚSICA ROLANDO

  • Upload
    ngoque

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

o jornal batista – domingo, 04/06/17

Coluna Vida em Família

Notícias do Brasil Batista

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Leia o artigo: “A graça garante que não há condenação”

Página 06

Veja como foi o Congresso Regional

Multiplique Rondônia-Acre

Página 12

“Quatro décadas de amor ao Paraguai”; conheça

essa história missionária Página 11

Unificação de duas Igrejas Batistas marca

novo tempo em Morro do Coco-RJ

Página 13

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 23Domingo, 04.06.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Primeiro domingo de junho:

Dia do Homem Batista

2 o jornal batista – domingo, 04/06/17 reflexão

E D I T O R I A L

Exemplo para os demais

homens

O primeiro domin-go de junho é separado para comemorarmos

o Dia do Homem Batista. Durante toda a história da Igreja, Deus usou a vida de muitos homens para operar milagres, transmitir a Sua Palavra e mudar a história do povo.

É assim até hoje. Com certeza você conhece um pastor, missionário, diácono que tenha feito a diferen-ça em sua Igreja. A vida e

ministério desses homens podem marcar para sempre a história de um lugar.

Mas o papel do homem Batista e cristão vai além da Igreja, ele deve cuidar da família, como Cristo mes-mo ensina através de Sua Palavra. É primordial que o casamento e o relaciona-mento com os filhos esteja em perfeita ordem, pois isso refletirá em seu trabalho na Casa de Deus.

A responsabil idade na criação dos filhos também

é do homem. Muitas vezes, por conta da rotina cansati-va do trabalho, muitos pais deixam esse cuidado ape-nas para as mães. Alguns acreditam que um presente substituirá a atenção que deveria ser dedicada aos filhos. Lembre-se, pai: sua presença é fundamental na criação dos seus filhos. A família precisa ser priori-dade!

Neste domingo, quando celebramos esta data tão significativa, convidamos

a você, homem Batista, a ser um verdadeiro homem de Deus, um servo leal, um marido amoroso e compa-nheiro; um pai presente e carinhoso; um trabalhador excelente, um amigo fiel, enfim, um exemplo de in-tegridade e compromisso com os ensinamentos de Jesus. Busque mais a Deus, santifique-se ao Senhor e invista em ser cada vez mais parecido com Cristo. Deus conta com você para edifi-car esta Nação!

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios e assinaturas:[email protected]ções:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 04/06/17reflexão

(Em memória de Elso Perei-ra de Britto, de Brasília, DF)

Motivada pelo pas-tor Éber Vascon-celos, a Igreja Memorial Batis-

ta - DF oficializou, em 08 de janeiro de 1969, o Coro Infantil, confiando-o a Alciléa Serafim Silva.

Em 1983 escrevemos: “Co-nhecemos Igrejas grandes e prósperas que não dão oportunidade ao canto das crianças...Os coros de adul-tos não são melhores por-que não procedem de coros infantis”.

A propósito de uma das úl-timas apresentações do Coro Infantil sob a regência de Alciléa observamos que, “En-quanto um conjunto vocal de gente grande procurava equi-librar-se na esfera escorrega-dia da desafinação, as vozes infantis, como se pertences-sem a um coro extraterrestre, evoluíam no espaço sonoro com leveza e candura, pas-seando na atmosfera rítmica e harmônica, montadas em belas melodias” (ver: OJB, 05 jun 83).

Por razões alheias ao ideal educativo, durante quase três décadas esteve inativo; em seu lugar, as crianças de 06 a 12 anos de idade eram im-provisadamente convocadas para cantar no Dia da Criança ou na noite de Natal (ver: OJB, 03 jan 2016).

No final de um ano baru-lhento e agitado, foi mais uma vez testado um mo-delo de coro-de-franquia, com objetivos pragmáticos; a novidade era fazer com que as crianças cantassem “música de entretenimento”, em um espetáculo musicado, para atender a demanda do público por certas mercado-rias destinadas ao segmento infantil (ver: OJB, 05 junho 2016).

Na primeira apresentação do novo Coro Infantil, “Con-tos que não são de fadas”, logo sentimos a renovação do ambiente; na segunda, ocorrida em 11 de dezembro de 2016, o novo ministro de música da Memorial, Antônio Henrique Lino Melo e Silva, traçou o roteiro para o Coro: 1) - receberá, durante o ano de 2017, instrução musical; 2) - cantará, em espetáculos musicados, para treinamento vocal; 3) - participará, re-gularmente, para educação cristã, de cultos dominicais. Para essa ocasião, foram es-colhidos cânticos de Natal baseados nos Evangelhos.

Preliminarmente, devemos observar que poetas, tradu-tores e compositores tiveram que costurar as vestimentas de prosa e de melodia para que se adequassem ao am-biente reverente dos templos. Na Idade Média, as letras dos cânticos eram classificadas como “noëls” (França), “ca-

rols” (Inglaterra) ou “weihna-chtslieder” (Alemanha).

Os trovadores surgiram na França para competir com os poetas religiosos. Os mais antigos cânticos natalinos, anônimos, datam do século 11. A poesia dos trovadores não era litúrgica, nem mesmo religiosa; era profana (fora do templo). A partir do século 15, proliferaram os cânticos de Natal que tentaram in-gressar na liturgia da Igreja. Uma parte dos “carols”, em língua inglesa, tem um fundo religioso e moral, mas a outra parte é profana e materialista, por ser essencialmente con-sumista.

Fechando este parêntese, esclarecemos que, muito antes da apresentação do Coro, a adolescente Ana Júlia dos Santos Cardoso, filha da ministra de música Rosana Maria, escreveu o poema “A menina e o anjo” (ver: Inspiração para viver, p.49, São Paulo: Garimpo Editorial, 2016), que retrata muito bem sua solidão causada por uma enfermidade, mas que não a impediu de ingressar em um curso universitário; no poe-ma, a solidão é amenizada pela repentina aparição de um anjo, neste diálogo:

“Estava sozinha encolhida em um canto na minha, no meu desencanto com medo limpei uma lágrima com o dedo. Então, um clarão eu vi e logo percebi um anjo,

de mim se aproximava - Por que estás a chorar, pequena? Encarei seus olhos verdes bri-lhantes seu sorriso cativante E respondi - Ficar só é minha sina! O anjo me abraçou e falou - Não mais! Fui enviado por Deus pra cuidar de ti! Eu e meu anjo...Sempre juntos! Rindo e cantando, aprontan-do! Até o fim!”.

A escolha dos cânticos foi apropriada. Os relatos evan-gélicos a respeito do nasci-mento de Jesus certamente causam um impacto benéfico na imaginação infantil. Os cânticos de Wyrtzen, Salum, Mohr, Murray e Houston fazem várias referências aos anjos.

No início desta segun-da apresentação, uma pré--adolescente leu um texto, convenientemente curto, referente ao significado do Natal. Acompanhadas por uma pequena orquestra, as crianças cantaram “Cristãos, regozijai!”, de Don Wyrtzen (1913-1996).

Em um cânone de melo-dia saltitante, as meninas se mexeram muito; isso apren-deram antes da nova orien-tação.

Seguiu-se o “noël” francês “Les anges dans nos campag-nes” (Surgem anjos procla-mando), traduzido por Isaac Nicolau Salum (1913-1993) em 1942, talvez traumatiza-do pela dramática situação da França ocupada pelos

nazistas. Ficou evidente a necessidade de intensificar o treinamento coral.

O terceiro número foi o co-nhecidíssimo cântico natalino alemão “Stille Nacht! Heilige Nacht!” (Noite de paz! Noite de amor!), de Joseph Mohr (1792-1848) e Franz Xaver Gruber (1787-1863), em tra-dução de W.E.Entzminger, executado com boa dicção e vozes afinadas.

Seguiu-se “Away in a man-ger” (Num berço de palhas), “carol” americano do século 19, atribuído a James Ramsey Murray (1841-1905); a letra foi traduzida por Joan Sutton (1930-2015), bem cantada pelas crianças.

O quinto item do programa foi “Adeste Fideles”, com letra portuguesa de James Theodore Houston (1847-1929), conhecida e cantada por católicos, protestantes e evangélicos; teve acom-panhamento por 10 flautas--doces (“recorders”).

Terminando o concerto, a menina Isabel Neves foi a solista na repetição coral de “Em um berço de palhas”.

Foi um repertório próprio para ser ouvido e cantado por crianças, agora aos cuidados da regente Rosângela de Sou-sa Neves. Os pais e as mães têm um papel primordial, importante e, talvez, decisi-vo para a continuação dos ensaios e das apresentações do Coro Infantil da Memorial.

MÚSICAROLANDO DE NASSAU

Cantos que são de anjos

4 o jornal batista – domingo, 04/06/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Deus, só por ouvir falar?

“Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem os meus olhos” ( Jó 42.5).

O livro de Jó é o mais didático, no sentido de nos re-velar a dinâmica

do viver em comunhão com Deus. É o que se depreende, quando lemos a confissão final do grande patriarca: “Antes eu Te conhecia só por ouvir falar. Mas, agora, eu Te vejo com os meus próprios olhos” (Jó 42.5).

Esta é, em última análise, a mensagem missionária da Bíblia. O desafio espiritual para o ser humano não se resume às práticas litúrgicas e às tradições das religiões. Citar trechos inteiros da Bí-

blia revela cultura literária. Só que a transcendência espiritual das Escrituras su-pera, em muito, os con-ceitos desenvolvidos pelas instituições religiosas e suas doutrinas imaturas.

Nossa oração, como se-res humanos, deve repetir a súplica do cego Bartimeu, quando se encontrou com Jesus. Jó não encoraja nos-sa confortável posição, do faz de conta, do “gospel show”. Por que viver de “esmolas” religiosas, quan-do Cristo nos oferece Sua visão espiritual? Não nos contentemos em “só ouvir falar”. Sejamos os cegos que oram da maneira certa: “Mestre, eu quero ver...” (Mc 10.51). Cristo sempre abre nossos olhos!

Marinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB

Era noite e as trevas pairavam sobre a cidadeQuando um homem, Nicodemos, foi pro-curar Jesus. Era mestre em Israel, mas vivia entre dúvi-das; Precisava encontrar a verdadeira luz.

Jesus lhe falou: “Tu tens que nascer de novo”.E Nicodemos ficou surpreso com a afirmação. Perguntou se voltaria para o ventre materno; Não entendeu que Cristo falava de salvação.

Jesus Cristo, que é o verdadeiro e eterno MestreFalou sobre nascer da água e do Espírito Santo. Só com este nascimento se tem o Reino de Deus;E foi ainda maior, em Nicodemos, o espanto.

“O que é nascido da carne é carne”, falou Jesus.“Tu és mestre em Israel e não sabes isso?”Perguntou ao judeu desejoso de conhecerAs verdades celestiais trazidas pelo Cristo.

O Senhor disse que Moisés levantou a ser-penteNo deserto e falou que Ele seria levantado. Era uma profecia sobre a sua própria morte,Pois, em uma cruz de madeira, seria sacrificado.

Porque Deus amou o mundo de tal maneiraQue deu Seu Filho único para ser o Salvador.E todo aquele que confiar nEle não perece; Terá a vida eterna ao lado do Redentor.

Certamente Nicodemos saiu daquele encontroCom uma nova visão e bastante impactado. Aquele que se julgava conhecedor de tudoOuviu a voz de Jesus e foi transformado.

Em outra ocasião estava ele reunidoCom os fariseus e os sacerdotes principais. Haviam mandado soldados prender JesusE ouviram de Nicodemos: “Não é assim que se faz”

Pelos judeus, Nicodemos foi hostilizadoPerguntaram ao colega se ele era da Galileia.Disseram que lá nenhum profeta nascera; Jesus nascera em Belém e eles não tinham essa ideia.

E quando o Mestre expirou na rude cruzNicodemos ali estava com José de Arimateia. Tomaram o corpo e o envolveram em lençóis E com especiarias sepultaram Jesus da Galileia.

Colocaram-No em um sepulcro nunca usado,Perto do Calvário, onde havia um horto. Porém, o Mestre de José e NicodemosNão haveria de ficar para sempre ali morto.

Ao terceiro dia, o Cristo ressuscitouPara dar a vida eterna a NicodemosE a todos nós que pela fé até hojeVamos ao Seu encontro e nEle cremos.

Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB

“E disseram um ao outro: porventura não nos ardia o coração, quando ele pelo cami-nho nos falava, quando nos ex-punha as Escrituras” (Lc 24.32).

Um coração arden-te é aquele que nos leva a reações adequadas dian-

te de algum fato relevante, do qual nos tornamos parti-cipantes. Os discípulos de Jesus se censuraram quando Ele, já ressurreto, lhes apare-

ceu caminhando com eles, falando-lhes das Escrituras, e eles não tiveram nenhuma re-ação diante dEle. Aplicando isso para nós, muitas vezes nossos corações não ardem diante do conhecimento de tudo o que Jesus fez por nós, e continua fazendo. Vejamos alguns exemplos disso:

Ao sabermos que Jesus doou sua vida por nós. To-dos que chegamos a esse mundo, chegamos em estado espiritual letalmente compro-metido pelo pecado, o qual, está inserido na raça humana, sem exceção, desde a deso-

bediência de nossos patriar-cas do Éden. O livramento desse comprometimento foi providenciado por Deus, na Pessoa de Jesus, através de Sua missão de vir a esse mun-do e oferecer-se em sacrifício para nos salvar desse estado de perdição espiritual. Qual tem sido nossa sensibilidade diante disso? O Evangelho que leva as pessoas a esse conhecimento tem sido pre-gado vastamente ao mundo, carregado de um veemente apelo ao coração de todos. “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha

palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eter-na, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). Ao saber que Jesus aguarda sua decisão de crer Nele e no Pai que O enviou para salvar sua alma, como seu coração tem reagido ou ardido diante disso?

Ainda destaco outra forma de insensibilidade diante de Jesus, que é, quando os que já reagiram positivamente ao primeiro apelo de Jesus, cren-do Nele como seu Salvador e Senhor, não dão prossegui-mento ao desenvolvimen-

to da nova vida espiritual, negando-se a se submeter as necessárias transformações de seu viver como nova criatura constituída por Jesus, ou seja, a prática de: humildade, man-sidão, amor, domínio próprio, perdão, honestidade, verdade e fidelidade. “E assim, se al-guém está em Cristo, é nova criatura: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Co 5.17).

Que o Senhor te abençoe para que não venha a se la-mentar por não ter tido um coração ardente diante de Jesus.

Quando o coração não nos arde diante de Jesus

O encontro de Jesus com Nicodemos

5o jornal batista – domingo, 04/06/17reflexão

Natanael Cruz, pastor, colaborador de OJB

“Por um breve momento te deixei, mas com grandes misericórdias te recolherei” (Is 54.7).

Há momentos em nossa vida que a caminhada é mar-cada por provas e

lutas. Nessa trajetória passa-mos por vales escuros, de-

Juvenal Netto, colaborador de OJB

A realidade sombria do nosso país do-minado pela cor-rupção ética, moral

e espiritual mostra a face de um grupo considerável de pessoas inconformadas. Des-de que haja razoabilidade, o inconformismo pode ser um grande aliado do homem no sentido de tirá-lo da sua zona de conforto e motivá-

sertos áridos, mares revoltos, fornalhas ardentes, abando-no, perseguições, traições.

Há momentos em que o corpo inteiro dói e os olhos ficam inchados, de tanto chorar. Há momentos em que nossas forças conspiram contra nós mesmos e as cir-cunstâncias nos sufocam e nos desanimam cabalmente. Há momentos em que as tensões emocionais são tão fortes que nos tiram a alegria

-lo a lutar por seus ideais. Sair da inércia deve ser o primeiro passo, não obstante, se deve ter o cuidado de não caminhar na direção errada ou lutar contra inimigos ima-ginários.

A inconformidade pare-ce ser algo latente na vida dos humanos, pois sempre haverá alguém insatisfeito com alguma coisa. Agora, alguns princípios devem ser observados. Primeiro, se é justificável este sentimento,

de viver. Nesses momentos Deus aparece, dizendo: “Por um breve momento te deixei, mas com grandes misericór-dias te recolherei” (Is 54.7).

Nesses momentos Deus nos diz que fará uma linda obra de restauração em nos-sas vidas. Enxugando nossas lágrimas, colocando um cân-tico novo em nossa boca, aliviando nossas dores, dan-do descanso para as nossas almas.

ou seja, será que os motivos são autênticos? Em segun-do lugar, é ter discernimen-to e inteligência para fazer algo que realmente venha a contribuir para que alguma mudança aconteça. E, em terceiro lugar, cada um deve perguntar a si mesmo se esta-ria disposto a ir até as últimas consequências para mudar aquilo que tanto o incomoda, sendo mais claro, se seria ca-paz de morrer combatendo, mesmo tendo a percepção

Então, aprendemos que Deus nos prova, permite que passemos por enormes difi-culdades, mas elas são mo-mentâneas, resultando vitórias para cada um de nós. “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação” (II Co 4.17).

Minha ardente expectativa e confiança, nesses momen-tos, é que Deus está com cada um de nós.

de que não poderia mudar tal realidade de um sistema opressor, de uma luta que transcende os limites do visí-vel e do mundo físico ou até mesmo mudar a sua própria natureza.

O apóstolo Paulo, ao es-crever à Igreja em Roma, os orienta a que sejam incon-formados (Romanos 12.2). Inconformados com o pe-cado, pois o ele é a única coisa que pode nos separar de Deus; nem mesmo os demônios com todo o poder que possuem conseguem por si só nos separar de Deus (Isaías 59.2; Romanos 8.38-39). Alguém que se conforma com o pecado está propício à morte (Romanos 6.23; Tiago 1.15). Inconformados com esse sistema, chamado “mun-do”, orquestrado por Satanás, que vem ceifando a vida de milhares de pessoas através de suas ardilosas ciladas, uti-lizando sempre as fraquezas humanas de isca, como, por exemplo, as drogas lícitas e ilícitas, que propiciam pra-zer e alegria momentâneos, mas, o fim é a escravidão e a morte. A prostituição é outra arma predileta dele, que age em conluio com a nossa na-tureza adâmica, banalizando o valor do corpo, que a Bíblia

Em suma, no momento certo Jesus aparece, dizendo: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecar-regados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” (Mt 11.28-30). Tiremos, pois, lições precio-sas desses momentos.

chama de Templo do Espírito Santo, o tornando apenas um objeto de consumo totalmen-te descartável.

O diabo age sutilmente até encontrar uma brecha para atingir os homens com toda a espécie de corrup-ção, tornando-os amantes de si mesmos e totalmente insensíveis à dor alheia; a violência para ele tem um valor superestimado por ver as pessoas, que são a ima-gem e semelhança de Deus, destruindo umas as outras e, assim, a vida vai perdendo gradativamente o seu valor. Inconformados com o núme-ro de pessoas que carimbam diariamente o seu passaporte para o inferno, pois ignoram a Voz de Deus, que sussurra em seus ouvidos até o último suspiro, dizendo: “Filho, eu te amo e quero te salvar da condenação eterna, basta se arrepender dos seus pecados e creres em mim” (Romanos 10.9).

Portanto, é este inconfor-mismo que fará de cada cris-tão um pregador incansável até a volta de seu Senhor, pois o seu desejo é ver o máximo de pessoas experi-mentando a mesma graça, o mesmo perdão, o mesmo amor e a mesma salvação.

Há momentos

Um inconformado persistente

A Primeira Igreja Batista de Irajá - RJ convida pastores Batistas para participarem do Concílio que examinará os irmãos William de Menezes Silva,

com formação ministerial pelo Seminário Teológico Betel e Leonardo Valeriote, com formação ministerial pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil,

Campus Nova Iguaçu, visando a Consagração Ministerial Pastoral.

Se aprovados, serão ordenados no dia 25 de junho de 2017, às 10h e servirão como pastores na Primeira Igreja Batista de Irajá - RJ

Data do Concílio: 24 de junho de 2017Horário: 09h

Local: Primeira Igreja Batista de Irajá - RJRua Toropasso nº 47 - Irajá - RJ

João Emílio Cutis PereiraPastor Presidente

Convite

6 o jornal batista – domingo, 04/06/17 reflexão

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

Alguém já disse que a vida de qualquer homem ou uma mulher é abenço-

ado (a) ou amaldiçoado (a) conforme a mulher/homem com quem se casa.

Uma das histórias bíbli-cas mais dramáticas foi, sem dúvida, a de Oséias e Go-mer. Lendo, conhecendo e estudando a história de casamento deste profeta, po-demos, sem dúvida, extrair reflexões importantes sobre o tema deste artigo, a graça que garante que não há con-denação.

Os escritores bíblicos regis-traram que uma boa esposa é excelente dádiva para seu marido (Salmos 128.3; Pro-vérbios 31.10-12). Oséias, ao se casar com Gômer, so-nhou realizar um casamento

marcado pelo amor, pureza e fidelidade, mas não foi isso que aconteceu. Os es-tudiosos da Bíblia divergem quanto às interpretações da história conjugal de Oséias e Gômer.

Uns acreditam que se trata de pura ficção literária. Ou-tros acham que Oséias 1.2 deva ser interpretado ao pé da letra, isto é, de que Oséias tenha recebido uma ordem para se casar com uma pros-tituta. O terceiro grupo de intérpretes, o qual tomamos como base, acredita que Gô-mer não era prostituta quan-do se casou com o profeta, mas que tenha se tornado após o casamento.

Enquanto Oséias contem-plava o povo de Israel, lide-rado pelo rei Jeroboão, no reino do Norte, se afastar de

Deus, sentia também a sua esposa se tornar fria, distante emocionalmente do lar e an-dando com más companhias. A mesma infidelidade espiri-tual que via nos seus contem-porâneos, Oséias também via na sua própria esposa. Os sentimentos de decepção e tristeza de Deus pelo povo eram semelhantes no coração deste profeta.

A história de Oséias e Gô-mer nos ensina, mostra a importância do lugar da graça na relação conjugal. A primeira delas é que os cônjuges podem provocar feridas mutuamente. No caso de Oséias e Gomes, o adultério.

Oséias, apesar do desapon-tamento, da dor provocada pela infidelidade de sua espo-sa, ele a perdoou, derramou

sobre a sua esposa o bálsamo da graça perdoadora. Po-deria, como dizia a lei, dar carta de divórcio e despedir sua esposa, mas a história diz que ele a perdoou, amou e reconstruíram juntos a histó-ria de vida conjugal.

A graça não é apenas uma atitude que devemos ter para com nosso cônjuge somente quando há um caso de adul-tério. Graça, favor imerecido, deve ser algo que devemos ter em abundância em nosso coração e deve ser liberada desde aquela falta pequena, como uma palavra atraves-sada, até no caso de infide-lidade, se isso acontecer, no casamento.

Oséias poderia, simples-mente, condenar sua esposa e deixá-la para sempre como escrava, mas não foi isso que

aconteceu. Ele a comprou de volta, trouxe para sua casa e amou, tal como Deus fez com o povo de Israel e faz assim até hoje com cada um de nós (Oséias 3).

Todos os dias, no casamen-to, ora somos como Gômer, que desaponta, que fere o outro com palavras, atitudes e omissões. Ora podemos ser como Oséias, que, para salvar o casamento e a fa-mília, será preciso liberar o bálsamo da graça que não condena, mas que diz: “Va-mos recomeçar, vamos nos amar novamente!”.

Gilson Bifano é palestrante, escritor e

Coach de casais e pais. É diretor do Ministério

[email protected]

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

A Igreja, como Famí-lia de Deus, reflete a glória dEle. Essa família vive unida

e celebra o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo. A família cristã vive unida e reunida como comunidade de fé, celebrando o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. É uma família unida ciente de que “Há somente um corpo e um Espírito (...) há um só Senhor, uma só fé,

um só batismo, um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Ef 4.4-5).

A família cristã, a Igreja, é um reflexo da pluralidade de gerações. Na Igreja, no mesmo culto, se tem um idoso com cabelos brancos e um adolescente cantando a mesma canção e ouvindo a mesma pregação. Vovô e netinho adoram e servem na mesma congregação; isso é quase impossível fora do con-texto eclesiástico e familiar. Aprendemos na Igreja a amar

as gerações que nos legaram o Evangelho, e a ter zelo para deixar uma marca positiva para a geração emergente que está surgindo no seio da Igreja, que, como família cris-tã saudável, integra todas as gerações no serviço cristão, e valoriza as potencialidades de cada uma delas, a fim de que todas possam adorar e servir a Deus com o melhor de sua geração.

A Bíblia fala sobre uma ge-ração que influencia a outra. “Uma geração contará à ou-tra a grandiosidade dos teus

feitos; eles anunciarão os teus atos poderosos” (Sl 145.4). Na realidade, a sabedoria bíblica trata isso como uma responsabilidade, ou seja, a geração atual, que serve ao Deus vivo, deve passar esse conceito de servir a Deus para a próxima geração e a próxima geração deve ser influenciada pela geração atual. É um ciclo em que aqueles que amam ao Senhor reproduzem novos adorado-res, que darão continuidade ao Povo de Deus e a expan-são do Seu Reino.

Na igreja local, família de Deus, vê-se o entrosamento das várias gerações, mas que se reúnem no mesmo local, com a mesma motivação de adorar o Senhor Deus, e são edificados pela pregação e convivência fraterna, que só a Igreja propicia. É na Igreja local que as gerações se entrelaçam e cada uma delas se beneficia mutuamente. É na Igreja que os idosos investem nas crianças, adolescentes e jovens, e a ju-ventude honra os idosos. Essa família reunida dá testemunho da Glória de Deus.

Família reunida: encontro de

gerações - Parte II

A graça garante que não há condenação

7o jornal batista – domingo, 04/06/17missões nacionais

Missões Nacionais está avançando no se r t ão do Brasil! O Espíri-

to Santo tem dirigido a obra missionária no semiárido nordestino e a cada dia mais sertanejos são alcançados e convertidos pelo Evangelho de Cristo. Além disso, esta-mos trabalhando arduamente na implantação do Novo Sor-riso do Sertão, projeto que já tem dado lindos resultados na Amazônia.

A pregação do Evangelho tem avançado e, por meio dos relacionamentos disci-puladores, podemos ver a multiplicação de discípulos. Igrejas têm sido plantadas em comunidades afastadas, antes nunca alcançadas por missionários cristãos.

Uma nova liderança au-tóctone tem sido formada. Líderes sertanejos têm sido capacitados e formados em sua própria terra para amar e alcançar o seu povo para Jesus. As carências do povo sertanejo têm possibilitado manifestarmos Compaixão e Graça de diversas formas. Onde o mundo enxerga um enorme problema, podemos ver um rio de oportunidades para a manifestação do Amor de Deus!

O Projeto Novo Sorriso do Sertão está trazendo muita

alegria ao povo sertanejo, não só com o cuidado físi-co, mas também espiritu-al, através do Evangelho de Cristo. Um novo sorriso está chegando para eles! Estamos trabalhando na implantação do projeto com objetivo de erradicar a cárie na popula-

ção das comunidades onde atuam missionários e radicais da Junta de Missões Nacio-nais.

Nossos missionários André e Germana Matheus, coor-denadores do Novo Sorriso da Amazônia, em parceria com o Instituto Água Viva,

estão viajando pelas comu-nidades sertanejas, fazendo atendimentos à população e treinamento dos Radicais na área de saúde bucal.

Os moradores das comu-nidades têm recebido visitas dos missionários radicais, que oram com as famílias e

têm a possibilidade de criar um relacionamento inten-cional, baseado na visão da Igreja Multiplicadora. Dessa forma, nossos missionários, dia a dia, podem semear a Palavra de Deus e presenciar vidas fazendo sua decisão pessoal por Jesus.

Um novo sorriso para o sertão nordestino

8 o jornal batista – domingo, 04/06/17 notícias do brasil batista

Anazilda Santos Cruz, segunda secretária da ABIBET

No dia 19 de abril deste ano, na ci-dade de Belém - PA, na Primei-

ra Igreja Batista da cidade, aconteceu a Assembleia anual da ABIBET, quando representantes das diversas Instituições de Ensino Teo-lógico filiadas à nossa Insti-tuição estiveram presentes. O orador da Assembleia foi o doutor Claiton André Kunz, da Faculdade Batista Pioneira, que abordou a temática: “Heranças da Re-forma e Identidade Batista”, destacando o marco dos 500 anos da Reforma Protestante.

Guilherme Soares, voluntário da CBESP

Entre os 12 preleto-res presentes no 31º Acampamento de Pro-motores de Missões

de São Paulo, encerrado no domingo, dia 07 de maio, cinco deram seus testemu-nhos de conversão, histórias de vida e ações missionárias. Eles ministraram oficinas e compartilharam experiências de evangelização e conheci-mento de outras religiões.

Hoje missionário entre os árabes no Brasil, o ex-terroris-ta e ex-muçulmano Abdallah contou experiências de sua vida como radical islâmico. Ele falou sobre as semelhan-ças entre o Alcorão e a Bí-blia, e como o nome de Jesus é citado no texto islâmico quase 100 vezes, com mais referências do que o próprio criador do islamismo.

Abdallah mostrou ainda a importância de se conhe-cer profundamente a religião antes de começar o traba-lho missionário. “É preciso conhecê-los para trazê-los à Luz”, afirmou.

“A Bíblia é o único livro

Durante a Assembleia foi recebida mais uma insti-tuição para compor o rol das filiadas a ABIBET. Após realização de visita in loco e apresentação de relató-rio, foi deliberado o rece-bimento do Centro Batista de Formação Ministerial,

em que o autor sempre está presente quando você lê.” (Abdallah)

O missionário árabe apon-tou cinco fundamentos para os promotores seguirem em meio ao trabalho de missões. “O obreiro deve ter a fé da sua conversão e na do pró-ximo. Deve ser sábio como foi Abraão, corajoso como foi Davi, e paciente como foi Jó. O promotor deve ter a Palavra, conhecê-la e confiar no que ela prega”.

Reginaldo Moreira, ex-pai de santo e hoje doutor em Teologia e Divindade, tam-bém foi um dos preletores que testemunharam sobre seu trabalho e caminho na vida cristã. Usando passagens bíblicas com temas como

localizado na cidade de Imperatriz-MA.

Foi apresentado no de-correr da Assembleia o an-damento da construção do Manual da ABIBET, em vis-tas a servir como norteador para as instituições filiadas e novas candidatas a ingresso.

feiticeiras e contatos divi-nos, Reginaldo pregou sobre suas experiências e como o espiritismo consegue atrair pessoas.

“Há muito espir i t ismo ‘gospel’ por aí. Temos que tomar cuidado. Deus não irá responder se não bus-car diretamente a Ele, assim como não respondeu a Saul, que o procurou por meio de feiticeiras”, disse Reginaldo, fazendo referência ao texto de I Samuel 28.

Testemunha de Jeová dos 12 aos 23 anos de idade, Ân-gelo Andrade, hoje membro na Igreja Batista Central em Santo André - SP, testemu-nhou sobre suas experiências e pregou sobre os diferentes métodos de evangelização.

Um dos itens do Manual será o Projeto Pedagógico de Teologia (PPT), desen-volvido pela Comissão de Educação Teológica da Con-venção Batista Brasileira e aprovado na última Assem-bleia da CBB em Belém-PA.

Após a eleição, a nova diretoria para o biênio 2017-2019 ficou assim constitu-ída: presidente: Vanedson Ximenes dos Santos (Facul-dade Batista de Minas Ge-rais); vice-presidente: Clai-ton André Kunz (Faculdade Batista Pioneira); 1º secretá-rio: Linaldo de Souza Guerra (Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil); 2ª secre-tária: Anazilda Santos Cruz (Seminário Teológico Batista Sergipano).

Mesmo perdendo contato com familiares ao abandonar sua antiga religião, Ângelo destaca que é importante conhecer os caminhos ade-quados para espalhar o Evan-gelho.

“O trabalho do promotor é receber a Graça e passá--la aos outros, não simples-mente entender a doutrina pregada.” (Ângelo)

A missionária Silvia Regina e o ex-padre católico Barbosa Neto também testemunha-ram e praticaram oficinas com os promotores durante o evento. Houve também a presença de palestrantes que apresentaram os ministérios entre os Hispânicos, Rastafá-ris, e trabalhos em presídios e capelanias hospitalares.

A ABIBET, organizada em 16/04/1970, vem duran-te todos esses anos contri-buindo com as Instituições Batistas de Ensino Teoló-gico, prosseguindo rumo a excelência acadêmica, fortalecendo a denomina-ção e cumprindo a Grande Comissão deixada por Jesus Cristo. Conta hoje com 48 instituições distribuídas nas regiões: Norte (03), Nordes-te (12), Centro-Oeste (05), Sudeste (25) e Sul (03).

Louvamos a Deus por aqueles que neste tempo tem se colocado a dispo-sição do Senhor, somando esforços na construção de mais um capítulo na história da ABIBET, na história do Povo de Deus.

Entre os cerca de 250 pro-motores e promotoras de Missões em Sumaré, Regi-naldo Teixeira disse que o Acampamento serviu para lhe desafiar e também lhe dar direção. “Foi bom saber que existem religiões que se esforçam mais que a gen-te. Agora temos que tomar consciência que Deus dei-xou esse trabalho para nós. Essa é a visão que eu ganhei no Acampamento”, afirmou o promotor de Missões na Segunda Igreja Batista de Osasco - SP.

Para adquirir vídeos e áudios das pregações, testemunhos e palestras, entre em contato com o Portal Água Viva pelos números (16) 99766-3248 e (16) 3371-0818.

ABIBET realiza Assembleia Geral Ordinária em Belém - PA

Testemunhos marcam Acampamento de Missões em São Paulo

Foram dias de compartilhar histórias e ensinamentos

Reunião aconteceu durante a 97ª Assembleia da CBB

Ângelo Andrade pregou sobre evangelização na noite de sábado

Fotos: Selio Morais/CBESP

Trabalho ajuda na geração de renda dos moradores

Todo material foi recebido através de doações

9o jornal batista – domingo, 04/06/17notícias do brasil batista

Matheus Ramos, jornalista da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo; Keiny Moreira, coordenador de Missões da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo

Unir o social com a evangelização tem sido a principal es-tratégia utilizada

pelo pastor Isack Mariano, missionário de Missões Esta-duais, no bairro Jaburuna, em Vila Velha, região Metropoli-tana do Espírito Santo.

Assim que chegou, em de-zembro de 2012, o missio-nário percebeu que atender as demandas sociais dos mo-radores do bairro seria uma oportunidade única para se aproximar das pessoas.

Uma estratégia utilizada é a realização de ações sociais no bairro, oferecendo para a comunidade corte de ca-belo, aferição de pressão e glicose, distribuição de rou-

Marcos Monte, membro da Igreja Batista Betel - Maceió - AL

Na noite do dia 13 de maio, no templo da Igreja Batista Betel, em Maceió - AL,

significativo grupo represen-tando a denominação Batista alagoana agradeceu a Deus os 50 anos de consagração ao ministério pastoral do pastor Israel Pinto Pimentel.

A celebraçãoNo culto, iniciado às 20h,

foram entoados hinos do Can-tor Cristão e do H.C.C. da predileção do amado pastor. A irmã Euliene Santana, da Igreja Batista Memorial de Aracaju - SE, que veio espe-cialmente participar da festi-vidade, declamou belíssima poesia de autoria de Josilton Omena Passos. Textos bíbli-cos, especialmente selecio-nados para o culto, foram

pas e alimentos, recreação para crianças, dentre outras coisas. Essas ações partem de uma parceria de Missões Estaduais e o Instituto Sama-ritano, projeto criado pelo pastor Isack Mariano.

Escolinha de futebolPara diminuir o tempo

ocioso das crianças da comu-nidade e, consequentemente, apresentar o Evangelho de Cristo, o missionário Isack Mariano inciou, em parceria com a Escola Municipal de Jaburuna, um projeto de es-colinha de futebol, que visa proporcionar para as crianças

lidos pela congregação. A mensagem gratulatória foi proferida pelo pastor Irland Pereira de Azevedo, pastor emérito da Primeira Igreja Batista de São Paulo - SP, e teve como tema “Ministério Pastoral e Graça”, onde desta-cou os seguintes pontos: 1. A graça salva; 2. A graça chama; 3. A graça capacita; 4. A graça consola; 5. A graça habilita a conhecer mais de Deus; 6. A graça leva-nos a amar os irmãos e não guardar mágoas e 7. A graça faz-nos agentes da reconciliação. Ao final do

momentos de lazer e de refle-xão na Palavra.

Cooperativa de biscoitoOutra estratégia é a coo-

perativa de biscoito, uma ferramenta para abençoar a comunidade do Jaburuna, promovendo geração de renda para os moradores.

Muitas pessoas já tem cola-borado com doações que viabi-lizem a implantação desse pro-jeto. A cooperativa já tem um espaço e todo o maquinário necessário, tudo isso conquis-tado por meio de doação. Nos últimos meses, a construção da cooperativa tem avançado, as

culto, quando franqueada a palavra, pastores do campo alagoano e pernambucano, diáconos e ovelhas que foram apascentadas pelo pastor Isra-el puderam demonstrar toda alegria e contentamento pelo acontecimento. Destacou-se a presença da irmã Zelina Conceição (Igreja Batista Me-morial de Aracaju-SE), repre-sentando a Convenção Batista Sergipana, que entregou uma placa expressando a gratidão daquele campo. A jornalista e escritora Sandra Nativida-de (Primeira Igreja Batista

obras já estão em fase de aca-bamento e, em poucos meses, ela será inaugurada.

“Estamos preparando tudo com muito zelo, temos feito várias reuniões com possíveis fornecedores, pois queremos que de fato a cooperativa funcione como uma fonte de renda para as famílias de Ja-buruna”, conta o pastor Isack Mariano.

Tanta demanda gera a ne-cessidade de um meio de transporte para servir a Igreja e, por isso, a congregação do Jaburuna está engajada em uma campanha para a compra de uma Kombi.

de Aracaju-SE), do Conselho Editorial de O Jornal Batista, também fez uso da palavra.

Dados do pastor Israel Israel Pinto Pimentel nasceu

em 29 de abril de 1942, em Palmeira dos Índios, sertão alagoano. Sua conversão se deu aos 14 anos de idade na Igreja Batista daquele municí-pio, sendo batizado no dia oito de dezembro de 1957 pelo saudoso pastor Zacarias de Barros Almeida. Seu ingresso no Seminário Teológico Ba-tista do Norte do Brasil, onde

Uma das ações que a Igreja tem realizado é a venda de marmitex. Em um só domin-go, cerca de 150 refeições fo-ram vendidas, e toda a renda arrecadada foi revertida para a compra da tão sonhada Kom-bi. Você também pode cola-borar para a realização desse sonho. Para saber como, ligue para (27) 98122-6658.

O avanço do trabalhoCom o avanço do trabalho,

novas demandas surgem e torna-se necessário a prepa-ração de líderes, como conta o pastor Isack: “Iniciamos em 2017 uma escola de lideran-ça, hoje nossa missão já tem 10 líderes preparados que poderão disseminar o que aprenderam dando prosse-guimento ao Ide de Cristo”.

Todo esse trabalho já tem gerado frutos. Após seis anos de trabalho, a Igreja hoje possui 32 membros, e ainda este ano cerca de seis pessoas serão batizadas.

cursou Teologia, se deu em fevereiro de 1963. Casou-se em 23 de setembro de 1965 com Maria Madalena Chaves Pimentel, sendo frutos do ca-samento Irland, Irisson e Irene. Sua consagração ao ministério da Palavra de Deus aconteceu no dia 13 de maio de 1967.

Pastoreou em Alagoas as Igrejas Batistas de União dos Palmares, São José da Laje, Ipioca, Passo de Camaragibe, PIB no Tabuleiro, Memorial Calvário, Marechal Deodoro, Monte das Oliveiras, Rio Lar-go, Graciliano Ramos, PIB da Gruta e CB em Santos Dum-mont. No vizinho estado ser-gipano teve a oportunidade de presidir as Igrejas Sete de Setembro e Castelo Forte, am-bas na capital.

A Deus tributemos honras e glórias pela vida do amado pastor Israel, que por meio século de vida tem levado a graça salvadora em Jesus Cris-to a muitas vidas.

Pastor Israel Pinto Pimentel celebra Bodas de Ouro de Ministério Pastoral

Trabalho missionário avança em Jaburuna - ES

Pastores Irland Azevedo e Israel Pimentel

Irmã Zelina Conceição e pastor Israel Pimentel

Jornalista Sandra Natividade e pastor Israel Pimentel

10 o jornal batista – domingo, 04/06/17

11o jornal batista – domingo, 04/06/17missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Quando foram no-meados nossos missionários, em 1977, Carlos Al-

berto e Lidia Klava da Silva seriam enviados para a Ve-nezuela. No entanto, o casal seguiu temporariamente para o Paraguai, enquanto aguar-davam o visto de residência da Venezuela, mas ele foi negado. O jovem casal en-tendeu que Deus tinha outros planos, e o tempo mostrou que o Paraguai era a vontade do Senhor para suas vidas.

Logo de início, algo que cha-mou a atenção dos missionários foi a idolatria, “Uma realidade que ia muito além da nossa imaginação”, segundo Lidia, pois “Não era nada fácil romper a barreira do entendimento das pessoas nessa questão. Hoje, a idolatria continua, mas há abertura para o diálogo”. E uma dificuldade foi viver na primeira cidade onde atuaram, no interior do Paraguai.

“Ali se falava 20% em es-panhol e 80% em guarani, e nos sentimos ‘analfabetos’ por muito tempo”, recorda o pastor Carlos Alberto da Silva, que lembra também a restrita liberdade religiosa naqueles tempos por causa da ditadura de Alfredo Stro-essner.

“Naquela época, muitos brasileiros estavam emigran-do para o Paraguai e, de cer-ta forma, eram vistos como invasores, e nós, enquanto missionários, éramos cha-mados pejorativamente de ‘evangelhos’ (evangélicos)”, conta Carlos Alberto.

No Paraguai, atuaram em lugares como Hernandarias,

onde uma Igreja foi organi-zada e o templo foi constru-ído. Em Assunção, a Igreja Batista La Buena Nueva (“A Boa Nova”, em português) também foi pastoreada por nossos missionários, que tam-bém passaram por Luque, Naranjal e Ciudad del Este.

Durante todos esses anos, Carlos Alberto e Lidia partici-param sempre de congressos denominacionais com treina-mento para obreiros, o que é especialmente percebido atualmente através do PEPE na América do Sul.

Em 40 anos, os missioná-rios ressaltam que muita coi-sa mudou: valores, aumento da criminalidade, intensifi-cação dos vícios e imorali-dade, mas também veio o desenvolvimento, indústrias, melhores hospitais.

“Também no campo da evangelização, a mensagem do Evangelho é a mesma, mas as ferramentas através das quais alcançamos as pessoas têm sido diferentes”, diz Lidia. “Por exemplo, quando che-gamos ao Paraguai, o único meio para pregar o Evangelho era através do contato pessoal e distribuição de literatura. A liberdade religiosa era muito controlada, e reuniões realiza-das fora do templo eram con-sideradas suspeitas”, lembra a missionária.

Lidia conta que, quando qualquer pessoa queria fazer uma reunião, religiosa ou não, deveria comunicar à polícia indicando hora, local e número de participantes.

“Com o fim da ditadura, a liberdade de culto passou a ser irrestrita, permitindo, inclusive, o uso dos meios de comunicação em massa. Hoje continuamos pregando

o Evangelho através do con-tato pessoal, mas também usando outros meios, como o esporte, grupos de evange-lização, encontros nos lares para estudar a Bíblia, além do serviço social prestado à comunidade através do PEPE, que tem transformado a visão da Igreja na sua estratégia de evangelizar”, diz o pastor Carlos Alberto.

A partir de 2002, o campo missionário se expandiu para outros vizinhos latino-ameri-canos, ficando mais restrito à América do Sul nos anos mais recentes. Foi quando Lidia Klava da Silva passou a apoiar e depois coordenar o programa socioeducativo promovido por Missões Mun-diais na região, onde quase 6 mil crianças são beneficiadas em 289 unidades espalhadas por sete países (Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Para-guai, Peru e Venezuela).

Para a coordenadora do PEPE Internacional, missio-nária Terezinha Candieiro, compartilhar do ministério com Carlos Alberto e Lidia é algo que lhe traz muita alegria.

“Nesses 15 anos que ser-vem no PEPE, somos testemu-nhas da dedicação e da força mesmo em meio a situações adversas, da disposição no serviço em incontáveis via-gens e dos frutos da salvação e edificação na vida de tantas crianças, famílias e comu-

nidades”, afirma Terezinha. “Tudo isso nos inspira a pros-seguir servindo com amor ao Senhor. Parabéns, queridos irmãos e companheiros de ministério”, completa.

O coordenador regional de Missões Mundiais para a América Latina, pastor Ruy Oliveira Jr., também expressa sua gratidão a Deus pelas vi-das de Carlos Alberto e Lidia.

“Nossos queridos missio-nários nos inspiram com seu testemunho e com o seu amor pelas vidas, principal-mente dos pequeninos que têm sido alcançados para Jesus. O Paraguai tem sido impactado pela vida de ora-ção, dedicação e esforço em demonstrar o Amor de Cristo ao povo paraguaio. O casal tem participado ativamente na expansão do PEPE. Somos gratos a Deus pela vida dos nossos queridos missioná-rios”, declara o pastor Ruy.

Em quatro décadas, certa-mente houve momentos de tristezas e frustrações, mas também de muita alegria e superação. É o que relatam nossos missionários.

“Ao olhar para esses 40 anos de campo, nossa maior alegria é ver vários jovens que levamos a Cristo e foram chamados para se preparar em seminários e que con-tinuam atuantes no Reino de Deus, trabalhando como pastores e missionários”, diz o pastor Carlos Alberto.

“Outra grande alegria é ver como Deus escreve novas histórias na vida de crianças e suas famílias que participa-ram do PEPE e hoje têm seus nomes escritos no Livro da Vida. Várias dessas famílias hoje têm perspectivas e no-vas alegrias que seguramente alegram o coração de Deus e o nosso também”, afirma a missionária Lidia Klava.

O casal expressa também sua gratidão aos Batistas bra-sileiros, que durante esses 40 anos o apoiam em todas as áreas para que o Reino de Deus possa crescer e vidas sejam restauradas e transfor-madas.

E agora, 40 anos depois, o casal revela que, naquela época, chegou a fazer a se-guinte oração: “Senhor, não sabemos se vamos para a Venezuela. Envia-nos para qualquer lugar do mundo que serviremos com todas as nossas forças e todo o nosso coração, desde que não seja o Paraguai”.

“Mas creio que Deus deve ter olhado e dito: ‘É para lá que eu quero vocês’”, conta o pastor Carlos Alberto da Silva. “Hoje entendemos que esse país era o lugar correto onde Deus queria usar nossas vidas. Já poderíamos ter ido à Venezuela ou outro país, mas entendemos que este é o lugar que Deus preparou para que estivéssemos todos esses anos”, conclui.

Quatro décadas de amor ao Paraguai

Carlos Alberto e Lidia Klava da Silva completam 40 anos de JMM em 2017

Carlos Alberto e Lidia Klava da Silva nomeados missionários em 1977

Juventude Batista do Noroeste Baiano realiza Treinamento de Líderes 2017

12 o jornal batista – domingo, 04/06/17 notícias do brasil batista

José de Andrade Cunha, pastor, diretor Executivo da COBARO

Porto Velho - RO re-cebeu nos dias 10 a 12 de março de 2017 o Congres -

so Regional Multiplique Rondônia-Acre. A visão da Igreja Multiplicadora foi profundamente esplana-da pelos preletores pastor Fabrício Freitas, gerente de Evangelismo da JMN, e pastor Márcio Tunala,

Juventude Batista Noroeste

No sábado, dia 22 de abril, no tem-plo da Igreja Ba-tista Nova Jerusa-

lém em Capim Grosso-BA, aconteceu o Treinamento de Líderes da Juventude Batista

responsável por Pequenos Grupos na Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba - PR.

Foi um Congresso aben-çoador, que cremos poder ser um divisor de águas em nossa Convenção, resgatan-do a unidade das Igrejas. E o melhor, uma unidade em torno da missão de fazer discípulos de Jesus.

O evento foi organizado e realizado pela Convenção Batista de Rondônia, na li-derança do pastor Andrade, diretor Executivo, e Márcia

Noroeste (JUBANO) 2017, que teve como tema “Líderes da Nova Geração” e foi reali-zado. O curso foi ministrado por Polliana Ramos, membro da Primeira Igreja Batista de Gandú e integrante da Equipe Envisionar, que com muita desenvoltura e de maneira

Ferreira, diretora do Depar-tamento de Envagelismo e Missões (DEVAM-RO). A direção musical ficou sob a responsabilidade da equipe da Primeira Igreja Batista de Rondônia, conduzida pela ministra de Música Ezenice Bezerra. Mais de 200 congressistas, vindos de várias cidades de Rondônia e Acre, incluindo um casal indígena da etnia Karitiana, Fernando Karitiana e Cecília Karitiana, participaram da programação.

bem dinâmica fez com que todos os participantes saíssem maravilhados do evento devi-do ao conteúdo aprendido.

A diretoria da Juventude Batista Noroeste faz questão de agradecer à Juventude Batista Baiana (JUBAB), à Convenção Batista Baiana

(CBBa), à Associação Batista Noroeste (ASBAN) e à Igreja hospedeira, por terem sido braço forte para o sucesso deste evento e pelo carinho e atenção dispensados à nossa equipe.

Também queremos diri-gir nossos agradecimentos a todos os que participaram deste treinamento, fazendo--os lembrar que o conheci-mento ali adquirido deve ser multiplicado, para que novos apaixonados pelo ministério

de juventude possam surgir.Mas nosso agradecimento

mais que especial se dirige ao Senhor dos senhores, que além de toda bondade e gra-ça que nos foi dispensada, nos conduziu para o momen-to mais especial de todos: ver o semblante de alegria e motivação nos rostos daquela gente linda!

Vamos seguindo JUBANO, para sermos cada vez mais uma juventude forte e vibran-te a serviço do Rei Jesus.

UFMBF União Feminina Missionária Batista Fluminense Organização da Convenção Batista Fluminense

__________________________________________________________________________________ “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fl. 4.13).

CONVOCAÇÃO

Na qualidade de presidente da União Feminina Missionária Batista Fluminense, em cumprimento ao que preceitua o Artigo 21, inciso I do seu Estatuto, convoco as representantes credenciadas pelas organizações filiadas, para a realização da 102ª Assembleia Anual Ordinária, a ser realizada no dia 15 de julho de 2017, no Hotel Fazenda de Raposo, localizada na Avenida Augusto Maria Martines, 224 – Raposo, Rio de Janeiro. O programa terá início às 08h30 com término previsto para as 16h.

Niterói, 10 de junho de 2017.

Lindomar Ferreira da Silva

Presidente da UFMBF

Porto Velho - RO recebe Congresso Multiplique Rondônia - Acre

“Líderes da Nova Geração” foi o tema do Treinamento

Participantes saíram do evento maravilhados

Pastor Michel Malaquias e família recebem o cajado das mãos do pastor Marcos Rodrigues, representante da Associação Evangélica de Campos (AEC), em cerimônia dirigida pelo pastor Pedro Salvador

Unificação de duas Igrejas Batistas marca novo tempo em Morro do Coco-RJ

13o jornal batista – domingo, 04/06/17notícias do brasil batista

Michel Malaquias, pastor da Primeira Igreja Batista e Igreja Batista Memorial em Morro do Coco - Campos dos Goytacazes - RJ

Entre tantas pressões e desafios, a Igreja de Cristo prossegue por séculos. Já está

firmado no trecho de Ma-teus 16.18 a seguinte fala de Jesus: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).

É verdade que o mal não pode prevalecer contra Igre-jas que focam no genuíno Evangelho e trabalham ba-seadas exclusivamente na Palavra de Deus. No entan-to, diante de um contexto contemporâneo, é comum observar Igrejas divididas, membresias separadas por divergências, e denomina-ções afetadas pela falta de unidade. Não somente o testemunho cristão perde com tais rupturas, como também os membros, que são os mais abalados com as divisões.

Mas no meio desse cenário preocupante, duas Igrejas apresentaram um exemplo ímpar. Após anos de divisão, voltaram a se unir, fazendo com que o trabalho de dois ministérios voltasse a ser unificado. O fato aconte-ceu na região fluminense e tem sido motivo de alegria entre os Batistas brasileiros. Na cidade de Campos dos Goytacazes - RJ, no distrito de Morro do Coco, a Igreja

Batista Memorial e a Primeira Igreja Batista de Morro do Coco estão vivendo uma nova história.

No dia 10 de fevereiro de 2017 aconteceu o Culto de Unificação das duas Igre-jas com a presença de vá-rias Igrejas coirmãs e vários membros das diretorias da nossa denominação. O pas-tor Vanderlei Marins, pastor da Primeira Igreja Batista em Alcântara - RJ, e na época, presidente da Convenção Batista Brasileira, esteve pre-sente como pregador da noi-te. Também contamos com a presença do presidente da OPBB, pastor Éber Silva; do vice-presidente da Conven-ção Batista Fluminense; do presidente da OPBB - Sub-secção Planície; do presi-dente da Associação Batista da Planície, pastor Marcos Rodrigues - representante da AEC, outros líderes religio-sos e 23 pastores da cidade de Campos dos Goytacazes e de Bom Jesus.

O clima foi de celebração com um público de mais de 500 pessoas, acomodadas na rua em frente ao templo da PIB de Morro do Coco. Queima de fogos oferecida pela comunidade e muita oração marcaram a ocasião em que o pastor Michel Ma-laquias “recebeu o cajado” como pastor de um só reba-nho. “Após tantas lutas, Deus tem me honrado, honrado a minha família e agora minha Igreja”, relata pastor Michel Malaquias. Desde dezem-bro de 2016, as duas Igrejas passaram a cultuar em um só local, transferindo todo o

trabalho e membresia para a Primeira Igreja Batista. O culto do dia 31 de dezembro de 2016 representou uma virada de ano e de trajetória das duas congregações, que nunca mais se reuniram se-paradamente.

Esta boa notícia repercutiu Brasil afora e ainda entre outras denominações. Pastor Michel Malaquias tem con-duzido o processo de unifi-cação das duas Igrejas: “Para que termos duas Igrejas, se Morro do Coco pode ter uma Igreja forte, sem rachaduras ou “picuinhas”, mas cheia do Poder de Deus? O desejo do meu coração foi deixar um legado pastoral de união e não de divisão. Sei que agora o Senhor nos fará multiplicar e não dividir. Deus é bom o tempo todo, o tempo todo Deus é Bom”, conclui Michel Malaquias, pastor da união.

Um pouco da históriaTudo começou entre os

anos de 2002 e 2003, quan-

do um grupo de irmãos saiu da PIB de Morro do Coco por insatisfação diante de alguns procedimentos e de-cidiu filiar-se a SIB de Morro do Coco. Em 2004, o próprio pastor orientou que o grupo formasse uma congregação da Igreja. E assim foi feito.

Durante um período, a congregação formada cami-nhou sem pastor de tempo integral até que o pastor De-merval assumiu o pastorado, vindo a falecer em 2008.

Mais uma vez, aquele gru-po se viu em uma situação difícil, lembrando que o ex-pastor tinha o desejo de que a congregação fosse filha da Igreja do Parque Lebret. No mesmo ano de 2008, o grupo se desfiliou da SIB e passou a ser Igreja organizada e filha da Igreja Batista do Parque Lebret em 2010, tendo um novo pas-tor e passando a se chamar Igreja Batista Memorial. Em 2012, a Igreja voltou a ficar sem um líder e buscou apoio

do pastor Pedro Salvador, que assumiu como pastor interino, mas iniciou uma fase de sucessão pastoral.

Ainda em 2012, o pas-tor Michel Malaquias foi convidado para liderar a campanha do Mega Trans e criou uma grande empatia com a Igreja. Tornou-se seu pastor auxiliar e em 2013 foi empossado como pastor principal. “Assumimos o de-safio com 39 membros. Vi-das foram sendo restauradas, outras batizadas, famílias que não mais frequentavam os cultos passaram a voltar para a Igreja. Deus foi nos dando graça diante da co-munidade”, relembra pastor Malaquias.

Mesmo depois de estabili-zados, pastor Michel Mala-quias relata que ainda faltava algo. “Deus nos queria para fazer a diferença em nossa denominação e localidade”. A Igreja começou a orar e um grupo de irmãos sentiu o desejo de interceder para que a formada IB Memorial retornasse para a PIB, o que só seria possível com a inter-venção divina.

Em agosto de 2016, o pas-tor Márcio Pereira Adão de-cidiu deixar o pastorado da PIB. Durante o processo de sucessão, pastor Michel Ma-laquias marcou uma reunião com o pastor Márcio Adão, pedindo para participar do processo. O pedido foi acei-to pelo mesmo e toda sua Igreja. Ele tomou posse em dezembro de 2016 e anun-ciou o desejo da unifica-ção das duas Igrejas, que foi aceita por todos.

14 o jornal batista – domingo, 04/06/17 ponto de vista

Samuel Rodrigues de Souza, jornalista, colaborador de OJB

Os serviços voluntá-rios fornecem op-ções para a vida do futuro aposen-

tado e das pessoas idosas que queiram continuar prestando serviços à comunidade. Mui-tos, diante do espaço vazio aberto pela aposentadoria, desenvolvem condutas pre-judiciais. Entre as mulheres, por exemplo, é comum a alimentação excessiva. Nos homens observa-se o aumen-to no uso de bebidas alcoóli-cas. De qualquer forma, com o passar do tempo, a maioria dos idosos desenvolve várias patologias que podem estar associadas às perdas causa-das pela aposentadoria e por situações mais frequentes na sua faixa etária, como a de-pressão. É comum também o recurso desnecessário a inúmeros medicamentos.

Quando se fala de trabalho voluntário, não se pode omi-tir a importância das Organi-zações Não Governamentais (ONG’s) pelos serviços de, entre outros, apoio aos ido-sos, que do contrário seriam inadequadamente desenvol-vidos ou ausentes.

A existência do volunta-riado é particularmente útil onde o contexto humanitário é crítico, onde a inovação e a experimentação são adequa-

dos, onde o apoio pode ser mobilizado, onde a rapidez nas respostas atue contra a confiança excessiva em pro-gramas governamentais.

A Help Age Int’l é uma alian-ça de aproximadamente 40 agências atuantes na área do envelhecimento. Inicialmente, a preocupação era com os ido-sos em campos de refugiados por entender que este grupo não era adequadamente aten-dido e, tendo em vista, este grupo ser muito menos apto a absorver os impactos da perda da casa, família, país, amigos, enfim, de todos os referenciais próximos e queridos.

De acordo com Christopher Beer, desta preocupação ini-cial, a Help Age voltou-se a muitos outros aspectos do atendimento ao idoso. Muitos dos nossos membros, diz ele, estão envolvidos na promo-ção de moradias e acomoda-ção para aqueles com condi-ções de viver independentes. Outros membros estão envol-vidos em promover moradia e acomodações para aqueles idosos mais debilitados e de-ficientes (muitas vezes com serviço de enfermagem em tempo integral). Outras agên-cias concentraram suas aten-ções no desenvolvimento de atendimento comunitário e, muitas vezes, desenvolveram conceito sobre o papel dos centros-dia e atendimento do-miciliar em países onde estas ideias são novas e inovadoras.

Alguns membros desenvolve-ram programa de treinamento para os assistentes sociais, atendentes, pessoal médico e auxiliares em geral, que estão trabalhando junto com a população idosa.

Um esforço considerável foi colocado em ação nos programas de combate à cegueira – particularmente cataratas – que usualmente ocorre em pessoas de idade e é uma das causas mundiais de cegueira com possibilida-de de prevenção.

Aquelas pessoas corajosas que se esforçaram para for-mar uma agência voluntária em circunstâncias difíceis – na Àsia, África ou América Latina, experimentaram o que agora pode ser de grande valia para aqueles na Euro-pa engajados em operações similares, como iniciar ativi-dades voluntárias do nada.

Agências voluntárias não são imunes a franquezas in-ternas e dificuldades. Aque-les que tanto tem trabalhado para agências voluntárias quanto as governamentais, sabe que as estruturas dos corpos de voluntariados po-dem, às vezes, impedir o seu próprio desenvolvimento. Por outro lado, a beleza das ONG’s está na possibilidade de mover-se rapidamente, sem recorrer a longos e buro-cráticos processos decisórios.

A Help Age do Reino Unido deu grande atenção ao desen-

volvimento de um maior en-tendimento público da nova legislação de atendimento comunitário. O Eurolink Age, no nível Europeu, produziu valiosa documentação para seus membros a respeito dos idosos na Comunidade Euro-péia e a dimensão social da comunidade depois de 1992.

Trinta anos depois de sua fundação a Help Age da In-glaterra continua produzin-do documentos e folhetos com fotos que demonstram a forma como a população britânica está se tornando mais velha, as características dos componentes idosos na sociedade e sugestão para o desenvolvimento de políticas.

Todas essas iniciativas po-dem incrementar o perfil da entidade e, ao mesmo tempo, aumentar o entendimento do público nos assuntos relacio-nados a idosos. Entendimen-to conduz ao crescimento.

Em cada sociedade, em cada país, existirão desenvol-vimentos que podem ser be-néficos aos idosos, os quais as agências voluntárias po-dem demonstrar e explorar.

Procure também se engajar em algum trabalho voluntário. Sua ajuda é necessária nos multiministérios da Igreja, casas da amizade, hospitais, escolas, orfanatos, grupos de convivência de idosos, cen-tros-dia, asilos, visitas e auxílio a demenciados, famílias caren-tes e em ocasiões trágicas.

Muitos idosos estão inter-nados sem qualquer assis-tência de familiares ou ami-gos; discriminados por uma sociedade que privilegia a juventude. Os velhos são obrigados a viver em dolo-roso compasso de espera da chegada da morte.

A normatização das ativida-des diárias, a uniformização, e a disciplina caracterizam as instituições asilares, não permitindo ao indivíduo, muitas vezes, preservar sua singularidade e seu espaço.

Somente na cidade do Rio de Janeiro há cerca de 80 asi-los. De forma predominante não há atividades programa-das de lazer e entretenimento para o idoso asilado. Cada pessoa aproveita o tempo da forma que quiser, assistindo televisão, fazendo trabalhos manuais, tomando sol, etc. Eventualmente são realiza-das festas (Natal, Dia das Mães), ou, de forma mais rara, passeios. Bem poucas instituições dispõem de tera-pia ocupacional. Os internos permanecem ociosos a maior parte do tempo, seja porque não lhe são oferecidos alter-nativas ou porque já não se interessam por mais nada.

Que tal traçarmos um pla-no de ação sistemática junto a esses tão necessitados de cuidados e atenção? “Então, enquanto temos oportunida-de, façamos bem a todos” (Gl 6.10).

Voluntariado: um desafio para idosos dinâmicos

15o jornal batista – domingo, 04/06/17ponto de vista

Edvar Gimenes de Oliveira, pastor, colaborador de OJB

“Enquanto isso, uma gran-de multidão de judeus, ao descobrir que Jesus estava ali, veio, não apenas por causa de Jesus, mas também para ver Lázaro, a quem ele ressuscitara dos mor-tos. Assim, os chefes dos sacerdotes fizeram planos para matar também Lázaro, pois, por causa dele, muitos estavam se afastando dos judeus e crendo em Jesus” (Jo 12.9-11).

Lembro-me de que, em 2005, quando assumi o pastorado da Igreja Batista da Graça, fiz

uma pesquisa através da qual procurava identificar o que havia motivado as pessoas a escolherem essa Igreja para se congregarem. Após clas-sificação, em torno de 70 motivos foram identificados.

A IB da Graça não é exce-

Wanderson Miranda de Almeida, membro da Igreja Batista Betel de Italva – RJ

Já ouvi esta frase algumas vezes: “Você não é deste mundo!”. As pessoas que me falaram isso estavam

certas e nem sabiam. Calma! Não estou dopado, não estou pensando que sou de algum planeta que não seja a Terra, que tenho uma anteninha na cabeça e sou verde. Não é isso. “Então, de que você está

ção, nem a constatação, uma novidade. Isso já acontecia com a multidão que seguia Jesus. Quem não se lem-bra desta narrativa de João: “Quando o encontraram do outro lado do mar, pergun-taram-lhe: ‘Mestre, quando chegaste aqui?’. Jesus respon-deu: “A verdade é que vocês estão me procurando, não porque viram os sinais mila-grosos, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos” (Jo 6.25-26).

No texto inicial, o que aconteceu na vida de Lázaro foi tão extraordinário que quando os judeus souberam da presença de Jesus eles se dirigiram ao local não por Jesus, mas por Lázaro. Esse tipo de comportamento, por-tanto, é comum. O problema é quando nós, dirigentes da Igreja, sabendo disso, não apenas criamos iscas para atrair pessoas, mas, pior, transformamos iscas em um fim em si mesmas.

falando?”, você pode me per-guntar. Vou responder agora.

Não sou deste mundo por-que Deus não me criou para ficar nesse mundo. A Bíblia diz: “Amados, peço-vos, como a peregrinos e foras-teiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma” (I Pe 2.11), “Todos estes morre-ram na fé, sem terem recebi-do as promessas; mas vendo--as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram

Não seria exagero dizer que uma parcela significati-va de Igrejas sobrevivem de iscas. Como a sede humana por novidades é insaciável, elas fazem coisas do arco da velha para manter seus templos cheios e seu público excitado. A isso, Simon Si-nek, em seu livro “Por que?”, chama de manipulação. A Igreja descobre do que as pessoas gostam e pouco se importa com o significado mais profundo daquilo que realiza. A atividade ganha um fim em si e o ativismo reina.

O pior é quando, na ânsia de garantir público, Jesus se torna apenas um detalhe à Igreja. Assim, ela perde a razão de sua existência, torna-se mais uma empresa prestadora de serviços no mercado e o mundo afunda--se cada dia mais em seu vazio existencial, em sua falta de sentido, em sua desespe-rança.

que eram estrangeiros e pe-regrinos na terra” (Hb 11.13). Deu para entender? Sou “fo-rasteiro” e “peregrino” neste mundo. Minha estadia aqui é temporária, estou aqui de passagem. Minha pátria é o céu. Não é pura coincidência o fato de não concordar com as imoralidades que nos ro-deiam e recebem a aprovação popular. Sou servo de Deus, tenho Cristo como Senhor, sou nova criatura, o Espírito Santo vive em mim e, sendo

Olhando, porém, a par-te final do texto, podemos seguir em outra direção. Se é verdade e até inevitável que Jesus não seja o motivo primeiro de alguns estarem na Igreja, é verdade também que a Igreja, fiel à sua missão, ao seu compromisso com Jesus, não perderá de vista a razão de sua existência e trabalhará incessantemente para que todos os que com ela cooperam foquem em Jesus e saibam que é a con-fiança nEle, como Senhor e Salvador, e o compromisso com a ética dEle em todas as dimensões da vida humana que dá à sabor de esperança, solidariedade, amor, justiça, enfim, salvação, no sentido mais amplo da palavra e não apenas escatológico.

Você e eu não temos poder para controlar o motivo das pessoas cooperarem com a Igreja, mas podemos e deve-mos querer que o meu e o seu motivo seja Jesus de Na-

assim, reprovo o que Deus reprova. Sendo de outra pá-tria, não consigo me adaptar aos pecados da pátria terrena e influenciada fortemente pelo diabo. Sou criticado, chamado de bobo, muitos acham que eu não “curto” a vida, mas o que é curtir a vida para eles? Viver de forma desregrada, satisfazer todos os prazeres da carne, não ter a menor preocupação com princípios divinos? Tenho que orar por eles.

zaré. Aconteça o que aconte-cer, esse foco deve ser manti-do e diariamente alimentado. Nisto reside nossa saúde e a maturidade espiritual: que somos Igreja para servir, por sermos amados e amarmos a Jesus e não para sermos servidos. Somos crentes em Jesus e não clientes dEle e da Igreja.

É claro que, como João narrou, o preço de manter um compromisso assim com Jesus tem um preço. Mas, diante de seus efeitos no presente e no porvir, tudo o mais perde valor, todo desa-fio pode ser enfrentado.

Se sua participação na vida da Igreja depende de um pastor, de um programa de eventos, de um estilo de li-turgia, de uma estratégia de marketing, enfim, você será a mais infeliz de todas as pes-soas, pois não terá se encon-trado com o logos de Deus, o sentido da vida, o Senhor Jesus de Nazaré.

Minha pátr ia é o céu! “Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade” (Hb 11.16). Como os servos do passado desejavam uma pátria melhor, eu também desejo: a celestial. Meus olhos estão contemplando o futuro e, sabe de uma coisa? Não sou deste mundo mesmo!

Você não é deste mundo!

Por que participo da Igreja?

ore • m o b i l i z e • o f e r t e • v á • www.missoesmundiais.com.br •

“Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações...”MATEUS 28 . 19 -20