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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO (POPs) FARMAVIP CAMPO BELO

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRO(POPs)

FARMAVIP CAMPO BELO

LIMEIRA-SPPOP 001 - Rotina de Lavagem e Assepsia das MosROTINA DE LAVAGEM E ASSEPSIA DAS MOS

1.Objetivo: padronizar a sistemtica para a rotina de assepsia das mos.

2.reas envolvidas: reas de ateno farmacutica.

3.Responsabilidades: de responsabilidade do profissional farmacutico e de todos os funcionrios realizarem a correta assepsia das mos, para garantir a biosegurana do procedimento a ser realizado.

4.Material necessrio: gua corrente, lcool 70%, lixeira com pedal, sabo lquido e toalha de papel.

5.Procedimentos:Abrir a torneira, regulando a gua para um jato constante e com temperatura agradvel (sem tocar a pia com o corpo, jaleco ou mos).Molhar as mos.Colocar quantidade suficiente de sabo lquido nas mos.Ensaboar as mos friccionando as palmas e os espaos interdigitais.Esfregar a palma da mo direita sobre o dorso da mo esquerda e vice-versa. Dar ateno aos espaos interdigitais.Esfregar o polegar direito com a mo esquerda, e vice-versa.Fazer movimentos circulares com as pontas dos dedos da mo direita unidos sobre a palma da mo esquerda fechada em concha, e vice-versa.Esfregar com a palma da mo esquerda em concha sobre a mo direita fechada, em movimentos de vai-e-vem e vice-versa.Esfregar o punho com movimentos circulares.Enxaguar as mos retirando totalmente os resduos de sabo.Secar cuidadosamente, iniciando pelas mos e seguindo pelos punhos com papel-toalha descartvel branco.Utilizar torneira que dispense o contato das mos, quando do fechamento da gua, ou, utilizar a toalha de papel para fechar a torneira.Desprezar o papel na lixeira utilizando pedal ou outro sistema que evite contaminao.Anti-sepsia das mos: realizada aps a lavagem das mesmas. Borrifando-se lcool 70% e deixando secar naturalmente.6.Referncias Bibliogrficas:

MOTTA, A. L. C.Normas, Rotinas e Tcnicas de Enfermagem. 4. ed. So Paulo: Itria, 2006.

POP 002 - Rotina de Sanitizao da FarmciaROTINA DE SANITIZAO DA FARMCIA

1.Objetivo: padronizar a sistemtica para a rotina de sanitizao do ambiente de trabalho.

2.reas envolvidas: toda a farmcia.

3.Responsabilidades: de responsabilidade dos funcionrios da limpeza manter o ambiente de trabalho sempre limpo e sanitizado, pois a limpeza e desinfeco de pisos, paredes, mobilirios, equipamentos e instalaes sanitrias exercem um efeito salutar nas pessoas, estimulando condutas higinicas que levam a manter a assepsia, evitando, desta forma, a contaminao por microrganismos patognicos, os quais colocam em risco a sade dos profissionais e clientes.

4.Material necessrio: gua, lcool 70%, pano, sabo, soluo desinfetante, soluo detergente, soluo sanitizante (Hipoclorito de Sdio 1%) e vassoura.

5.Procedimentos:5.1.Limpeza dos pisos: A limpeza dos pisos visa evitar a propagao de infeco, dar boa aparncia e preservar a integridade do mobilirio. Ela deve ser realizada todos os dias de funcionamento da farmcia.a. O piso primeiramente varrido com pano mido, para evitar disseminao de partculas de poeira para os mveis e equipamentos do ambiente.b. Aps a varredura, lavado com soluo detergente, enxaguado com gua limpa, e enxugado.c. Aps secagem, passado um pano limpo com soluo sanitizante, deixando secar naturalmente.

5.2.Limpeza das paredes, teto, mveis e equipamentos:a. As paredes da sala de injetveis so lavadas com gua e sabo, e aps, com Hipoclorito de Sdio diludo. Este procedimento realizado diariamente.b. As superfcies dos mveis e equipamentos so limpas diariamente com pano umedecido com gua e sabo antes das atividades; aps, seca-se as mesmas com um pano limpo, e em seguida, fricciona-se com lcool 70%, deixando secar naturalmente.OBS.: Quando estas superfcies so atingidas com sangue e/ou secrees, este procedimento realizado imediatamente.

5.3.Limpeza das pias:a. O interior das pias esfregado diariamente com saponceos. Lavam-se por dentro da pia, as torneiras, e em seguida, em volta das mesmas. Aps a lavagem, secam-se as pias com um pano limpo, e em seguida, friccionam-se as mesmas com lcool 70%, ou com Hipoclorito de Sdio 1%, deixando secar naturalmente. As pias so mantidas sempre secas.OBS.: As pias tm uso especfico para lavagem das mos. Todas as superfcies so submetidas limpeza diria. imprescindvel o uso de luvas para limpeza e desinfeco de materiais e ambientes.

5.4.Limpeza do sanitrio:a. Os utenslios (torneiras, porta-sabonete, etc.) so desinfetados com lcool 70% diariamente.b. Os papis utilizados e descartados so retirados do lixo diariamente e o lixeiro lavado e desinfetado com lcool 70% ou Hipoclorito de Sdio 1%.c. As paredes do sanitrio so lavadas uma vez ao ms com soluo sanitizante, e o piso diariamente com gua e soluo detergente, e aps secagem, passa-se um pano limpo com soluo sanitizante, deixando secar naturalmente.d. feito uso de desinfetante no vaso sanitrio diariamente;e. feita manuteno de sabonete lquido e de toalhas descartveis.

5.5.Manuseio do lixo:a.Material prfuro-cortante (agulhas, lminas, ampolas):- descartado em recipiente de paredes rgidas (DescarPack ou similar).- As agulhas no so reencapadas ou entortadas e devem ser descartadas juntamente com a seringa.- Os demais materiais no prfuro-cortantes (luvas, capa de seringa e algodo) so descartados na lixeira prpria (protegido com saco plstico para lixo infectante).b.Lixo de expediente e do banheiro: so acondicionados em sacos de lixo comum, e depositados na lixeira de coleta normal.c.Medicamentos vencidos: Os medicamentos que no so aceitos pelas distribuidoras so separados dos demais, armazenados em local identificado, fora da rea de dispensao, para segregao, sendo identificados na embalagem externa com a expresso VENCIDO escrita em vermelho, para que seja dado o devido fim. OBS.: Para o manuseio e recolhimento do lixo feito uso de luvas de borracha.

5.6.Prateleiras: As prateleiras so limpas diariamente. Tira-se o p das caixas dos medicamentos com um pano seco, e em seguida, limpa-se a prateleira com um pano mido embebido em gua com sabo ou com lcool 70%, secando logo aps com um pano limpo. Este procedimento feito sempre antes da limpeza do cho.

POP 003 - Armazenamento e Reposio de MercadoriasARMAZENAMENTO E REPOSIO DE MERCADORIAS

1.Objetivo: padronizar a organizao das prateleiras da farmcia, o armazenamento e a reposio das mercadorias.

2.reas envolvidas: rea de dispensao.

3.Responsabilidades: de responsabilidade do profissional farmacutico e de todos os atendentes da farmcia.

4.Material necessrio: bandejas, computador, etiquetadora, etiquetas, mercadorias e notas fiscais.

5.Procedimentos:

a. Conferir as mercadorias utilizando as notas fiscais dos fornecedores, verificando nome, concentrao, quantidade, lote e prazo de validade dos produtos.

b. Aps a conferncia das notas fiscais e mercadorias, fazer a diviso dos produtos em: medicamentos controlados (portaria 344/98) e antibiticos, medicamentos ticos, medicamentos genricos, medicamentos similares, medicamentos de venda livre e correlatos e perfumaria.

c. Colocar o preo nas mercadorias com o auxlio da etiquetadora e observar no sistema o preo da mercadoria, e, se necessrio, atualizar.

d. Os medicamentos controlados da portaria 344/98 e os antibiticos devem ser guardados pelo responsvel tcnico em armrio especfico chaveado, respeitando a ordem alfabtica por nome comercial ou genrico, separando os medicamentos de tarja preta dos de tarja vermelha.

e. Os medicamentos ticos devem ser guardados na prateleira especfica, respeitando a ordem alfabtica por nome comercial.

f. Os medicamentos genricos devem ser guardados na prateleira especfica, em ordem alfabtica, salvo se estiver precedido pelo sal (ex: cloridrato de ambroxol, maleato de enalapril), ento deve ser guardado pelo segundo nome (ambroxol, enalapril).

g. Os medicamentos similares devem ser guardados na prateleira especfica, respeitando a ordem alfabtica de nome comercial e por laboratrio.

h. Os medicamentos de venda livre e correlatos devem ser guardados em local especfico e em ordem alfabtica.

i. Guardar a perfumaria na parte externa do balco, em local especfico, preferencialmente em ordem alfabtica de laboratrio e nome comercial.

j. Verificar diariamente se h falta de algum produto nas prateleiras, quando acontecer, observar se h o produto em estoque e repor em devido local, se no houver o produto em estoque, anotar o mesmo na lista de pedidos.

POP 004 - Dispensao de MedicamentosDISPENSAO DE MEDICAMENTOS

1.Objetivo: padronizar a dispensao dos medicamentos da farmcia.

2.reas envolvidas: rea de dispensao.

3.Responsabilidades: de responsabilidade do profissional farmacutico e de todos os atendentes da farmcia.

4.Material necessrio: caneta, carimbo, computador, cupom fiscal, etiquetas, medicamentos, receitas e sacolas.

5.Procedimentos:

a.Medicamentos controlados portaria n 344/98 e antibiticos:O farmacutico o responsvel pela dispensao de medicamentos controlados pela portaria 344/98. A dispensao dever ocorrer somente com a autorizao do farmacutico aps a avaliao da prescrio (Anexo 01). Aps feita a avaliao da prescrio, pegar a chave do armrio de medicamentos controlados com o responsvel, abrir o armrio, verificar se h o medicamento em estoque, se houver, dispensar o medicamento, trancar o armrio e devolver a chave ao responsvel, reter na farmcia a Notificao de Receita ou a Receita de Controle Especial e anotar os dados de identificao do comprador e o n. do lote do medicamento na receita, devolver a 2 via da receita devidamente carimbada ao paciente como comprovante da dispensao. Orientar o paciente sobre o modo de administrao do medicamento e concluir a venda emitindo o cupom fiscal com 15% de desconto vista, 10% de desconto no carto de dbito e sem desconto no carto de crdito ou a prazo, cobrar o devido valor e entregar a mercadoria ao cliente.

b.Medicamentos tarjados:Verificar na receita a identificao do mdico, o nome do medicamento prescrito e a forma farmacutica, a quantidade e a posologia do medicamento. Verificar se tem o medicamento em estoque, se tiver, dispensar o medicamento orientando o paciente sobre o modo de administrao e concluir a venda emitindo o cupom fiscal com 15% de desconto vista, 10% de desconto no carto de dbito e sem desconto no carto de crdito e sem desconto a prazo, cobrar o devido valor e entregar a mercadoria ao cliente.

c.Medicamentos de venda livre e perfumaria:Para os medicamentos de venda livre (sem tarja) e para a perfumaria no h a necessidade de apresentao de receita. Dispensar o produto solicitado pelo cliente e orientar o paciente se necessrio, emitir o cupom fiscal, cobrar o devido valor e entregar a mercadoria ao cliente.

d. Se no houver o medicamento solicitado em estoque, verificar com o cliente se ele vai querer o medicamento para outro dia, ento, encomendar o medicamento para o dia solicitado pelo cliente.

e. Os medicamentos de referncia (de marca ou original) podero ser trocados somente por medicamentos genricos (Lei 9787/99), desde que autorizado pelo farmacutico e pelo paciente, e se no houver manifestao contrria por escrito do mdico na receita, nunca podero ser trocados por medicamentos similares. Os medicamentos genricos so iguais aos medicamentos de referncia, tm o mesmo princpio ativo, na mesma dose e na mesma forma farmacutica e passaram por testes da ANVISA (biodisponibilidade e bioequivalncia) que garantem sua qualidade. Os medicamentos similares, como os genricos, possuem o mesmo princpio ativo, a mesma dosagem e a mesma forma farmacutica dos medicamentos de referncia, mas no podem substituir os medicamentos de referncia porque no foram submetidos aos testes de qualidade da ANVISA (biodisponibilidade e bioequivalncia) como os genricos.

ANEXO 01A Notificao de Receita A, de cor amarela, vlida apenas para 30 dias a contar da data de sua emisso e poder ser dispensada em qualquer Unidade Federativa, desde que acompanhada de receita mdica com justificativa do uso, documentos que devero ser apresentados no prazo de 72 horas vigilncia sanitria local para averiguao e visto, deve ser acompanhada de receita comum para orientao do paciente. Para cada Notificao de Receita A poder ser dispensada apenas a quantidade correspondente a 30 dias de tratamento ou, no mximo, cinco ampolas.A Notificao de Receita B, de cor azul, vlida apenas para 30 dias a contar da data de sua emisso e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numerao, deve ser acompanhada de receita comum para orientao do paciente. Para cada Notificao de Receita B poder ser dispensada apenas a quantidade correspondente a 60 dias de tratamento ou, no mximo, cinco ampolas.A Notificao de Receita B2, de cor azul, vlida apenas para 30 dias a contar da data de sua emisso e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numerao, deve ser acompanhada de receita comum para orientao do paciente. Para cada Notificao de Receita B2 poder ser dispensada apenas a quantidade correspondente a 30 dias de tratamento.A Receita de Controle Especial, de cor branca, vlida apenas para 30 dias a contar da data de sua emisso e vlida em todo o territrio nacional, deve ser acompanhada de receita comum para orientao do paciente. As Receitas de Controle Especial procedentes de outras Unidades Federativas devero ser apresentadas no prazo de 72 horas vigilncia sanitria local para averiguao e visto. Cada receita poder conter at trs substncias e poder ser dispensada apenas a quantidade correspondente a 60 dias de tratamento ou, no mximo, cinco ampolas, com exceo dos anticonvulsivantes e antiparkinsonianos, a quantidade por receita poder ser para seis meses de tratamento.A Receita de Controle Especial para antibiticos, de cor branca, vlida apenas para 10 dias a contar da data de sua emisso e vlida em todo o territrio nacional, deve ser acompanhada de receita comum para orientao do paciente. As Receitas de Controle Especial procedentes de outras Unidades Federativas devero ser apresentadas no prazo de 72 horas vigilncia sanitria local para averiguao e visto.Acima das quantidades previstas, para qualquer uma das listas acima, o prescritor dever preencher uma justificativa contendo a CID (Classificao Internacional de Doenas) ou diagnstico e posologia, datar e assinar, entregando juntamente com a Notificao de Receita ou Receita de Controle Especial ao paciente.A Notificao de Receita e a Receita de Controle Especial devero estar preenchidas de forma legvel, sem emenda ou rasura. A farmcia somente poder aviar ou dispensar o medicamento quando todos os itens da Notificao de Receita ou da Receita de Controle Especial estiverem devidamente preenchidos: identificao do emitente, identificao do usurio, nome do medicamento ou da substncia prescrita sob a forma de Denominao Comum Brasileira (DCB), dosagem ou concentrao, forma farmacutica, quantidade (em algarismos arbicos e por extenso), posologia, data da emisso, carimbo e assinatura do prescritor.

POP 005 - Aplicao de InjetveisAPLICAO DE INJETVEIS

1.Objetivo: padronizar a aplicao de medicamentos injetveis.

2.reas envolvidas: rea de ateno farmacutica.

3.Responsabilidades: de responsabilidade do profissional farmacutico a aplicao de medicamentos injetveis.

4.Material necessrio: absorvente adesivo hipo-alrgico, agulha descartvel, algodo, alcohol swabs, descartex, luvas cirrgicas, medicamento e seringa descartvel.

5.Procedimentos:

a. Registrar a aplicao em Livro de Registro de Aplicao de Injetveis.

b.Via intradrmica: face ventral do antebrao.

Fazer a assepsia das mos conforme POP 001, colocar as luvas cirrgicas, preparar o medicamento (Anexo 01), espalmar o antebrao em sua face dorsal, fazer a degermao do local da aplicao com gua e sabo neutro e distender a pele do local de aplicao, segurar a seringa com a agulha tipo insulina (13 x 4,5 ou 10 x 2) introduzindo a agulha paralelamente a pele ou numa angulao mxima de 15, numa extenso de 2 mm e com o bisel da agulha voltado para cima, injetar lentamente a dose de medicamento indicada, observar se houve a formao de ppula, retirar a agulha e passar suavemente algodo seco no local da aplicao sem fazer compresso, descartar a seringa com a agulha em recipiente com smbolo de resduo biolgico com a inscrio perfurocortante (Descartex) e o algodo e as luvas no recipiente com smbolo e inscrio de resduo biolgico. Entregar ao cliente a declarao de servio farmacutico realizado.

c.Via intramuscular: os locais de aplicao, de acordo com a ordem de prioridade, so:

Regio ventro-gltea (VG) ou local de Hoschtetter: Fazer a assepsia das mos conforme POP 001, colocar as luvas cirrgicas, preparar o medicamento (Anexo 01), determinar a regio de aplicao colocando a mo esquerda no quadril direito e vice-versa, apoiando a extremidade do dedo indicador sobre a espinha ilaca ntero-superior, espalmando a mo sobre a base do grande trocnter do fmur e afastando o dedo mdio do indicador, fazer a antissepsia do local da aplicao com lcool a 70%, introduzir a agulha, com angulao ligeiramente dirigida crista ilaca, no centro da rea delimitada pelos dois dedos abertos em V, aspirar puxando o mbolo para verificar se algum vaso foi atingido, injetar o medicamento, retirar a agulha, comprimir o local com algodo seco, descartar a seringa com a agulha em recipiente com smbolo de resduo biolgico com a inscrio perfurocortante (Descartex) e o algodo e as luvas no recipiente com smbolo e inscrio de resduo biolgico. Entregar ao cliente a declarao de servio farmacutico realizado.

Face ntero-lateral da coxa (FALC): Fazer a assepsia das mos conforme POP 001, colocar as luvas cirrgicas, preparar o medicamento (Anexo 01), determinar a regio de aplicao traando um retngulo delimitado pela linha mdia anterior da coxa na frente da perna e uma linha mdia lateral da coxa do lado da perna, respeitando superiormente a distncia de 12-15 cm abaixo do trocnter maior do fmur e inferiormente 9-12 cm acima do joelho numa faixa de 7-10 cm de largura, fazer a antissepsia do local da aplicao com lcool a 70%, introduzir a agulha com uma angulao de 90, aspirar puxando o mbolo para verificar se algum vaso foi atingido, injetar o medicamento, retirar a agulha, comprimir o local com algodo seco, descartar a seringa com a agulha em recipiente com smbolo de resduo biolgico com a inscrio perfurocortante (Descartex) e o algodo e as luvas no recipiente com smbolo e inscrio de resduo biolgico. Entregar ao cliente a declarao de servio farmacutico realizado.

Regio dorso-gltea (DG): Fazer a assepsia das mos conforme POP 001, colocar as luvas cirrgicas, preparar o medicamento (Anexo 01), determinar a regio de aplicao traando uma linha que parte da espinha ilaca pstero-superior e finalizando no grande trocnter do fmur, neste caso aplica-se a injeo na regio central da rea, ou, traando dois eixos, um horizontal, com origem na salincia mais proeminente da regio sacra e outro vertical, originando-se na tuberosidade isquitica, na crista ilaca, das quatro reas parciais delimitadas, a utilizvel a superior externa, 2,5-3,0 cm de distncia do eixo vertical, fazer a antissepsia do local da aplicao com lcool a 70%, introduzir a agulha com uma angulao de 90, aspirar puxando o mbolo para verificar se algum vaso foi atingido, injetar o medicamento, retirar a agulha, comprimir o local com algodo seco, descartar a seringa com a agulha em recipiente com smbolo de resduo biolgico com a inscrio perfurocortante (Descartex) e o algodo e as luvas no recipiente com smbolo e inscrio de resduo biolgico. Entregar ao cliente a declarao de servio farmacutico realizado.

Regio deltidea: Fazer a assepsia das mos conforme POP 001, colocar as luvas cirrgicas, preparar o medicamento (Anexo 01), determinar a regio de aplicao traando um retngulo na regio lateral do brao, iniciando com a extremidade mais inferior do acrmio, respeitando a distncia de 3-5 cm abaixo do acrmio, e terminando no ponto oposto axila, 3,0-3,5 cm acima da margem inferior do deltide, fazer a antissepsia do local da aplicao com lcool a 70%, introduzir a agulha com uma angulao de 90, aspirar puxando o mbolo para verificar se algum vaso foi atingido, injetar o medicamento, retirar a agulha, comprimir o local com algodo seco, descartar a seringa com a agulha em recipiente com smbolo de resduo biolgico com a inscrio perfurocortante (Descartex) e o algodo e as luvas no recipiente com smbolo e inscrio de resduo biolgico. Entregar ao cliente a declarao de servio farmacutico realizado.

Mtodo em Z: Fazer a assepsia das mos conforme POP 001, colocar as luvas cirrgicas, preparar o medicamento (Anexo 01), depois de aspirado o volume correto do medicamento na seringa, aspirar uma bolha de ar de 0,3-0,5 mL e trocar a agulha utilizada por outra esterilizada, fazer a antissepsia do local da aplicao (regio dorso-gltea) com lcool a 70%, retrair a pele lateralmente, cerca de 2,5-5,0 cm, introduzir a agulha com uma angulao de 90, injetar lentamente o medicamento, aps a inoculao, com a agulha ainda no local, manter a retrao por 10 s a fim de impedir que a medicao escoe para dentro do tecido, aps, retirar a agulha e liberar a pele, comprimir o local com algodo seco, descartar a seringa com a agulha em recipiente com smbolo de resduo biolgico com a inscrio perfurocortante (Descartex) e o algodo e as luvas no recipiente com smbolo e inscrio de resduo biolgico. Entregar ao cliente a declarao de servio farmacutico realizado.

d.Via subcutnea: locais de injeo intramuscular, face lateral externa dos braos, face anterior das coxas, regio gltea e regio abdominal.

Fazer a assepsia das mos conforme POP 001, colocar as luvas cirrgicas, preparar o medicamento (Anexo 01), expor a rea de aplicao, fazer a antissepsia do local com lcool a 70%, distender a pele do local de aplicao com os dedos indicador e polegar mantendo a regio firme, introduzir a agulha (10 x 6) com rapidez e firmeza, em um ngulo de 90, soltar a pele, aspirar puxando o mbolo para verificar se algum vaso foi atingido, injetar o lquido lentamente, retirar a agulha, comprimir o local com algodo seco, descartar a seringa com a agulha em recipiente com smbolo de resduo biolgico com a inscrio perfurocortante (Descartex) e o algodo e as luvas no recipiente com smbolo e inscrio de resduo biolgico. Entregar ao cliente a declarao de servio farmacutico realizado.

6.Referncias Bibliogrficas:

MOTTA, A. L. C.Normas, Rotinas e Tcnicas de Enfermagem. 4. ed. So Paulo: Itria, 2006.

POP 006 - Medicamentos Prximos ao VencimentoMEDICAMENTOS PRXIMOS AO VENCIMENTO

1.Objetivo: padronizar o remanejamento de medicamentos que esto prximos ao vencimento.2.reas envolvidas: rea de dispensao.3.Responsabilidades: de responsabilidade do profissional farmacutico e de todos os atendentes da farmcia.4.Material necessrio: medicamentos e prateleira.5.Procedimentos:a. Verificar semestralmente o prazo de validade de todos os medicamentos da farmcia, um a um.b. Remanejar em ordem alfabtica em prateleira especfica os medicamentos que iro vencer nos prximos seis meses.c. Conferir ms a ms o prazo de validade dos medicamentos remanejados e descartar os vencidos no ms conforme POP 007.

POP 007 - Medicamentos VencidosMEDICAMENTOS VENCIDOS

1.Objetivo: padronizar o descarte de medicamentos vencidos.

2.reas envolvidas: rea de dispensao e depsito.

3.Responsabilidades: de responsabilidade do profissional farmacutico o descarte dos medicamentos vencidos.

4.Material necessrio:computador, impressora,medicamentos descartados em prateleira especfica, papel A4 e saco plstico branco leitoso.

5.Procedimentos:

a. Fazer uma relao em 2 vias dos medicamentos vencidos anotando nome do medicamento, lote, data de fabricao e data de validade. Para os medicamentos controlados fazer tambm um comunicado para a vigilncia sanitria municipal e dar baixa no Sistema de Gerenciamento de Farmcias e Drogarias (SGFD) entrando em: vendas, outras sadas, selecionar o medicamento vencido, o vendedor, tipo de sada, filial/fornecedor e finalizar. No Sistema de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) da POD1, entrar no linkwww.sngpc.pod1.com.brcom o CNPJ, usurio SNGPC e senha, entrar em lanamentos, outras sadas e preencher a data de emisso, tipo de sada, nota fiscal, produto, quantidade, lote e clicar em salvar.

b. Os medicamentos, tanto slidos como lquidos, devero ser descartados com sua embalagem primria em saco branco leitoso e armazenados em local especfico at o recolhimento pela empresa de Gesto Ambiental.

c. O motorista da empresa responsvel pelo recolhimento dever carimbar e assinar uma via da relao de medicamentos vencidos e devolver para arquivo.

d. A disposio final dos medicamentos, aps ensaios e tratamento prvio para cada tipo de substncia, se dar em Aterro Industrial e Sanitrio.

POP 008 - Aquisio de MedicamentosAQUISIO DE MEDICAMENTOS

1.Objetivo: padronizar a maneira de como feita a aquisio dos medicamentos da farmcia.

2.reas envolvidas: rea de dispensao.3.Responsabilidades: de responsabilidade do profissional farmacutico e da administradora da farmcia.

4.Material necessrio: bloco de pedidos, caneta, computador, mouse, teclado, telefone.

5.Procedimentos:

a. Primeiramente fazer a avaliao das distribuidoras e do transporte, pedindo ao farmacutico responsvel uma cpia do alvar, da certido de regularidade e da autorizao da ANVISA.

b. Se a documentao estiver completa a distribuidora estar apta para o fornecimento de mercadorias.

c. Fazer diariamente a aquisio atravs do telefone ou pela internet, de acordo com a distribuidora escolhida.

- Pelo telefone: discar o n. da distribuidora, passar o cdigo da farmcia e pedir os medicamentos e respectivas quantidades que esto no bloco de pedidos.

- Pela internet: selecionar primeiramente a forma de pagamento, o destino do pedido e se est em oferta e depois selecionar os medicamentos e respectivas quantidades constantes do bloco de pedidos no software de pedido eletrnico que o representante da distribuidora instalou no computador.

POP 009 - Recebimento de MercadoriasRECEBIMENTO DE MERCADORIAS

1.Objetivo: padronizar o recebimento das mercadorias.

2.reas envolvidas: rea de dispensao.

3.Responsabilidades: de responsabilidade do profissional farmacutico e de todos os atendentes da farmcia.

4.Material necessrio: carimbo, mercadorias e notas fiscais.

5.Procedimentos:

a. Primeiramente verificar se as caixas de mercadorias deixadas pelo representante so as certas e, depois, as notas fiscais e prazo de pagamento.

b. Se estiver tudo certo, carimbar, datar e assinar o romaneio do representante.

c. Conferir as mercadorias conforme POP 003.

POP 010 - Lanamento de Receitas dos Medicamentos Constantes da Portaria n. 344/98LANAMENTO DE RECEITAS DOS MEDICAMENTOS CONSTANTES DA PORTARIA N. 344/981.Objetivo: padronizar o lanamento de receitas no Sistema de Gerenciamento de Farmcias e Drogarias (SGFD), no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) da POD1 e no SNGPC da ANVISA.

2.reas envolvidas: rea de dispensao.

3.Responsabilidades: de responsabilidade do profissional farmacutico.

4.Material necessrio: computador, mouse, receitas e teclado.

5.Procedimentos:

a. Selecionar no SGFD o controle da receita a ser lanada em Vendas/Lanamento de Receitas e preencher os campos necessrios.

b. Exportar semanalmente os dados do SGFD para o SNGPC da POD1 em Relatrios/Controlados/Livro de Registro Especfico/Exportao SNGPC Web e selecionar Exportar Movimentos e Cadastros, o Driver/Caminho C:\Farmavdf\POD1\SNGPC\, o perodo e gerar arquivo.

c. Entrar no link www.sngpc.pod1.com.br e dar o Login.

d. Conferir primeiro as entradas de mercadorias em Lanamentos/Entrada de Mercadorias, selecionar o fornecedor, o n. da nota fiscal e verificar a quantidade e o lote dos medicamentos.

e. Verificada as entradas, conferir ento as sadas em Lanamentos/Receitas, verificar os dados da receita, a quantidade vendida, lote e quantidade prescrita do medicamento, e, em seguida, clicar em salvar.

f. Verificada as sadas, ir em SNGPC/Gerao de Arquivo SNGPC, selecionar o perodo e clicar em Download do Arquivo(F2) e em seguida salvar em C:\Farmavdf\POD1\SNGPC\ e enviar o arquivo atravs do link sngpc.anvisa.gov.br/webservice/sngpc_consulta/upload.aspx, preencher e-mail e senha, procurar o arquivo salvo em Meu Computador C:\Farmavdf\POD1\SNGPC\anvisa_sngpc200711v1-0.xml e transferir.

g. Verificar no prximo dia se o arquivo enviado para a ANVISA foi aceito em sngpc.anvisa.gov.br, entrar com o e-mail e senha, selecionar a empresa, o Tipo de Usurio (Responsvel Tcnico), Continuar, Relatrios e Status de Transmisso.

h. Se no aceito, entrar em contato com a POD1 atravs do link www.pod1.com.br/ pac-suporte, entrar com o login e senha e ento em atendimento on-line, descrever o problema, entrar e esperar resposta. Arrumar ento os dados incorretos no SNGPC da POD1 e proceder como descrito anteriormente.

POP 011 - Aferio da Glicemia CapilarAFERIO DA GLICEMIA CAPILAR

1.Objetivo: padronizar o procedimento de monitorizao da glicemia capilar.

2.reas envolvidas: rea de ateno farmacutica.

3.Responsabilidades: de responsabilidade do profissional farmacutico fazer a monitorizao da glicemia capilar, bem como orientar seu cliente em relao ao Diabetes, seus cuidados e controle.

4.Material necessrio: lcool 70%, alcohol swabs, descartex, glicosmetro, lanceta, lancetador, luvas cirrgicas e tira-teste.

5.Procedimentos:

a. Preparar o glicosmetro e o lancetador.

b. Explicar o procedimento ao cliente.

c. Realizar a assepsia das mos, conforme POP 001.

d. Calar as luvas cirrgicas.

e. Retirar a tira teste da embalagem e introduzi-la no aparelho, evitando tocar na parte reagente. OBS.: Para garantir a obteno de resultados precisos, certificar-se de que o nmero de cdigo exibido no sensor o mesmo do quadro azul localizado na lateral do frasco de tiras-teste. Ao visualizar a palavra "COdE" (CDIGO) e o nmero do cdigo na tela do visor, use o boto "c" para avanar ou o boto "m" para retroceder at encontrar o nmero que coincide com o nmero do frasco de tiras-teste. O sensor possui um total de 50 cdigos. Quando o nmero de cdigo estiver configurado, os smbolos da gota de sangue e da tira-teste sero exibidos na tela do visor. Se desejar voltar para a tela de nmero de cdigo depois que os smbolos da gota de sangue e da tira-teste forem exibidos, pressionar o boto "c".

f. Escolher o local para a puno, o melhor a ponta dos dedos, evitando a polpa digital.

g. Desinfetar o dedo do cliente com alcohol swabs e aguardar tempo suficiente para evaporao deste.

h. Ajustar a configurao de profundidade do lancetador no Nvel 1.i. Tocar levemente o lancetador (com a tampa escura) na lateral da ponta do dedo;

j. Pressionar o boto de liberao.

k. Se necessrio, apertar suavemente o dedo at que uma gota de sangue do tamanho da cabea de um alfinete se forme.

l. Encostar a tira-teste levemente inclinada na amostra de sangue.

m. No retirar a tira-teste at ouvir um bipe ou visualizar uma pequena linha se movendo em sentido horrio na tela do sensor. Isso significa que foi aplicado sangue suficiente e que o sensor est lendo o nvel de glicose. Se a linha no for exibida se movimentando pela tela do sensor aps cinco segundos, isso poder significar que a amostra foi pequena demais. Acrescentar mais sangue mesma rea de amostra anterior em at 60 segundos contados a partir da primeira aplicao. O resultado do teste de glicose no sangue estar completo quando for mostrado na tela do visor. Dois bipes sero emitidos, se o aviso sonoro estiver ativado. O tempo que o sensor leva para realizar o teste depende do nvel de glicose. Quanto mais alto estiver o nvel de glicose, mais o resultado ir demorar. OBS.: No pressionar a tira-teste contra o local do teste. No esfregar o sangue na tira-teste. No aplicar sangue na parte plana da tira-teste. No aplicar sangue em uma tira-teste que estiver fora do sensor. No colocar sangue ou objetos estranhos na porta da tira-teste.

n. Fazer a leitura do resultado. O glicosmetro desligar automaticamente aps o trmino do exame.

o. Fazer presso no local da puno por alguns instantes com alcohol swabs.p. Descartar a lanceta no descartex retirando a tampa do lancetador pressionando o clipe branco que segura a lanceta at que a mesma se solte. Depois de concluir o teste, descartar a tira-teste e as luvas usadas em recipiente adequado com smbolo e inscrio de resduo biolgico.q. Realizar uma lavagem completa das mos.

r. Anotar o resultado do exame na carteirinha de medio de glicemia do cliente e registrar o valor em livro especfico.s. Entregar ao cliente a declarao de servio farmacutico realizado.t. Orientar o cliente sobre o resultado do exame. Se apresentar por seguidas vezes valores fora da normalidade (abaixo de 70mg/dL e acima de 100mg/dL), deve ser orientado a consultar um mdico, seguir a prescrio mdica, fazer dieta adequada e/ou fazer atividade fsica moderada.u. Resultados elevados ou baixos de glicose no sangue podem indicar problemas mdicos potencialmente graves. O sensor exibe resultados de 20 mg/dL a 500 mg/dL. Se o resultado do teste for inferior a 20 mg/dL, a mensagem LO (Baixo) ser exibida na tela do visor. Esse resultado indica hipoglicemia grave (nvel baixo de glicose no sangue). Se obtiver resultado LO (Baixo) e apresentar sintomas como fraqueza, sudorese, nervosismo, dor de cabea ou confuso, seguir as recomendaes do mdico para o tratamento de hipoglicemia. Se obtiver resultado LO (Baixo), porm no apresentar sintomas de nvel baixo de glicose, repitir o teste com uma nova tira-teste. Se obtiver um resultado LO (Baixo) na repetio do teste, seguir as recomendaes do mdico para o tratamento de hipoglicemia.v. Se o resultado do teste for superior a 500 mg/dL, a mensagem Hl (Elevado) ser exibida na tela do visor. Esse resultado indica hiperglicemia grave (nvel elevado de glicose no sangue). Se obtiver resultado Hl (Elevado) e apresentar sintomas como fadiga, sede, excesso de urina ou viso turva, seguir as recomendaes do mdico para o tratamento de hiperglicemia. Se obtiver resultado Hl (Elevado), porm no apresentar sintomas de nveis elevados de glicose no sangue, repitir o teste com uma nova tira-teste. Se obtiver um resultado Hl (Elevado) na repetio do teste, seguir as recomendaes do mdico para o tratamento de hiperglicemia.w. Usar lcool isoproplico ou lcool 70% para limpar a parte externa do lancetador. Se desejar, remover a tampa, lavar com gua morna e enxaguar bem. OBS.: No mergulhar o lancetador em gua ou em qualquer outro tipo de lquido.

6.Referncias bibliogrficas:

1. Diabetes Atlas committee.Diabetes Atlas: executive summary. 2. ed. Belgian: International Diabetes Federation, 2003.

2. UK Prospective Diabetes Study (UKPDS) Group. Intensive blood-glucose control with sulphonylureas or insulin compared with conventional treatment and risk of complications in patients with type 2 diabetes (UKPDS33). Lancet 1998; 352(9131):837-53.

3. Manual do Usurio Optium MiniTM Abbott.

POP 012 - Perfurao do Lbulo Auricular para Colocao de BrincosPERFURAO DO LBULO AURICULAR PARA COLOCAO DE BRINCOS

1.Objetivo: padronizar o procedimento de perfurao do lbulo auricular para a colocao de brincos.

2.reas envolvidas: rea de ateno farmacutica.

3.Responsabilidades: de responsabilidade do profissional farmacutico a perfurao do lbulo auricular.

4.Material necessrio: lcool 70%, alcohol swabs, aparelhos para perfurao e colocao de brincos, brinco esterilizado, caneta, cotonetes, luvas cirrgicas e termo de autorizao.

5.Procedimentos:

a. Averiguar se o cliente no se enquadra na categoria dos que tem que aguardar a melhora de seus lbulos: havendo sinais de quistos, feridas, espinhas, acne, etc, perfurar somente quando os mesmos desapaream ou com autorizao por escrito do mdico (documento ser retido). Desaconselha-se totalmente perfurar o lbulo das orelhas de pessoas com diabetes, hemofilia e demais problemas de coagulao sangunea e/ou cicatrizao, como quando h predisposio gentica na formao de quelide, que uma leso tumoral, de superfcie lisa e consistncia endurecida.

b. Logo aps, proceder a leitura do Termo de Autorizao para Perfurao, de Cincia e de Obrigao e das Instrues Padro Ps Perfurao dos Lbulos das Orelhas, sua devida compreenso, fornecendo explicaes adicionais, caso sejam pedidas e colher sua assinatura, ou a do responsvel, no caso de ser um menor. Constata-se melhor cumprimento das instrues, quando o menor assina conjuntamente, formalizando seu compromisso, independentemente de sua firma no possuir valor legal. Atentar no preenchimento do Termo, em relacionar cuidadosamente, o nmero do lote do brinco, sua data de vencimento e a data da perfurao do(s) lbulo (s), alm dos dados do cliente.

c. Detalhar antes da perfurao, o procedimento de aplicao e cuidados essenciais ps perfurao a serem tomados pelo adulto ou menor autorizado pelo responsvel legal e permitir ao cliente, acompanhar visualmente a desinfeco do aparelho, das mos e das orelhas (com ajuda de espelho).

d. Durante e aps o procedimento, realizar a desinfeco do aparelho com cotonetes embebidos em lcool 70%, secando-o em seguida, dando ateno especial s partes que tocaro os brincos e os lbulos.

e. Proceder a assepsia das mos conforme POP 001 e calar as luvas cirrgicas.

f. Realizar a desinfeco dos dois lados dos lbulos das orelhas do cliente, com alcohol swabs, no mais tocando-os.

g. Aguardar a secagem, para marcar simetricamente com a caneta de tintura a base de violeta genciana, o local no lbulo a ser perfurado, ou seja, os dois lados a mesma altura e distncia do rosto e pea ao cliente que, com auxlio do espelho, sem toc-lo, autorize o procedimento, evitando, assim, que o mesmo fique contrariado aps a perfurao. Caso haja diferena, limpe a marca e corrija a posio, at a sua satisfao. OBS.: Faa um ponto pequeno, pois o grande sempre parece fora do centro.

h. Os brincos sero aplicados pelo aparelho preto, selecionando-se o adaptador adequado (regular, mini ou grande) para os brincos que sero usados. Abra a embalagem dos Brincos para Perfurao, rompa a sua parte traseira e retire cuidadosamente o suporte plstico dos brincos sem toc-los. A embalagem dos brincos s dever ser rompida no momento da perfurao, para preservar a esterilidade do produto.

i. Segurar o suporte plstico, pelas laterais, num angulo de 45 para baixo e retirar a tarraxa do mesmo, encaixando a parte em cunha do alojamento de tarraxa do aparelho, acomodando-a suavemente no fundo. Continue segurando o suporte plstico e o aparelho.

j. Logo a seguir, virar o suporte plstico dos brincos no mesmo ngulo de 45 para baixo e com o aparelho tendo o porta pino apontado para cima a 45, encaixar o pino e puxar o suporte plstico para o lado, alavancando o cilindro de baixo como ponto de apoio, sempre com suavidade. OBS.: Em caso de queda do brinco ou da tarraxa, em qualquer momento da perfurao, voc dever abrir outra embalagem, pois a esterilizao foi perdida. Lembre-se de ter cuidado, para evitar tal ocorrncia.

k. Mantendo o aparelho num ngulo de 45, com a tarraxa e o pino colocados nos seus respectivos lugares, puxar o puxador localizado na parte anterior do aparelho at ouvir um "clique" de trava, o que significa que o dispositivo est pronto para a aplicao.

l. Ainda mantendo o aparelho em ngulo inclinado entre 30 e 45, posicionar o aparelho de forma que o lbulo a ser perfurado fique na regio de ajuste e perfurao, existente entre a ponta do pino e a tarraxa.

m. Alinhar a ponta do pino de acordo com a marcao feita no lbulo acionando levemente o gatilho de ajuste at o primeiro estgio.

n. Aps os ajustes, apertar o gatilho at o devido disparo. O porta pino solta o pino, que se fixa automaticamente na tarraxa a ser solta, perfurando o lbulo da orelha.

OBS.: Neste momento, o cliente pode manifestar desejo de apalpar o local do furo, tocando o brinco, oriente-o a no faz-lo.

o. Para remover o aparelho da orelha, soltar o dedo do gatilho e mover cuidadosamente o aparelho para baixo, para desencaixar e soltar a tarraxa.

p. Repitir a operao no outro lbulo.

q. Repitir e explicar as instrues j recebidas pelo cliente, a respeito das 4 primeiras semanas aps aplicao, de seguir as instrues contidas no rtulo da embalagem dos brincos, reforando a sua importncia e de que sua inobservncia, poder acarretar infeco no local da aplicao, ocasionando eventualmante inflamao, e em consequncia, necessidade de consultar o mdico.

r. A rara, porm possvel ocorrncia de alergia individual, reao do organismo a um corpo estranho, mesmo que hipoalrgico, implicar na necessidade de retirar os brincos.

s. Descartar o algodo e as luvas no recipiente com smbolo e inscrio de resduo biolgico.

t. Registrar o procedimento em livro especfico.

u. Entregar ao cliente a declarao de servio farmacutico realizado.

v. Para manter o Aparelho para Perfurao e Colocao de Brincos em boas condies de uso, observe o seguinte:

(I) Limpar as partes do aparelho, antes e depois de cada cliente atendido. Esse procedimento limpa e ao mesmo tempo esteriliza. O aparelho no necessita de lubrificao;

(II) Nunca mergulhar o aparelho em lcool, anti-spticos e/ou outros, pois seu funcionamento ser comprometido;

(III) No utilizar autoclave para esterilizao. O aparelho feito em poliestireno de alto impacto injetado, e esse procedimento o deformar, comprometendo seu funcionamento;

(IV) Deixar o aparelho destravado, para conservar a presso do mesmo.

6.Referncias Bibliogrficas:

Manual do Usurio Medi-System.

POP 013 - Aferio da Temperatura CorporalAFERIO DA TEMPERATURA CORPORAL

1.Objetivo: padronizar o procedimento de aferio da temperatura corporal.

2.reas envolvidas: rea de ateno farmacutica.

3.Responsabilidades: de responsabilidade do profissional farmacutico a medio da temperatura corporal.

4.Material necessrio: alcohol swabs, luvas cirrgicas e termmetro clnico digital.

5.Procedimentos:

a. Realizar a assepsia das mos conforme POP 001 e calar as luvas cirrgicas.

b. Explicar o procedimento ao cliente.

c. Ligar o Termmetro Clnico Digital pressionando o boto Liga/Desliga localizado ao lado do visor de cristal lquido. Um curto sinal sonoro ser ouvido indicando que o termmetro est ligado. O termmetro realiza ento um pequeno teste de funcionamento. Se a temperatura ambiente for inferior a 32C, aparecero um L e um C intermitentes, na parte superior direita do visor. O Termmetro Clnico Digital pode agora ser utilizado. OBS.: Durante a medio, a temperatura verificada aparece continuamente no visor e a letra C aparece piscando.

d. Colocar o sensor do termmetro na regio axilar do cliente, debaixo do brao, no centro da axila.

e. Aguardar o sinal sonoro que indica que a medio terminou.

f. Retirar o termmetro da axila do cliente e proceder a leitura da temperatura.

g. Se a temperatura axilar encontrar-se entre 35,5 C e 37 C, a temperatura normal, entre 37 C e 37,5 C, a febre baixa, entre 37,5 C e 38,5 C, febre moderada e acima de 38,5 C, febre alta. Se o cliente apresentar temperatura acima de 37 C, deve ser orientado a consultar um mdico.

h. Para prolongar a vida da bateria, desligar o termmetro aps cada utilizao, pressionando ligeiramente o boto Liga/Desliga. Se no o fizer, o termmetro se desligar automaticamente passados 10 minutos.

i. Aps cada uso o termmetro dever ser desinfetado com alcohol swabs.

j. Depois de concludo o procedimento, descartar as luvas utilizadas em recipiente adequado com smbolo e inscrio de resduo biolgico.

k. Registrar o procedimento em livro especfico.

l. Entregar ao cliente a declarao de servio farmacutico realizado.

6.Referncias Bibliogrficas:

1. Manual do Usurio Termmetro Clnico Digital G-Tech.

2. MOTTA, A. L. C.Normas, Rotinas e Tcnicas de Enfermagem. 4. ed. So Paulo: Itria, 2006.

POP 014 - Aferio da Presso ArterialAFERIO DA PRESSO ARTERIAL

1.Objetivo: padronizar o procedimento de aferio da presso arterial.

2.reas envolvidas: rea de ateno farmacutica.

3.Responsabilidades: de responsabilidade do profissional farmacutico a monitorizao da presso arterial.

4.Material necessrio: monitor de presso arterial semi-automtico.

5.Procedimentos: Realizar a assepsia das mos conforme POP 001.Explicar o procedimento ao cliente.Certificar-se de que o cliente no est com a bexiga cheia, no praticou exerccios fsicos e no ingeriu bebidas alcolicas, caf, alimentos ou fumou at 30 minutos antes da medida.Deixar o cliente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradvel.Retirar qualquer roupa que aperte o brao do cliente.A presso arterial medida com o cliente sentado, com o brao repousado sobre uma superfcie firme. O esforo do usurio para apoiar o seu brao poder aumentar a presso sangnea. Se a braadeira car consideravelmente abaixo ou acima da altura do corao, ser medida uma presso arterial erroneamente alta ou baixa. Uma variao de 15 cm entre a braadeira e a altura do corao pode resultar num erro de leitura de 10 mmHg. Braadeiras que no se ajustam adequadamente produzem medies incorretas. A seleo do tamanho, que de extrema importncia, ir depender da circunferncia do brao a qual se destina. As braadeiras possuem impressa a faixa de variao de circunferncias de brao a qual se destinam. A braadeira padro que acompanha o monitor se adequa a braos com circunferncias situadas entre 22 a 32 cm. Uma braadeira frouxa, apertada demais ou mal posicionada produz medies incorretas. Medies repetidas sem intervalos de descanso fazem com que o sangue acumule no brao. Isso pode levar a resultados incorretos. As medies devem ser feitas depois de um repouso de cinco minutos para assegurar a sua exatido.Tomar as medies sempre no mesmo horrio do dia, j que a presso sangnea muda com o decorrer do dia, e sempre no mesmo brao.Passar a extremidade da braadeira pelo anel de metal de modo que ela d uma volta. O fecho de velcro dever car virado para fora.Colocar a braadeira sobre o brao de modo que o tubo que prximo ao antebrao.Certicar-se de que a extremidade inferior da braadeira que aproximadamente entre 2 e 3 cm acima do cotovelo e de que o tubo est mais prximo da parte interna do brao.Ligar o instrumento pressionando o Boto Liga / Desliga / Memria. Vrios cones iro aparecer no visor durante dois segundos: Dois sinais sonoros curtos seguiro para indicar que o instrumento est pronto. O mostrador indicar um 0.A pera dever ser inada pressionando continuamente a pera at uma presso de pelo menos 40 mmHg acima da presso sistlica esperada. Se voc no souber o valor dessa presso, inar at um valor aproximado de 160 180 mmHg. A presso da braadeira indicada continuamente no visor.Aps ter terminado de inar a pera, pea ao cliente permanecer sentado numa posio quieta e relaxada. Nesse momento a medio prossegue sozinha.Caso no ocorra qualquer medio e aparecer somente no mostrador uma seta apontada para cima piscando, pressione novamente a pera e ine a braadeira at conseguir uma presso de 20 mmHg maior que o incio. A instruo para inar mais poder aparecer vrias vezes se a presso ainda no for suciente.Quando o instrumento detectar a freqncia cardaca, o smbolo do corao comear a piscar no visor e poder ser ouvido um sinal para cada batimento do corao e aps a medio for concluda soar um sinal longo. Os valores da presso arterial sistlica e diastlica medidos, bem como o da freqncia cardaca, sero mostrados ento. A presso da braadeira poder, ento, ser rapidamente liberada, pressionando-se a vlvula de deao.Anotar a presso obtida na carteirinha de controle da presso do cliente.Registrar o procedimento em livro especfico.Entregar ao cliente a declarao de servio farmacutico realizado.A presso arterial muito alta se, em repouso, a presso diastlica for superior a 90mmHg e/ou a presso sistlica for superior a 160mmHg. Nesse caso, instruir o cliente a consultar o mdico imediatamente. Medidas desse nvel durante um longo perodo de tempo ameaam o corao devido aos danos contnuos causados aos vasos sangneos do corpo.Se a braadeira for inada demais (acima de 300 mmHg), iro aparecer no visor as letras HI e ser ouvido um sinal sonoro de aviso. A presso da braadeira dever ser imediatamente liberada com o uso da vlvula de deao, a braadeira dever ser retirada e aguardado pelo menos uns 5 minutos antes de iniciar outra medio.Caso seja necessrio interromper a medio da presso arterial por qualquer razo, pressionar a vlvula de deao. O dispositivo diminuir imediatamente a presso da braadeira. Para garantir medies adequadas, as medies no devero ser feitas em seqncias com intervalos pequenos entre as mesmas. Esperar pelo menos um minuto antes de repetir uma medio.Se ocorrer qualquer erro durante uma medio, a mesma ser interrompida e ser indicado um cdigo de erro correspondente:- ERR 1: A presso sistlica foi determinada. O tubo de conexo da braadeira pode ter se afrouxado ou o pulso pode no ter sido encontrado. Assegure-se de que as conexes da braadeira esto rmes e de que a braadeira foi colocada adequadamente.

- ERR 2: Impulsos de presso incomuns. Motivo: O brao foi movimentado durante a medio. Repita a medio mantendo o brao parado.

- ERR 3: O tempo para inar a braadeira foi muito longo, a braadeira foi incorretamente posicionada ou as conexes no esto rmes. Verique as conexes, a posio da braadeira e repita a medio com o brao parado.

- ERR 5: A diferena entre a presso sistlica e diastlica excessiva. Mea novamente, com cuidado, seguindo os procedimentos adequados para a braadeira e faa a medio em condies tranqilas.

- HI: A presso na braadeira est muito alta (superior a 300 mmHg) ou o pulso demasiadamente alto (superior a 200 BPM). Aguardar por cinco minutos e repita a medio.

- LO: A pulsao est muito baixa (inferior a 40 batimentos por minuto) ou est abaixo da presso mnima que o instrumento mede (30 mmHg). Repita a medio seguindo cuidadosamente as instrues.Para a manuteno do aparelho no exp-lo a temperaturas muito elevadas, umidade, poeira, ou luz do sol direta. A braadeira contm uma bolsa de ar (manguito) muito sensvel. Manusear com cuidado e evitar qualquer tipo de compresso, toro ou dobra. Limpar o aparelho com um pano macio seco. Manchas na braadeira podero ser removidas cuidadosamente com um pano umedecido com gua e espuma de sabo neutro. Manusear o tubo de conexo com cuidado. No o puxe. No permita que ele seja torcido ou colocado sobre superfcies cortantes. No deixe o monitor cair e nem o trate de maneira rude. Evite vibraes fortes.

6.Referncias Bibliogrficas:

1. Manual do Usurio Monitor de Presso Arterial Semi-Automtico Pro Check.

2. MOTTA, A. L. C.Normas, Rotinas e Tcnicas de Enfermagem. 4. ed. So Paulo: Itria, 2006.

POP 015 - Limpeza da caixa dgua e do reservatrio de guaLIMPEZA DA CAIXA DGUA E DO RESERVATRIO DE GUA

1. Objetivo: limpar a caixa dgua a cada seis meses conforme legislao vigente e garantir a qualidade da gua que chega atravs dos sistemas de abastecimento, mantendo as condies higinicas.

2. reas envolvidas: rea de limpeza.

3.Responsabilidades: de responsabilidade do profissional de servios gerais realizar a limpeza da caixa dgua.

4. Material necessrio: balde, escova de limpeza, hipoclorito de sdio, luvas, pano e rolha.

5. Procedimentos:

a. Feche o registro geral.

b. Esvazie a caixa dgua abrindo as torneiras, apertando a descarga ou abrindo o expurgo.

c. Quando o volume da gua estiver a 15 cm do fundo da caixa, utilizando luvas de borracha, feche o expurgo do reservatrio e as torneiras e tampe a sada da gua com uma rolha.d. Comece a limpeza com a prpria gua que sobrou, usando somente escova. No use sabo, detergentes ou produtos qumicos.e. Remova a gua suja atravs do expurgo ou com auxlio de baldes e panos limpos.f. Com o expurgo aberto, abra a entrada da gua na boia ou registro geral para lavar com gua corrente as paredes j escovadas.g. Com a caixa cheia, adicione 2 litros de HCl para cada 1000 litros de gua e deixe descansar por 2 horas.h. Feche novamente o registro ou tranque a boia, impedindo que a gua entre na caixa dgua.i. Abra as torneiras e d descarga at esvaziar totalmente o reservatrio. Esta gua tambm servir para desinfetar os canos.j. Feche as torneiras, abra a entrada da gua e deixe encher a caixa dgua.k. Lave a tampa e feche totalmente a caixa, anotando a data em que a limpeza foi realizada em livro de registro especfico.

6. Referncias bibliogrficas:

Portaria MS n. 518, de 25 de maro de 2004.

NOMEASSINATURADATA

ELABORADO POR:HUMBERTO S CARDOSO20/02/2015

REVISADO POR: