O que a maternidade de substituio? A maternidade por substituio
uma prtica utilizada em caso de infertilidade, sendo esta definida
como a incapacidade de um casal heterossexual produzir uma gravidez
aps um ano de relaes sexuais regulares e sem proteco. A maternidade
de substituio surgiu como forma de solucionar a infertilidade
feminina. Assim sendo, outra mulher oferece o seu tero, mediante
determinadas condies, para gerar um filho que ser entregue ao casal
no final do perodo de gestao.
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Nem sempre este mtodo utilizado devido infertilidade da mulher,
podendo ser utilizado tambm devido a doenas genticas por parte da
mulher. Consoante o problema, pode-se escolher entre dois tipos de
me de aluguer, a me portadora (que no contribui com o vulo, apenas
carrega a criana durante a gestao) ou a me de substituio (que a me
gentica da criana; alm de emprestar o seu tero, doa tambm o seu
vulo para inseminao artificial com smen do marido ou companheiro da
mulher estril).
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Num estudo sobre as caractersticas gerais das candidatas a mes
de aluguer, foi concludo que: a idade mdia das candidatas rondava
os 26 anos; 50% eram casadas e 26% eram solteiras; 75% eram mes e
16% estavam de alguma forma ligadas a processos de adopo; 71%
tinham emprego e 20% eram enfermeiras ou professoras.
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Deste estudo podemos perceber que para a maioria das candidatas
a mes de substituio, o dinheiro no a principal razo, mas sim, a
experincia de poder ajudar um casal que de outra maneira no
conseguiria ter um filho e tambm a experincia pessoal de poder
gerar um filho.
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Como ocorre este processo? Em Portugal a lei no permite tal
prtica, pois a criana considerada filha de quem a gerou A lei n.
32/2006 artigo n8, clara: So nulos os negcios jurdicos, gratuitos
ou onerosos, de maternidade de substituio. A mulher que vier a
suportar a gravidez de substituio de outrem havida, para todos os
efeitos legais, como a me da criana que nascer.
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O procedimento passa pela seguintes etapas: os vulos e os
espermatozides do casal so fertilizados in vitro; no momento da
transferncia dos embries, estes so colocados no tero de uma segunda
mulher, amiga ou familiar. Se a lei for integralmente cumprida,
quando nascer, a criana ser filha do casal, dos pontos de vista
biolgico e legal. Este processo bastante simples e na maioria dos
casos bem sucedido.
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Lei sobre a maternidade de substituio em alguns pases Na Europa
somente tolerado na Blgica e na Holanda a maternidade de substituio
mas sem enquadramento legal. Em Inglaterra e na Grcia autorizado
sob determinadas condies. Em Frana, Itlia, Alemanha, Portugal,
Espanha e na Sua no permitido nem socialmente aceite.
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Opinio religiosa importante referir a opinio da Igreja sobre
este assunto. A opinio catlica bastante negativa relativamente s
mes de substituio, sendo considerado moralmente incorrecto e
contraditrio relativamente ideia de casamento e paternidade. Para o
Conselho Permanente da Conferncia Episcopal Portuguesa (CEP),
essencial que a nova lei no considere aceitvel o recurso a mes
portadoras Este mtodo deve atender ao direito da criana que ir
nascer, como fim em si mesma e no resultado de um direito paterno
ou materno sem limites, apontam.
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Assumindo que esta no uma questo religiosa, mas tica, os Bispos
apresentam vrias preocupaes: a destruio de embries; o recurso a
dadores de esperma e de vulos; as "barrigas de aluguer; a utilizao
destas tcnicas por casais homossexuais. fundamental estabelecer as
fronteiras entre o cientificamente possvel e o eticamente
aceitvel.
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Textos retirados de noticias Em 1969, Bowlby e seus
colaboradores baseados em estudos, que inicialmente realizaram com
crianas e mais tarde com grvidas, referiram pela primeira vez que a
vinculao tem incio durante a gravidez.()No que concerne ao beb, no
perodo pr-natal, apesar deste ter o sistema nervoso pouco
desenvolvido consegue interagir com o mundo interno e externo, com
a me e pai, promovendo a vinculao (S, 2001).() Este estudo
permitiu-nos obter duas grandes concluses: que o nvel de vinculao
pr-natal para ambos os progenitores, apresenta valores acima da
mdia, revelando bons nveis de vinculao
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"S quem lida com estas pessoas pode ter ideia do que isto
significa. Mas pode-se sempre tentar imaginar a frustrao e o
sofrimento daqueles para quem esta a nica possibilidade de ter um
filho", diz Vladimiro Silva, consultor da Direco-Geral da Sade.
Jornal Pblico
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Barrigas de aluguer tico ou no?
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Webgrafia: www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?cont
ent_id=1660531 www4.fe.uc.pt/fontes/trabalhos/2003010.pd f
www.familia.sapo.pt pt.wikipedia.org/wiki/Maternidade_de_sub
stituio http://www.publico.pt/Sociedade/para-
quem-sao-as-barrigas-de-aluguer-1482281