23
FBV – DeVry Brasil Técnicas de Primitiva Funções de Uma Variável Prof. Rossini Bezerra 01 de37 A questão posta pela operação derivada, era: dada uma função f(x), encontrar outra função, digamos F(x), que é igual à f´(x), ou seja, igual à derivada de f(x). Com a nova operação que estudaremos, agora, a questão é, de certa forma, posta de forma inversa. Isto é, dada a função f(x), queremos determinar outra () ´( ) Fx f x = A NOÇÃO DE PRIMITIVA ´( ) () F x fx = posta de forma inversa. Isto é, dada a função f(x), queremos determinar outra função F(x), cuja derivada é igual à função dada: Definimos como primitiva esta função F(x) obtida com tal procedimento. Consideremos f(x)=senx. Desejamos encontrar um outra função F(x), tal que, F´(x)=senx. Esta função procurada é F(x)=-cosx, pois F´(x)=senx. Definição 1. Diz-se que F(x) é uma primitiva da função f(x), no intervalo [a,b], se em todos os pontos deste intervalo, tem-se F´(x)=f(x). Note que, para f(x)=senx, a função G(x)=-cosx +5 também tem sua derivada igual a f(x); logo também ela é uma primitiva de f(x). Portanto, uma função qualquer admite mais de uma primitiva.

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FB

V –

DeV

ry Brasil

Técnicas de P

rimitiva

Funções de U

ma V

ariável

Prof. R

ossini Bezerra

01 de37

A questão posta pela operação derivada, era: dada um

a função f(x), encontrar outra função, digam

os F(x), que é igual à f´(x), ou seja, igual à derivada de f(x).

Com

a nova operação que estudaremos, agora, a questão é, de certa form

a, posta de form

a inversa. Isto é, dada a função f(x), queremos determ

inar outra

()

´()

Fx

fx

=

A N

ÃO

DE

PR

IMIT

IVA

´()

()

Fx

fx

=

posta de forma inversa. Isto é, dada a função f(x), querem

os determinar outra

função F(x), cuja derivada é igual à função dada:

Definim

os como p

rimitiva

esta função F(x) obtida com

tal procedimento.

Considerem

os f(x)=senx. D

esejamos encontrar um

outra função F(x), tal que,

F´(x)=

senx. Esta função procurada é F

(x)=-cosx, pois F

´(x)=senx.

Defin

ição 1. D

iz-se que F(x) é um

a prim

itivada função f(x), no intervalo [a,b], se

em todos os pontos deste intervalo, tem

-se F´(x)=

f(x).

Note que, para f(x)=

senx, a função G(x)=

-cosx +5 tam

bém tem

sua derivada igual a f(x); logo tam

bém ela é um

a primitiva de f(x). P

ortanto, uma função

qualquer admite m

ais de uma prim

itiva.

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Ou

tros exem

plo

s:

3(

)f

xx

=um

a primitiva é:

4

()

4F

xx

=

()

cos

fx

x=

()

Fx

senx

=

1(

)f

x=

uma prim

itiva é:

()

lnF

xx

=um

a primitiva é:

()

fx

x=

()

lnF

xx

=um

a primitiva é:

Mas as funções:

4

()

54 x

Fx

=+

3(

)4

Fx

senx

=+

()

lnF

xx

a=

+

São, correspondentem

ente, primitivas das funções dadas.

Teorem

a. Se duas funções, F

1(x) e F2(x), são prim

itivas da função f(x), no intervalo [a,b], então, a diferença entre elas é um

a constante.intervalo [a,b], então, a diferença entre elas é um

a constante.

Dem

on

stração. P

ela definição de primitiva, tem

os que as derivadas das F1(x)

e F2(x) são iguais a f(x):

12 ´()

()

(́)

()

Fx

fx

Fx

fx

==

12

()

()

()

Gx

Fx

Fx

=−

Definindo a diferença de F

1(x) e F2(x) com

o uma nova função G

(x), teremos

Calculando agora a derivada de G

(x), temos:

Calculando agora a derivada de G

(x), temos:

12

12

´()

(́)

´()

´()

()

()

0

()

()

()

Co

nstan

te

Gx

Fx

Fx

Gx

fx

fx

Gx

Fx

Fx

=−

=−

=

=−

=

Basta então conhecer um

a primitiva, pois as dem

ais diferem apenas de um

a constante. P

odemos então escrever para a prim

itiva de uma função f(x)

:constante. P

odemos então escrever para a prim

itiva de uma função f(x)

:

()

Fx

C+

Page 3: Primitiva FBV 2014 2 Calculo [Modo de Compatibilidade]rossinibezerra.tripod.com/Primitiva_FBV_2014_2_Calculo.pdf · Técnicas de Primitiva Funções de Uma Variável Prof. Rossini

Defin

ição 2. D

enomina-se In

tegral in

defin

ida

de uma função f(x) a operação de

determinação da expressão da prim

itiva dessa função, F(x)+

C; esta operação é

simbolicam

ente representa por

()

fx

dx

∫∫P

ortanto, da definição, teremos

()

()

()

()

fx

dx

Fx

C

com

Fx

fx

=+

′=

Pro

pried

ades:

Em

virtud

e da d

efinição

da o

peração

, temo

s qu

e a derivad

a de u

ma

integ

ral ind

efinid

a é igu

al à fun

ção d

ada, o

u in

tegran

do

:

()

()

()

()

()

()

fx

dx

Fx

CF

xf

x′

′′

=+

==

Pro

pried

ades:

A d

iferencial d

e um

a integ

ral ind

efinid

a é igu

al à expressão

no

integ

rand

o

()

()

()

()

()

()

df

xd

xF

xC

dx

Fx

dx

fx

dx

′′

=+

==

∫Lem

brando que a diferencial de uma função é a sua derivada vezes a

diferencial da variável independente e usando o resultado anterior

A in

tegral in

defin

ida d

a diferen

cial de u

ma d

ada fu

nção

é igu

al à pró

pria

fun

ção m

ais um

a con

stante

()

()

dF

xF

xC

=+

∫(

)(

)d

Fx

Fx

C=

+∫

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exemp

los:

43

xd

x

xd

x

senx

dx

∫∫∫

54

43

32

Fu

nçao

Deriv

ada

543

xx

xx

xx

54

5 xx

2

cos

senx

dx

xd

x

dxxdxx

∫∫∫∫

322

3

11

cos

cos

1

xx

xx

senx

x

xsen

x

tgx

−−

4cos

ln

1

x

senxxx

−−

2co

s

xe

dx

dx

x

∫∫

2co

s

1ln x

x

tgx

x

ee

xx

x x

etgx

Ou

tras pro

pried

ades:

Teorem

a. A integral indefinida da som

a algébrica de duas funções é a soma

algébrica das integrais indefinidas dessas funções:

()

()

()

()

()

fx

gx

dx

fx

dx

gx

dx

+=

+∫

∫∫

Dem

on

stração. C

alculando a derivada dessa integral temos:

Dem

on

stração. C

alculando a derivada dessa integral temos:

()

()

()

()

()

()

fx

gx

dx

fx

gx

′+

=+

∫M

as pela propriedade demonstrada antes

()

((

))

()

((

))

fx

fx

dx

gx

gx

dx

′=

′=

∫∫E

ntão

()

()

()

()

′′

′+

=+

∫∫

∫(

)(

)(

)(

)(

)(

)(

)(

)f

xg

xd

xf

xd

xg

xd

x′

′′

+=

+∫

∫∫

O resultado à direita é o que se obtém

calculando a derivada do mem

bro direito da tese do teorem

a

()

()

()

()

()

()

()

fx

dx

gx

dx

fx

dx

gx

dx

′′

′+

=+

∫∫

∫∫

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Teorem

a. Pode-se retirar um

fator constante de dentro do sinal de integração

()

()

cfx

dx

cf

xd

x=

∫∫

Dem

on

stração. C

alculando a derivada dessa integral temos:

Dem

on

stração. C

alculando a derivada dessa integral temos:

()

()

()

cfx

dx

cfx

′=

Mas pela propriedade dem

onstrada antes

()

()

()

cfx

cf

xd

x′

=∫

Então

()

()

()

()

cfx

dx

cf

xd

x′

′=

∫∫

()

()

()

()

cfx

dx

cf

xd

x′

′=

∫∫

O resultado à direita é o que se obtém

calculando a derivada do mem

bro direito da tese do teorem

a

()

()

()

()

cf

xd

xc

fx

dx

′′

=∫

PO

R M

UD

AN

ÇA

DE

VA

RIÁ

VE

L

Nem

sempre tem

os pela frente o cálculo de uma integral de um

a função elem

entar, mas de um

a composição delas. P

or exemplo

2co

ssen

xx

dx

∫2

cos

senx

xd

x∫

Entretanto, fazendo algum

as transformações, por m

udança de variável, podem

os chegar a expressões com funções elem

entares. No exem

plo, se olharm

os com cuidado, vem

os que :

cos

()

xdx

dsen

x=

Podem

os então fazer a transformação

usen

x=

cos

enta

o

du

dx

=

A integral torna-se:

32

3

3 uu

du

senx

C=

=+

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CN

ICA

S D

E IN

TE

GR

ÃO

OB

JET

IVO

:Apresentar técnicas para determ

inar a função F(x)

–conhecida com

o primitiva –

tal que F’(x) =

f(x)ou:

∫=

F(x

)dx

f(x

)∫

=F

(x)

dx

f(x

)

As principais técnicas de prim

itivação, para FU

ÕE

S D

E U

MA

V

AR

IÁV

EL são:

–IN

TE

GR

ÃO

PO

R S

UB

ST

ITU

IÇÃ

O D

E V

AR

IÁV

EL

–IN

TE

GR

ÃO

PO

R P

AR

TE

S

–IN

TE

GR

ÃO

PO

R D

EC

OM

PO

SIÇ

ÃO

EM

FR

ÕE

SP

AR

CIA

IS

02 de37

Seguem

algum exercícios onde estas técnicas são aplicadas.

PA

RC

IAIS

–IN

TE

GR

ÃO

UT

ILIZA

ND

O S

UB

ST

ITU

IÇÕ

ES

(PO

R M

EIO

DE

IDE

NT

IDA

DE

S) T

RIG

ON

OM

ÉT

RIC

AS

EX

ER

CÍC

IO 01

Calcular

∫+

dx

2x

1)

(x5

02

So

lução

INT

EG

RA

ÇÃ

O P

OR

SU

BS

TIT

UIÇ

ÃO

Seja u

= x

2+

1

Logo: 2xd

x = d

u

Assim

, a integral dada pode ser escrita como:

∫ INT

EG

RA

ÇÃ

O P

OR

SU

BS

TIT

UIÇ

ÃO2

xd

x

du

=

∫du

(u)

50

C5

1 1)

(xC

51

ud

u(u

)5

12

51

50

++

=+

=∫

03 de37

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EX

ER

CÍC

IO 02

Calcular

∫+

dx

9)

sen(x

So

lução

Seja u

= x +

9

Logo: dx =

du

Assim

, a integral dada pode ser escrita como:

∫ INT

EG

RA

ÇÃ

O P

OR

SU

BS

TIT

UIÇ

ÃO1

dx

du

=

∫du

sen(u

)

C9)

cos(x

Cco

s(u)

du

sen(u

)+

+−

=+

−=

04 de37

EX

ER

CÍC

IO 03

Calcular

∫d

xco

s(x)

(x)

sen2

So

lução

Seja u

= sen

(x)

Logo: cos(x)d

x = d

u

Assim

, a integral dada pode ser escrita como:

∫2

cos(x

)dx

du

=

INT

EG

RA

ÇÃ

O P

OR

SU

BS

TIT

UIÇ

ÃO

∫d

uu

2

C3

(x)

senC

3 ud

uu

33

2+

=+

=∫

05 de37

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EX

ER

CÍC

IO 04

Calcular

∫dx

x

ex

So

lução

So

lução

Então

x2

1

x 1

2 1x

2 1x

dx d

dx

du

2 12 1

2 1

==

=

=

Seja u

=x

1

INT

EG

RA

ÇÃ

O P

OR

SU

BS

TIT

UIÇ

ÃO

Logo: = d

u

dx

x2

1

Antes da substituição, a função dada será escrita de outra

forma.

06 de37

Assim

, a integral dada pode ser escrita como:

∫∫

∫=

=d

xx

2

12

ed

xx

2

2

1

ed

xx

ex

xx

Ce

2C

e2

du

e2

du

2e

xu

uu

+=

+=

=∫

∫∫

=du

2e

dx

x2

12e

ux

du

2dx

x 1du

dx

x2

1=

⇒=

outra maneira de chegar aqui

sem m

anipular a função dada é fazendo (página 08):

Ce

2C

e2

du

e2

du

2e

+=

+=

=∫

∫Ou seja:

Ce

2dx

x

ex

x

+=

07 de37

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EX

ER

CÍC

IO 05

Calcular

∫−

dx

1x

x2

So

lução

Seja u

= x –

1

Logo: dx =

du

Se u =

x –1

Então x =

u + 1

INT

EG

RA

ÇÃ

O P

OR

SU

BS

TIT

UIÇ

ÃO

x2

= (u+

1) 2

x2

= u

2+

2u + 1

Assim

, a integral dada pode ser escrita como:

08 de37

∫+

+d

uu

1)

2u

(u2

ou:

∫∫

++

=+

+du

1u

u2u

uu

du

u1)

2u

(u2 1

2 1

2 1

22 1

2

∫ ∫∫

+

+=

+

+=

++

du

u2u

u

du

1u

u2u

uu

du

u1)

2u

(u

2 1

2 3

2 5

22

22

22

Portanto:

13

5

C

12 1 u

12 3 u

2

12 5 u

du

u2u

u

12 1

12 3

12 5

2 1

2 3

2 5

+

+

+

+

+

+

=

+

+

++

+

09 de37

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Cu

3 2u

5 4u

7 2du

u2u

u2 3

2 5

2 7

2 1

2 3

2 5

++

+=

+

+∫ F

inalmente:

Escrevendo em

termos de x:

C)1

(x3 2

)1(x

5 4)1

(x7 2

dx

1x

x2 3

2 5

2 7

2+

−+

−+

−=

−∫

10 de37

EX

ER

CÍC

IO 06

Calcular∫

dx

ex

x

So

lução

INT

EG

RA

ÇÃ

O P

OR

PA

RT

ES

A integral dada deve ser escrita na form

a .∫

dv

u

Seja, portanto:d

xe

xx

xu

=dx

edv

x=

dx

du

=

xx

xe

dx

ev

dx

ed

v=

=→

=∫

∫∫ E

ntão:

∫Deste m

odo:

Ce

xe

dx

ex

ed

uv

uv

dv

ud

xx

ex

xx

xx

+−

=−

=−

==

∫∫

∫∫

a constante C pode ser

incluída apenas no final.

11 de37

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EX

ER

CÍC

IO 07

Calcular∫

−dx

ex

x2

So

lução

INT

EG

RA

ÇÃ

O P

OR

PA

RT

ES

Seja:

2x

u=

dx

ed

vx

−=

Assim

:

dx

2x

du

=

xx

xe

dx

ev

dx

ed

v−

−−

−=

=→

=∫

∫∫ IN

TE

GR

ÃO

PO

R P

AR

TE

S

xx

xe

dx

ev

dx

ed

v−

−−

−=

=→

=∫

∫∫P

ortanto:

2xdx

)e

(e

xdu

vuv

dv

udx

ex

xx

2x

2

∫∫

∫∫

−−

−−

−−

=−

==

12 de37

A últim

a integral é semelhante à original, com

a exceção de

ou:

dx

ex

2e

xd

xe

xx

x2

x2

∫∫

−−

−+

−=

(1)

A últim

a integral é semelhante à original, com

a exceção de que x

2foi substituído por x.

Ou

tra integ

ração p

or p

artesaplicada a

completará o problem

a.

dx

ex

x

∫−

Seja:x

u=

dx

ed

vx

−=

13 de37

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Assim

:

dx

du

=

xx

xe

dx

ev

dx

ed

v−

−−

−=

=→

=∫

∫∫P

ortanto:

dx

)e

(e

xd

uv

uv

dv

ud

xe

xx

xx

∫∫

∫∫

−−

−−

−−

=−

==

ou:

xx

xx

xC

ee

xd

xe

ex

dx

ex

+−

−=

+−

=−

−−

−−

∫∫

(2)1

xx

xx

xC

ee

xd

xe

ex

dx

ex

+−

−=

+−

=−

−−

−−

∫∫

(2)

Substituindo (2) em

(1) resulta:

14 de37

[]1

xx

x2

1x

xx

2

xx

2x

2

C2

e2

ex

2e

x

Ce

ex

2e

x

dx

ex

2e

xd

xe

x

+−

−−

=

+−

−+

−=

+−

=

−−

−−

−−

∫∫

1C

2e

2e

x2

ex

+−

−−

=

Portanto:

Ce)

2x

2x(

dx

ex

x2

x2

++

+−

=−

15 de37

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Determ

inar ∫

++

++

++

dx

3)

2)(x

(x

92

0x

16

x4

x3

x2

2

23

4

EX

ER

CÍC

IO 08

O integrando é um

a fração própria, uma vez que o num

erador possui grau 4 e o denom

inador possui grau 5.

Pela regra do fato

r linear, o fator (x +

2) no denominador introduz

So

lução

INT

EG

RA

ÇÃ

O U

TILIZ

AN

DO

DE

CO

MP

OS

IÇÃ

O E

M

FR

ÕE

S P

AR

CIA

IS: F

rações próprias

Pela regra do fato

r linear, o fator (x +

2) no denominador introduz

o termo:

2x

A+

16 de37

Pela regra do fato

r (qu

adrático

) repetid

o,o fator (x

2+

2) 2

presente no denominador introduz os term

os:

22

23

)(x

ED

x

3x

CB

x

+ ++

+ +

Assim

, a decomposição em

frações parciais do integrando é:

22

22

2

23

4

3)

(x

ED

x

3x

CB

x

2x

A

3)

2)(x

(x

92

0x

16

x4

x3

x

+ ++

+ ++

+=

++

++

++

Multiplicar os dois lados da equação por (x +

2)(x2

+ 3) 2

23

4A

92

0x

16

x4

x3

x+

++

+

22

22

2

22

22

22

23

42

2

3)

(x

ED

x3

)2

)(x(x

3x

CB

x3

)2

)(x(x

2x

A3

)2

)(x(x

3)

2)(x

(x

92

0x

16

x4

x3

x3

)2

)(x(x

+ ++

++

+ ++

+

++

++

=+

+

++

++

++

17 de37

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que resulta:

E)

2)(D

x(x

C)

3)(B

x2

)(x(x

A3

)(x

92

0x

16

x4

x3

x2

22

23

4

++

++

++

++

=+

++

+

Expandindo o lado direito e reagrupando term

os semelhantes

resulta:

E)

29

A(6

C

xE

)2

D3

C(6

B

xD

)2

C3

B(6

A

xC

)(2

Bx

B)

(A9

20

x1

6x

4x

3x

2

34

23

4

++

++

++

++

++

++

++

=+

++

+

E)

29

A(6

C+

+

Equacionando os coeficientes correspondentes de cada lado,

obtém-se um

sistema de cinco equações algébricas lineares em

5 incógnitas:

18 de37

=+

++

=+

++

=+

=+

20

E2

D3

C6

B

16

D2

C3

B6

A

4C

2B

3B

A

=

++

=+

++

9E

26

C9

A

20

E2

D3

C6

B

A solução deste sistem

a resulta:

0E

4D

0C

2B

1A

==

==

=

Portanto:

Portanto:

22

22

2

23

4

3)

(x

4x

3x

2x

2x

1

3)

2)(x

(x

92

0x

16

x4

x3

x

++

++

+=

++

++

++

19 de37

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Logo:

dx

3)

(x

4x

dx

3x

2x

dx

2x

1dx

3)

2)(x

(x

920x

16x

4x

3x

22

22

2

23

4

∫∫

∫∫

++

++

+=

++

++

++

dx

x4

dx

2x

dx

1

∫∫

∫+

+=

C2

xln

Cu

lndu

u 1dx

2x

1

dx

du

1dx

du

2x

u

++

⇒+

=⇒

+

=⇒

=

+=

∫∫

dx

3)

(x

x4

dx

3x

2x

dx

2x

12

22

∫∫

∫+

++

++

=

C3

xln

Cu

lndu

u 1dx

3x

2x

dx

2x

du

2x

dx

du

3x

u

2

2

2

++

⇒+

=⇒

+

=⇒

=

+=

∫∫

20 de37

dx

3)

(x

x4

dx

3x

2x

dx

2x

12

22

∫∫

∫+

++

++

=

C3)

2(x

1

2u 1

12

u

2 1du

u2 1

dx

x3)

(x

dx

x2 du

dx

2x

du

3x

u

dx

3)

(xx

dx

3)

(x

x

2

12

22

2

2

22

22

++

−⇒

−=

+−

⇒⇒

+

=⇒

=⇒

+=

+=

+

+−

−−

∫∫

∫∫

E, finalm

ente:

C3

x

23

xln

2x

lndx

3)

2)(x

(x

920x

16x

4x

3x

2

2

22

23

4

++

−+

++

=+

+

++

++

21 de37

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Sejam

as iden

tidad

es trigo

no

métricas:

EX

ER

CÍC

IOS

09

INT

EG

RA

ÇÃ

O D

E P

OT

ÊN

CIA

S Q

UA

DR

ÁT

ICA

S D

AS

FU

ÕE

S T

RIG

ON

OM

ÉT

RIC

AS

SE

N(X

) E C

OS

(X)

2 cos2

x1

xco

s2 co

s2x

1x

sen2

2+

=−

=

Assim

,

∫∫

∫∫

−=

−=

dx

cos2

x2 1

dx

2 1d

x2 co

s2x

1d

xx

sen2

=

+sen

2x

1x

11

0

dx

du

2du

2x

u

dx

cos2

x

=⇒

=

=

+

=2

21

02

Cu

sen2 1

du

uco

s2 1

dx

cos2

x

dx

22

dx

+= =

=⇒

=

∫∫

C4 2

xsen

2 xx

sen2

+−

=∫

22 de37

Da m

esma form

a, e utilizando a outra identidade trigonométrica:

C4 2

xsen

2 xx

cos

2+

+=

∫A integral

dx

xco

sx

sen2

2

∫pode ser resolvida fazendo:

()

()

11

dx

2 cos2

x1

2 cos2

x1

dx

xco

sx

sen2

2

∫∫

+

=

()

()

dx

cos2

x1

2 1co

s2x

12 1∫

+−

=

()d

x2

xco

s1

4 12

∫−

=

23 de37

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()d

x2

xco

s1

4 12

∫−

=

dx

2x

cos

4 1d

x1

4 12

∫∫

−=

8

4x

sen

2 x

8

2u

sen

4 u

4 2u

sen

2 u

2 1du

uco

s2 1

dx

2x

cos

dx

2 du

2x

u

dx

2x

cos

22 2

+=

+=

+=

=⇒

=

∫∫ ∫

+−

=8

sen4

x

2 x

4 1

4 x

8

24

4

C3

2

sen4

x

8 x+

−=

24 de37

So

lução

EX

ER

CÍC

IO10

Determ

inar∫−

++

dx

6)

4x

sen(x

2)

(x2

So

lução

Seja u =

x2

+ 4x –

6

Então:

42x

du

+=

INT

EG

RA

ÇÃ

O P

OR

SU

BS

TIT

UIÇ

ÃO

42x

dx

du

+=

dx

2)

(x

2 dx

4)

(2x

du

+=

+=

25 de37

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du

Mas:

∫−

++

dx

6)

4x

sen(x

2)

(x2

Logo, seja: d

x

2)

(x

2 du

+=

Assim

,

∫∫

∫=

=−

++

du

sen

(u)

2 1

2 du

sen(u

)dx

6)

4x

sen(x

2)

(x2

Sabe-se que:

Cco

s(u)

du

sen

(u)

+−

=∫

TAB

ELA

26 de37

Então:

C)

cos(u

)(

2 1dx

6)

4x

sen(x

2)

(x2

+−

=−

++

C6)

4x

cos(x

2 1dx

6)

4x

sen(x

2)

(x2

2+

−+

−=

−+

+∫ Portanto:

27 de37

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So

lução

EX

ER

CÍC

IO 11

Determ

inar∫+

+d

x

1x

x

x

2

So

lução

Seja u =

x2

+ x +

1

Então:

12x

dx

du

+=

dx

1)

(2x

du

+=

INT

EG

RA

ÇÃ

O P

OR

SU

BS

TIT

UIÇ

ÃO

Na integral original, fazer:

∫∫

∫+

+

−+

=+

+=

++

dx

1

xx

11

2x

2 1d

x

1x

x

2x

2 1d

x

1x

x

x

22

2

28 de37

Mas:

∫∫

∫+

+−

++ +

=+

+

−+

dx

1

xx

1

2 1d

x

1x

x

12

x

2 1d

x

1x

x

11

2x

2 1

22

2

12

uu

1 u

2 1

11

u

2 1du

u

2 1du

u 1

2 12 1

2 11

2 1

2 1

==

=

+−

==

+−

∫∫ 1

INT

EG

RA

ÇÃ

O P

OR

SU

BS

TIT

UIÇ

ÃO

∫∫

=+

+ +d

u

u 1

2 1d

x

1x

x

12

x

2 1

2ver detalhes na página an

terior

2 12

12 1

22

u2

+−

∫∫

C1

xx

dx

1

xx

12

x

2 12

2+

++

=+

+ +

29 de37

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2TA

BE

LA

Cu

au

lnd

uu

a

12

2

22

++

+=

+∫A

segunda integral a ser resolvida está (ou pode ser colocada) na form

a acima:

ua

+

∫∫

∫+

=

+

+

=+

+du

a

u

1

2 1dx

2 3

2 1x

1

2 1dx

1

xx

1

2 1

22

22

2

onde:

2 3a

d

x

du

2 1x

u=

=+

=

30 de37

Portanto:

C2 1

x4 3

2 1x

ln2 1

dx

1

xx

1

2 12

2+

++

++

=+

+∫

24

22

1x

x2

2

+

+∫

Então, finalm

ente:

C2 1

x4 3

2 1x

ln2 1

1x

xdx

1

xx

x2

2

2+

++

++

−+

+=

++

31 de37

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So

lução

EX

ER

CÍC

IO 12

Determ

inar∫−

+−

dx

xx

13x

9x

23

3

INT

EG

RA

ÇÃ

O U

TILIZ

AN

DO

DE

CO

MP

OS

IÇÃ

O E

M

FR

ÕE

S P

AR

CIA

IS: F

rações impróprias

O prim

eiro passo é realizar uma divisão no integrando e fazer

aparecer frações próprias. 9

9x

9x

xx

13x

x0

9x

23

23

23

−+

−+

13x

9x

9

9x

9x

2 23

+−

23

2

23

3

xx

13x

9x

9x

x

13x

9x

+−

+=

+−

fração própria

32 de37

∫∫

+−

+=

+−

dx

xx

13x

9x

9dx

xx

13x

9x

23

2

23

3

∫∫

+−

+=

dx

xx

13x

9x

dx

9

23

2

∫∫

+−

+=

dx

)1(x

x

13x

9x

dx

9

2 2

)1(x

C

x B

x A

)1(x

x

13x

9x

22 2

−+

+=

+−

DE

CO

MP

OS

IÇÃ

O E

M F

RA

ÇÕ

ES

PA

RC

IAIS

)1(x

xx

)1(x

x−

)1(x

C)1

(xx

x B)1

(xx

x A)1

(xx

)1(x

x

13x

9x

)1(x

x2

2

22

2 22

−−

+−

+−

=−

+−

Bx

B)

A(

xC

)(A

13x

9x

22

−+

−+

+=

+−

33 de37

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=−

−=

+−

=+

1B

3B

A

9

CA

A =

2 B =

–1 C

= 7

∫∫

−+

−+

=dx

)1(x

7

x 1

x 2dx

9

2

∫∫

+−

+=

dx

)1(x

x

13x

9x

dx

9

2 2

dx

7dx

1dx

2dx

9

∫∫

∫∫

+−

+=

dx

)1(x

7dx

x 1dx

x 2dx

9

2∫

∫∫

∫−

+−

+=

C1

xln

7x 1

xln

2x

9+

−+

++

=

34 de37

So

lução

EX

ER

CÍC

IO 13

Determ

inar∫−

+dx

2x

xx

12

3

INT

EG

RA

ÇÃ

O U

TILIZ

AN

DO

DE

CO

MP

OS

IÇÃ

O E

M

FR

ÕE

S P

AR

CIA

IS: F

atores lineares não repetidos

2)

1)(x

(xx

1

2)

x(x

x

1

2x

xx

12

23

+−

=−

+=

−+

2)

(x

C

1)

(x

B

x A

2)

1)(x

(xx

1

++

−+

=+

−2

)(x

1)

(xx

2)

1)(x

(xx

+−

+−

2A

xC

)2B

(Ax

C)

B(A

12

−−

++

++

= Multiplicando os dois lados da igualdade por x

( x–1 )( x+2 )

e rearranjando resulta:

35 de37

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=−

=−

+

=+

+

12A

0C

2B

A

0C

BA

Portanto:

6 1C

3 1B

2 1A

==

−=

2)

6(x

1

1)

3(x 1

2x 1

2)

1)(x

(xx

1

++

−+

−=

+−

E, finalm

ente:

Logo:

dx

11

dx

11

dx

11

dx

1

∫∫

∫∫

++

−=

dx

2x

6d

x1

x3

dx

x2

dx

2x

xx

23

∫∫

∫∫

++

−+

−=

−+

C2

xln

6 11

xln

3 1x

ln2 1

dx

2x

xx

12

3+

++

−+

−=

−+

36 de37