Procedimentos - Termos de Acordo - Família 2015

7/24/2019 Procedimentos - Termos de Acordo - Famlia 2015

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NOTA INTRODUTRIA

Este manual tem por objetivo padronizar os procedimentos nos Balces de Justia e Cidadania,tornando-os mais geis. Ele contm formulrios administrativos e processuais para utilizao nasunidades. Alguns deles trazem informaes sob o ttulo de Nota Explicativa. Essas notas devemser deletadas por ocasio da utilizao dos formulrios.


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SUMRIONOTAS EXPLICATIVAS

Procedimento 04Elaborao do Termo de Acordo 04

Acordo de Alimentos 05Guarda dos Filhos 06Divrcio e Dissoluo de Unio Estvel 06

Identificando situao de posse e propriedade de bem imvel 08Escritura de Compra e Venda ou de Doao 08Contrato Particular com efeito de Instrumento Pblico 08Transmisso do Uso e da Superfcie 08Formais de Partilha registrados em cartrios de RGI 08Contrato de Compra e Venda com Reserva de Domnio e Leasing Imobilirio 08Contrato de Promessa de Compra e Venda - instrumento particular registrado RGI 08

Resolvendo os casos de Transmisso de Direito de Posse 08Renncia ao Direito de Meao 08Transmisso Onerosa da Meao da Posse (aquisio por ex-cnjuge) 08Compensao de Imveis (quando o casal possuir bens equivalentes) 08Imvel fracionado por pavimentos 09Transmisso da Posse a Terceiro (clausula comum a posse e propriedade) 09

Resolvendo os casos de Transmisso de Domnio ou Propriedade 09Promessa de Transmisso Onerosa da Meao Divorcianda 09Promessa de Doao Divorcianda 09Promessa de Doao aos Filhos (total ou meao. Com ou sem clusula de usufruto) 09Imvel financiado pelo Programa Minha Casa Minha Vida 10Imvel com financiamento habitacional 10

Reconhecimento Espontneo de Paternidade 10Valor da Causa 12Averbao 13Descumprimento dos Termos de Acordo 13Acordos Cveis 13

Encaminhamento de processos Secretaria Jurdica 14

MODELOS DE DOCUMENTOS

Divrciocom partilha de direito sobre posse de imvel 15Divrciosem bens a partilhar 17Divrcioguarda alternada 19DivrcioSeparao Judicial no Averbada 21Converso de Separao Judicial em Divrcio 23Restabelecimento de Sociedade Conjugal 24Reconhecimento e Dissoluo de Unio Estvelpartilha de direito de posse de imvel 25Reconhecimento e Dissoluo de Unio Estvelsem bens a partilhar 27Reconhecimento e Dissoluo de Unio Homoafetiva 28Penso de Alimentos 29Penso de AlimentosCriana em famlia extensa 30Penso de Alimentos Gravdicos 31Penso de AlimentosMe Absolutamente Incapaz 32Penso de AlimentosAvs como alimentantes 33Penso de AlimentosComposio/Parcelamento de Dvida 34Penso de AlimentosReviso 35Penso de AlimentosExonerao 36Reconhecimento Espontneo (filho menor de idade) 37Reconhecimento Espontneo (filho maior de idade) 38Reconhecimento efetuado pelos avs (filho nico de pai falecido) 39Reconhecimento efetuado pelo irmo bilateral (pai falecido) 40Reconhecimento efetuado pelo irmo unilateral (pai falecido) 41Cadastro da Campanha Pai Presente 42

Partilha de Bens


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BALCO DE JUSTIA E CIDADANIA PROCEDIMENTOS 2015

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Procedimentos

O procedimento no Balco de Justia e Cidadania (BJC), estabelecido no art. 22 e seguintes da Resoluo n5/2006-TJ-BA, inicia com o atendimento do interessado (vide mdulo Atendimento) e encerra com acelebrao do termo de acordo e, nos casos de famlia, com o oferecimento da sentena homologatria.

Assim, o presente guia, visa concentrar as orientaes e modelos dos termos de acordos mais utilizados nos casosde famlia.

Elaborao do Termo de Acordo

Os termos de acordo tm uma estrutura assemelhada a uma petio inicial, composta de quatro partesprincipais, como se v a seguir:

Os termos de acordo devem ter a clareza necessria, para evitar dvidas quando da sua aplicao, e serabsolutamente fiis ao que foi acordado entre as partes, em respeito ao princpio da autonomia da vontade. Elesdevem conter a identificao do Balco e a correta grafia dos nomes, qualificao das partes e datas.

Caso a unidade utilize o envio do processo digital, bastaro 3 vias do acordo, uma para cada partes e uma para o

BJC. Caso se utilize o sistema fsico, ser necessria mais uma via.

O instrumento contratual deve, ainda, conter as assinaturas das partes, estagirios e advogado. Deve ser lido paraas partes, que tambm devem ser estimuladas a conferir o contedo, para que seja possvel identificar eventuaisequvocos. Sempre que possvel, o estagirio que no redigiu o termo deve efetuar a sua reviso.

Se a parte encontrar-se impossibilitada de subscrever o termo de acordo, por qualquer motivo, outra pessoacapaz poder assinar por ela, a seu rogo, sendo ideal que essa pessoa seja da confiana da parte, quandoanalfabeta, podendo ser parente seu. necessrio anexar ao processo cpia de documento de identificao dapessoa que assinou pela parte, para fins de conferncia. Ser ainda necessrio o testemunho de duas pessoaspresentes ao ato.

O termo de acordo poder ser encerrado do seguinte modo:

Tendo o Senhor ... declarado encontrar-se impossibilitado de assinar o presente termo, por ser analfabeto, assinaa seu rogo a Sra. ..., CPF n ......

________________________________________Nome da divorcianda

________________________________________Nome do divorciandoPor a rogo do Sr.......

________________________________________Nome do mediador

________________________________________Nome do estagirio

Temos de Acordo

1) Prembuloqualificao das partes e outorga de procurao

2) Histrico exposio dos fatos (data do casamento, regime, nome

dos filhos, existncia de bens etc.).

3) Disposies Clusulas e disposies finais (renncia do prazorecursal).

4) Concluso requerimento de homologao e assinaturas


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Acordo de Alimentos

Nessa modalidade de acordo predomina a regra de que quem no fica com a guarda do filho deve prestaralimentos.

O ideal que o valor da penso seja equilibrado e que a sua fixao leve em conta fatores como a quantidade defilhos e a capacidade econmica dos pais. A fixao de alimentos em valor excessivo leva ao inadimplemento e afixao em valor insuficiente faz com que a parte retorne ao Judicirio para solicitar a reviso da penso.

O art. 1.696 do Cdigo Civil estabelece que o direito prestao de alimentos recproco entre pais e filhos, eextensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigao nos mais prximos em grau, uns em falta de outros, e oseu art. 1.698 estabelece que, se o parente que deve alimentos em primeiro lugar no estiver em condies desuportar totalmente o encargo, sero chamados a concorrer os de grau imediato e, sendo vrias as pessoasobrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporo dos respectivos recursos.

Nos acordos que envolvem obrigao de prestao de alimentos, necessrio definir o valor da penso, o modode pagamento e a forma de reajustamento, alm das disposies relativas guarda e visitao dos filhosmenores.

Sendo a obrigao fixada em dinheiro, recomendvel estabelecer proporcionalidade em relao ao salrio

mnimo, para permitir futuros reajustamentos da penso, na mesma proporo. aconselhvel que o acordo, alm da penso alimentcia, contenha previso sobre despesas extraordinrias, taiscomo as realizadas com a aquisio de medicamento, de aparelhos ortodnticos, culos, consultas mdicas,material e fardamento escolar, dentre outras.

Caso a representante do alimentando no disponha de conta corrente, poder ser estabelecida a obrigao depagamento mediante recibo. Poder ainda a interessada se comprometer a abrir conta corrente, ocasio em queinformar ao alimentante os dados para depsito da penso (nmero da conta, nome do banco e nmero daagncia), a partir de quando o alimentante passar a efetuar os pagamentos mediante depsito. Neste caso,poder ser adotada a seguinte clusula:

A alimentanda providenciar a abertura de conta bancria para o recebimento dos valores devidos em razo do

presente acordo e comunicar o fato oportunamente ao alimentante, a partir de quando este ficar obrigado a

efetuar ditos pagamentos mediante depsito na referida conta.

Sempre que possvel, o valor da penso deve ser convertido para percentual do salrio mnimo para fins deredao da clusula de alimentos. Para obteno do percentual em relao ao salrio mnimo, basta dividir ovalor da penso pelo valor do salrio mnimo e multiplicar o resultado por 100.

Exemplos: Sal. Mnimo Percent. do Sal. Mnimo

a) Valor da penso: R$ 120,00 788,00 = 0,1522842 x 100 = 15,22%b) Valor da penso: R$ 960,00 788,00 = 1,2182741 x 100 = 121,82%

Inversamente, para a obteno do valor da penso a partir de um percentual sobre o salrio mnimo, basta dividiro percentual escolhido pelo valor do salrio mnimo e dividir o resultado por 100. Formas de grafar por extensoos percentuais do ltimo exemplo: cento e setenta por cento do salrio mnimo, um inteiro e sete dcimos do

salrio mnimo e, ainda, um vrgula sete do salrio mnimo. Quando o nmero for inteiro, preferir mencionar quea penso corresponde a 1 salrio mnimo em vez de 100% do salrio mnimo.

Caso seja necessrio tambm mencionar o valor em moeda, o ideal que os alimentos continuem sendo fixadosno percentual, acrescentando-se o valor em seguida, como ocorre na redao a seguir: Para o sustento doalimentando, o alimentante contribuir, mensalmente, com o pagamento da quantia correspondente a ... % (...

por cento) do salrio mnimo, que atualmente importa em R$ .... Esta redao evita a necessidade de insero de

clusula de reajustamento. necessrio, neste caso, ter ateno para que no haja equvoco na correspondnciaentre o percentual e o valor declarado (o que ocorre com alguma frequncia logo depois que ocorre oreajustamento do salrio mnimo). Deve-se, ainda, ter a ateno para que no haja divergncia entre valoresexpressos em algarismos e por extenso.

Havendo desconto em folha de pagamento, necessrio anexar ao processo cpia do contracheque do

alimentante e informar os dados do empregador, como denominao e endereo completo.Sugestes de redao a ser adaptada de acordo com cada caso (percentual sobre o salrio):


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2. O alimentante contribuir para o sustento do[s] filho[s] menor[es] com o pagamento do valor correspondentea ... % (... por cento) do seu salrio lquido, inclusive 13 salrio, que ser descontado pelo seu empregador,..., aser e depositado at o dia... de cada ms, na conta corrente n .., no banco ..., agncia n..., aberta em nome de..., a partir do momento da entrega do ofcio determinando ao empregador o implemento da referida medida, aser expedido posteriormente homologao do presente acordo. Entende-se por salrio lquido a remuneraobruta com a excluso dos descontos legais, exceto emprstimos consignados em folha.

2.1 Tendo em vista que os alimentos objeto da presente clusula so devidos a partir do prximo ms, oalimentante se obriga a efetuar o depsito na conta bancria antes mencionada das parcelas relativas ao perodoanterior entrega do ofcio referido no item 2.

2.2 O percentual fixado para a penso de alimentos no incidir sobre valores correspondentes a abono de frias,parcelas indenizatrias trabalhistas, saldo ou multa relativa ao FGTS. No entanto, a resciso do contrato detrabalho do alimentante no o exonerar das obrigaes contradas no presente termo.

Sugesto de clusula com penso fixada em percentual do salrio mnimo, a ser desconta em folha depagamento:

Para o sustento dos alimentandos, o alimentante contribuir, mensalmente, com o pagamento da quantiacorrespondente a ... % (... por cento) do valor do salrio mnimo, o que atualmente corresponde a R$ ... (...), a ser

descontada da remunerao do alimentante por seu empregador (nome e endereo completo do empregador). Areferida penso tambm incidir sobre o 13 salrio do alimentante e dever ser depositada na conta corrente n..., no banco ..., agncia n..., aberta em nome de ..., na mesma oportunidade do pagamento da remunerao doalimentante, devendo, para tanto, ser expedido o respectivo ofcio.

O ofcio para desconto em folha ser expedido pela Secretaria Jurdica e assinado pelo Juiz e poder serencaminhado por via postal. Caso a parte tenha interesse em lev-lo pessoalmente, dever dirigir-se Secretariana data e hora agendadas para receb-lo.

Havendo alternncia na guarda, poder ser adotada clusula esclarecendo que no haver pagamento de pensoentre as partes, uma vez que cada uma delas assumir todas as despesas do filho enquanto estiver sob os seuscuidados, conforme modelo especfico.

Quando o pai ou a me, que no tenha ficado com a guarda dos alimentantes, encontrar-se momentaneamente

impossibilitado de prestar alimentos, uma opo seria dizer que aquele que ficou com a guarda das crianasdeclarou reunir condies de prover o integral sustento dos filhos e que, a qualquer momento, caso surjanecessidade, poder, em nome deles, pleitear o pagamento de penso de alimentos ao outro. Desse modo, evita-se falar em dispensa de pagamento de alimentos ou algo parecido, conferindo a redao da clusula um

sentido de melhor proteo aos interesses dos alimentandos.

Guarda

As disposies sobre a guarda dos filhos e sobre a convivncia familiar constam dos modelos integrantes dopresente manual. Essas clusulas podero ser modificadas, a depender de cada caso concreto.

Os termos de acordos adotados cuidam da regulamentao da guarda entre os pais e, mesmo que a crianapossa residir com um parente prximo, a responsabilidade dos pais em relao aos filhos sempre preservada.

A recente lei n 13.058/2014 alteraes no Cdigo Civil sobre o tema, transformando em dever o que antespoderamos considerar como atributo com autoridade parental, como a obrigao do genitor em fiscalizar oexerccio da guarda unilateral exercida pelo outro.

Os casos em que os pais desejem transferir a guarda dos filhos para terceiros devem ser encaminhados para aDefensoria Pblica, para que o pedido seja processado perante uma das varas de famlia, uma vez que acompetncia dos Balces de Justia e Cidadania, fixada na Resoluo n 5/2006, est limitada a regulamentaoestabelecida entre pai e me.

Divrcio e Dissoluo de Unio Estvel

Nos acordos de divrcio e nos de reconhecimento e dissoluo de unio estvel, o mediador deve observar se docasamento ou unio estvel resultou filho, se o casal possui bens a partilhar e se haver necessidade derestabelecimento de nome de solteiro ou se o nome de casado ser mantido.


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Quando o casal no tiver filho, essa circunstncia deve ser mencionada no termo do acordo, o mesmo ocorrendoem relao inexistncia de bens a partilhar. A omisso quando a existncia ou inexistncia de bens acarretadificuldades futuras, quando da averbao do divrcio ou no caso de habilitao de casamento por uma daspartes.

Deve-se ter ateno com a grafia do nome, uma vez que, no raro, as pessoas, embora tenham modificado onome ao contrair casamento, continuam utilizando o nome de solteira. O nome a ser escrito no termo de acordoe demais documentos aquele constante da Certido de Casamento, mas a divergncia de nomes entredocumentos, sobretudo entre Documento de Identidade e Certido de Casamento deve ser objeto de examemais cuidadoso. Havendo condies de formalizao do acordo, a parte que apresentou documento com erro degrafia do nome deve ser orientada a providenciar a retificao do erro junto ao rgo emissor.

Na Dissoluo de Unio Estvel que, a convivncia pblica, contnua e duradoura entre homem e mulher, cominteno de constituio de famlia (art. 266, 3, CF), o termo de acordo deve abranger o reconhecimento e adissoluo, conforme modelo, indicando-se, necessariamente, as datas de incio e do trmino da convivnciaconjugal ou, pelo menos, o ms em que ocorreu o incio e o trmino da unio estvel, principalmente quandotiver sido verificada a aquisio de bens no referido perodo.

O separado de fato que tenha constitudo unio estvel e pretenda dissolv-la, encontra-se na situao peculiarde ter duas sociedades conjugais a desfazer. Neste caso, para que no se corra o risco de se confundir os bens de

uma e outra sociedade, recomenda-se que, antes ou simultaneamente dissoluo da unio estvel, sejaefetuada a partilha dos bens relativos ao casamento, por meio do divrcio.

O reconhecimento da unio estvel da pessoa separada de fato, isto , daquele que ainda no providenciou odivrcio (sendo, portanto, civilmente casado) admitido no 1, do art. 1.723 do CC, que alvo de crtica poralguns autores. Em face disso, aconselhvel que o interessado providencie o divrcio com a primeira mulherantes de tentar reconhecer e dissolver a unio estvel formada durante a separao de fato. No sendo possvelproceder ao divrcio, recomenda-se ouvir o coordenador jurdico antes da elaborao do termo de acordo dereconhecimento e dissoluo de unio estvel que, de qualquer modo, s poder ser assinado se houver provada formao de patrimnio durante a vida em comum.

Em virtude da facilidade da concesso do divrcio e da sua irreversibilidade, recomenda-se redobrar os cuidadosna conduo de mediaes envolvendo o tema, para que se tenha certeza da segurana das partes em relao ao

propsito de se divorciarem.

O termo de acordo de divrcio dever esgotar toda a matria envolvendo a dissoluo do casamento, sobretudoas disposies quanto o retorno do nome de solteiro ou a manuteno do nome de casado e a partilha de bens,alm, evidentemente, da penso de alimentos, quando for o caso.

No caso de arrependimento anterior publicao da sentena, a unidade deve providenciar desde logo aelaborao de pedido de desistncia a ser assinado pelos divorciandos. Nesse caso, a Secretaria Jurdica deve serimediatamente comunicada, por telefone ou e-mail, para suspender a tramitao do processo, at recebimentodo requerimento.

Dvidas relativas a casos especficos podero ser dirimidas perante as respectivas Secretarias e CoordenaesJurdicas de cada comarca.

Partilha de Bens

Inicialmente, importante lembrar que a falta de partilha constitui causa suspensiva da celebrao de novocasamento por qualquer dos divorciados (o art. 1.523, III, do Cdigo Civil).

Para a formalizao da partilha, os imveis so divididos nos dois grupos a seguir,

a) Situao de posse de bem imvel

Na grande maioria dos acordos celebrados nos Balces de Justia e Cidadania os divorciandos dispem apenas deposse de imvel, assim considerada:

- A mera posse de fato (sem ttulo).- As relaes jurdicas formalizadas por recibos e contratos com o intuito de venda, mas insuficientes transmisso de domnio e no registrados em Cartrio de Registro de Imveis.


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b) Identificando o que propriedade imobiliria

Em uma definio simples, podemos considerar como propriedade (direito real) os casos tratados em ttulosregistrados no Cartrio de Registro Geral de Imveis (RGI). Nesses casos o direito transmitido por uma dasformas contratuais a seguir, sendo que algumas delas no exatamente direito real de propriedade, mas aquiincludas em razo da complexidade:

- Imvel adquirido por Instrumento Pblico (Escritura de Compra e Venda ou de Doao, por exemplo)registrado no Cartrio de Registro de Imveis.

- Imvel adquirido por Contrato Particular com efeito de Instrumento Pblico (so os contratos definanciamento habitacional celebrados com bancos, como a Caixa Econmica Federal).

- Transmisso do Uso, adquirido na forma do art. 7 do Decreto-Lei no 271/1967 e art. 1.225, V, do Cdigo Civil,isto , por instrumento contratual, mesmo que particular, desde que esteja registrado no Cartrio de RGI (aPrefeitura de Salvador utiliza essa espcie de ttulo) e da Superfcie(art. 1.225, II, do Cdigo Civil).

- Outros ttulos, como os Formais de Partilha registrados em cartrios de RGI, expedidos em processos dedivrcio, inventrio ou arrolamento de bens.

- Contrato de Compra e Venda com Reserva de Domnio ou de Contrato de Arrendamento Mercantil(leasinghabitacional), em que os adquirentes dispem de direitos que podem ser cedidos ou partilhados. Eles podem,

por exemplo, deliberar pela cesso de direitos em favor do outro, a quem caber o cumprimento das obrigaescontratuais, bem como os direitos correspondentes, principalmente o de futura aquisio do bem, depois daquitao do financiamento respectivo.

- Contrato de Promessa de Compra e Venda por instrumento particular com registrado no RGI (os artigos1.225, VII, e 1.417 do Cdigo Civil, atribuem o efeito de direito real de aquisio a esse contrato, desde queregistrado no Cartrio de RGI. Esse contrato confere direito real de aquisio (que espcie de direito real sobrecoisa alheia) e no exatamente de propriedade, mas, pela sua complexidade, exige idntico cuidado ao dedicadoaos casos de aquisio de domnio.

c) Resolvendo os casos de Transmisso de Direito de Posse

Casos mais comuns:

- Renncia ao direito de posse por um dos divorciandos- Transmisso onerosa da meao- Compensao de imveis- Fracionamento do imvel- Transmisso da Posse a terceiro

Exemplos de clusulas:

c1) Renncia ao Direito de Meao

O divorciando declara que abre mo do seu direito de meao sobre o imvel antes mencionado, para que a

divorcianda exera a posse na integralidade do referido bem. A partir da presente data a divorcianda exercer aposse exclusiva do bem objeto da presente clusula e responder por todas as despesas decorrentes da sua

utilizao.

c2) Transmisso Onerosa da Meao da Posse (aquisio por ex-cnjuge)

Convencionam os mediandos que a divorcianda passar a exercer posse exclusiva sobre o bem objeto da presente

partilha, ficando obrigada a indenizar o divorciando pelo valor de R$...(...), correspondente sua meao, a ser

pago em ... parcelas iguais e sucessivas de R$... (...), mediante recibo, vencendo a primeira em .../.../...e ltimaem .../.../.... A divorcianda arcar com as despesas inerentes utilizao do referido bem e se compromete aregularizar a sua posse perante os rgos pblicos competentes, oportunidade em que efetuar o pagamento dos

tributos devidos.

c3) Compensao de Imveis (quando o casal possuir bens equivalentes)

As partes convencionam que o divorciando exercer a posse exclusiva do imvel descrito no item..., enquanto que

a divorcianda ficar na posse exclusiva do imvel descrito no item ..., bens esses cujos valores se compensam.


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Caber a cada um dos divorciandos arcar com as despesas inerentes ao uso e conservao dos respectivos bens.

Os mediandos comprometem-se a regularizar as suas posses perante os rgos pblicos competentes, quando

devero ser pagos os tributos devidos.

c4) Imvel fracionado por pavimentos

A partir do presente momento, os pavimentos do imvel antes mencionado passaro a constituir unidades

autnomas e independentes entre si, para fins do exerccio da sua posse e uso, cabendo ao primeiro acordanteutilizar o pavimento superior e a segunda acordante, o pavimento trreo. Cada unidade tem o mesmo valor, de

sorte que os direitos dos divorciandos se compensam.

Fica estabelecida a frao ideal de terreno em 50% (cinquenta por cento) para cada um dos divorciandos.

Constituir rea de posse comum, toda rea no compreendida pela projeo da edificao. Enquanto no

providenciado o desmembramento das contas de consumo de energia eltrica e de gua e enquanto no

providenciada a inscrio municipal de cada unidade, as partes arcaro com as respectivas despesas, na mesma

proporo.

As partes estabelecem direito recproco de preferncia, em igualdade de condies, no caso de alienao ou

cesso de qualquer uma delas.

c5) Transmisso da Posse a Terceiro (esta clusula pode tambm utilizada nos casos de domnio) Convencionam as partes que o bem comum do casal ser alienado a terceiro, devendo o produto da venda ser

dividido entre os ex-cnjuges em igual proporo. Enquanto no efetivada a referida transao, o imvel ser

habitado pela divorcianda, que passar a responder exclusivamente pelas despesas com a sua utilizao e desde

logo se obriga a permitir a visitao do referido bem por eventuais interessados na sua aquisio e a colaborar

com as demais providncias que visem a satisfao da presente clusula.

d)

Resolvendo os casos de Transmisso de Domnio ou Propriedade

Por se tratar de ato complexo, que exige a manifestao das Fazendas Pblicas Estadual ou Municipal, alm daexpedio de Formal de Partilha e posterior registro do cartrio imobilirio, a transmisso de domnio dentro dotermo de acordo de divrcio torna o processo igualmente complexo, e por isso no recomendvel regular esse

tipo de direito dentro dos referidos termos de acordosNo entanto, caso a partilha de direito de propriedade no seja desigual, o que ocorreria caso os divorciandosfossem proprietrios de dois imvel de, a no ser que haja prvio entendimento com a Secretaria Jurdica, paraexame do caso concreto.

Uma soluo que pode ser dada para casos de propriedade a instituio de mero dever obrigacional, como apromessa de doao, conforme clusulas a seguir.

d1) Promessa de Transmisso Onerosa da Meao Divorcianda

Os mediandos convencionam que a divorcianda passar a exercer posse exclusiva sobre o bem objeto da presente

partilha, ficando obrigada a indenizar o divorciando com o valor de R$ ... (...), correspondente sua meao, a ser

pago em ... parcelas iguais e sucessivas de R$ ... ( ), mediante recibo, vencendo a primeira em.../.../...e ltima

em.../.../.... A transmisso do domnio ora convencionada ser formalizada depois de satisfeita a obrigao depagamento prevista na presente clusula, ocasio em que sero recolhidos os tributos eventualmente devidos. A

partir da presente data a divorcianda exercer a posse exclusiva da integralidade do bem e responder por todas

as despesas decorrentes da sua utilizao.

d2) Promessa de Doao Divorcianda

O divorciando abre mo do direito de meao sobre o bem acima descrito e promete, em carter irrevogvel,

formalizar por instrumento pblico a doao ora prometida no prazo de ... Desde logo, o divorciando reconhece o

direito material da divorcianda de exigir a transmisso de domnio pela via judicial adequada, caso no venha a

ser outorgada, por qualquer motivo, no prazo convencionado, a escritura de doao.

d3) Promessa de Doao aos Filhos (total ou da meao. Simples ou com clusula de usufruto)

O divorciando se compromete a ceder o direito de meao do imvel objeto da presente partilha aos filhosmenores do casal, o que ser feito por intermdio da outorga de escritura pblica, a ser lavrada em momento

oportuno, ocasio em que sero efetuados os pagamentos dos impostos devidos em decorrncia do ato.


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ouAs partes se comprometem a efetuar a doao do imvel objeto da presente partilha aos filhos menores do casal,

o que ser feito por intermdio da outorga de escritura pblica, a ser lavrada em momento oportuno, ocasio em

que sero efetuados os pagamentos dos impostos devidos em decorrncia do ato.

ouAs partes se comprometem a efetuar a doao do imvel objeto da presente partilha aos filhos menores do casal,

com clusula de usufruto vitalcio em favor da divorcianda, o que ser feito por intermdio da outorga deescritura pblica, a ser lavrada em momento oportuno, ocasio em que sero efetuados os pagamentos dos

impostos devidos em decorrncia do ato.

Observaes:1) Nas promessas de doao aos filhos deve ser verificado se aquele que abriu mo da posse ainda reside noimvel, sendo neste caso conveniente estabelecer prazo para a desocupao.2) Quando houve desocupao do bem, poder ser dito que o bem objeto da partilha passa, a partir destemomento, a ser habitado pela divorcianda e filhos do casal, exclusivamente.

d4) Imvel financiado pelo Programa Minha Casa Minha Vida

Adaptar a situao a seguir ao caso concreto:

O patrimnio comum do casal constitudo pelo apartamento n..., do edifcio..., situado na rua... n..., bairro..., na cidade de... composto de sala, cozinha, ... quartos, ... banheiros, com rea construda de ...m2, frao ideal

de terreno de..., adquirido por intermdio do Programa Minha Casa Minha Vida, conforme Contrato de ...,

celebrado em .../.../..., registrado sob o n ..., na matrcula n ..., fls. ..., livro n 2-..., no Cartrio de Registro Geral

de Imveis do ... Ofcio da comarca de ..., no qual figura como vendedor ... e, como agente financiador e credor

hipotecrio, o Banco ...

Por conveno das partes e ainda em conformidade com o art. 35-A da Lei n 11.977, de 7 de julho de 2009, o

imvel dos divorciandos ser registrado em nome da mulher ou a ela transferido. A partir da presente data, a

divorcianda arcar com as despesas decorrentes do uso do referido bem, obrigaes tributrias, de transferncia

e registro, bem como com o financiamento habitacional, que atualmente apresenta saldo devedor no valor de R$

..., representado por ... prestaes mensais no valor atual de R$ ..., cujos pagamentos encontram-se em dia.

O bem antes mencionado tem o valor estimado d R$ ..., abatido o saldo devedor do financiamento,.

d4) Imvel com financiamento habitacional

O imvel do casal ficar sob a propriedade plena e exclusiva da divorcianda que, consequentemente, arcar, a

partir da presente data, com todas as despesas proporcionadas pelo seu uso e com as obrigaes decorrentes do

financiamento habitacional antes mencionado, que atualmente apresenta saldo devedor de R$ ..., representado

por ... prestaes mensais de R$ ...

A consumao do ajuste contido nesta clusula, com a consequente transmisso de domnio, somente ocorrer

quando da celebra de novo negcio jurdico envolvendo o agente financiador e os divorciandos, oportunidade em

que os tributos provenientes da transao sero recolhidos pela divorcianda.

Clusula adicionais a anterior, a serem utilizadas a depender do caso concreto:

Fica convencionado que, caso o agente financeiro no possa acolher a divorcianda como nica responsvel pelo

solvimento do financiamento, em virtude de insuficincia de renda ou outro motivo, o divorciando continuar

coobrigado perante o referido agente financeiro, por fora do negcio jurdico com este celebrado, muito embora

o nico destinatrio do bem continue sendo a divorcianda, por fora da deliberao contida no presente acordo.

Nessa hiptese e caso o divorciando venha a incorrer em despesas com amortizaes do financiamento, a

divorcianda ficar obrigada a ressarci-lo logo que por ele exigida, sob pena de consumar-se a subrogao do

divorciando na propriedade do bem, proporcionalmente ao valor por ele pago.

Reconhecimento de Paternidade

No reconhecimento espontneo das relaes de parentesco tratado neste manual, o mediador um merofacilitador do dilogo entre os interessados, na busca da certeza dos fatos e na consecuo dos seus interesses,especialmente do menor de idade, uma vez que a filiao no comporta transao. No entanto, a mediao pode


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ocorrer em relao a questes correlatas ou decorrentes do reconhecimento, como o estabelecimento do valorda obrigao alimentar e das regras da convivncia familiar.

O tema est organizado a seguir em duas formas de reconhecimento, uma efetuada pelo prprio pai biolgico eoutra efetuada por parentes seus, quando falecido o suposto pai. As tabelas a seguir contm orientao de comoproceder em cada caso.

A)

Reconhecimento efetuado pelo pai biolgico

B)

Reconhecimento pelos parentes sem exame de DNA (suposto pai falecido)

Reconhecimento espontneo efetuado pelos avs (suposto pai falecidoinvestigante filho nico)

Reconhecimento espontneo efetuado pelo irmo bilateral e avs(suposto pai falecido)

Certeza da Paternidade - Mero Reconhecimento

Encaminhar o interessado a comparecer aoCartrio de Registro Civil, conforme Provimenton12/2010, do Conselho Nacional de Justia.

Efetuar o termo de reconhecimento, caso a parteinforme que encontrou dificuldade em efetuar oreconhecimento diretamente no cartrio.

Encaminhar o termo de acordo para a SecretariaJurdica pela formal usual (via portal ESAJ).

Reconhecimento / Alimentos / Convivncia Familiar Elaborar o termo de reconhecimento no BJC eencaminhar pela forma usual.

Incerteza da PaternidadePreencher o Cadastro da Campanha PaiPresente, anexar os documentos e enviar para aSecretaria (se possvel por e-mail).

Ocorre quando os avs paternos tm a convicoda existncia da relao de parentesco.

Deve ser efetuado em consenso com a me.

Observar em todos os caos de pai falecido se onascimento ocorreu at 300 dias aps ofalecimento.

Irmo e avs paternos efetuam oreconhecimento.

A presena de um dos avs paternos serve paraconferir maior segurana ao ato.

Se o irmo for maior de idade, a presena dosavs se torna irrelevante, mas a anuncia da meconferirmaior segurana ao ato.


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Reconhecimento espontneo efetuado pelo irmo unilateral e avs(suposto pai falecido)

Todos os termos devem ser encaminhados para a Secretaria pela forma usual.

C)

Reconhecimento pelos parentes com exame de DNA (suposto pai falecido)

Valor da Causa

Nos acordos sujeitos homologao deve se indicar o valor da causa, que deve ser (art. 259, CPC):

a) igual soma de 12 prestaes, no acordo de alimentos (art. 259, CPC);b) igual ao valor dos bens, quando o acordo envolver apenas partilha de bens;c) igual soma dos alimentos e dos bens, quando o acordo envolver os dois aspectos;d) igual a 1 salrio mnimo, nos acordos sem valor declarado.

Na comarca da Capital, a orientao do Juiz Coordenador de que, nos acordos que contemplem partilha demero direito de posse sobre imvel, o valor do acordo poder ficar limitado ao dos alimentos (correspondente a12 prestaes mensais).

Averbao

Averbao o ato praticado para atualizar ou retificar o registro pblico. Normalmente procedida margem deregistro de imveis, de registro de ttulos e documentos e de registro civil, por seus respectivos oficiais.

Incerteza Da Paternidade

Esses casos referem-se a situaes em que os

supostos avs ou supostos tios paternos doinvestigante (quando falecidos os avs)reconhecem a probabilidade sria da existnciada relao de parentesco e tm interesse emefetuar o reconhecimento, desde que sejaestabelecida a certeza dessa relao, por meio darealizao de exame de DNA.

Esses casos sero encaminhados para o BJC deTancredo Neves ou da Liberdade, nos quais umtermo de compromisso poderser assinado.

Nesse termo os parentes do investiganteconcordaro em fornecer material para a

realizao do exame do cdigo gentico e sesubmetero ao seu resultado e a uma sentenade reconhecimento da relao de parentesco,caso o exame seja afirmativo da paternidade.

O termo conter os elementos de uma petioinicial e serautuado como ao de investigaode paternidade.

Os interessados recebero maiores informaesnos Balces para os quais sero encaminhados.

Irmo e avs paternos efetuam oreconhecimento.

A presena de um dos avs paternos serve paraconferir maior segurana ao ato. Se o irmo formaior de idade, a presena dos avs se torna

irrelevante, mas a anuncia da me conferirmaior segurana ao ato. Se for menor de idade,haver necessidade de ouvida do curadorespecial.


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Ao final do processo de divrcio, faz-se necessria a averbao margem do assentamento do casamento. Omodelo de sentena adotado neste manual contm dispositivo que lhe confere efeito de mandado de averbao,evitando-se, com isto, a expedio de mais um ato processual. Na prpria sentena, o Juiz determina ao oficial deregistro civil que proceda a averbao, independentemente da expedio de mandado.

De acordo com a Lei de Divrcio e Lei de Registros Pblicos, a sentena de divrcio s adquire efeito peranteterceiro depois de efetivada a averbao, decorrendo da a sua importncia prtica.

O reconhecimento de firma constitui requisito formal do mandado de averbao. No entanto, o ProvimentoConjunto n 1/2010, publicado no DPJ de 13/05/2010, da Corregedoria Geral de Justia e Corregedoria dasComarcas do Interior, autoriza que a prpria Secretaria Jurdica autentique a assinatura do magistrado. Fimpagina 12

Quando o divrcio processado na mesma comarca em que tenha ocorrido o casamento, o mandado deaverbao poder ser encaminhado ao cartrio diretamente pela Secretaria Jurdica. Neste caso, o Balco deveorientar as partes para acompanhar o andamento do processo perante a Secretaria Jurdica, com a qual devermanter contato para se informar quando deve se dirigir ao Cartrio de Registro Civil para obter a certidoaverbada.

Ocorrendo o casamento em outra comarca, o mandado de averbao poder ser entregue a parte, que dever

ser orientada a dirigir-se, o quanto antes, ao Cartrio de Registro Civil indicado no mandado, a fim de proceder averbao da sentena homologatria. O Balco deve colher recibo da parte ao efetuar a entrega do mandado,devendo ainda esclarec-la de que, sem a averbao, a sentena no produzir efeito.

Nos casos de casamento celebrado em outra unidade da Federao, alguns Estados exigem que, antes daaverbao, seja realizado o registro da sentena de divrcio no livro E do 1 Ofcio de Registro Civil da comarca

em que tramitou o respectivo processo, em face do que dispe o pargrafo nico, do art. 33, da Lei6.015/1973 1. No entanto, o Cdigo Civil, em seu art. 10, exige to somente a averbao do ato e o ProvimentoConjunto n 4, de 13 de julho de 2010, apenas faculta o registro da sentena no livro E (na Capital, esse registro realizado no Cartrio do Subdistrito da S, situado no Frum Ruy Barbosa).

Descumprimento dos Termos de Acordo

No caso de descumprimento de obrigao alimentar, deve ser efetuada tentativa de soluo amigvel. Havendoxito, o acordo de composio da dvida ou de reviso dos alimentos deve ser reduzido a termo, conformemodelos constantes deste Manual. Neste caso, a parte deve levar ao Balco a cpia do acordo anteriormentecelebrado. No novo acordo deve constar o nmero do processo. O termo deve ser arquivado na prpria unidade.

No havendo xito na tentativa de acordo, o credor poder promover a execuo por meio de advogado ouDefensor Pblico. Para tanto, o alimentante deve providenciar cpia autenticada do termo de acordo, dasentena homologatria e da certido da sua publicao.

O entendimento ora exposto decorre da aplicao do art. 25-A, da Resoluo n 5/2006, segundo o qual asquestes processuais posteriores homologao do acordo devem ser encaminhadas livre distribuio, naforma da Lei de Organizao Judiciria do Estado da Bahia, e apreciadas pelos Juzes competentes.

Versando o acordo sobre questo cvel de menor complexidade, o respectivo termo valer como ttulo executivo,na forma do art. 585, II, do Cdigo de Processo Civil, segundo o qual constitui ttulo executivo extrajudicial odocumento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas, sendo esse ttulo passvel de execuodireta perante os Juizados Especiais. A estes compete processar a execuo dos ttulos executivos extrajudiciais,no valor de at 40 vezes o salrio mnimo ( 1, art. 3, Lei n 9.099/95), caso o credor seja pessoa fsica capaz oumicroempresa.

Acordos Cveis

Os modelos de termos de acordo contidos neste manual contemplam apenas matria de famlia, nos quais ahomologao judicial se faz obrigatria.

1 Pargrafo nico. No cartrio do 1 Ofcio ou da 1 subdiviso judiciria, em cada comarca, haver outro livro para inscrio

dos demais atos relativos ao estado civil, designado sob a letra "E" (...).


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Embora no seja vivel a elaborao de termos de acordos cveis, por envolver uma gama de matriasdiversificadas, sugere-se que cada unidade desenvolva os seus prprios modelos, medida que verifique arepetio de acordos sobre determinada matria.

Sugere-se ainda que, quando o acordo envolver pagamento de dvida, seja estabelecida penalidade para o casode descumprimento (no superior a 10%), alm dos juros de mora de 1% ao ms. Se o acordo decorrer de relaode consumo, a multa moratria ficar limitada a 2% (art. 52, 1, do CDC).

Quando o acordo envolver obrigao de fazer, poder ser estabelecida penalidade para o caso dedescumprimento, incidente por dia de atraso.

Encaminhamento dos Termos de Acordo Secretaria Jurdica

Os termos de acordo de famlia devem ser remetidos Secretaria Jurdica por intermdio do portal E-SAJ, pelasas unidades que disponham desse sistema. No caso de processos fsicos, os autos devem ser relacionados emofcio, de acordo com o modelo existente.

Os processos fsicos devem ser colocados em pasta prpria. As folhas devero ser numeradas e rubricadas, sendoque a primeira folha deve ter o n 2, uma vez que a capa do processo, a ser inserida pela Secretaria Jurdica, tero n 1. Os autos fsicos devem ser assim organizados:

1) Termo do Acordofls. 22) Documentos inerentes ao acordo (Certido de Nascimento, etc.)fls. 3 em diante3) Documentos pessoais das partes (cpia do CPF, RG e Comprovante de Residncia)

Sempre que houver necessidade de expedio de ofcio para desconto em folha de pagamento por via postal, aSecretaria Jurdica dever ser avisada, uma vez que a maioria dos ofcios normalmente encaminhada pelaprpria parte.

Os termos de acordo de simples composio de dvida de alimentos devem ser mantidos no arquivo de cadaunidade, uma vez que tratam de negociaes de carter transitrio.


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TERMO DE ACORDO DE DIVRCIO COM ALIMENTOS(com partilha de direito de posse sobre bem imvel)

Ficha de Atendimento n.../...

Aos ... dias do ms de..., do ano de ..., s... horas, neste Balco de Justia e Cidadania, aberta a sesso

de mediao, pelo supervisor,..., OAB/BA ..., na presena dos estagirios subassinados,compareceram ..., brasileira, casada, profisso, residente e domiciliada na ..., nesta capital, telefonen , RG n ..., CPF n ..., ora denominada divorcianda, e ..., brasileiro, casado, profisso, residente edomiciliado na ..., nesta capital, telefone n , RG n ... CPF n..., denominado divorciando. Ospresentes outorgam ao mediador e advogado antes referido poderes para promover a homologaodo presente acordo e se obrigam ao cumprimento das clusulas e condies a seguir:

a) Os divorciandos casaram-se em ..., sob o regime da comunho parcial de bens, conforme certidode casamento anexa.

b) Dessa unio nasceram os seguintes filhos, conforme certides anexas[1]:

c) O patrimnio comum do casal constitudo pelos bens descritos e partilhados na clusula n 5[2]

.

Depois de solucionadas consensualmente as questes discutidas na presente sesso de conciliao,as partes resolvem dissolver o casamento pelo divrcio, mediante as clusulas e condies a seguir:

1. O(s) filho(s) dos divorciandos residir(o) na companhia da me, mas a ele(s) assegurado odireito de convivncia com o pai fora da residncia da me e em visitas regulares, sobretudo nosfinais de semana. Nas datas comemorativas do natal, ano novo, carnaval, alm do aniversrio do(s)filho(s), haver alternncia na convivncia entre os pais. Os dias das mes e dos pais devero serobservados. Nas frias escolares os pais se empenharo para que o(s) filho(s) fique(m) na companhiade cada um dos genitores, na mesma proporo de tempo.

1.1 Durante a permanncia do(s) filho(s) com um dos pais, principalmente nos perodosprolongados, facultado ao outro o direito de visita, a qualquer momento, desde que nos horriospreviamente ajustados entre as partes.

2. Os divorciandos estabelecem a mtua responsabilidade do exerccio do poder familiar e secomprometem a participar conjuntamente do processo de criao, educao e desenvolvimentodo(s) filho(s), devendo compartilhar de decises relevantes, tais como a escolha de instituio deensino em que devam ser matriculados, efetuando a verificao do desempenho escolar,participando de eventos e reunies escolares, dentre outras.

3. O divorciando contribuir mensalmente para o sustento do(s) filho(s) menor(es) com opagamento do valor correspondente a ... % (... por cento) do salrio mnimo, a ttulo de pensoalimentcia, que ser depositado at o dia ... de cada ms, na conta corrente n ..., no banco ...,agncia n..., aberta em nome de ... Sero divididas entre os pais do alimentando as despesas commedicamento, dentista, material e fardamento escolar e eventuais despesas com culos, aparelhosortodnticos e ortopdicos, dentre outros

[3].

4. As partes, reciprocamente, dispensam a prestao de alimentos, posto que atualmente possuemmeios prprios de subsistncia[4].

5. O patrimnio comum do casal constitudo pelo exerccio da posse mansa e pacfica sobre o casan ..., da rua ...., com sala, cozinha, ... dormitrios, ora partilhado do seguinte modo:

6. A Divorcianda voltar a usar o nome de solteira [5].

7. As partes renunciam ao direito recursal, nos termos do art. 186 do CPC, para que a sentenahomologatria possa surtir eficcia imediata.


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8. Os contratantes se comprometem a colaborar mutuamente com o que for necessrio aocumprimento do presente acordo. Surgindo alguma divergncia que no possam resolver entre si,acordam em retornar a esta unidade para nova tentativa de soluo amigvel.

9. Os mediandos tm conhecimento de que a homologao judicial constitui formalidade necessria eficcia do presente termo de acordo, cuja deciso dever ser averbada perante o ofcio de registro

civil competente. Havendo necessidade de execuo do acordo, o interessado poder constituiradvogado ou Defensor Pblico e providenciar cpias da sentena homologatria e da certido da suapublicao, conforme art. 25-A, da Resoluo n 5/2006-TJ-BA.

10. Requerem ao Juiz Coordenador Jurdico, a quem este instrumento ser encaminhado, osbenefcios da Justia Gratuita e a homologao do presente acordo.

11. D-se ao presente acordo o valor de R$ ...

________________Notas

1] Indicar nome e data de nascimento; mencionar todos os filhos (maiores e menores)

2] Descrever o bem no item n 5, mencionar endereo, indicar cmodos e atribuir valor e dispor sobre a partilha(verificar alternativas de clusulas na parte introdutria do Manual); Anexar documento que comprove a posse,caso exista.

3] No caso de desconto em folha, adotar um dos textos a seguir, conforme o caso:

a] descontos sobre proventos de aposentadoria e benefcios pagos pelo INSS

1. O alimentante contribuir para o sustento do[s] filho[s] menor[es] com o pagamento do valor correspondente

a ... % (... por cento) da sua remunerao lquida percebida junto ao INSS, inclusive 13 salrio, que ser

descontado do benefcio de n , a ser e depositado mensalmente na conta corrente n . .., no banco ..., agncia

n..., aberta em nome de .., a partir do momento da entrega ao INSS do ofcio determinando o implemento da

referida medida, a ser expedido posteriormente homologao do presente acordo. Entende-se por valor

lquido aquele resultante da excluso dos descontos legais (exceto emprstimos consignados em folha) do valor

bruto devido.

1.1 Tendo em vista que os alimentos objeto da presente clusula so devidos a partir do prximo ms, o

alimentante se obriga a efetuar o depsito na conta corrente antes mencionada das parcelas relativas aoperodo anterior entrega do ofcio referido no item n 2.

b] empregador pessoa jurdica em geral

1. O alimentante contribuir para o sustento do[s] filho[s] menor[es] com o pagamento do valor correspondente

a ... % (... por cento) do seu salrio lquido, inclusive 13 salrio, que ser descontado pelo seu empregador, ..., a

ser e depositado at o dia ... de cada ms, na conta corrente n .., no banco ..., agncia n..., aberta em nome de

..., a partir do momento da entrega do ofcio determinando ao empregador o implemento da referida medida, a

ser expedido posteriormente homologao do presente acordo. Entende-se por salrio lquido a remunerao

bruta com a excluso dos descontos legais, exceto emprstimos consignados em folha.

1.1 Tendo em vista que os alimentos objeto da presente clusula so devidos a partir do prximo ms, o

alimentante se obriga a efetuar o depsito na conta bancria antes mencionada das parcelas relativas ao

perodo anterior entrega do ofcio referido no item n 2.

1.2 O percentual fixado para a penso de alimentos no incidir sobre valores correspondentes a abono de

frias, parcelas indenizatrias trabalhistas, saldo ou multa relativa ao FGTS. No entanto, a resciso do contrato

de trabalho do alimentante no o exonerar das obrigaes contradas no presente termo.

4] A clusula de dispensa recproca de alimentos deve constar do termo do acordo caso o assunto tenha sidodeliberado pelas partes. Caso o tema no tenha sido tratado em audincia, a clusula deve ser suprimida. Se,por outro lado, a discusso resultar em obrigao alimentar, haver necessidade de incluso de clusula dealimentos na forma convencionada.

5] Na clusula n 6, mencionar se divorcianda permanecer com o nome de casa ou se retornar a usar o nomede solteira.


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TERMO DE ACORDO DE DIVRCIO COM ALIMENTOS(partes sem bens a partilhar)


Aos ... dias do ms de..., do ano de ..., s... horas, neste Balco de Justia e Cidadania, aberta a sesso

de mediao, pelo supervisor,..., OAB/BA ..., na presena dos estagirios subassinados,compareceram ..., brasileira, casada, profisso, residente e domiciliada na ..., nesta capital, telefonen , RG n ..., CPF n ..., ora denominada divorcianda, e ..., brasileiro, casado, profisso, residente edomiciliado na ..., nesta capital, telefone n , RG n ... CPF n..., denominado divorciando.

Os mediandos, desde logo, outorgam ao mediador e advogado antes referido poderes para promovera homologao do presente acordo, declarando, em seguida, que se obrigam ao cumprimento dasclusulas e condies a seguir:

a) Casaram-se em ..., sob o regime da comunho parcial de bens, conforme certido de casamentoanexa.

b) Dessa unio nasceram os seguintes filhos, conforme certido(es) anexa(s)[1]

.

c) O casal no adquiriu bens na constncia do casamento, no havendo, portanto, patrimnio apartilhar[2].


1. O divorciando contribuir mensalmente para o sustento do(s) filho(s) menor(es) com o pagamentodo valor correspondente a ... % (... por cento) do salrio mnimo, a ttulo de penso alimentcia, queser depositado at o dia ... de cada ms, na conta corrente n ..., no banco ..., agncia n..., abertaem nome de ... Sero divididas entre os pais do alimentando as despesas com medicamento,

dentista, material e fardamento escolar e eventuais despesas com culos, aparelhos ortodnticos eortopdicos, dentre outros[3].

2. As partes, reciprocamente, dispensam a prestao de alimentos, posto que atualmente possuemmeios prprios de subsistncia[4].

3. Os contratantes estabelecem a mtua responsabilidade do exerccio do poder familiar e secomprometem a participar conjuntamente do processo de criao, educao e desenvolvimentodo(s) filho(s), devendo compartilhar de decises relevantes, tais como a escolha de instituio deensino em que devam ser matriculados, efetuando a verificao do desempenho escolar,participando de eventos e reunies escolares, dentre outras.

4. Convencionam que o(s) filho(s) residir(o) na companhia da me, mas a ele(s) assegurado odireito de convivncia com o pai fora da residncia da me e em visitas regulares, sobretudo nosfinais de semana. Nas datas comemorativas do natal, ano novo, carnaval, alm do aniversrio do(s)filho(s), a permanncia destes dever ser alternada. Os dias das mes e dos pais devero serobservados. Nas frias escolares os pais se empenharo para que o(s) filho(s) fique(m) na companhiade cada um dos genitores, na mesma proporo de tempo.

4.1 Durante a permanncia do(s) filho(s) com um dos pais, principalmente nos perodos prolongados, facultado ao outro o direito de visita, a qualquer momento, desde que nos horrios previamenteajustados entre as partes.

5. A requerente voltar a usar o nome de solteira, ... [5]

6. Os contratantes se comprometem a colaborar mutuamente com o que for necessrio aocumprimento do presente acordo. Surgindo alguma divergncia que no possam resolver entre si, seobrigam a retornar a esta unidade para nova tentativa de soluo amigvel.


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7. Os mediandos tm conhecimento de que a homologao judicial constitui formalidade necessria eficcia do presente termo de acordo, cuja deciso dever ser averbada perante o ofcio de registrocivil competente. Havendo necessidade de execuo do acordo, o interessado poder constituiradvogado ou Defensor Pblico e providenciar cpias da sentena homologatria e da certido da suapublicao, conforme art. 25-A, da Resoluo n 5/2006-TJ-BA.



________________Notas

1] Indicar nome e data de nascimento; mencionar todos os filhos (maiores e menores)

2] Descrever o bem no item n 5, mencionar endereo, indicar cmodos e atribuir valor e dispor sobre a partilha(verificar alternativas de clusulas na parte introdutria do Manual); Anexar documento que comprove a posse,caso exista.

3] No caso de desconto em folha, adotar um dos textos sugeridos no modelo de Acordo de Divrcio;4] A clusula de dispensa recproca de alimentos deve constar do termo do acordo caso o assunto tenha sidodeliberado pelas partes. Caso o tema no tenha sido tratado em audincia, a clusula deve ser suprimida. Se,por outro lado, a discusso resultar em obrigao alimentar, haver necessidade de incluso de clusula dealimentos na forma convencionada.



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TERMO DE ACORDO DE DIVRCIO CONSENSUAL(guarda alternada)


Aos ... dias do ms de..., do ano de ..., s... horas, neste Balco de Justia e Cidadania, aberta a sessode mediao, pelo supervisor,..., OAB/BA ..., na presena dos estagirios subassinados,

compareceram ..., brasileira, casada, profisso, residente e domiciliada na ..., nesta capital, telefonen , RG n ..., CPF n ..., ora denominada divorcianda, e ..., brasileiro, casado, profisso, residente edomiciliado na ..., nesta capital, telefone n , RG n ... CPF n ..., denominado divorciando.


a) Casaram-se em ..., sob o regime da comunho parcial de bens, conforme certido de casamentoanexa.

b) Dessa unio, nasceu o filho menor ... , em ..., conforme certido anexa.[1]

c) O casal no adquiriu bens na constncia do casamento, no havendo, portanto, patrimnio apartilhar

[2].


1. Os divorciandos declaram que, desde a ruptura da vida em comum, vm adotando, por mtuoconsenso, a guarda alternada do filho do casal, por entenderem ser esta a soluo que melhoratende o interesse dos pais e da criana, por possibilitar o mesmo tempo de convivncia entre pais efilho, proporcionando o equilbrio e a isonomia das relaes dos contratantes em relao ao filho,contribuindo, portanto, para a existncia de uma relao mais harmoniosa e saudvel entre eles.

2. Assim, acordam que o filho menor permanecer uma semana com cada um dos pais,alternadamente, cabendo a cada um destes adotar todos os cuidados necessrios aodesenvolvimento, educao, segurana e preservao da sade do filho, proporcionando-lhe osmeios materiais para o conforto e o bem-estar

[3].

3. Os genitores, como detentores do poder familiar, se comprometem a decidir e participarativamente do processo de criao, educao e desenvolvimento do filho, devendo compartilhar asdecises relevantes, tais como a escolha de entidades de ensino em que deva ser matriculado o filhoe participao deste em atividades que no se incluam no seu cotidiano, como a realizao deviagens, dentre outras.

4. Convencionam, ainda, que nos feriados prolongados, como o de carnaval, e nas datas

comemorativas, a exemplo do natal, o filho do casal dever permanecer na companhia de um dospais, alternadamente, conforme consenso estabelecido entre ambos.

5. Nas frias escolares, o filho menor permanecer com um dos pais por idnticos perodos detempo, que sero acordados entre as partes;

6. Durante a permanncia do filho com um dos pais, facultado ao outro o direito de visita, aqualquer poca, desde que nos horrios previamente ajustados entre as partes.

7. Caber a cada um dos pais, enquanto o filho estiver sob os seus cuidados, realizar todas asdespesas necessrias ao sustento e a criao do alimentando, inclusive as decorrentes de atividadesrecreativas, esportivas e culturais, necessrias a formao e desenvolvimento da criana. Entretanto,

sero divididas entre ambos, na mesma proporo, as despesas com medicamento, dentista,mensalidade, material e uniformes escolares e eventuais despesas com culos, aparelhosortodnticos e ortopdicos, dentre outros.


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8. Vindo o filho menor a residir com um dos pais, exclusivamente, o genitor que ficar sem a guardado filho, contribuir com a penso mensal desde j fixada no valor correspondente a ...% (do salriomnimo), a ser paga mediante depsito em conta corrente, at o quinto dia til de cada ms.

9. As partes, reciprocamente, dispensam a prestao de alimentos, posto que atualmente possuem

meios prprios de subsistncia[5]

.

10. A divorcianda voltar a usar o nome de solteira: ...[6]

.


12. Os mediandos tm conhecimento de que a homologao judicial constitui formalidade necessria eficcia do presente termo de acordo, cuja deciso dever ser averbada perante o ofcio de registrocivil competente. Havendo necessidade de execuo do acordo, o interessado poder constituiradvogado ou Defensor Pblico e providenciar cpias da sentena homologatria e da certido da sua

publicao, conforme art. 25-A, da Resoluo n 5/2006-TJ-BA.



________________Notas

1] Indicar nome e data de nascimento; mencionar todos os filhos (maiores e menores).

2] Descrever o bem no item n 5, mencionar endereo, indicar cmodos e atribuir valor e dispor sobre a partilha

(verificar alternativas de clusulas na parte introdutria do Manual); Anexar documento que comprove a posse,caso exista.

3] A alternncia da guarda no impede a fixao de alimentos por um dos pais, quando necessrio.

4] No caso de desconto em folha, adotar um dos textos sugeridos no modelo de Acordo de Divrcio.




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TERMO DE ACORDO DE DIVRCIO(Separao judicial no averbada)


Aos ... dias do ms de..., do ano de ..., s... horas, neste Balco de Justia e Cidadania, aberta a sessoconciliao/mediao, pelo supervisor, Bel. ..., OAB/BA ..., na presena dos alunos estagirios

subassinados, compareceram ..., telefone n ..., profisso, residente e domiciliada na ..., nesta capital,RG n ..., doravante denominada divorcianda, e ..., telefone n ..., profisso, residente e domiciliadona ..., nesta capital, RG n ..., CPF n ..., doravante denominado divorciando, brasileiros, separadosjudicialmente.


a) Casaram-se em ..., sob o regime da comunho parcial de bens, conforme certido de casamentoanexa, estando separados judicialmente, conforme sentena proferida no processo n ..., que nochegou a ser averbada perante o Cartrio de Registro Civil.

b) Dessa unio nasceram os seguintes filhos, conforme certido(es) anexa(s):

c) Na constncia do casamento, o casal no adquiriu a propriedade de bens, embora tenha adquiridoa posse mansa e pacfica sobre o imvel a seguir descrito:

d) Desejando desfazer o casamento pelo divrcio, os mediandos ratificam todas as clusulas econdies da separao judicial que no sejam tratadas de forma diversa, a saber:

1. O divorciando continuar contribuindo com o sustento do(s) filho(s) menor(es) com o pagamentoda penso mensal no valor correspondente a ... % (... por cento) do salrio mnimo, a ttulo depenso alimentcia, que ser depositado at o dia ... de cada ms, na conta corrente n ..., no banco

..., agncia n..., aberta em nome de ... Sero divididas entre os pais do alimentando as despesascom medicamento dentista, material e fardamento escolar e eventuais despesas com culos,aparelhos ortodnticos e ortopdicos, dentre outros.

2. Os ex-cnjuges dispensam a prestao de alimentos entre si.

3. Os acordantes tambm ratificam as disposies sobre a mtua responsabilidade do exerccio dopoder familiar e se comprometem a participar conjuntamente do processo de criao, educao edesenvolvimento do(s) filho(s), devendo compartilhar de decises relevantes, tais como a escolha deinstituio de ensino em que devam ser matriculados, efetuando a verificao do desempenhoescolar, participando de eventos e reunies escolares, dentre outras.

4. O(s) filho(s) continuar(o) residindo na companhia da me, mas a ele(s) assegurado o direitode convivncia com o pai fora da residncia da me e em visitas regulares, sobretudo nos finais desemana. Nas datas comemorativas do natal, ano novo, carnaval, alm do aniversrio do(s) filho(s), apermanncia destes dever ser alternada. Os dias das mes e dos pais devero ser observados. Nasfrias escolares os pais se empenharo para que o(s) filho(s) fique(m) na companhia de cada um dosgenitores, na mesma proporo de tempo.

4.1 Durante a permanncia do(s) filho(s) com um dos pais, principalmente nos perodosprolongados, facultado ao outro o direito de visita, a qualquer momento, desde que nos horriospreviamente ajustados entre as partes.

5. Ratificam a partilha de bens, pela qual foi estabelecido que ...

6. A Divorcianda voltar a usar o nome de solteira, ... ou permanecer com o nome de casada.


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8. Os mediandos tm conhecimento de que a homologao judicial constitui formalidade necessria eficcia do presente termo de acordo, cuja deciso dever ser averbada perante o ofcio de registro

civil competente. Havendo necessidade de execuo do acordo, o interessado poder constituiradvogado ou Defensor Pblico e providenciar cpias da sentena homologatria e da certido da suapublicao, conforme art. 25-A, da Resoluo n 5/2006-TJ-BA.



________________Notas

1] Utilizar este termo de acordo como alternativa ao acordo de converso de separao judicial em divrcio. Ele

poder ser adotado quando a separao judicial no tiver sido averbada. A falta de averbao deve sercomprovada com apresentao de certido de casamento atualizada ou com a devoluo da via original domandado de averbao no cumprido.

Com o divrcio direto, evita-se a prtica de atos como o desarquivamento do processo de separao, expediode novo mandado e a realizao da averbao da separao.

2] Recomenda-se s unidades do interior que consultem o Juiz Coordenador antes de utilizar o presentemomento.


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TERMO DE CONVERSO DE SEPARAO JUDICIAL EM DIVRCIO


Aos ... dias do ms de ... do ano de 2011, neste Balco de Justia e Cidadania, aberta a sesso demediao pelo supervisor, Bel. ..., OAB-BA n ..., com assistncia dos estagirios subassinados, na

qual os Srs. ... (nome), telefone n ..., brasileiro, separado judicialmente, .... (profisso), residente edomiciliado na ..., nesta capital, RG n ..., e ... (nome), telefone n ..., brasileira, separadajudicialmente, ... (profisso), residente e domiciliada na ..., RG n ..., CPF ... celebraram o presenteacordo de converso de separao judicial em divrcio, nos termos a seguir:

1) Inicialmente, os presentes outorgam ao mediador e advogado antes referido poderes parapromover a homologao do presente acordo.

2) Declaram que, estando separados judicialmente h mais de ..., conforme sentena proferida em ...,nos autos n .... que tramitaram perante a .... Vara de Famlia da Comarca de ... (ou Balco de Justiae Cidadania de ...), averbada no assentamento do casamento e que pretendem converter a referidaseparao em divrcio.

3) Para tanto, anexam ao presente acordo os documentos indispensveis formalidade do ato e,para que a sentena homologatria possa surtir eficcia imediata, desde logo renunciam ao direitorecursal, nos termos do art. 186 do CPC.

4) Requerem a converso da separao judicial em divrcio, com os benefcios da justia gratuita,bem como a expedio do mandado de averbao ao cartrio de Registro Civil indicado na certidoinclusa.

5) Os mediandos tm conhecimento de que a homologao judicial constitui formalidade necessria eficcia do presente termo de acordo, cuja deciso dever ser averbada perante o ofcio de registrocivil competente.

6) D-se ao presente acordo o valor de R$ ......


________________Notas

1] Podem ser realizados acordos de converso de separao judicial em divrcio, mesmo quando a separaono tenha sido processada perante o Balco de Justia e Cidadania.

2] Na converso, poder haver convenes acerca da modificao ou extino dos alimentos, partilha de bens,etc. Verificar se o caso concreto contm disposio sobre penso de alimentos e partilha.

3] recomendvel que os interessados apresentem cpia do processo ou do termo de acordo da separao. Apartilha de bens poder ser realizada, caso no tenha sido procedida antes, o mesmo ocorrendo com amodificao do nome.

4] necessria a apresentao da certido de casamento contendo a averbao da separao. A converso nopoder ser processada caso no atendido o disposto neste item;


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TERMO DE ACORDO DE RESTABELECIMENTO DE SOCIEDADE CONJUGAL


Aos ... dias do ms de ... do ano de ..., neste Balco de Justia e Cidadania, aberta a sesso demediao pelo supervisor, Bel. ... , OAB-BA n ..., com assistncia dos estagirios subassinados,

compareceram ... (nome), telefone n ..., brasileiro, separado judicialmente, ... (profisso), residentee domiciliado na ..., nesta capital, RG n ..., CPF n ..., e ... (nome), telefone n ..., brasileira, separadajudicialmente, ... (profisso), residente e domiciliada na ..., RG n ..., CPF n ...

Inicialmente, os requerentes outorgam ao mediador e advogado antes referido poderes pararequerer a homologao do presente acordo.

1. Declaram que se encontram separados judicialmente desde .../.../.., conforme sentenahomologatria averbada no assentamento do casamento, proferida nos autos do Termo de Acordode Separao Consensual Judicial n ......., que tramitou perante o Balco de Justia e Cidadania de ....

2. Ocorre que os Requerentes reataram os laos afetivos desde ... e, juntamente com os filho(s)

(nome e data de nascimento), constituram-se novamente em famlia, assim permanecendo at opresente momento.

3. No possuindo mais interesse em permanecerem separados legalmente, requerem que, depois deouvido o representante do Ministrio Pblico, se digne V.Exa. a desconstituir a respeitvel decisoque formalizou a separao consensual e, por conseguinte, homologar o restabelecimento dasociedade conjugal, expedindo-se mandado de averbao ao competente Cartrio de Registro Civil.

4. Os mediados requerem ao Juiz Coordenador Jurdico a expedio do mandado de averbao aoCartrio de Registro Civil indicado na certido anexa, bem como o deferimento de assistnciajudiciria gratuita, tendo em vista que os requerentes no possuem condies econmicas paracustear o processo sem prejuzo do sustento prprio e de seus familiares e declaram ter

conhecimento de que a homologao judicial constitui formalidade necessria eficcia do presentetermo de acordo, cuja deciso dever ser averbada perante o ofcio de registro civil competente.



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TERMO DE ACORDO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUO DEUNIO ESTVEL COM ALIMENTOS

(com partilha de direito de posse sobre bem imvel)


Aos ... dias do ms de ..., do ano de ..., s ... horas, neste Balco de Justia e Cidadania, aberta asesso de mediao, pelo supervisor ..., OAB/BA ..., na presena dos estagirios subassinados,compareceram ..., brasileira, solteira, nacionalidade, profisso, residente e domiciliada na ..., nestacapital, telefone n , RG n ..., CPF n ..., e ..., brasileiro, solteiro, profisso, residente e domiciliadona ..., nesta capital, telefone n , RG n ... CPF n ...

Os mediandos desde logo outorgam ao mediador e advogado antes referido poderes para promovera homologao do presente acordo. Declaram que no possuem qualquer dos impedimentosmencionados no art. 1.521 do Cdigo Civil e que se obrigam ao cumprimento das clusulas econdies a seguir:

a) Os mediandos viveram como se casados fossem durante o perodo ... a ..., razo pela qual

reconhecem a existncia de unio estvel durante o mencionado lapso temporal.

b) Da vida em comum, nasceram os seguintes filhos, conforme certido(es) anexa(s)[3]:

c) Na constncia da convivncia, as partes no adquiriram a propriedade de bens, embora tenhamadquirido a posse mansa e pacfica sobre o imvel descrito na clusula n 5

[2].


1. O alimentante contribuir mensalmente para o sustento do(s) filho(s) menor(es) com o pagamentodo valor correspondente a ... % (... por cento) do salrio mnimo, a ttulo de penso alimentcia, que

ser depositado at o dia ... de cada ms, na conta corrente n ..., no banco ..., agncia n..., abertaem nome de ... Sero divididas entre os pais do alimentando as despesas com medicamento,dentista, material e fardamento escolar e eventuais despesas com culos, aparelhos ortodnticos eortopdicos, dentre outros[5] .

2. As partes, reciprocamente, dispensam a prestao de alimentos, posto que atualmente possuemmeios prprios de subsistncia

[6].

3. Os contratantes estabelecem a mtua responsabilidade do exerccio do poder familiar e secomprometem a participar conjuntamente do processo de criao, educao e desenvolvimentodo(s) filho(s), devendo compartilhar de decises relevantes, tais como a escolha de instituio deensino em que devam ser matriculados, efetuando a verificao do desempenho escolar,participando de eventos e reunies escolares, dentre outras.

4. Convencionam que o(s) filho(s) residir(o) na companhia da me, mas a ele(s) assegurado odireito de convivncia com o pai fora da residncia da me e em visitas regulares, sobretudo nosfinais de semana. Nas datas comemorativas do natal, ano novo, carnaval, alm do aniversrio do(s)filho(s), a permanncia destes dever ser alternada. Os dias das mes e dos pais devero serobservados. Nas frias escolares os pais se empenharo para que o(s) filho(s) fique(m) na companhiade cada um dos genitores, na mesma proporo de tempo.

4.1 Durante a permanncia do(s) filho(s) com um dos pais, principalmente nos perodos prolongados, facultado ao outro o direito de visita, a qualquer momento, desde que nos horrios previamenteajustados entre as partes;

5. O patrimnio comum dos ex-conviventes constitudo pela casa n ... e partilhado do seguintemodo:


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6. Sendo assim, fica dissolvida a unio estvel havida entre os contratantes, a partir desta data, nostermos do presente instrumento, razo pela qual declaram as partes nada mais ter a reclamar entresi, em qualquer juzo.

7. Os contratantes se comprometem a colaborar mutuamente com o que for necessrio aocumprimento do presente acordo. Surgindo alguma divergncia que no possam resolver entre si, se

obrigam a retornar a esta unidade para nova tentativa de soluo amigvel.

8. Havendo necessidade de execuo do acordo, o interessado poder constituir advogado ouDefensor Pblico e providenciar cpias da sentena homologatria e da certido da sua publicao,conforme art. 25-A, da Resoluo n 5/2006-TJ-BA.



________________Notas

1] O reconhecimento de unio estvel s possvel entre pessoas que no apresentem os impedimentosmencionados nos incisos I, II, III, IV, V e VII, do art. 1.521 do CC, a seguir transcritos:

I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;II - os afins em linha reta;III - o adotante com quem foi cnjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;IV - os irmos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, at o terceiro grau inclusive;V - o adotado com o filho do adotante;VII - o cnjuge sobrevivente com o condenado por homicdio ou tentativa de homicdio contra o seu consorte.

2] Os ex-conviventes devem apresentar certides de nascimento (quando solteiros), certido de bito docnjuge (se vivos) e certido de casamento com a averbao do divrcio (quando divorciados).

3] Indicar nome e data de nascimento; mencionar todos os filhos (maiores e menores).

4] Descrever o bem no item n 5, mencionar endereo, indicar cmodos e atribuir valor e dispor sobre a partilha(verificar alternativas de clusulas na parte introdutria do Manual); Anexar documento que comprove apropriedade (obs: Como a transmisso de domnio constitui ato complexo, que resultar na expedio de Formalde Partilha, recomenda-se que o estagirio consulte o supervisor, Secretaria ou a Assessoria).

5] No caso de desconto em folha, adotar um dos textos sugeridos no modelo de Acordo de Divrcio.



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TERMO DE ACORDO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUO DE UNIO ESTVEL(sem bens a partilhar e sem filhos)


Aos (tantos dias) do (ms tal) do ano (tal) s (tantas horas), neste Balco de Justia e Cidadania,

aberta a sesso de mediao, pelo supervisor..., OAB/BA ... e com a presena dos estagiriossubassinados, compareceram..., brasileira, solteira, profisso, residente e domiciliada na ..., nestacapital, telefone n , RG n ..., CPF n ..., e ..., brasileiro, solteiro, profisso, residente e domiciliadona ..., nesta capital, telefone n , RG n ... CPF n ...

Os mediandos desde logo outorgam ao mediador e advogado antes referido poderes para promovera homologao do presente acordo. Declaram que no possuem qualquer dos impedimentosmencionados no art. 1.521 do Cdigo Civil e que se obrigam ao cumprimento das clusulas econdies a seguir:

1. Os mediandos viveram como se casados fossem durante o perodo ... a ..., razo pela qualreconhecem a existncia da referida sociedade de fato durante o mencionado lapso temporal.

2. Da vida em comum, no advieram filhos.

3. Os requerentes no adquiriram bens na constncia da sociedade de fato, no havendo patrimnioa partilhar.

4. Sendo assim, fica dissolvida a unio estvel havida entre os contratantes, a partir desta data, nostermos do presente instrumento, razo pela qual declaram as partes nada mais ter a reclamar entresi, em qualquer juzo ou tribunal, declarando ainda que dispensam a prestao de alimentos, postoque atualmente possuem meios prprios de subsistncia.

5. As partes renunciam ao direito recursal, nos termos do art. 186 do CPC, para que a sentena

homologatria possa surtir eficcia imediata.

6. Requerem ao Exmo. Sr. Juiz-Coordenador dos Balces de Justia e Cidadania a homologao dopresente acordo, bem como os benefcios da justia gratuita.


________________Notas

1] O reconhecimento de unio estvel s possvel entre pessoas que no apresentem os impedimentosmencionados nos incisos I, II, III, IV, V e VII, do art. 1.521 do CC, a seguir transcritos:

I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;II - os afins em linha reta;III - o adotante com quem foi cnjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;IV - os irmos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, at o terceiro grau inclusive;V - o adotado com o filho do adotante;VII - o cnjuge sobrevivente com o condenado por homicdio ou tentativa de homicdio contra o seu consorte.

2] Os ex-conviventes devem apresentar certides de nascimento (quando solteiros), certido de bito docnjuge (se vivos) e certido de casamento com a averbao do divrcio (quando divorciados).


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TERMO DE ACORDO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUO DE UNIO HOMOAFETIVA


Aos (tantos dias) do (ms tal) do ano (tal) s (tantas horas), neste Balco de Justia e Cidadania,aberta a sesso de mediao, pelo supervisor ..., OAB/BA ... e com a presena dos estagirios

subassinados, compareceram..., brasileiro(a), solteiro(a), profisso, residente e domiciliado(a) na ...,nesta capital, telefone n , RG n ..., CPF n ..., e ..., brasileiro(a), solteiro(a), profisso, residente edomiciliado(a) na ..., nesta capital, telefone n , RG n ... CPF n ...

As partes desde logo outorgam ao mediador e advogado antes referido poderes para promover ahomologao do presente acordo. Declaram que no possuem qualquer impedimento para aconstituio de unio homoafetiva e que se obrigam ao cumprimento das clusulas e condies aseguir:

1) Os mediandos conviveram de forma pblica, contnua, duradoura, com o objetivo de constituiode famlia, no perodo de ... a , razo pela qual reconhecem a existncia da referida sociedade defato durante o mencionado lapso temporal.

2. Na constncia da sociedade de fato, os acordantes no promoveram a adoo de filhos. Tambmno adquiriam a propriedade de bens mveis e imveis, no havendo, portanto, patrimnio comuma partilhar.

3. As partes, reciprocamente, dispensam a prestao de alimentos, posto que atualmente possuemmeios prprios de subsistncia.

4. Sendo assim, fica dissolvida a unio homoafetiva havida entre os(as) acordantes, a partir dopresente momento, declarando ambos(as) nada ter a reclamar entre si, em qualquer juzo, emvirtude da sociedade ora desfeita.

5. Os contratantes renunciam ao direito recursal, nos termos do art. 186 do CPC, para que a sentenahomologatria possa surtir eficcia imediata.

6. Requerem ao Exmo. Sr. Juiz-Coordenador dos Balces de Justia e Cidadania a homologao dopresente acordo, em todos os seus termos, bem como os benefcios da justia gratuita.


________________Notas1] Na ADPF 132 e ADI 4.277 o STF aplicou s unies homoafetivas as mesmas prescries legaisrelativas s unies estveis heterossexuais, de maneira que as observaes constantes do modelo de

termo de acordo de reconhecimento e dissoluo de unio estvel so aplicveis ao presenteinstrumento.


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TERMO DE ACORDO DE PENSO DE ALIMENTOS


Aos ... dias do ms de..., do ano de ..., s... horas, neste Balco de Justia e Cidadania, aberta a sessode mediao pelo supervisor ..., OAB/BA ..., na presena dos estagirios subassinados,compareceram a Sra. ..., brasileira, estado civil, profisso, residente e domiciliada na ..., telefone n

, RG n ..., CPF n..., na qualidade de representante do(s) filho(s) menor(es) mencionados nopargrafo seguinte, de um lado e, do outro lado, o Sr. ..., brasileiro, estado civil, profisso, residente edomiciliado na ..., telefone n , RG n ..., CPF n ..., denominado alimentante. Os presentesoutorgam ao mediador e advogado antes referido poderes para promover a homologao dopresente acordo e declaram que se obrigam ao cumprimento das clusulas e condies a seguir:

1. A representante do(s) alimentando(s) e o alimentante mantiveram relacionamento afetivo doqual resultou no nascimento dos filhos menores ..., em ../.../.., e ..., como provam as certides denascimento anexas.[1].

2. O alimentante contribuir mensalmente para o sustento do(s) filho(s) menor(es) mencionado(s)no pargrafo anterior com o pagamento do valor correspondente a ... % (... por cento) do salriomnimo, que ser depositado at o dia ... de cada ms, na conta corrente n ..., no banco ..., agncia

n..., aberta em nome de ... Sero divididas entre os pais do(s) alimentando(s) as despesas commedicamento, dentista, material e fardamento escolar e eventuais despesas com culos, aparelhosortodnticos e ortopdicos, dentre outros

[2].

3. Os mediandos estabelecem a mtua responsabilidade do exerccio do poder familiar e secomprometem a participar conjuntamente do processo de criao, educao e desenvolvimentodo(s) filho(s), devendo compartilhar de decises relevantes, tais como a escolha de instituio deensino em que devam ser matriculados, efetuando a verificao do desempenho escolar,participando de eventos e reunies escolares, dentre outras.

4. Convencionam que o(s) filho(s) residir(o) na companhia da me, mas a ele(s) assegurado odireito de convivncia com o pai fora da residncia da me e em visitas regulares, sobretudo nosfinais de semana. Nas datas comemorativas do natal, ano novo, carnaval, alm do aniversrio do(s)

filho(s), a permanncia destes dever ser alternada. Os dias das mes e dos pais devero serobservados. Nas frias escolares os pais se empenharo para que o(s) filho(s) fique(m) na companhiade cada um dos genitores, na mesma proporo de tempo.

4.1 Durante a permanncia do(s) filho(s) com um dos pais, sobretudo nos perodos prolongados, facultado ao outro o direito de visita, a qualquer momento, desde que nos horrios previamenteajustados entre as partes.

5. As partes renunciam ao direito recursal, nos termos do art. 186 do CPC, para que a sentenahomologatria possa surtir eficcia imediata.


7. Havendo necessidade de execuo do acordo, o interessado poder constituir advogado ouDefensor Pblico e providenciar cpias da sentena homologatria e da certido da sua publicao,conforme art. 25-A, da Resoluo n 5/2006-TJ-BA.



________________Notas1] Indicar nome e data de nascimento dos filhos; mencionar todos os filhos (maiores e menores).2] No caso de desconto em folha, adotar um dos textos sugeridos no modelo de Acordo de Divrcio.3] Dever subscrever o termo de acordo como assistido o alimentando com idade entre 16 e 18 anos.


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TERMO DE ACORDO DE PENSO ALIMENTCIA(alimentando no residente com a famlia naturalme residente em local ignorado)

Aos ... dias do ms de..., do ano de ..., s... horas, neste Balco de Justia e Cidadania, aberta a sessode conciliao/mediao, pelo supervisor Bel. ..., OAB/BA ..., na presena dos alunos estagiriossubassinados, compareceram o Sr. ... (qualificar), doravante denominado alimentante, e a Sra. ...,(qualificar), na condio de av materna do menor alimentando ..., que o representa para o fimespecfico do que aqui se acorda. Os presentes outorgam ao mediador e advogado antes referidopoderes para promover a homologao do presente acordo e se obrigam ao cumprimento dasclusulas e condies a seguir, por ele

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Procedimentos - Termos de Acordo - Família 2015