Principios Dos Direitos Reais

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  • 7/21/2019 Principios Dos Direitos Reais

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    DIREITOS REAIS E DAS COISAS

    1. PRINCPIOS DE DIREITOS REAISI. PRINCPIO DA TIPICIDADE:os particulares no so admitidos a criar figuaras com naturezareal que lhes aprover, vendo a sua autonomia priv restringida possibilidade de escolha dos dtos

    reais previstos na lei;.13061 !!" apenas de estar consagrado no direito de propriedade no dei#a de ser um

    pr$ncipio geral dos direitos reais" baseia%se na doutrina do desmembramento;

    .VERTENTES:&'roibi(o da cria(o de um direito real diferente dos que constam na lei;

    &'roibi(o de modificar o conte)do in*untivo tipico do dto real previsto na lei;

    &+" os tipos de dtos reais no so tipos abertos, e#cepto a servido predial -1.//" quaisquer

    unidades;

    .Violao:nulidade do neg2cio * e converso legal -que autom4tica % 5% segundo + % 783 deneg2cio * real para obrigacional -13061, ultima p&;

    II. PRINCPIO DA INERNCIA:os direitos reais t9m por ob*ecto coisas corp2reas; cada direitoreal tem uma coisa determinada por ob*ecto e, na aus9ncia de causa legal, no pode ser dissociado

    ou separado dela, nomeadamente, para ter outra coisa por ob*ecto;

    & :sta liga(o int$ma entre o direito e a coisa a ner9ncia;

    &+" a iner9ncia significa que a coisa ob*ecto de um direito real, e no pode ser separado

    dele;

    & 8, 1/?0 e 687 !!

    III. PRINCPIO DA ESPECIALIDADE:postula que o direito real s2 pode ter por ob*ecto umacoisa com e#ist9ncia actual e determinada;

    & /0?7" preceptua que a transfer9ncia do direito real ocorre apenas quando a coisa for

    adquirida pelo alienante ou determinado com o conhecimento de ambas as partes;

    & ?1 !!;

    & @ caracter absoluto dos direitos reais resulta do modo como o reg$me *ur$dico estrutura a

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    defesa do titular -e#" 1311 e 131. !!

    & @ titular do direito real de gozo pode demandar o 3 que, sem qualquer direito, este*a na

    posse ou deten(o da coisa" ao faze%lo, no tem que invocar e demosntrar a invalidade do titulo

    constitutivo do demandado, basta%lhe provar o seu direito de e#igir a entrega da coisa do possuidor

    ou detentor que tem a coisa em seu poder;

    & 131. !!" no se trata da defesa de todo o direito real, mas apenas dos direitos reais degozo;

    V. PRINCPIO DA CONSENSUALIDADE: o direito real constitui%se ou transfire%se nomomento da celebra(o do contrato, instantDnea e autom4ticamente, sem necessidade de entrega de

    coisa ou do registo, e sem depend9ncia do cumprimento das obriga(Aes estabelecidas;

    & /0?7 !!" hip2teses em que o momento da aquisi(o do direito real fica diferido para

    uma altura posterior celebra(o do contrato;

    EXCEPES:.Hio!"#a: su*eita a registo constitutivo -/7 Eeg& predial; 6?> !!;

    .P$%&o': constitui%se com a tradi(o da coisa -6681 !!;.Doao ($ Coi)a *+,$l: necess4ria forma escrita para a efic4cia real, quandodesacompanhada de tradi(o -8/>7 !!;

    .T'a%)-i))o ($ #oi)a /!/'a0 i%($!$'-i%a(a0 '/!o %a!/'al o/ a'!$ #o-o%$%!$:/0?7 !!;

    VI. PRINCPIO DA CAUSALIDADE:significa que a aquisi(o do direito real supAe a efic4ciado neg2cio *ur$dico que lhe est4 na base;

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    .E- Po'!/6al %o o($-o) -$%#io%a' /- $$i!o ($ !'a%)-i))o a))o#ia(a 7 /8li#i(a($0 -a)&9 /- $$i!o '$)/%!i,o a $la li6a(o:tanto o possuidor -176?1 !! como aquele a favor do qualse encontra feita a inscri(o registral ->1 !E' beneficiam de uma presun(o de titularidade do

    direito real a que refere a posse o ou registo;

    .A P/8li#i(a($ o($ )$',i' ($ /%(a-$%!o 7 'o!$#o ($ ; ($ 8oa " $- #a)o ($ a1 !E'& um 3 de boa f -7813 !!

    & que adquiriu onerosamente de titular aparente

    & e registou o facto respectivo;

    .TUTELA RE4ISTAL DE ;:.?;@1 CRP )i!/a$) ($ (/la (i)o)io:nas quais o mesmo su*eito dispAe duas vezes

    do mesmo direito a favor de pessoas diferentes; Hransmitindo%o, sendo que o primeiro adquirente,cu*a aquisi(o valida, no regista a sua aquisi(o, dei#ando subsistir no registo uma

    desconformidade que possibilita um segundo acto de disposi(o pela mesma pessoa;

    & @ 3 que celebra o segundo neg2cio de disposi(o com o titular inscrito adquire o

    direito real, contanto que este*a de boa f, ha*a celebrado um neg2cio oneroso e registe a sua

    aquisi(o antes do registo do primeiro neg2cio;

    &

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    publicidade dos actos registados, que no carecem dela; os que constam do .7 !E' e no registo da

    posse -a publicidade e#ercida pela posse;

    XI. PRINCPIOS DO RE4ISTO PREDIAL:.PRINCPIO DA OBRI4ATORIEDADE: at 700? no havia um dever de registar -@+ % haviauma obrigatoriedade indirecta; :m 700?, o legislador estabeleceu uma obrigatoriedade directa de

    registar % um dever de registar -?% + que cabe aos titulares -?% I;

    &'razos para remover o registo -?% !;

    &