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Overview de processos de fabricação de válvulas
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Processos de Fabricao de Componentes de Vlvulas.
ENGENHEIRO PROJETISTA
PARA VLVULAS DE
APLICAO SUBMARINA
ENGENHEIRO DE PROJETO DE VLVULAS INDUSTRIAIS
Processos de Fabricao de Componentes de Vlvulas.
Isaac Niskier
Processos de Fabricao Mecnica ENDs.
Processos de Fabricao
Os processos de fabricao mecnica tm como objetivo a modificao
de um corpo metlico, com o fim de lhe conferir uma forma definida.
Os processos de fabricao podem ser divididos em dois grupos:
Processos Mecnicos, nos quais as modificaes de forma so provocadas pelas aplicaes de tenses externas;
Processos Metalrgicos, nos quais as modificaes de forma esto relacionados com altas temperaturas.
Processos de Fabricao.
FABRICAO DE SEMI-ACABADOS
Fundidos Conformados a quente ou a frio
Forjados Laminados planos Laminados no planos Extrudados Trefilados
FABRICAO MECNICA
Usinagem Soldagem Tratamentos trmicos
Processos de Fabricao
Processos de Fabricao Mecnica.
Exemplo de Processos Mecnicos:
Usinagem Torneamento, Fresamento, etc.
Conformao Plstica Forjamento, Laminao, etc.
Exemplo de Processos Metalrgicos:
Solidificao Fundio.
Sinterizao Metalurgia da P.
Principais Processos de Fabricao Mecnica.
USINAGEM;
FUNDIO;
CONFORMAO PLSTICA (Forjamento, Laminao, etc);
TRATAMENTOS TRMICOS (Normalizao, Tempera, etc)
Principais Processos de Fabricao Mecnica Usinagem.
Definio - Segundo a DIN 8580, aplica-se a todos os processos de
fabricao onde ocorre a remoo de material sob a forma de cavaco.
Usinagem - operao que confere pea forma, dimenses ou
acabamento, ou ainda uma combinao qualquer desses trs, atravz a
remoo de material sob a forma de cavaco.
Cavaco - poro de material da pea retirada pela ferramenta,
caracterizando-se por apresentar forma irregular.
O Estudo da usinagem baseado na mecnica (Atrito, Deformao),na
Termodinmica (Calor) e nas propriedades dos materiais.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Usinagem.
Evoluo Histrica
Principais Processos de Fabricao Mecnica Usinagem.
Evoluo Histrica
Plaina Neoltica de 600 A.C.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Usinagem.
Torno a Arco.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Usinagem.
Os processos de usinagem podem ser classificados em trs categorias:
Corte: utilizando ferramentas de geometria definida; que podem ser: monocortante (por ex.: torneamento) ou multicortantes (por ex.:
fresamento);
Abrasivo: utiliza ferramentas de geometria no definida e materiais abrasivos. Ex.: retificao, lapidao, brunimento;
Outros mtodos de remoo de material: eltrico, qumico, trmico, hidrodinmico e laser.
Importncia do processo de Usinagem na Indstria
80% dos furos so realizados por
Usinagem
100% dos processos de melhoria da
qualidade superficial so feitos por usinagem
70% das engrenagem para transmisso de
portncia
90% dos componentes da industria aeroespacial
Principais Processos de Fabricao Mecnica Usinagem.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Usinagem.
Torneamento: pode produzir superfcies cilndricas, cnicas ou segundo algum perfil, como exemplo de peas produzidas por este processo temos: eixos, pinos,etc.
Alguns exemplos de processos de usinagem:
Fresamento: produz uma superfcie
plana nas da pea ou pode ser utilizada
para gerar um canal circular neste caso
conhecida como sangramento axial.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Usinagem.
Furao: Gera furos na direo axial no centro
da pea.
Brunir: Processo de usinagem por abraso que proporcionando uma geometria precisa do furo e
bom acabamento superficial.
Alargar: Consiste numa operao de desbaste para calibrar o furo e melhorar o acabamento
superficial originados pela furao com broca
helicoidal.
Alguns exemplos de processos de usinagem:
Principais Processos de Fabricao Mecnica Usinagem.
Retfica: Processo de usinagem que consiste na
remoo de material da pea mediante abrasivo constitudo de gros cortantes que removem cavacos muito pequenos de material, produzindo o acabamento superficial superior aos outros processos.
Alguns exemplos de processos de usinagem:
Lapidao: Processo de remoo que ocorre
a partir do deslizamento entre as superfcies
da pea e da ferramenta.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Usinagem.
Seqncia processo de usinagem
Material Bruto Produto final
Velocidade de Corte - Vc
Avano - a
Profundidade de Corte - Pc
Parmetros Bsicos
Principais Processos de Fabricao Mecnica Usinagem.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Conformao Plstica.
Para processos de conformao volumtrica tais como laminao e
forjamento, e so indicados especialmente materiais com grande
ductilidade.
Em funo das foras necessrias para a conformao, estes materiais
devem tambm possuir limites de escoamento a frio, e a quente,
relativamente baixos.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Conformao Plstica.
Aps o processo de conformao, para alguns materiais, a pea
produzida pode resultar endurecida (encruada).
A seleo do material deve auxiliar o desenvolvimento do produto.
Para isto devem ser servem entre outros o critrio:
Resistncia
Preo do material
Usinabilidade
Soldabilidade
Conformabilidade.
Diferentes estados de tenso;
Diferentes modos de deformao
Diferentes objetivos de deformao.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Conformao Plstica.
Forjamento - Fabricao atravs da
conformao com pr aquecimento de
uma pea .
Laminao - processo de conformao
continuo ou em etapas com uma ou
mais ferramentas rotativas (cilindros de
laminao).
Principais Processos de Fabricao Mecnica Conformao Plstica.
Extruso Semelhante ao processo de Trefilao com diferena distribuio
de foras.
Trefilao - No processo de trefilao a ferramenta conformadora matriz cnica
convergente (fieira, no caso da trefilao),
atravs da qual a pea bruta empurrada ou
puxada.
Conformao Chapas - definida como a transio de uma dada forma de um semi
acabado plano em uma outra forma.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Conformao Plstica.
Dobramento.
Cisalhamento.
Embutimento .
Principais Processos de Fabricao Mecnica Conformao Plstica.
Grandes Forjados
Processo de fabricao onde um metal ou liga metlica, no estado lquido,
vazado em um molde com formato e medidas correspondentes aos da
pea a ser produzida.
Caractersticas dos processos de Fundio:
Moldagem em uma nica etapa;
Liberdade nas possibilidades de formas que podem ser
fundidas;
Peas brutas e acabadas com preciso dimensional e
acabamentos superficiais medianos;
Formas complexas com paredes variveis so fabricveis.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Fundio.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Fundio.
Principais processos de Fundio:
Fundio por gravidade;
Fundio sob presso;
Fundio por centrifugao;
Fundio de preciso;
Fundio por outros mtodos;
Principais Processos de Fabricao Mecnica Fundio.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Fundio.
Exemplo de itens fundidos
Polias
Carcaas de vlvulas
Itens em geral
Principais Processos de Fabricao Mecnica Fundio.
Principais vantagens
Podem apresentar formas externas e internas desde a mais
simples at a mais complexa;
Podem apresentar dimenses limitadas somente pelas restries
das instalaes onde sero produzidas;
Podem ser produzidas dentro de padres variados de acabamento
e tolerncia dimensional;
Possibilita grande economia de peso, porque permite a obteno
de paredes com espessuras quase ilimitadas.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Fundio.
Principais limitaes
Processo pode gerar defeitos internos incompatveis com utilizaes
futuras:
Principais Processos de Fabricao Mecnica Fundio.
O molde o dispositivo no qual o metal
fundido colocado para que se obtenha a
pea desejada. Ele feito de material
refratrio composto de areia e aglomerante.
Esse material moldado sobre o modelo
que, aps retirado, deixa uma cavidade com
o formato da pea a ser fundida.
Moldes.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Fundio.
Fuso - Etapa em que acontece a fuso do metal.
Vazamento - O vazamento o enchimento do molde com o metal lquido.
Desmoldagem - Retirada do molde (desmoldagem) manualmente ou por processo mecnico.
Rebarbao - A rebarbao a retirada dos canais de alimentao, massalote e rebarbas que se formam durante
a fundio.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Tratamentos Trmicos.
Os tratamentos trmicos empregados em metais ou ligas metlicas, so definidos como qualquer conjunto de operaes de aquecimento e
resfriamento, sob condies controladas de temperatura, tempo, atmosfera
e velocidade de resfriamento, com o objetivo de alterar suas propriedades
ou conferir-lhes caractersticas pr determinadas.
Normalizao
Tmpera
Revenimento
Recozimento
Alvio de tenses
Principais Processos de Fabricao Mecnica Tratamentos Trmicos.
Remoes de tenses residuais decorrentes de processos mecnicos
de conformao ou trmicos (soldagem);
Refino da microestrutura (diminuio de tamanho de gro);
Alterao das propriedades mecnicas (LR/LE, dureza / tenacidade,
etc).
Remoo de gases aps operaes de recobrimento por meio de
processos galvnicos.
Principais objetivos:
Principais Processos de Fabricao Mecnica Soldagem.
Definio Soldagem um processo de unio de materiais por coalescncia dos mesmos atravs do aquecimento na temperatura de soldagem.
Processo bastante complexo do ponto de vista metalrgico, pois envolvem uma gama de fenmenos trmicos, que ocorrem rapidamente.
Pode ser considerado processo complementar aos
processos de conformao mecnica (Fundio, laminao,
forjamento, etc.)
Principais Processos de Fabricao Mecnica Soldagem.
Material Base o material que constitui as partes a unir.
Material de Adio o material de enchimento no processo de soldagem da mesma natureza das partes a serem unidas.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Soldagem.
A Arco
o eletrodos revestidos ou tubulares
o eletrodos em atmosfera protetora MIG-MAG e TIG
A Chama
o oxi-acetilnica
Laser
Bombardeamento eletrnico
Resistncia eltrica
o por ponto
o por projeo
o por costura
o por centelhamento
Induo
Ultra-som
Atrito
Principais Processos de Fabricao Mecnica Soldagem.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Soldagem.
Principais Processos:
Eletrodo Revestido: um processo muito usado pela sua versatilidade
na soldagem de aos. Caracteriza-se por varetas metlicas revestidas
com material anti-oxidante, em comprimentos e bitolas padronizados.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Soldagem.
Principais Processos:
TIG;
MIG/ MAG;
Arco Submerso;
Arame tubular;
Eletro-escria;
Principais Processos de Fabricao Mecnica Soldagem.
O processo de soldagem com eletrodos revestidos (SMAW) um dos
processos de solda eltrica mais utilizados.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Soldagem.
- Metalurgia da Soldagem.
Regies da junta soldada.
Principais Processos de Fabricao Mecnica Soldagem.
- Ensaios No Destrutivos.
So tcnicas aplicadas nas avaliaes da integridade dos
materiais, sem que hajam alteraes de suas caractersticas
originais, nem prejuzos com seu uso futuro.
Ensaio Visual;
Lquidos Penetrantes;
Partculas Magnticas;
Ultra Som;
Ensaio Radiogrfica ( Raios X e gama);
Eddy Corrent
Emisso Acstica;
Termografia;
Principais Processos de Fabricao Mecnica Soldagem.
- Ensaios No Destrutivos.
LP
US
PM
RX
Principais Processos de Fabricao Mecnica Soldagem.
Finalidade para aplicao;
Mtodos de seleo;
Requisitos necessrios
(qualificaes);
Vantagens de utilizao;
Limitaes de cada mtodo.
- Ensaios No Destrutivos.
Processos de Fabricao Mecnica Metrologia.
A cincia que trata das medies. A metrologia
abrange todos os aspectos tericos e prticos
relativos s medies, em quaisquer campos da
cincia ou da tecnologia.
Nesse sentido a Metrologia Cientfica e Industrial
uma ferramenta fundamental no crescimento e
inovao tecnolgica, promovendo a competitividade e
criando um ambiente favorvel ao desenvolvimento
cientfico e industrial em todo e qualquer pas.
Processos de Fabricao Mecnica Metrologia.
Histrico: O homem como medida .
P
Polegada
Processos de Fabricao Mecnica Metrologia.
Alguns aspectos sobre medies podem ser
lembrados:
No h medio sem erro.
A qualidade de uma medio depende da estimativa do erro.
O erro pode ser apenas estimado, porque no h instrumento ideal (perfeitamente exato) que indique o
valor verdadeiro.
Processos de Fabricao Mecnica Metrologia.
Principais conceitos da Metrologia
Tipos de Erros ;
Incerteza;
Exatido;
Preciso;
Processos de Fabricao Mecnica Metrologia.
Exemplos de instrumentos mais utilizados nas inspees de medidas.
Paquimetro: Medies de diam. ext.
e int., compr., esp. e profundidades
Micrometro ext.: Medies de
diam. ext. mais precisos
Rel. Comparadores: Medies
precisas de prof., acabamentos.
Parqumetro Digital de altura.
Goniometro. Medies precisas
de angulos
Processos de Fabricao Mecnica PCP.
O PCP responsvel pela
coordenao e aplicao dos recursos
produtivos de forma a atender da
melhor maneira possvel aos planos
estabelecidos em nveis estratgico,
ttico e operacional.
Planejamento e Controle da Produo / Fabricao.
Processos de Fabricao Mecnica ENDs.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Ciclo completo
Processo de fabricao onde um metal ou liga metlica, no estado lquido,
vazado em um molde com formato e medidas correspondentes aos da
pea a ser produzida.
Caractersticas dos processos de Fundio:
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Moldagem em uma nica etapa;
Liberdade nas possibilidades de formas que
podem ser fundidas;
Peas brutas e acabadas com preciso
dimensional e acabamentos superficiais
medianos;
Formas complexas com paredes variveis
so fabricveis.
Os processos de Fundio se caracterizam como processos de
fabricao de grande importncia tcnica e econmica.
Podemos classificar como processos tpicos de fundio os seguintes:
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Materiais Fundidos:
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Aos Fundidos: %Carbono < 2,00% - Grande
aplicao nas construes mecnicas, por sua
possibilidade de alterao nas propriedades
mecnicas, que podem sofrer alteraes pela
adio de elementos de liga ou pela ao de
tratamentos trmicos posteriores.
Cr Eleva a resistncia mecnica e resistncia a
corroso;
Ni Eleva os limites de resistncia a trao e
escoamento, bem como a tenacidade de
material;
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Ferros Fundidos: 2,00
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Materiais Fundidos
Materiais Ferrosos
Ferros Fundidos Aos Fundidos
Materiais No Ferrosos
Ferro fundido cinzento Ferro fundido vermicular Ferro fundido branco
Ligas de Al Fundidas Ligas de Mg fundidas Ligas de Cu fundidas Ligas de Zn fundidas
Lingotamento convencional ou esttico
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Lingotamento contnuo
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Processo de solidificao
Curva de Solidificao de metal puro durante a fuso
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Corte lateral
Processo de solidificao: A formao da morfologia da solidificao
depende da velocidade de solidificao. Quanto mais rpida a
solidificao, mais fina ser a microestrutura sugerida.
Corte topo
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Lingotamento contnuo SEM agitao
Lingotamento contnuo COM agitao
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Efeitos da Contrao- Rechupe
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Principais processos de Fundio:
Fundio por gravidade;
Fundio sob presso;
Fundio por centrifugao;
Fundio de preciso;
Fundio por outros mtodos;
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Exemplo de itens fundidos
Polias
Carcaas de vlvulas
Itens em geral
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Principais etapas do processos de Fundio:
Confeco do modelo (modelao);
Confeco do molde (moldagem);
Confeco do macho (macharia);
Fuso do metal;
Vazamento do molde com metal lquido;
Desmoldagem, retirada do molde e macho;
Rebarbao e limpeza;
Controle da Qualidade, verificao da conformidade.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Confeco do modelo - Essa etapa consiste em construir um
modelo com o formato aproximado da pea a ser fundida. Esse
modelo vai servir para a construo do molde e suas dimenses
devem prever a contrao do metal quando ele se solidificar bem
como um eventual sobremetal para posterior usinagem da pea. Ele
feito de madeira, alumnio, ao, resina plstica e at isopor.
Confeco do Molde - O molde o dispositivo no qual o metal
fundido colocado para que se obtenha a pea desejada. Ele
feito de material refratrio composto de areia e aglomerante. Esse
material moldado sobre o modelo que, aps retirado, deixa uma
cavidade com o formato da pea a ser fundida.
Confeces Moldes e Modelos.
Nomenclaturas / definies importantes na Fundio
Molde Permanente (coquilhas):
So aproveitados para a produo contnua de
peas fundidas.
Molde Perdido:
Constitudo principalmente por areia, cera ou
aglomerado, destrudo na desmoldagem.
Machos :
Proporciona o surgimento de cavidades ocas e
arranjo do molde.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Principais processos de Fundio:
Areia verde
Processo de fundio que utiliza molde de areia. O mais conhecido e empregado a fundio em
areia verde.
A composio do agregado granular refratrio (molde) feita por
areia-base que pode ser silica (SiO2), cromita ou zirconita, mais argila (como aglomerante) e gua.
Os moldes so preparados compactando a mistura de areia numa caixa sobre um modelo com
formato da pea a ser fundida.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Molde em Casca (Shell molding):
As desvantagens do processo em areia verde levaram ao desenvolvimento de novos tipos de molde. E o
uso das resinas foi um grande aperfeioamento na utilizao de areia para a produo de moldes de
fundio.
A areia no precisa mais ser compactada porque o aglomerante, que como uma espcie de cola, tem a
funo de manter juntos os gros de areia.
A cura (secagem) pode ser a quente ou a frio. A cura a frio mais caro e utiliza substncias cidas e
corrosivas como catalisadores da reao qumica, que exigem muito cuidado na manipulao porque so
txicas. Por estas desvantagens pouco utilizado.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Cera perdida (fundio de preciso).
Tambm chamada de fundio de preciso, produz peas com peso mximo de 5 kg, formato complexo, melhor acabamento
superficial, tolerncias menores e geralmente sem macho. So produzidas ligas de alumnio, de nquel, de magnsio, de
cobre, de cobre-berlio, de bronze-silcio, lato ao silcio, ligas resistentes ao calor, alm do ao comum e inoxidvel.
Este processo bastante eficaz na produo de peas pequenas e aparentemente inviveis por outros processos (pelo
formato complexo e custo).
Os modelos para a confeco dos moldes so produzidos em cera a partir do vazamento de cera lquida em uma matriz
formada por uma cavidade com o formato e dimenses da pea desejada.
Lama
refratria
Modelo
de cera
Aquecimento
Remoo da
Cera derretida
Enchimento
do modelo
Quebra do Molde
Pea
pronta
Modelo
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Processo
Cera
Perdida
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Molde permanente
Dependendo da pea a ser fabricada, da quantidade e do tipo de liga metlica que ser fundida, a melhor
opo a fundio em molde permanente.
Este processo evita problemas comuns aos processos que utilizam moldes descartveis, como quebras e
deformaes dos moldes, incluses de material do molde, entre outros.
So utilizados moldes metlicos de ligas de ao ou ferro fundido, cuja vida til permite a fundio de at
100 mil peas. Mas sua utilizao est restrita a ligas metlicas com ponto de fuso mais baixo que ligas
de ao, como chumbo, zinco, alumnio, magnsio, bronze e excepcionalmente, o ferro fundido.
Comparado s peas produzidas em moldes de areia, apresentam maior uniformidade, melhor acabamento
superficial, tolerncias menores e melhores propriedades mecnicas. Por outro lado, as peas devem ser
de tamanho pequeno, produzidas em grande quantidade, e devem possuir formatos simples.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Fundio sob Presso - Injeo.
A fundio em molde permanente pode ser feita tambm sob presso (injeo). Consiste em forar a
penetrao do metal lquido na cavidade do molde, tambm chamado de matriz. A presso garante o
preenchimento total da matriz.
O processo automatizado, garantindo fechamento, presso do lquido, abertura e desmoldagem por
pinos ejetores. Muitas matrizes so refrigeradas gua, evitando superaquecimento e elevando sua
vida til.
So capazes de confeccionar entre 50 mil e 1 milho de injees.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Areia Verde Shell Moding Cera Perdida Injeo
Vantagens Baixo Custo Fcil reparo moldes Equip. mais simples
Bom acabamento superficial Molde estvel dimensional Automatizvel Adequado peas complexas
Produo seriada Geometrias complexas Maior preciso dimens.
Autom. produo Ps mais complexas
Desvantagens
Acabamento superficial Areia heterognea Maior deform. do molde
Custo elevado Dimenses mais limitadas
Peso Limitado (5Kg mx) Custo elevado
Limitaes de mat. Custo alto
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Fundio por centrifugao.
O metal derretido derramado em um molde girando.
Neste processo de fundio o canal de vazamento est normalmente localizado junto ao
centro de rotao da pea. A fora centrfuga gerada pela rotao ajuda a que o metal
vazado sob presso preencha pequenas seces e mantenha um bom contato entre a
moldao e o metal.
Neste processo os elevados fluxos de calor que se escoam proporcionam uma reduo do
tempo de solidificao, resultando em melhores propriedades mecnicas dos fundidos.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Representao esquemtica do equipamento para Fundio por centrifugao.
Principais vantagens
Podem apresentar formas externas e internas desde a mais
simples at a mais complexa;
Podem apresentar dimenses limitadas somente pelas restries
das instalaes onde sero produzidas;
Podem ser produzidas dentro de padres variados de acabamento
e tolerncia dimensional;
Possibilita grande economia de peso, porque permite a obteno
de paredes com espessuras quase ilimitadas.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Limitaes:
As propriedades mecnicas de peas fundidas geralmente so inferiores s
propriedades de peas conformadas mecanicamente.
Incluso da areia do molde nas paredes internas ou externas da pea.
Heterogeneidades na composio da liga metlica (reas de segregao)
que causam o aparecimento de partculas duras indesejveis no material.
Rechupes, que a falta de material caudsado por projeto de massalote mal
feitos.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Defeitos tpicos do processo de Fundio.
Porosidade: Originada de gases no eliminados
durante o processo de vazamento e solidificao.
Rebarba de ngulo: Protuberncia metlica na
forma de lmina delgada que divide em dois um
ngulo entrante na areia do molde.
Ocasionada por Rachadura no molde ou no macho
produzida durante a estufagem, secagem ou no
vazamento;
Sem alterao na forma geomtrica da pea.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Rebarba metlica: Originada das folgas entre
machos e moldes ou entre machos e machos.
Veiamentos: So rebarbas em forma de veios,
geralmente perpendicular superfcie isolada ou
em rede e no situadas ao longo de cantos.
Ex. Causas:
Rachadura nos moldes no momento do vazamento
muito lento;
Fissura nos moldes que acompanham a expanso da
areia.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Com alterao na forma geomtrica da pea.
Levantamento de molde: Rebarba plana, que se
encontra ao longo da linha de diviso do molde, que
vem acompanhada com o corresponde aumento da
espessura da pea.
Ocasionada por excesso de presso do metal lquido, que produz um levantamento da parte superior do molde, sendo que sua carga no suficiente para evitlo.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Rechupes: Geralmente aparecem sob pontos de acmulo de material (pontos de variao da superfcie da pea, prximo nervuras e castelos de fixao), como uma depresso na superfcie da pea moldada se a contrao do material no for compensada. Ocasionada principalmente pela Contrao volumtrica como resultado da solidificao do metal.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Incluso de areia: Geralmente ocasionada por escrias oriundas do forno/panelas /bicas, etc, ou adies ao banho metlico no dissolvidas.
Podem ser evitadas com as seguintes aes: Colocar as partes usinadas, sempre que possvel, no molde do fundo; Usar cargas no forno com sucata limpa e no oxidadas; Limpar escrias do forno de fuso.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Tenses antes da desmoldagem
Exemplo de distribuio das tenses no processo de Fundio
Tenses aps desmoldagem
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Exemplo da dissipao do calor no processo de Fundio
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Processos de Fabricao Mecnica FUNDIO.
Metals Handbook vol. 15 Casting 9th edition-ASM-1988;
Moreira,M.F; Lebro,S.M.G Tratamentos trmicos Materiais- Dmc 733-E.E. Mau 2000;
Degarmo, Black,J.t;Kohser,A.R Materials and processes in Manufacturing-8 ed.-2005
Altan,T Conformao de metais-EESC-USP- So Carlos SP-1999
Aulas curso Prominp ministrado na USP em 2011;
Aulas curso sobre procedimentos de avaliao materiais Prof. Andr da Costa e Silva.
Bibliografia:
Processos de Fabricao Mecnica ENDs.
Mtodos de conformao dos aos
Para processos de conformao
volumtrica tais como laminao,
forjamento, etc, so indicados
especialmente materiais com
grande ductilidade.
Em funo das foras necessrias
para a conformao, estes
materiais devem tambm possuir
limites de escoamento a frio, e a
quente, relativamente baixos.
Processos de Fabricao Mecnica CONFORMAES PLSTICAS.
Aspectos da temperatura na Conformao.
Processos de Fabricao Mecnica CONFORMAES PLSTICAS.
Os processos de conformao so comumente classificados em operaes de trabalho a
quente, a morno e a frio.
O trabalho a quente definido como a deformao sob condies de temperatura e taxa
de deformao tais que processos de recuperao e recristalizao ocorrem
simultaneamente com a deformao. De outra forma, o trabalho a frio a deformao
realizada sob condies em que os processos de recuperao e recristalizao no so
efetivos. No trabalho a morno ocorre recuperao, mas no se formam novos gros (no
h recristalizao).
Em termos de conformao mecnica, chama-se de:
Trabalho a quente (TQ) aquele que executado em temperaturas acima de 0,5Tf;
Trabalho a morno (TM), executado na faixa compreendida (grosseiramente) entre
0,3 e 0,5 Tf;
Trabalho a frio (TF) aquele que executado entre 0 e 0,3 Tf (onde Tf a temp. de
fuso) .
Processos de Fabricao Mecnica CONFORMAES PLSTICAS.
Processos de Fabricao Mecnica CONFORMAES PLSTICAS.
TRABALHO A QUENTE.
O trabalho a quente a etapa inicial na conformao mecnica da maioria dos metais e ligas. Este
trabalho no s requer menos energia para deformar o metal e proporciona maior habilidade para
o escoamento plstico sem o surgimento de trincas como tambm ajuda a diminuir as
heterogeneidades da estrutura dos lingotes fundidos devido as rpidas taxas de difuso presentes
s temperaturas de trabalho a quente.
TRABALHO A FRIO.
O trabalho a frio acompanhado do encruamento, o que resulta no aumento do limite de escoamento
e de resistncia trao e diminuio do alongamento, normalmente aplicado a itens de pequenas
dimenses, tais como fixadores, soquete de ferramentas, discos, etc.
TRABALHO A MORNO.
Objetiva aliar as vantagens das conformaes a quente e a frio. Dos processos de conformao a
morno um dos mais difundidos e com maiores aplicaes industriais o forjamento.
O trabalho a morno consiste na conformao de peas numa faixa de temperaturas onde ocorre o
processo de recuperao portanto, o grau de endurecimento por deformao consideravelmente
menor do que no trabalho a frio.
Processos de Fabricao Mecnica CONFORMAES PLSTICAS.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Homogeneizao qumica das estruturas
brutas de fuso, com a eliminao de
segregaes, em virtude da rpida difuso
atmica interna;
Necessidade de equipamentos especiais
(fornos, manipuladores, etc.) e gasto de
energia para aquecimento das peas;
Aumento da capacidade do material para
escoar sem se romper (ductilidade);
Formao de xidos, prejudiciais para o
acabamento superficial;
Menor energia requerida para deformar o
metal, j que a tenso de escoamento
decresce com o aumento da temperatura;
Necessidade de grandes tolerncias
dimensionais por causa de expanso e
contrao trmicas;
Aumento da tenacidade e ductilidade do
material trabalhado em relao ao bruto de
fuso.
Reaes do metal com a atmosfera do
forno, levando as perdas de material por
oxidao e descarbonetao superficial.
Eliminao de bolhas e poros por
caldeamento
Podem gerar heterogeneidades entre as
estrutura da superfcie e do centro da pea
em funo das taxas de resfriamento
diferenciadas.
TRABALHO A QUENTE.
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Forjamento.
Sob forjamento entende-se a fabricao atravs da
conformao com pr aquecimento, corte (e juno) de
uma pea sem encruamento permanente.
Vantagens do processo de forjamento so entre outras
o elevado aproveitamento do material e a grande
capacidade de produo, que possvel atravs deste
processo, assim como uma elevada segurana do
processo e a boa reciclabilidade do produto.
A resistncia elevada das peas forjadas comparadas com a das peas
fundidas tem como consequncia as a possibilidade de reduo das
dimenses de um elemento de mquina.
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O processo de forjamento dividido em vrios estgios.
O numero de estgios depende de alguns fatores como:
A complexidade da pea a ser forjada;
O material que constitui a pea.
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Forjamento.
Gera estruturas com melhores caractersticas mecnicas quando comparados aos Fundidos.
Dendritas Conformada
Gera superfcies com melhor acabamento quando comparados aos Fundidos.
Pode produzir uma grande variedade de peas em diversos materiais, desde peas com
poucos milmetros at peas com alguns
metros;
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Materiais utilizados no Forjamento.
SAE 8630 - Utilizado na fabricao de peas de dimenses mdias que necessitam de mdia
resistncia mecnica com boa soldabilidade e elevada tenacidade, particularmente na indstria de
explorao de petrleo .
SAE 4340 - Utilizado para fabricar peas de maior porte, de uso geral, que requerem alta dureza e/ou
resistncia mecnica, particularmente em indstrias siderrgicas, de minerao e de explorao de
petrleo.
Ligas Especiais:
Aos baixa liga:
ASTM B 160 - Utilizada em equipamentos para a indstria alimentcia e para manuseio de soda
castica, armazenamento de produtos qumicos e indstria eletroeletrnica.
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Tipos de Forjamento.
Forjamento em Matriz aberta (forjamento livre).
O material conformado entre matrizes planas ou de formato simples, que normalmente
no se tocam.
usado geralmente para fabricar peas grandes, com forma relativamente simples (ex.,
eixos de navios e de turbinas, ganchos, correntes, ncoras, alavancas, etc.) e em
pequeno nmero; e tambm para pr-conformar peas que sero submetidas
posteriormente a operaes de forjamento mais complexas.
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Forjamento em Matriz aberta (forjamento livre).
A pea conformada em uma ferramenta plana com um martelo em queda livre ou em
prensa. Matria prima so blocos fundidos ou laminados.
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Forjaria Sala de controle da prensa.
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Forjamento em Matriz fechada.
O material conformado entre duas metades de matriz que possuem, gravadas em baixo-
relevo, impresses com o formato que se deseja fornecer pea.
Nos casos em que a deformao ocorre dentro de uma cavidade totalmente fechada,
sem zona de escape, fundamental a preciso na quantidade fornecida de material: uma
quantidade insuficiente implica falta de enchimento da cavidade e falha no volume da
pea; um excesso de material causa sobrecarga no ferramental, com probabilidade de
danos ao mesmo e ao maquinrio.
Para evitar um aumento excessivo desta presso as matrizes so usualmente projetadas
de tal modo que a rebarba fica reduzida sua espessura mnima somente em uma
largura pequena (garganta ou costura - flash land) sendo permitido ao restante escoar livremente dentro da calha ou bacia.
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Forjamento em Matriz fechada.
Exemplo de pea sendo forjada .
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Forjamento em Matriz fechada (com rebarbas).
O material excedente forma uma faixa estreita (rebarba) em torno da pea forjada. A
rebarba exige uma operao posterior de corte (rebarbao) para remoo
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Desvantagens:
As peas a serem forjadas normalmente necessitam de operaes de conformao antes do processo de
forjamento.
Ferramentas dispendiosa (matrizes).
Controle do volume crtico.
Forjamento em Matriz fechada.
Vantagens:
Controle da deformao durante o processo de forjamento; melhorando as propriedades
mecnicas da pea produzida(ductilidade,
tenso, resistncia);
Controle da produo de peas complexas.
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Sequncia de trabalho no forjamento em matriz.
A sequncia neste caso ser:
corte do material preparao da seo transversal (geralmente forjamento livre) prensagem
o nmero de operaes intermedirias depender da complexidade da pea.
Operaes intermedirias mais comuns:
Recalque; Estiramento; Encalcamento; Rolamento; Alargamento; Furao; Extruso.
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Recalque.
Compresso direta do material entre um par de ferramentas de face plana ou cncava, visando
primariamente reduzir a altura da pea e aumentar a sua seco transversal.
O Recalque pode ser classificado em:
Recalque a frio: peas pequenas, fora reduzida, alta preciso, bom acabamento;
Recalque a quente: peas grandes e complexas, reduo das foras atravs do aquecimento, acabamento superficial ruim, necessidade de retrabalho.
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Encalcamento.
Variedade de estiramento em que se reduz a seco de uma poro intermediria da pea, por meio
de uma ferramenta ou impresso adequada.
Operao de distribuio de massa ao longo do comprimento da pea, mantendo-se a seco
transversal redonda enquanto a pea girada em torno do seu prprio eixo.
Rolamento.
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Aumenta a largura de uma pea reduzindo sua espessura.
Alargamento.
Furao.
Abertura de um furo em uma pea, geralmente por meio de um puno de formato apropriado.
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O material forado a passar atravs de um orifcio de seco transversal menor que a da pea.
Extruso.
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Principais formas de fornecimento de Forjados
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Forjamento de Anis.
Cilindros ocos forjados.
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Filme Processo Forjamento (5 min).
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Laminao.
Laminao um processo de conformao
continuo ou em etapas com uma ou mais
ferramentas rotativas (cilindros de laminao) e
com ou sem ferramentas adicionais (ex.:
mandris, calos ou hastes)
o processo de transformao mecnica de
metais mais utilizado pois, apresenta alta
produtividade e um controle dimensional do
produto acabado que pode ser bastante preciso
Os cilindros de laminao podem tanto ser motores ou ento movidos pelo
movimento do material que est sendo laminado.
Laminao.
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Esforos envolvidos - na laminao o material submetido a tenses compressivas
elevadas, resultantes da ao de prensagem dos rolos e a tenses cisalhantes
superficiais, resultantes do atrito entre os rolos e o material. As foras de atrito so
tambm responsveis pelo ato de "puxar" o metal para dentro dos cilindros.
Laminao.
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Um laminador consiste basicamente de cilindros (ou rolos), mancais, uma carcaa
chamada de gaiola ou quadro para fixar estas partes e um motor para fornecer potncia
aos cilindros e controlar a velocidade de rotao. As foras envolvidas na laminao
podem facilmente atingir milhares de toneladas, portanto necessria uma construo
bastante rgida, alm de motores muito potentes para fornecer a potncia necessria.
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Laminao.
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O processo de laminao realizado em uma das muitas etapas do processo do
processo de fabricao. A laminao, como primeira etapa est ligada diretamente com a
usina siderrgica. L se realiza o processo de laminao a quente, aproveitando ainda a
temperatura do lingote diretamente.
Como produtos desta primeira etapa tm-se por exemplo, tiras, chapas, tubos e perfis.
Na laminao a quente empregada a laminao longitudinal e a oblqua.
Laminao a Quente.
Deve-se observar que, com o lingotamento contnuo, produzem-se placas e tarugos
diretamente da mquina de lingotar, evitando-se uma srie de operaes de
laminao, em especial a laminao desbastadora.
Limitaes:
Baixa preciso de espessura;
Baixa qualidade de acabamento;
Formao de carepa;
Laminao a Quente.
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Laminao a Frio.
Geralmente so produzidas tiras e chapas espessas na laminao a quente e chapas
finas na laminao a frio.
As tiras e chapas laminadas a frio tm em contraste com as laminadas a quente
apresenta as seguintes propriedades:
Em alguns casos, resistncia mecnica nitidamente mais elevada.
Produz uma superfcie isenta de trincas e porosidades.
Rugosidade definida
Tolerncias de espessuras mais estreitas
O encruamento resultante da reduo a frio pode ser aproveitado para dar maior
resistncia ao produto final.
Vantagens:
Alta preciso de espessura;
Excelente acabamento superficial;
No h formao de carepa;
Limitaes:
Baixa taxa de deformao;
Necessidade de tratamento trmico (recozimento);
Necessita de alto esforo para conformao
Laminao a Frio.
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Barras de seo circular e hexagonal e perfis estruturais como: vigas em I, calhas e
trilhos so produzidos em grande quantidade por laminao a quente com cilindros
ranhurados.
Laminao de Barras e Perfis.
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Devido a laminao a frio estar condicionada a um forte encruamento torna se necessrio um
tratamento de recozimento acima da temperatura de recristalizao. Inclui-se tambm um tratamento
de laminao posterior para:
Melhorar a planitude da chapa.
Imprimir um padro de rugosidade sobre a chapa.
Corrigir o patamar de escoamento das chapas de ao, e eliminar defeitos de conformao.
Tratamento trmico ps laminao a frio.
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Estampagem
As operaes de estampagem podem ser resumidas em trs bsicas:
Corte
Dobramento e encurvamento
Estampagem profunda ou repuxo.
Enquanto as estampagens em corte e dobramento so realizadas a frio, a profunda pode
eventualmente ser a quente, dependendo da necessidade.
Consiste na fabricao de peas a partir de chapas, por meio de corte, dobra e embutimento.
Normalmente utilizado em chapas para fabricar peas de baixa espessura.
Preferencialemnte utiliza-se aos baixo carbono, inoxidveis, alumnio, cobre e de diferentes
ligas no ferrosas com alta dutilidade.
Devido s suas caractersticas este processo de fabricao apropriado, preferencialmente,
para as grandes sries de peas (produo em srie).
Estampagem
Algumas vantagens:
produo em srie; custo baixo das peas; bom acabamento sem necessidade de posterior processo de usinagem; peas com grande resistncia; custo baixo do controle de qualidade devido uniformidade da produo e a facilidade para a deteco de desvios
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Estampagem
Grande aplicao na indstria automobilstica Recursos de projeto com utilizao de Softwares
- Peas geometrias complexas.
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Prensas de Estampagem / Corte
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Sequencia de Corte
Contato Presso Cisalhamento Destaque Retorno
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TREFILAO
Operao em que a matria-prima estirada atravs de
uma matriz em forma de canal convergente (FIEIRA ou
TREFILA) por meio de uma fora trativa aplicada do lado
de sada da matriz.
O escoamento plstico produzido principalmente pelas
foras compressivas provenientes da reao da matriz
sobre o material.
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Vantagens:
O material pode ser estirado e reduzido em seco transversal mais do que com
qualquer outro processo;
A preciso dimensional obtenvel maior do que em qualquer outro processo exceto a
laminao a frio, que no aplicvel s bitolas comuns de arames;
A superfcie produzida uniformemente limpa e polida;
O processo influi nas propriedades mecnicas do material, permitindo, em combinao
com um tratamento trmico adequado, a obteno de uma gama variada de
propriedades com a mesma composio qumica.
TREFILAO
Processos de Fabricao Mecnica CONFORMAES PLSTICAS.
A melhor soluo diminuir a relao D/L, o que pode ser
feito empregando-se uma fieira de menor ngulo (), ou ento aumentando-se a reduo no passe (em outra fieira
com sada mais estreita) .
TREFILAO
Quando o ngulo de trefilao relativamente grande
(tipicamente, quando D/L > 2) a ao compressiva da
fieira no penetra at o centro da pea.
Durante a trefilao as camadas mais internas da pea
no recebem compresso radial, mas so arrastadas e
foradas a se estirar pelo material vizinho das camadas
superficiais, que sofrem a ao direta da fieira.
Tal situao (deformao heterognea) gera tenses
secundrias trativas no ncleo da pea, que pode vir a
sofrer um trincamento caracterstico, em ponta de
flecha.
Processos de Fabricao Mecnica CONFORMAES PLSTICAS.
EXTRUSO
Processo de Conformao que tem por objetivo dar forma a um corpo metlico, a partir
da sua passagem por uma matriz, que lhe confere forma e dimenses finais.
Extruso
Direta
Extruso
Indireta
Processos de Fabricao Mecnica CONFORMAES PLSTICAS.
Material: Dependo da ductilidade do material a extrudar o processo pode ser feito a
frio ou a quente, em altas temperaturas. Cada tarugo extrudado individualmente,
caracterizando a extruso como um processo semi-contnuo. O produto
essencialmente uma pea semi- acabada.
Extruso a Quente:
feita em temperatura elevada para ligas que no tenham suficiente ductilidade a
temperatura ambiente, de forma a reduzir as foras necessrias.
EXTRUSO
A extruso a quente apresenta alguns problemas como todo o processo de alta temperatura:
O desgaste da matriz excessivo. O esfriamento do tarugo na cmara pode gerar deformaes no-uniformes. O tarugo aquecido coberto por filme de xido (exceto quando aquecido em atmosfera inerte) que afeta o comportamento do fluxo do metal por suas caractersticas de frico e pode
gerar um produto de pobre acabamento superficial.
Processos de Fabricao Mecnica CONFORMAES PLSTICAS.
Extruso a Frio:
Desenvolvida nos anos 40 o processo que combina operaes de extruso direta, indireta
e forjamento. O processo foi aceito na indstria particularmente para ferramentas e
componentes de automveis, motocicletas, bicicletas, acessrios e equipamento agrcola.
EXTRUSO
Processos de Fabricao Mecnica CONFORMAES PLSTICAS.
CETLIN, P. R.; HELMAN, H. Fundamentos da Conformao. So Paulo: Artliber Editora, 2005; Plaut,R.L Curso da ABM Estampagem de aos -2006; Degarmo, Black,J.t;Kohser,A.R Materials and processes in Manufacturing-8 ed.-2005 Altan,T Conformao de metais-EESC-USP- So Carlos SP-1999 Aulas curso Prominp ministrado na USP em 2011; Aulas curso sobre procedimentos de avaliao materiais Prof. Andr da Costa e Silva.
Bibliografia:
Processos de Fabricao Mecnica ENDs.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Introduo.
As peas fabricadas por fundio, conformao ou soldagem podem em
alguns casos ser produzidas com as dimenses finais ou prximas a final
(near net shaping), mas normalmente estas peas precisam sofrer
operaes complementares para chegar as dimenses finais com a
tolerncia dimensional especificada, visando permitir o intercmbio das
peas.
Definio - segundo a DIN 8580, aplica-se a todos os
processos de fabricao onde ocorre a remoo de material
sob a forma de cavaco.
Usinagem - operao que confere pea forma, dimenses ou
acabamento, ou ainda uma combinao qualquer desses trs,
atravz da remoo de material sob a forma de cavaco.
Cavaco - poro de material da pea retirada pela ferramenta,
caracterizando-se por apresentar forma irregular.
O Estudo da usinagem baseado na mecnica (Atrito,
Deformao), na Termodinmica (Calor) e nas propriedades
dos materiais.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Os processos de usinagem podem ser classificados em trs
categorias:
Corte: utilizando ferramentas de geometria definida; que podem ser: monocortante Ex.: torneamento ou multicortantes. Ex.:
fresamento;
Abrasivo: utiliza ferramentas de geometria no definida e materiais abrasivos. Ex.: retificao, lapidao, brunimento;
Outros mtodos de remoo de material: eltrico, qumico, trmico, hidrodinmico e laser.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
- Os processos de usinagem possuem as seguintes vantagens:
So relativamente mais precisos que os processos de conformao e fundio;
Produzem com geometrias complexas, difceis de serem obtidas por outros processos;
Se adquam a operaes posteriores aos tratamentos trmicos, corrigindo distores;
Podem gerar superfcies com padres especiais;
Dependem do lote, para lotes pequenos mais econmico usinar as peas.
- Limitaes ou desvantagens:
Gasto maior de matria-prima, trabalho, tempo e energia; No melhora e pode at degradar as propriedades mecnicas da pea;
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Os processos de usinagem necessitam de um movimento relativo
entre pea e ferramenta.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Processos de usinagem
removem material da
superfcie da pea na
forma de cavaco
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Os cavacos, basicamente podem ser classificados em trs tipos:
Contnuo: Forma-se na usinagem de materiais dcteis e homogneos com pequeno e mdio avano;
De cisalhamento: constitudo de grupos lamelares distintos e justapostos, cisalhados e parcialmente soldados em
seguida;
De ruptura: quando so constitudos de fragmentos arrancados da pea usinada. Forma-se na usinagem de materiais frgeis ou
heterogneos. Ex.: ferro fundido ou lato.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
A formao do cavaco influencia diretamente diversos aspectos
relacionados s operaes de usinagem, podendo-se destacar os
seguintes:
-Econmicos: velocidade de corte, fludo de corte utilizado, vida til
da ferramenta, etc.
-Qualidade final da pea: acabamento superficial, esforos de corte,
etc.
- Segurana: Proteo do operador.
Materiais dcteis tendem a produzir cavacos longos e contnuos que
so os mais prejudiciais.
Materiais frgeis produzem cavacos em forma de pequenas
partculas.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
O que ocorre no processo de corte e formao do cavaco ??
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Altas foras de atrito
Alta Temperatura (1100C+)
Altos esforos mecnicos
Deformaes plsticas severas
Pea
Cavaco
Ferramenta
570 C
680
750
840
930
1100
1200
1300930
1100
1200
1100
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Grandezas do processo de Usinagem:
Vc Velocidade de Corte (m/min)
ap Profundidade de corte (mm)
f - Avano
Foras (Ft, Fa, Fr)
Potncia (Hp)
Calor
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Velocidade de Corte - Vc
Avano - a
Profundidade de Corte - Pc
Parmetros Bsicos
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
a velocidade perifrica da pea que gira, medido em metros por minutos (m/min).
a velocidade com que a pea passa pela Ferramenta (Torneamento)
a velocidade em que cada ponto perifrico se desloca a cada rotao (furao e fresamento)
Velocidade de Corte - Vc
Podemos encontrar indicaes de velocidade de corte nos catlogos
dos fabricantes de ferramentas ou em tabelas padronizadas.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
A quantidade relativa de movimento da ferramenta na pea em cada revoluo, ciclo ou unidade de tempo. Normalmente
medido em milmetros por rotao (mm/rot.).
Avano - f
A distncia entre o fundo do corte e a superfcie da pea, medido perpendicularmente superfcie da pea em milmetros.
Profundidade de corte - ap
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Fora de Corte - F
Ft = Fora tangencial (corte)
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Fa = Fora axial (avano)
Fora de Corte - F
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Fr = Fora radial (passiva)
Fora de Corte - F
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Fora Resultante (fora de usinagem)
requer
Fora Potncia
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Direes dos movimentos na Usinagem
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Fora Resultante (fora de usinagem)
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Fora de corte :
E o principal fator no clculo da potncia necessria a usinagem.
Fatores que influenciam na Fora de Corte:
Material: Quando diferentes tipos de materiais so usinados com parametros
constantes, as foras de corte resultantes so diferentes, e dependem das
propriedades dos materiais. Como aproximao inicial pode-se assumir que
com o aumento da tenso de ruptura ou a dureza a fora de corte aumenta.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Material da ferramenta.
- A escolha do material da ferramenta adequado e um dos fatores
decisivos que influenciam na foras de corte.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Fluido de corte.
- O uso de fludos de corte (lubrificantes ou refrigerantes) pode reduir as
foras de corte quando comparado com a usinagem a seco.
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As foras e a potncia de usinagem devem ser conhecidas para permitir a
seleo adequada da mquina, ferramenta e para o projeto de dispositivos
de fixao ou de ferramentas.
Por causa de vrios fatores envolvidos,
Potncia:
Potncia proporcional a Profundidade de corte
Potncia proporcional a Velocidade de corte
Potncia NO linearmente proporcional ao avano
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Potncia:
A potncia de corte Pc o mais
importante fator para selecionar
uma mquina. P - potncia [kW]
F - forca [N]
v - velocidade [m/min]
Se o torque e a velocidade so
utilizados para determinar a
potncia temos: P - potncia [kW]
Md - torque [N/m]
n - velocidade [rpm]
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
A potencia diretamente necessaria na
ferramenta determinada por:
Pc - potncia de corte [kW]
Fc - forca de corte [N]
vc - velocidade de corte [m/min]
A potncia de avano e calculada por:
Pf - potncia avano [kW]
Ff - forca de avano [N]
vf Velocidade de avano [mm/min]
Potncia:
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Potncia efetiva:
Pe - potncia efetiva [kW]
Pc - potncia de corte [kW]
Pf - potncia avanco [kW]
A potncia do motor e calculada por:
Pa - potncia do motor [kW]
Pc - potncia de corte [kW]
n eficincia eletrica do motor [mm/min]
Potncia:
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
A Taxa de remoo de material Q mede a produtividade em termos da quantidade de material removido pela maquina-ferramenta em perodo
especfico de tempo ou volume especfico de material removido.
Taxa de remoo
Q Volume removido no tempo [cm3/min] A secao de usinagem [mm2] vc - velocidade de corte [m/min]
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Ferramenta de corte.
As ferramentas de usinagem normalmente esto sujeitas as
seguintes solicitaes:
altas tenses localizadas;
altas temperaturas;
escoamento do cavaco ao longo da superfcie de sada ;
atrito entre a ferramenta e a superfcie usinada.
Estas solicitaes provocam o desgaste da ferramenta, ou seja, diminuem a vida til da
mesma, afetando tambm a qualidade da superfcie usinada, a preciso dimensional e
consequentemente a viabilidade econmica do processo so bastante influenciadas pela
vida da ferramenta.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
A vida da ferramenta pode ser comprometida por deformao plstica com reduo da
resistncia do material pelo aquecimento e na usinagem de materiais com camadas de
xidos, nesse caso o desgaste pode ser bastante acentuado quando se usina a pea com
profundidade de corte suficiente para arrancar toda camada oxidada.
Vida da Ferramenta.
Em funo disso, essencial monitorar continuamente a
condio da ferramenta quanto ao desgaste ou fratura.
Em muitas mquinas modernas, a monitorao da
ferramenta integrada ao controle da mquina. As
tcnicas de monitoramento da ferramenta podem ser de
dois tipos: direto ou indireto.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Materiais utilizados nas Ferramentas de corte.
O material de ferramenta ideal
dever ter a dureza do
diamante natural, a tenacidade
do ao rpido e a inrcia
qumica da alumina
(Rocha e Silva, 1999).
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Ao Rpido
Desenvolvido no final do sculo XIX por Taylor e White.
Assim chamados pelo salto nas velocidades de corte obtidos em sua introduo no
mercado. Atualmente, existem materiais bem mais rpidos.
Possui elevada tenacidade, resistncia ao desgaste e dureza a quente, quando comparado
aos aos carbono usados na fabricao de ferramentas.
Ao alta liga com microestrutura martenstica e incluses de carbonetos.
Elementos de liga: C, W, Mb, V, Nb, Cr, Co.
Metal Duro
Desenvolvido na dcada de 20, na Alemanha, propiciou o segundo grande salto nas
velocidades de corte;
Devido sua elevada dureza e resistncia ao desgaste, foi batizado de Widia (Wie
Diamond, em alemo, como o diamante).
Composto basicamente de carbeto de tungstnio e cobalto e processado pela metalurgia
do p, o que garante boa preciso dimensional das ferramentas.
Possui forte afinidade com o ao, motivo pelo qual, inicialmente, no pde ser usado na
usinagem deste.
Elementos de liga: Co, WC, TiC, TaC, NbC.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Exemplos de falhas X aes corretivas.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Exemplos de falhas X aes corretivas.
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Exemplos de falhas X aes corretivas.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Materiais utilizados nas Ferramenta de corte.
A ferramenta de corte deve apresentar as seguintes propriedades:
Dureza: principalmente em temperaturas elevadas para garantir resistncia ao desgaste e
resistncia mecnica nas temperaturas de trabalho.
Tenacidade: a ferramenta deve resistir a impactos e esforos cclicos, comuns durante a
usinagem.
Resistncia ao desgaste: para garantir uma durabilidade compatvel com o processo.
Estabilidade qumica : no deve reagir com o material da pea ou contamin-lo.
Alguns materiais utilizados em ferramentas de usinagem:
Aos carbono e liga / Aos rpidos / Ligas fundidas / Metal duro / Revestidas / Cermicas /
Diamante.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Fludos de Corte.
So bastante utilizados na usinagem com o intuito de:
Reduzir o atrito e desgaste.
Reduzir foras e consumo de energia.
Resfriar a regio de corte
Auxiliar no transporte dos cavacos.
Proteger as superfcies usinadas da corroso.
Um fluido de corte pode ser um refrigerante e/ou um lubrificante. Dependendo do tipo de usinagem um efeito
mais importante de que outro. No caso de usinagem com velocidade de corte elevada o efeito refrigerante
mais importante, por outro lado, em operaes como furao, rosqueamento ou brochamento a
caracterstica lubrificante mais importante bem como o transporte dos cavacos.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Desenvolvimento dos fluidos de corte:
H cerca de trs dcadas atrs, motivado pelos constantes
problemas manifestados em operadores de mquinas de usinagem,
iniciaram-se estudos para avaliao do grau de agressividade (ao
homem e ao meio ambiente) dos fluidos de corte empregados nos
processos de fabricao. Com este estudo muitos produtos foram
proibidos pelo alto grau de toxidade, sendo outros produtos menos
txicos limitados as suas concentraes.
Outra questo importante e motivadora de estudos se d pelo
impacto que esses fldos podem causar a natureza, se no tratados
adequadamente.
No realmente uma propriedade, e sim o modo como o
material se comporta durante a usinagem.
Usinabilidade.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Algumas definies:
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Usinabilidade.
A usinabilidade de um material normalmente definida por quatro fatores:
Acabamento superficial e integridade da pea usinada.
Vida da ferramenta.
Fora e potncia necessrias.
Tipo de cavaco.
Boa usinabilidade indica bom acabamento superficial e integridade, vida longa da
ferramenta, e baixa fora e potncia. E quanto ao tipo de cavaco o ideal em pedaos.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Para os aos, a usinabilidade pode aumentada pela adio de chumbo e enxofre obtendo-
se os aos denominados de usinagem fcil.
Usinabilidade dos materiais metlicos.
Quanto aos Ferros Fundido, esses apresentam grandes variaes. O ferro fundido
cinzento e o nodular so de fcil usinagem enquanto que o ferro fundido branco de
usinagem dificlima.
O Alumnio comercialmente puro apesar de extremamente dctil apresenta baixa
usinabilidade. As ligas mais resistentes com cobre tem usinabilidade razovel. As ligas
com silcio so mais difceis de usinar.
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Usinabilidade dos materiais no metlicos.
Os termoplsticos podem ser usinados, mas como
apresentam baixa condutividade trmica, baixo
mdulo de elasticidade, e baixa temperatura de
amolecimento, a usinagem deve ser realizada com
ferramenta com ngulo de sada positivo, ngulo
de folga grande, pequena profundidade de corte e
avano, alta velocidade de corte e suporte
adequado para a pea. A refrigerao deve
garantir que os cavacos no se colem na pea ou
ferramenta.
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Processos de fabricao de peas assimilveis a slidos de revoluo: O objeto ao ser girado em torno de um eixo x torna-se um slido de revoluo
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Os processos apresentados a seguir produzem superfcies de revoluo em peas:
Torneamento: pode produzir superfcies cilndricas, cnicas ou segundo algum perfil, como exemplo de peas
produzidas por este processo temos: eixos, pinos,etc.
Perfilamento: utiliza ferramentas de forma para produzir peas com um determinado perfil.
Torneamento interno: gera superfcies no interior da pea, normalmente utilizado para alargar um furo ou
gerar um canal interno.
Furao: gera furos na direo axial no centro da pea.
Corte: utiliza uma ferramenta denominada bedame para cortar a pea.
Rosqueamento: produz roscas de parafuso interna ou externa.
Recartilhamento: utilizado para gerar um padro superficial.
Estas operaes normalmente so executadas em mquinas denominadas tornos, nestas
mquinas a pea gira enquanto que a ferramenta desloca-se num plano que passa pelo
centro de rotao da pea.
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Torno universal.
Revlver.
Vertical.
Copiador.
Automtico.
CNC controlados por computador.
Os tornos normalmente so especificados pelo mximo dimetro que podem
usinar, mxima distncia entre pontas e comprimento do barramento.
Equipamentos utilizados - Tornos.
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Equipamentos utilizados - Fresas.
Em complemento as operaes de
torneamento que produz sees circulares,
outras operaes de usinagem podem
produzir geometrias mais complexas com
ferramentas mono ou multi cortantes.
O processo de fresamento um processo
bastante verstil, neste processo a ferramenta
denominada fresa gira e desloca-se em vrias
direes e ngulos para cortar o material.
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Equipamentos utilizados - Retficas.
A retificao um processo de fabricao
largamente utilizado na indstria metal
mecnica. Normalmente utilizado em
situaes onde h necessidade de timo
acabamento superficial, grande preciso
dimensional, ou ainda quando o material a
usinar muito duro.
Neste processo o material cortado por gro
abrasivos, estes gros so pequenos, tem
formato irregular, so duros e tem arestas
cortantes afiadas.
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A usinagem qumica baseia-se no ataque
qumico de metais para remover pequenas
quantidades de metal da superfcie utilizando
reagentes como cidos e solues alcalinas.
Dos processos de usinagem no convencionais,
a usinagem qumica o mais antigo, sendo
utilizado para marcao de metais e pedras, e
mais recentemente na produo de placas de
circuitos impressos e chips de
microprocessadores.
Equipamentos utilizados Usinagem Qumica.
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Equipamentos utilizados Eletroeroso.
Este processo de usinagem remove o material por eroso causada por
descargas eltricas. Apesar do princpio ser conhecido desde a
descoberta da eletricidade, somente em 1940 foi construda a primeira
mquina que utiliza este processo.
Uma mquina EDM basicamente composta de eletrodo, pea, fonte
CC e fluido dieltrico. Quando a diferena de potencial entre a pea e
o eletrodo suficientemente elevada, uma descarga acorre atravs do
fluido dieltrico removendo uma pequena quantidade de metal da
superfcie da pea. Este processo ocorre na freqncia entre 50 kHz e
500 kHz, com tenso entre 50 V a 380 V e corrente de 0,1 a 500 A .
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Controle Numrico Computadorizado- CNC.
O CNC um sistema em que um microcomputador
utilizado para controlar a mquina, este computador
parte integrante do equipamento. O programa pode ser
preparado remotamente em sistema integrados de projeto
(CAD-D) e fabricao (CAM, CAPP), em sistemas deste
tipo, o operador pode simular o programa CNC para
verificar eventuais problemas que poderiam ocorrer
durante o processo real de usinagem. Tambm possvel
preparar o programa na prpria mquina que
normalmente dispe de teclado e tela.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Controle Numrico Computadorizado- CNC.
Flexibilidade de operao, pode-se produzir formas complexas com boa preciso
dimensional, boa repetibilidade com alta produtividade.
Em alguns casos o custo de ferramentas diminudo, por exemplo no caso de perfis
complexos no h necessidade de modelo (gabaritos)
Calibrao da mquina facilitada pelos dispositivos eletrnicos.
Pode-se executar um nmero maior de operaes a cada preparao da mquina (setup)
e, o tempo de setup e usinagem menor.
Os programas podem ser preparados rapidamente, podem ser armazenados e recuperados
rapidamente, no h necessidade de papelada.
Podem ser utilizados para prototipagem rpida.
No depende tanto da habilidade do operador.
A usinagem CNC comparada a convencional tem as seguintes vantagens:
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
A rigidez e a folga em mquinas CNC devem ser controladas para maximizar a preciso,
as mquinas so construdas sobre estruturas bastante rgidas e as folgas nos fusos so
eliminadas atravs do uso de fusos de esferas recirculantes.
A usinagem CNC comparada a convencional tem as seguintes desvantagens:
Controle Numrico Computadorizado- CNC.
Maior custo inicial;
Custo e tempo de programao,
Maior custo de manuteno
. De um modo geral, a utilizao de mquinas CNC apresenta um retorno financeiro maior.
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Programao manual.
Programao do tipo APT.
Sistemas Grfico-interativos.
Sistemas CAD-CAM.
Nos dois primeiros tipos, o programador elabora o programa, que
geralmente verificado atravs de sistemas de simulao ou teste
na prpria mquina. Nos dois ltimos, a elaborao do programa
realizada com o auxlio do computador em situaes com
geometria totalmente definida onde todos os dados necessrios
so informados, mas a gerao final do programa feita pelo
sistema de programao assistida pelo computador.
Os mtodos de programao CNC podem ser classificados em 4 grupos:
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Simulao CAD CAM
Processos de Fabricao Mecnica USINAGEM.
Filme maquina CNC
Processos de Fabricao Mecnica ENDs.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Definies:
Soldagem: o processo que tem como objetivo principal a unio de duas ou mais partes (metlicas ou no), assegurando a essa juno (junta
soldada) uma continuidade das propriedades fsicas e qumicas
necessrias ao seu desempenho.
Material Base: Material que constitui as partes a unir.
Material de Adio: o material de enchimento no processo de soldagem da mesma natureza das partes a serem unidas
Metalurgia da Soldagem: Cincia que estuda as transformaes metalrgicas ocorridas na zonas afetadas pelo calor (ZAT).
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Principais processos de Soldagem por FUSO:
Processo de unio de metais que ocorre atravs da fuso tanto do metal de base quanto do metal de adio.
Soldagem a Arco:
Soldagem com eletrodo revestido (SMAW) Soldagem a Arco Metlico com Gs de Proteo (MIG/MAG - GMAW) Soldagem com eletrodo de tungstnio (TIG-GTAW) Soldagem arco Submerso (SAW) Soldagem com eletroescria (ESW)
Soldagem com feixe de alta energia:
Soldagem com feixe de eltrons (EBW) Soldagem a plasma (PAW) Soldagem com feixe LASER (LBW)
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem por resistncia Eltrica:
Por pontos; Por projeo; Por costura; Por centelhamento.
Soldagem por Induo; Soldagem por Ultra-som; Soldagem por atrito.
Soldagem a Gs: Soldagem com chama Oxi-acetilnica (OAW)
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Principais Processos de Soldagem :
As fontes de calor para os processos de soldagem por Fuso:
Arco eltrico Feixe de alta energia Chama
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Nveis e distribuio das Tenses na junta soldada:
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Importncia relativa dos processos de solda a arco.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Solda feita por aquecimento das peas com chama obtida de gases oxi
combustveis chamada de Solda a gs.
Soldagem a gs (oxi-acetilnica) OFW.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Como processo no requer eletricidade algumas vezes seu uso
indispensvel, principalmente onde no existe eletricidade.
Este processo foi introduzido industrialmente em 1903 e foi usado
extensivamente, aproximadamente, por meio sculo.
Soldagem a gs (oxi-acetilnica) OFW.
Seu maior risco a exploso dos cilindros.
Normalmente aplicado em soldagem de tubos de pequenos dimetros e
espessura, revestimentos resistentes abraso e chapas finas.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem a gs (oxi-acetilnica) OFW.
Sistema de Soldagem.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Vantagens:
Baixo custo;
Altamente porttil;
Solda em todas as posies;
Equipamento verstil;
Solda espessuras finas e mdias.
Limitaes:
Requer elevada habilidade do soldador; No indicado para grandes espessuras; Superaquecimento (ZTA grande) Baixa taxa de deposio.
Soldagem a gs (oxi-acetilnica) OFW.
um processo muito usado pela sua versatilidade na soldagem de
aos.
Caracteriza-se por varetas metlicas revestidas com material anti-
oxidante, em comprimentos e bitolas padronizados.
Soldagem por Eletrodo revestido SMAW (Shielded metal arc welding ).
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Esse revestimento tem funo de gerar um gs para criar uma
camada protetora ao metal, transferir elementos de liga (Mn, Cr. Mo,
Ni, etc.) e permitir a gerao da escria protetora do depsito
possibilitando o ciclo trmico necessrio :
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem por Eletrodo revestido SMAW.
A fuso do ncleo metlico do eletrodo e que formar parte do depsito
e preenchimento da junta;
A queima do revestimento da vareta que formar uma atmosfera
protetora e uma escria que ira cobrir o cordo de solda. Ambas
necessrias para a proteo da Poa de Fuso e do Cordo de Solda,
Durante a fase de solidificao a Escria responsvel pelo Ciclo
Trmico do Cordo de Solda e, junto com componentes do
revestimento e da alma metlica, pelas propriedades Metalrgicas e
Qumica do Metal de Solda.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem por Eletrodo revestido SMAW.
Poa de Funo
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem por Eletrodo revestido SMAW.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem por Eletrodo revestido SMAW.
Sistema de Soldagem.
O Revestimento tem as seguintes funes:
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Gerar um gs para criar uma camada protetora ao metal;
Transferir elementos de liga (Mn, Cr. Mo, Ni, etc.) que
possibilite atender determinada propriedade metalrgica
(Mecnica e Qumica) do Metal de Solda ou Junta;
Permitir a gerao da escria protetora do depsito
possibilitando o ciclo trmico necessrio para um determinado
tipo de revestimento ou Classe de Eletrodo.
Soldagem por Eletrodo revestido SMAW.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Baixo investimento em Equipamento;
O Sistema simples de operar e pode ser porttil;
No requer gs de proteo adicional;
Consumveis disponveis para a maioria dos Metais de Base e
Requisitos (Mecnicos, Qumicos, Especias);
Mo de Obra/Soldadores de localizao relativamente fcil
Vantagens do Processo de SMAW.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Limitaes do Processo de SMAW.
Baixa Razo de Depsito quando comparado com Processos Semi-
Automticos,
Elevada Gerao de Fumos e Gases prejudiciais a sude,
Geralmente apresenta dificuldade na remoo da escria,
Requer maior habilidade do Soldador, quando comparado com
Processos Semi-Automticos,
Dependendo da Classe do Eletrodo (principalmente os de Baixo
Hidrognio), requer custos elevados de manuseio, manuteno e
preservao,
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Soldagem processo MIG/MAG GMAW (Metal Inerte/ Active Gas Gas Metal Arc Welding)
Soldagem a Arco Metlico com Gs de Proteo
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem processo MIG/MAG GMAW .
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Sistema de Soldagem.
Soldagem processo MIG/MAG GMAW .
Ativos
Argnio
Gs monoatmico pesado Elevado poder ionizante Usado com pureza de 99,995% Utilizado em finas e mdias espessuras e na soldagem de Al, Cu, Ti e Zr
Pode ser misturado ao CO2 em alguns casos
Hlio Gs monoatmico muito leve Elevada condutibilidade trmica Exige maior tenso para ionizao Pureza de 99,99% Maior rendimento, porm s usado em CC Mais usado em MIG, com Al e Cu
CO2
Promove proteo oxidante Dissocia em CO + O Usado com Mn e Si para evitar porosidade Arco violento, com muitos respingos
H2
adicionado ao Ar ou He para aumentar a temperatura do arco e promover
atmosfera levemente redutora
No deve ser utilizado em aos de alta resistncia
Pode causar porosidade em Al, Cu, Ni e inox austenticos
Inertes
Gases
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Vantagens do Processo MIG/MAG.
Alta taxa de deposio;
Soldagem mais limpa (menos gs e fumos;
Alta versatilidade e ampla aplicao;
Limitaes do Processo de MIG/MAG.
Maior possibilidade de gerar falta de fuso;
Normalmente limitado a posies planas;
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem processo Arco Submerso SAW.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem processo Arco Submerso SAW.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Durante o processo, o arame n alimentado continuamente e funde-se no
arco voltaico sob a proteo de um fluxo de p.
Os ps utilizados so diferenciados pelo tipo de fabricao, composio e
granulao.
O arco recoberto por um banho de escria, que ao solidificar-se recobre o
cordo, protegendo-o contra a oxidao.
Como o arco enclausurado na escria lquida, o rendimento trmico
elevado, fatores que propiciam grande velocidade de fuso.
Soldagem processo Arco Submerso SAW.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Sistema de Soldagem.
Soldagem processo Arco Submerso SAW.
Principais aplicaes:
Vasos de Presso;
Tubos com costura
Tanques de armazenamento
Revestimentos resistentes
abraso e corroso
Limitaes:
Requer ajuste preciso das peas
Posicionamento limitado
Pode ter baixa tenaciade
Soldagem processo Arco Submerso SAW.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Vantagens
Elevada taxa de deposio
Bom acabamento
Boa proteo contra porosidade
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem a Arco com eletrodo permanente de Tungstnio.
Tungstnio Inerte Gs TIG.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem a Arco com eletrodo permanente de Tungstnio TIG.
Arco de alta concentrao de energia;
Gas de proteo inerte (argnio ou
hlio), mantem a poa de fuso livre de
imperezas;
Manual ou automatica;
Pode ser utiizada com ou sem metal de
adio.
Gera soldas de alta qualidade.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Aplicaes:
Soldagem a Arco com eletrodo permanente de Tungstnio TIG.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Aos baixa liga (4130, 4140);
Aluminio;
Aos Inox;
Titanium;
Ligas de Nquel;
Ligas de Cobre ou Bronze;
Ouro;
Prata;
Cobalto;
Ferro fundido.
Materiais soldados pelo processo TIG.
Solda mais metais e
ligas do que qualquer
outro processo.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem por arco de Plasma (PAW).
A elevada energia que promove a fuso produzida por um arco constrito estabelecido
entre um eletrodo no consumvel de tungstnio e o bocal constritor.
O eletrodo de tungstnio no consumvel, protegido por uma atmosfera gasosa, o principal
ponto em comum entre os processos TIG e plasma. A principal diferena encontra-se na
forma em que o arco eltrico se estabelece entre o eletrodo de tungstnio e a pea a ser
soldada.
A alta estabilidade do arco permite o uso de intensidade de
corrente muito baixa, adequada para soldagem de peas
de pequena espessura, difceis ou mesmo impossveis de
serem soldadas por outro processo a arco.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem por arco de Plasma (PAW).
Corte a Plasma Introduzido em 1955 , na substituio de outros processos como corte para metais no-ferrosos e
aos inoxidveis.
O jato de Plama funde e expulsa o metal de base com
grande eficincia, resultando em excelentes acabamentos
superficiais e pequenas ZAT.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Vantagens:
Boa estabilidade de arco
Melhor controle de penetrao do que em outros processos de solda a arco eltrico
Altas velocidades de soldagem
Excelente qualidade de soldagem
Pode ser usado para soldar quase todos os metais
Soldagem por arco de Plasma (PAW).
Limitaes:
Alto custo do equipamento
Tocha maiores que outros processos de solda a arco
Tende a restringir o acesso em algumas juntas
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem por feixe de eletrons - (ELECTRON BEAM WELDING - EBW).
Feixe de eltrons - Calor gerado pelo impacto dos eltrons com o material a
trabalhar. Soldagem executado em cmara de vcuo.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem por feixe de eletrons - (ELECTRON BEAM WELDING - EBW).
Pistola (canho) de feixe de eltrons
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem por feixe de eletrons - (ELECTRON BEAM WELDING - EBW).
ZAT reduzida em comparao a espessura
soldada.
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Efeito do nvel de vcuo na propagao do feixe de eltrons.
Soldagem por feixe de eletrons - (ELECTRON BEAM WELDING - EBW).
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
VANTAGENS:
Baixo aporte trmico; Alta relao penetrao / largura; Grande penetrao; Pequena ZAT e baixa tenso residual; Altas velocidades de soldagem; No necessita de consumveis (gases ou fluxos).
LIMITAES:
Grande custo de ferramental e preparao da junta; Grande lead time para fazer vcuo; Necessita de proteo para Raios-x; Posicionamento da junta complicado; Tamanho limitado da pea cmara de vcuo.
Soldagem por feixe de eletrons - (ELECTRON BEAM WELDING - EBW).
Processos de Fabricao Mecnica SOLDAGEM.
Soldagem submarina molhada.
Sold