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PRODUÇÃO DE PELLETS Tec Med e Cosm - Profa. Dra. Giovanna Borini 1

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PRODUÇÃO DE PELLETS

Tec Med e Cosm - Profa. Dra. Giovanna Borini 1

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Preparo de peletes (pellets)• Unidades esféricas densas• constituídos a partir da aglomeração de pós finos

contendo com p.a. + excipientes. • Medem entre 0.5 e 1.5 mm. • Podem conter mais de 90 % de p.a. • Podem ser revestidos.

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Vantagens dos pellets

1. Ótimas propriedades de escoamento esferas;2. Baixa friabilidade / perda de pó;3. Distribuição de tamanho mais uniforme;4. Liberação convencional ou modificada;5. Incorporação de grande quantidade de p.a.;6. Grande dispersão no TGI redução da irritação

e baixo risco de efeitos adversos por sobredose

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• extrusores bastonetes• esferonizadores grânulos

• grânulos mais compactos, menos porosos, mais regulares - melhor escoamento

Granulação em extrusor-esferonizador

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Extrusor de parafuso sem fim axial (Santos, et al.)

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Esferonização placa rotatória dentro de câmara cilíndrica com parede interna polida. Placa perfurada: ar seco.

Secagem Estufa ou leito fluidizado

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Compressão Profa. Giovanna Borini

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compressão

• produto semi-acabado é submetido a uma pressão exercida entre dois punções no interior de uma câmara de compressão (matriz)

Punção superior

Punção inferior

Matriz

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O que são punções e matrizes?

MATRIZESPUNÇÕES

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como são obtidos?

• Peso do comprimido: ajuste da posição do punção inferior

• Dureza dos comprimidos: ajuste da posição do punção superior

• Geometria do comprimido: formato da matriz e faces dos punções

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Tipos de compressoras

• Diferenciadas pela forma de deslocamento do sistema de distribuição e ferramental:– Alternativas (de excêntrico)– Rotativas

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Compressoras rotativas

• Sistema de distribuição é fixo• Conjunto de punções e matrizes é móvel• Geralmente: 16 matrizes, 32 punções e 1

distribuidor

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Compressoras rotativas

• Vantagens– Maior rendimento– Produz comprimidos de

grande diâmetro (2cm)– Enchimento das matrizes

é mais fácil, mais homogêneo

– Sem vibrações

• Desvantagens – Preço– Desgaste desigual dos

punções– Set up mais longo

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Compressoras rotativas: exemplos

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Compressoras rotativas: Funcionamento

• Etapas: – Alimentação– Nivelação– Compressão– Ejeção

Ver esquema do Le Hir

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Compressoras Alternativas

• Matriz + par de punções + distribuidor• Sistema de distribuição é móvel: garante a

alimentação da matriz• Fases as compressão:

– Alimentação– Nivelação– Compressão– Ejeção

Ver esquema do Le Hir

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Comparação entre capacidade produtiva das compressoras

• Alternativas: – 60 a 90 compressões/min/punção– 5000 comprimidos/hora/par de punção

• Rotativas

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Ensaios para controle de processo da operação de compressão

1. Exame da superfície dos comprimidos: rejeitar comprimidos com falhas, riscados e sujos

2. Uniformidade de cor (corantes)3. Dimensões: espessura/altura dos comprimidos –

no centro e nas bordas4. Uniformidade de peso – Farmacopéias5. Desintegração6. Dureza7. Friabilidade

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Problemas que podem ocorrer durante a compressão

CappingCapping LaminaçãoLaminação

PickingPicking

StickiStickingng

Fissuras por stressFissuras por stressou friabilidadeou friabilidade

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Problemas que podem ocorrer durante a compressão

1. “BINDING”O que é:

aderência do comprimido na parede da matrizCausas:

falta de lubrificanteExcesso de umidade

Soluções/como evitar:melhorar lubrificaçãocontrolar umidade residual na granulação

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Problemas que podem ocorrer durante a compressão

2. “STICKING”O que é:

aderência do pó às superfícies dos punçõesCausas:

granulado úmidoAbsorção de umidade durante a compressãopunções e matrizes riscadosbaixa concentração de lubrificante

Soluções/como evitar:reduzir umidadeaumentar concentração de aglutinantesadicionar excipientes absorventespolir punções

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Problemas que podem ocorrer durante a compressão

3. “CAPPING”

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Problemas que podem ocorrer durante a compressão

3. “CAPPING”O que é:

desprendimento de “tampa” ou formação de rachadurasCausas:

excesso de pressãopresença de muito argrande quantidade de pó finogranulado muito secafalta de aglutinantes

Soluções/como evitar:adição de pequenas quantidades de aglutinantescontrole da lubrificaçãoretirada das partículas muito finas

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Aspectos tecnológicos de Aspectos tecnológicos de revestimento de partículasrevestimento de partículas

Dra. Giovanna B. Borini

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Partículas – substratos/núcleos:

• Comprimidos• Grânulos e peletes• Cápsulas • Pós

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Objetivos do revestimento de formas farmacêuticas sólidas

• proteger o fármaco do ambiente (ar, umidade, luz)• mascarar sabor e odor desagradáveis• facilitar deglutição• melhorar identificação do produto• facilitar manipulação nas linhas de envase - reduzir liberação

de pó • melhorar aparência• associar fármacos incompatíveis• melhorar resistência mecânica do produto• modificar a liberação do fármaco

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Técnica de revestimento

Dispersão de revestimento Núcleo: comprimidos,

grânulos

ar quente

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Equipamentos para revestimento: Equipamentos para revestimento: drageadeiras e leitos fluidizadosdrageadeiras e leitos fluidizados

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DrageadeirasDrageadeiras

•Revestimento de comprimidos

•Turbinas ou panelas ou bacias (aço inóx, cobre) que giram em torno de um eixo inclinado

•velocidade de rotação é variável

•a inclinação é variável

Acessórios:

sistemas de insuflamento de ar quente,

sistema de exaustão

dispositivos para aplicação da dispersão de revestimento

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Tipos de drageadeiras:

• Drageadeira padrão• Drageadeira perfurada

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Drageadeira padrão

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Drageadeira perfurada

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DrageadeirasParâmetros de controle do processo:• velocidade de rotação• temperatuta do ar de entrada• ponto de orvalho do ar de

entrada• vazão do ar de entrada• vazão do ar de atomização e de

exaustão• vazão de aplicação do agente de

revestimento• temperatura do ar de exaustão• temperatura do produto

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Leito fluidizadoParâmetros de controle do

processo:• vazão do ar de entrada• temperatuta do ar de

entrada• vazão do ar de atomização • vazão de aplicação do agente

de revestimento• temperatura do ar de saída• temperatura do produto

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LEITO FLUIDIZADO: revestimento de comprimidos, grânulos e pós

Atomização tangencial

Atomização inferior

Atomização superior

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Hall & Wallace 1988

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1 Revestimento por açúcar (sugar coating)

2 Revestimento por película (film coating)

Tipos de revestimento

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Revestimento por açúcarRevestimento por açúcar

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Revestimento por açúcar (sugar coating):

• sacarose produz coberturas lisas de alta qualidade• uso de soluções aquosas açucaradas• qualidade dos núcleos: dureza, friabilidade, geometria e tamanho

ETAPAS:selamentosub-revestimentoalisamentocoloraçãopolimentoimpressão

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ETAPA1. selamento

Revestimento por açúcar (sugar coating)

FINALIDADEimpermeabilização do núcleoaumentar a resistência mecânica do núcleogastro-resistência

TÉCNICA:uso de soluções alcoólicas de polímeros: PVP,

zeína, goma laca, acetoftalato de celulose

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ETAPA2. sub-revestimento

Revestimento por açúcar (sugar coating)

FINALIDADEaumenta peso do núcleo (50 a 100%)TÉCNICA:aplicação de soluções açucaradas à base de goma

(gelatina, goma acácia) alternando-se com o polvilhamento de pó em abundância:

Aplicação da solução de goma

Polvilhamento

Distribuição uniforme

Secagem

OBSERVAÇÃO: etapa determinante da qualidade final

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ETAPA3. alisamento

Revestimento por açúcar (sugar coating)

FINALIDADEdeixar a superfície lisa para aplicação da camada de

cor

TÉCNICA:aplicação de xarope simples (60-70% de sólidos),

podendo conter 1 a 5 % de dióxido de titânio

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ETAPAS4. coloração

5. polimento

6. impressão

Revestimento por açúcar (sugar coating)

FINALIDADEcolorirTÉCNICA:aplicações múltiplas de xarope simples contendo

corantes

FINALIDADEbrilhoTÉCNICA:aplicação de ceras em pó ou em soluçãOuso de turbinas de polimento

FINALIDADEidentificação

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Revestimento por filme Revestimento por filme polimérico - Film coatingpolimérico - Film coating

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Considerações sobre o substratoConsiderações sobre o substrato

TAMANHO DAS PARTÍCULAS:< 100m a 2000 maté 150 m: granulação

GEOMETRIA: esféricaangular

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REVEST. POR AÇÚCAR• dispersões aquosas à base de

açúcar

• excelente estética

• envolve várias etapas

REVEST. POR PELÍCULA• dispersões de polímeros

formadores de filme em solventes orgânicos ou aquosos

• imperfeições do núcleo não são mascaradas

• envolve uma única etapa de revestimento, podendo existir mais uma etapa de selamento

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REVEST. POR AÇÚCAR• duração de horas a dias

• acréscimo de 50 a 100% de peso no comprimido

• os núcleos deve ter geometria biconvexa e serem de pequena espessura

REVEST. POR PELÍCULA• duração de horas (menor

duração)

• comprimido mantém sua forma e tamanho originais (aumento de 2 a 4%)

• permite o revestimento de núcleos de formas e tamanho variados

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REVEST. POR AÇÚCAR• sucesso/eficiência do processo

depende do operador

REVEST. POR PELÍCULA• automatização - maior eficiência

e rendimento

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Dispersões de revestimentoDispersões de revestimento

COMPONENTESa) polímero filmógenob) solventec) plastificanted) corantese) outros

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a) Polímeros filmógenos

PROPRIEDADES:• solubilidade em ampla gama de solventes• capacidade de produzir película com propriedades mecânicas

adequadas• solubilidade apropriada nos fluidos gastro-intestinais -

BIODISPONIBILIDADE

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CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

EM FUNÇÃO DA SOLUBILIDADE NO TGI:• gastro-solúveis• gastro-resistentes• insolúveis -permeáveis

EM FUNÇÃO DA CLASSE QUÍMICA:• derivados de celulose• derivados acrílicos• derivados vinílicos

EM FUNÇÃO DO SOLVENTE• solúveis em solventes orgânicos• solúveis em água• microdispersão aquosa do polímero - látex

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Derivados de celuloseDerivados de celulose

Polymer Trade Name Applications

Cellulose Acetate Phthalate (CAP)

Aquacoat CPD® Aqueous Dispersion (30% solids) Enteric Coatings

C-A-P NF Eastman is used in solvent based coatings

Hydroxypropylmethylcellulose (HPMC)

Sepifilm™ LP is a ready to use, gastrosoluble composition for the film-coating of moisture sensitive solid particles. Plasticized with stearic acid. Shows significantly lower moisture permeability compared to PVA and other HPMC based coating formulations.Methocel ®

Immediate Release Coatings

Hydroxypropylcellulose (HPC)

Klucel®Klucel® EF and LF enhance the utility of HPMC. Eliminates bridging, improve adherence to problem tablet substrates, reduce the incidence on film cracking on the tablet edgeKlucel® EF is a highly flexible film former, and is an excellent subcoat for tablets that are difficult to coat

Polymer Extenders

Subcoat.

Hydroxypropylethylcellulose (HPEC)

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Derivados de celuloseDerivados de celulose

Polymer Trade Name Applications

Ethylcellulose

Aquacoat® ECD, Aqueous Dispersion, (30% solids)

Sustained Release Coatings

Aqualon®

Surelease®, Aqueous Dispersion, (25% solids), a complete, optimally plasticized system for modified release.

MethylcelluloseMetolose® SM-4, extremely low viscosity (4mPas), less tacky, and therefore better than HPMC for fine pellet coating

Pellet Coating

Microcrystalline Cellulose and Carrageenan

LustreClear™, All-in-one coating system, is used as an aqueous clear film coating. It allows for short hydration time prior to coating and fast drying. Its smooth satin-like finish eliminates edge wear and logo bridging.

Immediate Release Coatings

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Protective Coatings - Product Overview

EUDRAGIT® E 12,5

pH dependent cationic polymer solution soluble in gastric fluid up to pH 5.0 – swellable and permeable above pH 5.0 for taste and odour masking applications.

EUDRAGIT® E 100pH dependent cationic polymer granules soluble in gastric fluid up to pH

5.0 – swellable and permeable above pH 5.0 for taste and odour masking applications.

EUDRAGIT® E PO pH dependent cationic polymer powder for aqueous formulations, soluble in gastric fluid up to pH 5.0, for moisture barrier and taste masking.

Enteric Coatings – Product Overviewaqueous dispersions

EUDRAGIT® L 30 D-55 pH dependent anionic aqueous polymer dispersion solubilizing above pH 5.5 for targeted drug delivery in the duodenum.

solid substances

EUDRAGIT® L 100-55 Spray dried EUDRAGIT® L 30 D-55 which can be reconstituted for aqueous formulations for targeted drug delivery in the duodenum.

EUDRAGIT® L 100 pH dependent anionic polymer powder solubilizing above pH 6.0 for targeted drug delivery in the jejunum

EUDRAGIT® S 100 pH dependent anionic polymer powder solubilizing above pH 7.0 for targeted drug delivery in the ileum.

organic solvents

EUDRAGIT® L 12,5 pH dependent anionic polymer solution solubilizing above pH 6.0 for targeted drug delivery in the jejunum.

EUDRAGIT® S 12,5 pH dependent anionic polymer solution solubilizing above pH 7.0 for targeted drug delivery in the ileum.

Derivados acrílicos - TIPOS DE EUDRAGITDerivados acrílicos - TIPOS DE EUDRAGIT®®

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EUDRAGIT® RL

highly permeable

EUDRAGIT® RL 30 D Highly permeable pH independent aqueous polymer dispersion for sustained release aqueous formulations.

EUDRAGIT® RL PO Highly permeable pH independent polymer powder for matrix formulations.

EUDRAGIT® RL 100 Highly permeable pH independent polymer granules insoluble in water.

EUDRAGIT® RL 12,5 Highly permeable pH independent polymer solution insoluble in water.

EUDRAGIT® RS poorly permeable

EUDRAGIT® RS 30 D pH independent aqueous polymer dispersion with low permeability for sustained release formulations.

EUDRAGIT® RS PO pH independent polymer powder with low permeability for matrix formulations.

EUDRAGIT® RS 100 pH independent polymer granules with low permeability insoluble in water.

EUDRAGIT® RS 12,5 pH independent polymer solution with low permeability insoluble in water.

Sustained Release Coatings

Derivados acrílicos - TIPOS DE EUDRAGIT®Derivados acrílicos - TIPOS DE EUDRAGIT®

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Tec Med e Cosm - Profa. Dra. Giovanna Borini 58

Bomba osmóticaBomba osmótica• Velocidade de liberação =

velocidade de entrada de água x concentração do fármaco

• Fluxo de entrada de água no sistema dependerá da permeabilidade, da área superficial e da espessura da membrana

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Tec Med e Cosm - Profa. Dra. Giovanna Borini 59

b) Solventes

• Boa interação com o polímero• Volatilidade (etanol, acetona, água, isopropanol)

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Tec Med e Cosm - Profa. Dra. Giovanna Borini 60

Problemas no uso de solventes orgânicos:• toxicidade dos vapores

• perigo de combustão

• contaminação ambiental

• altos custos

• gastos com sistema de recuperação

• legislação

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Vantagens • sem risco de combustão• barato• sem efeitos tóxicos• não poluidor

Desvantagens• baixo teor de sólidos• evaporação lenta• possibilidade de hidrólise de drogas sensíveis água

Dispersões poliméricas em solvente aquoso:

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c) Plastificantes

Função: conferir flexibilidade para o filme• reduz formação de rachaduras no filme• melhora a aderência da película no substrato

Exemplos:• glicerina, propilenoglicol, triacetina, polietilenoglicol,

ésteres de citrato, ésteres de ftalato

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Tec Med e Cosm - Profa. Dra. Giovanna Borini 63

d) Corantes

Corantes hidrossolúveis e pigmentos

• Função: ressaltar a aparência do produtofacilitar sua identificaçãomelhorar certas propriedades da película (ex. barreira contra

umidade)

• devem ser compatíveis com o solvente e o polímero e permitidos para uso farmacêutico

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Tec Med e Cosm - Profa. Dra. Giovanna Borini 64

e) Outros

• Antiaderentes: talco• opacificantes: dióxido de titânio• antiespumantes: silicones• Carbowax 6000: brilho