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PROAB 2012.1 DIREITO AMBIENTAL RETRANSMISÃO DE AULA GRAVADA EM 2011.1. TÓPICOS ABORDADOS NA 1ª AULA 1) Evolução Histórica da Legislação de MA 2) Natureza Jurídica do MA 3) Teoria das “Gerações de Direitos” 4) Classificação Doutrinária do MA 5) Princípios de Direito Ambiental. - PowerPoint PPT Presentation
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
PROAB 2012.1DIREITO AMBIENTAL
RETRANSMISÃO DE AULA GRAVADA EM 2011.1
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
TÓPICOS ABORDADOS NA 1ª AULA
1) Evolução Histórica da Legislação de MA2) Natureza Jurídica do MA
3) Teoria das “Gerações de Direitos”4) Classificação Doutrinária do MA5) Princípios de Direito Ambiental
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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TÓPICOS A SEREM ABORDADOS NA 2ª AULA
6) Repartição de Competências 7) MA na Constituição Federal
8) Estrutura Orgânica do SISNAMA
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIAS
AMBIENTAISAMBIENTAIS
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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a) Fiscalização e Autuação;;b) Licenciamento ou Autorização;c) Proteção e preservação;d) Promoção de programas; e) Instituição de sistemas de controle;f) Edição de atos normativos administrativos; eg) Execução de diretrizes, políticas e preceitos.
O QUE ESTÁ EM JOGO NACOMPETÊNCIA
MATERIAL/ADMINISTRATIVA/EXECUTIVA
PODER DE POLÍCIA AMBIENTAL
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
1. COMPETÊNCIA MATERIAL
UNIÃO
COMUMFederalismo Cooperativo
EXCLUSIVAv. próximo
slide
ESTADOSe DF
Art. 23, III, IV, VI, VII e XI
Art. 23, III, IV, VI, VII e XI
Art. 23, III, IV, VI, VII e XI
Art. 21 e incisos (ex.: XII, b; XIX, XX,
XXIII, XXV)
Art. 25, §1º (comp.rema nescente)
Art. 30, III a IX
MUNICÍPIOS
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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a) proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas [art. 23, VI];
b) preservar as florestas, a fauna e a flora; [art. 23, VII];
c) promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico [art. 23, IX];
d) Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.
EXEMPLOS DE COMPETÊNCIAS MATERIAIS COMUNS – ART. 23
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
1. COMPETÊNCIA MATERIAL
UNIÃO
COMUMFederalismo Cooperativo
EXCLUSIVAv. próximo
slide
ESTADOSe DF
Art. 23, III, IV, VI, VII e XI
Art. 23, III, IV, VI, VII e XI
Art. 23, III, IV, VI, VII e XI
Art. 21 e incisos (ex.: XII, b; XIX, XX,
XXIII, XXV)
Art. 25, §1º (comp.rema nescente)
Art. 30, III a IX
MUNICÍPIOS
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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a) instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos [art. 21, XIX];
b) instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes [art. 21, XX];
c) explorar os serviços e instalações nucleares [art. 21, XIII];
d) estabelecer as áreas e as condições para o garimpo [art. 21, XXVII];
e) explorar e autorizar os serviços de energia elétrica [art. 21, XII, “b”].
EXEMPLOS DE COMPETÊNCIAS MATERIAIS EXCLUSIVAS DA UNIÃO
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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a) promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano [art. 30, VIII];
b) promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual[art. 30, IX];
EXEMPLOS DE COMPETÊNCIAS MATERIAIS EXCLUSIVAS DO MUNICÍPIO
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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22. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
UNIÃO
CONCOR-RENTE (predom. Interesse)
PRIVATIVAe EXCLUSIVA
ESTADOSe DF
MUNICÍPIOS
Art. 24, I, VI, VII,
VIII
Art. 24, I, VI, VII,
VIII?
Art. 22, I, IV, XII, XXVI
(privativa)
Art. 25, §§ 2º e 3º(exclusiva)
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:[...]
VI – florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII – proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII – responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor [...].
A COMPETÊNCIA LEGISLATIVA NO ART. 24
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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§1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais;
§ 2º– A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados [e do DF];
A COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE– ART. 24, § 1º e § 2º
RESPONSABILIDADE CIVIL
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§3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades;
§ 4º– A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
A COMPETÊNCIA LEGISLATIVA ESTADUAL PLENA – ART. 24, § 3º e § 4º
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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“Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...]”
Os municípios também terão competência legislativa, nos termos do art. 30, I e II da CF, para “legislar sobre assuntos de interesse local” e “suplementar a legislação federal e a estadual no que couber” (competência concorrente implícita).
E O MUNICÍPIO?
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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22. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
UNIÃO
CONCOR-RENTE (predom. Interesse)
PRIVATIVAe EXCLUSIVA
ESTADOSe DF
MUNICÍPIOS
Art. 24, I, VI, VII,
VIII
Art. 24, I, VI, VII,
VIII?
Art. 22, I, IV, XII, XXVI
(privativa)
Art. 25, §§ 2º e 3º(exclusiva)
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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IV- águas, energia, informática, telecomunicações e radiofusão;XII – jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;XIV - populações indígenas;XXVI – atividades nucleares de qualquer natureza;
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo (delegabilidade).
A COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PRIVATIVA DA UNIÃO – ART. 22
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§2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão os serviços de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação;
§ 3º– Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
A COMPETÊNCIA LEGISLATIVA EXCLUSIVA ESTADUAL – ART. 25, § 2º e § 3º
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QUESTÃO PRÁTICA:QUESTÃO PRÁTICA:
Suponha que o Estado de Minas Gerais edite norma vedando a instalação de reatores nucleares no território do Estado com a finalidade de evitar os perigos e os danos decorrentes de uma eventual contaminação nuclear. Essa lei que, aparentemente, seria mais protetiva do MA, é constitucional?
RESPONSABILIDADE CIVIL
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QUESTÃO 22 (OAB/RJ – 42º EXAME) - Considerando a repartição de competências ambientais estabelecida na Constituição Federal, assinale a alternativa correta. (A)Deverá ser editada lei ordinária com as normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios para o exercício da competência comum de defesa do meio ambiente.
FALSA. V. art. 23, parágrafo único, da CF que exige lei complementar.
QUESTÃO OAB 42ª EXAME - FGV
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(B) A exigência de apresentação, no processo de licenciamento ambiental, de certidão da Prefeitura Municipal sobre a conformidade do empreendimento com a legislação de uso e ocupação do solo decorre da competência do município para o planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano.
CORRETA. Ver art. 30, VIII, da CF.
QUESTÃO OAB 42ª EXAME - FGV
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(C) Legislar sobre proteção do meio ambiente e controle da poluição é de competência concorrente da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com fundamento no artigo 24 da Constituição Federal.
FALSA. Competência legislativa municipal no art. 30, I e II, da CF (competência concorrente implícita).
(D) A competência executiva em matéria ambiental não alcança a aplicação de sanções administrativas por infração à legislação de meio ambiente.
QUESTÃO OAB 42ª EXAME - FGV
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MEIO AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
(art. 225, caput, e ss.)
RESPONSABILIDADE CIVIL
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Art. 225, caput: a)MA como direito humano fundamental (art. 1º, III, CF) e princípio da ordem econômica (art. 170, VI, da CF); b)bem de uso comum do povo; c)direito e dever de todos; d)eqüidade intergeracional (futuras gerações como “SD”).
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Art. 225, § 1º, II: “MA Genético”: Definição de Biodiversidade (art. 2º, III, da L. 9.985/00), Convenção da Biodiversidade (RIO/92) e Lei da Biossegurança (Lei n.º 11.105/05).
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Art. 225, § 1º, III: há 3 grupos de áreas especialmente protegidas: 1) ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP´s): (arts. 1º, II; 2º e 3º da L. 4.771/65 – Código Florestal e Res. CONAMA 302 e 303/02). Incidem tanto sobe o domínio público como privado.
Ex.1: art. 2º, “a”: “matas ciliares” – faixas de proteção marginal da vegetação que varia entre 30m (rios com menos de 10m de largura) a 500m (largura superior a 600m).
RESPONSABILIDADE CIVIL
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1) ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP´s):
Ex. 2: art. 2º, “d”: “encostas” – nas encostas ou parte destas, com declividade superior a 45º [...]
OBS.: REGIME DE UTILIZAÇÃO DAS APP’S: art. 4º: a supressão de vegetação situada em APP somente poderá ser autorizada pelo órgão ambiental competente em caso de utilidade pública (art. 1º IV) ou de interesse social (art. 1º, V) (v. Res. n. 369/06 do CONAMA).
RESPONSABILIDADE CIVIL
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2) RESERVA LEGAL (art. 1º, III, da Lei n. 4.771/65): São limitações administrativas que incidem somente sobre áreas de domínio privado. São faixas percentuais em propriedades rurais que não podem ser desmatadas (art. 16 da L. 4.771/65 – regra geral é de 20%). OBS.: Novo proprietário do imóvel não se desobriga de sua demarcação e manutenção futuras, mesmo que adquira o terreno já desmatado (obrigação propter rem).
RESPONSABILIDADE CIVIL
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art. 16, § 2º: a vegetação da reserva legal não pode ser suprimida, podendo apenas ser utilizada sob regime de manejo florestal sustentável, de acordo com critérios técnicos estabelecidos pelo órgão ambiental; art. 16, § 4º: a localização da reserva legal deve ser aprovada pelo órgão ambiental estadual competente; art. 16, § 8º: a área da reserva legal deve ser averbada à margem da inscrição da matrícula do imóvel no RGI.
2) REGIME DE UTILIZAÇÃO DAS RESERVAS LEGAIS
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3) UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (art. 2º, I, c/c art. 7º da L. 9.985/00)
UNIDADES DE PROTEÇÃO INTEGRAL
1) Estação Ecológica (posse e domínio públicos - finalidade de pesquisa científica – art. 9º); 2) Reserva Biológica (posse e domínio públicos – finalidade preservação integral da biota – art. 10); 3) Refúgio da Vida Silvestre (áreas particulares ou públicas – finalidade preservação de espécies da fauna – art. 13);
RESPONSABILIDADE CIVIL
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UNIDADES DE PROTEÇÃO INTEGRAL [cont.]
4) Parque Nacional (posse e domínio públicos – finalidade preservação de ecossistemas naturais de beleza cênica – art. 11); 5) Monumento Natural (áreas particulares ou públicas – finalidade preservação sítios naturais raros ou singulares - art. 12).
CARACTERÍSTICA: utilização econômica direta é vedada).
RESPONSABILIDADE CIVIL
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1) Área de Proteção Ambiental (APA – áreas públicas ou privadas – finalidade de proteção da diversidade biológica - art. 15);
2) Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE – áreas públicas ou privadas – finalidade de manutenção de ecossistemas regionais - art. 16);
3) Floresta Nacional (FLONA – posse e domínio públicos – finalidade de uso sustentável e pesquisa científica dos recursos vegetais - art. 17);
4) Reserva Extrativista (REXTRA – áreas de domínio público concedido a populações extrativistas tradicionais - art. 18);
UNIDADES DE USO SUSTENTÁVEL
RESPONSABILIDADE CIVIL
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5) Reserva de Fauna (REFA – posse e domínio públicos – finalidade de manejo sustentável de recursos faunísticos – proibida a caça - art. 19); 6) Reserva de Desenvolvimento Sustentável (REDSUS – posse e domínio públicos – finalidade de preservação da natureza de locais habitados por populações tradicionais – art. 20); 7) Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN – área particular – finalidade de conservar a diversidade biológica - art. 21)
CARACTERÍSTICA: uso sustentável é possível.
UNIDADES DE USO SUSTENTÁVEL [cont.]
RESPONSABILIDADE CIVIL
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CONSULTA PÚBLICA OBRIGATÓRIA: De acordo com o art. 4º do Decreto n.º 4.340/02, que regulamentou a Lei n. 9.985/00, “poderia” ser feita uma consulta pública na implantação das UC’s. STF, no entanto, entende que ela seria obrigatória (v. MS 24665-DF/04, Min. Cezar Pelluso).
OBSERVAÇÕES
RESPONSABILIDADE CIVIL
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PLANO DE MANEJO E ZONA DE AMORTECIMENTO – Para cada UC deve corresponder um plano de manejo (art. 2º, XVII) a ser elaborado pelo órgão gestor da unidade no prazo de 5 anos de sua criação. Nesse plano será delimitada a zona de amortecimento da área (art. 2º, XVIII), e a zona de transição (Res. CONAMA 13/90 – 10 Km de raio) que circundam a UC, evitando o chamado “efeito de borda”. De acordo com o art. 25 da Lei n. 9.985/00, a zona de amortecimento é obrigatória para todas as UC’s, com exceção das Áreas de Preservação Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural.
OBSERVAÇÕES
RESPONSABILIDADE CIVIL
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RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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A Lei 9.985/2001, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC, previu que as unidades de conservação devem dispor de uma zona de amortecimento definida no plano de manejo. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
(A)Os parques, como unidades de conservação de uso sustentado, não têm zona de amortecimento.
FALSA. Parque é unidade de proteção integral e não está nas exceções do art. 25 da Lei 9985/00 (APAs e RPPNs).
QUESTÃO OAB 43ª EXAME - FGV
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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(B) As Áreas de Proteção Ambiental – APAs não precisam demarcar sua zona de amortecimento. VERDADEIRA
(C) Tanto as unidades de conservação de proteção integral como as de uso sustentado devem elaborar plano de manejo, delimitando suas zonas de amortecimento.
(D) As Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPN são obrigadas a elaborar plano de manejo delimitando suas zonas de amortecimento, por conta própria e orientação técnica particular.
QUESTÃO OAB 43ª EXAME - FGV
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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Ligado ao princípio da prevenção e precaução;
Espécie de ESTUDO AMBIENTAL (v. art. 1º, III, da Res. CONAMA n.º 237/97) exigido para a instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de SIGNIFICATIVA degradação ambiental (art. 2º da Res. CONAMA n. 001/86: presunção de lesividade ao MA – rol exemplificativo).
EIA integra o licenciamento ambiental das atividades de grande porte e deve ser apresentado antes da LP (art. 5º da Res. CONAMA n. 001/86).
ART. 225, §1º, IV – “EIA / RIMA”
RESPONSABILIDADE CIVIL
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ART. 225, § 1º,V: PRINCÍPIO DO LIMITE – Ex.: Lei n. 7.802/89 e Dec. 4.074/2002 (ambas sobre destinação final de embalagens).ART. 225, §1º, VI: EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Lei n. 9.795/99 (educação ambiental também prevista na Lei de Diretrizes e Bases).
RESPONSABILIDADE CIVIL
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NATUREZA JURÍDICA: (v. art. 3º, V, da Lei n. 6.938/81);
LEIS DE “BEM-ESTAR” ANIMAL: não rompem com o paradigma do animal como coisa / objeto / propriedade;
ART. 225, § 1º, VII – ANIMAIS NÃO-HUMANOS
RESPONSABILIDADE CIVIL
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ANÁLISE DO art. 32 da Lei n. 9.605/98: Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
c.1) revogação do art. 64 da LCP; c.2) não-revogação do Dec. 24.645/34; c.3) questão do sujeito ativo e passivo; c.4) comparação - art. 163 do CP; c.5) crítica: ausência de tipo penal para o tráfico de animais.
ART. 225, § 1º, VII – ANIMAIS NÃO-HUMANOS
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RESPONSABILIDADE CIVIL
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ART. 225, § 2º: Mineração: art. 2º, VIII da Lei n. 6.938/81 e Dec. 227/67 (“Código de Mineração”).
RESPONSABILIDADE CIVIL
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ART. 225, § 3º: Responsabilidade Cumulativa no âmbito CIVIL (art. 14, § 1º, da Lei n. 6.938/81)/ ADMINISTRATIVO (Dec. n. 6.514/08) / PENAL (Lei n. 9.605/98).
RESPONSABILIDADE CIVIL
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ART. 225, § 4º: Patrimônio Nacional: Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Serra do Mar, Pantanal, e Zona Costeira são patrimônio nacional.
CRÍTICA é que ficaram de fora BIOMAS importantes como a CAATINGA, o CERRADO e o PAMPA GAÚCHO. OBS.: Mata Atlântica é regida pela recente L. 11.428/06. Os demais BIOMAS são regidos pelo Código Florestal (L. 4.771/65) e pelas Leis n. 9.985/00 (SNUC) e 9.605/98 (Crimes Ambientais).
RESPONSABILIDADE CIVIL
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RESPONSABILIDADE CIVIL
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Art. 225, § 6º: Lei federal para regulamentar a instalação e localização de USINAS NUCLEARES. Atividades nucleares estão sujeitas a licenciamento especial (Res. CONAMA n. 237/97) e arts. 21, XXIII, “a”; art. 49, XIV, ambos da CF, bem como possuem legislação própria (Lei n. 6.453/77 conjugada com o Dec. 911/93 – Convenção de Viena).
RESPONSABILIDADE CIVIL
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ESTRUTURA ORGÂNICA DO
SISNAMALei 6.938/81
RESPONSABILIDADE CIVIL
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
a) ÓRGÃO SUPERIOR (art. 6º, I, da Lei n. 6.938/81): CONSELHO DE GOVERNO – assessorar o Presidente nas políticas sobre o meio ambiente;
b) ÓRGÃO CONSULTIVO E DELIBERATIVO (art. 6º, II): CONAMA.l Competências do CONAMA no art. 8º:
I – estabelecer normas e critérios para licenciamento de atividades poluidoras; II – determinar realização de estudos ambientais; III – instância recursal de multas impostas pelo IBAMA; IV – homologar acordos ambientais; V – determinar a perda de benefícios fiscais para poluidores; VI – estabelecer normas e padrões de controle da poluição por veículos automotores; VII – estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle da qualidade do meio ambiente.
RESPONSABILIDADE CIVIL
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I – estabelecer normas e critérios para licenciamento de atividades poluidoras; II – determinar realização de estudos ambientais; III – instância recursal de multas impostas pelo IBAMA; IV – homologar acordos ambientais; V – determinar a perda de benefícios fiscais para poluidores; VI – estabelecer normas e padrões de controle da poluição por veículos automotores; VII – estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle da qualidade do meio ambiente.
RESPONSABILIDADE CIVIL
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b) CONAMA [cont.]: Composição do CONAMA (art. 4º do Dec. 99.274/90):
OBS.: Plenário: Min. MA; Séc. MMA; 1 Rep. IBAMA; 1 Rep. ICM; 1 Rep. ANA; 1 Rep. de todos os Ministérios; 1 Rep. Gov. Estaduais; 8 Rep. Municipais; 1 cada região geográfica país; 1 Rep. ANAMMA; 2 Rep. Entidades Municipalistas; 21 Rep. Entidades Profissionais e da Sociedade Civil; 8 Rep. Entidades Empresariais; 1 Membro Honorário indicado – SERVIÇO PÚBLICO DE NATUREZA RELEVANTE NÃO REMUNERADO – CUSTEIO É DE CADA UMA DAS ENTIDADES – v. art. 6º, § 4º do Dec. 99.274/90.
RESPONSABILIDADE CIVIL
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d) Órgão Executor (art. 6º, IV) – IBAMA (autarquia federal - L. 7.735/89 – finalidades, estrutura e objetivos) e INSTITUTO CHICO MENDES (L. 11.516/07 – gestão das 304 UC´s existentes no país);
c) Órgão Central (art. 6º, III): SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DA PRESIDÊNICA (planejamento e supervisão);
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e) Órgãos Seccionais (art. 6º, V) – São os órgãos ambientais regionais/estaduais. Em MG é a SEMAD; no RJ é o INEA, que substituiu a FEEMA, SERLA e IEF; em SP é a CETESB.
f) Órgãos Locais (art. 6º, VI) – Muitos municípios já têm seus órgãos ambientais estruturados. Em SP, por exemplo, temos a SMMA e a SVMA. No RJ é a SMAC.
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ATENÇÃO: muito importante a leitura do art. 9º da Lei n. 6.938/81 – INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE.
RESPONSABILIDADE CIVIL
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
LICENCIAMENTO AMBIENTALRes. CONAMA 237/97 e Lei n. 6.938/81
RESPONSABILIDADE CIVIL
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PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
Segundo o art. 1º, I, da Res. CONAMA n. 237/97, licenciamento é PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO pelo qual o órgão ambiental licencia a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais (controle de atividades potencialmente poluidoras).
DEFINIÇÃO
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
Seria mesmo um procedimento ou um processo administrativo? PAULO DE BESSA ANTUNES defende que seria um processo administrativo, pois estariam presentes a publicidade (audiências públicas), o contraditório e ampla defesa. A Res. CONAMA n. 65/2005 (energia hidrelétrica) já fala em “processo administrativo”.
NATUREZA JURÍDICA DO LICENCIAMENTO
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
SUBMETEM-SE AO PRÉVIO LICENCIAMENTO AMBIENTAL QUALQUER ATIVIDADE OU EMPREENDIMENTO PASSÍVEL DE CAUSAR POLUIÇÃO, INDEPENDENTEMENTE DE QUEM AS DESEMPENHE.
FUNDAMENTO LEGAL: art. 10 da Lei n. 6.938/81 e art. 2º da Res. 237/97 do CONAMA (a Res. 237/97 traz, inclusive, em um de seus anexos, um ROL EXEMPLIFICATIVO de atividades que devem passar pelo licenciamento).
ATIVIDADES SUJEITAS AO LICENCIAMENTO
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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Art. 10 da Lei n. 6.938/81 - A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e ATIVIDADES UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, DEPENDERÃO DE PRÉVIO LICENCIAMENTO DE ÓRGÃO ESTADUAL COMPETENTE [...].
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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Art. 2º da Res. 237/97 CONAMA - A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos e ATIVIDADES UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, DEPENDERÃO DE PRÉVIO LICENCIAMENTO DO ÓRGÃO AMBIENTAL COMPETENTE [...].
RESPONSABILIDADE CIVIL
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O art. 10 da Lei nº 6.938/81 estabelece que o órgão ambiental estadual deve realizar o licenciamento e o IBAMA atuaria somente em caráter supletivo.
CRÍTICA: este artigo contaria a competência material comum, prevista no art. 23, VI, da CF, excluindo os MUNICÍPIOS.
COMPETÊNCIA PARA O LICENCIAMENTO
RESPONSABILIDADE CIVIL
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
A Res. 237/97 estabelece o critério da PREDOMINÂNCIA DO INTERESSE, por meio do qual o IBAMA licencia atividades com significativo impacto nacional (v. exemplos nos incisos I a V do art. 4º da Res. 237/97). O órgão ambiental estadual licencia atividades com impacto regional (v. exemplos nos incisos I a IV do art. 5º da Res. 237/97) e o órgão ambiental municipal licencia atividades de impacto meramente local ou delegadas pelo Estado (v. art. 6º da Res. 237/97).
CRITÉRIO DA RES. N. 237/97 do CONAMA
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
O art. 7º da Res. n.º 237/97 estabelece que os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único nível de competência.
CRÍTICA: alguns entendem que este dispositivo violaria a competência material comum do art. 23, VI, da CF, pois exclui a possibilidade de participação conjunta de todos os entes federativos.
LICENCIAMENTO EM UM ÚNICO NÍVEL
RESPONSABILIDADE CIVIL
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
Único nível tem sido prestigiado em nome da SEGURANÇA JURÍDICA e geralmente é feito pelos órgãos estaduais. EXCEÇÃO: empreendimentos de grande porte (ex.: Rodoanel em SP) apesar de regionais ou locais têm contado com participação de múltiplos órgãos.
NA PRÁTICA
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LICENÇAS AMBIENTAISArt. 8º da Res. n.º 237/97 CONAMA
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Tipo Objeto Prazo
PRÉVIALP
Fase preliminar, visa aprovar a localização e a concepção do projeto.OBS.: pode ser precedida de EIA/RIMA
Até 5 anos(art. 18 Res. 237/97)
INSTALAÇÃOLI
Autoriza a instalação do empreendimento de acordo com as condicionantes de controle ambiental
Até 6 anos(art. 18 Res. 237/97)
OPERAÇÃOLO
Autoriza a operação da atividade após a verificação do cumprimento das licenças anteriores.
Entre 4 e 10 anos
(art. 18 Res. 237/97)
RESPONSABILIDADE CIVIL
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DO DANO AMBIENTAL CARACTERÍSTICAS E ELEMENTOS FUNDAMENTAIS
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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TÓPICOS SOBRE DANO AMBIENTAL
Nosso ordenamento não traz um conceito de DANO AMBIENTAL. A Lei n. 6.938/81 dispõe sobre os conceitos de DEGRADAÇÃO e POLUIÇÃO, no art. 3º, incisos II e III.
OBS.: O conceito de DANO está mais ligado ao de POLUIÇÃO, pois não é toda e qualquer degradação que será tida como danosa em sentido jurídico.
CONCEITO DE DANO AMBIENTAL
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
CARACTERÍSTICAS DO DANO AMBIENTAL
AMPLA DISPERSÃO DE VÍTIMAS; e DIFÍCIL REPARAÇÃO.
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1) DANO INDIVIDUAL OU COLETIVO: o dano individual atinge uma só pessoa ou conjunto individualizado de bens, já o dano coletivo há afetação de uma pluralidade de pessoas ou bens;
2) MATERIAL OU MORAL: (a Lei n. 7.347/85 reconhece a possibilidade do dano moral ambiental no seu art. 1º, I – v. STJ, Resp n.º 598.281/MG).
CLASSIFICAÇÃO DO DANO AMBIENTAL
RESPONSABILIDADE CIVIL
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
3) QUESTIONAMENTO DA POSSIBILIDADE DO DANO MORAL COLETIVO: a doutrina civilista afirmava que ELE NÃO É POSSÍVEL, já que a dor, o sofrimento, têm um CARÁTER MERAMENTE INDIVIDUAL.
Já houve mudança dessa posição a partir da própria permissão legal contida no art. 1º. I, da Lei n. 7.347/85 bem como da própria jurisprudência (v. STJ, REsp n. 598.281, Min. Luiz Fux).
CLASSIFICAÇÃO DO DANO AMBIENTAL
RESPONSABILIDADE CIVIL
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
ações sobre direitos difusos seriam imprescritíveis POR NÃO HAVER ESTIPULAÇÃO DE PRAZO NA LEI. CRÍTICA: via de regra, somente são imprescritíveis as ações condenatórias a que a lei faz a ressalva (art. 205 do CC);
BEM AMBIENTAL É DE ORDEM PÚBLICA E INDISPONÍVEL e portanto imprescritível. CRÍTICA: Direito Público traz uma série de normas sobre a prescrição. Ex.: os créditos tributários também são de ordem pública e indisponíveis, mas ficam sujeitos à prescrição;
IMPRESCRITIBILIDADE DO DANO AMBIENTAL - ARGUMENTOS
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
O TITULAR DO DIREITO AO MEIO AMBIENTE EQUILIBRADO É INDETERMINADO e se não há titular não há como dizer que está inerte. CRÍTICA: há titulares, titulares são todos e há um rol bastante grande de legitimados a atuar em defesa do meio ambiente;
DANOS AMBIENTAIS PERMANECEM, SÃO CONTINUADOS, e seus efeitos se prolongam desde o evento danoso. CRÍTICA: todo evento danoso grave gera efeitos que se prolongam indefinidamente no tempo.
POSIÇÃO STJ: favorável à tese da imprescritibilidade (v. REsp n. 1.120.117-AC/09 (rel. Min. Eliana Calmon).
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DA RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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(i) Art. 225, § 3º, da CF/88: infrator ambiental responde nas esferas civil, penal e administrativa (cumulativamente).
(ii)Art. 927 do CC: aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
(iii)Art. 4º, VII da Lei n. 6.938/81: imposição ao poluidor da obrigação de RECUPERAR e/ou INDENIZAR os danos causados;
(iv)Art. 14, § 1º, da Lei n. 6.938/81: é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade [...].
FUNDAMENTOS
RESPONSABILIDADE CIVIL
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ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA
RESPONSABILIDADE CIVIL
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FUNDAMENTO INFRACONSTITUCIONAL DA RESPONSABILIDADE CIVIL
AMBIENTALRESPONSABILIDADE OBJETIVA: A responsabilidade civil ambiental é de natureza OBJETIVA (art. 14, § 1º da L. 6.938/81 c/c art. 927, parágrafo único do CC). Há que se demonstrar somente o NEXO CAUSAL entre a LESÃO e a AÇÃO OU OMISSÃO do causador do dano. NÃO se indaga a respeito da CULPA.
RESPONSABILIDADE CIVIL
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ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL É OBJETIVA
ART. 14, §1º, DA LEI N. 6.938/81
TODAVIA, HÁ CORRENTES DISTINTAS SOBRE A RESPONSABILIDADE OBJETIVA
EM MATÉRIA AMBIENTAL
RESPONSABILIDADE CIVIL
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
FUNDAMENTO DA RESPONSABILIDADE OBJETIVARISCO CRIADO / ADMINISTRATIVO: Direito Administrativo. ADMITE A ALEGAÇÃO DAS EXCLUDENTES CLÁSSICAS DA RESPONSABILIDADE (menos a licitude da atividade); ARNOLD WALD, JOSÉ DE AGUIAR DIAS, TOSHIO MUKAI (STJ - REsp n. 327254/PR – 12/2002, Min. Eliana Calmon).
CASO FORTUITO FORÇA MAIOR
FATO DE TERCEIRO CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA
EXLUDENTES ADMITIDAS:
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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(Majoritária no Direito Ambiental) – impossibilidade de alegação das excludentes); José Afonso da Silva, Sergio Cavalieri Filho, Nelson Nery Jr., Carlos Roberto Gonçalves, Édis Milaré, Paulo de Bessa Antunes, etc. EXEMPLO PRÁTICO
RISCO INTEGRAL
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
JULGADO“O poluidor, por seu turno, com base na mesma legislação, art. 14, é obrigado, “independentemente da existência de culpa”, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros [...]. Depreende-se do texto legal a sua responsabilidade pelo risco integral [...] (STJ - REsp n. 442586-SP– 24/02/2003, Min. Luiz Fux).
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
Aplicação do art. 942 do CC: HAVENDO MAIS DE UM CAUSADOR DO DANO, TODOS RESPONDERÃO SOLIDARIAMENTE.
SOLIDARIEDADE
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
O Estado de São Paulo tem responsabilidade solidária por dano ambiental resultante da construção de lotes irregulares no Parque Estadual de Jacupiranga (SP). O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que a decisão que condenou apenas a proprietária do imóvel a ressarcir os danos causados ao meio ambiente DEVE SER ESTENDIDA TAMBÉM AO ENTE PÚBLICO, que, em ação regressiva, pode buscar reparação contra o causador direto do dano. ESTADO FOI OMISSO NO DEVER DE FISCALIZAÇÃO(v. STJ – RESP n. 107.174-1/SP).
SOLIDARIEDADE DO ESTADO
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
O PEDIDO DA ACP E O ART. 3º DA LEI N. 7.347/85:, “a ACP só poderá ter por objeto a condenação em dinheiro OU o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer”.
APP desmatada ilegalmente foi objeto de uma obrigação de fazer (reflorestamento no prazo de 10 anos). Mas e o não-uso da área, a perda da beleza natural e da diversidade biológica? Fica sem ressarcimento?
QUESTÃO
PEDIDO NA ACP
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
STJ decidia pela literalidade do art. 3º. ESSA ORIENTAÇÃO ALTEROU-SE, tendo ele reconhecido a necessidade de se implementar todas as medidas protetivas possíveis (v. REsp n. 625.249/PR/2006, Min. Luiz Fux) de acordo com o art. 21 da Lei n. 7.347/85 (aplicam-se subsidiariamente os dispositivos do CDC que, em seus arts. 83 e 84, permite a utilização de todos os meios admissíveis para a tutela dos interesses coletivos e difusos.
RESPOSTA
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
Segundo dispõe o art. 21 da Lei n. 7.347/85, “aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que for cabível, os dispositivos do Título III da Lei n. 8.078/90, que institui o CDC”. Ocorre que a norma a respeito da inversão do ônus da prova encontra-se no art. 6º, VIII, do CDC, fora, portanto, do Título III mencionado pela Lei da ACP. Uma interpretação mais larga diria que os arts. 1º a 7º do CDC consubstanciam os princípios gerais das relações de consumo e que tudo o mais que consta da lei consumerista seria uma projeção desses princípios. POSIÇÃO DO STJ: favorável à tese da inversão (v. REsp n. 1.049.822-RS/09, rel. Min. Francisco Falcão)
A INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
Durante a própria ACP, as partes conflitantes podem firmar TAC, ocasião em que O INFRATOR SE OBRIGARÁ A CUMPRIR DETERMINAÇÕES DE FAZER, NÃO FAZER, PAGAR QUANTIA EM DINHEIRO, ENTRE OUTRAS.
TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA
(art. 5º, § 6º, da Lei n. 7.347/85)
Art. 5º, § 6º da Lei n. 7.347/85: “os órgãos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial”.
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
Para a maior parte da doutrina, TAC não tem natureza jurídica de TRANSAÇÃO, em face do caráter de INDISPONIBILIDADE DO BEM PROTEGIDO (cláusulas somente sobre MODO e TEMPO de recuperação do dano ambiental ou adequação da atividade, nunca sobre a isenção de RESPONSABILIDADE).
IMPORTANTE
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
De acordo com o art. 13 o dinheiro irá para um FUNDO, sendo seus recursos utilizados na RECONSTITUIÇÃO DOS BENS LESADOS. Esse fundo está regulamentado pelo DEC. N. 1.306/94 e é o FUNDO DE DEFESA DOS DIREITOS DIFUSOS - FDID. O FDID está vinculado ao Ministério da Justiça que possui um Conselho Federal Gestor do Fundo (CFDID) Não confundir com o FUNDO NACIONAL DO MA – FNMA (financiamento governamental).
ACP E CONDENAÇÃO EM DINHEIRO
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
a) RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANO CAUSADO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO: é também objetiva . A Lei n. 11.105/05 (Lei de Biossegurança) previu em seu art. 20 c/c art. 927, parágrafo único do CC, que “sem prejuízo da aplicação das penas previstas nesta Lei, os responsáveis pelos danos ao meio ambiente e a terceiros responderão, solidariamente, por sua indenização ou REPARAÇÃO INTEGRAL, INDEPENDENTEMENTE DA EXISTÊNCIA DE CULPA”.
CASOS ESPECIAIS
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
b) RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANO CAUSADO POR ATIVIDADE DE MINERAÇÃO: A atividade de mineração é regulada pelo Decreto-Lei n. 227/67 (Código de Mineração), com as modificações introduzidas pelo Decreto-Lei n. 318/67. O art. 36 do Código de Mineração determina que o titular da concessão responda pelos danos, diretos e indiretos, causados a terceiros em decorrência do exercício da atividade da lavra. Trata-se de responsabilidade civil objetiva, aplicando-se por analogia o disposto no art. 14, § 1º, da Lei n. 6.938/81, art. 927, parágrafo único, do CC e art. art. 225, § 2º, da CF
CASOS ESPECIAIS
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
c) RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS NUCLEARES Parte da doutrina (Sergio Cavalieri) entende que foi adotada A TEORIA DO RISCO INTEGRAL em matéria de danos nucleares, com base no art. 21, XXIII, “d”, da CF.
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
Todavia, essa não parece ser a posição tecnicamente mais adequada, pois a Lei n. 6.453/77 conjugada com o Dec. 911/93 – Convenção de Viena, estabelecem a POSSIBILIDADE DE ALEGAÇÃO DE VÁRIAS EXCLUDENTES da responsabilidade, entre as quais:
a)conflito armado; b)hostilidades; c)guerra civil; d)insurreição; e)EXCEPCIONAL FORÇA DA NATUREZA.
OBSERVAÇÃO
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
RESPONSABILIDADE PENAL AMBIENTAL
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
REGRA: JUSTIÇA ESTADUAL/COMUM. Justiça Federal só nas hipóteses do art. 109, IV, da CF. Crimes contra a fauna são de competência da Justiça Comum (cancelada Súmula n.º 91 do STJ).
FUNDAMENTO LEGAL PARA A RESPONSABILIDADE DAS PJ´S: arts. 225, § 3º, e 173, § 5º, ambos da CF, c/c 3º, caput, da L. 9.605/98.
COMPETÊNCIA JURISDICIONAL
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
Art. 225, § 3º, da CF/88: “As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.”
PESSOA JURÍDICA COMO SUJEITO ATIVO DO CRIME
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
Art. 3º, caput, da Lei n. 9.605/98: “AS PESSOAS JURÍDICAS serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.”
PESSOA JURÍDICA COMO SUJEITO ATIVO DO CRIME
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
Para a doutrina tradicional, a responsabilidade penal é PESSOAL, ou seja, somente a pessoa natural poderá ser sujeito ativo do crime. A CULPABILIDADE seria inerente à pessoa natural, pois só ela possuiria VONTADE. Aforismo: “SOCIETAS DELINQUERER NON POTEST”.
PROBLEMAS TEÓRICOS DA RESPONSABILIDADE PENAL DAS PJ
´s:
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
Art. 3º da Lei n. 9.605/98 seria INCONSTITUCIONAL pois NÃO HÁ PREVISÃO QUANTO AO PROCEDIMENTO PENAL CABÍVEL À PJO que VIOLA O DEVIDO PROCESSO LEGAL. Exemplo: Como fazer o INTERROGATÓRIO? E no caso da PJ ser LIQUIDADA no curso do processo (abertura para a fraude)? Requisitos para TRANSAÇÃO PENAL e SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO levam em conta a PERSONALIDADE DO AGENTE, CONDUTA SOCIAL, MOTIVOS e CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME, que seriam inaplicáveis às PJ´s.
OUTROS PROBLEMAS
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
O mundo contemporâneo é todo baseado na vida das grandes corporações. De fato, das 100 maiores economias mundiais, 51 são empresas e 49 são países.
CONTRA-ARGUMENTO FÁTICO
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
Tecnicamente, A PESSOA JURÍDICA TEM UMA REALIDADE DIVERSA DA DOS SEUS MEMBROS. Sua responsabilidade, ao menos em tese, pode ser individualizada e há diversas modalidades de sanções penais que pode ser perfeitamente aplicadas às pessoas coletivas. A própria teoria organicista permite enxergar essa realidade: dirigentes “presentam” a pessoa jurídica. Os problemas procedimentais podem ser resolvidos com a aplicação subsidiária do CPP e da Lei n. 9.099/95.
CONTRA ARGUMENTO TÉCNICO
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
a) imputação simultânea da PN como da PJ (“teoria do ricochete” ou da “dupla imputação” – requisito doutrinário);
b) benefício da PJ; c) vinculação entre o ato praticado e a atividade da
PJ; d) infração cometida por decisão do representante
legal ou contratual.
REQUISITOS PARA SANÇÃO DA PJ(art. 3º da Lei n. 9.605/98)
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
A AUSÊNCIA DE PERSONALIDADE JURÍDICA AFASTA A INCIDÊNCIA DAS SANÇÕES ÀS PJ´S. É claro que nesta situação podem ser responsabilizadas diretamente as pessoas que concorreram para o delito.
SOCIEDADES DESPERSONIFICADAS
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
A regra constitucional é a da PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. O denunciado deve ter a OPORTUNIDADE DE SE DEFENDER e, para tanto, deve saber exatamente do que está sendo acusado (violaria o PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA). A denúncia seria, assim INEPTA, por ausência de JUSTA CAUSA (art. 41 do CPP).
CRÍTICA À DENÚNCIA GENÉRICA
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
art. 4º da Lei n. 9.605/98: “Poderá ser desconsiderada a PJ sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do MA”
OBS.: Este artigo é símbolo da adoção da teoria MENOR da desconsideração (não há necessidade de comprovação de desvio de finalidade, fraude ou confusão patrimonial). O mesmo ocorre no direito do consumidor (art. 28, § 5º do CDC)
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
art. 6º da Lei n. 9.605/981) gravidade do fato; 2) antecedentes do infrator; 3) situação econômica do infrator.
REQUISITOS PARA IMPOSIÇÃO E GRADAÇÃO DA PENA
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
art. 21 e ss. da Lei n. 9.605/98 1)restritivas de direitos (proibição de contratar com o Poder Público, suspensão de atividade, interdição de estabelecimento, etc.); 2)prestação de serviços à comunidade; 3)multa; 4)liquidação forçada no caso de reincidência.
PENAS APLICÁVEIS ÀS PJ´S
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
arts. 14 e 15 da Lei n. 9.605/98.
CURIOSIDADE: é atenuante a baixa escolaridade do infrator.
CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
1) crimes contra a fauna (arts. 29 a 37); 2) crimes contra a flora (arts. 38 a 53); 3) crimes de poluição (arts. 54 a 61); 4) crimes contra o patrimônio cultural; 5) crimes contra a Administração Ambiental
(arts. 66 a 69-A).
TIPOS PENAIS IMPORTANTES NA LEI N. 9.605/98
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
1) arts. 15 e 16 da Lei n. 7.802/89 (Agrotóxicos);
2) art. 1º da Lei n. 7.643/87 (Lei de Cetáceos); 3) art. 50 a 52 da Lei n. 6.766/79
(Parcelamento do Solo Urbano); 4) art. 27 da Lei n. 11.105/05 (Biossegurança); 5) 269 e 270 do CP (crime de epidemia por
envenenamento de água potável, etc.).
TIPOS PENAIS IMPORTANTES FORA DA LEI N. 9.605/98
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA AMBIENTAL
RESPONSABILIDADE CIVIL
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
art. 70 da Lei n. 9.605/98 - “toda ação ou omissão que viole as regras de proteção do meio ambiente”.
CONCEITO DE INFRAÇÃO ADMINSTRATIVA
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
São as PENALIDADES impostas pela polícia ambiental. O art. 72 da Lei n. 9.605/98 e art. 3º do Dec. 6.514/08, que revogou o Dec. 3.179/99, estabelecem, entre outras:
Espécie de Sanção
Características
Advertência para infrações leves, multa até R$ 1.000,00
Multa Simples de R$ 50,00 a R$ 50.000.000,00
Multa Diária Para infrações continuadas
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2012.1
DIREITO AMBIENTAL – AULA 2
AMPLIAÇÃO DO ROL DE CONDUTAS INFRACIONAIS; INTRODUÇÃO DA PRESCRIÇÃO PARA APURAÇÃO DAS INFRAÇÕES (5 anos da consumação – se for também crime prazo é o penal); REGULAMENTO O PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO FEDERAL (com três instâncias administrativas: superior hierárquico do fiscal; IBAMA; CONAMA); POSSIBILIDADE DE CONVERSÃO DA MULTA EM SERVIÇOS DE PRESERVAÇÃO.
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DO DEC. N.º 6.514/08