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PRIMEIROS SOCORROS PRIMEIROS SOCORROS Adriana Barni Truccolo Adriana Barni Truccolo M.s M.s

Primeiros Socorros

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Aula de primeiros socorros na disciplina de atividade física e saúde, curso de educação física. Conceito. Ressuscitação cardíaca. Hemorragia. Choque Elétrico. Convulsão. Hipo e Hipertermia.

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Page 1: Primeiros Socorros

PRIMEIROS PRIMEIROS SOCORROSSOCORROS

Adriana Barni Truccolo M.sAdriana Barni Truccolo M.s

Page 2: Primeiros Socorros

1. 1. ConceitoConceito

Primeiros Socorros Atendimento Imediato e Provisório prestado a uma pessoa ferida ou que adoece repentinamente, enquanto se aguarda atendimento médico.

Page 3: Primeiros Socorros

2. Consentimento2. Consentimento

Legalmente, é necessário o consentimento de um Legalmente, é necessário o consentimento de um adulto para prestar assistência em primeiros adulto para prestar assistência em primeiros socorros;socorros;

Menores de idade, deve-se providenciar uma Menores de idade, deve-se providenciar uma autorização dos pais, assinada e por escrito, antes do autorização dos pais, assinada e por escrito, antes do início da temporada;início da temporada;

Atletas adultos lesionados Atletas adultos lesionados pergunte, pergunte, especificamente, se querem sua ajuda;especificamente, se querem sua ajuda;

Inconscientes Inconscientes consentimento implícito; consentimento implícito; Se dispensarem sua ajuda e Você tentar ajudar, pode Se dispensarem sua ajuda e Você tentar ajudar, pode

ser processado por agressão.ser processado por agressão.

Page 4: Primeiros Socorros

3. Etapas básicas de 1°3. Etapas básicas de 1°ss socorrossocorros

Divide-se em três etapas

Atendimento na cena do acidente; Transporte até o hospital; e Chegada ao hospital.

Objetivos do atendimento inicial (na cena)

Estabilizar as funções vitais, FC, respiração e temperatura;

Não agravar as lesões; Evitar seqüelas por condutas erradas; Dar conforto a vítima.

Page 5: Primeiros Socorros

1° passo Analisar a situação.

2° passo Verificar as condições de segurança

para o socorrista, tendo o cuidado de não se tornar

uma segunda vítima.

3° passo Verificar as condições de segurança

para a vítima (a vítima só deve ser removida se não

houver condições de segurança para atendê-la no

local em que se encontra.

3. AÇÕES BÁSICAS DO SOCORRISTA

Page 6: Primeiros Socorros

4° passo Proceder a análise primária,

checando os sinais vitais: pulso, respiração,

pressão arterial e temperatura.

5° passo Proceder a análise secundária,

verificar sinais e sintomas: hemorragia, pupilas

dilatadas, grau de consciência – responde ao

toque, dor.

3. AÇÕES BÁSICAS DO SOCORRISTA

Page 7: Primeiros Socorros

3. Avaliação Primária3. Avaliação Primária

1. Determinar o nível de 1. Determinar o nível de consciênciaconsciência

↓↓

Chamando o atleta/aluno;Chamando o atleta/aluno;

Se não houver resposta, aperte a pele entre o Se não houver resposta, aperte a pele entre o indicador e o polegar e veja se reage; indicador e o polegar e veja se reage;

Peça a alguém para acionar assistência Peça a alguém para acionar assistência médica de emergênciamédica de emergência..

Page 8: Primeiros Socorros

Pupilas dilatadas - midríasePupilas dilatadas - midríase

A midríase pode ser A midríase pode ser produzida:produzida:

Drogas: atropina, Drogas: atropina, alguns tóxicos, alguns tóxicos, cocaína, álcool; cocaína, álcool;

o cérebro não o cérebro não está recebendo está recebendo oxigêniooxigênio

podem estar podem estar

relacionadas a lesões relacionadas a lesões

cerebrais focais, (por cerebrais focais, (por

exemplo, do tronco exemplo, do tronco

encefálico) ou pode ser encefálico) ou pode ser

uma das reações na uma das reações na

síndrome do pânicosíndrome do pânico

Page 9: Primeiros Socorros

4. O QUE FAZER EM CASO DE 4. O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE ?ACIDENTE ?

Certifique-se de que qualquer providência a Certifique-se de que qualquer providência a ser tomada não venha a agravar o estado da ser tomada não venha a agravar o estado da vítima; vítima;

Inspire confiança e EVITE o pânico;Inspire confiança e EVITE o pânico;

Se possível mantenha a vítima deitada em Se possível mantenha a vítima deitada em posição confortável;posição confortável;

Dê Dê prioridadeprioridade ao atendimento dos casos de ao atendimento dos casos de hemorragia abundantehemorragia abundante, , vítima inconsciente, vítima inconsciente, parada cárdio-respiratória e envenenamentoparada cárdio-respiratória e envenenamento..

Page 10: Primeiros Socorros

Em caso de Em caso de hemorragia não dê hemorragia não dê líquidolíquido à vítima; à vítima;

Nos casos em que as roupas da vítima Nos casos em que as roupas da vítima esteja em esteja em chamas,chamas, jamais jogue águajamais jogue água..

Em vítimas de choque elétrico não toque Em vítimas de choque elétrico não toque nela sem que a corrente elétrica esteja nela sem que a corrente elétrica esteja desligada.desligada.

4. O QUE FAZER EM CASO DE 4. O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE ?ACIDENTE ?

Page 11: Primeiros Socorros

5. Choque elétrico5. Choque elétrico

Page 12: Primeiros Socorros

É o extravasamento de sangue decorrente da ruptura, dilaceração ou corte de um vaso sangüíneo (veias, artérias e capilares).

CLASSIFICAÇÃO ANATÔMICA Hemorragia arterial (sangue vermelho vivo, saindo

em jatos);

Hemorragia venosa (sangue vermelho

escuro, saindo contínua e lentamente).

6. Hemorragia Externa6. Hemorragia Externa

Page 13: Primeiros Socorros

6. Hemorragia Externa6. Hemorragia Externa

O que fazerO que fazer

1. Deitar a vítima imediatamente;

2. Levante o braço ou a perna ferida e deixe assim o maior tempo possível;

3. Coloque sobre a ferida um curativo de gaze ou pano limpo e pressione;

4. Amarre um pano ou atadura por cima do curativo;

5. Se continuar sangrando, fazer compressão na artéria mais próxima da região;

6. Providenciar auxílio médico.

7. Ao cessar a hemorragia, evitar os movimentos da parte afetada.

Page 14: Primeiros Socorros

EuropaEuropa 1970: Itália inicia exame Pré-participação1970: Itália inicia exame Pré-participação

2005: Sociedade Europeia estabeleceu ‘screening’ com uso 2005: Sociedade Europeia estabeleceu ‘screening’ com uso

mandatório do ECG;mandatório do ECG;

Modelo Italiano mais eficiente e custo-efetivo que o Modelo Italiano mais eficiente e custo-efetivo que o

recomendado pelo AHA;recomendado pelo AHA;

Identifica com sucesso atletas com cardiomiopatia Identifica com sucesso atletas com cardiomiopatia

hipertrófica: doença que mais mata atletas.hipertrófica: doença que mais mata atletas.

Itália: 1 médico do esporte para cada 10.000 habItália: 1 médico do esporte para cada 10.000 hab

7. Avaliação Pré-participação – O que 7. Avaliação Pré-participação – O que está sendo feito na Europa e USA?está sendo feito na Europa e USA?

História Clínica e Familiar + Exame Físico + ECG 12 derivaçõesHistória Clínica e Familiar + Exame Físico + ECG 12 derivações

Page 15: Primeiros Socorros

Estados UnidosEstados Unidos

Protocolo basalProtocolo basal

História ClínicaHistória Clínica

++

Exame FísicoExame Físico

++

12 pontos AHA12 pontos AHA

Nos Estados UnidosNos Estados Unidos

Não é exigido ECGNão é exigido ECG

7. Avaliação Pré-participação – O que 7. Avaliação Pré-participação – O que está sendo feito na Europa e USA?está sendo feito na Europa e USA?

Maron et al. Circulation 2009

Corrado et al. JAMA 2008

Page 16: Primeiros Socorros

12-step screening: Um “SIM”, o 12-step screening: Um “SIM”, o atleta é recomendado para exame atleta é recomendado para exame cardiovascularcardiovascular

História PessoalHistória Pessoal

Dor no peito, desconforto com esforço; Dor no peito, desconforto com esforço; Desmaio inexplicável ou quase Desmaio inexplicável ou quase

desmaio; desmaio; Fadiga excessiva ou inexplicada Fadiga excessiva ou inexplicada

associada com exercício ;associada com exercício ; Sopro; Sopro; Pressão arterial elevada Pressão arterial elevada

Page 17: Primeiros Socorros

12-step screening: 12-step screening: Um “SIM”, o Um “SIM”, o atleta é recomendado para exame atleta é recomendado para exame cardiovascularcardiovascular

História FamiliarHistória Familiar

Um ou os dois pais que morreram de doença do coração Um ou os dois pais que morreram de doença do coração < 50 anos;< 50 anos;

Parente próximo < 50 anos com incapacidade/invalidez Parente próximo < 50 anos com incapacidade/invalidez de doença do coração;de doença do coração;

Conhecimento de condições cardíacas específicas como Conhecimento de condições cardíacas específicas como

cardiomiopatia hipertrofica ou dilatadacardiomiopatia hipertrofica ou dilatada na qual a na qual a cavidade ou parede cardíaca está aumentada com cavidade ou parede cardíaca está aumentada com síndrome do segmento QT longo afetando o ritmo síndrome do segmento QT longo afetando o ritmo elétrico do coração, elétrico do coração, síndrome de Marfansíndrome de Marfan no qual as no qual as paredes das artérias maiores do coração estão paredes das artérias maiores do coração estão enfraquecidas, ou enfraquecidas, ou arritmias clínicas importantesarritmias clínicas importantes ou ou sopro cardíacosopro cardíaco..

Page 18: Primeiros Socorros

Exame FísicoExame Físico

Sopro Cardíaco;Sopro Cardíaco; Pulso femural para excluir estreitamento Pulso femural para excluir estreitamento

da aorta; da aorta; Aparência física de síndrome de Marfan;Aparência física de síndrome de Marfan; Aferição na posição sentada da pressão Aferição na posição sentada da pressão

arterial na artéria braquial.arterial na artéria braquial.

12-step screening: Um “SIM”, o 12-step screening: Um “SIM”, o atleta é recomendado para exame atleta é recomendado para exame cardiovascularcardiovascular

Page 19: Primeiros Socorros

12-step screening may help reduce sudden death in young athletes - American Heart Association scientific statement

http://www.americanheart.org/presenter.jhtml?identifier=3046150http://www.americanheart.org/presenter.jhtml?identifier=3046150

Page 20: Primeiros Socorros

Razões para a não realização de ECG nos USA

Page 21: Primeiros Socorros

Razões para a não realização de ECG nos USA

http://www.americanheart.org/presenter.jhtml?identifier=3046150http://www.americanheart.org/presenter.jhtml?identifier=3046150

Page 22: Primeiros Socorros
Page 23: Primeiros Socorros
Page 24: Primeiros Socorros

8. Ressuscitação8. Ressuscitação Cardiopulmonar - Cardiopulmonar - RCPRCP

4 partes principais4 partes principais

A - Abertura das Vias AéreasA - Abertura das Vias Aéreas

B - Boa RespiraçãoB - Boa Respiração

C - CirculaçãoC - Circulação

D - DesfibrilaçãoD - Desfibrilação

Page 25: Primeiros Socorros

8. Ressuscitação8. Ressuscitação Cardiopulmonar - Cardiopulmonar - RCPRCP

Abertura das Vias AéreasAbertura das Vias Aéreas

Manobra de Inclinação da Cabeça-Elevação do Manobra de Inclinação da Cabeça-Elevação do QueixoQueixo

Alivia a obstrução da via aérea em vítima não Alivia a obstrução da via aérea em vítima não

responsivaresponsiva

Obstrução pela LínguaObstrução pela Língua

Page 26: Primeiros Socorros

9. Boa Respiração – 9. Boa Respiração – Ventilação Boca a BocaVentilação Boca a Boca

Maneira Rápida e Eficaz de fornecer Maneira Rápida e Eficaz de fornecer oxigênio à vítima;oxigênio à vítima;

O ar expirado pelo socorrista contém O ar expirado pelo socorrista contém ~ 17% ~ 17% de oxigênio e 4% de dióxido de carbono → de oxigênio e 4% de dióxido de carbono → suficiente para suprir as necessidades da suficiente para suprir as necessidades da vítima.vítima.

Page 27: Primeiros Socorros

Atenção – Risco de Distensão gástricaAtenção – Risco de Distensão gástrica

Page 28: Primeiros Socorros

10. Circulação – Compressões Torácicas10. Circulação – Compressões Torácicas

ImportânciaImportância

Mantêm o fluxo de sangue para o Mantêm o fluxo de sangue para o

Coração – Cérebro – Órgãos VitaisCoração – Cérebro – Órgãos Vitais

Page 29: Primeiros Socorros

10. Circulação – Compressões Torácicas10. Circulação – Compressões Torácicas

Compressões fortes e rápidas;Compressões fortes e rápidas;

Frequência de 100 compressões por minuto;Frequência de 100 compressões por minuto;

Permitir que o tórax retorne completamente Permitir que o tórax retorne completamente após cada compressão;após cada compressão;

Minimizar as interrupções nas CT, menos de Minimizar as interrupções nas CT, menos de 10 seg10 seg

Page 30: Primeiros Socorros

10. Compressões Torácicas10. Compressões Torácicas

Lembre-seLembre-se

O retorno completo do tórax otimiza o reenchimento O retorno completo do tórax otimiza o reenchimento

do coração;do coração;

Importante para um fluxo sanguíneo eficaz;Importante para um fluxo sanguíneo eficaz;

Retorno incompleto do tórax significa fluxo Retorno incompleto do tórax significa fluxo sanguíneo reduzido.sanguíneo reduzido.

QUANDO NÃO SE COMPRIME O TÓRAX O QUANDO NÃO SE COMPRIME O TÓRAX O SANGUE NÃO CIRCULASANGUE NÃO CIRCULA

Page 31: Primeiros Socorros
Page 32: Primeiros Socorros

Relação Ventilação CompressãoRelação Ventilação Compressão

Um SocorristaUm Socorrista

30 : 230 : 2

AdultoAdulto

CriançaCriança

LactenteLactente

Dois SocorristasDois Socorristas

30 : 230 : 2

AdultoAdulto

15 : 215 : 2

CriançaCriança

Page 33: Primeiros Socorros

Circulation Circulation 2008;117;2162-2167; originally published online Mar 31, 2008;2008;117;2162-2167; originally published online Mar 31, 2008;

Page 34: Primeiros Socorros

11. AVC- acidente vascular 11. AVC- acidente vascular cerebralcerebral

Debilidade FacialDebilidade MotoraDebilidade na Fala

Page 35: Primeiros Socorros

Você está jogando vôlei no intervalo da aula e nota que sua colega, que normalmente não erra nenhuma jogada está desatenta, sem coordenação, parecendo confusa. De repente, ela cai e os músculos se contraem violentamente... O que você faz??

12. Doenças Súbitas - Convulsão

Page 36: Primeiros Socorros

12. Convulsão12. Convulsão

Definição: Descarga elétrica anormal e excessiva pelas células cerebrais.

Causa: Epilepsia (principal), intermação, lesões na cabeça, olhar vago e fixo, lábios cianosados, midríase, palidez intensa.

Respiração fraca, pele Respiração fraca, pele avermelhada.avermelhada.Geralmente param em 1 a 2 minGeralmente param em 1 a 2 min

Page 37: Primeiros Socorros

Deitar o aluno no chão, de lado Salivação Retire óculos e objetos que possam

machucar Não tentar abrir a boca Afrouxar a roupa e deixar que se debata

livremente Colocar um pano embaixo da cabeça

JAMAIS IMPEÇA OS MOVIMENTOS DA VÍTIMA E TAMPOUCO DÊ QUALQUER LÍQUIDO OU

MEDICAÇÃO.

12. Convulsão12. Convulsão

Page 38: Primeiros Socorros

João Ricardo está tentando perder mais um quilograma para se enquadrar na categoria de 69kg no próximo torneio regional de judô. Usando um agasalho de vinil, João pula corda no vestiário quente e úmido. Só tomou sopa e bebeu pouca água. Após 20min começa a se sentir tonto e fica vermelho. A cabeça está latejando e a pele, quente e seca. Sai do vestiário caminhando com dificuldade, confuso, e cai....

13. Lesões Relacionadas ao Calor 13. Lesões Relacionadas ao Calor HipertermiaHipertermia

Page 39: Primeiros Socorros

13.1. Cãibras pelo Calor

DefiniçãoDefinição: Espasmos musculares súbitos e involuntários;

Causas:Causas: Desidratação, perda de eletrólitos, redução do fluxo sanguíneo para os músculos;

Sintomas:Sintomas: dor causada pelo espasmo, cansaço;

SinalSinal: espasmo muscular forte

Page 40: Primeiros Socorros

Primeiros Socorros:

Deixe o atleta descansar; Oriente-o a alongar lentamente o

músculo afetado, sem movimentos bruscos.

Faça-o tomar água gelada Poderá retornar à atividade assim que

os espasmos cessarem...

13.1. Cãibras pelo Calor

Page 41: Primeiros Socorros

14.2. Exaustão pelo Calor14.2. Exaustão pelo Calor

Definição: Ocorre em pessoa com boa forma física que realiza esforço físico extremo, em ambiente úmido e quente. Forma moderada de choque provocada pelo acúmulo de sangue nos vasos abaixo da pele, fazendo com que o sangue saia dos órgãos principais do corpo.

Page 42: Primeiros Socorros

Sudorese profusa e prolongadaSudorese profusa e prolongada

↓↓

Perda de sais minerais e água (desidratação)Perda de sais minerais e água (desidratação)

↓↓

Água não reposta, diminui a circulação sanguíneaÁgua não reposta, diminui a circulação sanguínea

↓↓

Afeta funções cerebrais, cardíacas e pulmonaresAfeta funções cerebrais, cardíacas e pulmonares

↓↓

Pele fria, úmida, pulso fraco e aceleradoPele fria, úmida, pulso fraco e acelerado

14.2. Exaustão pelo Calor14.2. Exaustão pelo Calor

Page 43: Primeiros Socorros

6.2. Exaustão pelo Calor6.2. Exaustão pelo Calor - Sinais - Sinais e e SintomasSintomas

Dor de cabeçaDor de cabeça FraquezaFraqueza FadigaFadiga Náusea/VômitoNáusea/Vômito DiarréiaDiarréia Perda de ApetitePerda de Apetite Tontura e FraquezaTontura e Fraqueza Tranpiração Tranpiração

ExcessivaExcessiva Cãibras muscularesCãibras musculares

Pele Acinzentada, fria e Pele Acinzentada, fria e pálida;pálida;

Temperatura abaixo do Temperatura abaixo do normal;normal;

Pupilas dilatadas;Pupilas dilatadas; Pulso fraco e rápido;Pulso fraco e rápido; Pele sem elasticidade;Pele sem elasticidade; Sede;Sede; Dificuldade para Dificuldade para

caminhar;caminhar; Colapso ou inconsciênciaColapso ou inconsciência

Page 44: Primeiros Socorros

6.2. Exaustão pelo Calor6.2. Exaustão pelo Calor – Tratamento – Tratamento

Page 45: Primeiros Socorros

6.3. Intermação (Insolação)6.3. Intermação (Insolação)

Definição: Situação que apresenta risco à vida, no qual o corpo para de transpirar e sua temperatura fica perigosamente alta.

Causa: A desidratação provoca uma disfunção no centro de controle da temperatura, o hipotálamo.

Sintomas: Sensação de estar pegando fogo, náusea, confusão, irritabilidade, cansaço.

Page 46: Primeiros Socorros

6.3. Intermação (Insolação)6.3. Intermação (Insolação)

SinaisSinais Pele quente, secaPele quente, seca Pele corada, Pele corada,

vermelhavermelha T corporal T corporal

elevada elevada 40,5 40,5 grausgraus

Ausência de SuorAusência de Suor

Pulso rápidoPulso rápido Respiração RápidaRespiração Rápida Pupilas ContraídasPupilas Contraídas VômitoVômito DiarréiaDiarréia Possível Possível

inconsciênciainconsciência Possível parada Possível parada

cardíaca, respiratóriacardíaca, respiratória

Page 47: Primeiros Socorros

Exaustão por Calor X Exaustão por Calor X IntermaçãoIntermação

Page 48: Primeiros Socorros

Primeiros SocorrosPrimeiros Socorros Remova o máximo possível de vestimentasRemova o máximo possível de vestimentas Levante levemente a cabeça e ombroLevante levemente a cabeça e ombro Coloque a vítima em banheira de água fria (Coloque a vítima em banheira de água fria ( 15,5 15,5

C)C) Nunca use álcool para esfriarNunca use álcool para esfriar

a pele, a pele absorve o a pele, a pele absorve o

álcoolálcool Nunca dar estimulantes ouNunca dar estimulantes ou

bebida quentebebida quente

6.3. Intermação (Insolação)6.3. Intermação (Insolação)

Page 49: Primeiros Socorros

Coloque compressas frias ou bolsas de gelo Coloque compressas frias ou bolsas de gelo enroladas sob braço, virilha, pescoço, atrás enroladas sob braço, virilha, pescoço, atrás do joelho e ao redor dos tornozelos para do joelho e ao redor dos tornozelos para esfriar o corpo da vítima,esfriar o corpo da vítima,

Envolva um lençol molhado na vítima e Envolva um lençol molhado na vítima e coloque-a na frente do ventilador.coloque-a na frente do ventilador.

6.3. Intermação (Insolação)6.3. Intermação (Insolação)

Page 50: Primeiros Socorros

Escala de Risco de Calor e UmidadeEscala de Risco de Calor e Umidade

15,5 18,3 21,1 23,8 26,6 29,4 32,2

Page 51: Primeiros Socorros

6.4. Lesão relacionada ao frio - 6.4. Lesão relacionada ao frio - HipotermiaHipotermia

Hipotermia GeralHipotermia Geral Hipotermia por ImersãoHipotermia por Imersão GeladuraGeladuraPodem ocorrer em qualquer época do ano, se a pessoaestiver suando excessivamente e forexposta ao vento, ou vítima deum quase afogamento.

Page 52: Primeiros Socorros

6.4.1. Hipotermia Geral6.4.1. Hipotermia Geral

A que mais oferece risco à vida;

Afeta todo o corpo, com resfriamento grave e generalizado;

Cerca de 87% das vítimas morrem;

Controle térmico é perdido quando a temperatura cai abaixo de 35 C;

Coma ocorre quando a T do corpo atinge ~26C.

Page 53: Primeiros Socorros

Sinais e SintomasSinais e Sintomas

Tcorporal < 35 0CIrritabilidade

ConfusãoSonolência

LetargiaPerda de Coordenação

Perda de Sensibilidade

Tremor Incontrolável

30<T<32 0C Alucinações

Pupilas Dilatadas

T < 29,5 0CInconsciência

Parada Respiratória

Page 54: Primeiros Socorros

HIPOTERMIAHIPOTERMIA -- AtendimentoAtendimento

Nunca dê:Nunca dê: Tabaco Café Álcool Esfregue braços ou pernas uma vez

que o sangue frio das veias vai para o coração causando parada cardíaca.

Não levante as pernas da vítima

Page 55: Primeiros Socorros

HIPOTERMIAHIPOTERMIA -- AtendimentoAtendimento

Verifique os sinais vitais por 1min

FC 5 a 10bpm Posição HorizontalFluxo sangue Cérebro Enrole Cobertores Dê líquidos quentes Contato físico com

outros p/ obter calor corporal

Page 56: Primeiros Socorros

Estágios da HipotermiaEstágios da Hipotermia

Calafrios T<32,2Calafrios T<32,2 Apatia e Função Motora ReduzidaApatia e Função Motora Reduzida Nível reduzido de consciênciaNível reduzido de consciência Sinais Vitais DiminuídosSinais Vitais Diminuídos MorteMorte

Page 57: Primeiros Socorros

A temperatura do corpo cai para a A temperatura do corpo cai para a mesma temperatura da água em 10min; mesma temperatura da água em 10min; quando a água estiver a 10C ou menos, quando a água estiver a 10C ou menos, podendo ocorrer morte rapidamente.podendo ocorrer morte rapidamente.

CausasCausas Temperatura da água fria;Temperatura da água fria; Tamanho Corporal - pessoas pequenas Tamanho Corporal - pessoas pequenas

e magras perder calor mais rápido;e magras perder calor mais rápido; Álcool – dilata os vasos superficiais, Álcool – dilata os vasos superficiais,

promovendo a perda de calor promovendo a perda de calor rapidamente.rapidamente.

HIPOTERMIA POR IMERSÃOHIPOTERMIA POR IMERSÃO

Page 58: Primeiros Socorros

AtendimentoAtendimento Prioridade Prioridade remover a vítima da remover a vítima da

água;água; Não deixar a vítima se mexerNão deixar a vítima se mexer Tire a vítima da água na posição Tire a vítima da água na posição

horizontal.horizontal.

HIPOTERMIA POR IMERSÃOHIPOTERMIA POR IMERSÃO

Page 59: Primeiros Socorros

Posição de Redução de Fuga de CalorPosição de Redução de Fuga de Calor

Page 60: Primeiros Socorros

Definição: Dano tecidual resultante de Definição: Dano tecidual resultante de exposição prolongada ao frio intenso.exposição prolongada ao frio intenso.

Afeta mãos, pés, orelhas, nariz e bochechas;Afeta mãos, pés, orelhas, nariz e bochechas; Ocorre quando cristais de gelo se formam Ocorre quando cristais de gelo se formam

entre as células da pele e, em seguida, se entre as células da pele e, em seguida, se expandem ao extrair líquido das células;expandem ao extrair líquido das células;

A T da pele deve estar abaixo da necessária A T da pele deve estar abaixo da necessária para o congelamento (-2,2 C);para o congelamento (-2,2 C);

Circulação é obstruída, causando dano ao Circulação é obstruída, causando dano ao tecido.tecido.

HIPOTERMIA - GeladuraHIPOTERMIA - Geladura

Page 61: Primeiros Socorros

Probabilidade de OcorrênciaProbabilidade de Ocorrência

Perda de sangue; Extremos de Idade; Calçado apertado; Uso de álcool durante exposição ao frio; Roupas Molhadas; Grandes Altitudes.

HIPOTERMIA - GeladuraHIPOTERMIA - Geladura

Page 62: Primeiros Socorros

HIPOTERMIA - GeladuraHIPOTERMIA - Geladura

Page 63: Primeiros Socorros

HIPOTERMIA - GeladuraHIPOTERMIA - Geladura