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PROAB 2013.1
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO – AULA 3
PROAB 2013DIREITO PROCESSUAL DO
TRABALHOPROFESSORA: MARIA INÊS
GERARDOAula 3
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
PROAB 2013.1 – Profª: Maria Inês Gerardo
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO – AULA 3
RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA 1
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Procedimentos
RESPONSABILIDADE CIVIL
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Regra: valor da causa
superior a 40 salários
mínimos .(art. 837 a
852 da CLT)
Regra: valor da causa até 40 salários
mínimos (art. 852-A até
852-I da CLT)
Valor da causa até 2 salários mínimos (art. 2º, §§ 3º e 4º
da Lei nº 5.584/70)
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SumaríssimoNão será adotado o sumaríssimo quando:
• For parte na demanda ente da Administração Pública direta, autárquica ou fundacional – art. 852-A, parágrafo único, da CLT.
• Não se fará citação por edital, incumbindo ao Autor a correta indicação do nome e endereço do Reclamado – art. 852-B, II da CLT.
Sociedade de economia mista
Empresa pública
Não estão incluídas na
exceção
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O pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o
valor correspondente (art. 852-B, I da CLT)
Não se fará citação por edital, incumbindo ao Autor a
correta indicação do nome e endereço do Reclamado –
art. 852-B, II da CLT.
1
2
Inobservância dos itens 1 e 2 = arquivamento da reclamação e condenação ao pagamento de custas sobre o valor da causa (art. 852-B, § 1º da CLT)
Sumaríssimo
A prova pericial é permitida quando a
prova do fato o exigir ou for
legalmente imposta (art. 852-H, §4º, CLT
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A apreciação da reclamação deve ocorrer no prazo máximo de 15 dias – art. 852-B, III, CLT
Interrompida a audiência, o seu prosseguimento e a solução do processo dar-se-ão no prazo máximo de 30 (trinta) dias, salvo motivo relevante justificado nos autos pelo juiz da causa.
Sumaríssimo
NOTA
RESPONSABILIDADE CIVIL
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Visa apurar a falta grave (justa causa) praticada pelo estável: decenal,
dirigente sindical, diretor de cooperativa,
empregado nomeado para representar trabalhadores no
Conselho Nacional da Previdência Social
Poder Normativo da Justiça do
Trabalho (sentença
normativa) - art. 856 e seguintes
da CLT
Cumprimento das normas coletivas
(Sentença Normativa
Acordo ColetivoConvenção Coletiva)
DÍSSÍDIO COLETIVO
(ART. 114, §2º, CRFB/88)
AÇÃO DE CUMPRIMENTO(ART. 872, CLT)
INQUÉRITO JUDICIAL
(ART. 853, CLT)
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Utilizada para o empregador
depositar em Juízo as verbas da
rescisão para não pagar a multa do art.
477, §8º da CLT
Inominada: utilizada para dar efeito suspensivo
a recurso (S. 414, I, TST) Demais casos
previstos no CPC
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO
EM PAGAMENTO(art. 890, CPC)
AÇÃO CAUTELAR
(art. 796 e sgts, CPC
AÇÃO RESCISÓRIA(art. 836, CLT)
Visa desconstituir sentença de mérito com trânsito em
julgado(art. 485, CPC)
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Visa proteger direito líquido e certo, quando o responsável pela ilegalidade ou
abuso de poder for autoridade pública
MANDADO DE
SEGURANÇA(Lei nº 12.016/09
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Trâmite processual(fase postulatória)
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Trâmites IniciaisFase Postulatória
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Petição Inicial
Ação Trabalhista – pode ser escrita ou verbal - artigos 786 e 787 da CLT – Observar requisitos do art. 282, CPC
Tem que ser por escrito:
Inquérito para apuração de falta grave (art. 853 da CLT)
Dissídios Coletivos (art. 856 da CLT).
A ação trabalhista escrita deverá ser formulada em duas vias e desde logo acompanhada dos documentos em que se fundar – art. 787 da CLT (Sumaríssimo = todas as provas serão produzida em audiência, ainda que não requeridas previamente);
A reclamação verbal será reduzida a termo.
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Ação Trabalhista - processamento
Art. 841, CLT – “Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou chefe de Secretaria, dentro de 48 horas, remeterá a segunda via da petição ou termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência de julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de cinco dias”.
NOTIFICAÇÃO
- O Reclamado será notificado (citado) via postal. Se criar embaraços ao seu recebimento ou não for encontrado, far-se-á a notificação por edital.- O Reclamante será notificado no ato da apresentação da reclamação ou por notificação postal.
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Art. 765, CLT“Os juízos e Tribunais
terão ampla liberdade na direção do processo e
velarão pelo andamento rápido das causas,
podendo determinar diligências necessárias
ao esclarecimento delas”
Art. 769, CLT“Nos casos OMISSOS,
o direito processual comum será fonte
subsidiária do processo do trabalho, EXCETO
naquilo em que for INCOMPATÍVEL com
as normas desse título”
ARTIGOS IMPORTANTES!!!
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AUDIÊNCIA UNA/ÚNICA
Art. 843, caput, CLT – “Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento dos seus representantes, salvo nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria”.
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REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA
EMPREGADOR: é facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento dos fatos, e cujas declarações obrigarão o preponente (art. 843, §1º da CLT).EMPREGADO: se por doença ou qualquer outro motivo ponderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. (art. 843, §2º da CLT).
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PREPOSTO PREPOSTO
Deve ser, necessariamente, empregado da Reclamada (art. 843, §1º, CLT) salvo quanto à Reclamação Trabalhista de empregado doméstico e micro empresa ou empresa de pequeno porte (art. 54, Lei Complementar 123/06 (Súmula nº 377 do TST).
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AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DO RECLAMANTE À AUDIÊNCIA
ARQUIVAMENT
O (art. 844 da
CLT)
Extinção do processo sem resolução de mérito. ( EXCEÇÃO: SÚMULA 9
TST)
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Ausência injustificada da Reclamada à audiência
Revelia e confissão da
matéria de fato (art. 844 da
CLT).
SÚMULA 122 TST – “A reclamada ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência”.
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AUDIÊNCIA – FASE INICIAL
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Partes Presentes – Proposta de Conciliação
1ª tentativa = abertura da audiência (art. 846, CLT).
Última tentativa = após a apresentação das razões finais pelas partes (art. 850, CLT).
Em qualquer fase da audiência (art. 852-F da CLT)
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AUDIÊNCIA – FASE CONCILIATÓRIA
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FASE CONCILIATÓRIA
Art. 764, caput, CLT – Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão SEMPRE sujeitos à conciliação.
§ 3º, CLT – É licito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório
- S. 418, TST – “A concessão de liminar ou a homologação de acordo constituem faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança”.
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FASE CONCILIATÓRIA
Art. 831, p. único, CLT – No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível (para as partes), salvo para a Previdência Social (União), quanto às contribuições que lhe forem devidas.
- Art. 832, §3º, CLT – “As decisões cognitivas ou homologatórias deverão SEMPRE indicar a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou acordo homologado, inclusive o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso.”
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TERMO DE CONCILIAÇÃO
- Art. 832, §4º, CLT – A União será intimada das decisões homologatórias de acordos que contenham parcela indenizatória, facultada a interposição de recurso (recurso ordinário – fase de conhecimento / agravo de petição – fase de execução - no prazo de 16 (dezesseis) dias - DL 779/69), relativo aos tributos que lhe forem devidos.
- Art. 831, P. Único, CLT – O acordo para as partes transita em julgado na data da homologação (S. 100, V, TST) e só poderá ser desconstituída por ação rescisória – S. 259, TST.
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APLICANDOOS
CONHECIMENTOS
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(OAB/FGV 2012.3 IX EXAME NACIONAL UNIFICADO – IPATINGA) - A decisão judicial que homologa acordo entre as partes não pode ser objeto de recurso ordinário interposto pelo próprio reclamante ou reclamado em razão, especificamente, da
A) preclusão lógica.B) preclusão consumativa.C) lealdade processual.D) boa-fé objetiva.
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(OAB/FGV - VI EXAME NACIONAL UNIFICADO
2011.3)Numa reclamação trabalhista, o autor teve
reconhecido o direito ao pagamento de horas extras, sem
qualquer reflexo. Após liquidado o julgado, foi homologado
o valor de R$ 15.000,00, iniciando-se a execução. Em
seguida, as partes comparecem em juízo pleiteando a
homologação de acordo no valor de R$ 10.000,00.
Com base no narrado acima, é correto afirmar que
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(A) o juiz não pode homologar o acordo porque isso significaria violação à coisa julgada.
(B) é possível a homologação do acordo, mas o INSS será recolhido sobre R$ 15.000,00.
(C) a homologação do acordo, no caso, dependeria da concordância do órgão previdenciário, pois inferior ao valor homologado.
(D) é possível a homologação do acordo, e o INSS será recolhido sobre R$ 10.000,00.