44
PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9

PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

PROAB 2012.1DIREITO DO TRABALHO

PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO

Aula 9

Page 2: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

EMENTA:1)Estabilidade2)Insalubridade e periculosidade3)Trabalho do menor e da mulher

Page 3: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ESTABILIDADEE

GARANTIA DE EMPREGO

Page 4: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ESTABILIDADE- DIRIGENTE SINDICAL

Estabilidade provisória

Estabilidade provisória

Art. 8º, VIII da CRFB/88e

Art. 543, §3º da CLT

Desde o registro da candidatura até 1 (um) ano após o término do

mandato

Súmula nº 369, TSTSúmula nº 379, TSTOJ: 365, SDI-I, TST

OJ: 369, SDI-I, TST – Delegado sindical

não tem estabilidade

Page 5: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ESTABILIDADE-EMPREGADO ELEITO DIRETOR DE COOPERATIVA

Mesma estabilidade do dirigente sindical - Art. 55

da Lei 5.764/71. Somente os titulares,

NÃO abrangem os suplentes

OJ - 253, SDI-I, TST

Page 6: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

Estabilidade-Representação dos empregados na CIPA

Garantia de emprego

Garantia de emprego

Art. 10, II, a, do ADCT/88

eArt. 165 da CLT

Desde o registro da candidatura até 1 (um) ano após o

término do mandatoSúmula nº 339, TST

Presidente CIPA = designado pelo empregador (art. 164, § 5º, CLT = NÃO tem estabilidade

Cipeiro eleito pelos empregados tem estabilidade, mas pode ser dispensado por motivo: técnico, econômico, financeiro e disciplinar

Page 7: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

 

ESTABILIDADE-REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS NA CCP

Garantia de

emprego

Garantia de

emprego

Art. 625-B, §1º da CLT

Até 1 (um) ano após o término do mandato

Page 8: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ESTABILIDADE- EMPREGADO NOMEADO PARA REPRESENTAR OS TRABALHADORES NO

CONSELHO CURADOR DO FGTS (art. 3º §9º, Lei nº 8.036/90)

Prazo: desde a nomeação até um ano após o término do mandadoAbrange titulares e suplentesSomente podem ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada através de processo sindical

Page 9: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ESTABILIDADE – EMPREGADO NOMEADO PARA REPRESENTAR OS TRABALHADORES NO

CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

(art.3º, §7º, Lei nº 8.213/91)

Prazo: desde a nomeação até um ano após o término do mandadoAbrange titulares e suplentesSomente podem ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada através de processo judicial

Page 10: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

SERVIDOR PÚBLICO

CELETISTA

SERVIDOR PÚBLICO

CELETISTA

Administração direta, autárquica, fundacional(inclusive de dir. privado que recebe dotação ou subvenção do poder público (OJ- 364, SDI-I, TST)

Sociedade economia mistaempresa públicaRegido pela CLT

Direito do

Trabalho

Estabilidade após 3 anos

efetivo serviço S. 390, I, TST

Não tem estabilidade

S. 390, II, TST

OJ – 247, SDI-I, TST

A dispensa independe de

motivação, salvo, empregado da

ECT

Page 11: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

SERVIDOR PÚBLICO CELETISTAsociedade economia mista

empresa pública

Não tem estabilidade – S. 390, II, TST A dispensa de servidor público celetista

concursado, da sociedade de economia mista ou empresa pública – independe de motivação – OJ 247, SDI-1, TST

EXCEÇÃO – EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - Art. 12, Decreto Lei nº 509/69

Page 12: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

MEDICINA

E

SEGURANÇA

DO TRABALHO(art.154 ao 201

CLT)

Page 13: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

DAS ATIVIDADES INSALUBRES E PERIGOSAS

ART. 7º,XXXIII, CRFB/88: Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos (...)

ART. 7º, XXIII, CRFB/88: Adicional de remuneração para as atividades penosas insalubres ou perigosas, na forma da lei.

Page 14: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

Insalubridade

Insalubridade

Periculosidade

Periculosidade

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

Quadro de atividades insalubres

(OJ – 4, SDI-I, TST)

• Inflamáveis – art. 193, CLT• Explosivos – art. 193, CLT• Eletricidade – Lei nº 7.369/85• Sub. Radioativa ou ionizante – OJ nº 345, SDI-I, TST10% - 20% -

40% 30% Base cálculo = salário mínimo (art. 192, CLT)Regra: sobre o salário base, s/acréscimos – art. 193, §1º CLTExceção: sobre todas as verbas salariais – Eletricitário – OJ – 279, SDI-I, TST – S. 191, TST

Page 15: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

OJ 4 SDI-1: I- Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo ministério do trabalho;II- A limpeza em residências e escritórios e a respectiva coleta de lixo não podem ser consideradas atividades insalubres, ainda que constatadas por laudo pericial, porque não se encontram dentre as classificadas como lixo urbano na Portaria do ministério do Trabalho.

Page 16: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

OJ 173 SDI-1: Em face da ausência de previsão legal, indevido o adicional de insalubridade ao trabalhador em atividade a céu aberto.

Page 17: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ART. 158, PARÁGRAFO ÚNICO, “b”,CLT: constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada ao uso do equipamento de proteção individual fornecidos pela empresa.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -

EPI

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -

EPI

Page 18: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

SÚMULAS DO TSTSÚM. 139 TST: Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais. SÚM. 80 TST: A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional. SÚM. 289 TST: O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.

Page 19: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

SÚMULAS DO TST

SÚM. 47 TST: O trabalho executado, em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional.

SÚM. 293 TST: A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerando agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade.

Page 20: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

Page 21: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

SÚMULAS DO TST SÚM. 39 TST: Os empregados que

operam em bombas de gasolina têm direito ao adicional de periculosidade.

SÚM. 132 TST: I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente integra o cálculo de indenização e de horas extras.

II- Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas.

Page 22: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

SÚM. 191 TST: O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais (REGRA) (EXCEÇÃO) Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial.

SÚMULAS DO TST

Page 23: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

SÚMULAS DO TST SÚM. 361 TST: O trabalho

exercido em condições perigosas, embora de forma intermitente, dá direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma integral, tendo em vista que a Lei 7369/85 não estabeleceu qualquer proporcionalidade em relação ao seu pagamento.

Page 24: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

SÚMULAS DO TST

SÚM. 364 TST: I - Tem direito ao adicional de

periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.

II- CANCELADO – EM 24.06.2011

Page 25: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS

O.J. 347 SDI-1: É devido adicional de periculosidade aos empregados cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos de empresas de telefonia, desde que, no exercício de suas funções, fiquem expostos a condições de risco equivalente ao do trabalho exercido em contato com sistema elétrico de potência.

Page 26: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

O EMPREGADO NÃO PODE CUMULAR OS ADICIONAIS

DEPERICULOSIDADE

E INSALUBRIDADE.(ART. 193, §2º, CLT)

IMPORTANTE!!!

Page 27: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

EXERCÍCIO

Page 28: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

(VII EXAME NACIONAL UNIFICADO - OAB/FGV - 2012.1) Determinado empregado, durante quatro anos consecutivos, percebeu pagamento de adicional de insalubridade, já que desenvolvia seu mister exposto a agentes nocivos à saúde. A empregadora, após sofrer fiscalização do Ministério do Trabalho, houve por bem fornecer a todos os seus empregados equipamento de proteção individual (EPI) aprovado pelo órgão competente do Poder Executivo, eliminando, definitivamente, os riscos à higidez física dos trabalhadores. Diante do relatado, assinale a opção INCORRETA:

Page 29: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

A) Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais.

B) Tendo o empregado recebido adicional de insalubridade com habitualidade, a rubrica não pode ser suprimida, ainda que o empregador promova a eliminação dos riscos à integridade física do empregado.

Page 30: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

C) O trabalhador somente faz jus ao pagamento do adicional de insalubridade enquanto permanecer exposto a agentes de risco à sua saúde, independentemente do tempo em que percebeu o aludido adicional.

D) A eliminação ou neutralização da insalubridade ocorrerá com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância ou com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.

Page 31: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

NORMAS ESPECIAIS

DE PROTEÇÃO AO

TRABALHO DO MENOR

E

DA MULHER

Page 32: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ART 7º, XX: proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei.

ART 7º, XXX: proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critérios de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

ART. 372 ao 400, CLT

DO TRABALHO DA MULHERDO TRABALHO DA MULHER

Page 33: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ART. 373-A: vedações legais visando proteger o trabalho da mulher

IV - Exigir atestado ou exame, de qualquer natureza para comprovação de esterilidade ou gravidez na admissão ou permanência no emprego.

VI – Proceder o empregador ou prepostos a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias.

ART. 372 ao 400, CLTART. 372 ao 400, CLT

Page 34: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ART. 389, §1º, CLT: Estabelecimento em que trabalhe pelo menos 30 (trinta) mulheres com mais de 16 (dezesseis) anos terão local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período de amamentação. (§ 2º: pode ser suprida por meio de creches conveniadas)

ART. 390 CLT: Vedado serviço que demande força muscular superior a 20 kg para o trabalho contínuo, ou 25 Kg, para o trabalho ocasional, salvo se utilizado impulsão ou tração, ou qualquer outro aparelho mecânico. Para o homem o peso máximo é 60 Kg (art. 198, CLT)

ART. 372 ao 400, CLTART. 372 ao 400, CLT

Page 35: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ART. 384 CLT: Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos, antes do período extraordinário.

(Essa regra aplica-se ao trabalho do menor – art. 413, parágrafo único, CLT)

ART. 372 ao 400, CLTART. 372 ao 400, CLT

Page 36: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ART. 7º, XVIII, CRFB/88: licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120 (cento e vinte) dias.

ART. 392 CLT: assegura a licença-maternidade de 120 dias. O afastamento do emprego pode ocorrer entre o 28º dia antes do parto e a ocorrência deste.

ART. 392-A, CLT – a empregada que adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção tem direito à licença maternidade de 120 (cento e vinte) dias, independentemente da idade da criança (§§ 1º a 3º revogados pela Lei nº 12.010/09).

PROTEÇÃO À MATERNIDADEPROTEÇÃO À MATERNIDADE

Page 37: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ART. 392, §2º, CLT – Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados em 2 (duas) semanas cada um, mediante atestado médico.

LEI Nº 11.770/08 - criou o Programa Empresa Cidadã destinado à prorrogação da licença-maternidade por 60 dias, totalizando 180 meses, mediante concessão de incentivo fiscal. A prorrogação será garantida à empregada da pessoa jurídica que aderir ao Programa, desde que a empregada a requeira até o final do primeiro mês após o parto.

PROTEÇÃO À MATERNIDADEPROTEÇÃO À

MATERNIDADE

Page 38: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ART. 392, §4º, CLT – É garantido à empregada, durante a gravidez: transferência de função, quando as condições de saúde assim o exigirem; dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para realização, pelo menos, 6 (seis) consultas médicas.

ART. 395, CLT - Aborto não criminoso – a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas.

ART. 396, CLT – Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses, a mulher terá direito , durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.

PROTEÇÃO À MATERNIDADEPROTEÇÃO À MATERNIDADE

Page 39: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ART. 7º, XXXIII, CRFB/88: proibição de trabalho noturno, insalubre e perigoso a menores de 16 anos, e de qualquer trabalho aos menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz.

ART. 402 ao 441 CLT

DO TRABALHO DO MENORDO TRABALHO DO MENOR

Page 40: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ART. 405 CLT: Ao menor não é permitido o trabalho:

I – nos locais perigosos e insalubres;II – em locais ou serviços prejudiciais à sua moralidade;

§3º - Considera-se prejudicial à moralidade do menor:

a)Prestado de qualquer modo, em teatros de revista, cinemas, boates, cassinos, cabarés, dancings e estabelecimentos análogos;

b)Em empresas circenses, em funções de acrobata, saltimbanco, ginasta e outras semelhantes;

ART. 402 ao 441CLTART. 402 ao 441CLT

Page 41: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ART. 406 CLT: O Juiz da infância e juventude pode autorizar o trabalho do menor nas hipóteses das alíneas “a” e “b”, do art. 405, §3º, da CLT:

I - desde que a representação tenha fim educativo ou a peça de que participe não possa ser prejudicial à sua formação moral;

II- desde que se certifique ser a ocupação do menor indispensável à própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e não advir nenhum prejuízo à sua formação moral.

ART. 408 CLT: O responsável legal do menor poderá pleitear a extinção do contrato de trabalho, desde que o serviço venha a acarretar prejuízos de ordem física ou moral.

ART. 402 ao 441, CLTART. 402 ao 441, CLT

Page 42: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ART. 413, CLT: É vedado prorrogar a duração normal do trabalho do menor, salvo:

I – até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, em virtude de compensação semanal previsto em convenção ou acordo coletivo;

II – até o máximo de 12 (doze) horas, em caso de força maior (mesmo regra dos maiores), desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento.

Parágrafo único - aplica-se o art. 384, CLT - em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos, antes do período extraordinário.

ART. 402 ao 441, CLTART. 402 ao 441, CLT

Page 43: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

ART. 439 CLT: É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários. Tratando-se, porém, de rescisão do contrato de trabalho, é vedado ao menor de 18 anos dar, sem assistência dos seus responsáveis legais, quitação ao empregador pelo recebimento da indenização que lhe for devida.

ART. 440 CLT: Contra os menores de 18 anos não corre nenhum prazo de prescrição.

ART. 402 ao 441, CLTART. 402 ao 441, CLT

Page 44: PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO – AULA 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA: MARIA INÊS GERARDO Aula 9 PROAB 2012.1 DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA:

RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

PROAB 2012.1

DIREITO DO TRABALHO – AULA 9

Contrato de Trabalho especial escrito Prazo determinado: máximo 2 anos (salvo aprendiz

portador de deficiência: §3º) Idade: 14 aos 24 anos (salvo aprendiz portador de

deficiência: § 5º) Formação técnico-profissional metódica Matrícula e frequência à escola Regra: 6 horas, vedadas prorrogação e

compensação (exceção: 8 horas - completado ensino fundamental)

Art. 433, CLT: fim contrato aprendizagem FGTS – 2% - Art. 15, §7º, da Lei nº 8.036/90.

CONTRATO DE APRENDIZAGEMArt. 428 ao 433 CLT

CONTRATO DE APRENDIZAGEMArt. 428 ao 433 CLT