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Princípios da Pastoral Vocacional 3º Congresso Vocacional do Brasil

Princípios da Pastoral Vocacional 3º Congresso Vocacional do Brasil

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Princípios da Pastoral Vocacional

3º Congresso Vocacional do Brasil

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Breve teologia da vocação: Falar da vocação e das vocações significa falar da realidade

mais profunda da pessoa.

Não se trata apenas de buscar a satisfação de um mero desejo pessoal ou de se sentir realizado em determinadas tarefas gratificantes.

O mais importante e decisivo é a resposta ao chamado a seguir Jesus na Igreja e a continuar a sua missão no mundo.

Qualquer tipo de vocação assumida nesta perspectiva abre para um projeto belo e nobre de realização da pessoa humana nas suas mais profundas aspirações: no dom de si, na relação com os outros, na transformação da sociedade e do mundo, segundo o projeto salvífico de Deus.

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Pastoral Vocacional e a Igreja: A pastoral vocacional situa-se na compreensão da Igreja

como comunhão e missão.

A ação vocacional deve procurar atingir todas as pessoas, em todas as idades e ao longo de toda a vida.

A pastoral vocacional não conhece fronteiras. Dirige-se a todos e não apenas a algumas pessoas privilegiadas, porque todo o ser humano tem o desejo de conhecer o sentido da vida e do seu lugar na história.

É uma proposta contínua que não acontece apenas uma vez na vida.

A Igreja, chamada por Deus, constituída no mundo como comunidade de chamados, é, por sua vez instrumento do chamado de Deus.

A comunidade que toma consciência de ser chamada, ao mesmo tempo toma consciência de que deve chamar continuamente.

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Uma cultura do chamado:

É preciso passar de uma atitude da espera e do acolhimento a uma pastoral da proposta direta, do convite e do chamado pessoal.

Responsabilidade de toda Igreja:

O apelo vocacional deve ser uma ação que envolve toda a comunidade nas suas diversas expressões: famílias cristãs, grupos, movimentos, paróquias, dioceses, institutos religiosos e seculares.

A Pastoral Vocacional e as outras pastorais:

A pastoral vocacional entende-se em íntima relação com as outras dimensões da pastoral (familiar e cultural, litúrgica e sacramental), com a catequese e as formas de catecumenato, com os vários grupos de animação e formação cristã, com os movimentos e, especialmente, com a pastoral juvenil.

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O desafio da cultura vocacional:

A penúria das “vocações específicas” tem a ver com a ausência de cultura da vocação, apoiada num modelo de homem sem vocação.

Esta nova cultura vocacional, inerente a todo o crente e à comunidade cristã, abrange todo um conjunto de valores não muito emergentes na cultura atual.

A educação vocacional deve ser inspirada no método do acompanhamento. Contra a “superficialidade”.

Toda a ação pastoral da Igreja deve ser impregnada da dimensão vocacional.

É preciso transformar a cultura, recuperar os valores, reencontrar o interesse pelas grandes questões da vida, retomar o sentido do mistério e do transcendente, ousar sonhar e ter ideais, cuidar da qualidade evangélica da vida cristã.

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A realidade: Mudança de época. Profundas transformações. Perda de

referências. Força da dinâmica de mercado. Libertinagem da subjetividade. Avanços da tecnologia. Crise de sentido. Religiosidade eclética e difusa. Cultura pluralista. “Geração Y”.

A pastoral vocacional diante dessa realidade: Diálogo com a realidade em constante mudança, frente aos

valores permanentes.

Estabelecer nova linguagem que promova a cultura vocacional.

Visão crítica diante da cultura virtual, que muitas vezes deturpa a realidade das vocações.

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Desafio de uma metodologia em vista da pastoral de conjunto.

Testemunho coerente de vida dos animadores vocacionais, isto é, dos cristãos, membros da comunidade.

Diálogo com outros saberes - como a psicologia, sociologia, antropologia - no processo vocacional e formativo.

Resgatar o lugar e significado da família na Igreja e na sociedade como fonte de todas as vocações.

Aproximação, encontro e diálogo com os jovens, reconhecendo-os e acolhendo-os em suas próprias realidades, estando com eles na gratuidade.

Valor da pastoral orgânica e de conjunto eclesial, que forma comunidade e articula as pastorais em relação à animação vocacional, formando uma Igreja vocacionada.

Abertura às diferentes culturas e realidades.

Cuidado em não apresentar a vocação de forma ilusória e enganosa.

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Atenção à defasagem da linguagem no trabalho junto às juventudes, o que se constitui um desafio metodológico e pastoral.

Promoção de uma catequese para o discipulado e a missão, incrementando a cultura vocacional.

Formação humano-afetiva na perspectiva do amor cristão. Pensar a formação integral do ser humano.

Resgatar o valor da vida, da ecologia e da afetividade, na gratuidade, frente ao mercantilismo atual e globalização.

Não basta esperarmos as pessoas na praça da Matriz. É preciso ir ao encontro das diversas praças: família, trabalho, universidades, ONGs, escolas, ruas.

Apoiar-se numa mística que promova o encontro pessoal com Jesus, suprindo a falta de referência e testemunho, a perda do sentido da vida.

Adequação da ação vocacional de acordo com a realidade existente, em vista de uma melhor comunicação com os jovens, levando-os a uma experiência de Deus.

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“Não tenham medo” (Mt 28,5)

“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”

(Mt 28,20)

CEPCentro Estigmatino de Pastoral