182
Processos de Processos de Fabricação Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: [email protected] Pro Pro In In II – Mecânica Industrial II – Mecânica Industrial Instituto Federal de Santa Catarina Campus de Florianópolis Departamento Acadêmico de Metal-Mecânica Curso Técnico de Mecânica Industrial – ProIn II

Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: [email protected] ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

Processos de FabricaçãoProcessos de FabricaçãoFundição

Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. EngProf. Henrique Cezar Pavanati, Dr. EngE-mail: [email protected]

ProProInIn II – Mecânica Industrial II – Mecânica Industrial

Instituto Federal de Santa CatarinaCampus de FlorianópolisDepartamento Acadêmico de Metal-MecânicaCurso Técnico de Mecânica Industrial – ProIn II

Page 2: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

2

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoCARACTERÍSTICAS

Peças fundidas são obtidas deixando-se solidificar um metal líquido vazado em um molde cuja forma corresponde ao negativo da peça a ser obtida.

Permite obter, de modo econômico, peças de geometria complexa (liberdade de forma).

Page 3: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

3

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoCARACTERÍSTICAS

A Fundição é realizada em metais cujo ponto de fusão não é demasiadamente elevado e o mesmo possua boa fluidez

Ligas mais comuns na fundição

Ferro Fundido, Alumínio, Cobre, Zinco, Magnésio e suas respectivas ligas.

Page 4: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

4

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoPOTENCIALIDADES

1. Vantagem econômicaCaminho mais curto entre matéria-prima e peça acabada

2. Flexibilidade quanto à dimensões e pesoDe algumas gramas até toneladas

3. Moldagem de formas complexasLiberdade de formas (líquido se molda com facilidade)

4. Economia de pesoPode-se moldar uma peça com a espessura final desejada

5. Produção em sérieFácil automação

6. Economia de usinagemBom acabamento superficial e boas tolerâncias dimensionais

Page 5: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

5

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

Metais/ ligas

Fundição Forma final

Forma semifinal

Processamento

Forma final

Possíveis rotas da fabricação utilizando a Fundição

Page 6: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

6

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoHISTÓRICO

Fonte: R.E. Hummel, Understanding Materials Science, 2nd ed. (2004)

60 Séculos de empirismo x 5 décadas de ciência

Page 7: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

7

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoHISTÓRICO

Fonte: R.E. Hummel, Understanding Materials Science, 2nd ed. (2004)

60 Séculos de empirismo x 5 décadas de ciência

Page 8: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

8

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoHISTÓRICO

60 Séculos de empirismo x 5 décadas de ciência

Page 9: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

9

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoHISTÓRICO

60 Séculos de empirismo x 5 décadas de ciência

O atraso na exploração de materiais fundidos está provavelmente relacionado à completa ignorância da natureza do fenômeno de solidificação e das

microestruturas produzidas

Sem conhecimento da solidificação a fundição era vista mais como “magia negra” do que como ciência

Page 10: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

10

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Page 11: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

11

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Importância da Solidificação

Salvo raríssimas exceções todos os produtos metálicos passam necessariamente pela

solidificação em algum estágio de sua obtenção.

É na fundição de metais que a solidificação encontra seu mais vasto campo de aplicação

Page 12: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

12

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Na fundição, a solidificação do metal ocorre, geralmente, em poucos segundos.

É um tempo muito breve no processo produtivo de uma peça, mas é o “coração” do processo.

Se estes poucos segundos de solidificação não forem bem controlados eventuais defeitos de

fabricação podem surgir inviabilizando a utilização da peça produzida

Page 13: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

13

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Um material metálico ao passar do estado líquido para o estado sólido (e vice-versa) sofre uma

drástica mudança de viscosidade

Ao se fundir os materiais metálicos têm sua viscosidade aumentada em aproximadamente

100.000.000.000.000.000.000x(cem quinqualhões de vezes)

Page 14: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

14

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Na solidificação de um metal tem-se a formação de, geralmente, vários núcleos cristalinos envolvidos

em um líquido que possui natureza amorfa.

Núcleo atomicamenteordenado (cristal)

Líquido atomicamente desordenado (amorfo)

Liq.

Liq. Liquido+

Sólido Sólido

T (ºC)

Tf ΔT

Subresfriamento

Page 15: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

15

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Nucleação

1. Nucleação Homogênea – o núcleo sólido “nasce” totalmente a partir do líquido

2. Nucleação Heterogênea – o núcleo sólido “nasce” em contato com uma superfície sólida

Page 16: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

16

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

rcrítico

Nucleação homogênea

Núcleo Núcleo crítico

Page 17: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

17

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

Varia

ção

da e

nerg

ia li

vre

Var. energia livre do volume

Raio do núcleo, r

Var. energia livre da superfície

Var. energia livre TOTAL

3

ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃONucleação homogênea

Energia livre total de um sistema sólido-líquido com mudança de tamanho do sólido. O núcleo sólido deve ter um raio maior que o raio crítico para que a solidificação ocorra.

Page 18: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

18

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

Na nucleação homogênea é necessário um subresfriamento térmico para se estabilizar um ou

mais núcleos e então a partir dele(s) ocorrer a solidificação

ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃONucleação homogênea

Material Pb Ag Cu Ni Fe H2O

Temp. de Fusão (oC) 327 962 1085 1453 1536 0

Subresfriamento (oC) 80 250 236 480 420 40

Subresfriamento necessário para nucleação homogênea de alguns materiais

Fonte: DR Askeland, PP Phulé, Ciência e Engenharia dos Materiais (2008)

Page 19: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

19

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Nucleação Heterogênea

Em condições práticas a nucleação é geralmenteheterogênea, pois a fase sólida se cristaliza mais

facilmente num substrato previamente solidificado.

O núcleo surge como uma calota esférica na superfície do substrato aproveitando a energia superficial já existente

Page 20: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

20

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Nucleação Heterogênea

A nucleação depende da afinidade do material a ser solidificado e do substrato

Se ↓ ↔ Nucleação ↑

Líquido Sólido

Substrato

O ângulo é o ângulo de molhamento e está relacionado

com a afinidade entre os materiais

Page 21: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

21

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Nucleação Heterogênea

= 180º Molhamento

nulo

0º< <180º Molhamento

parcial

= 0º Molhamento

Total

Page 22: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

22

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Nucleação Heterogênea

Se o ângulo = 180º

Se o ângulo = 0º

Condição de nucleação Homogênea

O substrato tem mesma natureza do material a ser solidificado

Na fundição os moldes têm natureza diferente do metal,

logo o ângulo terá valor entre 0 e 180º.

Page 23: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

23

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Crescimento da fase sólida – Uniforme

Sólido

Page 24: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

24

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Crescimento da fase sólida – Colunar

Page 25: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

25

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Dendritas

Crescimento da fase sólida – Dendrítico

Page 26: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

26

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Crescimento da fase sólida metal puro

Sólido + líquido Sólido + líquido Sólido + líquido 100% sólido

Page 27: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

27

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Crescimento da fase sólida metal puro

Aluminio super-puro Revela microestrutura de grãos alfa equiaxiais

Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002)

Page 28: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

28

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Crescimento da fase sólida metal puro

Liga de alumínio 1100 (>99%Al) Revela microestrutura de solidificação dendrítica

Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002)

Page 29: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

29

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃOCrescimento da fase sólida em ligas metálicas

Sólido + líquido Sólido + líquido Sólido + líquido 100% sólido

Page 30: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

30

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Crescimento da fase sólida ligas

Liga de alumínio 3105 (Al – 0.55% Mn – 0.5% Mg) Revela precipitados intermetálicos formados no

estágio final da fusão

Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002)

Page 31: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

31

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

Liga de alumínio hipoeutética (Al – 11.8% Si)Dendritas alfa e um eutético alfa-Si.

ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃOCrescimento da fase sólida ligas

Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002)

Page 32: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

32

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação

Material metálico no estado líquido a uma temperatura acima da

temperatura de solidificação

Atingindo-se a temperatura de solidificação, tem-se osurgimento de núcleos nas paredes do molde Nucleação heterogênea

Núcleos

Devido ao forte subresfriamento formam-se vários núcleos

heterogêneos em contato com a superfície do molde gerando grãos pequenos e equiaxiais

Grãos coquilhados

Após a formação da região coquilhada o material se

solidifica sob a ação de um pequeno subresfriamento

crescendo segundo a direçãoda extração de calor

Nucleação heterogênea

Grãos colunares

Após a formação da região degrãos colunares o material se

solidifica formando grãosgrandes equiaxiais

Grãos equiaxiais

Page 33: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

33

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação

Page 34: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

34

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

Grãos Equiaxiais

Região Coquilhada

Grãos colunares

ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃODesenvolvimento da macroestrutura da solidificação

Page 35: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

35

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação

Pode-se obter macroestruturas diversas fazendo-se o controle adequado do processo

Page 36: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

36

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação

Para a grande maioria das aplicações dos metaisbusca-se otimizar as propriedades mecânicase tecnológicas através de uma microestrutura

de grãos refinados.

Na fundição isto pode ser obtido através docontrole das variáveis de processo que propiciem

um máximo subresfriamento (uso de moldes metálicos, resfriadores, etc.).

O máximo de eficácia é atingindo usando-se INOCULANTES

Page 37: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

37

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO

Utilizando inoculantes

Inoculante é um pó geralmente fino de um material covenientemente escolhido (dependendo da liga a ser fundida) depositado no estado sólido no metal ainda líquido fornecendo superfície para

a nucleação heterogênea

Favorece o surgimento de maior número de núcleos. Dependendo de sua dispersão, reduz o efeito da

formação de macroestrutura de fundição

Page 38: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

38

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃOUtilizando inoculantes aço ferrítico (Fe-Si)

Barra de aço solidificada sem o uso de inoculantes

Barra de aço solidificada com o uso de inoculantes

Fonte: C Constantinescu, The annals of “Dunarea de Jos” University of Galati (2006)

Page 39: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

39

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

PROCESSOS DE FUNDIÇÃO

Page 40: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

40

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoPROCESSO DE FUNDIÇÃO

Etapas genéricas

1. Fabricação dos modelos2. Fabricação dos moldes3. Fabricação dos machos (macharia)4. Obtenção do metal líquido (fusão)5. Enchimento do molde com metal líquido (vazamento)6. Retirada da peça do molde (desmoldagem)7. Corte de canais e rebarbas (rebarbação e limpeza)8. Inspeção9. Tratamentos Térmicos

Page 41: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

41

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoPROCESSO DE FUNDIÇÃO

Etapas genéricasMetais e aditivos

Forno de Fusão

Areia e aditivos

Fabricação do molde

Montagem do Molde

Metal líquido

Fabricação do machos

Areia e aditivos

Resfriamento

Desmoldagem

Areia reaproveitada

Rebarbação e limpeza

Inspeção

Fabricação do Modelo

Matéria-prima modelo

Vazamento

Page 42: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

42

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoPROCESSO DE FUNDIÇÃOFabricação dos modelos

Consiste em construir modelos com o formato da peça a ser fundida

O modelo é importante, pois a partir dele faz-se a construção do molde. Suas dimensões devem prever

a contração do metal durante o processo e sobremetal para posterior usinagem

O modelo pode ser construído de madeira, plásticos, metais leves, gesso, cera, isopor, entre outros

Page 43: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

43

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoPROCESSO DE FUNDIÇÃO

Fabricação dos modelos (exemplos)

Page 44: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

44

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoPROCESSO DE FUNDIÇÃO

Fabricação dos modelos (exemplos)

Modelo de uma biela

Page 45: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

45

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoPROCESSO DE FUNDIÇÃOFabricação dos Moldes

Usando-se os modelos, pode-se construir os moldes

Page 46: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

46

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoPROCESSO DE FUNDIÇÃOFabricação dos Moldes

Existem vários tipos

de moldes.Por exemplo:

molde em areia...

Page 47: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

47

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoPROCESSO DE FUNDIÇÃO

Os Machos formam a cavidade interna da

peça fundida

Macho

Page 48: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

48

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoPROCESSO DE FUNDIÇÃO

Fabricação dos Machos (macharia)

Page 49: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

49

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoPROCESSO DE FUNDIÇÃO

Obtenção do metal líquido (fusão)

A fusão do metal pode ser obtida de várias maneiras, sendo as principais:

1. Forno Cubilô2. Forno a indução3. Forno a arco voltaico

Page 50: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

50

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoPROCESSO DE FUNDIÇÃO

Obtenção do metal líquido (fusão)

Page 51: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

51

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoPROCESSO DE FUNDIÇÃO

Enchimento do molde (vazamento)

Page 52: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

52

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoPROCESSO DE FUNDIÇÃO

Retirada da peça (desmoldagem) corte e limpeza

Desmoldagem Limpeza (jateamento)

Page 53: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

53

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoPROCESSO DE FUNDIÇÃO

Inspeção

Se faz uso geralmente de ensaios não destrutivos

Líquidos Penetrantes

PartículasMagnéticas

Raios X

Page 54: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

54

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

1. Fundição em areia2. Fundição em casca (shell molding)3. Fundição em cera perdida4. Fundição em moldes permanentes5. Fundição em molde cheio6. Fundição centrífuga7. Fundição e forjamento8. Fundição a vácuo9. Fundição melt-spinning10. Fundição contínua

PROCESSO DE FUNDIÇÃOPrincipais tipos

Principal diferença entre eles é em

como os moldes são obtidos

Page 55: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

55

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

FUNDIÇÃO EM AREIA

Page 56: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

56

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

Objetos de cobre moldados em areia datam de 4000 a.C. na Mesopotâmia

FUNDIÇÃO EM AREIA

Page 57: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

57

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM AREIA

Características do molde em areia

1. Resistência mecânicaDeve suportar o peso próprio e o peso do metal líquido

2. PermeabilidadeDeve permitir que os gases liberados pelo líquido escapem

3. Resistência à erosãoDeve resistir à ação do líquido que flui durante o vazamento

4. ColapsibilidadeDeve permitir a contração do metal sem perder integridade

5. Baixa aderência ao metal fundidoDeve se separar facilmente do metal quando solidificado

6. EconômicoBaixo custo pois neste caso teremos uma peça por molde

Page 58: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

58

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM AREIA

Tipos de molde em areia

Moldes com areia verde

Moldes com areia ligada quimicamente

1. Areia de baseSílica, cromita, zirconita...

2. Agente aglomeranteArgila (bentonita)

3. PlastificanteÁgua

4. Outros aditivosPó de grafite, amido, etc..

1. Areia de baseSílica, cromita, zirconita...

2. Agente aglomeranteResinas polim. (furânicas, fenólicas...)

3. Outros aditivosÓxido de ferro...

Page 59: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

59

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

Vantagens Desvantagens

1. A moldagem por areia verde é o mais barato dentre todos os métodos de produção de moldes.

2. Há menos distorção de formato do que nos métodos que usam areia seca, porque não há necessidade de aquecimento (durante a fabricação do molde).

3. As caixas de moldagem estão prontas para a reutilização em um mínimo espaço de tempo.

4. Boa estabilidade dimensional.5. Menor possibilidade de surgimento

de trincas.

1. O controle da areia é mais crítico do que nos outros processos que também usam areia.

2. Maior erosão quando as peças fundidas são de maior tamanho.

3. O acabamento da superfície piora nas peças de maior peso.

4. A estabilidade dimensional é menor nas peças de maior tamanho.

FUNDIÇÃO EM AREIAVantagens e desvantagens da areia verde

Page 60: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

60

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM AREIA

Canais no molde em areia

Peça

Bacia de vazamento

Canal de descida

Base do canal de descida

Canal de distribuição

Canal de espuma

Canal de ataque

Massalote

Canal de subida

Page 61: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

61

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM AREIA

Etapas na produção do molde em areia verde

Compactação da areia na caixa

Page 62: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

62

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM AREIA

Etapas na produção do molde em areia verde

Compactação automatizada

Page 63: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

63

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM AREIA

Etapas na produção do molde em areia verde

Caixa é virada

Defeito (excesso de umidade na areia)

Page 64: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

64

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM AREIA

Etapas na produção do molde em areia verde

É colocada a outra metade e os canais e massalotes

Page 65: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

65

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM AREIA

Etapas na produção do molde em areia verde

Os modelos dos canais são removidos

Page 66: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

66

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM AREIA

Etapas na produção do molde em areia verde

Abertura do copo de vazamento Abertura do canal de distribuiçãoe retirada do modelo da peça

Page 67: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

67

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM AREIA

Etapas na produção do molde em areia verde

Fechamento do molde

Page 68: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

68

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM AREIA

Vazamento do metal líquido Desmoldagem

Etapas na produção do molde em areia verde

Page 69: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

69

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM AREIA

Rebarbação e limpeza

Etapas na produção do molde em areia verde

Page 70: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

70

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

FUNDIÇÃO EM CASCA(SHELL MOLDING)

Page 71: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

71

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CASCA

O processo de fundição em casca é também umprocesso de fundição em areia

Utiliza, no entanto, areia modificada quimicamente sendo o molde “curado” para adquirir resistência mecânica. Nesta cura a resina forma uma massa aderente que mantêm os grãos de areia unidos

Neste método a areia não necessita ser compactadapara que o conjunto adquira resistência mecânica

Características

Page 72: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

72

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CASCA

CaracterísticasA cura da resina poder ser realizada a quente ou a frio

Cura a frio

1. Processo mais caro

2. Utiliza catalisadores ácidos e corrosivos

3. Por isso menos comum

Cura a quente

1. Chamada de shell molding

2. A base de polímeros geralmente termofixos

3. Resina corresponde de 3 a 10% do molde

Page 73: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

73

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CASCA

Obtenção do molde – Cura a quente

Modelos Metálicos para resistir ao calor

Page 74: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

74

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CASCA

Obtenção do molde – Cura a quente

Moldelo posicionado na placa de aquecimento (200-250ºC)

Page 75: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

75

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CASCA

Obtenção do molde – Cura a quente

A placa é girada contra um reservatório contendo uma misturade areia e resina de modo a envolver todo o modelo

Page 76: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

76

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CASCA

Obtenção do molde – Cura a quente

O calor do modelo funde parcialmente a resina da mistura que

fica próxima ao modelo unindo as partículas de

areia, nesta região

Page 77: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

77

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CASCA

Obtenção do molde – Cura a quente

Após algum tempo (cerca de 15 minutos), forma-se uma casca (“shell”) com espessura suficiente (10-15 mm) sobre o modelo

Page 78: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

78

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CASCA

Obtenção do molde – Cura a quente

A casca é retirada da placa com auxílio de pinos extratores

Page 79: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

79

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CASCA

Obtenção do molde – Cura a quente

A resina da casca é finalmente reticulada “curada” quando a placaé colocada numa estufa com temperatura entre 350-450 ºC

Page 80: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

80

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CASCA

Obtenção do molde – Cura a quente

São produzidas duas metades e unidas por um adesivo e/ou grampos. O Conjunto pode ou não ser posicionado numa caixa contendo areia para o vazamento do metal líquido.

Page 81: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

81

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CASCA

Características – CURA A QUENTE1. Este processo produz somente metade do molde2. Menor espaço para estocagem3. Redução na quantidade de areia necessária4. Fornece bom acabamento superficial5. Boa estabilidade dimensional6. Facilidade de liberação de gases (permeabilidade)7. Processo facilmente automatizado8. Mais adequado para peças complexas9. O vazamento é realizado por gravidade

10. Maior custo comparado ao molde areia verde11. Dimensões limitadas em comparação com fundição em areia verde

Page 82: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

82

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CASCA

Obtenção do molde – Cura a FRIO

1. Modelos (geralmente em madeira) são fixados na caixa2. A mistura de areia, resina e catalisador é feita e

despejada na caixa, fazendo-se a gradativa compactação

3. A cura inicia-se imediatamente após a moldagem4. A cura termina algumas horas após5. O modelo é retirado6. Molde é pintado com tintas especiais para fundição7. Molde é aquecido para secagem da tinta

Page 83: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

83

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CASCA

Características – CURA A FRIO

1. Moldes mais rígidos para serem usados para peças grandes e formas complexas;

2. Bom acabamento superficial3. Vazamento feito por gravidade

4. Molde mais caro comparado com outros em areia5. Catalisadores têm substâncias ácidas e corrosivas6. Cuidado na manipulação

Page 84: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

84

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA(INVESTMENT CASTING)

Page 85: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

85

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

Os primeiros objetos fundidos usando-se cera perdida que se tem notícia foi 3000 a.C.

na Mesopotâmia

FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA

Page 86: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

86

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA

Características

A fundição por cera perdida é caracterizada por obter o molde a partir de um modelo de cera que será derretido após a confecção do molde;

Page 87: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

87

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CERA PERDIDAObtenção do modelo de cera

1. Usinagem da cera2. União de sub-partes de cera formando o modelo3. Moldagem da cera no estado sólido4. Moldagem da cera no estado líquido

• Molde metálico (injeção)• Molde cerâmico (geralmente gesso)• Molde polimérico (geralmente silicone)

Page 88: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

88

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CERA PERDIDAObtenção do modelo de cera

Page 89: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

89

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA

União dos canaisde alimentação

Page 90: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

90

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA

Banho de lama + partículas refratárias (areia)

Page 91: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

91

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

Remoção da cera e cura da casca cerâmica

FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA

Autoclave

Page 92: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

92

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA

Vazamento do metal

Page 93: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

93

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA

Remoção da casca cerâmica

Page 94: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

94

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA

RESUMO

Page 95: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

95

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

1. Produz peças com excelente acabamento superficial2. Facilidade em produzir peças com geometria complexa3. Ideais para peças pequenas4. Reprodução de detalhes, cantos vivos e paredes finas;5. Possibilidade de produzir partes ocas sem o uso de

machos.

6. Dificuldade em produzir peças grandes (>5 kg);

FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDAVantagens e desvantagens

Page 96: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

96

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

(DIE CASTING)

Page 97: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

97

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Características

1. Como o próprio nome sugere, o molde (metálico) pode ser utilizado repetidas vezes;

2. Um único molde é capaz de produzir muitas peças (da ordem de 100.000 peças);

3. Neste processo o metal líquido pode ser vazado por gravidade ou sob pressão;

4. Produz peças com boa precisão dimensional e bom acabamento superficial;

5. É necessário que a peça tenha geometria adequada para possibilitar a extração do molde.

6. É utilizado geralmente na fundição de metais de baixo e médio ponto de fusão.

Page 98: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

98

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Matéria-prima adequada ao processo

1. Alumínio e suas ligas

2. Zinco e suas ligas

3. Magnésio e suas ligas

4. Chumbo e suas ligas

5. Bronze (eventualmente)

6. Latão (eventualmente)

Page 99: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

99

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Vazamento por gravidade

Page 100: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

100

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Vazamento por gravidade

Page 101: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

101

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Vazamento por gravidade

Molde com fechamento manual

Page 102: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

102

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Vazamento por gravidade

Molde com

fechamento

automático

Page 103: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

103

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Vazamento por gravidade

Page 104: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

104

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO - Características

1. Consiste em força o metal líquido a preencher as cavidades do molde sob pressão;

2. O molde é geralmente fabricado em aço alta liga resistente ao calor;

3. O molde é fechado hermeticamente e o metal injetado e a pressão é mantida até a completa solidificação do metal;

4. Os moldes são geralmente refrigerados à água com o intuito de aumentar a vida dos mesmos.

Page 105: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

105

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Sob pressão - MOLDES

Page 106: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

106

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Sob pressão - Tipos

1. Câmara Quente

2. Câmara Fria

Page 107: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

107

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Sob pressão – Câmara quente

Page 108: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

108

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Sob pressão – Câmara quente - Características

1. Reduz tempo de obtenção da peça ao mínimo;2. O metal líquido necessita percorrer uma pequena

distância para preencher o molde em cada ciclo;3. É um processo de operação rápida variando de 1s (para

peças de poucos gramas) a 30s (para alguns kg);4. Usado geralmente para metais de baixo ponto de fusão

como chumbo e ligas de zinco.

5. Ligas de ponto de fusão mais alto (incluindo alumínio e suas ligas) são evitadas pois causam rápida degradação do sistema de injeção

Page 109: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

109

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Sob pressão – Câmara fria

Page 110: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

110

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Sob pressão – Câmara fria - Características

1. Usado tipicamente para fundir materiais com ponto de fusão mais elevado (ligas de alumínio, magnésio e cobre);

2. O princípio de funcionamento é similar ao da câmara quente, porém o metal líquido é disposto numa unidade independente;

1. Tempo de operação mais longo que a de câmara quente

Page 111: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

111

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Peças produzidas por fundição sob pressão

Page 112: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

112

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Peças produzidas por fundição sob pressão

Peças automotivas

em alumínio

Page 113: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

113

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

Peças produzidas por fundição sob pressão

Carcaça dabomba de

óleo de ummotor a gasolina

Page 114: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

114

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES

SOB PRESSÃO - Vantagens e desvantagens

1. Obtenção de peças com geometria complexa2. Maior velocidade no processo3. Melhor acabamento superficial4. Pode-se fundir peças com esp. de parede de até 1 mm5. Ligas de alumínio apresentam melhor resist. mecânica

que aquelas fundidas em areia;

1. Alto custo do ferramental2. Porosidade residual3. Limitação no emprego do processo4. Limitação na dimensão das peças (geralmente até 5 kg)

Page 115: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

115

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

FUNDIÇÃO EM MOLDE CHEIO(Poliestireno expandido)

Page 116: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

116

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDE CHEIO

Características

1. Utiliza como modelo um corpo de poliestireno expandido (isopor®) que funciona como “molde cheio”;

2. Este modelo é revestido com material refratário

3. O mesmo é posicionado numa caixa com areia

4. O metal líquido é vazado sobre o corpo de isopor degradando-o formando assim a cavidade do molde durante o vazamento.

5. A cavidade do molde mantém-se integra pois não há efetivamente cavidade até o momento do vazamento.

Page 117: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

117

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDE CHEIO

Sequência do processo

Page 118: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

118

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO EM MOLDE CHEIO

Seqüência do processo

Page 119: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

119

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

FUNDIÇÃO CENTRÍFUGA

Page 120: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

120

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO CENTRÍFUGA

Características

1. Metal líquido é vazado num molde dotado de movimento de rotação.

2. A força centrífuga pressiona o metal ao encontro às paredes do molde em rotação até a sua solidificação.

3. Produz peças com geometria de revolução

4. Pode-se ainda usar a força centrífuga como meio de distribuir o metal líquido para o molde.

Page 121: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

121

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO CENTRÍFUGA

Page 122: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

122

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO CENTRÍFUGA

Page 123: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

123

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO CENTRÍFUGA

Page 124: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

124

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO CENTRÍFUGA

Distribuição por força centrífuga

Page 125: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

125

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO CENTRÍFUGA

Distribuição por força centrífuga – Moldes Poliméricos

Page 126: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

126

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

FUNDIÇÃO E FORJAMENTO(squeeze casting)

Page 127: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

127

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO E FORJAMENTO

Características

1. O metal líquido é vazado em umas das partes do molde aberto e em seguida a outra parte do molde pressiona o metal líquido forçando-o a preencher todas as cavidades do molde sob ação de elevada pressão

2. As elevadas pressões induzem à forte taxa de nucleação produzindo grãos refinados e equiaxiais

3. Propriedades mecânicas semelhantes à uma peça forjada

Page 128: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

128

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO E FORJAMENTO

Page 129: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

129

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

FUNDIÇÃO A VÁCUO

Page 130: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

130

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO A VÁCUO

Características

1. Na fundição a vácuo o metal líquido é forçado a penetrar nas cavidades do molde por uma diferença de pressão entre a cavidade e a parte externa do molde

2. Esta diferença de pressão é dada retirando-se o ar da cavidade do molde (vácuo);

Page 131: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

131

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO A VÁCUO

Page 132: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

132

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

FUNDIÇÃO MELT-SPINNING

Page 133: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

133

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO MELT-SPINNING

Características

1. Melt-spinning é um processo onde a liga é solidificada de forma tão rápida, que o sólido formado não tem estrutura cristalina definida, ele é amorfo.

2. Isso gera um aumento do limite de solubilidade e redução da micro-segregação.

Page 134: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

134

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO MELT-SPINNING

Page 135: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

135

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

FUNDIÇÃO CONTÍNUA

Page 136: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

136

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO CONTÍNUA

Características

1. Processo utilizado principalmente para fundição de lingotes;

2. Metal líquido é vazado continuamente e o material solidificado avança conforme ocorre a solidificação;

3. A velocidade de avanço deve coincidir com a velocidade de solidificação na direção longitudinal do lingote;

Page 137: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

137

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO CONTÍNUA

Page 138: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

138

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO CONTÍNUA

Produção de lingotes(lingotamento contínuo)

Page 139: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

139

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoFUNDIÇÃO CONTÍNUA

Vantagens

1. Maior produtividade

2. Uniformidade do produto

3. Menor consumo energético

4. Redução de mão-de-obra

5. Melhor qualidade do produto

Page 140: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

140

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

DESCONTINUIDADESNA FUNDIÇÃO

Page 141: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

141

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

1. Bolhas, vazios ou porosidades2. Junta fria3. Trincas de contração4. Rebarbas 5. Inclusão de areia6. Rechupes7. Segregação8. Alimentação insuficiente9. Granulação grosseira 10. Outras...

Principais descontinuidades na fundição

Page 142: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

142

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

BOLHASVAZIOS

POROSIDADE

Page 143: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

143

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Bolhas, vazios ou porosidades

São bolsas de gás de paredes geralmente lisas, causados por gases oclusos pelo

metal.

Page 144: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

144

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Bolhas, vazios ou porosidades - CAUSASSe originam quando os gases dissolvidos no metal líquido não

são eliminados durante o processo de vazamento ou solidificação devido a:

1. excessiva umidade e/ou baixa permeabilidade da mistura da areia2. grau de compactação do molde inadequado3. composição da mistura inadequada (reação química do metal

líquido durante o resfriamento)4. sistema de alimentação mal projetado5. alto teor de gases no metal líquido6. reações metal-areia-aditivos7. má extração de gases do molde8. falta de respiros,9. turbilhonamento no canal de descida

Page 145: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

145

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Bolhas, vazios ou porosidades

Aparentes: defeitos são evidenciados na superfície

da peçaDetectáveis a olho nu ou com auxílio de líquidos

penetrantes

Page 146: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

146

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Bolhas, vazios ou porosidades

Não aparentes: defeitos estão presentes no interior

da peça

Detectáveis geralmente com auxílio de raios X

Page 147: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

147

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Bolhas, vazios ou porosidades – COMO EVITAR

1. otimização da composição da mistura da areia

2. utilização de areia de retorno o mais seca possível

3. reavaliar o sistema de canais

4. provisão de respiradouros

5. elementos químicos para “acalmar” a carga

Page 148: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

148

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

JUNTA FRIA

Page 149: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

149

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Junta Fria

São descontinuidades causadas pelo encontro de duas correntes de metal a baixa temperatura, o que não permitem a sua mistura completa. Apresenta-se como trincas aparente superficiais.

Page 150: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

150

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃOJunta Fria – CAUSAS E SOLUÇÕES

Causas• entupimentos de canais de ataque;• massalotes ineficientes;• baixas temperaturas de vazamento.

Soluções• aumentar a fluidez do metal;• pré-aquecer o molde;• aumentar da temperatura de vazamento.

Page 151: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

151

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

TRINCAS DECONTRAÇÃO

Page 152: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

152

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Trincas de contração

São trincas intercristalinas, geralmente de grande extensão e de forma irregular. Ocorrem geralmente nos estágios finais

de solidificação, mas também podem acontecer durante o resfriamento da peça sólida, como resultado de um

estado de altas tensões de contração.

Page 153: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

153

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Trincas de contração – CAUSAS E SOLUÇÕES

Causas• impossibilidade da peça contrair-se livremente devido a um projeto

inadequado dos machos e moldes que geram mudanças bruscas de seções

• machos muito rígidos• restrições à contração pelos canais de alimentação ou

massalotes.

Soluções• utilizar machos mais elásticos• alterar o projeto para evitar variações abruptas de seções• modificar o sistema de alimentação

Page 154: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

154

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

REBARBAS

Page 155: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

155

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Rebarbas

São saliências do metal em torno da linha de divisão do

molde

Page 156: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

156

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoRebarbas – CAUSAS E SOLUÇÕES

Causa• ocorre pelo fluxo do metal líquido para o interior do

espaço existente entre as duas partes do molde.

Soluções• Fixação rígida das caixas do molde• Redução da temperatura de vazamento

DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Page 157: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

157

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

INCLUSÃODE AREIA

Page 158: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

158

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Inclusão de areia

É a inclusão de areia do molde na peça. Isso causa problemas de usinagem:

os grãos de areia são abrasivos e, por isso,

danificam a ferramenta. Além disso, causam

defeitos na superfície da peça.

Page 159: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

159

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Inclusão de areia – CAUSAS E SOLUÇÕES

Causas• erosão (lavagem)• quebra de cantos do molde.• fechamento inadequado do molde.• transporte inadequado do molde.• limpeza inadequada do molde.

Soluções• aumento do grau de preparação da mistura• aumento do grau de compactação do molde nos pontos críticos• a utilização de areia base mais fina (rugosidade).• alterando o sistema de enchimento

Page 160: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

160

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

RECHUPES

Page 161: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

161

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Rechupes

São vazios de diversos tipos, formas e localizaçõesnas peças fundidas (internos, externos,

macrorechupes, microrechupes, lamelares, centrais...)

Page 162: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

162

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Rechupes - Causa

Ocorrem devido a contração dos metais durante sua solidificação. A primeira parte do metal a solidificar é aquela que está em contato com o molde, ou seja, aonde ocorre a maior troca de calor, solidificando

o material antes que os vazios consigam submergir.

Page 163: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

163

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Rechupes - Solução

Através de técnicas de alimentação, procura-se localizar estes pontos quentes fora da parte útil da peça,

em regiões que deverão ser cortadas.MASSALOTES

Page 164: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

164

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

SEGREGAÇÃO

Page 165: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

165

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Segregação

É o acumulo de impurezas na última seção solidificada. O material apresenta composição

química não uniforme e conseqüentemente propriedades mecânicas diferentes. As zonas

segregadas geralmente localizam-se no interior da peça, onde as tensões são mais baixas,

não constituindo um problema sério.

Page 166: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

166

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Segregação

Page 167: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

167

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃOSegregação – CAUSAS E SOLUÇÕES

Causas• No caso de uma impureza ser menos solúvel no estado sólido,

estas vão acompanhando o metal líquido remanescente a medida que a solidificação se processa, indo acumular-se no interior da peça.

Soluções• a segregação pode ser minimizada pelo rigoroso controle da

composição química e/ou da velocidade de resfriamento.

Page 168: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

168

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

ALIMENTAÇÃOINSUFICIENTE

Page 169: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

169

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Alimentação insuficiente

Vazios localizados nas paredes das peças

fundidas

Page 170: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

170

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Alimentação insuficiente – CAUSAS E SOLUÇÕES

Causas• alimentação insuficiente do molde;• falta de fluidez da mistura;• grau de compactação deficiente;• massalotes e moldes pequenos.

Soluções• aumentar a temperatura de vazamento • reconsiderar o posicionamento do molde seu tamanho e nº de

canais

Page 171: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

171

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

GRANULAÇÃOGROSSEIRA

Page 172: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

172

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Granulação grosseira

O metal bruto de fusão apresenta uma estrutura

cristalográfica muito grosseira, dendrítrica, localmente agravada

por segregação

Page 173: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

173

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Granulação grosseira

Causas• Pequeno gradiente térmico durante a solidificação.

Soluções• agitação e vibração ultrassônica • uso de inoculantes; • pode ser destruída posteriormente por tratamento térmico ou

conformação mecânica.

Page 174: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

174

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

QUEBRA DE PARTEDOS MOLDES

Page 175: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

175

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Quebra de partes do molde

Fragmentação do moldedurante o manuseio oudurante o vazamento dometal líquido, afetando

a geometria final da peça

Page 176: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

176

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Quebra de partes do molde

Causas• Normalmente a principal causa deste tipo de defeito é a baixa

plasticidade de areia, aliada, eventualmente, a uma baixa resistência mecânica do molde, bem como a uma desregularem do sistema de extração de moldes da máquina

Soluções• aumento do grau de preparação da mistura• compactação adequada do molde da máquina• melhora do sistema de extração de moldes da máquina• cuidados na colocação de machos nos moldes

Page 177: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

177

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

SUPERFÍCIEÁSPERA

Page 178: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

178

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

Rugosidade elevada da superfície da peça

DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃOSuperfície áspera

Page 179: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

179

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Superfície áspera

Causas• uso de areia base muito grossa• elevada temperatura da areia preparada. • excesso de umidade

Soluções• Controlar granulometria da areia utilizada• Controlar umidade da areia

Page 180: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

180

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundição

MICROPOROSIDADEDE HIDROGÊNIO

Page 181: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

181

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Microporosidade de hidrogênio

Microporosidade causada pela dissolução de hidrogênio oriundo

principalmente da areia e formação de gás H2

durante a solidificação

Page 182: Processos de Fabricação Fundição Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: pavanati@ifsc.edu.br ProIn II – Mecânica Industrial Instituto Federal de

182

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

FundiçãoFundiçãoDESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO

Microporosidade de hidrogênio

Causas• Embora também possa ser proveniente de problemas

existentes com a carga metálica, na maioria das vezes sua origem reside na areia, sendo proveniente principalmente de elevada temperatura da areia.

Soluções• melhora do grau de preparação da mistura• otimização da composição da mistura• utilização de areia de retorno o mais fria possível.