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8/19/2019 Primeiro Registro de Stenella Coeruleoalba Bahia
http://slidepdf.com/reader/full/primeiro-registro-de-stenella-coeruleoalba-bahia 1/5
A R T I G O
P R IM E IR O R E G IS T R O D E S T E N E L L A C O E R U L E O A L B A M E V E N ,
8
C E T A C E A , D E L P H IN ID A E N O L IT O R A L D O E S T A D O D A B A H IA ,
IN C L U íN D O U M A R E V IS Ã O D A E S P É C IE E M Á G U A S B R A S IL E IR A S
F IR S T R E C O R D O F S T E N E L L A C O E R U L E O A L B A M E Y E N , 1 8 3 3
C E T A C E A , D E L P H IN ID A E O N T H E C O A S T O F B A H IA
S T A T E , IN C L U D IN G
A
R E V IE W O F T H E S P E C IE S IN B R A Z IL IA N W A T E R S
R od rig o M A IA -N O GU EIR A *l
T ereza S . FA RIA Sl2
Ivan F . da C U N H A l
L uciano W agner D ÓR EA -R EIS 12
F ábio Lim a B R A GA 2
R E S U M O
Em r de setem bro de 1999, u m a fê m ea d e g olfin ho -lis tr ad o S te n el la c o er ul eo a lb a ) Meyen,
1833, com 228cm de com prim ento total, encalhou m orta na Praia do Forte 12°34 S e
037°59 W ), M ata de São João, Bahia, Brasil. A espécie foi determ inado baseando-se no
p adrã o d e co lo ra çã o e c ara cte rístic as m orfo ló gic as e xte rn as. O e sq ue le to , p ar asito s, te cid os
e fotos encontram -se depositados na C oleção C ientífica do Projeto M am feros M arinhos
CCPM0061). O presente registro trata-se do prim eiro de ocorrência da espécie no estado da
B ahia. E sse trabalho tam bém apresentada um a revisão das ocorrências de
S.coeruleoalba
em
á g ua s b ra s il ei ra s .
Palavras chaves: Stenella coeruleoalba, M onorygm a grim aldi, Anisakis typica, Bahia,
d is tr ib ui çã o, B ra si l.
S T R C T
A fe ma le Strip ed D olp hin S te ne lla c oeru le oa lb a) M ey en ,
1833,
2 28 cm to ta lle ng th , w as fo un d
stranded dead on Septem ber 1st, 1999 on Praia do Forte beach 12°34 S e 037°59 W ), M ata
de São João, B ahia, northeast B razil. T he species w as identified based on coloration pattern
and external m orphologic characteristics. The skeleton, parasites, tissues and photos are
housed in the Scientific C ollection of the M arine M am m als Project C C PM 0061). The
present record is the firstfor the coast of Bahia state. This paper also study presented the
revision of the registrations of S.coeruleoalba in Brazilian w aters.
K ey w ord s: S te nella c oe ru leo alb a, M on ory gm ag rim ald i ,A nisa kis ty pica , B ah ia , d istrib utio n,
Brazil.
)
E ndereço para correspondência: A v. Princesa L eopoldina, 419/901
-
B arra A ven id a
-
C E P 4 01 50 -0 80
-
S alvador / B A .
E-mail:
1)
C entro de R esgate de M am íferos A quáticos -
C aixa P ostal 7314
-
C E P 4 18 11 -9 70 - S alv ad or / B A
2)
P ro je to M am íf ero s M a rin ho s
-
C aix a P osta l 7 31 4
-
C E P 4 1 8 1 1 -9 7 0- S a lv a d o r/ B A - E-mail:pr omama@ bahianet.com.br
B ioikos, PU C -C am pinas, 15 I): 45-49, 2001
8/19/2019 Primeiro Registro de Stenella Coeruleoalba Bahia
http://slidepdf.com/reader/full/primeiro-registro-de-stenella-coeruleoalba-bahia 2/5
46
R . MA lA -NOGUE IRA
et ai.
INTRODUÇÃO
o
S tene ll a coeru leoa lba
(Meyen, 1833) é
vulga rment e conheci do no Bras il p or gol fin ho -e st ri ado,
golfinho-listrado, golfinho-riscado, toninha ou boto
(Pinedo e t a i. , 1992; H etze1 e L odi, 1993; P errin et aI.,
1995; M aia-Nogueira, O bss. Pess.). É o maior e mais
robusto dos golfinhos oceânicos do gênero Stenella
(G ray, 1866), podendo m edir de 180 a 270cm , sendo os
machos ligeiramente m aiores que as fêmeas, e pesar
entre 90 e 156,1 kg (P inedo e t a i., 1992; H etzel e L odi,
19 93 ; Jeffe rso n e t a I., 1 99 3; C arw ardin e, 1 99 5; P errin
et aI., 1995). O presente exem plar foi determ inado com
b as e n o p ad rã o d e c olo ra çã o c ar ac te rís tic o, q ue c on sis te
em m anto dorsal negro, lateral cinza e ventre branco,
além de duas a três faixas negras que seguem
perpendicular ao corpo, um a do olho ao ânus e outra do
olho às nadadeiras peitorais. A terceira faixa não se
pro lon ga m uito, n ão u ltrap assa ndo a lg uns c en tím etros
além do olho. Outros dados que contribuíram na
d eterm ina ção da esp éc ie fo ram a s na da de iras pe itora is
negras, pequenas, estreitas, falcadas e pontudas,
nadadeira caudal e dorsal negras, rostro escuro e
p ro em in en te , lin ha e ntr e o me lã o e o r os tr o b em d ef in id a,
entrada clara e bem visível no m anto dorsal próxim a á
direção das nadadeiras peitorais e núm ero de dentes
(Pinedo e t a i., 1 992 ; H etz el e L od i, 1 99 3; Je fferso n et
ai., 1 99 3; C arwa rd in e, 1 99 5; Perrinetal., 1995)(Figura
1 . S.coeruleoalba apres en ta d is tr ib ui ção cosmopol it a,
o co rr endo em águas t ropi ca is , s ub trop ic ai s e t emperad as ,
d emons tr ando uma con sid er áv el ampl it ud e de oco rr ên ci a
(Jefferson e t a i. , 19 93; C arw ardin e, 1 99 5; Per rine t a i. ,
1995). S. coeruleoalba tem preferência por águas
pelágicas oceânicas, porém , podem ocorrer dentro de
algum as baías e m ares, com o o m ar M editerrâneo, onde
se acredita ser a espécie de cetáceo mais comum da
região, e até mesmo em alguns rios, como o rio de La
P1ata, fronteira do U ruguai com a A rgentina, onde em
1833, através de um exem plar capturado por arpão, o
z oó lo go g erm ânic o F .J.F . Mey en de scre veu o e sp éc im e
tipo P in ed oe t a i., 1 99 2; He tz el e Lod i, 1 99 3; J ef fe rs on
et ai.,
1993; C arw ardine, 1995; P errin
et ai., 1995 .
S.coeruleoalba encon tr a- se i nc lu ído na catego ri a Dado s
I ns uf ic ie nte s ( IUCN , 1 99 6; IBAMA, 1 99 7).
M T E R I IS
E MÉTODOS
O registro aqui reportado foi obtido através do
encalhe de um exem plar do sexo feminino em dia I ° d e
setem bro de 1999 entre as praias do L orde e P apa G ente
(12°34'S e 037°59'W ), em Praia do Forte, M ata de São
João, B ahia, que foi recolhido pela equipe do C entro de
Res ga te d e Mam íf er os Aqu átic os (CRMA) d a Soc ie da de
de P esquisa e C onservação dos M am iferos A quáticos, e
levado para as instalações do Parque Zoobotânico
G etúlio V argas, S alvador, B ahia, onde foram tom adas
1 6m ed id as m orfoló gic as e xte rna s com o a ux ílio d e uma
trena com precisão de I , Omm seguindo as sugestões de
P inedoe t a i. (1 99 2) (Tabe la I ), e r ea liz aç ão d a n ec ró ps ia ,
com base em Geraci e Lounsbury (1993). Durante a
n ec ro ps ia f oram encon tr ad os p ar asito s em v ár io s ó rg ão s
e te cido s, a lgu ns d eles, c om o a muscu la tu ra e o p aníc ulo
a dipo so e stav a ba stan te in festa do s, o s p arasitos fo ram
conservados em form ol á 10 e enviados para a D ra.
C lá ud ia Por te s S an to s (US U-R J) p ar a q ue f os se r ea l i za da
su a id en tific açã o. O m ate ria l te stem unh o e nc on tra -se
d ep os ita do n a Cole çã o C ie ntíf ic a d o P ro je to s ob n úme ro
CCPM0061. Apesar dos ferimentos que eram
superficiais e da grande infestação parasitária não foi
p ossív el d eterm in ar a Causa mort is des te anima l.
Figura
1. Fêmea de
S tenella coeru leoa lba
(CCPM00 61 ) e nc alh ad a n a P ra ia d o F or te , M a ta d e S ão J oã o, B ah ia , em
lQ
d e S etemb ro d e
1 99 9. P ad rõ es d e c olo rid o e m arc as d e mord id as d o p eq ue no tu ba rã o I sis tiu s s p.
Bioikos, PUC-Campinas, 15 (I): 45-49, 2001
8/19/2019 Primeiro Registro de Stenella Coeruleoalba Bahia
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N.
Medida CCPM0061
cm
1.
Compr iment o To ta l
22 8
10 0
2.
E xtrem o da m axila ao m eio do olho
38
16,66
3.
D a m axila à base do m elão
14
6,14
4.
C omp rimen to d a b oc a
30
13,15
5.
D a max ila a o mea to a ud itiv o
41
17,98
6.
D a max ila a o c en tro d o r esp ira do ur o
35
15,39
7.
D a m axila à b ase d a n ad ad eira d orsal
10 5
46,05
8. D a max ila à b ase d a n ad ad eira p eito ra l 51 22,36
9.
D a m axila ao centro do ânus
168,5
73,9
10 .
L ar gu ra máx ima d a c au da
49
21,49
lI .
Compr imento da nadadeir a p ei to ra l
- d esd e a in se rç ão a nte rio r a o e xtr emo
29,8 13,07
- d esd e a ax ila até o ex trem o
22
9,64
12 .
L argu ra máxima da nadadeir a p ei to ra l
-
Direita
9, 8
4,29
- Esquerda
10
4,38
13 .
B as e d a n ad ad eira d or sa l
26
11,4
14 .
A lt ur a d a nadadei ra dor sa l
16
7,01
P RIM EI RO R EG IS TR O D E
S TENELLA COERULEOALBA
MEYEN, 1 83 3...
R E S U L T D O S E D ISCUSSÃO
1. Presente exem plar
o espécim e foi recolhido dia 1° de setembro de
1999,já sem vida entre as praias do L orde e Papa G ente,
Praia do Forte (12°34'S e 037°59'W ), Mata de São
João, Bahia. Tratava-se de uma fêmea adulta com o
comp rim ento to tal d e 2 28 cm . O ex em pla r a prese nta va
aparência normal e inicio de ressecamento da pele,
olhos e mucosas, ainda não apresentava m al cheiro e
nem inchaços, aparência norm al da língua, panículo
a dip oso b ra nc o e firm e, musc ula tu ra firm e d e c olo ra çã o
verm elho escura e bem definidos, vísceras intactas e de
fácil distinção, estando portanto em C ode 2 no nível
de decomposição da carcaça segundo Geraci e
Lounsbury (1993). O espécim e apresentava ainda 12
ferim entos recentes e cicatrizes brancas ovaladas,
a lg umas já c ic atriz ad as, c au sa da s p elo p eq ue no tu ba rã o
Isistius sp . (C ho nd ric hth ye s, D ala tid ae ), em e sp ec ia l n a
porção posterior do corpo, além de algum as lineares e
marcas de dentes de outros delphinideos. Foram
coletados 2 espécies de parasitos diferentes, sendo:
47
cistos deMonorygma grimaldi (Moni ez , 1889 ) (Ces toda)
encontrado em grande quantidade na musculatura,
p an íc ulo a dip os o e a té m esmo p are de s d o ú te ro
eAnisakis
typica
(D iesing, 1861) (Nematoda) encontrado no
e stômago e n os in te stin os.
2. R evisão dos registros em águas brasileiras
O presente trabalho reporta pela prim eira vez a
ocorrência da espécie no estado da Bahia. O prim eiro
re gistro em águ as b ra sile ira s o co rre u em 22 d e n ov embro
de 1977 No litoral do estado do Rio Grande do Sul,
próximo ao M olhe Leste (Pinedo e Castello, 1980).
D esde en tão , 6 o utro s re gistro s foram re porta do s en tre
1977 e 2000. Das sete ocorrências registradas até o
m om ento para a espécie, cinco são de registros obtidos
a tr av és d e anima is encalh ados , apena s dua s r ep re sentam
avistagem do anim al em am biente natural, a prim eira
em 23 de fevereiro de 1978 mo Rio Grande do Sul
(30000'S e 49°52'W ), por Pinedo e Castelo (1980) e a
Segunda em 05 de junho de 2000 onde um grupo de 6 a
Tabela 1. Biom etría
.d~
S tenel la coeru leoalba (C CPM0061) com parada com valores padrões sugeridos por P errin et ai (1995)
p ar a a e sp eC le .
P err in e t a i ( 19 95 )
cm
180-256
9-14
24-32
111-145
33-56
19-32
19-32
8-11
8-11
14-27
Bioikos, PUC-Campinas, 15 (I): 45-49, 2001
8/19/2019 Primeiro Registro de Stenella Coeruleoalba Bahia
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T abela 2.
R ev is ão d os re gistr os d e Stenella coeruleoalba em ág uas b rasileiras n o p erío do de 1 977 a 1 99 9 (N =5 )
N°
Data
Local
CT
S Tombo
CCB
Referência
em
mm
22/11/1977 Molhe Leste
235 N/E
MORG 479 Pinedo e Castello, 1980
RS
06 4
2 23/02/1978
30000'S 049°52'W Pinedo e Castello, 1980
RS
3 07/07/1990 Praia do Cabedelo 214 M
UFPB 448 Lucena et aI., 1 998
PB 2002
4
12/09/1992
P ra ia d o P in ha l
227,5
M
GEMARS
546,9
O tt e D an ilewic z, 1 99 6
3004'S 0500l4'W 00437
RS
5 07/09/1993
Pra ia Azul
N/E GEMARS
GEMARS
451,1
O tt e D an ilewic z, 1 99 6
29°28 'S 049 °49'W 0104
RS
6 01/09/1999 Praia do Forte 228 F CCPM /Presente Trabalhol
l2 °3 4'S 0 37 °5 9'W
0061
BA
7 05/06/2000
20020 'S 036 °18'W
/Presente Trabalhol
C .L .S . Sampa io ,
(Com. Pes s)
48
R . MA lA -NOGUEIRA e t a i.
8 indivíduos foi avistado ao largo da costa do estado do
Espírito Santo (20020'S e 36°18'W ), em um a área com
p ro fun dida de de 1 440m (C .L .S . Sampa io, C om . P ess.).
Em 23 an os, ex istem ap en as 7 o co rrê nc ias co nfirm ada s
de
S.coeruleoalba
em á gu as bra sileira s, su ge rind o qu e
a espécie seja relativam ente rara no país (Tabela 2).
AGRADECIMENTOS
Aos demais integrantes do Projeto Mamíferos
Marinhos MAM A/BA que participaram da necrópsia do
an im al, ao D r. E dm ir F erraz, d ireto r d o P arq ue Z oo bo tân ico
G etúlio V argas por ceder as instalações da instituição para a
realização da necropsia, à Dr. Cláudia Portes Santos da
U niversidade S anta Ú rsula (R J), aos integrantes do Projeto
Tartarugas M arinhas (T A MAR) da base de Praia do Forte e
à A driano Paiva da Fundação G arcía D 'ávila pelo auxilio na
col et a d a c ar ca ça . À C láud io Lui s S . Sampaio pel as r ef er ên ci as .
Em esp ecial à A dria no P aiv a, C láu dia P ortes S an to s, C láu dio
L uis S . S ampaio , G erso n d e O liv eira N orb erto e M ilto n C esar
C . Marcondes.
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Legenda: CT = Comprimento Total; S = Sexo; CCB
=
C om prim en to C ondilo-B asal; M = M asculin o; F
=
F em in in o; N /E = N ão e sp ec if ic ad o
na referência e/ou pelo autor; M OR G
=
M useu O ceanográfico do R io G rande do Sul; U FPB
=
U niversidade Federal da P araíba;
GEMARS
=
G rupo de Estudo de M am íferos A quáticos do Rio G rande do Sul; CCPM
=
Coleç ão C ie ntífica d o P ro je to M am ífer os
Marinhos.
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