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Principais Dispositivos Legais Operações - CFOP AMOSTRA GRÁTIS As Remessas de Amostra Grátis gozam de isenção do ICMS. O beneficio é aplicável às saídas de diminuto ou nenhum valor comercial, desde que em quantidade estritamente necessária para dar a conhecer a sua natureza, espécie e qualidade da mercadoria ou produto. A legislação do IPI estabelece regras para que o contribuinte possa valer-se do benefício isencional. O Regulamento do IPI impõe condições, dentre as quais destacamos: O contribuinte mencionara no produto e no seu envoltório a expressão: "Amostra Grátis", em caracteres impressos com destaque. Caso não atendam os requisitos estabelecidos em lei há incidência do ICMS e do IPI. Como preencher a Nota Fiscal: NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA DE AMOSTRA GRÁTIS CFOP: 5.911 (Operações Internas) 6.911 (Operações Interestaduais). CST ICMS: 040 FUNDAMENTO LEGAL: ICMS: "Isento de ICMS nos termos do artigo 3.º do Anexo I do Livro VI do Decreto n.º 45.490/00 -RICMS/SP". IPI: Isento de IPI no termos do Decreto nº 4.544/02: a) PARA TECIDOS: "inciso IV, do artigo 51"; b) PARA MEDICAMENTOS: "inciso III, "c" do artigo 51"; e c) PARA OS DEMAIS PRODUTOS: "inciso III do artigo 51"

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Principais Dispositivos Legais Operações - CFOP

AMOSTRA GRÁTIS

As Remessas de Amostra Grátis gozam de isenção do ICMS. O beneficio é aplicável às

saídas de diminuto ou nenhum valor comercial, desde que em quantidade estritamente

necessária para dar a conhecer a sua natureza, espécie e qualidade da mercadoria ou

produto.

A legislação do IPI estabelece regras para que o contribuinte possa valer-se do benefício

isencional. O Regulamento do IPI impõe condições, dentre as quais destacamos: O

contribuinte mencionara no produto e no seu envoltório a expressão: "Amostra Grátis",

em caracteres impressos com destaque.

Caso não atendam os requisitos estabelecidos em lei há incidência do ICMS e do IPI.

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA DE AMOSTRA GRÁTIS

CFOP: 5.911 (Operações Internas) – 6.911 (Operações Interestaduais).

CST ICMS: 040

FUNDAMENTO LEGAL:

ICMS: "Isento de ICMS nos termos do artigo 3.º do Anexo I do Livro VI do Decreto n.º

45.490/00 -RICMS/SP".

IPI: Isento de IPI no termos do Decreto nº 4.544/02:

a) PARA TECIDOS: "inciso IV, do artigo 51";

b) PARA MEDICAMENTOS: "inciso III, "c" do artigo 51"; e

c) PARA OS DEMAIS PRODUTOS: "inciso III do artigo 51"

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ARMAZÉM GERAL

As remessas para armazéns gerais no estado de São Paulo não sofrem a incidência do

ICMS. O mesmo é valido para os retornos. Já as operações interestaduais (fora do

estado) são tributadas regularmente.

Para os contribuintes do IPI, nas saídas internas do armazém-geral aplica-se a suspensão

e nas operações interestaduais a tributação também é normal.

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA PARA ARMAZÉM GERAL

CFOP: 5.905 (Operações Internas).

6.905 (Operações Interestaduais).

CST ICMS: 041

FUNDAMENTO LEGAL:

ICMS: Na Remessa: “Não incidência do ICMS nos termos do art. 7.º, inc. I do Decreto

n.º 45.490/00 – RICMS/SP”

No Retorno: “Não incidência do ICMS nos termos do art. 7.º, inc. III do Decreto n.º

45.490/00 – RICMS/SP”

IPI: “Suspensão do IPI nos termos do artigo 42, inciso III do Decreto 4544/02- RIPI”

BRINDES – DISTRIBUIÇÃO POR CONTA PRÓPRIA

Considera-se brinde a mercadoria que, não constituindo objeto normal da atividade do

contribuinte, tiver sido adquirida para distribuição gratuita a consumidor ou usuário

final.

Exemplo: Empresa que atua no ramo de calçados adquire canetas para distribuição

gratuita aos seus clientes.

Se uma empresa, que, por exemplo, comercializa material de escritório e deseja

distribuí-las gratuitamente aos seus clientes, não poderá ser dado o tratamento de

brindes e sim de doação.

O contribuinte deverá emitir, no ato da entrada da mercadoria a ser distribuída como

brindes ou presentes no estabelecimento, Nota Fiscal com destaque do valor do

imposto, incluindo no valor da mercadoria adquirida o IPI (Imposto sobre Produtos

Industrializados) eventualmente pago pelo fornecedor, e fazendo constar, no local

destinado à indicação do destinatário, a seguinte expressão "Emitida nos Termos do Art.

456 do ICMS”;

O contribuinte fica dispensado da emissão da nota fiscal na entrega ao consumidor final.

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Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO :REMESSA PARA DISTRIBUIÇÃO DE BRINDES

CFOP : 5.910 (Operações Internas).

6.910 (Operações Interestaduais).

CST ICMS:000

FUNDAMENTO LEGAL

ICMS : “Emitida nos termos do Artigo 456 do RICMS/SP”

IPI : Não mencionar

BRINDES – DISTRIBUIÇÃO POR CONTA E ORDEM DE TERCEIROS

O estabelecimento fornecedor poderá proceder à entrega de brindes ou presentes em

endereço de pessoa diversa da do adquirente, sem consignar o valor da operação no

documento de entrega, desde que:

1- No ato da operação, emita Nota Fiscal tendo como destinatário o adquirente, que

conterá, além dos demais requisitos, a observação "brinde ou Presente a ser entregue a

……, à ……, nº ……, pela Nota Fiscal nº ……, Série ……, desta Data";

2- Emita Nota Fiscal para a entrega da mercadoria à pessoa indicada pelo adquirente,

dispensada a anotação do valor, que conterá, além dos demais requisitos:

2.1 a natureza da operação: "Entrega de brinde" ou "Entrega de presente";

2.2 o nome e o endereço da pessoa a quem será entregue a mercadoria;

2.3 a data da saída efetiva da mercadoria;

2.4 a observação: "Emitida nos Termos do Art. 458 do RICMS, conjuntamente com a

Nota Fiscal nº …., Série …., desta Data".

O estabelecimento adquirente sendo contribuinte deverá emitir Nota Fiscal na data da

Nota Fiscal de entradas incluindo o IPI, se devido, na Base de Cálculo do ICMS e

mencionar a seguinte expressão: “Emitida nos Termos do Item 02 do parágrafo 4º do

Art. 458 do RICMS, relativamente às mercadorias adquiridas pela Nota Fiscal nº ….,

Série …., de ../../..,Emitida por ……".

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CESTA BÁSICA

Tratamento dispensado nas operações relacionadas com mercadorias que, não

constituindo objeto

normal de sua atividade, são adquiridas com afinalidade exclusiva de distribuição, neste

Estado a título

oneroso ou gratuito, a seus empregados para consumo final, visando atender as suas

necessidades

básicas de alimentação, vestuário, higiene e saúde.

No ato da entrada da mercadoria e correspondendo a cada documento fiscal de

aquisição,

será emitida Nota Fiscal de Saída, nela se incluindo, sobre o valor das mercadorias

adquiridas, a parcela do Imposto sobre

Produtos Industrializados eventualmente pago pelo fornecedor;

A Nota Fiscal, além dos requisitos exigidos conterá as seguintes observações:

1 No campo "Destinatário": "Emitida nos termos do art. 1º, inciso I, da Portaria CAT nº

32, de 30.07.87";

2 Em seu corpo: "Mercadorias adquiridas, conforme Nota Fiscal nº…., serie…. de

../../..", indicando

os elementos referentes ao documento fiscal de aquisição.

Deverá ser discriminado item a item na Nota Fiscal a ser emitida pelo estabelecimento

adquirente.

Quanto ao IPI Não há incidência do IPI.

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: DISTRIBUIÇÃO DE CESTA BÁSICA

CFOP : 5.949 (Operações Internas).

6.949 (Operações Interestaduais).

CST ICMS :000

FUNDAMENTO LEGAL

ICMS: Emitida nos termos do art. 1º, inciso I, da Portaria CAT nº 32, de

30.07.87";"Mercadorias

adquiridas, conforme Nota Fiscal nº…., serie…. de ../../..",

IPI : Não mencionar

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CONSERTOS DE BENS DO ATIVO FIXO OU MATERIAL DE USO OU CONSUMO

As operações internas e interestaduais estão fora do campo de incidência do ICMS na

remessa e retorno de máquinas,

equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes

e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão,

conserto, restauração ou recondicionamentos.

Há a incidência do ICMS sobre as partes e peças aplicadas.

Em relação à Mão-de-Obra, a mesma fica sujeita a incidência do ISSQN.

Não há incidência do IPI.

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA PARA CONSERTO

CFOP: 5.915 (Operações Internas). NO RETORNO 5.916

6.915 (Operações Interestaduais). NO RETORNO 6.916

CST ICMS: 041

FUNDAMENTO LEGAL

ICMS: Na Remessa: "ICMS não incidente nos termos do artigo 7º, inciso IX do Decreto

45.490/00 – RICMS/SP".

No Retorno: "ICMS não incidente nos termos do artigo 7º, inciso X do Decreto

45.490/00 – RICMS/SP".

IPI: Não mencionar

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL – REMESSA EM CONSIGNAÇÃO DO

CONSIGNANTE PARA O CONSIGNATÁRIO.

Ocorre a consignação mercantil quando um comerciante, o consignante, entrega bens

móveis a outro comerciante, dito consignatário, para que este os venda em certo prazo

ou, não os vendendo, faça a sua devolução, sem pagar ou receber qualquer vantagem.

Ocorrendo a venda dos bens consignados, o consignatário fica obrigado a pagar o preço

contratado com o consignante, hipótese em que não haverá, obviamente, devolução dos

bens, verificando-se, então, a sua alienação.

As remessas em consignação são operações normalmente tributadas pelo ICMS e IPI.

Esta operação não é aplicável às mercadorias sujeitas ao regime de substituição

tributária.

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O consignante (remetente) deve emitir Nota Fiscal para o consignatário (destinatário)

nas remessas em consignação conforme abaixo:

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA EM CONSIGNAÇÃO

CFOP: 5.917 (Operações Internas).

6.917 (Operações Interestaduais).

CST ICMS: 000

ICMS/IPI: TRIBUTÁVEL

FUNDAMENTO LEGALICMS: “Emitida nos termos do Artigo 465 do RICMS/SP”.

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL – EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE VENDA

DE MERCADORIA PELO CONSIGNATÁRIO

Na venda de mercadoria recebida em consignação mercantil, o consignatário deverá

emitir Nota Fiscal com destaque do ICMS, quando devido, contendo, além dos demais

requisitos a expressão “ Venda de Mercadoria Recebida em Consignação” .

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: VENDA DE MERCADORIA RECEBIDA EM

CONSIGNAÇÃO

CFOP: 5.115 (Operações Internas).

6.115 (Operações Interestaduais).

CST ICMS: 000

ICMS: TRIBUTÁVEL

IPI: NÃO TRIBUTÁVEL

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL – EMISSÃO DA NOTA FISCAL DE VENDA

DE MERCADORIA PELO CONSIGNANTE REMETIDA EM CONSIGNAÇÃO

AO CONSIGNATÁRIO.

Ocorrendo a venda efetiva de mercadoria para o consignatário, o consignante emitirá

Nota Fiscal sem destaque do ICMS e do IPI, visto que os mesmos já foram destacados

na Nota Fiscal de remessa.

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: VENDA DE MERCADORIA REMETIDA EM

CONSIGNAÇÃO

CFOP: 5.113/5.114 (Operações Internas)

6.113/6.114 (Operações Interestaduais).

CST ICMS: 090

FUNDAMENTO LEGAL

ICMS “Emitida nos termos do Artigo 467 do RICMS/SP”.

IPI: Não mencionar

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CONSIGNAÇÃO MERCANTIL – DEVOLUÇÃO DAS MERCADORIAS NÃO

VENDIDAS PARA O CONSIGNANTE.

Na devolução de mercadoria em consignação, o consignatário emitirá Nota Fiscal para o

consignante, com destaque do ICMS e do IPI.

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: VENDA MERC. REM. EM CONSIGNAÇÃO

CFOP: 5.918 (Operações Internas).

6.918 (Operações Interestaduais).

CST ICMS: 000

FUNDAMENTO LEGAL

ICMS: “Emitida nos termos do Artigo 468 do RICMS/SP”.

IPI: Não mencionar

DEMONSTRAÇÃO

As Remessas para Demonstração de Mercadorias dentro do Estado de São Paulo para

contribuintes e não contribuintes (Pessoa Física ou Jurídica não contribuintes) são

beneficiadas pela suspensão do ICMS, ou seja o adiamento do pagamento do imposto

quando a mercadoria for efetivamente devida, desde que retornem ao estabelecimento

remetente no prazo de até 60 (sessenta) dias da emissão da Nota Fiscal.

Decorrido este prazo, o contribuinte remetente deverá recolher o ICMS em guia avulsa

com os devidos acréscimos moratórios e emitir Nota Fiscal complementar do imposto.

Caso a empresa possua saldo credor superior ao valor do imposto complementar da data

de emissão da Nota Fiscal original até a da emissão da complementar, estará dispensada

do complemento, sendo este absorvido pelo saldo credor existente.

Portanto, as empresas que remeterem mercadorias para demonstração deverão observar

o prazo de até 60 (sessenta dias) de retorno destas mercadorias para evitar o pagamento

do ICMS com juros e multa.

Já as operações interestaduais (fora do estado) são normalmente tributadas pelo ICMS.

Quanto ao IPI, a suspensão aplica-se somente quando a demonstração for destinada para

feiras ou exposições. A empresa comercial não contribuinte do IPI não deve destacar

este imposto na Nota Fiscal nem mencionar os dispositivos legais.

Na saída de mercadoria a título de demonstração, promovida por estabelecimento

comercial ou industrial, será emitida Nota Fiscal, sem o destaque do valor do imposto:

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Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA PARA DEMONSTRAÇÃO

CFOP: 5.912 (Operações Internas).

6.912 (Operações Interestaduais).

RETORNO DE DEMONSTRAÇÃO DE MERCADORIA REMETIDA PARA

NÃO-CONTRIBUINTE

O estabelecimento que receber, em retorno, mercadoria remetida para demonstração a

particular ou a produtor ou, ainda, a qualquer pessoa natural ou jurídica não considerada

contribuinte ou não obrigada à emissão de documentos fiscais, deverá emitir Nota Fiscal

relativa à mercadoria que retorna, indicando o número de ordem, a série, a data de

emissão e o valor do documento fiscal original, bem como a identificação da pessoa que

promover o retorno, anotando a espécie e o número do respectivo documento. Essa Nota

Fiscal servirá para acompanhar a mercadoria em seu retorno ao estabelecimento de

origem. No retorno efetuado por produtor, será emitida Nota Fiscal de Produtor para

acompanhar a mercadoria em seu transporte, devendo o estabelecimento de origem

emitir Nota Fiscal para o registro da operação.

Como preencher a nota fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: RETORNO DE DEMONSTRAÇÃO

CFOP: 1.913 (Operações Internas).

2.913 (Operações Interestaduais).

CST ICMS: 050

FUNDAMENTO LEGAL:

ICMS: “Suspensão do ICMS nos termos do artigo 323 do Decreto 45.490/2000

(RICMS/SP)”.

IPI: “Suspensão do IPI nos termos do Artigo 42 Inciso II, do Decreto 4.544/02” .

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DEMONSTRAÇÃO – EMISSÃO DA NOTA FISCAL COMPLEMENTAR

QUANDO A MERCADORIA NÃO RETORNAR NO PRAZO DE 60 DIAS.

Se a mercadoria remetida para demonstração não retornar ao estabelecimento remetente

no prazo de sessenta dias, o remetente deverá pagar o ICMS como se fosse devido na

data de emissão da Nota Fiscal originária e emitir uma Nota Fiscal complementar de

ICMS no sexagésimo primeiro dia contados da data de emissão da Nota Fiscal original.

Por exemplo: Uma determinada mercadoria foi remetida para demonstração no dia 1.º

de novembro de 2002. Se a mercadoria não retornou até o dia 30 de dezembro, ou seja,

no prazo de 60 dias, no dia 31 de dezembro (61º dia) deverá emitir uma nota fiscal

complementar de ICMS e recolhê-lo como se fosse devido no mês da emissão da Nota

Fiscal de Remessa para Demonstração, ou seja, em novembro de 2002, estando,

portanto, também, sujeito ao pagamento de multas e juros.

Esta Nota Fiscal deverá ser encaminhada ao destinatário para transmissão de crédito,

que ao retornar as mercadorias deverá fazê-la com débito do imposto.

A título sugestivo poderá adotar o seguinte controle de remessas e retornos de

Mercadorias em demonstração, podendo ser aperfeiçoado de acordo com as

necessidades internas de cada empresa ou controlado através de sistema informatizado:

DEMONSTRAÇÃO – EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE RETORNO DE

DEMONSTRAÇÃO DO DESTINATÁRIO CONTRIBUINTE DO ICMS PARA O

REMENTE.

Os estabelecimentos comerciais, industriais ou qualquer outro obrigado a emissão de

Nota Fiscal que remeter, em retorno ao estabelecimento de origem, mercadoria recebida

para demonstração, deverá emitir esse documento fiscal sem destaque do valor do

imposto (desde que a remessa tenha sido realizada também se destaque do imposto),

que conterá, além dos demais requisitos, o número, a série, a data de emissão e o valor

da Nota Fiscal pela qual tiver recebido a mercadoria em seu estabelecimento.

Caso o destinatário tenha emitido Nota Fiscal complementar de ICMS por decurso do

prazo previsto em lei (sessenta dias) o remetente deverá destacar o ICMS na Nota Fiscal

de Retorno de Demonstração.

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: RETORNO DE DEMONSTRAÇÃO

CFOP: 5.913 (Operações Internas).

6.913 (Operações Interestaduais).

CST ICMS: 050

FUNDAMENTO LEGAL:

ICMS: “Suspensão do ICMS nos termos do artigo 323 do Decreto 45.490/2000

(RICMS/SP)”.

IPI: “Suspensão do IPI nos termos do Artigo 42 Inciso II, do Decreto 4.544/02” .

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DEVOLUÇÃO DE COMPRAS

A legislação do ICMS do Estado do São Paulo determina que seja adotado o mesmo

procedimento aplicado a operação de entrada, pois trata-se de anulação da operação

originária.

No caso de operação tributada, a devolução dar-se-á com o destaque na mesma

proporção da respectiva entrada da mercadoria.

Na hipótese de operação que tenha ocorrido ao abrigo de isenção, não-incidência ou

deferimento do pagamento do ICMS, a devolução ocorrerá nas mesmas condições.

Idêntico tratamento será adotado em relação à alteração de alíquota.

A mercadoria devolvida deve ser necessariamente a mesma.

Se o estabelecimento que estiver devolvendo não for contribuinte do IPI e tiver

adquirido a mercadoria de uma indústria ou importadora com destaque do IPI na Nota

Fiscal de Compras, deverá indicar na Nota Fiscal de Devolução, o valor do imposto em

"DADOS ADICIONAIS" e agregar o valor do IPI no preço unitário e total da Nota

Fiscal. Não poderá em nenhuma hipótese destacar o valor do IPI em campo próprio.

O mesmo vale para um contribuinte enquadrado no SIMPLES PAULISTA que adquiriu

mercadoria com ICMS e pretende devolvê-la. Deverá neste caso informar o valor do

imposto na Nota Fiscal de Devolução em “DADOS ADICIONAIS”

NATUREZA DA OPERAÇÃO: DEVOLUÇÃO DE COMPRA

CFOP: 5.201/6.201 – (Operações Internas/Interestaduais) – Indústria.

5.202/6.202 – (Operações Internas/Interestaduais) – Comércio.

FUNDAMENTO LEGAL

ICMS/IPI: A Mercadoria adquirida do fornecedor beneficiada por isenção, deferimento,

para industrialização, etc. Mencionar-se-á a mesma fundamentação do documento fiscal

de entrada.

DOAÇÃO

As saídas de mercadorias, a título de doação, devem ser normalmente tributadas pelo

ICMS, ressalvadas as hipóteses abaixo elencadas.

01- Doações efetuadas por organizações internacionais ou estrangeiras;

02- Centros de Formação de Recursos Humanos do Sistema SENAI;

03- Doações a entidades governamentais ou assistenciais;

04- Banco de alimentos (Food Bank);

05- Importação por órgãos da administração pública;

06- Importação do exterior de aparelhos, máquinas, equipamentos ou instrumentos

médico-hospitalares, suas partes e peças, reagentes químicos e medicamentos por órgão

ou entidade da administração pública;

07- Doações à Secretaria da Educação;

08- Produtos doados à SUDENE;

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09- Doação ao governo do Estado de São Paulo;

10- Vítimas de situação da seca (SUDENE).

Todas as saídas realizadas a título de doação são normalmente tributadas pelo IPI, ainda

que a operação tenha como destinatário qualquer das entidades ou órgãos mencionados

no tópico anterior.

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: Doação

CFOP: 5.910 (Operações Internas)

6.910 (Operações Interestaduais)

FUNDAMENTO LEGAL

ICMS: Tributável (exceto nos casos retromencionados)

IPI: Tributável

EXPORTAÇÃO

As exportações estão contempladas pela isenção do ICMS. Há previsão legal para

manutenção dos créditos de matéria-prima, material secundário e material de

embalagem.

As exportações diretas são imunes do IPI. Já as exportações indiretas (por exemplo :

empresas exportadoras gozam da suspensão do imposto.

É admitido o crédito do imposto relativo às matérias-primas, produtos intermediários e

material de embalagem adquiridos para emprego na industrialização de produtos

destinados á exportação para o exterior, saídos com imunidade. É admitido o crédito do

imposto relativo às matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem

adquiridos para emprego na industrialização de produtos saídos com suspensão do

imposto e que posteriormente serão destinados à exportação.

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: EXPORTAÇÃO

CFOP: 7.101 (Produtos do Estabelecimento)

7.102 (Mercadoria adquirida de terceiros)

FUNDAMENTOS LEGAIS

ICMS: “ Não incidência do ICMS nos termos do Art. 7.º, Inciso V, do Dec. 45.490/00 –

RICMS/SP”.

IPI: “Imunidade do IPI nos termos do Art. 18, Inciso II, do Decreto 4.544/02 – RIPI”.

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EXPOSIÇÃO E FEIRAS

A isenção do ICMS está condicionada à mostra ao público em geral e ao retorno ao

estabelecimento de origem no prazo de 60 dias, contados da data da saída do

estabelecimento.

É aplicada a suspensão do IPI nas saídas de mercadorias com destino a exposições ou

feiras para mostra ao público em geral, assim como o respectivo retorno.

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA PARA EXPOSIÇÃO EM FEIRAS

CFOP: 5.914 (Operações Internas)

6.914 (Operações Interestaduais)

FUNDAMENTOS LEGAIS

ICMS: “Isenção do ICMS nos termos do artigo 33, anexo I, do Decreto 45.490/2000 –

(RICMS/SP)”.

IPI: “Suspensão do IPI nos termos do artigo 42, inciso II do Decreto 4.544/02”

IMOBILIZADO

As saídas de ativo imobilizado, a qualquer título (vendas, transferências, locação,

empréstimos, etc.) estão contempladas pela não incidência do imposto.

Também não há incidência do IPI com relação as saídas de ativo fixo, salvo se para

locação ou se o bem for fabricado ou importado pela empresa que está dando a saída.

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: VENDA DE ATIVO IMOBILIZADO

CFOP : 5.551 (Operações Internas).

6.551 (Operações Interestaduais).

NATUREZA DA OPERAÇÃO: TRANSFERÊNCIA DE ATIVO IMOBILIZADO

CFOP : 5.552 (Operações Internas).

6.552 (Operações Interestaduais).

NATUREZA DA OPERAÇÃO: DEVOLUÇÃO DE ATIVO IMOBILIAZADO

CFOP : 5.553 (Operações Internas).

6.553 (Operações Interestaduais).

CST :041

FUNDAMENTO LEGAL:

ICMS : “ Não incidência do ICMS nos termos do Artigo 7.º, Inciso XIV do Decreto n.º

45.490/00”

IPI : Não mencionar

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IMPORTAÇÃO

Toda pessoa jurídica que promova a importação de mercadorias de procedência

estrangeira, mesmo que em caráter eventual, está obrigada a emissão da Nota Fiscal de

entrada contendo todos os custos pertinentes à importação.

O ICMS deve ser pago até o momento do desembaraço aduaneiro.

A Base de Cálculo do ICMS é o valor constante do documento de importação,

convertido em moeda corrente nacional a taxa cambial do dia da ocorrência do fato

gerador, acrescido do valor do Imposto de Importação, IPI, IOF e das despesas

aduaneiras verificadas ate a saída da mercadoria da repartição alfandegária, e o próprio

ICMS.

De acordo artigo 1.º, inciso XI da Lei n.º 11001 de 22/12/2001 e o item 2.3 do

Comunicado CAT n.º 68 de 26/12/2001, além dos valores que já integravam a Base de

Cálculo do ICMS (valor CIF, IPI, II, IOF e demais despesas aduaneiras), deverá ser

acrescido o valor do ICMS em sua própria Base de Cálculo, sendo o cálculo realizado

"por dentro" também nas importações.

Para calcular o valor do ICMS deverá dividir a Base de Cálculo do ICMS antes de

computado o ICMS por 0,88 (se a alíquota do ICMS corresponder a 12%, ou seja 1 –

0,12), 0,82 (se a alíquota corresponder a 18%, ou seja 1 – 0,18) ou 0,75 (se a alíquota

corresponder a 25%, ou seja 1 – 0,25). Do valor apurado, aplicar a alíquota do ICMS.

Por exemplo:

Valor CIF da mercadoria: ...R$ 80.000,00

(+) II ………………………R$ 16.000,00

(+) IPI …………………….R$ 9.600,00

Valor total…………………R$ 105.600,00

Base de Cálculo do ICMS…R$ 105.600,00 / 0,82 = R$ 128.780,49

Valor do ICMS ……………R$ 128.780,49 X 18% = R$ 23.180,49

Deve ser informada na Nota Fiscal, além dos demais dados, o número e a datada D.I.

(Declaração de Importação).

O fato gerador do IPI é o desembaraço aduaneiro da mercadoria ou produto e o imposto

deve ser pago até o momento do despacho aduaneiro.

A Base de Cálculo é o valor que servir ou que servirá de base para o cálculo dos tributos

aduaneiros por ocasião do despacho de importação, acrescidos do montante desses

tributos e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador.

NATUREZA DA OPERAÇÃO: IMPORTAÇÃO

CFOP: 3.101 (Compra para industrialização).

3.102 (Compra para Comercialização).

3.551 (Compra para Ativo Imobilizado).

3.553 (Devolução de Ativo Imobilizado)

3.556 (Compra de material para Uso e Consumo).

3.949 (Outras Entradas).

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EMISSÃO DA NOTA FISCAL COMPLEMENTAR.: Deverá ser emitida Nota Fiscal

complementar sem destaque dos impostos referente todas as despesas pós-desembaraços

tais como despesas com armazenagem, taxa SISCOMEX, fretes e comissões do

despachante.

INDUSTRIALIZAÇÃO – REMESSA

Remessa para industrialização é a operação pela qual determinado estabelecimento

remete insumos (matérias-primas, produtos intermediários ou material de embalagem),

real ou simbolicamente (remessa direta pelo fornecedor dos insumos), para outro

estabelecimento para que este execute a operação de industrialização.

O estabelecimento que promove a mencionada remessa é denominado autor da

encomenda, ou encomendante.

A remessa para industrialização está contemplada pela suspensão do ICMS, ou seja o

pagamento do imposto será postergado quando for vendido.

A suspensão abrange, também, o IPI, inexistindo neste caso prazo determinado pelo

fisco para retorno, porém condicionada ao efetivo retorno dos produtos ao

estabelecimento do encomendante.

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO

CFOP: 5.901 (Operações Internas)

6.901 (Operações Interestaduais)

FUNDAMENTOS LEGAIS

ICMS: “Suspensão do ICMS nos termos do artigo 402 do Decreto 45.490/2000

(RICMS/SP)“.

IPI: “Suspensão IPI nos termos do artigo 40, incisos VI, VII ou VIII do Decreto n.º

4.544/02 (RIPI)”

INDUSTRIALIZAÇÃO – RETORNO

O estabelecimento que promove o retorno é denominado executor da encomenda ou

industrializador.

A suspensão abrange também o retorno desde que a mercadoria retorne ao

estabelecimento do autor da encomenda no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, sendo

prorrogável, a critério do fisco, por igual período, admitido, excepcionalmente uma

segunda prorrogação por mais 180 (cento e oitenta) dias.

O ICMS incide sobre o material aplicado na industrialização. Sobre a mão-de-obra há o

diferimento do imposto, ou seja a postergação e a transferência da responsabilidade do

pagamento do imposto para o encomendante quando da venda do produto

industrializado. Se o industrializador estiver estabelecido em outro Estado não há o

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diferimento e o imposto incidirá sobre o valor total (material aplicado mais mão-de-

obra).

Também há a suspensão do IPI, inexistindo neste caso prazo, determinado pelo fisco,

porém condicionada ao efetivo retorno dos produtos ao estabelecimento do

encomendante.

Suspenso sem valor total, ou seja valor dos insumos recebidos, valor do material

empregado pelo executor e valor da mão-de-obra quando os produtos industrializados

sejam destinados a comércio, emprego como matéria-prima ou produto intermediário

em nova industrialização ou a emprego no acondicionamento de produto tributado.

CFOP 5.94/6.94

NATUREZA DA OPERAÇÃO: RETORNO DE INDUSTRIALIZAÇÃO

CFOP: 5.902 (Operações internas) – Retorno simbólico dos insumos utilizados na

industrialização por encomenda.

6.902 (Operações interestaduais) – Retorno simbólico dos insumos utilizados na

industrialização por encomenda.

FUNDAMENTOS LEGAIS

ICMS: “Suspensão do ICMS nos termos do artigo 402 do Decreto 45.490/2000

(RICMS/SP)“.

" Diferimento do ICMS nos termos do artigo 403 do Decreto 45.490/2000

(RICMS/SP)"

IPI: “Suspensão IPI nos termos do artigo 42, inciso VIII, do Decreto n.º 4.544/02

(RIPI)”.

Observações:

Não há incidência de ISS sobre o valor da mão-de-obra.

A transferência de insumos para outro estabelecimento goza da suspensão do IPI e

tributação normal do ICMS.

MUDANÇA DE ENDEREÇO

Não estão sujeitas à incidência do ICMS as saídas de mercadorias, por motivo de

mudança de endereço, dentro do próprio Estado. Se a mudança de endereço for para

outra unidade de federação, as saídas serão normalmente tributadas.

Não constitui fato gerador do IPI a saída de produtos por motivo de mudança de

endereço do estabelecimento.

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: MUDANÇA DE ENDEREÇO

CFOP : 5.949 (Operações Internas)

6.949 (Operações Interestaduais)

FUNDAMENTOS LEGAIS

ICMS: “Não incidência do ICMS conforme Resposta à Consulta n.º 10.376/96 “

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IPI: “Não incidência do IPI nos termos do Artigo 35, Inciso IV do Decreto 2.637/98

(RIPI).

SUCATA

TRATAMENTO TRIBUTÁRIO

ICMS– O lançamento do imposto incidente nas sucessivas operações com papel usado

ou apara de papel, sucata de metal, caco de vidro, retalho, fragmento ou resíduo de

plástico, de borracha ou de tecido, inclusive as decorrentes de importação, fica diferido

para o momento em que ocorrer:

· sua saída p/outro estado;

· sua saída p/o exterior;

· sua entrada em estabelecimento industrial.

O benefício do diferimento alcança a saída promovida por quaisquer estabelecimentos,

isto é, comercial ou industrial, com destino a outros estabelecimentos também

localizados neste Estado.

Quanto aos demais resíduos não citados ocorrerá normalmente a incidência do ICMS.

Na saída dos resíduos de materiais p/outro estado, o imposto será recolhido pelo

remetente, por ocasião da remessa, mediante GAREICMS (Recolhimentos Especiais)

que acompanhará a mercadoria p/ser entregue ao destinatário com o documento fiscal.

Nessa guia de recolhimento, além dos demais requisitos, deverão constar, ainda que no

verso, o número, a série e a data de emissão do documento fiscal.

Na entrada de resíduos de materiais provenientes de outros estados o destinatário, para

fazer jus ao crédito correspondente, deverá emitir Nota Fiscal para cada entrada.

Diferença entre sucatas e material obsoleto:

A sucata se distingue pela modificação estrutural ou química do material (ferrugem,

fragmentação e outros), enquanto que o material obsoleto, ainda que considerado

imprestável ao uso, guarda sua integridade original. Portanto, o fato de um produto

tornar-se obsoleto, não significa que deva ser considerado como sucata.

IPI : As aparas, desperdícios, sucatas, etc., resultantes do processo produtivo figuram na

Tabela de Incidência do IPI como não tributados, beneficiados com a alíquota zero e,

em alguns casos, como tributados (desperdícios de plásticos e suas obras e aparas de

peleteria).

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Destarte, o contribuinte deverá ficar atento em relação ao tipo de resíduo industrial

objeto da operação para efetuar o adequado enquadramento tributário.

Como preencher a Nota Fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: VENDA DE SUCATAS

CFOP : 5.949 (Operações Internas)

6.949 (Operações Interestaduais)

FUNDAMENTOS LEGAIS

ICMS: “ICMS diferido nos termos do Artigo 392 do Decreto 45.490/00 –

(RICMS/SP)”.

IPI: Tributado ou alíquota zero

VENDA A ORDEM – EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE SIMPLES

FATURAMENTO DO VENDEDOR REMETENTE PARA O ADQUIRENTE

ORIGINÁRIO.

Nesta operação, o adquirente originário adquire mercadorias de seu fornecedor

(vendedor remetente) e o autoriza a efetuar a entrega diretamente ao destinatário.

Na venda a ordem poderá ser emitida pelo vendedor remetente em favor do adquirente

originário Nota Fiscal com indicação que se destine a simples faturamento, vedado o

destaque do ICMS.

VENDA A ORDEM: EMISSÃO DE NOTA FISCAL PELO ADQUIRENTE

ORIGINÁRIO EM FAVOR DO DESTINATÁRIO COM DESTAQUE DOS

IMPOSTOS.

O adquirente originário deverá emitir Nota Fiscal a favor do destinatário, com destaque

do valor do imposto, quando devido, mencionando na Nota Fiscal o nome do titular, o

endereço e os números de Inscrição Estadual e no CNPJ do estabelecimento que irá

promover a remessa (vendedor remetente).

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA SIMBÓLICA – VENDA A ORDEM

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VENDA A ORDEM : EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE REMESSA EMITIDA

PELO VENDEDOR REMETENTE AO DESTINATÁRIO POR CONTA E

ORDEM DO ADQUIRENTE ORIGINÁRIO.

O vendedor remetente deverá emitir Nota Fiscal em favor do destinatário para

acompanhar o transporte da mercadoria, sem destaque do valor do imposto, na qual,

além dos demais requisitos, constarão como Natureza da Operação a expressão

“Remessa por Conta e Ordem de Terceiro”, o número de ordem, a série e a data da

emissão da Nota Fiscal de Remessa Simbólica emitida pelo adquirente originário em

favor do destinatário (item anterior), bem como o número de ordem, a série, a data de

emissão e o valor da operação constante na Nota Fiscal de simples faturamento.

VENDA PARA ENTREGA FUTURA – EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE

SIMPLES FATURAMENTO

Nesta operação, o estabelecimento adquirente solicita ao fornecedor que faça a entrega

da mercadoria em data posterior. Porém a mercadoria, embora em poder do fornecedor,

já é considerada de propriedade do adquirente. Nesta operação poderá ser emitida pelo

vendedor em favor do adquirente Nota Fiscal com indicação que se destine a simples

faturamento, vedado o destaque do ICMS.

REMESSA DE VENDA PARA ENTREGA FUTURA – EMISSÃO DE NOTA

FISCAL

Por ocasião da remessa deverão ser destacados os impostos na Nota Fiscal. Veja

modelo:

CFOP : 5.116/5.117 – (Oper. Internas) CST : 000

CFOP : 6.116/6.117 – (Oper. Interestaduais) ICMS: Tributável IPI : Tribut

VENDA FORA DO ESTABELECIMENTO – EMISSÃO DA NOTA FISCAL DE

REMESSA

Na saída de mercadorias remetidas sem destinatário certo, por meio de veículo ou

qualquer outro meio de transporte, para a realização de operações fora do

estabelecimento, neste ou em outro Estado, comercialmente denominadas de venda

ambulante ou venda fora do estabelecimento, será emitida Nota Fiscal para acompanhar

o seu transporte, calculando-se o imposto, mediante aplicação da alíquota vigente para

as operações internas, sobre o valor total destas. Essa Nota Fiscal conterá, na operação

interna, o Código Fiscal e a Natureza da Operação “5.904 – Remessa para Venda Fora

do Estabelecimento”, além da indicação dos números e respectivas séries, quando

adotadas, dos impressos de Notas Fiscais a serem emitidas por ocasião das vendas.

Quando a operação de saída estiver sujeita à Legislação do IPI, o valor desse imposto

deverá ser estacado no documento fiscal correspondente.

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VENDA FORA DO ESTABELECIMENTO – EMISSÃO DA NOTA FISCAL DE

VENDA

Por ocasião das vendas das mercadorias, aos seus adquirentes finais, deverá ser emitida

Nota Fiscal, que terá, na operação interna, como Código Fiscal e Natureza da Operação,

“5.103” ou “5.104, “Venda de Produção Própria, efetuada Fora do Estabelecimento” ou

“Venda de Mercadorias adquiridas ou recebidas de Terceiros, efetuada fora do

Estabelecimento”, destacando-se o valor do ICMS e indicando-se os dados da Nota

Fiscal relativa à remessa. Essas Notas Fiscais poderão ser emitidas sem o destaque do

IPI, desde que declarem, além dos dados da Nota Fiscal de Remessa, conforme descrito

anteriormente, que o imposto se acha incluído no valor dos produtos. Releva notar que,

para esses casos, o estabelecimento não está obrigado à emissão de Cupom Fiscal ECF,

devendo, portanto, proceder a emissão da correspondente Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A,

ou, mediante regime especial, que deverá ser previamente solicitado perante o Fisco,

poderá solicitar, se assim desejar, autorização para emitir o Cupom Fiscal. A Nota

Fiscal de Consumidor, modelo 2, somente poderá ser emitida em substituição ao Cupom

Fiscal, qualquer que seja o seu valor, valendo dizer, portanto, que só os

estabelecimentos obrigados ao ECF é que poderão vir a utilizá-la.

VENDA FORA DO ESTABELECIMENTO – RETORNO DAS MERCADORIAS

NÃO VENDIDAS

Por ocasião do retorno do veículo ao estabelecimento, deverá ser emitida Nota Fiscal na

Entrada de Mercadorias, relativamente às mercadorias não vendidas, com destaque do

imposto:

SIMPLES PAULISTA – EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE VENDA

As empresas enquadradas no SIMPLES PAULISTA deverão emitir Notas Fiscais

conforme modelo abaixo. Deverá ser utilizada a Nova Tabela de Códigos Fiscais

utilizadas também pelas demais empresas.

SIMPLES PAULISTA – EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE DEVOLUÇÃO

Na emissão de Nota Fiscal de devolução de compras, também não poderá ser destacado

o ICMS e nem o IPI, se houver sido destacado pelo estabelecimento que efetuou a

venda das mercadorias que estão sendo devolvidas. Deverá ser informado nos “

DADOS ADICIONAIS” o valor dos impostos destacados na Nota Fiscal de venda, bem

como o número, série e a data de emissão.

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MOSTRUÁRIO – NOTA FISCAL DE REMESSA

As remessas para mostruário deverão obedecer as seguintes normas quanto a emissão de

Nota Fiscal:

O IPI deverá compor a base de cálculo do ICMS;

Deverá ser adotado o preço efetivamente cobrado na operação mais recente.

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA PARA MOSTRUÁRIO

CFOP: 5.949 (Operações Internas).

6.949 (Operações Interestaduais).

DADOS ADICIONAIS: "Mercadoria pertencente ao estoque, enviada ao nosso

vendedor (ou representante), para compor seu mostruário de venda".

MOSTRUÁRIO – NOTA FISCAL DE RETORNO

Por ocasião do retorno, o estabelecimento remetente deverá emitir Nota Fiscal de

Retorno de Mostruário conforme abaixo:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: RETORNO DE MOSTRUÁRIO

CFOP: 1.949 (Operações Internas)

2.949 (Operações Interestaduais).

DADOS ADICIONAIS: " As mercadorias acima que serviram de mostruário foram

entregues ao Sr. ………………….nosso vendedor (ou representante), por meio da Nota

Fiscal n.º ……., série (se for o caso) ………………., de ……./………../………, de

nossa emissão."

REMESSA PARA ARMAZÉM GERAL

Armazéns gerais são empresas que tem por finalidade a guarda e a conservação de

mercadorias.

As operações de remessa e retorno de mercadorias aos armazéns-gerais situados na

mesma UF do estabelecimento depositante estão contempladas pela não incidência do

ICMS cfe. Art. 7º incisos I e III do RICMS /00.

Na área Federal, o benefício da suspensão do IPI previsto no art. 42, inciso III do

Ripi/00, é aplicável tanto nas operações internas como nas interestaduais.

Nas operações de saídas de mercadorias para depósito em armazém localizado na

mesma UF do estabelecimento remetente, deverá emitir a Nota Fiscal Modelo 1 cfe

segue:

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Nas operações de saída de mercadorias para depósito em armazém geral localizado em

outra UF diversa daquele em que se destina o estabelecimento remetente, este deverá

emitir a Nota Fiscal com destaque do Icms e “Suspensão do IPI Art. 42 III Ripi/00”

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA PARA ARMAZÉM GERAL

CFOP: 5.905 (Operações Internas).

6905 (Operações Interestaduais).

DISPOSITIVO LEGAL: "Não Incidência do ICMS nos termos do artigo 7.º, Inciso I do

Decreto n.º 45.490/00 – RICMS/SP”

“Suspensão do IPI nos termos do artigo 42, Inciso III do Decreto n.º 4.544/02 – RIPI”

REMESSA PARA DEPÓSITO FECHADO

As Remessas para Depósito Fechado também estão contempladas pela não-incidência

do ICMS. As operações interestaduais são normalmente tributadas.

Quanto ao IPI há a suspensão do imposto conforme artigo 42 do RIPI/00.

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA DEPÓSITO FECHADO

CFOP: 5.905 (Operações Internas).

6905 (Operações Interestaduais).

DISPOSITIVO LEGAL: "Não Incidência do ICMS nos termos do artigo 7.º, Inciso II

do Decreto n.º 45.490/00 – RICMS/SP”

“Suspensão do IPI nos termos do artigo 42, Inciso III do Decreto n.º 4.544/02 – RIPI”

EMPRÉSTIMO

As Remessas para Empréstimo de bens do ativo imobilizado também estão

contempladas pela n ão-incidência do ICMS.

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA EMPRÉSTIMO

CFOP: 5.949 (Operações Internas).

6949 (Operações Interestaduais).

DISPOSITIVO LEGAL: "Não Incidência do ICMS nos termos do artigo 7.º, Inciso IX

do Decreto n.º 45.490/00 – RICMS/SP”

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TRANSFERÊNCIA DE MERCADORIAS

Transferências de mercadorias, assim entendidas as saídas existentes no estoque do

estabelecimento remetente para o estoque de outro estabelecimento pertencente ao

mesmo titular.

II – Transferências internas

Transferências promovidas por estabelecimento industrial.

A base de cálculo do ICMS é o preço FOB, assim entendido aquele efetivamente

cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente .

Transferências promovidas por estabelecimento comercial:

A base de cálculo é o preço FOB nas vendas a outros comerciantes ou industriais,

devendo ser adotado o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente, na

operação mais recente (Art.40 III p.1º).

III – Transferências interestaduais

Regra Geral

Na saída de mercadorias para estabelecimento localizado em outro Estado ou no Distrito

Federal pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do ICMS é o valor

correspondente à entrada mais recente da mercadoria.

Transferências promovidas por estabelecimento industrial:

Nas transferências interestaduais promovidas por estabelecimentos industriais, a base de

cálculo do ICMS é o custo da mercadoria produzida.

NATUREZA DA OPERAÇÃO: TRANSFERÊNCIA DE MERCADORIAS

CFOP: 5.152 (Operações Internas).

6.152 (Operações Interestaduais).

ICMS/IPI : Tributável

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TRANSFERÊNCIA DE PRODUTOS

NATUREZA DA OPERAÇÃO: TRANSFERÊNCIA DE PRODUTOS

CFOP: 5.151 (Operações Internas).

6.151 (Operações Interestaduais).

ICMS/IPI : Tributável

Venda para Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio

Natureza da Operação: Venda destinada a Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre

Comércio

C.F.O.P.: 5109 – 6109 (Indústria)

5110 – 6110 (Comércio)

Base de Cálculo: Não preencher

ICMS: Não preencher

Dados Adicionais: – ICMS Isento Cfe. Anexo I item … e Art. 119 do RICMS/PR Dec

5141/2001. (verificar cada caso)

Venda de Mercadorias Substituição Tributária

Venda de Mercadorias Substituição Tributária – Comércio

Natureza da Operação: Venda p/ Mercado Interno

C.F.O.P.: 5405

Base de Cálculo: Não preencher

ICMS: Não preencher

Dados Adicionais: Icms recolhido por Substituição Cfe. Artigo …. RICMS

Venda de Mercadorias Substituição Tributária – Indústria

Natureza da Operação: Venda Merc c/ S.T.

C.F.O.P.: 5401 – 6401

BASE DE CÁLCULO: Valor do Produto

ICMS NORMAL: Base de Cálculo X Alíquota vigente no Estado

BASE DE CÁLCULO ICMS ST: Valor conforme tabela de preços (Publicada na

Revista)

ICMS ST: Valor da Base de Cálculo ICMS ST X Alíquota Interna do Estado – ICMS

Normal da Operação

TOTAL NF: Valor dos Produtos + ICMS ST

Dados Adicionais: Icms recolhido por Substituição Cfe. Artigo …. RICMS/PR Dec

5141/2001. (ver artigo de acordo com cada mercadoria).

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VALOR DO IMPOSTO DESTACADO A MENOR

Regularização dentro do período de apuração.

Nesta hipótese, a correção será feita mediante simples emissão de nota fiscal

complementar, na qual o contribuinte (remetente) deverá fazer menção á nota fiscal

originária. Referido documento será normalmente escriturado no Livro Registro de

Saídas (pelo remetente) e no Livro Registro de Entradas (pelo destinatário, se for o

caso).

Regularização fora do período de apuração.

A regularização fora do período de apuração será feita, igualmente, por meio de emissão

de Nota Fiscal complementar, indicando-se no campo “Informações Complementares”

os dados pertinentes á Nota Fiscal originária.

O imposto deverá ser recolhido em Guia específica, da diferença do imposto com as

indicações necessárias á regularização, anotando-se na via da Nota Fiscal presa ao talão,

essa circunstância, bem como o número da autenticação e a data da GARE-ICMS.

A Nota Fiscal complementar deverá ser enviada ao destinatário para que ele possa

escriturá-la em seu livro fiscal e creditar-se do imposto complementar.

Caso a regularização seja efetuada após o prazo de pagamento do ICMS sobre a

operação (período em que foi emitida a nota fiscal originária), o recolhimento deverá ser

efetuado com os acréscimos legais cabíveis.

No caso de existência de saldo credor fica dispensado o recolhimento do complemento

se, no período de apuração em que foi emitida a Nota Fiscal originária e nos períodos

subseqüentes até o imediatamente anterior ao da emissão da Nota Fiscal complementar,

o contribuinte tiver mantido saldo credor do imposto nunca inferior ao valor da

diferença.

VALOR DO IMPOSTO DESTACADO A MAIOR

Deverá o destinatário no momento da entrada das mercadorias, examinar se o

documento fiscal foi corretamente preenchido, inclusive no que se refere à exatidão dos

impostos neles destacado. Sendo o imposto destacado a maior, a empresa não poderá

creditar-se da diferença a maior, devendo elaborar declaração de que não aproveitou do

excesso de imposto e envia-la ao remetente para que o mesmo possa estorná-lo em sua

escrita fiscal (Para visualizar e imprimir Modelos de Declarações vai à Emissão de Nota

Fiscal, codigo 1.47 e 1.48).

O estorno somente será permitido mediante declaração original devidamente assinada

pelo representante legal do destinatário.

Se o valor a estornar exceder a importância correspondente a 50 (cinqüenta) UFESP´s,

este dependerá de prévia autorização do fisco.