408
Direito Processual Civil – Vicente Greco Filho 1. Jurisdição e ação O direito de ação é o direito subjetivo público de pleitear ao Poder Judiciário uma decisão sobre uma pretensão. A pretensão é o bem jurídico que o autor deseja obter por meio da atuação jurisdicional. É também chamada pretensão de direito material, porque o resultado pretendido deverá projetar-se nessa área. A pretensão, sim, é dirigida contra o réu, pois é contra ele que o autor deseja a produção dos efeitos da decisão, a fim de obter o que não está conseguindo sem a intervenção jurisdicional. Costuma-se, também, usar, como sinônimo de ação, apesar de não muito precisamente, os termos "causa" e "demanda" e até "processo", apesar de que este, em linguagem técnica, tem um sentido bastante diferente. Os vínculos existentes entre o direito de ação e a pretensão, formando uma relação de instrumentalidade, levam-nos à conclusão de que o exercício da ação está sujeito à existência de três condições que são: legitimidade, interesse e possibilidade Jurídica do pedido. Refere-se às partes, sendo denominada, também, legitimação para agir ou, na expressão latina, legitmatio ad causam. A legitimidade é a pertinência subjetiva da ação, isto é, a regularidade do poder de demandar de determinada pessoa sobre determinado objeto. A cada um de nós não é permitido propor ações sobre todas as lides que ocorrem no mundo. Em regra, somente podem demandar aqueles que forem sujeitos da relação jurídica de direito material trazida a juízo. Cada um deve propor as ações relativas aos seus direitos. Salvo casos excepcionais expressamente previstos em lei, quem está autorizado a agir é o sujeito da relação jurídica discutida. Assim, quem pode propor a ação de cobrança de um crédito é o credor, quem pode propor a ação de despejo é o locador, quem pode pleitear a reparação do dano é aquele que o sofreu. A legitimação, para ser regular, deve verificar-se no pólo ativo e no pólo passivo da relação processual. O autor deve estar legitimado para agir em relação ao objeto da demanda e deve ele propo-la contra o outro pólo da relação jurídica discutida, ou seja, o réu deve ser aquele que, por força da ordem jurídica material, deve, adequadamente, suportar as conseqüências página 1

Processual Civil - Vicente Greco Filho

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Texto de Processo Civil

Citation preview

Direito Processual Civil Vicente Greco Filho1. Jurisdio e aoOdireito de ao o direito subjetivopblicode pleitear ao PoderJudicirio u!a deciso sobre u!a pretenso"# pretenso o be! jur$dico %ue o autor deseja obter por !eio da atuaojurisdicional"&ta!b!cha!adapretensodedireito!aterial'por%ueoresultadopretendidodever projetar(se nessa rea" # pretenso' si!' diri)ida contra o ru' pois contra ele %ue oautor deseja a produo dos e*eitos da deciso' a *i! de obter o %ue no est conse)uindo se! ainterveno jurisdicional"Costu!a(se'ta!b!'usar'co!o sin+ni!o de ao' apesardeno!uitoprecisa!ente' os ter!os ,causa, e ,de!anda, e at ,processo,' apesar de %ue este' e! lin)ua)e!tcnica' te! u! sentido bastante di*erente"Os v$nculos e-istentes entre o direito de ao e a pretenso' *or!ando u!arelao de instru!entalidade' leva!(nos . concluso de %ue o e-erc$cio da ao est sujeito .e-ist/ncia de tr/s condi0es %ueso1 le)iti!idade' interesse e possibilidade Jur$dica do pedido"2e*ere(se .s partes' sendo deno!inada' ta!b!' le)iti!ao para a)ir ou'na e-presso latina' legitmatio ad causam" # le)iti!idade a pertin/ncia subjetiva da ao' isto 'a re)ularidade do poder de de!andar de deter!inada pessoa sobre deter!inado objeto" # cada u!den3snoper!itidopropor a0essobretodasaslides%ueocorre!no!undo" 4!re)ra'so!ente pode! de!andar a%ueles %ue *ore! sujeitos da relao jur$dica de direito !aterial tra5idaaju$5o" Cadau!devepropor asa0esrelativasaosseusdireitos" 6alvocasose-cepcionaise-pressa!enteprevistos e!lei' %ue!estautori5adoaa)ir osujeitodarelaojur$dicadiscutida" #ssi!' %ue! pode propor a ao de cobrana deu! crdito o credor' %ue! podepropor a ao de despejo o locador' %ue! pode pleitear a reparao do dano a%uele %ue oso*reu"# le)iti!ao'paraserre)ular'deveveri*icar(se nop3lo ativoenop3lopassivo da relao processual" O autor deve estar le)iti!ado para a)ir e! relao ao objeto dade!anda e deve ele propo(la contra o outro p3lo da relao jur$dica discutida' ou seja' o ru deveser a%uele %ue' por *ora da orde!jur$dica !aterial' deve' ade%uada!ente' suportar asconse%7/ncias da de!anda" 8sando os e-e!plos aci!a re*eridos' o ru da ao de cobrana deveser o devedor9 da ao de despejo' o locatrio9 da ao de reparao de dano' o seu causador" Co!o se disse' a re)ra )eral a de %ue est autori5ado a de!andar %ue!*or o titular da relao jur$dica' di5endo(se' ento' %ue a le)iti!ao ordinria": casos' por!' e! %ue te-to e-presso de lei autori5a al)u! %ue no sejao sujeito da relao jur$dica de direito !aterial a de!andar" ;estes casos' di5(se %ue a le)iti!ao e-traordinria"#le)iti!aoe-traordinria*oideno!inada,substituioprocessual,' eocorre %uando al)u!' e! virtude de te-to le)al e-presso' te! %ualidade para liti)ar' e! no!epr3prio' sobre direito alheio" @ co!binado co! o art" >HK' VA9DB no !o!ento de pro*erir a sentena *inal' se a aus/ncia de condio daao so!ente se revelar nesse instante' ap3s a colheita das provas"4! %ual%uer !o!ento' por!' a nature5a da sentena ser a !es!a' isto 'ela deter!ina a e-tino do processo se! jul)a!ento do !rito' de !odo %ue' posterior!ente' aao poder ser renovada"Decretadaacar/nciadaao' oautor' por conse%7/ncia' suportarascustas doprocessoepa)arhonorrios deadvo)ado' *i-adospelojui5napr3priasentenae-tintiva do processo =art" DQB' no podendo intentar nova!ente a ao se! pa)ar ou depositare! cart3rio as despesas e os honorrios e! %ue *oi condenado"Oproble!adaidenti*icaodasa0este!i!portNncia*unda!entalparadois institutos1 a litispend/ncia e a coisa jul)ada" #!bas as *i)uras so i!peditivas da repetio dade!anda' oupor%ue a ao ainda este!anda!ento=litispend/nciaB'ou por%ueaaoJ seencerroude*initiva!ente=coisajul)adaB"# jurisdio' %uandoprovocadaou%uandoes)otada'atuaapenasu!ave5' resolvendode*initiva!entealide' sendoproibidaarepetiodacausa"Ocorrendo %ual%uer das hip3teses' litispend/ncia ou coisa jul)ada' a de!anda repetida deve serjul)ada e-tinta se! se apreciar o !rito por %ue a%ueles so *atos i!peditivos do prosse)ui!entodoprocesso=art" >HK1,e-tin)ue(seoprocessose!jul)a!entodo!rito1V (%uandoojui5acolher a ale)ao de pere!po' litispend/ncia ou de coisa jul)ada,B"6oele!entosidenti*icadoresdaao1 aspartes' opedidoeacausadepedir"#spartes' autor eru' constitue!osujeitoativoeosujeitopassivodoprocesso" & %ue! pede e contra %ue! se pede o provi!ento jurisdicional" Para a identi*icao daspartes no su*iciente a identi*icao das pessoas' presentes nos autos' por%ue preciso veri*icara %ualidade co! %ue al)u!' de *ato'esteja liti)ando" #ssi!' por e-e!plo' u!a !es!a pessoapoder liti)ar co!%ualidades di*erentes1 e!no!epr3prio' nointeressepr3prio9 e!no!epr3prio' sobre direito alheio' co!o substituto processual9 por inter!dio de outre!' seurepresentante" 4! cada caso a situao da pessoa di*erente no plano jur$dico' de !odo %ue noe-iste' nessas hip3teses' identidade de parte"p)ina FDireito Processual Civil Vicente Greco FilhoOse)undoele!entodaaoopedido" Opedido' deacordoco!adoutrina !oderna' o objeto da ao' isto ' a !atria sobre a %ual incidir a atuaojurisdicional"Opedidodeveser*or!uladoclara!entedesdelo)o' napetioinicialeestabelecer per*eita!ente a li!itao objetiva da sentena" # contestao do runo!odi*icane!deter!ina esses li!ites' por%ue contestar si!ples!ente resistir' opor(se" Opedido*or!ulado na inicial i!utvel' podendo ser !odi*icado pelo autor so!ente at a citao do ru e'ap3s esta' apenas co!o consenti!ento do de!andado' sendo proibida alterao ap3s osanea!ento do processo =art" >HJ e seu par)ra*o nicoB" Pode ocorrer' no curso do processo' e!virtude de incidentes e-pressa!ente previstos no C3di)o' a apresentao de outras de!andas %ueserodecididase!conjunto' havendou!aa!pliaodoobjeto)lobaldoprocesso' !as'e!verdade'cadaao' cu!ulativa!enteproposta' te!oseu objeto' da!es!a*or!a%ueaaopri!itiva !ant! o seu pr3prio" & o %ue ocorre' por e-e!plo' na reconveno =art" DCFB' na aodeclarat3ria incidental =art" FGB' na oposio =art" FHB etc"Final!ente' o terceiro ele!ento da ao a causa de pedir ou' na e-pressolatina' causa petendi" # causa da ao o *ato jur$dico %ue o autor coloca co!o *unda!ento desuade!anda" &o*atodo%ualsur)eodireito%ueoautor pretende*a5ervalerouarelaojur$dicada %ual a%ueledireito deriva' co!todas as circunstNncias e indica0es %ue seja!necessrias para individuar e-ata!ente a ao %ue est sendo proposta e %ue varia! se)undo asdiversas cate)orias de direitos e de a0es"OC3di)o de Processo Civil' e!seu art" >?>' AAA' estabelece co!ore%uisitos da petio inicial ,o *ato e os *unda!entos jur$dicos do pedido," Asto %uer di5er %ue' nodireito processual brasileiro' a causa de pedir constitu$da do ele!ento *tico e da %uali*icaojur$dica%uedelesdecorre' abran)endo' portanto' acausapetendipr3-i!aeacausapetendire!ota" # causa de pedir pr3-i!a so os *unda!entos jur$dicos %ue justi*ica! o pedido' e a causade pedir re!ota so os *atos constitutivos" #dotou' portanto' o C3di)o a teoria da substanciao%uanto . causa de pedir' e-i)indo a descrio dos *atos dos %uais decorre a relao de direito paraapropositura daao9 contrap0e(se.teoriadaindividuali5ao' se)undoa%ual bastariaaa*ir!ao da relao jur$dica *unda!entadora do pedido para a caracteri5ao da ao" 4! outraspalavras' pode(se di5er %ue' para a teoria da substanciao' os *atos constitue! e *a5e! nascer arelaojur$dicade%uedecorreopedido9paraateoriadaindividuali5ao' arelaojur$dicacausal su*iciente para tanto";asa0es*undadase!direitopessoal' nosediscuteanecessidadedaapresentao e descrio da causa re!ota e da causa pr3-i!a9 j nas a0es *undadas e! direitoreal' h diver)/ncia na doutrina' por%ue os direitos reais' por sua pr3pria nature5a' dispensa! ainda)ao %uanto . sua ori)e!" #ssi!' nu!a ao de cobrana de crdito' o autor deve apontarna inicial a relao jur$dica crdito(dbito' be! co!o descrever os *atos %ue )erara! o re*eridov$nculo9jnu!aaoreivindicat3ria' bastariadeclaraododo!$nio' independente!entedos*atos )eradores do do!$nio =co!pra e venda' direito hereditrio' usucapioB" Modavia' nossa leiprocessual civil no *a5 essa distino %uanto ao tipo de direito %ue *unda!enta a ao' portanto'para a per*eita obedi/ncia ao art" >?>' AAA' a petio inicial so!ente estar co!pleta se descreverta!b! o !odo ou t$tulo de a%uisio da propriedade"& i!portante' ta!b!' le!brar %ue inte)ra a causa petendi co!oindispensvel' e! %ual%uer caso' o *ato praticado pelo ru %ue seja contrrio ao direito a*ir!adopeloautor e%uee-ata!enteesclareceointeresseprocessual' anecessidadederecorrer aoJudicirio" Cada *ato di*erente possibilita u!a nova ao' se perdurar a poss$vel leso do direitodo autor" Por e-e!plo' cada *ato %ue viole )rave!ente os deveres conju)ais possibilita u!a aodi*erente de separao judicial9 todas tero o !es!o pedido ou objeto' !as a causa de pedir serdiversa"p)ina HDireito Processual Civil Vicente Greco FilhoFinal!ente' de observar(se %ue os ele!entos da ao so todosidenti*icados e! *ace da petio inicial' onde esto obri)atoria!ente descritos =v" art" >?>B9 no seinda)a' no caso' se eles esto ou no provados' o %ue' na verdade' inicial!ente' irrelevante";o processo civil' a con*rontao entre duas a0es' para veri*icao de suaposs$vel identidade' se *a5 entre as circunstNncias co!o descritas' no sendo cab$vel a inda)aodos*atosco!oreal!enteacontecera!eseacontecera!"# cadanovos*atosdescritospodecorresponder u!a ao di*erente' ainda %ue todos ocorridos na !es!a oportunidade' ou u! sejaverdadeiro e outro no' desde %ue cada u! deles seja juridica!ente relevante para *unda!entar opedido" Os ele!entos identi*icadores da ao' al! de indispensveis .s obje0es delitispend/ncia e coisa jul)ada' con*or!e aci!a aludido' aparece! e! diversas aplica0es prticasno curso do processo1 a causa de pedir ou o pedido *unda!enta! a cone-o de causas =art" CQDB ea contin/ncia= art" CQJB1 a causa de pedir justi*ica' %uando id/ntica . de outra causa' olitiscons3rciovoluntrio=art" JH' AAAB9 opedidodeli!itaobjetiva!enteasentena' con*or!epreceitua o art" JHQ =,& de*eso ao jui5 pro*erir sentena' a *avor do autor' de nature5a diversa dapedida' be! co!o condenar o ru e! %uantidade superior ou e! objeto diverso do %ue lhe *oide!andado,B"Fale!os a)ora sobre a classi*icao das a0es para encerrar o t3pico no %ueconcerne o assunto ao' le!brando %ue ainda va!os abordar a jurisdio"6ob o aspecto processual so!ente pode! ser aceitas as classi*ica0es %ueleve! e! considerao o tipo de provi!ento jurisdicional invocado ou o procedi!ento adotado"KF9no havendo' a$' ta!b!' previso para o te!a versado' o procedi!ento ordinrio";o siste!a do C3di)o' os procedi!entos especiais' previstos nos arts" ?@Qa C">CQ' divide!(se e!procedi!entos especiaisde jurisdiocontenciosa e procedi!entosespeciais de jurisdio voluntria" ;esse passo' a classi*icao leva e! considerao a nature5a daatividade jurisdicional' se e! *ace de u!a lide ou con*lito de interesses' ou se e! *ace de ne)3ciosjur$dicos privados %ue a lei deter!ina seja! *iscali5ados judicial!ente e! virtude da e-ist/ncia deu! interesse pblico";alin)ua)e!*orense' por!' aindaco!u!adeno!inaodasa0espelo be!jur$dico pretendido' co!o' por e-e!plo1 ,ao ordinria de indeni5ao,' ,aoordinria de despejo,' ,ao de despejo por *alta de pa)a!ento, =esta de procedi!ento especialprevisto na lei pr3priaB' ,ao de resciso contratual, etc"p)ina KDireito Processual Civil Vicente Greco FilhoConsultando outro autor' pode!os di5er %ue as a0es t/! !erecido as !aisdi*erentes classi*ica0es' pois al)uns as classi*ica! %uanto ao direito recla!ado e! pessoais' %uese destina! . tutela de u! direito pessoal' isto ' cu!pri!ento de u!a obri)ao =e-e!plo1 aode despejoB9 e reais' %ue so as %ue deriva! de u! direito real sobre a coisa ou be!' pr3pria oualheia=e-e!plo1 reivindicao' hipotecrias' possess3rias etc"B"#sa0esreaispode!ser!obiliriasoui!obilirias' se)undoacoisaade*enderseja !3veloui!3vel'sendo%ue essaclassi*icao pode ser*eita deacordoco! seuobjeto"FB"CB #o constitutiva a %ue visa !odi*icar u!a situao jur$dica e-istente'criando u!a situao nova" 4-e!plos1 ao de separao' de div3rcio' de resciso de contrato porinadi!ple!ento' de diviso de terras"p)ina ?Direito Processual Civil Vicente Greco Filho#)ora va!os conhecer a jurisdio"Jurisdioopoder' *unoeatividadedeaplicarodireitoau!*atoconcreto' pelos 3r)os pblicos destinados a tal' obtendo(se a justa co!posio da lide" # jurisdio' e!pri!eirolu)ar' u!poder' por%ueatuaco)ente!enteco!o !ani*estao da potestade do 4stado e o *a5 de*initiva!ente e! *ace das partes e! con*lito9 ta!b! u!a *uno' por%ue cu!pre a *inalidade de *a5er valer a orde! jur$dica posta e! dvidae! virtude de u!a pretenso resistida9 e' ainda' u!a atividade' consistente nu!a srie de atos e!ani*esta0ese-ternasdedeclaraododireitoedeconcreti5aodeobri)a0esconsa)radasnu! t$tulo"# jurisdioatuapor!eiodosjui5esdedireitoetribunaisre)ular!enteinvestidos' devendoserreservadataldeno!inaoparaessaatividadeespec$*ica'a*astando(se'co!o de sin+ni!ai!per*eita' o uso do ter!o jurisdiopara si)ni*icar ,circunscrio, ou,atribuio ad!inistrativa,' co!o %uando inade%uada!ente se di5 %ue a ,sade pblica est sob ajurisdiodoOinistrioda6ade,"Jurisdioatividadedojui5'%uandoaplicaodireito' e!processo re)ular' !ediante a provocao de al)u! %ue e-erce o direito de ao"# jurisdio atua se)undo al)uns princ$pios *unda!entais1aBainrcia1 a atividadeJurisdicionalsedesenvolve%uandoprovocada" 4)arantia da i!parcialidade %ue o jui5 no passe a atuar e! *avor de interesses !ateriais das partes'cabendo a cada pessoa %ue se considerarlesadarecorrer a ele'%uedever'ta!b!' !anter(see%7idistante e! relao .%uele a %ue! se atribui a violao da nor!a Jur$dica9bB a indeclinabilidade1 o jui5 no pode recusar(se a aplicar o direito' ne! alei pode e-cluir da apreciao do Poder Judicirio %ual%uer leso a direito individual9cBainevitabilidade1aatividadedos3r)osjurisdicionaisincontrastvel'isto 'no poss$vel a oposiojuridica!entevlidade%ual%uerinstituto parai!pedir %ue ajurisdio alcance os seus objetivos e produ5a seus e*eitos9dB a indele)abilidade1 as atribui0es do Judicirioso!ente pode!sere-ercidas' se)undo a discri!inao constitucional' pelos 3r)os do respectivo poder' por !eio deseus!e!brosle)al!enteinvestidos' sendoproibidaaabdicaodessas*un0ese!*avorde3r)os le)islativos ou e-ecutivos" # jurisdio apresenta' ta!b!' u!a indele)abilidade interna'isto' cada3r)ote!suas*un0es' devendoe-erc/(lasse)undoasnor!asdeprocesso' naoportunidade correta' no se per!itindo a atribuio de *un0es de u! para outro 3r)o"# caracter$stica essencial da jurisdio' se)undo a doutrina consa)rada' asubstitutividade' por%ue o 4stado' por u!a atividade sua' substitui a atividade da%ueles %ue estoe!con*litonalide' os%uais' alis' estoproibidosde,*a5erjustiaco!aspr3prias!os,'tentando satis*a5er pessoal!ente pretenso' ainda %ue le)$ti!a"# atuaodajurisdioencontraal)u!asli!ita0es'deorde!pol$ticaeorde! tcnica' %ue se pode! enu!erar1aB os casos de atuao an+!ala de 3r)os no jurisdicionais9bBoscasosdee-clusodajurisdiobrasileirae!virtudedai!unidadediplo!tica9cB os li!ites ne)ativos de co!pet/ncia internacional9dB os casos de contencioso ad!inistrativo9eB o co!pro!isso arbitral"# Constituio Federal prev/' co!o )arantia do e%uil$brio e har!onia dospoderes' %ueo6enadoFederalte!jurisdioparaojul)a!entodoPresidenteda2epblica'Oinistrosde4stado e Oinistros do 6upre!o MribunalFederal' noscri!es de responsabilidade";essas hip3teses' o jul)a!ento reali5ado por u! 3r)o pol$tico' o 6enado' estranho . estruturado poder jurisdicional" #%ui h atuao da jurisdio' !as por u! 3r)o no judicirio"Final!ente'co!oe-cludentedaatividadejurisdicional'dele!brar(seae-ist/nciadoco!pro!issoarbitral" ;oscasosprevistose!lei=contratos relativosadireitosp)ina @Direito Processual Civil Vicente Greco Filhopatri!oniais dispon$veisB' os contratantes pode! subtrair u!a causa . co)nio do jui5 !ediante ainstituioderbitros lei)os' %ue*ica!investidos dopoder dedecisosobreo!ritodas%uest0es sur)idas do contrato"Oco!pro!issoarbitral estprevistotantonoC3di)oCivil%uantonoC3di)odeProcessoCivil=art" C"QK>aC"CQ>Be' apesardepoucousadonaprtica' seriau!e-celente substitutivo da constante utili5ao da via jurisdicional" Modavia' %uando re)ular!enteinstitu$do' oco!pro!issoarbitralnoeli!inatotal!enteaintervenodoJudicirio' o%ualaprecia' aposteriori' osaspectosre*erentes.le)alidadedainstituiodoju$5oarbitral'asuaatuao *or!al e se ele respeitou os li!ites estabelecidos e! contrato' no e-a!inando' por!' o!ritodadeciso" OJudicirio' diantedeu!laudoarbitral *or!al!entee!orde!' deverho!olo)(lopara%uetenhae*iccia' *orasentencialepossa' posterior!ente' ser e-ecutadocoativa!ente"# co!pet/ncia o poder da jurisdio para u!a deter!inada parte do setorjur$dico1 a%uele especi*ica!ente destinado ao conheci!ento de deter!inado 3r)o jurisdicional"4!tudoa%uilo%uenolhe*oiatribu$do' u!jui5'ainda%uecontinuandoater jurisdio' Anco!petente" ,#s causas c$veis sero processadas e decididas' ou si!ples!ente decididas' pelos3r)os jurisdicionais' nos li!ites de sua co!pet/ncia,' disp0e o art" ?H"# co!pet/ncia o poder %ue te! u! 3r)o Jurisdicional de *a5er atuar ajurisdio diante de u!caso concreto" Decorre esse poder de u!a deli!itao prvia'constitucionalele)al' estabelecidase)undocritriosdeespeciali5aodajustia' distribuioterritorial e diviso de servio"Ole)islador utili5au!conjunto de critrios' dentre os indicados e!se)uida' para ir separando as lides ou )rupos de lides' e! etapas de co!pet/ncia le)islativa decada u!' apontando os ju$5os ou Mribunais co!petentes e! deter!inadas situa0es' de !odo %ueo %ue sobra do ju$5o ou Mribunal de co!pet/ncia !ais )eral ou co!u!"#s diversas etapas so as se)uintes1CB de*inio da co!pet/ncia internacional' se)undo as nor!as dos arts" ?? a@Q do C3di)o de Processo Civil' isso por%ue se u!a lide no te! nenhu! ele!ento de cone-oco! o Prasil nenhu! 3r)o jurisdicional brasileiro co!petente para ela9>B de*iniodaco!pet/nciaori)inriados Mribunais" 4ssaatribuiodireta e e-clui %ual%uer outra' !es!o por%ue' se a Constituio %uer ressalvar a co!pet/ncia deal)u!a justia especial' o *a5 e-pressa!ente" 4ssa de*inio est na Constituio da 2epblica enas Constitui0es estaduais' por dele)ao da pri!eira9DB de*inio da co!pet/ncia das justias especiais' constantes daConstituio e leis por ela indicadas9JB nosendonenhu!adelas' nessaorde!' aco!pet/nciadajustiaco!u!" Oas te! preced/ncia a da Justia Federal' %ue' apesar de ser co!u!' )uarda u! )rau deespecialidade e! *ace da Justia 4stadual" %ue a !ais co!u! de todas" # co!pet/ncia da justiaFederal encontra(se no art" CQ@ da Constituio9FB no sendo da co!pet/ncia da justia Federal' a lide de co!pet/ncia daJustia 4stadual' devendo de*inir(se' ento' a co!pet/ncia de *oro" ou territorial' cujos critrios dedeter!inao esto no c3di)o de Processo Civil9HB deter!inado o *oro ou co!arca' se nesse *oro houver !ais de u! ju$5o' aco!pet/ncia se deter!ina pela distribuio' se no *oro todos os ju$5os tivere!a !es!aco!pet/ncia' ou pelos critrios estabelecidos na Eei de Or)ani5ao Judiciria de cada 4stado"Paraadeter!inaodaco!pet/ncia'e! cadau!adasetapasasnor!asle)ais utili5a!(se de critrios ora e-tra$dos da lide' ora e-tra$dos das *un0es %ue o jui5 e-erce noprocesso" ;o pri!eiro caso' di5(se %ue a co!pet/ncia objetiva' por%ue se deter!ina por al)u!aspecto da lide %ue' se)undo Carnelutti' o objeto do processo" ;o se)undo caso' di5(se %ue ap)ina CQDireito Processual Civil Vicente Greco Filhoco!pet/ncia*uncional" ;averdadeno' aco!pet/ncia%ueobjetivaou*uncional" Oscritrios %ue o so" Os critrios objetivos co!u!ente usados pelas nor!as le)ais so1CB a nature5a da lide e! *ace do Direito Oaterial1 de direito de *a!$lia' deacidente do trabalho' de re)istros pblicos etc"9>B o do!ic$lio do autor9DB a %ualidade da parte' a Fa5enda Pblica9JB o local e! %ue est situado o i!3vel' nas a0es a ele relativas9 FB o local e! %ue ocorreu o *ato ou *oi praticado o ato9HB o valor da causa9 e diversos outros"#snor!asle)aisutili5a!(se'porve5es'deaspectosrelativos.s*un0ese-ercidaspelojui5noprocessoparaestabelecer aco!pet/ncia' %uesedeno!ina' ento' deco!pet/ncia *uncional " Mr/s so os tipos de co!pet/ncia *uncional1CB co!pet/ncia *uncional por )raus de jurisdio9 >B co!pet/ncia *uncional por *ases do processo9 eDB co!pet/ncia *uncional por objeto do ju$5o"Deter!ina(se a co!pet/ncia *uncional por )raus de jurisdio %uando a lei'e! ra5o da nature5a do processo ou do procedi!ento' distribui as causas entre 3r)os judicirios%uesoescalonadose!)raus" Dere)ra' asa0esdeve!serpropostasnopri!eiro)raudeJurisdio =ju$5os de direito ou varasB' cabendo' de suas decis0es' recurso para u! se)undo )rau'considerado hierar%uica!ente !ais elevado por%ue colocado e! posio de ree-a!e dos atos dopri!eiro"Rs ve5es' as nor!as le)ais atribue! co!pet/ncia direta!ente a 3r)os dese)undo)raudejurisdio' co!o' por e-e!plo' os !andados dese)uranacontra atos dedeter!inadas autoridades" ;esses casos' h supresso do pri!eiro )rau' sendo o tribunalco!petente e! carter ori)inrio" #ssi!' a co!pet/ncia dos Mribunais se di5 *uncional' recursal ouori)inria' por%ue deter!inada se)undo o !odo de ser do processo e no de circunstNncias dalide"Fala(se e! co!pet/ncia *uncional por *ases do processo'ou ta!b! pelarelaoco!outroprocesso'%uandoa co!pet/nciade u!jui5sedeter!inapor%uee-iste' oue-istiu' u!outro processo' ou por%ue' nu!a etapa do procedi!ento' atuou certo 3r)ojurisdicional %uesetorna co!petente parapraticar outro ato previa!enteestabelecido" 6oe-e!plos desse tipo de co!pet/ncia1 a co!pet/ncia do jui5 %ue concluiu a audi/ncia e %ue deverjul)ar alide' nos ter!os e co!as e-ce0es do art" CD>do C3di)o de ProcessoCivil9aco!pet/ncia do jui5 da e-ecuo' %ue deve ser o !es!o da ao =art" FKF' AAB9 a co!pet/ncia dojui5 da ao principal para as acess3rias =art" CQ?B etc"Final!ente' aco!pet/ncia*uncional podedeter!inar(sepeloobjetodoju$5o' isto ' pelo tipo de jul)a!ento %ue deveria ser pro*erido" O *en+!eno ocorre %uando nu!anica deciso atua!dois 3r)os jurisdicionais' cada u!co!petente para certa parte dojul)a!ento" ;o processo penal' o e-e!plo clssico o da sentena do Mribunal do Jri' e! %ue osjurados decide!predo!inante!ente sobre as %uest0es de *ato' respondendo os %uesitos*or!ulados sobre a !aterialidade do cri!e' a autoria' as circunstNncias e-cludentes de pena etc"' ecabe ao jui5 to)ado' Presidente' obedecendo . !ani*estao dos jurados' aplicar a pena' *i-ando(lheo%uantu!" ;oprocessocivil'hcasosdeco!pet/ncia*uncionalpor objetodoju$5onoprocedi!ento de uni*or!i5ao da jurisprud/ncia =arts" JKH e s"B e no de declarao incidental deinconstitucionalidade=arts" J?Qes"B' nos%uaisaCN!araouMur!adoMribunale!%uesosuscitados %ual%uer desses incidentes co!petente para a aplicao da lei ao caso concreto' !as a*i-ao da interpretao da lei ou sua declarao de inconstitucionalidade de co!pet/ncia doMribunal Pleno" O jul)a!ento se des!e!bra' cada 3r)o decide u!a parte do objeto da deciso%ue' no *inal' nica"p)ina CCDireito Processual Civil Vicente Greco Filho6alvoal)uns tratados internacionais %ue procura!uni*icar os critriosdeter!inadores da co!pet/ncia internacional =C3di)o Pusta!ante' arts" DC? e s"" al)u!asConven0es de :aiaB' os %uais' rati*icados' incorpora!(se ao Direito interno' cada pa$s' co!o atode soberania' deter!ina a pr3pria co!pet/ncia internacional se)undo ele!entos pr3prios" Oi)uelde #n)ulol cita )rande n!ero de critrios poss$veis' entreos %uais' inclusive'aautono!ia davontade' tendo o Prasil' no C3di)o de Processo Civil vi)ente' re)ulado a !atria nos arts" ?? e?@"Disp0e! os arts" ?? e ?@ do C3di)o de Processo Civil' os %uais revo)ara!o art" C> e seu S CG da Eei de Antroduo ao C3di)o Civil' j %ue re)ulara! toda a !atria =restoue! vi)or o S >G' por%ue no houve revo)ao e-pressa' ne! trata!ento novo %ue deter!inasse arevo)ao tcita %uanto ao contedo de Direito Anternacional PrivadoB1,#rt" ??" & co!petente a autoridade judiciria brasileira %uando1A ( o ru' %ual%uer %ue seja sua nacionalidade' estiver do!iciliado no Prasil9AA ( no Prasil tiver de ser cu!prida a obri)ao9AAA ( a ao se ori)inar de *ato ocorrido ou de ato praticado no Prasil"Par)ra*o nico" Para o *i! do disposto no n" A' reputa(se do!iciliada noPrasil a pessoa jur$dica estran)eira %ue a%ui tiver a)/ncia' *ilial ou sucursal"#rt" ?@" Co!pete . autoridade judiciria brasileira' co!e-cluso de%ual%uer outra1A ( conhecer de a0es relativas a i!3veis situados no Prasil9AA ( proceder a inventrio e partilha de bens' situados no Prasil' ainda %ue oautor da herana seja estran)eiro e tenha residido *ora do territ3rio nacional,": litispend/ncia internacional %uando e!tribunais %ue e-erce!suajurisdio e! siste!as jur$dicos internacionais di*erentes corre a !es!a ao"Veja!os os re%uisitos bsicos para %ue ocorra o proble!a1CBpara a ocorr/ncia de litispend/ncia' preciso %ue o Mribunal junto ao %uala e-ceo poderia ser apresentada seja co!petente por suas re)ras de co!pet/ncia internacional'por%ue' se no o *or' no ser caso de litispend/ncia' !as de jul)ar(se o Mribunal inco!petente9>B oMribunal estran)eirodeve' ta!b!" ser co!petente' se)undosuasre)ras de co!pet/ncia internacional e se)undo as do pa$s e! %ue *or oposta a e-ceo"4! !atria de Direito convencional vi)ente para o Prasil' te!os a respeitoo art" D?J do C3di)o Pusta!ante =Conveno de :avana pro!ul)ada pelo Dec" n" C?"?KC' de CD(?(C@>@B %ue preceitua1,# litispend/ncia' por !otivo de pleito e! outro 4stado contratante' poderser ale)ada e! !atria c$vel' %uando a sentena pro*erida e! u! deles deva produ5ir no outro ose*eitos de coisa jul)ada,;o !es!o sentido' o art" KG da Conveno de :aia de >F de nove!bro deC@HF' %ue trata da eleio de *oro =no rati*icada ainda por nosso pa$sB"A!a)ine(se' por e-e!plo' u!estran)eiro do!iciliado no Prasil %ue'acionadoe!seupa$sdeori)e!' desejeapresentar reconverso' e!princ$pios3e-ecutvelna%uele4stado"#ceitariaele'pois'aco!pet/nciadeseupa$sdeori)e!'lusariados!eiosprocessuais ade%uados' !as no poderia' no caso de perder a ao' ao ho!olo)ar(se a sentenano Prasil' ale)ar inco!pet/ncia internacional do Mribunal e! %ue *oi pro*erida" Da !es!a *or!a'poderia ter interesse de ale)ar litispend/ncia se outra ao id/ntica *osse proposta no Prasil"& claro %ue a aceitao da co!pet/ncia prorro)vel' se no estiverestipulada e! acordo prvio' deve de*luir' se! so!bra de dvida' do processo' para %ue no seposter)ue o direito de o ru do!iciliado no Prasil a%ui ser acionado"# Conveno de :aia' de >F de nove!bro de C@HF' re)ulou as condi0es eo N!bito dos acordos de eleio de *oro' estabelecendo' e! seu art" KG' a possibilidade da e-ceode litispend/ncia no caso de outra ao ser proposta e! 4stado e-clu$do por vontade das partes'p)ina C>Direito Processual Civil Vicente Greco Filhoe! causas de nature5a e! %ue essa vontade pode atuar" # Conveno' apesar de no rati*icada'vale co!o *onte doutrinria"Modavia' ad ar)u!entandu!' !es!o %ue se adote a posio contrria' isto' a de %ue a co!pet/ncia ao art" CD da Eei de Antroduo ao c3di)o Civil e' a)ora' ?? do C3di)odeProcessoCivil' e-clusiva' aindaassi!e-istiria!casos e!%uehaveriaoproble!adelitispend/ncia" Veja(se a hip3tese de u!a ao !ovida contra !ais de u! ru' dos %uais u! co!do!ic$lio no Prasil e outro no e-terior" 6endo a ao indivis$vel' por e-e!plo' por litiscons3rcionecessrio' a!bos os 4stados' o Prasil e o estran)eiro' seria! co!petentes' de !odo %ue a ao'iniciada noe-terior'ap3sacitao do ruco! do!ic$liobrasileiro'indu5irialitispend/nciae!relao a outra eventual ao id/ntica !ovida no Prasil";o plano te3rico' te!os %ue1aB poss$vel a oposio de litispend/nciaentre Mribunais de 4stadosdiversos9 bB a ao pro!ovida perante a Justia de outro 4stado obsta a propositurade i)ual de!anda perante a Justia brasileira' veri*icados os re%uisitos do ite! anterior' sendo ore!dio processual para evitar a duplicidade de a0es a ale)ao =objeoB de litispend/ncia e!preli!inar de contestao =e-ceo de litispend/ncia no C3di)o anteriorB9cB sendo a0es id/nticas9 se u!a delas che)ou ao *i! e transitou e! jul)adono pa$s de ori)e! e est e! vias de ser ho!olo)ada' esta si! %ue obstaria a propositura de aonoPrasilpor*oradacoisajul)ada'e noa proposituradeaoinvlida noPrasil %ueiriaobstar a ho!olo)ao de sentena re)ular!ente pro*erida e transitada e! jul)ado"Conclui(se' portanto1CB *ora dospa$ses si)natrios da Conveno de :avana'noposs$vel aale)ao de litispend/ncia internacional e ne! !es!o de cone-o e! relao . causa correndo noestran)eiro' por *ora do art" @Q do C3di)o de Processo Civil9>B para os pa$ses si)natrios da Conveno' en%uanto esta no *ordenunciadaper!aneceapossibilidade de ale)aodelitispend/ncia' desde%uenose tratedeco!pet/ncia e-clusiva brasileira e a!bos os pa$ses seja! internacional!ente co!petentes9DB no ju$5o de ho!olo)ao de sentena estran)eira' poss$vel a ale)aodo art" @Q co!o i!peditivo da ho!olo)ao se o processo no Prasil iniciou antes do trNnsito e!jul)ado da sentena estran)eira' por%ue esta no *oi le)iti!a!ente editada por *ora do !es!oart" @Q9JB no ju$5ode ho!olo)ao de sentena estran)eira' s3 poss$vel aale)ao de coisa jul)ada no Prasil' i!peditiva da ho!olo)ao' se o processo no Prasil iniciouantes do trNnsito e! jul)ado da sentena estran)eira9FB nas hip3teses D e J' se o processo no Prasil iniciou depois do trNnsito e!jul)ado da sentena estran)eira' esta pode ser ho!olo)ada"Depoisdesesaber%ueojui5brasileiroco!petenteparaadecisodacausa'e!virtudedeal)u!dosele!entosconstantesdosarts" ??e?@'precisoestabelecer'entre todos os ju$5es brasileiros' %ue! deve decidir a causa" Para se che)ar ao jui5 co!petente'co!o se disse' adota(se u! siste!a de eli!inao )radual de hip3teses' por !eio de u! processol3)ico )radativo' at %ue seja apontado o jui5 para a sua deciso" Ouitas ve5es' desde lo)o sabe(se %ual o jui5 co!petente e! ra5ode alide tra5er ele!entos !uito claros e be! de*inidos"Modavia' !es!o nessas hip3teses' o re*erido processo l3)ico )radual se *a5' !ental!ente' pelojui5 e pelos advo)ados"&necessrio' e!pri!eirolu)ar' %uesee-a!inesenoe-isteprevisoconstitucional %ue subtraia a causa dos jui5es de pri!eiro )rau e das justias especiais atribuindo aco!pet/nciadireta!ente aal)u! Mribunal"4ssa co!pet/nciaatribu$dadireta!enteao Mribunalcha!a(se co!pet/ncia ori)inria e' conse%7ente!ente' e-clui a orde! nor!al dos processos' %uep)ina CDDireito Processual Civil Vicente Greco Filhooin)ressoe!pri!eiro)rauparasubir'posterior!ente' e!)rauderecursoaosMribunaissuperiores"Disp0e a Constituio Federal1,#rt" CQ>" Co!pete ao 6upre!o Mribunal Federal' precipua!ente' a )uardada Constituio' cabendo(lhe1A ( processar e jul)ar' ori)inaria!ente1aB a ao direta de inconstitucionalidade de lei ou ato nor!ativo *ederal ouestadual9bB nas in*ra0es penais co!uns' o Presidente da 2epblica' o VicePresidente' os !e!bros do Con)resso ;acional' seus pr3prios Oinistros e o Procurador Geral da2epblica9cB nas in*ra0es penais co!uns e nos cri!es de responsabilidade' osOinistros de 4stado' ressalvado o disposto no art" F>' A' os !e!bros dos Mribunais superiores' osdo Mribunal de Contas da 8nio e os che*es de !isso diplo!tica de carter per!anente9dB ohabeas corpus' sendopaciente%ual%uer das pessoas re*eridas nasal$neas anteriores9 o !andado de se)uranae o habeas data contra atos do Presidente da2epblica' das Oesas da CN!ara dos Deputados e do 6enado Federal' do Mribunal de Contas da8nio' do Procurador(Geral da 2epblica e do pr3prio 6upre!o Mribunal Federal9eB o lit$)io entre 4stado estran)eiro ou or)anis!o internacional e a 8nio' o4stado' o Distrito Federal ou o Merrit3rio9*B as causas e os con*litos entre a 8nio e os 4stados' a 8nio e o DistritoFederal' ou entre uns e outros' inclusive as respectivas entidades da ad!inistrao indireta9)B a e-tradio solicitada por estado estran)eiro9hB a ho!olo)ao das sentenas estran)eiras e a concesso do e-e%uatur .scartas ro)at3rias' %ue pode! ser con*eridas pelo re)i!e interno a seu Presidente9 iB o habeas corpus' %uando o coator ou o paciente *or tribunal' autoridadeou *uncionrio cujos atos esteja! sujeitos direta!ente . jurisdio do 6upre!o Mribunal Federal'ou se trate de cri!e sujeito a !es!a jurisdio e! u!a nica instNncia9jB a reviso cri!inal e a ao rescis3ria de seus jul)ados9lB a recla!aopara a preservao de sua co!pet/nciae )arantiadaautoridade de suas decis0es9!B a e-ecuo de sentena nas causas de sua co!pet/nciaori)inria'*acultada a dele)ao de atribui0es para a prtica de atos processuais9nB aaoe!%ue todos os !e!bros da !a)istratura seja!direta ouindireta!ente interessados' e a%uela e! %ue !ais da !etade dos !e!bros do tribunal de ori)e!esteja! i!pedidos ou seja! direta ou indireta!ente interessados9oB os con*litos deco!pet/nciaentre o 6uperior Mribunal deJustiae%uais%uer tribunais' entre Mribunais 6uperiores' ou entre estes e %ual%uer outro tribunal9pB o pedido de !edida cautelar das a0es diretas de inconstitucionalidade9%B o !andado de injuno' %uando a elaborao da nor!a re)ula!entadora*or atribuio do presidente da 2epblica' do Con)resso ;acional' da CN!ara dos Deputados' do6enado Federal' das Oesas de u!a dessas Casas Ee)islativas' do Mribunal de Contas da 8nio' deu! dos Mribunais 6uperiores' ou do pr3prio 6upre!o Mribunal Federal,"T#rt" CQF" Co!pete ao 6uperior Mribunal de Justia1A ( processar e Jul)ar' ori)inaria!ente1aB nos cri!es co!uns' os Governadores dos 4stados e do Distrito Federal'e' nestes e nos de responsabilidade' os dese!bar)adores dos Mribunais de Justia dos 4stados e doDistrito Federal' os !e!bros dos Mribunais de Contas dos 4stados e do Distrito Federal' os dosMribunais 2e)ionais Federais' dos Mribunais 2e)ionais 4leitorais e do Mrabalho' os !e!bros dosp)ina CJDireito Processual Civil Vicente Greco FilhoConselhosouMribunaisdeContasdos Ounic$pioseos doOinistrioPblicoda8nio%ueo*icie! perante tribunais9bB os !andados de se)urana e os habeas data contra ato de Oinistro de4stado ou do pr3prio Mribunal9cB os habeas corpus' %uandoocoator ouopaciente*or %ual%uer daspessoas !encionadasnaal$neaa' ou%uandoocoator *or Oinistrode4stado' ressalvadaaco!pet/ncia da Justia 4leitoral9dB os con*litos de co!pet/nciaentre %uais%uer tribunais' ressalvado odisposto no art"CQ>' C' o'be! co!o entre tribunal e jui5es a ele no vinculados e entre jui5esvinculados a tribunais diversos9 eB as revis0es cri!inais e as a0es rescis3rias de seus jul)ados9*B a recla!aopara apreservaode suaco!pet/nciae )arantiadaautoridade de suas decis0es9)B os con*litos de atribui0es entre autoridades ad!inistrativas e judiciriasda 8nio' ou entre autoridades judicirias de u! 4stado e ad!inistrativas de outro ou do DistritoFederal' ou entre as deste e da 8nio9hB o !andado de injuno' %uando a elaborao da nor!a re)ula!entadora*or atribuiode3r)o' entidadeouautoridade*ederal' daad!inistraodiretaouindireta'e-cetuados os casos de co!pet/ncia do 6upre!o Mribunal Federal e dos 3r)os da Justia Oilitar'da Justia 4leitoral' da Justia do Mrabalho e da Justia Federal", ,#rt" CQ?" Co!pete aos Mribunais 2e)ionais Federais1A ( processar e jul)ar' ori)inaria!ente1aB os jui5es *ederais da rea de sua jurisdio' inclu$dos os da Justia Oilitare da justia do Mrabalho' nos cri!es co!uns e de responsabilidade' e os !e!bros do OinistrioPblico da 8nio' ressalvada a co!pet/ncia da Justia 4leitoral9bB as revis0es cri!inais e as a0es rescis3rias de jul)ados seus ou dos jui5es*ederais da re)io9cB os !andados dese)uranaeos habeasdatas contraatodopr3prioMribunal ou de jui5 *ederal9dB os habeas corpus' %uando a autoridade coatora *or jui5 *ederal1eB os con*litos de co!pet/ncia entre jui5es *ederais vinculados ao Mribunal",Final!ente' preciso consultar as Constitui0es 4staduais para averi*icao de poss$vel co!pet/ncia ori)inria de Mribunais 4staduais para deter!inadas causas' o%ue ocorre' por e-e!plo' co! os !andados de se)urana contra o Governador e 6ecretrios de4stado" #l!disso' o pr3prio C3di)o de Processo prev/ co!o processo de co!pet/nciaori)inria a ao rescis3ria de sentena' co!o u!a decorr/ncia dos dispositivos constitucionaisaci!a transcritos"# se)unda inda)ao %ue se *a5 a respeito de co!pet/ncia a de se saber seo processo pertence . jurisdio das cha!adas justias especiais' ou jurisdio da cha!ada justiaco!u! ou ordinria" # soluo dessa per)unta est na Constituio Federal e te!(se cha!ado aessaco!pet/ncia' apesar detal deno!inaonosertotal!enteper*eita' deco!pet/nciadejurisdio ou co!pet/ncia por Jurisdio" O siste!a estabelecido o de %ue a co!pet/ncia dasjustiasespeciaisprevalecesobreaco!pet/ncia)eraldajustiaco!u!' de!odo%ue' seahip3tese est inclu$da nu! dispositivo constitucional de justia especial' tal dispositivo se aplica'e-cluindo(se a justia co!u!" #s justias especiais so1 a Justia Oilitar' a Justia 4leitoral e aJustia do Mrabalho"# justia Oilitar s3 te! co!pet/ncia penal' cabendo(lhe o jul)a!ento doscri!es !ilitares de*inidos e! lei =Dec"(lei n" C"QQCUH@B"p)ina CFDireito Processual Civil Vicente Greco FilhoRJustia4leitoralcabeojul)a!entode%uest0esrelativasaoprocessoeleitoral' do alista!ento de eleitores at . diplo!ao' %ue o lti!o ato eleitoral" #s %uest0esposteriores' co!o' por e-e!plo' relativasaposseou!andato' sodaco!pet/nciadajustiaco!u!"# co!pet/ncia da Justia do Mrabalho est assi! de*inida na ConstituioFederal1,#rt" CCJ" Co!pete.JustiadoMrabalhoconciliarejul)arosdiss$diosindividuais e coletivos entre trabalhadores e e!pre)adores' abran)idos os entes de direito pblicoe-ternoedaad!inistraopblicadiretaeindiretadosOunic$pios' doDistritoFederal' dos4stados e da 8nio' e' na *or!a da lei' outras controvrsias decorrentes da relao de Mrabalho'be! co!o os lit$)ios %ue tenha! ori)e! no cu!pri!ento de seus pr3prias sentenas' inclusivecoletivas"S CG" Frustrada a ne)ociao coletiva' as partes podero ele)er rbitros9S>G" 2ecusando(se%ual%uerdaspartes.ne)ociaoou.arbitra)e!'e*acultadoaos respectivos sindicatos ajui5ar diss$diocoletivo' podendoaJustiadoMrabalhoestabelecernor!asecondi0es' respeitadasasdisposi0esconvencionaisele)ais!$ni!asdeproteo ao trabalho,"6e a lide %ue se e-a!ina no se inclui nas situa0es aci!a previstas' ser'ento' de co!pet/ncia da justia co!u!" Modavia' a justia co!u! ainda est dividida e! justiaco!u! *ederal e justia co!u! estadual' sendo %ue a pri!eira precede a se)unda para a *i-aoda co!pet/ncia"Cabe . Justia Federal' nos ter!os do art" CQ@ da Constituio1 ,#rt" CQ@" #os jui5es *ederais co!pete processar e jul)ar1A ( ascausase!%uea8nio' entidadeautr%uicaoue!presapblica*ederal*ore!interessadasnacondiodeautoras' rs' assistentesouoponentes' e-cetoasde*al/ncia' as de acidentes de trabalho e as sujeitas . Justia 4leitoral e . Justia do Mrabalho9AA ( as causas entre 4stado estran)eiro ou or)anis!ointernacional eOunic$pio ou pessoa do!iciliada ou residente no Pa$s9AAA ( ascausas*undadase!tratadooucontratoda8nioco!4stadoestran)eiro ou or)anis!o internacional9AV ( os cri!es pol$ticos e as in*ra0es penais praticadas e! detri!ento debens' serviosouinteresseda8niooudesuasentidadesautr%uicasoue!presaspblicas'e-clu$das as contraven0es e ressalvada a co!pet/ncia da Justia Oilitar e da Justia 4leitoral9V(oscri!esprevistose!tratadoouconvenointernacional'%uando'iniciadaa e-ecuonoPa$s' oresultadotenhaoudevesseter ocorridonoestran)eiro' oureciproca!ente9VA( os cri!es contra a or)ani5ao do trabalho e' nos casos deter!inadospor lei' contra o siste!a *inanceiro e a orde! econ+!ico(*inanceira9VAA ( os habeas corpus' e! !atria cri!inal de sua co!pet/ncia ou %uandooconstran)i!entoprovierdeautoridadecujosatos noesteja!direta!entesujeitosaoutrajurisdio9 VAAA ( os !andados de se)urana e os habeas data contra ato de autoridade*ederal' e-cetuados os casos de co!pet/ncia dos tribunais *ederais9AV(oscri!esco!etidosabordodenaviosouaeronaves' ressalvadaaco!pet/ncia da Justia Oilitar9V( os cri!es de in)ressoou per!an/nciairre)ular de estran)eiro' ae-ecuo de carta ro)at3ria' ap3s e-e%uatur9 e de sentena estran)eira' ap3s a ho!olo)ao' ascausas re*erentes . nacionalidade' inclusive a respectiva opo' e . naturali5ao9p)ina CHDireito Processual Civil Vicente Greco FilhoVA ( a disputa sobre direitos ind$)enas"SCG (#scausase!%uea8nio*or autora seroa*oradasnaseoJudiciria onde tiver do!ic$lio a outra parte"S >G ( #s causas intentadas contra a 8nio podero ser a*oradas na seojudiciria e! %ue *or do!iciliado o autor' na%uela onde houver ocorrido o ato ou *ato %ue deuori)e! . de!anda ou onde esteja situada a coisa' ou' ainda' no Distrito Federal"S DG ( 6ero processadas e jul)adas na justia estadual' no *oro do do!ic$liodos se)urados ou bene*icirios' as causas e! %ue *ore! parte instituio de previd/ncia social ese)urado' se!pre%ueaco!arcanosejasededevaradoju$5o*ederal'e' severi*icadaessacondio' aleipoderper!itir%ueoutras causasseja!ta!b!processadasejul)adaspelajustia estadual"S JG ( ;a hip3tese do par)ra*o anterior" o recurso cab$vel ser se!pre parao Mribunal 2e)ional Federal' na rea de jurisdio do jui5 de pri!eiro )rau,6e a lide %ue nos interessa e %ue estiver!os e-a!inando no se incluir e!nenhu!a das hip3teses e-cepcionais re*eridas nas letras anteriores' isto %uerdi5er %ue se trata delide a ser decidida pelaJustia co!u!'e' pri!eira!ente' pelos ju$5esde direito %ue *or!a! ocha!ado pri!eiro )rau de jurisdio" Modavia' os ju$5es de direito esto territorial!entedistribu$dos pelo Prasil inteiro e! circusncri0es territoriais cha!adas co!arcas" #s re)ras sobre co!pet/ncia territorial ou de *oro t/! por *i! deter!inar%ual a co!arca e! %ue deve ser proposta a de!anda' ou seja' %ual o seu *oro"O *oro co!u!' con*or!e disciplina o art" @J do C3di)o de Processo Civil' o do do!ic$lio do ru" 4ste o pri!eiro critrio para deter!inao da co!pet/ncia' o %ual atua'por!' e! carter )eral ou co!u! por%ue h *oros especiais' co!o' por e-e!plo' o da situaoda coisa =art"@FB' o *oro da resid/ncia da !ulher' nas a0es de separao judicial =art"CQQB' eoutros' %ueprevalece!sobrea%uele" #%uita!b!are)raa!es!a'adeaplicar(seo*oroco!u! do do!ic$lio do ru se a causa no tiver al)u! outro ele!ento indicativo de *oro especial"Disp0e o art" @J do C3di)o de Processo Civil1,#rt" @J" # ao *undada e! direito pessoal e a ao *undada e! direito realsobre bens !3veis sero propostas' e! re)ra' no *oro do do!ic$lio do ru"SCG Mendo!aisde u!do!ic$lio' o ruserde!andadono*orode%ual%uer deles"S >G 6endo incerto ou desconhecido o do!ic$lio do ru' ele ser de!andadoonde *or encontrado ou no *oro do do!ic$lio do autor" S DG C@ sobre co!pet/ncia de *oro %uando *or o caso" & o%ue ocorre na hip3tese do art" CQK' isto ' se o i!3vel se achar situado e! !ais de u! 4stado ouco!arca' deter!inar(se( o *oro pela preveno' estendendo(se a co!pet/ncia de u! *oro sobre atotalidade do i!3vel" #%ui' a preveno deter!inada nos ter!os do art" >C@' isto ' pela citaovlida";ocasore*eridoco!petenteo*oroondeocorreuapri!eiracitao"2essalte(se' ainda'%ue' !es!onaship3tesese!%ueacone-ooucontin/nciadeter!ine!areunio de processos no obri)at3ria a deciso nica' por%ue a lei no prev/ tal conse%7/ncia9%uandoaleidesejaadecisonicaodi5e-pressa!ente' co!o' pore-e!plo' noart" HC' e!relao.oposio9 noart" DC?' e!relao.reconverso9 enoart" KH' no%ueconcerne.denunciao da lide"Os arts" CQ? e CQ@ trata! de co!pet/ncia *uncional' prevendo aco!pet/ncia para a ao acess3ria' %ue atribuio do jui5 da ao principal"p)ina >QDireito Processual Civil Vicente Greco FilhoOes!o %uando o processo cautelar seja proposto antes da ao principal'deve(se *a5er u! pro)n3stico da co!pet/ncia da ao principal para' indireta!ente' de*inir(se aco!pet/nciada ao acess3ria" Fa5(seco!o %ue u!apre*i-aoda co!pet/nciada aoprincipal para' noju$5oprevistoco!oco!petente' ser proposta aaocautelar preventivaanterior.aoprincipal"6eestaaojseencontrae!anda!ento' as*un0esdojui5nessacausa estende!(se ao processo acess3rio"Ma!b! *uncional!ente co!petente o jui5 da causa principal para jul)ar areconverso' %ueaaodorucontra oautor no!es!oprocesso9 aaodeclarat3riaincidental' prevista nos arts" FG' D>F e JKQ9 as a0es de )arantia %ue esto inseridas na denunciaodalide9eoutras%ue di5e! respeitoaoterceirointerveniente'co!o' pore-e!plo'aoposio";este caso ta!b! a co!pet/ncia se di5 *uncional' por%ue as *un0es do jui5 da causa principalestende!(se .s *un0es para os processos relacionados no arti)o"O art" CCQ inserido na !es!a seo no trata ne! de co!pet/ncia ne! de!odi*icao da co!pet/ncia9 seu te!a re*ere(se . cha!ada prejudicialidade penal' nos se)uintester!os1,#rt" CCQ" 6e o conheci!ento da lide depender necessaria!ente daveri*icaodae-ist/nciade*atodelituoso' pode ojui5!andar sobrestar noanda!entodoprocesso at %ue se pronuncie a justia cri!inal"Par)ra*o nico" 6e a ao penal no *or e-ercida dentro de trinta =DQB dias'contadosdainti!aododespachodesobresta!ento' cessaroe*eitodeste' decidindoojui5c$vel a %uesto prejudicial,"O art" CCC trata da derro)ao da co!pet/ncia por conveno das partes" #co!pet/ncia absoluta e! ra5o da !atria e a co!pet/ncia *uncional no pode! ser derro)adasou prorro)adas por vontade das partes"#s partes pode! !odi*icar a co!pet/ncia relativa e! ra5o do valor paraele)er u! ju$5o co!petente para as causas de !aior valor ou e! ra5o do territ3rio' escolhendo o*oro' por !eiodeclusulacontratual' ondeseropropostas asa0es oriundasdedireitos eobri)a0es" Oacordo s3 produ5ir e*eitos %uando constar de contrato escrito e aludire-pressa!ente a deter!inado ne)3cio jur$dico" O *oro contratual obri)a os herdeiros e sucessoresdas partes"8!aoutra!aneirade!odi*icaraco!pet/nciarelativaporvontadedaspartes dei-ar o ru de' no pra5o le)al da resposta' opor a cha!ada e-ceo declinat3ria de *oro=art" DQKB' por%uanto' disp0eoart" CCJ%ueaco!pet/nciaseprorro)aseorunoopusere-ceo declinat3ria de *oro e de ju$5o no caso e pra5os le)ais" 4ste arti)o deve ser entendido e!consonNnciaco!o art" CCC' %ue ad!ite a prorro)ao ou derro)ao apenas nocaso deco!pet/ncia e! ra5o do valor e do territ3rio' %ue so *or!as de co!pet/ncia relativa"#co!pet/ncia absoluta !aterial ou *uncional no se prorro)a' nodependendo de e-ceo para ser reconhecida"#inco!pet/ncia absoluta deve ser declarada de o*$cio pelo jui5' e!%ual%uer te!po e )rau de jurisdio' independente!ente de e-ceo" Oes!o ap3s o trNnsito e!jul)ado da deciso' o v$cio de inco!pet/ncia absoluta possibilita a ao rescis3ria nos ter!os doart" J?F' AA" # ar)7io de inco!pet/ncia absoluta' tecnica!ente' verdadeira objeo"# re)ra bsica do siste!a de declarao de inco!pet/ncia a de %ue' e!pri!eiro lu)ar' o jui5 responsvel pelo e-a!e da pr3pria co!pet/ncia' o %ue os ale!es cha!a!de ,co!pet/ncia da pr3pria co!pet/ncia," 4sta re)ra vale para o e-a!e da co!pet/ncia absolutapor%ueaco!pet/nciarelativadeveserar)7idapelaparte' por!eiodee-ceo' sobpenadeconsiderar(seprorro)ada =CPC'arts" CC>'CCJ'DQJeDQKB'ou' e! outraspalavras'ojui5%ueori)inaria!ente no era co!petente' por *alta de ar)7io por !eio de e-ceo' passa a s/(lo" Astosi)ni*ica %ue o jui5 no pode conhecer de o*$cio a inco!pet/ncia relativa %ue *ica sujeita . e-ceop)ina >CDireito Processual Civil Vicente Greco Filhoritual a ser oposta pelo ru" #pesar de %ue a co!pet/ncia absoluta pode ser declarada de o*$cio' oru te! o +nus de *a5/(lo na contestao ou na pri!eira oportunidade e! %ue lhe couber *alar nosautos' sob pena de responder inte)ral!ente pelas custas resultantes do retarda!ento";o caso de inco!pet/ncia relativa' sendo ela declarada na e-ceo' o jui5re!eter o processo ao jui5 co!petente %ue prosse)uir na de!anda"6e *or declarada a inco!pet/ncia absoluta' de o*$cio ou por provocao daspartes' so!ente os atos decis3rios' de %ual%uer nature5a' sero nulos' re!etendo(se ta!b! osautos ao jui5 co!petente" #l! desses dois !eios de declarao de inco!pet/ncia' ou seja' a e-ceopara a inco!pet/ncia relativa e o e-a!e de o*$cio pelo jui5 para a inco!pet/ncia absoluta' ou aobjeo do ru e! preli!inar de contestao' o C3di)o prev/ o cha!ado con*lito de co!pet/ncia'%ueu!averdadeiraaodeclarat3riasobreaco!pet/ncia%uandodoisou!aisjui5essedeclara!co!petentesou%uandodoisou!aisjui5esseconsidera!inco!petentes' ouainda'%uando entre dois ou !ais jui5es sur)e controvrsia acerca da reunio ou separao de processos"O con*lito de co!pet/ncia cha!a(se positivo %uando dois ou !ais jui5es sedeclara!co!petentesparadeter!inadoprocesso' esecha!ane)ativo%uandodoisou!aisjui5essedeclara!inco!petentes" Ocon*litopodesersuscitadopor%ual%uerdaspartes' peloOinistrioPblicooupelojui5'e' co!osetratadeu!averdadeiraaodeclarat3riasobreaco!pet/ncia' o jui5' no caso' torna(se autor da re*erida ao e! situao bastante peculiar"OOinistrioPblico' al!da possibilidadede suscitar o con*litonosprocessos e! %ue interv!' considerando(se parte na%ueles %ue suscitar' dever ser ouvido e!todos os con*litos de co!pet/ncia' ainda %ue at esse !o!ento no esteja intervindo por nenhu!adasra50esnosarts" ?Ce?>doC3di)odeProcessoCivil"O*unda!entodaparticipaodoOinistrio Pblico no con*lito de co!pet/ncias o de %ue nessa ao e-iste o interesse pblico'%ue transcende o interesse das partes' de *i-ao correta do jui5 co!petente' %uando dois ou !aisjui5es se declara! co!petentes ou dois ou !ais jui5es se declara! inco!petentes para a decisode deter!inada causa" 6e o Oinistrio Pblico no tiver ra5o outra de intervir nos ter!os dosarts" ?C e ?> do C3di)o' ap3s o con*lito' cessa a sua interveno"#p3s a distribuio' o relator !andar ouvir os jui5es e! con*lito ou apenaso suscitado' se u! jui5 *oi suscitante j tendo o outro apresentado suas ra50es" Dentro do pra5o!arcadopelorelator' caberaojui5'oujui5es'prestarasin*or!a0esconsistentesnasra50espelas%uaisentende!osjui5es%uesoco!petentesou%uesoinco!petentes" &poss$velaorelator deter!inar' %uando o con*lito *or positivo' seja o processo sobrestado' desi)nando u! dosjui5espararesolver' e!carter provis3rio' as !edidasur)entes" ;ocasodeocon*litoserne)ativo o processo j se encontra sobrestado' por%ue nenhu! jui5 %uer assu!ir a co!pet/nciapara despach(lo" ;esta hip3tese' o relator ta!b! poder desi)nar u! dos dois para resolver' e!carter provis3rio' as !edidas %ue de!anda! ur)/ncia"#p3sopra5odasin*or!a0esserouvido' e!cincodias' oOinistrioPblico' se)uindo o con*lito para a sesso de jul)a!ento" #o decidir o con*lito' o Mribunal' al!de declarar %ual o jui5 co!petente' dever pronunciar(se ta!b! sobre a validade dos atos do jui5inco!petente' con*or!epreceituao S>G doart" CCD' %uede*ineco!onulos' nocasodeinco!pet/ncia absoluta' os atos decis3rios" ;o caso de con*litos de co!pet/ncia entre tur!as' se0es' cN!aras'Conselho 6uperior de Oa)istratura' jui5es de se)undo )rau e Dese!bar)adores' o C3di)o atribuia co!pet/ncia para a sua disciplina ao re)i!ento interno de cada tribunal"De*inida a co!pet/ncia de u! jui5' a %ual se deter!ina no !o!ento e! %uea ao proposta' per!anece ela at o jul)a!ento de*initivo da causa" 4ste princ$pio cha!ado,daperpetuaodajurisdio,( perpetuatiojurisdictionis' ete!por *inalidadei!pedir%ue!odi*ica0es' %ue se!pre poss$vel %ue ocorra!' depois de proposta a de!anda' inter*ira! noju$5o co!petente para sua deciso"p)ina >>Direito Processual Civil Vicente Greco FilhoOprocessodesloca(sedoju$5oonde*oi proposta aaoapenas sea!odi*icao dedireito'isto'dasnor!as le)ais'supri!ire!o3r)o judiciriooualterare! aco!pet/nciae!ra5oda!atriaoudahierar%uia' co!pet/nciasessasdenature5aabsoluta"Justi*ica(seae-ceopor%uee!relao.co!pet/nciaabsolutaprevaleceointeressepblicoconsistente na obri)atoriedade do jul)a!ento por deter!inado ju$5o"O princ$pio da perpetuao da jurisdio no !ais do %ue u!desdobra!ento do princ$pio do jui5 natural e salutar por%ue vincula a causa ao ju$5o e! %ue *oile)iti!a!ente proposta9 ne! a alterao do do!ic$lio do ru' ne! a alterao da circunscrioterritorial da co!arca' ne! a criao de novos ju$5os' salvo de co!pet/ncia !aterial especiali5ada'!odi*icaro o poder de decidir a causa %ue te! o jui5 ori)inrio"1.1. Partes: deveres, representao, litisconsrcio, interveno de terceiroDoisconceitospode! seratribu$dosaoter!oparte1oconceitodepartele)$ti!a' %ue a%uela %ue est autori5ada e! lei a de!andar sobre o objeto da causa9 e o conceitosi!ples!ente processual de parte' isto ' a%uela %ue te! capacidade para liti)ar' se! se inda)ar'ainda' se te! le)iti!idade para tanto" Oproble!ada capacidade processual est li)adoaos pressupostos deconstituio e desenvolvi!ento vlido do processo' %ue a relao jur$dica entre autor' jui5 e ru"Os pressupostos processuais deve! estar presentes antes da inda)ao da le)iti!idade das partesede!aiscondi0esdaao' de!odo%ue' senoe-istire!os pressupostos processuais' oprocesso invlido' no se che)ando se%uer a apreciar a e-ist/ncia do direito de ao"# capacidade processual u! pressuposto processual relativo .s partes" 4!relaoaojui5' ospressupostosprocessuais soa jurisdioe aco!pet/ncia" #l!desses' hpressupostos processuais objetivos' co!o a ine-ist/ncia de *ato i!peditivo do processo' entre os%uaisseinclue!alitispend/ncia'acoisajul)ada' ae-ist/nciadeco!pro!issoarbitraletc"' asere! e-a!inados na oportunidade pr3pria";o %ue concerne' especi*ica!ente' . capacidade processual' pode(se di5er%ue ela apresenta tr/s aspectos' ou tr/s e-i)/ncias1aB a capacidade de ser parte9bB a capacidade de estar e! ju$5o9cB a capacidade postulat3ria"# pri!eira re*ere(se . cha!ada capacidade de direito' isto ' a condio deser pessoa natural ou jur$dica' por%ue toda pessoa capa5 de direitos" & capa5 de ser parte %ue!te! capacidade de direitos e obri)a0es nos ter!os da lei civil" Modavia' e! carter e-cepcional' alei d capacidade de ser parte para certas entidades se!personalidade jur$dica" 6ouniversalidades de direitos %ue' e! virtude das peculiaridades jur$dicas de sua atuao' necessita!de capacidade processual" ;essa condio est' por e-e!plo' a !assa *alida' o esp3lio' a heranajacente ou vacante' as sociedades se!personalidade jur$dica' a !assa do insolvente' ocondo!$nio'eal)u!asoutrasentidadesprevistase!lei";essescasos' taisentidadesnot/!personalidade jur$dica' !as t/! capacidade de ser parte' podendo *i)urar co!o autores ou co!orus" # re)ra' por!' a %ue para ser parte preciso ser pessoa natural ou jur$dica"O se)undo aspecto da capacidade re*ere(se . capacidade de estar e! ju$5o'isto ' no basta %ue al)u! sejapessoa' necessrio ta!b! %ue esteja no e-erc$cio de seusdireitos" 4sta capacidade' perante a lei civil' costu!a ser cha!ada capacidade de *ato" #ssi!' pore-e!plo' o !enor pessoa e' portanto'capa5 de direitos' podendo ser parte'!as no te! elecapacidade de estar e! ju$5o por%ue no est no e-erc$cio de seus direitos" # capacidade de estare! ju$5o e%7ivale' portanto'. capacidade de e-erc$cio' nos ter!os da lei civil" #%ueles %ue' porp)ina >DDireito Processual Civil Vicente Greco Filhoacaso' no esteja! no e-erc$cio de seus direitos deve! ser representados por via da representaole)al"Osincapa5esserorepresentadosouassistidospor seuspais'tutoresoucuradores' na *or!a da lei civil" O dispositivo *a5 re*er/ncia a dois institutos previstos no C3di)oCivil' a representao e a assist/ncia do incapa5" Os absoluta!ente incapa5es so representados9os relativa!ente incapa5es so assistidos"#l! da representao dos incapa5es' a !es!a *i)ura aparece no caso daspessoas jur$dicas' ou da%uelas entidades aci!a re*eridas %ue necessita! de al)u! %ue !ani*estepor elassuavontade" ;ocasodaspessoasjur$dicas' seroelas' dere)ra' representadaspora%ueles %ue os estatutos da entidade assi! dispusere!" De re)ra' sero os diretores da entidadeou o presidente' dependendo de disposio do respectivo estatuto constitutivo" 4ssas sociedades'be! co!o as *unda0es estaro e! ju$5o por !eio dessas pessoas' seus representantes le)ais" Paraa%uelasentidades%uenot/!personalidadejur$dica' oC3di)odeProcessoenunciaosseusrepresentantes le)ais no art" C>" # !assa *alida ser representada pelo s$ndico9 a herana jacenteouvacante' por seucurador9 oesp3lio' peloinventariante9 associedades se!personalidadejur$dica' pela pessoa a %ue! couber a ad!inistrao dos bens9 o condo!$nio' pelo ad!inistradorou pelo s$ndico"#indanoart" C>' oC3di)oesclarece%uea8nioserrepresentadaporseus procuradores' os cha!ados ,Procuradoresda2epblicaWW' deter!inando'se!elhante!ente'%ue os 4stados' o Distrito Federal e os Merrit3rios seja! ta!b! representados e! ju$5o' ativa epassiva!ente' pelosrespectivosprocuradores" OOunic$pioserrepresentadopelopre*eitoouprocurador' se este e-istir" ;e! todos os Ounic$pios brasileiros possue! procurador %ue possareceber citao9 nesse caso' o pre*eito o representante le)al do Ounic$pio"OSCG doart" CDestabeleceu!ali!itao.capacidadeprocessualdoinventariante e! relao ao esp3lio %uando a%uele *or dativo" O inventariante ser dativo %uandono*orherdeiroou!eeiro' noscasose!%uenosejaposs$velano!eaodeinventarianteinteressado naherana co!o herdeiro ou c+nju)e!eeiro" Oinventariante dativo pessoalivre!ente no!eada pelo jui5 e u!a ve5 %ue no te! interesse econ+!ico no inventrio' o C3di)ode Processo Civil no lhe d capacidade de representao plena do esp3lio' e-i)indo a citao detodos os herdeiros e sucessores do *alecido para as a0es e! %ue o esp3lio *or parte co!o autorou co!o ru"Observa(se' ainda' noS>G do!es!oart" C>' %ueas sociedades se!personalidade jur$dica' %uando de!andadas' no podero opor a sua irre)ularidade de constituioco!o !eio de de*esa";o%ueconcerne' ainda' .representaole)al' deveobservar(se%ueajurisprud/ncia te! entendido %ue as associa0es de classe no representa! os seus associados" #sassocia0es de classe' %uando le)al!ente constitu$das' t/!personalidade jur$dica e sorepresentadas por seus diretores ou a%ueles a %ue! os estatutos atribu$re! essa *uno' !as nopode! tais entidades estar e! ju$5o e! no!e dos associados' os %uais' se *or o caso'deveropropor as suas a0es pr3prias"O!es!onoocorreco!aOrde!dos #dvo)adosdoPrasil'%ue' por*ora de disposio e-pressa do 4statuto da Orde!' representa e! ju$5o e *ora dele os interesses)eraisdaclassedos advo)ados eos individuaisrelacionados co!oe-erc$ciodapro*isso'podendo' portanto're%uerer' por e-e!plo' !andado de se)urana contra ato ad!inistrativo %ueconsidera lesivo . coletividade dos advo)ados" HDireito Processual Civil Vicente Greco Filhopreju$5o' no tiver ele!entos para declarar desde lo)o o valor da indeni5ao' !andar li%uid(lapor arbitra!ento na e-ecuo %ue se se)uir"Pela siste!tica do C3di)o de Processo' todas as despesas processuais' ao*inal' sero pa)as pelo vencido' se)undo o princ$pio da sucu!b/ncia"OC3di)o' paradisciplinadoassunto' tra5diversasdisposi0es' inclusive%uanto ao adianta!ento das despesas at a deciso da causa" 4! pri!eiro lu)ar' o C3di)o liberado pa)a!ento das custas os casos de justia )ratuita concedida .%ueles %ue no tenha! condi0esdeproverasdespesasdoprocessose!preju$5odopr3priosustento"#lis' esseprinc$pio estconsa)radonoart" FG' EVVAV'daConstituioFederal' %uedeter!ina%ueserconcedidaassist/ncia judiciria aos necessitados na *or!a da lei" # assist/ncia judiciria e a iseno de custase despesas processuais so re)uladas pela Eei n" C"QHQ' de F de *evereiro de C@FQ' co! as suas!odi*ica0es posteriores' %ue *acilitara! a concesso do bene*$cio"4! )eral' )o5aro do re*erido *avor os pobres no sentido jur$dico do ter!o'isto' a%uelescujasituaoecon+!icanolhesper!itapa)ar as custas doprocessoeoshonorrios de advo)ado se! preju$5o do sustento pr3prio ou da *a!$lia"# assist/ncia judiciria co!preende as isen0es das ta-as' dos e!olu!entose custas' das despesas co! publica0es' das indeni5a0es devidas .s teste!unhas e ta!b! doshonorrios de advo)ados e peritos" Paralela!ente . dispensa desses encar)os' co!pete ao 4stado!anter advo)ados pblicos para o atendi!ento dos necessitados' o %ue *eito e! al)uns 4stadospelos advo)ados ou procuradores do 4stado e' e! outros' pelos cha!ados de*ensores pblicos"6alvo' portanto' as disposi0es concernentes .justia)ratuita' cabe.spartesproverasdespesasdosatos%uereali5a!oure%uere!noprocesso' antecipando(lhesopa)a!ento desde o in$cio at a sentena *inal' e be! ainda' na e-ecuo' at a plena satis*ao dodireito declarado pela sentena"Os honorrios de advo)ado sero *i-ados entre u! !$ni!o de CQX e u!!-i!o de >QX sobre o valor da condenao' observando(se co!o critrios o )rau de 5elo dopro*issional' olu)ar daprestaodoservio' anature5aei!portNnciadacausa' otrabalhoreali5ado pelo advo)ado e o te!po e-i)ido para os seus servios"#l! da capacidade de ser parte e da capacidade de estar e! ju$5o' al)u!'parapropor aooucontestar' precisaestar representadoe!ju$5opor advo)adole)al!entehabilitado" Astoo%uesecha!acapacidadepostulat3ria' ouseja' acapacidadedepleitearcorreta!ente perante jui5"Oadvo)ado para pleitear e!no!e de outre!precisaestar' al!dere)ular!ente inscrito na Orde!' !unidodo instru!ento de !andato' %ue a procurao"Modavia' poder' e!no!edaparte' intentar aao' independente!entedoinstru!entode!andato' a *i! de evitar a decad/ncia ou prescrio' be! co!o intervir no processo para praticaratos reputados ur)entes" ;esses casos' o advo)ado se obri)ar a e-ibir o instru!ento de !andatonopra5odeCFdias' prorro)veisatoutrosCFpordecisodojui5"Posterior!ente' osatospraticados se! o instru!ento de !andato devero ser rati*icados sob pena de sere! consideradosine-istentes' respondendo o advo)ado pelas despesas e perdas e danos' se houver"# procurao' portanto' oinstru!ento%uerevelaarepresentaoe!ju$5o" Poder ela ser outor)ada por instru!ento pblico ou particular' de *or!a sucinta' assinadopela parte' co! *ir!a reconhecida" Desde %ue conste da procurao a cha!ada clusula ad judicia'o advo)ado est habilitado a praticar todos os atos do processo' salvo receber a citao inicial'con*essar' reconhecer a proced/ncia do pedido' transi)ir' desistir' renunciar ao direito sobre o %ualse *unda a ao' receber' dar %uitao' *ir!ar co!pro!isso e substabelecer" 4stes atos especiais%ue i!porta! e! disponibilidade sobre o direito e sobre a ao deve! constar e-pressa!ente daprocurao para %ue o advo)ado possa pratic(los e! no!e da parte' no se incluindo' portanto'na clusula )enrica ad judicia"p)ina >KDireito Processual Civil Vicente Greco Filho6obadeno!inao,Dasubstituiodaspartes edosprocuradores,' oC3di)o trata da sucesso no processo ou alterao subjetiva da de!anda"Oinstituto a)ora tratado nodeveser con*undidoco!asubstituioprocessual' a%ualre*ere(seaoproble!adale)iti!idadedaspartese' nesseponto' *oiaci!adesenvolvida"# re)ra )eral deter!inada pelo C3di)o a de %ue no se per!ite' no cursodoprocesso' asubstituiovoluntriadaspartes' salvonoscasosprevistose!lei"Propostaade!anda' conserva!(se as partes at o seu *inal' ainda %ue haja alterao da titularidade do direitoliti)ioso"Con*or!edisp0e o art" J>doC3di)odeProcessoCivil1 ,aalienao dacoisa ou do direito liti)ioso' a t$tulo particular' por ato entre vivos' no altera a le)iti!idade daspartes,"#ssi!' autor e ru pri!itivos continuaro na de!anda co!o tais9 ad%uirenteou o cessionrio no poder in)ressar e! ju$5o substituindo o alienante ou o cedente' a no ser%ueapartecontrriaconsinta" &poss$vel'portanto' noster!osdoC3di)o' asubstituio' sehouver concordNnciadapartecontrria" Modavia' seaparte contrrianoconcordar co!asubstituio' no caso de alienao da coisa ou do direito liti)ioso' o ad%uirente ou o cessionrio'%ue a)ora passou a ser o titular do direito discutido no processo' !as no pode assu!ir a posiode parte principal' pode intervir co!o assistente do alienante ou cedente' %ue continua co!o autorou co!o ru" ;a verdade' nesta lti!a circunstNncia' o alienante ou cedente %ue no !ais donocontinua a liti)arsobredireitoalheio e e!no!epr3prio'havendo' portanto' u!asubstituioprocessuale!%ueoautorourupri!itivos'%uesooalienanteouocedente' passa!asersubstitutos processuais dos verdadeiros donos' ad%uirente ou cessionrio' se! %ue haja a sucessono processo"# sentenapro*eridaentreaspartesori)inaisestendeosseuse*eitosaoad%uirente ou cessionrio' atin)indo(os' portanto"# situao di*erente no caso de sucesso a t$tulo universal' decorrente de!orte" Ocorrendo a !orte de %ual%uer das partes dar(se( a substituio pelo seu esp3lio ou pelosseussucessores ap3s are)ular suspensodoprocessoehabilitaodos herdeiros' con*or!edisp0e o art" >HF do C3di)o de Processo Civil" O procedi!ento para a habilitao de herdeiros ousucessores encontra(se re)ulado nos arts" C"QFF e s" do C3di)o"Pode ocorrer' por outro lado' %ue a parte revo)ue o !andato outor)ado aoseuadvo)ado' casoe!%ue'no!es!oato' deverconstituiroutropro*issional%ueassu!aopatroc$niodacausa" 6e' aocontrrio' *oroadvo)ado%ue!renunciarao!andato%uelhe*oioutor)ado' dever noti*icar o !andante para %ue este no!eie outro pro*issional" Contudo' durantede5 dias *icar preso ao processo' representando o !andante' desde %ue necessrio para evitar(lhepreju$5o" #p3s esses de5 dias' se a parte no constituir novo advo)ado e! substituio' contra elapassa!a correr os pra5os' independente!ente de inti!ao' por%ue descu!priuu!+nusprocessual %ue lhe co!petia" 6e' todavia' o advo)ado vier a *alecer no curso da de!anda' a re)raaplicvel a do art" >HF' S >G' %ue assi! preceitua1T#rt" >HF" 6uspende(se o processo1A ( pela !orte"""S CG ;o caso de !orte ou perda etc""""S>G;ocasode!ortedoprocuradorde%ual%uerdaspartes' ainda%ueiniciada a audi/ncia de instruo e jul)a!ento' jui5 !arcar' a *i! de %ue a parte constitua novo!andatrio' o pra5o de vinte dias' *indo o %ual e-tin)uir o processo se! jul)a!ento do !rito'se o autornono!earnovo !andatrio'ou!andar prosse)uirnoprocesso.revelia do ru'tendo *alecido o advo)ado deste,;a !aioria das de!andas' o co!u! %ue as partes liti)ue! isolada!ente'isto'are)radosprocessosade%uetenha!osu!autor eu!ru9todavia'circunstNnciasp)ina >?Direito Processual Civil Vicente Greco Filhovriaspode!levar.reunio' nop3loativooup3lopassivo'de!aisdeu!apessoa" Pode!'assi!' estar liti)ando conjunta!ente vrios autores contra u! ru' ou u! autor contra vrios rus'ou ainda vrios autores contra vrios rus" 4ssa pluralidade de partes deno!ina(se litiscons3rcio"Pode!os classi*icar o litiscons3rcio se)undo di*erentes critriosapresentados a se)uir"> do C3di)o"# oposiou!averdadeiraaoe!%ueal)u!in)ressae!processoalheio pretendendo' no todo ou e! parte' a coisa ou o direito sobre o %ual discute! autor e ru"# oposio u!a ao'de re)ra' declarat3ria contra o autor pri!itivo' econdenat3riacontraoru" Oopoentepassaaserautor deu!aaoe!%ueoautor eoruori)inriossorus" Mrata(se' pois' deu!aaoprejudicial.de!andapri!itivapor%ueseaoposio *or jul)ada procedente'%uer di5er %ue a coisa ou o direito controvertido pertence aoopoente' prejudicando' assi!' a ao ori)inal e! %ue o autor pleiteava a !es!a coisa ou direito" &aoposiou!a*i)ura%ueseclassi*icaco!odeintervenovoluntriaprincipal' por%ueoopoente e-erce o direito de ao pr3pria" ;a verdade' a oposio poderia ser proposta co!o aoaut+no!a' apesar de cone-a a ao ori)inal" 4-iste' no entanto' a *i)ura' e! virtude da econo!iaprocessual e do interesse de %ue no e-ista! sentenas contradit3rias' *en+!eno %ue poderiaocorrer se no e-istisse a possibilidade da oposio e as duas a0es *osse!propostasseparada!ente"#oposiopodeser apresentadaatasentena' sendo%ue' ap3s esse!o!ento' o terceiro %ue se considerar co! direito . coisa' ou ao direito controvertido da aoori)inal' deve propor aoaut+no!a e! separado" Oopoente dever apresentaroseu pedido'observandoosre%uisitose-i)idosparaaproposituradaao=arts" >?>e>?DB" Co!ou!averdadeira ao' a oposio ser ta!b! distribu$da e anotada no cart3rio distribuidor' !as serdireta!ente re!etida ao jui5 da causa principal9 isto o %ue se cha!a distribuio pordepend/ncia" #anotao no distribuidor indispensvel por%ue a oposio pode tornar(seindependentedaaoe' alis'atribuiru!direito' a*inal'aoopoente' toi!portante%uantoodireito discutido na ao ori)inal"Os opostos' %ue so o autor e o ru pri!itivos' sero citados na pessoa deseus respectivos advo)ados para %ue conteste! o pedido no pra5o co!u! de CF =%uin5eB dias"4ste pra5o id/ntico ao pra5o para contestar nas a0es de procedi!ento ordinrio" 6e o processopri!itivo estiver correndo . revelia do ru'este sercitadona *or!a estabelecida no M$tulo V'Cap" AV' seo AAA do Eivro A' do C3di)o' isto ' dever ser tentada' e! pri!eiro lu)ar' a citaopessoalpor!andado9se isso no*orposs$vel*ar(se( acitaoporhoracertaouporeditais'con*or!e prev/ a seo aci!a re*erida"Disp0e' ainda' o art" F? %ue se u! dos opostos reconhecer a proced/ncia dopedidodoopoente' aoposiocontinuarcontraooutro" 4ssare)rano!aisdo%ueu!ae-plicao da %ue j e-iste e! relao aos litisconsortes =art"J?B' se)undo a %ual cada parte p)ina DDDireito Processual Civil Vicente Greco Filhoconsiderada co!o litisconsorte distinto e! relao . outra' de !odo %ue os atos e as o!iss0es deu! no prejudicaro ne! bene*iciaro os de!ais" #lis' os opostos so litisconsortes e! *ace doopoente"6e a oposio *or o*erecida antes da audi/ncia' ser ela apensada aos autosprincipais e correr si!ultanea!ente co! a ao' devendo a!bas ser jul)adas na !es!a sentena"4' ao jul)(la na !es!a sentena' o jui5 dever conhecer da oposio e! pri!eiro lu)ar' por%uese esta *or procedente' prejudicada estar a ao pri!itiva" 6e' todavia' a oposio *or o*erecidadepois de iniciada a audi/ncia se)uir ela o procedi!ento ordinrio e ser jul)ada se! preju$5o dacausaprincipal"Ojui5poder' todavia' sobrestar oanda!entodoprocesso' por pra5onuncasuperior a @Q =noventaB dias' a *i! de jul)ar a ao conjunta!ente co! a oposio" Co! isso seobter' al!daecono!iaprocessual' odesejodoC3di)odeevitar sentenaspossivel!entecontradit3rias"# no!eao . autoria u! procedi!ento para a correo do p3lo passivoda relao processual" 4stabelece o C3di)o no art" H> %ue a%uele %ue detiver a coisa e! no!ealheio' sendo(lhede!andadae!no!epr3prio' dever no!ear . autoria o proprietriooupossuidor" #ssi!' se al)u! !ero detentor de u!a coisa' co!o' por e-e!plo' u! ad!inistradorde u! i!3vel' se *or de!andado e! relao a essa coisa' dever declarar a sua condio de !eroad!inistrador e indicar o verdadeiro proprietrio ou possuidor' para %ue contra estes a de!andapossa prosse)uir" 4sse dever est prote)ido no C3di)o de Processo pela co!inao de perdas edanos .%uele %ue deveria proceder . no!eao e dei-a de *a5/(lo %uando lhe co!petia' ou' ainda'se o *i5er errada!ente' no!eando pessoa diversa da%uela e!cujo no!e det!a coisade!andada" 4ssas perdas e danos sero pleiteadas pelo autor %ue' a*inal' *oi declarado carecedorda ao' pela *alsa indicao' para ressarci!ento das despesas %ue teve e da perda de te!po' %ueseria evitada se o de!andado tivesse *eito re)ular!ente a no!eao"Dessa!aneira' citado al)u!' %uenoo proprietriooupossuidor'dever ele re%uerer a no!eao destes no pra5o para a de*esa %ue' no procedi!ento ordinrio' de CF =%uin5eB dias" O jui5' ao de*erir o pedido' dever suspender o processo' !andando ouvir oautor no pra5o de F =cincoB dias para saber se este aceita a no!eao" ;o caso de o autor aceitaro no!eado co!o o verdadeiro ru' dever' ento' o jui5 pro!over(lhe a citao para %ue contraeleaaoprossi)a" Oautor' contudo' te!odireitoderecusar ano!eao' por%uepodeidenti*icar al)u!a !anobra do citado %ue pode estar *a5endo a no!eao *raudulenta!ente" 6e oautor recusar a no!eao' esta *icar se!e*eito e a ao prosse)uir contra o citadopri!itiva!ente" ;o caso de aceitar a no!eao' o autor dever pro!over a citao do no!eado"4ste lti!o dever declarar se reconhece' ou no' a %ualidade %ue lhe atribu$da9 reconhecendo' oprocesso contra ele correr' livrando(se' assi!' o no!eante" Por outro lado' se o no!eado' citado'ne)ar a %ualidade de proprietrio ou possuidor' o processo continuar contra o no!eante";oscasose!%ueoautor recuseono!eado' ou%uandoestene)ar a%ualidade %ue lhe atribu$da' dar(se( ao no!eante novo pra5o para contestar" Presu!e(se aceitaa no!eao' con*or!e disp0e o art" H?' se o autor nada re%uereu no pra5o e! %ue a esse respeitolheco!petia!ani*estar(se'ouseono!eado' citado' noco!parecerou' co!parecendo' noale)ar e-pressa!ente a *alta de aceitao"Oart" HDdeter!ina' ta!b!' %ueo!andatriono!eieo!andanteseale)ar %ue a)iu e! no!e e sob instru0es deste lti!o"4stabelece o art" KQ do C3di)o de Processo Civil1,#rt" KQ" # denunciao da lide obri)at3ria1A ( ao alienante' na ao e! %ue o terceiro reivindica a coisa' cujo do!$nio*oi trans*erido . parte' a *i! de %ue esta possa e-ercer o direito %ue da evico lhe resulta9AA ( ao proprietrio ou ao possuidor indireto %uando' por *ora de obri)aoou direito' e! casos co!o o do usu*ruturio' do credor pi)norat$cio' do locatrio' o ru' citadoe! no!e pr3prio' e-era a posse direta da coisa de!andada9p)ina DJDireito Processual Civil Vicente Greco FilhoAAA ( .%uele %ue estiver obri)ado' pela lei ou pelo contrato' a indeni5ar' e!ao re)ressiva' o preju$5o do %ue perder a de!anda,Ocorrendo a denunciao' o processo se a!plia objetiva e subjetiva!ente"6ubjetiva!ente por%ue in)ressa o denunciado' o %ual passar a de!andar junta!ente co! o autorse o denunciante *or o autor'e junta!ente co! o ru se o denunciante *or o ru" Objetiva!ente'por%ue se insere u!a de!anda i!pl$cita do denunciante contra o de denunciado' de indeni5aopor perdas e danos"Ordenada a citao do denunciado o processo per!anece suspenso'procedendo(seasuae*etivaonopra5odeCQ=de5Bdiasseodenunciadoestiverna!es!aco!arca' e no pra5o de DQ =trintaB dias se residir e! outra co!arca ou estiver e! lu)ar incerto eno sabido" ;o se procedendo . citao no pra5o !arcado' a ao prosse)uir e-clusiva!entecontra o denunciante' %ue no!aister a oportunidade de tra5er ao processoas pessoasenu!eradas nos incisos do art" KQ"Processual!ente *alando' *eita a denunciao pelo autor e co!parecendo odenunciado' esteassu!eaposiodelitisconsortedodenuncianteepoderaditar apetioinicial' procedendo(se' e! se)uida' . citao do ru"6e' todavia' a denunciao *or *eitapelorunopra5o %ue te!pararesposta' poder ocorrer u!a das se)uintes alternativas1CBse o denunciado aceitar a denunciao e contestar o pedido' o processoprosse)uir entre o autor de u! lado' e de outro' co!o litisconsortes passivos' o denunciante e odenunciado9>B se o denunciado *or revel por%ue no respondeu . citao e!denunciaodalide'ouseodenunciadoco!pareceapenasparane)ara%ualidade%uelheatribu$da' o denunciante dever prosse)uir na de*esa' co!o ru' at o *inal9 eDB se o denunciado con*essar os *atos ale)ados peloautor' poder odenunciante prosse)uir na de*esa"Da !es!a *or!a %ue e! relao aos litisconsortes' a con*isso de u! noprejudica aos de!ais"# *inalidade prec$pua da denunciao a de se li%uidar na !es!a sentena odireito %ue' por acaso' tenha o denunciante contra o denunciado' de !odo %ue tal sentena possavaler co!o t$tulo e-ecutivo e! *avor do denunciante contra o denunciado" Mudo isso na hip3tesede o denunciante perder a de!anda' por%ue' se venc/(la' nada h a li%uidar"O C3di)o prev/ a denunciao da lide e! tr/s circunstNncias1aB%uandoa%uele%uead%uiriuu!be!estsendoacionadoe!aodereivindicao e corre o risco de perder o be! e! virtude de al)u! !otivo jur$dico anterior . suaa%uisio' casoe!%uedever' ento' cha!ar paraaco!panhar ade!andaa%uelede%ue!ad%uiriuacoisapara%uepossa' posterior!ente' obteroressarci!entoresultantedaperdadacoisa9bBparaoscasose!%ueaposseestejadivididae!possediretaeposseindireta' a *i! de %ue possuidor direto e possuidor indireto' juntos' esteja! presentes na de!andacontra al)u! terceiro %ue a pleiteie' a *i! de %ue' no *inal' ta!b! se li%uide a responsabilidadeentre a!bos9 ecBnoscasose!%ueal)u!'porleioupelocontrato' devaindeni5aropreju$5o decorrente da perda da de!anda e! ao re)ressiva"4' nodireitobrasileiro' aindapersisteoart" C"CCHdoC3di)oCivil'%ueestabelece1,Parapoder e-ercitarodireito' %uedaevicolheresulta' oad%uirentenoti*icar do lit$)io o alienante' %uando e co!o lhe deter!inare! as leis do processo,"Mal disposio' e! pleno vi)or' encontra ressonNncia no te-to do art" KQ' A'do C3di)o de Processo Civil' %ue repete a condio1p)ina DFDireito Processual Civil Vicente Greco Filho,# denunciao da lide obri)at3ria"""a *i! de %ue esta possa e-ercer odireito %ue da evico lhe resulta,Ane)vel' portanto' a !anuteno da e-i)/ncia da denunciao' nico !eiohbil para a li%uidao da responsabilidade pela evico"# denunciao da lide' portanto' obri)at3ria' nos casos dos incs" AA e AAA' a*i! de %ue o denunciante' na !es!a ao' obtenha o t$tulo e-ecutivo contra o denunciado =art"KHB e a *i! de evitar %ue na eventual ao aut+no!a de re)resso se rediscuta o !rito da pri!eiraao' cujasentenanoencerraa*oradecoisajul)adacontraa%uele%ue' por noter sidodenunciado' no *oi parte no *eito"#denunciao da lide te!por justi*icativa a econo!ia processual'por%uanto encerra' nu! !es!o processo' duas a0es =a principal e a incidente' de )arantiaB' e apr3pria e-i)/ncia de justia' por%ue evita sentenas contradit3rias =p" e-"' poderia ser procedente apri!eira e i!procedente a de re)resso por !otivo %ue' se levado . pri!eira' ta!b! a levaria .i!proced/nciaB"Por outrolado' i!portantele!brar%ueodireitoprocessualadotouoprinc$pio' ori)inrio do direito ro!ano' da sin)ularidade da jurisdio e da ao' i" e"' os e*eitos dasentena' de re)ra' s3 atin)e! as partes' o jui5 no pode proceder de o*$cio e a le)iti!ao e oscasosdeinterveno sode direitoestrito' por%uee-cepciona!os princ$piosconsa)radosnosarts" DG e HG do C3di)o de Processo Civil"Ora' seestender!osapossibilidadededenunciaoatodososcasosdepossibilidade de direito de re)resso violar$a!os todos esses princ$pios' de aceitao pac$*ica nodireito processual brasileiro' se! e-ceo"De *ato' se ad!itir!os a denunciao ante a si!ples possibilidade de direitodere)resso violar$a!osaecono!iaprocessual ea celeridadedajustia'por%ue nu!processoseria! citados in!eros responsveis ou pretensos responsveis nu!a cadeia i!ensa e in*indvel'co!suspensodo *eito pri!itivo" #ssi!' p" e-"' nu!ade!anda de indeni5ao por danodecorrente de acidente de ve$culo' poderia ser cha!ado o terceiro' %ue o ru a*ir!a ter ta!b!concorrido para o acidente' a *brica %ue !ontou no carro pea de*eituosa' a Pre*eitura %ue nocuidou do cala!ento' cabendo' ta!b!' . *brica de auto!3vel cha!ar a *brica de peas e esta'por sua ve5' o *ornecedor do !aterial" 4 isto tudo e! preju$5o da v$ti!a' o autor pri!itivo' %uedeseja a reparao do dano e a aplicao da justia' !as %ue teria de a)uardar anos at a citao*inaldetodos" Violar(se(ia' ta!b!' co!osev/' oprinc$piodasin)ularidadedaaoedajurisdio' co! verdadeira dene)ao de justia"GB'no se justi*icando !ais'portanto' a interveno estatal"2. O Ministrio Pblico: sua atuao no Processo Civilp)ina D?Direito Processual Civil Vicente Greco Filho#indahoje'ano!ala!ente' os3r)osdoOinistrioPblicoe-erce!'e!certos casos' *un0esderepresentaodoPoder 4-ecutivo' isto' daspessoasjur$dicasdeDireito Pblico" Mais *un0es' por!' deveria! ser reservadas aos advo)ados ou procuradores do4stado ou da 8nio' de !odo %ue o Oinistrio Pblico pudesse atuar e! sua *uno espec$*ica'ou seja' e-clusiva!ente co!o de*ensor do interesse pblico"# atividadedoOinistrioPblicosedesenvolvetantonoprocessocivil%uantonoprocessopenal" ;oprocessopenaloOinistrioPblicoo3r)o%ue*or!ulaaacusao nos cri!es de ao pblica' e aco!panha toda ao penal' e!%ual%uer caso'*iscali5andoaretaaplicaodalei'e' inclusive'as)arantiasdoacusado" ;oprocessociviloOinistrioPblico interv!na de*esadeu!interessepblico' ele!ento' alis'%uecaracteri5ase!pre a interveno desse 3r)o no c$vel" 6ua atividade te! sido co!u!ente classi*icada e! tr/stipos1 aB atividade co!o parte9bB atividade co!o au-iliar da parte9CB atividade co!o *iscal da lei"Ooderna!ente' procura(sebuscaradistinodaatividadedoOinistrioPbliconoprocessocivilse)undoanature5adointeressepblico%uedeter!inaessa!es!ainterveno" & preciso destacar preli!inar!ente %ue' no processo civil' a interveno doOinistrio Pblico te! co!o pressuposto )enrico necessrio a e-ist/ncia' na lide' de u! interessepblico" Ora' esse interesse pblico pode estar de*inido co!o li)ado ao autor' co!o li)ado ao ru'ou pode estar inde*inido" #ssi!' poss$vel classi*icar a atuao do Oinistrio Pblico no processocivilse)undoo interessepblico%ue elede*ende' dase)uinte *or!a1 o OinistrioPblicointerv!noprocessocivile!virtudeeparade*esadeu!interessepblicodeter!inado' ouinterv! na de*esa de u! interesse pblico indeter!inado"# deter!inao do interesse pblico est na lei' isto ' a lei civil pre*i-a ointeresse social do!inante e! relao ao %ual o Oinistrio Pblico deve pu)nar" Rs ve5es a lei noestabelece e! %ue posio dialtica do processo esteja esse !es!o interesse pblico' cabendo ao3r)o do Oinistrio Pblico interveniente a interpretao do interesse social do!inante' para usardos !eios processuais para sua proteo"OC3di)o de Processo Civil ainda !anteve a classi*icao tradicional%uanto . interveno do Oinistrio Pblico' isto ' co!o parte e co!o *iscal da lei" do C3di)o de ProcessoCivil so !ais a!plas' ad!itindo u! n!ero be! !aior de casos" Disp0e o re*erido art" ?>1,Co!pete ao Oinistrio Pblico intervir1A ( nas causas e! %ue h interesse de incapa5es9p)ina D@Direito Processual Civil Vicente Greco FilhoAA ( nascausasconcernentes aoestadodapessoa' ptriopoder' tutela'curatela' interdio' casa!ento' declarao de aus/ncia e disposi0es de lti!a vontade9AAA ( e! todas as de!ais causas e! %ue h interesse pblico' evidenciadopela nature5a da lide ou %ualidade da parte,"O pr3prio C3di)o de Processo Civil' e! outras passa)ens' ta!b! se re*ere. interveno do Oinistrio Pblico' co!o' por e-e!plo' no con*lito de co!pet/ncia' nadeclaraodeinconstitucionalidade' noprocedi!entodeuni*or!i5aodejurisprud/ncia' nosprocessos de jurisdio voluntria' na ao de usucapio etc"Modas essas hip3teses previstas' %uer no C3di)o de Processo Civil' %uer e!leisespeciais' entre as %uaispode!ser citadas aEei deOandadode6e)urana' aEei de#li!entos' a Eei de 2e)istros Pblicos' a Eei de Fal/ncias etc"' poderia! ser consideradas co!ointe)rantes do inc" AAA do art" ?>' por%ue so casos e! %ue h evidente interesse pblico' !as a lei%uis' a$' ser e-pressa" 4sse !es!o inciso te! suscitado dvidas %uanto ao seu verdadeiro alcance": %ue! entenda %ue interesse pblico si)ni*ica' ta!b!'o interesse daspessoasjur$dicasdedireitopblico' a8nio' o4stadoeoOunic$pio' de!odo%uedeveriaocorrer a interveno do Oinistrio Pblico toda ve5 %ue essas entidades *i)urasse! co!o parte"4sta interpretao te! sido sustentada e! al)uns 4stados"4stabelece o C3di)o %ue o Oinistrio Pblico' ao e-ercer o direito de ao'est sujeito aos !es!os poderes e +nus %ue as partes" Mal disposio' por!' deve ser entendidae! sentido relativo' por%ue o Oinistrio Pblico no est sujeito ao adianta!ento das despesasprocessuais' ne! . condenao nessas despesas se perder a de!anda' ou ainda' . condenao e!honorrios de advo)ado" Me!' ta!b!' o privil)io de pra5o e! dobro para recorrer e %udruplopara contestar =art" C??B"Oart" ?CdoC3di)odeProcesso Civil%uerdi5er' por!'%ueaposioprocessual do Oinistrio Pblico' nesse caso' e%uiparada . das partes' devendo atuar co!o se*ora autor ou ru' de !odo %ue a oportunidade de pronuncia!ento se *aa co!o nor!al!enteocorre entre partes civis co!uns"Co!o *iscal da lei' estabelece o art" ?D %ue o Oinistrio Pblico ter vistados autos depois das partes' sendo inti!ado de todos os atos do processo' e ta!b! %ue poderjuntardocu!entosecertid0es' produ5irprovae!audi/nciaere%uerer!edidasoudili)/nciasnecessriasaodescobri!entodaverdade" Poder' ta!b!' ainda' oOinistrioPblicoco!o*iscal da lei' recorrer' co!o est consi)nado no art" J@@' S >G"# *altadeintervenodoOinistrioPblico' noscasose!%uealeiaconsidera obri)at3ria'deter!ina a nulidade do processo' con*or!e estabelece o art"?J" #ssi!'todas as ve5es %ue a lei dispuser %ue o Oinistrio Pblico deve intervir' a *alta de sua inti!aoacarretar' co!o se disse' a nulidade do processo";osiste!adoC3di)odeProcessoCivilbrasileironohhip3tesesdeinterveno *acultativa do Oinistrio Pblico" J se pretendeu interpretar %ue seria *acultativa ainterveno no caso do inc" AAA do art" ?>' se)undo nor!a anlo)a ou si!ilar e-istente no Direitoitaliano" ;osso C3di)o' por!' no autori5a tal interpretao' por%ue no e-iste distino entre aship3teses do inc" AA e do inc" AAA' e !es!o as do inc" A do art" ?>" # hip3tese do inc" AAA apresentadi*iculdades' co!o j se disse' e! virtude de sua )eneralidade" & poss$vel i!a)inar casos e! %uehaja dvida sobre a e-ist/ncia do interesse pblico" # %ue! co!petiria de*inir a e-ist/ncia desseinteresseassi!%uali*icadoLMe!os duasalternativas1 ouo3r)odoOinistrioPblico%uerintervirpor%ueentendee-istirtal interesseeojui5recusaessainterveno' ouoOinistrioPblico entende %ue no caso de intervir por%ue no e-iste o interesse pblico e' ao contrrio' ojui5 entende %ue ele deva intervir";a pri!eira alternativa' a soluo si!ples1 o jui5 ao inde*erir o in)ressodoOinistrioPblicoestpro*erindou!adeciso%ue' noster!osdoart" F>>doC3di)odeProcesso Civil' recorr$vel !ediante a)ravo de instru!ento' cabendo ao Mribunal' a*inal' decidirp)ina JQDireito Processual Civil Vicente Greco Filhose o Oinistrio Pblico deve real!ente intervir' ou no" 6e o Mribunal entende %ue h interessepblico na causa' deter!inar a interveno' anulando os atos praticados se! a presena do 3r)odo Oinistrio Pblico"J ase)unda alternativa u!pouco!aisco!ple-aepodeserresolvidausando(se' por analo)ia' o art">? do C3di)o de Processo Penal %ue trata do ar%uiva!ento doAn%urito Policial %uando re%uerido pelo Pro!otor Pblico e no haja concordNncia do jui5" ;estecaso' o jui5' ao discordar do pedido de ar%uiva!ento' re!eter o in%urito ao Procurador Geralda Justia' %ue decidir' e! carter *inal' se deve !anter o ar%uiva!ento' ou se deve deter!inar apropositura da ao penal co!petente"#ssi!' no Processo Civil' toda ve5 %ue o 3r)o do Oinistrio Pblico no CG)rau de jurisdio se recusar a intervir' por entender %ue no haja interesse pblico' deve o jui5co!unicar tal *atoaoProcurador Geral daJustia' %ueavaliarae-ist/ncia' ouno' desseinteresse no processo' decidindo e! carter de*initivo"O art"?F disp0e ser civil!ente responsvel o 3r)o do Oinistrio Pblico%uandono e-erc$ciode suas*un0esprocederco!doloou*raude" #%ui' aresponsabilidadepessoal' isto ' do pr3prio *uncionrio %ue e-erce a atividade pblica' e no responsabilidade do4stado" ;ote(se%ueodispositivoatribuiresponsabilidadeapenas%uandooOinistrioPblicoatua co! dolo ou *raude' isto ' co! ! *' consciente e co! vontade de provocar preju$5o aterceiro" ;o haveria' a contrario sensu' nenhu!a responsabilidade na atuao ordinria e de boa*doOinistrioPblico' ainda%ueapartepossaseconsiderarlesadapeloretarda!ento%ueeventual!enteal)u!aprovid/nciare%ueridapeloOinistrioPblicodeter!inar nacausa" &indispensvel %ue o 3r)o pblico tenha u!a relativa i!unidade para e-ercer correta!ente suas*un0es";oplanoinstitucional'di*$cilte!sidoaper*eitade*iniodaposiodoOinistrioPblico"4!nossa hist3riaconstitucional'j esteveeledentrodocap$tulo doPoderJudicirio' j esteve e! cap$tulo aut+no!o e atual!ente' na Constituio Federal' encontra(se nocap$tulo ,Das Fun0es 4ssenciais . Justia," J houve %ue! sustentasse %ue o Oinistrio Pblico constitui u! %uarto Poder do 4stado' aoladodo4-ecutivo' doEe)islativoedoJudicirio'co!o3r)odepro!ooe*iscali5aodaaplicao da lei' independente dos de!ais poderes da 2epblica"OOinistrio Pblico u!3r)o pol$tico' ou seja' de )arantia dasinstitui0es*unda!entaisdasociedade' %uernoca!pododireitopblico' %uernoca!pododireitoprivado' encontrando(se' suaatuao' aci!ados interesses i!ediatos dedeter!inadoad!inistrador' le)islador ou!es!o3r)ojudicirio" 6uaatuao cin)e(see-clusiva!ente.vontade da lei";a8nio' oOinistrioPblicoFederal' or)ani5adopor lei*ederal' atuajunto aos ju$5es e tribunais *ederais" O che*e do Oinistrio Pblico da 8nio o Procurador Geralda 2epblica' no!eado pelo Presidente da 2epblica dentre cidados !aiores de trinta e cincoanos' inte)rantes da carreira' depois de aprovado pelo 6enado =CF art" C>?' S CGB"Os!e!brosdoOinistrioPblicoda8nio' doDistritoFederaledosMerrit3rios in)ressa! nos car)os iniciais de carreira !ediante concurso pblico de provas e t$tulos9ap3s dois anos de e-erc$cio no podero ser de!itidos seno por sentena judiciria ou e! virtudedeprocessoad!inistrativoe!%ueselhes*acultea!plade*esa' ne!re!ovidos' anoser!ediante representao do Procurador Geral' co! *unda!ento e! conveni/ncia do servio"#o lado do Oinistrio Pblico da 8nio' a Constituio prev/ a #dvocacia(Geral da 8nio' %ue a representa e!ju$5o' cujas *un0es era!antes acu!uladas pelaProcuradoria(Geral da 2epblica";os 4stados' tradicional!ente' o Oinistrio Pblico or)ani5a(seautono!a!ente' por lei estadual' separado or)Nnica e *uncional!ente dos advo)ados ouprocuradores do 4stado' obedecidas nor!as )erais estabelecidas e! lei *ederal"p)ina JCDireito Processual Civil Vicente Greco Filho;a !aioria dos 4stados' o in)resso na carreira do Oinistrio Pblico se dno car)o de Pro!otor Pblico substituto' co! pro!oo posterior para os car)os de titulares deco!arcas classi*icadas' co!o na !a)istratura' por entrNncias' se)undo o )rau de co!ple-idade evolu!e de servio"Perante os Mribunais atua!os !e!bros do Oinistrio Pblico decate)oria!ais elevada' de re)ra deno!inados Procuradores da Justia' e! todos os processos e! %ue oOinistrio Pblico atuou e! pri!eiro )rau de jurisdio perante o jui5 de direito' al! de al)u!aship3teses especiais co!o a uni*or!i5ao da jurisprud/ncia =art" JK?B' a declarao deinconstitucionalidade =art" J?QB' o con*lito de co!pet/ncias =art" C>CB etc' e! %ue sua participao obri)at3ria ainda %ue no tenha o par%uet ra5o de interveno anterior". O Jui! e os au"iliares da #ustiaOs 3r)os judiciais' assi! co!o os 3r)os ad!inistrativos' co!p0e!(se dedois ele!entos1 u! objetivo' %ue o conjunto de atribui0es le)ais' e u! ele!ento subjetivo' %ue a pessoa %ue o co!p0e' %ue as e-erce";o %ue se re*ere ao 3r)o jurisdicional' e-presso %ue !uitas ve5es podesersubstitu$dapor ju$5o'h %ue sedistin)uir a co!pet/ncia' ouseja' asatribui0esdedecidirdeter!inadaslides' eapessoadojui5'o%ualdeveestar le)iti!a!enteinvestidopara%ueaatuaodo3r)osejavlida" Fala(se' ento' e!capacidadesubjetivado3r)ojurisdicional're*erindo(se . re)ularidade da investidura %uanto . pessoa do jui5"Os 3r)os jurisdicionais pode!ser cole)iados ou unipessoais" 6ocole)iadoso 6upre!o MribunalFederal' o6uperior Mribunal de Justia' os Mribunais 2e)ionaisFederais'os Mribunais4leitorais'os MribunaisOilitares'os Mribunaisdo Mrabalho'os Mribunais4staduais e ta!b! as Juntas de Conciliao e Jul)a!ento trabalhistas" 6alvo estes lti!os e as#uditorias Oilitares' a re)ra a de %ue' e! pri!eiro )rau de jurisdio os ju$5os so unipessoais ee!se)undo)rauosju$5ossocole)iados" Dentrodoscole)iadosposs$velasubdivisoe!cole)iados!enores' para!elhoratuaodajustiae!aiordinN!icadoprocesso" #ssi!'o6upre!o Mribunal Federal divide(se e! Mur!as' os Mribunais 4staduais divide!(se' dependendoda !atria a ser decidida' e! cN!aras' )rupo de cN!aras ou se0es"O 6upre!o Mribunal Federal' co!